Pilhas são aparelhos geradores capazes de
transformar energia química em energia elétrica. Elas estão muito
presentes em nossas rotinas, sendo amplamente utilizadas para permitir o
funcionamento de diversos dispositivos sem a necessidade de ligação com
uma rede de eletricidade. Mas você sabe qual modelo é mais indicado
para cada uso?
Por mais semelhantes que sejam, os modelos apresentam características
únicas que fazem a diferença no uso. Para aprender a melhor forma de
utilizá-las e auxiliar os consumidores a terem um desempenho
satisfatório, Douglas Muniz, especialista em pilhas e gerente de produto na Elgin esclarece as principais diferenças entre pilha comum e a pilha recarregável para você escolher a melhor opção. Veja a seguir:
Pilhas comuns
Também conhecidas como pilhas secas ou de zinco, são indicadas para equipamentos que exigem descargas elétricas leves e contínuas, ou seja, que consomem pouca energia, como o controle remoto, relógio ou lanternas.
Dica de ouro: segundo Muniz, a mistura de pilhas também influencia a
durabilidade e a qualidade do desempenho delas. “Quando elas forem
trocadas, substitua todas ao mesmo tempo e sempre use o mesmo tipo e
modelo. O uso de tipos diferentes, misturando alcalinas e comuns, pode
não apenas fazer a pilha durar menos, como também provocar vazamentos e
sujeira”, explica.
Pilhas recarregáveis
O uso desse tipo de produto é adequado para aparelhos que consomem muita energia e necessitam que as pilhas sejam trocadas em curto espaço de tempo. Pessoas que utilizam mouse, teclado sem fio, flashes de câmeras fotográficas e brinquedos,
por exemplo, precisam desses objetos sempre carregados e prontos para
serem utilizados. Por isso, elas são a opção mais apropriadas pelo seu
custo e por serem ecologicamente melhores. “O modelo NiMH (Níquel Metal
Hidreto) é a pilha recarregável mais usada, já que é a mais durável,
possui maior capacidade de recarga, além disso, não possui cádmio e não
desenvolve o ‘efeito memória’, também conhecido como bateria viciada”,
explica o gerente de produto da Elgin.
Qual é a principal diferença entre pilha comum e pilha recarregável?
Como o próprio nome diz, a pilha recarregável pode ser reenergizada
mais de uma vez em contato com a rede elétrica. No entanto, após uma
determinada quantidade de usos, ela também precisa ser descartada, pois
vai perdendo a sua eficiência. Os modelos de alta duração têm a
capacidade de se reenergizar 1000 vezes. A pilha comum, por sua vez, vem
com uma carga de fábrica e necessita ser descartada logo após a sua
energia acabar.
Como fazer o descarte correto das pilhas?
É sempre bom reforçar sobre o descarte das pilhas, pois algumas delas
trazem substâncias tóxicas (metais) em sua composição, que podem
impactar negativamente o meio ambiente quando o destino dela não
acontece do modo adequado. Algumas empresas, lojas e até prédios já
recolhem as pilhas e dão a elas um destino correto. É papel do
consumidor procurar por locais que fazem esse tipo de coleta.
De forma geral é importante se atentar às escolhas de pilhas para
evitar problemas futuros. Isso garante segurança ao consumidor e
qualidade do brinquedo escolhido. “Fique atento às instruções e a
montagem dos brinquedos, que deve ser sempre acompanhado de um adulto,
pois elas podem ocasionar, em alguns casos, sérios riscos à saúde dos
pequenos”, finaliza Douglas Muniz.
O que o Butão, um dos países mais felizes do mundo, tem a nos ensinar
Foto de Brooke Cagle na Unsplash
Há quem diga que é estado de espírito, para outros momentos de compartilhamento de sentimentos.
Por isso, não se sabe ao certo se é possível medir a felicidade. O Butão foi o primeiro a tentar. Criou o Índice de Felicidade no Trabalho em 1972 e leva há anos o título de país mais feliz do mundo.
Mas como ficamos no Brasil? Qual atenção devemos tomar?
A ideia da medida é entender a relação de satisfação que o
colaborador encontra no trabalho, quais os fatores apontam seu
contentamento com a sua posição e com a empresa.
O índice mostra de forma preditiva os caminhos que a companhia pode
adotar para proteger o funcionário, ampliar a sua entrega e, porque não,
a sua produtividade.
Sim, pessoas mais felizes produzem mais. De acordo com “The Happiness
Dividend”, desenvolvido pela Harvard Business Review em 2023,
colaboradores satisfeitos são 31% mais produtivos e 85% mais
eficientes.
Além disso, tendem a ser muito mais inovadores no dia a dia, em
pequenas ações, e atentos, reduzindo cerca de 50% dos acidentes de
trabalho.
“Espaço para contribuir e gerar valor para o resultado da empresa,
ver onde meu trabalho e esforço agregam valor e geram resultado são
fatores que aumentam a minha felicidade no trabalho. Nada é mais
satisfatório para mim do que poder fazer a diferença”, afirma Jacqueline
Brizida, Head Global de Pessoas e Cultura na Traive.
O modelo do governo butanês deu tão certo que a ONU não só reconheceu
a iniciativa como a replicou em outras localidades, que passaram a
entender a verdadeira relação com o trabalho.
Talvez, para muitos profissionais de tecnologia,
o desejo seja integrar uma grande empresa presente no Vale do Silício.
Isso porque o conceito de felicidade na cultura brasileira reconhece
satisfação (pessoal e profissional) como uma empresa de destaque no
segmento, ambientes descontraídos ou menos burocráticos, bons salários,
mas vai muito além.
“Eu vejo que a pandemia trouxe muita evolução tecnológica para o
mundo do trabalho, derrubou alguns tabus, como o da impossibilidade do
trabalho remoto, e a importância da flexibilidade na qualidade de vida
das pessoas”, afirma Jacqueline.
Então porque o Butão tem tanto destaque?
O país demonstra zelar pela vida dos indivíduos considerando o papel
do indivíduo, da sua inserção em uma comunidade e da sua relação O
acesso aos hospitais e clínicas é gratuito e de qualidade, assim como a
educação básica que de tão positiva conseguiu alfabetizar a população
inteira.
Não há registros de pessoas analfabetas no Butão.
Além disso, a sanidade básica é controlada e acessível a toda a
população e todos os moradores têm acesso à água potável. A corrupção é
baixa, assim como os índices de desigualdade. Para eles, a felicidade é
uma questão cultural.
Como medir o índice de felicidade no trabalho (IFT)?
Por isso, na hora de avaliar a relação dos seus colaboradores é importante considerar, ao olhar para a relação com a sua empresa:
autonomia concedida a cada um dos funcionários, a relação com as
pessoas da equipe, com os líderes e com outras áreas, os projetos que
está envolvido e como vem desempenhando as suas tarefas.
Além disso, é importante avaliar o que ele declara, os feedbacks que traz, como se auto avalia e como olha para a companhia.
Em uma pesquisa mais minuciosa também é valioso considerar:
Bem-estar físico, emocional, social, mental e, claro, financeiro;
Quais as condições de moradia, estrutura familiar e deslocamento do trabalho;
Além disso, promover momentos de lazer, de acesso à cultura e também educação.
Ao olhar o papel da empresa pergunte-se:
A empresa oferece o mesmo espaço para todos os cargos? E para todas as áreas?
Como é a política de benefícios e de salário? Há algum tipo de bônus? Todos têm direito a concorrer?
Como é a estrutura da empresa? Ela coloca todos em uma posição de igualdade?
A empresa oferece boas condições de trabalho a todos os funcionários?
Como é a contratação da empresa?
Por que importa?
Há muitas pesquisas que revelam pontos de atenção sobre a saúde
mental relacionada ao trabalho. Segundo a Associação Brasileira de
Comunicação Empresarial (Aberje), cerca de 52% dos brasileiros sofrem de
ansiedade quando estão no trabalho. Além disso, há outras pesquisas que colocam o Brasil como o segundo país com mais casos de burnout no mundo.
De acordo com a Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt),
hoje aproximadamente 30% dos profissionais que estão no território
nacional já receberam este diagnóstico.
Por isso, quanto mais as empresas investirem em conhecer o
colaborador com profundidade e criar programas que ampliem a sua conexão
com o dia a dia e com o ofício, melhor, maior a produtividade.
“A própria produtividade é um conceito que eu vejo como muito mal
interpretado ainda. Existem vários tipos de produtividade, inclusive a
produtividade social do trabalho, que é alimentada pela confiança que as
relações humanas promovem, e se tem uma coisa que a evolução nos
treinou a fazer é criar laços presencialmente”, disse Jacqueline.
LEITURA RECOMENDADA
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Como a Plataforma Site Valeon pode ajudar as empresas a crescerem
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encontrarem as informações que procuram e a entenderem os produtos e
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A audiência de conciliação presidida pelo ministro do Supremo
Tribunal Federal (STF) Flávio Dino sobre o orçamento secreto, mais
especificamente sobre o descumprimento da decisão do STF que ordenou o
fim do esquema, não foi nada conciliadora. E nem haveria de ser mesmo.
Afinal, a apropriação de um robusto quinhão do Orçamento pelo Poder
Legislativo sem a devida transparência é uma flagrante e persistente
violação da Constituição – e por isso tem de ser cessada, não acomodada
da maneira que for entre as partes envolvidas.
Dino foi enfático, para não dizer duro, com os representantes do
Congresso, do Tribunal de Contas da União (TCU), da Advocacia-Geral da
União (AGU), da Controladoria-Geral da União (CGU) e da
Procuradoria-Geral da República (PGR) ao manifestar sua insatisfação
diante da fragilidade das explicações, chamemos assim, que lhe foram
dadas sobre os supostos mecanismos de transparência que teriam sido
adotados para novos repasses de emendas parlamentares. “Onde estão as
informações?”, indagou o ministro. “Não é minha cognição que está em
pauta, mas não consegui entender. Imagine o cidadão, que é dono do
dinheiro”, concluiu.
Os representantes do Congresso, do TCU, da AGU, da CGU e da PGR
presentes na sessão não foram convincentes o bastante para demonstrar
que a decisão colegiada do STF, de dezembro de 2022, de fato, estava
sendo cumprida e o orçamento secreto havia acabado. Não convenceram nem o
ministro, nem este jornal, nem decerto os cidadãos minimamente
informados por uma razão elementar: o orçamento secreto não acabou,
apenas tem sido moldado à exata medida das necessidades e da avidez de
deputados e senadores por recursos públicos fora dos controles
institucionais.
Beneficiários e cúmplices do orçamento secreto, verdade seja dita,
engambelaram o STF e a sociedade brasileira. Quando daquela decisão da
Corte Suprema, às vésperas da posse do presidente Lula da Silva, o STF, a
rigor, não determinou o fim da subversão das emendas de relator (RP-9);
determinou, por óbvio, o fim do orçamento secreto. Mas, com muita
malandragem, abusando da desfaçatez, os congressistas entenderam a
decisão, relatada à época pela ministra Rosa Weber, da forma que melhor
convinha a seus interesses paroquiais, quando não antirrepublicanos.
As emendas de relator, é verdade, deixaram de ser usadas de forma
indevida, voltando a servir apenas para correção pontual do texto da
peça orçamentária, de resto a sua finalidade original. Mas outras formas
de sequestro de recursos orçamentários ao abrigo do escrutínio público
foram engendradas pelos parlamentares já no governo de Lula da Silva,
com a anuência, pois, do Palácio do Planalto. Aí estão as subversões das
emendas discricionárias (RP-2), destinadas à disposição de recursos por
meio dos Ministérios, e das emendas de bancada, sem falar nas
famigeradas “emendas Pix”, estas mais opacas do que quaisquer outras.
A bem da verdade, nem as emendas de relator (RP-9) foram extintas,
haja vista que Lula da Silva autorizou a transferência de recursos do
orçamento secreto subscritos nessa alínea ainda no governo de Jair
Bolsonaro como “restos a pagar”. Ou seja, a decisão do STF de 2022,
aquela que malandramente foi lida como restrita às RP-9, não vem sendo
cumprida nem pelo Congresso nem pelo governo federal. É uma
desmoralização total.
Para colocar ordem nessa bagunça, o ministro Flávio Dino, em decisão
liminar, fixou uma série de medidas que devem nortear o repasse de
recursos públicos por meio de emendas parlamentares a partir de agora.
Entre as principais estão a “absoluta vinculação federativa” – ou seja,
um parlamentar só pode indicar emendas para o Estado pelo qual foi
eleito, “salvo projeto de âmbito nacional” –, a vinculação a políticas
públicas determinadas e a auditoria desses repasses pelo TCU e pela CGU.
Como se vê, são medidas elementares. Chega a ser constrangedor que o
STF tenha de reforçar seu imperativo numa democracia que se pretende
séria. Resta ver se, mesmo sendo simples, essas medidas vão suplantar a
enorme criatividade dos cupins da República.
A prática de utilização de um cliente oculto, uma espécie de
“espião”, pode ajudar o empreendedor a entender melhor como está
funcionando a operação do próprio negócio.
Isso porque, por meio desse recurso, é possível ter acesso à dinâmica
real do dia a dia do estabelecimento, o que inclui desde a prestação de
atendimento, oferecimento de produtos e serviços que não estavam no
interesse inicial do cliente e, até mesmo, identificar se existe alguma
oportunidade de venda que está sendo perdida.
Quem faz esse tipo de serviço?
Quando alguém pretende ter o cliente oculto na própria empresa, o
ideal, indica a consultora de negócios do Sebrae-SP Vera Ruthofer, é
contratar uma consultoria especializada no tema. Desta maneira, será
possível para o empreendedor ajustar quais são as dinâmicas que pretende
avaliar, além de auxiliar na montagem do roteiro deste cliente
contratado.
“No geral, vai ser possível avaliar a qualidade da experiência do
cliente dentro daquele estabelecimento. Entender se todas as etapas do
que é considerado um bom atendimento são cumpridas por parte dos
funcionários”, fala.
“Para construção destes roteiros, o intuito é ‘estressar’ o
atendimento do local, no sentido de saber como a equipe lida com
diferentes cenários, seja de novas vendas, possíveis problemas, e até
mesmo padronização do atendimento”, explica a especialista do Sebrae-SP.
O ideal é que não sejam feitas mais que três perguntas por parte do
contratado à equipe do local. Além disso, as anotações serão feitas
mentalmente por parte do cliente treinado, já que, se começar a
preencher algum tipo de documento na frente da equipe, poderá
comprometer a ação.
O que pode dar errado?
O primeiro passo é estabelecer bem o roteiro e focar no treinamento
do cliente pago. E, paralelamente, não deixar vazar que esta ação será
feita naquele período. Caso a equipe tenha ciência de que este processo
será realizado, os resultados da pesquisa interna poderão ser
comprometidos.
Além disso, caso haja uma situação que demande uma correção de
processo, a empresa precisa adotar medidas para que isso seja resolvido.
“Tudo vai servir para oportunidades, processos e ações corretivas”,
conclui Ruthofer.
Quando usar o cliente oculto?
Este ponto pode ser dividido em algumas partes.
A primeira é o caso de empresa que queira verificar se os
procedimentos são seguidos de maneira correta, se há falhas no processo;
A segunda é para checar se, em uma empresa que já tem a operação
madura, existe alguma possibilidade de negócio sendo perdida – para que
possa aumentar o faturamento dentro de um processo já estabelecido.
“Isso é comum quando o empresário não consegue enxergar por onde
crescer”, diz Ruthofer;
Se há alguma reclamação realizada por meio de Procon, ReclameAqui ou
SAC da marca, para verificar se a queixa procede e o que pode ser feito
para solução, caso necessário;
Cliente “espião” em franquias
Existe a possibilidade de a marca franqueadora, ou seja, quem vende
franquias, verificar se os treinamentos e protocolos que são passados
estão sendo devidamente aplicados, explica o vice-presidente de
consultoria da 300 Ecossistema de Alto Impacto, Lucien Newton.
A dinâmica é a mesma para quando o próprio empresário faz no
estabelecimento que possui. Porém, os itens avaliados estão mais
relacionados, neste caso, ao know how que foi transferido ao franqueado.
“Vai medir se está dando certo, identificando se o uniforme está no
padrão, se falou frases do procedimento, como está a utilização do
sistema, se não entregou o cupom fiscal, entre outros inúmeros pontos.
Vai conseguir auditar adotando uma situação real de consumo. Além de
conseguir identificar onde aquele respectivo PDV (ponto de venda)
precisa treinar mais”, explica Newton. “A melhoria é sempre contínua.”
O aprendizado é uma constante ao longo da trajetória profissional,
mas vem acompanhado de incertezas. Para os jovens no começo da carreira,
é comum que surjam dúvidas se estão no caminho certo e como podem se
destacar diante de lideranças. Mas como superar esses desafios?
O Estadão ouviu cinco CEOs que contaram os conselhos que gostariam de ter recebido no início de suas carreiras. Leia a seguir.
Adriana Barbosa, CEO da PretaHub, organização que capacita e desenvolve empreendedores pretos
Tive poucos chefes, mas um conselho importante é: vá com calma e
tenha coragem para experimentar sem ter medo de errar. Quando você
assume o papel de liderança, fica em uma posição em que é esperado ter
sucesso e acertar, mas não há abertura para você experimentar e estar
sujeito ao erro. E o erro também é um lugar de construção.
Tanto que hoje, enquanto liderança, sobretudo para aqueles mais
jovens, eu sempre falo: ‘Erre, prefiro que você erre comigo aqui, do que
errar lá fora e ser reprimido porque errou. Assim, nós vamos aprender
juntos’.
Entregar só o que lhe pedem significa, por vezes, frustrar as
expectativas dos seus gestores. Porque, na maioria das vezes, existe um
desafio em comunicar tudo o que esperamos das pessoas que trabalham
conosco; e o que nós esperamos, de fato, é que as pessoas nos
surpreendam.
Com o tempo, entendemos que entregar acima das expectativas
deveria ser a regra. Se você fizer isso, é bem provável que colha mais
frutos. Acredito que entregar mais é uma forma de estar pronto para o
momento de assumir novas responsabilidades.
Fez uma grande diferença na minha vida ter chefes que apostaram
em mim. Mas, depois de tudo o que eu vivi, vejo que o sucesso
profissional vem de uma coleção de experiências, e não de promoções.
Quando somos mais jovens, achamos que vem de uma coleção de promoções, e
não de experiências.
Isso é um aprendizado meu; nunca ninguém me falou, mas, ao longo
da minha jornada e do meu amadurecimento, eu fui entendendo isso. Fui
ganhando mais espaço no mundo profissional conforme fui somando
experiências na minha coleção, e não promoções.
Tatiana Pimenta, CEO da Vittude, startup especialista em atendimento de saúde mental para empresas
Informe para os líderes e o RH da empresa sobre o seu interesse,
porque isso significa ter flexibilidade e disposição para assumir novos
desafios, mesmo que eles estejam fora da sua zona de conforto ou não
sejam parte do seu plano de carreira inicial. Isso pode incluir mudanças
de função, mudanças de cidade – eu morei em São Paulo, Rio de Janeiro,
Santos e Salvador, nos primeiros 4 ou 5 anos de carreira –, realocações
ou assumir projetos que requerem novas habilidades.
Tentar ocupar espaços dentro de uma organização é uma maneira
proativa de moldar sua carreira. Isso envolve identificar áreas dentro
da empresa onde você pode contribuir de forma mais eficaz ou onde há uma
necessidade crítica que combine com suas habilidades e aspirações.
Profissionais que adotam essa abordagem tendem a ser percebidos
como mais engajados e comprometidos, o que frequentemente leva a
promoções mais rápidas e a um maior reconhecimento dentro da empresa. Ao
se exporem a novos desafios, os profissionais aceleram seu aprendizado e
adaptação, habilidades essenciais em um mercado de trabalho cada vez
mais dinâmico e competitivo.
Pedro Conrade, CEO do Neon, fintech de conta digital
Dedique parte da sua energia a garantir que está ao redor das
pessoas mais qualificadas e inspiradoras de seu círculo profissional.
Quanto mais focado em trabalhar com profissionais brilhantes, mais alto
será o seu teto de conquistas, pois, ao colaborar e aprender com eles,
você expande seus horizontes e se desafia a alcançar novos patamares de
excelência.
Paralelamente, participe de cursos, workshops, grupos de estudos
ou até mesmo estabeleça parcerias de trabalho com pessoas que possuam
habilidades complementares às suas. Essa diversidade de pensamentos e
experiências impulsiona o seu crescimento.
Vitória de Edmundo González foi reconhecida ainda por Peru,
Equador, Costa Rica e Panamá. Comunidade internacional vê com
desconfiança “resultados oficiais” proclamados por Nicolás Maduro e
aguarda comprovação dos votos.
Depois do Peru e dos Estados Unidos, a Argentina, o Uruguai, o
Equador, a Costa Rica e o Panamá reconheceram a vitória do candidato da
oposição à Presidência da Venezuela, Edmundo González Urrutia, em pleito
realizado no último domingo.
O anúncio de Uruguai e Argentina veio nesta sexta-feira (02/08), um
dia após o reconhecimento pelos EUA. Na sequência, Equador, Costa Rica e
Panamá também se manifestaram. O Peru, primeiro a endossar González, já
havia anunciado sua posição na terça-feira.
Com isso, chegam a sete os países que rejeitam a vitória de Maduro –
seis na América Latina, todos liderados por governos de direita.
Ao se pronunciar em nome dos EUA na quinta-feira, o chefe da
diplomacia americana, Antony Blinken, citou “evidências esmagadoras” de
que González “recebeu a maioria dos votos na eleição presidencial da
Venezuela em 28 de julho”.
Um dia depois, a chanceler argentina, Diana Mondino, afirmou na rede
social X que “todos podemos confirmar, sem lugar para nenhuma dúvida,
que o legítimo ganhador e presidente eleito é Edmundo González”.
Em seu pronunciamento, Mondino fez referência a um site da oposição
venezuelana que compila atas eleitorais segundo o qual, com mais 81% dos
registros digitalizados, González teria 67% dos votos. Já o Conselho
Nacional Eleitoral (CNE), que ainda não divulgou a totalidade das atas
que comprovariam o resultado final do pleito, alega que Maduro venceu
com 51% dos votos contra 44% do opositor.
“A comunidade internacional, em sua maioria, vai aceitar que foi tudo
uma grande fraude e que o ditador Maduro precisa sair do poder e dar
lugar, de uma vez por todas, às ações democráticas e ao que o povo
venezuelano deseja, que é viver em paz e democracia”, afirmou o
porta-voz da Presidência da Argentina, Manuel Adorni, a jornalistas na
Casa Rosada.
Logo em seguida à Argentina, o governo uruguaio fez coro aos EUA,
citando também “evidências esmagadoras” e pedindo que a vontade do povo
venezuelano “seja respeitada”.
Na quarta, o presidente uruguaio Luis Lacalle Pou, já havia dito se a
Venezuela não divulgou as atas eleitorais da eleição, “é porque tem
algo estranho”.
“Se você não mostra os documentos, é claro que há algo estranho”,
afirmou Lacalle Pou a jornalistas. “Disse que a Venezuela é uma ditadura
e mantenho isso.”
Argentina, Uruguai, Costa Rica, Panamá e Peru fazem parte do grupo de
sete países que teve seu corpo diplomático expulso da Venezuela após
contestarem os resultados da eleição venezuelana.
Oposição vai recorrer à Suprema Corte
As declarações de EUA e Argentina pressionam ainda mais o regime
chavista, liderado por Nicolás Maduro, que há 11 anos preside a
Venezuela.
Nesta sexta-feira, González, Maduro e outros oito candidatos que
concorreram na eleição devem comparecer à Suprema Corte do país a partir
das 15h de Brasília para darem início a uma auditoria da votação.
Tanto o CNE quanto a Suprema Corte, no entanto, são alinhados com
Maduro. O órgão eleitoral, por exemplo, é presidido por Elvis Amoroso,
um aliado do atual presidente.
O resultado divulgado pelo regime, que apontou a vitória de Maduro,
tem sido contestado pela comunidade internacional, a exemplo da União
Europeia e diversos países latino-americanos, que preferem esperar a
divulgação total das atas para se manifestar sobre o tema.
Como consequência, além de expulsar os diplomatas de Argentina,
Uruguai e Peru, o regime chavista também baniu representantes de Chile,
Costa Rica, Panamá e República Dominicana.
A Argentina, em cuja embaixada na Venezuela se refugiaram seis
opositores contra o regime de Maduro, aguarda para a madrugada deste
sábado a chegada de seus diplomatas expulsos. Os prédios da diplomacia
peruana e argentina são guarnecidos pelo Brasil.
Apuração paralela
A Plataforma Democrática Unitária (PUD), partido pelo qual González
concorre, contesta os resultados divulgados pelo regime. A líder
oposicionista María Corina Machado, que havia sido impedida pela Justiça
controlada pelo regime de concorrer, garantiu já na segunda-feira que
há meios para provar uma “vitória esmagadora” de González Urrutia nas
eleições presidenciais.
Machado indicou que, de acordo com 73,2% das atas, Maduro obteve
2.759.256 votos, enquanto González, 6.275.182. A oposicionista explicou
que todas essas atas foram verificadas, digitalizadas e disponibilizadas
num portal de internet criado pela oposição.
Nesta quinta-feira, um estudo conduzido por pesquisadores brasileiros
e estrangeiros a partir dessas atas também indicou que González venceu a
eleição presidencial com 66,1% dos votos contra 31,3% de Maduro. O
levantamento mostra inclusive que a oposição avançou sobre antigos
redutos políticos do chavismo.
Mais de mil já teriam sido presos
De acordo com um levantamento feito pelo gabinete do advogado e
ativista de direitos humanos Alfredo Romero, que trabalha para a ONG
venezuelana Foro Penal, mais de mil pessoas foram presas nos últimos
dias devido aos protestos que têm ocorrido em diferentes cidades do
país.
Segundo declaração ao site independente Pitazo, ele assumiu a defesa
de pelo menos 50 casos, entre eles os de onze menores de idade e um
jovem com deficiência, que têm entre 15 e 17 anos.
Conforme a Foro Penal, pelo menos 11 pessoas morreram em protestos
contra os resultados das eleições devido à repressão imposta pelo regime
chavista. Outras organizações, porém, já falam em mais de 20 casos.
Diferenças para a época de Guaidó
Apesar do curso autoritário do chavismo ao longo das últimas décadas,
as eleições parlamentares de 2015 pareciam ter interrompido esse
processo, com a oposição obtendo a maioria dos assentos na Assembleia
Nacional e encerrando os 16 anos de controle governista da Casa. No
entanto, Maduro passou a governar ignorando o Legislativo.
Em 2017, o Supremo dominado pelos chavistas suspendeu as
prerrogativas da Assembleia Nacional controlada pela oposição e assumiu
suas funções, numa ação descrita como “golpe de Estado” pelos críticos
do regime.
Após essa manobra, Maduro convocou uma nova Assembleia Constituinte,
cujos membros foram eleitos num pleito não reconhecido pela oposição e
por grande parte da comunidade internacional. Esse órgão, controlado
pelo chavismo, foi convocado para assumir as funções da Assembleia
Nacional. A Assembleia Constituinte vigorou até 2020, quando foram
realizadas novas eleições parlamentares, novamente numa votação
contestada por opositores e vários países.
Em 2018, Maduro havia sido reeleito em um pleito marcado por
irregularidades e que também não foi reconhecido por grande parte da
comunidade internacional. Logo após o chavista assumir o segundo
mandato, no início de 2019, o então presidente da Assembleia Nacional, o
opositor Juan Guaidó se declarou presidente interino da Venezuela – sem
eleições presidenciais diretas, portanto.
Guaidó foi reconhecido pelos Estados Unidos e por mais 60 países,
além da Organização dos Estados Americanos (OEA). O país foi tomado
então por grandes protestos contra Maduro, que atraíram milhares de
venezuelanos. O “governo interino” deveria funcionar até que eleições
livres fossem realizadas depois da renúncia de Maduro.
Mesmo com os grandes protestos e a grave crise econômica, a oposição
liderada por Guaidó não conseguiu obter apoio dos militares e do
Judiciário, e Maduro reforçou ainda mais seu controle sobre as
instituições.
História de Ryan Mac e Simon Romero – Jornal Estadão
Nos últimos quatro dias, Elon Musk se manifestou mais de 50 vezes sobre o presidente Nicolás Maduro, da Venezuela – e os comentários não foram nada elogiosos.
“Vergonha para o ditador Maduro”, escreveu Musk no X no domingo,
quando chegaram os resultados da eleição presidencial da Venezuela,
criticada como profundamente falha. Na manhã seguinte, Musk postou que
havia ocorrido “uma grande fraude eleitoral por parte de Maduro”. Desde
então, o homem mais rico do mundo também comparou Maduro a um burro e
sugeriu que estaria disposto a lutar contra o líder autocrático em um
combate corpo a corpo.
Musk, o presidente executivo de 53 anos da Tesla e da SpaceX, sempre criticou chefes de Estado, inclusive o presidente americano Joe Biden,
no X. Mas os ataques contra Maduro, um dos símbolos proeminentes da
esquerda na América Latina, destacaram-se por seu volume repentino e
agressividade.
ARCHIVO- El director general de Tesla y SpaceX, Elon Musk, escucha
una pregunta durante un evento en Washington, el 9 de marzo de 2020. (AP
Foto/Susan Walsh, Archivo) Foto: Susan Walsh/AP
Eles faziam parte de um padrão de Musk de denunciar os ideais
esquerdistas e o socialismo. Ele disse que vê na Venezuela um Estado
falido, com uma economia em colapso, que ele culpa pela corrupção dos
políticos de esquerda. Em algumas de suas postagens, o bilionário, que
apoiou o ex-presidente Donald Trump na
corrida presidencial dos EUA, sugeriu que os Estados Unidos poderiam se
tornar como a Venezuela se os eleitores apoiassem o Partido Democrata
em novembro.
Na verdade, Musk está usando a tempestade de fogo sobre a eleição da
Venezuela para reforçar sua visão de mundo de que as forças socialistas e
de esquerda estão degradando a sociedade global, disse Eugenia
Mitchelstein, professora associada da Universidade de San Andrés, em Buenos Aires.
Musk parece ter postado apenas uma vez sobre a política venezuelana
antes de domingo, disse ela, e está usando as questões sobre a eleição
do país para “marcar pontos políticos muito fáceis”.
“É o caso perfeito para que ele esteja do lado certo e faça alianças
tanto com o Estado de Direito quanto com a política de direita”, disse
Mitchelstein.
Musk não respondeu a um pedido de comentário feito pelo New York Times.
Os Estados Unidos e
outros países denunciaram os resultados das eleições na Venezuela, que,
segundo a autoridade eleitoral do país, mostraram Maduro como o claro
vencedor sobre o principal candidato da oposição, Edmundo González. Os
repórteres do New York Times testemunharam casos de intimidação
de eleitores, e a autoridade eleitoral do país não havia divulgado uma
contagem completa dos votos até a quarta-feira.
Em uma coletiva de imprensa na quarta-feira, Maduro respondeu aos
comentários de Musk chamando o bilionário da tecnologia de “assassino”.
Ele também acusou Musk de financiar manifestantes na Venezuela.
“Quem se mete comigo, murcha”, acrescentou Maduro.
President Nicolas Maduro dances outside the Miraflores presidential
palace after electoral authorities declared him the winner of the
presidential election in Caracas, Venezuela, Monday, July 29, 2024. (AP
Photo/Fernando Vergara) Foto: Fernando Vergara/AP
Musk já havia se envolvido na política latino-americana por meio do X, o antigo Twitter,
do qual é proprietário e que usou para influenciar a política global.
Musk, que tem mais de 192 milhões de seguidores no X, falou sobre Jair Bolsonaro, o ex-presidente do Brasil, e Javier Milei, o presidente da Argentina, na plataforma. Os governos dos dois homens, que são conservadores, ofereceram vantagens comerciais à Tesla e à SpaceX.
Musk tem sido menos gentil com os líderes latino-americanos de
esquerda. Em 2020, ele sugeriu que os Estados Unidos poderiam derrubar o
partido socialista que havia sido eleito na Bolívia, um país com vastas fontes de lítio, um componente crucial nas baterias dos carros da Tesla.
“Vamos golpear quem quisermos!”, postou na época. “Lidem com isso.”
Pouco a perder
Musk tem pouco a perder financeiramente ao criticar Maduro, que
chegou ao poder em 2013 e aprofundou o controle estatal sobre a economia
da Venezuela. A Tesla não tem operações de fabricação ou lojas no país,
embora alguns veículos elétricos da empresa tenham sido vistos nas ruas
de Caracas, a capital. A Starlink,
serviço de internet via satélite da SpaceX, também não está
oficialmente disponível na Venezuela. E embora o X seja usado há muito
tempo no país, inclusive por Maduro, ele tem poucos anunciantes que
geram receita para a plataforma.
A conta de Maduro no X, que tem 4,8 milhões de seguidores, não tem
uma marca de verificação cinza, normalmente reservada para entidades
governamentais e políticos. Ela tem uma marca de seleção azul, que pode
ser obtida mediante o pagamento de uma taxa de assinatura do X.
Desde a eleição da Venezuela, Musk tem atacado Maduro, que declarou
vitória eleitoral. Além de acusar Maduro de fraude eleitoral, Musk disse
que um burro sabe mais do que o presidente venezuelano e compartilhou
vídeos de aparentes protestos e comícios do partido de oposição do país.
Musk também criticou a maneira como Maduro lidou com o setor de
petróleo e observou que seriam necessários “vários anos para reconstruir
a produção de petróleo da Venezuela”.
“Maduro não é uma boa pessoa”, escreveu Musk na terça-feira. “A Venezuela merece algo muito melhor.”
Musk pode se mostrar um contraste útil para Maduro, já que o líder
venezuelano procura desviar o foco das alegações de fraude eleitoral de
seus oponentes. O antecessor imediato de Maduro, Hugo Chávez,
usou essas táticas, atacando enviados diplomáticos e funcionários do
governo dos EUA para estimular sua base. Maduro desafiou publicamente o
Musk para uma briga, chamando-o de seu “arqui-inimigo”.
“Você quer uma briga? Vamos a ela, Elon Musk”, disse Maduro em rede
nacional de televisão na terça-feira. “Como dizemos aqui: Se você
quiser, eu quero”.
Musk, que disse no passado que se envolveria em combate físico contra o presidente Vladimir Putin, da Rússia, e Mark Zuckerberg, o executivo-chefe da Meta, respondeu na quarta-feira no X. (Ele não deu continuidade à realização das lutas).
“Eu aceito”, disse Musk. Se o Sr. Maduro perder, acrescentou, o “ditador” terá que renunciar.
História de Stêvão Limana, Julliana Lopes – CNN Brasil
Para Leite, governo Lula fez “muita propaganda” e pouca ajuda chegou ao RS
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), disse ao CNN
Entrevistas deste sábado (3), que as ações do governo federal para a
reconstrução do estado precisam ser mais efetivas e mais rápidas. “O
diálogo [com o governo federal] existe, a sensibilidade existe, ações
são empreendidas, mas os resultados efetivamente entregues são muito
menores do que aquele que a propaganda oficial apresenta. E é isso que
gera um incômodo profundo. A solenidade e os anúncios são fartos, a
propaganda é extensiva para manifestar o que estão se mobilizando, mas o
que chega na ponta ainda é muito limitado”, disse. De acordo com os
dados do portal Brasil Participativo, o governo Lula destinou, até
agora, R$ 94,4 bilhões à reconstrução do Rio Grande do Sul. Destes, R$
21,8 bilhões já foram concedidos aos gaúchos. No entanto, para Leite, a
ajuda deixou de lado questões cruciais, como um programa de manutenção
de emprego e renda, nos moldes do que ocorreu na pandemia da Covid-19,
quando a federação custeou parte dos salários dos trabalhadores
afetados. “Ao contrário do que se viu nos meses anteriores, de geração
de emprego, e que o Brasil assistiu em maio e junho, o Rio Grande do Sul
teve saldo negativo no Caged por conta dessa calamidade. O governo
federal demorou a apresentar uma solução, se recusou a fazer uma
reedição do que aconteceu na pandemia. Pedimos, insistimos, brigamos
muito por isso. Demoraram a apresentar uma solução. A solução que
apresentaram demorou a ser feita. A regulamentação é complexa, difícil”,
afirmou. O governador também frisou que boa parte dos recursos
destinados chega por meio de operações de crédito com acesso
“burocratizado”. “Da forma como é colocado, às vezes pode parecer que
chegou R$ 90 bilhões na conta do Estado ou das prefeituras, seja o que
for. Não! Estamos falando aqui de boa parte, maior parte desse recurso,
pelo menos R$ 70 bilhões, estamos falando de operações financeiras.
Financiamentos que estão disponibilizados nos bancos, no BNDES, nos
bancos públicos, no Banco Brasil, Caixa Econômica Federal, parte em
cooperativas de crédito, no próprio Banco do Estado do Rio Grande do
Sul, para as empresas acessarem e financiarem a sua reconstrução com
juros subsidiados pelo governo. É verdade que estão sendo acessados.
Mas, como eu disse, o acesso a esse recurso ainda é muito
burocratizado”, disse. Resposta A CNN procurou representantes do governo
federal sobre as falas do governador do Rio Grande do Sul. Foi enviada
uma nota, assinada pelo ministro da Reconstrução do RS, Paulo Pimenta.
Nela, Pimenta diz que “não vamos entrar em disputa política no momento
em que o nosso foco é ajudar os gaúchos a garantirem um recomeço após as
enchentes”. De acordo com a nota, “tão logo ocorreu o evento, o
presidente Lula determinou atenção total do governo federal à situação
no estado e a criação de um Ministério para Apoio à Reconstrução do Rio
Grande do Sul. As ações são efetivadas na atenção às pessoas, apoio às
prefeituras, empresas e produtores rurais e o total de recursos e
medidas de apoio destinados até o momento para o Rio Grande do Sul é de
R$ 94,4 bilhões de reais”, informa a nota. “Seguimos trabalhando 18
horas por dia, sete dias da semana, para garantir a reconstrução do Rio
Grande do Sul e a chance de um novo começo para as famílias gaúchas”,
afirma Pimenta, em nota. https://stories.cnnbrasil.com.br/eleicoes-2024/saiba-quais-sao-os-beneficios-de-ser-mesario-voluntario-nas-eleicoes-2-2/
Renata Fonseca, psicóloga, especialista em Pessoas & Cultura e sócia da Refuturiza
80% dos funcionários pedem demissão por atritos com a liderança, o
que enfraquece as empresas. Aprenda com grandes lideranças as 6
habilidades para ser um líder que retém talentos e é admirado pela
equipe
Ser um líder eficaz vai muito além de apenas dar ordens. A liderança
verdadeira envolve inspirar, guiar e desenvolver a equipe para alcançar
os objetivos da organização. Segundo o levantamento da consultoria
Michael Page, 8 em cada 10 funcionários que deixam seus empregos o fazem
devido a questões relacionadas à insatisfação com a liderança, falta de
oportunidades de crescimento ou falta de reconhecimento.
Para se tornar um grande líder, é essencial desenvolver determinadas
habilidades, como autoconhecimento, boa comunicação, flexibilidade,
proatividade, empatia e a habilidade de fornecer feedback construtivo.
Estas habilidades ajudam a criar um ambiente de trabalho harmonioso e
eficaz.
“A liderança não é uma habilidade inata, mas uma capacidade que pode
ser desenvolvida com dedicação e prática. Com uma postura positiva,
responsabilidade, visão de longo prazo e constante aprimoramento, você
pode se tornar um líder valorizado e eficaz, capaz de inspirar sua
equipe e alcançar grandes resultados”, afirma Renata Fonseca, psicóloga,
especialista em Pessoas & Cultura e sócia da Refuturiza,
ecossistema pioneiro a unir educação e empregabilidade.
Para quem deseja se desenvolver enquanto liderança, os cursos de
Educação à Distância (EaD) surgem como uma excelente opção. Além de
flexíveis, permitem que você adquira conhecimentos atualizados e
relevantes sem sair de casa.
6 habilidades para se tornar um líder de sucesso
Aprenda com grandes líderes quais as habilidades a serem desenvolvidas e comece a colocá-las em prática desde já.
1) Postura positiva
“Não se é líder batendo na cabeça das pessoas. Isso é ataque, não é
liderança”. A frase é de Dwight Eisenhower, presidente dos EUA entre
1953 e 1961, e ressalta que um líder com uma atitude positiva consegue
extrair o melhor de sua equipe.
Segundo pesquisa da Harvard Business Review, as pessoas produzem
melhores resultados quando estão satisfeitas e felizes. De acordo com o
estudo, ser corporativamente feliz no trabalho faz com que os
colaboradores tripliquem sua capacidade de inovação, sejam 31% mais
produtivos e 85% mais eficientes.
Evite críticas excessivas, pessimismo e falta de transparência. Ao
invés disso, valorize os acertos e motive sua equipe, criando um
ambiente saudável e produtivo.
2) Responsabilidade e autonomia
Um dos fundadores da Apple, Steve Jobs disse certa vez que “não faz
sentido contratar pessoas inteligentes e dizer a elas o que devem
fazer”.
Bons líderes orientam, mas também dão autonomia para que a equipe
descubra o melhor caminho para alcançar os objetivos. Autonomia,
combinada com responsabilidade, incentiva a criatividade e a inovação.
3) Aprimoramento contínuo
Com mais de 25 milhões de livros vendidos apenas no Brasil, o
psiquiatra Augusto Cury afirmou que “o maior líder é aquele que
reconhece sua pequenez, extrai força de sua humildade e experiência da
sua fragilidade”.
Um bom líder é aquele que reconhece suas limitações e busca
constantemente se aprimorar, uma vez que a liderança é uma habilidade
comportamental que pode ser desenvolvida com estudo e prática contínua.
Esteja sempre atualizado com as melhores práticas e novas tendências.
4) Exemplo e inspiração
Liderar pelo exemplo é fundamental. Adlai Stevenson, político
estadunidense, dizia que “é difícil liderar uma cavalaria se você não
sabe montar a cavalo”.
Seja uma referência e inspiração para sua equipe, mostrando como agir e se comportar.
5) Desenvolvimento da equipe
Ex-presidente dos Estados Unidos, Abraham Lincoln ressaltava que “a
maior habilidade de um líder é identificar aptidões e desenvolver
competências extraordinárias em pessoas comuns”.
O crescimento da equipe é fundamental para o sucesso coletivo, por
isso um líder eficaz observa e lê os profissionais, incentivando-os a
ampliar e desenvolver suas habilidades.
6) Visão de longo prazo
Fundador e presidente do Grupo Cartão de TODOS, Altair Vilar diz que “ninguém vive do passado, mas pode morrer dele”.
Líderes devem aprender com o passado, mas focar no futuro, planejando
os passos de hoje para alcançar os objetivos de amanhã. Essa visão
estratégica é essencial para a sustentabilidade e o crescimento da
organização.
PROPÓSITO DE MARCA: POR QUE É IMPORTANTE E COMO DEFINIR O SEU
INOVAÇÃO SEBRAE MINAS GERAIS
No mercado de hoje, os consumidores têm uma infinidade de opções na
ponta dos dedos. Além disso, as pessoas estão mais próximas das marcas e
sempre atentas às falhas e às características daquelas não compatíveis
com as suas.
Se sua marca não representa algo, não defende uma causa ou tampouco
você tenha clareza do motivo de ela existir, além de propiciar que você
ganhe dinheiro, isso demonstra que você pode estar em apuros. É por isso
que você precisa saber mais sobre propósito de marca.
Neste artigo, vamos explorar não apenas o que é o propósito de uma
empresa, mas também como definir o seu e trabalhar para cumpri-lo.
O QUE É PROPÓSITO DE MARCA?
O propósito da marca é a razão para a marca existir além de
possibilitar o ganho monetário. É o principal ou os principais motivos
que levam as pessoas a trabalhar em torno dos objetivos da empresa.
Se você quer um propósito de marca realmente poderoso, ele precisa
estar relacionado ao produto ou serviço em si. Por exemplo, caso atue no
setor educacional, seu objetivo pode ajudar ativamente no aprendizado e
na formação das crianças.
Um restaurante especializado em comida de alguma região também é um
bom exemplo. Além de simplesmente oferecer refeições em troca de
dinheiro, aquela empresa pode ter como propósito difundir a cultura,
resgatar tradições e oferecer experiências típicas de certo lugar.
A IMPORTÂNCIA DO PROPÓSITO DE MARCA
O propósito da marca é importante porque mostra aos seus clientes que
você não é identificado apenas por seus produtos, serviços ou campanhas
publicitárias, isto é, essa visão extrapola. Você tem um objetivo que é
maior do que apenas obter lucro.
Novos clientes são atraídos pela ideia de que seus gastos podem fazer
mais do que apenas ajudá-los a adquirir bens e serviços – podem
fazê-los sentir parte de um esforço maior. Assim sendo, criar o seu
propósito geralmente faz a diferença não só para conquistar
consumidores, mas para transmitir a eles o senso de que estão gastando
com algo que importa e que combina com os próprios objetivos.
QUAL É A DIFERENÇA ENTRE VISÃO, MISSÃO E PROPÓSITO DE MARCA?
Na hora de fazer um planejamento estratégico, você provavelmente
aprendeu a definir a Visão e a Missão de uma empresa. Outro ponto é que
os valores de uma marca também são facilmente lembrados na hora de criar
um negócio ou planejar o trabalho.
Mas e o propósito da marca? Onde entra nessa história? Vamos às diferenças entre cada um dos termos!
O propósito é o ‘por que’ você existe: a razão de ordem superior para
ser uma marca ou empresa do que apenas ‘obter lucro’ ou ‘gerar valor
para o acionista’.
Visão é ‘aonde’ você quer chegar: Este é o destino do que você quer
que a marca ou a empresa seja no futuro (por exemplo, ‘Queremos ser o
fornecedor líder mundial de X até 2030’).
Missão ou Missões da empresa são o ‘o que’ você deve fazer para
chegar lá: podem ser iniciativas ou táticas específicas centradas no
desenvolvimento de produtos, excelência operacional, estratégias de
entrada no mercado ou comunicações de marca.
Os valores são o ‘como’ você gostaria de se comportar para alcançar o
objetivo: Qual é a cultura organizacional de uma empresa ou
organização? E quais são as qualidades ou o comportamento que valoriza:
por exemplo, curiosidade, inclusão, diversidade de pensamento, etc.
COMO ENCONTRAR O PROPÓSITO DE MARCA
Se deseja definir seu propósito de marca ou criar um totalmente novo,
você precisa ter certeza de que ele é autêntico, antes de mais nada.
Por exemplo, se o seu propósito centra-se na ética, é essencial que
você demonstre integridade e credibilidade em todas as áreas do negócio –
desde a contratação de pessoal até o fornecimento de material. Em um
mundo no qual as notícias se tornam virais em questão de minutos, as
empresas não podem se esconder dos escândalos e precisam minimizar esse
risco, sendo genuínas.
ENTÃO, POR ONDE COMEÇAR O TRABALHO DE DEFINIR O PROPÓSITO DE MARCA?
A dica essencial é simples e direta. Veja o que o mundo precisa, o
que seu cliente quer e o que você oferece. Seja honesto em relação à sua
paixão como empresa, mas mantenha seu público-alvo e clientes em mente
durante todo o processo. É uma ótima ideia aproveitar essa oportunidade
para entender melhor, via pesquisa qualitativa, o que é importante para o
seu cliente.
Além disso, não se esqueça do valor de sua equipe! Todos eles terão
as próprias ideias sobre a marca e o que isso significa para eles.
Ao tentar descobrir o propósito da sua marca, pode ser tentador
escolher um assunto popular como o “empoderamento feminino”, mas você
precisa ser honesto sobre o que o inspira e partir daí.
Se o objetivo não corresponder ao seu produto ou serviço, ele não
parecerá autêntico. Lembre-se: não precisa ser baseado em caridade, no
desejo de mudar o mundo ou ser complexo demais.
Também é importante não entrar em pânico se você já tem um propósito
de marca, mas percebeu que ele não combina com sua marca ou público.
Basta mudá-lo! Os clientes esperam que as marcas cresçam e se
modernizem, já que ter uma nova ideia é melhor do que continuar com uma
inadequada.
COMO COMUNICAR O PROPÓSITO AO PÚBLICO?
Então, você decidiu o propósito da sua marca. Agora é hora de informar as pessoas sobre isso.
A maioria das marcas opta por não explicá-lo explicitamente,
comunicando seu propósito de marca de forma que envolva e inspire o
cliente, usando imagens e campanhas. Suas plataformas de comunicação de
mídia, site e marketing impresso precisam ser consistentes e estar
alinhadas buscando enviar a mesma mensagem.
Dependendo da sua estratégia e do tamanho do seu negócio, agora você
pode começar a criar campanhas de marketing com base no seu objetivo.
Slogans são uma ótima maneira de chamar a atenção das pessoas e mostrar a
direção para qual você está indo.
Caso você represente uma empresa menor que não tem estrutura para
criar grandes campanhas, o propósito da sua marca pode ser comunicado
nas contas de mídia social e no ambiente do seu escritório.
Afora isso, lembre-se sempre de que ações valem mais do que palavras.
Nesse caso, se definiu o seu propósito de forma honesta e verdadeira,
você não terá problemas em mostrar no dia a dia do negócio a forma como
ele é traduzido.
Já que estamos falando de propósito, que tal criar um Manual de Marca
da sua empresa? Saiba como principais motivos que vão convencer você da
importância de elaborar um manual de marca para o seu negócio.
A coloração da pista de atletismo do Stade de France, em Saint-Denis, vem chamando atenção do público das Olimpíadas de Paris 2024. Ao invés do tradicional tom avermelhado adotado em outras competições da modalidade, o circuito olímpico agora é roxo.
A escolha da cor foi feita para combinar com a identidade visual dos
Jogos Olímpicos da França e aumentar o contraste entre pista e
competidores, facilitando a visibilidade. Essa não é a primeira vez que a
tonalidade das pistas olímpicas é alterada. Nos Jogos do Rio de Janeiro, por exemplo, o circuito era azulado. As mudanças, no entanto, não param nas cores.
No Stade de France, a pista olímpica tem a coloração roxa pela
primeira vez na história das Olímpiadas. Foto: Kirill Kudryavtsev/AFP
O COI apostou em uma nova tecnologia para a fabricação da pista. Além
de ser mais sustentável, as pistas buscam melhorar o desempenho dos
atletas e prevenir lesões. A grande revolução foi feita a partir de um
novo material: conchas de moluscos bivalves, como mexilhões e amêijoas.
A empresa italiana Mondo, responsável pelas pistas olímpicas desde
1976, se aliou a Nieddittas, cooperativa de cultivo e pesca de
mexilhões, para reutilizar as conchas dos animais na confecção do novo
material.
De acordo com ambas as empresas, a utilização do carbonato de cálcio
de moluscos afeta o meio ambiente de forma muito mais responsável e
segura. O projeto foi realizado em parceria com o Laboratório de
Engenharia de Polímeros do Politécnico de Milão.
Além das mudanças estéticas e sustentáveis, a nova pista também
promete auxiliar na performance dos esportistas. Para isso, inúmeros
estudos e pesquisas foram feitos visando aperfeiçoar o tamanho das
bolhas de ar na camada inferior da pista. Dessa forma, a quantidade de
energia absorvida e recuperada após o toque do atleta no chão foi
otimizada.