quarta-feira, 28 de agosto de 2024

INVESTIGAÇÕES QUE ENVOLVEM PLABO MARÇAL

 

História de Karina Ferreira – Jornal Estadão

Envolto em polêmicas e problemas com a Justiça, o empresário e candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) tem seu nome envolvido em investigações criminais, ações na Justiça Eleitoral e é processado até por supostamente não cumprir uma promessa.

Pablo Marçal, candidato a prefeito de São Paulo Foto: Werther Santana/Estadão

Pablo Marçal, candidato a prefeito de São Paulo Foto: Werther Santana/Estadão

Além disso, o empresário já foi preso temporariamente em 2005, quando tinha 18 anos, na investigação que apurou ações de criminosos condenados por desviar dinheiro de contas bancárias. Em 2010, ele foi condenado a quatro anos e cinco meses de reclusão por furto qualificado. Embora considerado culpado, ele não chegou a cumprir a pena, que prescreveu pela demora do tribunal em apreciar o caso. Procurado, Marçal não se manifestou sobre o episódio.

Atualmente, o ex-coach é alvo de inquéritos da Polícia Federal (PF), da Polícia Civil de Piquete (SP), e tem abertas contra ele 22 ações na Justiça Eleitoral.

Investigação da Polícia Federal por suspeita de lavagem de dinheiro

Marçal é investigado pelos supostos crimes de falsidade ideológica eleitoral, apropriação indébita eleitoral e lavagem de capitais nas eleições de 2022, quando lançou sua candidatura ao Planalto. A PF suspeita que o ex-coach e seu sócio Marcos Oliveira tenham feito doações de R$ 1,7 milhão à campanha e gastado o dinheiro com serviços de suas próprias empresas. O caso tramita em sigilo.

Na tentativa de concorrer à Presidência, Marçal foi barrado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em meio a disputas pela liderança do PROS, sua sigla na época. Depois disso, ele concorreu a uma vaga na Câmara, mas teve o registro indeferido após o pleito. A PF chegou a cumprir diligências na casa do empresário em julho do ano passado. Marçal rebateu em suas redes sociais, afirmando que era vítima de “perseguição política”.

Pablo Marçal (PRTB) foi condenado em 2010, mas pena prescreveu Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Pablo Marçal (PRTB) foi condenado em 2010, mas pena prescreveu Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Investigação da Polícia Civil por suspeita de homicídio privilegiado tentado

O empresário é investigado pela Polícia Civil por colocar em risco a vida de 32 pessoas em uma expedição ao Pico dos Marins, na divisa de São Paulo com Minas Gerais, em janeiro de 2022. O grupo liderado por ele foi resgatado pelos bombeiros, após a incursão na montanha de 2.420 metros de altitude – mesmo com o alerta da Defesa Civil sobre as más condições meteorológicas naquela ocasião.

À época, Marçal afirmou que não mandou ninguém subir a montanha e que cada um foi responsável pelos próprios atos. Ele tentou no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) trancar o inquérito conduzido no interior, em Piquete (SP), a 208 quilômetros da capital paulista, mas não conseguiu.

No final de julho, a Vara Única da cidade concedeu mais 90 dias para a Polícia Civil local investigar o caso. Além disso, uma ordem judicial proíbe que ele realize novas expedições similares sem autorização prévia da Polícia Militar.

Investigação do Ministério Público por descumprimento de medida judicial

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) foi autorizado pela Justiça no final de junho a investigar se Marçal descumpriu uma medida cautelar imposta a ele após o caso do Pico dos Marins. Na ocasião, o então coach foi proibido pelas autoridades de realizar “qualquer atividade externa na natureza (seja em montanhas, picos, rios, lagos, mares, ou em locais correlatos), por si ou por interposta pessoa, sem prévia e expressa autorização” dos órgãos competentes, “sob o pretexto de sua atividade de coach ou em programas motivacionais”.

Porém, em maio deste ano, o candidato participou de um reality show, criado por ele, chamado “La Casa Digital”, que reúne participantes para receberem mentoria sobre marketing digital. Um dos participantes afirmou ao portal jurídico Migalhas ter enfrentado situações de desrespeito e maus tratos durante sua participação, tendo sido, inclusive, submetido a “treinamentos físicos intensos”.

O caso está sendo investigado pela Delegacia de Polícia de Itu, em São Paulo. Além de Marçal, Rafael Francelli e Marcos Antônio Fergutz, organizadores do programa, também estão sendo investigados.

Em nota, a defesa do ex-coach nega o descumprimento de quaisquer medidas judiciais. “Não colocamos nenhum participante em risco físico durante o evento”, diz Marçal por meio de sua assessoria de imprensa. “Vale ressaltar que minha participação no evento foi meramente como apresentador, não sendo eu o organizador.” Além disso, ele alega que não participou de atividades externas, como a medida cautelar proíbe, e que o programa não era relacionado ao coaching ou a questões motivacionais, mas sim exclusivamente ao marketing digital.

Processo cobrando R$ 51 milhões por não cumprir promessa

Marçal é cobrado na Justiça por uma promessa que fez durante uma entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan. Na ocasião, o empresário disse que pagaria US$ 1 milhão para a pessoa que encontrasse algum processo movido por ele, independentemente de pessoa física ou pessoa jurídica.

Um advogado encontrou nove processos e um habeas corpus de autoria do ex-coach, e cobra na Justiça quantia de cerca de R$ 51 milhões do pré-candidato. Em uma palestra, Marçal chamou a atitude do advogado de o “ápice do fracassado” e, em nota na época, disse que não vai propor “qualquer negociação ou acordo”. O caso segue na 2ª Vara Cível de Barueri.

Ação no Tribunal Superior Eleitoral sobre acordo no PRTB

Embora não cite nominalmente Marçal, uma ação destravada pela ministra Cármen Lúcia, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pode acabar com a candidatura do ex-coach. A ação é movida por Aldineia Fidelix, viúva de Levy Fidelix, ex-presidente do PRTB, que alega que Leonardo Avalanche, atual presidente nacional da sigla, desrespeitou um acordo que havia sido acertado em fevereiro para definir a divisão de poder dentro do partido após a morte de Levy.

Segundo a autora da ação, Avalanche manteve uma comissão provisória alinhada a ele que chancelou o nome de Marçal como candidato da sigla, ato que pode ser cancelado se a viúva vencer o processo. A ministra pediu que o Ministério Público Eleitoral dê um parecer sobre o caso e determinou que Avalanche se manifeste em três dias.

Ação no TSE contra presidente da sigla

Há outra ação na Corte Eleitoral movida contra Avalanche, presidente do partido de Marçal, em que o dirigente é acusado de filiar 77 adversários em outro partido, para evitar oposição incômoda dentro do PRTB, além de vender candidaturas e ameaçar uma mulher de morte.

As acusações foram protocoladas por uma ala do partido contrária ao dirigente, que pede sua destituição do comando da sigla. Procurado, por meio de assessoria, Avalanche não respondeu até o momento. Na ação, a defesa afirmou que os fatos estão desprovidos de elementos mínimos de confiabilidade. A ministra Cármen Lúcia rejeitou o pedido de afastamento do presidente da sigla, mas o mérito do processo ainda será analisado.

Marçal também foi procurado para se manifestar sobre a acusação contra o presidente de seu partido e padrinho político na legenda, mas não retornou os contatos até o momento.

Processos na Justiça Eleitoral

Entre representações, notícia-crime, pedidos de direito de resposta, cumprimento provisório de sentença e pedidos de investigação eleitoral, Marçal possui 21 processos abertos contra ele na Justiça Eleitoral – 15 deles movidos pelo candidato Guilherme Boulos (PSOL) ou pela coligação da qual faz parte.

Um deles, a pedido da campanha de Tabata Amaral (PSB), resultou na medida liminar que determinou o bloqueio dos perfis do candidato das redes sociais neste sábado, 24.

O juiz Antonio Maria Patiño Zorz, da 1ª Zona Eleitoral, menciona indícios de abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação na remuneração de usuários para produzir “cortes” e divulgá-los nas redes – o que, segundo o magistrado, parece provocar desequilíbrio em relação aos demais candidatos.

Marçal abriu uma live em seu Instagram para comentar a decisão, afirmando que sofre perseguição política e que a decisão “não tem fundamento”. Tabata também pediu a quebra dos sigilos fiscal e bancário das empresas de Marçal, mas o juiz negou.

Empresário Pablo Marçal (PRTB) chegando ao debate organizado pela Veja Foto: Werther Santana/Estadão

Empresário Pablo Marçal (PRTB) chegando ao debate organizado pela Veja Foto: Werther Santana/Estadão

Pedido de suspensão provisória feito pelo MP Eleitoral

Outro entre os processos que tramitam na Justiça Eleitoral teve um desdobramento nesta terça-feira, 27, com a negativa do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) de suspender o registro de candidatura do influenciador.

O pedido liminar foi apresentado pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), alegando que Marçal usou estratégias ilegais de financiamento de campanha ao recrutar colaboradores para divulgar seu conteúdo online em troca de ganhos financeiros.

Outros processos na Justiça comum

Marçal também responde a pelo menos outros oito processos na Justiça comum, entre eles sete na Justiça paulista e um no Tribunal de Justiça do Distrito Federal – movido pelo deputado federal Kim Kataguiri (União-SP), que pede indenização por dano moral.

Segundo os autos da ação movida pelo deputado, em duas entrevistas durante o mês de agosto, Marçal insinuou que Kataguiri e o Movimento Brasil Livre (MBL), do qual é um dos criadores, teriam recebido dinheiro do atual prefeito para “se curvar”, ou seja, apoiá-lo em sua candidatura à reeleição. O deputado pede R$ 50 mil em indenização, e que Marçal se retrate em seu perfil no X (antigo Twitter) e em seu canal no YouTube.

No total, seis das ações fazem pedidos referentes a supostos danos morais causados por Marçal. Em outra delas, movida por Boulos, o deputado alega que o ex-coach “afirmou, de forma absolutamente leviana e sem qualquer prova, que o autor seria organizador de um esquema criminoso” durante uma entrevista a um podcast. A ação pede o pagamento de R$ 50 mil em indenização e a exclusão do vídeo e das postagens referentes a ele.

A assessoria do empresário foi procurada para comentar os casos, mas não respondeu até a publicação deste texto.

MORAES PROÍBE EX-ASSESSOR DE BOLSONARO DAR ENTREVISTAS

História de Redação – Jornal Estadão

No “Estadão Analisa” desta quarta-feira, 28, Carlos Andreazza fala sobre a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes de proibir que Filipe Martins, ex-assessor especial de Jair Bolsonaro, conceda entrevista à Folha de S. Paulo. A informação foi divulgada pelo jornal na noite desta terça-feira, 27.

De acordo com o veículo, a entrevista violaria uma das medidas cautelares impostas por Moraes para a soltura de Martins no início do mês. Ele foi preso na operação Tempus Veritatis – investigação sobre suposta tentativa de golpe de Estado – e, ao ser solto, não poderia se comunicar com outros investigados pelo STF, entre eles o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Martins, além de usar a tornozeleira eletrônica, está proibido de usar redes sociais sob pena de multa de R$ 20 mil por publicação. Moraes ainda cancelou o passaporte de Martins e determinou que ele se apresente semanalmente à Justiça.

O colunista discute porque o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), candidato à Prefeitura de São Paulo, apagou o vídeo em que aparecia com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), enquanto o Hino Nacional era cantado em linguagem neutra. A gravação era de um comício do psolista no último sábado, 24, em que a intérprete cantou “verás que es filhes teus não fogem à luta”, em vez de “os filhos”, conforme a versão tradicional.

 

O DESINTERESSE PELO TRABALHO DA GERAÇÃO Z INCOMODA AS EMPRESAS

 

Simone Coelho – Jornalista StartSe

Segundo dados da Gallup, 50% dos colaboradores declara fazer um esforço mínimo durante a jornada de trabalho. Entenda!

Foto de Magnet.me na Unsplash

Até pouco tempo, sucesso profissional era sinônimo de possuir um cargo de liderança. Mas a geração Z parece evitar e até se distanciar desta realidade, silenciando algumas práticas.

Adventos tecnológicos e novas plataformas sociais, como Tik Tok, trouxeram um novo padrão e visão da carreira profissional.

  • Nos Estados Unidos, 50% da força de trabalho declara fazer um esforço mínimo, de acordo com dados da Gallup.
  • A chamada “quiet ambition” já aparece como tendência alterando a maneira de se relacionar, gerir a carreira e construir o futuro empresarial.

MAS O QUE É QUIET AMBITION?

Quiet ambition é um movimento em que profissionais estão rejeitando posições de liderança em nome do equilíbrio e da saúde física e mental.

A expressão surgiu em uma reportagem da revista americana Fortune, publicada em abril de 2023, e tem sido discutida como uma tendência que ameaça a sucessão nas empresas.

Profissionais com quiet ambition priorizam pautas particulares a metas no trabalho e buscam alcançar seus objetivos de forma mais discreta e equilibrada (entenda mais adiante e saiba o que você, como liderança, pode fazer).

QUAL O IMPACTO DO MOVIMENTO?

“As gerações mais jovens, como os Millennials e a Geração Z, têm expectativas diferentes em relação ao trabalho, incluindo flexibilidade, equilíbrio entre vida profissional e pessoal, e um propósito significativo em suas funções. Adaptar-se a essas expectativas pode ser um desafio”, Fábio Salomon, sócio da BRAVA Executive Search, Mentor na ALIÁ Mentoring.

E os dados confirmam. Segundo a pesquisa, suas três principais ambições são:

1 – Passar tempo com a família e amigos (67%)

2 – Ter saúde física/mental (64%)

3 – Viajar (58%)

Não há nenhuma relação direta ou indireta com o trabalho. Isso tem um lado bom, sem dúvida, mas tem gerado uma movimentação silenciosa, não tão ética assim.

  • Algumas tarefas deixaram de ser entregues ou até funções destinadas àquelas posição foram pausadas sem comunicar o líder.

A falta de compromisso pode estar atrelada a que apenas 4% dos funcionários pensam em ser promovidos para a alta diretoria da empresa.

Isso porque 91% associam as funções de liderança a grandes responsabilidades, incluindo pressão, horas a mais de dedicação e estresse.

“Prefere-se um ambiente de trabalho colaborativo e menos hierárquico, onde as ideias possam ser compartilhadas livremente e onde haja um espírito de equipe”, diz Salomon.

O QUE PODE ESTREITAR O VÍNCULO COM O TRABALHO?

Melhores salários ou bonificações continuam a ser bons incentivos para progredir dentro do trabalho ou, simplesmente, permanecer na empresa. De acordo com o estudo da Gallup, 71% das pessoas declaram que aumentar a remuneração atual os incentivaria se tornarem líderes no futuro e 45% apontam melhores benefícios como motivadores.

Além disso, possuir uma rotina flexível, incluindo trabalhos híbridos ou home offices, estão na lista de desejos, para que não percam a gestão de compromissos pessoais e profissionais, dosando a carga horária com a autonomia que conquistaram.

A preocupação ambiental também está em alta. “Há uma crescente expectativa de que as organizações não sejam apenas lucrativas, mas também social e ambientalmente responsáveis, o que requer uma liderança consciente e proativa nesses aspectos”,afirma Salomon.

Ambientes descontraídos são buscam que continuam em alta, aparecendo entre as declarações da pesquisa. Empresas que ofereçam gestões mais horizontais, redução de processos e burocracias, maior voz ativa entre os colaboradores são alguns dos exemplos.

O QUE FAZER?

Por fim, quanto mais a empresa puder progredir no uso de tecnologia e promover a diversidade social será bem aceita. “Líderes devem valorizar e promover a diversidade e inclusão no local de trabalho. Isso significa criar um ambiente onde todos se sintam valorizados e onde a diversidade de pensamentos, experiências e perspectivas seja incentivada”, afirma o consultor.

POR QUE IMPORTA?

A mudança de comportamento que aparece como tendência já está transformando as relações durante o trabalho e ameaçando o progresso financeiro das empresas. Encontrar caminhos que aumentem o vínculo serão benéficos para os dois lados: trabalhador e empresa.

ESCALANDO NEGÓCIOS DA VALEON

1 – Qual é o seu mercado? Qual é o tamanho dele?

O nosso mercado será atingir os 766 mil habitantes do Vale do Aço e poder divulgar os produtos / serviços para vocês clientes, lojistas, prestadores de serviços e profissionais autônomos e obter dos consumidores e usuários a sua audiência.

A ValeOn atenderá a todos os nichos de mercado da região e especialmente aos pequenos e microempresários da região que não conseguem entrar no comércio eletrônico para usufruir dos benefícios que ele proporciona. Pretendemos cadastrar todas as empresas locais com CNPJ ou não e coloca-las na internet.

2 – Qual problema a sua empresa está tentando resolver? O mercado já expressou a necessidade dessa solução?

A nossa Plataforma de Compras e Vendas que ora disponibilizamos para utilização das Empresas, Prestadores de Serviços e Profissionais Autônomos e para a audiência é um produto inovador sem concorrentes na região e foi projetada para atender às necessidades locais e oferecemos condições de adesão muito mais em conta que qualquer outro meio de comunicação.

Viemos para suprir as demandas da região no que tange a divulgação de produtos/serviços cuja finalidade é a prestação de serviços diferenciados para a conquista cada vez maior de mais clientes e públicos.

O nosso diferencial está focado nas empresas da região ao resolvermos a dor da falta de comunicação entre as empresas e seus clientes. Essa dor é resolvida através de uma tecnologia eficiente que permite que cada empresa / serviços tenha o seu próprio site e possa expor os seus produtos e promoções para os seus clientes / usuários ao utilizar a plataforma da ValeOn.

3 – Quais métodos você usará para o crescimento? O seu mercado está propício para esse tipo de crescimento?

Estratégias para o crescimento da nossa empresa

  1. Investimento na satisfação do cliente. Fidelizar é mais barato do que atrair novos clientes.
  2. Equilíbrio financeiro e rentabilidade. Capital de giro, controle de fluxo de caixa e análises de rentabilidade são termos que devem fazer parte da rotina de uma empresa que tenha o objetivo de crescer.
  3. Desenvolvimento de um planejamento estratégico. Planejar-se estrategicamente é como definir com antecedência um roteiro de viagem ao destino final.
  4. Investimento em marketing. Sem marketing, nem gigantes como a Coca-Cola sobreviveriam em um mercado feroz e competitivo ao extremo.
  5. Recrutamento e gestão de pessoas. Pessoas são sempre o maior patrimônio de uma empresa.

O mercado é um ambiente altamente volátil e competitivo. Para conquistar o sucesso, os gestores precisam estar conectados às demandas de consumo e preparados para respondê-las com eficiência.

Para isso, é essencial que os líderes procurem conhecer (e entender) as preferências do cliente e as tendências em vigor. Em um cenário em que tudo muda o tempo todo, ignorar as movimentações externas é um equívoco geralmente fatal.

Planeje-se, portanto, para reservar um tempo dedicado ao estudo do consumidor e (por que não?) da concorrência. Ao observar as melhores práticas e conhecer quais têm sido os retornos, assim podemos identificar oportunidades para melhorar nossa operação e, assim, desenvolver a bossa empresa.

4 – Quem são seus principais concorrentes e há quanto tempo eles estão no mercado? Quão grandes eles são comparados à sua empresa? Descreva suas marcas.

Nossos concorrentes indiretos costumam ser sites da área, sites de diretório e sites de mídia social. Nós não estamos apenas competindo com outras marcas – estamos competindo com todos os sites que desejam nos desconectar do nosso potencial comprador.

Nosso concorrente maior ainda é a comunicação offline que é formada por meios de comunicação de massa como rádios, propagandas de TV, revistas, outdoors, panfletos e outras mídias impressas e estão no mercado há muito tempo, bem antes da nossa Startup Valeon.

5 – Sua empresa está bem estabelecida? Quais práticas e procedimentos são considerados parte da identidade do setor?

A nossa empresa Startup Valeon é bem estabelecida e concentramos em objetivos financeiros e comerciais de curto prazo, desconsideramos a concorrência recém chegada no mercado até que deixem de ser calouros, e ignoramos as pequenas tendências de mercado até que representem mudanças catastróficas.

“Empresas bem estabelecidas igual à Startp Valeon devemos começar a pensar como disruptores”, diz Paul Earle, professor leitor adjunto de inovação e empreendedorismo na Kellogg School. “Não é uma escolha. Toda a nossa existência está em risco”.

6 – Se você quiser superar seus concorrentes, será necessário escalar o seu negócio?

A escalabilidade é um conceito administrativo usado para identificar as oportunidades de que um negócio aumente o faturamento, sem que precise alavancar seus custos operacionais em igual medida. Ou seja: a arte de fazer mais, com menos!

Então, podemos resumir que um empreendimento escalável é aquele que consegue aumentar sua produtividade, alcance e receita sem aumentar os gastos. Na maioria dos casos, a escalabilidade é atingida por conta de boas redes de relacionamento e decisões gerenciais bem acertadas.

Além disso, vale lembrar que um negócio escalável também passa por uma fase de otimização, que é o conceito focado em enxugar o funcionamento de uma empresa, examinando gastos, cortando desperdícios e eliminando a ociosidade.

Sendo assim, a otimização acaba sendo uma etapa inevitável até a conquista da escalabilidade. Afinal de contas, é disso que se trata esse conceito: atingir o máximo de eficiência, aumentando clientes, vendas, projetos e afins, sem expandir os gastos da operação de maneira expressiva.

Pretendemos escalar o nosso negócio que é o site marketplace da Startup Valeon da seguinte forma:

  • objetivo final em alguma métrica clara, como crescimento percentual em vendas, projetos, clientes e afins;
  • etapas e práticas que serão tomadas ao longo do ano para alcançar a meta;
  • decisões acertadas na contratação de novos colaboradores;
  • gerenciamento de recursos focado em otimização.

terça-feira, 27 de agosto de 2024

LULA ASSINA DECRETO COM MEDIDAS PARA AMPLIAR A OFERTA DE GÁS NATURAL NO PAÍS

 

História de Mariana Carneiro, Amanda Pupo, Renan Monteiro e Sofia Aguiar – Jornal Estadão

BRASÍLIA – O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou nesta segunda-feira, 26, medidas para ampliar a oferta de gás de natural no País, que alteram regras para as petroleiras que exploram petróleo e gás na costa brasileira. Além disso, o governo pretende turbinar, por meio da aprovação de um projeto de lei, o auxílio-gás para pessoas de baixa renda.

Ao todo, foram assinados dois decretos e uma medida provisória (MP), além do anúncio da proposição de dois projetos de lei.

A medida que provoca mais conflito com o setor privado é o decreto que fixa regras para as petroleiras que exploram e comercializam o gás natural. O ato altera o decreto 10.712, de 2021, que regulamenta a nova Lei do Gás – também de 2021 – relativa ao transporte, escoamento, estocagem e comercialização de gás natural.

governo quer reduzir a reinjeção do gás natural extraído durante a exploração associada ao petróleo e fazer com que as empresas coloquem o produto no mercado brasileiro. As petroleiras, por seu turno, alegam que usam o gás para reinjetar nos poços e aumentar a eficiência na extração do óleo, e que a medida pode fazer com que o Brasil produza menos petróleo.

'O gás é barato. A Petrobras não tem o direito de queimar gás. Ela tem o direito de trazer o gás e colocar o gás à disposição desse povo', disse Lula no anúncio. Foto: Wilton Junior/Estadão

‘O gás é barato. A Petrobras não tem o direito de queimar gás. Ela tem o direito de trazer o gás e colocar o gás à disposição desse povo’, disse Lula no anúncio. Foto: Wilton Junior/Estadão

Já diferentes segmentos da indústria consumidora de gás natural, que estiveram na plateia durante o anúncio desta segunda, apoiaram a iniciativa, com a perspectiva de que possam ter acesso ao gás a preços mais baixos. O governo fala em reduzir de 35% a 40% o preço do gás.

Os textos legais ainda não foram divulgados, mas o Ministério de Minas e Energia (MME) fez apresentações que confirmam o conteúdo publicado pelo Estadão em abril e em minuta do último fim de semana.

O decreto estipula que a Agência Nacional do Petróleo (ANP) poderá rever os planos de desenvolvimento dos campos de produção das petroleiras a fim de identificar a possibilidade de aumento do volume da produção de gás. Além da Petrobras, grandes multinacionais atuam no segmento no Brasil, como Shell, BP, Galp e Equinor.

Durante o anúncio, Lula fez críticas à prática de descartar o gás ainda na plataforma de exploração de petróleo, mencionando a Petrobras. “O gás é barato. A Petrobras não tem o direito de queimar gás. Ela tem o direito de trazer o gás e colocar o gás à disposição desse povo. Para que o povo pobre possa fazer comida, se não vai fazer a volta à lenha”, afirmou Lula.

O presidente defendeu ainda que o gás tem de ser “instrumento da cesta básica” e disse que a população não consegue pagar botijão de gás a R$ 140 em alguns Estados, enquanto o produto sairia da Petrobras por R$ 36.

Estatal do pré-sal

O governo também dá acesso à PPSA (estatal que administra o óleo da União explorado no pré-sal) às estruturas de escoamento do gás natural que são da Petrobras e de suas sócias privadas.

A ideia é que a estatal possa vender o gás que recebe como sócia das petroleiras no pré-sal diretamente, competindo inclusive com a Petrobras – o que também pode fazer com que o preço caia, na visão do governo. Hoje, a PPSA só pode vender para a Petrobras.

Executivos do setor de óleo e gás reclamam, nos bastidores, de uma intervenção do governo no setor por meio da ANP e falam em risco de judicialização e desestímulo ao investimento futuro.

Em entrevista coletiva a jornalistas, após o anúncio, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que as medidas respeitam a segurança jurídica do setor privado.

“É o fortalecimento da regulação, para buscar efetivas políticas para ampliar oferta, integrando toda a cadeia do gás, com instrumentos regulatórios que respeitam a segurança jurídica e a estabilidade do investimento. Não estamos mexendo em nada para trás. Muito pelo contrário, no caso da reinjeção, entendemos que tem plataformas que tem dificuldades e foram construídas para não permitir o envio do gás, e produzir mais petróleo”, afirmou Silveira.

O ministro disse que vem discutindo há um ano e quatro meses a publicação do decreto e alegou que a reinjeção de gás nos campos de produção no Brasil é mais alto do que em outros países.

“Apresentei de forma clara, o mercado participou dessa discussão. Houve contestação de pequenos pontos, mas consensuamos, buscamos construir maioria. Claro que terá sempre os que vão pensar no maior lucro sem reconhecer a necessidade das políticas nacionais”, disse Silveira. “Não há imposição, muito menos intervencionismo; há diálogo na construção de políticas públicas convergentes ao Brasil”.

Executivos do setor afirmam que, apesar das discussões com o governo, só souberam da edição do decreto na semana passada – e que algumas das iniciativas anunciadas pelo governo nesta segunda-feira poderiam ser resolvidas com soluções de mercado, sem a necessidade de um decreto presidencial.

Além disso, a entrada em operação da Rota 3 – o terceiro duto de transporte do gás natural do alto-mar para o continente na costa do Sudeste – está prevista para ocorrer ainda neste ano, o que vai ampliar a oferta no País.

Para amenizar o mal-estar com as petroleiras, que não foram convidadas para o anúncio – apenas um diretor da Petrobras participou do evento –, Silveira disse que a ANP fará estudos técnicos que subsidiarão a exigência para que elas parem de reinjentar o gás nos campos de petróleo.

“Não vamos destruir valor da própria arrecadação (de impostos) propondo alterações que reduzam o VPL (retorno esperado) dos projetos, mas teremos outras iniciativas, como a melhoria de acesso à infraestrutura”, disse Pietro Mendes, secretário de Petróleo e Gás do MME. “Não é impositivo, no sentido de ter que aumentar a produção de gás em qualquer situação; é ter uma avaliação técnica respeitada a viabilidade econômica.”

Lula (E) e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, na assinatura das medidas do Plano de Transição Energética Foto: Wilton Junior/Estadão

Lula (E) e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, na assinatura das medidas do Plano de Transição Energética Foto: Wilton Junior/Estadão

Conteúdo local

Dois projetos de lei tiveram o aval do presidente para serem enviados ao Congresso. Um deles permite a transferência de excedentes dos índices de conteúdo local entre contratos vigentes de exploração e produção. Ou seja, se em um contrato a petroleira obtém um índice de conteúdo nacional na compra de equipamentos superior ao necessário, pode transferir esse excedente para outro contrato de exploração.

Durante o anúncio, Lula defendeu a exigência de conteúdo local para a Petrobras. O petista disse que não se trata de uma empresa “só de petróleo e gás”: “É uma empresa de investimento em pesquisa, em inovação, e para ajudar as empresas brasileiras a crescerem. Daí por que a necessidade do conteúdo nacional”, afirmou.

A jornalistas, Alexandre Silveira afirmou que o governo entende que há certos materiais e serviços que não serão contratados no Brasil. “Ninguém é insano em não compreender que, em alguns insumos, vamos ser pouco competitivos. Não vamos tirar competitividade da nossa indústria, mas a MP é para criar mais estabilidade para o investidor contratando parte dos investimentos no Brasil.”

Auxílio Gás

O outro projeto de lei cria uma nova modalidade de operacionalização do Auxílio Gás, direcionado a famílias inscritas no Cadastro Único, com renda igual ou inferior ao salário mínimo, que vai ampliar o alcance do programa.

O governo Lula vai alterar o nome do programa para Gás para Todos e mudar o funcionamento dele. A promessa do governo é que o escopo aumente de 5,6 milhões de famílias atendidas hoje para 20,8 milhões ao fim do mandato de Lula, em 2026.

Refino e navios-tanques

Um segundo decreto também assinado hoje fecha as portas para a possibilidade de privatização no setor de refino, o que já estava em curso no governo Lula. A medida é uma reversão da política adotada no governo Jair Bolsonaro de venda refinarias da Petrobras.

Em outro texto apresentado, a edição de uma medida provisória que altera a lei 14.871, recentemente sancionada, trata da depreciação acelerada de navios-tanques de petróleo. A ideia do governo é de ampliar investimentos em logística para indústria de petróleo e derivados, com o intuito de reduzir oscilações de preço com o afretamento de embarcações.

CCJ DA CÂMARA DOS DEPUTADOS ANALISA PROPOSTAS QUE LIMITAM PODERES DO STF

 

História de Rebeca Borges, Emilly Behnke – CNN Brasil

CCJ da Câmara analisa propostas que limitam poderes do STF nesta terça (27)

CCJ da Câmara analisa propostas que limitam poderes do STF nesta terça (27)

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara analisa, nesta terça-feira (27), um pacote com quatro propostas que limitam poderes do Supremo Tribunal Federal (STF). A pauta foi definida na semana passada pela presidente do colegiado, deputada Caroline de Toni (PL-SC), que decidiu pautar os textos em meio às negociações do STF com o Congresso sobre emendas parlamentares. O STF suspendeu o pagamento dos recursos até que o Congresso defina critérios de transparência e rastreabilidade dos recursos. Um acordo foi consensuado entre representantes dos Três Poderes e os ajustes ainda estão sendo definidos pelo Executivo e Legislativo. Um dos itens da pauta é a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita decisões monocráticas de ministros do STF. O projeto terá relatoria de Filipe Barros (PL-PR), líder da oposição na Câmara. Também está prevista para terça-feira a análise da PEC que permite ao Congresso sustar decisões da Suprema Corte. O projeto tem relatoria do deputado Luiz Phillipe de Orleans e Bragança (PL-SP), que já apresentou parecer favorável ao texto. As duas PECs foram encaminhadas para a CCJ na semana passada pelo presidente Arthur Lira (PP-AL). A pauta também conta com outros dois projetos, de 2016 e 2022, que ampliam as hipóteses de crime de responsabilidade por parte dos ministros do STF. O PL mais antigo é relatado pelo deputado Alfredo Gaspar (União-AL), que apresentou um substitutivo em abril. O outro teve o deputado Gilson Marques (Novo-SC) designado como relator nesta sexta-feira. O que dizem as propostas Decisões monocráticas: A PEC foi aprovada pelo Senado em 2023 e veda as chamadas decisões monocráticas, ou seja, proferidas apenas por um magistrado. A proposta vale para o STF e outros tribunais superiores, como o Superior Tribunal de Justiça e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). De acordo com o texto, ficam proibidas as decisões monocráticas que suspendam eficácia de leis ou atos dos presidentes da República, do Senado, da Câmara ou do Congresso Nacional. Ficam autorizadas somente as decisões monocráticas proferidas durante o período de recesso, em caso de grave urgência ou perigo de dano irreparável. Nesses casos, a medida deve ser apreciada pelos demais ministros no prazo de 30 dias corridos após o reinício dos trabalhos judiciários. Anulação de decisões: A PEC, protocolada neste ano, autoriza ao Congresso Nacional sustar decisões do STF se considerar que a Corte ultrapassou o exercício da função jurisdicional. Segundo o texto, para que a decisão seja derrubada, são necessários os votos favoráveis de dois terços da Câmara e do Senado. A proposta também sugere que, caso o Congresso suste uma decisão, o Supremo poderá mantê-la com o voto de um quinto dos seus membros. O relatório favorável à proposta foi divulgado na segunda-feira (26). Opiniões de ministros: O projeto, apresentado em 2022, transforma em hipótese de crime de responsabilidade a manifestação pública de opiniões dos ministros do STF, em qualquer meio de comunicação, sobre temas em trâmite judicial, despachos, votos ou sentenças. Crimes de responsabilidade: Apresentado em 2016, o projeto tem como primeiro signatário o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ). A proposta já teve outros dois relatores e chegou a ter um parecer rejeitado em 2021. O relator atual, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), apresentou um substitutivo em abril. Entre outras medidas, o parecer inclui na lista de crime de responsabilidade de ministros do STF a prática de: usurpar competência do Congresso Nacional; o uso de prerrogativas para benefício próprio; e violar a imunidade material parlamentar.

ANEEL SE DEFENDE DAS CRÍTICAS DE ALEXANDRE SILVEIRA MINISTRO DAS MINAS E ENERGIA

História de Reuters

Central elétrica 13/08/2024 REUTERS/Megan Varner

Central elétrica 13/08/2024 REUTERS/Megan Varner© Thomson Reuters

BRASÍLIA/SÃO PAULO (Reuters) – A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou nesta segunda-feira uma resposta à cobrança por cumprimento de prazos feita na semana passada pelo ministro de Minas e Energia, em ofício que cita uma série de dificuldades enfrentadas pelo órgão regulador, como déficit de 30% do quadro de servidores e cortes orçamentários.

No documento enviado a Alexandre Silveira, o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, afirma que a agência tem atuado “de forma diligente e eficiente” em seus 27 anos, “a despeito das restrições de recursos humanos, econômicos e financeiros”, e rebate alegações feitas pelo ministro, como a de “funcionamento deficiente ou de inércia ou de incapacidade” da diretoria.

Segundo o documento, a Aneel opera com um “crônico déficit” de 30% dos servidores, com um quadro atual que soma 557 funcionários efetivos, 92 a menos do que em 2014. Somente neste ano, a evasão já alcançou 16 servidores, o maior volume desde sua criação, disse a agência.

O ofício também cita “cortes orçamentários e sucessivos contingenciamentos”, o que, segundo a Aneel, compromete fiscalizações, convênios com as agências estaduais, processos de consultas públicas, ouvidora setorial e investimentos em sistemas de informação.

Do mais de 1 bilhão de reais arrecadado anualmente com a Taxa de Fiscalização, que custeia as atividades da Aneel, apenas cerca de 400 milhões de reais foram destinados à agência em 2024.

A Aneel ressaltou ainda a mobilização “Valoriza Regulação” deflagrada neste ano por servidores públicos de 11 agências reguladoras federais, o que levou a uma maior lentidão de processos internos, impactando as entregas de curto prazo.

Sobre o quadro da diretoria, o documento aponta a falta de indicação, pelo Ministério de Minas e Energia, de um substituto à vaga de Hélvio Guerra, que deixou o colegiado no fim de maio.

“Importante ressaltar que o colegiado incompleto traz sérias repercussões à gestão da Agência, tais como o acúmulo de atividades e processos administrativos, votações empatadas ou sem maioria mínima, problema de quórum mínimo para deliberações, entre outros”.

O ofício da Aneel vem após duras críticas públicas à Aneel feitas por Silveira no último mês, e que se materializaram em um ofício no qual o ministro cobra a regulamentação de várias medidas, como a política de compartilhamento de postes e a nova governança da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), falando até mesmo na possibilidade de “intervir” diante de “alongada inércia da diretoria” do regulador.

Nesta segunda-feira, Silveira voltou a criticar a postura da Aneel, afirmando que as agências reguladoras estão distorcendo sua função legal e que devem ser cobradas para o cumprimento dos prazos de regulamentação das políticas públicas adotadas pelo governo federal e Congresso.

“Todos nós estamos explicitamente vendo que houve nos últimos anos uma distorção por parte das agências reguladoras da visão do seu mister legal”, afirmou Silveira em coletiva de imprensa, citando as cobranças feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na semana passada.

Segundo ele, as agências estão usando como pretexto sua autonomia funcional, garantida por lei, para “dizer que não vão cumprir prazos”.

O ministro negou que tenha intenção de intervir na Aneel.

“Por isso nos indigna muitas vezes a má interpretação da nossa fala, do nosso ofício assinado… Não é uma ameaça, muito longe disso, é um ofício oficial do ministro de Estado cobrando a formulação da regulação da política pública determinada pelos decretos presidenciais e pelas medidas provisórias enviadas ao Congresso”.

“Se isso for intervenção, tem que ir embora todo mundo para casa, não podemos mais trabalhar 18h por dia pra formular política pública nesse país. Nem o Ministério de Minas e Energia, nem a ministra Nísia, da Saúde, com a Anvisa e ANS, nem o ministro Juscelino com a Anatel”, acrescentou.

(Por Letícia Fucuchima e Lisandra Paraguassu)

 

DECISÕES DE POLÍTICA MONETÁRIA QUANTO MAIS TÉCNICAS FOREM ESSAS DECISÕES MELHOR PARA O PAÍS

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

O alívio pelo qual o mundo há tanto tempo anseia está prestes a se concretizar. “Chegou a hora de ajustar” a política monetária, afirmou o presidente do Fed (o Banco Central – BC – dos EUA), Jerome Powell, no encontro anual de líderes de Bancos Centrais em Jackson Hole, sinalização mais potente até agora de que os juros norte-americanos cairão em setembro. Se antes a discussão era sobre se o Fed cortaria os juros, agora já se debate a magnitude do corte iminente. Em tese, a queda das taxas nos EUA é boa notícia para o Brasil, mas o persistente desafio fiscal do País e, mais recentemente, a própria comunicação do BC brasileiro podem retardar esse impacto positivo.

E o que não tem faltado é confusão, desde as inúmeras críticas do presidente Lula ao presidente do BC, Roberto Campos Neto – acusado, entre outras coisas, de não ter sensibilidade e de prejudicar o País ao manter os juros altos –, até o ruído causado pela decisão dividida do Copom em maio, quando os quatro diretores indicados pelo atual governo votaram por um corte de 0,50 ponto porcentual (na ocasião, a Selic foi reduzida em 0,25 ponto porcentual, para os atuais 10,50%). De uns tempos para cá, o Banco Central foi calibrando o discurso para demonstrar não apenas coesão – na reunião de julho o Copom votou unanimemente pela manutenção dos juros –, mas também a certeza de que subirá a Selic caso os indicadores econômicos justifiquem tal decisão.

Nos últimos dias, Gabriel Galípolo, tido como provável sucessor de Campos Neto na presidência do BC, vem dando reiteradas declarações de que a autoridade monetária não será leniente no combate à inflação – a estimativa para o IPCA no boletim Focus mais recente subiu de 4,22% para 4,25% em 2024 –, reforçando posicionamentos de outros membros do BC, inclusive Campos Neto. Se, por um lado, o comprometimento dos integrantes do Copom com uma transição de poder harmônica – e, mais importante, com o combate à inflação – é em geral positivo, parte do mercado também vê nas declarações “realistas” de Galípolo uma armadilha.

Ao sinalizar que o BC subirá os juros, Galípolo consolida tal expectativa entre os agentes de mercado. Se em setembro – quando o Copom, como o Fed, se reúne – não houver uma elevação da Selic, a credibilidade da autoridade monetária brasileira pode sair arranhada, exatamente o oposto do que Galípolo parece buscar com suas declarações.

Em evento no Piauí, ao comentar a resiliência maior da economia brasileira ilustrada pelas constantes elevações de previsão do PIB e pela queda do desemprego, Galípolo afirmou que “o BC ficou dependente de dados”. Tal como a decisão sobre os juros deve ser ancorada nesses dados, a comunicação dos membros do BC também deve nortear-se por eles. Que a comunicação então encontre nos dados um bom conselheiro.

A extensão do benefício que a iminente queda de juros nos EUA em setembro renderá ao Brasil dependerá, em larga escala, da mensagem que o BC adotar, também em setembro, quando anunciar sua própria decisão de política monetária. Quanto mais técnicas forem a decisão e a comunicação, melhor.

OAB PEDE AO STF LIBERAR IMAGENS DO AEROPORTO DE ROMA

 

História de Redação – IstoÉ Dinheiro

Sob artilharia pesada no caso das mensagens vazadas, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) agora poderá ter de reviver outro capítulo que o incomoda. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) pediu nesta segunda-feira, 26, que todas as provas reunidas no inquérito sobre as hostilidades ao ministro no aeroporto de Roma, em julho de 2023, inclusive as imagens das câmeras de segurança do terminal, sejam compartilhadas com a defesa da família denunciada no caso.

A OAB afirma no documento que “compreende e reforça a importância das investigações e a necessidade de se preocupar com o valor e respeito às instituições democráticas”, mas critica o sigilo imposto às filmagens.

“Não é compreensível que se negue ao investigado, por seu advogado devidamente habilitado nos autos, acesso às informações, constituindo manifestação em ofensa às prerrogativas da advocacia”, diz o ofício.

O parecer foi produzido pela comissão nacional de defesa das prerrogativas dos advogados. Segundo o documento, as restrições impostas pelo STF são “incompatíveis com a vigente ordem constitucional”.

“Restrições às prerrogativas dos advogados não afetam somente a classe, mas toda a sociedade e o próprio equilíbrio necessário ao Estado Democrático de Direito”, segue a OAB.

O advogado Ralph Tórtima Stettinger Filho, que representa a família o empresário Roberto Mantovani, a mulher dele, Renata Munarão, e o genro do casal, Alex Zanatta, todos denunciados no caso, pediu auxílio da OAB depois que diversos pedidos para receber uma cópia das imagens foram negados.

O ministro Dias Toffoli é o relator do processo e alega que é preciso preservar a “intimidade dos envolvidos e de terceiros que aparecem nas filmagens”. Ele deixou a gravação disponível para os advogados assistirem, mas negou a extração de cópias, ou seja, os advogados puderam marcar um horário para ver as imagens no STF, mas não foram autorizados a levar consigo uma versão. A defesa, por sua vez, afirma que, sem a cópia, não é possível fazer uma perícia adequada no material.

NUMA DEMOCRACIA DE VERDADE ISSO É POSSÍVEL?

Lista do pessoal da Direita punidos por falar ou emitir opiniões contra o Sistema:

》POVO CRISTÃO CONSERVADOR《

MORTO

Clezão

A MORRER

Roberto Jefferson

INELEGÍVEL:

  • Jair Bolsonaro

PRESOS:

01) Anderson Torres – ex-ministro da justiça
02) Daniel Silveira – ex-deputado federal
03) Bismark – humorista, canal Hipócritas
04) Ivan Papo Reto – influencer
05) Serere – cacique
06) Gabriel Monteiro – ex-vereador, RJ
07) Mauro Cid – auxiliar de Bolsonaro
08) Max Guilherme – auxiliar de Bolsonaro
09) Sérgio Cordeiro – aux. de Bolsonaro
10) João Carlos – aux. de Bolsonaro
11) Ailton Gonçalves – aux. de Bolsonaro
12) Luís Marcos – aux. de Bolsonaro
13) Allan Frutuozo – jornalista
14) Divesos patriotas – 1.800 – 08/01/23

FORAGIDOS:

15) Paulo Figueiredo – jornalista
16) Allan dos Santos – jornalista, site 3° Livre
17) Adriano Castro – Ex-BBB
18) Oswaldo Eustáquio – jornalista

CASSADOS:

18) Pablo Marçal
19) Deltan Dallagnol

DESMONETIZADOS E MULTADOS:

21) MONARK
22) WALTER SOUZA BRAGA NETTO
23) CARLOS BOLSONARO
24) EDUARDO BOLSONARO
25) FLAVIO BOLSONARO
26) NIKOLAS FERREIRA
27) KIM PAIM
28) CARLA ZAMBELLI
29) GUSTAVO GAYER
30) LEANDRO RUSCHEL
31) SILVIO NAVARRO PEREJON
32) HENRIQUE DAMASCENO
33) LUCAS FERRUGEM
34) FILIPE SCHOSSLER
35) BARBARA ZAMBALDI
36) LUIZ PHILIPPE DE O. E BRAGANCA
37) PAULO EDUARDO LIMA MARTINS
38) BERNARDO PIRES KUSTER
39) ELISA BROM DE FREITAS
40) BEATRIZ KICIS DE SORDI
41) ERNANI FERNANDES B. NETO
42) THAIS RAPOSO DO AMARAL PINTO
43) ANDERSON AZEVEDO ROSSI
44) OTAVIO OSCAR FAKHOURY
45) RICARDO DE AQUINO SALLES
46) ANDRE PORCIUNCULA A. ESTEVES
47) ALEXANDRE RAMAGEM R.
48) PAULA MARISA C. DE OLIVEIRA
49) SARITA GONCALVES COELHO
50) DIEGO HENRIQUE GUEDES
51) MARCELO DE C. FRAGALI
52) JOSE PINHEIRO TOLENTINO
53) ROBERTO BEZERRA MOTTA
54) MARIO LUIS FRIAS
55) ROGER ROCHA MOREIRA
56) MICARLA ROCHA MELO
57) SILVIO GRIMALDO DE C.
58) FLAVIA FERRONATO
59) JAIRO MENDES LEAL
60) CAROLINE ROD. DE TONI
61) AUGUSTO PIRES PACHECO
62) PAULO VITOR SOUZA
63) BISMARK FABIO FUGAZZA
64) RODRIGO CONSTANTINO
65) ALEXANDRE DOS SANTOS
66) MAX GUILHERME M. DE MOURA
67) BRUNO CASTRO ENGLER
68) FLORENCIO DE ALMEIDA
69) FILIPE TOMAZELLI SABARA

DESMONETIZADOS NO INSTAGRAM E FACEBOOK:

70) @Doprimido2
71) @MonicaMachado38
72) @PadraoAlexandre
73) @Damadeferroofic
74) @TexugoWick
75) @PATRIOTAS
76) @viniciuscfp
77) @viniciuscfpires
78) @AXELJORGE92
79) @eumesmavivi_
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93) @ViLiMiGu_Tex
94) @iaragb
95) @glovesnews
96) @alepavanellim
97) @BrazilFight

》POVO DE ESQUERDA《 Descondenados pela Justiça:

SOLTOS:

01) André do Rap
02) José Dirceu
03) Sergio Cabral
04) Lula
05) Flordelis
06) Chico Rodrigues
07) Renato Duque
08) Delúbio Soares
09) João Santana
10) Paulo Roberto Costa
11) André Vargas
12) Léo Pinheiro
13) Pedro Corrêa
14) Geddel
15) Jacob Barata Filho
16) Chaaya Moghrabi
17) Anthony Garotinho
18) Daurio Speranzini JR
19) Flávio Godinho
20) Eike Batista
21) Lélis Teixeira
22) Octacilio de Monteiro
23) Claudio de Freitas
24) Marcelo Traça
25) Eneas Bueno
26) Dayse Neves
27) Rogério Onofre
28) David Augusto
29) Miguel Iskin
30) Gustavo Estellita
31) Marco Antônio de Luca
32) Sérgio Côrtes
33) Orlando Diniz
34) Milton Lyra
35) Ricardo Rodrigues
36) Marcelo Sereno
37) Carlos Pereira
38) Adeilson Telles
39) Marcelo Martins
40) Arthur Pinheiro Machado
41) Marcos Lips
42) Carlos Martins
43) Sandro Lahmann
44) Cesar Monteiro
45) Sergio da Silva
46) Hudson Braga
47) Paulo Sergio Vaz
48) Athos Albernaz
49) Rony Hamoui
50) Oswaldo Prado Sanches
51) Antonio Albernaz
52) Roberta Prata
53) Marcelo Rzezinski
54) Daurio Júnior

ENGAVETADOS:

55) Renan Calheiros
56) Aécio Neves
57) José Serra
58) Michel Temer
59) Alckmin
60) Guido Mantega
61) Rodrigo Maia
62) Gleisi Hoffmann
63) Eunício
64) Padilha
64) Moreira Franco
65) Jaques Wagner

 

A PREPARÇÃO PARA UMA ENTREVISTA DE EMPREGO EM UM CARGO EXECUTIVO EXIGE UM MERGULHO EM SUA TRAJETÓRIA PROFISSIONAL

História de Bruna Klingspiegel – Jornal Estadão

Preparar-se para uma entrevista de emprego em um cargo executivo exige um mergulho em sua trajetória profissional. O objetivo é provar que você é o melhor candidato, alinhando suas habilidades e experiências com o que a empresa busca e demonstrando como você pode ser valioso para ela. Mas como fazer isso de forma eficaz?

Lucio Daniel, sócio da empresa de seleção de executivos EXEC, explica que isso requer um entendimento profundo sobre a empresa, sua cultura, desafios e estratégias, além de uma boa compreensão de suas próprias competências e realizações e como elas podem contribuir para o sucesso da empresa de forma específica.

“Independentemente do nível da pessoa, os desafios são muito parecidos”, afirma o especialista, que já entrevistou mais de 14 mil executivos. Segundo ele, um dos grandes erros que os executivos costumam cometer é subestimar a necessidade de estudar para a entrevista.

Preparar-se para uma entrevista de emprego em um cargo executivo exige um mergulho em sua trajetória profissional. Foto: Adobe Stock

Preparar-se para uma entrevista de emprego em um cargo executivo exige um mergulho em sua trajetória profissional. Foto: Adobe Stock© Fornecido por Estadão

Falta de preparação prejudica entrevista de emprego de executivos

A falta de preparação para discutir detalhes de projetos anteriores ou a dificuldade em comunicar sua própria trajetória e realizações são exemplos claros de como essa negligência pode prejudicar significativamente suas chances de sucesso nas entrevistas.

Ele comenta que muitas pessoas leem seu currículo durante a conversa, o que indica um desconhecimento de sua própria trajetória. “Quando pergunto sobre experiências passadas ou projetos específicos, quero entender quem foi o protagonista, quais ações foram tomadas e qual o impacto dessas ações na carreira da pessoa”, declara.

Outros desafios como a pontualidade e a capacidade de permanecer equilibrado e positivo durante algumas perguntas mais delicadas são essenciais para o sucesso. “A pessoa tem que entender que está sendo testada e isso revela obviamente quem ela é no dia a dia. Então é necessário maturidade e equilíbrio emocional’, afirma Daniel.

Dicas para se preparar para uma vaga de executivo

O processo de contratação de executivo é complexo e dura em média 3 meses. Inicia-se com o briefing detalhado da vaga, seguido de um mapeamento de mercado e a identificação de candidatos potenciais por meio de várias fontes, como LinkedIn, bancos de dados e redes de contato.

Após uma triagem inicial, os candidatos mais promissores são abordados e submetidos a entrevistas preliminares para avaliar sua disponibilidade, habilidades e adequação ao perfil desejado.

Os finalistas são então apresentados ao cliente, dando início a uma série de entrevistas mais aprofundadas focadas em competências técnicas, comportamentais e de liderança.

Para se sair bem nessa fase, o especialista deu algumas dicas. Confira:

Primeira impressão é a que fica

“80% da entrevista acontece no primeiro contato”, explica Daniel. É essencial ser educado e mostrar entusiasmo desde o início, seja a entrevista presencial ou virtual. Se for presencial, cumprimente o entrevistador com um aperto de mão e um sorriso. O bom início determina o andar da entrevista.

Revisite sua trajetória profissional

Prepare-se para discutir seus projetos e realizações com detalhes. Lembre-se de exemplos específicos que demonstram suas habilidades de liderança e capacidade de gestão.

Durante a entrevista, você será bastante questionado sobre sua trajetória de carreira. Portanto, é necessário um planejamento cuidadoso.

“Pense sobre sua carreira, investigue os projetos ou a liderança durante o percurso e traga exemplos concretos para não ficar com a sensação que deixou de contar algo importante.”

Mantenha a positividade

Demonstre seu interesse e entusiasmo pela posição durante a entrevista. Isso implica transmitir energia e vontade, mostrando ao entrevistador que você está não apenas disponível, mas também ansioso e preparado para assumir o cargo.