sábado, 24 de agosto de 2024

A AMAZÔNIA REGISTROU 59 MIL FOCOS DE INCÊNDIOS DE JANEIRO A AGOSTO DESTE ANO, O MAIOR NÚMERO DESDE 2008

 

História de Wanglézio Braga – Newsrondonia

O deputado de Rondônia, Coronel Chrisóstomo (PL) não maneirou nas críticas contra a atual ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, após a mesma proferir discurso numa coletiva de imprensa nesta quarta-feira (21). O parlamentar disse que Marina “age como se o brasileiro fosse idiota”.

“Marina Silva surge do nada, isenta sua gestão incompetente e culpa clima por queimadas na Amazônia. Mas não era culpa do Bolsonaro? Marina age como se o brasileiro fosse idiota. Amazônia pegando fogo, Porto Velho pagando o preço com a fumaça e não vemos nenhuma coordenação de crise. Gestão irresponsável desta senhora”, disparou.

Em sua fala, a Ministra disse que o governo federal vai trabalhar com três bases focadas nos 21 municípios que representam 50% das queimadas na Amazônia. A iniciativa tenta diminuir os focos de queimadas que ultimamente as cidades deste lado da região norte sentem diariamente as ações das cortinas de fumaças.

Marina informou que as ações serão concentradas em Porto Velho (RO), no sul do Amazonas e em Novo Progresso (PA).

“Temos um agravamento das mudanças do clima. Nós tivemos um período do El Niño, mudanças na temperatura das diferentes regiões, aquecimento dos oceanos, uma série de questões que agravam os problemas”, disse a ministra.

Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), a Amazônia registrou 59 mil focos de incêndio de janeiro a agosto deste ano, o maior número desde 2008.

LULA QUER UM PRESIDENTE DO BANCO CENTRAL QUE ABAIXA E DUSPENDE OS JUROS SOB O SEU COMANDO

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

A transição no Banco Central (BC) já começou, independentemente do presidente Lula da Silva e da campanha injuriosa promovida pelo PT acerca da atuação da autoridade monetária. Ainda que não tenha sido oficialmente batido o martelo sobre o próximo presidente da instituição, os sinais emitidos pelo BC indicam o início do rito de passagem de bastão de Roberto Campos Neto para Gabriel Galípolo – um dos diretores indicados por Lula e o mais provável sucessor de Campos Neto – com um nível de civilidade que deveria ser o padrão republicano, mas que surpreende diante de um cenário político drasticamente contaminado pela polarização.

Campos Neto, que chegou a ser classificado por Lula em 2022, quando ainda candidato, como um “economista competente”, passou a ser bombardeado pelo presidente por perseguir o controle inflacionário, ora com manutenção dos juros, ora com quedas mais suaves do que as almejadas pelo governo. Desde o início do terceiro mandato do petista não houve aumento na taxa, o que não foi suficiente para arrefecer a artilharia lulopetista.

Conforme se aproxima o fim do mandato do atual presidente do BC, em dezembro, o discurso de Lula tem mudado. Chegou a dizer que o próximo presidente do banco terá de ter coragem de reduzir a taxa e ter “a mesma coragem” de aumentar, se necessário. A fala ocorreu dias depois de Galípolo declarar que a alta da taxa de juros é uma possibilidade à mesa nos debates no banco. Lula deixou a estranha sensação de que a autoridade monetária pode aumentar os juros desde que com o seu consentimento.

Campos Neto, Galípolo e os demais sete membros da diretoria colegiada do BC têm deixado evidente que a autonomia da instituição, desde 2021 garantida em lei complementar, não é decorativa. É essa atribuição que assegura decisões técnicas e profissionais nas questões monetárias para manter a estabilidade de preços, o objetivo maior do BC. Os mandatos dos diretores, instituídos de forma alternada por quatro anos, são uma ferramenta para salvaguardar essa autonomia.

Numa estratégia calculada, Galípolo foi o primeiro a falar publicamente depois da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do fim de julho, que manteve a taxa básica de juros em 10,5% ao ano (para irritação do Planalto). Com tranquilidade, disse que uma eventual alta dos juros não está descartada, embora a ata do Copom não tenha emitido qualquer orientação futura. Ao contrário, uma política mais restritiva está também na mesa, a depender do cenário interno e externo. E aí, ressalte-se, o compromisso fiscal do governo tem papel primordial.

CELULAR DE EDUARDO TAGLIAFERRO QUE INQUIETA O MINISTRO ALEXANDRE DE MORAES

 

História de admin3 – IstoÉ

Policiais civis ouvidos pela reportagem do Estadão rechaçaram nesta sexta, 23, a versão do cunhado do perito Eduardo Tagliaferro de que um delegado da Seccional de Franco da Rocha, na Grande São Paulo, teria ordenado a entrega do celular do ex-chefe do setor de combate à desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que fosse enviado ao “gabinete do ministro Alexandre de Moraes”.

Os investigadores afirmam – reservadamente porque não estão autorizados a se manifestar sobre o caso – que o vazamento de mensagens do celular de Tagliaferro, que inquieta Moraes, não ocorreu na Polícia de São Paulo. Eles classificam como “grande mentira” a versão de Celso Luiz de Oliveira, o cunhado de Tagliaferro, à Polícia Federal, em depoimento nesta quinta, 22.

“O pessoal do gabinete do ministro (Alexandre de Moraes) está pedindo o celular. A gente vai mandar para o ministro. Pode entregar que depois eu restituo. O ministro está muito preocupado com esse telefone. Ele pediu para mandar para Brasília”, teria dito o delegado, segundo o relato de Celso Luiz à PF.

Um policial observou que é “impensável” imaginar que, como alegou o cunhado do perito, algum funcionário do gabinete do ministro fosse ligar para a Seccional de Franco da Rocha ordenando o envio a Brasília do celular de Tagliaferro. Se isso fosse fato, argumentam, Moraes agiria de forma oficial, via ofício de seu gabinete à Polícia de São Paulo.

Esse policial destaca que o telefone apreendido de Tagliaferro não era institucional, mas pessoal.

Outros afirmam que o próprio Celso levou o aparelho à Seccional de Franco da Rocha e assinou um termo de entrega “espontânea”. O cunhado, por sua vez, alega que policiais civis foram até a casa do perito e exigiram o aparelho.

Os policiais ouvidos pelo Estadão anotam que o celular lacrado foi devolvido a Tagliaferro e que o sigilo de conteúdo não foi violado. A versão do perito é que o celular foi entregue “fora de qualquer invólucro”, ou seja, sem o lacre que atesta que o telefone ficou indevassável.

O imbróglio se deu em maio do ano passado, quando Tagliaferro foi preso em flagrante na Delegacia de Caieiras, sob jurisdição da Seccional de Franco da Rocha, acusado de ameaçar a mulher e disparar tiro de arma de fogo dentro de casa.

Segundo investigadores ouvidos pelo Estadão, o cunhado do perito alegou, ao entregar o celular, que “tinha receio” de que se tratasse de um equipamento institucional do Supremo Tribunal Federal ou do Tribunal Superior Eleitoral.

Inicialmente, ele foi à Delegacia de Caieiras, onde Tagliaferro foi autuado em flagrante. Como havia vários jornalistas na delegacia, Celso Luiz foi embora e, depois, fez a entrega do aparelho na Seccional de Franco da Rocha.

Tagliaferro é bem relacionado com muitos policiais da região e, rotineiramente, promove churrascos com eles nas cidades do entorno de Franco da Rocha, como Mairiporã. Alguns policiais relataram ao Estadão que era comum o perito “bater no peito” e dizer que é amigo de Moraes, a quem nem se refere como ministro para demonstrar intimidade. Um policial ironizou que só faltava o perito dizer que “jogava bola com o ministro na represa de Mairiporã”.

Quando foi preso por violência doméstica, em 8 de maio do ano passado, ele passou o celular para o cunhado. No dia seguinte à sua prisão, Tagliaferro foi exonerado do cargo no TSE, deixando de assessorar Moraes.

Quando saiu da cadeia, após audiência de custódia, Tagliaferro decidiu reaver seu celular alegando que o aparelho continha dados bancários e que com ele pagava contas inclusive da mulher. Essa mesma justificativa foi dada por ele em depoimento para explicar por que deixou o aparelho com o cunhado ao ser preso.

Segundo os policiais, o celular foi devolvido com lacre, em envelope plástico da perícia e numerado, após seis dias sob custódia da Seccional.

Os policiais narram que ao chegar à Seccional para pegar de volta seu celular, Tagliaferro disse que o aparelho era de uso pessoal. Ele teria dito que o institucional já estava no Supremo. O próprio Tagliaferro, acompanhado de um advogado, teria deslacrado o envelope em que o aparelho estava acondicionado. O perito assinou um auto de entrega. Eles ressaltam que ninguém da delegacia possuía a senha do aparelho, “logo não havia como violar o conteúdo”. O perito, por sua vez, afirma que o celular estava desbloqueado.

Os investigadores são taxativos e dizem que o perito recebeu o aparelho “nas condições em que deixou na Seccional”. E assinou um termo de responsabilidade pela confidencialidade do conteúdo.

À PF, Tagliaferro contou que logo descartou o celular que estaria danificado. Ele alega que consultou um amigo, que lhe informou que o aparelho estava com problema na placa lógica e que não valia a pena consertar. Os policiais civis lembram que, como um especialista em acessar computadores e telefones, ele nem precisaria ter levado o aparelho para um técnico examinar. Como perito em informática não haveria necessidade de delegar a vistoria a terceiros.

Os policiais reafirmam que “não houve nenhum telefonema do gabinete do ministro Alexandre de Moraes” para a Seccional de Franco da Rocha.

Eles expõem um outro detalhe, relativo ao episódio da suposta ameaça à mulher. No último dia 5 de agosto passado, o Ministério Público pediu a condenação dele em alegações finais. No dia 6, ele foi citado.

DOENÇAS AUTOIMUNE SÃO PROBLEMAS QUE OCORREM QUANDO O SISTEMA IMUNOLÓGICO ATACA O CORPO

 

História de Trisha Pasricha – Jornal Estadão

Parece que todo mundo com quem converso tem diagnóstico de alguma nova doença autoimune. O que está acontecendo?

Sua observação está correta. As doenças autoimunes vêm aumentando no mundo todo, e a genética por si só não consegue explicar esse fenômeno.

As doenças autoimunes são problemas que ocorrem quando o sistema imunológico ataca o corpo.

Existem mais de 100 doenças consideradas autoimunes, desde as mais conhecidas, como artrite reumatoide, lúpus e esclerose múltipla, até as menos conhecidas, como esclerodermia e hepatite autoimune.

Nos Estados Unidos, 1 em cada 5 habitantes tem alguma doença autoimune. Essas doenças afetam mais as mulheres do que os homens e, muitas vezes, passam de geração em geração, embora a genética seja apenas um dos fatores de risco. As doenças autoimunes estão aumentando de uma forma que não é explicada apenas pelos nossos genes: por exemplo, entre 1950 e 2000 as taxas de incidência da doença de Crohn, da esclerose múltipla e do diabetes tipo 1 aumentaram em mais de 300%.

E, se nos aprofundarmos no que está mudando, a história fica ainda mais complexa. Não só as doenças autoimunes estão aumentando, como também estão ocorrendo com mais frequência entre os mais jovens. As doenças autoimunes de início precoce apresentam desafios específicos: a doença crônica que começa na infância pode alterar seriamente a vida do indivíduo e de sua família. E a doença de início precoce pode aumentar o risco de outras doenças autoimunes.

Doenças autoimunes estão mais frequentes entre a população. Além disso, têm acometido indivíduos mais jovens. Foto: Dmytro/Adobe Stock

Doenças autoimunes estão mais frequentes entre a população. Além disso, têm acometido indivíduos mais jovens. Foto: Dmytro/Adobe Stock

Além disso, as doenças autoimunes estão aumentando onde antes eram menos comuns. Um exemplo bem estudado é a doença inflamatória intestinal, que durante a maior parte do século 20 era muito mais comum na América do Norte e na Europa, mas nas últimas décadas tem aumentado na América do Sul, na Ásia e na África.

E estamos observando um padrão intrigante em muitas doenças autoimunes: quando as pessoas se mudam para outros países, o risco de doença de seus filhos se assemelha ao da população local – e não ao do país de nascimento dos pais. Por exemplo, a incidência de diabetes tipo I no Paquistão é de cerca de 1 caso por 100 mil pessoas, enquanto no Reino Unido é mais de 10 vezes maior. Mas a taxa de desenvolvimento de diabetes tipo I entre os filhos de paquistaneses que se mudaram para o Reino Unido é semelhante à da população geral do Reino Unido.

Por que as doenças autoimunes estão aumentando?

Uma teoria mais antiga sobre a origem das doenças autoimunes e alérgicas é a chamada “teoria da higiene”, que diz que o excesso de limpeza – ou, mais especificamente, o declínio das doenças infecciosas e o aumento do uso de antibióticos – enfraqueceu nosso sistema imunológico.

Nosso ambiente, que interage intimamente com nosso genoma, provavelmente tem um papel importante nessa história. No entanto, ficou claro que a teoria da higiene não capta muito bem o que está acontecendo: nosso risco de desenvolver essas doenças parece estar mais ligado à nossa exposição aos micróbios do dia a dia, em oposição aos verdadeiros patógenos infecciosos. Isso inclui os micróbios que encontramos pelo canal de parto quando bebês e os que vivem em nosso intestino (muito influenciados pela dieta), além das interações com outras crianças, como em creches, e com animais em casa ou em fazendas.

Embora alguns aspectos de nosso ambiente moderno sejam “mais limpos” hoje do que no passado, as mudanças prejudiciais à saúde que aumentam nosso risco de doenças autoimunes estão por toda parte: nossa comida está cada vez mais ultraprocessada, estamos sempre estressados e dormindo mal, e a poluição do ar saiu do controle em grande parte do mundo. Já se demonstrou que todos esses fatores têm um papel no desenvolvimento de doenças autoimunes (portanto, minimizar sua “higiene” pessoal, como evitar lavar as mãos, provavelmente não é uma maneira útil de reduzir o risco).

E há outra peça nesse quebra-cabeça. Mais jovens estão sendo diagnosticados com câncer. Esses dois fenômenos – câncer e doença autoimune – são o yin e o yang da imunologia. Nosso sistema imunológico está sempre procurando e eliminando os cânceres de nosso organismo. Muitos fatores de risco ambientais que talvez ajudem esses cânceres a não serem detectados hoje são diferentes daqueles das gerações passadas – e estão nos atingindo em idades mais jovens.

Por exemplo, nosso estilo de vida cada vez mais sedentário, o consumo de bebidas açucaradas e a epidemia de obesidade, que foi particularmente impactante para as crianças durante a pandemia. Por sua vez, à medida que nosso sistema imunológico fica cada vez mais preparado por mais e mais perigos, ele pode se voltar erroneamente contra si mesmo.

Assim como o risco de câncer aumenta com a idade, o mesmo acontece com os anticorpos direcionados contra nós mesmos: adultos com mais de 50 anos tendem a ter uma prevalência maior desses anticorpos do que pessoas entre 20 e 40 anos.

Ainda mais preocupante é o fato de esses anticorpos terem se tornado mais comuns nas últimas décadas: entre 1988 e 1991, cerca de 15% das pessoas com mais de 50 anos tinham um desses anticorpos, conhecido como anticorpo antinuclear. Quando um grupo comparável foi examinado entre 2011 e 2012, esse número havia aumentado para mais de 20%.

Estamos só começando a aprender como esses anticorpos podem afetar vários aspectos da nossa saúde. Pacientes com doenças autoimunes conhecidas muitas vezes apresentam sintomas intestinais graves que ainda não compreendemos totalmente. Um subconjunto desses pacientes também apresenta hipermobilidade articular e problemas de pressão arterial e frequência cardíaca (como a síndrome da taquicardia postural ortostática), que, segundo a hipótese dos cientistas, podem ter uma base imunológica comum.

Conforme demonstrado por esses fatores – pois temos muito menos controle sobre alguns deles –, as doenças autoimunes não são necessariamente evitáveis. Mas sempre vale a pena tomar medidas que possam reduzir o risco, como comer alimentos integrais e reduzir o estresse, especialmente se houver um forte histórico de doenças autoimunes na sua família.

Gravidez causa doença autoimune?

Um grande estudo com mais de 1 milhão de mulheres dinamarquesas descobriu que a gravidez estava associada a um risco 15% maior de doenças autoimunes após um parto vaginal e a um risco 30% maior após um parto cesárea, mas há muitas perguntas sem resposta.

Sabemos que as mulheres, independentemente da gravidez, apresentam taxas mais altas de doenças autoimunes do que os homens. No início deste ano, um importante estudo da Cell identificou uma molécula expressa somente em mulheres que inativa o segundo cromossomo X, considerado o possível culpado.

Uma hipótese específica da gravidez envolve o microquimerismo fetal. O termo se refere ao fenômeno no qual, à medida que o bebê cresce dentro do útero da mãe, pequenas quantidades de células fetais são liberadas na corrente sanguínea da mãe e podem continuar no corpo materno por anos. Alguns estudos, mas não todos, sugerem uma ligação entre o microquimerismo fetal e as doenças autoimunes. Os cientistas ainda estão trabalhando para elucidar melhor essas possíveis relações.

O que quero que meus pacientes saibam

Muitos de meus pacientes perguntaram sobre a ligação entre o coronavírus e as doenças autoimunes.

A infecção por SARS-CoV-2 pode causar uma grande pane no sistema imunológico: nós que tratamos pacientes em 2020 nunca vamos nos esquecer das tempestades de citocinas, uma onda de inflamação rápida e potencialmente mortal causada pelo sistema imunológico, que afetou muitos dos que morreram. Mas, para muitos sobreviventes da covid-19, as mudanças no sistema imunológico possivelmente desencadeadas pelo vírus parecem se estender por muito tempo depois do fim da infecção aguda.

Não está totalmente claro quanto do conjunto mais amplo de sintomas que se enquadram na covid longa tem origem autoimune. Sabemos que, em um estudo realizado em 2023 com mais de 1 milhão de pacientes de covid-19 em Hong Kong, houve um risco significativamente maior de diagnósticos posteriores de doenças autoimunes, como artrite reumatoide e psoríase, em comparação com pessoas que não foram infectadas. Entre os pacientes de covid-19, o estudo também descobriu que completar duas doses de vacina contra o coronavírus atenuou esse risco. Vários outros vírus, como o vírus Epstein-Barr e o vírus do herpes simples, também aumentam o risco de doenças autoimunes.

Aconselho meus pacientes a tomarem precauções contra o coronavírus, como usar máscara e tomar vacina, porque os pesquisadores ainda estão investigando as consequências de longo prazo da covid, inclusive o risco de doença autoimune.

*Trisha Pasricha é instrutora de medicina na Harvard Medical School / TRADUÇÃO DE RENATO PRELORENTZOU

JOB CRAFTING É UMA FORMA DEOS FUNCIONÁRIOS PERSONALIZAREM SEUS CARGOS PARA TORNÁ-LOS MAIS ALINHADOS COM SEUS INTERESSES, HABILIDADES E OBJETIVOS

 

Tiago Forjaz – Redação StartSe

O job crafting ajuda a entender as tarefas, as relações críticas e a sua perspectiva sobre o propósito do seu trabalho. Confira!

Foto: Canva

É importante entender que as funções são orgânicas, estão em constante mudança, por isso o job crafting é fundamental para poder recrutar e reter talentos.

POR QUÊ?

Muitas das pessoas que as empresas perdem, saem porque encontraram uma função mais atualizada, com mais potencial de aprendizado (e que naturalmente paga mais). Mas escolher justificar essa saída só porque as pessoas recebem mais é querer esconder a verdade.

Isso porque, substituir essa pessoa, preenchendo essa mesma vaga, com mesma job description é como andar para trás no tempo. Em vez de antecipar e atualizar o que a função realmente requer e aproveitar a oportunidade para dar um salto em frente, rumo ao futuro.

Ao longo dos anos não sei dizer quantas vezes ouvi falar do problema do “engagement” das pessoas, mas o que se faz para ajudá-las a realizar qual o propósito do seu trabalho?

Costuma-se dizer que as funções são aquilo o que a gente faz delas, e não podia estar mais de acordo. Afinal, o job crafting (entenda no próximo bloco) ajuda a perceber as tarefas, as relações críticas e a tua perspectiva sobre o propósito do teu trabalho e por isso contribui para o engajamento dos funcionários.

Há décadas que os profissionais de RH sabem que (e alguns dizem) que não é possível desenharem uma estratégia de carreira para cada pessoa. É como tentar parar o vento com as mãos. É compreensível que o digam, mas não basta. Temos de apoiar e responsabilizar as pessoas para elas próprias desenharem as suas funções. Para isso é preciso facilitar workshops de job crafting, usando os “frameworks” que têm provas dadas.

O QUE É JOB CRAFTING? 

Job crafting é uma forma de os funcionários personalizarem seus cargos para torná-los mais alinhados com seus interesses, habilidades e objetivos.

QUAL A IMPORTÂNCIA DO JOB CRAFTING?

É algo que já se estuda e faz há mais de 20 anos e têm impacto no engajamento, na produtividade, na retenção de talentos e consequentemente nos resultados. As empresas que fazem job crafting mostram às suas pessoas que se importam com elas e que as querem ajudar para além da sua conveniência particular ou simplesmente para retê-las. Fazem para aprender e manterem-se atualizadas.

POR QUE IMPORTA?

O “job crafting” pode ser uma ferramenta poderosa para ajudar os colaboradores a sentirem energia renovada e maior liberdade sobre suas carreiras. Sabemos que quando as pessoas sentem que podem personalizar o seu trabalho, têm um maior sentido de controle sobre o seu trabalho e ganham clareza necessária para darem rumo às suas carreiras.

CARACTERÍSTICAS DA VALEON

Perseverança

Ser perseverante envolve não desistir dos objetivos estipulados em razão das atividades, e assim manter consistência em suas ações. Requer determinação e coerência com valores pessoais, e está relacionado com a resiliência, pois em cada momento de dificuldade ao longo da vida é necessário conseguir retornar a estados emocionais saudáveis que permitem seguir perseverante.

Comunicação

Comunicação é a transferência de informação e significado de uma pessoa para outra pessoa. É o processo de passar informação e compreensão entre as pessoas. É a maneira de se relacionar com os outros por meio de ideias, fatos, pensamentos e valores. A comunicação é o ponto que liga os seres humanos para que eles possam compartilhar conhecimentos e sentimentos. Ela envolve transação entre pessoas. Aquela através da qual uma instituição comunica suas práticas, objetivos e políticas gerenciais, visando à formação ou manutenção de imagem positiva junto a seus públicos.

Autocuidado

Como o próprio nome diz, o autocuidado se refere ao conjunto de ações que cada indivíduo exerce para cuidar de si e promover melhor qualidade de vida para si mesmo. A forma de fazer isso deve estar em consonância com os objetivos, desejos, prazeres e interesses de cada um e cada pessoa deve buscar maneiras próprias de se cuidar.

Autonomia

Autonomia é um conceito que determina a liberdade de indivíduo em gerir livremente a sua vida, efetuando racionalmente as suas próprias escolhas. Neste caso, a autonomia indica uma realidade que é dirigida por uma lei própria, que apesar de ser diferente das outras, não é incompatível com elas.

A autonomia no trabalho é um dos fatores que impulsionam resultados dentro das empresas. Segundo uma pesquisa da Page Talent, divulgada em um portal especializado, 58% dos profissionais no Brasil têm mais facilidade para desenvolver suas tarefas quando agem de maneira independente. Contudo, nem todas as empresas oferecem esse atributo aos colaboradores, o que acaba afastando profissionais de gerações mais jovens e impede a inovação dentro da companhia.

Inovação

Inovar profissionalmente envolve explorar novas oportunidades, exercer a criatividade, buscar novas soluções. É importante que a inovação ocorra dentro da área de atuação de um profissional, evitando que soluções se tornem defasadas. Mas também é saudável conectar a curiosidade com outras áreas, pois mesmo que não represente uma nova competência usada no dia a dia, descobrir novos assuntos é uma forma importante de ter um repertório de soluções diversificadas e atuais.

Busca por Conhecimento Tecnológico

A tecnologia tornou-se um conhecimento transversal. Compreender aspectos tecnológicos é uma necessidade crescente para profissionais de todas as áreas. Ressaltamos repetidamente a importância da tecnologia, uma ideia apoiada por diversos especialistas em carreira.

Capacidade de Análise

Analisar significa observar, investigar, discernir. É uma competência que diferencia pessoas e profissionais, muito importante para contextos de liderança, mas também em contextos gerais. Na atualidade, em um mundo com abundância de informações no qual o discernimento, seletividade e foco também se tornam grandes diferenciais, a capacidade de analisar ganha importância ainda maior.

Resiliência

É lidar com adversidades, críticas, situações de crise, pressões (inclusive de si mesmo), e ter capacidade de retornar ao estado emocional saudável, ou seja, retornar às condições naturais após momentos de dificuldade. Essa é uma das qualidades mais visíveis em líderes. O líder, mesmo colocando a sua vida em perigo, deve ter a capacidade de manter-se fiel e com serenidade em seus objetivos.

Nossos contatos: Fones: (31) 3827-2297 e (31) 98428-0590 (Wpp)

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sexta-feira, 23 de agosto de 2024

MINISTROS DO STF TEMEM QUE O PROJETO DAS FAKE NEWS NUNCA ACABE COM A INCLUSÃO DE NOVOS INQUÉRITOS

 

História de Vera Rosa – Jornal Estadão

BRASÍLIA – A atuação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes preocupa os colegas da Corte. Magistrados dizem esperar que o inquérito aberto agora para investigar a troca de mensagens entre auxiliares de Moraes não prorrogue ainda mais o desfecho das investigações sobre a montagem de uma rede de fake news no governo de Jair Bolsonaro.

Aberto em março de 2019, o inquérito das fake news é visto na própria Corte como um “inquérito do fim do mundo”, que nunca termina, porque a cada hora é anexado a ele uma nova diligência.

O ministro do STF Alexandre de Moraes já foi secretário de Segurança do Estado de São Paulo. Foto: WILTON JUNIOR/Estadão

O ministro do STF Alexandre de Moraes já foi secretário de Segurança do Estado de São Paulo. Foto: WILTON JUNIOR/Estadão

Sob reserva, três ministros do STF disseram ao Estadão que a preocupação de colegas de Moraes não é com a legalidade de suas ações. No diagnóstico de todos eles, porém, está mais do que na hora de Moraes pôr um ponto final no inquérito das fake news porque ninguém pode viver sob “investigação permanente”.

A portas fechadas, colegas de Moraes argumentam, ainda, que essa situação põe cada vez mais a população contra o STF, além de provocar desconfianças no meio político e no setor econômico. Em público, no entanto, todos defendem o ministro para demonstrar união da Corte.

Ao determinar à Polícia Federal, nesta quarta-feira, 21, a abertura de inquérito sobre a divulgação de mensagens de seus auxiliares no STF e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Moraes ligou a Polícia Civil de São Paulo como “possível origem criminosa do vazamento”.

O magistrado foi secretário da Segurança Pública de São Paulo no governo de Geraldo Alckmin, hoje vice-presidente, e ministros do STF costumam observar que até hoje ele “comanda uma tropa” na Polícia.

Os diálogos mostrando que Moraes usou a Assessoria Especial de Enfrentamento (AEED) à Desinformação do TSE, chefiada à época por Eduardo Tagliagerro, como braço investigativo de seu gabinete no STF foram revelados pelo jornal Folha de S. Paulo. As diligências envolviam Bolsonaro e seus aliados e, naquela ocasião, o TSE era presidido por Moraes, também ministro do STF.

Tagliaferro depôs nesta quinta-feira, 22, na superintendência da PF em São Paulo. Ele foi exonerado após ter sido preso por suspeita de violência doméstica, em maio do ano passado, quando seu celular foi apreendido pela Polícia Civil.

O perito negou ter negociado o vazamento de dados do seu celular e disse que encontrou o aparelho “deslacrado e corrompido” quando o pegou de volta com policiais, seis dias depois. Por ordem de Moraes, a PF tomou o celular que estava com Tagliaferro no fim do seu depoimento.

Em despacho no qual determinou a abertura do novo inquérito, o ministro do STF também destacou que “notícias nas redes sociais” ligaram as mensagens de WhatsApp trocadas entre Tagliaferro e o juiz Airton Vieira – seu braço direito no STF – a um “possível vazamento de dados” no âmbito da Polícia.

A citação a Zambelli ocorreu porque a deputada fez uma publicação no X (antigo Twitter) em 9 de maio de 2023, dia seguinte à prisão de Tagliaferro. No texto, Zambelli dizia que “o assessor de um homem poderoso no Brasil está na delegacia, porque tentou matar a esposa, dando vários tiros dentro de casa ontem à noite”. O “homem poderoso” citado por Carla era Moraes.

Foi a partir daí que o ministro do STF viu ligação desse caso com o inquérito das fake news, presidido por ele. “Nego qualquer envolvimento com o vazamento de informações relacionadas ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes”, escreveu Zambelli, em nota.

GOVERNO AMEAÇA INTERVIR NA ANEEL - TEM INTERESSES POLÍTICOS

 

História de Renan Monteiro e Luiz Araújo – Jornal Estadão

BRASÍLIA – O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que cobra da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a análise de processos do setor elétrico de interesse do governo, afirmou nesta quinta-feira, 22, que o pedido de informações, em ofício enviado à diretoria da Aneel na terça-feira, 20, não se trata de interferência, e sim cobrança ao cumprimento de prazos por parte da reguladora. “O ofício está simplesmente cobrando a efetividade das políticas definidas pelo presidente da República”, afirmou a jornalistas após evento em Brasília. Porém, no documento obtido pelo Estadão/Broadcast, o ministro cita a possibilidade de “intervir” para apurar os motivos para o retardamento nos prazos.

Em ofício encaminhado na terça-feira, 20, ao diretor-geral da Aneel, Sandoval de Feitosa, Silveira dá cinco dias de prazo para esclarecimento sobre atraso do órgão regulador na análise de processos do setor elétrico.

Para o Ministério de Minas e Energia (MME), a diretoria da Aneel pode ser responsabilizada pela demora na regulamentação. Silveira pede urgência para a conclusão do processo de homologação da nova governança da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), a regulamentação da política de compartilhamento de postes, bem como a publicação das minutas de Contratos de Energia de Reserva (CER) tratados pela Medida Provisória nº 1.232 de 2024 (destinada à Amazonas Energia, socorrida com uma decisão do governo que favoreceu a Âmbar Energia, empresa do Grupo J&F, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, recebidos 17 vezes no ministério nos dias anteriores à publicação da MP).

Procurada, a Aneel disse que responderá no prazo solicitado pelo ministro. Internamente, integrantes da agência apontam que parte das atividades regulatórias do órgão foram afetadas pela operação-padrão dos servidores, que fecharam nesta semana um acordo com o governo para reajuste salarial, após meses de negociação.

Silveira alega 'crônica omissão' da diretoria da Aneel; agência afirmou que irá se manifestar no prazo Foto: Wilton Junior/Estadão

Silveira alega ‘crônica omissão’ da diretoria da Aneel; agência afirmou que irá se manifestar no prazo Foto: Wilton Junior/Estadão© Fornecido por Estadão

“A persistência desse estado de coisas impelirá este ministério a intervir, adotando providências para a apurar a situação de alongada inércia da diretoria no enfrentamento de atrasos que lamentavelmente tem caracterizado a atual conjuntura, traduzindo quadro de insustentável gravidade, que prenuncia o comprometimento de políticas públicas e pode, inclusive, implicar responsabilização dessa diretoria”, diz o documento do MME.

Outro ponto cobrado pelo ministro no ofício é a oficialização, pela agência, sobre o impacto tarifário percebido pelos consumidores de energia elétrica com a quitação das Contas de Escassez Hídrica e Covid. A Aneel divulgou relatório sobre o tema na segunda-feira, 19.

“Faz-se urgente a adoção de medidas pela diretoria desta agência para superar eventuais dissensos e assegurar a desejável e necessária atuação coordenada e uniforme de seus integrantes, viabilizando, enfim, o indispensável concerto interno”, afirma o ministro no ofício.

A cessão do espaço em infraestrutura de distribuição, faixas de ocupação e pontos de fixação dos postes das redes de distribuição foi o estopim para as críticas públicas do ministro Silveira. A Aneel reabriu as discussões e extinguiu o processo anterior sobre o tema, o que na avaliação do MME tende a atrasar a regulamentação.

O caso envolve o decreto publicado pelo governo com diretrizes gerais para a renovação dos contratos com as distribuidoras. Pelo texto, as concessionárias são obrigadas a ceder a pessoa jurídica distinta (operadoras de telefonia, internet e TV) as faixas de ocupação e os pontos de fixação dos postes das redes de distribuição.

Como o processo que foi extinto teve instrução anterior ao decreto, a Aneel entendeu como apropriada a abertura de novo trâmite, passando novamente pelas áreas técnicas. Outra justificativa apresentada é que o diretor-relator, Hélvio Guerra, não está mais no colegiado. A diretora aguarda nova nomeação.

Silveira também alega “crônica omissão” da diretoria e pede que o órgão pare de “expor divergências internas entre diretores”, alheias aos processos em pauta da agência.

As armas do governo

Ao ser perguntado sobre os meios que podem ser utilizados para intervenção, Silveira citou o decreto-lei 200, de 1967. “Permite ao governo federal, ao Executivo, em caso de descumprimento das agências reguladoras de prazo das políticas públicas, utilizar o artigo 200 (sic) para poder fazer valer as políticas públicas implementadas”, disse nesta quinta-feira, 22.

O ministro ponderou que não há intenção de utilização desse mecanismo, afirmando que a busca é para que o órgão se atenha ao papel de regulador. “Quem formula as políticas públicas é o Executivo”, disse. Segundo Silveira, há demanda para andamento de análise de um decreto e duas medidas provisórias que já deveriam, pelos prazos regulares, terem sido liberados pela Aneel.

O ministro afirmou que as dificuldades se dão por um “descasamento” entre a diretoria atual, indicada pelo governo anterior e com mandatos que vencem paulatinamente. “Segurança do investimento é segurança de política, estabilidade política e social, regulação forte e eficiente. Mas é importante que as agências reguladoras, cada vez mais, fiquem atentas ao seu papel de reguladoras, e não ultrapassem esse papel para a formulação do PIB”, disse.

‘Estratégia Regula Melhor’

Um dia após o envio do ofício, o governo Lula publicou um decreto instituindo a “Estratégia Regula Melhor”, no âmbito do Programa de Fortalecimento da Capacidade Institucional para Gestão em Regulação (PRO-REG).

O texto prevê que o tempo e os recursos investidos no processo regulatório (analisados pelas agências) devem ser alocados conforme “o impacto regulatório estimado e a efetividade das medidas e com foco em soluções que atendam às demandas da sociedade”.

Essas e outras diretrizes são válidas para órgãos e as entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional.

ATUALIZAÇÃO DO CRLV 2024 PELO CELULAR

 

História de Julia Vargas – AutoPapo

Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo é o documento que comprova a situação regular do veículo perante ao órgão executivo estadual de trânsito (Foto: AutoPapo)

Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo é o documento que comprova a situação regular do veículo perante ao órgão executivo estadual de trânsito (Foto: AutoPapo)

Com a chegada do segundo semestre, os prazos para o pagamento da Taxa de Renovação de Licenciamento Anual de Veículo (TRLAV) e regularização do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) estão chegando ao fim. Dessa forma, o CRLV 2024 começará a ser cobrada pelas autoridades.

Esse documento não é mais emitido em papel, por isso baixá-lo na sua versão digital. O certificado ainda pode ser acessado por meio aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT), do portal de serviços do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) ou do site do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), desde que não haja registro de débitos relativos ao Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), à TRLAV nos últimos cinco anos e multas de trânsito para o veículo.

Atualização do CRLV 2024 no aplicativo CDT

Depois de quitar a taxa do licenciamento, para quem utiliza o aplicativo CDT, a atualização do documento acontece automaticamente. Porém, vários usuários relatam dificuldades em atualizar o documento no celular.

O Portal do Trânsito entrou em contato com a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) para verificar as possíveis causas que impedem essa atualização, mesmo sem nenhum débito referente ao veículo. Segundo o órgão, a demora pode acontecer devido a  um período de processamento que varia conforme o banco e o Detran de cada estado.

A Senatran afirmou ao Portal do Trânsito:

Durante esse período, o sistema pode não reconhecer imediatamente que os débitos foram quitados. Algumas multas, especialmente as aplicadas por outros órgãos, podem ainda estar em fase de processamento ou contestação e, portanto, podem não aparecer como quitadas no sistema”

O que fazer se o CRLV não atualizar?

A Secretaria orienta que se não houver nenhuma atualização, o proprietário deve excluir o documento que está na CDT e pedir para baixar novamente. Se, mesmo depois de algum tempo, o CRLV 2024 não atualizar no celular, é indicado seguir este passo a passo:

  • Revisar multas e infrações: como mencionado anteriormente, se o veículo apresentar alguma pendência o documento não estará disponível. Por isso é importante verificar se há multas ou infrações em processamento e caso sejam encontradas, devem ser resolvidas o mais rápido possível.
  • Consultar o Detran: entrar em contato diretamente com o Detran do seu estado para obter informações sobre o que pode estar causando o problema.

POPULAÇÃO DO BRASIL SÓ VAI PARAR DE CRESCER SOMENTE NO ANO DE 2041

 

História de Roberta Jansen – Jornal Estadão

população brasileira atingirá seu ápice em 2041, quando chegar a 220.425.299 habitantes. Depois desse ano, o número de brasileiros começará a diminuir, chegando aos 199.228.708 até 2070. Isso significa dizer que, em menos de duas décadas, o Brasil já terá um crescimento negativo; ou seja, o número de mortes será maior que o de nascimentos e a população terá um envelhecimento ainda mais acelerado.

Os dados estão na pesquisa Projeções das Populações, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quinta-feira, 22.

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Esse ponto de inflexão populacional, entretanto, varia muito entre as unidades da federação.

  • Os primeiros Estados a registrarem o crescimento negativo serão Alagoas (2027), Rio Grande do Sul (2027) e Rio de Janeiro (2028).
  • Em São Paulo, a virada demora mais um tempo e só deve acontecer em 2037, segundo o IBGE.
  • Os últimos Estados a terem crescimento negativo serão Santa Catarina e Roraima, ambos em 2064.
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O envelhecimento da população brasileira é uma tendência que já vem sendo registrada pelo IBGE há décadas e, segundo os últimos números, deverá estar consolidada nacionalmente em duas décadas. Este fato evidencia a tendência do fim do chamado bônus demográfico (quando a proporção de jovens, a população economicamente ativa, é maior do que a de idosos e crianças, elevando as chances do País elevar o seu PIB).

O período de bônus demográfico começou há cerca de 50 anos e já começa a perder seus efeitos antes mesmo de 2030, quando a maior parcela da população já será de idosos, aumentando a pressão sobre os gastos em saúde e previdência social.

Entre 2000 e 2023 a proporção de idosos (60 anos ou mais) na população brasileira quase duplicou, subindo de 8,7% para 15,6%. Em 2070, cerca de 37,8% dos habitantes do País serão idosos. Por outro lado, o total de crianças de 0 a 14 anos entre 2000 e 2022 recuou de 24,1% da população para 19,8%. Para se ter uma ideia, em 1980, os mais jovens eram 38,2% e os mais idosos apenas 4%.

Movimentação de passageiros no metrô de São Paulo; ponto de inflexão populacional no Estado deve acontecer em 2037. Foto: Taba Benedicto/Estadão

Movimentação de passageiros no metrô de São Paulo; ponto de inflexão populacional no Estado deve acontecer em 2037. Foto: Taba Benedicto/Estadão

A idade média da população, que era de 28,3 anos em 2000, subiu para 35,5 anos em 2023 e deve chegar a 48,4 anos até 2070.

“Até 2070, nossa pirâmide populacional estará totalmente invertida”, afirmou o pesquisador Márcio Mitsuo Minamiguchi, do IBGE, que participou da apresentação. “A mudança de composição é bem nítida, deixaremos de ser um país jovem para nos tornarmos um país de estrutura populacional mais velha.”

Os primeiros números do Censo 2022, divulgados no ano passado, já mostravam que o País registrava o menor crescimento populacional em 150 anos. De 2010 a 2022, a taxa média de crescimento anual da população foi de 0,52%, a primeira abaixo de 1% e a menor desde o primeiro levantamento populacional feito no Brasil, em 1872.

PESQUISA DESCOBRIU QUE O TEMPO SOLITÁRIO NÃO SE CORRELACIONA COM O SENTIMENTO DE SOLIDÃO

História de Redação – Catraca Livre

As pessoas não se sentem solitárias até passarem três quartos do seu tempo sozinhas, concluiu o estudo

As pessoas não se sentem solitárias até passarem três quartos do seu tempo sozinhas, concluiu o estudo© bymuratdeniz/istock

Muitas pessoas gostam e realmente sentem necessidade de estarem sozinhas. Mas até que ponto é saudável? Um estudo recente avaliou a relação entre estar só e sentir solidão.

A pesquisa publicada no Journal of Research in Personality em setembro, por cientistas da Universidade do Arizona, descobriu que o tempo solitário não se correlaciona estreitamente com sentimentos de solidão, isto é, até que uma pessoa passe 75% do seu tempo sozinha.

Já para os idosos, foi identificada uma uma associação particularmente forte entre o tempo passado sozinho e o sentimento de solidão.

“Estamos aprendendo cada vez mais sobre a importância das conexões sociais para a saúde humana, e parece que a solidão e o isolamento são conceitos relacionados, mas distintos”, disse David Sbarra, professor de psicologia e autor sênior do artigo.

Detalhes do estudo

O estudo foi feito com a ajuda de um método que estuda a atividade social na vida cotidiana. Um aplicativo de smartphone que grava, com a permissão dos participantes, os sons que eles emitem durante 30 segundos a cada 12 minutos.

A ferramenta é útil para observar comportamentos sociais diários e caracterizar o tempo passado sozinho.

No geral, os participantes do estudo passaram 66% do tempo sozinhos, e aqueles que ficaram sozinhos por mais de 75% do tempo foram os que se sentiram mais solitários.

Ao analisar o resultado de todo o grupo de participantes, houve apenas uma sobreposição de 3% entre solitude e solidão.

De acordo com os pesquisadores, entre as pessoas mais jovens, a solidão e a estar sozinho são apenas duas coisas diferentes. Eles podem se sentir solitários no meio de uma multidão ou podem não se sentir solitários quando estão sozinhos.

No caso dos idosos, como sentir-se sozinho e estar sozinho estão intimamente ligados, estar com outras pessoas e socializar é a forma de combater o sentimento de solidão, segundo o estudo.