História de Stêvão Limana, Julliana Lopes – CNN Brasil
Para Leite, governo Lula fez “muita propaganda” e pouca ajuda chegou ao RS
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), disse ao CNN
Entrevistas deste sábado (3), que as ações do governo federal para a
reconstrução do estado precisam ser mais efetivas e mais rápidas. “O
diálogo [com o governo federal] existe, a sensibilidade existe, ações
são empreendidas, mas os resultados efetivamente entregues são muito
menores do que aquele que a propaganda oficial apresenta. E é isso que
gera um incômodo profundo. A solenidade e os anúncios são fartos, a
propaganda é extensiva para manifestar o que estão se mobilizando, mas o
que chega na ponta ainda é muito limitado”, disse. De acordo com os
dados do portal Brasil Participativo, o governo Lula destinou, até
agora, R$ 94,4 bilhões à reconstrução do Rio Grande do Sul. Destes, R$
21,8 bilhões já foram concedidos aos gaúchos. No entanto, para Leite, a
ajuda deixou de lado questões cruciais, como um programa de manutenção
de emprego e renda, nos moldes do que ocorreu na pandemia da Covid-19,
quando a federação custeou parte dos salários dos trabalhadores
afetados. “Ao contrário do que se viu nos meses anteriores, de geração
de emprego, e que o Brasil assistiu em maio e junho, o Rio Grande do Sul
teve saldo negativo no Caged por conta dessa calamidade. O governo
federal demorou a apresentar uma solução, se recusou a fazer uma
reedição do que aconteceu na pandemia. Pedimos, insistimos, brigamos
muito por isso. Demoraram a apresentar uma solução. A solução que
apresentaram demorou a ser feita. A regulamentação é complexa, difícil”,
afirmou. O governador também frisou que boa parte dos recursos
destinados chega por meio de operações de crédito com acesso
“burocratizado”. “Da forma como é colocado, às vezes pode parecer que
chegou R$ 90 bilhões na conta do Estado ou das prefeituras, seja o que
for. Não! Estamos falando aqui de boa parte, maior parte desse recurso,
pelo menos R$ 70 bilhões, estamos falando de operações financeiras.
Financiamentos que estão disponibilizados nos bancos, no BNDES, nos
bancos públicos, no Banco Brasil, Caixa Econômica Federal, parte em
cooperativas de crédito, no próprio Banco do Estado do Rio Grande do
Sul, para as empresas acessarem e financiarem a sua reconstrução com
juros subsidiados pelo governo. É verdade que estão sendo acessados.
Mas, como eu disse, o acesso a esse recurso ainda é muito
burocratizado”, disse. Resposta A CNN procurou representantes do governo
federal sobre as falas do governador do Rio Grande do Sul. Foi enviada
uma nota, assinada pelo ministro da Reconstrução do RS, Paulo Pimenta.
Nela, Pimenta diz que “não vamos entrar em disputa política no momento
em que o nosso foco é ajudar os gaúchos a garantirem um recomeço após as
enchentes”. De acordo com a nota, “tão logo ocorreu o evento, o
presidente Lula determinou atenção total do governo federal à situação
no estado e a criação de um Ministério para Apoio à Reconstrução do Rio
Grande do Sul. As ações são efetivadas na atenção às pessoas, apoio às
prefeituras, empresas e produtores rurais e o total de recursos e
medidas de apoio destinados até o momento para o Rio Grande do Sul é de
R$ 94,4 bilhões de reais”, informa a nota. “Seguimos trabalhando 18
horas por dia, sete dias da semana, para garantir a reconstrução do Rio
Grande do Sul e a chance de um novo começo para as famílias gaúchas”,
afirma Pimenta, em nota. https://stories.cnnbrasil.com.br/eleicoes-2024/saiba-quais-sao-os-beneficios-de-ser-mesario-voluntario-nas-eleicoes-2-2/
Renata Fonseca, psicóloga, especialista em Pessoas & Cultura e sócia da Refuturiza
80% dos funcionários pedem demissão por atritos com a liderança, o
que enfraquece as empresas. Aprenda com grandes lideranças as 6
habilidades para ser um líder que retém talentos e é admirado pela
equipe
Ser um líder eficaz vai muito além de apenas dar ordens. A liderança
verdadeira envolve inspirar, guiar e desenvolver a equipe para alcançar
os objetivos da organização. Segundo o levantamento da consultoria
Michael Page, 8 em cada 10 funcionários que deixam seus empregos o fazem
devido a questões relacionadas à insatisfação com a liderança, falta de
oportunidades de crescimento ou falta de reconhecimento.
Para se tornar um grande líder, é essencial desenvolver determinadas
habilidades, como autoconhecimento, boa comunicação, flexibilidade,
proatividade, empatia e a habilidade de fornecer feedback construtivo.
Estas habilidades ajudam a criar um ambiente de trabalho harmonioso e
eficaz.
“A liderança não é uma habilidade inata, mas uma capacidade que pode
ser desenvolvida com dedicação e prática. Com uma postura positiva,
responsabilidade, visão de longo prazo e constante aprimoramento, você
pode se tornar um líder valorizado e eficaz, capaz de inspirar sua
equipe e alcançar grandes resultados”, afirma Renata Fonseca, psicóloga,
especialista em Pessoas & Cultura e sócia da Refuturiza,
ecossistema pioneiro a unir educação e empregabilidade.
Para quem deseja se desenvolver enquanto liderança, os cursos de
Educação à Distância (EaD) surgem como uma excelente opção. Além de
flexíveis, permitem que você adquira conhecimentos atualizados e
relevantes sem sair de casa.
6 habilidades para se tornar um líder de sucesso
Aprenda com grandes líderes quais as habilidades a serem desenvolvidas e comece a colocá-las em prática desde já.
1) Postura positiva
“Não se é líder batendo na cabeça das pessoas. Isso é ataque, não é
liderança”. A frase é de Dwight Eisenhower, presidente dos EUA entre
1953 e 1961, e ressalta que um líder com uma atitude positiva consegue
extrair o melhor de sua equipe.
Segundo pesquisa da Harvard Business Review, as pessoas produzem
melhores resultados quando estão satisfeitas e felizes. De acordo com o
estudo, ser corporativamente feliz no trabalho faz com que os
colaboradores tripliquem sua capacidade de inovação, sejam 31% mais
produtivos e 85% mais eficientes.
Evite críticas excessivas, pessimismo e falta de transparência. Ao
invés disso, valorize os acertos e motive sua equipe, criando um
ambiente saudável e produtivo.
2) Responsabilidade e autonomia
Um dos fundadores da Apple, Steve Jobs disse certa vez que “não faz
sentido contratar pessoas inteligentes e dizer a elas o que devem
fazer”.
Bons líderes orientam, mas também dão autonomia para que a equipe
descubra o melhor caminho para alcançar os objetivos. Autonomia,
combinada com responsabilidade, incentiva a criatividade e a inovação.
3) Aprimoramento contínuo
Com mais de 25 milhões de livros vendidos apenas no Brasil, o
psiquiatra Augusto Cury afirmou que “o maior líder é aquele que
reconhece sua pequenez, extrai força de sua humildade e experiência da
sua fragilidade”.
Um bom líder é aquele que reconhece suas limitações e busca
constantemente se aprimorar, uma vez que a liderança é uma habilidade
comportamental que pode ser desenvolvida com estudo e prática contínua.
Esteja sempre atualizado com as melhores práticas e novas tendências.
4) Exemplo e inspiração
Liderar pelo exemplo é fundamental. Adlai Stevenson, político
estadunidense, dizia que “é difícil liderar uma cavalaria se você não
sabe montar a cavalo”.
Seja uma referência e inspiração para sua equipe, mostrando como agir e se comportar.
5) Desenvolvimento da equipe
Ex-presidente dos Estados Unidos, Abraham Lincoln ressaltava que “a
maior habilidade de um líder é identificar aptidões e desenvolver
competências extraordinárias em pessoas comuns”.
O crescimento da equipe é fundamental para o sucesso coletivo, por
isso um líder eficaz observa e lê os profissionais, incentivando-os a
ampliar e desenvolver suas habilidades.
6) Visão de longo prazo
Fundador e presidente do Grupo Cartão de TODOS, Altair Vilar diz que “ninguém vive do passado, mas pode morrer dele”.
Líderes devem aprender com o passado, mas focar no futuro, planejando
os passos de hoje para alcançar os objetivos de amanhã. Essa visão
estratégica é essencial para a sustentabilidade e o crescimento da
organização.
PROPÓSITO DE MARCA: POR QUE É IMPORTANTE E COMO DEFINIR O SEU
INOVAÇÃO SEBRAE MINAS GERAIS
No mercado de hoje, os consumidores têm uma infinidade de opções na
ponta dos dedos. Além disso, as pessoas estão mais próximas das marcas e
sempre atentas às falhas e às características daquelas não compatíveis
com as suas.
Se sua marca não representa algo, não defende uma causa ou tampouco
você tenha clareza do motivo de ela existir, além de propiciar que você
ganhe dinheiro, isso demonstra que você pode estar em apuros. É por isso
que você precisa saber mais sobre propósito de marca.
Neste artigo, vamos explorar não apenas o que é o propósito de uma
empresa, mas também como definir o seu e trabalhar para cumpri-lo.
O QUE É PROPÓSITO DE MARCA?
O propósito da marca é a razão para a marca existir além de
possibilitar o ganho monetário. É o principal ou os principais motivos
que levam as pessoas a trabalhar em torno dos objetivos da empresa.
Se você quer um propósito de marca realmente poderoso, ele precisa
estar relacionado ao produto ou serviço em si. Por exemplo, caso atue no
setor educacional, seu objetivo pode ajudar ativamente no aprendizado e
na formação das crianças.
Um restaurante especializado em comida de alguma região também é um
bom exemplo. Além de simplesmente oferecer refeições em troca de
dinheiro, aquela empresa pode ter como propósito difundir a cultura,
resgatar tradições e oferecer experiências típicas de certo lugar.
A IMPORTÂNCIA DO PROPÓSITO DE MARCA
O propósito da marca é importante porque mostra aos seus clientes que
você não é identificado apenas por seus produtos, serviços ou campanhas
publicitárias, isto é, essa visão extrapola. Você tem um objetivo que é
maior do que apenas obter lucro.
Novos clientes são atraídos pela ideia de que seus gastos podem fazer
mais do que apenas ajudá-los a adquirir bens e serviços – podem
fazê-los sentir parte de um esforço maior. Assim sendo, criar o seu
propósito geralmente faz a diferença não só para conquistar
consumidores, mas para transmitir a eles o senso de que estão gastando
com algo que importa e que combina com os próprios objetivos.
QUAL É A DIFERENÇA ENTRE VISÃO, MISSÃO E PROPÓSITO DE MARCA?
Na hora de fazer um planejamento estratégico, você provavelmente
aprendeu a definir a Visão e a Missão de uma empresa. Outro ponto é que
os valores de uma marca também são facilmente lembrados na hora de criar
um negócio ou planejar o trabalho.
Mas e o propósito da marca? Onde entra nessa história? Vamos às diferenças entre cada um dos termos!
O propósito é o ‘por que’ você existe: a razão de ordem superior para
ser uma marca ou empresa do que apenas ‘obter lucro’ ou ‘gerar valor
para o acionista’.
Visão é ‘aonde’ você quer chegar: Este é o destino do que você quer
que a marca ou a empresa seja no futuro (por exemplo, ‘Queremos ser o
fornecedor líder mundial de X até 2030’).
Missão ou Missões da empresa são o ‘o que’ você deve fazer para
chegar lá: podem ser iniciativas ou táticas específicas centradas no
desenvolvimento de produtos, excelência operacional, estratégias de
entrada no mercado ou comunicações de marca.
Os valores são o ‘como’ você gostaria de se comportar para alcançar o
objetivo: Qual é a cultura organizacional de uma empresa ou
organização? E quais são as qualidades ou o comportamento que valoriza:
por exemplo, curiosidade, inclusão, diversidade de pensamento, etc.
COMO ENCONTRAR O PROPÓSITO DE MARCA
Se deseja definir seu propósito de marca ou criar um totalmente novo,
você precisa ter certeza de que ele é autêntico, antes de mais nada.
Por exemplo, se o seu propósito centra-se na ética, é essencial que
você demonstre integridade e credibilidade em todas as áreas do negócio –
desde a contratação de pessoal até o fornecimento de material. Em um
mundo no qual as notícias se tornam virais em questão de minutos, as
empresas não podem se esconder dos escândalos e precisam minimizar esse
risco, sendo genuínas.
ENTÃO, POR ONDE COMEÇAR O TRABALHO DE DEFINIR O PROPÓSITO DE MARCA?
A dica essencial é simples e direta. Veja o que o mundo precisa, o
que seu cliente quer e o que você oferece. Seja honesto em relação à sua
paixão como empresa, mas mantenha seu público-alvo e clientes em mente
durante todo o processo. É uma ótima ideia aproveitar essa oportunidade
para entender melhor, via pesquisa qualitativa, o que é importante para o
seu cliente.
Além disso, não se esqueça do valor de sua equipe! Todos eles terão
as próprias ideias sobre a marca e o que isso significa para eles.
Ao tentar descobrir o propósito da sua marca, pode ser tentador
escolher um assunto popular como o “empoderamento feminino”, mas você
precisa ser honesto sobre o que o inspira e partir daí.
Se o objetivo não corresponder ao seu produto ou serviço, ele não
parecerá autêntico. Lembre-se: não precisa ser baseado em caridade, no
desejo de mudar o mundo ou ser complexo demais.
Também é importante não entrar em pânico se você já tem um propósito
de marca, mas percebeu que ele não combina com sua marca ou público.
Basta mudá-lo! Os clientes esperam que as marcas cresçam e se
modernizem, já que ter uma nova ideia é melhor do que continuar com uma
inadequada.
COMO COMUNICAR O PROPÓSITO AO PÚBLICO?
Então, você decidiu o propósito da sua marca. Agora é hora de informar as pessoas sobre isso.
A maioria das marcas opta por não explicá-lo explicitamente,
comunicando seu propósito de marca de forma que envolva e inspire o
cliente, usando imagens e campanhas. Suas plataformas de comunicação de
mídia, site e marketing impresso precisam ser consistentes e estar
alinhadas buscando enviar a mesma mensagem.
Dependendo da sua estratégia e do tamanho do seu negócio, agora você
pode começar a criar campanhas de marketing com base no seu objetivo.
Slogans são uma ótima maneira de chamar a atenção das pessoas e mostrar a
direção para qual você está indo.
Caso você represente uma empresa menor que não tem estrutura para
criar grandes campanhas, o propósito da sua marca pode ser comunicado
nas contas de mídia social e no ambiente do seu escritório.
Afora isso, lembre-se sempre de que ações valem mais do que palavras.
Nesse caso, se definiu o seu propósito de forma honesta e verdadeira,
você não terá problemas em mostrar no dia a dia do negócio a forma como
ele é traduzido.
Já que estamos falando de propósito, que tal criar um Manual de Marca
da sua empresa? Saiba como principais motivos que vão convencer você da
importância de elaborar um manual de marca para o seu negócio.
A coloração da pista de atletismo do Stade de France, em Saint-Denis, vem chamando atenção do público das Olimpíadas de Paris 2024. Ao invés do tradicional tom avermelhado adotado em outras competições da modalidade, o circuito olímpico agora é roxo.
A escolha da cor foi feita para combinar com a identidade visual dos
Jogos Olímpicos da França e aumentar o contraste entre pista e
competidores, facilitando a visibilidade. Essa não é a primeira vez que a
tonalidade das pistas olímpicas é alterada. Nos Jogos do Rio de Janeiro, por exemplo, o circuito era azulado. As mudanças, no entanto, não param nas cores.
No Stade de France, a pista olímpica tem a coloração roxa pela
primeira vez na história das Olímpiadas. Foto: Kirill Kudryavtsev/AFP
O COI apostou em uma nova tecnologia para a fabricação da pista. Além
de ser mais sustentável, as pistas buscam melhorar o desempenho dos
atletas e prevenir lesões. A grande revolução foi feita a partir de um
novo material: conchas de moluscos bivalves, como mexilhões e amêijoas.
A empresa italiana Mondo, responsável pelas pistas olímpicas desde
1976, se aliou a Nieddittas, cooperativa de cultivo e pesca de
mexilhões, para reutilizar as conchas dos animais na confecção do novo
material.
De acordo com ambas as empresas, a utilização do carbonato de cálcio
de moluscos afeta o meio ambiente de forma muito mais responsável e
segura. O projeto foi realizado em parceria com o Laboratório de
Engenharia de Polímeros do Politécnico de Milão.
Além das mudanças estéticas e sustentáveis, a nova pista também
promete auxiliar na performance dos esportistas. Para isso, inúmeros
estudos e pesquisas foram feitos visando aperfeiçoar o tamanho das
bolhas de ar na camada inferior da pista. Dessa forma, a quantidade de
energia absorvida e recuperada após o toque do atleta no chão foi
otimizada.
História de JULIA CHAIB, CÉZAR FEITOZA, CATIA SEABRA E RANIER BRAGON – Folha de S. Paulo
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – As decisões do ministro do STF (Supremo
Tribuna Federal) Flávio Dino sobre transparência e fiscalização das
emendas parlamentares foram recebidas com críticas na Câmara dos
Deputados e no Senado, que nos bastidores já articulam uma reação.
Parlamentares ouvidos dizem ver digitais do governo por trás da
decisão de Dino, que foi ministro da Justiça de Lula (PT) até fevereiro.
Em 2022, quando a então ministra Rosa Weber decidiu proibir as
chamadas emendas de relator –mecanismo com baixa transparência, que
concentrava nas mãos da cúpula do Congresso a decisão sobre a divisão de
bilhões em emendas–, o Congresso também reagiu e transferiu o modelo
vetado para as emendas de comissões permanentes da Câmara e do Senado.
A reação do Congresso na ocasião tem os mesmos traços da que está
sendo articulado neste momento. De um lado, parlamentares elevam as
críticas segundo as quais o STF extrapola suas funções e busca legislar
no lugar da Câmara e do Senado.
De outro, discutem mecanismos para evitar que a medida afete de forma
significativa a efetiva execução das emendas, principalmente a dois
meses das eleições municipais de outubro.
Uma das atitudes já decididas será recorrer da decisão de Dino, o que
tende a levar o caso para o plenário da corte, formado por 11
ministros.
O alcance das decisões de Dino neste ano ainda é incerto. Isso porque
a legislação eleitoral proíbe que o governo inicie processos para
pagamento de emendas parlamentares até três meses antes das eleições.
A trava eleitoral se iniciou em 6 de julho. Resquícios de empenhos
(quando determinada despesa tem seu dinheiro reservado) e pagamentos de
emendas podem ser feitos durante esse período, caso os convênios com as
prefeituras tenham sido fechados antes da janela eleitoral.
Integrantes do Planalto negam que tenham articulado a decisão do
ministro do STF e afirmam que a posição do governo se limitou a
responder a questionamentos do magistrado sobre como estavam sendo
executadas as emendas. A decisão sobre dar mais transparência a essas
verbas partiu exclusivamente de Dino, disse um ministro à reportagem.
Entre as medidas expedidas na quinta-feira (1º), Dino determinou que o
governo só execute gastos de emendas de comissão que tenham prévia e
total rastreabilidade.
As emendas de comissão têm sido usadas pelas cúpulas da Câmara e do
Senado para distribuir entre parlamentares alinhados um valor de cerca
de R$ 15 bilhões neste ano.
O ministro do STF também decidiu que parlamentares só podem destinar
emendas aos estados pelos quais foram eleitos, e determinou que a CGU
(Controladoria-Geral da União) audite todos os repasses de emendas
parlamentares para ONGs e entidades do terceiro setor, de 2020 e 2024,
além de todos os repasses de emendas Pix –modalidade de emenda
individual que acelera o repasse de recursos diretamente para os caixas
da prefeituras de aliados dos parlamentares nos estados.
Em decorrência das decisões, o governo suspendeu o pagamento de todas
as emendas de comissão e dos restos das emendas de relator.
O comunicado sobre a suspensão foi enviado pela AGU (Advocacia-Geral da União) para todos os ministérios.
A expectativa no governo é que uma eventual derrubada da suspensão
possa ocorrer na terça-feira (6). Flávio Dino marcou para esta data uma
reunião técnica entre assessores do Supremo, do Congresso Nacional, do
governo, do Ministério Público Federal e do TCU (Tribunal de Contas da
União).
Na reunião serão esclarecidos quais procedimentos todas as partes
envolvidas na execução das emendas parlamentares devem adotar para
cumprir a decisão.
As emendas parlamentares somam quase R$ 52 bilhões em 2024. Os
principais montantes são relativos às emendas individuais (R$ 25,1
bilhões), de comissão (R$ 15,5 bilhões) e de bancadas (R$ 8,5 bilhões).
Há ainda R$ 2,7 bilhões de emendas em programações do governo.
Alas do governo divergem em relação à repercussão da decisão de Dino.
Alguns comemoraram, mas outros manifestaram preocupação com o que pode
ser a reação, principalmente do centrão. O grupo é parceiro formal do
governo, mas sua fidelidade é oscilante e ele tem nas emendas o seu
principal instrumento de manejo político.
Um ministro ouvido reservadamente pela reportagem considera positivas
as mudanças propostas pelo STF para dar transparência às emendas de
comissão.
A avaliação é a de que o ministro do Supremo queria alterar o modelo
desde que assumiu mandato de senador e fez discursos sobre o tema. Por
isso, a leitura é que Dino não desistirá de alterar a forma como algumas
emendas são destinadas hoje em dia.
Em outra frente, dois ministros disseram acreditar que a determinação
da corte pode piorar a relação entre Congresso e governo. Isso porque
parlamentares veem influência de aliados de Lula na posição de Dino
sobre as emendas.
Esses dois auxiliares do presidente defendem a posição de que o
ministro deveria ter determinado ao Parlamento mudar as regras de
distribuição de emendas e incluir as novas normas na LDO (Lei de
Diretrizes Orçamentárias) em vez de ter proferido uma decisão a ser
cumprida.
O alcance e os detalhes da decisão ainda são tratados como dúvida
entre técnicos do Congresso e mesmo no governo. A expectativa desse
grupo é que a reunião da próxima terça sirva para esclarecer como deve
se dar a transparência exigida por Dino e o papel de Congresso e da
União na mudança de modelo.
“Eu sou campeã olímpica”. Assim que deixou o tatame, Beatriz Souza, às lágrimas, mal conseguia acreditar no que acabara de realizar em Paris. Uma semana depois do início dos Jogos, o Brasil conquistou sua primeira medalha de ouro pelas mãos da estreante nos Jogos Olímpicos.
Quinta do ranking mundial, a brasileira de 26 anos viu favoritos da
modalidade caírem ao longo dos últimos dias, antes de viver seu próprio
‘conto de fadas’ em Paris e quebrar o jejum que o judô vivia desde 2016.
Em Tóquio-2020, nenhum judoca chegou ao topo do pódio na modalidade;
até esta sexta-feira, o cenário parecia se repetir. Bia deixou sua
família no Brasil para competir, sozinha, em Paris. “Deu certo, pelo
visto eles não virão na próxima Olimpíada”, disse a judoca, ainda
emocionada, na Arena de Marte. A conquista transforma o judô, com Bia,
Mayra Aguiar e Sarah Menezes, na modalidade feminina que mais rendeu
medalhas de ouro ao Brasil.
Beatriz Souza se emocionou após sua primeira conquista olímpica. Foto: Luis Robayo/AFP
“Deu certo, mãe, eu consegui, eu consegui, eu consegui! Foi pela vó,
eu amo vocês mais que tudo, eu amo vocês.” O que torna a conquista de
Bia especial é a dramaticidade da campanha brasileira em Paris. Depois
de tropeços Rafael Silva, o ‘Baby’, Rafaela Silva e Mayra Aguiar, o
Brasil chegou ao último dia de disputa do judô individual com uma prata
(Willian Lima) e bronze (Larissa Pimenta).
Eliminado nesta sexta-feira, Baby, que não deve estar presente em Los
Angeles-2028, exaltou Bia. O Brasil ainda disputará o judô por equipes
neste sábado, 3, mas disse que iria torcer pela companheira. Nos últimos
Jogos, Bia não conseguiu se classificar. Ela competiu por uma vaga, mas
a selecionada para representar o Brasil na categoria acima de 78kg na
ocasião foi Maria Suelen Altheman, que lesionou o joelho no torneio.
Hoje, a antiga rival é sua treinadora no Esporte Clube Pinheiros, onde
ambas praticam.
Beatriz Souza conquistou a primeira medalha de ouro para o Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris. Foto: Eugene Hoshiko/AP
Uma ‘rival’ que se tornou treinadora e com o peso de um ‘jejum’ de
ouros do Brasil – no judô e em Paris. Esses elementos acompanharam a
jornada de Bia na Olimpíada. Quinta do ranking mundial, começou sua
caminhada olímpica contra Izayana Marenco, judoca da Nicarágua – 77ª no
ranking. Favorita, correspondeu às expectativas e avançou sem
dificuldades: ippon em menos de um minuto de combate. Esse, no entanto,
foi o único combate que a judoca enfrentou alguém abaixo de seu ranking.
Ela não é uma azarona, propriamente dito.
Mas todas as adversárias que encarou depois das oitavas estavam melhor
colocadas na categoria acima dos 78 kg. Hayun Kim, nas quartas (4ª
colocada no ranking); Romane Dicko (1º lugar) na semifinal; e Raz
Hershko, de Israel, número dois do mundo. No primeiro, vitória por waza-ari; no segundo, imobilização; na final, novo waza-ari e domínio sobre Hershko.
Bia eliminou favoritas ao título para chegar ao pódio. Foto: Luis Robayo/AFP
Primeira, segunda e quarta colocada no ranking. Somando os quatro
combates, Bia passou ilesa. Sem nenhum golpe sofrido. Caminhada
histórica que, para a atleta, começou aos 13 anos, quando deixou sua
casa em Itariri, no interior de São Paulo, para a capital paulista, onde
permanece até então. E no pódio, dividiu espaço com as outras três
judocas, que eliminou ao longo de seu último capítulo nesta jornada.
“A luta mais difícil não é nem contra minhas adversárias, mas contra
mim mesmo. A gente abdica de muitas coisas para estar aqui”, afirmou,
categoricamente, na Arena de Marte, que contou com a presença de
Emannuel Macron, presidente da França, e Teddy Riner, tricampeão
olímpico no mesmo dia e que acendeu a pira olímpica em Paris. “Parabéns
para ele. Merece muito. Mas hoje é meu dia.” Não só o dia, mas o ano de
Bia, campeã olímpica.
O cashback, ou “dinheiro de volta”, é um conceito que tem ganhado cada vez mais popularidade entre os consumidores brasileiros.
Este sistema consiste na devolução de uma parte do valor gasto em uma
compra, incentivando o cliente a adquirir produtos ou serviços e, em
contrapartida, receber uma recompensa financeira.
Diferente de um desconto direto no preço, o cashback oferece ao
consumidor a sensação de ganho a cada compra realizada, o que pode
influenciar positivamente seu comportamento de consumo.
O funcionamento do cashback é relativamente simples. Ao realizar uma
compra em uma loja física ou online que ofereça o benefício, o
consumidor acumula um percentual do valor gasto em uma carteira virtual.
Esse percentual varia conforme a política de cada estabelecimento ou
plataforma de cashback. Posteriormente, o montante acumulado pode ser
utilizado para novas compras, transferido para uma conta bancária ou, em
alguns casos, resgatado como crédito em lojas parceiras.
Plataformas e aplicativos especializados em cashback têm proliferado, facilitando o acesso dos consumidores ao benefício.
Essas plataformas geralmente têm parcerias com uma vasta rede de
lojas e serviços, proporcionando ao usuário uma experiência mais
conveniente e centralizada.
Para usufruir do cashback, o cliente deve se cadastrar na plataforma,
fazer compras por meio dos links disponibilizados ou apresentar seu
cadastro no momento do pagamento em lojas físicas.
Vantagens e desvantagens do cashback
O cashback oferece diversas vantagens tanto para consumidores quanto
para comerciantes. Para os consumidores, a principal vantagem é a
economia proporcionada a longo prazo. A sensação de receber parte do
dinheiro de volta pode tornar a experiência de compra mais satisfatória e
recompensadora. Além disso, o acúmulo de cashback pode ser um incentivo
para planejamento e controle financeiro, uma vez que o valor devolvido
pode ser destinado a futuras compras ou economias.
Para os comerciantes, o cashback pode ser uma poderosa ferramenta de
marketing e fidelização. Oferecer cashback pode atrair novos clientes e
incentivar a recompra, uma vez que os consumidores tendem a preferir
lojas que oferecem algum tipo de benefício adicional. Isso pode resultar
em um aumento no volume de vendas e na construção de uma base de
clientes leais.
No entanto, o cashback também apresenta algumas desvantagens e
desafios. Para os consumidores, é importante estar atento às condições e
regras de cada programa de cashback. Alguns programas podem impor
restrições sobre como e quando o cashback pode ser utilizado, o que pode
frustrar as expectativas do consumidor. Além disso, é crucial evitar
compras desnecessárias apenas para acumular cashback, pois isso pode
levar a um desequilíbrio financeiro.
Para os comerciantes, a implementação de um programa de cashback pode
representar um custo adicional. É necessário avaliar se o aumento nas
vendas e na fidelização compensa os gastos com a devolução de parte do
valor das compras. Além disso, a competição entre lojas que oferecem
cashback pode se intensificar, exigindo estratégias diferenciadas para
se destacar no mercado.
Seu propósito de vida ao empreender é ficar rico?
Essa é uma questão comum no mundo dos negócios. Muitos associam sucesso
profissional ao enriquecimento. Mas, o que acontece quando esse é seu
propósito desde o início? É possível sustentar esse objetivo a longo
prazo? Como criar um negócio a partir dessa visão sem sacrificar
princípios éticos e responsabilidade social?
Para a especialista em carreira Patricia Schuindt, não há problema em
visar a riqueza ao empreender. Contudo, ela alerta para o risco de tal
objetivo comprometer a integridade e a ética nos negócios. Segundo ela, a
busca pela riqueza, por si só, não é problemática, mas deve ser
acompanhada de práticas responsáveis e estratégicas.
Além disso, ela ressalta a importância de ter um propósito claro e
sustentável a longo prazo para evitar que o foco no enriquecimento se
torne contraproducente.
“Quando empreender para ficar fico é um pensamento imediatista, quase
de fuga da realidade, ou uma obsessão, na qual a pessoa não entende e
não considera o processo difícil do empreendedor, até chegar lá, pode
ser perigoso.”
A professora de liderança e comportamento da Fundação Dom Cabral
Luciana Ferreira explica que os empreendedores têm diferentes razões
para entrar nos negócios, e isso muda como eles atuam no mercado.
Ela levanta uma pergunta: os empreendedores estão nisso pelo dinheiro
ou pela paixão? Muitos diriam que é pelos dois, e isso pode ser
verdade.
Essas motivações não só influenciam as decisões que eles tomam sobre
seus produtos, mas também como eles gerenciam suas empresas.
Algumas pessoas podem focar em fazer mais dinheiro, enquanto outras
podem querer melhorar o bem-estar dos seus clientes e funcionários.
Para a especialista, com mais gente questionando o que realmente
significa ter sucesso, o mercado está mais variado em termos de como os
empreendedores pensam e agem. O empreendedor precisa ter clareza sobre o
seu propósito, seja ele qual for.
“Todo propósito envolve uma escolha estratégica e, como tal, trará
consequências positivas e negativas sobre o seu empreendimento. É
importante que o empreendedor saiba escolher, então, não apenas o seu
propósito, mas também que consequências terá para os negócios.”
Quais são os riscos em focar em ganhar dinheiro?
Focar apenas em ficar rico nos negócios pode ser arriscado, diz o
consultor de negócios Luiz Gaziri. Ele ressalta que muitas vezes a
preferência por ganhos imediatos pode levar a decisões prejudiciais e
até desonestas, em detrimento de benefícios maiores a longo prazo.
“Não que o dinheiro não seja importante. Ele é, mas não deve ser o
principal motivo de um negócio existir. O dinheiro é uma consequência de
um trabalho bem feito”, declara o especialista.
Patricia Schuindt reforça esse ponto, destacando que escolhas
antiéticas podem surgir em qualquer contexto. O caráter individual é
crucial, e qualquer pessoa, independentemente de suas metas financeiras,
pode agir de forma inadequada. Ela afirma que a obsessão por qualquer
coisa pode nos cegar e nos levar a armadilhas.
“Se a meta de ficar rico não atrapalhar isso, tudo bem. Pode até
auxiliar no sentido de pensar em como trazer melhor rentabilidade, como
fazer o negócio dar tão certo para alcançar o sonho de ser rico.”
O foco das empresas, segundo ela, deve estar em seus objetivos
centrais, como a manutenção de uma saúde financeira robusta e um
crescimento sustentável.
A arte da negociação está presente em praticamente todas as esferas
da nossa existência, e é crucial para alcançarmos nossos objetivos
pessoais e profissionais. No entanto, há uma negociação que muitas vezes
negligenciamos, mas que é fundamental para o sucesso em todas as
outras: a negociação consigo mesmo.
Vocês já pararam para refletir sobre a importância da negociação em
suas vidas? Quando pensamos em negociação, geralmente imaginamos duas
partes diferentes tentando chegar a um acordo mútuo. Mas e se eu te
disser que a negociação mais importante que você fará na vida é aquela
que ocorre dentro de sua própria mente? Antes de fechar qualquer acordo
com outra pessoa, é essencial que você esteja alinhado consigo mesmo,
que tenha clareza sobre seus objetivos, valores e limites.
Negociar com você mesmo exige uma boa dose de inteligência emocional.
Você precisa ser capaz de gerenciar suas emoções, superar seus medos e
dúvidas, e tomar decisões racionais e estratégicas. Afinal, é fácil
ceder às tentações do momento ou sucumbir à pressão externa, mas somente
aqueles que conseguem lidar com suas emoções são capazes de fazer
escolhas verdadeiramente assertivas.
Um exemplo emblemático dessa negociação interna é a decisão de
investir em um novo projeto. Você pode estar cheio de dúvidas e
incertezas, questionando se está preparado para assumir um desafio, se
possui os recursos necessários ou se conseguirá lidar com os possíveis
obstáculos pelo caminho. Inclusive, existe uma frase que corrobora com
esta reflexão e que costumo citar em momentos pontuais ao negociar
internamente comigo: “Os passos mais importantes de nossas vidas são
feitos trêmulos”. Percebem que nesse momento eu começo a negociar comigo
mesma de forma que eu me motive e não me permito deixar que as
adversidades tomem conta do cenário de incerteza?
É nesse momento que entra em cena a negociação consigo mesmo: pesando
os prós e contras, analisando suas capacidades e limitações, e buscando
encontrar um equilíbrio entre seus desejos e suas responsabilidades.
Não é à toa que 75% dos empreendedores relatam que a habilidade de
negociar consigo mesmo é fundamental para o sucesso nos negócios, de
acordo com uma pesquisa recente da Harvard Business Review. Isso mostra
que você não está sozinho nessa jornada e que a importância dessa
habilidade é reconhecida pelos grandes líderes empresariais das big
companies
Não subestime o poder da maior e mais importante negociação: aquela
que é feita com você mesmo. Ela é a base para todas as outras
negociações as quais você irá enfrentar em sua jornada empreendedora.
Cultive sua inteligência emocional, aprenda a ouvir sua voz interior e
tome decisões com convicção e determinação. Assim, você estará mais
preparado para enfrentar todo desafio que surgir em seu caminho, em
diferentes níveis.
Não afirmo aqui que a trajetória de uma negociação é fácil. Lembra
dos passos trêmulos dos quais falei anteriormente? É muito provável você
lide com questões de insegurança, questionamento e dúvida ao tomar uma
decisão de abrir um negócio, fechar acordos com parceiros ou apresentar
um novo projeto, mas se a sua tomada de decisão estiver enraizada em uma
sólida jornada de estudos, pesquisa, dados e estratégia, por que não
dar esse passo em direção ao próximo nível? O passo trêmulo será
fundamental e necessário, afinal de contas ele é o potencializador e
futuro promotor dos seus resultados.
Negocie com você sempre. Sem isso, seus recursos internos ficam
inacessíveis, especialmente nos momentos de alta pressão e adversidade.
Quantas vezes você já negociou com você mesmo somente no dia de hoje?
Camila Farani é Top Voice no LinkedIn Brasil e a única mulher
bicampeã premiada como Melhor Investidora-Anjo no Startup Awards 2016 e
2018. Sócia-fundadora da G2 Capital, uma butique de investimentos em
empresas de tecnologia, as startups.
Luis Gonzaga Medeiros – Consultor técnico em petróleo e energia
O motor a gasolina tem uma eficiência teórica máxima de 27%, pelo ciclo de Carnot. Na prática, ela fica em torno de 22%.
O motor a Diesel tem uma eficiência máxima teórica de 37% e na
prática de uns 30% e portanto é melhor que o motor a gasolina nesse
quesito.
Os motores a diesel estão praticamente condenados, porque eles reagem
em seu interior oxigênio e nitrogênio do ar e formam os óxidos de
nitrogênio, ou genericamente NOx. Há catalisadores para reduzir o NOx,
mas mesmo assim um pouco escapa no cano de descarga e polui a atmosfera.
O NOx é responsável, em parte, pelo smog fotoquímico, quando reage com
hidrocarbonetos de cadeia leve, catalisados por luz solar. O resultado é
ozônio, o poluente mais crítico das grandes cidades no mundo (não
confundir com o ozônio estratosférico, que faz um excelente trabalho
para nos proteger dos raios cósmicos mais violentos). O NOx também
provoca a chuva ácida.
Tanto o o carro com motor a gasolina quanto o a diesel podem ter suas
eficiências aumentadas, com a adição de turbocompressor, mapeamento
inteligente da ignição, sistema híbrido, que aproveita a energia das
frenagens, common rail nos motores diesel, etc..
Hoje a eficiência energética de um carro de fórmula 1 chega a 50%,
com aproveitamento de calor dos gases de escape, hibridização e outros
avanços tecnológicos.
O motor a gasolina também deve estar com seus dias contados
Um motor elétrico pode ter uma eficiência ao redor de 85%, mas não
nos iludamos. Se tiver que gerar eletricidade com um combustível e
distribuir para os pontos de consumo, a eficiência do sistema elétrico é
de 30%. Multiplicando pelos 85% do motor elétrico resulta 25,5%. A
energia das frenagens deve elevar o rendimento do conjunto,
principalmente se for em circuito urbano.
Não vale a pena fazer a eletricidade com combustível fóssil e depois
distribuir para ser consumida por carros elétricos. A poluição
atmosférica e a emissão de gases de efeito estufa ficariam inalteradas.
Tanto esforço para pouco resultado.
O nome do jogo é gerar eletricidade por fontes alternativas, como eólico e solar e abastecer os carros elétricos.
Nesta coluna, Erica Queiroz, especialista em marketing, te dá dicas para deixar a concorrência para trás. Confira!
Foto de airfocus na Unsplash
2025 está logo ali na esquina e você deve estar se perguntando como a
sua empresa poderia se antecipar, para já começar o ano novo focado no marketing digital e deixando a concorrência para trás.
Para te ajudar nessa empreitada, separei 6 dicas do que estará em alta no próximo ano.
1. Ascensão da Publicidade Programática
Estamos testemunhando uma transformação significativa na abordagem
das marcas para alcançar seus públicos-alvo, com a utilização da publicidade programática, que vem sendo cada vez mais utilizada.
Essa abordagem inovadora é um processo automatizado de compra de
mídias, que usa inteligência artificial e machine learning para atingir o
público certo, com o anúncio certo, na hora certa. Isso garante
inserções precisas e eficientes, reduz erros e proporciona valor máximo
aos profissionais de marketing, ao personalizar o conteúdo para
segmentos específicos de usuários.
Com a mídia programática, pode haver, por exemplo, a utilização inteligente dos dados de
comportamento do usuário de um determinado aplicativo, o que, com a
utilização de anúncios adaptados de acordo com as suas preferências,
resulta em taxas de engajamento superiores e também em uma significativa
redução no custo de aquisição do cliente (CAC), gerando campanhas de
mais sucesso!
2. Video Marketing
Que os vídeos têm abocanhado parte considerável das propagandas estáticas não é nenhuma novidade.
Eles viraram a mais comum forma de comunicação, principalmente entre o
público jovem, e o seu impacto é bem maior que o de outras formas de
propaganda, o que faz com que sejam o grande queridinho dos
investimentos em 2024.
Afinal, os vídeos são dinâmicos, possuem movimento e despertam emoções em que lhes assiste.
Contudo, com a imensa quantidade de vídeos que há hoje disponível na
internet e nas redes sociais, e confirmando a tendência que explodiu com
o fenômeno TikTok,
vão se destacar as empresas que investirem em vídeos curtos, de
preferência com cerca de 30 segundos, e vídeos que tenham conteúdo
criativo e bem feito (não precisam ser vídeos caros e mirabolantes, mas
que despertem a atenção dos clientes potenciais e se diferenciem da
concorrência).
3. Comércio Social
Em 2024, espera-se uma grande expansão da integração do comércio
social, o que irá redefinir a forma como os consumidores se relacionam
com produtos e serviços.
As plataformas de mídia social serão aprimoradas para incorporar
funcionalidades de comércio eletrônico, possibilitando que os usuários
realizem compras sem complicações, diretamente nos seus aplicativos sociais preferidos.
Essa evolução traz três grandes benefícios:
Facilidade e comodidade para os compradores, pois com poucos cliques adquirem os produtos que desejam
Uma oportunidade incrível para as empresas alcançarem novos
segmentos de clientes e impulsionarem suas vendas de forma exponencial
Grande oportunidade para que pequenas empresas se destaquem e ganhem visibilidade na internet
4. Integração de Realidade Virtual e Realidade Aumentada
Esse é um assunto do qual gosto muito e que, finalmente, parece ter
dado um grande salto. Digo isso porque acompanho o assunto há muitos
anos, mas, devido ao seu alto custo, o acesso aos equipamentos que
proporcionam o uso dessas tecnologias acabava sendo apenas para os mais abastados.
Com os avanços dos últimos anos, essas tecnologias oferecem aos profissionais de marketing uma oportunidade única de criar experiências de marca imersivas.
Você pode, por exemplo, promover um tour virtual nos apartamentos de
um prédio em lançamento, para ver como será cada ambiente e a vista da
sacada, pensar em paredes que podem ser removidas para integrar
ambientes e ainda ter parceria com uma empresa que vai fornecer os
móveis, para que o cliente possa comprar o apartamento do modo como o
idealizou!
À medida que essa tecnologia se torna mais acessível, maior será o
seu uso em suas campanhas de marketing. E aí não haverá limites para a
criatividade!
5. Privacidade de Dados dos Usuários
Esse é um tema bem polêmico, que se materializou com a Lei Geral de Proteção de Dados,
a qual entrou em vigor definitivamente em 2020. Com ela, as pessoas
começaram a optar por aceitar total ou parcialmente a instalação de
cookies em seus aparelhos.
A Apple, então,
resolveu questionar se as pessoas permitiam o rastreio de suas
atividades entre aplicativos, ou seja, se elas permitiam que houvesse um
identificador, que mostrasse os seus passos na internet.
E, como já era de se esperar, muitas pessoas optaram por não permitir
isso. É provável que outras empresas comecem a fazer o mesmo e, com
isso, os custos de anúncios ficarão cada vez mais altos, uma vez que
fica mais difícil rastrear o comportamento das pessoas na rede.
Além disso, há o “ad block”, que as pessoas podem instalar em seus
aparelhos, para bloquear anúncios (vamos aguardar as cenas dos próximos
capítulos, pois o Google provavelmente irá suspender o uso de
bloqueadores de anúncios no Chrome em 2024).
E aí, como fugir disso?
Há alguns modos mais óbvios, que são criar native ads – aquelas que
aparecem como se fizessem parte de um texto, por exemplo, sem cara de
anúncio -, ou contratando influenciadores para expor as suas marcas de
uma forma um pouco mais natural, apesar de terem que informar que se
trate de uma publicidade ou parceria paga.
Se sairá melhor quem conseguir se diferenciar mais!
6. Sustentabilidade e Ética
Sustentabilidade e ética são termos que permeiam cada vez mais o marketing, num processo sem volta.
O consumidor mais jovem não está apenas interessado em comprar um
produto ou serviço, escolhendo apenas a qualidade, beleza ou preço. Ele
quer saber quais os valores da empresa que os produz, se ela oferece
condições de trabalho justas e humanas, se são inclusivas e se respeitam
o meio ambiente.
Empresas suspeitas de trabalho escravo ou similar, que destroem o
meio ambiente, não reciclam, não reaproveitam materiais e não respeitam
as pessoas, simplesmente serão “canceladas”.
Embalagens ecológicas, processos sustentáveis e afins terão cada vez mais valor nas estratégias de marketing das empresas.
POR QUE IMPORTA?
Com um novo ano se aproximando, você precisa estar atento às tendências e ficar um passo à frente. Agora que você já sabe as tendências, já dá para desenvolver uma estratégia, o que ajudará sua empresa a alcançar seus objetivos em 2024.
LEITURA RECOMENDADA
Saiba como abordar e adquirir clientes com estratégias de comunicação e vendas relevantes para um mundo dinâmico, conectado e com abundância de informação.
STARTUP VALEON – CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
Olá tudo bem?
Você empresário que já escolheu e ou vai escolher anunciar os seus
produtos e promoções na Startup ValeOn através do nosso site que é uma
Plataforma Comercial Marketplace aqui da região do Vale do Aço em Minas
Gerais, estará reconhecendo e constatando que se trata do melhor veículo
de propaganda e divulgação desenvolvido com o propósito de solucionar e
otimizar o problema de divulgação das empresas daqui da região de
maneira inovadora e disruptiva através da criatividade e estudos
constantes aliados a métodos de trabalho diferenciados dos nossos
serviços e conseguimos desenvolver soluções estratégicas conectadas à
constante evolução do mercado.
Ao entrar no nosso site você empresário e consumidor terá a
oportunidade de verificar que se trata de um projeto de site
diferenciado dos demais, pois, “tem tudo no mesmo lugar” e você poderá
compartilhar além dos conteúdos das empresas, encontrará também:
notícias, músicas e uma compilação excelente das diversas atrações do
turismo da região.
Insistimos que os internautas acessem ao nosso site (https://valedoacoonline.com.br/)
para que as mensagens nele vinculadas alcancem um maior número de
visitantes para compartilharem algum conteúdo que achar conveniente e
interessante para os seus familiares e amigos.
A ValeOn é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar
ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso propósito é
colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn
possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o
seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e
reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a
experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende
as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A
ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio,
também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para
ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser.
Lembrem-se que a Valeon é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem
a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.
Nos orgulhamos de tê-los como parceiros esse tempo todo e contamos com o apoio e a presença de vocês também agora em 2021.
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Fazemos anúncios de publicidade para vários tipos de Empresas, Serviços e para Profissionais Liberais;
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flexibilidade de anúncios, promoções e de produtos, além de oferecer
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atendimento de suas demandas e prazos e inteiramente engajados para
aumentar as suas vendas.
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propósito muito forte: despertar as pessoas para serem melhores e
ajudarem a nossa comunidade empresarial para progredir cada vez mais com
um comércio da região fortalecido e pujante.
A introdução da nossa Startup nessa grande empresa, vai
assegurar modelos de negócios com métodos mais atualizados, inovadores e
adaptáveis, características fundamentais em tempos de crise, porque
permite que as empresas se reinventem para continuarem as suas
operações.