sexta-feira, 9 de agosto de 2024

PT REPASSA MILHÕES PARA A CANDIDATURA BOULOS EM S. PAULO

 

História de Zeca Ferreira – Jornal Estadão

A candidatura de Guilherme Boulos (PSOL) à Prefeitura de São Paulo, com Marta Suplicy (PT) como vice, receberá R$ 30 milhões do fundo eleitoral do PT. Essa quantia será contabilizada na cota de 30% reservada para candidaturas femininas, devido à presença de Marta na chapa. No entanto, petistas afirmam que o partido deve destinar mais do que o mínimo legal às candidaturas femininas. O PT foi procurado, mas não se manifestou.

Considerada uma prioridade pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a disputa na capital paulista quebra duas tradições do PT. Pela primeira vez, o partido não lançará um candidato próprio na cidade e destinará recursos para uma chapa que não é liderada por um petista. Inicialmente, membros do PT de São Paulo resistiram a ambas as decisões, mas acabaram cedendo sob a pressão do chefe do Executivo.

Boulos receberá R$ 30 milhões do PT para campanha em razão da presença de Marta na chapa Foto: Felipe Rau/Estadão

Boulos receberá R$ 30 milhões do PT para campanha em razão da presença de Marta na chapa Foto: Felipe Rau/Estadão© Fornecido por Estadão

Em meados de julho, o presidente municipal do PT, Laércio Ribeiro, já havia revelado que o partido não teria problemas em repassar recursos para Boulos. Na ocasião, ele esclareceu que o repasse seria feito por meio de Marta. “O PT decidiu, em eleições anteriores, não fazer repasses para outros partidos. Essa decisão foi mantida agora. No entanto, isso não impede o PT de destinar recursos para a candidata a vice”, disse.

A decisão mencionada por Ribeiro refere-se a uma resolução aprovada pela Executiva Nacional no mês passado. O texto proíbe a transferência de recursos para candidatos de outros partidos, mas autoriza o uso da verba para candidatos a vice que sejam do PT. Além disso, a resolução estabelece que, nas cidades com mais de 100 mil habitantes, o valor que cada candidato receberá será definido pela Executiva Nacional.

Enquanto o PSOL dispõe de R$ 127 milhões do fundo eleitoral, o PT conta com R$ 620 milhões, quase cinco vezes mais. Integrantes da campanha do PSOL consideram o repasse do PT essencial para o sucesso da campanha. Na última eleição municipal, Boulos contou com R$ 7,6 milhões em recursos. Neste ano, o objetivo é captar o teto legal de R$ 67 milhões. A informação do repasse para Marta foi publicada pelo jornal Folha de S. Paulo e confirmada pelo Estadão.

Cota para mulheres

O professor de Direito Eleitoral Fernando Neisser, da Fundação Getulio Vargas (FGV), explica que é comum entre os partidos destinar recursos para chapas majoritárias lideradas por homens, mas com uma mulher como vice, contabilizando isso como parte da cota feminina. Segundo ele, essa prática está amparada tanto pela lei quanto pela jurisprudência da Justiça Eleitoral.

“Não há hierarquia entre pessoas que compõem uma chapa majoritária. Titular e vice são, juridicamente, iguais. Ajudar a chapa a ter mais condições de disputa beneficia, igualmente, ambos”, conta, acrescentando que “trata-se de prática que muitos partidos usam, não tendo havido, até o momento, qualquer questionamento quanto à sua legalidade”.

OS AMIGOS VIRARAM INIMIGOS?

 

História de RICARDO DELLA COLETTA E BRUNO BOGHOSSIAN

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu expulsar do Brasil a embaixadora da Nicarágua, Fulvia Patricia Castro Matus, disse nesta quinta-feira (8) o ministério das Relações Exteriores.

A decisão é uma resposta à expulsão, pelo regime do ditador Daniel Ortega, do embaixador brasileiro na Nicarágua, Breno de Souza da Costa. As relações entre os dois países estavam congeladas desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tentou interceder, sem sucesso, pela liberação de um bispo católico perseguido pelo regime.

O ato que desencadeou a decisão de expulsão foi o embaixador brasileiro não ter participado de um ato em celebração dos 45 anos da Revolução Sandinista.

A ausência irritou as autoridades locais. Costa agiu sob orientação do Itamaraty. Diante do congelamento das relações, ele tinha instruções de Brasília a não comparecer em determinados atos políticos do regime. O PT é aliado histórico de Ortega, líder da Revolução Sandinista e no poder de forma ininterrupta desde 2007.

De acordo com um funcionário do Itamaraty que acompanha o tema, Costa deve deixar a Nicarágua ainda nesta quinta.

EVENTOS PROVOCAM CURIOSODADE SOBRE A CONEXÃO ENTRE NOSSAS MENTES E OS ACONTECIMENTOS NO NOSSO REDOR

 

Eduarda Falcão – Escritora brasileira

*Artigo sobre “METAFÍSICA”. Traduzido da Língua Portuguesa para diversos idiomas.*

Todos já vivenciaram momentos em que, inexplicavelmente, pensamos em alguém e, logo depois, essa pessoa entra em contato. Esses eventos, embora pareçam casuais, provocam curiosidade sobre a conexão entre nossas mentes e os acontecimentos ao nosso redor. Certamente o universo opera em múltiplas redes de frequências simbólicas.

Carl Jung, com sua teoria, descobriu que coincidências significativas são mais do que meros acasos, carregando um significado profundo de interconexão entre a mente e a realidade externa, desafiando a noção linear de causa e efeito.

A tecnologia revelou descobertas surpreendentes. Muitas vezes, ao pegar o telefone para enviar uma mensagem, encontramos outra da mesma pessoa com quem estávamos prestes a contatar. Esse fenômeno nos faz refletir sobre uma possível conexão mental que vai além da comunicação verbal e escrita.

Ou seja, antes dos acontecimentos ocorrerem no mundo físico, eles já percorreram o mundo não físico pelas leis subatômicas. O pensamento, sem obstáculos materiais, viaja em uma velocidade ainda imensurável. Isso sugere a existência de um campo de informações sutis onde nossos interesses são transmitidos instantaneamente. A aceleração do pensar varia conforme o sentimento envolvido. Quanto mais intensa a emoção, mais imediato os estímulos, acelerando a transmissão e ampliando o impacto das coincidências. Esse aspecto pode ser visto como de avisos de autoproteção e alertas intuitivos, guiando-nos em momentos de necessidade.

Estamos próximos de compreender que o pensamento, o inconsciente e o mundo espiritual são sinônimos. Para isso, a ciência precisa superar preconceitos e adotar uma visão mais holística, admitindo que somos seres espirituais carregados de energia e vibração. A sincronicidade do pensamento nos lembra de nossa interconexão com o universo e da importância de incluir as dimensões sutis da existência, abrindo novas portas para a autocompreensão, explorando a profundidade do nosso potencial humano.

MARCA PESSOAL COM BASES SÓLIDAS PARA MANTER PRESENÇA AUTÊNTICA E COERENTE NO MERCADO

 

Giuliana Tranquilini – Professora e colunista da StartSe

Para Giuliana Tranquilini, colunista e professora da StartSe em algumas imersões no Vale do Silício, é preciso estruturar os pilares da marca pessoal antes de sair comunicando e, assim, identificar e comunicar suas qualidades únicas, estabelecer uma presença autêntica e coerente no mercado e criar estratégias de longo prazo.

Mulher sentada e mexendo no computador (Foto de Mikhail Nilov para Pexels)

Durante os quase dois meses em que estive no Brasil a trabalho neste final de ano, enfrentei um desafio comum a muitos profissionais: manter a rotina de exercícios em um ambiente diferente. 

Para não perder o ritmo que havia conquistado, decidi buscar o apoio de uma personal trainer, queria alguém que pudesse me desafiar e manter minha motivação em alta. 

Esta experiência me fez relembrar o valor de ter um profissional especializado, e com isso, decidi continuar com um personal trainer ao retornar à Califórnia.

Esta semana, de volta à Califórnia, estabeleci como parte dos meus objetivos para o ano fortalecer minha rotina de saúde e bem-estar. 

Durante a pandemia, adaptei meus treinos com a ajuda da Peloton, uma ferramenta que transformou minha forma de exercitar. Agora, com um novo foco, iniciei a busca por um personal trainer que pudesse acompanhar minha jornada. 

Entre vários profissionais, Denise se destacou pela rapidez em responder e pela preocupação genuína em compreender minhas necessidades e objetivos. Sua abordagem atenciosa e detalhada me convenceu de que ela era a escolha certa para me auxiliar.

Durante nossa primeira conversa, Denise me apresentou um plano de seis meses, iniciando com um mês dedicado à “conscientização corporal”. Apesar de minha longa experiência em natação, corrida, ballet fitness e ciclismo, fiquei surpresa com a proposta.

“Conscientização corporal? Mas eu já conheço meu corpo.”, pensei. A resposta de Denise, embora simples, indicava um período para ela me entender melhor – uma resposta que, em retrospecto, sugeria que eu ainda tinha muito a aprender.

As primeiras aulas com Denise foram reveladoras. Cada ajuste em minha postura, respiração e execução de movimentos abriu meus olhos para aspectos do meu corpo que antes passavam despercebidos. 

O que inicialmente parecia um mês “perdido”, rapidamente mostrou-se um período essencial para um treinamento mais eficaz e seguro, especialmente agora que me aproximo dos 50 anos e meu foco é manter a mobilidade e a saúde.

Esta jornada com Denise reforçou a importância dos fundamentos, tanto na saúde física quanto no desenvolvimento de uma marca pessoal sólida

Na BetaFly, observo muitos clientes ansiosos por resultados rápidos em suas jornadas de marca pessoal, muitas vezes pulando etapas cruciais. 

Porém, assim como um treinamento físico eficaz requer uma base sólida, o fortalecimento de uma marca também depende de uma fundação robusta. Compreender quem você é, seus valores, talentos e aspirações é vital.

Como construir uma marca pessoal?

Acredito que é preciso estruturar os pilares da marca pessoal antes de sair comunicando e assim, identificar e comunicar suas qualidades únicas, estabelecer uma presença autêntica e coerente no mercado e criar estratégias de longo prazo. 

O objetivo é desenvolver uma marca pessoal não apenas atraente, mas profundamente enraizada em autoconhecimento e propósito autêntico.

Assim como no treinamento físico, onde a conscientização do corpo é essencial, na marca pessoal, a fase de autoconhecimento e definição da essência é crucial. 

Este processo envolve uma exploração profunda das motivações, crenças, forças e vulnerabilidades de cada indivíduo, permitindo compreender como suas experiências únicas moldam sua marca pessoal.

Por que importa?

Em um mundo acelerado, onde todos buscam resultados imediatos, é crucial lembrar que o verdadeiro impacto e influência vêm de um entendimento profundo e autêntico de si mesmo. Seja na saúde física, na carreira ou na vida pessoal, o processo de construção requer tempo, paciência e orientação especializada.

Convido cada liderança a refletir: estão investindo o tempo necessário para construir uma base sólida para sua marca pessoal? Estão prontos para se aprofundar em sua essência antes de buscar resultados rápidos?

Ter uma marca pessoal forte e autêntica é um processo que demanda dedicação e tempo, mas é justamente essa base sólida que sustenta um crescimento duradouro e um impacto genuíno.

Mindset correto é o que vai fazer você alcançar (ou não) o sucesso

Junior Borneli, co-fundador do StartSe

Mulher negra e sorridente segurando um IPad e olhando para frente (Fonte: Getty Images)

Mindset é a sua programação mental, é como você encara tudo que está ao teu redor

Mindset. Você já ouviu essa palavinha algumas vezes aqui no StartSe. Ela é importante, talvez uma das coisas mais importantes para “chegar lá” (seja lá onde for que você quiser chegar).

É sua habilidade de pensar o que você precisa para ter sucesso. E como a maioria das coisas que você possui dentro de você, ela é uma espécie de programação do seu ser. Tanto que é possível que você adquira outro mindset durante a vida, convivendo com as pessoas corretas, conhecendo culturas diferentes.

Algumas pessoas dizem que é isso das pessoas que faz o Vale do Silício ser a região mais inovadora do mundo. Eu, pessoalmente, não duvido. Fato é: você precisa de ter a cabeça no lugar certo, pois a diferença entre um mindset vencedor e um perdedor é o principal fator entre fracasso e sucesso.

Para isso, é importante você começar do ponto inicial: um objetivo. “Todo empreendedor precisa ter um objetivo. Acordar todos os dias e manter-se firme no propósito de fazer o máximo possível para chegar lá é fundamental”, diz Junior Borneli, co-fundador do StartSe e uma das pessoas mais entendidas de mindset no ecossistema brasileiro.

De lá, é importante você fazer o máximo que puder e não perder o foco, mantendo-se firme. “Não importa se no final do dia deu tudo certo ou errado. O importante é ter a certeza de que você fez tudo o que foi possível para o melhor resultado”, avisa.

Com a atitude certa, é capaz que você sempre consiga canalizar as coisas como positivas. “Você sempre tem duas formas de olhar um a mesma situação: aquela em que você se coloca como um derrotado e a outra onde você vê os desafios como oportunidades. Escolha sempre o melhor lado das coisas, isso fará com que sua jornada seja mais leve”, alerta o empreendedor.

Esses tipo de sentimento abre espaço para uma característica importantíssima dos principais empreendedores: saber lidar com grandes adversidades. “Um ponto em comum na maioria os empreendedores de sucesso é a superação”, destaca Junior Borneli.

Saber lidar com essas adversidades vai impedir que você pare no primeiro problema (ou falência) que aparecer na sua frente. “São muito comuns as histórias de grandes empresários que faliram várias vezes, receberam diversos ‘nãos’ e só venceram porque foram persistentes”, afirma.

É importante ter esse mindset resiliente, pois, nem sempre tudo será fácil para você – na verdade, quase nunca será. “Empreender é, na maior parte do tempo, algo muito doloroso. Até conseguir algum resultado expressivo o empreendedor passa por muitos perrengues. A imensa maioria fica pelo caminho”, diz.

É como uma luta de boxe, onde muitas vezes, para ganhar, você terá que apanhar e apanhar e apanhar até conseguir desferir o golpe (ou a sequência) certo. “Na minha opinião, não há melhor frase que defina a trajetória de um empreendedor de sucesso do que aquela dita por Rocky Balboa, no cinema: ‘não importa o quanto você bate, mas sim o quanto aguenta apanhar e continuar. É assim que se ganha’”, ilustra.

O problema talvez seja que alguns aspectos do empreendedorismo tenham glamour demais. “Empreender não é simplesmente ter uma mesa com super-heróis e uma parede cheia de post-its coloridos. Você vive numa espécie de montanha russa de emoções, onde de manhã você é ‘o cara’ e à tarde não tem dinheiro pro café”, salienta.

Vale a pena, porém, perseverar neste caminho. “Para aqueles que são persistentes e têm foco, a jornada será difícil, mas o retorno fará valer a pena!,” destaca o empreendedor.

DERROTA TAMBÉM ENSINA

Um ponto importante do sucesso é saber lidar com o fracasso e, de lá, tomar algumas lições para sair mais forte ainda. “Toda derrota nos ensina algumas lições e assim nos tornamos mais fortes a cada nova tentativa. A cultura do fracasso, aqui no Brasil, é muito diferente dos Estados Unidos”, afirma Junior.

No Vale do Silício, falhar é encarado algo bom, na verdade – e aumenta suas chances de sucesso futuro. “Por lá, empreendedor que já falhou tem mais chances de receber investimentos porque mostrou capacidade de reação e aprendeu com os erros”, conta o empreendedor.

Mas ao pensar sobre fracasso, você precisa ter o filtro correto para não deixar a ideia escapar. “Encarar os erros como ensinamentos e entender que falhar é parte do jogo torna as coisas mais fáceis e suportáveis”, salienta.

Foco é a palavra de ordem para você conseguir alcançar os objetivos traçados no caminho, mesmo que em alguns momentos pareça que está tudo dando errado. “Por fim, buscar o equilíbrio mental e o foco são fundamentais. Nas vitórias, tendemos a nos render à vaidade e ao orgulho. E nas derrotas nos entregamos ao desânimo e a depressão. Mentalize seus objetivos, foque nos caminhos que vão leva-lo até eles e siga firme em frente”, afirma.

É importante que você tenha noção de que para ser uma exceção, você não pode pensar da maneira comodista que a maior parte das pessoas. “Se você quer chegar onde poucos chegaram, precisará fazer o que poucos têm coragem e disposição para fazer”, completa.

                   O “não” do cliente a uma proposta. Por quê?                   

Moysés Peruhype Carlech

Fiquei pensando e ao mesmo tempo preocupado com o seu “não”, sem nenhuma explicação, à nossa proposta de divulgação da sua loja e de resto todas as lojas dessa cidade no Site da nossa Plataforma Comercial da Startup Valeon.

Esse “não” quer dizer, estou cheio de compromissos para fazer pagamentos mensais, não estou faturando o suficiente para cobrir as minhas despesas, a minha loja está vendendo pouco e ainda me vem mais uma “despesa” de publicidade da Startup Valeon?

Pergunto: como vou comprar na sua loja? Se não sei qual é a sua localização aí no seu domicílio? Quais os produtos que você comercializa? Se tem preços competitivos? Qual a sua interação online com os seus clientes? Qual o seu telefone de contato? Qual é o seu WhatsApp?

Hoje em dia, os compradores não têm tempo suficiente para ficarem passeando pelos Bairros e Centros da Cidade, vendo loja por loja e depois fazendo a decisão de compra, como antigamente.

A pandemia do Covid-19 trouxe consigo muitas mudanças ao mundo dos negócios. Os empresários precisaram lutar e se adaptar para sobreviver a um momento tão delicado como esse. Para muitos, vender em Marketplace como o da Startup Valeon se mostrou uma saída lucrativa para enfrentar a crise. Com o fechamento do comércio durante as medidas de isolamento social da pandemia, muitos consumidores adotaram novos hábitos para poder continuar efetuando suas compras. Em vez de andar pelos corredores dos shoppings centers, bairros e centros da cidade, durante a crise maior da pandemia, os consumidores passaram a navegar por lojas virtuais como a Plataforma Comercial Valeon. Mesmo aqueles que tinham receio de comprar online, se viram obrigados a enfrentar essa barreira. Se os consumidores estão na internet, é onde seu negócio também precisa estar para sobreviver à crise e continuar prosperando.

É importante você divulgar a sua loja na internet com a ajuda do Site da Startup Valeon, que no caso não é uma despesa a mais e sim um investimento para alavancar as suas vendas. Desse modo, o seu processo de vendas fica muito mais profissional, automatizado e eficiente.  Além disso, é possível a captação de potenciais compradores e aumentar o engajamento dos seus clientes.

Não adianta pensar dessa forma: “Eu faço assim há anos e deu certo, porque eu deveria fazer diferente? Eu sei o que preciso fazer”. – Se você ainda pensa assim, essa forma de pensar pode representar um grande obstáculo para o crescimento do seu negócio, porque o que trouxe você até aqui é o que você já sabe e não será o que levará você para o próximo nível de transformação.

O que funcionava antes não necessariamente funcionará no futuro, porque o contesto está mudando cada vez mais rápido, as formas como os negócios estão acontecendo são diferentes, os comportamentos dos consumidores está se alterando, sem contar que estão surgindo novas tecnologias, como a da Startup Valeon, que vão deixar para trás tudo aquilo que é ineficiente.

Aqui, na Startup Valeon, nós sempre questionamos as formas de pensar e nunca estamos totalmente satisfeitos com o que sabemos justamente por entender que precisamos estar sempre dispostos a conhecer e aprender com o novo, porque ele será capaz de nos levar para onde queremos estar.

Mas, para isso acontecer, você precisa estar disposto a absorver novas formas de pensar também e não ficar amarrado só ao que você já sabe.

Se este for seu caso, convido você a realizar seu novo começo por meio da nossa forma de anunciar e propagar a sua empresa na internet.

Todos eles foram idealizados para você ver o seu negócio e a sua carreira de uma forma completamente diferente, possibilitando levar você para o próximo nível.

Aproveite essa oportunidade para promover a sua próxima transformação de vendas através do nosso site.

Então, espero que o seu “não” seja uma provocação dizendo para nós da Startup Valeon – “convença-me”.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

quinta-feira, 8 de agosto de 2024

O ATREVIMENTO DA CÂMARA E DO SENADO EM RELAÇÃO ÀS EMENDAS PARLAMENTARES PARA O STF

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

O Congresso foi ousado ao ser cobrado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a identificar a autoria das emendas de comissão. “Não existe”, segundo representantes da Câmara, a “figura do patrocinador” das emendas; logo, a Câmara “não tem como colaborar” com o STF, posicionamento que foi endossado por prepostos do Senado, segundo a ata de uma reunião realizada na última terça-feira.

A resposta ofende a inteligência de todos os cidadãos. É tanta a desfaçatez que seria melhor que os enviados simplesmente dissessem que não há, nem nunca houve, por parte da cúpula do Congresso, o menor interesse em respeitar os princípios constitucionais da transparência, impessoalidade, moralidade e publicidade no uso de recursos públicos.

A comprovar essa falta de disposição, deputados e senadores mostram que nada é capaz de fazê-los cumprir o compromisso solene de posse no qual juram defender a Constituição durante o mandato. Se assim fosse, o Supremo não teria de voltar a esse tema em agosto de 2024, menos de dois anos após a histórica decisão na qual a Corte declarou a inconstitucionalidade do chamado “orçamento secreto”.

O esquema, revelado pelo Estadão, proporcionou apoio político do Legislativo ao governo Jair Bolsonaro por meio das emendas de relator. Controladas pelos presidentes da Câmara e do Senado, as RP-9 eram distribuídas por critérios próprios e garantiam repasses bilionários aos parlamentares.

Foi a ausência de identificação do proponente e a opacidade sobre seu destinatário que deram base ao contundente voto da ministra Rosa Weber, hoje aposentada. As emendas de relator, segundo ela, representavam verdadeiro regime de exceção ao Orçamento-Geral da União e burlavam a transparência e a distribuição isonômica de recursos públicos, de maneira “incompatível com a ordem constitucional, democrática e republicana”.

O Congresso, em vez de cumprir a decisão, optou por driblá-la. Em uma interpretação marota, restabeleceu o papel que as RP-9 sempre tiveram, de correção pontual do Orçamento, mas emulou as práticas condenadas pelo STF nas emendas de comissão, também conhecidas como RP-8, com a conivência do governo Lula da Silva.

Ao perceber a manobra, o ministro Flávio Dino, que herdou de Rosa Weber a relatoria do caso, cobrou esclarecimentos. A resposta do Congresso é estupefaciente. Apegando-se a procedimentos previstos no Regimento, como se este estivesse acima da Constituição, o Legislativo disse que tais informações estão nas atas das reuniões nas quais as emendas foram aprovadas, ainda que os documentos não detalhem a autoria da indicação nem a obra que será feita, o projeto a ser tocado ou município que receberá a verba.

Ora, ninguém é ingênuo para crer que o Legislativo não saiba quem indicou a emenda e para o que exatamente ela serviu. Somadas, as emendas de comissão devem superar o patamar de R$ 15 bilhões neste ano. Esse dinheiro, por óbvio, não está perdido, e informar onde ele foi parar não é nenhuma benevolência, mas obrigação do Congresso.

Nem se trata de criar algo novo, mas de retomar regras que vigoraram por décadas, após a eclosão do escândalo dos Anões do Orçamento, e que têm sido sumariamente ignoradas nos anos recentes, como se nunca tivessem existido. Chama a atenção a facilidade com que o Congresso destruiu sistemas de controle que levaram anos para serem construídos e consolidados, numa incrível volta a um trevoso passado, no qual o clientelismo era a regra.

A insistência em manter tanto segredo sugere várias hipóteses, todas ruins. É provável que o enorme poder conquistado por algumas lideranças do Congresso evaporasse instantaneamente se o chamado baixo clero soubesse que seus votos valem bem menos, em termos de emendas, que os de colegas mais próximos da cúpula do Legislativo.

Para o cidadão, é a certeza de que a verba pública tem sido mal alocada em milhares de ações de prioridade questionável, baixo impacto e pouca eficiência, sem qualquer vinculação com políticas públicas, prática que só amplia as desigualdades regionais e sociais, mas que fortalece, perpetua e enriquece os políticos de sempre.

ATAQUE DA UCRÂNIA DECRETA EMERGÊNCIA NA RÚSSIA

 

História de IGOR GIELOW – Folha de S. Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Ucrânia surpreendeu a Rússia com novos ataques contra Kursk, no sul do país de Vladimir Putin, levando Moscou a decretar emergência na região, a mobilizar reservas, determinar a retirada de civis de vilas próximas à fronteira entre os rivais e enviar médicos ao local.

Segundo o ministro Andrei Belousov (Defesa) disse ao presidente, cerca de mil militares ucranianos participam do ataque. A emergência decretada suspende provisoriamente alguns direitos, como o de ir e vir sem checagem, e facilita a movimentação de tropas.

A ação ucraniana é uma tentativa de Kiev de desviar atenção e recursos dos russos, que ameaçam romper defesas do país na região de Donetsk, no leste do país —1 das 4 que Putin anexou ilegalmente em 2022, depois da invasão do vizinho, cujo controle foi colocado pelo presidente russo como uma das condições para negociar a paz.

Apesar do alarme russo, por ora é incerto o resultado da iniciativa do governo de Volodimir Zelenski, que já havia visto suas forças se exaurirem devido a uma nova frente aberta pela Rússia no norte do país, em maio. Aquela ofensiva foi contida, ainda que siga em curso, mas às custas de mão de obra e equipamento de outras partes dos 1.000 km de linhas de batalha.

Do ponto de vista de propaganda, pode ser um gol de Zelenski, que precisa mostrar ao mundo que ainda tem condições de guerrear além dos ataques pontuais com armas de precisão ocidentais contra a Frota do Mar Negro na Crimeia ou o emprego de drones contra alvos na Rússia.

Um espectador potencial é Donald Trump, o republicano que pode voltar à Casa Branca na eleição de novembro e já disse que quer acabar com a guerra “em um dia”, sugerindo concessões territoriais a serem feitas por Kiev.

Por outro lado, a incursão aumenta os temores em Washington sobre escalada, ao menos publicamente. A Casa Branca correu para dizer que não havia sido consultada sobre a ofensiva e que iria falar com Kiev sobre o assunto.

Vídeos percorrem a internet russa com cenas de caminhões incendiados e até aviões de ataque sobrevoando áreas em combate. Segundo o Ministério da Saúde da Rússia, 31 civis ficaram feridos —não há dados sobre baixas militares.

Os ataques começaram na terça (6), e foram inicialmente repelidos, segundo o Ministério da Defesa da Rússia e observadores do país. Mas foram renovados na noite, entrando a madrugada desta quarta (7) naquilo que a pasta classificou de “intensa batalha”.

As forças ucranianas estão apoiadas por tanques e veículos blindados. Elas tentam chegar à cidade fronteiriça de Sudja, 530 km a sudoeste de Moscou, mas aparentemente foram bloqueadas. De forma impossível de verificar agora, o ministério disse já ter destruído 50 blindados, incluindo 7 tanques.

Sudja tem valor estratégico: é o ponto final de distribuição de gasodutos russos rumo à Europa. Ainda que o consumo europeu do produto tenha caído a 25% do que era antes da guerra, ele ainda é importante para a economia russa e passa, por meio de um acordo que ainda vale, pela Ucrânia.

De forma típica, Kiev não comentou ainda a operação, esperando seus resultados. Nas incursões de fronteira anteriores, o governo Zelenski colocou a responsabilidade em grupos russos dissidentes baseados em seu país, ainda que os blindados e armas empregados nas ações fossem da Ucrânia.

Seja como for, a Rússia acusou o golpe, como a emergência decretada mostra. Putin disse que “o regime de Kiev lançou uma nova grande provocação” e está “bombardeando indiscriminadamente” a população de Kursk. Ele fez uma reunião de urgência com Belousov, com o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Valeri Gerasimov, e outras autoridades.

Até aqui, o foco de preocupações do russo era a região vizinha de Belgorodo, que recebia ataques com mísseis e drones diários. Putin havia ordenado a ofensiva sobre Kharkiv (norte) justamente para tentar conter essas ações, tomando terra, mas sem muito sucesso. Agora, os ucranianos atacaram um pouco mais ao norte, partido da região de Sumi, que foi atacada por aviões russos nesta quarta.

O governador interino de Kursk, Alexei Smirnov, disse no Telegram pela manhã que a situação está sob controle, mas determinou que vilarejos próximos da fronteira sejam evacuados e que moradores de cidades maiores coloquem proteções nas janelas contra eventuais estilhaços de drones abatidos. À tarde, anunciou a emergência.

As forças ucranianas divulgaram um vídeo no qual um drone aparentemente derruba um helicóptero de ataque russo Mi-28 sobre Kursk, mas não há georreferenciamento ainda disponível para corroborar a ação, que seria inédita sobre solo da Rússia.

Outras imagens, igualmente sem verificação possível, mostram “tanques tartaruga”, com proteções contra drones, operados pela Ucrânia nas regiões de fronteira.

TCU LIVRA LULA DE DEVOLVER RELÓGIO E BENEFICIA BOLSONARO NO CASO DAS JOIAS

 

História de Tácio Lorran – Jornal Estadão

BRASÍLIA – O Tribunal de Contas da União (TCU) mudou o próprio entendimento sobre o recebimento de presentes de luxo por presidentes da República e decidiu nesta quarta-feira, 7, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não precisará devolver o relógio Cartier de R$ 60 mil, revelado pelo Estadão, que ganhou em seu primeiro mandato durante uma viagem à França.

Em síntese, o tribunal entendeu que não existe legislação específica que verse sobre presentes de caráter personalíssimo e de elevado valor comercial.

O novo entendimento da Corte favorece o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O advogado Paulo da Cunha Bueno, que faz a defesa do ex-presidente, afirmou que a decisão da Corte de contas servirá como argumento de defesa de Bolsonaro.

“É uma decisão acertada, vamos usar, sim [na defesa de Bolsonaro no caso das joias]. Não há legislação especifica e o TCU estava legislando, como bem pontuou o ministro Jorge Oliveira”, disse Cunha Bueno, em conversa com o Estadão, após a sessão desta quarta-feira do TCU.

O ex-presidente é acusado pela Polícia Federal de desviar joias e relógios de luxo da Presidência da República avaliados em R$ 6,8 milhões. Os valores obtidos das vendas dos presentes eram convertidos em dinheiro em espécie e ingressavam no patrimônio pessoal de Bolsonaro por meio de pessoas interpostas, segundo o inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-presidente foi indiciado por crimes de associação criminosa, peculato e lavagem de dinheiro.

Oito ministros votaram na sessão de hoje. A tese vencedora, redigida pelo ministro Jorge Oliveira – indicado para o TCU por Bolsonaro –, foi acompanhada por Jhonatan de Jesus, Augusto Nardes, Aroldo Cedraz e Vital do Rêgo.

O presidente Jair Bolsonaro ao lado do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Antonio de Oliveira, indicado para vaga no Tribunal de Contas da União. Francisco Foto: Adriano Machado/Reuters

O presidente Jair Bolsonaro ao lado do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Antonio de Oliveira, indicado para vaga no Tribunal de Contas da União. Francisco Foto: Adriano Machado/Reuters

Houve ainda dois votos divergentes. O relator, ministro Antonio Anastasia, seguiu a área técnica do tribunal, conforme revelou o Estadão, e entendeu que Lula não precisaria devolver o relógio de luxo – pois o bem foi recebido em 2005 e, caso fosse determinada a devolução, poderia causar “insegurança jurídica”. Ele foi seguido pelo ministro-substituto Marcos Bemquerer Costa.

Já o ministro Walton Alencar votou para que Lula devolvesse o Cartier e quaisquer outros eventuais bens luxuosos, mas ficou sozinho no tribunal.

Veja como votaram os ministros:

  • Jorge Oliveira, seguido por outros 4 ministros: Não existe legislação específica sobre presentes de caráter personalíssimo, apesar de entendimento firmado pelo próprio TCU em 2016. É preciso respeitar o princípio da moralidade, mas também o da legalidade. Tese favorece Lula e, sobretudo, Bolsonaro;
  • Antonio Anastasia, seguido por mais um ministro: TCU entendeu, em 2016, que presentes de alto valor comercial, mesmo considerados personalíssimos, devem ser devolvidos à União. Entendimento não poderia ser aplicada no caso de Lula agora pois relógio foi recebido há quase 20 anos (segurança jurídica);
  • Walton Alencar: Entendimento do TCU firmado em 2016 foi realizado com base na Constituição Federal de 1988 e no príncipio da moralidade. Portanto, todos os presidentes da República devem devolver itens luxuosos, incluindo Lula e Bolsonaro.
Lula usa relógio Cartier de R$ 60 mil durante live no Planalto Foto: Ricardo Stuckert/PR

Lula usa relógio Cartier de R$ 60 mil durante live no Planalto Foto: Ricardo Stuckert/PR

Lula foi alvo de uma auditoria do TCU sobre esse mesmo tema em 2016. Na ocasião, o tribunal determinou a devolução de mais de 500 presentes que haviam sido incorporados ao patrimônio privado dele. O relógio Cartier, contudo, passou despercebido e não foi devolvido. Na ocasião, a Corte firmou o entendimento de que somente os itens de caráter personalíssimo (medalhas, por exemplo) ou de consumo próprio (roupas, perfumes, comidas) devem permanecer com os presidentes.

É justamente essa tese firmada em 2016 que foi “anulada” pelo voto vencedor de Jorge Oliveira que, na prática, pavilha o caminho para a defesa de Bolsonaro.

Em seu voto, o ministro Jorge Oliveira afirmou que não existe uma norma específica sobre o conceito de “bem de natureza personalíssima” e “elevado valor de mercado”. “O princípio da legalidade não vale no caso concreto? O direito sancionatório no Brasil é claro: não há crime sem lei anterior que o defina. No direito penal é claro. Até o presente momento não existe no País uma norma clara que trata sobre o recebimento de presentes por presidentes da República”, acrescentou Oliveira.

E, por fim, deliberou: “Reconhecer que, até que lei específica discipline a matéria, não há fundamentação jurídica para caracterização de presentes recebidos por presidentes da República no exercício do mandato como bens públicos, o que inviabiliza a possibilidade de expedição de determinação, por esta Corte, para sua incorporação ao patrimônio público.”

Para solidificar seu argumento, Oliveira citou até mesmo a defesa apresentada por Lula no âmbito do processo de 2016 do TCU, feita pelo advogado Cristiano Zanin, atual ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) por indicação do petista.

Por sua vez, Walton Alencar afirmou que ausência de menção expressa na legislação acerca de presentes personalíssimos recebidos por presidentes da República não autoriza a apropriação dos bens de luxo. “A questão é tão óbvia que o legislador entendeu desnecessária a menção na lei. Uma e outra disposição em normas infralegais não lhes autoriza a incorporação ao patrimônio pessoal. Trata-se apenas de lastimável tentativa de legitimar o ilegitimável”, destacou Walton.

Ele reforçou que o entendimento do TCU publicado em 2016 foi realizado com base nos princípios da moralidade e da transparência. “A Constituição Federal é a mesma, o princípio da moralidade é o mesmo, a legislação é a mesma. Só mudaram mesmo os presidentes da República”, destacou.

“Como vimos, a atribuição de relógios de ouro maciço, como presentes, a presidente da República, a Primeiro-Ministro ou a ministros de Estado, não é tolerada por nenhum país civilizado do mundo”, completou.

Além do Cartier, Walton Alencar pediu a devolução do relógio Piaget de R$ 80 mil. Esse item não consta na lista de presentes oficiais. A existência do relógio de luxo veio à tona no início de 2022, quando Lula apareceu usando o relógio durante evento de comemoração do centenário do PC do B.

Relógio Piaget foi usado por Lula durante a campanha eleitoral de 2022 Foto: RicardoStuckert/PR

Relógio Piaget foi usado por Lula durante a campanha eleitoral de 2022 Foto: RicardoStuckert/PR© Fornecido por Estadão

Conforme revelou o Estadãoa assessoria de imprensa do presidente Lula afirmou que o Piaget não foi um presente recebido enquanto era presidente nos seus dois primeiros mandatos.

A informação da equipe do Palácio do Planalto contradiz uma versão anterior de Lula apresentada por duas reportagens publicadas pela imprensa em 2022. Segundo uma publicação do Metrópoles e outra da Folha de S. Paulo, Lula disse a aliados durante um evento no Rio de Janeiro, em março daquele ano, que ganhou o relógio de presente quando era presidente. Neste caso, Lula deveria ter declarado o bem no sistema da Presidência — o que não ocorreu.

Em seu voto, Anastasia, que ficou vencido, não deliberou sobre o Piaget justamente por não ter sido comprovado que o relógio se tratou de um presente recebido durante o mandato do petista. Ele pontuou, ainda, que não há registros de que o item foi vendido – em clara referência a Bolsonaro.

INGLESES CHAMAM OS IMIGRANTES DE ANIMAIS QUE ENVENENAM O SANGUE DO PAÍS

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

A comoção com o assassinato de três crianças a facadas serviu de estopim para a pior onda de violência em mais de uma década no Reino Unido. Em redes como o X espalhou-se a informação de que o autor do crime era um imigrante muçulmano e, ato contínuo, grupos contrários à imigração incitaram manifestações contra estrangeiros, em especial os seguidores da fé islâmica. O assassino, já detido, não era imigrante, muito menos muçulmano. O estrago, porém, já estava feito: a violência, com insultos e xenofobia, se espalhou por diversas cidades do Reino Unido, deixando um rastro de destruição, prisões e ataques a inocentes.

O caso assusta pelo nível de brutalidade primitiva que se viu nas ruas inglesas ao longo de alguns dias, algo que discrepa totalmente da imagem de uma sociedade que se apresenta ao mundo como liberal e tolerante. É claro que não se deve tomar a parte pelo todo, isto é, não se pode concluir que o Reino Unido tenha se tornado de uma hora para outra um país de bárbaros, mas é digno de nota a latência do ódio, para cuja explosão bastou um punhado de mensagens mal-intencionadas numa rede social.

Esse ódio já havia se manifestado, em essência, no discurso que alimentou o Brexit, isto é, a saída do Reino Unido da União Europeia (UE). Recorde-se que no centro da campanha do Brexit estava a histeria contra os imigrantes com passaporte europeu, especialmente dos países mais pobres que estavam sendo aceitos na UE. Era preciso, nas palavras dos extremistas que advogavam pelo Brexit, “retomar o controle sobre a imigração”.

O Brexit, contudo, não teve o resultado esperado pelos xenófobos. Ao contrário: fora da União Europeia, o Reino Unido não participa mais dos acordos europeus que disciplinam a imigração, seja dentro da própria Europa, seja nos países do Mediterrâneo, onde regularmente aportam milhares de refugiados.

Ou seja, a promessa de mais controle e segurança não se confirmou, pelo menos não como anunciaram os radicais. É essa sensação de vulnerabilidade que dá corpo ao discurso violento contra imigrantes – e não somente no Reino Unido – mesmo no momento em que a maioria dos países da UE e o próprio Reino Unido precisam de imigrantes para seu mercado de trabalho.

O ódio contra os imigrantes, portanto, é irracional não somente pela truculência que inspira, mas sobretudo porque prejudica os interesses econômicos e sociais dos países em que brota. Ou talvez seja o caso de notar que o ódio aos imigrantes tem uma racionalidade própria: o imigrante é o corpo estranho, que representa o atraso e a degradação social e nacional, e por isso precisa ser combatido sem trégua. Como enfatizou Donald Trump, candidato à presidência dos EUA e espécie de porta-voz mundial dos xenófobos, os imigrantes são “animais” que “envenenam o sangue do país”.

Cabe aos líderes responsáveis trabalhar para que essa mensagem não prospere, pois dela resulta a violência que o mundo testemunhou no Reino Unido. Nesse ponto, fica claro que as redes sociais, que já tinham sido cruciais para espalhar a desinformação que resultou no Brexit, foram o veículo por meio do qual os extremistas incitaram a turba que foi às ruas para agredir imigrantes totalmente inocentes. Se é de mensagem de ódio que se trata, o meio que a propaga importa.

Há quem considere que as redes sociais são neutras, isto é, não produzem as mensagens que ali circulam, razão pela qual não podem responder pelo que se diz nos textos – seriam o equivalente ao carteiro, que não tem nada a ver com uma carta que eventualmente contenha ofensas ou desinformação. Mas há quem lembre que, diferentemente do carteiro, as donas das redes ganham muito dinheiro como o engajamento dos usuários, fomentado por algoritmos que privilegiam mensagens com maior potencial de gerar reações e compartilhamentos, e a experiência indica que esse potencial é tanto maior quanto mais agressiva ou provocadora a mensagem for.

Logo, esse sistema talvez não seja tão isento quanto seus proprietários alegam, razão pela qual precisa ser responsabilizado de alguma forma. As redes sociais não inventaram o ódio, mas, como mostrou o caso britânico, certamente ajudam a alimentá-lo.

DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA BRASILEIRA AUMENTA

 

História de Por Jake Spring – REUTERS

Imagem aérea de trecho desmatado da floresta amazônica no Pará 14/07/2021 REUTERS/Bruno Kelly

Imagem aérea de trecho desmatado da floresta amazônica no Pará 14/07/2021 REUTERS/Bruno Kelly© Thomson Reuters

Por Jake Spring

SÃO PAULO (Reuters) – O desmatamento na Amazônia brasileira aumentou em julho, quebrando uma sequência de 15 meses de queda na destruição da floresta durante o governo do presidente Luiz Inácio da Silva, segundo dados preliminares, em meio a uma greve de servidores da área ambiental.

Cerca de 572 quilômetros quadrados de floresta foram desmatados nos primeiros 26 dias de julho, 14% a mais do que os 500 quilômetros quadrados registrados em julho do ano passado, de acordo com dados preliminares do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

O Ministério do Meio Ambiente e o Ministério da Ciência e Tecnologia irão realizar uma entrevista coletiva conjunta nesta quarta-feira para anunciar os dados do Inpe para o mês de julho completo.

Apesar do aumento no mês, os níveis de desmatamento da Amazônia ainda são muito menores no governo Lula do que no governo de seu antecessor Jair Bolsonaro.

O desmatamento da Amazônia em julho de 2022, último ano do governo Bolsonaro, foi quase três vezes maior do que os dados parciais de julho de 2024.

O desmatamento na Amazônia havia aumentado pela última vez em fevereiro e março de 2023, logo após Lula tomar posse.

O aumento na destruição florestal se deve em parte a uma greve de trabalhadores ambientais iniciada em junho, que reduziu drasticamente a aplicação das leis contra o desmatamento, disse Wallace Lopes, líder do sindicato de trabalhadores ambientais Ascema.

“A greve certamente impactou no aumento desses dados, tem as informações de redução de número de autos de infração lavrados, número de operações executadas na Amazônia e número de embargos também”, disse.

A greve envolve tanto o principal órgão federal de fiscalização ambiental, o Ibama, quanto o serviço de parques, o Icmbio.

Procurado pela Reuters, o Palácio do Planalto não respondeu de imediato. O Ministério do Meio Ambiente não fará comentários sobre os dados preliminares antes da coletiva de imprensa, disse um porta-voz.

Lula assumiu o cargo em janeiro de 2023 com a promessa de acabar com o desmatamento até 2030, após o aumento dos níveis de destruição durante o governo Bolsonaro. Esse compromisso é a peça central de sua tentativa de restaurar as credenciais climáticas do Brasil, uma vez que a Amazônia absorve grandes quantidades de gases de efeito estufa.

Os dados surgem em um momento em que a floresta amazônica tem sofrido inúmeros incêndios, em meio a uma seca na região impulsionada pelas mudanças climáticas. A temporada de incêndios normalmente atinge seu pico em agosto e setembro.

Os esforços de combate a incêndios não estavam sendo afetados pelas greves realizadas pelos trabalhadores ambientais.

ESTIMATIVA PARA O AUMENTO DO SALÁRIO MÍNIMO EM 2025

 

História de Giordanna Neves – Jornal Estadão

BRASÍLIA – O governo federal elevou a estimativa do salário mínimo para R$ 1.509 em 2025, segundo apurou o Estadão/Broadcast. A projeção inicial era de R$ 1.502, conforme previsto no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2025 enviado ao Congresso.

O valor ainda é uma estimativa, mas, se confirmado, representará um aumento de 6,87% se comparado ao salário mínimo atual, de R$ 1.412. A informação foi antecipada pela Folha de S. Paulo e confirmada pelo Estadão/Broadcast.

De acordo com fontes da equipe econômica, houve esse aumento na projeção por causa de alterações na grade de parâmetros elaborada pela Secretaria de Política Econômica (SPE), como variação na inflação.

Valor atual do salário mínimo é de R$ 1.412 Foto: Tiago Queiroz / Estadão

Valor atual do salário mínimo é de R$ 1.412 Foto: Tiago Queiroz / Estadão

A nova projeção está alinhada à política do governo federal de valorização do salário mínimo, que estabelece que o piso deve ser corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado em 12 meses até novembro mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos atrás. No envio do PLDO, a previsão era de que o INPC ficasse em 3,25%. No último relatório, a SPE atualizou o número para 3,65%.

Pelas novas estimativas, o salário mínimo seria de R$ 1.595 em 2026; de R$ 1.687 em 2027, e de R$ 1.783 em 2028. O piso é usado para reajustar diversos benefícios, como previdenciários e assistenciais. Para evitar a pressão sobre gastos obrigatórios, a equipe econômica chegou a discutir uma desvinculação, mas ainda não teve aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Pressão sobre os gastos

Em abril do ano passado, o governo Lula definiu que o salário mínimo fosse corrigido anualmente pela inflação mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB) consolidado de dois anos atrás. Essa política, no entanto, tem acelerado o crescimento dos gastos obrigatórios, como benefícios previdenciários e assistenciais, que são vinculados ao salário mínimo.

Como mostrou o Estadão, a política de valorização do mínimo e sua vinculação aos benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) vão corroer mais da metade dos efeitos esperados com a reforma da Previdência aprovada em 2019. Pelas contas do economista Fabio Giambiagi, do FGV/Ibre, o aumento do mínimo associado ao crescimento do PIB deve provocar uma alta de despesas de R$ 638 bilhões nos próximos dez anos – consumindo cerca de 56% da economia prevista com reforma no mesmo período.

Na terceira revisão bimestral de receitas e despesas, divulgada em 22 de julho, o governo informou que prevê gastar mais R$ 4,9 bilhões com a Previdência e R$ 6,4 bilhões com o Benefício de Prestação Continuada (BPC) – pago a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda – neste ano em relação às projeções do relatório anterior. Esses gastos estão crescendo num ritmo acima do limite permitido pelo novo arcabouço fiscal (2,5% ao acima da inflação), comprimindo cada vez mais outras despesas no Orçamento e colocando em xeque a sustentabilidade da nova regra para as contas públicas.

Resistente à agenda de revisão de gastos, o presidente Lula vem defendendo a política de reajuste do salário mínimo e dizendo que não há espaço para se discutir uma desvinculação dos benefícios previdenciários e assistenciais – o que já havia sido aventado pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.

DÍVIDA PÚBLICA FEDERAL NA CASA DOS TRILHÕES

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