quarta-feira, 7 de agosto de 2024

SÃO PAULO PODE MELHORAR A EDUCAÇÃO INFANTIL E TER EDUCAÇÃO DE PAÍS DESENVOLVIDO

 rasil e Mundo Educação Estatal

Como SP pode dar um salto de qualidade e ter educação de país desenvolvido?

Byvaleon

Ago 7, 2024

História de Renata Cafardo – Jornal Estadão

Esta reportagem é parte da Agenda SP, conjunto de temas cruciais para o desenvolvimento da cidade de São Paulo. A Agenda SP estará presente em toda a cobertura do Estadão das eleições: reportagens, mapas explicativos, nos debates Estadão/ FAAP/ Terra, sabatinas com candidatos e no monitoramento semanal de buscas do cidadão paulistano

São Paulo tem o mérito de manter a fila da creche zerada desde 2020, mas o desafio de melhorar a qualidade da educação infantil para 550 mil alunos de 0 a 6 anos. A ciência mostra que estímulos certos na primeira infância estão ligados a melhor desempenho acadêmico, salários mais altos, mais saúde, menos desigualdade – e retornos financeiros para a sociedade.

Bebês compartilham um livro em creche da rede municipal, no centro da capital Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Bebês compartilham um livro em creche da rede municipal, no centro da capital Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Alfabetização

É na educação infantil que se formam as bases da alfabetização. As prefeituras são, prioritariamente, responsáveis por essa etapa, composta por creche e pré-escola, e os anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano).

Apesar de fazer um dos maiores investimentos entre as redes municipais, São Paulo está em 21ª entre as capitais no novo índice de alfabetização do Ministério da Educação (MEC), divulgado em maio. Só 37,9% das crianças do 2º ano sabem ler e escrever, menos do que a meta prevista pelo MEC (44,3%). Alguns especialistas contestaram a nova fórmula elaborada pelo ministério. A Prefeitura diz que “a pesquisa deste ano não pode ser usada como comparativo de avaliações anteriores” porque foi mudada pelo MEC. A pasta criou em 2023 uma nota de corte nas provas com parâmetros de alfabetização e tabulou resultados usando também exames feitos pelos municípios.

Não se trata de ensinar a ler e a escrever na educação infantil. Mas propor práticas de leitura e escrita, com brincadeiras e histórias, desenvolvendo o interesse pela linguagem.

“Prefeitos têm de entender que alfabetização não começa no fundamental. As experiências da criança na educação infantil são estruturantes”, afirma a diretora de políticas públicas da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, Marina Fragata Chicaro. “Todos falam muito de desigualdade, mas a política mais poderosa para reduzi-la é investir na primeira infância”, confirma Priscila Cruz, presidente executiva do Todos Pela Educação.

Tempo integral

Dos bebês de 0 a 3 anos das creches da capital, 100% ficam em período integral. Mas, segundo dados tabulados pelo Todos pela Educação, isso se repete em só 11% das pré-escolas (4 e 5 anos), que, com a creche, compõem a educação infantil.

“Corta o cotidiano da família quando a criança faz 4 anos: quem vai buscá-la se os pais trabalham o dia todo? Mesmo que alguém busque, ela não tem onde ficar quando sai da escola”, diz Cisele Ortiz, coordenadora do Instituto Avisa Lá, que há décadas trabalha com creches na capital.

Crianças da pré-escola brincam em escola municipal no Paraíso, zona sul Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Crianças da pré-escola brincam em escola municipal no Paraíso, zona sul Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O que é uma educação infantil de qualidade?

O Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou em julho diretrizes feitas pelo MEC de qualidade na educação infantil, que devem nortear os municípios. As diretrizes reforçam a importância de brincadeiras no currículo, livros, espaços e projetos arquitetônicos específicos para a faixa etária e políticas antirracistas. Também cita a importância da avaliação, com informações sobre vagas, infraestrutura e práticas pedagógicas.

“Olhar só estrutura ou material não é suficiente para dizer que a educação infantil é boa”, diz Marina. “O professor precisa ter práticas que ajudem a criança na riqueza de experiências e contextos que ela deve vivenciar.”

infographics

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Além disso, entre educadores, uma parte defende instruções mais explícitas para a alfabetização no fim da pré-escola; outros não. O documento do MEC fala de “compromisso com o investimento pedagógico intencional nos processos de apropriação da leitura e da escrita”.

Quais são os bons exemplos no exterior?

A Austrália é uma das referências em diretrizes curriculares para a faixa de 0 a 5 anos. São listados cinco resultados esperados na aprendizagem: forte senso de identidade; conexão com o mundo e perceber como suas ações contribuem com ele; bem-estar; confiança e saber comunicar-se. Lá, também foi criado em 2009 um sistema em que avaliadores externos visitam as unidades de educação infantil.

Outro bom exemplo de currículo para essa faixa etária é o da província de Ontário, no Canadá. Entre os princípios para uma educação infantil de qualidade estão a parceria entre escola e família, o respeito à diversidade, a brincadeira como base para o aprendizado e educadores bem preparados.

Importância do espaço e mobiliário adequados à faixa etária faz parte de documento recente aprovado no CNE sobre educação infantil Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Importância do espaço e mobiliário adequados à faixa etária faz parte de documento recente aprovado no CNE sobre educação infantil Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Quantas crianças por professora?

Outro gargalo é o número de crianças por professor. O documento do MEC prevê que, nessa idade, sejam no máximo 20 por profissional. Entre bebês de até 1 ano, a proporção é de 5 para 1. A Prefeitura diz que novas salas podem ser criadas “em caráter excepcional” se há demanda e conforme a capacidade das escolas.

Desde a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996, a educação infantil sai do assistencialismo e integra a educação básica do País. Segundo o prêmio Nobel de Economia James Heckman, a cada US$ 1 direcionado a cidadãos de 0 a 6 anos, o retorno para a sociedade é de US$ 7.

Como acabou a fila da creche

Em 2012, a fila da creche em São Paulo tinha 150 mil crianças e uma chuva de pedidos de vaga nos tribunais. “Aqueles que acionam a Justiça muitas vezes não são os mais vulneráveis”, diz Alessandra Gotti, do Instituto Articule. Ela foi uma das responsáveis pela articulação entre poderes que encerrou a judicialização.

A Justiça fixou metas em 2013 para criar vagas e a fila acabou em 2020. “Nesse período foram 7 ou 8 secretários de Educação. Isso se tornou política de Estado, não de governo.” O investimento subiu, hoje é de cerca de R$ 20 mil por aluno/ano, e a expansão se deu principalmente por parcerias com organizações não governamentais, as “creches conveniadas” (mais de 80% da rede).

O que os candidatos propõem na educação (em ordem alfabética)

Guilherme Boulos

O candidato do PSOL pretende manter o modelo de creches parceiras que é regulamentada de acordo com regras estabelecidas pelo Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (MROSC). Segundo ele, isso garante que as organizações cumpram com os acordos estabelecidos e assegurem atendimento de excelência às crianças e suas famílias.

Nos temas filas para a creche e alta quantidade de alunos por professor, Boulos defende estabelecer um padrão de qualidade comum. O candidato quer aprimorar os mecanismos de transparência, acompanhamento e supervisão dos serviços prestados pelas entidades parceiras e investir na formação continuada para educadores, instituindo uma política permanente de valorização salarial.

Na política de alfabetização, Boulos quer ampliar a educação integral e garantir a formação continuada dos educadores, as condições materiais de trabalho e a segurança do professor e dos estudantes no ambiente escolar.

“Vamos transformar a escola em um espaço de convivência, cooperação e pertencimento à comunidade, ampliando a jornada escolar e oferecendo atividades culturais, esportivas e de lazer. O programa será implementado gradualmente, em diálogo com as unidades escolares, e com a preocupação permanente em valorizar os profissionais da educação e atualizar os espaços físicos das escolas com ações de adequação e melhoria”, diz o candidato quando o assunto é educação integral.

José Luiz Datena

“A obrigação do poder municipal, responsável pelo ensino infantil, é tratar as crianças com segurança para que as mães, que estão deixando seus filhos de até 4 anos nas creches, tenham certeza que estão em um lugar seguro. Além de segurança, as creches estarão preparadas para acolher com carinho, amor e cuidados de atenção à saúde, proporcionando as melhores condições para que essas crianças sigam para a próxima etapa da educação infantil. A nossa proposta é que nossas crianças, com no máximo oito anos, sigam o ensino fundamental já alfabetizadas”, afirmou o candidato do PSDB.

Datena defende policiamento nos arredores das escolas. “Na minha gestão haverá segurança no ambiente de educação infantil com a GCM ao redor das escolas, mas também vamos trabalhar para manter o ambiente familiar entre professores, funcionários e crianças”, disse.

O tucano pontuou ainda a necessidade de reforço no processo de letramento. “As crianças sairão da escola alfabetizadas, bem cuidadas e acolhidas como se tivessem em suas casas. Nenhuma criança, até oito anos de idade, seguirá o sistema educacional sem saber ler e escrever no tempo certo.”

Marina Helena

A candidata do Novo afirmou que o atual modelo de contrato com as creches é um “termo de fomento com remuneração baseada em planilha de custos”. A Prefeitura, diz Marina, banca o que a creche gasta. “Isso é um convite ao superfaturamento dos custos. Vamos mudar o modelo para contratos para Parceria Público-Privada com remuneração baseada na qualidade do ensino, como ocorre em diversos países do mundo. Há menos incentivos para corrupção e é mais fácil para a prefeitura romper o contrato se o serviço for mal prestado”.

Creches conveniadas representam mais de 80% da rede paulistana de educação infantil Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Creches conveniadas representam mais de 80% da rede paulistana de educação infantil Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Pablo Marçal

“As creches parceiras continuarão sendo essenciais, mas com um acompanhamento mais próximo para garantir a qualidade do ensino. Importante ressaltar que implementaremos rigorosos mecanismos de controle, governança e fiscalização em toda a gestão educacional, incluindo as parcerias’, diz o candidato do PRTB.

Em relação aos desafios de qualidade na educação infantil, a campanha de Marçal pontua que “a gestão focará em investimentos na capacitação contínua dos educadores, implementação de tecnologias educacionais e parcerias com instituições especializadas”. Também pretendem implementar um sistema de avaliação e monitoramento constante da qualidade do ensino.

Na melhoria do processo de alfabetização, o candidato afirma que sua política de alfabetização incluirá a implementação de metas claras de aprendizagem, avaliações diagnósticas regulares a partir do ano final da educação infantil, e um sistema de remuneração por resultado para os profissionais da educação.

Na área de educação de tempo integral, Marçal afirma que “para a pré-escola ampliaremos a faixa etária de atendimento dos Centros para Crianças e Adolescentes a partir dos 4 anos, oferecendo atividades no contraturno escolar. Acreditamos que o tempo integral não só melhora o desempenho acadêmico, mas também proporciona um desenvolvimento mais completo, incluindo atividades esportivas, culturais e de preparação para o futuro profissional.”

Ricardo Nunes

Candidato à reeleição pelo MDB, Nunes promete trabalhar para garantir que a cidade continue sem filas para atendimento dos bebês e crianças de 0 a 3 anos nos próximos 4 anos, assim como para os outros ciclos de ensino, mantendo o modelo de creches parceiras.

Sobre a relação entre a quantidade de alunos por professor, Nunes defende que a atual gestão está em consonância com parâmetros de atendimento de qualidade, mas pondera que as Diretorias Regionais de Educação (DREs) podem autorizar, em caráter excepcional, a criação de turmas nos CEIs diretos e parceiros, respeitada a capacidade física das salas.

O prefeito aponta que a classificação de São Paulo no novo índice de alfabetização está em patamar “adequado e avançado”, segundo a avaliação estadual. Ele pondera que a Rede Municipal de Ensino (RME) possui avaliações próprias que mensuram as aprendizagens dos estudantes e que exames como a Provinha São Paulo, aplicada aos estudantes do 2° ano do Ensino Fundamental, mostra que desde 2018 entre 80% e 90% dos estudantes estão alfabetizados.

Sobre a política de escola em tempo integral para pré-escola e fundamental, Nunes afirma que pretende ampliar o ensino em tempo integral nas escolas municipais, desde a educação infantil até o ensino fundamental, priorizando os distritos mais vulneráveis, trazendo benefícios para o processo de aprendizagem e atendendo ao interesse das famílias.

Tabata Amaral

A candidata do PSB afirma que uma das primeiras medidas a ser adotada será a ampliação do horário de atendimento das creches para até 19h. “Essa é uma demanda de muitas mães, pais e responsáveis que trabalham e nem sempre conseguem buscar as crianças antes desse horário.”

Tabata promete continuar com as parceiras, garantindo um padrão no atendimento, com a adoção de indicadores de qualidade e novos fluxos de acompanhamento e monitoramento.

Sobre a classificação da cidade no índice de alfabetização, a candidata diz que seu compromisso é ter 100% das crianças alfabetizadas na idade certa, com prioridade para o letramento em português e matemática até os 7 anos. “Vamos aplicar avaliações diagnósticas bimestrais. Isso vai permitir intervenções rápidas que garantam que todos os alunos atinjam os níveis adequados de proficiência. Redesenharemos o sistema de formação dos professores, com prioridade para a alfabetização, e instituiremos prêmios às escolas, professores, profissionais da rede e gestores que alcancem as metas estabelecidas.”

Sobre a política de escola em tempo integral para pré-escola e ensino fundamental, a candidata afirma que o mecanismo ajuda a reduzir desigualdades: “É só assim que o filho do pobre terá as mesmas oportunidades que o filho do rico. Vamos implementar um plano de expansão gradual das matrículas em tempo integral na rede municipal de educação. Essa universalização vai começar pelas escolas mais vulneráveis e com piores indicadores.

O PNEU ECOLÓGICO É UMA ALTERNATIVA AO PNEU TRADICIONAL PARA MELHORAR O MEIO AMBIENTE E DIFICULTAR O DESGASTE

 

História de Equipe eCycle

Pneu ecológico: o que é e por que optar por ele?

Pneu ecológico: o que é e por que optar por ele?

O pneu ecológico é uma alternativa eco-friendly ao pneu tradicional. Cada vez mais as empresas de pneus procuram minimizar o uso de materiais prejudiciais ao meio ambiente, ao mesmo tempo que aumentam a durabilidade dos produtos, dificultando o desgaste. Como resultado, as emissões de gases do efeito estufa são reduzidas, e o carro torna-se um veículo mais verde.

Com menor desgaste, a vida útil do pneu é estendida, o que significa menos substituição. Desse modo, os fabricantes de pneus não precisam produzir a mesma quantidade de produtos, economizando matérias-primas e a energia necessária para a fabricação. Assim, os pneus ecológicos, ou pneus verdes, podem aliar alta qualidade com menor impacto ambiental.

De que são feitos os pneus?

Pneus tradicionais contém derivados do petróleo, consistem em cerca de 19% de borracha natural e 24% de borracha sintética, que é um polímero plástico. A produção de pneus tem impactos ambientais enormes, que vão desde o desmatamento contínuo até o uso de combustíveis fósseis, prejudiciais ao clima, usados ??para fazer borrachas sintéticas. Os pneus dos carros modernos requerem cerca de 7 galões de óleo para serem produzidos, enquanto os dos caminhões consomem 22 galões.

Mas o que também está se tornando cada vez mais claro é que, à medida que a borracha se desgasta, os pneus lançam minúsculos polímeros plásticos que muitas vezes acabam se tornando poluentes em oceanos e cursos d’água. Por isso, o pneu tradicional é um dos maiores contribuintes do problema crescente do microplástico.

Além disso, os padrões da banda de rodagem do pneu ajudam a determinar a aderência de um veículo na estrada, bem como sua manipulação, manobra e frenagem. Mas uma melhor aderência também pode significar mais atrito. E, enquanto dirigimos, a abrasão faz com que pedaços dos pneus se soltem.

A quantidade exata desses resíduos que vai parar nos cursos de água depende de muitos fatores, que vão desde a localização da estrada ao clima. A chuva, por exemplo, pode fazer com que mais partículas fluam para o meio ambiente. Depois que as partículas dos pneus entram nos rios ou oceanos, elas podem ter efeitos perceptíveis no ecossistema marinho.

Descarte de pneus usados

Entretanto, a trajetória para pneus usados ??é, em muitos aspectos, positiva. Por exemplo, a reciclagem de resíduos de pneus aumentou dramaticamente ao longo dos anos. A U.S. Tire Manufacturers Association (USTMA) afirma que a reutilização de pneus passou de 11% em 1990 para 81% em 2017.

Esse número, no entanto, vem com uma advertência importante: os chamados “combustíveis derivados de pneus”, ou seja, a queima de pneus para obter energia. De acordo com Reto Gieré, cientista ambiental da Universidade da Pensilvânia, se o pneu for queimado em instalações projetadas especificamente para a tarefa, o processo pode ser feito de maneira limpa e é uma maneira razoável de recuperar energia.

Os pneus que não são reciclados ou queimados acabam em aterros sanitários. Esse número chega a 16% nos Estados Unidos, de acordo com um relatório da USTMA de 2018. A quantidade de pneus descartados em aterros sanitários por ano quase dobrou entre 2013 e 2017.

Pneu ecológico é alternativa sustentável

Com os motores se tornando elétricos e as fontes de combustível alternativas crescendo em popularidade, a onda verde tomou conta da indústria automotiva. Mas o motor é apenas uma parte do carro. Um dos principais componentes que requer novas estratégias de uso e produção é o pneu.

Por isso, os fabricantes de pneus estão utilizando alguns métodos para contribuir com a preservação do meio ambiente a partir da produção de pneus ecológicos.

Consumo de combustível reduzido

Pneus ecológicos incluem sílica, um derivado da areia, para melhorar o desempenho e fornecer melhor tração do que os pneus convencionais.

A sílica reduz o atrito entre os pneus e a superfície da estrada, causando menos ruídos, melhorando o desempenho, acrescentando vida útil aos pneus e reduzindo as emissões de carbono causadas pela reação ao atrito na estrada.

Eficiência de combustível

O atrito reduzido e a maior aderência ao piso seco também reduzem o consumo de combustível. Seu carro não precisa “lutar” na estrada, porque seus pneus estão tornando a direção muito mais fácil.

Reduzir o consumo de combustível e a fumaça do escapamento em 3 a 5% ao longo da vida média de um carro representa uma grande economia inicial e diminui as emissões atmosféricas.

Reciclagem

A reciclagem de pneus é tendência na indústria entre as marcas de primeira linha. Não fique surpreso ao ver sua marca favorita anunciando que seus pneus são recicláveis ??e seu revendedor local fazendo sua parte pelo meio ambiente ao coletar pneus para reciclagem.

Resistência ao rolamento

Conforme mencionado, a sílica ajuda o pneu a apresentar menor resistência ao rolamento ou a perda de energia à medida que o pneu se deforma na estrada. Economizar energia também aumenta a eficiência do combustível.

A resistência ao rolamento é responsável por 10 a 15% do consumo de combustível em carros de passeio, mas pode chegar a 30% do uso de combustível em caminhões grandes.

Embora pneus com baixa resistência ao rolamento possam reduzir esse uso em apenas 3%, já representam uma possibilidade de economizar combustível – o que é sempre sinônimo de economia de dinheiro e menos emissões de CO2.

Materiais

Os materiais usados no pneu ecológico ??também contribuem para a vida útil do produto, e o que entra na banda de rodagem também pode ajudar a deixar menos borracha na estrada.

Conforme os padrões de banda de rodagem continuam a se desenvolver e as bandas de rodagem são aprimoradas, os pneus apresentarão melhor resistência ao rolamento e menor desgaste, com melhor durabilidade e longevidade.

Menos substituições equivalem diretamente a menos pneus necessários, reduzindo o uso de materiais para a fabricação.

O primeiro componente chave para um pneu ecológico é a matéria-prima usada. As empresas estão tentando substituir a borracha por uma mistura sintética, geralmente incorporando sílica, que pode não apenas ajudar a substituir a borracha nos degraus como também traz outras vantagens, como redução do atrito na estrada.

Além da borracha, as empresas também estão investigando maneiras de reduzir a quantidade de petróleo usada na criação de um pneu. Entre 5 e 10 galões de petróleo são usados ??para fazer um único pneu, que a indústria vem tentando cortar ou eliminar há mais de 20 anos. A fabricação de borracha sintética também é prejudicial ao meio ambiente, levando os fabricantes a tentativa de reduzir o uso de borracha sintética pela metade.

Derivados de plantas

Materiais derivados de plantas, mais sustentáveis, ??estão avançando como substitutos para uma variedade de componentes de pneus, como óleo de girassol em vez de petróleo e látex derivado da flora em substituição à borracha. Até mesmo óleo derivado de cascas de laranja tem sido usado no lugar de produtos químicos mais tóxicos.

Pneus ecológicos estão se tornando cada vez mais populares, afinal, são econômicos e mais sustentáveis que as versões tradicionais, uma opção que vale a pena.

Se você precisa comprar pneus, a dica é falar com seu revendedor local e verificar se ele possui ou pode encomendar um pneu ecológico para você. Esse tipo de produto proporciona melhor pilotagem, menos danos ao nervo do quadril e menor impacto ambiental.

Podemos fazer um pneu ecológico melhor?

O pneu não passou por uma grande reformulação em décadas, mas recentemente houve um impulso maior para desenvolver opções mais sustentáveis.

Em 2017, por exemplo, pesquisadores liderados pela Universidade de Minnesota encontraram uma maneira de produzir isopreno, um ingrediente-chave da borracha sintética, a partir de fontes naturais como grama, árvores milho em vez de combustíveis fósseis.

No ano passado, a empresa Goodyear apresentou o conceito de um pneu ecológico feito de borracha reciclada com musgo, projetado para absorver dióxido de carbono durante o trajeto.

Nos últimos anos, os fabricantes fizeram grandes avanços no sentido de projetar e lançar pneus ecológicos para atender à demanda dos consumidores por produtos que usam materiais amigáveis ao meio ambiente.

As empresas estão reduzindo o uso de materiais prejudiciais ao meio ambiente, ao mesmo tempo em que reduzem o atrito, aumentando a eficiência do combustível.

Como resultado do menor consumo de combustível, as emissões de CO2 também são reduzidas e o carro se torna mais verde.

Porém, ainda são necessárias pesquisas adicionais e maior conscientização pública, que estimulem empresas e consumidores a buscar o pneu ecológico como uma alternativa viável para ajudar na saúde do planeta.

TAREFA DIFÍCIL PARA O GOVERNO FREAR PREÇOS E MANTER ACELERADA A ECONOMIA

 rasil e Mundo Economia brasileira

O desafio de frear preços e manter acelerada a economia

Byvaleon

Ago 7, 2024

História de Rolf Kuntz – Jornal Estadão

Boas notícias sobre produção industrial e emprego são más notícias sobre inflação, segundo a sabedoria do mercado financeiro. Por esse critério, os brasileiros têm motivos para se preocupar com seu poder de compra. Em junho, a indústria produziu 4,1% mais que no mês anterior e mais que compensou o recuo, de 1,8%, acumulado em abril e maio.

O último resultado mensal divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi 3,2% superior ao de um ano antes. Em 12 meses a indústria produziu 1,5% mais que no período anterior. Nos Estados Unidos, sinais de vigor na indústria são frequentemente seguidos de quedas nas Bolsas de Valores.

Melhoras no emprego também são vistas como prenúncios de preços em alta. “Bom momento do mercado de trabalho é alerta para a inflação”, avisa material da Conjuntura Econômica postado no site da Fundação Getúlio Vargas.

No Brasil, o desemprego no trimestre encerrado em junho ficou em 6,9%. Desde 2014, essa foi a menor taxa estimada para esse período. Não se trata apenas de uma percepção registrada, tipicamente, no mercado financeiro. Dirigentes de Bancos Centrais, como ocorre também no Brasil, costumam relacionar desemprego baixo, ou em queda, com maiores pressões inflacionárias.

Em 12 meses, indústria brasileira produziu 1,5% mais que no período anterior, segundo o IBGE Foto: Taba Benedicto/Estadão

Em 12 meses, indústria brasileira produziu 1,5% mais que no período anterior, segundo o IBGE Foto: Taba Benedicto/Estadão

Esse risco é destacado na ata da última reunião do Copom, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (BC): “Concluiu-se que o processo desinflacionário arrefeceu e que os níveis de inflação corrente acima da meta, em contexto de dinamismo da atividade econômica, tornam a convergência da inflação à meta mais desafiadora”.

Projeções de inflação têm crescido, no mercado brasileiro, juntamente com as expectativas de crescimento econômico. Em quatro semanas, a inflação projetada para este ano subiu de 4,02% para 4,12%, segundo o boletim Focus. No mesmo intervalo, a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) estimada para 2024 aumentou de 2,10% para 2,20%.

Se essas estimativas estiverem corretas, a alta dos preços ao consumidor ficará no limite de tolerância, 4,50%, mas bem distante do centro da meta, fixado em 3%. No mesmo intervalo, a inflação esperada para 2025 aumentou de 3,96% para 3,98%, mas o aumento calculado para o PIB recuou de 1,97% para 1,92%.

A evolução dos preços calculada para os dois anos parece divergir das expectativas de avanços do PIB e do câmbio. Segundo o boletim, o dólar projetado para os meses finais deste ano e do próximo deve ficar em R$ 5,30. A taxa básica de juros deve continuar em 10,5% em dezembro de 2024 e situar-se em 9,75% um ano depois. Se os fatos confirmarem as projeções dos juros, o Banco Central (BC) terá sido menos severo do que têm sugerido alguns analistas do setor financeiro.

Projeções sobre câmbio, preços e juros são especialmente difíceis, neste momento, por causa das incertezas quanto à evolução das contas públicas. O resultado primário das contas fiscais mencionado no boletim Focus (déficit de 0,70% do PIB nos dois anos) já é pior que o apontado pela equipe econômica do governo. Mas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, notoriamente inclinado à gastança, pode arruinar qualquer estimativa, seja de sua equipe ou do pessoal do mercado.

A insegurança em relação às finanças federais é uma das causas mais evidentes da instabilidade cambial observada no Brasil. As oscilações do dólar são em parte explicáveis pela instabilidade internacional, mas a relevância das incertezas domésticas é inegável. Essa insegurança é alimentada em grande parte ? talvez pincipalmente ? por ações impulsivas e declarações desastradas do presidente a República.

Sem mencionar o presidente, a ata do Copom cita a percepção, no mercado, do “crescimento dos gastos públicos” e as dúvidas sobre “a sustentabilidade do arcabouço fiscal vigente”. São evidentes a preocupação com a gastança federal e a cobrança de maior cautela na gestão orçamentária. Por enquanto, mantem-se a taxa básica de juros de 10,5%. Mas a advertência é clara mo final do texto: o compromisso de levar a inflação à meta poderá envolver “ajustes futuros” no custo do dinheiro. Em outras palavras, caberá ao presidente Lula, por meio de uma política prudente, evitar uma nova alta dos juros.

Talvez o presidente espere da nova direção do BC, a partir do fim do ano, maior tolerância à irresponsabilidade fiscal. Se essa expectativa se confirmar, a conta da inflação maior será paga pelas famílias, com maior sacrifício para as mais pobres. Isso ocorrerá, no entanto, se o novo Copom estiver disposto a repetir os erros de política monetária cometidos durante o período da presidente Dilma Rousseff. Isso parece improvável. Muito mais fácil é esperar do presidente Lula escorrregões desse tipo. Mas isso dependerá, em boa parte, da concordância do ministro da Fazenda. Até agora, ele se tem mostrado avesso a participar dessa eventura.

ESTRATÉGIAS PARA MANTER A MENTE ATIVA E AFIADA NA VELHICE

 

História de Alexa Mikhail – Jornal Estadão

Marie Jerusalem, 62 anos, nunca se sentiu tão capaz de se adaptar às demandas em constante mudança do mundo corporativo. “Meu corpo não é tão ágil quanto costumava ser, mas, mentalmente, sou mais forte hoje do que provavelmente já fui em toda a minha carreira”, ela conta à Fortune.

Aos 57 anos, Marie foi dispensada de seu papel como diretora de RH em uma empresa de capital privado. Mas ela não estava financeira ou emocionalmente pronta para se aposentar. Após trabalhar por alguns anos como consultora de negócios em RH, ela fez uma mudança e lançou a Rocket50, uma comunidade de membros e plataforma de busca por emprego que auxilia trabalhadores mais velhos. Para colocar seu negócio em funcionamento, ela teve que adquirir rapidamente uma série de novas habilidades – desde atuar com inteligência artificial até criar estratégias de marketing e mídias sociais.

Marie rejeita a noção de que pessoas mais velhas não querem aprender novas maneiras de fazer as coisas e responsabiliza as exigências de lançar um negócio – como adquirir novas habilidades e se envolver com outros – por aumentar sua confiança e resiliência mental.

Frequentemente, as pessoas assumem que a mente não funciona otimamente com a idade. Embora ocorram alguns declínios normais relacionados à idade na velocidade de pensamento e atenção, as habilidades de tomada de decisão e raciocínio abstrato das pessoas podem, na verdade, melhorar com a idade, de acordo com pesquisas do Instituto Nacional sobre Envelhecimento e do Columbia University Irving Medical Center (CUIMC).

É uma boa notícia, já que se espera que os funcionários com 55 anos ou mais constituam mais de um quarto da força de trabalho na próxima década, e as pessoas estão trabalhando além da idade de aposentadoria cada vez mais, seja porque desejam permanecer engajadas ou porque finanças e deveres de cuidar de alguém tornam impossível não fazê-lo.

Independentemente do motivo pelo qual estão trabalhando, todos têm algo em comum: eles querem manter a mente afiada. Felizmente, o cérebro é adaptável, e especialistas dizem que alguns hábitos diários podem ajudar as pessoas a manterem a resiliência cognitiva bem na velhice.

É cada vez mais comum ver as pessoas trabalhando além da idade da aposentadoria. Por isso, há um desejo crescente em manter o cérebro ativo e saudável. Foto: fizkes/Adobe Stock

É cada vez mais comum ver as pessoas trabalhando além da idade da aposentadoria. Por isso, há um desejo crescente em manter o cérebro ativo e saudável. Foto: fizkes/Adobe Stock© Fornecido por Estadão

O básico

sono é crítico para a saúde de todos, mas é especialmente importante para o cérebro envelhecido. “Distúrbios do sono foram associados a comprometimento cognitivo e diminuição da função física”, diz Marie-Pierre St-Onge, PhD, diretora do Centro de Excelência para Pesquisa do Sono e Circadiana do CUIMC.

Embora sete a nove horas de sono por noite seja o padrão-ouro, cerca de um terço dos adultos mais velhos não atendem ao mínimo, de acordo com um estudo publicado na BMC Public Health. Especialistas recomendam manter um horário regular para dormir e despertar, e desenvolver uma rotina noturna que inclua limitar o tempo de tela e envolver-se em uma atividade calmante, além de quaisquer outras intervenções recomendadas pelo médico.

Pesquisas também têm destacado há muito tempo o papel do exercício na proteção da função cerebral vital. O movimento ajuda a combater a contração relacionada à idade do hipocampo cerebral, responsável pela memória.

Não é preciso muita atividade para ver resultados positivos: um estudo publicado no Journal of Epidemiology and Community Health descobriu que até mesmo 10 minutos diários de movimento moderado a vigoroso, como caminhar rapidamente, andar de bicicleta ou fazer trilhas, podem melhorar o processamento mental, como planejar e completar tarefas de forma eficiente. O exercício também ajuda a reduzir problemas de sono, como insônia.

Um amigo do bairro

Manter amizades e relacionamentos sólidos pode parecer contraditório com o trabalho e os deveres de cuidado. No entanto, tomar um café com um colega, fazer trabalho voluntário em sua comunidade ou organizar um jantar em família ajudará a manter o cérebro estimulado.

Atividade social protege contra uma variedade de resultados negativos de saúde na velhice, incluindo declínio cognitivo, demência e até mortalidade precoce”, diz Patricia Boyle, PhD, membro do conselho da McKnight Brain Research Foundation e neuropsicóloga no Rush Alzheimer’s Disease Center em Chicago. Isso pode até mesmo manter a resiliência do cérebro diante de doenças, acrescenta ela.

Além disso, socializar, especialmente entre gerações diferentes, expande as perspectivas das pessoas, o que revigora a mente à medida que se consideram novas formas de pensar, explica Tara Swart, principal neurocientista e autora de The Source: Open Your Mind. Change Your Life.

Aprendizado ao longo da vida

O cérebro continua se desenvolvendo bem na velhice. Mas o cérebro estagna quando as pessoas não se envolvem em atividades que exigem muita atenção, diz Swart. Lançar um negócio, como Jerusalem fez, é uma dessas atividades, mas você não precisa fazer algo tão intenso para colher os benefícios.

Aprender uma nova língua ou um instrumento musical é tão difícil que força seu cérebro a mudar”, Swart observa, fortalecendo o funcionamento executivo e a capacidade de regular emoções e resolver problemas complexos.

Até mesmo desfrutar passivamente das artes pode servir como um impulso cerebral. O novo campo da neuroestética sugere que qualquer coisa, desde ouvir uma ópera até assistir a um balé ou observar uma pintura, pode melhorar a atenção e, em última análise, prolongar o tempo de vida de alguém. “Essas formas de beleza têm um impacto realmente benéfico sobre nós”, diz Swart.

Um novo olhar sobre o envelhecimento

Pesquisas da Harvard T.H. Chan School of Public Health descobriram que pessoas que têm uma visão positiva do envelhecimento tendem a viver mais e a ter melhor saúde física e cognitiva.

Maddy Dychtwald, autora de Ageless Aging, diz que há uma série de aspectos positivos que acompanham a escalada da escada cronológica, como sabedoria e autoaceitação. “Temos um poder que nunca pensamos ter antes”, diz ela.

Lesley Steinman, cientista de pesquisa no centro de pesquisa de promoção da saúde na Universidade de Washington, adverte contra o uso de termos ultrapassados, como “tsunami prateado”, que perpetuam estereótipos negativos sobre o envelhecimento.

Pesquisadora do Programa para Encorajar Vidas Ativas e Recompensadoras (PEARLS), Steinman ajuda adultos mais velhos a permanecerem engajados e a desempenharem um papel ativo na maneira como envelhecem. “As pessoas muitas vezes se surpreendem ao descobrir que há bastante coisa que podem fazer, mesmo que ainda existam questões sistêmicas e estruturais dificultando suas vidas”, diz ela.

Pensar positivamente também pode ajudar a aliviar problemas de saúde mental, como depressão – uma preocupação latente para adultos mais velhos que podem estar enfrentando desafios de saúde ou lidando com perda e luto.

Hábitos como dormir bem, fazer exercícios e pensar positivamente podem ajudar a reduzir o estresse e a depressão, o que, por sua vez, pode aprimorar o desempenho cognitivo.

Marie Jerusalem não tem planos de se aposentar tão cedo. Ela acorda todos os dias ansiosa para aprender e interagir com trabalhadores mais velhos. Ela diz que no momento em que perder a motivação, tentará algo novo. “Encontre sua paixão e permaneça engajado pelo tempo que puder, porque é isso que realmente faz você se sentir vivo”, diz ela.

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GOVERNO DIFICULTA A COMPRA DE CASA PRÓPRIA USADA EXIGINDO ENTRADA MAIOR

 

História de MARIANA BRASIL – Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) alterou as regras de financiamento do Minha Casa, Minha Vida para desestimular a compra de imóveis usados pelo programa.

Agora, o financiamento para famílias da faixa 3 -renda bruta entre R$ 4.400 e R$ 8 mil- deve ser de até 70% do valor do imóvel nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país. A taxa para as regiões Sul e Sudeste passa a ser de 50%.

Até o início do ano, a parcela financiável era 80% do valor do imóvel. Depois, o governo já tinha publicado uma instrução normativa para que esse percentual ficasse entre 70% e 80% no Sul e no Sudeste, dependendo da renda familiar.

O valor de venda máximo do imóvel usado da faixa 3 também foi reduzido, ficando limitado a R$ 270 mil. Até o momento, esse valor era de R$ 350 mil.

Com a medida desta terça, a cota máxima de financiamento de usados no programa Pró-Cotista (voltado a quem tem recursos no FGTS) também diminui -de 60% para 50%. As mudanças foram publicadas no Diário Oficial da União pelo Ministério das Cidades nesta terça-feira (6).

O governo federal já havia sinalizado a intenção de limitar a compra de imóveis usados pela faixa 3 do Minha Casa, Minha Vida, com o objetivo de permitir que o orçamento do FGTS (fundo de garantia) seja direcionado principalmente para a aquisição de imóveis na planta, em construção ou recém-construídos, que têm maior geração de empregos.

Em reunião do conselho curador do FGTS em julho, o secretário-executivo do Ministério das Cidades, Helder Melillo, afirmou que é preciso “tomar medidas para que a execução dos imóveis usados caia de maneira significativa” para privilegiar a contratação de financiamentos dos imóveis novos.

Com o objetivo de alcançar uma contratação recorde no FGTS neste ano (550 mil unidades habitacionais), o Ministério das Cidades estabeleceu novas regras para realocar recursos do fundo no final de abril deste ano, direcionando mais verbas para os financiamentos de famílias com renda de até R$ 4.400, que se enquadram na faixa 2 do programa habitacional.

Elson Póvoa, representante da CNI no conselho do FGTS, afirmou em julho que a média de 2014 até 2022 do percentual de aplicação do fundo nos imóveis usados ficou na faixa de 12%. Mas, em 2023, subiu para 29% e, em 2024, para 32%.

“Nós não podemos deixar o usado desenfreado e prejudicar o financiamento dos novos. Senão nós vamos ter um problema muito sério agora no final do ano, que é exatamente o financiamento dos novos”, disse, na época.

GOVERNOS DE ESQUERDA NÃO PENSAM EM GANHAR AS ELEIÇÕES E SIM GANHAR AS APURAÇÕES

 

Ives Gandra da Silva Martins é professor emérito das universidades Mackenzie, Unip, Unifieo, UniFMU, do Ciee/O Estado de São Paulo, das Escolas de Comando e Estado-Maior do Exército (Eceme), Superior de Guerra (ESG) e da Magistratura do Tribunal Regional Federal – 1ª Região, professor honorário das Universidades Austral (Argentina), San Martin de Porres (Peru) e Vasili Goldis (Romênia), doutor honoris causa das Universidades de Craiova (Romênia) e das PUCs PR e RS, catedrático da Universidade do Minho (Portugal), presidente do Conselho Superior de Direito da Fecomercio -SP, ex-presidente da Academia Paulista de Letras (APL) e do Instituto dos Advogados de São Paulo (Iasp).

O recente episódio da farsa eleitoral venezuelana trás, novamente, à baila a discussão concernente a dois aspectos essenciais destes regimes que ainda florescem no mundo e tentam se reerguer em outros países, que lutam por permanecer como democracias.

A tragicomédia da Venezuela principiou com a negativa da candidatura da opositora com mais condições de governar o país e o impedimento por “problemas operacionais” da máquina chavista que não estava apta a receber a segunda candidata no prazo da inscrição. Quando o prazo já tinha terminado, disseram que não poderiam receber o registro da candidatura.

Tal manobra não impediu que se unissem forças opositoras em torno de um diplomata, sendo que a apuração dos poucos votos auditados com respectivas atas demonstravam sua vitória esplendorosa, obrigando o títere governante a interromper o acesso da oposição à apuração. Mais uma das inúmeras formas que as ditaduras de esquerda encontram para manterem-se no poder.

Na ditadura cubana, para conseguir o poder, Fidel matou milhares de cubanos em paredons, instalando a mais antiga ditadura da América. O Brasil de Lula e Dilma financiou obras de elevado valor naquele país, dívida contraída que jamais foi adimplida pelos ditadores da ilha caribenha.

Na União Soviética, em número de mortes Stalin suplantou Fidel, elevando os assassinatos de seus opositores de milhares para dezenas de milhares. Putin reduziu o número de assassinatos, mas como ditador expansionista,travou uma guerra de conquista contra a Ucrânia, prendendo e eliminando aqueles que se opõem a seu governo.

Ortega não fica atrás como ditador, eliminando ou prendendo adversários e mantendo uma cruel tirania sobre seu povo.

Por fim, a China, desde o massacre da Praça da Paz, tem sido mais discreta na eliminação de adversários, sendo que aqueles que desaparecem não se sabe onde se encontram: se em algum lugar ou embaixo da terra.

Uma das características desses governos, é o fracasso econômico, como é possível verificar na Venezuela, Cuba e Nicarágua, por força da corrupção reinante, do narcotráfico presente e de não entenderem as regras da economia de mercado, que fizeram todos os países desenvolvidos não serem de esquerda.

A Rússia mantém-se graças ao apoio da China, por onde escoam suas mercadorias, em face de sanções econômicas que sofre pela guerra contra a Ucrânia. A China, uma ditadura de esquerda na política, por sua vez, é um dos países que ainda adota o capitalismo selvagem, suas regras, gerando impactos e protestos pelo mundo.

No Brasil, o presidente Lula que, em seus dois primeiros mandatos foi um homem pragmático, neste terceiro tornou-se um ideológico de esquerda, mantendo com as cinco ditaduras relações de cordialidade e discreto apoio. Alega interesses comerciais que, todavia, independeriam da exteriorização de simpatia. Em verdade, sua preferência, embora negue, é por tais regimes, o que fica mais claro em suas diversas manifestações ora de admiração, ora de silêncios comprometedores ou tímidas manifestações de preocupação.

O certo é que a fraude eleitoral venezuelana desventrou para o mundo esta característica maior dos governos ditadores de esquerda, ou seja, a mentira como forma de se manter o poder, levando até mesmo a OEA, países europeus e inúmeros países da América a considerarem fraudulento e inadmissível o “golpe” eleitoral de Maduro.

Termino este artigo com uma frase de Roberto Campos sobre as eleições nas ditaduras de esquerda: “nestes governos não têm que se ganhar as eleições, mas sim ganhar as apurações”.

COPOM AVISA QUE EM CASO DE AUMENTO DA INFLAÇÃO VAI SUBIR OS JUROS

História de Célia Froufe e Fernanda Trisotto – Jornal Estadão

BRASÍLIA – A ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, divulgada nesta terça-feira, 6, reforçou que a autoridade monetária não “hesitará em elevar a taxa de juros para assegurar a convergência da inflação à meta se julgar apropriado”.

“O cenário marcado por projeções mais elevadas e mais riscos para a alta da inflação é desafiador, e o comitê avalia que o desenrolar do cenário será particularmente importante para definir os próximos passos de política monetária”, diz trecho do documento.

O comitê defendeu que a manutenção da Selic em 10,50% ao ano, de maneira unânime, na semana passada, é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta, de 3% em 2024. Segundo o Copom, a melhor estratégia é manter a taxa de juros por um tempo suficientemente longo, para levar a inflação à meta.

O BC indicou que a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), no cenário de referência para 2024, está em 4,2% e, para 2025, em 3,6%. No comunicado e na ata, a autoridade monetária não indica qual será o ritmo de corte de juros na próxima reunião, marcada para 17 e 18 de setembro.

Copom defendeu que manutenção da Selic em 10,50% ao ano, de maneira unânime, na semana passada, é compatível com a estratégia de convergência da inflação Foto: Wilton Junior/Estadão

Copom defendeu que manutenção da Selic em 10,50% ao ano, de maneira unânime, na semana passada, é compatível com a estratégia de convergência da inflação Foto: Wilton Junior/Estadão© Fornecido por Estadão

A avaliação é que a política monetária se manterá contracionista por tempo suficiente em patamar que não só consolide o processo desinflacionário como também a ancoragem das expectativas.

“O comitê, unanimemente, optou por manter a taxa de juros inalterada, destacando que o cenário global incerto e o cenário doméstico marcado por resiliência na atividade, elevação das projeções de inflação e expectativas desancoradas demandam acompanhamento diligente e ainda maior cautela”, diz o documento.

O Copom destacou que os riscos para o cenário inflacionário são a desancoragem das expectativas de inflação por período mais prolongado; a maior resiliência na inflação de serviços do que a projetada em função de um hiato do produto mais apertado; e a conjunção de políticas econômicas externa e interna que tenham impacto inflacionário. Nesse caso, foi citado como exemplo uma taxa de câmbio persistentemente mais depreciada — o que tem ocorrido no Brasil.

A ata pontua que, sem prejudicar o objetivo de assegurar a estabilidade de preços, a decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego.

A ata reitera que o comitê se manterá vigilante e eventuais ajustes futuros na taxa de juros “serão ditados pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta”.

O colegiado ainda destaca que a conjuntura atual tem um processo desinflacionário que tende a ser mais lento, com a ampliação da desancoragem das expectativas de inflação e um cenário global desafiador. Essa conjuntura demanda serenidade e moderação na condução da política monetária.

Política fiscal

A ata ressalta que o Copom monitora com atenção a política fiscal. O documento destaca que a percepção recente do mercado traz impactos relevantes em ativos e nas expectativas.

“Notou-se que a percepção mais recente dos agentes de mercado sobre o crescimento dos gastos públicos e a sustentabilidade do arcabouço fiscal vigente, junto com outros fatores, vem tendo impactos relevantes sobre os preços de ativos e as expectativas. O comitê reafirma que uma política fiscal crível e comprometida com a sustentabilidade da dívida contribui para a ancoragem das expectativas de inflação e para a redução dos prêmios de risco dos ativos financeiros, consequentemente impactando a política monetária”, diz a ata.

O colegiado reitera que políticas monetária e fiscal síncronas e contracíclicas “contribuem para assegurar a estabilidade de preços e, sem prejuízo de seu objetivo fundamental, suavizar as flutuações do nível de atividade econômica e fomentar o pleno emprego”.

A ata também reforça a visão de que o esmorecimento no esforço de reformas estruturais e disciplina fiscal, o aumento do crédito direcionado e as incertezas sobre a estabilização da dívida pública têm o potencial de elevar a taxa de juros neutra da economia.

Mudança de tom

A menção à possibilidade de alta de juros deixou o documento com um tom mais hawkish (agressivo) do que o comunicado de semana passada, na avaliação do economista do ASA Leonardo Costa. “O Copom vê no modelo dele que as duas principais condicionantes de inflação, o câmbio e as expectativas, estão piores”, cita Costa, pontuando que, caso não haja melhora desses vetores, o Copom deverá elevar a Selic.

“O comitê, unanimemente, reforçou que não hesitará em elevar a taxa de juros para assegurar a convergência da inflação à meta se julgar apropriado”, escreveu o colegiado na ata. O uso do termo “unanimemente”, acrescenta Costa, ainda serviu para “sanar” um ruído gerado na reunião de maio do comitê, quando a decisão dividida nos votos desagradou o mercado financeiro.

Na avaliação de Costa, o texto da ata, de maneira geral, mostrou o Copom tentando “ganhar tempo”, antes de tomar qualquer decisão. O ASA prevê Selic estável em 10,5% até o final de 2025, mas o viés é de alta.

Entre os pontos da ata divulgada nesta terça, o economista do ASA ainda destaca que o colegiado “tentou endereçar” algumas questões, como a grande volatilidade dos mercados globais. “Não acho que a ata esteja velha (por conta dos últimos dados mais fracos de atividade nos Estados Unidos). O mercado já melhorou um pouco hoje (terça, 6) e segue bastante dinâmico. A volatilidade está muito grande, e o Copom tenta endereçar isso”, disse Costa.

Para a equipe de macroeconomia da XP Investimentos, a ata reforçou a visão de que a chance de algum aperto adicional na política monetária, ou seja, elevação da taxa Selic, “está subindo”. A avaliação é que o documento do BC repetiu o tom mais conservador apresentado na semana passada.

A corretora, contudo, também continua prevendo em seu cenário-base que o juro não deve subir, mantendo-se em 10,5% até o final de 2025, “especialmente se a economia global se enfraquecer mais do que o antecipado”.

Na avaliação da XP, a ata esclareceu alguns pontos que haviam ficado “incertos” no comunicado da semana passada, como a discussão sobre o balanço de riscos para a inflação estar assimétrico ou não. “Em todos os casos, a ata esclareceu os pontos no sentido mais conservador (hawkish)”, diz a XP.

Já para a economista do BNP Paribas Laiz Carvalho, a ata veio bem mais dura do que o comunicado da semana anterior. Para ela, o documento traz elementos que já eram esperados pelo mercado e, por isso, será bem recebida.

Segundo ela, o parágrafo mais importante do comunicado é o que aponta para dois possíveis cenários dos próximos passos que serão tomados na política monetária. “Por um lado, essa estratégia pode ser de manter a taxa de juros parada por mais tempo, para fazer com que a inflação no horizonte de tempo relevante convirja para os 3% (da meta)”, indica Laiz. “Ou, por outro lado, o comitê unanimemente reforçou que não hesitará em elevar a taxa de juros para segurar a convergência da inflação à meta”, destaca.

Outro fator da ata ressaltado pela economista do BNP Paribas é a observação de que existem discussões dentro do BC sobre o balanço de riscos assimétrico. O mercado já tinha expectativas da alteração do balanço de riscos para assimétrico, no entanto, a mudança não foi feita ainda. Segundo a economista, o documento indica que, caso os movimentos vistos agora continuem de forma persistente, isso exigirá alguma ação do Banco Central./Com Daniel Tozzi Mendes e Anna Scabello

 

A PREPARAÇÃO DAS EMPRESAS PARA A DATA DO DIA DOS PAIS PERMITE ATENDER MELHOR AOS CONSUMIDORES QUE PENSAM EM COMPRAR ON-LINE

 

Bruna Guinami, Head de Agência e Sucesso da Uappi

Especialistas dão dicas de como empreendedores podem aproveitar a data para incrementar vendas no digital

O Dia dos Pais é uma importante data para o varejo, o volume de vendas de 2024 deverá alcançar R$ 7,7 bilhões, um avanço de 4,7% em relação à mesma data de 2023. As projeções foram divulgadas pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Se preparar para a data com antecedência permite que as marcas organizem seus estoques para melhor atenderem aos consumidores, especialmente os que pensam em comprar on-line. Segundo a pesquisa “Mega Sales Days – Dia dos Pais”, estudo online encomendado pela Meta com entrevistas realizadas pela Nodus com mil brasileiros usuários de internet em maio deste ano, 79% planejaram comprar o presente para o Dia dos Pais com antecedências de alguns dias ou até semanas. 

Planejamento é a chave para o sucesso

De acordo com Bruna Guinami, Head de Agência e Sucesso da Uappi, empresa especializada em tecnologias para e-commerce, é importante que as marcas analisem as oportunidades e já comecem se organizar para a data: “Quando conseguimos olhar para data de forma estratégica podemos compreender qual o comportamento do nosso público e posicionar produtos e ofertas. Temos números relevantes que dizem que 59% dos consumidores gostariam de usar o celular para fazer as compras de Dia dos Pais, a sua empresa tem uma plataforma de vendas adaptada para mobile?”, questiona.

Outro ponto é a velocidade na entrega, uma das grandes objeções de quem ainda tem receio das compras on-line. “Mais de 40% dos consumidores afirmaram que pagariam mais para que suas compras de Dia dos Pais fossem entregues em até 24h. Essa é uma oportunidade para empresas firmarem parcerias com centros logísticos que permitam a execução desse prazo”, completa.

Kits e roupas estão na mira do consumidor

A pesquisa Mega Sales Days também trouxe informações importantes sobre as preferências dos consumidores: “O estudo afirma que 64% dos entrevistados gostariam de presentear os pais com kits. A partir dessa perspectiva, as marcas já podem montar opções prontas de conjuntos de itens, o que facilita a vida de quem está comprando”, explica Bruna. Entre os produtos os mais citados são as roupas e acessórios (58%), perfumes (37%), roupa, calçados e acessórios esportivos (25%) e eletrônicos (11%).  

Anunciar é preciso

Em um mercado com tantas opções, ganham as empresas que conquistam o consumidor. Um dos meios para isso é a realização de anúncios publicitários direcionados. Mais da metade dos consumidores que compraram presentes para a data em 2023 dizem que lembram de ter visto anúncios antes da compra. Além disso, 34% usam sites que rastreiam e monitoram preços, 27% seguem perfis de promoção no Instagram e 12% acompanham resenhas e avaliações de criadores de conteúdo. “As gerações que estão presenteando os pais hoje estão muito conectadas, alguns já nasceram nativos digitais. Por isso, as marcas devem estar presentes no contexto digital, se adaptando às necessidades desses consumidores, mas atendendo às vontades dos seus pais, que muitas vezes, são consumidores mais velhos. Ou seja, cabe às marcas entenderem esse ambiente, fidelizar seus clientes e facilitar o processo de compras para os filhos”, conclui.

UM MARKETPLACE DIGITAL IGUAL AO DA STARTUP VALEON PODE AJUDAR QUALQUER NEGÓCIO?

Moysés Peruhype Carlech e Fernanda – Jet.

Sim e podemos ajudar muito a alavancar as suas vendas e tornar a sua empresa mais competitiva no mercado se forem utilizados os serviços da Startup Valeon e temos a certeza que vamos melhorar o seu posicionamento digital e utilizando uma boa estratégia comercial podemos trazer retorno financeiro para a grande maioria dos negócios das empresas da nossa região do Vale do Aço, afinal de contas, já atingimos a marca de mais de 100.000 acessos.

O sucesso do modelo dos marketplaces está expresso nos números registrados no último ano: o crescimento em 2020 chegou a 52%, acima dos 41% do segmento de e-commerce.

Essas informações foram apuradas pela E-bit/Nielsen, que também indica que o total de pedidos do marketplace chegou a 148,6 milhões, um crescimento de 38% em relação a 2019, o que resultou em um faturamento de R$ 73, 2 bilhões para o segmento.

A atenção recebida pelos “shoppings virtuais” tem razão de ser. São gerenciados por empresas que arcam com a parte operacional e, com isso, as lojas cadastradas podem se dedicar ao cuidado de suas páginas e às ofertas de produtos.

Para quem tem um e-commerce, os marketplaces devem ser vistos como uma oportunidade reforçar as estratégias de vendas.

Outro fator importante é a possibilidade de ampliar seus pontos de interação com o cliente, o que atende ao comportamento omnichannel do público.

Porém, para aproveitar melhor as possibilidades, é importante que você saiba quais são as vantagens do marketplace e como ele pode auxiliar o desenvolvimento do seu negócio.

1- Otimização dos recursos

A estruturação de um e-commerce não é simples. E, por mais que você faça tudo certo, os resultados precisam de tempo para serem consolidados.

Ao integrar a sua loja a um marketplace, esse processo é facilitado. Ao mesmo tempo em que trabalha para fortalecer a sua marca, o lojista tem como expor seus produtos num canal que já conta com uma audiência significativa.

Basta que o lojista negocie e pague a mensalidade do marketplace para que possa começar a negociar seus produtos ou serviços. Além disso, essas operações oferecem expertise, tráfego, visitação e mídia para que seus parceiros possam desenvolver seus negócios.

2- Alcance de clientes

Desenvolver uma loja virtual própria e recorrer às redes sociais para divulgar produtos ou serviços requer um trabalho de divulgação para alcançar um número maior de clientes.

Com o marketplace, esse trabalho ganha ainda mais abrangência e, com isso, é possível gerar um fluxo maior de consumidores, uma vez que há modelos próprios de divulgação, o que acaba favorecendo as empresas que o integram.

Além disso, esses “shoppings virtuais” , como o da Startup Valeon, não divide os custos de marketing  com os seus parceiros custeando ele próprio o processo de aquisição de clientes nas redes sociais.

3- Volume de dados

Os marketplaces têm o costume de oferecer aos seus parceiros diversos dados sobre as suas vendas e seus desempenhos dentro da plataforma e faz métricas diárias das consultas dos seus clientes.

Essas informações são bastante estratégicas para qualquer empresário que deseje desenvolver o seu comércio online e melhorar o seu desempenho na internet.

Isso porque conseguem planejar suas ações, promoções e precificar produtos e serviços com mais eficiência, o que aumenta as chances de converter os visitantes do marketplace em seus clientes.

4- Integração com outras ferramentas

Muitos empresários podem acreditar que ao entrar para um marketplace não poderá usar suas ferramentas digitais favoritas: CRMs, software de preços ou inventários.

Porém, não existe essa limitação e as empresas podem seguir usando seus mecanismos de otimização de resultados.

É possível explorar tantos as informações fornecidas pelos marketplaces quanto os dados gerados pelos seus mecanismos de gestão e controle, o que pode fortalecer ainda mais suas estratégias online.

5- Aumento de vendas

Com uma estrutura corretamente desenvolvida, processos de divulgação bem construídos e apoio aos parceiros, os marketplaces conseguem atrair um bom volume de visitantes para o seu site.

Quanto maior a exposição de produtos ou serviços, maior são as chances de aumentar as suas vendas. É preciso apenas que as lojas online saibam trabalhar seus produtos ou serviços na internet e convencer os consumidores de que conta com as melhores mercadorias e preços.

6- Diversificação de público

Com um número maior de pessoas tendo contato com seus produtos ou serviços, há possibilidade que alcance consumidores que, em um primeiro momento, não conseguiria atingir.

Isso contribui para a diversificação do seu público-alvo e faça com que a sua base de clientes possa crescer.

Isso favorece não apenas as suas vendas, mas também estimula os lojistas a buscarem novos produtos ou desenvolverem novos serviços para atender a sua nova demanda.

Esse processo é essencial para que as empresas ganhem mercado e busquem constantemente o seu desenvolvimento.

Agora que você já sabe quais as vantagens do marketplace, que tal descobrir como eles podem auxiliar no crescimento dos pequenos negócios?

Marketplace e o crescimento das empresas

Construir um modelo próprio de venda online é um desafio para as empresas, porém pode ser bastante recompensador.

Em 2020, o setor teve um crescimento de 41% se comparado com o ano anterior e a expectativa é de que siga alcançando bons resultados em 2022, até em razão da aceleração do processo de transformação digital.

Dessa forma, com um trabalho bem-feito, as empresas podem conquistar boa margem de lucro com o comércio eletrônico. Afinal, o perfil do consumidor tem mudado e ficado aberto às compras online.

Mas, para isso, é necessário utilizar um site como a da Startup Valeon que ofereça boa experiência para os consumidores e conte com estrutura logística e capacidade de estoque para dar conta do trabalho.

O marketplace é uma opção que pode potencializar ainda mais um comércio eletrônico, pois conta com um modelo de negócio estruturado e testado.

Assim, empresas de qualquer setor conseguem melhorar o desempenho de seus e-commerces ao estabelecer mais um canal de divulgação e venda.

Para aproveitar melhor as oportunidades, é importante contar com as ferramentas adequadas para fazer a gestão da operação.

Exemplo disso é a plataforma comercial da Startup Valeon, que tem suas páginas desenvolvidas justamente para conectar a sua loja aos principais consumidores do mercado.

Com isso, além de ter todo o suporte necessário para destacar seus produtos na internet, o lojista tem como gerenciar todo o universo envolvido com as suas vendas online, seja na loja própria ou no marketplace.

Num único local, por exemplo, pode fazer a gestão de estoque, o que evita a perda de clientes pela falta do produto. O e-commerce é uma modalidade de negócio que deve seguir ganhando espaço e conquistando novos clientes. O empresariado deve ficar atento a esse mercado e aproveitar as vantagens do marketplace para aumentar a sua presença online e ter acesso facilitado a uma base sólida de usuários.

terça-feira, 6 de agosto de 2024

COMO É COBRADO O IMPOSTO SOBRE HERANÇA NOS EUA

 

História de Conor Murray – Forbes Brasil

No último dia 23, o presidente Lula disse que o imposto sobre herança nos Estados Unidos é de 40%. A declaração foi durante discurso na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Entretanto, a informação não é correta.

Nos Estados Unidos, o tributo é chamado, na tradução livre, de “imposto sobre o espólio” (estate tax) e existe uma isenção federal de até US$ 13,6 milhões (R$ 78,23 milhões na cotação atual) por pessoa. Com isso, se a herança atinge até esse valor, a tributação sobre o patrimônio é zero.Leia também

Como funciona o imposto sobre herança nos EUA?

No entanto, a advogada Camila Abrunhosa Tápias, da Utumi Advogados, explica que o limite de isenção é ajustado anualmente de acordo com a inflação.

Daniel Toledo, advogado especialista em direito internacional da Toledo Advogados Associados, explica que nos EUA o sistema de tributação sobre morte e herança é dividido em dois tipos. Há o Imposto sobre Patrimônio (Estate Tax) e o Imposto sobre Herança (Inheritance Tax).

O Estate Tax é um tributo cobrado sobre o valor total dos bens e propriedades do falecido antes da distribuição aos herdeiros. O imposto é pago pelo espólio do finado antes da divisão dos bens.

Nos dados mais atuais, de 2024, há uma isenção federal de US$ 13,62 milhões para indivíduos (ou US$ 27,24 milhões – R$ 156,69 milhões – para casais). Isso significa que apenas o valor que excede esse limite está sujeito ao imposto sobre patrimônio federal. A taxa máxima da tributação sobre patrimônio federal é de 40% sobre o valor que excede a isenção.

“Alguns estados nos EUA também cobram seus próprios impostos sobre patrimônio, como Nova York, Massachusetts, Oregon e Washington”, enumera Toledo. Segundo ele, cada federação pode ter suas próprias alíquotas.

Atualmente, o Estate Tax é exigido por 12 estados e pelo Distrito de Columbia, onde as alíquotas progressivas mencionadas anteriormente partem de 18%, chegando a 40%.

Já o Inheritance Tax é cobrado sobre a parte que um herdeiro recebe do patrimônio do falecido. É pago pelos descendentes que recebem a propriedade, e não pelo espólio. Apenas seis estados impõem um imposto sobre herança: Iowa, Kentucky, Maryland, Nebraska, Nova Jersey e Pensilvânia.Escolhas do editor

“Cada um desses estados tem suas próprias regras e taxas, que variam conforme o grau de parentesco do herdeiro com o falecido. Muitas vezes, os cônjuges e, em alguns casos, os filhos do falecido são isentos ou têm taxas reduzidas”, diz Toledo.

Nas últimas duas décadas vários locais que tinham imposto sobre herança reduziram a tributação devido à migração de pessoas daquele estado para outro mais vantajoso, co

Além disso, há a possibilidade das pessoas usarem estratégias de planejamento sucessório para minimizar a carga tributária. É o caso da criação de trusts , doações anuais abaixo da exclusão, e outros veículos legais para proteger o patrimônio.

DÍVIDA PÚBLICA FEDERAL NA CASA DOS TRILHÕES

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