segunda-feira, 19 de agosto de 2024

O FEEDBACK É UMA FERRAMENTA ESSENCIAL DENTRO DAS EMPRESAS CONTRIBUI NA GESTÃO E APRIMORAMENTO DOS COLABORADORES

 

Daniele Avelino – Colunista StartSe

Saiba quais são os benefícios de ter uma cultura de feedback bem estruturada na sua empresa e algumas técnicas para aplicá-lo de maneira eficiente

Foto: Pexels

O feedback é uma ferramenta essencial para o desenvolvimento profissional dentro das empresas, contribuindo significativamente para a gestão de pessoas e o aprimoramento contínuo dos colaboradores.

Em toda a minha jornada profissional, os primeiros feedbacks que eu tive foi quando ingressei em um banco e o processo era todo estruturado. 

Confesso que no começo da minha trajetória eu não dava tanta importância assim, afinal de contas, estar em uma empresa era o que trazia a motivação principal. No meu viés de Pessoa com Deficiência, achava que só o fato de ter uma oportunidade profissional eu deveria ser grata. 

Mas, ao longo dos anos fui percebendo que o feedback era importante para o desenvolvimento da nossa carreira profissional e o mais importante era saber lidar com os feedbacks positivos e negativos e como trabalhar ao longo do ano.

Existem vários tipos de feedback, cada um com seu propósito específico:

  • Construtivo: aponta áreas de melhoria com sugestões práticas.
  • Positivo: elogia comportamentos ou resultados específicos.
  • Negativo: destaca comportamentos que precisam ser corrigidos de forma cuidadosa.
  • Pessoal: relaciona-se ao comportamento social do colaborador no trabalho.

Recebemos estes feedbacks cada um em um momento específico e de acordo com o que estamos vivenciando na nossa jornada profissional. 

Os mais difíceis de lidar com certeza são os feedbacks negativos e/ou pessoal, pois envolvem aquilo que talvez trabalhemos de forma equivocada ou que tem algo em nosso comportamento que é necessário modificar, o que pode estar prejudicando nos nossos relacionamentos com os colegas de trabalho.

O feedback traz benefícios e quando bem aplicado pode:

  • Melhorar a comunicação: abre canais para diálogos mais francos e diretos.
  • Aumentar a motivação: colaboradores que recebem feedback se sentem mais valorizados e motivados.
  • Desenvolver habilidades: ajuda na identificação de áreas para desenvolvimento e aprimoramento. 
  • Reduzir a rotatividade: colaboradores satisfeitos e bem orientados tendem a permanecer mais tempo na empresa.

E temos algumas técnicas eficazes que podemos trabalhar ao longo do nosso processo utilizando as principais ferramentas:

  • Técnica do Sanduíche: alterna feedbacks positivos e negativos.
  • Feedback 360 Graus: envolve feedbacks de todos os níveis hierárquicos.
  • Método STAR: situação, Tarefa, Ação, Resultado – detalha o contexto do feedback.
  • Técnica do feedforward: foca no futuro e no que pode ser melhorado adiante.

E para implementarmos é necessário ter um sistema eficaz de avaliação de desempenho, para isso precisamos de: 

  • Treinamento de Líderes: capacitar gestores para dar e receber feedback de maneira construtiva.
  • Cultura de Feedback: promover uma cultura onde o feedback seja visto como uma ferramenta de crescimento, e não como crítica.

O feedback quando bem estruturado e feito de forma organizada, nos ajuda a nos entender como profissionais e principalmente a traçar planos, estratégias e metas para alcançar resultados na nossa vida pessoal e profissional. E é necessário que ocorra para que a gente possa corrigir possíveis erros na nossa jornada profissional.

O feedback é um componente vital para o desenvolvimento profissional e o sucesso das empresas. Implementar uma cultura de feedback construtivo pode transformar a dinâmica interna, resultando em equipes mais coesas e eficientes.

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PROPÓSITO DE MARCA: POR QUE É IMPORTANTE E COMO DEFINIR O SEU

INOVAÇÃO SEBRAE MINAS GERAIS

No mercado de hoje, os consumidores têm uma infinidade de opções na ponta dos dedos. Além disso, as pessoas estão mais próximas das marcas e sempre atentas às falhas e às características daquelas não compatíveis com as suas.

Se sua marca não representa algo, não defende uma causa ou tampouco você tenha clareza do motivo de ela existir, além de propiciar que você ganhe dinheiro, isso demonstra que você pode estar em apuros. É por isso que você precisa saber mais sobre propósito de marca.

Neste artigo, vamos explorar não apenas o que é o propósito de uma empresa, mas também como definir o seu e trabalhar para cumpri-lo.

O QUE É PROPÓSITO DE MARCA?

O propósito da marca é a razão para a marca existir além de possibilitar o ganho monetário. É o principal ou os principais motivos que levam as pessoas a trabalhar em torno dos objetivos da empresa.

Se você quer um propósito de marca realmente poderoso, ele precisa estar relacionado ao produto ou serviço em si. Por exemplo, caso atue no setor educacional, seu objetivo pode ajudar ativamente no aprendizado e na formação das crianças.

Um restaurante especializado em comida de alguma região também é um bom exemplo. Além de simplesmente oferecer refeições em troca de dinheiro, aquela empresa pode ter como propósito difundir a cultura, resgatar tradições e oferecer experiências típicas de certo lugar.

A IMPORTÂNCIA DO PROPÓSITO DE MARCA

O propósito da marca é importante porque mostra aos seus clientes que você não é identificado apenas por seus produtos, serviços ou campanhas publicitárias, isto é, essa visão extrapola. Você tem um objetivo que é maior do que apenas obter lucro.

Novos clientes são atraídos pela ideia de que seus gastos podem fazer mais do que apenas ajudá-los a adquirir bens e serviços – podem fazê-los sentir parte de um esforço maior. Assim sendo, criar o seu propósito geralmente faz a diferença não só para conquistar consumidores, mas para transmitir a eles o senso de que estão gastando com algo que importa e que combina com os próprios objetivos.

QUAL É A DIFERENÇA ENTRE VISÃO, MISSÃO E PROPÓSITO DE MARCA?

Na hora de fazer um planejamento estratégico, você provavelmente aprendeu a definir a Visão e a Missão de uma empresa. Outro ponto é que os valores de uma marca também são facilmente lembrados na hora de criar um negócio ou planejar o trabalho.

Mas e o propósito da marca? Onde entra nessa história? Vamos às diferenças entre cada um dos termos!

O propósito é o ‘por que’ você existe: a razão de ordem superior para ser uma marca ou empresa do que apenas ‘obter lucro’ ou ‘gerar valor para o acionista’.

Visão é ‘aonde’ você quer chegar: Este é o destino do que você quer que a marca ou a empresa seja no futuro (por exemplo, ‘Queremos ser o fornecedor líder mundial de X até 2030’).

Missão ou Missões da empresa são o ‘o que’ você deve fazer para chegar lá: podem ser iniciativas ou táticas específicas centradas no desenvolvimento de produtos, excelência operacional, estratégias de entrada no mercado ou comunicações de marca.

Os valores são o ‘como’ você gostaria de se comportar para alcançar o objetivo: Qual é a cultura organizacional de uma empresa ou organização? E quais são as qualidades ou o comportamento que valoriza: por exemplo, curiosidade, inclusão, diversidade de pensamento, etc.

COMO ENCONTRAR O PROPÓSITO DE MARCA

Se deseja definir seu propósito de marca ou criar um totalmente novo, você precisa ter certeza de que ele é autêntico, antes de mais nada.

Por exemplo, se o seu propósito centra-se na ética, é essencial que você demonstre integridade e credibilidade em todas as áreas do negócio – desde a contratação de pessoal até o fornecimento de material. Em um mundo no qual as notícias se tornam virais em questão de minutos, as empresas não podem se esconder dos escândalos e precisam minimizar esse risco, sendo genuínas.

ENTÃO, POR ONDE COMEÇAR O TRABALHO DE DEFINIR O PROPÓSITO DE MARCA?

A dica essencial é simples e direta. Veja o que o mundo precisa, o que seu cliente quer e o que você oferece. Seja honesto em relação à sua paixão como empresa, mas mantenha seu público-alvo e clientes em mente durante todo o processo. É uma ótima ideia aproveitar essa oportunidade para entender melhor, via pesquisa qualitativa, o que é importante para o seu cliente.

Além disso, não se esqueça do valor de sua equipe! Todos eles terão as próprias ideias sobre a marca e o que isso significa para eles.

Ao tentar descobrir o propósito da sua marca, pode ser tentador escolher um assunto popular como o “empoderamento feminino”, mas você precisa ser honesto sobre o que o inspira e partir daí.

Se o objetivo não corresponder ao seu produto ou serviço, ele não parecerá autêntico. Lembre-se: não precisa ser baseado em caridade, no desejo de mudar o mundo ou ser complexo demais.

Também é importante não entrar em pânico se você já tem um propósito de marca, mas percebeu que ele não combina com sua marca ou público. Basta mudá-lo! Os clientes esperam que as marcas cresçam e se modernizem, já que ter uma nova ideia é melhor do que continuar com uma inadequada.

COMO COMUNICAR O PROPÓSITO AO PÚBLICO?

Então, você decidiu o propósito da sua marca. Agora é hora de informar as pessoas sobre isso.

A maioria das marcas opta por não explicá-lo explicitamente, comunicando seu propósito de marca de forma que envolva e inspire o cliente, usando imagens e campanhas. Suas plataformas de comunicação de mídia, site e marketing impresso precisam ser consistentes e estar alinhadas buscando enviar a mesma mensagem.

Dependendo da sua estratégia e do tamanho do seu negócio, agora você pode começar a criar campanhas de marketing com base no seu objetivo. Slogans são uma ótima maneira de chamar a atenção das pessoas e mostrar a direção para qual você está indo.

Caso você represente uma empresa menor que não tem estrutura para criar grandes campanhas, o propósito da sua marca pode ser comunicado nas contas de mídia social e no ambiente do seu escritório.

Afora isso, lembre-se sempre de que ações valem mais do que palavras. Nesse caso, se definiu o seu propósito de forma honesta e verdadeira, você não terá problemas em mostrar no dia a dia do negócio a forma como ele é traduzido.

Já que estamos falando de propósito, que tal criar um Manual de Marca da sua empresa? Saiba como principais motivos que vão convencer você da importância de elaborar um manual de marca para o seu negócio.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

domingo, 18 de agosto de 2024

A FALÁCIA DE UM FUTURO SEM FUTURO

 

Miguel Nicolelis é professor emérito da Duke University, fundador Instituto Nicolelis de Estudos Avançados do Cérebro. – Forbes Brasil

Alguns dias atrás, para minha total surpresa, eu experimentei o meu primeiro, e certamente último, momento Warren Buffett. Esta verdadeira epifania, mais do que inesperada, se deu durante uma mesa redonda (em um evento de varejo) do Fórum E-commerce Brasil, realizado em São Paulo, que focou nos impactos humanos do verdadeiro dilúvio de desinformação e marketing fantasioso promovido pela introdução da chamada inteligência artificial generativa (IAG).

Num certo momento desta conversa, baseado em vários prognósticos recentes, divulgados por analistas de mercado americanos, tanto do setor privado como acadêmico, eu ousei profetizar que a bolha de quase 1 trilhão de dólares da área de IA, formada pelos investimentos descomunais de grandes empresas, bem como um infindável universo de startups, estava prestes a estourar – ou “pop”, como dizem os americanos – arrastando consigo as bolsas de valores por todo o mundo. Difícil dizer quantos presentes na plateia naquela tarde puseram qualquer fé num prognóstico mercadológico feito por alguém totalmente removido do dia a dia do mundo financeiro. Todavia, menos de uma semana depois, alguns dos presentes devem ter se lembrado do vaticínio da pitonisa de ocasião quando, ao acordar, se deram conta que as bolsas ao redor do mundo haviam sofrido perdas significativas estimadas em aproximadamente 6.5 trilhões de dólares, mais que 3 vezes o PIB brasileiro em 2023, em apenas um pregão cabuloso – como um amigo meu gosta de dizer – de segunda-feira. Verdade seja dita que um dos principais componentes de tal queda foi a desaceleração da economia americana.

Todavia, os sinos, alarmes, e sinais de fumaça disparados com as múltiplas predições – inclusive de um economista renomado do MIT – que os investimentos mais que exuberantes em AI generativa podem jamais gerar um retorno financeiro significativo, quer para as empresas quer para o PIB dos países, desempenhou um papel de coadjuvante fundamental no “mini-crash” das bolsas mundiais. Enquanto isso se dava, o verdadeiro Warren Buffett anotava no seu caderninho pessoal de contabilidade, certamente escrito à mão, os mais de 270 bilhões de dólares acumulados com a venda de suas ações bem antes do crash, incluindo boa parte dos seus investimentos na gigantesca Apple, que junto com as outras chamadas 7 maravilhas do mundo “Big Tech” perderam em média 11% dos seus valores de mercado. Entre estas 7, inclui-se a NVIDIA que recentemente havia se transformado na empresa com maior valor de mercado do mundo. Mesmo assim, não escapou da carnificina promovida por investidores com polpas digitais trêmulas de ansiedade

Mas todo este verdadeiro churrasco de ações de empresas de IA pode ser apenas o primeiro salvo de um braseiro ainda muito maior e devastador. Sem que muitos notassem, alguns dias antes do crash das bolsas – precisamente no dia 25/07/2024 – um grupo de matemáticos ingleses e canadenses (Shumailow et. al., 2024) publicou um artigo na prestigiosa revista Nature que, na minha humilde opinião, pode vir a se tornar um clássico na literatura de IA. Não pelas razões que os seus adeptos desejariam. Neste estudo, os autores demonstram que a medida que textos produzidos por modelos conhecidos como LLM (do inglês Large Language Models), que são a base de aplicativos como Chat-GPT-3 e Chat-GPT, passarem a dominar o conteúdo disponível na internet e, inadvertidamente, começarem a ser usados para o treinamento de novas gerações de LLMs, estes últimos modelos tenderiam a sofrer o que os autores chamaram de “colapso”. Este colapso foi definido como “um processo degenerativo que afeta gerações de modelos generativo que ocorre quando os dados que eles produziram, numa geração anterior, passam a fazer parte ou “poluir” o grupo de dados de treinamento usados para que uma nova geração de modelos possa aprender”. Como resultado desta “poluição recursiva”, os novos modelos passariam a se distanciar cada vez mais dos dados que representam textos verdadeiros produzidos por interações humanas reais. Desta forma, estas futuras gerações de modelos gradualmente perderiam a sua capacidade preditiva e se transformariam em ferramentas inúteis. Mais do que isso, no limite, tal colapso elevaria dramaticamente o valor dos dados – textos, imagens, vídeos – derivados de interações humanas genuínas, levando, consequentemente, à uma explosão no custo para se obter as gigantescas coleções de dados (na ordem de muitos milhões de eventos) necessárias para treinar futuros LLMs.

Não é preciso ter um doutorado em estatística para reconhecer a tremenda sinuca de bico que este artigo criou para todos os envolvidos com o desenvolvimento de aplicações de AI generativa baseadas em LLMs. Trocando em miúdos, o que este estudo revelou é que quanto maior o monopólio atingido por estes modelos – a real intenção desta e qualquer outra industria – , maior a chance deles “colapsarem” num futuro próximo! Pior ainda, este estudo escancarou o verdadeiro tamanho do risco que investidores em todo mundo vão enfrentar ao continuar a torrar seu dinheiro cegamente em mais uma das falácias de uma área que proporcionou tantas outras bolhas na sua já longa história – quase 70 anos – de promessas inexequíveis e revoluções jamais realizadas. Culminando com a mais recente delas, a qual eu usualmente me refiro como construir um futuro sem futuro para a humanidade.

Surpreso? Eu me explico. Caso aplicações de IA generativa, que usam como matéria prima enormes repositórios de dados obtidos no passado – nem sempre com consentimento dos seus geradores, nós os consumidores, diga-se de passagem – para treinar seus LLMs, se tornem difundidas por todas as atividades humanas, no limite, toda humanidade seria condenada a viver num futuro onde nada literalmente novo é criado; porque tudo seria derivado apenas da massagem algorítmica em larga escala de algum domínio do conhecimento humano produzido no passado. Tudo isso sem nenhuma transparência de como o resultado foi obtido, uma vez que o processo central por detrás destas aplicações, batizado com o grandioso nome de “deep learning”, é totalmente imune a qualquer escrutínio ou auditoria que permita revelar como os seus resultados mirabolantes – quase mágicos para alguns adeptos mais fanáticos – foram gerados. Assim, se um LLM for treinado com todos os textos que Machado de Assis escreveu na sua vida, este modelo só será capaz de produzir textos que se assemelham aquilo que o autor de Memórias Póstumas de Brás Cubas produziu mais de um século atrás. Deste angu de dados, porém, jamais sairia um novo Gabriel Garcia Marquez ou Shakespeare. Da mesma forma, um sistema treinado com todas as sinfonias de Mozart jamais seria capaz de produzir uma nova canção dos Beatles, ou qualquer outro tipo de movimento musical inovador. Por não ser nem inteligente – apenas os organismos o são – nem artificial – milhões de seres humanos precisam labutar as escondidas para que ela funcione – a tal IA, cantada em verso em prosa como a mais sofisticada das tecnologias de processamento de dados a emergir durante toda a Era Digital, seria totalmente incapaz de imitar ou replicar a épica e extraordinária façanha de quase 110 bilhões de seres humanos que, ao longo dos últimos 300 mil, anos construíram um futuro verdadeiramente original e criativo. Basicamente, seria o fim desta esplendorosa corrida de revezamento em que homens e mulheres de uma dada geração, individual e coletivamente, graças as suas habilidades cognitivas, construíram pelas próprias mãos, algo que nenhuma máquina digital ou algoritmo será capaz de parir: um futuro genuinamente tão imprevisível, quanto inovador.

Em outras palavras, um futuro onde ainda haverá esperança de se criar um mundo melhor! Se Warren Buffet me permitir mais um momento usando os seus sapatos, é neste futuro que eu colocaria todas as minhas fichas.

MORRE O APRESENTADOR DE TV E EMPRESÁRIO SILVIO SANTOS

 

História de Redação – Jornal Estadão

Silvio Santos morreu na madrugada deste sábado, 17, em decorrência de uma broncopneumonia, aos 93 anos de idade. No início da tarde, o SBT divulgou uma carta assinada pela “família Abravanel” falando sobre a morte do comunicador. Suas filhas, Patricia, Rebeca, Silvia, Renata, Cinthia e Daniela, além de sua mulher, Iris Abravanel, têm uma ligação íntima com a emissora.

O apresentador Silvio Santos, dono do SBT, e a filha Patrícia Abravanel. Foto: Lourival Ribeiro/SBT

O apresentador Silvio Santos, dono do SBT, e a filha Patrícia Abravanel. Foto: Lourival Ribeiro/SBT

Na carta, falam sobre um “desejo” do apresentador para quando morresse: “que o levássemos direto para o cemitério e fizéssemos uma cerimônia judaica. Ele pediu para que não explorássemos a sua passagem”. Com isso, não deve haver uma cerimônia de velório ou enterro aberta ao público, como acontece com algumas celebridades.

Os familiares ainda destacam ao público que guarde boas lembranças do apresentador, como um homem que “amou o Brasil e os brasileiros”. Silvio Santos deve ser enterrado no Cemitério Israelita do Butantã, em São Paulo.

Confira a íntegra da carta da família de Silvio Santos

“CARTA FAMÍLIA ABRAVANEL

Colegas de auditório, colegas de uma vida, o que dizer para vocês nesse momento? Acreditamos que muitos de vocês estejam compartilhando da mesma saudade que nós hoje estamos sentindo.

Queremos dizer para vocês que por muitas vezes, ao longo da vida, a medida que nosso pai ia ficando mais velho, ele ia expressando um desejo com relação à sua partida. Ele pediu para que assim que ele partisse, que o levássemos direto para o cemitério e fizéssemos uma cerimônia judaica. Ele pediu para que não explorássemos a sua passagem. Ele gostava de ser celebrado em vida e gostaria de ser lembrado com a alegria que viveu.

Ele nos pediu para que respeitássemos o desejo dele. E assim vamos fazer.

Por este motivo, pedimos a compreensão de todos vocês. De guardar na memória tudo de bom que ele fez e de tantas alegrias que ele nos trouxe ao longo dos anos. Ele foi muito feliz com tudo que fez. E sempre fez tudo do fundo do seu coração. Ele amou o Brasil e os brasileiros.

Com muito carinho e respeito a todos vocês,

Família Abravanel”

HISTÓRIAS DAS AVENTURAS DE SILVIO SANTOS NA POLÍTICA

História de Tom Cardoso – Para a BBC News Brasil

Silvio Santos durante desfile da Tradição, no Rio de Janeiro, em 2001

Silvio Santos durante desfile da Tradição, no Rio de Janeiro, em 2001© Paulo Whitaker/Reuters

Dono do SBT, o apresentador e empresário Silvio Santos, morto neste sábado (17/8), aos 93 anos, não deu trabalho apenas para a TV Globo, ao ameaçar por diversas vezes o primeiro lugar de audiência da maior emissora do país.

Em 1989, o comunicador também incomodou – e muito – o líder das pesquisas para a presidência da República, Fernando Collor de Mello.

O jovem e ambicioso governador de Alagoas, a despeito de concorrer com um partido pequeno, o Partido da Renovação Nacional (PRN), contava com o apoio declarado da maioria do empresariado e do todo-poderoso presidente das Organizações Globo, Roberto Marinho.

“Ele [Collor] é mais assentado, mais ponderado e mais equilibrado, com suas boas ideias privatistas (…) Vou influir o máximo possível a favor dele”, declarou Marinho, numa rara entrevista à Folha de S. Paulo.

A candidatura presidencial de Silvio Santos, oficializada de última hora no dia 31 de outubro de 1989, a duas semanas do primeiro turno, começou a ser gestada a partir de duas disputas, uma política e outra empresarial.

Apesar de surgir como o nome mais forte para derrotar os dois grandes candidatos da esquerda, Lula e Leonel Brizola, Collor não era uma unanimidade entre o establishment político. Sobretudo por se projetar nacionalmente como um crítico feroz dos donos do poder mesmo sendo fruto da elite política alagoana.

Filho do senador Arnon de Mello, um dos cardeais da Arena, partido de sustentação da ditadura militar, Collor elegeu como principal alvo de seus ataques o então presidente José Sarney.

Velha raposa da política brasileira, Sarney decidiu se mexer. Para isso, escalou três cardeais do Partido da Frente Liberal (PFL), Hugo Hugo Napoleão, Edison Lobão e Marcondes Gadelha. O objetivo era tentar convencer Aureliano Chaves, candidato do partido à presidência, com minguados 2% nas pesquisas, a desistir da disputa.

Ele sairia de cena para dar lugar a um candidato muito mais popular e carismático, conhecido de todos os brasileiros, que entraria no pleito com pelo menos 20% das preferências de votos para fazer frente a Fernando Collor: Silvio Santos.

Apesar de nunca ter exercido um cargo político, o animador não era propriamente um outsider. Como proprietário do segundo maior canal de televisão do país, mantinha relação estreita com todos os presidentes da República, o próprio Sarney e também os da ditadura militar.

Foi durante esse período que ele obteve autorização para operar canais de TV no Rio, São Paulo, Porto Alegre e Belém, o que possibilitou ao conglomerado a formação do Sistema Brasileiro de Televisão, o SBT.

Sarney era elogiado frequentemente no programa “Semana do Presidente”. O quadro foi criado em 1981, em pleno mandato do general João Figueiredo, para divulgar os feitos do Planalto, sempre num tom ufanista.

Silvio Santos com a filha, Patricia Abravanel, em agosto de 2001

Silvio Santos com a filha, Patricia Abravanel, em agosto de 2001© Reuters

Silvio Santos havia recusado inúmeros convites para entrar na política. Mas, em 1989, a ideia lhe pareceu tentadora. Mesmo que ele perdesse o segundo turno para um nome da esquerda, uma vitória já estava assegurada: a implosão do candidato preferido da TV Globo e do Ministro das Comunicações, Antônio Carlos Magalhães.

ACM era dono de uma afiliada da emissora na Bahia e mantinha laços históricos com Roberto Marinho. Com Collor presidente, o abismo que separava a emissora mais poderosa do país das demais concorrentes aumentaria ainda mais.

Os três escudeiros de Sarney estavam próximos de convencer Aureliano Chaves a ceder a chapa para Silvio Santos – o que só não aconteceu por conta da rápida intervenção do empresário Antônio Ermírio de Moraes.

O dono do grupo do Votorantim, assim como seus colegas da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), temia que a entrada de Silvio Santos na disputa contribuísse para dividir os votos da direita. Com os votos concentrados em Collor, este campo político tinha representação assegurada no segundo turno do pleito.

Ermírio de Moraes prometeu a Aureliano Chaves o que nenhum outro cacique do seu partido havia garantido: dinheiro para a sua campanha. Três dias depois do jantar com o dono da Votorantim, Aureliano voltou atrás e manteve a candidatura pelo PFL. Restou a Silvio Santos tentar a disputa em um partido de pouca expressão.

E assim, depois de uma rápida negociação, ele tomou o lugar do pastor Armando Corrêa, candidato do nanico Partido da Mobilização Nacional (PMB).

O pedido de registro para a chapa Silvio Santos e Marcondes Gadelha foi feito a apenas 11 dias das eleições. Era época de voto impresso e as cédulas eleitorais já estavam prontas com o nome de Armando Corrêa.

Problema parcialmente resolvido pelo talentoso animador de auditório. Com pouquíssimos segundos no horário eleitoral, Silvio Santos tentou ser o mais didático possível: “No dia das eleições, não haverá Silvio Santos na cédula. Vocês deverão colocar o X e marcar 26. Por favor, não escrevam na cédula porque anularão o voto”, disse. “E podem acreditar: o Silvio Santos vai lutar por vocês, defender os interesses do povo e o desenvolvimento do Brasil. Quem acredita em mim deve votar no 26.”

Com a entrada de Silvio Santos na disputa, o temor da FIESP se confirmou. As pesquisas indicaram que o novo postulante tirava votos de Collor.

A poucos dias do pleito, entraram em cena dois obscuros personagens da política brasileira, ainda desconhecidos dos corredores de Brasília, mas que mais tarde estariam estreitamente ligados a dois processos de impeachment enfrentados por presidentes da República: PC Farias e Eduardo Cunha.

Tesoureiro da campanha de Fernando Collor, PC Farias colocou em campo um de seus mais aguerridos funcionários, responsável pela arrecadação do comitê de campanha no Rio e que já demonstrava um talento raro para circular entre as esferas de poder.

Habilidade que rendeu a Eduardo Cunha, ex-economista da Xerox do Brasil, o apelido – dado por PC – de “papabiru”. Mistura de papagaio (por conta do nariz, proeminente) com gabiru, um tipo de rato esperto e traiçoeiro.

Eduardo Cunha agiu rápido e com enorme eficiência ao descobrir que o partido de aluguel de Silvio Santos, o PMB, não havia promovido convenções em um mínimo de Estados, como mandava a legislação.

No dia 9 de novembro de 1989, a menos de uma semana das eleições, o Tribunal Superior Eleitoral barrou, por 7 votos a 0, a candidatura de Silvio Santos, deixando livre o caminho para Collor. Agradecido, PC Farias conseguiu para Cunha a presidência da Telerj, a estatal de telefones do Rio.

Com Silvio Santos fora da jogada, Collor levou o primeiro turno, com 30% dos votos, quase o dobro de votos do segundo colocado, Lula. No segundo, a disputa com o petista foi mais apertada. O candidato do PRN venceu por 53% a 46% e, assim, se tornou o primeiro presidente eleito por voto direto após a ditadura militar.

Sabotado de novo pelo PFL

Em 1992, três anos depois da frustrada tentativa de chegar à presidência da República, Silvio Santos decidiu entrar novamente para a política.

Lançou-se como pré-candidato à Prefeitura de São Paulo. De novo, assim como em 1989, os diretores do PFL mexeram os pauzinhos para enfraquecer a sua candidatura, com a diferença de que, desta vez, o apresentador estava filiado ao Partido da Frente Liberal.

Durante a convenção para escolher o candidato da sigla, o grupo contrário à sua candidatura trocou sopapos e chutes com seus apoiadores. No fim, o deputado Arnaldo Faria de Sá acabaria sendo o escolhido para concorrer à corrida pela prefeitura paulistana, vencida por Paulo Maluf.

O nome do animador foi cogitado em outras disputas eleitorais. Em 1988, o PFL chegou a ventilar seu nome para concorrer à prefeitura de São Paulo. Dessa vez foi o próprio Silvio Santos que, prevendo novas complicações e boicotes, não se empolgou com a ideia.

Em 2002, com a iminente vitória de Lula ao Planalto, alguns empresários tentaram vendê-lo como o único candidato com chances de derrotar o PT. Silvio animou-se, mas, de novo, não conseguiu criar musculatura partidária para seguir adiante.

Nos bastidores, porém, nunca deixou de exercer imenso poder, mantendo boas relações com todos os presidentes, independente da coloração ideológica.

Lula lamentou a sua morte: “A maior personalidade da história da televisão brasileira”. Com Jair Bolsonaro a proximidade foi muito maior. Em 2020, o então presidente recriou a pasta das Comunicações, extinta quatro anos antes, para entregá-la a Fábio Faria, casada com Patrícia Abravanel, uma das filhas do apresentador.

 

PIRA DA DEMOCRACIA EM BRASIÍLIA ESTÁ APAGADA

História de Aline Fernandes – CNN Brasil

Entenda por que a Pira da Democracia está apagada em Brasília

Entenda por que a Pira da Democracia está apagada em Brasília

O Panteão da Pátria, em Brasília, passa por um apagão ao menos desde o fim do mês passado. O monumento que fica na Praça dos Três Poderes, na capital federal, possui uma chama – a pira – que deveria permanecer sempre acesa. Por que a pira está apagada? O equipamento foi desligado para manutenção e para evitar vazamento de gás. Quando a chama será ligada novamente? A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, responsável pelo local, não informou quando o problema será resolvido. A situação já ocorreu outras vezes? Sim. O Panteão da Pátria passou por reformas antes e chegou a ser fechado. Em 2018, após sete meses de manutenção, a chama voltou a ser acesa. Ela estava apagada havia dois anos por recomendação da Defesa Civil devido a um vazamento de gás. O que foi trocado na ocasião? À época, todo o sistema de alimentação e reserva de gás foi trocado. A obra custou cerca de R$ 150 mil. Além da reforma da pira, foi feita uma limpeza e a substituição das pedras de mármore que estavam quebradas. Quem criou o Panteão da Pátria? Construído em concreto revestido de mármore branco, com o formato de uma pomba, a obra foi projetada por Oscar Niemeyer. O que significa o monumento? Concebido como uma homenagem ao ex-presidente Tancredo Neves, à liberdade e à democracia, ele possui uma pira, sempre acesa, que representa o fogo simbólico da pátria. Quando foi lançado? O monumento foi inaugurado em 7 de setembro de 1986 pelo então presidente da República, José Sarney. Outras obras fazem parte dele? Sim. O Panteão da Pátria abriga ainda um painel sobre a inconfidência mineira, pintado por João Câmara Filho, e o Mural da Liberdade, do artista Athos Bulcão. É considerado um patrimônio nacional? Sim, desde 2007, quando o local foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

 

DEFESA DOS MINISTROS DO STF A ALEXANDRE DE MORAES COMEÇOU NUMA FESTA

 

História de CATIA SEABRA E JULIA CHAIB – Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Um jantar em Brasília na noite de terça-feira (13) reuniu autoridades e integrantes do STF (Supremo Tribunal Federal) e serviu como nascedouro para a reação coordenada, em forma de desagravos, ao ministro Alexandre de Moraes.

Horas antes, a Folha havia publicado uma reportagem que revelou que o gabinete de Moraes no STF ordenou, por mensagens e de forma não oficial, a produção de relatórios pela Justiça Eleitoral para embasar decisões do próprio ministro contra bolsonaristas no inquérito das fake news no Supremo durante e após as eleições de 2022.

Diálogos aos quais a reportagem teve acesso mostraram como o setor de combate à desinformação do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), presidido à época por Moraes, foi usado como um braço investigativo do gabinete do ministro no Supremo.

O encontro na noite de terça ocorreu na comemoração do aniversário de Guiomar Mendes, esposa do ministro do STF Gilmar Mendes. A festa foi realizada na casa de uma das filhas de Guiomar, que é advogada.

Apesar do clima de descontração que marcou o jantar, as revelações feitas pela reportagem dominaram algumas rodas de conversas.

Reunidos em um grupo no canto do salão, ministros do STF defenderam a conduta de Moraes no inquérito das fake news e criticaram o teor de reportagem da Folha.

Os ministros presentes avaliaram ainda que o STF estava sob ataque e lembraram terem sofrido ameaças nos últimos anos. À exceção de Cármen Lúcia, todos os ministros do STF passaram pelo aniversário de Guiomar.

Em determinado momento, agrupados em uma rodinha, os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Edson Fachin, Gilmar Mendes e o próprio Moraes esperavam a chegada do presidente do tribunal, Luís Roberto Barroso, para avaliarem com ele a situação.

Os magistrados demonstravam indignação, segundo relatos de participantes da celebração. Eles argumentaram que a democracia e a imprensa estiveram sob ameaça durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Um participante chegou a descrever Moraes como um guerreiro que travava uma batalha em defesa da democracia, mas sem quartel-general.

Passaram no aniversário diversas autoridades, entre elas o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Dos ministros do governo Lula (PT), estiveram Vinícius de Carvalho (Controladoria-Geral da União), Ricardo Lewandowski (Justiça) e Jorge Messias (Advocacia-Geral da União).

Empresários e integrantes de outros tribunais também prestigiaram a festa.

Moraes aparentava estar calmo, de acordo com pessoas que estiveram com o magistrado na ocasião. Ao final do evento, já de madrugada, ministros do STF e integrantes do governo já falavam na necessidade de fazer uma defesa pública do magistrado.

O resultado dessa primeira articulação foi visto na quarta (14). Integrantes do Supremo combinaram pouco antes do início da sessão da corte, no começo da tarde, de discursar em favor de Moraes.

O primeiro a falar foi Barroso. Ele afirmou terem ocorrido interpretações erradas das mensagens trocadas por auxiliares do ministro.

O presidente do STF avaliou que, como o condutor dos inquéritos das fake news e das milícias digitais na corte era Moraes e, à época, o ministro também presidia o TSE, “a alegada informalidade é porque geralmente ninguém oficia a si próprio”.

“Na vida, às vezes existem tempestades reais e às vezes existem tempestades fictícias. Acho que estamos diante de uma delas”, disse Barroso.

Em seguida, Gilmar, em discurso lido, disse que “a censura que tem sido dirigida ao ministro Alexandre, na sua grande maioria, parte de setores que buscam enfraquecer a atuação do Judiciário e, em última análise, fragilizar o próprio Estado democrático de Direito”.

Moraes falou em seguida. Segundo ele, o “caminho mais eficiente para a investigação naquele momento era a solicitação [de relatórios] ao TSE”, e “lamentavelmente, num determinado momento, a Polícia Federal pouco colaborava com as investigações”.

Ministros do governo Lula também defenderam Moraes publicamente.

Jorge Messias (Advocacia-Geral da União) afirmou nas redes sociais não ver irregularidades na conduta de Moraes. Disse que ele “sempre se destacou por seu compromisso com a Justiça e a democracia”. “Do mesmo modo, tem atuado com absoluta integridade no exercício de suas atribuições na Suprema Corte”, escreveu nas redes sociais.

O ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) endossou o comentário do colega de Esplanada em postagem. “Alguns fizeram comparações indevidas com irregularidades cometidas por um certo juiz. Mais uma tentativa frustrada de questionar a devida apuração e punição dos crimes contra a democracia.”

MORRE O FAMOSO ASTRO DO CINEMA ALAIN DELON

 

IstoÉ Dinheiro – Giro

Deutsche Wellei

Cultuado ator que estrelou várias produções de sucesso nos anos 1960 e 1970 trabalhou com diretores como Louis Malle, Michelangelo Antonioni e Jean-Luc Godard. Em toda sua carreira, ele participou de mais de 90 filmes.Alain Delon, o cultuado ator francês que estrelou uma série de clássicos nos anos 1960 e 1970, morreu aos 88 anos. A notícia foi confirmada neste domingo (18/08) por sua família.

Delon participou de mais de 90 produções cinematográficas, com cineastas como Louis Malle, Michelangelo Antonioni, Jean-Luc Godard, Jean-Pierre Melville, Luchino Visconti, René Clément e Jacques Deray.

De aprendiz de açougueiro a astro de cinema

Alain Fabien Maurice Marcel Delon nasceu em 8 de novembro de 1935, em Sceaux, Hauts-de-Seine, nos arredores de Paris.

Após ser expulso de várias escolas, ele começou a trabalhar aos 14 anos como aprendiz de açougueiro, ao lado do pai. Em 1953, ele se alistou como fuzileiro naval na Marinha francesa e chegou a participar de combates na guerra colonial no Vietnã, mas acabou sendo dispensado em 1956.

Após uma série de trabalhos temporários, Delon iniciou a carreira de ator em 1957 com uma pequena participação no filme Uma tal condessa, de Yves Allégret.

Brilho nos anos 1960 e 1970

Ele acabaria se tornando um dos maiores astros do cinema europeu entre as décadas de 1960 e 1970, estrelando clássicos como como O sol por testemunha (1959), Rocco e seus irmãos (1960), O leopardo (1963), O samurai (1967), A piscina (1969) e Cidadão Klein (1976).

Em 1997, Delon anunciou sua aposentadoria das telas, mas acabou retornando em 2008 para assumir o papel do imperador romano Júlio Cesar no filme Asterix nos Jogos Olímpicos.

Sua última aparição pública foi em maio de 2019, ao receber a Palma de Ouro honorária no Festival de Cannes.

“Alain Fabien, Anouchka, Anthony e [seu cão] Loubo lamentam profundamente o falecimento de seu pai. Ele morreu tranquilamente em sua casa em Douchy, rodeado pelos seus três filhos e pela sua família. A família pede que respeitem sua privacidade neste momento de luto extremamente doloroso”, dizia a nota enviada pelos filhos do ator à imprensa francesa.

X DE ELON MUSK SAI DO BRASIL CULPANDO O MINISTRO ALEXANDRE DE MORAIS POR PERSEGUIR OS SEUS FUNCIONÁRIOS

 

Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A rede social X, do empresário Elon Musk, acusou o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes de ameaçar de prisão seus funcionários e por isso anunciou o fechamento do escritório no Brasil.

O anúncio foi feito pela própria rede X, antigo Twitter.

O STF foi procurado, mas não se pronunciou sobre o caso.

“Apesar de nossos inúmeros recursos ao Supremo Tribunal Federal não terem sido ouvidos, de o público brasileiro não ter sido informado sobre essas ordens e de nossa equipe brasileira não ter responsabilidade ou controle sobre o bloqueio de conteúdo em nossa plataforma, Moraes optou por ameaçar nossa equipe no Brasil em vez de respeitar a lei ou o devido processo legal”, afirmou a plataforma neste sábado.

“Como resultado, para proteger a segurança de nossa equipe, tomamos a decisão de encerrar nossas operações no Brasil, com efeito imediato. O serviço X continua disponível para a população do Brasil.”

“Estamos profundamente tristes por termos sido forçados a tomar essa decisão. A responsabilidade é exclusivamente de Alexandre de Moraes. Suas ações são incompatíveis com um governo democrático. O povo brasileiro tem uma escolha a fazer: democracia ou Alexandre de Moraes”, completou o X.

EMPRESAS DEVEM INCENTIVAR A LIDERANÇA PARA GARANTIR RESULTADOS DE SEUS COLABORADORES

 

Tainá Freitas – Jornalista da StartSe

Entenda como incentivar a liderança da sua companhia e garantir que ela esteja incentivando os colaboradores e seus resultados

Foto: Ezra Bailey/Getty Images

São os líderes ou o setor de RH que retém os talentos em uma empresa? Enquanto na teoria os especialistas tentam buscar uma resposta para essa pergunta, na prática ela não precisa ser respondida de fato: este pode ser um trabalho de ambos.

O departamento de Pessoas possui a grande responsabilidade de desenvolver bons líderes. E por que? Pois é a liderança quem irá conviver diariamente com os liderados, estimular o senso de pertencimento na empresa e incentivar performance e resultados.

Para auxiliar neste processo, hoje trazemos sete dicas para estabelecer um desenvolvimento contínuo dos líderes em empresas. As dicas são de Pedro Ventura, especialista em treinamento e desenvolvimento na Gupy e First Mover – ou seja, parte da comunidade de lideranças da StartSe.

Confira as dicas abaixo:

1 – Senso de pertencimento

Para manter os funcionários engajados, é essencial que eles se sintam pertencentes à companhia. “Para reduzir o turnover e reter pessoas, é importante que o senso de pertencimento exista tanto na cultura quanto no desafio”, explica o especialista.

2 – Entenda o perfil dos liderados

O segundo passo é conhecer o perfil de cada pessoa da equipe. “É importante detectar padrões: para gerir uma equipe muito jovem, com muita energia, é necessário estar mais próximo, ajudando a entender o que é prioridade ou não e ajudá-la a identificar os propósitos”, disse Ventura.

Para ele, é como desenvolver uma receita específica para cada liderado.

3 – Rituais claros de comunicação…

Depois de ter o propósito e prioridades do trabalho apurados, é importante que a equipe esteja bem munida das informações do negócio. Enquanto o RH tem o papel de organizar as reuniões mensais para colocar todos na mesma página (os “All Hands”, por exemplo), o líder deve ser consultado para responder questões sobre a própria empresa ou trabalho diário.

Além dos All Hands, é comum que as empresas tenham “dailys”, reuniões diárias de alinhamento; ou semanais e de reports, trazendo resultados.

4 – … e de feedbacks.

E além das conversas em grupo, é necessário que o líder ofereça feedbacks frequentes individualmente para cada um do time. Para Pedro Ventura, o ideal é de dois feedbacks por mês.

“Nos rituais individuais, o líder irá dividir como está o desenvolvimento da pessoa e garantir que ela tenha espaço para falar o que deseja: para onde quer ir e seus interesses para o futuro”, explica. Além disso, são nessas conversas que também são decididas as metas, o plano para alcançá-las e outros indicadores.

5 – Atenção à contratação dos líderes

A contratação de líderes deve ser feita de forma cuidadosa – eles devem ter, no mínimo, boas avaliações. “A liderança deve ter clareza dos desafios, competências e habilidades que aquela posição precisa. Devemos instrumentalizar as pessoas que são parte do processo seletivo a fazer perguntas, verificações, testes de comportamento e cultura, de forma a garantir que a pessoa possui o que a empresa precisa”, explica Pedro Ventura, especialista em treinamento e desenvolvimento na Gupy.

6 – Liderança x especialista

Há pessoas que não desejam seguir o caminho de líder e, portanto, escolhem o caminho de especialista. Para Pedro, no entanto, mesmo o especialista também terá que usar técnicas de liderança no dia a dia. “Ele precisará usar a influência em projetos, por exemplo, e demonstrar o impacto do trabalho, daquele projeto, para a organização e pessoas da equipe”, conta.

7 – Contratando um novo líder… ou promovendo um funcionário

Há dois caminhos ao procurar novos líderes: contratar ou treinar pessoas dentro da própria companhia. Desenvolver costuma ser o caminho seguido pela própria Gupy, por exemplo. “Nós temos uma academia específica, focada nos desafios do negócio, e ela é revisada de acordo com o nosso planejamento estratégico. Mas temos um onboarding específico para as lideranças, seja para quem está vindo do mercado ou alguém que já está na Gupy”, disse Pedro Ventura.

Junte-se à comunidade de Altas Lideranças de RH das maiores empresas do Brasil e do mundo

Participe gratuitamente da comunidade First Movers da StartSe e conheça Pedro Ventura e outras pessoas que estão se destacando no mercado de RH. Confira benchmarks, faça networking e discuta os principais acontecimentos do setor com especialistas.

Descubra o Marketplace Valeon do Vale do Aço: Um Hub de Empresas, Notícias e Diversão para Empreendedores

Moysés Peruhype Carlech – ChatGPT

O Vale do Aço é uma região próspera e empreendedora, conhecida por sua indústria siderúrgica e seu ambiente de negócios dinâmico. Agora imagine ter um único local onde você pode encontrar todas as informações e recursos necessários para ter sucesso nesse ambiente competitivo. Bem-vindo ao Marketplace Valeon do Vale do Aço – um hub online que engloba empresas, notícias, diversão e empreendedorismo, oferecendo uma plataforma única para empresários e gerando leads valiosos.

Um ecossistema empresarial abrangente:

O Marketplace Valeon do Vale do Aço reúne empresas locais de diversos setores em um só lugar. Com uma interface intuitiva, os usuários podem facilmente encontrar e se conectar com fornecedores, parceiros comerciais e clientes potenciais na região. A plataforma oferece uma ampla gama de categorias de negócios, desde indústrias tradicionais até empresas inovadoras, garantindo que todos os empreendedores encontrem as oportunidades certas para expandir seus negócios.

Notícias e insights atualizados:

Além de ser um diretório empresarial, o Marketplace Valeon do Vale do Aço também oferece um fluxo contínuo de notícias e insights relevantes para os empresários da região. Através de parcerias com veículos de comunicação locais e especialistas em negócios, a plataforma mantém os usuários informados sobre as últimas tendências, oportunidades de mercado, mudanças regulatórias e eventos relevantes. Essas informações valiosas ajudam os empresários a tomar decisões informadas e a se manterem à frente da concorrência.

Diversão e engajamento:

Sabemos que a vida empresarial não é só trabalho. O Marketplace Valeon do Vale do Aço também oferece uma seção de entretenimento e lazer, onde os usuários podem descobrir eventos locais, pontos turísticos, restaurantes e muito mais. Essa abordagem holística permite que os empresários equilibrem o trabalho e a diversão, criando uma comunidade unida e fortalecendo os laços na região.

Foco no empreendedorismo:

O Marketplace Valeon do Vale do Aço é uma plataforma que nutre o espírito empreendedor. Além de fornecer informações e recursos valiosos, também oferece orientação e suporte para os empresários que desejam iniciar seus próprios negócios. Com seções dedicadas a tutoriais, estudos de caso inspiradores e conselhos de especialistas, o marketplace incentiva e capacita os empreendedores a alcançarem seus objetivos.

Geração de leads para os empresários:

Uma das maiores vantagens do Marketplace Valeon do Vale do Aço é a capacidade de gerar leads qualificados para os empresários. Com um público-alvo altamente segmentado, a plataforma oferece a oportunidade de se conectar diretamente com potenciais clientes interessados nos produtos e serviços oferecidos pelas empresas cadastradas. Isso significa que os empresários podem aumentar sua visibilidade, expandir sua base de clientes e impulsionar suas vendas de forma eficiente.

Conclusão:

O Vale do Aço é uma região cheia de oportunidades e empreendedorismo, e o Marketplace Valeon do Vale do Aço se torna um recurso indispensável para os empresários locais. Ao oferecer um ecossistema empresarial abrangente, notícias atualizadas, diversão, suporte ao empreendedorismo e a geração de leads qualificados, o Marketplace Valeon se destaca como uma ferramenta poderosa para impulsionar os negócios na região. Não perca a chance de fazer parte dessa comunidade dinâmica e descubra o poder do Marketplace Valeon do Vale do Aço para o seu sucesso empresarial.

A STARTUP VALEON OFERECE SEUS SERVIÇOS AOS EMPRESÁRIOS DO VALE DO AÇO

Moysés Peruhype Carlech

A Startup Valeon, um site marketplace de Ipatinga-MG, que faz divulgação de todas as empresas da região do Vale do Aço, chama a atenção para as seguintes questões:

• O comércio eletrônico vendeu mais de 260 bilhões em 2021 e superou pela primeira vez os shopping centers, que faturou mais de 175 bilhões.

• Estima-se que mais de 35 bilhões de vendas dos shoppings foram migradas

para o online, um sintoma da inadequação do canal ao crescimento digital.

• Ou seja, não existe mais a possibilidade de se trabalhar apenas no offline.

• É hora de migrar para o digital de maneira inteligente, estratégica e intensiva.

• Investir em sistemas inovadores permitirá que o seu negócio se expanda, seja através de mobilidade, geolocalização, comunicação, vendas, etc.

• Temas importantes para discussão dos Shoppings Centers e do Comércio em Geral:

a) Digitalização dos Lojistas;

b) Apoio aos lojistas;

c) Captura e gestão de dados;

d) Arquitetura de experiências;

e) Contribuição maior da área Mall e mídia;

f) Evolução do tenant mix;

g) Propósito, sustentabilidade, diversidade e inclusão;

h) O impacto do universo digital e das novas tecnologias no setor varejista;

i) Convergência do varejo físico e online;

j) Criação de ambientes flexíveis para atrair clientes mais jovens;

k) Aceleração de colaboração entre +varejistas e shoppings;

l) Incorporação da ideia de pontos de distribuição;

m) Surgimento de um cenário mais favorável ao investimento.

Vantagens competitivas da Startup Valeon:

• Toda Startup quando entra no mercado possui o sonho de se tornar rapidamente reconhecida e desenvolvida no seu ramo de atuação e a Startup Valeon não foge disso, fazem dois anos que estamos batalhando para conquistarmos esse mercado aqui do Vale do Aço.

• Essa ascensão fica mais fácil de ser alcançada quando podemos contar com apoio dos parceiros já consolidados no mercado e que estejam dispostos a investir na execução de nossas ideias e a escolha desses parceiros para nós está na preferência dos empresários aqui do Vale do Aço para os nossos serviços.

• Parcerias nesse sentido têm se tornado cada vez mais comuns, pois são capazes de proporcionar vantagens recíprocas aos envolvidos.

• A Startup Valeon é inovadora e focada em produzir soluções em tecnologia e estamos diariamente à procura do inédito.

• O Site desenvolvido pela Startup Valeon, focou nas necessidades do mercado e na falta de um Marketplace para resolver alguns problemas desse mercado e em especial viemos para ser mais um complemento na divulgação de suas Empresas e durante esses dois anos de nosso funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado com tecnologia, inovação com soluções tecnológicas que facilitam a rotina dessa grande empresa. Temos a missão de surpreender constantemente, antecipar tendências, inovar. Precisamos estar em constante evolução para nos manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso, pensamos em como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à frente.

• Temos a plena certeza que estamos solucionando vários problemas de divulgação de suas empresas e bem como contribuindo com o seu faturamento através da nossa grande audiência e de muitos acessos ao site (https://valedoacoonline.com.br/) que completou ter mais de 100.000 acessos.

Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:

• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;

• Atraímos visualmente mais clientes;

• Somos mais dinâmicos;

• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;

• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;

• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.

• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as suas vendas.

Proposta:

Nós da Startup Valeon, oferecemos para continuar a divulgação de suas Empresas na nossa máquina de vendas, continuando as atividades de divulgação e propaganda com preços bem competitivos, bem menores do que os valores propostos pelos nossos concorrentes offlines.

Pretendemos ainda, fazer uma página no site da Valeon para cada empresa contendo: fotos, endereços, produtos, promoções, endereços, telefone, WhatsApp, etc.

O site da Valeon é uma HOMENAGEM AO VALE DO AÇO e esperamos que seja também uma SURPRESA para os lojistas dessa nossa região do Vale do Aço.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO

TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!

A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

A Startup Valeon um marketplace aqui do Vale do Aço volta a oferecer novamente os seus serviços de prestação de serviços de divulgação de suas empresas no nosso site que é uma Plataforma Comercial, o que aliás, já estamos fazendo há algum tempo, por nossa livre e espontânea vontade, e desejamos que essa parceria com a sua empresa seja oficializada.

A exemplo de outras empresas pelo país, elas estão levando para o ambiente virtual as suas lojas em operações que reúnem as melhores marcas do varejo e um mix de opções.

O objetivo desse projeto é facilitar esse relacionamento com o cliente, facilitando a compra virtual e oferecer mais um canal de compra, que se tornou ainda mais relevante após a pandemia.

Um dos pontos focais dessa nossa proposta é o lojista que pode tirar o máximo de possibilidade de venda por meio da nossa plataforma. A começar pela nossa taxa de remuneração da operação que é muito abaixo do valor praticado pelo mercado.

Vamos agora, enumerar uma série de vantagens competitivas que oferecemos na nossa Plataforma Comercial Valeon:

  • O Site Valeon é bem elaborado, com layout diferenciado e único, tem bom market fit que agrada ao mercado e aos clientes.
  • A Plataforma Valeon tem imagens diferenciadas com separação das lojas por categorias, com a descrição dos produtos e acesso ao site de cada loja, tudo isso numa vitrine virtual que possibilita a comunicação dos clientes com as lojas.
  • Não se trata da digitalização da compra nas lojas e sim trata-se da integração dos ambientes online e offline na jornada da compra.
  • No país, as lojas online, que também contam com lojas físicas, cresceram três vezes mais que as puramente virtuais e com relação às retiradas, estudos demonstram que 67% dos consumidores que compram online preferem retirar o produto em lojas físicas.
  • O número de visitantes do Site da Valeon (https://valedoacoonline.com.br/)  tem crescido exponencialmente, até o momento, temos mais de 222.000 visitantes e o site (https://valeonnoticias.com.br/) também nosso tem mais de 5.800.000 de visitantes.
  • O site Valeon oferece ao consumidor a oportunidade de comprar da sua loja favorita pelo smartphone ou computador, em casa, e ainda poder retirar ou receber o pedido com rapidez.
  • A Plataforma Comercial da Valeon difere dos outros marketplaces por oferecer além da exposição das empresas, seus produtos e promoções, tem outras formas de atrair a atenção dos internautas como: empresas, serviços, turismo, cinemas e diversão no Shopping, ofertas de produtos dos supermercados, revenda de veículos usados, notícias locais do Brasil e do Mundo, diversão de músicas, rádios e Gossip.

Nós somos a mudança, não somos ainda uma empresa tradicional. Crescemos tantas vezes ao longo do ano, que mal conseguimos contar. Nossa história ainda é curta, mas sabemos que ela está apenas começando.

Afinal, espera-se tudo de uma startup que costuma triplicar seu crescimento, não é?

Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

sábado, 17 de agosto de 2024

LULA ACHA QUE FEZ MUITO E EDUARDO LEITE DIZ QUE FEZ POUCO PELO RS

 

História de Caio Spechoto e Sofia Aguiar – Jornal EstadãoBRASÍLIA – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reclamou da distância que o governador do Rio Grande do SulEduardo Leite (PSDB), mantém do governo federal no processo de reconstrução do Estado depois da destruição causada pelas enchentes. O petista disse que Leite “nunca está contente”, em entrevista à Rádio Gaúcha nesta sexta-feira, 16. Após a declaração, os dois trocaram farpas em evento para anúncio da aceleração das obras do Minha Casa, Minha Vida no Estado.

Leite tenta se equilibrar entre a necessidade de obter recursos da União para reconstruir o Estado e não se aproximar de Lula a ponto de incomodar o eleitorado antipetista, que é numeroso no Rio Grande do Sul.

“Eu, às vezes, fico incomodado porque o governador nunca está contente com as coisas. O governador deveria um dia me agradecer. Dizer ‘Lula, obrigado pelo tratamento que você está dando ao Rio Grande do Sul’, porque o Rio Grande do Sul nunca foi tratado assim”, disse o presidente da República.

Lula e Eduardo Leite no Palácio do Planalto em setembro de 2023 Foto: Wilton Junior/Estadão

Lula e Eduardo Leite no Palácio do Planalto em setembro de 2023 Foto: Wilton Junior/Estadão

Lula também fez críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), seu principal adversário político. “É só ver se o Bolsonaro tratou o Estado do Rio Grande do Sul com respeito. É só ver se tem um metro quadrado de obra que o Bolsonaro fez aqui”, disse Lula. É importante para o petista enfraquecer Bolsonaro nas próximas semanas e meses para tentar reduzir as votações de bolsonaristas nas eleições municipais.

“Talvez eu não tenha feito por merecer ter mais voto que o Bolsonaro, talvez eu não tenha feito por merecer. Eu tenho, então, que me preparar para fazer por merecer. Agora, eu quero que o povo avalie quanto de dinheiro já veio para cá, quantos projetos já têm aqui”, afirmou o presidente sobre ter tido menos votos que seu adversário no Estado na eleição de 2022.

Lula também defendeu a resposta do governo federal às enchentes. Disse que não está havendo demora para a entrega de casas a atingidos pelas cheias. Ele também compartilhou a responsabilidade com prefeitos e com o governador.

“Não tem demora que as pessoas pensam que tem. Não se faz casa em uma semana, não é casa de papel. Se tem cidades que foram alagas e que as casas foram alagadas, por juízo você não pode construir a casa no mesmo lugar. Precisa encontrar um novo terreno. Novo terreno é encontrado pelo prefeito, ou encontrado pelo Estado”, declarou o petista.

Ele também disse que cobra o ministro das Cidades, Jader Filho, e o ministro Paulo Pimenta, que coordena as ações federais no Rio Grande do Sul, por mais agilidade.

“O prazo não depende de uma lei, de uma MP. O prazo depende da agilidade da prefeitura, da agilidade do governo do Estado e da agilidade do governo federal. Hoje vai estar aqui o ministro das Cidades. Eu tenho cobrado deles, tenho cobrado do Pimenta, que é muito importante a gente agilizar as casas”, disse ele.

Segundo o presidente, todos aqueles que perderam casas serão atendidos pelo Minha Casa, Minha Vida. Lula disse que as moradias serão feitas com empresas brasileiras, e que elas precisam ter agilidade.

Leite rebate Lula em evento

Após a reclamação de Lula, Eduardo Leite rebateu e disse que a população gaúcha não é ingrata, mas que é de sua responsabilidade demandar do governo federal. “Temos essa característica de demandar muito, mas o povo gaúcho não é mal agradecido, não é ingrato. O povo gaúcho agradece todo apoio que recebeu, que recebeu da sociedade brasileira e que recebeu do seu governo”, disse Leite, durante anúncio da aceleração das obras do Minha Casa, Minha Vida, no Rio Grande do Sul, também nesta sexta-feira.

Leite elencou que, nos últimos anos, “as dores que o Rio Grande do Sul sofreu”, citando o atraso no pagamento de salário a servidores, a pandemia da covid-19, a seca em 2023 e as enchentes no começo deste ano. “São recorrentes os episódios que dificultam a prosperidade no nosso Estado”, disse.

“Agradecemos o apoio que são alcançados, mas também sabemos o que é de direito da nossa população, do nosso Estado”, rebateu. “Quando a gente demanda, não se trata de algo pessoal, se trata da demanda.” Segundo ele, seu cargo é como um “porta-voz” da população.

Ao agradecer o apoio dado pelo governo federal, o governador pontuou também que ainda há muita burocracia que inviabiliza que os recursos cheguem à ponta.

Lula contesta reação de Leite a sua entrevista

Também no anúncio do Minha Casa, Minha Vida, Lula contestou a reação de Leite. O petista disse não disputar com o tucano e que vai conversar com o chefe do Executivo estadual para mostrar o apoio já dado pelo governo federal ao Estado. “Eu duvido que, na história da República brasileira, houve um governo, além de Lula e Dilma (Rousseff), que cuidou do Rio Grande do Sul como nós cuidamos daqui”, disse Lula na solenidade.

“Eduardo, toda vez que você olhar para o governo federal, saiba que você tem um amigo. Eu não disputo com você. Eu não disputo popularidade com você. Eu não sou gestor, sou político”, comentou. “Nunca tive nenhum problema com nenhum governador. Trato todos com muito respeito, com muita delicadeza.”

Depois da entrevista de Lula, a qual Leite disse ter assistido, os dois chegaram juntos ao evento. No início da cerimônia, o governador foi alvo de vaias, o que fez o petista quebrar o protocolo e defendê-lo das críticas, pedindo respeito do público local.

“Eduardo, se o outro presidente da República trazia claque para te vaiar, quem está aqui são trabalhadores”, respondeu Lula. “Estou com uma relação com muitos números aqui e não vou utilizar, porque isso vai ser resultado de uma conversa minha com o governador em algum momento”, comentou.

Durante sua fala, Lula elencou alguns episódios que o governo federal já deu suporte ao Rio Grande do Sul. Segundo o presidente, a gestão federal está dando suporte à população gaúcha não só por causa das enchentes. “Quando teve seca nesse Estado (em 2023), o governo federal esteve aqui com seis ministros e duvido que, em algum momento antes, algum governo federal tivesse dado atenção para combater a seca nesse Estado.”

O chefe do Executivo federal também rebateu a fala de Leite de que alguns benefícios e promessas de suporte da gestão ainda não chegaram à ponta. “Se eu pudesse, já tinha feito todas as casas, mas não é assim que acontece, a gente não inventa casa. Já mandei olhar casa da China, da Suécia, porque quero encontrar um jeito de fazer a maior quantidade possível”, comentou.

Lula prometeu que o governo vai cuidar do Estado, mas fez ponderações. A primeira é a de que, além do Rio Grande do Sul, a gestão também precisa cuidar de mais 26 entes da federação. Outra ponderação foi sobre as enchentes.

“É verdade que choveu, mas é verdade que a cheia que deu não foi por causa da chuva, mas porque não tinham cuidado das bombas”, acusou. “Nós não estamos procurando culpados, nosso papel é ajudar.”

O presidente também respondeu sobre a economia do Estado. “Contra sua tese, de que ia cair o ICMS desse Estado, você teve uma surpresa esse mês com o crescimento do ICMS que ninguém esperava que ia acontecer”, comentou.

Diante da divergência entre os governos federal e estadual, Lula pediu para que o ministro da Secretaria Extraordinária da Presidência da República de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, divulgue todas as ações que a gestão fez de suporte ao Estado.

Na esteira das críticas que a gestão federal vem sofrendo, o presidente também comentou as do agronegócio. “Duvido que agro mostre que em algum momento alguém trata eles com a decência que eu e a Dilma tratamos”, afirmou. “Nunca pedimos um favor e não vou pedir. Eles que falem o que quiserem, façam o que quiserem. Eu vou ajudar porque a agricultura é importante para o Brasil.”

EUTANÁSIA DO ESCRITOR BRASILEIRO ANTONIO CICERO NA SUÍÇA

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