quinta-feira, 8 de agosto de 2024

ATAQUE DA UCRÂNIA DECRETA EMERGÊNCIA NA RÚSSIA

 

História de IGOR GIELOW – Folha de S. Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Ucrânia surpreendeu a Rússia com novos ataques contra Kursk, no sul do país de Vladimir Putin, levando Moscou a decretar emergência na região, a mobilizar reservas, determinar a retirada de civis de vilas próximas à fronteira entre os rivais e enviar médicos ao local.

Segundo o ministro Andrei Belousov (Defesa) disse ao presidente, cerca de mil militares ucranianos participam do ataque. A emergência decretada suspende provisoriamente alguns direitos, como o de ir e vir sem checagem, e facilita a movimentação de tropas.

A ação ucraniana é uma tentativa de Kiev de desviar atenção e recursos dos russos, que ameaçam romper defesas do país na região de Donetsk, no leste do país —1 das 4 que Putin anexou ilegalmente em 2022, depois da invasão do vizinho, cujo controle foi colocado pelo presidente russo como uma das condições para negociar a paz.

Apesar do alarme russo, por ora é incerto o resultado da iniciativa do governo de Volodimir Zelenski, que já havia visto suas forças se exaurirem devido a uma nova frente aberta pela Rússia no norte do país, em maio. Aquela ofensiva foi contida, ainda que siga em curso, mas às custas de mão de obra e equipamento de outras partes dos 1.000 km de linhas de batalha.

Do ponto de vista de propaganda, pode ser um gol de Zelenski, que precisa mostrar ao mundo que ainda tem condições de guerrear além dos ataques pontuais com armas de precisão ocidentais contra a Frota do Mar Negro na Crimeia ou o emprego de drones contra alvos na Rússia.

Um espectador potencial é Donald Trump, o republicano que pode voltar à Casa Branca na eleição de novembro e já disse que quer acabar com a guerra “em um dia”, sugerindo concessões territoriais a serem feitas por Kiev.

Por outro lado, a incursão aumenta os temores em Washington sobre escalada, ao menos publicamente. A Casa Branca correu para dizer que não havia sido consultada sobre a ofensiva e que iria falar com Kiev sobre o assunto.

Vídeos percorrem a internet russa com cenas de caminhões incendiados e até aviões de ataque sobrevoando áreas em combate. Segundo o Ministério da Saúde da Rússia, 31 civis ficaram feridos —não há dados sobre baixas militares.

Os ataques começaram na terça (6), e foram inicialmente repelidos, segundo o Ministério da Defesa da Rússia e observadores do país. Mas foram renovados na noite, entrando a madrugada desta quarta (7) naquilo que a pasta classificou de “intensa batalha”.

As forças ucranianas estão apoiadas por tanques e veículos blindados. Elas tentam chegar à cidade fronteiriça de Sudja, 530 km a sudoeste de Moscou, mas aparentemente foram bloqueadas. De forma impossível de verificar agora, o ministério disse já ter destruído 50 blindados, incluindo 7 tanques.

Sudja tem valor estratégico: é o ponto final de distribuição de gasodutos russos rumo à Europa. Ainda que o consumo europeu do produto tenha caído a 25% do que era antes da guerra, ele ainda é importante para a economia russa e passa, por meio de um acordo que ainda vale, pela Ucrânia.

De forma típica, Kiev não comentou ainda a operação, esperando seus resultados. Nas incursões de fronteira anteriores, o governo Zelenski colocou a responsabilidade em grupos russos dissidentes baseados em seu país, ainda que os blindados e armas empregados nas ações fossem da Ucrânia.

Seja como for, a Rússia acusou o golpe, como a emergência decretada mostra. Putin disse que “o regime de Kiev lançou uma nova grande provocação” e está “bombardeando indiscriminadamente” a população de Kursk. Ele fez uma reunião de urgência com Belousov, com o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Valeri Gerasimov, e outras autoridades.

Até aqui, o foco de preocupações do russo era a região vizinha de Belgorodo, que recebia ataques com mísseis e drones diários. Putin havia ordenado a ofensiva sobre Kharkiv (norte) justamente para tentar conter essas ações, tomando terra, mas sem muito sucesso. Agora, os ucranianos atacaram um pouco mais ao norte, partido da região de Sumi, que foi atacada por aviões russos nesta quarta.

O governador interino de Kursk, Alexei Smirnov, disse no Telegram pela manhã que a situação está sob controle, mas determinou que vilarejos próximos da fronteira sejam evacuados e que moradores de cidades maiores coloquem proteções nas janelas contra eventuais estilhaços de drones abatidos. À tarde, anunciou a emergência.

As forças ucranianas divulgaram um vídeo no qual um drone aparentemente derruba um helicóptero de ataque russo Mi-28 sobre Kursk, mas não há georreferenciamento ainda disponível para corroborar a ação, que seria inédita sobre solo da Rússia.

Outras imagens, igualmente sem verificação possível, mostram “tanques tartaruga”, com proteções contra drones, operados pela Ucrânia nas regiões de fronteira.

TCU LIVRA LULA DE DEVOLVER RELÓGIO E BENEFICIA BOLSONARO NO CASO DAS JOIAS

 

História de Tácio Lorran – Jornal Estadão

BRASÍLIA – O Tribunal de Contas da União (TCU) mudou o próprio entendimento sobre o recebimento de presentes de luxo por presidentes da República e decidiu nesta quarta-feira, 7, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não precisará devolver o relógio Cartier de R$ 60 mil, revelado pelo Estadão, que ganhou em seu primeiro mandato durante uma viagem à França.

Em síntese, o tribunal entendeu que não existe legislação específica que verse sobre presentes de caráter personalíssimo e de elevado valor comercial.

O novo entendimento da Corte favorece o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O advogado Paulo da Cunha Bueno, que faz a defesa do ex-presidente, afirmou que a decisão da Corte de contas servirá como argumento de defesa de Bolsonaro.

“É uma decisão acertada, vamos usar, sim [na defesa de Bolsonaro no caso das joias]. Não há legislação especifica e o TCU estava legislando, como bem pontuou o ministro Jorge Oliveira”, disse Cunha Bueno, em conversa com o Estadão, após a sessão desta quarta-feira do TCU.

O ex-presidente é acusado pela Polícia Federal de desviar joias e relógios de luxo da Presidência da República avaliados em R$ 6,8 milhões. Os valores obtidos das vendas dos presentes eram convertidos em dinheiro em espécie e ingressavam no patrimônio pessoal de Bolsonaro por meio de pessoas interpostas, segundo o inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-presidente foi indiciado por crimes de associação criminosa, peculato e lavagem de dinheiro.

Oito ministros votaram na sessão de hoje. A tese vencedora, redigida pelo ministro Jorge Oliveira – indicado para o TCU por Bolsonaro –, foi acompanhada por Jhonatan de Jesus, Augusto Nardes, Aroldo Cedraz e Vital do Rêgo.

O presidente Jair Bolsonaro ao lado do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Antonio de Oliveira, indicado para vaga no Tribunal de Contas da União. Francisco Foto: Adriano Machado/Reuters

O presidente Jair Bolsonaro ao lado do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Antonio de Oliveira, indicado para vaga no Tribunal de Contas da União. Francisco Foto: Adriano Machado/Reuters

Houve ainda dois votos divergentes. O relator, ministro Antonio Anastasia, seguiu a área técnica do tribunal, conforme revelou o Estadão, e entendeu que Lula não precisaria devolver o relógio de luxo – pois o bem foi recebido em 2005 e, caso fosse determinada a devolução, poderia causar “insegurança jurídica”. Ele foi seguido pelo ministro-substituto Marcos Bemquerer Costa.

Já o ministro Walton Alencar votou para que Lula devolvesse o Cartier e quaisquer outros eventuais bens luxuosos, mas ficou sozinho no tribunal.

Veja como votaram os ministros:

  • Jorge Oliveira, seguido por outros 4 ministros: Não existe legislação específica sobre presentes de caráter personalíssimo, apesar de entendimento firmado pelo próprio TCU em 2016. É preciso respeitar o princípio da moralidade, mas também o da legalidade. Tese favorece Lula e, sobretudo, Bolsonaro;
  • Antonio Anastasia, seguido por mais um ministro: TCU entendeu, em 2016, que presentes de alto valor comercial, mesmo considerados personalíssimos, devem ser devolvidos à União. Entendimento não poderia ser aplicada no caso de Lula agora pois relógio foi recebido há quase 20 anos (segurança jurídica);
  • Walton Alencar: Entendimento do TCU firmado em 2016 foi realizado com base na Constituição Federal de 1988 e no príncipio da moralidade. Portanto, todos os presidentes da República devem devolver itens luxuosos, incluindo Lula e Bolsonaro.
Lula usa relógio Cartier de R$ 60 mil durante live no Planalto Foto: Ricardo Stuckert/PR

Lula usa relógio Cartier de R$ 60 mil durante live no Planalto Foto: Ricardo Stuckert/PR

Lula foi alvo de uma auditoria do TCU sobre esse mesmo tema em 2016. Na ocasião, o tribunal determinou a devolução de mais de 500 presentes que haviam sido incorporados ao patrimônio privado dele. O relógio Cartier, contudo, passou despercebido e não foi devolvido. Na ocasião, a Corte firmou o entendimento de que somente os itens de caráter personalíssimo (medalhas, por exemplo) ou de consumo próprio (roupas, perfumes, comidas) devem permanecer com os presidentes.

É justamente essa tese firmada em 2016 que foi “anulada” pelo voto vencedor de Jorge Oliveira que, na prática, pavilha o caminho para a defesa de Bolsonaro.

Em seu voto, o ministro Jorge Oliveira afirmou que não existe uma norma específica sobre o conceito de “bem de natureza personalíssima” e “elevado valor de mercado”. “O princípio da legalidade não vale no caso concreto? O direito sancionatório no Brasil é claro: não há crime sem lei anterior que o defina. No direito penal é claro. Até o presente momento não existe no País uma norma clara que trata sobre o recebimento de presentes por presidentes da República”, acrescentou Oliveira.

E, por fim, deliberou: “Reconhecer que, até que lei específica discipline a matéria, não há fundamentação jurídica para caracterização de presentes recebidos por presidentes da República no exercício do mandato como bens públicos, o que inviabiliza a possibilidade de expedição de determinação, por esta Corte, para sua incorporação ao patrimônio público.”

Para solidificar seu argumento, Oliveira citou até mesmo a defesa apresentada por Lula no âmbito do processo de 2016 do TCU, feita pelo advogado Cristiano Zanin, atual ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) por indicação do petista.

Por sua vez, Walton Alencar afirmou que ausência de menção expressa na legislação acerca de presentes personalíssimos recebidos por presidentes da República não autoriza a apropriação dos bens de luxo. “A questão é tão óbvia que o legislador entendeu desnecessária a menção na lei. Uma e outra disposição em normas infralegais não lhes autoriza a incorporação ao patrimônio pessoal. Trata-se apenas de lastimável tentativa de legitimar o ilegitimável”, destacou Walton.

Ele reforçou que o entendimento do TCU publicado em 2016 foi realizado com base nos princípios da moralidade e da transparência. “A Constituição Federal é a mesma, o princípio da moralidade é o mesmo, a legislação é a mesma. Só mudaram mesmo os presidentes da República”, destacou.

“Como vimos, a atribuição de relógios de ouro maciço, como presentes, a presidente da República, a Primeiro-Ministro ou a ministros de Estado, não é tolerada por nenhum país civilizado do mundo”, completou.

Além do Cartier, Walton Alencar pediu a devolução do relógio Piaget de R$ 80 mil. Esse item não consta na lista de presentes oficiais. A existência do relógio de luxo veio à tona no início de 2022, quando Lula apareceu usando o relógio durante evento de comemoração do centenário do PC do B.

Relógio Piaget foi usado por Lula durante a campanha eleitoral de 2022 Foto: RicardoStuckert/PR

Relógio Piaget foi usado por Lula durante a campanha eleitoral de 2022 Foto: RicardoStuckert/PR© Fornecido por Estadão

Conforme revelou o Estadãoa assessoria de imprensa do presidente Lula afirmou que o Piaget não foi um presente recebido enquanto era presidente nos seus dois primeiros mandatos.

A informação da equipe do Palácio do Planalto contradiz uma versão anterior de Lula apresentada por duas reportagens publicadas pela imprensa em 2022. Segundo uma publicação do Metrópoles e outra da Folha de S. Paulo, Lula disse a aliados durante um evento no Rio de Janeiro, em março daquele ano, que ganhou o relógio de presente quando era presidente. Neste caso, Lula deveria ter declarado o bem no sistema da Presidência — o que não ocorreu.

Em seu voto, Anastasia, que ficou vencido, não deliberou sobre o Piaget justamente por não ter sido comprovado que o relógio se tratou de um presente recebido durante o mandato do petista. Ele pontuou, ainda, que não há registros de que o item foi vendido – em clara referência a Bolsonaro.

INGLESES CHAMAM OS IMIGRANTES DE ANIMAIS QUE ENVENENAM O SANGUE DO PAÍS

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

A comoção com o assassinato de três crianças a facadas serviu de estopim para a pior onda de violência em mais de uma década no Reino Unido. Em redes como o X espalhou-se a informação de que o autor do crime era um imigrante muçulmano e, ato contínuo, grupos contrários à imigração incitaram manifestações contra estrangeiros, em especial os seguidores da fé islâmica. O assassino, já detido, não era imigrante, muito menos muçulmano. O estrago, porém, já estava feito: a violência, com insultos e xenofobia, se espalhou por diversas cidades do Reino Unido, deixando um rastro de destruição, prisões e ataques a inocentes.

O caso assusta pelo nível de brutalidade primitiva que se viu nas ruas inglesas ao longo de alguns dias, algo que discrepa totalmente da imagem de uma sociedade que se apresenta ao mundo como liberal e tolerante. É claro que não se deve tomar a parte pelo todo, isto é, não se pode concluir que o Reino Unido tenha se tornado de uma hora para outra um país de bárbaros, mas é digno de nota a latência do ódio, para cuja explosão bastou um punhado de mensagens mal-intencionadas numa rede social.

Esse ódio já havia se manifestado, em essência, no discurso que alimentou o Brexit, isto é, a saída do Reino Unido da União Europeia (UE). Recorde-se que no centro da campanha do Brexit estava a histeria contra os imigrantes com passaporte europeu, especialmente dos países mais pobres que estavam sendo aceitos na UE. Era preciso, nas palavras dos extremistas que advogavam pelo Brexit, “retomar o controle sobre a imigração”.

O Brexit, contudo, não teve o resultado esperado pelos xenófobos. Ao contrário: fora da União Europeia, o Reino Unido não participa mais dos acordos europeus que disciplinam a imigração, seja dentro da própria Europa, seja nos países do Mediterrâneo, onde regularmente aportam milhares de refugiados.

Ou seja, a promessa de mais controle e segurança não se confirmou, pelo menos não como anunciaram os radicais. É essa sensação de vulnerabilidade que dá corpo ao discurso violento contra imigrantes – e não somente no Reino Unido – mesmo no momento em que a maioria dos países da UE e o próprio Reino Unido precisam de imigrantes para seu mercado de trabalho.

O ódio contra os imigrantes, portanto, é irracional não somente pela truculência que inspira, mas sobretudo porque prejudica os interesses econômicos e sociais dos países em que brota. Ou talvez seja o caso de notar que o ódio aos imigrantes tem uma racionalidade própria: o imigrante é o corpo estranho, que representa o atraso e a degradação social e nacional, e por isso precisa ser combatido sem trégua. Como enfatizou Donald Trump, candidato à presidência dos EUA e espécie de porta-voz mundial dos xenófobos, os imigrantes são “animais” que “envenenam o sangue do país”.

Cabe aos líderes responsáveis trabalhar para que essa mensagem não prospere, pois dela resulta a violência que o mundo testemunhou no Reino Unido. Nesse ponto, fica claro que as redes sociais, que já tinham sido cruciais para espalhar a desinformação que resultou no Brexit, foram o veículo por meio do qual os extremistas incitaram a turba que foi às ruas para agredir imigrantes totalmente inocentes. Se é de mensagem de ódio que se trata, o meio que a propaga importa.

Há quem considere que as redes sociais são neutras, isto é, não produzem as mensagens que ali circulam, razão pela qual não podem responder pelo que se diz nos textos – seriam o equivalente ao carteiro, que não tem nada a ver com uma carta que eventualmente contenha ofensas ou desinformação. Mas há quem lembre que, diferentemente do carteiro, as donas das redes ganham muito dinheiro como o engajamento dos usuários, fomentado por algoritmos que privilegiam mensagens com maior potencial de gerar reações e compartilhamentos, e a experiência indica que esse potencial é tanto maior quanto mais agressiva ou provocadora a mensagem for.

Logo, esse sistema talvez não seja tão isento quanto seus proprietários alegam, razão pela qual precisa ser responsabilizado de alguma forma. As redes sociais não inventaram o ódio, mas, como mostrou o caso britânico, certamente ajudam a alimentá-lo.

DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA BRASILEIRA AUMENTA

 

História de Por Jake Spring – REUTERS

Imagem aérea de trecho desmatado da floresta amazônica no Pará 14/07/2021 REUTERS/Bruno Kelly

Imagem aérea de trecho desmatado da floresta amazônica no Pará 14/07/2021 REUTERS/Bruno Kelly© Thomson Reuters

Por Jake Spring

SÃO PAULO (Reuters) – O desmatamento na Amazônia brasileira aumentou em julho, quebrando uma sequência de 15 meses de queda na destruição da floresta durante o governo do presidente Luiz Inácio da Silva, segundo dados preliminares, em meio a uma greve de servidores da área ambiental.

Cerca de 572 quilômetros quadrados de floresta foram desmatados nos primeiros 26 dias de julho, 14% a mais do que os 500 quilômetros quadrados registrados em julho do ano passado, de acordo com dados preliminares do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

O Ministério do Meio Ambiente e o Ministério da Ciência e Tecnologia irão realizar uma entrevista coletiva conjunta nesta quarta-feira para anunciar os dados do Inpe para o mês de julho completo.

Apesar do aumento no mês, os níveis de desmatamento da Amazônia ainda são muito menores no governo Lula do que no governo de seu antecessor Jair Bolsonaro.

O desmatamento da Amazônia em julho de 2022, último ano do governo Bolsonaro, foi quase três vezes maior do que os dados parciais de julho de 2024.

O desmatamento na Amazônia havia aumentado pela última vez em fevereiro e março de 2023, logo após Lula tomar posse.

O aumento na destruição florestal se deve em parte a uma greve de trabalhadores ambientais iniciada em junho, que reduziu drasticamente a aplicação das leis contra o desmatamento, disse Wallace Lopes, líder do sindicato de trabalhadores ambientais Ascema.

“A greve certamente impactou no aumento desses dados, tem as informações de redução de número de autos de infração lavrados, número de operações executadas na Amazônia e número de embargos também”, disse.

A greve envolve tanto o principal órgão federal de fiscalização ambiental, o Ibama, quanto o serviço de parques, o Icmbio.

Procurado pela Reuters, o Palácio do Planalto não respondeu de imediato. O Ministério do Meio Ambiente não fará comentários sobre os dados preliminares antes da coletiva de imprensa, disse um porta-voz.

Lula assumiu o cargo em janeiro de 2023 com a promessa de acabar com o desmatamento até 2030, após o aumento dos níveis de destruição durante o governo Bolsonaro. Esse compromisso é a peça central de sua tentativa de restaurar as credenciais climáticas do Brasil, uma vez que a Amazônia absorve grandes quantidades de gases de efeito estufa.

Os dados surgem em um momento em que a floresta amazônica tem sofrido inúmeros incêndios, em meio a uma seca na região impulsionada pelas mudanças climáticas. A temporada de incêndios normalmente atinge seu pico em agosto e setembro.

Os esforços de combate a incêndios não estavam sendo afetados pelas greves realizadas pelos trabalhadores ambientais.

ESTIMATIVA PARA O AUMENTO DO SALÁRIO MÍNIMO EM 2025

 

História de Giordanna Neves – Jornal Estadão

BRASÍLIA – O governo federal elevou a estimativa do salário mínimo para R$ 1.509 em 2025, segundo apurou o Estadão/Broadcast. A projeção inicial era de R$ 1.502, conforme previsto no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2025 enviado ao Congresso.

O valor ainda é uma estimativa, mas, se confirmado, representará um aumento de 6,87% se comparado ao salário mínimo atual, de R$ 1.412. A informação foi antecipada pela Folha de S. Paulo e confirmada pelo Estadão/Broadcast.

De acordo com fontes da equipe econômica, houve esse aumento na projeção por causa de alterações na grade de parâmetros elaborada pela Secretaria de Política Econômica (SPE), como variação na inflação.

Valor atual do salário mínimo é de R$ 1.412 Foto: Tiago Queiroz / Estadão

Valor atual do salário mínimo é de R$ 1.412 Foto: Tiago Queiroz / Estadão

A nova projeção está alinhada à política do governo federal de valorização do salário mínimo, que estabelece que o piso deve ser corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado em 12 meses até novembro mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos atrás. No envio do PLDO, a previsão era de que o INPC ficasse em 3,25%. No último relatório, a SPE atualizou o número para 3,65%.

Pelas novas estimativas, o salário mínimo seria de R$ 1.595 em 2026; de R$ 1.687 em 2027, e de R$ 1.783 em 2028. O piso é usado para reajustar diversos benefícios, como previdenciários e assistenciais. Para evitar a pressão sobre gastos obrigatórios, a equipe econômica chegou a discutir uma desvinculação, mas ainda não teve aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Pressão sobre os gastos

Em abril do ano passado, o governo Lula definiu que o salário mínimo fosse corrigido anualmente pela inflação mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB) consolidado de dois anos atrás. Essa política, no entanto, tem acelerado o crescimento dos gastos obrigatórios, como benefícios previdenciários e assistenciais, que são vinculados ao salário mínimo.

Como mostrou o Estadão, a política de valorização do mínimo e sua vinculação aos benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) vão corroer mais da metade dos efeitos esperados com a reforma da Previdência aprovada em 2019. Pelas contas do economista Fabio Giambiagi, do FGV/Ibre, o aumento do mínimo associado ao crescimento do PIB deve provocar uma alta de despesas de R$ 638 bilhões nos próximos dez anos – consumindo cerca de 56% da economia prevista com reforma no mesmo período.

Na terceira revisão bimestral de receitas e despesas, divulgada em 22 de julho, o governo informou que prevê gastar mais R$ 4,9 bilhões com a Previdência e R$ 6,4 bilhões com o Benefício de Prestação Continuada (BPC) – pago a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda – neste ano em relação às projeções do relatório anterior. Esses gastos estão crescendo num ritmo acima do limite permitido pelo novo arcabouço fiscal (2,5% ao acima da inflação), comprimindo cada vez mais outras despesas no Orçamento e colocando em xeque a sustentabilidade da nova regra para as contas públicas.

Resistente à agenda de revisão de gastos, o presidente Lula vem defendendo a política de reajuste do salário mínimo e dizendo que não há espaço para se discutir uma desvinculação dos benefícios previdenciários e assistenciais – o que já havia sido aventado pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.

MATEMATICAMENTE INSUSTENTÁVEL O GASTO DESNECESSÁRIO DOS GOVERNOS COM A MAIOR CARGA TRIBUTÁRIA DO MUNDO

 

Espetacular este levantamento

Sumiko Hanada: Matematicamente insustentável

1 Presidente da República

1 Vice-presidente da República

1 Presidente Câmara federal

1 Presidente Senado Federal 

11 ministros do STF

81 Senadores

513 Deputados federais

27 Governadores

27 Vice-Governadores

27 Câmaras estaduais

1.049 Deputados estaduais

5.568 Prefeitos

5.568 Vice-prefeitos

5.568 Câmaras municipais

57.931 Vereadores

Total: 70.794 políticos (não estamos falando de nenhum partido de forma específica) + 11 do STF (“políticos” também).

12.825 – Assessores parlamentares Câmara Federal (sem concurso)

4.455 – Assessores parlamentares Senado (sem concurso)

27.000 – Assessores parlamentares Câmaras Estaduais (sem concurso – estimado/por falta de transparência)

600.000 – Assessores parlamentares Câmaras Municipais (sem concurso – estimado/por falta de transparência)

Total Geral: 715.074 funcionários não concursados

Gasto

248 mil por minuto;

14,9 milhões por hora;

357,5 milhões por dia;

10,7 bilhões por mês;

Gasto Total: acima de 128 BILHÕES por ano + 6 BILHÕES do FUNDO PARTIDÁRIO para 2023.  Além disso, deve-se computar o rombo na previdência social com suas aposentadorias alienígenas.

35 Partidos registrados no TSE + 73 partidos em formação.

As perguntas cabíveis diante dessa situação são as seguintes:

Será que a reforma da Previdência é a única prioridade nacional?

– Como é que nós deixamos chegar a esse ponto?

– E até quando?

[30/1 22:06] Sumiko Hanada: Olha a inflação de 1.75 do governo .

Fonte: Banco Mundial

“O Brasil tem a maior carga tributária do mundo, para pagar a

MAIOR CORRUPÇÃO DO MUNDO”

Tributos no Brasil –  uma vergonha!!!

Medicamentos      36%

Luz.                   45,81%

Telefone            47,87%

Gasolina            57,03%

Cigarro              81,68%

PRODUTOS ALIMENTÍCIOS BÁSICOS

Carne bovina       18,63%

Frango                 17,91%

Peixe                   18,02%

Sal                       29,48%

Trigo                    34,47%

Arroz                    18,00%

Óleo de soja        37,18%

Farinha                34,47%

Feijão                  18,00%

Açúcar                40,40%

Leite                    33,63%

Café                    36,52%

Macarrão            35,20%

Margarina            37,18%

Molho tomate      36,66%

Biscoito               38,50%

Chocolate            32,00%

Ovos                    21,79%

Frutas                  22,98%

Álcool                  43,28%

Detergente           40,50%

Sabão em pó      42,27%

Desinfetante        37,84%

Água sanitária     37,84%

Esponja de aço   44,35%

PRODUTOS BÁSICOS DE HIGIENE

Sabonete                 42%

Xampu                 52,35%

Condicionador    47,01%

Desodorante       47,25%

Papel Higiênico   40,50%

Pasta de Dente   42,00%

MATERIAL ESCOLAR

Caneta                48,69%

Lápis                   36,19%

Borracha             44,39%

Estojo                  41,53%

Pastas plásticas  41,17%

Agenda                44,39%

Papel sulfite         38,97%

Livros                   13,18%

Papel                   38,97%

BEBIDAS

Refresco em pó   38,32%

Suco                    37,84%

Água                    45,11%

Cerveja                56,00%

Cachaça              83,07%

Refrigerante        47,00%

Sapatos               37,37%

Roupas                37,84%

Computador        38,00%

Telefone Celular   41,00%

Ventilador            43,16%

Liquidificador      43,64%

Refrigerador        47,06%

Microondas         56,99%

Tijolo                    34,23%

Telha                    34,47%

Móveis                 37,56%

Tinta                    45,77%

Casa popular       49,02%

Mensalidade Escolar 37,68% (ISS DE 5%)

ALÉM DESTES IMPOSTOS, VOCÊ PAGA

– DE 15% A 27,5% DO SEU SALÁRIO A TÍTULO DE IMPOSTO DE RENDA;

– PAGA O SEU PLANO DE SAÚDE,

– O COLÉGIO DOS SEUS FILHOS,

– IPVA,

– IPTU,

– INSS,

– FGTS

– ETC.

O Brasil precisa de atitude do povo!

Somos 208 milhões de Brasileiros….sendo sacaneados por 70.764 políticos de Brasília….

– Sem querer cortar seus próprios gastos e exagerados privilégios, o governo  repassa o alto custo da sua corrupção e incompetência para a população pagar……….. e ainda afirma que não tem dinheiro!!

“- Vai ficar parado?!”

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HABILIDADES INTERPESSOAIS QUE VOCÊ PRECISA PARA GARANTIR O SEU EMPREGO NO MERCADO DE TRABALHO

 

História de Sho Dewan – Forbes Brasil

Getty Images© Fornecido por Forbes Brasil

A ascensão da tecnologia tem ameaçado substituir profissionais pela inteligência artificial. Estima-se que, até 2025, a IA poderá assumir 52% dos empregos em todo o mundo.

No entanto, ainda existem muitas tarefas e interações que só podem ser feitas pelos humanos, especialmente em áreas que dependem de conexão entre pessoas. Esse tipo de trabalho exige o desenvolvimento de competências interpessoais, as chamadas soft skills, qualidades não técnicas e traços de personalidade que envolvem comunicação, colaboração e interações eficazes no ambiente de trabalho.

Então, de quais habilidades interpessoais você precisa para garantir a segurança do seu emprego no mercado de trabalho atual? Aqui estão 5 para considerar.

Pensamento crítico

Apesar de as tecnologias baseadas em IA estarem se tornando cada vez mais complexas, a mente humana continua a ser fascinante com as suas capacidades cognitivas, inteligência emocional, criatividade e raciocínio ético. Tudo isso contribui para a tomada de decisões informadas e a resolução de problemas que envolvem o pensamento crítico. Uma pesquisa da Pearson mostra que 81% das empresas dão muita importância à capacidade dos funcionários de pensar criticamente.

O desenvolvimento desse tipo de habilidade permite que os profissionais naveguem em ambientes complexos e tragam inovações para soluções em suas atividades diárias. Embora a IA possa ajudar, profissionais com pensamento crítico têm a flexibilidade para ajustar a sua abordagem com base em várias circunstâncias e contextos éticos.

À medida que eles tomam decisões com base no julgamento subjetivo, na intuição e nas suas experiências pessoais, é mais difícil que sejam substituídos pela IA.

Planejamento estratégico

Cada trabalho envolve algum tipo de planejamento – desde a definição de objetivos, formulação de estratégias, atribuição de recursos, implementação de projetos e monitoramento, até a avaliação. Isso é especialmente importante para analistas de negócios e gerentes de projeto, mas os trabalhos que envolvem planejamento estratégico podem variar dependendo do setor ou da estrutura da empresa.

Um bom planejamento requer criatividade e inovação para novas abordagens, adaptação às circunstâncias e aproveitamento de oportunidades. Os sistemas de IA podem ter dificuldades em responder a mudanças imprevistas, o que torna os funcionários com essas competências mais favoráveis ​​para realizar o trabalho e indispensáveis ​​para as empresas.

Delegação de tarefas

Algumas tarefas são mais fáceis de realizar sozinho, mas outras precisam de apoio para obter melhores resultados. E à medida que o uso da IA ​​se torna mais comum, o gerenciamento de tarefas é visto como algo que pode ser automatizado. No entanto, o julgamento humano ainda é crucial para a delegação de tarefas, uma vez que considera as capacidades dos membros da equipe e a sua carga de trabalho. Delegar também inclui determinar qual pessoa é mais adequada para qual entrega, fornecendo instruções claras para uma execução bem-sucedida.

Um estudo sobre gerenciamento de tempo revelou que apenas 28% das empresas oferecem treinamento em habilidades de delegação. Portanto, se você conseguir fazer isso e tornar os processos mais fáceis para a sua equipe, você estará se tornando mais valioso e menos substituível no seu trabalho.

Comunicação

É fácil confundir habilidades de comunicação com a mera capacidade de manter conversas, mas vai além disso. A comunicação eficaz envolve transmitir ideias, construir relacionamentos e persuadir outras pessoas a apoiarem suas iniciativas no trabalho. Também pode ser útil demonstrar influência se você estiver em uma posição de liderança.

As habilidades de comunicação também podem aumentar seu impacto, permitindo que você crie narrativas e ilustre suas ideias de maneira convincente, colabore com seus colegas de equipe para atingir objetivos comuns e impulsione mudanças positivas dentro da empresa.

Embora hoje em dia seja comum usar IA para redigir um email profissional, o toque humano ainda é insubstituível ao lidar com questões delicadas, como atendimento ao cliente, e temas que ainda precisam ser tratados pessoalmente. Isso também envolve lidar com crises e gerenciar as partes interessadas.

Investir em habilidades de comunicação pode te ajudar a ser um membro ou líder de equipe mais produtivo e eficiente, o que vai pavimentar seu caminho para o sucesso profissional.

Negociação

No mundo empresarial, negociação é o nome do jogo. E apesar da disponibilidade de plataformas remotas ou virtuais como ligações, emails ou videoconferências, reunir-se cara a cara para negociar tem maior probabilidade de resultar em resultados favoráveis, incluindo termos acordados e noções de compromisso mais claros.

Aprender táticas e técnicas de negociação aumentará a sua importância como profissional, especialmente se estiver lidando com processos de compras ou aquisição. Você poderá fazer concessões estrategicamente, o que cria valor por meio de compensações, como preços preferenciais para contratos e fornecedores.

Não será fácil substituir os humanos em negociações, pois eles trazem inteligência emocional, criatividade e julgamento para fechar um acordo que seja vantajoso para as partes envolvidas. Essas habilidades continuam sendo importantes ​​para construir parcerias e manter clientes no setor empresarial. A negociação também é uma competência fundamental para funções de gerenciamento ao lidar com prazos, cronogramas, orçamentos e resolução de conflitos.

Embora a IA continue a ajudar na automatização de tarefas rotineiras e no processamento de grandes quantidades de dados, existem qualidades únicas que apenas os humanos têm, o que os diferencia da tecnologia e os posiciona como ativos insubstituíveis para as empresas.

Embora investir na aprendizagem de novas tecnologias seja importante nos dias de hoje, cultivar essas competências interpessoais é também um movimento estratégico para se manter relevante e indispensável num local de trabalho cada vez mais digital.

*Sho Dewan é colaborador da Forbes US. Ele é fundador e CEO da Workhap, de consultoria de carreira, além de ser criador de conteúdo e LinkedIn Top Voice.

A STARTUP VALEON OFERECE SEUS SERVIÇOS AOS EMPRESÁRIOS DO VALE DO AÇO

Moysés Peruhype Carlech

A Startup Valeon, um site marketplace de Ipatinga-MG, que faz divulgação de todas

as empresas da região do Vale do Aço, chama a atenção para as seguintes questões:

• O comércio eletrônico vendeu mais de 260 bilhões em 2021 e superou pela

primeira vez os shopping centers, que faturou mais de 175 bilhões.

• Estima-se que mais de 35 bilhões de vendas dos shoppings foram migradas

para o online, um sintoma da inadequação do canal ao crescimento digital.

• Ou seja, não existe mais a possibilidade de se trabalhar apenas no offline.

• É hora de migrar para o digital de maneira inteligente, estratégica e intensiva.

• Investir em sistemas inovadores permitirá que o seu negócio se expanda, seja através

de mobilidade, geolocalização, comunicação, vendas, etc.

• Temas importantes para discussão dos Shoppings Centers e do Comércio em Geral:

a) Digitalização dos Lojistas;

b) Apoio aos lojistas;

c) Captura e gestão de dados;

d) Arquitetura de experiências;

e) Contribuição maior da área Mall e mídia;

f) Evolução do tenant mix;

g) Propósito, sustentabilidade, diversidade e inclusão;

h) O impacto do universo digital e das novas tecnologias no setor varejista;

i) Convergência do varejo físico e online;

j) Criação de ambientes flexíveis para atrair clientes mais jovens;

k) Aceleração de colaboração entre +varejistas e shoppings;

l) Incorporação da ideia de pontos de distribuição;

m) Surgimento de um cenário mais favorável ao investimento.

Vantagens competitivas da Startup Valeon:

• Toda Startup quando entra no mercado possui o sonho de se tornar rapidamente

reconhecida e desenvolvida no seu ramo de atuação e a Startup Valeon não foge disso,

fazem dois anos que estamos batalhando para conquistarmos esse mercado aqui do

Vale do Aço.

• Essa ascensão fica mais fácil de ser alcançada quando podemos contar com apoio de

parceiros já consolidados no mercado e que estejam dispostos a investir na execução de

nossas ideias e a escolha desses parceiros para nós está na preferência dos empresários aqui

do Vale do Aço para os nossos serviços.

• Parcerias nesse sentido têm se tornado cada vez mais comuns, pois são capazes de

proporcionar vantagens recíprocas aos envolvidos.

• A Startup Valeon é inovadora e focada em produzir soluções em tecnologia e estamos

diariamente à procura do inédito.

• O Site desenvolvido pela Startup Valeon, focou nas necessidades do mercado e na falta de

um Marketplace para resolver alguns problemas desse mercado e em especial viemos para ser

mais um complemento na divulgação de suas Empresas e durante esses dois anos de nosso

funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado com tecnologia, inovação com

soluções tecnológicas que facilitam a rotina dessa grande empresa. Temos a missão de

surpreender constantemente, antecipar tendências, inovar. Precisamos estar em constante

evolução para nos manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso, pensamos em

como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à frente.

• Temos a plena certeza que estamos solucionando vários problemas de divulgação de suas

empresas e bem como contribuindo com o seu faturamento através da nossa grande

audiência e de muitos acessos ao site (https://valedoacoonline.com.br/) que completou ter

mais de 100.000 acessos.

Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:

• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas

de marketing;

• Atraímos visualmente mais clientes;

• Somos mais dinâmicos;

• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;

• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;

• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.

• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em buscadores, redes

sociais e em várias publicidades online para impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso

site e aumentar as suas vendas.

Proposta:

Nós da Startup Valeon, oferecemos para continuar a divulgação de suas Empresas na nossa

máquina de vendas, continuando as atividades de divulgação e propaganda com preços bem

competitivos, bem menores do que os valores propostos pelos nossos concorrentes offlines.

Pretendemos ainda, fazer uma página no site da Valeon para cada empresa contendo: fotos,

endereços, produtos, promoções, endereços, telefone, WhatsApp, etc.

O site da Valeon é uma HOMENAGEM AO VALE DO AÇO e esperamos que seja também uma

SURPRESA para os lojistas dessa nossa região do Vale do Aço.

CONTATOS:

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Fone Wpp: (31) 98428-0590

Site: valedoacoonline.com.br

quarta-feira, 7 de agosto de 2024

SÃO PAULO PODE MELHORAR A EDUCAÇÃO INFANTIL E TER EDUCAÇÃO DE PAÍS DESENVOLVIDO

 rasil e Mundo Educação Estatal

Como SP pode dar um salto de qualidade e ter educação de país desenvolvido?

Byvaleon

Ago 7, 2024

História de Renata Cafardo – Jornal Estadão

Esta reportagem é parte da Agenda SP, conjunto de temas cruciais para o desenvolvimento da cidade de São Paulo. A Agenda SP estará presente em toda a cobertura do Estadão das eleições: reportagens, mapas explicativos, nos debates Estadão/ FAAP/ Terra, sabatinas com candidatos e no monitoramento semanal de buscas do cidadão paulistano

São Paulo tem o mérito de manter a fila da creche zerada desde 2020, mas o desafio de melhorar a qualidade da educação infantil para 550 mil alunos de 0 a 6 anos. A ciência mostra que estímulos certos na primeira infância estão ligados a melhor desempenho acadêmico, salários mais altos, mais saúde, menos desigualdade – e retornos financeiros para a sociedade.

Bebês compartilham um livro em creche da rede municipal, no centro da capital Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Bebês compartilham um livro em creche da rede municipal, no centro da capital Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Alfabetização

É na educação infantil que se formam as bases da alfabetização. As prefeituras são, prioritariamente, responsáveis por essa etapa, composta por creche e pré-escola, e os anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano).

Apesar de fazer um dos maiores investimentos entre as redes municipais, São Paulo está em 21ª entre as capitais no novo índice de alfabetização do Ministério da Educação (MEC), divulgado em maio. Só 37,9% das crianças do 2º ano sabem ler e escrever, menos do que a meta prevista pelo MEC (44,3%). Alguns especialistas contestaram a nova fórmula elaborada pelo ministério. A Prefeitura diz que “a pesquisa deste ano não pode ser usada como comparativo de avaliações anteriores” porque foi mudada pelo MEC. A pasta criou em 2023 uma nota de corte nas provas com parâmetros de alfabetização e tabulou resultados usando também exames feitos pelos municípios.

Não se trata de ensinar a ler e a escrever na educação infantil. Mas propor práticas de leitura e escrita, com brincadeiras e histórias, desenvolvendo o interesse pela linguagem.

“Prefeitos têm de entender que alfabetização não começa no fundamental. As experiências da criança na educação infantil são estruturantes”, afirma a diretora de políticas públicas da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, Marina Fragata Chicaro. “Todos falam muito de desigualdade, mas a política mais poderosa para reduzi-la é investir na primeira infância”, confirma Priscila Cruz, presidente executiva do Todos Pela Educação.

Tempo integral

Dos bebês de 0 a 3 anos das creches da capital, 100% ficam em período integral. Mas, segundo dados tabulados pelo Todos pela Educação, isso se repete em só 11% das pré-escolas (4 e 5 anos), que, com a creche, compõem a educação infantil.

“Corta o cotidiano da família quando a criança faz 4 anos: quem vai buscá-la se os pais trabalham o dia todo? Mesmo que alguém busque, ela não tem onde ficar quando sai da escola”, diz Cisele Ortiz, coordenadora do Instituto Avisa Lá, que há décadas trabalha com creches na capital.

Crianças da pré-escola brincam em escola municipal no Paraíso, zona sul Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Crianças da pré-escola brincam em escola municipal no Paraíso, zona sul Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O que é uma educação infantil de qualidade?

O Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou em julho diretrizes feitas pelo MEC de qualidade na educação infantil, que devem nortear os municípios. As diretrizes reforçam a importância de brincadeiras no currículo, livros, espaços e projetos arquitetônicos específicos para a faixa etária e políticas antirracistas. Também cita a importância da avaliação, com informações sobre vagas, infraestrutura e práticas pedagógicas.

“Olhar só estrutura ou material não é suficiente para dizer que a educação infantil é boa”, diz Marina. “O professor precisa ter práticas que ajudem a criança na riqueza de experiências e contextos que ela deve vivenciar.”

infographics

infographics

Além disso, entre educadores, uma parte defende instruções mais explícitas para a alfabetização no fim da pré-escola; outros não. O documento do MEC fala de “compromisso com o investimento pedagógico intencional nos processos de apropriação da leitura e da escrita”.

Quais são os bons exemplos no exterior?

A Austrália é uma das referências em diretrizes curriculares para a faixa de 0 a 5 anos. São listados cinco resultados esperados na aprendizagem: forte senso de identidade; conexão com o mundo e perceber como suas ações contribuem com ele; bem-estar; confiança e saber comunicar-se. Lá, também foi criado em 2009 um sistema em que avaliadores externos visitam as unidades de educação infantil.

Outro bom exemplo de currículo para essa faixa etária é o da província de Ontário, no Canadá. Entre os princípios para uma educação infantil de qualidade estão a parceria entre escola e família, o respeito à diversidade, a brincadeira como base para o aprendizado e educadores bem preparados.

Importância do espaço e mobiliário adequados à faixa etária faz parte de documento recente aprovado no CNE sobre educação infantil Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Importância do espaço e mobiliário adequados à faixa etária faz parte de documento recente aprovado no CNE sobre educação infantil Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Quantas crianças por professora?

Outro gargalo é o número de crianças por professor. O documento do MEC prevê que, nessa idade, sejam no máximo 20 por profissional. Entre bebês de até 1 ano, a proporção é de 5 para 1. A Prefeitura diz que novas salas podem ser criadas “em caráter excepcional” se há demanda e conforme a capacidade das escolas.

Desde a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996, a educação infantil sai do assistencialismo e integra a educação básica do País. Segundo o prêmio Nobel de Economia James Heckman, a cada US$ 1 direcionado a cidadãos de 0 a 6 anos, o retorno para a sociedade é de US$ 7.

Como acabou a fila da creche

Em 2012, a fila da creche em São Paulo tinha 150 mil crianças e uma chuva de pedidos de vaga nos tribunais. “Aqueles que acionam a Justiça muitas vezes não são os mais vulneráveis”, diz Alessandra Gotti, do Instituto Articule. Ela foi uma das responsáveis pela articulação entre poderes que encerrou a judicialização.

A Justiça fixou metas em 2013 para criar vagas e a fila acabou em 2020. “Nesse período foram 7 ou 8 secretários de Educação. Isso se tornou política de Estado, não de governo.” O investimento subiu, hoje é de cerca de R$ 20 mil por aluno/ano, e a expansão se deu principalmente por parcerias com organizações não governamentais, as “creches conveniadas” (mais de 80% da rede).

O que os candidatos propõem na educação (em ordem alfabética)

Guilherme Boulos

O candidato do PSOL pretende manter o modelo de creches parceiras que é regulamentada de acordo com regras estabelecidas pelo Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (MROSC). Segundo ele, isso garante que as organizações cumpram com os acordos estabelecidos e assegurem atendimento de excelência às crianças e suas famílias.

Nos temas filas para a creche e alta quantidade de alunos por professor, Boulos defende estabelecer um padrão de qualidade comum. O candidato quer aprimorar os mecanismos de transparência, acompanhamento e supervisão dos serviços prestados pelas entidades parceiras e investir na formação continuada para educadores, instituindo uma política permanente de valorização salarial.

Na política de alfabetização, Boulos quer ampliar a educação integral e garantir a formação continuada dos educadores, as condições materiais de trabalho e a segurança do professor e dos estudantes no ambiente escolar.

“Vamos transformar a escola em um espaço de convivência, cooperação e pertencimento à comunidade, ampliando a jornada escolar e oferecendo atividades culturais, esportivas e de lazer. O programa será implementado gradualmente, em diálogo com as unidades escolares, e com a preocupação permanente em valorizar os profissionais da educação e atualizar os espaços físicos das escolas com ações de adequação e melhoria”, diz o candidato quando o assunto é educação integral.

José Luiz Datena

“A obrigação do poder municipal, responsável pelo ensino infantil, é tratar as crianças com segurança para que as mães, que estão deixando seus filhos de até 4 anos nas creches, tenham certeza que estão em um lugar seguro. Além de segurança, as creches estarão preparadas para acolher com carinho, amor e cuidados de atenção à saúde, proporcionando as melhores condições para que essas crianças sigam para a próxima etapa da educação infantil. A nossa proposta é que nossas crianças, com no máximo oito anos, sigam o ensino fundamental já alfabetizadas”, afirmou o candidato do PSDB.

Datena defende policiamento nos arredores das escolas. “Na minha gestão haverá segurança no ambiente de educação infantil com a GCM ao redor das escolas, mas também vamos trabalhar para manter o ambiente familiar entre professores, funcionários e crianças”, disse.

O tucano pontuou ainda a necessidade de reforço no processo de letramento. “As crianças sairão da escola alfabetizadas, bem cuidadas e acolhidas como se tivessem em suas casas. Nenhuma criança, até oito anos de idade, seguirá o sistema educacional sem saber ler e escrever no tempo certo.”

Marina Helena

A candidata do Novo afirmou que o atual modelo de contrato com as creches é um “termo de fomento com remuneração baseada em planilha de custos”. A Prefeitura, diz Marina, banca o que a creche gasta. “Isso é um convite ao superfaturamento dos custos. Vamos mudar o modelo para contratos para Parceria Público-Privada com remuneração baseada na qualidade do ensino, como ocorre em diversos países do mundo. Há menos incentivos para corrupção e é mais fácil para a prefeitura romper o contrato se o serviço for mal prestado”.

Creches conveniadas representam mais de 80% da rede paulistana de educação infantil Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Creches conveniadas representam mais de 80% da rede paulistana de educação infantil Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Pablo Marçal

“As creches parceiras continuarão sendo essenciais, mas com um acompanhamento mais próximo para garantir a qualidade do ensino. Importante ressaltar que implementaremos rigorosos mecanismos de controle, governança e fiscalização em toda a gestão educacional, incluindo as parcerias’, diz o candidato do PRTB.

Em relação aos desafios de qualidade na educação infantil, a campanha de Marçal pontua que “a gestão focará em investimentos na capacitação contínua dos educadores, implementação de tecnologias educacionais e parcerias com instituições especializadas”. Também pretendem implementar um sistema de avaliação e monitoramento constante da qualidade do ensino.

Na melhoria do processo de alfabetização, o candidato afirma que sua política de alfabetização incluirá a implementação de metas claras de aprendizagem, avaliações diagnósticas regulares a partir do ano final da educação infantil, e um sistema de remuneração por resultado para os profissionais da educação.

Na área de educação de tempo integral, Marçal afirma que “para a pré-escola ampliaremos a faixa etária de atendimento dos Centros para Crianças e Adolescentes a partir dos 4 anos, oferecendo atividades no contraturno escolar. Acreditamos que o tempo integral não só melhora o desempenho acadêmico, mas também proporciona um desenvolvimento mais completo, incluindo atividades esportivas, culturais e de preparação para o futuro profissional.”

Ricardo Nunes

Candidato à reeleição pelo MDB, Nunes promete trabalhar para garantir que a cidade continue sem filas para atendimento dos bebês e crianças de 0 a 3 anos nos próximos 4 anos, assim como para os outros ciclos de ensino, mantendo o modelo de creches parceiras.

Sobre a relação entre a quantidade de alunos por professor, Nunes defende que a atual gestão está em consonância com parâmetros de atendimento de qualidade, mas pondera que as Diretorias Regionais de Educação (DREs) podem autorizar, em caráter excepcional, a criação de turmas nos CEIs diretos e parceiros, respeitada a capacidade física das salas.

O prefeito aponta que a classificação de São Paulo no novo índice de alfabetização está em patamar “adequado e avançado”, segundo a avaliação estadual. Ele pondera que a Rede Municipal de Ensino (RME) possui avaliações próprias que mensuram as aprendizagens dos estudantes e que exames como a Provinha São Paulo, aplicada aos estudantes do 2° ano do Ensino Fundamental, mostra que desde 2018 entre 80% e 90% dos estudantes estão alfabetizados.

Sobre a política de escola em tempo integral para pré-escola e fundamental, Nunes afirma que pretende ampliar o ensino em tempo integral nas escolas municipais, desde a educação infantil até o ensino fundamental, priorizando os distritos mais vulneráveis, trazendo benefícios para o processo de aprendizagem e atendendo ao interesse das famílias.

Tabata Amaral

A candidata do PSB afirma que uma das primeiras medidas a ser adotada será a ampliação do horário de atendimento das creches para até 19h. “Essa é uma demanda de muitas mães, pais e responsáveis que trabalham e nem sempre conseguem buscar as crianças antes desse horário.”

Tabata promete continuar com as parceiras, garantindo um padrão no atendimento, com a adoção de indicadores de qualidade e novos fluxos de acompanhamento e monitoramento.

Sobre a classificação da cidade no índice de alfabetização, a candidata diz que seu compromisso é ter 100% das crianças alfabetizadas na idade certa, com prioridade para o letramento em português e matemática até os 7 anos. “Vamos aplicar avaliações diagnósticas bimestrais. Isso vai permitir intervenções rápidas que garantam que todos os alunos atinjam os níveis adequados de proficiência. Redesenharemos o sistema de formação dos professores, com prioridade para a alfabetização, e instituiremos prêmios às escolas, professores, profissionais da rede e gestores que alcancem as metas estabelecidas.”

Sobre a política de escola em tempo integral para pré-escola e ensino fundamental, a candidata afirma que o mecanismo ajuda a reduzir desigualdades: “É só assim que o filho do pobre terá as mesmas oportunidades que o filho do rico. Vamos implementar um plano de expansão gradual das matrículas em tempo integral na rede municipal de educação. Essa universalização vai começar pelas escolas mais vulneráveis e com piores indicadores.

O PNEU ECOLÓGICO É UMA ALTERNATIVA AO PNEU TRADICIONAL PARA MELHORAR O MEIO AMBIENTE E DIFICULTAR O DESGASTE

 

História de Equipe eCycle

Pneu ecológico: o que é e por que optar por ele?

Pneu ecológico: o que é e por que optar por ele?

O pneu ecológico é uma alternativa eco-friendly ao pneu tradicional. Cada vez mais as empresas de pneus procuram minimizar o uso de materiais prejudiciais ao meio ambiente, ao mesmo tempo que aumentam a durabilidade dos produtos, dificultando o desgaste. Como resultado, as emissões de gases do efeito estufa são reduzidas, e o carro torna-se um veículo mais verde.

Com menor desgaste, a vida útil do pneu é estendida, o que significa menos substituição. Desse modo, os fabricantes de pneus não precisam produzir a mesma quantidade de produtos, economizando matérias-primas e a energia necessária para a fabricação. Assim, os pneus ecológicos, ou pneus verdes, podem aliar alta qualidade com menor impacto ambiental.

De que são feitos os pneus?

Pneus tradicionais contém derivados do petróleo, consistem em cerca de 19% de borracha natural e 24% de borracha sintética, que é um polímero plástico. A produção de pneus tem impactos ambientais enormes, que vão desde o desmatamento contínuo até o uso de combustíveis fósseis, prejudiciais ao clima, usados ??para fazer borrachas sintéticas. Os pneus dos carros modernos requerem cerca de 7 galões de óleo para serem produzidos, enquanto os dos caminhões consomem 22 galões.

Mas o que também está se tornando cada vez mais claro é que, à medida que a borracha se desgasta, os pneus lançam minúsculos polímeros plásticos que muitas vezes acabam se tornando poluentes em oceanos e cursos d’água. Por isso, o pneu tradicional é um dos maiores contribuintes do problema crescente do microplástico.

Além disso, os padrões da banda de rodagem do pneu ajudam a determinar a aderência de um veículo na estrada, bem como sua manipulação, manobra e frenagem. Mas uma melhor aderência também pode significar mais atrito. E, enquanto dirigimos, a abrasão faz com que pedaços dos pneus se soltem.

A quantidade exata desses resíduos que vai parar nos cursos de água depende de muitos fatores, que vão desde a localização da estrada ao clima. A chuva, por exemplo, pode fazer com que mais partículas fluam para o meio ambiente. Depois que as partículas dos pneus entram nos rios ou oceanos, elas podem ter efeitos perceptíveis no ecossistema marinho.

Descarte de pneus usados

Entretanto, a trajetória para pneus usados ??é, em muitos aspectos, positiva. Por exemplo, a reciclagem de resíduos de pneus aumentou dramaticamente ao longo dos anos. A U.S. Tire Manufacturers Association (USTMA) afirma que a reutilização de pneus passou de 11% em 1990 para 81% em 2017.

Esse número, no entanto, vem com uma advertência importante: os chamados “combustíveis derivados de pneus”, ou seja, a queima de pneus para obter energia. De acordo com Reto Gieré, cientista ambiental da Universidade da Pensilvânia, se o pneu for queimado em instalações projetadas especificamente para a tarefa, o processo pode ser feito de maneira limpa e é uma maneira razoável de recuperar energia.

Os pneus que não são reciclados ou queimados acabam em aterros sanitários. Esse número chega a 16% nos Estados Unidos, de acordo com um relatório da USTMA de 2018. A quantidade de pneus descartados em aterros sanitários por ano quase dobrou entre 2013 e 2017.

Pneu ecológico é alternativa sustentável

Com os motores se tornando elétricos e as fontes de combustível alternativas crescendo em popularidade, a onda verde tomou conta da indústria automotiva. Mas o motor é apenas uma parte do carro. Um dos principais componentes que requer novas estratégias de uso e produção é o pneu.

Por isso, os fabricantes de pneus estão utilizando alguns métodos para contribuir com a preservação do meio ambiente a partir da produção de pneus ecológicos.

Consumo de combustível reduzido

Pneus ecológicos incluem sílica, um derivado da areia, para melhorar o desempenho e fornecer melhor tração do que os pneus convencionais.

A sílica reduz o atrito entre os pneus e a superfície da estrada, causando menos ruídos, melhorando o desempenho, acrescentando vida útil aos pneus e reduzindo as emissões de carbono causadas pela reação ao atrito na estrada.

Eficiência de combustível

O atrito reduzido e a maior aderência ao piso seco também reduzem o consumo de combustível. Seu carro não precisa “lutar” na estrada, porque seus pneus estão tornando a direção muito mais fácil.

Reduzir o consumo de combustível e a fumaça do escapamento em 3 a 5% ao longo da vida média de um carro representa uma grande economia inicial e diminui as emissões atmosféricas.

Reciclagem

A reciclagem de pneus é tendência na indústria entre as marcas de primeira linha. Não fique surpreso ao ver sua marca favorita anunciando que seus pneus são recicláveis ??e seu revendedor local fazendo sua parte pelo meio ambiente ao coletar pneus para reciclagem.

Resistência ao rolamento

Conforme mencionado, a sílica ajuda o pneu a apresentar menor resistência ao rolamento ou a perda de energia à medida que o pneu se deforma na estrada. Economizar energia também aumenta a eficiência do combustível.

A resistência ao rolamento é responsável por 10 a 15% do consumo de combustível em carros de passeio, mas pode chegar a 30% do uso de combustível em caminhões grandes.

Embora pneus com baixa resistência ao rolamento possam reduzir esse uso em apenas 3%, já representam uma possibilidade de economizar combustível – o que é sempre sinônimo de economia de dinheiro e menos emissões de CO2.

Materiais

Os materiais usados no pneu ecológico ??também contribuem para a vida útil do produto, e o que entra na banda de rodagem também pode ajudar a deixar menos borracha na estrada.

Conforme os padrões de banda de rodagem continuam a se desenvolver e as bandas de rodagem são aprimoradas, os pneus apresentarão melhor resistência ao rolamento e menor desgaste, com melhor durabilidade e longevidade.

Menos substituições equivalem diretamente a menos pneus necessários, reduzindo o uso de materiais para a fabricação.

O primeiro componente chave para um pneu ecológico é a matéria-prima usada. As empresas estão tentando substituir a borracha por uma mistura sintética, geralmente incorporando sílica, que pode não apenas ajudar a substituir a borracha nos degraus como também traz outras vantagens, como redução do atrito na estrada.

Além da borracha, as empresas também estão investigando maneiras de reduzir a quantidade de petróleo usada na criação de um pneu. Entre 5 e 10 galões de petróleo são usados ??para fazer um único pneu, que a indústria vem tentando cortar ou eliminar há mais de 20 anos. A fabricação de borracha sintética também é prejudicial ao meio ambiente, levando os fabricantes a tentativa de reduzir o uso de borracha sintética pela metade.

Derivados de plantas

Materiais derivados de plantas, mais sustentáveis, ??estão avançando como substitutos para uma variedade de componentes de pneus, como óleo de girassol em vez de petróleo e látex derivado da flora em substituição à borracha. Até mesmo óleo derivado de cascas de laranja tem sido usado no lugar de produtos químicos mais tóxicos.

Pneus ecológicos estão se tornando cada vez mais populares, afinal, são econômicos e mais sustentáveis que as versões tradicionais, uma opção que vale a pena.

Se você precisa comprar pneus, a dica é falar com seu revendedor local e verificar se ele possui ou pode encomendar um pneu ecológico para você. Esse tipo de produto proporciona melhor pilotagem, menos danos ao nervo do quadril e menor impacto ambiental.

Podemos fazer um pneu ecológico melhor?

O pneu não passou por uma grande reformulação em décadas, mas recentemente houve um impulso maior para desenvolver opções mais sustentáveis.

Em 2017, por exemplo, pesquisadores liderados pela Universidade de Minnesota encontraram uma maneira de produzir isopreno, um ingrediente-chave da borracha sintética, a partir de fontes naturais como grama, árvores milho em vez de combustíveis fósseis.

No ano passado, a empresa Goodyear apresentou o conceito de um pneu ecológico feito de borracha reciclada com musgo, projetado para absorver dióxido de carbono durante o trajeto.

Nos últimos anos, os fabricantes fizeram grandes avanços no sentido de projetar e lançar pneus ecológicos para atender à demanda dos consumidores por produtos que usam materiais amigáveis ao meio ambiente.

As empresas estão reduzindo o uso de materiais prejudiciais ao meio ambiente, ao mesmo tempo em que reduzem o atrito, aumentando a eficiência do combustível.

Como resultado do menor consumo de combustível, as emissões de CO2 também são reduzidas e o carro se torna mais verde.

Porém, ainda são necessárias pesquisas adicionais e maior conscientização pública, que estimulem empresas e consumidores a buscar o pneu ecológico como uma alternativa viável para ajudar na saúde do planeta.

BOLSONARO FAZ APOIO ANTECIPADO EM NOME DO PL PARA O CANDIDATO À PRESIDÊNCIA DO SENADO DAVI ALCOLUMBRE

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