segunda-feira, 5 de agosto de 2024

DIFERENÇA ENTRE PILHA COMUM X PILHA RECARREGÁVEL

 

História de Redação – Casa;com.br

pilha-unsplash

pilha-unsplash© Unsplash/Casa.com.br

Pilhas são aparelhos geradores capazes de transformar energia química em energia elétrica. Elas estão muito presentes em nossas rotinas, sendo amplamente utilizadas para permitir o funcionamento de diversos dispositivos sem a necessidade de ligação com uma rede de eletricidade. Mas você sabe qual modelo é mais indicado para cada uso?

Por mais semelhantes que sejam, os modelos apresentam características únicas que fazem a diferença no uso. Para aprender a melhor forma de utilizá-las e auxiliar os consumidores a terem um desempenho satisfatório, Douglas Muniz, especialista em pilhas e gerente de produto na Elgin esclarece as principais diferenças entre pilha comum e a pilha recarregável para você escolher a melhor opção. Veja a seguir:

Pilhas comuns

Também conhecidas como pilhas secas ou de zinco, são indicadas para equipamentos que exigem descargas elétricas leves e contínuas, ou seja, que consomem pouca energia, como o controle remoto, relógio ou lanternas. Dica de ouro: segundo Muniz, a mistura de pilhas também influencia a durabilidade e a qualidade do desempenho delas. “Quando elas forem trocadas, substitua todas ao mesmo tempo e sempre use o mesmo tipo e modelo. O uso de tipos diferentes, misturando alcalinas e comuns, pode não apenas fazer a pilha durar menos, como também provocar vazamentos e sujeira”, explica.

Pilhas recarregáveis

O uso desse tipo de produto é adequado para aparelhos que consomem muita energia e necessitam que as pilhas sejam trocadas em curto espaço de tempo. Pessoas que utilizam mouse, teclado sem fio, flashes de câmeras fotográficas e brinquedos, por exemplo, precisam desses objetos sempre carregados e prontos para serem utilizados. Por isso, elas são a opção mais apropriadas pelo seu custo e por serem ecologicamente melhores. “O modelo NiMH (Níquel Metal Hidreto) é a pilha recarregável mais usada, já que é a mais durável, possui maior capacidade de recarga, além disso, não possui cádmio e não desenvolve o ‘efeito memória’, também conhecido como bateria viciada”, explica o gerente de produto da Elgin.

Qual é a principal diferença entre pilha comum e pilha recarregável?

Como o próprio nome diz, a pilha recarregável pode ser reenergizada mais de uma vez em contato com a rede elétrica. No entanto, após uma determinada quantidade de usos, ela também precisa ser descartada, pois vai perdendo a sua eficiência. Os modelos de alta duração têm a capacidade de se reenergizar 1000 vezes. A pilha comum, por sua vez, vem com uma carga de fábrica e necessita ser descartada logo após a sua energia acabar.

Como fazer o descarte correto das pilhas?

É sempre bom reforçar sobre o descarte das pilhas, pois algumas delas trazem substâncias tóxicas (metais) em sua composição, que podem impactar negativamente o meio ambiente quando o destino dela não acontece do modo adequado. Algumas empresas, lojas e até prédios já recolhem as pilhas e dão a elas um destino correto. É papel do consumidor procurar por locais que fazem esse tipo de coleta.

De forma geral é importante se atentar às escolhas de pilhas para evitar problemas futuros. Isso garante segurança ao consumidor e qualidade do brinquedo escolhido. “Fique atento às instruções e a montagem dos brinquedos, que deve ser sempre acompanhado de um adulto, pois elas podem ocasionar, em alguns casos, sérios riscos à saúde dos pequenos”, finaliza Douglas Muniz.

FELICIDADE É ESTADO DE ESPÍRITO E OU MOMENTOS DE COMPARTILHAMENTO DE SENTIMENTOS

 

Simone Coelho – Jornalista StartSe

O que o Butão, um dos países mais felizes do mundo, tem a nos ensinar

Foto de Brooke Cagle na Unsplash

Há quem diga que é estado de espírito, para outros momentos de compartilhamento de sentimentos. 

Por isso, não se sabe ao certo se é possível medir a felicidade. O Butão foi o primeiro a tentar. Criou o Índice de Felicidade no Trabalho em 1972 e leva há anos o título de país mais feliz do mundo. 

Mas como ficamos no Brasil? Qual atenção devemos tomar?

A ideia da medida é entender a relação de satisfação que o colaborador encontra no trabalho, quais os fatores apontam seu contentamento com a sua posição e com a empresa. 

  • O índice mostra de forma preditiva os caminhos que a companhia pode adotar para proteger o funcionário, ampliar a sua entrega e, porque não, a sua produtividade.

Sim, pessoas mais felizes produzem mais. De acordo com “The Happiness Dividend”, desenvolvido pela Harvard Business Review em 2023, colaboradores satisfeitos são 31% mais produtivos e 85% mais eficientes. 

  • Além disso, tendem a ser muito mais inovadores no dia a dia, em pequenas ações, e atentos, reduzindo cerca de 50% dos acidentes de trabalho. 

“Espaço para contribuir e gerar valor para o resultado da empresa, ver onde meu trabalho e esforço agregam valor e geram resultado são fatores que aumentam a minha felicidade no trabalho. Nada é mais satisfatório para mim do que poder fazer a diferença”, afirma Jacqueline Brizida, Head Global de Pessoas e Cultura na Traive.

O modelo do governo butanês deu tão certo que a ONU não só reconheceu a iniciativa como a replicou em outras localidades, que passaram a entender a verdadeira relação com o trabalho.

Talvez, para muitos profissionais de tecnologia, o desejo seja integrar uma grande empresa presente no Vale do Silício. Isso porque o conceito de felicidade na cultura brasileira reconhece satisfação (pessoal e profissional) como uma empresa de destaque no segmento, ambientes descontraídos ou menos burocráticos, bons salários, mas vai muito além. 

“Eu vejo que a pandemia trouxe muita evolução tecnológica para o mundo do trabalho, derrubou alguns tabus, como o da impossibilidade do trabalho remoto, e a importância da flexibilidade na qualidade de vida das pessoas”, afirma Jacqueline.

Então porque o Butão tem tanto destaque?

O país demonstra zelar pela vida dos indivíduos considerando o papel do indivíduo, da sua inserção em uma comunidade e da sua relação O acesso aos hospitais e clínicas é gratuito e de qualidade, assim como a educação básica que de tão positiva conseguiu alfabetizar a população inteira. 

  • Não há registros de pessoas analfabetas no Butão.

Além disso, a sanidade básica é controlada e acessível a toda a população e todos os moradores têm acesso à água potável. A corrupção é baixa, assim como os índices de desigualdade. Para eles, a felicidade é uma questão cultural.

Como medir o índice de felicidade no trabalho (IFT)?

Por isso, na hora de avaliar a relação dos seus colaboradores é importante considerar, ao olhar para a relação com a sua empresa: autonomia concedida a cada um dos funcionários, a relação com as pessoas da equipe, com os líderes e com outras áreas, os projetos que está envolvido e como vem desempenhando as suas tarefas.

Além disso, é importante avaliar o que ele declara, os feedbacks que traz, como se auto avalia e como olha para a companhia.

Em uma pesquisa mais minuciosa também é valioso considerar:

  • Bem-estar físico, emocional, social, mental e, claro, financeiro;
  • Quais as condições de moradia, estrutura familiar e deslocamento do trabalho;
  • Além disso, promover momentos de lazer, de acesso à cultura e também educação.

Ao olhar o papel da empresa pergunte-se:

  1. A empresa oferece o mesmo espaço para todos os cargos? E para todas as áreas?
  2. Como é a política de benefícios e de salário? Há algum tipo de bônus? Todos têm direito a concorrer?
  3. Como é a estrutura da empresa? Ela coloca todos em uma posição de igualdade?
  4. A empresa oferece boas condições de trabalho a todos os funcionários?
  5. Como é a contratação da empresa?

Por que importa?

Há muitas pesquisas que revelam pontos de atenção sobre a saúde mental relacionada ao trabalho. Segundo a Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), cerca de 52% dos brasileiros sofrem de ansiedade quando estão no trabalho. Além disso, há outras pesquisas que colocam o Brasil como o segundo país com mais casos de burnout no mundo. 

De acordo com a Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt), hoje aproximadamente 30% dos profissionais que estão no território nacional já receberam este diagnóstico.

Por isso, quanto mais as empresas investirem em conhecer o colaborador com profundidade e criar programas que ampliem a sua conexão com o dia a dia e com o ofício, melhor, maior a produtividade. 

“A própria produtividade é um conceito que eu vejo como muito mal interpretado ainda. Existem vários tipos de produtividade, inclusive a produtividade social do trabalho, que é alimentada pela confiança que as relações humanas promovem, e se tem uma coisa que a evolução nos treinou a fazer é criar laços presencialmente”, disse Jacqueline.

LEITURA RECOMENDADA

Agora é hora de aprender a construir times de altíssima performance. Desenvolva novas skills e habilidades humanas fundamentais para o futuro e agora do trabalho para uma gestão disruptiva e inovadora.

Como a Plataforma Site Valeon pode ajudar as empresas a crescerem

A Plataforma Site Valeon pode ajudar as empresas a crescerem de diversas maneiras:

1. Aumentando a visibilidade online:

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2. Melhorando a experiência do cliente:

  • Conteúdo informativo e relevante, que ajuda os clientes a encontrarem as informações que procuram e a entenderem os produtos e serviços da empresa.
  • Ferramentas de autoatendimento, como chat online e FAQs, que respondem às perguntas dos clientes de forma rápida e eficiente.
  • Design intuitivo e responsivo, que garante uma boa experiência de navegação em qualquer dispositivo.

3. Aumentando as vendas:

  • Integração com plataformas de e-commerce, permitindo que os clientes comprem produtos e serviços consultando diretamente no site.
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5. Aumentando a produtividade:

  • Ferramentas de colaboração, como compartilhamento de arquivos e calendários, que facilitam o trabalho em equipe.
  • Integração com ferramentas de gestão de projetos, que ajuda a organizar e acompanhar o andamento das tarefas.
  • Automação de tarefas repetitivas, que libera tempo para os funcionários se concentrarem em atividades mais estratégicas.

A Plataforma Site Valeon é uma solução completa e acessível que pode ajudar empresas de todos os portes a crescerem.

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Contatos:

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domingo, 4 de agosto de 2024

MINISTRO FLAVIO DINO DO STF DECRETA A MORTE DO ORÇAMENTO SECRETO

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

A audiência de conciliação presidida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino sobre o orçamento secreto, mais especificamente sobre o descumprimento da decisão do STF que ordenou o fim do esquema, não foi nada conciliadora. E nem haveria de ser mesmo. Afinal, a apropriação de um robusto quinhão do Orçamento pelo Poder Legislativo sem a devida transparência é uma flagrante e persistente violação da Constituição – e por isso tem de ser cessada, não acomodada da maneira que for entre as partes envolvidas.

Dino foi enfático, para não dizer duro, com os representantes do Congresso, do Tribunal de Contas da União (TCU), da Advocacia-Geral da União (AGU), da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Procuradoria-Geral da República (PGR) ao manifestar sua insatisfação diante da fragilidade das explicações, chamemos assim, que lhe foram dadas sobre os supostos mecanismos de transparência que teriam sido adotados para novos repasses de emendas parlamentares. “Onde estão as informações?”, indagou o ministro. “Não é minha cognição que está em pauta, mas não consegui entender. Imagine o cidadão, que é dono do dinheiro”, concluiu.

Os representantes do Congresso, do TCU, da AGU, da CGU e da PGR presentes na sessão não foram convincentes o bastante para demonstrar que a decisão colegiada do STF, de dezembro de 2022, de fato, estava sendo cumprida e o orçamento secreto havia acabado. Não convenceram nem o ministro, nem este jornal, nem decerto os cidadãos minimamente informados por uma razão elementar: o orçamento secreto não acabou, apenas tem sido moldado à exata medida das necessidades e da avidez de deputados e senadores por recursos públicos fora dos controles institucionais.

Beneficiários e cúmplices do orçamento secreto, verdade seja dita, engambelaram o STF e a sociedade brasileira. Quando daquela decisão da Corte Suprema, às vésperas da posse do presidente Lula da Silva, o STF, a rigor, não determinou o fim da subversão das emendas de relator (RP-9); determinou, por óbvio, o fim do orçamento secreto. Mas, com muita malandragem, abusando da desfaçatez, os congressistas entenderam a decisão, relatada à época pela ministra Rosa Weber, da forma que melhor convinha a seus interesses paroquiais, quando não antirrepublicanos.

As emendas de relator, é verdade, deixaram de ser usadas de forma indevida, voltando a servir apenas para correção pontual do texto da peça orçamentária, de resto a sua finalidade original. Mas outras formas de sequestro de recursos orçamentários ao abrigo do escrutínio público foram engendradas pelos parlamentares já no governo de Lula da Silva, com a anuência, pois, do Palácio do Planalto. Aí estão as subversões das emendas discricionárias (RP-2), destinadas à disposição de recursos por meio dos Ministérios, e das emendas de bancada, sem falar nas famigeradas “emendas Pix”, estas mais opacas do que quaisquer outras.

A bem da verdade, nem as emendas de relator (RP-9) foram extintas, haja vista que Lula da Silva autorizou a transferência de recursos do orçamento secreto subscritos nessa alínea ainda no governo de Jair Bolsonaro como “restos a pagar”. Ou seja, a decisão do STF  de 2022, aquela que malandramente foi lida como restrita às RP-9, não vem sendo cumprida nem pelo Congresso nem pelo governo federal. É uma desmoralização total.

Para colocar ordem nessa bagunça, o ministro Flávio Dino, em decisão liminar, fixou uma série de medidas que devem nortear o repasse de recursos públicos por meio de emendas parlamentares a partir de agora. Entre as principais estão a “absoluta vinculação federativa” – ou seja, um parlamentar só pode indicar emendas para o Estado pelo qual foi eleito, “salvo projeto de âmbito nacional” –, a vinculação a políticas públicas determinadas e a auditoria desses repasses pelo TCU e pela CGU.

Como se vê, são medidas elementares. Chega a ser constrangedor que o STF tenha de reforçar seu imperativo numa democracia que se pretende séria. Resta ver se, mesmo sendo simples, essas medidas vão suplantar a enorme criatividade dos cupins da República.

EMPRESAS PODEM CONTRATAR UM CLIENTE ESPIÃO PARA AVALIAR A QUALIDADE DA EXPERIÊNCIA DO CLIENTE

 

História de Felipe Siqueira – Jornal Estadão

A prática de utilização de um cliente oculto, uma espécie de “espião”, pode ajudar o empreendedor a entender melhor como está funcionando a operação do próprio negócio.

Isso porque, por meio desse recurso, é possível ter acesso à dinâmica real do dia a dia do estabelecimento, o que inclui desde a prestação de atendimento, oferecimento de produtos e serviços que não estavam no interesse inicial do cliente e, até mesmo, identificar se existe alguma oportunidade de venda que está sendo perdida.

Quem faz esse tipo de serviço?

Quando alguém pretende ter o cliente oculto na própria empresa, o ideal, indica a consultora de negócios do Sebrae-SP Vera Ruthofer, é contratar uma consultoria especializada no tema. Desta maneira, será possível para o empreendedor ajustar quais são as dinâmicas que pretende avaliar, além de auxiliar na montagem do roteiro deste cliente contratado.

A técnica de "cliente oculto" pode ajudar empresas a identificar novas oportunidades de negócio Foto: Seventyfour - stock.adobe.com

A técnica de “cliente oculto” pode ajudar empresas a identificar novas oportunidades de negócio Foto: Seventyfour – stock.adobe.com© Fornecido por Estadão

“No geral, vai ser possível avaliar a qualidade da experiência do cliente dentro daquele estabelecimento. Entender se todas as etapas do que é considerado um bom atendimento são cumpridas por parte dos funcionários”, fala.

“Para construção destes roteiros, o intuito é ‘estressar’ o atendimento do local, no sentido de saber como a equipe lida com diferentes cenários, seja de novas vendas, possíveis problemas, e até mesmo padronização do atendimento”, explica a especialista do Sebrae-SP.

O ideal é que não sejam feitas mais que três perguntas por parte do contratado à equipe do local. Além disso, as anotações serão feitas mentalmente por parte do cliente treinado, já que, se começar a preencher algum tipo de documento na frente da equipe, poderá comprometer a ação.

O que pode dar errado?

O primeiro passo é estabelecer bem o roteiro e focar no treinamento do cliente pago. E, paralelamente, não deixar vazar que esta ação será feita naquele período. Caso a equipe tenha ciência de que este processo será realizado, os resultados da pesquisa interna poderão ser comprometidos.

Além disso, caso haja uma situação que demande uma correção de processo, a empresa precisa adotar medidas para que isso seja resolvido. “Tudo vai servir para oportunidades, processos e ações corretivas”, conclui Ruthofer.

Quando usar o cliente oculto?

Este ponto pode ser dividido em algumas partes.

  • A primeira é o caso de empresa que queira verificar se os procedimentos são seguidos de maneira correta, se há falhas no processo;
  • A segunda é para checar se, em uma empresa que já tem a operação madura, existe alguma possibilidade de negócio sendo perdida – para que possa aumentar o faturamento dentro de um processo já estabelecido. “Isso é comum quando o empresário não consegue enxergar por onde crescer”, diz Ruthofer;
  • Se há alguma reclamação realizada por meio de Procon, ReclameAqui ou SAC da marca, para verificar se a queixa procede e o que pode ser feito para solução, caso necessário;

Cliente “espião” em franquias

Existe a possibilidade de a marca franqueadora, ou seja, quem vende franquias, verificar se os treinamentos e protocolos que são passados estão sendo devidamente aplicados, explica o vice-presidente de consultoria da 300 Ecossistema de Alto Impacto, Lucien Newton.

A dinâmica é a mesma para quando o próprio empresário faz no estabelecimento que possui. Porém, os itens avaliados estão mais relacionados, neste caso, ao know how que foi transferido ao franqueado.

“Vai medir se está dando certo, identificando se o uniforme está no padrão, se falou frases do procedimento, como está a utilização do sistema, se não entregou o cupom fiscal, entre outros inúmeros pontos. Vai conseguir auditar adotando uma situação real de consumo. Além de conseguir identificar onde aquele respectivo PDV (ponto de venda) precisa treinar mais”, explica Newton. “A melhoria é sempre contínua.”

CONSELHOS QUE OS CEOSs GOSTARIAM DE TER RECEBIO NO INÍCIO DE SUAS CARREIRAS

 

História de Anna Scabello – Jornal Estadão

O aprendizado é uma constante ao longo da trajetória profissional, mas vem acompanhado de incertezas. Para os jovens no começo da carreira, é comum que surjam dúvidas se estão no caminho certo e como podem se destacar diante de lideranças. Mas como superar esses desafios?

Estadão ouviu cinco CEOs que contaram os conselhos que gostariam de ter recebido no início de suas carreiras. Leia a seguir.

Adriana Barbosa, CEO da PretaHub, organização que capacita e desenvolve empreendedores pretos

Adriana Barbosa, CEO da PretaHub. Foto: Taba Benedicto/Estadão

Adriana Barbosa, CEO da PretaHub. Foto: Taba Benedicto/Estadão© Fornecido por Estadão

Tenha coragem para experimentar e errar

Tive poucos chefes, mas um conselho importante é: vá com calma e tenha coragem para experimentar sem ter medo de errar. Quando você assume o papel de liderança, fica em uma posição em que é esperado ter sucesso e acertar, mas não há abertura para você experimentar e estar sujeito ao erro. E o erro também é um lugar de construção.

Tanto que hoje, enquanto liderança, sobretudo para aqueles mais jovens, eu sempre falo: ‘Erre, prefiro que você erre comigo aqui, do que errar lá fora e ser reprimido porque errou. Assim, nós vamos aprender juntos’.

Lucas Vargas, CEO da fintech Nomad

Lucas Vargas, CEO da Nomad. Foto: Mariana Pekin/Divulgação

Lucas Vargas, CEO da Nomad. Foto: Mariana Pekin/Divulgação© Fornecido por Estadão

Entregue mais do que apenas o básico

Entregar só o que lhe pedem significa, por vezes, frustrar as expectativas dos seus gestores. Porque, na maioria das vezes, existe um desafio em comunicar tudo o que esperamos das pessoas que trabalham conosco; e o que nós esperamos, de fato, é que as pessoas nos surpreendam.

Com o tempo, entendemos que entregar acima das expectativas deveria ser a regra. Se você fizer isso, é bem provável que colha mais frutos. Acredito que entregar mais é uma forma de estar pronto para o momento de assumir novas responsabilidades.

Ana Bógus, CEO da Nivea no Brasil

Ana Bógus, CEO da Nivea. Foto: Douglas Eiji Matsunaga/Divulgação

Ana Bógus, CEO da Nivea. Foto: Douglas Eiji Matsunaga/Divulgação© Fornecido por Estadão

Entenda que o sucesso é mais do que promoções

Fez uma grande diferença na minha vida ter chefes que apostaram em mim. Mas, depois de tudo o que eu vivi, vejo que o sucesso profissional vem de uma coleção de experiências, e não de promoções. Quando somos mais jovens, achamos que vem de uma coleção de promoções, e não de experiências.

Isso é um aprendizado meu; nunca ninguém me falou, mas, ao longo da minha jornada e do meu amadurecimento, eu fui entendendo isso. Fui ganhando mais espaço no mundo profissional conforme fui somando experiências na minha coleção, e não promoções.

Tatiana Pimenta, CEO da Vittude, startup especialista em atendimento de saúde mental para empresas

Tatiana Pimenta, CEO da Vittude. Foto: Juliana Frug/Divulgação

Tatiana Pimenta, CEO da Vittude. Foto: Juliana Frug/Divulgação© Fornecido por Estadão

Seja flexível e proativo

Informe para os líderes e o RH da empresa sobre o seu interesse, porque isso significa ter flexibilidade e disposição para assumir novos desafios, mesmo que eles estejam fora da sua zona de conforto ou não sejam parte do seu plano de carreira inicial. Isso pode incluir mudanças de função, mudanças de cidade – eu morei em São Paulo, Rio de Janeiro, Santos e Salvador, nos primeiros 4 ou 5 anos de carreira –, realocações ou assumir projetos que requerem novas habilidades.

Tentar ocupar espaços dentro de uma organização é uma maneira proativa de moldar sua carreira. Isso envolve identificar áreas dentro da empresa onde você pode contribuir de forma mais eficaz ou onde há uma necessidade crítica que combine com suas habilidades e aspirações.

Profissionais que adotam essa abordagem tendem a ser percebidos como mais engajados e comprometidos, o que frequentemente leva a promoções mais rápidas e a um maior reconhecimento dentro da empresa. Ao se exporem a novos desafios, os profissionais aceleram seu aprendizado e adaptação, habilidades essenciais em um mercado de trabalho cada vez mais dinâmico e competitivo.

Pedro Conrade, CEO do Neon, fintech de conta digital

Pedro Conrade, CEO do Neon. Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Pedro Conrade, CEO do Neon. Foto: Daniel Teixeira/Estadão© Fornecido por Estadão

Esteja próximo de pessoas qualificadas

Dedique parte da sua energia a garantir que está ao redor das pessoas mais qualificadas e inspiradoras de seu círculo profissional. Quanto mais focado em trabalhar com profissionais brilhantes, mais alto será o seu teto de conquistas, pois, ao colaborar e aprender com eles, você expande seus horizontes e se desafia a alcançar novos patamares de excelência.

Paralelamente, participe de cursos, workshops, grupos de estudos ou até mesmo estabeleça parcerias de trabalho com pessoas que possuam habilidades complementares às suas. Essa diversidade de pensamentos e experiências impulsiona o seu crescimento.

VÁRIOS PAÍSES RECONHECEM A VITÓRIA DA OPOSIÇÃO NA VENEZUELA MENOS O BRASIL

 

História de dw.com – DW Brasil

Vitória de Edmundo González foi reconhecida ainda por Peru, Equador, Costa Rica e Panamá. Comunidade internacional vê com desconfiança “resultados oficiais” proclamados por Nicolás Maduro e aguarda comprovação dos votos.

Os líderes oposicionistas Maria Corina Machado e Edmundo González Urrutia discursam para apoiadores em frente à sede da ONU em Caracas

Os líderes oposicionistas Maria Corina Machado e Edmundo González Urrutia discursam para apoiadores em frente à sede da ONU em Caracas© Alfredo Lasry R/Getty Images

Depois do Peru e dos Estados Unidos, a Argentina, o Uruguai, o Equador, a Costa Rica e o Panamá reconheceram a vitória do candidato da oposição à Presidência da Venezuela, Edmundo González Urrutia, em pleito realizado no último domingo.

O anúncio de Uruguai e Argentina veio nesta sexta-feira (02/08), um dia após o reconhecimento pelos EUA. Na sequência, Equador, Costa Rica e Panamá também se manifestaram. O Peru, primeiro a endossar González, já havia anunciado sua posição na terça-feira.

Com isso, chegam a sete os países que rejeitam a vitória de Maduro – seis na América Latina, todos liderados por governos de direita.

Ao se pronunciar em nome dos EUA na quinta-feira, o chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, citou “evidências esmagadoras” de que González “recebeu a maioria dos votos na eleição presidencial da Venezuela em 28 de julho”.

Um dia depois, a chanceler argentina, Diana Mondino, afirmou na rede social X que “todos podemos confirmar, sem lugar para nenhuma dúvida, que o legítimo ganhador e presidente eleito é Edmundo González”.

Em seu pronunciamento, Mondino fez referência a um site da oposição venezuelana que compila atas eleitorais segundo o qual, com mais 81% dos registros digitalizados, González teria 67% dos votos. Já o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que ainda não divulgou a totalidade das atas que comprovariam o resultado final do pleito, alega que Maduro venceu com 51% dos votos contra 44% do opositor.

“A comunidade internacional, em sua maioria, vai aceitar que foi tudo uma grande fraude e que o ditador Maduro precisa sair do poder e dar lugar, de uma vez por todas, às ações democráticas e ao que o povo venezuelano deseja, que é viver em paz e democracia”, afirmou o porta-voz da Presidência da Argentina, Manuel Adorni, a jornalistas na Casa Rosada.

Logo em seguida à Argentina, o governo uruguaio fez coro aos EUA, citando também “evidências esmagadoras” e pedindo que a vontade do povo venezuelano “seja respeitada”.

Na quarta, o presidente uruguaio Luis Lacalle Pou, já havia dito se a Venezuela não divulgou as atas eleitorais da eleição, “é porque tem algo estranho”.

“Se você não mostra os documentos, é claro que há algo estranho”, afirmou Lacalle Pou a jornalistas. “Disse que a Venezuela é uma ditadura e mantenho isso.”

Argentina, Uruguai, Costa Rica, Panamá e Peru fazem parte do grupo de sete países que teve seu corpo diplomático expulso da Venezuela após contestarem os resultados da eleição venezuelana.

Oposição vai recorrer à Suprema Corte

As declarações de EUA e Argentina pressionam ainda mais o regime chavista, liderado por Nicolás Maduro, que há 11 anos preside a Venezuela.

Nesta sexta-feira, González, Maduro e outros oito candidatos que concorreram na eleição devem comparecer à Suprema Corte do país a partir das 15h de Brasília para darem início a uma auditoria da votação.

Tanto o CNE quanto a Suprema Corte, no entanto, são alinhados com Maduro. O órgão eleitoral, por exemplo, é presidido por Elvis Amoroso, um aliado do atual presidente.

O resultado divulgado pelo regime, que apontou a vitória de Maduro, tem sido contestado pela comunidade internacional, a exemplo da União Europeia e diversos países latino-americanos, que preferem esperar a divulgação total das atas para se manifestar sobre o tema.

Como consequência, além de expulsar os diplomatas de Argentina, Uruguai e Peru, o regime chavista também baniu representantes de Chile, Costa Rica, Panamá e República Dominicana.

A Argentina, em cuja embaixada na Venezuela se refugiaram seis opositores contra o regime de Maduro, aguarda para a madrugada deste sábado a chegada de seus diplomatas expulsos. Os prédios da diplomacia peruana e argentina são guarnecidos pelo Brasil.

Apuração paralela

A Plataforma Democrática Unitária (PUD), partido pelo qual González concorre, contesta os resultados divulgados pelo regime. A líder oposicionista María Corina Machado, que havia sido impedida pela Justiça controlada pelo regime de concorrer, garantiu já na segunda-feira que há meios para provar uma “vitória esmagadora” de González Urrutia nas eleições presidenciais.

Machado indicou que, de acordo com 73,2% das atas, Maduro obteve 2.759.256 votos, enquanto González, 6.275.182. A oposicionista explicou que todas essas atas foram verificadas, digitalizadas e disponibilizadas num portal de internet criado pela oposição.

Nesta quinta-feira, um estudo conduzido por pesquisadores brasileiros e estrangeiros a partir dessas atas também indicou que González venceu a eleição presidencial com 66,1% dos votos contra 31,3% de Maduro. O levantamento mostra inclusive que a oposição avançou sobre antigos redutos políticos do chavismo.

Mais de mil já teriam sido presos

De acordo com um levantamento feito pelo gabinete do advogado e ativista de direitos humanos Alfredo Romero, que trabalha para a ONG venezuelana Foro Penal, mais de mil pessoas foram presas nos últimos dias devido aos protestos que têm ocorrido em diferentes cidades do país.

Segundo declaração ao site independente Pitazo, ele assumiu a defesa de pelo menos 50 casos, entre eles os de onze menores de idade e um jovem com deficiência, que têm entre 15 e 17 anos.

Conforme a Foro Penal, pelo menos 11 pessoas morreram em protestos contra os resultados das eleições devido à repressão imposta pelo regime chavista. Outras organizações, porém, já falam em mais de 20 casos.

Diferenças para a época de Guaidó

Apesar do curso autoritário do chavismo ao longo das últimas décadas, as eleições parlamentares de 2015 pareciam ter interrompido esse processo, com a oposição obtendo a maioria dos assentos na Assembleia Nacional e encerrando os 16 anos de controle governista da Casa. No entanto, Maduro passou a governar ignorando o Legislativo.

Após regime declarar vitória de Maduro, protestos eclodiram por todo país

Após regime declarar vitória de Maduro, protestos eclodiram por todo país© Jesus Vargas/Getty Images

Em 2017, o Supremo dominado pelos chavistas suspendeu as prerrogativas da Assembleia Nacional controlada pela oposição e assumiu suas funções, numa ação descrita como “golpe de Estado” pelos críticos do regime.

Após essa manobra, Maduro convocou uma nova Assembleia Constituinte, cujos membros foram eleitos num pleito não reconhecido pela oposição e por grande parte da comunidade internacional. Esse órgão, controlado pelo chavismo, foi convocado para assumir as funções da Assembleia Nacional. A Assembleia Constituinte vigorou até 2020, quando foram realizadas novas eleições parlamentares, novamente numa votação contestada por opositores e vários países.

Em 2018, Maduro havia sido reeleito em um pleito marcado por irregularidades e que também não foi reconhecido por grande parte da comunidade internacional. Logo após o chavista assumir o segundo mandato, no início de 2019, o então presidente da Assembleia Nacional, o opositor Juan Guaidó se declarou presidente interino da Venezuela – sem eleições presidenciais diretas, portanto.

Guaidó foi reconhecido pelos Estados Unidos e por mais 60 países, além da Organização dos Estados Americanos (OEA). O país foi tomado então por grandes protestos contra Maduro, que atraíram milhares de venezuelanos. O “governo interino” deveria funcionar até que eleições livres fossem realizadas depois da renúncia de Maduro.

Mesmo com os grandes protestos e a grave crise econômica, a oposição liderada por Guaidó não conseguiu obter apoio dos militares e do Judiciário, e Maduro reforçou ainda mais seu controle sobre as instituições.

ELON MUKS DIZ QUE OS RESULTADOS DAS ELEIÇÕES NA VENEZUELA SÃO UMA VERGONHA PARA O DITADOR MADURO

 

História de Ryan Mac e Simon Romero – Jornal Estadão

Nos últimos quatro dias, Elon Musk se manifestou mais de 50 vezes sobre o presidente Nicolás Maduro, da Venezuela – e os comentários não foram nada elogiosos.

“Vergonha para o ditador Maduro”, escreveu Musk no X no domingo, quando chegaram os resultados da eleição presidencial da Venezuela, criticada como profundamente falha. Na manhã seguinte, Musk postou que havia ocorrido “uma grande fraude eleitoral por parte de Maduro”. Desde então, o homem mais rico do mundo também comparou Maduro a um burro e sugeriu que estaria disposto a lutar contra o líder autocrático em um combate corpo a corpo.

Musk, o presidente executivo de 53 anos da Tesla e da SpaceX, sempre criticou chefes de Estado, inclusive o presidente americano Joe Biden, no X. Mas os ataques contra Maduro, um dos símbolos proeminentes da esquerda na América Latina, destacaram-se por seu volume repentino e agressividade.

ARCHIVO- El director general de Tesla y SpaceX, Elon Musk, escucha una pregunta durante un evento en Washington, el 9 de marzo de 2020. (AP Foto/Susan Walsh, Archivo) Foto: Susan Walsh/AP

ARCHIVO- El director general de Tesla y SpaceX, Elon Musk, escucha una pregunta durante un evento en Washington, el 9 de marzo de 2020. (AP Foto/Susan Walsh, Archivo) Foto: Susan Walsh/AP

Eles faziam parte de um padrão de Musk de denunciar os ideais esquerdistas e o socialismo. Ele disse que vê na Venezuela um Estado falido, com uma economia em colapso, que ele culpa pela corrupção dos políticos de esquerda. Em algumas de suas postagens, o bilionário, que apoiou o ex-presidente Donald Trump na corrida presidencial dos EUA, sugeriu que os Estados Unidos poderiam se tornar como a Venezuela se os eleitores apoiassem o Partido Democrata em novembro.

Na verdade, Musk está usando a tempestade de fogo sobre a eleição da Venezuela para reforçar sua visão de mundo de que as forças socialistas e de esquerda estão degradando a sociedade global, disse Eugenia Mitchelstein, professora associada da Universidade de San Andrés, em Buenos Aires. Musk parece ter postado apenas uma vez sobre a política venezuelana antes de domingo, disse ela, e está usando as questões sobre a eleição do país para “marcar pontos políticos muito fáceis”.

“É o caso perfeito para que ele esteja do lado certo e faça alianças tanto com o Estado de Direito quanto com a política de direita”, disse Mitchelstein.

Musk não respondeu a um pedido de comentário feito pelo New York Times.

Os Estados Unidos e outros países denunciaram os resultados das eleições na Venezuela, que, segundo a autoridade eleitoral do país, mostraram Maduro como o claro vencedor sobre o principal candidato da oposição, Edmundo González. Os repórteres do New York Times testemunharam casos de intimidação de eleitores, e a autoridade eleitoral do país não havia divulgado uma contagem completa dos votos até a quarta-feira.

Em uma coletiva de imprensa na quarta-feira, Maduro respondeu aos comentários de Musk chamando o bilionário da tecnologia de “assassino”. Ele também acusou Musk de financiar manifestantes na Venezuela.

“Quem se mete comigo, murcha”, acrescentou Maduro.

President Nicolas Maduro dances outside the Miraflores presidential palace after electoral authorities declared him the winner of the presidential election in Caracas, Venezuela, Monday, July 29, 2024. (AP Photo/Fernando Vergara) Foto: Fernando Vergara/AP

President Nicolas Maduro dances outside the Miraflores presidential palace after electoral authorities declared him the winner of the presidential election in Caracas, Venezuela, Monday, July 29, 2024. (AP Photo/Fernando Vergara) Foto: Fernando Vergara/AP

Musk já havia se envolvido na política latino-americana por meio do X, o antigo Twitter, do qual é proprietário e que usou para influenciar a política global. Musk, que tem mais de 192 milhões de seguidores no X, falou sobre Jair Bolsonaro, o ex-presidente do Brasil, e Javier Milei, o presidente da Argentina, na plataforma. Os governos dos dois homens, que são conservadores, ofereceram vantagens comerciais à Tesla e à SpaceX.

Musk tem sido menos gentil com os líderes latino-americanos de esquerda. Em 2020, ele sugeriu que os Estados Unidos poderiam derrubar o partido socialista que havia sido eleito na Bolívia, um país com vastas fontes de lítio, um componente crucial nas baterias dos carros da Tesla.

“Vamos golpear quem quisermos!”, postou na época. “Lidem com isso.”

Pouco a perder

Musk tem pouco a perder financeiramente ao criticar Maduro, que chegou ao poder em 2013 e aprofundou o controle estatal sobre a economia da Venezuela. A Tesla não tem operações de fabricação ou lojas no país, embora alguns veículos elétricos da empresa tenham sido vistos nas ruas de Caracas, a capital. A Starlink, serviço de internet via satélite da SpaceX, também não está oficialmente disponível na Venezuela. E embora o X seja usado há muito tempo no país, inclusive por Maduro, ele tem poucos anunciantes que geram receita para a plataforma.

A conta de Maduro no X, que tem 4,8 milhões de seguidores, não tem uma marca de verificação cinza, normalmente reservada para entidades governamentais e políticos. Ela tem uma marca de seleção azul, que pode ser obtida mediante o pagamento de uma taxa de assinatura do X.

Desde a eleição da Venezuela, Musk tem atacado Maduro, que declarou vitória eleitoral. Além de acusar Maduro de fraude eleitoral, Musk disse que um burro sabe mais do que o presidente venezuelano e compartilhou vídeos de aparentes protestos e comícios do partido de oposição do país. Musk também criticou a maneira como Maduro lidou com o setor de petróleo e observou que seriam necessários “vários anos para reconstruir a produção de petróleo da Venezuela”.

“Maduro não é uma boa pessoa”, escreveu Musk na terça-feira. “A Venezuela merece algo muito melhor.”

Musk pode se mostrar um contraste útil para Maduro, já que o líder venezuelano procura desviar o foco das alegações de fraude eleitoral de seus oponentes. O antecessor imediato de Maduro, Hugo Chávez, usou essas táticas, atacando enviados diplomáticos e funcionários do governo dos EUA para estimular sua base. Maduro desafiou publicamente o Musk para uma briga, chamando-o de seu “arqui-inimigo”.

“Você quer uma briga? Vamos a ela, Elon Musk”, disse Maduro em rede nacional de televisão na terça-feira. “Como dizemos aqui: Se você quiser, eu quero”.

Musk, que disse no passado que se envolveria em combate físico contra o presidente Vladimir Putin, da Rússia, e Mark Zuckerberg, o executivo-chefe da Meta, respondeu na quarta-feira no X. (Ele não deu continuidade à realização das lutas).

“Eu aceito”, disse Musk. Se o Sr. Maduro perder, acrescentou, o “ditador” terá que renunciar.

PARA O GOVERNADOR DO RS O GOVERNO LULA FEZ MUITA PROPAGANDA E AJUDOU MUITO POUCO

 

História de Stêvão Limana, Julliana Lopes – CNN Brasil

Para Leite, governo Lula fez “muita propaganda” e pouca ajuda chegou ao RS

Para Leite, governo Lula fez “muita propaganda” e pouca ajuda chegou ao RS

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), disse ao CNN Entrevistas deste sábado (3), que as ações do governo federal para a reconstrução do estado precisam ser mais efetivas e mais rápidas. “O diálogo [com o governo federal] existe, a sensibilidade existe, ações são empreendidas, mas os resultados efetivamente entregues são muito menores do que aquele que a propaganda oficial apresenta. E é isso que gera um incômodo profundo. A solenidade e os anúncios são fartos, a propaganda é extensiva para manifestar o que estão se mobilizando, mas o que chega na ponta ainda é muito limitado”, disse. De acordo com os dados do portal Brasil Participativo, o governo Lula destinou, até agora, R$ 94,4 bilhões à reconstrução do Rio Grande do Sul. Destes, R$ 21,8 bilhões já foram concedidos aos gaúchos. No entanto, para Leite, a ajuda deixou de lado questões cruciais, como um programa de manutenção de emprego e renda, nos moldes do que ocorreu na pandemia da Covid-19, quando a federação custeou parte dos salários dos trabalhadores afetados. “Ao contrário do que se viu nos meses anteriores, de geração de emprego, e que o Brasil assistiu em maio e junho, o Rio Grande do Sul teve saldo negativo no Caged por conta dessa calamidade. O governo federal demorou a apresentar uma solução, se recusou a fazer uma reedição do que aconteceu na pandemia. Pedimos, insistimos, brigamos muito por isso. Demoraram a apresentar uma solução. A solução que apresentaram demorou a ser feita. A regulamentação é complexa, difícil”, afirmou. O governador também frisou que boa parte dos recursos destinados chega por meio de operações de crédito com acesso “burocratizado”. “Da forma como é colocado, às vezes pode parecer que chegou R$ 90 bilhões na conta do Estado ou das prefeituras, seja o que for. Não! Estamos falando aqui de boa parte, maior parte desse recurso, pelo menos R$ 70 bilhões, estamos falando de operações financeiras. Financiamentos que estão disponibilizados nos bancos, no BNDES, nos bancos públicos, no Banco Brasil, Caixa Econômica Federal, parte em cooperativas de crédito, no próprio Banco do Estado do Rio Grande do Sul, para as empresas acessarem e financiarem a sua reconstrução com juros subsidiados pelo governo. É verdade que estão sendo acessados. Mas, como eu disse, o acesso a esse recurso ainda é muito burocratizado”, disse. Resposta A CNN procurou representantes do governo federal sobre as falas do governador do Rio Grande do Sul. Foi enviada uma nota, assinada pelo ministro da Reconstrução do RS, Paulo Pimenta. Nela, Pimenta diz que “não vamos entrar em disputa política no momento em que o nosso foco é ajudar os gaúchos a garantirem um recomeço após as enchentes”. De acordo com a nota, “tão logo ocorreu o evento, o presidente Lula determinou atenção total do governo federal à situação no estado e a criação de um Ministério para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul. As ações são efetivadas na atenção às pessoas, apoio às prefeituras, empresas e produtores rurais e o total de recursos e medidas de apoio destinados até o momento para o Rio Grande do Sul é de R$ 94,4 bilhões de reais”, informa a nota. “Seguimos trabalhando 18 horas por dia, sete dias da semana, para garantir a reconstrução do Rio Grande do Sul e a chance de um novo começo para as famílias gaúchas”, afirma Pimenta, em nota. https://stories.cnnbrasil.com.br/eleicoes-2024/saiba-quais-sao-os-beneficios-de-ser-mesario-voluntario-nas-eleicoes-2-2/

SEJA UM LÍDER ADMIRADO PELA EQUIPE E QUE RETÉM TALENTOS E SEJA EFICAZ

 

Renata Fonseca, psicóloga, especialista em Pessoas & Cultura e sócia da Refuturiza

80% dos funcionários pedem demissão por atritos com a liderança, o que enfraquece as empresas. Aprenda com grandes lideranças as 6 habilidades para ser um líder que retém talentos e é admirado pela equipe

Ser um líder eficaz vai muito além de apenas dar ordens. A liderança verdadeira envolve inspirar, guiar e desenvolver a equipe para alcançar os objetivos da organização. Segundo o levantamento da consultoria Michael Page, 8 em cada 10 funcionários que deixam seus empregos o fazem devido a questões relacionadas à insatisfação com a liderança, falta de oportunidades de crescimento ou falta de reconhecimento.

Para se tornar um grande líder, é essencial desenvolver determinadas habilidades, como autoconhecimento, boa comunicação, flexibilidade, proatividade, empatia e a habilidade de fornecer feedback construtivo. Estas habilidades ajudam a criar um ambiente de trabalho harmonioso e eficaz.

“A liderança não é uma habilidade inata, mas uma capacidade que pode ser desenvolvida com dedicação e prática. Com uma postura positiva, responsabilidade, visão de longo prazo e constante aprimoramento, você pode se tornar um líder valorizado e eficaz, capaz de inspirar sua equipe e alcançar grandes resultados”, afirma Renata Fonseca, psicóloga, especialista em Pessoas & Cultura e sócia da Refuturiza, ecossistema pioneiro a unir educação e empregabilidade.

Para quem deseja se desenvolver enquanto liderança, os cursos de Educação à Distância (EaD) surgem como uma excelente opção. Além de flexíveis, permitem que você adquira conhecimentos atualizados e relevantes sem sair de casa.

6 habilidades para se tornar um líder de sucesso

Aprenda com grandes líderes quais as habilidades a serem desenvolvidas e comece a colocá-las em prática desde já.

1) Postura positiva

“Não se é líder batendo na cabeça das pessoas. Isso é ataque, não é liderança”. A frase é de Dwight Eisenhower, presidente dos EUA entre 1953 e 1961, e ressalta que um líder com uma atitude positiva consegue extrair o melhor de sua equipe.

Segundo pesquisa da Harvard Business Review, as pessoas produzem melhores resultados quando estão satisfeitas e felizes. De acordo com o estudo, ser corporativamente feliz no trabalho faz com que os colaboradores tripliquem sua capacidade de inovação, sejam 31% mais produtivos e 85% mais eficientes.

Evite críticas excessivas, pessimismo e falta de transparência. Ao invés disso, valorize os acertos e motive sua equipe, criando um ambiente saudável e produtivo.

2) Responsabilidade e autonomia

Um dos fundadores da Apple, Steve Jobs disse certa vez que “não faz sentido contratar pessoas inteligentes e dizer a elas o que devem fazer”.

Bons líderes orientam, mas também dão autonomia para que a equipe descubra o melhor caminho para alcançar os objetivos. Autonomia, combinada com responsabilidade, incentiva a criatividade e a inovação.

3) Aprimoramento contínuo

Com mais de 25 milhões de livros vendidos apenas no Brasil, o psiquiatra Augusto Cury afirmou que “o maior líder é aquele que reconhece sua pequenez, extrai força de sua humildade e experiência da sua fragilidade”.

Um bom líder é aquele que reconhece suas limitações e busca constantemente se aprimorar, uma vez que a liderança é uma habilidade comportamental que pode ser desenvolvida com estudo e prática contínua. Esteja sempre atualizado com as melhores práticas e novas tendências.

4) Exemplo e inspiração

Liderar pelo exemplo é fundamental. Adlai Stevenson, político estadunidense, dizia que “é difícil liderar uma cavalaria se você não sabe montar a cavalo”.

Seja uma referência e inspiração para sua equipe, mostrando como agir e se comportar.

5) Desenvolvimento da equipe

Ex-presidente dos Estados Unidos, Abraham Lincoln ressaltava que “a maior habilidade de um líder é identificar aptidões e desenvolver competências extraordinárias em pessoas comuns”.

O crescimento da equipe é fundamental para o sucesso coletivo, por isso um líder eficaz observa e lê os profissionais, incentivando-os a ampliar e desenvolver suas habilidades.

6) Visão de longo prazo

Fundador e presidente do Grupo Cartão de TODOS, Altair Vilar diz que “ninguém vive do passado, mas pode morrer dele”.

Líderes devem aprender com o passado, mas focar no futuro, planejando os passos de hoje para alcançar os objetivos de amanhã. Essa visão estratégica é essencial para a sustentabilidade e o crescimento da organização.

PROPÓSITO DE MARCA: POR QUE É IMPORTANTE E COMO DEFINIR O SEU

INOVAÇÃO SEBRAE MINAS GERAIS

No mercado de hoje, os consumidores têm uma infinidade de opções na ponta dos dedos. Além disso, as pessoas estão mais próximas das marcas e sempre atentas às falhas e às características daquelas não compatíveis com as suas.

Se sua marca não representa algo, não defende uma causa ou tampouco você tenha clareza do motivo de ela existir, além de propiciar que você ganhe dinheiro, isso demonstra que você pode estar em apuros. É por isso que você precisa saber mais sobre propósito de marca.

Neste artigo, vamos explorar não apenas o que é o propósito de uma empresa, mas também como definir o seu e trabalhar para cumpri-lo.

O QUE É PROPÓSITO DE MARCA?

O propósito da marca é a razão para a marca existir além de possibilitar o ganho monetário. É o principal ou os principais motivos que levam as pessoas a trabalhar em torno dos objetivos da empresa.

Se você quer um propósito de marca realmente poderoso, ele precisa estar relacionado ao produto ou serviço em si. Por exemplo, caso atue no setor educacional, seu objetivo pode ajudar ativamente no aprendizado e na formação das crianças.

Um restaurante especializado em comida de alguma região também é um bom exemplo. Além de simplesmente oferecer refeições em troca de dinheiro, aquela empresa pode ter como propósito difundir a cultura, resgatar tradições e oferecer experiências típicas de certo lugar.

A IMPORTÂNCIA DO PROPÓSITO DE MARCA

O propósito da marca é importante porque mostra aos seus clientes que você não é identificado apenas por seus produtos, serviços ou campanhas publicitárias, isto é, essa visão extrapola. Você tem um objetivo que é maior do que apenas obter lucro.

Novos clientes são atraídos pela ideia de que seus gastos podem fazer mais do que apenas ajudá-los a adquirir bens e serviços – podem fazê-los sentir parte de um esforço maior. Assim sendo, criar o seu propósito geralmente faz a diferença não só para conquistar consumidores, mas para transmitir a eles o senso de que estão gastando com algo que importa e que combina com os próprios objetivos.

QUAL É A DIFERENÇA ENTRE VISÃO, MISSÃO E PROPÓSITO DE MARCA?

Na hora de fazer um planejamento estratégico, você provavelmente aprendeu a definir a Visão e a Missão de uma empresa. Outro ponto é que os valores de uma marca também são facilmente lembrados na hora de criar um negócio ou planejar o trabalho.

Mas e o propósito da marca? Onde entra nessa história? Vamos às diferenças entre cada um dos termos!

O propósito é o ‘por que’ você existe: a razão de ordem superior para ser uma marca ou empresa do que apenas ‘obter lucro’ ou ‘gerar valor para o acionista’.

Visão é ‘aonde’ você quer chegar: Este é o destino do que você quer que a marca ou a empresa seja no futuro (por exemplo, ‘Queremos ser o fornecedor líder mundial de X até 2030’).

Missão ou Missões da empresa são o ‘o que’ você deve fazer para chegar lá: podem ser iniciativas ou táticas específicas centradas no desenvolvimento de produtos, excelência operacional, estratégias de entrada no mercado ou comunicações de marca.

Os valores são o ‘como’ você gostaria de se comportar para alcançar o objetivo: Qual é a cultura organizacional de uma empresa ou organização? E quais são as qualidades ou o comportamento que valoriza: por exemplo, curiosidade, inclusão, diversidade de pensamento, etc.

COMO ENCONTRAR O PROPÓSITO DE MARCA

Se deseja definir seu propósito de marca ou criar um totalmente novo, você precisa ter certeza de que ele é autêntico, antes de mais nada.

Por exemplo, se o seu propósito centra-se na ética, é essencial que você demonstre integridade e credibilidade em todas as áreas do negócio – desde a contratação de pessoal até o fornecimento de material. Em um mundo no qual as notícias se tornam virais em questão de minutos, as empresas não podem se esconder dos escândalos e precisam minimizar esse risco, sendo genuínas.

ENTÃO, POR ONDE COMEÇAR O TRABALHO DE DEFINIR O PROPÓSITO DE MARCA?

A dica essencial é simples e direta. Veja o que o mundo precisa, o que seu cliente quer e o que você oferece. Seja honesto em relação à sua paixão como empresa, mas mantenha seu público-alvo e clientes em mente durante todo o processo. É uma ótima ideia aproveitar essa oportunidade para entender melhor, via pesquisa qualitativa, o que é importante para o seu cliente.

Além disso, não se esqueça do valor de sua equipe! Todos eles terão as próprias ideias sobre a marca e o que isso significa para eles.

Ao tentar descobrir o propósito da sua marca, pode ser tentador escolher um assunto popular como o “empoderamento feminino”, mas você precisa ser honesto sobre o que o inspira e partir daí.

Se o objetivo não corresponder ao seu produto ou serviço, ele não parecerá autêntico. Lembre-se: não precisa ser baseado em caridade, no desejo de mudar o mundo ou ser complexo demais.

Também é importante não entrar em pânico se você já tem um propósito de marca, mas percebeu que ele não combina com sua marca ou público. Basta mudá-lo! Os clientes esperam que as marcas cresçam e se modernizem, já que ter uma nova ideia é melhor do que continuar com uma inadequada.

COMO COMUNICAR O PROPÓSITO AO PÚBLICO?

Então, você decidiu o propósito da sua marca. Agora é hora de informar as pessoas sobre isso.

A maioria das marcas opta por não explicá-lo explicitamente, comunicando seu propósito de marca de forma que envolva e inspire o cliente, usando imagens e campanhas. Suas plataformas de comunicação de mídia, site e marketing impresso precisam ser consistentes e estar alinhadas buscando enviar a mesma mensagem.

Dependendo da sua estratégia e do tamanho do seu negócio, agora você pode começar a criar campanhas de marketing com base no seu objetivo. Slogans são uma ótima maneira de chamar a atenção das pessoas e mostrar a direção para qual você está indo.

Caso você represente uma empresa menor que não tem estrutura para criar grandes campanhas, o propósito da sua marca pode ser comunicado nas contas de mídia social e no ambiente do seu escritório.

Afora isso, lembre-se sempre de que ações valem mais do que palavras. Nesse caso, se definiu o seu propósito de forma honesta e verdadeira, você não terá problemas em mostrar no dia a dia do negócio a forma como ele é traduzido.

Já que estamos falando de propósito, que tal criar um Manual de Marca da sua empresa? Saiba como principais motivos que vão convencer você da importância de elaborar um manual de marca para o seu negócio.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

sábado, 3 de agosto de 2024

PISTA DE ATLETISMO NA OLIMPÍADA DA FRANÇA É ROXA

 

História de Daniel Vila Nova – Jornal Estadão

A coloração da pista de atletismo do Stade de France, em Saint-Denis, vem chamando atenção do público das Olimpíadas de Paris 2024. Ao invés do tradicional tom avermelhado adotado em outras competições da modalidade, o circuito olímpico agora é roxo.

A escolha da cor foi feita para combinar com a identidade visual dos Jogos Olímpicos da França e aumentar o contraste entre pista e competidores, facilitando a visibilidade. Essa não é a primeira vez que a tonalidade das pistas olímpicas é alterada. Nos Jogos do Rio de Janeiro, por exemplo, o circuito era azulado. As mudanças, no entanto, não param nas cores.

No Stade de France, a pista olímpica tem a coloração roxa pela primeira vez na história das Olímpiadas. Foto: Kirill Kudryavtsev/AFP

No Stade de France, a pista olímpica tem a coloração roxa pela primeira vez na história das Olímpiadas. Foto: Kirill Kudryavtsev/AFP

O COI apostou em uma nova tecnologia para a fabricação da pista. Além de ser mais sustentável, as pistas buscam melhorar o desempenho dos atletas e prevenir lesões. A grande revolução foi feita a partir de um novo material: conchas de moluscos bivalves, como mexilhões e amêijoas.

A empresa italiana Mondo, responsável pelas pistas olímpicas desde 1976, se aliou a Nieddittas, cooperativa de cultivo e pesca de mexilhões, para reutilizar as conchas dos animais na confecção do novo material.

De acordo com ambas as empresas, a utilização do carbonato de cálcio de moluscos afeta o meio ambiente de forma muito mais responsável e segura. O projeto foi realizado em parceria com o Laboratório de Engenharia de Polímeros do Politécnico de Milão.

Além das mudanças estéticas e sustentáveis, a nova pista também promete auxiliar na performance dos esportistas. Para isso, inúmeros estudos e pesquisas foram feitos visando aperfeiçoar o tamanho das bolhas de ar na camada inferior da pista. Dessa forma, a quantidade de energia absorvida e recuperada após o toque do atleta no chão foi otimizada.

BOLSONARO FAZ APOIO ANTECIPADO EM NOME DO PL PARA O CANDIDATO À PRESIDÊNCIA DO SENADO DAVI ALCOLUMBRE

  Bolsonaro apoia Davi Alcolumbre para president...