quarta-feira, 7 de agosto de 2024

TAREFA DIFÍCIL PARA O GOVERNO FREAR PREÇOS E MANTER ACELERADA A ECONOMIA

 rasil e Mundo Economia brasileira

O desafio de frear preços e manter acelerada a economia

Byvaleon

Ago 7, 2024

História de Rolf Kuntz – Jornal Estadão

Boas notícias sobre produção industrial e emprego são más notícias sobre inflação, segundo a sabedoria do mercado financeiro. Por esse critério, os brasileiros têm motivos para se preocupar com seu poder de compra. Em junho, a indústria produziu 4,1% mais que no mês anterior e mais que compensou o recuo, de 1,8%, acumulado em abril e maio.

O último resultado mensal divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi 3,2% superior ao de um ano antes. Em 12 meses a indústria produziu 1,5% mais que no período anterior. Nos Estados Unidos, sinais de vigor na indústria são frequentemente seguidos de quedas nas Bolsas de Valores.

Melhoras no emprego também são vistas como prenúncios de preços em alta. “Bom momento do mercado de trabalho é alerta para a inflação”, avisa material da Conjuntura Econômica postado no site da Fundação Getúlio Vargas.

No Brasil, o desemprego no trimestre encerrado em junho ficou em 6,9%. Desde 2014, essa foi a menor taxa estimada para esse período. Não se trata apenas de uma percepção registrada, tipicamente, no mercado financeiro. Dirigentes de Bancos Centrais, como ocorre também no Brasil, costumam relacionar desemprego baixo, ou em queda, com maiores pressões inflacionárias.

Em 12 meses, indústria brasileira produziu 1,5% mais que no período anterior, segundo o IBGE Foto: Taba Benedicto/Estadão

Em 12 meses, indústria brasileira produziu 1,5% mais que no período anterior, segundo o IBGE Foto: Taba Benedicto/Estadão

Esse risco é destacado na ata da última reunião do Copom, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (BC): “Concluiu-se que o processo desinflacionário arrefeceu e que os níveis de inflação corrente acima da meta, em contexto de dinamismo da atividade econômica, tornam a convergência da inflação à meta mais desafiadora”.

Projeções de inflação têm crescido, no mercado brasileiro, juntamente com as expectativas de crescimento econômico. Em quatro semanas, a inflação projetada para este ano subiu de 4,02% para 4,12%, segundo o boletim Focus. No mesmo intervalo, a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) estimada para 2024 aumentou de 2,10% para 2,20%.

Se essas estimativas estiverem corretas, a alta dos preços ao consumidor ficará no limite de tolerância, 4,50%, mas bem distante do centro da meta, fixado em 3%. No mesmo intervalo, a inflação esperada para 2025 aumentou de 3,96% para 3,98%, mas o aumento calculado para o PIB recuou de 1,97% para 1,92%.

A evolução dos preços calculada para os dois anos parece divergir das expectativas de avanços do PIB e do câmbio. Segundo o boletim, o dólar projetado para os meses finais deste ano e do próximo deve ficar em R$ 5,30. A taxa básica de juros deve continuar em 10,5% em dezembro de 2024 e situar-se em 9,75% um ano depois. Se os fatos confirmarem as projeções dos juros, o Banco Central (BC) terá sido menos severo do que têm sugerido alguns analistas do setor financeiro.

Projeções sobre câmbio, preços e juros são especialmente difíceis, neste momento, por causa das incertezas quanto à evolução das contas públicas. O resultado primário das contas fiscais mencionado no boletim Focus (déficit de 0,70% do PIB nos dois anos) já é pior que o apontado pela equipe econômica do governo. Mas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, notoriamente inclinado à gastança, pode arruinar qualquer estimativa, seja de sua equipe ou do pessoal do mercado.

A insegurança em relação às finanças federais é uma das causas mais evidentes da instabilidade cambial observada no Brasil. As oscilações do dólar são em parte explicáveis pela instabilidade internacional, mas a relevância das incertezas domésticas é inegável. Essa insegurança é alimentada em grande parte ? talvez pincipalmente ? por ações impulsivas e declarações desastradas do presidente a República.

Sem mencionar o presidente, a ata do Copom cita a percepção, no mercado, do “crescimento dos gastos públicos” e as dúvidas sobre “a sustentabilidade do arcabouço fiscal vigente”. São evidentes a preocupação com a gastança federal e a cobrança de maior cautela na gestão orçamentária. Por enquanto, mantem-se a taxa básica de juros de 10,5%. Mas a advertência é clara mo final do texto: o compromisso de levar a inflação à meta poderá envolver “ajustes futuros” no custo do dinheiro. Em outras palavras, caberá ao presidente Lula, por meio de uma política prudente, evitar uma nova alta dos juros.

Talvez o presidente espere da nova direção do BC, a partir do fim do ano, maior tolerância à irresponsabilidade fiscal. Se essa expectativa se confirmar, a conta da inflação maior será paga pelas famílias, com maior sacrifício para as mais pobres. Isso ocorrerá, no entanto, se o novo Copom estiver disposto a repetir os erros de política monetária cometidos durante o período da presidente Dilma Rousseff. Isso parece improvável. Muito mais fácil é esperar do presidente Lula escorrregões desse tipo. Mas isso dependerá, em boa parte, da concordância do ministro da Fazenda. Até agora, ele se tem mostrado avesso a participar dessa eventura.

ESTRATÉGIAS PARA MANTER A MENTE ATIVA E AFIADA NA VELHICE

 

História de Alexa Mikhail – Jornal Estadão

Marie Jerusalem, 62 anos, nunca se sentiu tão capaz de se adaptar às demandas em constante mudança do mundo corporativo. “Meu corpo não é tão ágil quanto costumava ser, mas, mentalmente, sou mais forte hoje do que provavelmente já fui em toda a minha carreira”, ela conta à Fortune.

Aos 57 anos, Marie foi dispensada de seu papel como diretora de RH em uma empresa de capital privado. Mas ela não estava financeira ou emocionalmente pronta para se aposentar. Após trabalhar por alguns anos como consultora de negócios em RH, ela fez uma mudança e lançou a Rocket50, uma comunidade de membros e plataforma de busca por emprego que auxilia trabalhadores mais velhos. Para colocar seu negócio em funcionamento, ela teve que adquirir rapidamente uma série de novas habilidades – desde atuar com inteligência artificial até criar estratégias de marketing e mídias sociais.

Marie rejeita a noção de que pessoas mais velhas não querem aprender novas maneiras de fazer as coisas e responsabiliza as exigências de lançar um negócio – como adquirir novas habilidades e se envolver com outros – por aumentar sua confiança e resiliência mental.

Frequentemente, as pessoas assumem que a mente não funciona otimamente com a idade. Embora ocorram alguns declínios normais relacionados à idade na velocidade de pensamento e atenção, as habilidades de tomada de decisão e raciocínio abstrato das pessoas podem, na verdade, melhorar com a idade, de acordo com pesquisas do Instituto Nacional sobre Envelhecimento e do Columbia University Irving Medical Center (CUIMC).

É uma boa notícia, já que se espera que os funcionários com 55 anos ou mais constituam mais de um quarto da força de trabalho na próxima década, e as pessoas estão trabalhando além da idade de aposentadoria cada vez mais, seja porque desejam permanecer engajadas ou porque finanças e deveres de cuidar de alguém tornam impossível não fazê-lo.

Independentemente do motivo pelo qual estão trabalhando, todos têm algo em comum: eles querem manter a mente afiada. Felizmente, o cérebro é adaptável, e especialistas dizem que alguns hábitos diários podem ajudar as pessoas a manterem a resiliência cognitiva bem na velhice.

É cada vez mais comum ver as pessoas trabalhando além da idade da aposentadoria. Por isso, há um desejo crescente em manter o cérebro ativo e saudável. Foto: fizkes/Adobe Stock

É cada vez mais comum ver as pessoas trabalhando além da idade da aposentadoria. Por isso, há um desejo crescente em manter o cérebro ativo e saudável. Foto: fizkes/Adobe Stock© Fornecido por Estadão

O básico

sono é crítico para a saúde de todos, mas é especialmente importante para o cérebro envelhecido. “Distúrbios do sono foram associados a comprometimento cognitivo e diminuição da função física”, diz Marie-Pierre St-Onge, PhD, diretora do Centro de Excelência para Pesquisa do Sono e Circadiana do CUIMC.

Embora sete a nove horas de sono por noite seja o padrão-ouro, cerca de um terço dos adultos mais velhos não atendem ao mínimo, de acordo com um estudo publicado na BMC Public Health. Especialistas recomendam manter um horário regular para dormir e despertar, e desenvolver uma rotina noturna que inclua limitar o tempo de tela e envolver-se em uma atividade calmante, além de quaisquer outras intervenções recomendadas pelo médico.

Pesquisas também têm destacado há muito tempo o papel do exercício na proteção da função cerebral vital. O movimento ajuda a combater a contração relacionada à idade do hipocampo cerebral, responsável pela memória.

Não é preciso muita atividade para ver resultados positivos: um estudo publicado no Journal of Epidemiology and Community Health descobriu que até mesmo 10 minutos diários de movimento moderado a vigoroso, como caminhar rapidamente, andar de bicicleta ou fazer trilhas, podem melhorar o processamento mental, como planejar e completar tarefas de forma eficiente. O exercício também ajuda a reduzir problemas de sono, como insônia.

Um amigo do bairro

Manter amizades e relacionamentos sólidos pode parecer contraditório com o trabalho e os deveres de cuidado. No entanto, tomar um café com um colega, fazer trabalho voluntário em sua comunidade ou organizar um jantar em família ajudará a manter o cérebro estimulado.

Atividade social protege contra uma variedade de resultados negativos de saúde na velhice, incluindo declínio cognitivo, demência e até mortalidade precoce”, diz Patricia Boyle, PhD, membro do conselho da McKnight Brain Research Foundation e neuropsicóloga no Rush Alzheimer’s Disease Center em Chicago. Isso pode até mesmo manter a resiliência do cérebro diante de doenças, acrescenta ela.

Além disso, socializar, especialmente entre gerações diferentes, expande as perspectivas das pessoas, o que revigora a mente à medida que se consideram novas formas de pensar, explica Tara Swart, principal neurocientista e autora de The Source: Open Your Mind. Change Your Life.

Aprendizado ao longo da vida

O cérebro continua se desenvolvendo bem na velhice. Mas o cérebro estagna quando as pessoas não se envolvem em atividades que exigem muita atenção, diz Swart. Lançar um negócio, como Jerusalem fez, é uma dessas atividades, mas você não precisa fazer algo tão intenso para colher os benefícios.

Aprender uma nova língua ou um instrumento musical é tão difícil que força seu cérebro a mudar”, Swart observa, fortalecendo o funcionamento executivo e a capacidade de regular emoções e resolver problemas complexos.

Até mesmo desfrutar passivamente das artes pode servir como um impulso cerebral. O novo campo da neuroestética sugere que qualquer coisa, desde ouvir uma ópera até assistir a um balé ou observar uma pintura, pode melhorar a atenção e, em última análise, prolongar o tempo de vida de alguém. “Essas formas de beleza têm um impacto realmente benéfico sobre nós”, diz Swart.

Um novo olhar sobre o envelhecimento

Pesquisas da Harvard T.H. Chan School of Public Health descobriram que pessoas que têm uma visão positiva do envelhecimento tendem a viver mais e a ter melhor saúde física e cognitiva.

Maddy Dychtwald, autora de Ageless Aging, diz que há uma série de aspectos positivos que acompanham a escalada da escada cronológica, como sabedoria e autoaceitação. “Temos um poder que nunca pensamos ter antes”, diz ela.

Lesley Steinman, cientista de pesquisa no centro de pesquisa de promoção da saúde na Universidade de Washington, adverte contra o uso de termos ultrapassados, como “tsunami prateado”, que perpetuam estereótipos negativos sobre o envelhecimento.

Pesquisadora do Programa para Encorajar Vidas Ativas e Recompensadoras (PEARLS), Steinman ajuda adultos mais velhos a permanecerem engajados e a desempenharem um papel ativo na maneira como envelhecem. “As pessoas muitas vezes se surpreendem ao descobrir que há bastante coisa que podem fazer, mesmo que ainda existam questões sistêmicas e estruturais dificultando suas vidas”, diz ela.

Pensar positivamente também pode ajudar a aliviar problemas de saúde mental, como depressão – uma preocupação latente para adultos mais velhos que podem estar enfrentando desafios de saúde ou lidando com perda e luto.

Hábitos como dormir bem, fazer exercícios e pensar positivamente podem ajudar a reduzir o estresse e a depressão, o que, por sua vez, pode aprimorar o desempenho cognitivo.

Marie Jerusalem não tem planos de se aposentar tão cedo. Ela acorda todos os dias ansiosa para aprender e interagir com trabalhadores mais velhos. Ela diz que no momento em que perder a motivação, tentará algo novo. “Encontre sua paixão e permaneça engajado pelo tempo que puder, porque é isso que realmente faz você se sentir vivo”, diz ela.

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Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa Política de IA.

GOVERNO DIFICULTA A COMPRA DE CASA PRÓPRIA USADA EXIGINDO ENTRADA MAIOR

 

História de MARIANA BRASIL – Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) alterou as regras de financiamento do Minha Casa, Minha Vida para desestimular a compra de imóveis usados pelo programa.

Agora, o financiamento para famílias da faixa 3 -renda bruta entre R$ 4.400 e R$ 8 mil- deve ser de até 70% do valor do imóvel nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país. A taxa para as regiões Sul e Sudeste passa a ser de 50%.

Até o início do ano, a parcela financiável era 80% do valor do imóvel. Depois, o governo já tinha publicado uma instrução normativa para que esse percentual ficasse entre 70% e 80% no Sul e no Sudeste, dependendo da renda familiar.

O valor de venda máximo do imóvel usado da faixa 3 também foi reduzido, ficando limitado a R$ 270 mil. Até o momento, esse valor era de R$ 350 mil.

Com a medida desta terça, a cota máxima de financiamento de usados no programa Pró-Cotista (voltado a quem tem recursos no FGTS) também diminui -de 60% para 50%. As mudanças foram publicadas no Diário Oficial da União pelo Ministério das Cidades nesta terça-feira (6).

O governo federal já havia sinalizado a intenção de limitar a compra de imóveis usados pela faixa 3 do Minha Casa, Minha Vida, com o objetivo de permitir que o orçamento do FGTS (fundo de garantia) seja direcionado principalmente para a aquisição de imóveis na planta, em construção ou recém-construídos, que têm maior geração de empregos.

Em reunião do conselho curador do FGTS em julho, o secretário-executivo do Ministério das Cidades, Helder Melillo, afirmou que é preciso “tomar medidas para que a execução dos imóveis usados caia de maneira significativa” para privilegiar a contratação de financiamentos dos imóveis novos.

Com o objetivo de alcançar uma contratação recorde no FGTS neste ano (550 mil unidades habitacionais), o Ministério das Cidades estabeleceu novas regras para realocar recursos do fundo no final de abril deste ano, direcionando mais verbas para os financiamentos de famílias com renda de até R$ 4.400, que se enquadram na faixa 2 do programa habitacional.

Elson Póvoa, representante da CNI no conselho do FGTS, afirmou em julho que a média de 2014 até 2022 do percentual de aplicação do fundo nos imóveis usados ficou na faixa de 12%. Mas, em 2023, subiu para 29% e, em 2024, para 32%.

“Nós não podemos deixar o usado desenfreado e prejudicar o financiamento dos novos. Senão nós vamos ter um problema muito sério agora no final do ano, que é exatamente o financiamento dos novos”, disse, na época.

GOVERNOS DE ESQUERDA NÃO PENSAM EM GANHAR AS ELEIÇÕES E SIM GANHAR AS APURAÇÕES

 

Ives Gandra da Silva Martins é professor emérito das universidades Mackenzie, Unip, Unifieo, UniFMU, do Ciee/O Estado de São Paulo, das Escolas de Comando e Estado-Maior do Exército (Eceme), Superior de Guerra (ESG) e da Magistratura do Tribunal Regional Federal – 1ª Região, professor honorário das Universidades Austral (Argentina), San Martin de Porres (Peru) e Vasili Goldis (Romênia), doutor honoris causa das Universidades de Craiova (Romênia) e das PUCs PR e RS, catedrático da Universidade do Minho (Portugal), presidente do Conselho Superior de Direito da Fecomercio -SP, ex-presidente da Academia Paulista de Letras (APL) e do Instituto dos Advogados de São Paulo (Iasp).

O recente episódio da farsa eleitoral venezuelana trás, novamente, à baila a discussão concernente a dois aspectos essenciais destes regimes que ainda florescem no mundo e tentam se reerguer em outros países, que lutam por permanecer como democracias.

A tragicomédia da Venezuela principiou com a negativa da candidatura da opositora com mais condições de governar o país e o impedimento por “problemas operacionais” da máquina chavista que não estava apta a receber a segunda candidata no prazo da inscrição. Quando o prazo já tinha terminado, disseram que não poderiam receber o registro da candidatura.

Tal manobra não impediu que se unissem forças opositoras em torno de um diplomata, sendo que a apuração dos poucos votos auditados com respectivas atas demonstravam sua vitória esplendorosa, obrigando o títere governante a interromper o acesso da oposição à apuração. Mais uma das inúmeras formas que as ditaduras de esquerda encontram para manterem-se no poder.

Na ditadura cubana, para conseguir o poder, Fidel matou milhares de cubanos em paredons, instalando a mais antiga ditadura da América. O Brasil de Lula e Dilma financiou obras de elevado valor naquele país, dívida contraída que jamais foi adimplida pelos ditadores da ilha caribenha.

Na União Soviética, em número de mortes Stalin suplantou Fidel, elevando os assassinatos de seus opositores de milhares para dezenas de milhares. Putin reduziu o número de assassinatos, mas como ditador expansionista,travou uma guerra de conquista contra a Ucrânia, prendendo e eliminando aqueles que se opõem a seu governo.

Ortega não fica atrás como ditador, eliminando ou prendendo adversários e mantendo uma cruel tirania sobre seu povo.

Por fim, a China, desde o massacre da Praça da Paz, tem sido mais discreta na eliminação de adversários, sendo que aqueles que desaparecem não se sabe onde se encontram: se em algum lugar ou embaixo da terra.

Uma das características desses governos, é o fracasso econômico, como é possível verificar na Venezuela, Cuba e Nicarágua, por força da corrupção reinante, do narcotráfico presente e de não entenderem as regras da economia de mercado, que fizeram todos os países desenvolvidos não serem de esquerda.

A Rússia mantém-se graças ao apoio da China, por onde escoam suas mercadorias, em face de sanções econômicas que sofre pela guerra contra a Ucrânia. A China, uma ditadura de esquerda na política, por sua vez, é um dos países que ainda adota o capitalismo selvagem, suas regras, gerando impactos e protestos pelo mundo.

No Brasil, o presidente Lula que, em seus dois primeiros mandatos foi um homem pragmático, neste terceiro tornou-se um ideológico de esquerda, mantendo com as cinco ditaduras relações de cordialidade e discreto apoio. Alega interesses comerciais que, todavia, independeriam da exteriorização de simpatia. Em verdade, sua preferência, embora negue, é por tais regimes, o que fica mais claro em suas diversas manifestações ora de admiração, ora de silêncios comprometedores ou tímidas manifestações de preocupação.

O certo é que a fraude eleitoral venezuelana desventrou para o mundo esta característica maior dos governos ditadores de esquerda, ou seja, a mentira como forma de se manter o poder, levando até mesmo a OEA, países europeus e inúmeros países da América a considerarem fraudulento e inadmissível o “golpe” eleitoral de Maduro.

Termino este artigo com uma frase de Roberto Campos sobre as eleições nas ditaduras de esquerda: “nestes governos não têm que se ganhar as eleições, mas sim ganhar as apurações”.

COPOM AVISA QUE EM CASO DE AUMENTO DA INFLAÇÃO VAI SUBIR OS JUROS

História de Célia Froufe e Fernanda Trisotto – Jornal Estadão

BRASÍLIA – A ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, divulgada nesta terça-feira, 6, reforçou que a autoridade monetária não “hesitará em elevar a taxa de juros para assegurar a convergência da inflação à meta se julgar apropriado”.

“O cenário marcado por projeções mais elevadas e mais riscos para a alta da inflação é desafiador, e o comitê avalia que o desenrolar do cenário será particularmente importante para definir os próximos passos de política monetária”, diz trecho do documento.

O comitê defendeu que a manutenção da Selic em 10,50% ao ano, de maneira unânime, na semana passada, é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta, de 3% em 2024. Segundo o Copom, a melhor estratégia é manter a taxa de juros por um tempo suficientemente longo, para levar a inflação à meta.

O BC indicou que a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), no cenário de referência para 2024, está em 4,2% e, para 2025, em 3,6%. No comunicado e na ata, a autoridade monetária não indica qual será o ritmo de corte de juros na próxima reunião, marcada para 17 e 18 de setembro.

Copom defendeu que manutenção da Selic em 10,50% ao ano, de maneira unânime, na semana passada, é compatível com a estratégia de convergência da inflação Foto: Wilton Junior/Estadão

Copom defendeu que manutenção da Selic em 10,50% ao ano, de maneira unânime, na semana passada, é compatível com a estratégia de convergência da inflação Foto: Wilton Junior/Estadão© Fornecido por Estadão

A avaliação é que a política monetária se manterá contracionista por tempo suficiente em patamar que não só consolide o processo desinflacionário como também a ancoragem das expectativas.

“O comitê, unanimemente, optou por manter a taxa de juros inalterada, destacando que o cenário global incerto e o cenário doméstico marcado por resiliência na atividade, elevação das projeções de inflação e expectativas desancoradas demandam acompanhamento diligente e ainda maior cautela”, diz o documento.

O Copom destacou que os riscos para o cenário inflacionário são a desancoragem das expectativas de inflação por período mais prolongado; a maior resiliência na inflação de serviços do que a projetada em função de um hiato do produto mais apertado; e a conjunção de políticas econômicas externa e interna que tenham impacto inflacionário. Nesse caso, foi citado como exemplo uma taxa de câmbio persistentemente mais depreciada — o que tem ocorrido no Brasil.

A ata pontua que, sem prejudicar o objetivo de assegurar a estabilidade de preços, a decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego.

A ata reitera que o comitê se manterá vigilante e eventuais ajustes futuros na taxa de juros “serão ditados pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta”.

O colegiado ainda destaca que a conjuntura atual tem um processo desinflacionário que tende a ser mais lento, com a ampliação da desancoragem das expectativas de inflação e um cenário global desafiador. Essa conjuntura demanda serenidade e moderação na condução da política monetária.

Política fiscal

A ata ressalta que o Copom monitora com atenção a política fiscal. O documento destaca que a percepção recente do mercado traz impactos relevantes em ativos e nas expectativas.

“Notou-se que a percepção mais recente dos agentes de mercado sobre o crescimento dos gastos públicos e a sustentabilidade do arcabouço fiscal vigente, junto com outros fatores, vem tendo impactos relevantes sobre os preços de ativos e as expectativas. O comitê reafirma que uma política fiscal crível e comprometida com a sustentabilidade da dívida contribui para a ancoragem das expectativas de inflação e para a redução dos prêmios de risco dos ativos financeiros, consequentemente impactando a política monetária”, diz a ata.

O colegiado reitera que políticas monetária e fiscal síncronas e contracíclicas “contribuem para assegurar a estabilidade de preços e, sem prejuízo de seu objetivo fundamental, suavizar as flutuações do nível de atividade econômica e fomentar o pleno emprego”.

A ata também reforça a visão de que o esmorecimento no esforço de reformas estruturais e disciplina fiscal, o aumento do crédito direcionado e as incertezas sobre a estabilização da dívida pública têm o potencial de elevar a taxa de juros neutra da economia.

Mudança de tom

A menção à possibilidade de alta de juros deixou o documento com um tom mais hawkish (agressivo) do que o comunicado de semana passada, na avaliação do economista do ASA Leonardo Costa. “O Copom vê no modelo dele que as duas principais condicionantes de inflação, o câmbio e as expectativas, estão piores”, cita Costa, pontuando que, caso não haja melhora desses vetores, o Copom deverá elevar a Selic.

“O comitê, unanimemente, reforçou que não hesitará em elevar a taxa de juros para assegurar a convergência da inflação à meta se julgar apropriado”, escreveu o colegiado na ata. O uso do termo “unanimemente”, acrescenta Costa, ainda serviu para “sanar” um ruído gerado na reunião de maio do comitê, quando a decisão dividida nos votos desagradou o mercado financeiro.

Na avaliação de Costa, o texto da ata, de maneira geral, mostrou o Copom tentando “ganhar tempo”, antes de tomar qualquer decisão. O ASA prevê Selic estável em 10,5% até o final de 2025, mas o viés é de alta.

Entre os pontos da ata divulgada nesta terça, o economista do ASA ainda destaca que o colegiado “tentou endereçar” algumas questões, como a grande volatilidade dos mercados globais. “Não acho que a ata esteja velha (por conta dos últimos dados mais fracos de atividade nos Estados Unidos). O mercado já melhorou um pouco hoje (terça, 6) e segue bastante dinâmico. A volatilidade está muito grande, e o Copom tenta endereçar isso”, disse Costa.

Para a equipe de macroeconomia da XP Investimentos, a ata reforçou a visão de que a chance de algum aperto adicional na política monetária, ou seja, elevação da taxa Selic, “está subindo”. A avaliação é que o documento do BC repetiu o tom mais conservador apresentado na semana passada.

A corretora, contudo, também continua prevendo em seu cenário-base que o juro não deve subir, mantendo-se em 10,5% até o final de 2025, “especialmente se a economia global se enfraquecer mais do que o antecipado”.

Na avaliação da XP, a ata esclareceu alguns pontos que haviam ficado “incertos” no comunicado da semana passada, como a discussão sobre o balanço de riscos para a inflação estar assimétrico ou não. “Em todos os casos, a ata esclareceu os pontos no sentido mais conservador (hawkish)”, diz a XP.

Já para a economista do BNP Paribas Laiz Carvalho, a ata veio bem mais dura do que o comunicado da semana anterior. Para ela, o documento traz elementos que já eram esperados pelo mercado e, por isso, será bem recebida.

Segundo ela, o parágrafo mais importante do comunicado é o que aponta para dois possíveis cenários dos próximos passos que serão tomados na política monetária. “Por um lado, essa estratégia pode ser de manter a taxa de juros parada por mais tempo, para fazer com que a inflação no horizonte de tempo relevante convirja para os 3% (da meta)”, indica Laiz. “Ou, por outro lado, o comitê unanimemente reforçou que não hesitará em elevar a taxa de juros para segurar a convergência da inflação à meta”, destaca.

Outro fator da ata ressaltado pela economista do BNP Paribas é a observação de que existem discussões dentro do BC sobre o balanço de riscos assimétrico. O mercado já tinha expectativas da alteração do balanço de riscos para assimétrico, no entanto, a mudança não foi feita ainda. Segundo a economista, o documento indica que, caso os movimentos vistos agora continuem de forma persistente, isso exigirá alguma ação do Banco Central./Com Daniel Tozzi Mendes e Anna Scabello

 

A PREPARAÇÃO DAS EMPRESAS PARA A DATA DO DIA DOS PAIS PERMITE ATENDER MELHOR AOS CONSUMIDORES QUE PENSAM EM COMPRAR ON-LINE

 

Bruna Guinami, Head de Agência e Sucesso da Uappi

Especialistas dão dicas de como empreendedores podem aproveitar a data para incrementar vendas no digital

O Dia dos Pais é uma importante data para o varejo, o volume de vendas de 2024 deverá alcançar R$ 7,7 bilhões, um avanço de 4,7% em relação à mesma data de 2023. As projeções foram divulgadas pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Se preparar para a data com antecedência permite que as marcas organizem seus estoques para melhor atenderem aos consumidores, especialmente os que pensam em comprar on-line. Segundo a pesquisa “Mega Sales Days – Dia dos Pais”, estudo online encomendado pela Meta com entrevistas realizadas pela Nodus com mil brasileiros usuários de internet em maio deste ano, 79% planejaram comprar o presente para o Dia dos Pais com antecedências de alguns dias ou até semanas. 

Planejamento é a chave para o sucesso

De acordo com Bruna Guinami, Head de Agência e Sucesso da Uappi, empresa especializada em tecnologias para e-commerce, é importante que as marcas analisem as oportunidades e já comecem se organizar para a data: “Quando conseguimos olhar para data de forma estratégica podemos compreender qual o comportamento do nosso público e posicionar produtos e ofertas. Temos números relevantes que dizem que 59% dos consumidores gostariam de usar o celular para fazer as compras de Dia dos Pais, a sua empresa tem uma plataforma de vendas adaptada para mobile?”, questiona.

Outro ponto é a velocidade na entrega, uma das grandes objeções de quem ainda tem receio das compras on-line. “Mais de 40% dos consumidores afirmaram que pagariam mais para que suas compras de Dia dos Pais fossem entregues em até 24h. Essa é uma oportunidade para empresas firmarem parcerias com centros logísticos que permitam a execução desse prazo”, completa.

Kits e roupas estão na mira do consumidor

A pesquisa Mega Sales Days também trouxe informações importantes sobre as preferências dos consumidores: “O estudo afirma que 64% dos entrevistados gostariam de presentear os pais com kits. A partir dessa perspectiva, as marcas já podem montar opções prontas de conjuntos de itens, o que facilita a vida de quem está comprando”, explica Bruna. Entre os produtos os mais citados são as roupas e acessórios (58%), perfumes (37%), roupa, calçados e acessórios esportivos (25%) e eletrônicos (11%).  

Anunciar é preciso

Em um mercado com tantas opções, ganham as empresas que conquistam o consumidor. Um dos meios para isso é a realização de anúncios publicitários direcionados. Mais da metade dos consumidores que compraram presentes para a data em 2023 dizem que lembram de ter visto anúncios antes da compra. Além disso, 34% usam sites que rastreiam e monitoram preços, 27% seguem perfis de promoção no Instagram e 12% acompanham resenhas e avaliações de criadores de conteúdo. “As gerações que estão presenteando os pais hoje estão muito conectadas, alguns já nasceram nativos digitais. Por isso, as marcas devem estar presentes no contexto digital, se adaptando às necessidades desses consumidores, mas atendendo às vontades dos seus pais, que muitas vezes, são consumidores mais velhos. Ou seja, cabe às marcas entenderem esse ambiente, fidelizar seus clientes e facilitar o processo de compras para os filhos”, conclui.

UM MARKETPLACE DIGITAL IGUAL AO DA STARTUP VALEON PODE AJUDAR QUALQUER NEGÓCIO?

Moysés Peruhype Carlech e Fernanda – Jet.

Sim e podemos ajudar muito a alavancar as suas vendas e tornar a sua empresa mais competitiva no mercado se forem utilizados os serviços da Startup Valeon e temos a certeza que vamos melhorar o seu posicionamento digital e utilizando uma boa estratégia comercial podemos trazer retorno financeiro para a grande maioria dos negócios das empresas da nossa região do Vale do Aço, afinal de contas, já atingimos a marca de mais de 100.000 acessos.

O sucesso do modelo dos marketplaces está expresso nos números registrados no último ano: o crescimento em 2020 chegou a 52%, acima dos 41% do segmento de e-commerce.

Essas informações foram apuradas pela E-bit/Nielsen, que também indica que o total de pedidos do marketplace chegou a 148,6 milhões, um crescimento de 38% em relação a 2019, o que resultou em um faturamento de R$ 73, 2 bilhões para o segmento.

A atenção recebida pelos “shoppings virtuais” tem razão de ser. São gerenciados por empresas que arcam com a parte operacional e, com isso, as lojas cadastradas podem se dedicar ao cuidado de suas páginas e às ofertas de produtos.

Para quem tem um e-commerce, os marketplaces devem ser vistos como uma oportunidade reforçar as estratégias de vendas.

Outro fator importante é a possibilidade de ampliar seus pontos de interação com o cliente, o que atende ao comportamento omnichannel do público.

Porém, para aproveitar melhor as possibilidades, é importante que você saiba quais são as vantagens do marketplace e como ele pode auxiliar o desenvolvimento do seu negócio.

1- Otimização dos recursos

A estruturação de um e-commerce não é simples. E, por mais que você faça tudo certo, os resultados precisam de tempo para serem consolidados.

Ao integrar a sua loja a um marketplace, esse processo é facilitado. Ao mesmo tempo em que trabalha para fortalecer a sua marca, o lojista tem como expor seus produtos num canal que já conta com uma audiência significativa.

Basta que o lojista negocie e pague a mensalidade do marketplace para que possa começar a negociar seus produtos ou serviços. Além disso, essas operações oferecem expertise, tráfego, visitação e mídia para que seus parceiros possam desenvolver seus negócios.

2- Alcance de clientes

Desenvolver uma loja virtual própria e recorrer às redes sociais para divulgar produtos ou serviços requer um trabalho de divulgação para alcançar um número maior de clientes.

Com o marketplace, esse trabalho ganha ainda mais abrangência e, com isso, é possível gerar um fluxo maior de consumidores, uma vez que há modelos próprios de divulgação, o que acaba favorecendo as empresas que o integram.

Além disso, esses “shoppings virtuais” , como o da Startup Valeon, não divide os custos de marketing  com os seus parceiros custeando ele próprio o processo de aquisição de clientes nas redes sociais.

3- Volume de dados

Os marketplaces têm o costume de oferecer aos seus parceiros diversos dados sobre as suas vendas e seus desempenhos dentro da plataforma e faz métricas diárias das consultas dos seus clientes.

Essas informações são bastante estratégicas para qualquer empresário que deseje desenvolver o seu comércio online e melhorar o seu desempenho na internet.

Isso porque conseguem planejar suas ações, promoções e precificar produtos e serviços com mais eficiência, o que aumenta as chances de converter os visitantes do marketplace em seus clientes.

4- Integração com outras ferramentas

Muitos empresários podem acreditar que ao entrar para um marketplace não poderá usar suas ferramentas digitais favoritas: CRMs, software de preços ou inventários.

Porém, não existe essa limitação e as empresas podem seguir usando seus mecanismos de otimização de resultados.

É possível explorar tantos as informações fornecidas pelos marketplaces quanto os dados gerados pelos seus mecanismos de gestão e controle, o que pode fortalecer ainda mais suas estratégias online.

5- Aumento de vendas

Com uma estrutura corretamente desenvolvida, processos de divulgação bem construídos e apoio aos parceiros, os marketplaces conseguem atrair um bom volume de visitantes para o seu site.

Quanto maior a exposição de produtos ou serviços, maior são as chances de aumentar as suas vendas. É preciso apenas que as lojas online saibam trabalhar seus produtos ou serviços na internet e convencer os consumidores de que conta com as melhores mercadorias e preços.

6- Diversificação de público

Com um número maior de pessoas tendo contato com seus produtos ou serviços, há possibilidade que alcance consumidores que, em um primeiro momento, não conseguiria atingir.

Isso contribui para a diversificação do seu público-alvo e faça com que a sua base de clientes possa crescer.

Isso favorece não apenas as suas vendas, mas também estimula os lojistas a buscarem novos produtos ou desenvolverem novos serviços para atender a sua nova demanda.

Esse processo é essencial para que as empresas ganhem mercado e busquem constantemente o seu desenvolvimento.

Agora que você já sabe quais as vantagens do marketplace, que tal descobrir como eles podem auxiliar no crescimento dos pequenos negócios?

Marketplace e o crescimento das empresas

Construir um modelo próprio de venda online é um desafio para as empresas, porém pode ser bastante recompensador.

Em 2020, o setor teve um crescimento de 41% se comparado com o ano anterior e a expectativa é de que siga alcançando bons resultados em 2022, até em razão da aceleração do processo de transformação digital.

Dessa forma, com um trabalho bem-feito, as empresas podem conquistar boa margem de lucro com o comércio eletrônico. Afinal, o perfil do consumidor tem mudado e ficado aberto às compras online.

Mas, para isso, é necessário utilizar um site como a da Startup Valeon que ofereça boa experiência para os consumidores e conte com estrutura logística e capacidade de estoque para dar conta do trabalho.

O marketplace é uma opção que pode potencializar ainda mais um comércio eletrônico, pois conta com um modelo de negócio estruturado e testado.

Assim, empresas de qualquer setor conseguem melhorar o desempenho de seus e-commerces ao estabelecer mais um canal de divulgação e venda.

Para aproveitar melhor as oportunidades, é importante contar com as ferramentas adequadas para fazer a gestão da operação.

Exemplo disso é a plataforma comercial da Startup Valeon, que tem suas páginas desenvolvidas justamente para conectar a sua loja aos principais consumidores do mercado.

Com isso, além de ter todo o suporte necessário para destacar seus produtos na internet, o lojista tem como gerenciar todo o universo envolvido com as suas vendas online, seja na loja própria ou no marketplace.

Num único local, por exemplo, pode fazer a gestão de estoque, o que evita a perda de clientes pela falta do produto. O e-commerce é uma modalidade de negócio que deve seguir ganhando espaço e conquistando novos clientes. O empresariado deve ficar atento a esse mercado e aproveitar as vantagens do marketplace para aumentar a sua presença online e ter acesso facilitado a uma base sólida de usuários.

terça-feira, 6 de agosto de 2024

COMO É COBRADO O IMPOSTO SOBRE HERANÇA NOS EUA

 

História de Conor Murray – Forbes Brasil

No último dia 23, o presidente Lula disse que o imposto sobre herança nos Estados Unidos é de 40%. A declaração foi durante discurso na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Entretanto, a informação não é correta.

Nos Estados Unidos, o tributo é chamado, na tradução livre, de “imposto sobre o espólio” (estate tax) e existe uma isenção federal de até US$ 13,6 milhões (R$ 78,23 milhões na cotação atual) por pessoa. Com isso, se a herança atinge até esse valor, a tributação sobre o patrimônio é zero.Leia também

Como funciona o imposto sobre herança nos EUA?

No entanto, a advogada Camila Abrunhosa Tápias, da Utumi Advogados, explica que o limite de isenção é ajustado anualmente de acordo com a inflação.

Daniel Toledo, advogado especialista em direito internacional da Toledo Advogados Associados, explica que nos EUA o sistema de tributação sobre morte e herança é dividido em dois tipos. Há o Imposto sobre Patrimônio (Estate Tax) e o Imposto sobre Herança (Inheritance Tax).

O Estate Tax é um tributo cobrado sobre o valor total dos bens e propriedades do falecido antes da distribuição aos herdeiros. O imposto é pago pelo espólio do finado antes da divisão dos bens.

Nos dados mais atuais, de 2024, há uma isenção federal de US$ 13,62 milhões para indivíduos (ou US$ 27,24 milhões – R$ 156,69 milhões – para casais). Isso significa que apenas o valor que excede esse limite está sujeito ao imposto sobre patrimônio federal. A taxa máxima da tributação sobre patrimônio federal é de 40% sobre o valor que excede a isenção.

“Alguns estados nos EUA também cobram seus próprios impostos sobre patrimônio, como Nova York, Massachusetts, Oregon e Washington”, enumera Toledo. Segundo ele, cada federação pode ter suas próprias alíquotas.

Atualmente, o Estate Tax é exigido por 12 estados e pelo Distrito de Columbia, onde as alíquotas progressivas mencionadas anteriormente partem de 18%, chegando a 40%.

Já o Inheritance Tax é cobrado sobre a parte que um herdeiro recebe do patrimônio do falecido. É pago pelos descendentes que recebem a propriedade, e não pelo espólio. Apenas seis estados impõem um imposto sobre herança: Iowa, Kentucky, Maryland, Nebraska, Nova Jersey e Pensilvânia.Escolhas do editor

“Cada um desses estados tem suas próprias regras e taxas, que variam conforme o grau de parentesco do herdeiro com o falecido. Muitas vezes, os cônjuges e, em alguns casos, os filhos do falecido são isentos ou têm taxas reduzidas”, diz Toledo.

Nas últimas duas décadas vários locais que tinham imposto sobre herança reduziram a tributação devido à migração de pessoas daquele estado para outro mais vantajoso, co

Além disso, há a possibilidade das pessoas usarem estratégias de planejamento sucessório para minimizar a carga tributária. É o caso da criação de trusts , doações anuais abaixo da exclusão, e outros veículos legais para proteger o patrimônio.

IMPOSTO SOBRE HERANÇA VAI MUDAR NA REFORMA TRIBUTÁRIA

 

História de Redação – Jornal Estadão

Um dos temas de maior interesse na sociedade em meio à regulamentação da reforma tributária é o imposto sobre heranças. As maiores transformações nesse tipo de tributação devem ficar para uma outra reforma, a de renda, ainda a ser encaminhada. A atual, em regulamentação no Congresso, é direcionada ao consumo. Porém, ainda assim, a transmissão de bens para herdeiros não escapará de ser impactada pela atual reforma.

As negociações políticas e a necessidade do governo federal de obter apoio à proposta abriram caminho para que Estados e municípios pegassem “carona” na reforma atual para antecipar algumas mudanças na taxação do patrimônio, que é de competência de governadores e prefeitos, a fim de aumentar seu potencial de arrecadação.

Assim, a PEC da reforma tributária já traz mudanças na tributação de herança – com alguns pontos ainda estão em aberto na fase de regulamentação.

Appy afirmou que, do ponto de vista técnico, é correta a cobrança de imposto sobre herança inclusive em investimentos de previdência privada - retirada de projeto após repercussão negativa Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO

Appy afirmou que, do ponto de vista técnico, é correta a cobrança de imposto sobre herança inclusive em investimentos de previdência privada – retirada de projeto após repercussão negativa Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO

Saiba mais sobre o ITCMD

A reforma determina que o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD), de competência dos Estados, passe a ser progressivo em relação ao valor da transmissão. Ou seja: quanto maior o montante recebido pelo herdeiro ou beneficiário da doação, maior a alíquota aplicada. O Estado também pode optar por criar uma faixa de isenção e realizar uma cobrança única acima desse patamar.

Em todos os casos, porém, a alíquota máxima não pode ultrapassar 8%. A eventual mudança desse teto, por exemplo, teria de ser feita na próxima reforma tributária, a de renda, que ainda depende do envio de um projeto para o Congresso.

Mesmo antes da PEC, o Distrito Federal e 14 Estados já contavam com tributações progressivas (veja tabela abaixo). Outros 12 ainda não ajustaram as legislações, mas a expectativa é de que o façam em breve. As modificações, porém, não terão efeito imediato – ou seja, se aprovadas neste ano, só valeriam em 2025.

Há, ainda, a regulamentação da cobrança do ITCMD sobre heranças e doações no exterior – barrada pelo STF em 2021 devido à falta de legislação nacional. À época do julgamento, a Secretaria da Fazenda e Planejamento de São Paulo estimou uma perda de arrecadação de R$ 5,4 bilhões em um período de cinco anos, devido à impossibilidade da taxação.

Agora, a reforma vai além e prevê regulamentar a incidência do imposto também para os chamados “trusts”, mecanismos usados pelos super-ricos para proteger o patrimônio no exterior e reduzir a incidência de tributos nos investimentos.

Essa taxação ocorreria em três hipóteses, não cumulativas: falecimento do instituidor; doação, se ocorrida durante a vida do instituidor; ou no caso de o instituidor abdicar, em caráter irrevogável, ao direito sobre uma parcela do patrimônio. Trata-se de uma tentativa da equipe econômica de seguir fechando o cerco tributário aos trusts, que já tiveram as regras para o Imposto de Renda modificadas em 2023.

Imposto sobre plano de previdência

O grupo de trabalho do segundo texto de regulamentação da reforma tributária, que deve ser votado na Câmara em agosto, colocou em votação um imposto de herança sobre planos de previdência privada, como PGBL e VGBL. O parecer do grupo estabelece uma atenuante: os investidores que ficarem mais de cinco anos no VGBL, a contar da data do aporte, serão isentos do ITCMD. Para o PGBL não valerá essa regra – ou seja, eles seriam tributados independentemente do prazo.

O objetivo dessa regra temporal é evitar que as pessoas físicas migrem suas aplicações para fundos VGBL apenas com fins sucessórios, com a estratégia de burlar a tributação estadual.

taxação sobre PGBL e VGBL estava prevista em uma minuta do projeto de a ser enviado pelo Ministério da Fazenda ao Congresso, como revelou o Estadão em junho; mas foi retirada após repercussão negativa, a pedido do presidente Lula, segundo apurou a reportagem.

Alguns Estados, como Minas Gerais, já fazem esse tipo de cobrança, mas falta uma regra unificada nacionalmente, e sobram questionamentos na Justiça. Em Minas, VGBL e PGBL são taxados independentemente do prazo da aplicação. Rio de Janeiro, por sua vez, cobra apenas sobre os PGBLs, e não sobre os VGBLs, enquanto São Paulo não taxa nenhum dos dois.

Em entrevista ao Estadão/Broadcast, secretário extraordinário de reforma tributária, Bernard Appy, afirmou que a cobrança de imposto sobre herança em investimentos de previdência privada é correta do ponto de vista técnico.

“É um ativo que está sendo deixado como herança. Uma coisa é o seguro de vida mesmo: aquele que pago um pouco todo mês e se, eu morrer, a família recebe um valor alto. Esse não faz sentido ter cobrança de imposto de herança e doação. Outra coisa é o VGBL. É uma aplicação financeira e tem de pagar imposto sobre herança”, afirmou Appy.

O parecer dos deputados também especifica, como previa a Fazenda, que a tributação incidirá apenas sobre os planos que visem ao planejamento sucessório — ou seja, que tenham natureza de aplicação financeira, e não de seguro.

Dessa forma, o que se tratar de cobertura de risco não será taxado, por ter caráter securitário. Atualmente, parte dos planos de previdência tem contrato misto, incluindo um componente de seguro, como indenização por morte ou invalidez. Essas indenizações, portanto, ficarão isentas.

O contrato do plano já distingue o aporte acumulado ao longo dos anos do valor de uma eventual indenização – e é nisso que a tributação vai se basear. Por exemplo: se o pai falecido acumulou R$ 1 milhão em aportes em um VGBL, e a indenização pela sua morte é de R$ 2 milhões, o filho pagará ITCMD sobre R$ 1 milhão. Os R$ 2 milhões da indenização ficarão isentos do tributo estadual

QUATRO DIAS DE JANJA EM PARIS CUSTARAM R$ 83,4 MIL

 

História de Gabriel de Sousa – Jornal Estadão

BRASÍLIA – O governo federal pagou R$ 83,4 mil reais em passagens para possibilitar a ida da primeira-dama Rosângela da Silva, a “Janja”, para a abertura da Olimpíada de Paris. O custo foi o segundo mais alto entre todos os funcionários da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no mês de julho.

A primeira-dama Rosângela da Silva, a "Janja", durante a Olimpíada de Paris Foto: @janjalula via X (antigo Twitter)

A primeira-dama Rosângela da Silva, a “Janja”, durante a Olimpíada de Paris Foto: @janjalula via X (antigo Twitter)

De acordo com o Painel de Viagens do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, foram emitidas duas passagens em nome da primeira-dama. O Estadão procurou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência, mas não obteve retorno.

O custo de passagens com Janja só foi menor do que Gilmar da Cunha Trivelato, que é um pesquisador da Fundação Jorge Duprat Figueiredo, de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro). Trivelato teve uma passagem de R$ 94,6 mil pagas pelo governo em julho.

O custo dos bilhetes aéreos de Janja foi maior do que as passagens usadas por Celso Amorim, assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais. Amorim teve quatro passagens pagas pelo erário que juntas custaram R$ 75,5 mil no total.

No final de julho, Amorim foi o enviado especial do governo Lula para a Venezuela, país que enfrenta uma crise política após uma eleição com suspeita de fraude por parte do governo do ditador Nicolás Maduro.

Janja passou quatro dias na França cumprindo agendas de chefe de Estado

Janja chegou em Paris no dia 25 de julho e voltou para o Brasil no dia 29 do mesmo mês. Durante a estadia na capital francesa, a primeira-dama participou de agendas como chefe de Estado.

Além de participar da abertura dos jogos, ela foi recepcionada pelo presidente da França, Emmanuel Macron, e a primeira-dama, Brigitte Macron. Janja também se encontrou com ministros brasileiros, prefeitos de cidades de diversos países, bancos e financiadores.

Esta foi a primeira vez na história das Olimpíadas que o governo brasileiro foi representado por uma primeira-dama. Janja conseguiu a credencial de representante do governo brasileiro fora do prazo estipulado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) para o envio dos nomes dos chefes de Estado.

TCU DECIDE SE LULA VAI DEVOLVER OU NÃO RELÓGIO CARTIER RECEBIDO DE PRESENTE

 

História de Tácio Lorran – Jornal Estadão

BRASÍLIA – O Tribunal de Contas da União (TCU) decide nesta quarta-feira, 7, se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) precisará devolver o relógio Cartier de R$ 60 mil que ganhou de presente, em 2005, durante uma viagem à França.

O plenário será dividido em duas ou até mesmo três posições. A decisão tem potencial para virar munição política para lulistas ou bolsonaristas, a depender do resultado. Segundo disse um ministro da Corte ao Estadão, vai ser um “barata-voa” na sessão de quarta.

Lula usa relógio Cartier de R$ 60 mil durante live no Planalto Foto: Ricardo Stuckert/PR

Lula usa relógio Cartier de R$ 60 mil durante live no Planalto Foto: Ricardo Stuckert/PR

O relator da ação, ministro Antonio Anastasia, irá seguir a área técnica do tribunal, segundo duas fontes da Corte. Conforme revelou o Estadão, a Unidade de Auditoria Especializada em Governança e Inovação (AudGovernança) do TCU concluiu que Lula poderá ficar com o relógio de luxo.

O ministro Walton Alencar, por sua vez, irá apresentar um voto divergente e deverá mandar todo mundo devolver os presentes de luxo, incluindo Lula.

A incógnita paira sobre a posição dos ministros considerados bolsonaristas (ou do Centrão). São os casos de Jorge Oliveira, Augusto Nardes e Jhonatan de Jesus. Ainda não está claro se eles apresentarão um terceiro voto, com a tendência de livrar Lula para também livrar Bolsonaro num futuro próximo, ou se seguirão Anastasia ou Walton Alencar.

Lula foi alvo de uma auditoria do TCU sobre esse mesmo tema em 2016. Na ocasião, o tribunal determinou a devolução de mais de 500 presentes que haviam sido incorporados ao patrimônio privado dele. O tribunal firmou o entendimento de que somente os itens de caráter personalíssimo (medalhas, por exemplo) ou de consumo próprio (roupas, perfumes, comidas) devem permanecer com os presidentes.

Em seu voto, o ministro Walton Alencar, que foi o relator do processo de Lula em 2016, acrescentou que presentes valiosos pertencem à União. O Cartier, contudo, não foi devolvido. O acórdão foi considerado cumprido por duas vezes, em 2019 e em 2020.

Relógio de pulso da marca Cartier, com pulseira em couro preto, fecho em ouro branco 18K e prata 750. Coroa arrematada com uma padra azul lapidada, safira. Foto: Reprodução

Relógio de pulso da marca Cartier, com pulseira em couro preto, fecho em ouro branco 18K e prata 750. Coroa arrematada com uma padra azul lapidada, safira. Foto: Reprodução

No parecer da área técnica feito no processo que será discutido nesta quarta-feira, a auditoria reforçou o entendimento de que presentes de luxo, mesmo personalíssimos (como é o caso de um relógio), devem ser devolvidos à União. No entanto, acrescentou que a regra não poderia ser aplicada retroativamente no caso de Lula. Isso porque o próprio tribunal considerou cumprido por duas vezes o acórdão que decidiu sobre os presentes do petista.

A representação ao TCU foi feita pelo deputado federal Sanderson (PL-RS). O parlamentar fez referência, no pedido, a um relógio Piaget, avaliado em R$ 80 mil. Esse relógio, no entanto, não consta na lista de presentes oficiais, e a área técnica do TCU entendeu não ter escopo para avaliá-lo.

Relógio Piaget foi usado por Lula durante a campanha eleitoral de 2022 Foto: RicardoStuckert/PR

Relógio Piaget foi usado por Lula durante a campanha eleitoral de 2022 Foto: RicardoStuckert/PR© Fornecido por Estadão

Conforme revelou o Estadãoa assessoria de imprensa de Lula passou a dizer que o relógio Piaget usado por ele não foi um presente recebido enquanto era presidente nos seus dois primeiros mandatos.

A informação da equipe do Palácio do Planalto contradiz uma versão anterior de Lula apresentada por duas reportagens publicadas pela imprensa em 2022.

Segundo uma publicação do Metrópoles e outra da Folha de S. Paulo, Lula disse a aliados durante um evento no Rio de Janeiro, em março daquele ano, que ganhou o relógio de presente quando era presidente. Neste caso, Lula deveria ter declarado o bem no sistema da Presidência — o que não ocorreu.

TCU decide nesta quarta-feira se Lula precisará devolver relógio Cartier de R$ 60 milHistória de Tácio Lorran

 

BOLSONARO FAZ APOIO ANTECIPADO EM NOME DO PL PARA O CANDIDATO À PRESIDÊNCIA DO SENADO DAVI ALCOLUMBRE

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