segunda-feira, 5 de agosto de 2024

O BRASIL NÃO PREPAROU O SEU SISTEMA DE SAÚDE E NEM TEM CONHECIMENTO DO PROBLEMA DO ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

Como em países de todas as regiões do mundo (exceto, por ora, a África), a combinação da queda da natalidade e da alta da longevidade impõe ao Brasil um desafio inédito, mas inexorável e massivo. Como mostra a série de censos do IBGE, o crescimento populacional está se desacelerando e em meados do século a população começará a encolher, ao mesmo tempo que envelhece rapidamente.

Uma sociedade menor e mais velha impacta diferentemente cada pessoa e impõe desafios imensos e complexos a todas as dimensões da vida coletiva, da economia à política e à cultura. Como fomentar uma cultura comunitária que promova uma terceira idade digna, produtiva e criativa? Como combater estereótipos e a discriminação de pessoas em razão de sua idade (o “etarismo”)? Como adaptar as cidades (infraestrutura, moradia, lazer, transportes)? Como financiar essas adaptações e compensar as perdas na força de trabalho e capacidade de inovação? Em termos de políticas públicas, duas áreas são cruciais: previdência e saúde.

Em relação a esta última, especialistas ouvidos pelo Estado afirmam unanimemente que o Brasil não só não preparou seu sistema de saúde, como nem sequer está devidamente consciente do problema. Um levantamento do Centro Internacional da Longevidade, por exemplo, mostra que, dos 37 partidos brasileiros, só em dois ou três o tema do envelhecimento entra na pauta. Apenas 10% das escolas médicas têm uma disciplina de geriatria. O Brasil tem cerca de 2,6 mil geriatras, mas a Sociedade Brasileira de Geriatria estima que o déficit desses profissionais seja de 28 mil. Apesar disso, segundo o Instituto de Estudos para Políticas de Saúde, na última década a taxa de especialização em geriatria (0,7%) manteve-se estável e a estrutura hospitalar ficou defasada: na contramão da demanda, o número de leitos em instituições de longa permanência ou reabilitação caiu de 0,6 a cada mil idosos para 0,4.

Os especialistas apontam um verdadeiro ecossistema de desafios. Um deles é o aumento da prevalência de doenças crônicas, como hipertensão e diabetes, e também osteoarticulares, que impactam a qualidade de vida e a funcionalidade dos idosos. Outro é o aumento de tumores, consequência do envelhecimento das células. O cenário epidemiológico do câncer exige equipar o sistema hospitalar para diagnosticar tumores mais precocemente e tratá-los com as melhores tecnologias. Similarmente, os sistemas de saúde e assistência social precisam se preparar para prevenir e tratar casos crescentes de demências e outros transtornos típicos de idosos.

Como adverte a Organização Mundial da Saúde, um sistema de cuidados de longo prazo deve ser centrado na pessoa, reconhecendo a heterogeneidade de experiências na terceira idade, e integrado, coordenando diferentes níveis de cuidado (atendimento hospitalar, reabilitação, cuidados paliativos e terminais) e complementando cuidados ambulatoriais com intervenções domiciliares.

Profissionais de saúde são tradicionalmente treinados para reagir a demandas de saúde prementes e pontuais, mas o envelhecimento populacional exige aprimorar conhecimentos e habilidades holísticas para lidar com problemas crônicos e multicomorbidades. Isso implica a formação de equipes multidisciplinares treinadas em comunicação e cooperação.

Além do sistema de saúde stricto sensu, políticas de prevenção envolvem a conscientização de adultos, incentivando-os a adotar hábitos mais saudáveis e exames preventivos, e é preciso engendrar políticas sociais para amparar as famílias no cuidado de seus idosos, especialmente as mulheres, que costumam ser sobrecarregadas.

Há ainda a questão de como financiar essas adaptações. Dado o crescente encolhimento da população jovem e o aumento da idosa, um caminho óbvio é a transferência gradativa de uma parcela dos recursos da educação para a saúde.

O envelhecimento populacional é uma realidade inexorável, mas o Brasil está atrasado. Os desafios na saúde e outras áreas exigem pesquisas e mobilizações multissetoriais continuadas para desenhar um novo “mapa da vida” e trilhá-lo com dignidade.

UCRÂNIA RECEBE OS PRIMEIROS CAÇAS F-16

História de admin3 – IstoÉ

Zelenski apresenta os primeiros caças F-16 para a Força Aérea Ucraniana

Zelenski apresenta os primeiros caças F-16 para a Força Aérea UcranianaPresidente ucraniano saudou a “nova fase de desenvolvimento da Força Aérea ucraniana”, mas salientou que mais caças são necessários para “fechar o céu ucraniano” contra ataques russos.A Ucrânia recebeu seu primeiro lote dos tão aguardados caças F-16 de fabricação americana, disse o presidente ucraniano Volodimir Zelenski no domingo (04/08). Em vídeo distribuído através da rede X, ele anunciou “uma nova fase de desenvolvimento da Força Aérea das Forças Armadas da Ucrânia – de aviação de combate ocidental”.

“Muitas vezes ouvimos a palavra “impossível” em resposta, mas tornamos possível o que era nossa ambição, nossa necessidade de defesa, e agora – é uma realidade em nosso céu. F-16s na Ucrânia. Nós fizemos isso acontecer”, disse Zelenski, enquanto alguns aviões de combate sobrevoavam no céu.

“Estou orgulhoso de todos os nossos homens que estão dominando essas aeronaves e já começaram a usá-las para o nosso país”, disse ele no vídeo divulgado no domingo. A data tem sido celebrada como o Dia da Força Aérea ucraniana.

Zelenski falava em frente ao que pareciam ser dois F-16 de cor cinza, parcialmente cobertos, com a marca do tridente ucraniano visível, em um local que os repórteres foram solicitados a não divulgar por motivos de segurança.

Desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022, a Ucrânia tem implorado a seus parceiros ocidentais pela aeronave – há muito tempo no topo da extensa lista de equipamentos militares que Kiev buscava. A força aérea ucraniana há muito tempo conta com uma frota de jatos MIG-29 e Sukhoi da era soviética, que vêm sofrendo cada vez mais pressão após mais de dois anos de missões de combate.

Quantidade de caças não especificado

O presidente ucraniano não especificou quantos caças foram entregues, nem que funções eles irão desempenhar durante a guerra, mas tratou de rapidamente sublinhar que um maior número deles é necessário para “fechar o céu ucraniano” e combater as forças russas.

“Até o momento, o número de F-16s disponíveis na Ucrânia e o número de pilotos já treinados não são suficientes”, disse ele.

Jornalistas da AFP presentes no evento afirmam ter visto pelo menos dois F-16 no local. Relatos da imprensa ocidental, no entanto, indicaram recentemente que dez caças F-16 foram entregues à Ucrânia até o momento.

Zelenski também não informou de que país partiu este primeiro lote de caças, mas relatos da imprensa americana afirmam que as armas e os equipamentos para os jatos virão dos Estados Unidos.

Holanda, Dinamarca, Noruega e Bélgica, juntas, prometeram à Ucrânia mais de 60 caças fabricados nos EUA e assumiram o treinamento dos pilotos ucranianos. A quantidade, porém, ainda está bastante aquém dos cerca de 130 F-16s que Zelensky disse precisar durante uma entrevista em maio para garantir a paridade com o poder aéreo russo.

“A boa notícia é que estamos esperando mais F-16s”, garantiu ele no domingo.

Impacto no desdobramento da guerra ainda é incerto

O anúncio foi bem recebido por muitos, já que as forças de Kiev estão lutando para conter os avanços das tropas russas. De acordo com especialistas militares ucranianos, é improvável, porém, que os F-16s sejam usados em combate aéreo direto com aeronaves russas na linha de frente, pois a Rússia construiu uma densa rede de defesa aérea.

Além disso, recentes ataques aos aeródromos ucranianos também levantaram dúvidas sobre a capacidade de Kiev de proteger os aviões multimilionários dos ataques russos. No início de julho, por exemplo, a Rússia alegou ter destruído cinco jatos militares durante uma barragem em uma base aérea no centro da Ucrânia.

Após o bombardeio, correspondentes militares ucranianos criticaram a cúpula da força aérea, dizendo que os aviões no campo de pouso estavam estacionados ao ar livre sem proteção suficiente.

Na semana passada, a Rússia já havia alertado que qualquer F-16 entregue à Ucrânia seria abatido, minimizando seu impacto no campo de batalha.

 

COMO USAR E DESCARTAR O PAPEL ALUMÍNIO

 

História de Equipe eCycle

Papel alumínio: como usar e descartar

Papel alumínio: como usar e descartar© Fornecido por eCycle

Esse tipo de papel compõe um dos metais mais utilizados no mundo: o alumínio; perdendo a primeira posição apenas para o aço. Estruturas de barcos, de carros, de aviões, janelas, portas, latinhas e folhas de alumínio são as aplicações mais comuns do material. O papel alumínio está muito presente na cozinha por auxiliar bastante na conservação de alimentos .

Usos do papel alumínio

  • Remover ferrugem: itens de ferro, por exemplo, podem sofrer, dependendo das condições de umidade, manchas de ferrugem. Para retirá-las, basta amassar um quadrado de papel alumínio e usá-lo como esponja para esfregar no local em que há ferrugem. Isso funciona porque o alumínio é um metal mais suave do que o ferro e não vai arranhar o material abaixo da ferrugem. A lã de aço pode fazer o trabalho mais rápido do que a esponja de alumínio, mas há mais chances de riscar o objeto;
  • Afiar tesouras: a tesoura, com o passar do tempo, vai perdendo qualidade e eficiência na hora de cortar. Para afiá-la, basta usá-la para cortar de seis a oito camadas de papel alumínio. Após a última camada, a tesoura estará pronta para novos cortes;
  • Proteger puxadores e fechos: na hora de pintar portas ou armários, puxadores e fechos devem ser protegidos para evitar que se estraguem. O material é ótimo para resguardar tais itens, já que pode ser moldado de acordo com o acessório;
  • Acelerar a engomadoria: você pode diminuir o tempo de demora dessa tarefa utilizando folhas de alumínio. Antes de colocar a roupa sobre a tábua de passar, coloque algumas folhas de alumínio encima da tábua. Assim que você começar a engomar, as folhas vão refletir o calor do ferro de volta para sua camisa, tornando suas camisas livres de dobras com maior rapidez.

Qual lado usar?

Não existe um jeito “certo” de usar papel alumínio — ambas as partes brilhantes e foscas podem entrar em contato com a comida e não oferecem resultados diferentes. 

Então para que a diferenciação? 

De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, os diferentes lados do papel alumínio são um resultado do processo de fabricação do material. Quando o material passa pelos rolos de prensagem, duas camadas de papel alumínio são prensadas ao mesmo tempo, o que reduz o risco de quebra. Como resultado, uma parte fica brilhante e a outra parte fosca.

A empresa Reynold’s Kitchen explicou um pouco do processo em seu site

“A folha é ‘moída’ em camadas durante a produção. A moagem é um processo pelo qual calor e tensão são aplicados para esticar a folha até a espessura desejada. Fresamos duas camadas em contato uma com a outra ao mesmo tempo, porque se não o fizéssemos, a folha quebraria durante o processo de fresagem. Onde a folha está em contato com outra camada, esse é o lado ‘opaco’. O lado ‘brilhante’ é o lado fresado sem estar em contato com outra chapa de metal. O desempenho da folha é o mesmo, independentemente do lado utilizado”. 

Portanto, os diferentes acabamentos não têm funções diferentes e reagem com os alimentos da mesma forma. 

Papel alumínio pode ir ao forno?

A praticidade do uso do papel alumínio no forno parece não compensar. Isso porque combinar papel alumínio e calor pode ser perigoso. Estudos relacionam essa prática até mesmo com o Alzheimer.

O calor faz com que partículas de alumínio passem para a comida, podendo ser nocivo, pois o alumínio em excesso no organismo afeta e enfraquece as células dos ossos, dificultando a absorção de cálcio, que fica se acumulando no sangue e atrapalha o funcionamento da paratireoide.

Além disso, o alumínio também se deposita no cérebro e cientistas encontraram grandes quantidades do metal em autópsias de pacientes com Alzheimer, o que sugere uma relação entre o alumínio e a doença.

O corpo humano consegue processar o alumínio em pequenas quantidades, sendo seguro, de acordo com a OMS, ingerir um miligrama por quilo de peso do indivíduo por semana. Em outras palavras, uma pessoa de 60 quilos pode ingerir 60 miligramas de alumínio por semana. Mas essa quantidade é considerada levando em conta as quantidades de alumínio que consumimos em chás, queijos, medicamentos antiácidos, água, desodorantes, entre outros.

O problema do alumínio na cozinha é que pode estar contribuindo para ultrapassar esse limite de segurança. Um estudo publicado no International Journal of Electrochemical Science, concluiu que o uso de condimentos apimentados ou ácidos duplicam a dissolução do alumínio. Uma porção de carne com molho de tomate e vinagre, proporcionou a absorção de 465 mg da substância – dose quase oito vezes maior que a recomendada para alguém de 60 kg em uma semana.

Como descartar

Por mais incrível que pareça, o papel alumínio é reciclável, mas requer certos cuidados. Quando utilizamos a folha de alumínio para embalar alimentos, por exemplo, ficam restos que podem prejudicar sua reciclagem. Por isso, antes de enviar o papel alumínio para reciclagem, é preciso higienizá-lo – de preferência com água de reúso.

Para fazer o descarte correto do seu papel alumínio confira quais são os postos de reciclagem mais próximos de sua residência nos mecanismos de busca gratuitos do Portal eCycle e tenha uma segurança maior de que seu papel alumínio será reciclado!

DIFERENÇA ENTRE PILHA COMUM X PILHA RECARREGÁVEL

 

História de Redação – Casa;com.br

pilha-unsplash

pilha-unsplash© Unsplash/Casa.com.br

Pilhas são aparelhos geradores capazes de transformar energia química em energia elétrica. Elas estão muito presentes em nossas rotinas, sendo amplamente utilizadas para permitir o funcionamento de diversos dispositivos sem a necessidade de ligação com uma rede de eletricidade. Mas você sabe qual modelo é mais indicado para cada uso?

Por mais semelhantes que sejam, os modelos apresentam características únicas que fazem a diferença no uso. Para aprender a melhor forma de utilizá-las e auxiliar os consumidores a terem um desempenho satisfatório, Douglas Muniz, especialista em pilhas e gerente de produto na Elgin esclarece as principais diferenças entre pilha comum e a pilha recarregável para você escolher a melhor opção. Veja a seguir:

Pilhas comuns

Também conhecidas como pilhas secas ou de zinco, são indicadas para equipamentos que exigem descargas elétricas leves e contínuas, ou seja, que consomem pouca energia, como o controle remoto, relógio ou lanternas. Dica de ouro: segundo Muniz, a mistura de pilhas também influencia a durabilidade e a qualidade do desempenho delas. “Quando elas forem trocadas, substitua todas ao mesmo tempo e sempre use o mesmo tipo e modelo. O uso de tipos diferentes, misturando alcalinas e comuns, pode não apenas fazer a pilha durar menos, como também provocar vazamentos e sujeira”, explica.

Pilhas recarregáveis

O uso desse tipo de produto é adequado para aparelhos que consomem muita energia e necessitam que as pilhas sejam trocadas em curto espaço de tempo. Pessoas que utilizam mouse, teclado sem fio, flashes de câmeras fotográficas e brinquedos, por exemplo, precisam desses objetos sempre carregados e prontos para serem utilizados. Por isso, elas são a opção mais apropriadas pelo seu custo e por serem ecologicamente melhores. “O modelo NiMH (Níquel Metal Hidreto) é a pilha recarregável mais usada, já que é a mais durável, possui maior capacidade de recarga, além disso, não possui cádmio e não desenvolve o ‘efeito memória’, também conhecido como bateria viciada”, explica o gerente de produto da Elgin.

Qual é a principal diferença entre pilha comum e pilha recarregável?

Como o próprio nome diz, a pilha recarregável pode ser reenergizada mais de uma vez em contato com a rede elétrica. No entanto, após uma determinada quantidade de usos, ela também precisa ser descartada, pois vai perdendo a sua eficiência. Os modelos de alta duração têm a capacidade de se reenergizar 1000 vezes. A pilha comum, por sua vez, vem com uma carga de fábrica e necessita ser descartada logo após a sua energia acabar.

Como fazer o descarte correto das pilhas?

É sempre bom reforçar sobre o descarte das pilhas, pois algumas delas trazem substâncias tóxicas (metais) em sua composição, que podem impactar negativamente o meio ambiente quando o destino dela não acontece do modo adequado. Algumas empresas, lojas e até prédios já recolhem as pilhas e dão a elas um destino correto. É papel do consumidor procurar por locais que fazem esse tipo de coleta.

De forma geral é importante se atentar às escolhas de pilhas para evitar problemas futuros. Isso garante segurança ao consumidor e qualidade do brinquedo escolhido. “Fique atento às instruções e a montagem dos brinquedos, que deve ser sempre acompanhado de um adulto, pois elas podem ocasionar, em alguns casos, sérios riscos à saúde dos pequenos”, finaliza Douglas Muniz.

FELICIDADE É ESTADO DE ESPÍRITO E OU MOMENTOS DE COMPARTILHAMENTO DE SENTIMENTOS

 

Simone Coelho – Jornalista StartSe

O que o Butão, um dos países mais felizes do mundo, tem a nos ensinar

Foto de Brooke Cagle na Unsplash

Há quem diga que é estado de espírito, para outros momentos de compartilhamento de sentimentos. 

Por isso, não se sabe ao certo se é possível medir a felicidade. O Butão foi o primeiro a tentar. Criou o Índice de Felicidade no Trabalho em 1972 e leva há anos o título de país mais feliz do mundo. 

Mas como ficamos no Brasil? Qual atenção devemos tomar?

A ideia da medida é entender a relação de satisfação que o colaborador encontra no trabalho, quais os fatores apontam seu contentamento com a sua posição e com a empresa. 

  • O índice mostra de forma preditiva os caminhos que a companhia pode adotar para proteger o funcionário, ampliar a sua entrega e, porque não, a sua produtividade.

Sim, pessoas mais felizes produzem mais. De acordo com “The Happiness Dividend”, desenvolvido pela Harvard Business Review em 2023, colaboradores satisfeitos são 31% mais produtivos e 85% mais eficientes. 

  • Além disso, tendem a ser muito mais inovadores no dia a dia, em pequenas ações, e atentos, reduzindo cerca de 50% dos acidentes de trabalho. 

“Espaço para contribuir e gerar valor para o resultado da empresa, ver onde meu trabalho e esforço agregam valor e geram resultado são fatores que aumentam a minha felicidade no trabalho. Nada é mais satisfatório para mim do que poder fazer a diferença”, afirma Jacqueline Brizida, Head Global de Pessoas e Cultura na Traive.

O modelo do governo butanês deu tão certo que a ONU não só reconheceu a iniciativa como a replicou em outras localidades, que passaram a entender a verdadeira relação com o trabalho.

Talvez, para muitos profissionais de tecnologia, o desejo seja integrar uma grande empresa presente no Vale do Silício. Isso porque o conceito de felicidade na cultura brasileira reconhece satisfação (pessoal e profissional) como uma empresa de destaque no segmento, ambientes descontraídos ou menos burocráticos, bons salários, mas vai muito além. 

“Eu vejo que a pandemia trouxe muita evolução tecnológica para o mundo do trabalho, derrubou alguns tabus, como o da impossibilidade do trabalho remoto, e a importância da flexibilidade na qualidade de vida das pessoas”, afirma Jacqueline.

Então porque o Butão tem tanto destaque?

O país demonstra zelar pela vida dos indivíduos considerando o papel do indivíduo, da sua inserção em uma comunidade e da sua relação O acesso aos hospitais e clínicas é gratuito e de qualidade, assim como a educação básica que de tão positiva conseguiu alfabetizar a população inteira. 

  • Não há registros de pessoas analfabetas no Butão.

Além disso, a sanidade básica é controlada e acessível a toda a população e todos os moradores têm acesso à água potável. A corrupção é baixa, assim como os índices de desigualdade. Para eles, a felicidade é uma questão cultural.

Como medir o índice de felicidade no trabalho (IFT)?

Por isso, na hora de avaliar a relação dos seus colaboradores é importante considerar, ao olhar para a relação com a sua empresa: autonomia concedida a cada um dos funcionários, a relação com as pessoas da equipe, com os líderes e com outras áreas, os projetos que está envolvido e como vem desempenhando as suas tarefas.

Além disso, é importante avaliar o que ele declara, os feedbacks que traz, como se auto avalia e como olha para a companhia.

Em uma pesquisa mais minuciosa também é valioso considerar:

  • Bem-estar físico, emocional, social, mental e, claro, financeiro;
  • Quais as condições de moradia, estrutura familiar e deslocamento do trabalho;
  • Além disso, promover momentos de lazer, de acesso à cultura e também educação.

Ao olhar o papel da empresa pergunte-se:

  1. A empresa oferece o mesmo espaço para todos os cargos? E para todas as áreas?
  2. Como é a política de benefícios e de salário? Há algum tipo de bônus? Todos têm direito a concorrer?
  3. Como é a estrutura da empresa? Ela coloca todos em uma posição de igualdade?
  4. A empresa oferece boas condições de trabalho a todos os funcionários?
  5. Como é a contratação da empresa?

Por que importa?

Há muitas pesquisas que revelam pontos de atenção sobre a saúde mental relacionada ao trabalho. Segundo a Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), cerca de 52% dos brasileiros sofrem de ansiedade quando estão no trabalho. Além disso, há outras pesquisas que colocam o Brasil como o segundo país com mais casos de burnout no mundo. 

De acordo com a Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt), hoje aproximadamente 30% dos profissionais que estão no território nacional já receberam este diagnóstico.

Por isso, quanto mais as empresas investirem em conhecer o colaborador com profundidade e criar programas que ampliem a sua conexão com o dia a dia e com o ofício, melhor, maior a produtividade. 

“A própria produtividade é um conceito que eu vejo como muito mal interpretado ainda. Existem vários tipos de produtividade, inclusive a produtividade social do trabalho, que é alimentada pela confiança que as relações humanas promovem, e se tem uma coisa que a evolução nos treinou a fazer é criar laços presencialmente”, disse Jacqueline.

LEITURA RECOMENDADA

Agora é hora de aprender a construir times de altíssima performance. Desenvolva novas skills e habilidades humanas fundamentais para o futuro e agora do trabalho para uma gestão disruptiva e inovadora.

Como a Plataforma Site Valeon pode ajudar as empresas a crescerem

A Plataforma Site Valeon pode ajudar as empresas a crescerem de diversas maneiras:

1. Aumentando a visibilidade online:

  • Oferecendo um site profissional e otimizado para mecanismos de busca, aumentando a visibilidade da empresa na internet e atraindo mais visitantes.
  • Integração com ferramentas de marketing digital, como Google Ads e Facebook Ads, para alcançar um público mais amplo e direcionado.
  • Otimização do site para conversão, com formulários de contato e botões de ação que facilitam a interação com os clientes.

2. Melhorando a experiência do cliente:

  • Conteúdo informativo e relevante, que ajuda os clientes a encontrarem as informações que procuram e a entenderem os produtos e serviços da empresa.
  • Ferramentas de autoatendimento, como chat online e FAQs, que respondem às perguntas dos clientes de forma rápida e eficiente.
  • Design intuitivo e responsivo, que garante uma boa experiência de navegação em qualquer dispositivo.

3. Aumentando as vendas:

  • Integração com plataformas de e-commerce, permitindo que os clientes comprem produtos e serviços consultando diretamente no site.
  • Ferramentas de marketing automation, que automatizam o envio de emails e mensagens personalizadas para leads e clientes.
  • Análise de dados, que fornece insights sobre o comportamento dos clientes e ajuda a otimizar as campanhas de marketing.

4. Reduzindo custos:

  • Automação de tarefas repetitivas, como o envio de emails e a gestão de leads.
  • Otimização do site para SEO, que reduz a necessidade de investir em publicidade paga.
  • Integração com ferramentas de CRM, que ajuda a gerenciar o relacionamento com os clientes de forma mais eficiente.

5. Aumentando a produtividade:

  • Ferramentas de colaboração, como compartilhamento de arquivos e calendários, que facilitam o trabalho em equipe.
  • Integração com ferramentas de gestão de projetos, que ajuda a organizar e acompanhar o andamento das tarefas.
  • Automação de tarefas repetitivas, que libera tempo para os funcionários se concentrarem em atividades mais estratégicas.

A Plataforma Site Valeon é uma solução completa e acessível que pode ajudar empresas de todos os portes a crescerem.

Para saber mais, visite o site <valedoacoonline.com.br> ou entre em contato com a equipe de vendas pelo telefone (31) 98428-0590.

Contatos:

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Fone: (31) 8428-0590

domingo, 4 de agosto de 2024

MINISTRO FLAVIO DINO DO STF DECRETA A MORTE DO ORÇAMENTO SECRETO

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

A audiência de conciliação presidida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino sobre o orçamento secreto, mais especificamente sobre o descumprimento da decisão do STF que ordenou o fim do esquema, não foi nada conciliadora. E nem haveria de ser mesmo. Afinal, a apropriação de um robusto quinhão do Orçamento pelo Poder Legislativo sem a devida transparência é uma flagrante e persistente violação da Constituição – e por isso tem de ser cessada, não acomodada da maneira que for entre as partes envolvidas.

Dino foi enfático, para não dizer duro, com os representantes do Congresso, do Tribunal de Contas da União (TCU), da Advocacia-Geral da União (AGU), da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Procuradoria-Geral da República (PGR) ao manifestar sua insatisfação diante da fragilidade das explicações, chamemos assim, que lhe foram dadas sobre os supostos mecanismos de transparência que teriam sido adotados para novos repasses de emendas parlamentares. “Onde estão as informações?”, indagou o ministro. “Não é minha cognição que está em pauta, mas não consegui entender. Imagine o cidadão, que é dono do dinheiro”, concluiu.

Os representantes do Congresso, do TCU, da AGU, da CGU e da PGR presentes na sessão não foram convincentes o bastante para demonstrar que a decisão colegiada do STF, de dezembro de 2022, de fato, estava sendo cumprida e o orçamento secreto havia acabado. Não convenceram nem o ministro, nem este jornal, nem decerto os cidadãos minimamente informados por uma razão elementar: o orçamento secreto não acabou, apenas tem sido moldado à exata medida das necessidades e da avidez de deputados e senadores por recursos públicos fora dos controles institucionais.

Beneficiários e cúmplices do orçamento secreto, verdade seja dita, engambelaram o STF e a sociedade brasileira. Quando daquela decisão da Corte Suprema, às vésperas da posse do presidente Lula da Silva, o STF, a rigor, não determinou o fim da subversão das emendas de relator (RP-9); determinou, por óbvio, o fim do orçamento secreto. Mas, com muita malandragem, abusando da desfaçatez, os congressistas entenderam a decisão, relatada à época pela ministra Rosa Weber, da forma que melhor convinha a seus interesses paroquiais, quando não antirrepublicanos.

As emendas de relator, é verdade, deixaram de ser usadas de forma indevida, voltando a servir apenas para correção pontual do texto da peça orçamentária, de resto a sua finalidade original. Mas outras formas de sequestro de recursos orçamentários ao abrigo do escrutínio público foram engendradas pelos parlamentares já no governo de Lula da Silva, com a anuência, pois, do Palácio do Planalto. Aí estão as subversões das emendas discricionárias (RP-2), destinadas à disposição de recursos por meio dos Ministérios, e das emendas de bancada, sem falar nas famigeradas “emendas Pix”, estas mais opacas do que quaisquer outras.

A bem da verdade, nem as emendas de relator (RP-9) foram extintas, haja vista que Lula da Silva autorizou a transferência de recursos do orçamento secreto subscritos nessa alínea ainda no governo de Jair Bolsonaro como “restos a pagar”. Ou seja, a decisão do STF  de 2022, aquela que malandramente foi lida como restrita às RP-9, não vem sendo cumprida nem pelo Congresso nem pelo governo federal. É uma desmoralização total.

Para colocar ordem nessa bagunça, o ministro Flávio Dino, em decisão liminar, fixou uma série de medidas que devem nortear o repasse de recursos públicos por meio de emendas parlamentares a partir de agora. Entre as principais estão a “absoluta vinculação federativa” – ou seja, um parlamentar só pode indicar emendas para o Estado pelo qual foi eleito, “salvo projeto de âmbito nacional” –, a vinculação a políticas públicas determinadas e a auditoria desses repasses pelo TCU e pela CGU.

Como se vê, são medidas elementares. Chega a ser constrangedor que o STF tenha de reforçar seu imperativo numa democracia que se pretende séria. Resta ver se, mesmo sendo simples, essas medidas vão suplantar a enorme criatividade dos cupins da República.

EMPRESAS PODEM CONTRATAR UM CLIENTE ESPIÃO PARA AVALIAR A QUALIDADE DA EXPERIÊNCIA DO CLIENTE

 

História de Felipe Siqueira – Jornal Estadão

A prática de utilização de um cliente oculto, uma espécie de “espião”, pode ajudar o empreendedor a entender melhor como está funcionando a operação do próprio negócio.

Isso porque, por meio desse recurso, é possível ter acesso à dinâmica real do dia a dia do estabelecimento, o que inclui desde a prestação de atendimento, oferecimento de produtos e serviços que não estavam no interesse inicial do cliente e, até mesmo, identificar se existe alguma oportunidade de venda que está sendo perdida.

Quem faz esse tipo de serviço?

Quando alguém pretende ter o cliente oculto na própria empresa, o ideal, indica a consultora de negócios do Sebrae-SP Vera Ruthofer, é contratar uma consultoria especializada no tema. Desta maneira, será possível para o empreendedor ajustar quais são as dinâmicas que pretende avaliar, além de auxiliar na montagem do roteiro deste cliente contratado.

A técnica de "cliente oculto" pode ajudar empresas a identificar novas oportunidades de negócio Foto: Seventyfour - stock.adobe.com

A técnica de “cliente oculto” pode ajudar empresas a identificar novas oportunidades de negócio Foto: Seventyfour – stock.adobe.com© Fornecido por Estadão

“No geral, vai ser possível avaliar a qualidade da experiência do cliente dentro daquele estabelecimento. Entender se todas as etapas do que é considerado um bom atendimento são cumpridas por parte dos funcionários”, fala.

“Para construção destes roteiros, o intuito é ‘estressar’ o atendimento do local, no sentido de saber como a equipe lida com diferentes cenários, seja de novas vendas, possíveis problemas, e até mesmo padronização do atendimento”, explica a especialista do Sebrae-SP.

O ideal é que não sejam feitas mais que três perguntas por parte do contratado à equipe do local. Além disso, as anotações serão feitas mentalmente por parte do cliente treinado, já que, se começar a preencher algum tipo de documento na frente da equipe, poderá comprometer a ação.

O que pode dar errado?

O primeiro passo é estabelecer bem o roteiro e focar no treinamento do cliente pago. E, paralelamente, não deixar vazar que esta ação será feita naquele período. Caso a equipe tenha ciência de que este processo será realizado, os resultados da pesquisa interna poderão ser comprometidos.

Além disso, caso haja uma situação que demande uma correção de processo, a empresa precisa adotar medidas para que isso seja resolvido. “Tudo vai servir para oportunidades, processos e ações corretivas”, conclui Ruthofer.

Quando usar o cliente oculto?

Este ponto pode ser dividido em algumas partes.

  • A primeira é o caso de empresa que queira verificar se os procedimentos são seguidos de maneira correta, se há falhas no processo;
  • A segunda é para checar se, em uma empresa que já tem a operação madura, existe alguma possibilidade de negócio sendo perdida – para que possa aumentar o faturamento dentro de um processo já estabelecido. “Isso é comum quando o empresário não consegue enxergar por onde crescer”, diz Ruthofer;
  • Se há alguma reclamação realizada por meio de Procon, ReclameAqui ou SAC da marca, para verificar se a queixa procede e o que pode ser feito para solução, caso necessário;

Cliente “espião” em franquias

Existe a possibilidade de a marca franqueadora, ou seja, quem vende franquias, verificar se os treinamentos e protocolos que são passados estão sendo devidamente aplicados, explica o vice-presidente de consultoria da 300 Ecossistema de Alto Impacto, Lucien Newton.

A dinâmica é a mesma para quando o próprio empresário faz no estabelecimento que possui. Porém, os itens avaliados estão mais relacionados, neste caso, ao know how que foi transferido ao franqueado.

“Vai medir se está dando certo, identificando se o uniforme está no padrão, se falou frases do procedimento, como está a utilização do sistema, se não entregou o cupom fiscal, entre outros inúmeros pontos. Vai conseguir auditar adotando uma situação real de consumo. Além de conseguir identificar onde aquele respectivo PDV (ponto de venda) precisa treinar mais”, explica Newton. “A melhoria é sempre contínua.”

CONSELHOS QUE OS CEOSs GOSTARIAM DE TER RECEBIO NO INÍCIO DE SUAS CARREIRAS

 

História de Anna Scabello – Jornal Estadão

O aprendizado é uma constante ao longo da trajetória profissional, mas vem acompanhado de incertezas. Para os jovens no começo da carreira, é comum que surjam dúvidas se estão no caminho certo e como podem se destacar diante de lideranças. Mas como superar esses desafios?

Estadão ouviu cinco CEOs que contaram os conselhos que gostariam de ter recebido no início de suas carreiras. Leia a seguir.

Adriana Barbosa, CEO da PretaHub, organização que capacita e desenvolve empreendedores pretos

Adriana Barbosa, CEO da PretaHub. Foto: Taba Benedicto/Estadão

Adriana Barbosa, CEO da PretaHub. Foto: Taba Benedicto/Estadão© Fornecido por Estadão

Tenha coragem para experimentar e errar

Tive poucos chefes, mas um conselho importante é: vá com calma e tenha coragem para experimentar sem ter medo de errar. Quando você assume o papel de liderança, fica em uma posição em que é esperado ter sucesso e acertar, mas não há abertura para você experimentar e estar sujeito ao erro. E o erro também é um lugar de construção.

Tanto que hoje, enquanto liderança, sobretudo para aqueles mais jovens, eu sempre falo: ‘Erre, prefiro que você erre comigo aqui, do que errar lá fora e ser reprimido porque errou. Assim, nós vamos aprender juntos’.

Lucas Vargas, CEO da fintech Nomad

Lucas Vargas, CEO da Nomad. Foto: Mariana Pekin/Divulgação

Lucas Vargas, CEO da Nomad. Foto: Mariana Pekin/Divulgação© Fornecido por Estadão

Entregue mais do que apenas o básico

Entregar só o que lhe pedem significa, por vezes, frustrar as expectativas dos seus gestores. Porque, na maioria das vezes, existe um desafio em comunicar tudo o que esperamos das pessoas que trabalham conosco; e o que nós esperamos, de fato, é que as pessoas nos surpreendam.

Com o tempo, entendemos que entregar acima das expectativas deveria ser a regra. Se você fizer isso, é bem provável que colha mais frutos. Acredito que entregar mais é uma forma de estar pronto para o momento de assumir novas responsabilidades.

Ana Bógus, CEO da Nivea no Brasil

Ana Bógus, CEO da Nivea. Foto: Douglas Eiji Matsunaga/Divulgação

Ana Bógus, CEO da Nivea. Foto: Douglas Eiji Matsunaga/Divulgação© Fornecido por Estadão

Entenda que o sucesso é mais do que promoções

Fez uma grande diferença na minha vida ter chefes que apostaram em mim. Mas, depois de tudo o que eu vivi, vejo que o sucesso profissional vem de uma coleção de experiências, e não de promoções. Quando somos mais jovens, achamos que vem de uma coleção de promoções, e não de experiências.

Isso é um aprendizado meu; nunca ninguém me falou, mas, ao longo da minha jornada e do meu amadurecimento, eu fui entendendo isso. Fui ganhando mais espaço no mundo profissional conforme fui somando experiências na minha coleção, e não promoções.

Tatiana Pimenta, CEO da Vittude, startup especialista em atendimento de saúde mental para empresas

Tatiana Pimenta, CEO da Vittude. Foto: Juliana Frug/Divulgação

Tatiana Pimenta, CEO da Vittude. Foto: Juliana Frug/Divulgação© Fornecido por Estadão

Seja flexível e proativo

Informe para os líderes e o RH da empresa sobre o seu interesse, porque isso significa ter flexibilidade e disposição para assumir novos desafios, mesmo que eles estejam fora da sua zona de conforto ou não sejam parte do seu plano de carreira inicial. Isso pode incluir mudanças de função, mudanças de cidade – eu morei em São Paulo, Rio de Janeiro, Santos e Salvador, nos primeiros 4 ou 5 anos de carreira –, realocações ou assumir projetos que requerem novas habilidades.

Tentar ocupar espaços dentro de uma organização é uma maneira proativa de moldar sua carreira. Isso envolve identificar áreas dentro da empresa onde você pode contribuir de forma mais eficaz ou onde há uma necessidade crítica que combine com suas habilidades e aspirações.

Profissionais que adotam essa abordagem tendem a ser percebidos como mais engajados e comprometidos, o que frequentemente leva a promoções mais rápidas e a um maior reconhecimento dentro da empresa. Ao se exporem a novos desafios, os profissionais aceleram seu aprendizado e adaptação, habilidades essenciais em um mercado de trabalho cada vez mais dinâmico e competitivo.

Pedro Conrade, CEO do Neon, fintech de conta digital

Pedro Conrade, CEO do Neon. Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Pedro Conrade, CEO do Neon. Foto: Daniel Teixeira/Estadão© Fornecido por Estadão

Esteja próximo de pessoas qualificadas

Dedique parte da sua energia a garantir que está ao redor das pessoas mais qualificadas e inspiradoras de seu círculo profissional. Quanto mais focado em trabalhar com profissionais brilhantes, mais alto será o seu teto de conquistas, pois, ao colaborar e aprender com eles, você expande seus horizontes e se desafia a alcançar novos patamares de excelência.

Paralelamente, participe de cursos, workshops, grupos de estudos ou até mesmo estabeleça parcerias de trabalho com pessoas que possuam habilidades complementares às suas. Essa diversidade de pensamentos e experiências impulsiona o seu crescimento.

VÁRIOS PAÍSES RECONHECEM A VITÓRIA DA OPOSIÇÃO NA VENEZUELA MENOS O BRASIL

 

História de dw.com – DW Brasil

Vitória de Edmundo González foi reconhecida ainda por Peru, Equador, Costa Rica e Panamá. Comunidade internacional vê com desconfiança “resultados oficiais” proclamados por Nicolás Maduro e aguarda comprovação dos votos.

Os líderes oposicionistas Maria Corina Machado e Edmundo González Urrutia discursam para apoiadores em frente à sede da ONU em Caracas

Os líderes oposicionistas Maria Corina Machado e Edmundo González Urrutia discursam para apoiadores em frente à sede da ONU em Caracas© Alfredo Lasry R/Getty Images

Depois do Peru e dos Estados Unidos, a Argentina, o Uruguai, o Equador, a Costa Rica e o Panamá reconheceram a vitória do candidato da oposição à Presidência da Venezuela, Edmundo González Urrutia, em pleito realizado no último domingo.

O anúncio de Uruguai e Argentina veio nesta sexta-feira (02/08), um dia após o reconhecimento pelos EUA. Na sequência, Equador, Costa Rica e Panamá também se manifestaram. O Peru, primeiro a endossar González, já havia anunciado sua posição na terça-feira.

Com isso, chegam a sete os países que rejeitam a vitória de Maduro – seis na América Latina, todos liderados por governos de direita.

Ao se pronunciar em nome dos EUA na quinta-feira, o chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, citou “evidências esmagadoras” de que González “recebeu a maioria dos votos na eleição presidencial da Venezuela em 28 de julho”.

Um dia depois, a chanceler argentina, Diana Mondino, afirmou na rede social X que “todos podemos confirmar, sem lugar para nenhuma dúvida, que o legítimo ganhador e presidente eleito é Edmundo González”.

Em seu pronunciamento, Mondino fez referência a um site da oposição venezuelana que compila atas eleitorais segundo o qual, com mais 81% dos registros digitalizados, González teria 67% dos votos. Já o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que ainda não divulgou a totalidade das atas que comprovariam o resultado final do pleito, alega que Maduro venceu com 51% dos votos contra 44% do opositor.

“A comunidade internacional, em sua maioria, vai aceitar que foi tudo uma grande fraude e que o ditador Maduro precisa sair do poder e dar lugar, de uma vez por todas, às ações democráticas e ao que o povo venezuelano deseja, que é viver em paz e democracia”, afirmou o porta-voz da Presidência da Argentina, Manuel Adorni, a jornalistas na Casa Rosada.

Logo em seguida à Argentina, o governo uruguaio fez coro aos EUA, citando também “evidências esmagadoras” e pedindo que a vontade do povo venezuelano “seja respeitada”.

Na quarta, o presidente uruguaio Luis Lacalle Pou, já havia dito se a Venezuela não divulgou as atas eleitorais da eleição, “é porque tem algo estranho”.

“Se você não mostra os documentos, é claro que há algo estranho”, afirmou Lacalle Pou a jornalistas. “Disse que a Venezuela é uma ditadura e mantenho isso.”

Argentina, Uruguai, Costa Rica, Panamá e Peru fazem parte do grupo de sete países que teve seu corpo diplomático expulso da Venezuela após contestarem os resultados da eleição venezuelana.

Oposição vai recorrer à Suprema Corte

As declarações de EUA e Argentina pressionam ainda mais o regime chavista, liderado por Nicolás Maduro, que há 11 anos preside a Venezuela.

Nesta sexta-feira, González, Maduro e outros oito candidatos que concorreram na eleição devem comparecer à Suprema Corte do país a partir das 15h de Brasília para darem início a uma auditoria da votação.

Tanto o CNE quanto a Suprema Corte, no entanto, são alinhados com Maduro. O órgão eleitoral, por exemplo, é presidido por Elvis Amoroso, um aliado do atual presidente.

O resultado divulgado pelo regime, que apontou a vitória de Maduro, tem sido contestado pela comunidade internacional, a exemplo da União Europeia e diversos países latino-americanos, que preferem esperar a divulgação total das atas para se manifestar sobre o tema.

Como consequência, além de expulsar os diplomatas de Argentina, Uruguai e Peru, o regime chavista também baniu representantes de Chile, Costa Rica, Panamá e República Dominicana.

A Argentina, em cuja embaixada na Venezuela se refugiaram seis opositores contra o regime de Maduro, aguarda para a madrugada deste sábado a chegada de seus diplomatas expulsos. Os prédios da diplomacia peruana e argentina são guarnecidos pelo Brasil.

Apuração paralela

A Plataforma Democrática Unitária (PUD), partido pelo qual González concorre, contesta os resultados divulgados pelo regime. A líder oposicionista María Corina Machado, que havia sido impedida pela Justiça controlada pelo regime de concorrer, garantiu já na segunda-feira que há meios para provar uma “vitória esmagadora” de González Urrutia nas eleições presidenciais.

Machado indicou que, de acordo com 73,2% das atas, Maduro obteve 2.759.256 votos, enquanto González, 6.275.182. A oposicionista explicou que todas essas atas foram verificadas, digitalizadas e disponibilizadas num portal de internet criado pela oposição.

Nesta quinta-feira, um estudo conduzido por pesquisadores brasileiros e estrangeiros a partir dessas atas também indicou que González venceu a eleição presidencial com 66,1% dos votos contra 31,3% de Maduro. O levantamento mostra inclusive que a oposição avançou sobre antigos redutos políticos do chavismo.

Mais de mil já teriam sido presos

De acordo com um levantamento feito pelo gabinete do advogado e ativista de direitos humanos Alfredo Romero, que trabalha para a ONG venezuelana Foro Penal, mais de mil pessoas foram presas nos últimos dias devido aos protestos que têm ocorrido em diferentes cidades do país.

Segundo declaração ao site independente Pitazo, ele assumiu a defesa de pelo menos 50 casos, entre eles os de onze menores de idade e um jovem com deficiência, que têm entre 15 e 17 anos.

Conforme a Foro Penal, pelo menos 11 pessoas morreram em protestos contra os resultados das eleições devido à repressão imposta pelo regime chavista. Outras organizações, porém, já falam em mais de 20 casos.

Diferenças para a época de Guaidó

Apesar do curso autoritário do chavismo ao longo das últimas décadas, as eleições parlamentares de 2015 pareciam ter interrompido esse processo, com a oposição obtendo a maioria dos assentos na Assembleia Nacional e encerrando os 16 anos de controle governista da Casa. No entanto, Maduro passou a governar ignorando o Legislativo.

Após regime declarar vitória de Maduro, protestos eclodiram por todo país

Após regime declarar vitória de Maduro, protestos eclodiram por todo país© Jesus Vargas/Getty Images

Em 2017, o Supremo dominado pelos chavistas suspendeu as prerrogativas da Assembleia Nacional controlada pela oposição e assumiu suas funções, numa ação descrita como “golpe de Estado” pelos críticos do regime.

Após essa manobra, Maduro convocou uma nova Assembleia Constituinte, cujos membros foram eleitos num pleito não reconhecido pela oposição e por grande parte da comunidade internacional. Esse órgão, controlado pelo chavismo, foi convocado para assumir as funções da Assembleia Nacional. A Assembleia Constituinte vigorou até 2020, quando foram realizadas novas eleições parlamentares, novamente numa votação contestada por opositores e vários países.

Em 2018, Maduro havia sido reeleito em um pleito marcado por irregularidades e que também não foi reconhecido por grande parte da comunidade internacional. Logo após o chavista assumir o segundo mandato, no início de 2019, o então presidente da Assembleia Nacional, o opositor Juan Guaidó se declarou presidente interino da Venezuela – sem eleições presidenciais diretas, portanto.

Guaidó foi reconhecido pelos Estados Unidos e por mais 60 países, além da Organização dos Estados Americanos (OEA). O país foi tomado então por grandes protestos contra Maduro, que atraíram milhares de venezuelanos. O “governo interino” deveria funcionar até que eleições livres fossem realizadas depois da renúncia de Maduro.

Mesmo com os grandes protestos e a grave crise econômica, a oposição liderada por Guaidó não conseguiu obter apoio dos militares e do Judiciário, e Maduro reforçou ainda mais seu controle sobre as instituições.

ELON MUKS DIZ QUE OS RESULTADOS DAS ELEIÇÕES NA VENEZUELA SÃO UMA VERGONHA PARA O DITADOR MADURO

 

História de Ryan Mac e Simon Romero – Jornal Estadão

Nos últimos quatro dias, Elon Musk se manifestou mais de 50 vezes sobre o presidente Nicolás Maduro, da Venezuela – e os comentários não foram nada elogiosos.

“Vergonha para o ditador Maduro”, escreveu Musk no X no domingo, quando chegaram os resultados da eleição presidencial da Venezuela, criticada como profundamente falha. Na manhã seguinte, Musk postou que havia ocorrido “uma grande fraude eleitoral por parte de Maduro”. Desde então, o homem mais rico do mundo também comparou Maduro a um burro e sugeriu que estaria disposto a lutar contra o líder autocrático em um combate corpo a corpo.

Musk, o presidente executivo de 53 anos da Tesla e da SpaceX, sempre criticou chefes de Estado, inclusive o presidente americano Joe Biden, no X. Mas os ataques contra Maduro, um dos símbolos proeminentes da esquerda na América Latina, destacaram-se por seu volume repentino e agressividade.

ARCHIVO- El director general de Tesla y SpaceX, Elon Musk, escucha una pregunta durante un evento en Washington, el 9 de marzo de 2020. (AP Foto/Susan Walsh, Archivo) Foto: Susan Walsh/AP

ARCHIVO- El director general de Tesla y SpaceX, Elon Musk, escucha una pregunta durante un evento en Washington, el 9 de marzo de 2020. (AP Foto/Susan Walsh, Archivo) Foto: Susan Walsh/AP

Eles faziam parte de um padrão de Musk de denunciar os ideais esquerdistas e o socialismo. Ele disse que vê na Venezuela um Estado falido, com uma economia em colapso, que ele culpa pela corrupção dos políticos de esquerda. Em algumas de suas postagens, o bilionário, que apoiou o ex-presidente Donald Trump na corrida presidencial dos EUA, sugeriu que os Estados Unidos poderiam se tornar como a Venezuela se os eleitores apoiassem o Partido Democrata em novembro.

Na verdade, Musk está usando a tempestade de fogo sobre a eleição da Venezuela para reforçar sua visão de mundo de que as forças socialistas e de esquerda estão degradando a sociedade global, disse Eugenia Mitchelstein, professora associada da Universidade de San Andrés, em Buenos Aires. Musk parece ter postado apenas uma vez sobre a política venezuelana antes de domingo, disse ela, e está usando as questões sobre a eleição do país para “marcar pontos políticos muito fáceis”.

“É o caso perfeito para que ele esteja do lado certo e faça alianças tanto com o Estado de Direito quanto com a política de direita”, disse Mitchelstein.

Musk não respondeu a um pedido de comentário feito pelo New York Times.

Os Estados Unidos e outros países denunciaram os resultados das eleições na Venezuela, que, segundo a autoridade eleitoral do país, mostraram Maduro como o claro vencedor sobre o principal candidato da oposição, Edmundo González. Os repórteres do New York Times testemunharam casos de intimidação de eleitores, e a autoridade eleitoral do país não havia divulgado uma contagem completa dos votos até a quarta-feira.

Em uma coletiva de imprensa na quarta-feira, Maduro respondeu aos comentários de Musk chamando o bilionário da tecnologia de “assassino”. Ele também acusou Musk de financiar manifestantes na Venezuela.

“Quem se mete comigo, murcha”, acrescentou Maduro.

President Nicolas Maduro dances outside the Miraflores presidential palace after electoral authorities declared him the winner of the presidential election in Caracas, Venezuela, Monday, July 29, 2024. (AP Photo/Fernando Vergara) Foto: Fernando Vergara/AP

President Nicolas Maduro dances outside the Miraflores presidential palace after electoral authorities declared him the winner of the presidential election in Caracas, Venezuela, Monday, July 29, 2024. (AP Photo/Fernando Vergara) Foto: Fernando Vergara/AP

Musk já havia se envolvido na política latino-americana por meio do X, o antigo Twitter, do qual é proprietário e que usou para influenciar a política global. Musk, que tem mais de 192 milhões de seguidores no X, falou sobre Jair Bolsonaro, o ex-presidente do Brasil, e Javier Milei, o presidente da Argentina, na plataforma. Os governos dos dois homens, que são conservadores, ofereceram vantagens comerciais à Tesla e à SpaceX.

Musk tem sido menos gentil com os líderes latino-americanos de esquerda. Em 2020, ele sugeriu que os Estados Unidos poderiam derrubar o partido socialista que havia sido eleito na Bolívia, um país com vastas fontes de lítio, um componente crucial nas baterias dos carros da Tesla.

“Vamos golpear quem quisermos!”, postou na época. “Lidem com isso.”

Pouco a perder

Musk tem pouco a perder financeiramente ao criticar Maduro, que chegou ao poder em 2013 e aprofundou o controle estatal sobre a economia da Venezuela. A Tesla não tem operações de fabricação ou lojas no país, embora alguns veículos elétricos da empresa tenham sido vistos nas ruas de Caracas, a capital. A Starlink, serviço de internet via satélite da SpaceX, também não está oficialmente disponível na Venezuela. E embora o X seja usado há muito tempo no país, inclusive por Maduro, ele tem poucos anunciantes que geram receita para a plataforma.

A conta de Maduro no X, que tem 4,8 milhões de seguidores, não tem uma marca de verificação cinza, normalmente reservada para entidades governamentais e políticos. Ela tem uma marca de seleção azul, que pode ser obtida mediante o pagamento de uma taxa de assinatura do X.

Desde a eleição da Venezuela, Musk tem atacado Maduro, que declarou vitória eleitoral. Além de acusar Maduro de fraude eleitoral, Musk disse que um burro sabe mais do que o presidente venezuelano e compartilhou vídeos de aparentes protestos e comícios do partido de oposição do país. Musk também criticou a maneira como Maduro lidou com o setor de petróleo e observou que seriam necessários “vários anos para reconstruir a produção de petróleo da Venezuela”.

“Maduro não é uma boa pessoa”, escreveu Musk na terça-feira. “A Venezuela merece algo muito melhor.”

Musk pode se mostrar um contraste útil para Maduro, já que o líder venezuelano procura desviar o foco das alegações de fraude eleitoral de seus oponentes. O antecessor imediato de Maduro, Hugo Chávez, usou essas táticas, atacando enviados diplomáticos e funcionários do governo dos EUA para estimular sua base. Maduro desafiou publicamente o Musk para uma briga, chamando-o de seu “arqui-inimigo”.

“Você quer uma briga? Vamos a ela, Elon Musk”, disse Maduro em rede nacional de televisão na terça-feira. “Como dizemos aqui: Se você quiser, eu quero”.

Musk, que disse no passado que se envolveria em combate físico contra o presidente Vladimir Putin, da Rússia, e Mark Zuckerberg, o executivo-chefe da Meta, respondeu na quarta-feira no X. (Ele não deu continuidade à realização das lutas).

“Eu aceito”, disse Musk. Se o Sr. Maduro perder, acrescentou, o “ditador” terá que renunciar.

DÍVIDA PÚBLICA FEDERAL NA CASA DOS TRILHÕES

  rasil e Mundo Dívida Pública ...