segunda-feira, 5 de agosto de 2024

É COMPLETAMENTE POSSÍVEL E PREFERÍVEL QUE AS PESSOAS NÃO TENHAM UMA IMPRESSORA EM CASA

 

História de Heather Kelly – Jornal Estadão

THE NEW YORK TIMES – E se você não precisasse ter um dispositivo tecnológico exigente e pouco confiável que custa mais do que ajuda a economizar?

Agora é completamente possível, até mesmo preferível, que as pessoas não tenham uma impressora em casa. Muitas das razões pelas quais dependíamos das impressoras estão ultrapassadas hoje. Os cartões de embarque, a assinatura de documentos e até a declaração de imposto de renda podem ser feitos digitalmente. Mesmo a área de saúde, conhecida por adorar documentos impressos, está aos poucos deixando de usar papel.

Antes de ir até a seção de comentários para rebater com raiva o quanto você usa sua impressora: há muitas exceções. Talvez você trabalhe de casa e precise imprimir coisas relacionadas ao trabalho, envie muitos pacotes e precise de etiquetas, ou tenha filhos e imprima atividades para eles se distraírem e você ter uns minutinhos de paz. Também há aquelas pessoas que simplesmente não confiam na tecnologia tanto quanto em uma folha de papel que podem segurar com as próprias mãos. Temos sugestões para vocês também, incluindo recomendações de duas impressoras que não são tão ruins.

Para o restante de nós que está pronto para seguir em frente longe do domínio sujo de tinta da “Grande Impressora”, aqui vão algumas dicas.

Imprima em outros lugares

Sim, vez por outra você ainda vai precisar ou querer imprimir algum documento. Recorra a um desses locais quando precisar imprimir algo, mas seja cuidadoso ao imprimir qualquer coisa confidencial. Muitas empresas têm políticas de privacidade pouco transparentes e preocupantes e podem guardar cópias de seus documentos.

Biblioteca pública: a maioria das bibliotecas públicas oferece impressão gratuita ou por preços módicos, às vezes até mesmo para pessoas que não estão em seu cadastro. Elas também têm computadores nos quais você pode baixar qualquer arquivo que precise imprimir. No caso de um número grande de impressões, dê uma olhada no site da biblioteca para ver quanto sairia – muitas não cobram nada por poucas páginas em preto e branco – e compare com outros estabelecimentos. Do mesmo modo, caso tenha um centro de convivência por perto, pergunte se eles oferecem serviços de impressão. Entre todas as opções com terceiros, as bibliotecas públicas talvez ofereçam o maior padrão de privacidade.

Gráficas ou outros locais para impressão são as principais opções. Você vai pagar por página e embora os preços tenham subido ao longo dos anos, uma copiadora profissional oferecerá os melhores resultados com o mínimo de contratempos. Caso esteja imprimindo algo em que a qualidade da impressão seja importante, principalmente se envolver cor ou alguma exigência, como impressão nos dois lados do papel, prefira um lugar desses lugares. Normalmente, você pode levar um laptop com o arquivo, um pen drive ou outro dispositivo, subir para o site da empresa ou enviar por e-mail o arquivo. Se for um documento confidencial, verifique a política de privacidade do local.

Café: se quiser imprimir e se deliciar com um espresso ao mesmo tempo, verifique se existem cafés com impressoras nas proximidades. Uma empresa chamada PrintWithMe tem mais de três mil impressoras em cafés, lojas de conveniência e áreas privadas compartilhadas, como áreas comuns de condomínios nos Estados Unidos. Outros cafés têm suas próprias impressoras como uma forma de atrair aqueles que trabalham remotamente. Tenha aquele mesmo cuidado ao imprimir documentos pessoais.

Seu trabalho: esta opção pode variar muito dependendo de onde você trabalha e das regras da empresa, mas muitos escritórios permitem uma pequena quantidade de impressões para uso pessoal. Em tempos de trabalho remoto, esta é uma das poucas vantagens de voltar ao presencial. As impressoras de escritório tendem a ser maiores e mais preparadas para imprimir várias cópias. Porém, muitos escritórios podem monitorar o que é impresso, por isso não use a impressora do trabalho para algo que não queira que seus colegas ou empregadores saibam.

Dica de segurança: Evite imprimir documentos confidenciais, como informações de contas bancárias em impressoras públicas.

Impressoras parecem estar seguindo o caminho dos faxes Foto: Freepik

Impressoras parecem estar seguindo o caminho dos faxes Foto: Freepik© Fornecido por Estadão

Imprimir fotos

Imprimir fotos em casa pode ser uma fonte de frustração. Poucas vão sair perfeitas, mas você provavelmente vai passar raiva com listras, cores fracas (estou de olho em você, ciano) e outros problemas que custam dinheiro. Em vez disso, você pode terceirizar essa tarefa por e-mail e receber as impressões até no mesmo dia.

Use um aplicativo: há milhares de aplicativos para iOS e Android com os quais você pode encomendar a impressão de uma única foto ou fazer algo mais elaborado, como um álbum, cartões postais ou outros produtos. Alguns até têm opções de layout automáticas e escolhem as melhores fotos de um rolo de câmera todo bagunçado. Para impressões por e-mail, continue com os clássicos, como o Shutterfly ou Google Fotos. Para mais opções de produtos, como livros e cartões postais, confira o mar de possibilidades de serviços e aplicativos: MimeoMixbookPopsaPicta e Snapfish.

Supermercados e farmácias: Muitos daqueles mesmos locais que antigamente revelavam filmes hoje oferecem serviços de impressão de fotos. Você pode fazer o pedido pela internet, enviar as imagens ou fazer isso no local. Também ainda existem alguns laboratórios de fotografia em operação, dê uma olhada no Yelp para encontrar opções onde você mora.

Digitalize com seu smartphone

Muitas pessoas continuam com impressoras em casa porque elas funcionam como scanners. Não quer mais esse trambolho na bancada? Há alternativas para isso.

Digitalize com o seu smartphone: a câmera do seu celular é boa o suficiente para funcionar como um scanner, seja para fotos ou documentos. Para fotografias, você também pode experimentar o PhotoScan do Google, o Photomyne (que tem vários aplicativos), o Pic Scanner, o aplicativo da Polaroid para fotos instantâneas ou o Kodak Mobile Film Scanner para negativos. Se estiver digitalizando documentos, muitos aplicativos já contam com ferramentas próprias para transformá-los diretamente em PDFs, como o Microsoft Lens e o Google Drive. Se você tem um iPhone, existe uma opção de “escanear documentos” escondida no aplicativo Notas.

Envie para um serviço de digitalização: você está com uma pilha ou até mesmo mesmo caixas de fotografias antigas? Considere enviá-las para serem digitalizadas por uma empresa como a ScanMyPhotos, a DigMyPics, a Memories Renewed ou alguma empresa da sua cidade.

Empresa DocuSign permite que usuários digitalizem assinaturas Foto: DocuSign

Empresa DocuSign permite que usuários digitalizem assinaturas Foto: DocuSign© Fornecido por Estadão

Não imprima nada

Talvez você ainda esteja imprimindo coisas que já não precisam estar no papel. Se ainda não testou, considere usar seu celular para armazenar vários ingressos, passagens e comprovantes que você continua imprimindo. Há preocupações válidas, como a bateria do celular morrer e você não conseguir embarcar num trem ou entrar numa conferência. Se a bateria do seu smartphone está acabando depressa e com frequência, talvez seja hora de comprar uma nova.

Passagens: você pode guardar a versão digital de cartões de embarque, ingressos para shows, passes para o transporte público e muito mais no seu celular. Alguns são baixados automaticamente para o aplicativo de carteira de seu smartphone Android e iOS, e outros são apenas e-mails com QR codes ou códigos de barras que você pode digitalizar. Na verdade, quase tudo que você costumava guardar na sua carteira pode ser transferido para um celular, com algumas exceções.

Burocracia: você pode assinar muitas coisas sem caneta. As assinaturas digitais em documentos oficiais tornaram-se comuns e são aceitas por muitas instituições. Cada uma delas tem suas suas próprias exigências legais, mas provavelmente usará o DocuSign, o Dropbox Sign ou o Acrobat Sign. Para algo menos sério, você pode usar assinaturas disponibilizadas por aplicativos do seu smartphone, como o Apple Preview. Agora, é possível até mesmo autenticar documentos digitalmente por meio de uma videochamada.

Etiquetas com endereço de devolução: essa é difícil de se dar um jeito. Se você está comprando e devolvendo um grande volume de coisas, talvez esteja imprimindo milhares de etiquetas. Mas você pode verificar se o site onde realizou sua compra oferece alternativas, como deixar a mercadoria num lugar autorizado. Por exemplo, a maioria das lojas permite que você devolva algo que recebeu pelo correio em uma de suas filiais. Devoluções para a Amazon podem ser feitas em locais autorizados da UPS e na rede de supermercados Whole Foods, onde você mostra um QR code, sem precisar imprimir nada.

Livre-se da sua impressora do jeito certo

Se estiver pronto para descartar sua impressora, faça isso de forma responsável. Você pode vendê-la, doá-la ou reciclá-la em vez de jogá-la no lixo. Caso decida se desfazer dela, use os serviços locais para lixo eletrônico para manter os produtos químicos perigosos longe dos aterros sanitários.

Há uma outra opção, dependendo do seu nível de raiva em relação à sua impressora. Algumas cidades têm “salas da raiva” onde você pode usar uma marreta para destruir objetos. Impressoras, como era de se esperar, são uma escolha bastante popular. / TRADUZIDO POR ROMINA CÁCIA

PRIMEIRA REFORMA DO BOLSA FAMÍLIA PREPARADA PELO GOVERNO

 

História de ADRIANA FERNANDES E IDIANA TOMAZELLI – Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prepara a primeira reforma no Cadastro Único dos últimos 14 anos. A base de dados é a porta de entrada para quase 2.000 benefícios sociais em todo o Brasil, incluindo o Bolsa Família e a tarifa social de energia elétrica.

O cadastro fornece uma radiografia de quem são e como vivem as famílias mais vulneráveis do Brasil, que reúnem 94 milhões de pessoas –quase metade da população brasileira. A partir de suas informações, o governo federal desembolsa pelo menos R$ 280 bilhões em políticas sociais por ano.

Os dados também serão usados como critério para a concessão do cashback, mecanismo de devolução do imposto para famílias de baixa renda criado pela reforma tributária. A reforma entrará em vigor a partir de 2026 e prevê a devolução parcial ou integral de impostos incidentes sobre alimentos, botijão de gás e serviços de água e esgoto.

O novo sistema deve entrar em funcionamento na segunda quinzena de março de 2025. A mudança tem potencial para melhorar a qualidade das informações do cadastro e fazer com que os benefícios cheguem de fato a quem mais precisa, fechando brechas que hoje facilitam o acesso de pessoas que não se encaixam nas regras, gerando pagamentos indevidos.

Será uma virada de chave única, de todos os municípios ao mesmo tempo, diferente do ocorrido em 2010, quando a implementação do novo sistema foi gradual e levou quatro anos para ser concluída.

A mudança está sendo preparada desde 2023 e ocorre num momento em que o governo começa um programa de revisão de gastos, numa estratégia para reduzir despesas e o rombo das contas públicas. O plano inclui um pente-fino no BPC (Benefício de Prestação Continuada), pago a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda.

A secretária de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único do MDS (Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome), Letícia Bartholo, diz à Folha que o novo sistema vai permitir a interligação de diferentes bases de dados do governo federal e automatizar processos que hoje são feitos de forma artesanal.

É mais do que uma integração com outras bases do governo: agora, elas serão interoperáveis, um jargão técnico que significa a possibilidade de uma comunicação direta e online.

Hoje, é como se cada um desses bancos de dados estivesse armazenado em um computador de forma isolada. Com isso, o governo precisa paralisar o CadÚnico por até 4 dias para importar manualmente os dados de outros cadastros e fazer os batimentos que permitem, por exemplo, saber se há alguém com renda maior do que a permitida recebendo benefícios.

A paralisação tem impacto na ponta, já que os assistentes sociais ficam sem acesso para prestar atendimento e cadastrar novas famílias. Por causa disso, a rotina de atualização é feita com intervalos maiores, a depender do caso a cada trimestre.

A integração vai pôr fim ao isolamento e permitir a troca de informações online. Essa conversa será feita entre o CadÚnico e mais de 20 bases de dados do governo federal.

“Nós vamos ter um Cadastro Único em comunicação online direta com a base de óbitos, com a base de emprego, com a base de benefícios previdenciários. Vai ser tudo online. É uma medida de qualificação estrutural”, diz Bartholo.

Hoje, os dados de falecimento de brasileiros são inseridos dentro do cadastro a cada três meses. Se algum beneficiário morre nesse intervalo, os pagamentos são mantidos até que haja a atualização. O novo sistema vai automatizar esse processo e reduzir o intervalo.

Os assistentes sociais na ponta também terão mais ajuda no preenchimento automático de partes do formulário e poderão fazer a checagem em tempo real da regularidade de um CPF.

Hoje em dia, a atualização manual do cadastro permite, por exemplo, que uma pessoa já falecida seja cadastrada. A partir da mudança, ao digitar o CPF de uma pessoa morta, o sistema nem permitirá o registro.

Os dados dos CadÚnico são coletados pelos municípios nos Cras (Centros de Referência de Assistência Social), onde o responsável pela família responde a um questionário. Hoje, 40 mil agentes estão habilitados a operar o sistema e vão receber treinamento em três níveis: básico, intermediário e avançado.

A capacitação será online, uma inovação em relação ao modelo atual, que prevê turmas presenciais. O governo avalia que as aulas remotas darão maior flexibilidade aos operadores e às próprias prefeituras, já que hoje é um desafio viabilizar os treinamentos presenciais diante, inclusive, da alta rotatividade dos agentes nos municípios. Só quem fizer o treinamento terá permissão para acessar o sistema do cadastro.

O novo CadÚnico é um dos pilares de uma série de transformações que o governo está promovendo após o cadastro ter sido desfigurado na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), após a criação do Auxílio Brasil.

O desenho do benefício, que pagava um valor mínimo independentemente do número de pessoas na família, estimulou a divisão artificial de famílias e converteu o cadastro em um registro individual, sem o mapeamento preciso das vulnerabilidades das famílias nem o diagnóstico correto de sua situação socioeconômica.

No final de 2022, o número de famílias unipessoais explodiu e chegou a 5,4 milhões, o triplo do 1,8 milhão observado em 2020. Após um esforço de regularização, as famílias unipessoais caíram a 3,4 milhões em 2024, mas o número ainda é elevado.

Neste plano de transformação do cadastro, o governo pretende ainda atualizar as perguntas do questionário, mas essa etapa só deve ser implementada daqui dois anos. Outras iniciativas, por sua vez, já foram lançadas, como o Índice de Vulnerabilidade das Famílias do Cadastro Único, chamado de IVCad.

A ferramenta serve como um farol sobre a situação de vida das famílias, a partir de 40 indicadores divididos em seis dimensões: necessidade de cuidados, primeira infância, crianças e adolescentes, trabalho e qualificação de adultos, disponibilidade de recursos e condições habitacionais.

A partir dos dados, é possível saber quantas famílias do CadÚnico vivem em situação de rua ou em domicílios improvisados, ou têm crianças, adolescentes ou idosos entre seus integrantes. O instrumento permite fazer recortes por região, estado ou município.

“Cada dimensão reflete uma atuação da política pública, ou uma política pública mais específica que pode chegar [às famílias]. A gente quer ser farol para diversas políticas. Ele é um índice sintético que varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, maior é a situação de vulnerabilidade”, afirma Joana Costa, diretora de Departamento de Monitoramento e Avaliação da Sagicad.

Segundo ela, com o IVCad é possível identificar regiões em que determinadas políticas são mais demandadas pelas famílias vulneráveis.

Outra ferramenta que ajudará a fazer esse mapeamento é a nova versão do Mops (Mapas Estratégicos para Políticas de Cidadania), atualizado com a malha de domicílios do Censo Demográfico de 2022.

A plataforma permite situar geograficamente cada família inscrita no CadÚnico, além de indicar onde estão equipamentos públicos como escolas, unidades básicas de saúde e hospitais. A atualização é essencial para ter uma fotografia fidedigna e, assim, identificar com maior precisão os bolsões de vulnerabilidade.

“A gente vai poder ter, por exemplo, informação de onde há maior densidade de famílias com o cadastro desatualizado”, diz o diretor do Departamento de Gestão da Informação, Davi Lopes Carvalho. Os dados podem também nortear decisões de políticas públicas.

VEJA POLÍTICAS EXECUTADAS A PARTIR DO CADASTRO ÚNICO

As regras gerais do Cadastro Único preveem a inclusão de famílias que vivem com renda mensal de até meio salário mínimo (hoje equivalente a R$ 706) por pessoa. Famílias com renda acima desse valor podem ser cadastradas para participar de programas ou serviços específicos. Algumas políticas também seguem regras próprias de concessão do benefício.

Bolsa Família

Programa de transferência de renda voltado a famílias com renda mensal de até R$ 218 por pessoa. O Orçamento de 2024 reserva R$ 168,6 bilhões para a política.

BPC

O Benefício de Prestação Continuada é pago a idosos a partir de 65 anos e pessoas com deficiência de qualquer idade, com renda mensal de até ¼ do salário mínimo por pessoa (hoje equivalente a R$ 353). A despesa prevista para este ano é de R$ 111,5 bilhões.

Auxílio Gás dos Brasileiros

O benefício é pago a famílias inscritas no CadÚnico, em valor equivalente a 50% do preço médio do botijão de gás de 13 quilos. O repasse é feito a cada dois meses.

Tarifa social de energia

Famílias de baixa renda têm descontos entre 10% e 65% na conta de luz. Para indígenas e quilombolas, o abatimento pode chegar a 100%.

Cashback

Instrumento de devolução do imposto pago sobre conta de luz, água, botijão de gás e itens de supermercado. Entrará em funcionamento após a implementação da reforma tributária, a partir de 2026. Terão acesso ao benefício as famílias com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa inscritas no Cadastro Único.

O BRASIL NÃO PREPAROU O SEU SISTEMA DE SAÚDE E NEM TEM CONHECIMENTO DO PROBLEMA DO ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

Como em países de todas as regiões do mundo (exceto, por ora, a África), a combinação da queda da natalidade e da alta da longevidade impõe ao Brasil um desafio inédito, mas inexorável e massivo. Como mostra a série de censos do IBGE, o crescimento populacional está se desacelerando e em meados do século a população começará a encolher, ao mesmo tempo que envelhece rapidamente.

Uma sociedade menor e mais velha impacta diferentemente cada pessoa e impõe desafios imensos e complexos a todas as dimensões da vida coletiva, da economia à política e à cultura. Como fomentar uma cultura comunitária que promova uma terceira idade digna, produtiva e criativa? Como combater estereótipos e a discriminação de pessoas em razão de sua idade (o “etarismo”)? Como adaptar as cidades (infraestrutura, moradia, lazer, transportes)? Como financiar essas adaptações e compensar as perdas na força de trabalho e capacidade de inovação? Em termos de políticas públicas, duas áreas são cruciais: previdência e saúde.

Em relação a esta última, especialistas ouvidos pelo Estado afirmam unanimemente que o Brasil não só não preparou seu sistema de saúde, como nem sequer está devidamente consciente do problema. Um levantamento do Centro Internacional da Longevidade, por exemplo, mostra que, dos 37 partidos brasileiros, só em dois ou três o tema do envelhecimento entra na pauta. Apenas 10% das escolas médicas têm uma disciplina de geriatria. O Brasil tem cerca de 2,6 mil geriatras, mas a Sociedade Brasileira de Geriatria estima que o déficit desses profissionais seja de 28 mil. Apesar disso, segundo o Instituto de Estudos para Políticas de Saúde, na última década a taxa de especialização em geriatria (0,7%) manteve-se estável e a estrutura hospitalar ficou defasada: na contramão da demanda, o número de leitos em instituições de longa permanência ou reabilitação caiu de 0,6 a cada mil idosos para 0,4.

Os especialistas apontam um verdadeiro ecossistema de desafios. Um deles é o aumento da prevalência de doenças crônicas, como hipertensão e diabetes, e também osteoarticulares, que impactam a qualidade de vida e a funcionalidade dos idosos. Outro é o aumento de tumores, consequência do envelhecimento das células. O cenário epidemiológico do câncer exige equipar o sistema hospitalar para diagnosticar tumores mais precocemente e tratá-los com as melhores tecnologias. Similarmente, os sistemas de saúde e assistência social precisam se preparar para prevenir e tratar casos crescentes de demências e outros transtornos típicos de idosos.

Como adverte a Organização Mundial da Saúde, um sistema de cuidados de longo prazo deve ser centrado na pessoa, reconhecendo a heterogeneidade de experiências na terceira idade, e integrado, coordenando diferentes níveis de cuidado (atendimento hospitalar, reabilitação, cuidados paliativos e terminais) e complementando cuidados ambulatoriais com intervenções domiciliares.

Profissionais de saúde são tradicionalmente treinados para reagir a demandas de saúde prementes e pontuais, mas o envelhecimento populacional exige aprimorar conhecimentos e habilidades holísticas para lidar com problemas crônicos e multicomorbidades. Isso implica a formação de equipes multidisciplinares treinadas em comunicação e cooperação.

Além do sistema de saúde stricto sensu, políticas de prevenção envolvem a conscientização de adultos, incentivando-os a adotar hábitos mais saudáveis e exames preventivos, e é preciso engendrar políticas sociais para amparar as famílias no cuidado de seus idosos, especialmente as mulheres, que costumam ser sobrecarregadas.

Há ainda a questão de como financiar essas adaptações. Dado o crescente encolhimento da população jovem e o aumento da idosa, um caminho óbvio é a transferência gradativa de uma parcela dos recursos da educação para a saúde.

O envelhecimento populacional é uma realidade inexorável, mas o Brasil está atrasado. Os desafios na saúde e outras áreas exigem pesquisas e mobilizações multissetoriais continuadas para desenhar um novo “mapa da vida” e trilhá-lo com dignidade.

UCRÂNIA RECEBE OS PRIMEIROS CAÇAS F-16

História de admin3 – IstoÉ

Zelenski apresenta os primeiros caças F-16 para a Força Aérea Ucraniana

Zelenski apresenta os primeiros caças F-16 para a Força Aérea UcranianaPresidente ucraniano saudou a “nova fase de desenvolvimento da Força Aérea ucraniana”, mas salientou que mais caças são necessários para “fechar o céu ucraniano” contra ataques russos.A Ucrânia recebeu seu primeiro lote dos tão aguardados caças F-16 de fabricação americana, disse o presidente ucraniano Volodimir Zelenski no domingo (04/08). Em vídeo distribuído através da rede X, ele anunciou “uma nova fase de desenvolvimento da Força Aérea das Forças Armadas da Ucrânia – de aviação de combate ocidental”.

“Muitas vezes ouvimos a palavra “impossível” em resposta, mas tornamos possível o que era nossa ambição, nossa necessidade de defesa, e agora – é uma realidade em nosso céu. F-16s na Ucrânia. Nós fizemos isso acontecer”, disse Zelenski, enquanto alguns aviões de combate sobrevoavam no céu.

“Estou orgulhoso de todos os nossos homens que estão dominando essas aeronaves e já começaram a usá-las para o nosso país”, disse ele no vídeo divulgado no domingo. A data tem sido celebrada como o Dia da Força Aérea ucraniana.

Zelenski falava em frente ao que pareciam ser dois F-16 de cor cinza, parcialmente cobertos, com a marca do tridente ucraniano visível, em um local que os repórteres foram solicitados a não divulgar por motivos de segurança.

Desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022, a Ucrânia tem implorado a seus parceiros ocidentais pela aeronave – há muito tempo no topo da extensa lista de equipamentos militares que Kiev buscava. A força aérea ucraniana há muito tempo conta com uma frota de jatos MIG-29 e Sukhoi da era soviética, que vêm sofrendo cada vez mais pressão após mais de dois anos de missões de combate.

Quantidade de caças não especificado

O presidente ucraniano não especificou quantos caças foram entregues, nem que funções eles irão desempenhar durante a guerra, mas tratou de rapidamente sublinhar que um maior número deles é necessário para “fechar o céu ucraniano” e combater as forças russas.

“Até o momento, o número de F-16s disponíveis na Ucrânia e o número de pilotos já treinados não são suficientes”, disse ele.

Jornalistas da AFP presentes no evento afirmam ter visto pelo menos dois F-16 no local. Relatos da imprensa ocidental, no entanto, indicaram recentemente que dez caças F-16 foram entregues à Ucrânia até o momento.

Zelenski também não informou de que país partiu este primeiro lote de caças, mas relatos da imprensa americana afirmam que as armas e os equipamentos para os jatos virão dos Estados Unidos.

Holanda, Dinamarca, Noruega e Bélgica, juntas, prometeram à Ucrânia mais de 60 caças fabricados nos EUA e assumiram o treinamento dos pilotos ucranianos. A quantidade, porém, ainda está bastante aquém dos cerca de 130 F-16s que Zelensky disse precisar durante uma entrevista em maio para garantir a paridade com o poder aéreo russo.

“A boa notícia é que estamos esperando mais F-16s”, garantiu ele no domingo.

Impacto no desdobramento da guerra ainda é incerto

O anúncio foi bem recebido por muitos, já que as forças de Kiev estão lutando para conter os avanços das tropas russas. De acordo com especialistas militares ucranianos, é improvável, porém, que os F-16s sejam usados em combate aéreo direto com aeronaves russas na linha de frente, pois a Rússia construiu uma densa rede de defesa aérea.

Além disso, recentes ataques aos aeródromos ucranianos também levantaram dúvidas sobre a capacidade de Kiev de proteger os aviões multimilionários dos ataques russos. No início de julho, por exemplo, a Rússia alegou ter destruído cinco jatos militares durante uma barragem em uma base aérea no centro da Ucrânia.

Após o bombardeio, correspondentes militares ucranianos criticaram a cúpula da força aérea, dizendo que os aviões no campo de pouso estavam estacionados ao ar livre sem proteção suficiente.

Na semana passada, a Rússia já havia alertado que qualquer F-16 entregue à Ucrânia seria abatido, minimizando seu impacto no campo de batalha.

 

COMO USAR E DESCARTAR O PAPEL ALUMÍNIO

 

História de Equipe eCycle

Papel alumínio: como usar e descartar

Papel alumínio: como usar e descartar© Fornecido por eCycle

Esse tipo de papel compõe um dos metais mais utilizados no mundo: o alumínio; perdendo a primeira posição apenas para o aço. Estruturas de barcos, de carros, de aviões, janelas, portas, latinhas e folhas de alumínio são as aplicações mais comuns do material. O papel alumínio está muito presente na cozinha por auxiliar bastante na conservação de alimentos .

Usos do papel alumínio

  • Remover ferrugem: itens de ferro, por exemplo, podem sofrer, dependendo das condições de umidade, manchas de ferrugem. Para retirá-las, basta amassar um quadrado de papel alumínio e usá-lo como esponja para esfregar no local em que há ferrugem. Isso funciona porque o alumínio é um metal mais suave do que o ferro e não vai arranhar o material abaixo da ferrugem. A lã de aço pode fazer o trabalho mais rápido do que a esponja de alumínio, mas há mais chances de riscar o objeto;
  • Afiar tesouras: a tesoura, com o passar do tempo, vai perdendo qualidade e eficiência na hora de cortar. Para afiá-la, basta usá-la para cortar de seis a oito camadas de papel alumínio. Após a última camada, a tesoura estará pronta para novos cortes;
  • Proteger puxadores e fechos: na hora de pintar portas ou armários, puxadores e fechos devem ser protegidos para evitar que se estraguem. O material é ótimo para resguardar tais itens, já que pode ser moldado de acordo com o acessório;
  • Acelerar a engomadoria: você pode diminuir o tempo de demora dessa tarefa utilizando folhas de alumínio. Antes de colocar a roupa sobre a tábua de passar, coloque algumas folhas de alumínio encima da tábua. Assim que você começar a engomar, as folhas vão refletir o calor do ferro de volta para sua camisa, tornando suas camisas livres de dobras com maior rapidez.

Qual lado usar?

Não existe um jeito “certo” de usar papel alumínio — ambas as partes brilhantes e foscas podem entrar em contato com a comida e não oferecem resultados diferentes. 

Então para que a diferenciação? 

De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, os diferentes lados do papel alumínio são um resultado do processo de fabricação do material. Quando o material passa pelos rolos de prensagem, duas camadas de papel alumínio são prensadas ao mesmo tempo, o que reduz o risco de quebra. Como resultado, uma parte fica brilhante e a outra parte fosca.

A empresa Reynold’s Kitchen explicou um pouco do processo em seu site

“A folha é ‘moída’ em camadas durante a produção. A moagem é um processo pelo qual calor e tensão são aplicados para esticar a folha até a espessura desejada. Fresamos duas camadas em contato uma com a outra ao mesmo tempo, porque se não o fizéssemos, a folha quebraria durante o processo de fresagem. Onde a folha está em contato com outra camada, esse é o lado ‘opaco’. O lado ‘brilhante’ é o lado fresado sem estar em contato com outra chapa de metal. O desempenho da folha é o mesmo, independentemente do lado utilizado”. 

Portanto, os diferentes acabamentos não têm funções diferentes e reagem com os alimentos da mesma forma. 

Papel alumínio pode ir ao forno?

A praticidade do uso do papel alumínio no forno parece não compensar. Isso porque combinar papel alumínio e calor pode ser perigoso. Estudos relacionam essa prática até mesmo com o Alzheimer.

O calor faz com que partículas de alumínio passem para a comida, podendo ser nocivo, pois o alumínio em excesso no organismo afeta e enfraquece as células dos ossos, dificultando a absorção de cálcio, que fica se acumulando no sangue e atrapalha o funcionamento da paratireoide.

Além disso, o alumínio também se deposita no cérebro e cientistas encontraram grandes quantidades do metal em autópsias de pacientes com Alzheimer, o que sugere uma relação entre o alumínio e a doença.

O corpo humano consegue processar o alumínio em pequenas quantidades, sendo seguro, de acordo com a OMS, ingerir um miligrama por quilo de peso do indivíduo por semana. Em outras palavras, uma pessoa de 60 quilos pode ingerir 60 miligramas de alumínio por semana. Mas essa quantidade é considerada levando em conta as quantidades de alumínio que consumimos em chás, queijos, medicamentos antiácidos, água, desodorantes, entre outros.

O problema do alumínio na cozinha é que pode estar contribuindo para ultrapassar esse limite de segurança. Um estudo publicado no International Journal of Electrochemical Science, concluiu que o uso de condimentos apimentados ou ácidos duplicam a dissolução do alumínio. Uma porção de carne com molho de tomate e vinagre, proporcionou a absorção de 465 mg da substância – dose quase oito vezes maior que a recomendada para alguém de 60 kg em uma semana.

Como descartar

Por mais incrível que pareça, o papel alumínio é reciclável, mas requer certos cuidados. Quando utilizamos a folha de alumínio para embalar alimentos, por exemplo, ficam restos que podem prejudicar sua reciclagem. Por isso, antes de enviar o papel alumínio para reciclagem, é preciso higienizá-lo – de preferência com água de reúso.

Para fazer o descarte correto do seu papel alumínio confira quais são os postos de reciclagem mais próximos de sua residência nos mecanismos de busca gratuitos do Portal eCycle e tenha uma segurança maior de que seu papel alumínio será reciclado!

DIFERENÇA ENTRE PILHA COMUM X PILHA RECARREGÁVEL

 

História de Redação – Casa;com.br

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pilha-unsplash© Unsplash/Casa.com.br

Pilhas são aparelhos geradores capazes de transformar energia química em energia elétrica. Elas estão muito presentes em nossas rotinas, sendo amplamente utilizadas para permitir o funcionamento de diversos dispositivos sem a necessidade de ligação com uma rede de eletricidade. Mas você sabe qual modelo é mais indicado para cada uso?

Por mais semelhantes que sejam, os modelos apresentam características únicas que fazem a diferença no uso. Para aprender a melhor forma de utilizá-las e auxiliar os consumidores a terem um desempenho satisfatório, Douglas Muniz, especialista em pilhas e gerente de produto na Elgin esclarece as principais diferenças entre pilha comum e a pilha recarregável para você escolher a melhor opção. Veja a seguir:

Pilhas comuns

Também conhecidas como pilhas secas ou de zinco, são indicadas para equipamentos que exigem descargas elétricas leves e contínuas, ou seja, que consomem pouca energia, como o controle remoto, relógio ou lanternas. Dica de ouro: segundo Muniz, a mistura de pilhas também influencia a durabilidade e a qualidade do desempenho delas. “Quando elas forem trocadas, substitua todas ao mesmo tempo e sempre use o mesmo tipo e modelo. O uso de tipos diferentes, misturando alcalinas e comuns, pode não apenas fazer a pilha durar menos, como também provocar vazamentos e sujeira”, explica.

Pilhas recarregáveis

O uso desse tipo de produto é adequado para aparelhos que consomem muita energia e necessitam que as pilhas sejam trocadas em curto espaço de tempo. Pessoas que utilizam mouse, teclado sem fio, flashes de câmeras fotográficas e brinquedos, por exemplo, precisam desses objetos sempre carregados e prontos para serem utilizados. Por isso, elas são a opção mais apropriadas pelo seu custo e por serem ecologicamente melhores. “O modelo NiMH (Níquel Metal Hidreto) é a pilha recarregável mais usada, já que é a mais durável, possui maior capacidade de recarga, além disso, não possui cádmio e não desenvolve o ‘efeito memória’, também conhecido como bateria viciada”, explica o gerente de produto da Elgin.

Qual é a principal diferença entre pilha comum e pilha recarregável?

Como o próprio nome diz, a pilha recarregável pode ser reenergizada mais de uma vez em contato com a rede elétrica. No entanto, após uma determinada quantidade de usos, ela também precisa ser descartada, pois vai perdendo a sua eficiência. Os modelos de alta duração têm a capacidade de se reenergizar 1000 vezes. A pilha comum, por sua vez, vem com uma carga de fábrica e necessita ser descartada logo após a sua energia acabar.

Como fazer o descarte correto das pilhas?

É sempre bom reforçar sobre o descarte das pilhas, pois algumas delas trazem substâncias tóxicas (metais) em sua composição, que podem impactar negativamente o meio ambiente quando o destino dela não acontece do modo adequado. Algumas empresas, lojas e até prédios já recolhem as pilhas e dão a elas um destino correto. É papel do consumidor procurar por locais que fazem esse tipo de coleta.

De forma geral é importante se atentar às escolhas de pilhas para evitar problemas futuros. Isso garante segurança ao consumidor e qualidade do brinquedo escolhido. “Fique atento às instruções e a montagem dos brinquedos, que deve ser sempre acompanhado de um adulto, pois elas podem ocasionar, em alguns casos, sérios riscos à saúde dos pequenos”, finaliza Douglas Muniz.

FELICIDADE É ESTADO DE ESPÍRITO E OU MOMENTOS DE COMPARTILHAMENTO DE SENTIMENTOS

 

Simone Coelho – Jornalista StartSe

O que o Butão, um dos países mais felizes do mundo, tem a nos ensinar

Foto de Brooke Cagle na Unsplash

Há quem diga que é estado de espírito, para outros momentos de compartilhamento de sentimentos. 

Por isso, não se sabe ao certo se é possível medir a felicidade. O Butão foi o primeiro a tentar. Criou o Índice de Felicidade no Trabalho em 1972 e leva há anos o título de país mais feliz do mundo. 

Mas como ficamos no Brasil? Qual atenção devemos tomar?

A ideia da medida é entender a relação de satisfação que o colaborador encontra no trabalho, quais os fatores apontam seu contentamento com a sua posição e com a empresa. 

  • O índice mostra de forma preditiva os caminhos que a companhia pode adotar para proteger o funcionário, ampliar a sua entrega e, porque não, a sua produtividade.

Sim, pessoas mais felizes produzem mais. De acordo com “The Happiness Dividend”, desenvolvido pela Harvard Business Review em 2023, colaboradores satisfeitos são 31% mais produtivos e 85% mais eficientes. 

  • Além disso, tendem a ser muito mais inovadores no dia a dia, em pequenas ações, e atentos, reduzindo cerca de 50% dos acidentes de trabalho. 

“Espaço para contribuir e gerar valor para o resultado da empresa, ver onde meu trabalho e esforço agregam valor e geram resultado são fatores que aumentam a minha felicidade no trabalho. Nada é mais satisfatório para mim do que poder fazer a diferença”, afirma Jacqueline Brizida, Head Global de Pessoas e Cultura na Traive.

O modelo do governo butanês deu tão certo que a ONU não só reconheceu a iniciativa como a replicou em outras localidades, que passaram a entender a verdadeira relação com o trabalho.

Talvez, para muitos profissionais de tecnologia, o desejo seja integrar uma grande empresa presente no Vale do Silício. Isso porque o conceito de felicidade na cultura brasileira reconhece satisfação (pessoal e profissional) como uma empresa de destaque no segmento, ambientes descontraídos ou menos burocráticos, bons salários, mas vai muito além. 

“Eu vejo que a pandemia trouxe muita evolução tecnológica para o mundo do trabalho, derrubou alguns tabus, como o da impossibilidade do trabalho remoto, e a importância da flexibilidade na qualidade de vida das pessoas”, afirma Jacqueline.

Então porque o Butão tem tanto destaque?

O país demonstra zelar pela vida dos indivíduos considerando o papel do indivíduo, da sua inserção em uma comunidade e da sua relação O acesso aos hospitais e clínicas é gratuito e de qualidade, assim como a educação básica que de tão positiva conseguiu alfabetizar a população inteira. 

  • Não há registros de pessoas analfabetas no Butão.

Além disso, a sanidade básica é controlada e acessível a toda a população e todos os moradores têm acesso à água potável. A corrupção é baixa, assim como os índices de desigualdade. Para eles, a felicidade é uma questão cultural.

Como medir o índice de felicidade no trabalho (IFT)?

Por isso, na hora de avaliar a relação dos seus colaboradores é importante considerar, ao olhar para a relação com a sua empresa: autonomia concedida a cada um dos funcionários, a relação com as pessoas da equipe, com os líderes e com outras áreas, os projetos que está envolvido e como vem desempenhando as suas tarefas.

Além disso, é importante avaliar o que ele declara, os feedbacks que traz, como se auto avalia e como olha para a companhia.

Em uma pesquisa mais minuciosa também é valioso considerar:

  • Bem-estar físico, emocional, social, mental e, claro, financeiro;
  • Quais as condições de moradia, estrutura familiar e deslocamento do trabalho;
  • Além disso, promover momentos de lazer, de acesso à cultura e também educação.

Ao olhar o papel da empresa pergunte-se:

  1. A empresa oferece o mesmo espaço para todos os cargos? E para todas as áreas?
  2. Como é a política de benefícios e de salário? Há algum tipo de bônus? Todos têm direito a concorrer?
  3. Como é a estrutura da empresa? Ela coloca todos em uma posição de igualdade?
  4. A empresa oferece boas condições de trabalho a todos os funcionários?
  5. Como é a contratação da empresa?

Por que importa?

Há muitas pesquisas que revelam pontos de atenção sobre a saúde mental relacionada ao trabalho. Segundo a Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), cerca de 52% dos brasileiros sofrem de ansiedade quando estão no trabalho. Além disso, há outras pesquisas que colocam o Brasil como o segundo país com mais casos de burnout no mundo. 

De acordo com a Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt), hoje aproximadamente 30% dos profissionais que estão no território nacional já receberam este diagnóstico.

Por isso, quanto mais as empresas investirem em conhecer o colaborador com profundidade e criar programas que ampliem a sua conexão com o dia a dia e com o ofício, melhor, maior a produtividade. 

“A própria produtividade é um conceito que eu vejo como muito mal interpretado ainda. Existem vários tipos de produtividade, inclusive a produtividade social do trabalho, que é alimentada pela confiança que as relações humanas promovem, e se tem uma coisa que a evolução nos treinou a fazer é criar laços presencialmente”, disse Jacqueline.

LEITURA RECOMENDADA

Agora é hora de aprender a construir times de altíssima performance. Desenvolva novas skills e habilidades humanas fundamentais para o futuro e agora do trabalho para uma gestão disruptiva e inovadora.

Como a Plataforma Site Valeon pode ajudar as empresas a crescerem

A Plataforma Site Valeon pode ajudar as empresas a crescerem de diversas maneiras:

1. Aumentando a visibilidade online:

  • Oferecendo um site profissional e otimizado para mecanismos de busca, aumentando a visibilidade da empresa na internet e atraindo mais visitantes.
  • Integração com ferramentas de marketing digital, como Google Ads e Facebook Ads, para alcançar um público mais amplo e direcionado.
  • Otimização do site para conversão, com formulários de contato e botões de ação que facilitam a interação com os clientes.

2. Melhorando a experiência do cliente:

  • Conteúdo informativo e relevante, que ajuda os clientes a encontrarem as informações que procuram e a entenderem os produtos e serviços da empresa.
  • Ferramentas de autoatendimento, como chat online e FAQs, que respondem às perguntas dos clientes de forma rápida e eficiente.
  • Design intuitivo e responsivo, que garante uma boa experiência de navegação em qualquer dispositivo.

3. Aumentando as vendas:

  • Integração com plataformas de e-commerce, permitindo que os clientes comprem produtos e serviços consultando diretamente no site.
  • Ferramentas de marketing automation, que automatizam o envio de emails e mensagens personalizadas para leads e clientes.
  • Análise de dados, que fornece insights sobre o comportamento dos clientes e ajuda a otimizar as campanhas de marketing.

4. Reduzindo custos:

  • Automação de tarefas repetitivas, como o envio de emails e a gestão de leads.
  • Otimização do site para SEO, que reduz a necessidade de investir em publicidade paga.
  • Integração com ferramentas de CRM, que ajuda a gerenciar o relacionamento com os clientes de forma mais eficiente.

5. Aumentando a produtividade:

  • Ferramentas de colaboração, como compartilhamento de arquivos e calendários, que facilitam o trabalho em equipe.
  • Integração com ferramentas de gestão de projetos, que ajuda a organizar e acompanhar o andamento das tarefas.
  • Automação de tarefas repetitivas, que libera tempo para os funcionários se concentrarem em atividades mais estratégicas.

A Plataforma Site Valeon é uma solução completa e acessível que pode ajudar empresas de todos os portes a crescerem.

Para saber mais, visite o site <valedoacoonline.com.br> ou entre em contato com a equipe de vendas pelo telefone (31) 98428-0590.

Contatos:

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Fone: (31) 8428-0590

domingo, 4 de agosto de 2024

MINISTRO FLAVIO DINO DO STF DECRETA A MORTE DO ORÇAMENTO SECRETO

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

A audiência de conciliação presidida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino sobre o orçamento secreto, mais especificamente sobre o descumprimento da decisão do STF que ordenou o fim do esquema, não foi nada conciliadora. E nem haveria de ser mesmo. Afinal, a apropriação de um robusto quinhão do Orçamento pelo Poder Legislativo sem a devida transparência é uma flagrante e persistente violação da Constituição – e por isso tem de ser cessada, não acomodada da maneira que for entre as partes envolvidas.

Dino foi enfático, para não dizer duro, com os representantes do Congresso, do Tribunal de Contas da União (TCU), da Advocacia-Geral da União (AGU), da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Procuradoria-Geral da República (PGR) ao manifestar sua insatisfação diante da fragilidade das explicações, chamemos assim, que lhe foram dadas sobre os supostos mecanismos de transparência que teriam sido adotados para novos repasses de emendas parlamentares. “Onde estão as informações?”, indagou o ministro. “Não é minha cognição que está em pauta, mas não consegui entender. Imagine o cidadão, que é dono do dinheiro”, concluiu.

Os representantes do Congresso, do TCU, da AGU, da CGU e da PGR presentes na sessão não foram convincentes o bastante para demonstrar que a decisão colegiada do STF, de dezembro de 2022, de fato, estava sendo cumprida e o orçamento secreto havia acabado. Não convenceram nem o ministro, nem este jornal, nem decerto os cidadãos minimamente informados por uma razão elementar: o orçamento secreto não acabou, apenas tem sido moldado à exata medida das necessidades e da avidez de deputados e senadores por recursos públicos fora dos controles institucionais.

Beneficiários e cúmplices do orçamento secreto, verdade seja dita, engambelaram o STF e a sociedade brasileira. Quando daquela decisão da Corte Suprema, às vésperas da posse do presidente Lula da Silva, o STF, a rigor, não determinou o fim da subversão das emendas de relator (RP-9); determinou, por óbvio, o fim do orçamento secreto. Mas, com muita malandragem, abusando da desfaçatez, os congressistas entenderam a decisão, relatada à época pela ministra Rosa Weber, da forma que melhor convinha a seus interesses paroquiais, quando não antirrepublicanos.

As emendas de relator, é verdade, deixaram de ser usadas de forma indevida, voltando a servir apenas para correção pontual do texto da peça orçamentária, de resto a sua finalidade original. Mas outras formas de sequestro de recursos orçamentários ao abrigo do escrutínio público foram engendradas pelos parlamentares já no governo de Lula da Silva, com a anuência, pois, do Palácio do Planalto. Aí estão as subversões das emendas discricionárias (RP-2), destinadas à disposição de recursos por meio dos Ministérios, e das emendas de bancada, sem falar nas famigeradas “emendas Pix”, estas mais opacas do que quaisquer outras.

A bem da verdade, nem as emendas de relator (RP-9) foram extintas, haja vista que Lula da Silva autorizou a transferência de recursos do orçamento secreto subscritos nessa alínea ainda no governo de Jair Bolsonaro como “restos a pagar”. Ou seja, a decisão do STF  de 2022, aquela que malandramente foi lida como restrita às RP-9, não vem sendo cumprida nem pelo Congresso nem pelo governo federal. É uma desmoralização total.

Para colocar ordem nessa bagunça, o ministro Flávio Dino, em decisão liminar, fixou uma série de medidas que devem nortear o repasse de recursos públicos por meio de emendas parlamentares a partir de agora. Entre as principais estão a “absoluta vinculação federativa” – ou seja, um parlamentar só pode indicar emendas para o Estado pelo qual foi eleito, “salvo projeto de âmbito nacional” –, a vinculação a políticas públicas determinadas e a auditoria desses repasses pelo TCU e pela CGU.

Como se vê, são medidas elementares. Chega a ser constrangedor que o STF tenha de reforçar seu imperativo numa democracia que se pretende séria. Resta ver se, mesmo sendo simples, essas medidas vão suplantar a enorme criatividade dos cupins da República.

EMPRESAS PODEM CONTRATAR UM CLIENTE ESPIÃO PARA AVALIAR A QUALIDADE DA EXPERIÊNCIA DO CLIENTE

 

História de Felipe Siqueira – Jornal Estadão

A prática de utilização de um cliente oculto, uma espécie de “espião”, pode ajudar o empreendedor a entender melhor como está funcionando a operação do próprio negócio.

Isso porque, por meio desse recurso, é possível ter acesso à dinâmica real do dia a dia do estabelecimento, o que inclui desde a prestação de atendimento, oferecimento de produtos e serviços que não estavam no interesse inicial do cliente e, até mesmo, identificar se existe alguma oportunidade de venda que está sendo perdida.

Quem faz esse tipo de serviço?

Quando alguém pretende ter o cliente oculto na própria empresa, o ideal, indica a consultora de negócios do Sebrae-SP Vera Ruthofer, é contratar uma consultoria especializada no tema. Desta maneira, será possível para o empreendedor ajustar quais são as dinâmicas que pretende avaliar, além de auxiliar na montagem do roteiro deste cliente contratado.

A técnica de "cliente oculto" pode ajudar empresas a identificar novas oportunidades de negócio Foto: Seventyfour - stock.adobe.com

A técnica de “cliente oculto” pode ajudar empresas a identificar novas oportunidades de negócio Foto: Seventyfour – stock.adobe.com© Fornecido por Estadão

“No geral, vai ser possível avaliar a qualidade da experiência do cliente dentro daquele estabelecimento. Entender se todas as etapas do que é considerado um bom atendimento são cumpridas por parte dos funcionários”, fala.

“Para construção destes roteiros, o intuito é ‘estressar’ o atendimento do local, no sentido de saber como a equipe lida com diferentes cenários, seja de novas vendas, possíveis problemas, e até mesmo padronização do atendimento”, explica a especialista do Sebrae-SP.

O ideal é que não sejam feitas mais que três perguntas por parte do contratado à equipe do local. Além disso, as anotações serão feitas mentalmente por parte do cliente treinado, já que, se começar a preencher algum tipo de documento na frente da equipe, poderá comprometer a ação.

O que pode dar errado?

O primeiro passo é estabelecer bem o roteiro e focar no treinamento do cliente pago. E, paralelamente, não deixar vazar que esta ação será feita naquele período. Caso a equipe tenha ciência de que este processo será realizado, os resultados da pesquisa interna poderão ser comprometidos.

Além disso, caso haja uma situação que demande uma correção de processo, a empresa precisa adotar medidas para que isso seja resolvido. “Tudo vai servir para oportunidades, processos e ações corretivas”, conclui Ruthofer.

Quando usar o cliente oculto?

Este ponto pode ser dividido em algumas partes.

  • A primeira é o caso de empresa que queira verificar se os procedimentos são seguidos de maneira correta, se há falhas no processo;
  • A segunda é para checar se, em uma empresa que já tem a operação madura, existe alguma possibilidade de negócio sendo perdida – para que possa aumentar o faturamento dentro de um processo já estabelecido. “Isso é comum quando o empresário não consegue enxergar por onde crescer”, diz Ruthofer;
  • Se há alguma reclamação realizada por meio de Procon, ReclameAqui ou SAC da marca, para verificar se a queixa procede e o que pode ser feito para solução, caso necessário;

Cliente “espião” em franquias

Existe a possibilidade de a marca franqueadora, ou seja, quem vende franquias, verificar se os treinamentos e protocolos que são passados estão sendo devidamente aplicados, explica o vice-presidente de consultoria da 300 Ecossistema de Alto Impacto, Lucien Newton.

A dinâmica é a mesma para quando o próprio empresário faz no estabelecimento que possui. Porém, os itens avaliados estão mais relacionados, neste caso, ao know how que foi transferido ao franqueado.

“Vai medir se está dando certo, identificando se o uniforme está no padrão, se falou frases do procedimento, como está a utilização do sistema, se não entregou o cupom fiscal, entre outros inúmeros pontos. Vai conseguir auditar adotando uma situação real de consumo. Além de conseguir identificar onde aquele respectivo PDV (ponto de venda) precisa treinar mais”, explica Newton. “A melhoria é sempre contínua.”

CONSELHOS QUE OS CEOSs GOSTARIAM DE TER RECEBIO NO INÍCIO DE SUAS CARREIRAS

 

História de Anna Scabello – Jornal Estadão

O aprendizado é uma constante ao longo da trajetória profissional, mas vem acompanhado de incertezas. Para os jovens no começo da carreira, é comum que surjam dúvidas se estão no caminho certo e como podem se destacar diante de lideranças. Mas como superar esses desafios?

Estadão ouviu cinco CEOs que contaram os conselhos que gostariam de ter recebido no início de suas carreiras. Leia a seguir.

Adriana Barbosa, CEO da PretaHub, organização que capacita e desenvolve empreendedores pretos

Adriana Barbosa, CEO da PretaHub. Foto: Taba Benedicto/Estadão

Adriana Barbosa, CEO da PretaHub. Foto: Taba Benedicto/Estadão© Fornecido por Estadão

Tenha coragem para experimentar e errar

Tive poucos chefes, mas um conselho importante é: vá com calma e tenha coragem para experimentar sem ter medo de errar. Quando você assume o papel de liderança, fica em uma posição em que é esperado ter sucesso e acertar, mas não há abertura para você experimentar e estar sujeito ao erro. E o erro também é um lugar de construção.

Tanto que hoje, enquanto liderança, sobretudo para aqueles mais jovens, eu sempre falo: ‘Erre, prefiro que você erre comigo aqui, do que errar lá fora e ser reprimido porque errou. Assim, nós vamos aprender juntos’.

Lucas Vargas, CEO da fintech Nomad

Lucas Vargas, CEO da Nomad. Foto: Mariana Pekin/Divulgação

Lucas Vargas, CEO da Nomad. Foto: Mariana Pekin/Divulgação© Fornecido por Estadão

Entregue mais do que apenas o básico

Entregar só o que lhe pedem significa, por vezes, frustrar as expectativas dos seus gestores. Porque, na maioria das vezes, existe um desafio em comunicar tudo o que esperamos das pessoas que trabalham conosco; e o que nós esperamos, de fato, é que as pessoas nos surpreendam.

Com o tempo, entendemos que entregar acima das expectativas deveria ser a regra. Se você fizer isso, é bem provável que colha mais frutos. Acredito que entregar mais é uma forma de estar pronto para o momento de assumir novas responsabilidades.

Ana Bógus, CEO da Nivea no Brasil

Ana Bógus, CEO da Nivea. Foto: Douglas Eiji Matsunaga/Divulgação

Ana Bógus, CEO da Nivea. Foto: Douglas Eiji Matsunaga/Divulgação© Fornecido por Estadão

Entenda que o sucesso é mais do que promoções

Fez uma grande diferença na minha vida ter chefes que apostaram em mim. Mas, depois de tudo o que eu vivi, vejo que o sucesso profissional vem de uma coleção de experiências, e não de promoções. Quando somos mais jovens, achamos que vem de uma coleção de promoções, e não de experiências.

Isso é um aprendizado meu; nunca ninguém me falou, mas, ao longo da minha jornada e do meu amadurecimento, eu fui entendendo isso. Fui ganhando mais espaço no mundo profissional conforme fui somando experiências na minha coleção, e não promoções.

Tatiana Pimenta, CEO da Vittude, startup especialista em atendimento de saúde mental para empresas

Tatiana Pimenta, CEO da Vittude. Foto: Juliana Frug/Divulgação

Tatiana Pimenta, CEO da Vittude. Foto: Juliana Frug/Divulgação© Fornecido por Estadão

Seja flexível e proativo

Informe para os líderes e o RH da empresa sobre o seu interesse, porque isso significa ter flexibilidade e disposição para assumir novos desafios, mesmo que eles estejam fora da sua zona de conforto ou não sejam parte do seu plano de carreira inicial. Isso pode incluir mudanças de função, mudanças de cidade – eu morei em São Paulo, Rio de Janeiro, Santos e Salvador, nos primeiros 4 ou 5 anos de carreira –, realocações ou assumir projetos que requerem novas habilidades.

Tentar ocupar espaços dentro de uma organização é uma maneira proativa de moldar sua carreira. Isso envolve identificar áreas dentro da empresa onde você pode contribuir de forma mais eficaz ou onde há uma necessidade crítica que combine com suas habilidades e aspirações.

Profissionais que adotam essa abordagem tendem a ser percebidos como mais engajados e comprometidos, o que frequentemente leva a promoções mais rápidas e a um maior reconhecimento dentro da empresa. Ao se exporem a novos desafios, os profissionais aceleram seu aprendizado e adaptação, habilidades essenciais em um mercado de trabalho cada vez mais dinâmico e competitivo.

Pedro Conrade, CEO do Neon, fintech de conta digital

Pedro Conrade, CEO do Neon. Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Pedro Conrade, CEO do Neon. Foto: Daniel Teixeira/Estadão© Fornecido por Estadão

Esteja próximo de pessoas qualificadas

Dedique parte da sua energia a garantir que está ao redor das pessoas mais qualificadas e inspiradoras de seu círculo profissional. Quanto mais focado em trabalhar com profissionais brilhantes, mais alto será o seu teto de conquistas, pois, ao colaborar e aprender com eles, você expande seus horizontes e se desafia a alcançar novos patamares de excelência.

Paralelamente, participe de cursos, workshops, grupos de estudos ou até mesmo estabeleça parcerias de trabalho com pessoas que possuam habilidades complementares às suas. Essa diversidade de pensamentos e experiências impulsiona o seu crescimento.

DIA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO

Dia de Nossa Senhora do Rosário ...