sábado, 10 de agosto de 2024

PUBLICIDADE E APOIO DO CONSUMIDOR SÃO RESPONSÁVEIS PELA RELAÇÃO DE NEGÓCIOS COM UM GRUPO DE PESSOAS

 

Tiago Sanches, head de vendas da Total IP.

Esses dois setores caminham na mesma direção para aperfeiçoar a relação com os consumidores

São diversas as questões a serem levadas em consideração quando se gere um estabelecimento e, tendo em vista a complexidade das demandas, alguns quesitos podem ficar em segundo plano. Todavia, a publicidade não pode ser um deles, assim como o apoio ao comprador. Isso porque, essas duas áreas, além de andarem juntas, são responsáveis pela relação do negócio com o grupo de pessoas o qual se pretende atingir.

Marketing e atendimento nas empresas

Normalmente, as propagandas são pensadas de maneira B2C (Business to Consumer), porém, quando se trata de corporações Business to Business, não se apresenta o produto ao consumidor final, porém a publicidade é direcionada a funcionários daquela instituição. Dessa forma, independentemente de qual o direcionamento do conteúdo, o foco precisa estar no ser humano e a criação de uma conexão assertiva. Logo, a investigação de quem é o decisor de uma aquisição é o primeiro passo. Após essa determinação, chega a hora de influenciar até a ação esperada. Nesse momento, a estrutura da corporação entra em cena como fundamental, além dos tipos de produtos atrelados a ela.

Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), durante o primeiro trimestre de 2023, o e-commerce no Brasil alcançou R$ 40 bilhões. Se o intuito é alavancar o movimento nas lojas, o interesse pelos hábitos de consumo da audiência é crucial para realizar lançamentos de êxito. Nesse sentido, o time de marketing está diretamente associado, definindo a persona, tipo de produto e o mercado atuante. “Essa pesquisa se mostra significativa para atingir o consumidor da melhor forma possível, sem causar incômodo ou fadiga. O comportamento rotineiro definirá como e quando será a exibição da mensagem”, explica Tiago Sanches, head de vendas da Total IP.

Uma relação estratégica com o público aumenta os resultados

Em eventos sazonais, como a Black Friday, dia dos namorados, mães, pais e crianças, páscoa ou Natal, por exemplo, a análise é ainda mais indispensável, devendo iniciar com semanas de preparo. Assim, ter em mente informações como: quando a atividade on-line é mais constante e o momento mais provável de disposição à compra auxilia na definição da jornada do cliente. “Alguns tópicos são relevantes nesse processo. A compreensão das atitudes do alvo antecipa suas necessidades; assim como uma segmentação inteligente e estruturação de ofertas personalizadas, foca nos indivíduos certos e aumenta a conversão”, indica o especialista.

Nesse sentido, outra ação inteligente é um monitoramento em tempo real, auxiliando com possíveis ajustes estratégicos baseados em métricas assertivas. Por fim, é essencial entender como o relacionamento não acaba após a transação feita, uma análise pós-campanha e engajamento posterior mantém o envolvimento para fidelização. “As empresas precisam compreender como é muito mais fácil reter alguém já encantado pela marca se comparado a conquistar novos sujeitos. Garantir uma experiência cativando essa galera pode render grandes frutos a longo prazo”, esclarece Sanches.

Com essa realidade em mente, torna-se interessante para as organizações adotarem práticas tecnológicas de automação de tarefas. Essa união visa maximizar resultados, elevar a produtividade e entregar um serviço de excelência, mas pode ainda impactar diretamente na quantidade de vendas finais. “A inserção de chatbots no cotidiano das entidades consegue aprimorar o contato com os interessados, abrangendo a assistência a 24h por dia durante toda a semana. A configuração permite estabelecer respostas automáticas simples e diretas a dúvidas frequentes, agilizando o procedimento para todos os envolvidos”, garante o gestor.

A oportunidade se destaca ao nível de 60% dos consumidores preferirem o autoatendimento para perguntas simples. Assim, locais com esse tipo de possibilidade podem superar seus concorrentes em 25% nas métricas de satisfação. A ferramenta se resume a um programa de Inteligência Artificial (IA), o qual simula conversas com humanos. Eles podem ser encontrados em sites, apps de mensagens e plataformas de mídia, fornecendo suporte e até mesmo realizando transações. Desse jeito, chamam a atenção com maior disponibilidade, retorno ágil, redução de custos, coleta de dados e personalização.

O que é marketplace e por que investir nessa plataforma

ÚnicaPropaganda e Moysés Peruhype Carlech

Milhares de internautas utilizam o marketplace diariamente para fazer compras virtuais. Mas muitos ainda desconhecem seu conceito e como ele funciona na compra e venda de produtos.

Afinal, o que é marketplace?

O marketplace é um modelo de negócio online que pode ter seu funcionamento comparado ao de um shopping center.

Ao entrar em um shopping com a intenção de comprar um produto específico, você encontra dezenas de lojas, o que lhe permite pesquisar as opções e os preços disponibilizados por cada uma delas. Além de comprar o que você planejou inicialmente, também é possível consumir outros produtos, de diferentes lojas, marcas e segmentos.

Leve isso ao mundo virtual e você entenderá o conceito de marketplace: um lugar que reúne produtos de diversas lojas, marcas e segmentos. A diferença é que no ambiente virtual é mais fácil buscar produtos, e existe a facilidade de comprar todos eles com um pagamento unificado.

Os principais marketplaces do Brasil

A Amazon foi a primeira a popularizar esse modelo de negócio pelo mundo, e até hoje é a maior referência no assunto

No Brasil, o marketplace teve início em 2012. Quem tornou a plataforma mais conhecida foi a CNova, responsável pelas operações digitais da Casas Bahia, Extra, Ponto Frio, entre outras lojas.

Hoje, alguns nomes conhecidos no marketplace B2C são: Americanas, Magazine Luiza, Netshoes, Shoptime, Submarino e Walmart. No modelo C2C, estão nomes como Mercado Livre e OLX. Conheça os resultados de algumas dessas e de outras lojas no comércio eletrônico brasileiro.

Aqui no Vale do Aço temos o marketplace da Startup Valeon que é uma Plataforma Comercial de divulgação de Empresas, Serviços e Profissionais Liberais que surgiu para revolucionar o comércio do Vale do Aço através de sua divulgação online.

Como escolher o marketplace ideal para sua loja

Para ingressar em um marketplace, é preciso cadastrar sua loja, definir os produtos que serão vendidos e iniciar a divulgação. Mas é fundamental levar em consideração alguns pontos importantes antes de decidir onde incluir sua marca:

Forma de cobrança: cada marketplace possui seu modelo de comissão sobre as vendas realizadas, que pode variar de 9,5% a 30%. O que determina isso é a menor ou maior visibilidade que o fornecedor atribuirá a seus produtos. Ou seja, o lojista que quer obter mais anúncios para seus produtos e as melhores posições em pesquisas pagará uma comissão maior.

Na Startup Valeon não cobramos comissão e sim uma pequena mensalidade para a divulgação de seus anúncios.

Público-alvo: ao definir onde cadastrar sua loja, é essencial identificar em quais marketplaces o seu público está mais presente.

Garantimos que na Valeon seu público alvo estará presente.

Concorrentes: avalie também quais são as lojas do mesmo segmento que já fazem parte da plataforma e se os seus produtos têm potencial para competir com os ofertados por elas.

Felizmente não temos concorrentes e disponibilizamos para você cliente e consumidores o melhor marketplace que possa existir.

Reputação: para um marketplace obter tráfego e melhorar seus resultados em vendas precisa contar com parceiros que cumpram suas promessas e atendam aos compradores conforme o esperado. Atrasos na entrega, produtos com qualidade inferior à prometida e atendimento ineficiente são fatores que afastam os usuários que costumam comprar naquele ambiente virtual. Ao ingressar em um marketplace, certifique-se de que a sua loja irá contribuir com a boa reputação da plataforma e pesquise as opiniões de compradores referentes às outras lojas já cadastradas.

Temos uma ótima reputação junto ao mercado e consumidores devido a seriedade que conduzimos o nosso negócio.

Vantagens do marketplace

A plataforma da Valeon oferece vantagens para todos os envolvidos no comércio eletrônico. Confira abaixo algumas delas.

Para o consumidor

Encontrar produtos de diversos segmentos e preços competitivos em um único ambiente;

Efetuar o pagamento pelos produtos de diferentes lojistas em uma única transação.

Para o lojista

Ingressar em um comércio eletrônico bem visitado e com credibilidade, o que eleva a visibilidade de seus produtos;

Fazer parte de uma estrutura completa de atendimento e operação de vendas com um menor investimento, considerando que não será necessário pagar um custo fixo básico, como aconteceria no caso de investir na abertura de uma loja física ou online.

Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:

• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;

• Atraímos visualmente mais clientes;

• Somos mais dinâmicos;

• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;

• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;

• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.

• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as suas vendas.

Para o Marketplace

Dispor de uma ampla variedade de produtos em sua vitrine virtual, atraindo ainda mais visitantes;

Conquistar credibilidade ao ser reconhecido como um e-commerce que reúne os produtos que os consumidores buscam, o que contribui até mesmo para fidelizar clientes.

Temos nos dedicado com muito afinco em melhorar e proporcionar aos que visitam o Site uma boa avaliação do nosso canal procurando captar e entender o comportamento dos consumidores o que nos ajuda a incrementar as melhorias e campanhas de marketing que realizamos.

sexta-feira, 9 de agosto de 2024

PROGRAMA FARMÁCIA POPULAR É UM DOS MAIS ATINGIDOS PELO CORTE DE GASTOS DO GOVERNO

 

História de Daniel Weterman – Jornal Estadão

BRASÍLIA – O programa Farmácia Popular, que fornece medicamentos gratuitos para a população mais pobre, foi a ação mais afetada pelo congelamento de gastos decretado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com R$ 1,7 bilhão bloqueado no Orçamento da União.

Imagem de campanha publicitária do progarma Farmácia Popular. Foto: Divulgação | Governo Federal

Imagem de campanha publicitária do progarma Farmácia Popular. Foto: Divulgação | Governo Federal

O governo promoveu uma contenção de gastos no valor de R$ 15 bilhões para cumprir as regras fiscais neste ano. Os ministérios foram responsáveis por definir quais áreas serão atingidas. Não há garantias que o dinheiro volte. Os recursos só serão descongelados se as contas voltarem a ficar em dia, o que não é o cenário atual. O Executivo pediu ao Congresso uma autorização para anular de vez os recursos bloqueados.

Até esta quinta-feira, 8, os ministérios e autarquias do governo implementaram R$ 13 bilhões de congelamento, somando os bloqueios (para cumprir o arcabouço fiscal) e contingenciamentos (para cumprir a meta de resultado primário). Na prática, as duas medidas impedem que o valor seja gasto. O prazo para que os ministérios detalhassem os cortes acabou, mas a Secretaria de Orçamento Federal pode implementar o congelamento até a próxima terça-feira, 13.

O programa Farmácia Popular tem um orçamento de R$ 5,2 bilhões em 2024, sendo R$ 4,8 bilhões apenas do sistema de gratuidade, que financia 100% do valor do medicamento. O restante fica para o sistema de co-pagamento, em que o governo paga uma parte do remédio para o cidadão atendido. O bloqueio atingiu 36% do programa gratuito. O Ministério da Saúde não esclareceu os motivos de tirar recursos do Farmácia Popular.

Após a publicação da reportagem, o Ministério da Saúde afirmou que não haverá impacto no funcionamento do programa. A despesa bloqueada era uma reserva técnica que seria direcionada a outra iniciativa, de acordo com a pasta, que não detalhou que iniciativa seria essa. “Cabe ressaltar ainda que, caso necessário, há possibilidade de recomposição do valor durante o exercício por meio de remanejamentos”, disse o órgão.

Os cortes no Farmácia Popular feitos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), revelados pelo Estadão, provocaram fortes críticas por parte de Lula durante a campanha eleitoral de 2022 e pautaram as falas do petista na disputa. Mesmo com o congelamento, o orçamento é maior do que no governo Bolsonaro, mas menor do que o Ministério da Saúde tinha prometido para 2024.

“Corte é corte. Se precisar ajustar, ninguém vai estar com sorriso na orelha, mas é necessário“, afirmou o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, após reunião ministerial promovida pelo presidente Lula. “O corte (foi) em função do compromisso reiterado muitas vezes pelo presidente da República com sua política fiscal, com a responsabilidade fiscal, com o equilíbrio fiscal.”

Cortes atingem Auxílio Gás, concessões, combate ao crime e Forças Armadas

Além do Farmácia Popular, os programas mais atingidos na Esplanada dos Ministérios foram a participação da União em concessões de rodovias (R$ 934 milhões) e o Auxílio Gás (R$ 580 milhões), que subsidia o botijão de gás para famílias carentes. Conforme o Estadão revelou, o governo também bloqueou verbas do programa Pé-de-Meia, que paga uma poupança para estudantes de baixa renda do ensino médio, três dias após anunciar a expansão do programa.

Ministério dos Transportes afirmou que efetuou o bloqueio no aporte para as concessões porque os projetos não estão mais na carteira deste ano e foram programados para 2025, devido ao atraso na realização de audiências públicas. “Sendo assim, esse bloqueio não vai prejudicar nenhuma das ações da pasta”, disse o órgão.

O corte também afetou uma série de obras em rodovias e ferrovias. A pasta decidiu impor um ritmo mais lento para a execução dos projetos, adequando a situação ao orçamento disponível, mas promete não paralisar nenhum empreendimento. A avaliação é que dificilmente o congelamento será revertido.

“O cronograma vai ter que ser alterado, vamos organizar o fluxo de medições das obras, verificando por exemplo onde não está chovendo e onde está chovendo mais. É uma ginástica bem complexa, mas não vamos parar nenhuma (obra)”, disse o secretário-executivo do Ministério dos Transportes, George Santoro.

Ministério do Desenvolvimento Social, por sua vez, afirmou que não haverá prejuízo para Auxílio Gás. “A medida, direcionada para as despesas discricionárias, não é definitiva, podendo ser revista nos bimestres seguintes, caso despesas que estavam inicialmente previstas deixem de ocorrer”, disse a pasta, que ainda garantiu fazer um remanejamento de ações para garantir o pagamento do benefício se não houver o desbloqueio.

Os cortes também afetaram o dinheiro que vai para a atenção especializada em saúde (R$ 579 milhões) do Ministério da Saúde. A pasta ainda não justificou a escolha das programações atingidas.

A construção de casas de interesse social (R$ 500 milhões) foi a ação mais atingida no Ministério das Cidades. No Ministério da Previdência Social, o maior afetado pelo congelamento foi o o sistema de processamento de dados da Previdência Social (R$ 255 milhões), no momento em que o governo promete um pente-fino nos pagamentos para economizar dinheiro.

No Ministério da Justiça e Segurança Pública, a área mais afetada foi o recurso que vai para o desenvolvimento de ações de segurança pública e combate à criminalidade (R$ 195 milhões). A pasta disse ao Estadão que “nenhum programa prioritário da pasta será afetado”. Além disso, o órgão declarou que transferiu recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública para a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal, compensando os cortes feitos nas duas corporações.

Ministério da Defesa, um dos órgãos que tentou reverter o congelamento de gastos, definiu o aprestamento das Forças Armadas, que mantém os militares em prontidão para convocações extraordinárias, para sofrer o maior corte, de R$ 195 milhões.

PGR HIBERNARAM MUITOS ANOS SOBRE AS EMENDAS PIX DO CONGRESSO INCONSTITUCIONAIS

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

O procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet, ajuizou nesta semana uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) contra as “emendas Pix”, nome pelo qual ficaram conhecidas as transferências especiais de recursos federais para Estados e municípios sem finalidade específica. Na ação, Gonet pede ao Supremo Tribunal Federal (STF) que declare a inconstitucionalidade da modalidade e suspenda, de imediato, o pagamento desses recursos até que a Corte julgue o mérito da questão.

Também chamadas de “emendas cheque em branco”, as “emendas Pix” configuram uma verdadeira afronta à Constituição. Trata-se de simples transferência de recursos da União diretamente para Estados e municípios, sem finalidade específica, vinculação com programas federais ou celebração de convênio que identifique o projeto ou a atividade em que a verba será aplicada.

Por óbvio, uma vez que o dinheiro federal chega aos cofres regionais torna-se impossível rastreá-lo. E essa confusão sobre a natureza e o uso da verba não foi acidental, mas uma escolha do Congresso para dificultar sua fiscalização pelos órgãos de controle. Governadores e prefeitos, por sua vez, podem gastá-lo a seu bel-prazer, o que inclui despesas correntes com servidores e shows e festas populares, além de obras de prioridade questionável.

Para ter uma ideia, o orçamento reservado às “emendas Pix” neste ano somou R$ 8,2 bilhões. Desse total, o governo Lula da Silva autorizou o pagamento de R$ 7,7 bilhões, dos quais R$ 4,25 bilhões já foram transferidos, segundo reportagem publicada pelo Estadão. Não há como ignorar que esses recursos farão toda a diferença para o caixa dos municípios e proporcionarão enorme vantagem aos prefeitos que disputarão a reeleição em outubro.

Para Gonet, as “emendas Pix” não garantem transparência, publicidade e rastreabilidade aos recursos e ferem princípios constitucionais, como o pacto federativo, a separação dos Poderes e os limites que a Constituição estabeleceu para ser reformada. “A deturpação do sistema republicano de acompanhamento dos gastos públicos mostra-se patente”, afirmou.

Chama a atenção, no entanto, o momento em que a ADI foi apresentada. Tudo ocorreu em meio a um debate liderado pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal, que tenta colocar alguma ordem nas emendas de comissão, sucessoras do chamado orçamento secreto, e devolver ao Executivo as prerrogativas sobre a peça orçamentária, tomadas pelo Legislativo nos últimos anos.

Gonet, aparentemente, estava em sono profundo desde que assumiu o cargo de PGR, em 18 de dezembro do ano passado. E a PGR, antes comandada por Augusto Aras, hibernou desde 12 de dezembro de 2019, data em que a emenda constitucional que criou as “emendas Pix” (EC 105/2019) foi promulgada.

A PGR não pode alegar desatenção. Em primeiro lugar, pelo volume das emendas, que somaram R$ 20,7 bilhões desde 2020. E em segundo lugar, porque a Consultoria Legislativa do Senado já havia apontado todas as afrontas constitucionais associadas às “emendas Pix” em um didático texto para discussão publicado em junho de 2020.

Na prática, o sistema segregou uma parcela do Orçamento para ser proposta e aprovada pelo Legislativo com execução obrigatória, sem que o Executivo pudesse dizer nada, em ofensa à autonomia da União e ao princípio de separação dos Poderes.

Em uma relação tão destemperada quanto reveladora após a apresentação da ação pela PGR, o presidente da Comissão Mista do Orçamento, Julio Arcoverde (PP-PI), suspendeu a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2025. “Não se pode perder nenhum direito adquirido”, afirmou o deputado, que, em uma única frase, sintetizou perfeitamente a visão patrimonialista do Congresso sobre o Orçamento público.

Este jornal espera que o STF restabeleça as prerrogativas de cada um dos Poderes sobre o Orçamento, e que os parlamentares acatem a decisão. Espera, também, que a Procuradoria-Geral da República volte a exercer suas funções de maneira diligente, sem aguardar anos para cumprir sua obrigação de defender a Constituição.

GOVERNO SUSPENDE A CONSTRUÇÃO DE 39 MIL CASAS POPULARES DO PROGRAMA MINHA CASA, MINHA VIDA

 

História de IDIANA TOMAZELLI E MATEUS VARGAS – Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O Ministério das Cidades pode suspender a seleção de 30 mil novas moradias do Minha Casa, Minha Vida devido ao congelamento de despesas no Orçamento de 2024. As unidades seriam instaladas em municípios com até 50 mil habitantes, para atender o público da faixa 1 do programa (renda bruta familiar de até R$ 2.640 ao mês).

O alerta foi dado pela pasta em ofício enviado ao Ministério do Planejamento e Orçamento na terça (6), ao qual a Folha teve acesso. Interlocutores do Palácio do Planalto também foram avisados do impasse.

A medida tem potencial para causar ruídos com o Congresso Nacional, já que a construção de unidades habitacionais nos municípios menores é tida como uma prioridade pelos parlamentares.

O governo abriu em julho uma seleção inédita das propostas de áreas urbanas desse porte. As obras são bancadas com recursos do FNHIS (Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social), que repassa a verba para os municípios.

São as prefeituras na ponta que elaboram o projeto, contratam a construtora e selecionam as famílias. Os empreendimentos são pequenos, com 25 a 50 unidades cada.

O governo recebeu 7.121 propostas, o que totaliza mais de 200 mil unidades. No ofício, a pasta comandada por Jader Filho (MDB-PA) afirma que o número é uma demonstração da “demanda represada em todo o país” e alerta para as consequências da contenção da verba.

“Caso permaneça o bloqueio orçamentário […], em que pese ser uma ação prioritária desta pasta, o ministério se vê obrigado a suspender o processo seletivo em curso para municípios abaixo de 50 mil habitantes no âmbito do MCMV”, diz o documento.

O Ministério das Cidades sofreu um congelamento total de R$ 2,1 bilhões. Desse valor, R$ 1,1 bilhão incidiu sobre verbas do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), o que representa cerca de 30% do total disponível.

Outros R$ 849,6 milhões recaíram sobre as despesas discricionárias, que incluem custeio e outros investimentos. Neste caso, o valor significa 60% do disponível.

O problema se deu porque, durante a votação do Orçamento no Congresso, os parlamentares mudaram a classificação de resultado primário das obras bancadas com recursos do FNHIS.

Enquanto as obras custeadas pelo FAR (Fundo de Arrendamento Residencial) estão no PAC, as unidades erguidas com dinheiro do FNHIS nos municípios menores ficaram, sob o ponto de vista orçamentário, fora do programa de investimentos. Uma vez classificadas como discricionárias comuns, elas se tornaram mais vulneráveis ao congelamento.

As obras com recursos do FNHIS competem com despesas de funcionamento do ministério e também das estatais vinculadas à pasta, como CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) e Trensurb.

A verba reservada para iniciar a contratação das 30 mil unidades do Minha Casa nos pequenos municípios era de R$ 627,6 milhões. Pelas estimativas do Ministério das Cidades, será necessário travar todo esse recurso, inviabilizando a continuidade da seleção.

A pasta pediu ao Planejamento a revisão do bloqueio, especialmente na verba que atinge o programa habitacional. Se essa revisão não for concedida, interlocutores afirmaram à Folha que a seleção pode ser cancelada em definitivo.

O cronograma previa a seleção dos projetos em agosto, a contratação em outubro e o repasse dos recursos até dezembro deste ano. Isso garantiria o comprometimento das prefeituras com as obras, que devem custar ao todo R$ 3,9 bilhões ao longo de cinco anos.

Sem ter o dinheiro disponível, o governo teria de adiar as fases de contratação e repasse dos recursos. Em ano de eleições municipais, a avaliação é de que selecionar agora projetos para contratá-los apenas no ano que vem, quando as prefeituras podem estar sob nova administração, representa um risco elevado.

O temor é que os novos gestores não tenham interesse em tocar os projetos da forma como foram apresentados, desperdiçando tempo e energia com a seleção. Até agora, nenhum recurso foi gasto com projetos —por isso a defesa do cancelamento, caso a verba permaneça bloqueada.

A seleção de unidades habitacionais pelo FNHIS é destinada a famílias da faixa 1 do programa (renda bruta familiar mensal de até R$ 2.640), mas famílias da faixa 2 (até R$ 4.400) também podem acessar a modalidade em caso de emergência ou calamidade pública.

O plano do governo era selecionar propostas de 5.000 unidades habitacionais à população que vive em áreas de risco de desastres, além de locais insalubres, impróprios para moradia e assentamentos precários.

Outras 25 mil unidades seriam distribuídas entre estados e Distrito Federal por uma conta que considerou, entre outros fatores, o déficit habitacional da população com renda bruta familiar de até 1,5 salário mínimo.

A portaria que regulamenta a seleção prevê repasses de até R$ 130 mil por unidade habitacional produzida ou adquirida.

O congelamento de recursos foi determinado pela equipe econômica após constatar o aumento de despesas obrigatórias e a frustração nas receitas. Ao todo, a contenção chega a R$ 15 bilhões, dividida entre ministérios, PAC e emendas parlamentares.

DEPOIS DE USAR O RELÓGIO CARTIER POR 19 ANOS AGORA LULA QUER DEVOLVER???

História de Vera Rosa e Eduardo Gayer – Jornal Estadão

BRASÍLIA – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quinta-feira, 8, durante a reunião ministerial, que vai devolver o relógio Cartier recebido de presente em 2005, embora o Tribunal de Contas da União (TCU) tenha decidido que ele pode ficar com a peça.

Aos ministros, Lula contou que telefonou ainda na quarta-feira, 7, para o presidente do TCU, Bruno Dantas, e manifestou sua contrariedade com a decisão da Corte. Na conversa, avisou Dantas que está decidido a devolver o relógio ao tribunal. A outros interlocutores, ele também disse que pode doar o Cartier, em benefício de alguma causa social.

Na avaliação de Lula, ministros do TCU ligados a Jair Bolsonaro se alinharam à tese da defesa do ex-presidente com o objetivo de abrir caminho para sua absolvição no caso das joias sauditas.

Prevaleceu no TCU a tese do ministro Jorge Oliveira, que foi titular da Secretaria-Geral da Presidência no governo Bolsonaro e depois indicado por ele para o cargo no tribunal. No entendimento de Oliveira, não se pode classificar os presentes recebidos no exercício da Presidência como sendo da União até que haja uma regulamentação sobre o que é “bem de natureza personalíssima”.

Na reunião ministerial, Lula contou aos auxiliares que ligou para o presidente do TCU, Bruno Dantas. Foto: WILTON JUNIOR/Estadão

Na reunião ministerial, Lula contou aos auxiliares que ligou para o presidente do TCU, Bruno Dantas. Foto: WILTON JUNIOR/Estadão

A Advocacia-Geral da União (AGU) vai recorrer da decisão do TCU e orientou Lula a aguardar o novo julgamento antes de tomar qualquer atitude sobre o destino do relógio.

Com valor estimado à época em R$ 60 mil, e confeccionado em ouro branco, o Cartier Santos Dumont foi presente da própria fabricante durante visita que Lula fez a Paris, em seu primeiro mandato.

No recurso, a AGU argumentará que, quando Lula ganhou o Cartier, não havia norma do TCU que obrigasse os chefes do Executivo a devolver presentes, mesmo sendo de alto valor.

Em 2016, no entanto, o tribunal determinou que todos os itens recebidos deveriam ser catalogados como patrimônio público.

Com isso, a AGU pretende demonstrar que a situação de Lula é “completamente distinta” do caso das joias da Arábia Saudita recebidas por Bolsonaro, revelado pelo Estadão.

A Polícia Federal descobriu que, a mando do ex-presidente, um conjunto de joias – incluindo um relógio de ouro branco da marca Rolex – começou a ser negociado nos Estados Unidos ainda em 2022, último ano de seu mandato.

Bolsonaro agora fala em fazer leilão das joias

Em 2023, o TCU determinou a Bolsonaro que entregasse as peças. O advogado Frederick Wasseff viajou, então, para os Estados Unidos e recomprou o relógio.

Em entrevista à emissora CNN, nesta quinta-feira, 8, o ex-presidente disse que, se o TCU lhe entregar as joias ali depositadas, ele leiloará pelo menos um dos kits e doará o dinheiro para a Santa Casa de Juiz de Fora (MG), onde foi atendido quando levou uma facada, na campanha de 2018.

No mês passado, Bolsonaro e outros 11 aliados foram indiciados pelos crimes de peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro. A conclusão das investigações da PF, enviada ao ministro Alexandre de Moraes – relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF) –, será analisada agora pela Procuradoria-Geral da República, a quem cabe decidir se denuncia ou não o presidente.

PALHAÇADADA – Usou o relógio esse tempo todo e agora quer devolver? Quem vai aceitar?

 

PT REPASSA MILHÕES PARA A CANDIDATURA BOULOS EM S. PAULO

 

História de Zeca Ferreira – Jornal Estadão

A candidatura de Guilherme Boulos (PSOL) à Prefeitura de São Paulo, com Marta Suplicy (PT) como vice, receberá R$ 30 milhões do fundo eleitoral do PT. Essa quantia será contabilizada na cota de 30% reservada para candidaturas femininas, devido à presença de Marta na chapa. No entanto, petistas afirmam que o partido deve destinar mais do que o mínimo legal às candidaturas femininas. O PT foi procurado, mas não se manifestou.

Considerada uma prioridade pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a disputa na capital paulista quebra duas tradições do PT. Pela primeira vez, o partido não lançará um candidato próprio na cidade e destinará recursos para uma chapa que não é liderada por um petista. Inicialmente, membros do PT de São Paulo resistiram a ambas as decisões, mas acabaram cedendo sob a pressão do chefe do Executivo.

Boulos receberá R$ 30 milhões do PT para campanha em razão da presença de Marta na chapa Foto: Felipe Rau/Estadão

Boulos receberá R$ 30 milhões do PT para campanha em razão da presença de Marta na chapa Foto: Felipe Rau/Estadão© Fornecido por Estadão

Em meados de julho, o presidente municipal do PT, Laércio Ribeiro, já havia revelado que o partido não teria problemas em repassar recursos para Boulos. Na ocasião, ele esclareceu que o repasse seria feito por meio de Marta. “O PT decidiu, em eleições anteriores, não fazer repasses para outros partidos. Essa decisão foi mantida agora. No entanto, isso não impede o PT de destinar recursos para a candidata a vice”, disse.

A decisão mencionada por Ribeiro refere-se a uma resolução aprovada pela Executiva Nacional no mês passado. O texto proíbe a transferência de recursos para candidatos de outros partidos, mas autoriza o uso da verba para candidatos a vice que sejam do PT. Além disso, a resolução estabelece que, nas cidades com mais de 100 mil habitantes, o valor que cada candidato receberá será definido pela Executiva Nacional.

Enquanto o PSOL dispõe de R$ 127 milhões do fundo eleitoral, o PT conta com R$ 620 milhões, quase cinco vezes mais. Integrantes da campanha do PSOL consideram o repasse do PT essencial para o sucesso da campanha. Na última eleição municipal, Boulos contou com R$ 7,6 milhões em recursos. Neste ano, o objetivo é captar o teto legal de R$ 67 milhões. A informação do repasse para Marta foi publicada pelo jornal Folha de S. Paulo e confirmada pelo Estadão.

Cota para mulheres

O professor de Direito Eleitoral Fernando Neisser, da Fundação Getulio Vargas (FGV), explica que é comum entre os partidos destinar recursos para chapas majoritárias lideradas por homens, mas com uma mulher como vice, contabilizando isso como parte da cota feminina. Segundo ele, essa prática está amparada tanto pela lei quanto pela jurisprudência da Justiça Eleitoral.

“Não há hierarquia entre pessoas que compõem uma chapa majoritária. Titular e vice são, juridicamente, iguais. Ajudar a chapa a ter mais condições de disputa beneficia, igualmente, ambos”, conta, acrescentando que “trata-se de prática que muitos partidos usam, não tendo havido, até o momento, qualquer questionamento quanto à sua legalidade”.

OS AMIGOS VIRARAM INIMIGOS?

 

História de RICARDO DELLA COLETTA E BRUNO BOGHOSSIAN

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu expulsar do Brasil a embaixadora da Nicarágua, Fulvia Patricia Castro Matus, disse nesta quinta-feira (8) o ministério das Relações Exteriores.

A decisão é uma resposta à expulsão, pelo regime do ditador Daniel Ortega, do embaixador brasileiro na Nicarágua, Breno de Souza da Costa. As relações entre os dois países estavam congeladas desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tentou interceder, sem sucesso, pela liberação de um bispo católico perseguido pelo regime.

O ato que desencadeou a decisão de expulsão foi o embaixador brasileiro não ter participado de um ato em celebração dos 45 anos da Revolução Sandinista.

A ausência irritou as autoridades locais. Costa agiu sob orientação do Itamaraty. Diante do congelamento das relações, ele tinha instruções de Brasília a não comparecer em determinados atos políticos do regime. O PT é aliado histórico de Ortega, líder da Revolução Sandinista e no poder de forma ininterrupta desde 2007.

De acordo com um funcionário do Itamaraty que acompanha o tema, Costa deve deixar a Nicarágua ainda nesta quinta.

EVENTOS PROVOCAM CURIOSODADE SOBRE A CONEXÃO ENTRE NOSSAS MENTES E OS ACONTECIMENTOS NO NOSSO REDOR

 

Eduarda Falcão – Escritora brasileira

*Artigo sobre “METAFÍSICA”. Traduzido da Língua Portuguesa para diversos idiomas.*

Todos já vivenciaram momentos em que, inexplicavelmente, pensamos em alguém e, logo depois, essa pessoa entra em contato. Esses eventos, embora pareçam casuais, provocam curiosidade sobre a conexão entre nossas mentes e os acontecimentos ao nosso redor. Certamente o universo opera em múltiplas redes de frequências simbólicas.

Carl Jung, com sua teoria, descobriu que coincidências significativas são mais do que meros acasos, carregando um significado profundo de interconexão entre a mente e a realidade externa, desafiando a noção linear de causa e efeito.

A tecnologia revelou descobertas surpreendentes. Muitas vezes, ao pegar o telefone para enviar uma mensagem, encontramos outra da mesma pessoa com quem estávamos prestes a contatar. Esse fenômeno nos faz refletir sobre uma possível conexão mental que vai além da comunicação verbal e escrita.

Ou seja, antes dos acontecimentos ocorrerem no mundo físico, eles já percorreram o mundo não físico pelas leis subatômicas. O pensamento, sem obstáculos materiais, viaja em uma velocidade ainda imensurável. Isso sugere a existência de um campo de informações sutis onde nossos interesses são transmitidos instantaneamente. A aceleração do pensar varia conforme o sentimento envolvido. Quanto mais intensa a emoção, mais imediato os estímulos, acelerando a transmissão e ampliando o impacto das coincidências. Esse aspecto pode ser visto como de avisos de autoproteção e alertas intuitivos, guiando-nos em momentos de necessidade.

Estamos próximos de compreender que o pensamento, o inconsciente e o mundo espiritual são sinônimos. Para isso, a ciência precisa superar preconceitos e adotar uma visão mais holística, admitindo que somos seres espirituais carregados de energia e vibração. A sincronicidade do pensamento nos lembra de nossa interconexão com o universo e da importância de incluir as dimensões sutis da existência, abrindo novas portas para a autocompreensão, explorando a profundidade do nosso potencial humano.

MARCA PESSOAL COM BASES SÓLIDAS PARA MANTER PRESENÇA AUTÊNTICA E COERENTE NO MERCADO

 

Giuliana Tranquilini – Professora e colunista da StartSe

Para Giuliana Tranquilini, colunista e professora da StartSe em algumas imersões no Vale do Silício, é preciso estruturar os pilares da marca pessoal antes de sair comunicando e, assim, identificar e comunicar suas qualidades únicas, estabelecer uma presença autêntica e coerente no mercado e criar estratégias de longo prazo.

Mulher sentada e mexendo no computador (Foto de Mikhail Nilov para Pexels)

Durante os quase dois meses em que estive no Brasil a trabalho neste final de ano, enfrentei um desafio comum a muitos profissionais: manter a rotina de exercícios em um ambiente diferente. 

Para não perder o ritmo que havia conquistado, decidi buscar o apoio de uma personal trainer, queria alguém que pudesse me desafiar e manter minha motivação em alta. 

Esta experiência me fez relembrar o valor de ter um profissional especializado, e com isso, decidi continuar com um personal trainer ao retornar à Califórnia.

Esta semana, de volta à Califórnia, estabeleci como parte dos meus objetivos para o ano fortalecer minha rotina de saúde e bem-estar. 

Durante a pandemia, adaptei meus treinos com a ajuda da Peloton, uma ferramenta que transformou minha forma de exercitar. Agora, com um novo foco, iniciei a busca por um personal trainer que pudesse acompanhar minha jornada. 

Entre vários profissionais, Denise se destacou pela rapidez em responder e pela preocupação genuína em compreender minhas necessidades e objetivos. Sua abordagem atenciosa e detalhada me convenceu de que ela era a escolha certa para me auxiliar.

Durante nossa primeira conversa, Denise me apresentou um plano de seis meses, iniciando com um mês dedicado à “conscientização corporal”. Apesar de minha longa experiência em natação, corrida, ballet fitness e ciclismo, fiquei surpresa com a proposta.

“Conscientização corporal? Mas eu já conheço meu corpo.”, pensei. A resposta de Denise, embora simples, indicava um período para ela me entender melhor – uma resposta que, em retrospecto, sugeria que eu ainda tinha muito a aprender.

As primeiras aulas com Denise foram reveladoras. Cada ajuste em minha postura, respiração e execução de movimentos abriu meus olhos para aspectos do meu corpo que antes passavam despercebidos. 

O que inicialmente parecia um mês “perdido”, rapidamente mostrou-se um período essencial para um treinamento mais eficaz e seguro, especialmente agora que me aproximo dos 50 anos e meu foco é manter a mobilidade e a saúde.

Esta jornada com Denise reforçou a importância dos fundamentos, tanto na saúde física quanto no desenvolvimento de uma marca pessoal sólida

Na BetaFly, observo muitos clientes ansiosos por resultados rápidos em suas jornadas de marca pessoal, muitas vezes pulando etapas cruciais. 

Porém, assim como um treinamento físico eficaz requer uma base sólida, o fortalecimento de uma marca também depende de uma fundação robusta. Compreender quem você é, seus valores, talentos e aspirações é vital.

Como construir uma marca pessoal?

Acredito que é preciso estruturar os pilares da marca pessoal antes de sair comunicando e assim, identificar e comunicar suas qualidades únicas, estabelecer uma presença autêntica e coerente no mercado e criar estratégias de longo prazo. 

O objetivo é desenvolver uma marca pessoal não apenas atraente, mas profundamente enraizada em autoconhecimento e propósito autêntico.

Assim como no treinamento físico, onde a conscientização do corpo é essencial, na marca pessoal, a fase de autoconhecimento e definição da essência é crucial. 

Este processo envolve uma exploração profunda das motivações, crenças, forças e vulnerabilidades de cada indivíduo, permitindo compreender como suas experiências únicas moldam sua marca pessoal.

Por que importa?

Em um mundo acelerado, onde todos buscam resultados imediatos, é crucial lembrar que o verdadeiro impacto e influência vêm de um entendimento profundo e autêntico de si mesmo. Seja na saúde física, na carreira ou na vida pessoal, o processo de construção requer tempo, paciência e orientação especializada.

Convido cada liderança a refletir: estão investindo o tempo necessário para construir uma base sólida para sua marca pessoal? Estão prontos para se aprofundar em sua essência antes de buscar resultados rápidos?

Ter uma marca pessoal forte e autêntica é um processo que demanda dedicação e tempo, mas é justamente essa base sólida que sustenta um crescimento duradouro e um impacto genuíno.

Mindset correto é o que vai fazer você alcançar (ou não) o sucesso

Junior Borneli, co-fundador do StartSe

Mulher negra e sorridente segurando um IPad e olhando para frente (Fonte: Getty Images)

Mindset é a sua programação mental, é como você encara tudo que está ao teu redor

Mindset. Você já ouviu essa palavinha algumas vezes aqui no StartSe. Ela é importante, talvez uma das coisas mais importantes para “chegar lá” (seja lá onde for que você quiser chegar).

É sua habilidade de pensar o que você precisa para ter sucesso. E como a maioria das coisas que você possui dentro de você, ela é uma espécie de programação do seu ser. Tanto que é possível que você adquira outro mindset durante a vida, convivendo com as pessoas corretas, conhecendo culturas diferentes.

Algumas pessoas dizem que é isso das pessoas que faz o Vale do Silício ser a região mais inovadora do mundo. Eu, pessoalmente, não duvido. Fato é: você precisa de ter a cabeça no lugar certo, pois a diferença entre um mindset vencedor e um perdedor é o principal fator entre fracasso e sucesso.

Para isso, é importante você começar do ponto inicial: um objetivo. “Todo empreendedor precisa ter um objetivo. Acordar todos os dias e manter-se firme no propósito de fazer o máximo possível para chegar lá é fundamental”, diz Junior Borneli, co-fundador do StartSe e uma das pessoas mais entendidas de mindset no ecossistema brasileiro.

De lá, é importante você fazer o máximo que puder e não perder o foco, mantendo-se firme. “Não importa se no final do dia deu tudo certo ou errado. O importante é ter a certeza de que você fez tudo o que foi possível para o melhor resultado”, avisa.

Com a atitude certa, é capaz que você sempre consiga canalizar as coisas como positivas. “Você sempre tem duas formas de olhar um a mesma situação: aquela em que você se coloca como um derrotado e a outra onde você vê os desafios como oportunidades. Escolha sempre o melhor lado das coisas, isso fará com que sua jornada seja mais leve”, alerta o empreendedor.

Esses tipo de sentimento abre espaço para uma característica importantíssima dos principais empreendedores: saber lidar com grandes adversidades. “Um ponto em comum na maioria os empreendedores de sucesso é a superação”, destaca Junior Borneli.

Saber lidar com essas adversidades vai impedir que você pare no primeiro problema (ou falência) que aparecer na sua frente. “São muito comuns as histórias de grandes empresários que faliram várias vezes, receberam diversos ‘nãos’ e só venceram porque foram persistentes”, afirma.

É importante ter esse mindset resiliente, pois, nem sempre tudo será fácil para você – na verdade, quase nunca será. “Empreender é, na maior parte do tempo, algo muito doloroso. Até conseguir algum resultado expressivo o empreendedor passa por muitos perrengues. A imensa maioria fica pelo caminho”, diz.

É como uma luta de boxe, onde muitas vezes, para ganhar, você terá que apanhar e apanhar e apanhar até conseguir desferir o golpe (ou a sequência) certo. “Na minha opinião, não há melhor frase que defina a trajetória de um empreendedor de sucesso do que aquela dita por Rocky Balboa, no cinema: ‘não importa o quanto você bate, mas sim o quanto aguenta apanhar e continuar. É assim que se ganha’”, ilustra.

O problema talvez seja que alguns aspectos do empreendedorismo tenham glamour demais. “Empreender não é simplesmente ter uma mesa com super-heróis e uma parede cheia de post-its coloridos. Você vive numa espécie de montanha russa de emoções, onde de manhã você é ‘o cara’ e à tarde não tem dinheiro pro café”, salienta.

Vale a pena, porém, perseverar neste caminho. “Para aqueles que são persistentes e têm foco, a jornada será difícil, mas o retorno fará valer a pena!,” destaca o empreendedor.

DERROTA TAMBÉM ENSINA

Um ponto importante do sucesso é saber lidar com o fracasso e, de lá, tomar algumas lições para sair mais forte ainda. “Toda derrota nos ensina algumas lições e assim nos tornamos mais fortes a cada nova tentativa. A cultura do fracasso, aqui no Brasil, é muito diferente dos Estados Unidos”, afirma Junior.

No Vale do Silício, falhar é encarado algo bom, na verdade – e aumenta suas chances de sucesso futuro. “Por lá, empreendedor que já falhou tem mais chances de receber investimentos porque mostrou capacidade de reação e aprendeu com os erros”, conta o empreendedor.

Mas ao pensar sobre fracasso, você precisa ter o filtro correto para não deixar a ideia escapar. “Encarar os erros como ensinamentos e entender que falhar é parte do jogo torna as coisas mais fáceis e suportáveis”, salienta.

Foco é a palavra de ordem para você conseguir alcançar os objetivos traçados no caminho, mesmo que em alguns momentos pareça que está tudo dando errado. “Por fim, buscar o equilíbrio mental e o foco são fundamentais. Nas vitórias, tendemos a nos render à vaidade e ao orgulho. E nas derrotas nos entregamos ao desânimo e a depressão. Mentalize seus objetivos, foque nos caminhos que vão leva-lo até eles e siga firme em frente”, afirma.

É importante que você tenha noção de que para ser uma exceção, você não pode pensar da maneira comodista que a maior parte das pessoas. “Se você quer chegar onde poucos chegaram, precisará fazer o que poucos têm coragem e disposição para fazer”, completa.

                   O “não” do cliente a uma proposta. Por quê?                   

Moysés Peruhype Carlech

Fiquei pensando e ao mesmo tempo preocupado com o seu “não”, sem nenhuma explicação, à nossa proposta de divulgação da sua loja e de resto todas as lojas dessa cidade no Site da nossa Plataforma Comercial da Startup Valeon.

Esse “não” quer dizer, estou cheio de compromissos para fazer pagamentos mensais, não estou faturando o suficiente para cobrir as minhas despesas, a minha loja está vendendo pouco e ainda me vem mais uma “despesa” de publicidade da Startup Valeon?

Pergunto: como vou comprar na sua loja? Se não sei qual é a sua localização aí no seu domicílio? Quais os produtos que você comercializa? Se tem preços competitivos? Qual a sua interação online com os seus clientes? Qual o seu telefone de contato? Qual é o seu WhatsApp?

Hoje em dia, os compradores não têm tempo suficiente para ficarem passeando pelos Bairros e Centros da Cidade, vendo loja por loja e depois fazendo a decisão de compra, como antigamente.

A pandemia do Covid-19 trouxe consigo muitas mudanças ao mundo dos negócios. Os empresários precisaram lutar e se adaptar para sobreviver a um momento tão delicado como esse. Para muitos, vender em Marketplace como o da Startup Valeon se mostrou uma saída lucrativa para enfrentar a crise. Com o fechamento do comércio durante as medidas de isolamento social da pandemia, muitos consumidores adotaram novos hábitos para poder continuar efetuando suas compras. Em vez de andar pelos corredores dos shoppings centers, bairros e centros da cidade, durante a crise maior da pandemia, os consumidores passaram a navegar por lojas virtuais como a Plataforma Comercial Valeon. Mesmo aqueles que tinham receio de comprar online, se viram obrigados a enfrentar essa barreira. Se os consumidores estão na internet, é onde seu negócio também precisa estar para sobreviver à crise e continuar prosperando.

É importante você divulgar a sua loja na internet com a ajuda do Site da Startup Valeon, que no caso não é uma despesa a mais e sim um investimento para alavancar as suas vendas. Desse modo, o seu processo de vendas fica muito mais profissional, automatizado e eficiente.  Além disso, é possível a captação de potenciais compradores e aumentar o engajamento dos seus clientes.

Não adianta pensar dessa forma: “Eu faço assim há anos e deu certo, porque eu deveria fazer diferente? Eu sei o que preciso fazer”. – Se você ainda pensa assim, essa forma de pensar pode representar um grande obstáculo para o crescimento do seu negócio, porque o que trouxe você até aqui é o que você já sabe e não será o que levará você para o próximo nível de transformação.

O que funcionava antes não necessariamente funcionará no futuro, porque o contesto está mudando cada vez mais rápido, as formas como os negócios estão acontecendo são diferentes, os comportamentos dos consumidores está se alterando, sem contar que estão surgindo novas tecnologias, como a da Startup Valeon, que vão deixar para trás tudo aquilo que é ineficiente.

Aqui, na Startup Valeon, nós sempre questionamos as formas de pensar e nunca estamos totalmente satisfeitos com o que sabemos justamente por entender que precisamos estar sempre dispostos a conhecer e aprender com o novo, porque ele será capaz de nos levar para onde queremos estar.

Mas, para isso acontecer, você precisa estar disposto a absorver novas formas de pensar também e não ficar amarrado só ao que você já sabe.

Se este for seu caso, convido você a realizar seu novo começo por meio da nossa forma de anunciar e propagar a sua empresa na internet.

Todos eles foram idealizados para você ver o seu negócio e a sua carreira de uma forma completamente diferente, possibilitando levar você para o próximo nível.

Aproveite essa oportunidade para promover a sua próxima transformação de vendas através do nosso site.

Então, espero que o seu “não” seja uma provocação dizendo para nós da Startup Valeon – “convença-me”.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

quinta-feira, 8 de agosto de 2024

O ATREVIMENTO DA CÂMARA E DO SENADO EM RELAÇÃO ÀS EMENDAS PARLAMENTARES PARA O STF

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

O Congresso foi ousado ao ser cobrado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a identificar a autoria das emendas de comissão. “Não existe”, segundo representantes da Câmara, a “figura do patrocinador” das emendas; logo, a Câmara “não tem como colaborar” com o STF, posicionamento que foi endossado por prepostos do Senado, segundo a ata de uma reunião realizada na última terça-feira.

A resposta ofende a inteligência de todos os cidadãos. É tanta a desfaçatez que seria melhor que os enviados simplesmente dissessem que não há, nem nunca houve, por parte da cúpula do Congresso, o menor interesse em respeitar os princípios constitucionais da transparência, impessoalidade, moralidade e publicidade no uso de recursos públicos.

A comprovar essa falta de disposição, deputados e senadores mostram que nada é capaz de fazê-los cumprir o compromisso solene de posse no qual juram defender a Constituição durante o mandato. Se assim fosse, o Supremo não teria de voltar a esse tema em agosto de 2024, menos de dois anos após a histórica decisão na qual a Corte declarou a inconstitucionalidade do chamado “orçamento secreto”.

O esquema, revelado pelo Estadão, proporcionou apoio político do Legislativo ao governo Jair Bolsonaro por meio das emendas de relator. Controladas pelos presidentes da Câmara e do Senado, as RP-9 eram distribuídas por critérios próprios e garantiam repasses bilionários aos parlamentares.

Foi a ausência de identificação do proponente e a opacidade sobre seu destinatário que deram base ao contundente voto da ministra Rosa Weber, hoje aposentada. As emendas de relator, segundo ela, representavam verdadeiro regime de exceção ao Orçamento-Geral da União e burlavam a transparência e a distribuição isonômica de recursos públicos, de maneira “incompatível com a ordem constitucional, democrática e republicana”.

O Congresso, em vez de cumprir a decisão, optou por driblá-la. Em uma interpretação marota, restabeleceu o papel que as RP-9 sempre tiveram, de correção pontual do Orçamento, mas emulou as práticas condenadas pelo STF nas emendas de comissão, também conhecidas como RP-8, com a conivência do governo Lula da Silva.

Ao perceber a manobra, o ministro Flávio Dino, que herdou de Rosa Weber a relatoria do caso, cobrou esclarecimentos. A resposta do Congresso é estupefaciente. Apegando-se a procedimentos previstos no Regimento, como se este estivesse acima da Constituição, o Legislativo disse que tais informações estão nas atas das reuniões nas quais as emendas foram aprovadas, ainda que os documentos não detalhem a autoria da indicação nem a obra que será feita, o projeto a ser tocado ou município que receberá a verba.

Ora, ninguém é ingênuo para crer que o Legislativo não saiba quem indicou a emenda e para o que exatamente ela serviu. Somadas, as emendas de comissão devem superar o patamar de R$ 15 bilhões neste ano. Esse dinheiro, por óbvio, não está perdido, e informar onde ele foi parar não é nenhuma benevolência, mas obrigação do Congresso.

Nem se trata de criar algo novo, mas de retomar regras que vigoraram por décadas, após a eclosão do escândalo dos Anões do Orçamento, e que têm sido sumariamente ignoradas nos anos recentes, como se nunca tivessem existido. Chama a atenção a facilidade com que o Congresso destruiu sistemas de controle que levaram anos para serem construídos e consolidados, numa incrível volta a um trevoso passado, no qual o clientelismo era a regra.

A insistência em manter tanto segredo sugere várias hipóteses, todas ruins. É provável que o enorme poder conquistado por algumas lideranças do Congresso evaporasse instantaneamente se o chamado baixo clero soubesse que seus votos valem bem menos, em termos de emendas, que os de colegas mais próximos da cúpula do Legislativo.

Para o cidadão, é a certeza de que a verba pública tem sido mal alocada em milhares de ações de prioridade questionável, baixo impacto e pouca eficiência, sem qualquer vinculação com políticas públicas, prática que só amplia as desigualdades regionais e sociais, mas que fortalece, perpetua e enriquece os políticos de sempre.

BOLSONARO FAZ APOIO ANTECIPADO EM NOME DO PL PARA O CANDIDATO À PRESIDÊNCIA DO SENADO DAVI ALCOLUMBRE

  Bolsonaro apoia Davi Alcolumbre para president...