Um dos temas de maior interesse na sociedade em meio à regulamentação da reforma tributária é o imposto sobre heranças.
As maiores transformações nesse tipo de tributação devem ficar para uma
outra reforma, a de renda, ainda a ser encaminhada. A atual, em
regulamentação no Congresso, é direcionada ao consumo. Porém, ainda
assim, a transmissão de bens para herdeiros não escapará de ser
impactada pela atual reforma.
As negociações políticas e a necessidade do governo federal de obter
apoio à proposta abriram caminho para que Estados e municípios pegassem
“carona” na reforma atual para antecipar algumas mudanças na taxação do
patrimônio, que é de competência de governadores e prefeitos, a fim de
aumentar seu potencial de arrecadação.
Assim, a PEC da reforma tributária já traz mudanças na tributação de
herança – com alguns pontos ainda estão em aberto na fase de
regulamentação.
Appy afirmou que, do ponto de vista técnico, é correta a cobrança de
imposto sobre herança inclusive em investimentos de previdência privada –
retirada de projeto após repercussão negativa Foto: WILTON
JUNIOR/ESTADÃO
Saiba mais sobre o ITCMD
A reforma determina que o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e
Doação (ITCMD), de competência dos Estados, passe a ser progressivo em
relação ao valor da transmissão. Ou seja: quanto maior o montante
recebido pelo herdeiro ou beneficiário da doação, maior a alíquota
aplicada. O Estado também pode optar por criar uma faixa de isenção e
realizar uma cobrança única acima desse patamar.
Em todos os casos, porém, a alíquota máxima não pode ultrapassar 8%. A
eventual mudança desse teto, por exemplo, teria de ser feita na próxima
reforma tributária, a de renda, que ainda depende do envio de um
projeto para o Congresso.
Mesmo antes da PEC, o Distrito Federal e 14 Estados já contavam com tributações progressivas (veja tabela abaixo).
Outros 12 ainda não ajustaram as legislações, mas a expectativa é de
que o façam em breve. As modificações, porém, não terão efeito imediato –
ou seja, se aprovadas neste ano, só valeriam em 2025.
Há, ainda, a regulamentação da cobrança do ITCMD sobre heranças e
doações no exterior – barrada pelo STF em 2021 devido à falta de
legislação nacional. À época do julgamento, a Secretaria da Fazenda e
Planejamento de São Paulo estimou uma perda de arrecadação de R$ 5,4
bilhões em um período de cinco anos, devido à impossibilidade da
taxação.
Agora, a reforma vai além e prevê regulamentar a incidência do
imposto também para os chamados “trusts”, mecanismos usados pelos
super-ricos para proteger o patrimônio no exterior e reduzir a
incidência de tributos nos investimentos.
Essa taxação ocorreria em três hipóteses, não cumulativas:
falecimento do instituidor; doação, se ocorrida durante a vida do
instituidor; ou no caso de o instituidor abdicar, em caráter
irrevogável, ao direito sobre uma parcela do patrimônio. Trata-se de uma
tentativa da equipe econômica de seguir fechando o cerco tributário aos
trusts, que já tiveram as regras para o Imposto de Renda modificadas em
2023.
Imposto sobre plano de previdência
O grupo de trabalho do segundo texto de regulamentação da reforma
tributária, que deve ser votado na Câmara em agosto, colocou em votação
um imposto de herança sobre planos de previdência privada, como PGBL e
VGBL. O parecer do grupo estabelece uma atenuante: os investidores que
ficarem mais de cinco anos no VGBL, a contar da data do aporte, serão
isentos do ITCMD. Para o PGBL não valerá essa regra – ou seja, eles
seriam tributados independentemente do prazo.
O objetivo dessa regra temporal é evitar que as pessoas físicas
migrem suas aplicações para fundos VGBL apenas com fins sucessórios, com
a estratégia de burlar a tributação estadual.
Alguns Estados, como Minas Gerais, já fazem esse tipo de cobrança,
mas falta uma regra unificada nacionalmente, e sobram questionamentos na
Justiça. Em Minas, VGBL e PGBL são taxados independentemente do prazo
da aplicação. Rio de Janeiro, por sua vez, cobra apenas sobre os PGBLs, e
não sobre os VGBLs, enquanto São Paulo não taxa nenhum dos dois.
Em entrevista ao Estadão/Broadcast, secretário
extraordinário de reforma tributária, Bernard Appy, afirmou que a
cobrança de imposto sobre herança em investimentos de previdência
privada é correta do ponto de vista técnico.
“É um ativo que está sendo deixado como herança. Uma coisa é o seguro
de vida mesmo: aquele que pago um pouco todo mês e se, eu morrer, a
família recebe um valor alto. Esse não faz sentido ter cobrança de
imposto de herança e doação. Outra coisa é o VGBL. É uma aplicação
financeira e tem de pagar imposto sobre herança”, afirmou Appy.
O parecer dos deputados também especifica, como previa a Fazenda, que
a tributação incidirá apenas sobre os planos que visem ao planejamento
sucessório — ou seja, que tenham natureza de aplicação financeira, e não
de seguro.
Dessa forma, o que se tratar de cobertura de risco não será taxado,
por ter caráter securitário. Atualmente, parte dos planos de previdência
tem contrato misto, incluindo um componente de seguro, como indenização
por morte ou invalidez. Essas indenizações, portanto, ficarão isentas.
O contrato do plano já distingue o aporte acumulado ao longo dos anos
do valor de uma eventual indenização – e é nisso que a tributação vai
se basear. Por exemplo: se o pai falecido acumulou R$ 1 milhão em
aportes em um VGBL, e a indenização pela sua morte é de R$ 2 milhões, o
filho pagará ITCMD sobre R$ 1 milhão. Os R$ 2 milhões da indenização
ficarão isentos do tributo estadual
BRASÍLIA – O governo federal pagou R$ 83,4 mil reais em passagens para possibilitar a ida da primeira-dama Rosângela da Silva, a “Janja”, para a abertura da Olimpíada de Paris. O custo foi o segundo mais alto entre todos os funcionários da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no mês de julho.
A primeira-dama Rosângela da Silva, a “Janja”, durante a Olimpíada de Paris Foto: @janjalula via X (antigo Twitter)
De acordo com o Painel de Viagens do Ministério da Gestão e da
Inovação em Serviços Públicos, foram emitidas duas passagens em nome da
primeira-dama. O Estadão procurou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência, mas não obteve retorno.
O custo de passagens com Janja só foi menor do que Gilmar da Cunha
Trivelato, que é um pesquisador da Fundação Jorge Duprat Figueiredo, de
Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro). Trivelato teve uma
passagem de R$ 94,6 mil pagas pelo governo em julho.
O custo dos bilhetes aéreos de Janja foi maior do que as passagens
usadas por Celso Amorim, assessor especial da Presidência para Assuntos
Internacionais. Amorim teve quatro passagens pagas pelo erário que
juntas custaram R$ 75,5 mil no total.
Além de participar da abertura dos jogos, ela foi recepcionada pelo presidente da França, Emmanuel Macron,
e a primeira-dama, Brigitte Macron. Janja também se encontrou com
ministros brasileiros, prefeitos de cidades de diversos países, bancos e
financiadores.
BRASÍLIA – O Tribunal de Contas da União (TCU) decide
nesta quarta-feira, 7, se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
precisará devolver o relógio Cartier de R$ 60 mil que ganhou de
presente, em 2005, durante uma viagem à França.
O plenário será dividido em duas ou até mesmo três posições. A
decisão tem potencial para virar munição política para lulistas ou
bolsonaristas, a depender do resultado. Segundo disse um ministro da
Corte ao Estadão, vai ser um “barata-voa” na sessão de quarta.
Lula usa relógio Cartier de R$ 60 mil durante live no Planalto Foto: Ricardo Stuckert/PR
O ministro Walton Alencar, por sua vez, irá apresentar um voto
divergente e deverá mandar todo mundo devolver os presentes de luxo,
incluindo Lula.
A incógnita paira sobre a posição dos ministros considerados
bolsonaristas (ou do Centrão). São os casos de Jorge Oliveira, Augusto
Nardes e Jhonatan de Jesus. Ainda não está claro se eles apresentarão um
terceiro voto, com a tendência de livrar Lula para também livrar
Bolsonaro num futuro próximo, ou se seguirão Anastasia ou Walton
Alencar.
Em seu voto, o ministro Walton Alencar, que foi o relator do processo
de Lula em 2016, acrescentou que presentes valiosos pertencem à União. O
Cartier, contudo, não foi devolvido. O acórdão foi considerado cumprido
por duas vezes, em 2019 e em 2020.
Relógio de pulso da marca Cartier, com pulseira em couro preto, fecho
em ouro branco 18K e prata 750. Coroa arrematada com uma padra azul
lapidada, safira. Foto: Reprodução
No parecer da área técnica feito no processo que será discutido nesta
quarta-feira, a auditoria reforçou o entendimento de que presentes de
luxo, mesmo personalíssimos (como é o caso de um relógio), devem ser
devolvidos à União. No entanto, acrescentou que a regra não poderia ser
aplicada retroativamente no caso de Lula. Isso porque o próprio tribunal
considerou cumprido por duas vezes o acórdão que decidiu sobre os
presentes do petista.
A representação ao TCU foi feita pelo deputado federal Sanderson
(PL-RS). O parlamentar fez referência, no pedido, a um relógio Piaget,
avaliado em R$ 80 mil. Esse relógio, no entanto, não consta na lista de
presentes oficiais, e a área técnica do TCU entendeu não ter escopo para
avaliá-lo.
A informação da equipe do Palácio do Planalto contradiz uma versão
anterior de Lula apresentada por duas reportagens publicadas pela
imprensa em 2022.
Segundo uma publicação do Metrópoles e outra da Folha de S. Paulo,
Lula disse a aliados durante um evento no Rio de Janeiro, em março
daquele ano, que ganhou o relógio de presente quando era presidente.
Neste caso, Lula deveria ter declarado o bem no sistema da Presidência —
o que não ocorreu.
TCU decide nesta quarta-feira se Lula precisará devolver relógio Cartier de R$ 60 milHistória de Tácio Lorran
A comissão será formada por seis
representantes indicados pela Articulação dos Povos Indígenas (Apib),
seis pelo Congresso, quatro pelo governo federal, dois dos Estados e um
dos municípios; além de indicações de cada um dos autores.
Por Redação – de Brasília
O Supremo Tribunal Federal (STF) realizou, nesta segunda-feira, a
primeira reunião de uma comissão especial de conciliação designada pelo
ministro Gilmar Mendes para tratar das ações que envolvem o marco
temporal para demarcação de terras indígenas.
O Supremo Tribunal Federal (STF) a análise do marco temporal
A comissão será formada por seis representantes indicados pela
Articulação dos Povos Indígenas (Apib), seis pelo Congresso, quatro pelo
governo federal, dois dos Estados e um dos municípios; além de
indicações de cada um dos autores. O objetivo é que as negociações
tenham a participação de representantes de diversos setores da
sociedade.
Capítulo
Mendes é relator de cinco ações que discutem a constitucionalidade da Lei do Marco Temporal.
A previsão é de que os trabalhos da comissão estejam concluídos até 18
de dezembro deste ano. Segundo o relator, a comissão abre um novo
capítulo no tratamento das controvérsias entre indígenas e não indígenas
envolvendo interesses jurídicos, sociais, políticos e econômicos.
Em abril, Gilmar Mendes determinou a suspensão de todos os processos
judiciais que discutiam a questão. Na decisão, ele reconheceu aparente
conflito entre possíveis interpretações da lei e as balizas fixadas pelo
STF, o que poderia gerar insegurança jurídica.
Ocupação
Segundo a tese do marco temporal, os povos indígenas teriam direito
de ocupar apenas as terras que ocupavam ou já disputavam na data de
promulgação da Constituição de 1988. Em setembro de 2023, o STF decidiu
que a data não pode ser utilizada para definir a ocupação tradicional da
terra pelas comunidades indígenas.
Em dezembro, antes de a decisão do STF ser publicada, o Congresso
editou a Lei que restabeleceu o marco temporal. Desde então, foram
apresentadas quatro ações questionando a validade da lei e uma pedindo
que o STF declare sua constitucionalidade.
Priscila Schmidt, especialista em comunicação, fundadora da Versa e
professora no Women’s Impact, conta sobre a importância de você encarar
uma situação de exposição de fala
Pessoas conversando no escritório (Foto: via Canva)
Alguma vez, você foi convidada para falar em público, mas desistiu por achar que não é para você?
Assim, vou trazer exclusivamente para você as dicas que a Priscila compartilhou no encontro exclusivo para mulheres na sede da StartSe em São Paulo, na última semana.
Prepara o print da tela porque as dicas estão boas demais:
1 – Olhe para a situação de exposição como oportunidade
“Não olhe para situações de exposição de fala como um problema. Lembre-se: quem não é visto, não é lembrado.
E quem se levanta, fala e compartilha o seu conhecimento,
imediatamente, se coloca numa posição de liderança. Independente de
qualquer cargo”, conta ela.
2 – Busquem situações que você possa falar
“Cave, busque, crie situações onde você precisa compartilhar a palavra, levantar e falar”, completa.
3 – Se prepare
“Para realmente aproveitar a oportunidade de falar em público, se
prepare. Não dá para simplesmente chegar lá porque você domina o
conteúdo. A habilidade de colocar o conteúdo para dentro é completamente diferente da habilidade de colocar o conteúdo para fora.”
4 – Treine
“Treinar significa levantar e fazer a apresentação. Não importa se vai levar 3 ou 40 minutos. A única forma de saber minimamente o que vai acontecer é por meio do treino. Filma e depois assista e veja o que funciona e o que não funciona em sua apresentação.”
5 – Faça pausas
“A pausa revela e transmite para o outro que você se sente
confortável. Seu público respira, você respira, mas mais do que isso: na pausa é onde você toma a decisão, o que você vai falar em seguida. É na pausa também que o público processa também as informações que você passou.”
LEITURA RECOMENDADA
NOVIDADE PARA VOCÊ, LEITORA As maiores lideranças do Brasil vão te mentorar e acelerar sua posição de liderança pelos próximos 90 dias. Se você gostou dos temas da newsletter de hoje, isso é só uma pílula do que você terá no Women’s Impact, a novidade que preparamos para você.
Dema Oliveira, especialista em expansão de negócios e CEO da Goshen Land
Os mercados globais enfrentam um colapso nas bolsas de valores e a
disparada do dólar, que atingiu R$5,80 no Brasil. Esse cenário
turbulento impacta diretamente os empreendedores brasileiros, que devem
estar atentos e preparados para enfrentar os desafios impostos pela
atual crise econômica global.
A interdependência econômica global significa que uma recessão em
economias poderosas, como a dos EUA, pode desencadear um efeito dominó,
afetando diversas economias ao redor do mundo, inclusive o Brasil.
Medidas locais podem ajudar a atenuar esses impactos, mas é difícil
evitar completamente os efeitos adversos. A queda na demanda por
exportações brasileiras, como commodities, pode reduzir as receitas do
comércio exterior, enquanto a diminuição dos investimentos estrangeiros
diretos pode afetar setores cruciais da economia. Além disso, a
volatilidade nos mercados financeiros pode levar à desvalorização do
real, aumento da inflação e influência nas taxas de juros brasileiras.
Crises anteriores, como a de 2008, já demonstraram como essas dinâmicas
podem impactar negativamente a economia brasileira.
O caos financeiro atual afeta os empresários no Brasil principalmente
através do acesso e custo do crédito, volatilidade cambial e demanda
externa reduzida. As instituições financeiras se tornam mais cautelosas,
dificultando o acesso ao crédito e aumentando as taxas de juros, o que
pode limitar o financiamento para expansão e manutenção das operações. A
instabilidade também pode desvalorizar o real, elevando os custos de
importação de matérias-primas e insumos, o que pressiona as margens de
lucro. A queda na demanda por exportações afeta diretamente setores como
agricultura, mineração e manufatura, resultando em receitas reduzidas e
possíveis cortes de empregos. Como ressalta Dema Oliveira, especialista
em expansão de negócios, “A crise global torna o ambiente econômico
mais desafiador. Com a desvalorização do real e o aumento dos custos de
crédito, é essencial que os empresários se adaptem rapidamente e busquem
alternativas para manter a saúde financeira de suas empresas.”
A volatilidade nos mercados financeiros também leva à retirada de
investimentos estrangeiros, reduzindo o fluxo de capital para projetos
importantes. A confiança dos consumidores e empresários é abalada,
resultando em redução do consumo e investimentos internos, o que pode
desacelerar a economia. A instabilidade global afeta os preços das
commodities, impactando as receitas dos empresários. Além disso, a
desvalorização do real pode aumentar a inflação, elevando os custos
operacionais e afetando a lucratividade dos negócios. Em tempos de crise
financeira global, os empresários brasileiros precisam adaptar suas
estratégias para enfrentar o ambiente econômico desafiador.
Dema Oliveira, especialista em expansão de negócios e CEO da Goshen
Land, oferece conselhos sobre como enfrentar a crise sem comprometer a
saúde financeira da empresa. Ele destaca que a origem da crise está
relacionada à perda de força dos Estados Unidos na geração de empregos.
“A falta de incentivos ao empreendedorismo nos Estados Unidos tem
afetado a criação de empregos. Isso, vindo da maior economia do mundo,
gera preocupações globais, pois muitos países dependem do crescimento
econômico dos EUA.”
A crise se intensificou com dados negativos sobre a economia
norte-americana, levando a uma queda significativa nos mercados globais.
O índice Nikkei, da bolsa de valores do Japão, caiu 12%, a maior queda
desde 1987, e esse efeito cascata contaminou mercados na Coreia do Sul,
Hong Kong e Europa. A bolsa de Tóquio registrou sua maior queda em 37
anos, enquanto o FTSE 100, em Londres, e o Euronext 100, na Europa,
também abriram em baixa.
Para enfrentar a crise, Oliveira aconselha cautela e diversificação.
“É crucial compreender a situação atual. Não coloque todos os seus
recursos em um único lugar. Em momentos de crise mundial, você pode não
conseguir evitar os problemas, mas pode minimizar seu impacto.
Diversifique seus investimentos para reduzir riscos.”
Além disso, a alta do dólar pode apresentar oportunidades para
exportação. “Com o dólar a R$5,80, os produtos brasileiros tornam-se
mais atraentes para mercados externos. Aproveite essa defasagem para
exportar. Enquanto alguns choram, outros vendem lenços,” destaca
Oliveira.
Em meio a essa crise, é essencial que os empresários brasileiros
analisem cuidadosamente o cenário econômico para identificar
oportunidades. A diversificação de investimentos e a exploração de
mercados externos podem ser estratégias eficazes para enfrentar os
desafios atuais. “O mais importante é ser cauteloso, diversificar
investimentos e aproveitar a defasagem da moeda para exportar. Em toda
crise, os mais fortes sobrevivem, não só financeiramente, mas também os
mais astutos, aqueles que fazem análises detalhadas e adaptam suas
estratégias,” conclui Dema Oliveira.
Em cada uma das eras humanas, da Idade da Pedra à Era Digital, o
avanço tecnológico possibilita novas formas formas de organização da
vida coletiva. Com a IA não será diferente.
Foto Frieepik
Com o rápido avanço de ferramentas de IA generativas, como o Chat GPT, ficou claro que essa tecnologia irá transformar de maneira rápida e profunda a forma como executamos tarefas analíticas e mais complexas, que requerem raciocínio lógico e criatividade.
Após vencer o ceticismo inicial, a próxima barreira da IA é ser
enxergada como uma ferramenta para ampliação do potencial humano e
produtividade, em vez de ser taxada de vilã a ser combatida.
Ao longo da história humana, a tecnologia sempre transformou a maneira como fazemos as coisas, permitindo uma ampliação sem igual das possibilidades que nossa espécie conquistou.
Da invenção da roda ao avanço da IA, sempre superamos novas barreiras que extrapolam os limites do que considerávamos possível.
Em cada uma das eras humanas, da Idade da Pedra à Era Digital, o avanço
tecnológico possibilita novas formas de organização da vida coletiva.
Com a IA não será diferente. Em vez de nos
preocuparmos em perder relevância profissional, devemos aprender a
compreender e utilizar ferramentas de IA para ganhar produtividade em
diferentes tipos de tarefas, até nas pessoais.
Se por um lado algumas profissões tornarem-se obsoletas, por outro,
novas ocupações irão surgir a partir dessa nova forma de organização do
trabalho.
Quem irá sair na frente são as pessoas com maior capacidade de aprendizado e adaptação ao novo contexto. Mas como abrir a caixa-preta da IA e fazer o melhor uso das possibilidades que ela oferece?
O primeiro passo é começar a utilizar IA diariamente para realizar tarefas das mais simples às complexas.
Ao se deparar com alguma atividade ou desafio, questione-se antes: como eu posso usar ferramentas de IA para resolver essa questão mais facilmente?
Pode ser com menos esforço, em menos tempo, sendo mais criativo. As alternativas são diversas. Ao colocar o uso de ferramentas de IA na rotina, o entendimento sobre a aplicabilidade e os benefícios ficarão mais evidentes, facilitando o uso em diferentes situações.
Mas, além de fazer uso da IA, é importante também conhecer sobre o seu modo de funcionamento, limitações e riscos.
Manter-se informado por fontes confiáveis e especialistas no tema é o
melhor caminho para compreender os desdobramentos da tecnologia e se
prevenir de riscos atrelados a ela.
Para ampliar o repertório e a compreensão, procurar análises de especialistas de
outras áreas sobre o tema é benéfico. Advogados, sociológos,
educadores, filósofos e pensadores de diferentes campos do conhecimento
trarão perspectivas diversas sobre os impactos e riscos da IA.
Podemos ter certeza de que os aspectos sociais dainteligência artificial continuarão
a afetar nossas vidas de maneiras inéditas e inesperadas. Na vida
profissional, resta-nos avaliar como orientar o desenvolvimento da carreira de forma a tomar proveito dos avanços técnicos para a melhoria contínua da atuação no mundo do trabalho.
A responsabilidade de cada um é entender como esse movimento macro de utilização de inteligência artificial nas atividades profissionais acarretará mudanças individuais e coletivas.
Além do domínio da técnica e das ferramentas, a construção de uma
carreira sólida requer que esse entedimento dê suporte a usos, atitudes e
realidades tecnológicas de IA moldada com aspectos éticos, responsáveis
e, principalmente, justos com a sociedade e com o mercado que
constrói-se pela mão de muitos.,
A dinâmica empresarial cria fluxos no qual a população busca por
produtos e serviços cada vez mais especializados. Desse modo a dinâmica e
a rede comercial gera interferências em todas as cidades aqui do Vale
do Aço.
Existem as mudanças de costumes e hábitos inseridos na sociedade que
por meio das tecnologias acessíveis e do marketing chegam até aos
menores lugares, levando o ideário de consumismo e facilitando que esses
locais igualmente tenham oportunidade de acesso aos diversos produtos.
A facilidade no acesso as novas tecnologias, à propaganda e estímulo
ao consumismo fazem com que mesmo, com o comércio físico existente
nessas cidades, ocorra a difusão das compras por meio da internet.
O setor terciário agrega as atividades que não fazem e nem
reestruturaram objetos físicos e que se concretizam no momento em que
são realizadas, dividindo-se em categorias (comércio varejista e
atacadista, prestação de serviços, atividades de educação, profissionais
liberais, sistema financeiro, marketing, etc.)
Queremos destacar a área de marketing que é o nosso negócio que
contribui na ampliação do leque de informações através da publicidade e
propaganda das Empresas, Serviços e Profissionais da nossa região
através do site que é uma Plataforma Comercial da Startup ValeOn.
A Plataforma Comercial da Startup ValeOn é uma empresa nacional,
desenvolvedora de soluções de Tecnologia da informação com foco em
divulgação empresarial. Atua no mercado corporativo desde 2019 atendendo
as necessidades das empresas que demandam serviços de alta qualidade,
ganhos comerciais e que precisam da Tecnologia da informação como
vantagem competitiva.
Nosso principal produto é a Plataforma Comercial ValeOn um
marketplace concebido para revolucionar o sistema de divulgação das
empresas da região e alavancar as suas vendas.
A Plataforma Comercial ValeOn veio para suprir as demandas da região
no que tange à divulgação dos produtos/serviços de suas empresas com uma
proposta diferenciada nos seus serviços para a conquista cada vez maior
de mais clientes e públicos.
2 – O QUE FAZ A STARTUP ValeOn
A Statup ValeOn através do seu site que é uma Plataforma Comercial
feita para fazer publicidade e propaganda online das Empresas, Serviços e
Profissionais Liberais da região do Vale do Aço para as suas 27 (vinte e
sete) cidades.
A nossa Plataforma de Compras e Vendas que ora disponibilizamos para
utilização das Empresas, Prestadores de Serviços e Profissionais
Autônomos e para a audiência é um produto inovador sem concorrentes na
região e foi projetada para atender às necessidades locais e oferecemos
condições de adesão muito mais em conta que qualquer outro meio de
comunicação.
3 – VALEON É UM MARKETPLACE – QUE FAZ UM MARKETPLACE?
Marketplace é um site de comércio eletrônico no qual são anunciados
produtos das empresas, serviços e profissionais liberais dos parceiros
anunciantes.
Um marketplace funciona como um shopping virtual e dessa forma as vantagens desse modelo de negócio atinge todos os envolvidos.
Os consumidores podem comparar os preços, orçamentos e avaliações de
vários profissionais nesta vitrine online de conquistar mais clientes.
Marketplace é na realidade uma junção de palavras: Market (mercado em
inglês) e Place (lugar em inglês). É basicamente, um lugar onde se faz
comércio.
O marketplace remete a um conceito mais coletivo de vendas online.
Nessa plataforma, diferentes lojas podem anunciar seus produtos dando
aos consumidores um leque de opções.
4 – MERCADO DA STARTUP ValeOn
O nosso mercado será atingir os 766 mil habitantes do Vale do Aço e
poder divulgar os produtos / serviços para vocês clientes, lojistas,
prestadores de serviços e profissionais autônomos e obter dos
consumidores e usuários a sua audiência.
Viemos para suprir as demandas da região no que tange a divulgação de
produtos/serviços cuja finalidade é a prestação de serviços
diferenciados para a conquista cada vez maior de mais clientes e
públicos.
O QUE OFERECEMOS E VANTANGENS COMPETITIVAS
Fazemos anúncios de publicidade para vários tipos de Empresas, Serviços e para Profissionais Liberais;
A nossa Plataforma Comercial ValeOn permite total
flexibilidade de anúncios, promoções e de produtos, além de oferecer
serviços de divulgação de Ofertas de Supermercados e de Veículos;
Os resultados são mensurados através de métricas diária/mensal;
O seu negócio estará disponível para milhares de Internautas
através de uma vitrine aberta na principal avenida do mundo, 24 horas
por dia, 7 dias da semana;
A sua empresa fica visível para milhares de pessoas que nem sabiam que ela existe;
Somos altamente comprometidos com os nossos clientes no
atendimento de suas demandas e prazos e inteiramente engajados para
aumentar as suas vendas.
5 – DIFERENCIAL DA STARTUP ValeOn?
Eficiência: A ValeOn inova, resolvendo as
necessidades dos seus clientes de forma simples e direta, tendo como
base a alta tecnologia dos seus serviços e graças à sua equipe técnica
altamente capacitada.
Acessibilidade: A ValeOn foi concebida para ser
utilizada de forma simples e fácil para todos os usuários que acessam a
sua Plataforma Comercial , demonstrando o nosso modelo de comunicação
que tem como princípio o fácil acesso à comunicação direta com uma
estrutura ágil de serviços.
Abrangência: A ValeOn atenderá a todos os nichos de
mercado da região e especialmente aos pequenos e microempresários da
região que não conseguem entrar no comércio eletrônico para usufruir dos
benefícios que ele proporciona.
Comprometimento: A ValeOn é altamente comprometida
com os seus clientes no atendimento das suas demandas e prazos. O nosso
objetivo será atingir os 766 mil habitantes do Vale do Aço e poder
divulgar para eles os produtos/serviços das empresas das diversas
cidades que compõem a micro-região do Vale do Aço e obter dos
consumidores e usuários a sua audiência.
6 – OBJETIVOS FUTUROS DA STARTUP ValeOn
Vamos tornar a nossa marca ValeOn conhecida em toda a região como uma
forma de ser desenvolvedora do comércio da região e também de alavancar
as vendas do comércio local.
7 – DESCRIÇÃO DA STARTUP ValeOn
A Plataforma Comercial da ValeOn é um site moderno, responsivo,
profissional, projetado para atender às necessidades dos serviços da
região onde existem várias formas de busca: por cidades, por empresas,
por produtos, por atividades, por município e por procura.
Detalhe interessante dessa inovação da ValeOn é que os
lojistas/prestadores de serviços/profissionais autônomos inscritos na
Plataforma não precisarão fazer nenhuma publicidade ou propaganda, quem o
fará é a equipe da ValeOn responsável pela plataforma.
Sobre a publicidade de divulgação dos nossos clientes será feita em
todas as redes sociais: Facebook, Instagran, WhatsApp, Google, Linkedin,
Rádios locais, Jornais locais e onde for possível fazê-la.
Ao entrar no nosso site você empresário e consumidor terá a
oportunidade de verificar que se trata de um projeto de site
diferenciado dos demais, pois, “tem tudo no mesmo lugar” e você poderá
compartilhar além dos conteúdos das empresas, encontrará também:
notícias, músicas e uma compilação excelente das diversas atrações do
turismo da região.
8- EQUIPE DA ValeOn
Somos PROFISSIONAIS ao extremo o nosso objetivo é
oferecer serviços de Tecnologia da Informação com agilidade,
comprometimento e baixo custo, agregando valor e inovação ao negócio de
nossos clientes e respeitando a sociedade e o meio ambiente.
Temos EXPERIÊNCIA suficiente para resolver as
necessidades dos nossos clientes de forma simples e direta tendo como
base a alta tecnologia dos nossos serviços e graças à nossa equipe
técnica altamente especializada.
A criação da startup ValeOn adveio de uma situação de GESTÃO ESTRATÉGICA apropriada
para atender a todos os nichos de mercado da região e especialmente os
pequenos empresários que não conseguem entrar no comércio eletrônico
para usufruir dos benefícios que ele proporciona.
Temos CONHECIMENTO do que estamos fazendo e viemos
com o propósito de solucionar e otimizar o problema de divulgação das
empresas da região de maneira inovadora e disruptiva através da
criatividade e estudos constantes aliados a métodos de trabalho
diferenciados dos nossos serviços e estamos desenvolvendo soluções
estratégicas conectadas à constante evolução do mercado.
9 – CONTATOS
Nossos contatos: Fones: (31) 3827-2297 e (31) 98428-0590 (Wpp)
Deputados de oposição ao governo protocolaram um requerimento nesta sexta-feira, 2, para pedir que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) considere o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro,
como “persona non grata” no Brasil. Segundo os congressistas, a medida
reforçaria o compromisso brasileiro “acima de interesses ideológicos e
partidários, com a liberdade e pela democracia liberal”.
Ser uma “persona non grata”, expressão que vem do latim, significa
ser indesejada ou não ser bem-vinda em algum lugar. Na diplomacia
internacional, o instrumento jurídico é uma prerrogativa que os países
têm para considerar que um chefe de Estado ou um representante oficial
estrangeiro não é mais reconhecido como tal por aquele país, fazendo com
que perca status diplomático e privilégios dessa condição.
A solicitação foi assinada por 32 deputados, sendo 24 do PL, três do
União Brasil, e um representante do PSD, um do PP, um do Novo, um do
Republicanos e um do PRD. A proposição é uma “indicação”, um instrumento
pelo qual os parlamentares podem sugerir a outro Poder a adoção de
providências, por exemplo. O trâmite desse tipo de processo é o despacho
do presidente da Casa e a publicação do requerimento no Diário Oficial
da Câmara.
Encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com o
presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em 2023. Foto: Wilton
Junior/Estadão
Os deputados aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)
afirmam que a eleição presidencial na Venezuela foi fraudulenta e que a
reeleição de Maduro “desafia a lógica e a estatística”. No documento,
os parlamentares também argumentam que o Brasil deve adotar uma posição
firme “em defesa dos direitos democráticos e dos direitos fundamentais”.
“Os resultados divulgados, com percentuais matematicamente precisos,
sugerem uma manipulação grotesca. Em um golpe contra a democracia, os
votos parecem ter sido ajustados para encaixar em percentuais
previamente decididos. Esse teatro de manipulação é uma afronta ao povo
venezuelano e à comunidade internacional, que merecem transparência e
verdade no processo eleitoral”, diz trecho da solicitação.
A eleição de Maduro não é reconhecida por diversos países, pelo Centro Carter, observador internacional do processo eleitoral, e pela Organização dos Estados Americanos (OEA), que denunciou uma “manipulação aberrante”.
Desde o anúncio do resultado eleitoral, o país vizinho vive escalada
da tensão com protestos internos. Organizações independentes
venezuelanas afirmam que os protestos são repreendidos pelas forças de segurança com prisões e mortes. Maduro disse que cerca de 2 mil pessoas já foram detidas e serão mantidas em duas prisões de segurança máxima.
THE NEW YORK TIMES – E se você não precisasse ter um dispositivo
tecnológico exigente e pouco confiável que custa mais do que ajuda a
economizar?
Agora é completamente possível, até mesmo preferível, que as pessoas
não tenham uma impressora em casa. Muitas das razões pelas quais
dependíamos das impressoras estão ultrapassadas hoje. Os cartões de
embarque, a assinatura de documentos e até a declaração de imposto de
renda podem ser feitos digitalmente. Mesmo a área de saúde, conhecida
por adorar documentos impressos, está aos poucos deixando de usar papel.
Antes de ir até a seção de comentários para rebater com raiva o
quanto você usa sua impressora: há muitas exceções. Talvez você trabalhe
de casa e precise imprimir coisas relacionadas ao trabalho, envie
muitos pacotes e precise de etiquetas, ou tenha filhos e imprima
atividades para eles se distraírem e você ter uns minutinhos de paz.
Também há aquelas pessoas que simplesmente não confiam na tecnologia
tanto quanto em uma folha de papel que podem segurar com as próprias
mãos. Temos sugestões para vocês também, incluindo recomendações de duas
impressoras que não são tão ruins.
Para o restante de nós que está pronto para seguir em frente longe do
domínio sujo de tinta da “Grande Impressora”, aqui vão algumas dicas.
Imprima em outros lugares
Sim, vez por outra você ainda vai precisar ou querer imprimir algum
documento. Recorra a um desses locais quando precisar imprimir algo, mas
seja cuidadoso ao imprimir qualquer coisa confidencial. Muitas empresas
têm políticas de privacidade pouco transparentes e preocupantes e podem
guardar cópias de seus documentos.
Biblioteca pública: a maioria das bibliotecas
públicas oferece impressão gratuita ou por preços módicos, às vezes até
mesmo para pessoas que não estão em seu cadastro. Elas também têm
computadores nos quais você pode baixar qualquer arquivo que precise
imprimir. No caso de um número grande de impressões, dê uma olhada no
site da biblioteca para ver quanto sairia – muitas não cobram nada por
poucas páginas em preto e branco – e compare com outros
estabelecimentos. Do mesmo modo, caso tenha um centro de convivência por
perto, pergunte se eles oferecem serviços de impressão. Entre todas as
opções com terceiros, as bibliotecas públicas talvez ofereçam o maior
padrão de privacidade.
Gráficas ou outros locais para impressão são as
principais opções. Você vai pagar por página e embora os preços tenham
subido ao longo dos anos, uma copiadora profissional oferecerá os
melhores resultados com o mínimo de contratempos. Caso esteja imprimindo
algo em que a qualidade da impressão seja importante, principalmente se
envolver cor ou alguma exigência, como impressão nos dois lados do
papel, prefira um lugar desses lugares. Normalmente, você pode levar um
laptop com o arquivo, um pen drive ou outro dispositivo, subir para o
site da empresa ou enviar por e-mail o arquivo. Se for um documento
confidencial, verifique a política de privacidade do local.
Café: se quiser imprimir e se deliciar com um
espresso ao mesmo tempo, verifique se existem cafés com impressoras nas
proximidades. Uma empresa chamada PrintWithMe tem mais
de três mil impressoras em cafés, lojas de conveniência e áreas privadas
compartilhadas, como áreas comuns de condomínios nos Estados Unidos.
Outros cafés têm suas próprias impressoras como uma forma de atrair
aqueles que trabalham remotamente. Tenha aquele mesmo cuidado ao
imprimir documentos pessoais.
Seu trabalho: esta opção pode variar muito
dependendo de onde você trabalha e das regras da empresa, mas muitos
escritórios permitem uma pequena quantidade de impressões para uso
pessoal. Em tempos de trabalho remoto, esta é uma das poucas vantagens
de voltar ao presencial. As impressoras de escritório tendem a ser
maiores e mais preparadas para imprimir várias cópias. Porém, muitos
escritórios podem monitorar o que é impresso, por isso não use a
impressora do trabalho para algo que não queira que seus colegas ou
empregadores saibam.
Dica de segurança: Evite imprimir documentos confidenciais, como informações de contas bancárias em impressoras públicas.
Imprimir fotos em casa pode ser uma fonte de frustração. Poucas vão
sair perfeitas, mas você provavelmente vai passar raiva com listras,
cores fracas (estou de olho em você, ciano) e outros problemas que
custam dinheiro. Em vez disso, você pode terceirizar essa tarefa por
e-mail e receber as impressões até no mesmo dia.
Use um aplicativo: há milhares de aplicativos para
iOS e Android com os quais você pode encomendar a impressão de uma única
foto ou fazer algo mais elaborado, como um álbum, cartões postais ou
outros produtos. Alguns até têm opções de layout automáticas e escolhem
as melhores fotos de um rolo de câmera todo bagunçado. Para impressões
por e-mail, continue com os clássicos, como o Shutterfly ou
Google Fotos. Para mais opções de produtos, como livros e cartões
postais, confira o mar de possibilidades de serviços e aplicativos: Mimeo, Mixbook, Popsa, Picta e Snapfish.
Supermercados e farmácias: Muitos daqueles mesmos
locais que antigamente revelavam filmes hoje oferecem serviços de
impressão de fotos. Você pode fazer o pedido pela internet, enviar as
imagens ou fazer isso no local. Também ainda existem alguns laboratórios
de fotografia em operação, dê uma olhada no Yelp para encontrar opções onde você mora.
Digitalize com seu smartphone
Muitas pessoas continuam com impressoras em casa porque elas
funcionam como scanners. Não quer mais esse trambolho na bancada? Há
alternativas para isso.
Digitalize com o seu smartphone: a câmera do seu
celular é boa o suficiente para funcionar como um scanner, seja para
fotos ou documentos. Para fotografias, você também pode experimentar o
PhotoScan do Google, o Photomyne (que tem vários aplicativos), o Pic
Scanner, o aplicativo da Polaroid para fotos instantâneas ou o Kodak
Mobile Film Scanner para negativos. Se estiver digitalizando documentos,
muitos aplicativos já contam com ferramentas próprias para
transformá-los diretamente em PDFs, como o Microsoft Lens e o Google Drive. Se você tem um iPhone, existe uma opção de “escanear documentos” escondida no aplicativo Notas.
Envie para um serviço de digitalização: você está com uma pilha ou
até mesmo mesmo caixas de fotografias antigas? Considere enviá-las para
serem digitalizadas por uma empresa como a ScanMyPhotos, a DigMyPics, a Memories Renewed ou alguma empresa da sua cidade.
Talvez você ainda esteja imprimindo coisas que já não precisam estar
no papel. Se ainda não testou, considere usar seu celular para armazenar
vários ingressos, passagens e comprovantes que você continua
imprimindo. Há preocupações válidas, como a bateria do celular morrer e
você não conseguir embarcar num trem ou entrar numa conferência. Se a
bateria do seu smartphone está acabando depressa e com frequência,
talvez seja hora de comprar uma nova.
Passagens: você pode guardar a versão digital de
cartões de embarque, ingressos para shows, passes para o transporte
público e muito mais no seu celular. Alguns são baixados automaticamente
para o aplicativo de carteira de seu smartphone Android e
iOS, e outros são apenas e-mails com QR codes ou códigos de barras que
você pode digitalizar. Na verdade, quase tudo que você costumava guardar
na sua carteira pode ser transferido para um celular, com algumas
exceções.
Burocracia: você pode assinar muitas coisas sem
caneta. As assinaturas digitais em documentos oficiais tornaram-se
comuns e são aceitas por muitas instituições. Cada uma delas tem suas
suas próprias exigências legais, mas provavelmente usará o DocuSign, o Dropbox Sign ou
o Acrobat Sign. Para algo menos sério, você pode usar assinaturas
disponibilizadas por aplicativos do seu smartphone, como o Apple Preview. Agora, é possível até mesmo autenticar documentos digitalmente por meio de uma videochamada.
Etiquetas com endereço de devolução: essa é difícil
de se dar um jeito. Se você está comprando e devolvendo um grande volume
de coisas, talvez esteja imprimindo milhares de etiquetas. Mas você
pode verificar se o site onde realizou sua compra oferece alternativas,
como deixar a mercadoria num lugar autorizado. Por exemplo, a maioria
das lojas permite que você devolva algo que recebeu pelo correio em uma
de suas filiais. Devoluções para a Amazon podem
ser feitas em locais autorizados da UPS e na rede de supermercados
Whole Foods, onde você mostra um QR code, sem precisar imprimir nada.
Livre-se da sua impressora do jeito certo
Se estiver pronto para descartar sua impressora, faça isso de forma
responsável. Você pode vendê-la, doá-la ou reciclá-la em vez de jogá-la
no lixo. Caso decida se desfazer dela, use os serviços locais para lixo
eletrônico para manter os produtos químicos perigosos longe dos aterros
sanitários.
Há uma outra opção, dependendo do seu nível de raiva em relação à sua
impressora. Algumas cidades têm “salas da raiva” onde você pode usar
uma marreta para destruir objetos. Impressoras, como era de se esperar,
são uma escolha bastante popular. / TRADUZIDO POR ROMINA CÁCIA
História de ADRIANA FERNANDES E IDIANA TOMAZELLI – Folha de S. Paulo
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O governo de Luiz Inácio Lula da Silva
(PT) prepara a primeira reforma no Cadastro Único dos últimos 14 anos. A
base de dados é a porta de entrada para quase 2.000 benefícios sociais
em todo o Brasil, incluindo o Bolsa Família e a tarifa social de energia
elétrica.
O cadastro fornece uma radiografia de quem são e como vivem as
famílias mais vulneráveis do Brasil, que reúnem 94 milhões de pessoas
–quase metade da população brasileira. A partir de suas informações, o
governo federal desembolsa pelo menos R$ 280 bilhões em políticas
sociais por ano.
Os dados também serão usados como critério para a concessão do
cashback, mecanismo de devolução do imposto para famílias de baixa renda
criado pela reforma tributária. A reforma entrará em vigor a partir de
2026 e prevê a devolução parcial ou integral de impostos incidentes
sobre alimentos, botijão de gás e serviços de água e esgoto.
O novo sistema deve entrar em funcionamento na segunda quinzena de
março de 2025. A mudança tem potencial para melhorar a qualidade das
informações do cadastro e fazer com que os benefícios cheguem de fato a
quem mais precisa, fechando brechas que hoje facilitam o acesso de
pessoas que não se encaixam nas regras, gerando pagamentos indevidos.
Será uma virada de chave única, de todos os municípios ao mesmo
tempo, diferente do ocorrido em 2010, quando a implementação do novo
sistema foi gradual e levou quatro anos para ser concluída.
A mudança está sendo preparada desde 2023 e ocorre num momento em que
o governo começa um programa de revisão de gastos, numa estratégia para
reduzir despesas e o rombo das contas públicas. O plano inclui um
pente-fino no BPC (Benefício de Prestação Continuada), pago a idosos e
pessoas com deficiência de baixa renda.
A secretária de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único do
MDS (Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e
Combate à Fome), Letícia Bartholo, diz à Folha que o novo sistema vai
permitir a interligação de diferentes bases de dados do governo federal e
automatizar processos que hoje são feitos de forma artesanal.
É mais do que uma integração com outras bases do governo: agora, elas
serão interoperáveis, um jargão técnico que significa a possibilidade
de uma comunicação direta e online.
Hoje, é como se cada um desses bancos de dados estivesse armazenado
em um computador de forma isolada. Com isso, o governo precisa paralisar
o CadÚnico por até 4 dias para importar manualmente os dados de outros
cadastros e fazer os batimentos que permitem, por exemplo, saber se há
alguém com renda maior do que a permitida recebendo benefícios.
A paralisação tem impacto na ponta, já que os assistentes sociais
ficam sem acesso para prestar atendimento e cadastrar novas famílias.
Por causa disso, a rotina de atualização é feita com intervalos maiores,
a depender do caso a cada trimestre.
A integração vai pôr fim ao isolamento e permitir a troca de
informações online. Essa conversa será feita entre o CadÚnico e mais de
20 bases de dados do governo federal.
“Nós vamos ter um Cadastro Único em comunicação online direta com a
base de óbitos, com a base de emprego, com a base de benefícios
previdenciários. Vai ser tudo online. É uma medida de qualificação
estrutural”, diz Bartholo.
Hoje, os dados de falecimento de brasileiros são inseridos dentro do
cadastro a cada três meses. Se algum beneficiário morre nesse intervalo,
os pagamentos são mantidos até que haja a atualização. O novo sistema
vai automatizar esse processo e reduzir o intervalo.
Os assistentes sociais na ponta também terão mais ajuda no
preenchimento automático de partes do formulário e poderão fazer a
checagem em tempo real da regularidade de um CPF.
Hoje em dia, a atualização manual do cadastro permite, por exemplo,
que uma pessoa já falecida seja cadastrada. A partir da mudança, ao
digitar o CPF de uma pessoa morta, o sistema nem permitirá o registro.
Os dados dos CadÚnico são coletados pelos municípios nos Cras
(Centros de Referência de Assistência Social), onde o responsável pela
família responde a um questionário. Hoje, 40 mil agentes estão
habilitados a operar o sistema e vão receber treinamento em três níveis:
básico, intermediário e avançado.
A capacitação será online, uma inovação em relação ao modelo atual,
que prevê turmas presenciais. O governo avalia que as aulas remotas
darão maior flexibilidade aos operadores e às próprias prefeituras, já
que hoje é um desafio viabilizar os treinamentos presenciais diante,
inclusive, da alta rotatividade dos agentes nos municípios. Só quem
fizer o treinamento terá permissão para acessar o sistema do cadastro.
O novo CadÚnico é um dos pilares de uma série de transformações que o
governo está promovendo após o cadastro ter sido desfigurado na gestão
do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), após a criação do Auxílio Brasil.
O desenho do benefício, que pagava um valor mínimo independentemente
do número de pessoas na família, estimulou a divisão artificial de
famílias e converteu o cadastro em um registro individual, sem o
mapeamento preciso das vulnerabilidades das famílias nem o diagnóstico
correto de sua situação socioeconômica.
No final de 2022, o número de famílias unipessoais explodiu e chegou a
5,4 milhões, o triplo do 1,8 milhão observado em 2020. Após um esforço
de regularização, as famílias unipessoais caíram a 3,4 milhões em 2024,
mas o número ainda é elevado.
Neste plano de transformação do cadastro, o governo pretende ainda
atualizar as perguntas do questionário, mas essa etapa só deve ser
implementada daqui dois anos. Outras iniciativas, por sua vez, já foram
lançadas, como o Índice de Vulnerabilidade das Famílias do Cadastro
Único, chamado de IVCad.
A ferramenta serve como um farol sobre a situação de vida das
famílias, a partir de 40 indicadores divididos em seis dimensões:
necessidade de cuidados, primeira infância, crianças e adolescentes,
trabalho e qualificação de adultos, disponibilidade de recursos e
condições habitacionais.
A partir dos dados, é possível saber quantas famílias do CadÚnico
vivem em situação de rua ou em domicílios improvisados, ou têm crianças,
adolescentes ou idosos entre seus integrantes. O instrumento permite
fazer recortes por região, estado ou município.
“Cada dimensão reflete uma atuação da política pública, ou uma
política pública mais específica que pode chegar [às famílias]. A gente
quer ser farol para diversas políticas. Ele é um índice sintético que
varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, maior é a situação de
vulnerabilidade”, afirma Joana Costa, diretora de Departamento de
Monitoramento e Avaliação da Sagicad.
Segundo ela, com o IVCad é possível identificar regiões em que
determinadas políticas são mais demandadas pelas famílias vulneráveis.
Outra ferramenta que ajudará a fazer esse mapeamento é a nova versão
do Mops (Mapas Estratégicos para Políticas de Cidadania), atualizado com
a malha de domicílios do Censo Demográfico de 2022.
A plataforma permite situar geograficamente cada família inscrita no
CadÚnico, além de indicar onde estão equipamentos públicos como escolas,
unidades básicas de saúde e hospitais. A atualização é essencial para
ter uma fotografia fidedigna e, assim, identificar com maior precisão os
bolsões de vulnerabilidade.
“A gente vai poder ter, por exemplo, informação de onde há maior
densidade de famílias com o cadastro desatualizado”, diz o diretor do
Departamento de Gestão da Informação, Davi Lopes Carvalho. Os dados
podem também nortear decisões de políticas públicas.
VEJA POLÍTICAS EXECUTADAS A PARTIR DO CADASTRO ÚNICO
As regras gerais do Cadastro Único preveem a inclusão de famílias que
vivem com renda mensal de até meio salário mínimo (hoje equivalente a
R$ 706) por pessoa. Famílias com renda acima desse valor podem ser
cadastradas para participar de programas ou serviços específicos.
Algumas políticas também seguem regras próprias de concessão do
benefício.
Bolsa Família
Programa de transferência de renda voltado a famílias com renda
mensal de até R$ 218 por pessoa. O Orçamento de 2024 reserva R$ 168,6
bilhões para a política.
BPC
O Benefício de Prestação Continuada é pago a idosos a partir de 65
anos e pessoas com deficiência de qualquer idade, com renda mensal de
até ¼ do salário mínimo por pessoa (hoje equivalente a R$ 353). A
despesa prevista para este ano é de R$ 111,5 bilhões.
Auxílio Gás dos Brasileiros
O benefício é pago a famílias inscritas no CadÚnico, em valor
equivalente a 50% do preço médio do botijão de gás de 13 quilos. O
repasse é feito a cada dois meses.
Tarifa social de energia
Famílias de baixa renda têm descontos entre 10% e 65% na conta de
luz. Para indígenas e quilombolas, o abatimento pode chegar a 100%.
Cashback
Instrumento de devolução do imposto pago sobre conta de luz, água,
botijão de gás e itens de supermercado. Entrará em funcionamento após a
implementação da reforma tributária, a partir de 2026. Terão acesso ao
benefício as famílias com renda mensal de até meio salário mínimo por
pessoa inscritas no Cadastro Único.