sábado, 3 de agosto de 2024

MINISTRO DINO EXIGE TRANSPARÊNCIA E FISCALIZAÇÃO DAS VERBAS PARLAMENTARES PELO CGU

 

História de JULIA CHAIB, CÉZAR FEITOZA, CATIA SEABRA E RANIER BRAGON – Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – As decisões do ministro do STF (Supremo Tribuna Federal) Flávio Dino sobre transparência e fiscalização das emendas parlamentares foram recebidas com críticas na Câmara dos Deputados e no Senado, que nos bastidores já articulam uma reação.

Parlamentares ouvidos dizem ver digitais do governo por trás da decisão de Dino, que foi ministro da Justiça de Lula (PT) até fevereiro.

Em 2022, quando a então ministra Rosa Weber decidiu proibir as chamadas emendas de relator –mecanismo com baixa transparência, que concentrava nas mãos da cúpula do Congresso a decisão sobre a divisão de bilhões em emendas–, o Congresso também reagiu e transferiu o modelo vetado para as emendas de comissões permanentes da Câmara e do Senado.

A reação do Congresso na ocasião tem os mesmos traços da que está sendo articulado neste momento. De um lado, parlamentares elevam as críticas segundo as quais o STF extrapola suas funções e busca legislar no lugar da Câmara e do Senado.

De outro, discutem mecanismos para evitar que a medida afete de forma significativa a efetiva execução das emendas, principalmente a dois meses das eleições municipais de outubro.

Uma das atitudes já decididas será recorrer da decisão de Dino, o que tende a levar o caso para o plenário da corte, formado por 11 ministros.

O alcance das decisões de Dino neste ano ainda é incerto. Isso porque a legislação eleitoral proíbe que o governo inicie processos para pagamento de emendas parlamentares até três meses antes das eleições.

A trava eleitoral se iniciou em 6 de julho. Resquícios de empenhos (quando determinada despesa tem seu dinheiro reservado) e pagamentos de emendas podem ser feitos durante esse período, caso os convênios com as prefeituras tenham sido fechados antes da janela eleitoral.

Integrantes do Planalto negam que tenham articulado a decisão do ministro do STF e afirmam que a posição do governo se limitou a responder a questionamentos do magistrado sobre como estavam sendo executadas as emendas. A decisão sobre dar mais transparência a essas verbas partiu exclusivamente de Dino, disse um ministro à reportagem.

Entre as medidas expedidas na quinta-feira (1º), Dino determinou que o governo só execute gastos de emendas de comissão que tenham prévia e total rastreabilidade.

As emendas de comissão têm sido usadas pelas cúpulas da Câmara e do Senado para distribuir entre parlamentares alinhados um valor de cerca de R$ 15 bilhões neste ano.

O ministro do STF também decidiu que parlamentares só podem destinar emendas aos estados pelos quais foram eleitos, e determinou que a CGU (Controladoria-Geral da União) audite todos os repasses de emendas parlamentares para ONGs e entidades do terceiro setor, de 2020 e 2024, além de todos os repasses de emendas Pix –modalidade de emenda individual que acelera o repasse de recursos diretamente para os caixas da prefeituras de aliados dos parlamentares nos estados.

Em decorrência das decisões, o governo suspendeu o pagamento de todas as emendas de comissão e dos restos das emendas de relator.

O comunicado sobre a suspensão foi enviado pela AGU (Advocacia-Geral da União) para todos os ministérios.

A expectativa no governo é que uma eventual derrubada da suspensão possa ocorrer na terça-feira (6). Flávio Dino marcou para esta data uma reunião técnica entre assessores do Supremo, do Congresso Nacional, do governo, do Ministério Público Federal e do TCU (Tribunal de Contas da União).

Na reunião serão esclarecidos quais procedimentos todas as partes envolvidas na execução das emendas parlamentares devem adotar para cumprir a decisão.

As emendas parlamentares somam quase R$ 52 bilhões em 2024. Os principais montantes são relativos às emendas individuais (R$ 25,1 bilhões), de comissão (R$ 15,5 bilhões) e de bancadas (R$ 8,5 bilhões). Há ainda R$ 2,7 bilhões de emendas em programações do governo.

Alas do governo divergem em relação à repercussão da decisão de Dino. Alguns comemoraram, mas outros manifestaram preocupação com o que pode ser a reação, principalmente do centrão. O grupo é parceiro formal do governo, mas sua fidelidade é oscilante e ele tem nas emendas o seu principal instrumento de manejo político.

Um ministro ouvido reservadamente pela reportagem considera positivas as mudanças propostas pelo STF para dar transparência às emendas de comissão.

A avaliação é a de que o ministro do Supremo queria alterar o modelo desde que assumiu mandato de senador e fez discursos sobre o tema. Por isso, a leitura é que Dino não desistirá de alterar a forma como algumas emendas são destinadas hoje em dia.

Em outra frente, dois ministros disseram acreditar que a determinação da corte pode piorar a relação entre Congresso e governo. Isso porque parlamentares veem influência de aliados de Lula na posição de Dino sobre as emendas.

Esses dois auxiliares do presidente defendem a posição de que o ministro deveria ter determinado ao Parlamento mudar as regras de distribuição de emendas e incluir as novas normas na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) em vez de ter proferido uma decisão a ser cumprida.

O alcance e os detalhes da decisão ainda são tratados como dúvida entre técnicos do Congresso e mesmo no governo. A expectativa desse grupo é que a reunião da próxima terça sirva para esclarecer como deve se dar a transparência exigida por Dino e o papel de Congresso e da União na mudança de modelo.

PRIMEIRO OURO PARA O PAÍS NA OLIMPÍADA DE PARIS

 

História de Murillo César Alves – Jornal Estadão

“Eu sou campeã olímpica”. Assim que deixou o tatame, Beatriz Souza, às lágrimas, mal conseguia acreditar no que acabara de realizar em Paris. Uma semana depois do início dos Jogos, o Brasil conquistou sua primeira medalha de ouro pelas mãos da estreante nos Jogos Olímpicos. Quinta do ranking mundial, a brasileira de 26 anos viu favoritos da modalidade caírem ao longo dos últimos dias, antes de viver seu próprio ‘conto de fadas’ em Paris e quebrar o jejum que o judô vivia desde 2016.

Em Tóquio-2020, nenhum judoca chegou ao topo do pódio na modalidade; até esta sexta-feira, o cenário parecia se repetir. Bia deixou sua família no Brasil para competir, sozinha, em Paris. “Deu certo, pelo visto eles não virão na próxima Olimpíada”, disse a judoca, ainda emocionada, na Arena de Marte. A conquista transforma o judô, com Bia, Mayra Aguiar e Sarah Menezes, na modalidade feminina que mais rendeu medalhas de ouro ao Brasil.

Beatriz Souza se emocionou após sua primeira conquista olímpica. Foto: Luis Robayo/AFP

Beatriz Souza se emocionou após sua primeira conquista olímpica. Foto: Luis Robayo/AFP

“Deu certo, mãe, eu consegui, eu consegui, eu consegui! Foi pela vó, eu amo vocês mais que tudo, eu amo vocês.” O que torna a conquista de Bia especial é a dramaticidade da campanha brasileira em Paris. Depois de tropeços Rafael Silva, o ‘Baby’, Rafaela Silva e Mayra Aguiar, o Brasil chegou ao último dia de disputa do judô individual com uma prata (Willian Lima) e bronze (Larissa Pimenta).

Eliminado nesta sexta-feira, Baby, que não deve estar presente em Los Angeles-2028, exaltou Bia. O Brasil ainda disputará o judô por equipes neste sábado, 3, mas disse que iria torcer pela companheira. Nos últimos Jogos, Bia não conseguiu se classificar. Ela competiu por uma vaga, mas a selecionada para representar o Brasil na categoria acima de 78kg na ocasião foi Maria Suelen Altheman, que lesionou o joelho no torneio. Hoje, a antiga rival é sua treinadora no Esporte Clube Pinheiros, onde ambas praticam.

Beatriz Souza conquistou a primeira medalha de ouro para o Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris. Foto: Eugene Hoshiko/AP

Beatriz Souza conquistou a primeira medalha de ouro para o Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris. Foto: Eugene Hoshiko/AP

Uma ‘rival’ que se tornou treinadora e com o peso de um ‘jejum’ de ouros do Brasil – no judô e em Paris. Esses elementos acompanharam a jornada de Bia na Olimpíada. Quinta do ranking mundial, começou sua caminhada olímpica contra Izayana Marenco, judoca da Nicarágua – 77ª no ranking. Favorita, correspondeu às expectativas e avançou sem dificuldades: ippon em menos de um minuto de combate. Esse, no entanto, foi o único combate que a judoca enfrentou alguém abaixo de seu ranking.

Ela não é uma azarona, propriamente dito. Mas todas as adversárias que encarou depois das oitavas estavam melhor colocadas na categoria acima dos 78 kg. Hayun Kim, nas quartas (4ª colocada no ranking); Romane Dicko (1º lugar) na semifinal; e Raz Hershko, de Israel, número dois do mundo. No primeiro, vitória por waza-ari; no segundo, imobilização; na final, novo waza-ari e domínio sobre Hershko.

Bia eliminou favoritas ao título para chegar ao pódio. Foto: Luis Robayo/AFP

Bia eliminou favoritas ao título para chegar ao pódio. Foto: Luis Robayo/AFP

Primeira, segunda e quarta colocada no ranking. Somando os quatro combates, Bia passou ilesa. Sem nenhum golpe sofrido. Caminhada histórica que, para a atleta, começou aos 13 anos, quando deixou sua casa em Itariri, no interior de São Paulo, para a capital paulista, onde permanece até então. E no pódio, dividiu espaço com as outras três judocas, que eliminou ao longo de seu último capítulo nesta jornada.

“A luta mais difícil não é nem contra minhas adversárias, mas contra mim mesmo. A gente abdica de muitas coisas para estar aqui”, afirmou, categoricamente, na Arena de Marte, que contou com a presença de Emannuel Macron, presidente da França, e Teddy Riner, tricampeão olímpico no mesmo dia e que acendeu a pira olímpica em Paris. “Parabéns para ele. Merece muito. Mas hoje é meu dia.” Não só o dia, mas o ano de Bia, campeã olímpica.

CASHBACK VANTAGENS E DESVANTAGENS PARA O CONSUMIDOR

História de Thatyana Costa – Catraca Livre

Cashback

Cashback© IStock

O cashback, ou “dinheiro de volta”, é um conceito que tem ganhado cada vez mais popularidade entre os consumidores brasileiros.

Este sistema consiste na devolução de uma parte do valor gasto em uma compra, incentivando o cliente a adquirir produtos ou serviços e, em contrapartida, receber uma recompensa financeira.

Diferente de um desconto direto no preço, o cashback oferece ao consumidor a sensação de ganho a cada compra realizada, o que pode influenciar positivamente seu comportamento de consumo.

O funcionamento do cashback é relativamente simples. Ao realizar uma compra em uma loja física ou online que ofereça o benefício, o consumidor acumula um percentual do valor gasto em uma carteira virtual.

Esse percentual varia conforme a política de cada estabelecimento ou plataforma de cashback. Posteriormente, o montante acumulado pode ser utilizado para novas compras, transferido para uma conta bancária ou, em alguns casos, resgatado como crédito em lojas parceiras.

Plataformas e aplicativos especializados em cashback têm proliferado, facilitando o acesso dos consumidores ao benefício.

Essas plataformas geralmente têm parcerias com uma vasta rede de lojas e serviços, proporcionando ao usuário uma experiência mais conveniente e centralizada.

Para usufruir do cashback, o cliente deve se cadastrar na plataforma, fazer compras por meio dos links disponibilizados ou apresentar seu cadastro no momento do pagamento em lojas físicas.

Vantagens e desvantagens do cashback

O cashback oferece diversas vantagens tanto para consumidores quanto para comerciantes. Para os consumidores, a principal vantagem é a economia proporcionada a longo prazo. A sensação de receber parte do dinheiro de volta pode tornar a experiência de compra mais satisfatória e recompensadora. Além disso, o acúmulo de cashback pode ser um incentivo para planejamento e controle financeiro, uma vez que o valor devolvido pode ser destinado a futuras compras ou economias.

Para os comerciantes, o cashback pode ser uma poderosa ferramenta de marketing e fidelização. Oferecer cashback pode atrair novos clientes e incentivar a recompra, uma vez que os consumidores tendem a preferir lojas que oferecem algum tipo de benefício adicional. Isso pode resultar em um aumento no volume de vendas e na construção de uma base de clientes leais.

No entanto, o cashback também apresenta algumas desvantagens e desafios. Para os consumidores, é importante estar atento às condições e regras de cada programa de cashback. Alguns programas podem impor restrições sobre como e quando o cashback pode ser utilizado, o que pode frustrar as expectativas do consumidor. Além disso, é crucial evitar compras desnecessárias apenas para acumular cashback, pois isso pode levar a um desequilíbrio financeiro.

Para os comerciantes, a implementação de um programa de cashback pode representar um custo adicional. É necessário avaliar se o aumento nas vendas e na fidelização compensa os gastos com a devolução de parte do valor das compras. Além disso, a competição entre lojas que oferecem cashback pode se intensificar, exigindo estratégias diferenciadas para se destacar no mercado.

 

VOCÊ ABRE UM NEGÓCIO SÓ COM O PROPÓSITO DE FICAR RICO?

História de Bruna Klingspiegel – Jornal Estadão

Seu propósito de vida ao empreender é ficar rico? Essa é uma questão comum no mundo dos negócios. Muitos associam sucesso profissional ao enriquecimento. Mas, o que acontece quando esse é seu propósito desde o início? É possível sustentar esse objetivo a longo prazo? Como criar um negócio a partir dessa visão sem sacrificar princípios éticos e responsabilidade social?

Para a especialista em carreira Patricia Schuindt, não há problema em visar a riqueza ao empreender. Contudo, ela alerta para o risco de tal objetivo comprometer a integridade e a ética nos negócios. Segundo ela, a busca pela riqueza, por si só, não é problemática, mas deve ser acompanhada de práticas responsáveis e estratégicas.

Além disso, ela ressalta a importância de ter um propósito claro e sustentável a longo prazo para evitar que o foco no enriquecimento se torne contraproducente.

“Quando empreender para ficar fico é um pensamento imediatista, quase de fuga da realidade, ou uma obsessão, na qual a pessoa não entende e não considera o processo difícil do empreendedor, até chegar lá, pode ser perigoso.”

Especialistas dizem se objetivo de ser rico pode atrapalhar um negócio. Foto: khosrork - stock.adobe.com

Especialistas dizem se objetivo de ser rico pode atrapalhar um negócio. Foto: khosrork – stock.adobe.com© Fornecido por Estadão

Estratégia muda a partir das motivações

A professora de liderança e comportamento da Fundação Dom Cabral Luciana Ferreira explica que os empreendedores têm diferentes razões para entrar nos negócios, e isso muda como eles atuam no mercado.

Ela levanta uma pergunta: os empreendedores estão nisso pelo dinheiro ou pela paixão? Muitos diriam que é pelos dois, e isso pode ser verdade.

Essas motivações não só influenciam as decisões que eles tomam sobre seus produtos, mas também como eles gerenciam suas empresas.

Algumas pessoas podem focar em fazer mais dinheiro, enquanto outras podem querer melhorar o bem-estar dos seus clientes e funcionários.

Para a especialista, com mais gente questionando o que realmente significa ter sucesso, o mercado está mais variado em termos de como os empreendedores pensam e agem. O empreendedor precisa ter clareza sobre o seu propósito, seja ele qual for.

“Todo propósito envolve uma escolha estratégica e, como tal, trará consequências positivas e negativas sobre o seu empreendimento. É importante que o empreendedor saiba escolher, então, não apenas o seu propósito, mas também que consequências terá para os negócios.”

Quais são os riscos em focar em ganhar dinheiro?

Focar apenas em ficar rico nos negócios pode ser arriscado, diz o consultor de negócios Luiz Gaziri. Ele ressalta que muitas vezes a preferência por ganhos imediatos pode levar a decisões prejudiciais e até desonestas, em detrimento de benefícios maiores a longo prazo.

“Não que o dinheiro não seja importante. Ele é, mas não deve ser o principal motivo de um negócio existir. O dinheiro é uma consequência de um trabalho bem feito”, declara o especialista.

Patricia Schuindt reforça esse ponto, destacando que escolhas antiéticas podem surgir em qualquer contexto. O caráter individual é crucial, e qualquer pessoa, independentemente de suas metas financeiras, pode agir de forma inadequada. Ela afirma que a obsessão por qualquer coisa pode nos cegar e nos levar a armadilhas.

“Se a meta de ficar rico não atrapalhar isso, tudo bem. Pode até auxiliar no sentido de pensar em como trazer melhor rentabilidade, como fazer o negócio dar tão certo para alcançar o sonho de ser rico.”

O foco das empresas, segundo ela, deve estar em seus objetivos centrais, como a manutenção de uma saúde financeira robusta e um crescimento sustentável.

 

A NEGOCIAÇÃO MAIS IMPORTANTE DA SUA VIDA É COM VOCÊ MESMO

História de Camila Farani – Forbes Brasil

A arte da negociação está presente em praticamente todas as esferas da nossa existência, e é crucial para alcançarmos nossos objetivos pessoais e profissionais. No entanto, há uma negociação que muitas vezes negligenciamos, mas que é fundamental para o sucesso em todas as outras: a negociação consigo mesmo.

Vocês já pararam para refletir sobre a importância da negociação em suas vidas? Quando pensamos em negociação, geralmente imaginamos duas partes diferentes tentando chegar a um acordo mútuo. Mas e se eu te disser que a negociação mais importante que você fará na vida é aquela que ocorre dentro de sua própria mente? Antes de fechar qualquer acordo com outra pessoa, é essencial que você esteja alinhado consigo mesmo, que tenha clareza sobre seus objetivos, valores e limites.

Negociar com você mesmo exige uma boa dose de inteligência emocional. Você precisa ser capaz de gerenciar suas emoções, superar seus medos e dúvidas, e tomar decisões racionais e estratégicas. Afinal, é fácil ceder às tentações do momento ou sucumbir à pressão externa, mas somente aqueles que conseguem lidar com suas emoções são capazes de fazer escolhas verdadeiramente assertivas.

Um exemplo emblemático dessa negociação interna é a decisão de investir em um novo projeto. Você pode estar cheio de dúvidas e incertezas, questionando se está preparado para assumir um desafio, se possui os recursos necessários ou se conseguirá lidar com os possíveis obstáculos pelo caminho. Inclusive, existe uma frase que corrobora com esta reflexão e que costumo citar em momentos pontuais ao negociar internamente comigo: “Os passos mais importantes de nossas vidas são feitos trêmulos”. Percebem que nesse momento eu começo a negociar comigo mesma de forma que eu me motive e não me permito deixar que as adversidades tomem conta do cenário de incerteza?

É nesse momento que entra em cena a negociação consigo mesmo: pesando os prós e contras, analisando suas capacidades e limitações, e buscando encontrar um equilíbrio entre seus desejos e suas responsabilidades. Não é à toa que 75% dos empreendedores relatam que a habilidade de negociar consigo mesmo é fundamental para o sucesso nos negócios, de acordo com uma pesquisa recente da Harvard Business Review. Isso mostra que você não está sozinho nessa jornada e que a importância dessa habilidade é reconhecida pelos grandes líderes empresariais das big companies

Não subestime o poder da maior e mais importante negociação: aquela que é feita com você mesmo. Ela é a base para todas as outras negociações as quais você irá enfrentar em sua jornada empreendedora. Cultive sua inteligência emocional, aprenda a ouvir sua voz interior e tome decisões com convicção e determinação. Assim, você estará mais preparado para enfrentar todo desafio que surgir em seu caminho, em diferentes níveis.

Não afirmo aqui que a trajetória de uma negociação é fácil. Lembra dos passos trêmulos dos quais falei anteriormente? É muito provável você lide com questões de insegurança, questionamento e dúvida ao tomar uma decisão de abrir um negócio, fechar acordos com parceiros ou apresentar um novo projeto, mas se a sua tomada de decisão estiver enraizada em uma sólida jornada de estudos, pesquisa, dados e estratégia, por que não dar esse passo em direção ao próximo nível? O passo trêmulo será fundamental e necessário, afinal de contas ele é o potencializador e futuro promotor dos seus resultados.

Negocie com você sempre. Sem isso, seus recursos internos ficam inacessíveis, especialmente nos momentos de alta pressão e adversidade. Quantas vezes você já negociou com você mesmo somente no dia de hoje?

Camila Farani é Top Voice no LinkedIn Brasil e a única mulher bicampeã premiada como Melhor Investidora-Anjo no Startup Awards 2016 e 2018. Sócia-fundadora da G2 Capital, uma butique de investimentos em empresas de tecnologia, as startups.

 

MORES DIESEL E GASOLINA QUAL É O MAIS EFICIENTE?

 

Luis Gonzaga Medeiros – Consultor técnico em petróleo e energia 

O motor a gasolina tem uma eficiência teórica máxima de 27%, pelo ciclo de Carnot. Na prática, ela fica em torno de 22%.

O motor a Diesel tem uma eficiência máxima teórica de 37% e na prática de uns 30% e portanto é melhor que o motor a gasolina nesse quesito.

Os motores a diesel estão praticamente condenados, porque eles reagem em seu interior oxigênio e nitrogênio do ar e formam os óxidos de nitrogênio, ou genericamente NOx. Há catalisadores para reduzir o NOx, mas mesmo assim um pouco escapa no cano de descarga e polui a atmosfera. O NOx é responsável, em parte, pelo smog fotoquímico, quando reage com hidrocarbonetos de cadeia leve, catalisados por luz solar. O resultado é ozônio, o poluente mais crítico das grandes cidades no mundo (não confundir com o ozônio estratosférico, que faz um excelente trabalho para nos proteger dos raios cósmicos mais violentos). O NOx também provoca a chuva ácida.

Tanto o o carro com motor a gasolina quanto o a diesel podem ter suas eficiências aumentadas, com a adição de turbocompressor, mapeamento inteligente da ignição, sistema híbrido, que aproveita a energia das frenagens, common rail nos motores diesel, etc..

Hoje a eficiência energética de um carro de fórmula 1 chega a 50%, com aproveitamento de calor dos gases de escape, hibridização e outros avanços tecnológicos.

O motor a gasolina também deve estar com seus dias contados

Um motor elétrico pode ter uma eficiência ao redor de 85%, mas não nos iludamos. Se tiver que gerar eletricidade com um combustível e distribuir para os pontos de consumo, a eficiência do sistema elétrico é de 30%. Multiplicando pelos 85% do motor elétrico resulta 25,5%. A energia das frenagens deve elevar o rendimento do conjunto, principalmente se for em circuito urbano.

Não vale a pena fazer a eletricidade com combustível fóssil e depois distribuir para ser consumida por carros elétricos. A poluição atmosférica e a emissão de gases de efeito estufa ficariam inalteradas. Tanto esforço para pouco resultado.

O nome do jogo é gerar eletricidade por fontes alternativas, como eólico e solar e abastecer os carros elétricos.

TENDÊNCIAS DO MARKETING DIGITAL PARA 2025

 

Erica Queiroz – Colunista StartSe

Nesta coluna, Erica Queiroz, especialista em marketing, te dá dicas para deixar a concorrência para trás. Confira!

Foto de airfocus na Unsplash

2025 está logo ali na esquina e você deve estar se perguntando como a sua empresa poderia se antecipar, para já começar o ano novo focado no marketing digital e deixando a concorrência para trás.

Para te ajudar nessa empreitada, separei 6 dicas do que estará em alta no próximo ano.

1. Ascensão da Publicidade Programática

Estamos testemunhando uma transformação significativa na abordagem das marcas para alcançar seus públicos-alvo, com a utilização da publicidade programática, que vem sendo cada vez mais utilizada.

Essa abordagem inovadora é um processo automatizado de compra de mídias, que usa inteligência artificial e machine learning para atingir o público certo, com o anúncio certo, na hora certa. Isso garante inserções precisas e eficientes, reduz erros e proporciona valor máximo aos profissionais de marketing, ao personalizar o conteúdo para segmentos específicos de usuários.

Com a mídia programática, pode haver, por exemplo, a utilização inteligente dos dados de comportamento do usuário de um determinado aplicativo, o que, com a utilização de anúncios adaptados de acordo com as suas preferências, resulta em taxas de engajamento superiores e também em uma significativa redução no custo de aquisição do cliente (CAC), gerando campanhas de mais sucesso!

2. Video Marketing

Que os vídeos têm abocanhado parte considerável das propagandas estáticas não é nenhuma novidade.

Eles viraram a mais comum forma de comunicação, principalmente entre o público jovem, e o seu impacto é bem maior que o de outras formas de propaganda, o que faz com que sejam o grande queridinho dos investimentos em 2024.

  • Afinal, os vídeos são dinâmicos, possuem movimento e despertam emoções em que lhes assiste.

Contudo, com a imensa quantidade de vídeos que há hoje disponível na internet e nas redes sociais, e confirmando a tendência que explodiu com o fenômeno TikTok, vão se destacar as empresas que investirem em vídeos curtos, de preferência com cerca de 30 segundos, e vídeos que tenham conteúdo criativo e bem feito (não precisam ser vídeos caros e mirabolantes, mas que despertem a atenção dos clientes potenciais e se diferenciem da concorrência).

3. Comércio Social

Em 2024, espera-se uma grande expansão da integração do comércio social, o que irá redefinir a forma como os consumidores se relacionam com produtos e serviços.

As plataformas de mídia social serão aprimoradas para incorporar funcionalidades de comércio eletrônico, possibilitando que os usuários realizem compras sem complicações, diretamente nos seus aplicativos sociais preferidos.

Essa evolução traz três grandes benefícios:

  • Facilidade e comodidade para os compradores, pois com poucos cliques adquirem os produtos que desejam
  • Uma oportunidade incrível para as empresas alcançarem novos segmentos de clientes e impulsionarem suas vendas de forma exponencial
  • Grande oportunidade para que pequenas empresas se destaquem e ganhem visibilidade na internet

4. Integração de Realidade Virtual e Realidade Aumentada

Esse é um assunto do qual gosto muito e que, finalmente, parece ter dado um grande salto. Digo isso porque acompanho o assunto há muitos anos, mas, devido ao seu alto custo, o acesso aos equipamentos que proporcionam o uso dessas tecnologias acabava sendo apenas para os mais abastados.

Com os avanços dos últimos anos, essas tecnologias oferecem aos profissionais de marketing uma oportunidade única de criar experiências de marca imersivas.

Você pode, por exemplo, promover um tour virtual nos apartamentos de um prédio em lançamento, para ver como será cada ambiente e a vista da sacada, pensar em paredes que podem ser removidas para integrar ambientes e ainda ter parceria com uma empresa que vai fornecer os móveis, para que o cliente possa comprar o apartamento do modo como o idealizou!

  • À medida que essa tecnologia se torna mais acessível, maior será o seu uso em suas campanhas de marketing. E aí não haverá limites para a criatividade!

5. Privacidade de Dados dos Usuários

Esse é um tema bem polêmico, que se materializou com a Lei Geral de Proteção de Dados, a qual entrou em vigor definitivamente em 2020. Com ela, as pessoas começaram a optar por aceitar total ou parcialmente a instalação de cookies em seus aparelhos.

A Apple, então, resolveu questionar se as pessoas permitiam o rastreio de suas atividades entre aplicativos, ou seja, se elas permitiam que houvesse um identificador, que mostrasse os seus passos na internet.

E, como já era de se esperar, muitas pessoas optaram por não permitir isso. É provável que outras empresas comecem a fazer o mesmo e, com isso, os custos de anúncios ficarão cada vez mais altos, uma vez que fica mais difícil rastrear o comportamento das pessoas na rede.

Além disso, há o “ad block”, que as pessoas podem instalar em seus aparelhos, para bloquear anúncios (vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos, pois o Google provavelmente irá suspender o uso de bloqueadores de anúncios no Chrome em 2024).

E aí, como fugir disso?

Há alguns modos mais óbvios, que são criar native ads – aquelas que aparecem como se fizessem parte de um texto, por exemplo, sem cara de anúncio -, ou contratando influenciadores para expor as suas marcas de uma forma um pouco mais natural, apesar de terem que informar que se trate de uma publicidade ou parceria paga.

Se sairá melhor quem conseguir se diferenciar mais!

6. Sustentabilidade e Ética

Sustentabilidade e ética são termos que permeiam cada vez mais o marketing, num processo sem volta.

O consumidor mais jovem não está apenas interessado em comprar um produto ou serviço, escolhendo apenas a qualidade, beleza ou preço. Ele quer saber quais os valores da empresa que os produz, se ela oferece condições de trabalho justas e humanas, se são inclusivas e se respeitam o meio ambiente.

Empresas suspeitas de trabalho escravo ou similar, que destroem o meio ambiente, não reciclam, não reaproveitam materiais e não respeitam as pessoas, simplesmente serão “canceladas”.

Embalagens ecológicas, processos sustentáveis e afins terão cada vez mais valor nas estratégias de marketing das empresas.

POR QUE IMPORTA?

Com um novo ano se aproximando, você precisa estar atento às tendências e ficar um passo à frente. Agora que você já sabe as tendências, já dá para desenvolver uma estratégia, o que ajudará sua empresa a alcançar seus objetivos em 2024.

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sexta-feira, 2 de agosto de 2024

OS ESTADOS UNIDOS SÓ RECONHECEM A VITÓRIA DA OPOSIÇÃO NA VENEZUELA

História de dw.com – DW Brasil

Em meio à desconfiança sobre a “vitória oficial” de Nicolás Maduro, diversos países ainda aguardam pela comprovação do número de votos. Candidatos devem comparecer à Suprema Corte nesta sexta-feira.

Os líderes oposicionistas Maria Corina Machado e Edmundo González discursam para apoiadores em frente à sede da ONU em Caracas

Os líderes oposicionistas Maria Corina Machado e Edmundo González discursam para apoiadores em frente à sede da ONU em Caracas© Jonathan Lanza/NurPhoto/picture alliance

Os Estados Unidos reconheceram a vitória do candidato da oposição, Edmundo González Urrutia, na eleição presidencial da Venezuela, que ocorreu no último domingo. A declaração foi proferida pelo secretário de Estado americano, Antony Blinken, nesta quinta-feira (01/08).

“Devido às esmagadoras evidências, está claro para os Estados Unidos, e especialmente para o povo venezuelano, que Edmundo González Urrutia recebeu a maioria dos votos na eleição presidencial da Venezuela em 28 de julho”, disse Blinken.

A afirmação pressiona ainda mais o regime chavista, liderado por Nicolás Maduro, que há 11 anos preside a Venezuela. Maduro alega que venceu a eleição, mas o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) ainda não divulgou a totalidade das atas que comprovariam o resultado final do pleito.

Nesta sexta-feira, González, Maduro e outros oito candidatos que concorreram na eleição devem comparecer à Suprema Corte do país a partir das 15h de Brasília para darem início a uma auditoria da votação.

Tanto o CNE quanto a Suprema Corte, no entanto, são alinhados com Maduro. O órgão eleitoral, por exemplo, é presidido por Elvis Amoroso, um aliado do atual presidente.

O resultado divulgado pelo regime, que apontou a vitória de Maduro, tem sido extremamente contestado pela comunidade internacional, a exemplo da União Europeia e diversos países latino-americanos, que preferem esperar a divulgação total das atas para se manifestar sobre o tema.

Como consequência, o regime chavista expulsou o corpo diplomático dos seguintes países: Argentina, Chile, Costa Rica, Panamá, Peru, República Dominicana e Uruguai.

Oposição rebate resultado

A Plataforma Democrática Unitária (PUD), partido pelo qual González concorre, contesta os resultados divulgados pelo regime. A líder oposicionista María Corina Machado garantiu já na segunda-feira que há meios para provar uma “vitória esmagadora” de González Urrutia nas eleições presidenciais.

Machado indicou que, de acordo com 73,2% das atas, Maduro obteve 2.759.256 votos, enquanto González, 6.275.182. A oposicionista explicou que todas essas atas foram verificadas e digitalizadas. Elas foram disponibilizadas num portal de internet criado pela oposição.

Nesta quinta-feira, um estudo conduzido por pesquisadores brasileiros e estrangeiros a partir dessas atas também indicou que González venceu a eleição presidencial com 66,1% dos votos contra 31,3% de Maduro. O levantamento mostra inclusive que a oposição avançou sobre antigos redutos políticos do chavismo.

Mais de mil já teriam sido presos

De acordo com um levantamento feito pelo gabinete do advogado e ativista de direitos humanos, Alfredo Romero, que trabalha para a ONG venezuelana Foro Penal, mais de mil pessoas foram presas nos últimos dias devido aos protestos que têm ocorrido em diferentes cidades do país.

Segundo declaração ao site independente Pitazo, ele assumiu a defesa de pelo menos 50 casos, entre eles os de onze menores de idade e um jovem com deficiência, que têm entre 15 e 17 anos de idade.

Conforme a Foro Penal, pelo menos 11 pessoas morreram em protestos contra os resultados das eleições devido à repressão imposta pelo regime chavista. Outras organizações, porém, já falam em mais de 20 casos.

 

STF DIZ QUE PEC KAMIKAZE DO GOVERNO BOLSONARO É INCONSTITUCIONAL

 

História de admin3 – IstoÉ

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por 8 a 2, que é inconstitucional a emenda aprovada pelo Congresso em 2022 que estabeleceu estado de emergência devido ao aumento do preço dos combustíveis e ampliou benefícios sociais a poucos meses das eleições e que ficou conhecida como “PEC Kamikaze”. A decisão não tem efeitos práticos para os benefícios distribuídos a partir da norma, mas servirá como precedente para evitar a repetição de medidas que influenciem o processo eleitoral. A ação foi ajuizada pelo Novo.

Prevaleceu o voto do ministro Gilmar Mendes, que votou pela procedência parcial da ação. Ele defendeu ser preciso “afirmar em tese que esse tipo de ingerência no processo eleitoral é inconstitucional” para ter uma regra contra situações que venham a ocorrer no futuro. “Valeu uma vez, não mais. Se não, corremos o risco de aprimoramento desse modelo”, afirmou. Ele foi seguido pelos ministros Flávio Dino, Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luiz Fux, Cármen Lúcia, Dias Toffoli e Luís Roberto Barroso.

“Acredito que ninguém entenda que esse pacote de bondades não teve influência eleitoral”, disse o ministro Alexandre de Moraes. Em dezembro de 2022, quando a ação começou a ser julgada no plenário virtual, Moraes havia acompanhado Mendonça, mas disse que decidiu mudar seu voto a partir dos debates realizados na sessão de hoje.

O ministro André Mendonça, relator do processo, entendeu que houve perda de objeto da ação em razão do “exaurimento dos efeitos” da medida. Ele ficou isolado nessa posição. O ministro Kássio Nunes Marques também divergiu da maioria, mas por negar o mérito do pedido, apesar de considerar que não houve perda de objeto. O ministro Cristiano Zanin se declarou impedido.

A medida, que foi apelidada por críticos de “PEC Kamikaze”, foi articulada pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) com sua base no Congresso. A emenda aumentou o valor do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600 por mês, além de conceder uma bolsa-caminhoneiro de R$ 1 mil e uma bolsa-taxista de R$ 200 mensais até dezembro de 2022. A proposta incluiu ainda o aumento do vale-gás para chegar a R$ 120 (um botijão inteiro) a cada dois meses.

O pacote de benefícios ainda repassou R$ 2,5 bilhões para garantir gratuidade no transporte público urbano para idosos e subsidiar o custo do etanol, com mais R$ 3,8 bilhões. Todas as medidas valeram somente até o fim de 2022.


STF RENOVA SUSPÉNSÃO DA DÍVIDA DO ESTADO DE MINAS GERAIS COM A UNIÃO ATÉ 28/8

 

História de ARTUR BÚRIGO – Folha de S. Paulo

BELO HORIZONTE, MG (FOLHAPRESS) – O ministro Kassio Nunes Marques, do STF (Supremo Tribunal Federal), decidiu nesta quinta-feira (1°) estender mais uma vez o prazo para Minas Gerais aderir ao RRF (Regime de Recuperação Fiscal) e manter suspenso o pagamento da dívida de cerca de R$ 160 bilhões junto à União.

Esta é a quinta decisão favorável ao governo mineiro, que pediu a suspensão dos vencimentos pela primeira vez em 2018, ainda na gestão de Fernando Pimentel (PT).

A decisão mais recente era do ministro Edson Fachin, no dia 17 de julho, que havia prorrogado até esta quinta a suspensão do pagamento da dívida.

O governo Zema (Novo) havia solicitado um novo prazo, para o dia 28 de agosto, quando ocorre o julgamento da medida cautelar de Nunes Marques pelo plenário da corte.

A AGU (Advocacia Geral da União) foi contra a nova extensão, por entender que as sucessivas prorrogações “se tornaram uma espécie de ‘salvo conduto’ para o estado não honrar o débito”.

Nunes Marques, que atendeu ao pedido do governo de Minas, também solicitou que a União se manifeste em relação à proposta do estado para o pagamento de parte dos valores durante 2024 e para uma audiência de conciliação entre as partes.

Em entrevista à Folha de S.Paulo em julho, Zema afirmou que a não prorrogação do prazo obrigaria o desembolso imediato de R$ 6 bilhões, além de R$ 700 milhões em prestações mensais, e que isso “inviabilizaria totalmente o estado”.

Em 2019, o governador encaminhou à Assembleia Legislativa o plano para ingressar no RRF, regime em que o estado tem o pagamento do estoque da dívida suspenso mediante o cumprimento de uma série de contrapartidas.

Entre elas, estão não aumentar as despesas acima da inflação e a venda de ativos, como estatais. O plano encaminhado por Zema ao governo federal prevê que, durante os nove anos da permanência do estado no regime, apenas dois ajustes de 3% cada seriam concedidos aos servidores. O artigo é o principal entrave para a aprovação no Legislativo da adesão do estado ao plano.

Estava marcada para esta quinta a votação em 2º turno do projeto de lei para a adesão do estado, mas a sessão foi encerrada após a decisão de Nunes Marques.

A Folha de S.Paulo mostrou nesta semana que o aumento salarial de quase 300% sancionado no ano passado por Zema para si mesmo e seu secretariado foi considerado irregular pelo conselho de supervisão do RRF de Minas. A secretaria estadual da Fazenda disse que o reajuste foi ressalvado no plano de recuperação por orientação do próprio conselho.

Apesar de o governo Zema ainda não ter conseguido os votos necessários na Assembleia para formalizar a adesão do estado ao RRF, o estado conseguiu refinanciar sua dívida de R$ 160 bilhões com a União após decisão do Supremo. Dessa forma, precisa respeitar a legislação do regime para conseguir a homologação do plano, e o conselho de supervisão é o órgão responsável por monitorar o cumprimento.

Tanto o governo quanto os deputados dizem publicamente ter preferência pelo plano de renegociação das dívidas dos estados apresentado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

O projeto, porém, ainda precisa tramitar pelas duas Casas legislativas e ser sancionado pelo presidente Lula (PT) para passar a valer.

BOLSONARO FAZ APOIO ANTECIPADO EM NOME DO PL PARA O CANDIDATO À PRESIDÊNCIA DO SENADO DAVI ALCOLUMBRE

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