O exército de Israel afirmou ter confirmado que o chefe militar do Hamas, Mohammed Deif, foi morto em um ataque aéreo na Faixa de Gaza em julho.
Deif foi alvo do ataque a um complexo na área de Khan Younis em 13 de julho.
O Hamas ainda não confirmou sua morte.
Israel alega que Deif foi uma das figuras responsáveis pelo planejamento dos ataques de 7 de outubro no sul de Israel, nos quais 1.200 pessoas foram mortas.
Um comunicado do exército israelense afirmou que, “após uma avaliação
de inteligência, pode-se confirmar que Mohammed Deif foi eliminado” no
ataque de 13 de julho.
Na época, o Ministério de Saúde, comandado pelo Hamas em Gaza,
afirmou que o ataque aéreo matou mais de 90 pessoas, mas negou que Deif
estivesse entre os mortos.
Deif nasceu no campo de refugiados de Khan Yunis em 1965. Ele foi
criado em uma família muito pobre e trabalhou ao lado do pai com fiação e
estofamento, montou uma granja avícola e trabalhou como motorista.
Deif significa “visitante” ou “convidado”, em referência a seu estilo
de vida, pois se acredita que ele se desloca de um lugar para outro
para evitar a vigilância israelense.
Formado em Ciências pela Universidade Islâmica de Gaza, onde estudou
Física, Química e Biologia, ele foi chefe do comitê de entretenimento da
universidade e atuou no palco em comédias.
Durante seus anos de universidade, Deif juntou-se ao grupo da Irmandade Muçulmana.
E quando o Hamas começou, em 1987 – após a primeira Intifada palestina –, ele se juntou à organização.
Deif foi preso pelas autoridades israelenses em 1989 e passou 16
meses na prisão, acusado de trabalhar para o braço militar do Hamas.
Ele foi um dos co-fundadores da ala militar do grupo, as Brigadas
al-Qassam, e também supervisionou a fundação de uma filial das Brigadas
Qassam na Cisjordânia.
Em 2002, Deif tornou-se chefe das Brigadas Qassam, após o assassinato de seu antecessor, Salah Shehadeh, num ataque israelense.
Em 2015, Deif foi colocado na lista de terroristas internacionais dos EUA. E em dezembro de 2023, à lista da União Europeia.
Tentativas de assassinato
Deif foi acusado de planejar e coordenar atentados a bomba contra
ônibus que mataram dezenas de israelenses em 1996, e de envolvimento na
captura e morte de três soldados israelenses em meados da década de
1990.
Acredita-se que Deif tenha planejado os ataques do Hamas em 7 de
outubro juntamente com Yahya Sinwar – o líder político do Hamas em Gaza.
E que ele tenha desempenhado um papel fundamental na arma mais
proeminente do Hamas: o foguete Qassam, assim como no desenvolvimento da
rede de túneis sob Gaza.
Também especula-se que Deif tenha passado a maior parte do tempo
nesses túneis, escondendo-se do exército israelense e coordenando os
ataques do Hamas.
Ele era uma figura sombria conhecida pelos palestinos como “O Cérebro” e pelos israelenses como “O Gato com Nove Vidas”.
Desde 2001, Deif havia conseguido sobreviver a sete tentativas de assassinato.
A mais grave foi em 2002. Ele sobreviveu, mas perdeu um dos olhos.
Israel diz que ele também perdeu um pé e uma mão e ficou com dificuldade
para falar.
Em 2014, as forças de segurança israelenses mais uma vez não
conseguiram assassinar Deif durante um ataque à Faixa de Gaza, mas
mataram sua esposa e dois de seus filhos.
Desde então, ele deixou poucos vestígios por onde passou. Há apenas
três fotos conhecidas dele: uma é datada, na segunda ele está mascarado e
na terceira aparece apenas sua sombra.
Se você tiver prestado atenção às noções mais recentes sobre bem-estar e longevidade, terá notado o aumento do foco na situação dos nossos relacionamentos.
A relação entre as nossas interações com as outras pessoas e a nossa
longevidade é tão forte que a Organização Mundial da Saúde (OMS) criou
recentemente uma nova Comissão sobre Conexões Sociais, consideradas uma
“prioridade de saúde global”.
Talvez você tenha um certo ceticismo sobre estas afirmações e os
misteriosos mecanismos que supostamente relacionam nosso bem-estar
físico à solidez dos nossos relacionamentos. Mas a nossa compreensão do
modelo de saúde “biopsicossocial” vem crescendo há décadas.
Enquanto pesquisava a ciência por trás dessas conclusões para o meu livro The Laws of Connection (“As
leis da conexão”, em tradução livre), descobri que nossas amizades
podem exercer influência sobre tudo – desde a resistência do nosso
sistema imunológico até a possibilidade de morrermos de doenças
cardíacas.
As pesquisas trazem conclusões claras. Se quisermos viver uma vida
longa e saudável, devemos começar a priorizar as pessoas à nossa volta.
As raízes científicas desta descoberta remontam ao início dos anos 1960.
Foi quando o médico Lester Breslow (1915-2012), do Departamento de
Saúde Pública do Estado da Califórnia, nos Estados Unidos, definiu um
projeto ambicioso para identificar os hábitos e comportamentos que geram
maior longevidade.
Para isso, ele recrutou cerca de 7 mil participantes do condado de
Alameda, na Califórnia. E, com questionários abrangentes, o médico
elaborou um quadro extraordinariamente detalhado dos seus estilos de
vida e acompanhou seu bem-estar nos anos que se seguiram.
Depois de uma década, a equipe de Breslow havia identificado vários
dos ingredientes que, como sabemos hoje, são essenciais para a boa
saúde: não fumar; beber com moderação; dormir sete a oito horas por
noite; fazer exercícios; evitar guloseimas; manter peso adequado; e
tomar café da manhã.
Na época, essas descobertas foram tão surpreendentes que, quando seus
colegas apresentaram os resultados, Breslow achou que eles estivessem
fazendo algum tipo de brincadeira.
Dificilmente você irá precisar de mim para explicar essas orientações
com mais detalhes. O conjunto de sete hábitos saudáveis conhecido como
“Alameda 7”, atualmente, é a base da maioria das orientações de saúde
pública.
Mas as pesquisas continuaram. E, em 1979, dois colegas de Breslow –
Lisa Berkman e S. Leonard Syme – descobriram um oitavo fator que
influencia a longevidade das pessoas: as conexões sociais.
Em média, as pessoas com maior número de laços sociais apresentaram
cerca de metade da probabilidade de morrer em relação às pessoas com
redes sociais menores. E este resultado permanecia inalterado, mesmo
considerando fatores como situação socioeconômica e a saúde das pessoas
no início da pesquisa, consumo de cigarros, prática de exercícios e
alimentação.
Analisando com mais profundidade, ficou claro que todos os tipos de
relacionamentos são importantes, mas alguns são mais significativos do
que outros.
O senso de conexão com o cônjuge e amigos próximos oferece maior
proteção, mas os próprios conhecidos casuais da igreja ou de um clube de
boliche também ajudam a afastar a indesejável visita da morte.
A completa ousadia desta afirmação pode explicar por que ela foi inicialmente desprezada pelas orientações de saúde pública.
Os cientistas estavam acostumados a observar o corpo como uma espécie
de máquina, praticamente separada do nosso estado mental e do ambiente
social. Mas, desde então, extensas pesquisas confirmaram que a conexão e
a solidão influenciam nossa suscetibilidade a muitas doenças.
O cerne da questão
O apoio social pode, por exemplo, estimular nosso sistema imunológico e nos proteger contra infecções.
Nos anos 1990, o professor de psicologia Sheldon Cohen, da
Universidade Carnegie Mellon, nos Estados Unidos, pediu a 276
participantes de um estudo que fornecessem detalhes completos sobre suas
relações sociais.
Eles foram examinados para determinar a existência de possíveis
infecções, colocados em quarentena e pediu-se que eles inalassem
gotículas de água infectadas com rinovírus, responsável por muitas
gripes e resfriados.
Nos cinco dias seguintes, muitos participantes desenvolveram
sintomas, mas a incidência foi significativamente menor entre as pessoas
com conexões sociais amplas e diversificadas.
E, de fato, as pessoas com menores níveis de conexão social
apresentaram risco três a quatro vezes maior de desenvolver resfriado do
que as que contavam com redes mais ricas de familiares, amigos, colegas
e conhecidos.
Qualquer bom cientista deve sempre considerar se outros fatores de
confusão podem explicar os resultados. É razoável considerar, por
exemplo, que as pessoas isoladas podem ser menos ativas e saudáveis, se
passarem menos tempo ao ar livre, com seus amigos e familiares.
Mas Berkman e Syme também concluíram que a correlação permaneceu
mesmo depois que os pesquisadores descontaram todos estes fatores. E as
dimensões do efeito excedem em muito os benefícios de tomar suplementos
vitamínicos, outra medida que pode reforçar nosso sistema imunológico.
O estímulo social à saúde se estende ao nosso risco de condições crônicas, que transformam a nossa vida, como o diabetes tipo 2.
O diabetes surge quando o pâncreas deixa de produzir insulina em
quantidade suficiente e as células do corpo não reagem à insulina que
flui através do corpo. Estas duas condições impedem a decomposição do
açúcar do sangue em células de energia.
Fatores como a obesidade podem contribuir para o diabetes, mas,
aparentemente, a qualidade dos relacionamentos também tem influência.
Uma pesquisa que envolveu 4 mil participantes do Estudo Longitudinal
Inglês sobre o Envelhecimento concluiu que avaliações mais altas na
Escala de Solidão UCLA (um questionário empregado pelos cientistas para
medir as conexões sociais das pessoas) previram o início do diabetes
tipo 2 ao longo da década seguinte.
Existem até mesmo sinais de que pessoas com fortes relações sociais
apresentam menor risco de desenvolver Alzheimer e outras formas de
demência.
Mas a evidência mais forte se refere às doenças cardiovasculares.
Estudos em massa rastrearam a saúde de dezenas de milhares de pessoas ao
longo de muitos anos e destacaram esta relação repetidas vezes.
O efeito pode ser observado tanto nos estágios iniciais – com pessoas
com poucas relações sociais sendo mais propensas a desenvolver
hipertensão – quanto nos quadros mais graves, com a solidão aumentando
em cerca de 30% o risco de ataques cardíacos, angina ou AVC.
Para ter uma ideia da importância geral do estímulo social à saúde, a
psicóloga Julianne Holt-Lunstad, da Universidade Brigham Young em
Provo, no Estado americano de Utah, compilou as conclusões de 148
estudos. Juntos, eles analisaram 300 mil participantes, observando os
benefícios da integração social e os riscos da desconexão.
Ela então comparou os efeitos da solidão com os riscos de diversos
outros fatores de estilo de vida, como fumar, beber álcool, fazer
exercícios e atividade física, índice de massa corporal (que mede a
obesidade), poluição do ar e a ingestão de medicamentos para controlar a
pressão arterial.
Os resultados foram publicados em 2010. Eles são surpreendentes.
Holt-Lunstad concluiu que o tamanho e a qualidade das relações
sociais apresentam relação igual ou maior do que quase todos os outros
fatores determinantes da mortalidade. Quanto mais as pessoas se sentem
apoiadas pelas pessoas à sua volta, melhor é a sua saúde e menor a sua
probabilidade de morrer.
De forma geral, as conexões sociais ou sua ausência desempenham papel
muito maior na saúde das pessoas do que o consumo de álcool,
exercícios, índice de massa corporal e a poluição do ar. Os únicos
efeitos que chegaram perto foram os do cigarro.
Causa ou correlação?
Esta pesquisa enfrentou críticas.
Para conseguir uma prova inquestionável da relação causal entre um
fator de estilo de vida e a longevidade em geral, seria preciso realizar
um experimento controlado, no qual você aloca pessoas aleatoriamente a
diferentes condições.
É desta forma que os novos medicamentos são testados – algumas
pessoas tomam o remédio, outras tomam o placebo e alguém registra os
diferentes resultados.
Neste caso, seria preciso alocar algumas pessoas a uma condição
solitária, negando a elas que tivessem amizades, enquanto outras recebem
uma rede social pronta, repleta de pessoas adoráveis.
Claramente, este procedimento é eticamente duvidoso e praticamente
impossível de ser realizado, o que levou algumas pessoas a questionar se
os efeitos aparentes das conexões sociais são reais e significativos.
Elas sugerem que os cientistas podem ter perdido algum fator de
confusão que oferece a ilusão de relação entre as nossas vidas sociais e
a nossa saúde e longevidade, apesar de todos os esforços.
Mas este argumento não é tão irrefutável quanto parece, como defendeu recentemente Holt-Lunstad, em uma análise da pesquisa.
Afinal, nós não podemos realizar experimentos randomizados em seres
humanos para comprovar os riscos da redução do tempo de vida causados
pelo fumo – a ética do processo seria ainda mais questionável. Mas
poucos cientistas hoje em dia negariam a relação causal entre o fumo e a
redução da longevidade.
Isso ocorre porque os cientistas detêm outra forma de demonstrar a
relação causal entre o estilo de vida e uma doença. São os chamados
critérios de Bradford Hill.
Holt-Lunstad destaca que, em estudos de longo prazo como a pesquisa
Alameda, por exemplo, os cientistas podem procurar a “temporalidade”, ou
seja, tentar saber se as escolhas de estilo de vida de alguém precedem o
desenvolvimento da doença.
Neste caso, a sequência é muito clara. As pessoas relataram sua solidão muito antes de desenvolverem seus problemas de saúde.
Os cientistas podem também procurar “relação de reação à dosagem”, ou
seja, se a maior exposição ao fator de estilo de vida proposto resulta
em maior risco.
E, também aqui, existe um padrão evidente: as pessoas totalmente
isoladas são mais propensas a sofrer problemas de saúde mais sérios do
que alguém que fica sozinho ocasionalmente – que, por sua vez, sofre
mais doenças do que alguém que tem um círculo social vibrante.
É possível também verificar se as conclusões são consistentes em diferentes populações, usando diversos tipos de medição.
Se os efeitos houvessem sido identificados apenas em uma pequena
amostra, ou se eles aparecessem apenas quando consideramos um único
questionário de solidão, você teria razão de ser cético. Mas não é o
caso.
O estímulo social à saúde também já foi documentado em todo o mundo,
segundo Holt-Lunstad, utilizando diversos métodos de quantificação das
conexões sociais das pessoas.
Quer você procure sentimentos subjetivos ou considere fatos
objetivos, como o estado civil ou o número exato de vezes em que uma
dada pessoa encontra conhecidos todos os meses, o padrão permanece o
mesmo.
Podemos até observar efeitos paralelos em espécies sociais muito
diferentes, como os golfinhos, babuínos-do-cabo e macacos Rhesus. Quanto
mais integrado for o indivíduo ao seu grupo social, maior é a sua
longevidade.
A segurança em números
Para compreender como e por quê a solidez das nossas conexões sociais
pode influenciar até certo ponto a nossa saúde, precisamos analisar a
nossa evolução.
Quando os primeiros seres humanos se adaptaram para viver em grupos
maiores, tudo dependia dos seus relacionamentos, desde o abastecimento
de comida até a proteção contra os predadores. Perder os companheiros
deixaria os humanos em risco de doenças, lesões e de morrer de fome.
Por isso, o cérebro e o corpo humano podem ter evoluído para
interpretar o isolamento social como uma ameaça séria. Esta pode ser a
razão por que sentimos tanta angústia quando estamos sozinhos e
desconectados.
Da mesma forma que a dor física nos alerta a buscar segurança e
cuidar das nossas feridas, a dor social pode ter evoluído para nos
convencer a evitar parceiros hostis e restabelecer nossas relações
positivas.
Sentimentos de rejeição ou isolamento também despertam uma série de reações fisiológicas.
No nosso passado evolutivo, elas se destinavam a proteger os
primeiros seres humanos contra os riscos imediatos representados pelo
isolamento, como os ataques de predadores ou inimigos. O cérebro aciona a
liberação de norepinefrina e cortisol, os hormônios que mantêm a mente
alerta contra ameaças e preparam o corpo para agressões.
Paralelamente, o sistema imunológico começa a aumentar a produção de
moléculas inflamatórias, para defender o corpo contra os patógenos. Para
os primeiros seres humanos, isso teria reduzido o risco de infecções,
se eles eventualmente fossem feridos por um ataque.
A sensação de isolamento e estresse social também pode aumentar a
produção de fibrinogênio, que promove a coagulação do sangue e ajuda na
cura das feridas. Esta reação teria aumentado a possibilidade de
sobrevivência imediata dos nossos ancestrais, mas poderia causar danos
de longo prazo.
Quando o corpo fica constantemente preparado para hostilidade e
agressões, ele aumenta a tensão sobre o sistema cardiovascular.
Paralelamente, as inflamações crônicas podem evitar a infecção das
feridas, mas a reação imunológica decorrente é menos adequada para
reagir aos vírus, o que aumentaria a possibilidade de contrair doenças
respiratórias, por exemplo.
As inflamações crônicas também causam o desgaste de outras células, o
que pode aumentar o risco de diabetes, Alzheimer e doenças cardíacas. E
os níveis elevados do fator de coagulação fibrinogênio podem causar
trombose, que pode gerar ataque cardíaco ou AVC.
Se passarmos décadas em solidão e isolamento, estas mudanças podem
aumentar drasticamente o risco de doenças e morte precoce. Mas, quando
as pessoas contam com conexões e apoio social, seus corpos irão suprimir
processos como as inflamações. E, como resultado, elas terão um padrão
de saúde muito melhor, que as torna menos suscetíveis a doenças.
Por ter sofrido de timidez, eu costumava considerar estas conclusões
um tanto desconcertantes. Como podemos colher os benefícios da conexão
profunda se não formos naturalmente sociáveis e extrovertidos?
Mas, desde que me aprofundei nas evidências, descobri que nossas
habilidades sociais são como os nossos músculos – quanto mais usamos,
mais fortes elas ficam. E mesmo os declaradamente introvertidos podem
aprender a ser mais sociáveis, se quiserem.
Da mesma forma que planejamos um programa de exercícios para aumentar
nossa atividade física, todos nós podemos encontrar maneiras de
integrar interações sociais mais significativas às nossas vidas,
alimentando velhos laços e construindo novos.
Somos programados para nos conectarmos. Basta apenas fornecer a nós mesmos as oportunidades adequadas.
* Esta reportagem é um trecho editado do livro As Leis da Conexão: Os Segredos Científicos de Estabelecer uma Forte Rede Social (em
inglês), de David Robson. Sua conta no X (antigo Twitter) é @d_a_robson
e ele também pode ser encontrado com o nome @davidarobson no Instagram e
no Threads.
Manuel Pavón – Gerente de contas de parceiros da DigiCert LATAM.
As eleições municipais no Brasil em 2024 ocorrerão em 6 de outubro,
com segundo turno previsto para 27 de outubro. Os eleitores escolherão
os prefeitos, vice-prefeitos e vereadores dos 5.569 municípios do país. E
com isso a velha discussão retorna: voto eletrônico X eleição em papel.
A pandemia nos ensinou que muito do que pensávamos que tinha que
acontecer presencialmente poderia ser feito online tão bem quanto –
senão melhor! Mas votar é uma tarefa importante que muitas pessoas ainda
não se sentem confortáveis em votar em um computador – principalmente
em tempos de polarização política.
Não é difícil entender o porquê. A tecnologia usada no voto digital
ainda é relativamente jovem e ainda não conquistou a confiança dos
eleitores. E se os invasores descobrirem uma maneira de hackear uma
eleição, os efeitos poderiam ser devastadores e de longo alcance.
Como um método de votação confiável deve funcionar
Em qualquer democracia, o método de votação ideal precisa atingir três alvos principais:
Prevenção de fraudes: garantir que cada voto seja legítimo.
Privacidade: proteger as escolhas dos eleitores de olhares curiosos.
Custo-benefício: tornar as eleições acessíveis para todos.
“Reforçar a segurança geralmente diminui a usabilidade. Pense em como
é adicionar autenticação multifator (MFA) às suas contas on-line — você
sabe que isso fornece uma camada extra de segurança, mas você tem que
pular alguns obstáculos para acessar suas contas”, diz Manuel Pavón –
Gerente de contas de parceiros da DigiCert LATAM.
O mesmo vale para eleições, onde adicionar segurança extra significa
etapas extras (e maiores investimentos financeiros). Essa é uma das
principais razões pelas quais os métodos de votação têm evoluído
lentamente.
O método da velha escola e suas desvantagens
Alguns especialistas em segurança eleitoral ainda consideram as
cédulas de papel o padrão ouro dos métodos de votação porque o papel é
difícil de hackear.
“Mas há desvantagens. As cédulas de papel são mais difíceis de
contabilizar e nem sempre são acessíveis a todos, especialmente pessoas
com deficiência. Uma pessoa com deficiência visual, por exemplo, não
pode usar uma cédula de papel sem assistência, o que pode comprometer a
segurança e a privacidade desse voto”, explica Manuel Pavón.
E mesmo que votar manualmente possa ser o único método real
“inviolável” de votação, as cédulas de papel ainda são vulneráveis se os
dados do eleitor e a infraestrutura eleitoral não estiverem devidamente
protegidos.
As urnas eletrônicas de votação são confiáveis?
As máquinas de votação são uma escolha popular, especialmente quando
combinadas com um sistema de auditoria em papel. Mas elas não são imunes
a falhas. Hackers de chapéu branco demonstraram que as máquinas de
votação podem ser manipuladas, e nem todos os estados exigem um rastro
de papel para verificar seus resultados eleitorais.
Em um estudo preocupante da Universidade de Michigan, pesquisadores
conseguiram alterar votos em dispositivos de marcação de cédulas, e a
grande maioria dos eleitores nem percebeu. Menos da metade revisou suas
cédulas, com apenas 7% dos eleitores alertando um trabalhador de que
algo estava errado.
O que este estudo ilustrou é o quão facilmente uma eleição acirrada
pode ser influenciada pela manipulação de apenas alguns votos.
Criando um futuro seguro e acessível para a votação
O futuro da votação segura no Brasil pode muito bem envolver uma
abordagem híbrida que aproveite os pontos fortes dos métodos digitais e
tradicionais. As possibilidades digitais estão evoluindo rapidamente,
com tecnologias como inteligência artificial (IA) trazendo novas ameaças
e soluções inovadoras para o cenário eleitoral.
A tecnologia tem o poder de fornecer uma maneira transparente e
inviolável de votar e contar votos. A IA pode aprimorar a autenticação
do eleitor, melhorar a detecção de fraudes e monitorar continuamente as
redes para possíveis violações de segurança. Os avanços na autenticação
biométrica têm o potencial de aprimorar a privacidade e a prevenção de
fraudes sem sacrificar a usabilidade.
“À medida que a tecnologia evolui, a segurança eleitoral precisará
evoluir junto com ela para garantir que qualquer pessoa que assuma um
cargo eletivo chegue lá de forma justa. Mas os avanços mais vitais virão
do aumento da confiança pública nos sistemas de votação digital. E
podemos chegar lá com medidas de segurança transparentes e educação
contínua sobre os diferentes tipos de votação e sua suscetibilidade à
fraude”, conclui Pavón.
Seja qual for o futuro da votação, há uma coisa que sabemos com
certeza: não votar é a única maneira infalível de garantir que sua voz
não seja ouvida.
Sobre a DigiCert, Inc.
A DigiCert é a fornecedora líder mundial de soluções TLS/SSL e PKI
escaláveis para identidade e criptografia. As empresas mais inovadoras,
incluindo 89% das empresas da Fortune 500 e 97 dos 100 maiores bancos
globais, escolhem a DigiCert por sua expertise em identidade e
criptografia para servidores web e dispositivos de Internet das Coisas. A
DigiCert oferece suporte a TLS/SSL e outros certificados digitais para
implantações de PKI em qualquer escala por meio de sua plataforma de
gerenciamento de ciclo de vida de certificado, CertCentral®. A empresa é
reconhecida por sua plataforma de gerenciamento de certificados de
nível empresarial, suporte rápido e experiente ao cliente e soluções de
segurança líderes de mercado. Para as últimas notícias e atualizações da
DigiCert, visite digicert.com ou siga@digicert.
João Branco – Profissional de Marketing mais admirado do Brasil e professor da StartSe
O consumidor deixa rastros de seus gostos (ou não) o tempo todo, resta às empresas saberem como lidar com isso
Marcas fofoqueiras: entenda esse novo fenômeno do marketing
Foto Freepik
Já imaginou uma pizzaria que adivinha a sua fome? E um posto de
combustível que sabe quando a sua gasolina está acabando? Que tal uma
marca de roupa que conhece exatamente os seus looks preferidos?
Parece papo de marketeiro, mas não é. Estamos chegando lá.
As pessoas perguntam coisas para o Google que não contam nem para as
suas famílias. O Instagram fica sabendo antes do meu chefe que estou
planejando as minhas férias. O Mercado Livre percebeu antes do seu
marido que você está grávida. O iFood tem certeza de que a sua cunhada
começou uma dieta há três semanas. E a Mastercard já descobriu que o seu
vizinho está traindo a esposa. Isso sem falar o que todos nós revelamos
– sem usar palavras – para as nossas farmácias, streamings, celulares…
Você deixa rastros o tempo todo. Produtos que pegou na mão em uma
prateleira, posts que ficaram mais tempo na sua tela, aplicativos que
você apagou, músicas que ouviu, livros que colocou no carrinho, ligações
que aceitou, newsletters das quais se desinscreveu, restaurantes aos
quais retornou… o tempo todo você está gritando para o universo as
coisas de que você gosta e de que não gosta.
A gente percebe quando nosso melhor amigo está apressado. Um bom
profissional de marketing também tem que perceber isso dos seus
clientes.
Antecipe o desejo dos seus clientes com um Marketing que não parece Marketing
Tenha João Branco, ex-CMO do McDonald’s, como seu marketeiro por um
final de semana inteiro olhando para o marketing da sua empresa. Conheça
a Imersão Marketing ao Máximo aqui
Sempre uso vídeos em minhas aulas. Mas durante os dois minutos que
eles estão na tela eu não estou assistindo a projeção, estou olhando
para a reação dos alunos. Fico percebendo em que parte eles sorriem e em
que momento se emocionam. Alguém abriu a boca de sono? Qual foi o slide
que as pessoas mais tiraram foto? Tento observar todo o comportamento
da plateia para aprimorar minha performance. Já pensou se as escolas
tivessem acesso a essas informações de maneira automatizada para
aprimorarem o seu ensino? Isso já está acontecendo.
Um supermercado consegue saber quantas pessoas estão nas filas de
cada caixa, o tempo médio de atendimento e o percentual de clientes que
está com a feição aborrecida. Um carro consegue saber que a chance de
acidentes está mais alta porque o motorista está com uma expressão muito
cansada e um olhar disperso enquanto dirige. O espelho da loja de
roupas consegue saber se a cliente gostou do vestido que está provando e
sugerir complementos perfeitos.
A tecnologia está transformando o trabalho do marketing em algo mais
profundo e o que faz essa mágica acontecer não é a capacidade de colocar
mais logotipos na frente das pessoas, mas a possibilidade de satisfazer
melhor as pessoas com base no que aprendemos sobre elas.
A inteligência artificial vai fazer com que cada vez mais marcas
pareçam estar adivinhando o que o cliente quer. E esse processo começa
com marcas que percebem esse potencial e querem saber ainda mais sobre o
que deixa os seus consumidores felizes.
Dizem que o marketeiro é aquele que está vendendo lenços enquanto
algumas pessoas estão chorando. Mas, nesse novo mundo, o marketeiro é
aquele que já sabia que essas pessoas iam chorar e já ofereceu ajuda. Só
para elas.
Mas lembre-se de usar essas informações com autorização dos clientes e
para o bem deles. Se você coletar um monte de dados e não melhorar a
vida de ninguém com essa informação, você será, no máximo, uma marca
fofoqueira.
Leitura recomendada
As grandes marcas sabem antecipar e atender o desejo dos seus
clientes mais fiéis. E isso, potencializado pela tecnologia, pode levar o
seu negócio a um novo ciclo de crescimento e fãs da sua marca. João
Branco + convidados das principais empresas do Brasil vão ensinar os
principais segredos e táticas de marketing para satisfazer seus clientes
com um “marketing que não tem cara de marketing tradicional”.
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pela primeira vez os shopping centers, que faturou mais de 175 bilhões.
• Estima-se que mais de 35 bilhões de vendas dos shoppings foram migradas
para o online, um sintoma da inadequação do canal ao crescimento digital.
• Ou seja, não existe mais a possibilidade de se trabalhar apenas no offline.
• É hora de migrar para o digital de maneira inteligente, estratégica e intensiva.
• Investir em sistemas inovadores permitirá que o seu negócio se
expanda, seja através de mobilidade, geolocalização, comunicação,
vendas, etc.
• Temas importantes para discussão dos Shoppings Centers e do Comércio em Geral:
a) Digitalização dos Lojistas;
b) Apoio aos lojistas;
c) Captura e gestão de dados;
d) Arquitetura de experiências;
e) Contribuição maior da área Mall e mídia;
f) Evolução do tenant mix;
g) Propósito, sustentabilidade, diversidade e inclusão;
h) O impacto do universo digital e das novas tecnologias no setor varejista;
i) Convergência do varejo físico e online;
j) Criação de ambientes flexíveis para atrair clientes mais jovens;
k) Aceleração de colaboração entre +varejistas e shoppings;
l) Incorporação da ideia de pontos de distribuição;
m) Surgimento de um cenário mais favorável ao investimento.
Vantagens competitivas da Startup Valeon:
• Toda Startup quando entra no mercado possui o sonho de se tornar
rapidamente reconhecida e desenvolvida no seu ramo de atuação e a
Startup Valeon não foge disso, fazem dois anos que estamos batalhando
para conquistarmos esse mercado aqui do Vale do Aço.
• Essa ascensão fica mais fácil de ser alcançada quando podemos
contar com apoio dos parceiros já consolidados no mercado e que estejam
dispostos a investir na execução de nossas ideias e a escolha desses
parceiros para nós está na preferência dos empresários aqui do Vale do
Aço para os nossos serviços.
• Parcerias nesse sentido têm se tornado cada vez mais comuns, pois
são capazes de proporcionar vantagens recíprocas aos envolvidos.
• A Startup Valeon é inovadora e focada em produzir soluções em tecnologia e estamos diariamente à procura do inédito.
• O Site desenvolvido pela Startup Valeon, focou nas necessidades do
mercado e na falta de um Marketplace para resolver alguns problemas
desse mercado e em especial viemos para ser mais um complemento na
divulgação de suas Empresas e durante esses dois anos de nosso
funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado com tecnologia,
inovação com soluções tecnológicas que facilitam a rotina dessa grande
empresa. Temos a missão de surpreender constantemente, antecipar
tendências, inovar. Precisamos estar em constante evolução para nos
manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso, pensamos em
como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à frente.
• Temos a plena certeza que estamos solucionando vários problemas de
divulgação de suas empresas e bem como contribuindo com o seu
faturamento através da nossa grande audiência e de muitos acessos ao
site (https://valedoacoonline.com.br/) que completou ter mais de 100.000 acessos.
Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:
• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;
• Atraímos visualmente mais clientes;
• Somos mais dinâmicos;
• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;
• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;
• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.
• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em
buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para
impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as
suas vendas.
Proposta:
Nós da Startup Valeon, oferecemos para continuar a divulgação de suas
Empresas na nossa máquina de vendas, continuando as atividades de
divulgação e propaganda com preços bem competitivos, bem menores do que
os valores propostos pelos nossos concorrentes offlines.
Pretendemos ainda, fazer uma página no site da Valeon para cada
empresa contendo: fotos, endereços, produtos, promoções, endereços,
telefone, WhatsApp, etc.
O site da Valeon é uma HOMENAGEM AO VALE DO AÇO e esperamos que seja
também uma SURPRESA para os lojistas dessa nossa região do Vale do Aço.
A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar
ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o
consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita
que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu
consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e
reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a
experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende
as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A
ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio,
também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para
ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem
a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.
A Startup Valeon um marketplace aqui do Vale do Aço volta a
oferecer novamente os seus serviços de prestação de serviços de
divulgação de suas empresas no nosso site que é uma Plataforma
Comercial, o que aliás, já estamos fazendo há algum tempo, por nossa
livre e espontânea vontade, e desejamos que essa parceria com a sua
empresa seja oficializada.
A exemplo de outras empresas pelo país, elas estão levando
para o ambiente virtual as suas lojas em operações que reúnem as
melhores marcas do varejo e um mix de opções.
O objetivo desse projeto é facilitar esse relacionamento com o
cliente, facilitando a compra virtual e oferecer mais um canal de
compra, que se tornou ainda mais relevante após a pandemia.
Um dos pontos focais dessa nossa proposta é o lojista que
pode tirar o máximo de possibilidade de venda por meio da nossa
plataforma. A começar pela nossa taxa de remuneração da operação que é
muito abaixo do valor praticado pelo mercado.
Vamos agora, enumerar uma série de vantagens competitivas que oferecemos na nossa Plataforma Comercial Valeon:
O Site Valeon é bem elaborado, com layout diferenciado e único, tem bom market fit que agrada ao mercado e aos clientes.
A Plataforma Valeon tem imagens diferenciadas com separação
das lojas por categorias, com a descrição dos produtos e acesso ao site
de cada loja, tudo isso numa vitrine virtual que possibilita a
comunicação dos clientes com as lojas.
Não se trata da digitalização da compra nas lojas e sim
trata-se da integração dos ambientes online e offline na jornada da
compra.
No país, as lojas online, que também contam com lojas
físicas, cresceram três vezes mais que as puramente virtuais e com
relação às retiradas, estudos demonstram que 67% dos consumidores que
compram online preferem retirar o produto em lojas físicas.
O número de visitantes do Site da Valeon (https://valedoacoonline.com.br/) tem crescido exponencialmente, até o momento, temos mais de 222.000 visitantes e o site (https://valeonnoticias.com.br/) também nosso tem mais de 5.800.000 de visitantes.
O site Valeon oferece ao consumidor a oportunidade de
comprar da sua loja favorita pelo smartphone ou computador, em casa, e
ainda poder retirar ou receber o pedido com rapidez.
A Plataforma Comercial da Valeon difere dos outros
marketplaces por oferecer além da exposição das empresas, seus produtos e
promoções, tem outras formas de atrair a atenção dos internautas como:
empresas, serviços, turismo, cinemas e diversão no Shopping, ofertas de
produtos dos supermercados, revenda de veículos usados, notícias locais
do Brasil e do Mundo, diversão de músicas, rádios e Gossip.
Nós somos a mudança, não somos ainda uma empresa tradicional. Crescemos
tantas vezes ao longo do ano, que mal conseguimos contar. Nossa
história ainda é curta, mas sabemos que ela está apenas começando.
Afinal, espera-se tudo de uma startup que costuma triplicar seu crescimento, não é?
Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.
O ditador Nicolás Maduro decidiu dar uma banana para a comunidade
internacional e fechar ainda mais seu regime de opressão, que há 11 anos
subjuga os venezuelanos de todas as formas pelas quais um povo pode ser
subjugado por seu próprio governante. Suas ações nesse sentido são
inequívocas desde aquele farsesco ato de “diplomação” encenado no
Conselho Nacional Eleitoral (CNE), um quintal do Palácio de Miraflores,
horas após o pleito. Ali se ouviu a coda da ópera-bufa que apresentou
Maduro como um legítimo candidato que teria triunfado sobre os
adversários dentro das regras do jogo democrático, e não como o tirano
sanguinário que ele é.
Maduro parece determinado a transformar a Venezuela em um Estado
pária perante a comunidade das nações democráticas, entre as quais o
Brasil. E ele só se movimenta com tamanho desassombro, malgrado todas as
consequências políticas e econômicas que podem advir de seu novo golpe
contra a soberania popular, porque conta com o imprescindível apoio da
China e, a reboque, da Rússia, dois países que, como é notório, tratam
as liberdades individuais e os direitos fundamentais dos cidadãos como
excentricidades ocidentais.
Enquanto Estados Unidos e União Europeia se uniram para manifestar
desconfiança em relação às condições da “vitória” de Maduro, China e
Rússia foram rápidas na direção diametralmente oposta. Vieram de Pequim e
de Moscou as mais importantes entre as escassas manifestações de apoio
ao ditador venezuelano nas horas que se seguiram à proclamação do
resultado pelo CNE no domingo passado.
A China de Xi Jinping, que conta com o petróleo da Venezuela para
sustentar seu crescimento econômico, saudou Maduro e disse estar
“disposta a enriquecer a associação estratégica com o país”. Ato
seguinte, a Rússia do delinquente Vladimir Putin, outro capacho de
Pequim, felicitou o ditador sul-americano e afirmou acreditar que “a
associação estratégica” entre Moscou e Caracas se desenvolverá “em todas
as áreas” a partir de agora. Engana-se quem pensa que essa coincidência
de expressões empregadas foi mera obra do acaso.
Hoje, a Venezuela está para a China e Rússia como Cuba já esteve para
a então União Soviética na década de 1960 – um posto avançado a serviço
dos interesses chineses e russos contra os interesses americanos na
América Latina. Não é força de expressão: é sabido que o regime chavista
há tempos é uma franquia da ditadura cubana, que forneceu a Hugo Chávez
e a Nicolás Maduro sua eficientíssima tecnologia de repressão a
dissidentes, tanto políticos quanto militares. Maduro, devotado aprendiz
de Fidel Castro, pretende se aferrar ao poder assim como o longevo
ditador cubano.
Eis o teatro geopolítico que tem autorizado Maduro a não só desafiar,
como a humilhar os países da América Latina e do Caribe que ousaram
desconfiar de sua fajuta vitória ou guardar, no mínimo, um providencial
silêncio nesse momento de crise, como fizeram Brasil e Colômbia, em que
pese a hora grave impor uma condenação inequívoca da violência em curso
no país vizinho.
No caso do Brasil, em particular, Maduro tem sido especialmente
agressivo, tanto do ponto de vista retórico como militar. Recorde-se
que, há poucos dias, o ditador recomendou que o presidente Lula da Silva
tomasse um “chá de camomila” após o brasileiro se dizer “assustado”
diante da ameaça feita pelo ditador companheiro de que haveria um “banho
de sangue” na Venezuela caso ele não fosse reeleito. Ademais, Maduro
segue inabalável em suas agressões contra a soberania da Guiana,
mantendo tropas na região de fronteira com o Brasil.
A bem da verdade, Maduro sabe muito bem com quem está lidando ao se
portar com esse misto de petulância e desdém pelo governo brasileiro.
Fiel à tradição petista de condescendência com o chavismo, Lula afirmou
ontem à noite que “nada tem de grave ou de anormal” na suspeitíssima
eleição na Venezuela. De fato, sob a sanha persecutória e a sede de
poder de Maduro, normal é ver os cadáveres de quem se opõe ao regime
estendidos nas ruas, como já se vê. E isso é apenas o começo.
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O governo de Luiz Inácio Lula da Silva
(PT) terá um espaço extra de R$ 138,3 bilhões para despesas do Poder
Executivo no Orçamento de 2025, segundo as regras do novo arcabouço
fiscal.
É neste espaço que o governo precisará acomodar a expansão de
benefícios obrigatórios, bem como a demanda por gastos discricionários,
como custeio e investimentos, além de emendas parlamentares e os pisos
de Saúde e Educação.
Só o aumento projetado para o salário mínimo deve custar R$ 35,3
bilhões. Já a correção dos benefícios acima do piso pode adicionar
outros R$ 19,5 bilhões.
Os cálculos, feitos pelo Tesouro, consideram parâmetros projetados
pelo próprio governo, como salário mínimo de R$ 1.502 no ano que vem e
um INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de 3,65%. Cada R$ 10 a
mais no piso nacional tem impacto de R$ 3,92 bilhões nas despesas. Já a
variação de 1 ponto percentual no INPC amplia o gasto em R$ 5,34
bilhões.
As estimativas não consideram o aumento da base de beneficiários
dessas políticas, um fator relevante sobretudo neste momento de redução
das filas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Em maio, o governo bateu a marca de 40 milhões de benefícios emitidos
na Previdência e no BPC (Benefício de Prestação Continuada), pago a
idosos e pessoas com deficiência de baixa renda. Trata-se de um
crescimento de 5,5% em relação ao estoque de maio de 2023.
Os números dão uma dimensão do desafio da equipe econômica para
fechar o Orçamento de 2025. O ministro Fernando Haddad (Fazenda) já
anunciou que será preciso cortar R$ 25,9 bilhões em benefícios
previdenciários e assistenciais para conseguir acomodar os gastos dos
limites do arcabouço fiscal.
A economia será obtida a partir do pente-fino em benefícios como auxílio-doença, aposentadoria por invalidez e BPC.
A ministra Simone Tebet (Planejamento) prometeu detalhar as medidas
em entrevista coletiva nos próximos dias. A peça orçamentária de 2025
precisa ser enviada ao congresso até 31 de agosto deste ano.
O arcabouço fiscal proposto por Haddad e aprovado pelo Congresso
Nacional prevê a correção do limite de gastos pela inflação mais um
percentual real, que fica entre 0,6% e 2,5% ao ano. A definição da
variação real depende da dinâmica das receitas em 12 meses até junho do
ano anterior.
Na sexta-feira (26), o Tesouro Nacional divulgou o resultado das
contas públicas do primeiro semestre de 2024, o que permite calcular
quanto será a expansão do espaço fiscal no ano que vem. A conta foi
apresentada pelo subsecretário de Planejamento Estratégico da Política
Fiscal do Tesouro Nacional, David Athayde.
A variação da chamada RLA (receita líquida ajustada), que desconta
itens voláteis como royalties e dividendos, cresceu 5,78% em 12 meses
até junho de 2024, na comparação com igual período de 2023.
Pela regra do arcabouço, a alta real do limite de despesas será de
70% da expansão da RLA. Como isso resultaria numa variação de 4,05%, o
resultado final é a garantia da correção real pelo máximo permitido
(2,5%).
Hoje, o limite global para despesas sujeitas ao arcabouço fiscal é de
R$ 2,105 trilhões. Com a aplicação do mecanismo, esse teto subirá a R$
2,249 trilhões.
O aumento é de R$ 143,9 bilhões, dos quais R$ 54,9 bilhões
correspondem à expansão em termos reais. No entanto, parte desse espaço é
destinada ao Judiciário, ao Legislativo, ao Ministério Público e à
Defensoria Pública, que possuem seus próprios limites.
O teto de despesas do Executivo vai subir de R$ 2,024 trilhões para R$ 2,162 trilhões daí a diferença de R$ 138,3 bilhões.
Desde a concepção do arcabouço fiscal, economistas alertaram que o
desenho da regra tornava mais provável o crescimento do limite pelo
patamar máximo na maioria dos anos. Por outro lado, algumas despesas sob
o novo teto avançam em ritmo mais veloz, como Previdência e do BPC.
As duas políticas são influenciadas pela política de valorização do
salário mínimo, que prevê a correção do piso pela inflação mais o PIB
(Produto Interno Bruto) de dois anos antes. No ano que vem, o ganho real
será de 2,9%, tamanho do crescimento do PIB em 2023.
No primeiro semestre deste ano, Previdência e BPC tiveram, juntos,
uma alta de R$ 48 bilhões, já descontado o efeito da inflação. Em termos
percentuais, isso representa uma alta real de 8,7% nos benefícios
previdenciários e de 17,3% no BPC.
Governo federal detalha cortes de R$ 15 bilhões para cumprir
as regras do arcabouço fiscal e da meta de déficit zero.
Proporcionalmente, pasta das Mulheres é a mais afetada, com corte de
17,5%.
O corte previsto há duas semanas de R$ 15 bilhões das despesas da
União em 2024 vai afetar o orçamento de 30 dos 31 ministérios, além do
Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e de emendas parlamentares,
de acordo com publicação extra do Diário Oficial da União (DOU) nesta
terça-feira (30/07). O Meio Ambiente é o único que não foi afetado. As
pastas têm até o dia 6 de agosto para detalhar quais programas serão
reduzidos para acomodar o congelamento.
Com o maior orçamento acumulado, o Ministério da Saúde será o mais
prejudicado em números absolutos, com um corte de R$ 4,4 bilhões –
equivalente a 9,4% de suas despesas previstas para o ano. A pasta das
Cidades aparece na sequência, com R$ 2,1 bilhões reduzidos. Já a
suspensão no Ministério dos Transportes foi de R$ 1,5 bilhão e na
Educação, R$ 1,3 bilhão.
Carro-chefe do governo federal, o PAC terá R$ 4,5 bilhões suspensos,
distribuídos entre os ministérios. Já as emendas parlamentares de
Comissão e de Bancada foram reduzidas em menor medida, em R$ 1,2 bilhão.
Proporcionalmente, o Ministério das Mulheres foi o mais afetado, com
um corte de 17,5% de seus recursos previstos para 2024. Pesca, Turismo e
Igualdade Racial tiveram 14% de seu orçamento congelado.
Os recursos são suspensos do orçamento discricionário, ou seja,
gastos que não são obrigatórios, como os investimentos. É o maior corte
realizado de uma só vez pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva desde o
início de seu terceiro mandato, que pode ser revertido se houver
alteração na arrecadação nos próximos meses.
Previdência aumenta despesas
A medida visa cumprir as regras do arcabouço fiscal e a meta de
déficit zero. Segundo o Relatório Bimestral de Receitas e Despesas do
Ministério da Fazenda, a projeção de gastos obrigatórios dispararam e a
receita enxugou no último bimestre.
Os valores compreendem um total de R$ 11,2 bilhões em despesas
bloqueadas – para compensar o excesso de gastos obrigatórios – e R$ 3,8
bilhões contingenciadas – vinculadas à queda na arrecadação de receitas.
O bloqueio acontece quando o governo gasta mais do que o teto
previsto na regra do arcabouço fiscal, aprovada em 2023. As despesas não
podem ultrapassar 70% do crescimento da receita. Dentro deste limite,
elas também não podem crescer mais de 2,5% ao ano, já desconsiderada a
inflação.
Segundo a Fazenda, gastos obrigatórios com a Previdência e com o
Benefício de Prestação Continuada, destinado a pessoas com deficiência e
idosos, aumentaram. Em seu relatório bimestral, a pasta aponta que
houve um “comportamento inesperado” na entrada de novos pedidos, além de
mudanças nos fluxos internos que reduziram a fila para o recebimento
dos benefícios.
Já o contingenciamento está diretamente relacionado ao cumprimento da
meta fiscal. A lei estipula que o governo alcance um déficit zero. Ou
seja, não pode gastar mais do que arrecada.
A estimativa de arrecadação, porém, diminuiu após o Congresso
derrubar o veto da desoneração da folha de pagamentos. O projeto
aprovado diminui a alíquota previdenciária paga por 17 setores sobre a
folha dos funcionários e, agora, o governo tenta encontrar um meio termo
para retomar parte da arrecadação por meio de uma Medida Provisória.
Limite da margem negativa
O equilíbrio fiscal tem sido um dos maiores desafios enfrentados pelo
governo na relação com o Congresso, em um vaivém de medidas que tentam
ampliar a receita e evitar o rombo nas contas públicas.
Mesmo com os cortes, o governo agora opera no limite da margem
negativa do rombo das contas públicas autorizada pelo novo arcabouço
fiscal. A meta para 2024 era alcançar o déficit zero, mas há margem de
tolerância de 0,25 pontos percentuais do PIB, o que permite a União
finalizar o ano com R$ 28,8 bilhões negativos.
Estes cálculos não levam em conta a dívida pública e os valores
aplicados para combater a emergência climática que atingiu o Rio Grande
do Sul.
Impacto direto no consumidor
Para o economista Marcos Mendes, um dos criadores do extinto teto dos
gastos, existe um desafio de planejamento e projeção de receitas e
despesas no governo, o que leva a um cenário de descontrole das contas.
Ele acredita que a projeção de receitas e despesas está subestimada,
uma vez que os gastos obrigatórios foram pressionados, sem um cálculo
real do impacto que eles teriam nos demais programas. Isso pode levar a
um novo contingenciamento até o final do ano.
“Se criou um problema sério de grande dimensão, que come espaço de
todo o resto do orçamento”, disse. “Não resta margem para para
investimentos. A gente não tem um processo de avaliação de políticas
públicas para descartar aquelas que não estão funcionando mais ou para
moderar aquelas que podem ser moderadas”, disse à DW.
A economista e professora do Insper Juliana Inhasz entende que o
desequilíbrio fiscal afeta diretamente o consumidor, já que o aumento de
gastos pressiona a dívida pública e a taxa de juros, cujo valor alto,
criticado pelo próprio governo, prejudica investimentos e o consumo das
famílias.
Ela acredita que o governo precisa definir melhores prioridades nas
políticas, para evitar a redução do investimento em pastas importantes. A
dificuldade de negociação no Congresso também vira um fator para a
definição do que será prorizado.
“Você vê o governo tendo que cortar um monte e, por outro lado, temos
aqui financiamento de campanha e emendas parlamentar para coisas que,
no geral, não são tão nobres. Ele vai ter que, de alguma forma, cortar
dos outros lados. E aí isso vai fazer a sociedade sentir bem mais”,
disse.
O total de emendas previstas em 2024, por exemplo, é de R$ 44,67
bilhões, valor maior que o orçamento da maior parte dos ministérios.
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo
(Fiesp), Josué Gomes, apesar de colocar a elevada taxa de juro, a carga
tributária também elevada e o baixo crescimento econômico como os
principais fatores causadores da retração da indústria nos últimos 30
anos, admitiu nesta terça-feira, 30, que o setor também falhou ao se
acomodar com o tamanho do mercado interno e ter deixado de buscar
mercados externos, como fez agronegócio.
Ele ponderou sobre o fato de o Brasil ter uma economia fechada e da
necessidade de se ter em mente que a corrente de comércio brasileiro era
menos de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) há algumas décadas. “Era
uma economia fechada, mas foi se inserindo no mercado mundial. Mas como o
mercado interno era grande, a indústria brasileira, com algumas
exceções se acomodou”, disse o presidente da Fiesp.
Entre as exceções Josué citou a indústria de alimentos, que sempre
foi grande exportadora e que continua crescendo. “Mas a indústria como
um todo meio que se acomodou com o tamanho do mercado interno
brasileiro, participou menos dos grandes mercados internacionais”,
disse.
Alguns segmentos não se acomodaram e um grande exemplo, inclusive a
ser seguido, de acordo com o presidente da Fiesp, é a Embraer. “É uma
empresa que todos nós aplaudimos como brasileiros. É uma empresa que
atua num segmento altamente estratégico, de alta tecnologia que até para
poder existir tinha que partir para o mercado internacional. O mercado
doméstico era insuficiente para sustentar uma empresa de aviação
competitiva no mundo. Deu certo por várias razões, mas também por uma
gestão muito eficiente de uma verdadeira corporation”, disse.
Mas a Embraer, segundo Josué tem uma vantagem que é a de operar,
mesmo nas aeronaves vendidas no Brasil, em uma moeda estrangeira, sendo
que todos os componentes dela, exceto mão de obra, são denominados em
dólar e as vendas também em dólar, ela já tem acesso a um custo de
capital mais baixo. “E foi fundamental para a Embraer, e temos que
aplaudir isso, a existência de linhas internacionais do Exim, que hoje é
desempenhado pelo BNDES. Até porque no segmento de aviação os
financiamentos são de longo prazo. Mas é um bom modelo a ser seguido.
Então faltou à indústria brasileira uma maior inserção no mercado
internacional”, reconheceu Josué.
Mercosul-União Europeia
Entretanto, segundo o presidente da Fiesp, anda há tempo de a
indústria recuperar espaço nos mercados internacionais. Não será para
todos os segmentos, mas pelo menos há condições para essa recuperação.
Nas palavras dele, talvez o fator mais preponderante foi o de o País não
ter trabalhado em prol de grandes acordos internacionais.
Só agora, na avaliação do executivo é que o governo está levando à
frente o acordo Mercosul-União Europeia. “Super importante! Espero que
venha a ser aprovado agora nos próximos meses, com a condução da Ursula
von der Leyen como comissária da União Europeia porque ela é a favor do
acordo”, disse Josué, acrescentando que, apesar de colocar um obstáculo
ou outro, a França não será fator impeditivo para que o acordo se firme e
que o Brasil passe a ter mais acesso a grandes mercados.
“O acordo Mercosul-União Europeia nunca foi uma unanimidade na casa,
mas é uma forma de o Brasil se expor à inserção internacional e estar
exportando mais. Esta talvez tenha sido uma das maiores falhas: a
indústria não ter trabalhado os acordos internacionais como poderíamos.
Países como o México fizeram um número maior de acordos internacionais
com grandes blocos do que o Brasil fez”, disse Josué durante café da
manhã com jornalistas nesta terça-feira.
A questão, de acordo com o presidente da Fiesp, é que a indústria
europeia é mais competitiva que a nacional e isso leva alguns setores
terem resistência ao acordo União Europeia-Mercosul. Outros acham que
terão ganhos.
Mercosul
Com relação ao Mercosul, Josué disse que ninguém é contra, mas que,
em geral, a Argentina sempre se beneficiou do mercado brasileiro, mas
muitas vezes impunha barreiras que não estavam previstas no acordo
Argentina-Brasil. “A indústria brasileira não é contra o Mercosul, mas
acha que as regras tem que estar em linha com o Acordo de Ouro Preto,
que criaram porque se assim não for vamos ter alguma coisas que ficam
parecendo assimétricas. A indústria brasileira para exportar para lá tem
dificuldade e a de lá para exportar para cá não tem. As assimetrias
tornam o acordo do Mercosul um pouco preocupante”, disse.
Sarita Milaneze – Sexsóloga e especialista em saúde e bem-estar íntimos da A Sós
Especialistas explicam a importância de dialogar sobre o tema e quais
os diversos benefícios que o orgasmo traz para a saúde física e mental
das pessoas.
Por mais que traga à tona desconfortos sociais ao ser mencionado, o
orgasmo é parte natural da vida de todo ser humano. Falar sobre isso e
ter um dia especial dedicado ao orgasmo é importante para que estes
desconfortos desapareçam. Por isso, anualmente, em 31 de julho é
comemorado o Dia Mundial do Orgasmo, destinado a abrir discussões,
educar e despertar consciência e conhecimento sobre o tema.
O orgasmo traz diversos benefícios à saúde. De acordo com a sexóloga e
especialista da A Sós – empresa especializada em saúde e bem-estar
íntimos, Sarita Milaneze, abrir esse debate é fundamental, porque
envolve questões de saúde e bem-estar. “O orgasmo traz benefícios
físicos e emocionais significativos, como redução do estresse, melhoria
do sono e aumento da autoestima, prevenção da osteoporose e doenças
cardiovasculares e muito mais. Discutir sobre ele pode contribuir para
uma vida sexual mais plena e satisfatória”.
Para as mulheres, colocar este assunto em pauta é ainda mais
significativo. Em uma pesquisa realizada pela Hibou, que entrevistou
mais de duas mil mulheres em 2023, 42% afirmam que costumam ter
dificuldade de atingir um orgasmo e 79% já fingiram ter atingido o ápice
do prazer. Além disso, 29% afirmam que não se masturbam ou que nunca se
masturbaram. Dentre as justificativas estão: não se sentem à vontade,
acham errado e/ ou não sentem prazer com o ato.
Sarita explica que existe sim uma disfunção chamada anorgasmia, que
tem causa psicológica e fisiológica e que impede a mulher a chegar ao
orgasmo. Porém, segundo ela, essa condição afeta uma pequena parcela de
mulheres.
“A grande maioria delas não atinge o orgasmo por pura falta de
conhecimento dos seus corpos. Sempre digo: Você jamais terá prazer a
dois, se não tiver sozinha. Muitas atingem o orgasmo com estímulo
clitoriano e várias nunca tocaram seus clítoris e algumas nem sabem que
ele existe. Temos que normalizar a masturbação e entender a importância
dela para o nosso autoconhecimento e nosso prazer a dois” explana a
especialista.
Mais sobre o Orgasmo
O orgasmo é um evento complexo, que envolve uma interação coordenada
entre o sistema nervoso central, o sistema nervoso autônomo, o sistema
endócrino (hormonal) e estruturas musculares específicas nos corpos de
homens e mulheres.
O clímax em todo ser humano ocorre em 4 etapas: excitação, platô,
orgasmo e resolução. Existem diferenças significativas entre o alcance
do orgasmo em homens e mulheres, segundo Sarita, está diferença é maior
psicologicamente do que fisiologicamente. “Tanto no homem quanto na
mulher, o orgasmo é mediado pela liberação de neurotransmissores como
dopamina, noradrenalina e oxitocina. A dopamina desempenha um papel
crucial na sensação de prazer e recompensa associada ao orgasmo,
enquanto a oxitocina está relacionada à ligação emocional e ao
relaxamento pós-orgástico. A liberação desses neurotransmissores é parte
do que torna o orgasmo uma experiência tão gratificante e
satisfatória”.
Como melhorar a satisfação sexual
Em outra pesquisa realizada pela Gleeden – plataforma de encontros
online, demostra que 72% dos brasileiros estão insatisfeitos com a vida
sexual. Para a especialista isto ocorre devido à falta de educação
sexual. “Muitas mulheres não sabem como funcionam durante o sexo,
enquanto muitos homens, também devido à falta de educação sexual,
procuram na pornografia uma fonte de inspiração. No entanto, o sexo na
vida real é completamente diferente das representações na pornografia.
Isso pode levar as mulheres a não sentirem prazer com essa performance e
a evitarem relações íntimas, enquanto os homens podem se frustrar ao
esperar que suas parceiras tenham o mesmo desempenho visto em filmes
adultos”, conta Sarita.
Esta é uma questão que afeta diretamente o dia a dia das pessoas e
pode contribuir para a felicidade e conexão de todos os casais. A
especialista em sexualidade e produtos de bem-estar íntimo da A Sós,
Juliana Tardelli, conta que muitas mulheres já relataram que passaram
anos casadas, mas que nunca atingiram o orgasmo. Que apenas depois de se
separarem, que descobriram o prazer no próprio corpo. “Elas falam que
esta descoberta é um divisor de águas e conseguiram ser muito mais
felizes depois disso”.
Segundo ela, muitas vezes isso ocorre também por falta de diálogo
entre o casal, de guiar a parceria para o que gosta ou não. “As vezes
inovar, tentar novos caminhos, conversar e ser sincero com seus desejos,
ajuda o casal a criar uma conexão orgástica!”, enfatiza Juliana.
Outro ponto que ajuda o casal a se entrosar mais é introduzir
excitantes e toys para apimentar e sair da mesmice. Juliana conta que
isso pode elevar o relacionamento a um novo patamar. “Usar óleos de
massagem, excitantes, vibradores e sugadores ajuda a parceria a se
soltar mais, explorando pontos erógenos e trazendo novidade para dentro
do relacionamento”, relata.
O consenso entre as especialistas Sarita e Juliana é que independente
de qualquer situação, de qualquer gênero, o importante é conhecer o
próprio corpo e,seja sozinho ou acompanhado, estar sempre em busca do
êxtase.
Sobre A Sós
A Sós abriu as portas em 2012 com a missão de promover saúde íntima
para homens e mulheres. Com uma gama de produtos especialmente pensados
para atender o biotipo da população brasileira, a “A Sós” parte do
princípio que o manter uma vida sexual saudável é essencial para a saúde
mental e corporal de todo ser humano. Por isso, o grupo oferece mais de
500 tipos de produtos, desde cosméticos, óleos essenciais, acessórios,
vibradores e estimuladores. Somos a maior rede de negócios e
distribuição de produtos para o bem-estar íntimo da América Latina. Uma
empresa Brasileira, com o coração em Minas Gerais (uai!) e os olhos no
mundo. Acesse: www.lojaasos.com.br.
Ives Gandra da Silva Martins é professor emérito das universidades
Mackenzie, Unip, Unifieo, UniFMU, do Ciee/O Estado de São Paulo, das
Escolas de Comando e Estado-Maior do Exército (Eceme), Superior de
Guerra (ESG) e da Magistratura do Tribunal Regional Federal – 1ª Região,
professor honorário das Universidades Austral (Argentina), San Martin
de Porres (Peru) e Vasili Goldis (Romênia), doutor honoris causa das
Universidades de Craiova (Romênia) e das PUCs PR e RS, catedrático da
Universidade do Minho (Portugal), presidente do Conselho Superior de
Direito da Fecomercio -SP, ex-presidente da Academia Paulista de Letras
(APL) e do Instituto dos Advogados de São Paulo (Iasp).
O atentado ocorrido nos Estados Unidos, recentemente, tendo por
finalidade assassinar o candidato Donald Trump à presidência dos
Estados Unidos merece breves considerações de natureza mais histórica do
que política.
A primeira é que é a oitava tentativa, muitas vezes bem-sucedida, de
assassinar alguém que ocupa ou ocupou o mandato Supremo do governo.
Lincoln e Kennedy foram mortos, em pleno exercício do poder. Ronald
Reagan salvou-se, como agora, o ex-presidente Trump.
A 2ª consideração é que todos eles eram conservadores, mesmo Kennedy
eleito pelos democratas, que se notabilizou no relacionamento
internacional por oposição aos soviéticos, principalmente naquela dos
mísseis russos enviados à Cuba, mas que conseguiu que os navios que os
traziam retornassem aos seus portos de origem.
A 3ª reflexão é de que as mais conhecidas nações de esquerda são
ditaduras, muitas delas sangrentas, como Cuba, Venezuela, Nicarágua,
Rússia ou China. Seus líderes raramente sofrem atentados.
A 4ª consideração diz respeito as narrativas destes ditadores. Putin,
no estilo de Hitler, invadiu parte da Ucrânia e tenta conservar o que
conquistou com o discurso de que está querendo evitar que o nazismo seja
instalado no país vizinho. Depois de 2 anos de conflito, a narrativa
inicial foi alterada para que a tomada de parte da Ucrânia é para evitar
que a Ucrânia venha a aderir a Otan. A fim de, manter sua ditadura,
matou oficiais que ajudaram a invadir a Ucrânia, adversários,
jornalistas com olímpica tranquilidade, sempre alegando acidentes ou
colapsos físicos inesperados. E não permite que ninguém diga que está em
guerra, pois a opera&am p;cc edil;ão é mera ação para proteger a
Rússia. Sua frieza, cinismo e crueldade, em relação a milhares de
cidadãos ucranianos que assassinou e soldados russos que sacrificou,
levaram a ser condenado pelo Tribunal Penal Internacional como criminoso
de guerra, proibido de viajar para inúmeros países, onde a Corte tem
jurisdição para não ser preso, embora o presidente Lula, apesar do
Brasil ser signatário do acordo que criou o TPI, tenha lhe dito que ao
país poderá vir, pois não será encarcerado.
A 5ª consideração é que as amizades internacionais do presidente
Lula, com tais ditadores são preocupantes. Recebeu o ditador Maduro com
tapete vermelho e trata os ditadores cubanos com reverência.
Representantes de Ortega estiveram em sua posse. Faz permanente vênia a
Xi Jinping e se diz comunista, tendo colocado um comunista no Supremo.
A 6ª consideração é de que, apesar de o Brasil estar no continente
americano, prefere esfriar seu relacionamento com a América do Norte e
fortalecer o relacionamento com o “Sul Global”, dirigido
principalmente, pela Ásia influenciada pela ditadura chinesa.
A 7ª consideração é de que a China é uma ditadura política e uma
economia de mercado, que pratica um “liberalismo selvagem” até mesmo
condenado por liberais, com o que não teve a deterioração econômica dos
demais países de esquerda, os quais não sabem criar progresso e
pretendem distribuir as riquezas de quem gerou desenvolvimento.
A 8ª consideração é que o discurso permanente de Lula, que gasta o
que não tem, ataca o Banco Central por manter política monetária de
contenção da inflação, alimentada pela falta de política fiscal do
presidente, o qual declara não precisar de livros de economia para
dirigir o país, tem levado a fuga de capitais, a dificuldade no controle
cambial e a temer o mercado pelo descontrole inflacionário.
A 9ª consideração é que se o ex-presidente Trump for eleito os preconceitos de Lula contra o EUA não serão bons para o país.
E, por fim, como 10ª consideração, os tropeços verbais do presidente
Biden e o atentado contra Trump parecem dar a impressão que os
republicanos voltarão ao poder nos Estados Unidos.