quarta-feira, 31 de julho de 2024

GOVERNO TERÁ UM ESPAÇO EXTRA DE R$ 138,3 BILHÕES PARA DESPESAS DO PODER EXECUTIVO EM 2025

 

História de IDIANA TOMAZELLI – Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá um espaço extra de R$ 138,3 bilhões para despesas do Poder Executivo no Orçamento de 2025, segundo as regras do novo arcabouço fiscal.

É neste espaço que o governo precisará acomodar a expansão de benefícios obrigatórios, bem como a demanda por gastos discricionários, como custeio e investimentos, além de emendas parlamentares e os pisos de Saúde e Educação.

Só o aumento projetado para o salário mínimo deve custar R$ 35,3 bilhões. Já a correção dos benefícios acima do piso pode adicionar outros R$ 19,5 bilhões.

Os cálculos, feitos pelo Tesouro, consideram parâmetros projetados pelo próprio governo, como salário mínimo de R$ 1.502 no ano que vem e um INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de 3,65%. Cada R$ 10 a mais no piso nacional tem impacto de R$ 3,92 bilhões nas despesas. Já a variação de 1 ponto percentual no INPC amplia o gasto em R$ 5,34 bilhões.

As estimativas não consideram o aumento da base de beneficiários dessas políticas, um fator relevante sobretudo neste momento de redução das filas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

Em maio, o governo bateu a marca de 40 milhões de benefícios emitidos na Previdência e no BPC (Benefício de Prestação Continuada), pago a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda. Trata-se de um crescimento de 5,5% em relação ao estoque de maio de 2023.

Os números dão uma dimensão do desafio da equipe econômica para fechar o Orçamento de 2025. O ministro Fernando Haddad (Fazenda) já anunciou que será preciso cortar R$ 25,9 bilhões em benefícios previdenciários e assistenciais para conseguir acomodar os gastos dos limites do arcabouço fiscal.

A economia será obtida a partir do pente-fino em benefícios como auxílio-doença, aposentadoria por invalidez e BPC.

A ministra Simone Tebet (Planejamento) prometeu detalhar as medidas em entrevista coletiva nos próximos dias. A peça orçamentária de 2025 precisa ser enviada ao congresso até 31 de agosto deste ano.

O arcabouço fiscal proposto por Haddad e aprovado pelo Congresso Nacional prevê a correção do limite de gastos pela inflação mais um percentual real, que fica entre 0,6% e 2,5% ao ano. A definição da variação real depende da dinâmica das receitas em 12 meses até junho do ano anterior.

Na sexta-feira (26), o Tesouro Nacional divulgou o resultado das contas públicas do primeiro semestre de 2024, o que permite calcular quanto será a expansão do espaço fiscal no ano que vem. A conta foi apresentada pelo subsecretário de Planejamento Estratégico da Política Fiscal do Tesouro Nacional, David Athayde.

A variação da chamada RLA (receita líquida ajustada), que desconta itens voláteis como royalties e dividendos, cresceu 5,78% em 12 meses até junho de 2024, na comparação com igual período de 2023.

Pela regra do arcabouço, a alta real do limite de despesas será de 70% da expansão da RLA. Como isso resultaria numa variação de 4,05%, o resultado final é a garantia da correção real pelo máximo permitido (2,5%).

Hoje, o limite global para despesas sujeitas ao arcabouço fiscal é de R$ 2,105 trilhões. Com a aplicação do mecanismo, esse teto subirá a R$ 2,249 trilhões.

O aumento é de R$ 143,9 bilhões, dos quais R$ 54,9 bilhões correspondem à expansão em termos reais. No entanto, parte desse espaço é destinada ao Judiciário, ao Legislativo, ao Ministério Público e à Defensoria Pública, que possuem seus próprios limites.

O teto de despesas do Executivo vai subir de R$ 2,024 trilhões para R$ 2,162 trilhões —daí a diferença de R$ 138,3 bilhões.

Desde a concepção do arcabouço fiscal, economistas alertaram que o desenho da regra tornava mais provável o crescimento do limite pelo patamar máximo na maioria dos anos. Por outro lado, algumas despesas sob o novo teto avançam em ritmo mais veloz, como Previdência e do BPC.

As duas políticas são influenciadas pela política de valorização do salário mínimo, que prevê a correção do piso pela inflação mais o PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos antes. No ano que vem, o ganho real será de 2,9%, tamanho do crescimento do PIB em 2023.

No primeiro semestre deste ano, Previdência e BPC tiveram, juntos, uma alta de R$ 48 bilhões, já descontado o efeito da inflação. Em termos percentuais, isso representa uma alta real de 8,7% nos benefícios previdenciários e de 17,3% no BPC.

GOVERNO FEDERAL DETALHA CORTES DE R$ 15 BILHÕES PARA CUMPRIR AS REGRAS DO ARCABOUÇO FISCAL

História de Gustavo Queiroz – DW Brasil

Governo federal detalha cortes de R$ 15 bilhões para cumprir as regras do arcabouço fiscal e da meta de déficit zero. Proporcionalmente, pasta das Mulheres é a mais afetada, com corte de 17,5%.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que os cortes foram feitos para manter o ritmo do cumprimento do arcabouço fiscal.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que os cortes foram feitos para manter o ritmo do cumprimento do arcabouço fiscal.© UESLEI MARCELINO/REUTERS

O corte previsto há duas semanas de R$ 15 bilhões das despesas da União em 2024 vai afetar o orçamento de 30 dos 31 ministérios, além do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e de emendas parlamentares, de acordo com publicação extra do Diário Oficial da União (DOU) nesta terça-feira (30/07). O Meio Ambiente é o único que não foi afetado. As pastas têm até o dia 6 de agosto para detalhar quais programas serão reduzidos para acomodar o congelamento.

Com o maior orçamento acumulado, o Ministério da Saúde será o mais prejudicado em números absolutos, com um corte de R$ 4,4 bilhões – equivalente a 9,4% de suas despesas previstas para o ano. A pasta das Cidades aparece na sequência, com R$ 2,1 bilhões reduzidos. Já a suspensão no Ministério dos Transportes foi de R$ 1,5 bilhão e na Educação, R$ 1,3 bilhão.

Carro-chefe do governo federal, o PAC terá R$ 4,5 bilhões suspensos, distribuídos entre os ministérios. Já as emendas parlamentares de Comissão e de Bancada foram reduzidas em menor medida, em R$ 1,2 bilhão.

Proporcionalmente, o Ministério das Mulheres foi o mais afetado, com um corte de 17,5% de seus recursos previstos para 2024. Pesca, Turismo e Igualdade Racial tiveram 14% de seu orçamento congelado.

Os recursos são suspensos do orçamento discricionário, ou seja, gastos que não são obrigatórios, como os investimentos. É o maior corte realizado de uma só vez pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva desde o início de seu terceiro mandato, que pode ser revertido se houver alteração na arrecadação nos próximos meses.

Previdência aumenta despesas

A medida visa cumprir as regras do arcabouço fiscal e a meta de déficit zero. Segundo o Relatório Bimestral de Receitas e Despesas do Ministério da Fazenda, a projeção de gastos obrigatórios dispararam e a receita enxugou no último bimestre.

Os valores compreendem um total de R$ 11,2 bilhões em despesas bloqueadas – para compensar o excesso de gastos obrigatórios – e R$ 3,8 bilhões contingenciadas – vinculadas à queda na arrecadação de receitas.

O bloqueio acontece quando o governo gasta mais do que o teto previsto na regra do arcabouço fiscal, aprovada em 2023. As despesas não podem ultrapassar 70% do crescimento da receita. Dentro deste limite, elas também não podem crescer mais de 2,5% ao ano, já desconsiderada a inflação.

Segundo a Fazenda, gastos obrigatórios com a Previdência e com o Benefício de Prestação Continuada, destinado a pessoas com deficiência e idosos, aumentaram. Em seu relatório bimestral, a pasta aponta que houve um “comportamento inesperado” na entrada de novos pedidos, além de mudanças nos fluxos internos que reduziram a fila para o recebimento dos benefícios.

Já o contingenciamento está diretamente relacionado ao cumprimento da meta fiscal. A lei estipula que o governo alcance um déficit zero. Ou seja, não pode gastar mais do que arrecada.

A estimativa de arrecadação, porém, diminuiu após o Congresso derrubar o veto da desoneração da folha de pagamentos. O projeto aprovado diminui a alíquota previdenciária paga por 17 setores sobre a folha dos funcionários e, agora, o governo tenta encontrar um meio termo para retomar parte da arrecadação por meio de uma Medida Provisória.

Limite da margem negativa

O equilíbrio fiscal tem sido um dos maiores desafios enfrentados pelo governo na relação com o Congresso, em um vaivém de medidas que tentam ampliar a receita e evitar o rombo nas contas públicas.

Mesmo com os cortes, o governo agora opera no limite da margem negativa do rombo das contas públicas autorizada pelo novo arcabouço fiscal. A meta para 2024 era alcançar o déficit zero, mas há margem de tolerância de 0,25 pontos percentuais do PIB, o que permite a União finalizar o ano com R$ 28,8 bilhões negativos.

Estes cálculos não levam em conta a dívida pública e os valores aplicados para combater a emergência climática que atingiu o Rio Grande do Sul.

Impacto direto no consumidor

Para o economista Marcos Mendes, um dos criadores do extinto teto dos gastos, existe um desafio de planejamento e projeção de receitas e despesas no governo, o que leva a um cenário de descontrole das contas.

Ele acredita que a projeção de receitas e despesas está subestimada, uma vez que os gastos obrigatórios foram pressionados, sem um cálculo real do impacto que eles teriam nos demais programas. Isso pode levar a um novo contingenciamento até o final do ano.

“Se criou um problema sério de grande dimensão, que come espaço de todo o resto do orçamento”, disse. “Não resta margem para para investimentos. A gente não tem um processo de avaliação de políticas públicas para descartar aquelas que não estão funcionando mais ou para moderar aquelas que podem ser moderadas”, disse à DW.

A economista e professora do Insper Juliana Inhasz entende que o desequilíbrio fiscal afeta diretamente o consumidor, já que o aumento de gastos pressiona a dívida pública e a taxa de juros, cujo valor alto, criticado pelo próprio governo, prejudica investimentos e o consumo das famílias.

Ela acredita que o governo precisa definir melhores prioridades nas políticas, para evitar a redução do investimento em pastas importantes. A dificuldade de negociação no Congresso também vira um fator para a definição do que será prorizado.

“Você vê o governo tendo que cortar um monte e, por outro lado, temos aqui financiamento de campanha e emendas parlamentar para coisas que, no geral, não são tão nobres. Ele vai ter que, de alguma forma, cortar dos outros lados. E aí isso vai fazer a sociedade sentir bem mais”, disse.

O total de emendas previstas em 2024, por exemplo, é de R$ 44,67 bilhões, valor maior que o orçamento da maior parte dos ministérios.

Autor: Gustavo Queiroz

 

A INDÚSTRIA FALHOU AO SE ACOMODAR COM O TAMANHO DO MERCADO INTERNO E NÃO TER BUSCADO OS EXTERNOS

 

História de admin3 – IstoÉ

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes, apesar de colocar a elevada taxa de juro, a carga tributária também elevada e o baixo crescimento econômico como os principais fatores causadores da retração da indústria nos últimos 30 anos, admitiu nesta terça-feira, 30, que o setor também falhou ao se acomodar com o tamanho do mercado interno e ter deixado de buscar mercados externos, como fez agronegócio.

Ele ponderou sobre o fato de o Brasil ter uma economia fechada e da necessidade de se ter em mente que a corrente de comércio brasileiro era menos de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) há algumas décadas. “Era uma economia fechada, mas foi se inserindo no mercado mundial. Mas como o mercado interno era grande, a indústria brasileira, com algumas exceções se acomodou”, disse o presidente da Fiesp.

Entre as exceções Josué citou a indústria de alimentos, que sempre foi grande exportadora e que continua crescendo. “Mas a indústria como um todo meio que se acomodou com o tamanho do mercado interno brasileiro, participou menos dos grandes mercados internacionais”, disse.

Alguns segmentos não se acomodaram e um grande exemplo, inclusive a ser seguido, de acordo com o presidente da Fiesp, é a Embraer. “É uma empresa que todos nós aplaudimos como brasileiros. É uma empresa que atua num segmento altamente estratégico, de alta tecnologia que até para poder existir tinha que partir para o mercado internacional. O mercado doméstico era insuficiente para sustentar uma empresa de aviação competitiva no mundo. Deu certo por várias razões, mas também por uma gestão muito eficiente de uma verdadeira corporation”, disse.

Mas a Embraer, segundo Josué tem uma vantagem que é a de operar, mesmo nas aeronaves vendidas no Brasil, em uma moeda estrangeira, sendo que todos os componentes dela, exceto mão de obra, são denominados em dólar e as vendas também em dólar, ela já tem acesso a um custo de capital mais baixo. “E foi fundamental para a Embraer, e temos que aplaudir isso, a existência de linhas internacionais do Exim, que hoje é desempenhado pelo BNDES. Até porque no segmento de aviação os financiamentos são de longo prazo. Mas é um bom modelo a ser seguido. Então faltou à indústria brasileira uma maior inserção no mercado internacional”, reconheceu Josué.

Mercosul-União Europeia

Entretanto, segundo o presidente da Fiesp, anda há tempo de a indústria recuperar espaço nos mercados internacionais. Não será para todos os segmentos, mas pelo menos há condições para essa recuperação. Nas palavras dele, talvez o fator mais preponderante foi o de o País não ter trabalhado em prol de grandes acordos internacionais.

Só agora, na avaliação do executivo é que o governo está levando à frente o acordo Mercosul-União Europeia. “Super importante! Espero que venha a ser aprovado agora nos próximos meses, com a condução da Ursula von der Leyen como comissária da União Europeia porque ela é a favor do acordo”, disse Josué, acrescentando que, apesar de colocar um obstáculo ou outro, a França não será fator impeditivo para que o acordo se firme e que o Brasil passe a ter mais acesso a grandes mercados.

“O acordo Mercosul-União Europeia nunca foi uma unanimidade na casa, mas é uma forma de o Brasil se expor à inserção internacional e estar exportando mais. Esta talvez tenha sido uma das maiores falhas: a indústria não ter trabalhado os acordos internacionais como poderíamos. Países como o México fizeram um número maior de acordos internacionais com grandes blocos do que o Brasil fez”, disse Josué durante café da manhã com jornalistas nesta terça-feira.

A questão, de acordo com o presidente da Fiesp, é que a indústria europeia é mais competitiva que a nacional e isso leva alguns setores terem resistência ao acordo União Europeia-Mercosul. Outros acham que terão ganhos.

Mercosul

Com relação ao Mercosul, Josué disse que ninguém é contra, mas que, em geral, a Argentina sempre se beneficiou do mercado brasileiro, mas muitas vezes impunha barreiras que não estavam previstas no acordo Argentina-Brasil. “A indústria brasileira não é contra o Mercosul, mas acha que as regras tem que estar em linha com o Acordo de Ouro Preto, que criaram porque se assim não for vamos ter alguma coisas que ficam parecendo assimétricas. A indústria brasileira para exportar para lá tem dificuldade e a de lá para exportar para cá não tem. As assimetrias tornam o acordo do Mercosul um pouco preocupante”, disse.

O ORGASMO É PARTE NATURAL DA VIDA DO SER HUMANO E ENVOLVE QUESTÕES DE SAÚDE DE BEM-ESTAR

 

Sarita Milaneze – Sexsóloga e especialista em saúde e bem-estar íntimos da A Sós

Especialistas explicam a importância de dialogar sobre o tema e quais os diversos benefícios que o orgasmo traz para a saúde física e mental das pessoas.

Por mais que traga à tona desconfortos sociais ao ser mencionado, o orgasmo é parte natural da vida de todo ser humano. Falar sobre isso e ter um dia especial dedicado ao orgasmo é importante para que estes desconfortos desapareçam. Por isso, anualmente, em 31 de julho é comemorado o Dia Mundial do Orgasmo, destinado a abrir discussões, educar e despertar consciência e conhecimento sobre o tema.

O orgasmo traz diversos benefícios à saúde. De acordo com a sexóloga e especialista da A Sós – empresa especializada em saúde e bem-estar íntimos, Sarita Milaneze, abrir esse debate é fundamental, porque envolve questões de saúde e bem-estar. “O orgasmo traz benefícios físicos e emocionais significativos, como redução do estresse, melhoria do sono e aumento da autoestima, prevenção da osteoporose e doenças cardiovasculares e muito mais. Discutir sobre ele pode contribuir para uma vida sexual mais plena e satisfatória”.

Para as mulheres, colocar este assunto em pauta é ainda mais significativo. Em uma pesquisa realizada pela Hibou, que entrevistou mais de duas mil mulheres em 2023, 42% afirmam que costumam ter dificuldade de atingir um orgasmo e 79% já fingiram ter atingido o ápice do prazer. Além disso, 29% afirmam que não se masturbam ou que nunca se masturbaram. Dentre as justificativas estão: não se sentem à vontade, acham errado e/ ou não sentem prazer com o ato.

Sarita explica que existe sim uma disfunção chamada anorgasmia, que tem causa psicológica e fisiológica e que impede a mulher a chegar ao orgasmo. Porém, segundo ela, essa condição afeta uma pequena parcela de mulheres.

“A grande maioria delas não atinge o orgasmo por pura falta de conhecimento dos seus corpos. Sempre digo: Você jamais terá prazer a dois, se não tiver sozinha. Muitas atingem o orgasmo com estímulo clitoriano e várias nunca tocaram seus clítoris e algumas nem sabem que ele existe. Temos que normalizar a masturbação e entender a importância dela para o nosso autoconhecimento e nosso prazer a dois” explana a especialista.

Mais sobre o Orgasmo

O orgasmo é um evento complexo, que envolve uma interação coordenada entre o sistema nervoso central, o sistema nervoso autônomo, o sistema endócrino (hormonal) e estruturas musculares específicas nos corpos de homens e mulheres.

O clímax em todo ser humano ocorre em 4 etapas: excitação, platô, orgasmo e resolução. Existem diferenças significativas entre o alcance do orgasmo em homens e mulheres, segundo Sarita, está diferença é maior psicologicamente do que fisiologicamente. “Tanto no homem quanto na mulher, o orgasmo é mediado pela liberação de neurotransmissores como dopamina, noradrenalina e oxitocina. A dopamina desempenha um papel crucial na sensação de prazer e recompensa associada ao orgasmo, enquanto a oxitocina está relacionada à ligação emocional e ao relaxamento pós-orgástico. A liberação desses neurotransmissores é parte do que torna o orgasmo uma experiência tão gratificante e satisfatória”.

Como melhorar a satisfação sexual

Em outra pesquisa realizada pela Gleeden – plataforma de encontros online,  demostra que 72% dos brasileiros estão insatisfeitos com a vida sexual. Para a especialista isto ocorre devido à falta de educação sexual. “Muitas mulheres não sabem como funcionam durante o sexo, enquanto muitos homens, também devido à falta de educação sexual, procuram na pornografia uma fonte de inspiração. No entanto, o sexo na vida real é completamente diferente das representações na pornografia. Isso pode levar as mulheres a não sentirem prazer com essa performance e a evitarem relações íntimas, enquanto os homens podem se frustrar ao esperar que suas parceiras tenham o mesmo desempenho visto em filmes adultos”, conta Sarita.

Esta é uma questão que afeta diretamente o dia a dia das pessoas e pode contribuir para a felicidade e conexão de todos os casais. A especialista em sexualidade e produtos de bem-estar íntimo da A Sós, Juliana Tardelli, conta que muitas mulheres já relataram que passaram anos casadas, mas que nunca atingiram o orgasmo. Que apenas depois de se separarem, que descobriram o prazer no próprio corpo. “Elas falam que esta descoberta é um divisor de águas e conseguiram ser muito mais felizes depois disso”.

Segundo ela, muitas vezes isso ocorre também por falta de diálogo entre o casal, de guiar a parceria para o que gosta ou não. “As vezes inovar, tentar novos caminhos, conversar e ser sincero com seus desejos, ajuda o casal a criar uma conexão orgástica!”, enfatiza Juliana.

Outro ponto que ajuda o casal a se entrosar mais é introduzir excitantes e toys para apimentar e sair da mesmice. Juliana conta que isso pode elevar o relacionamento a um novo patamar. “Usar óleos de massagem, excitantes, vibradores e sugadores ajuda a parceria a se soltar mais, explorando pontos erógenos e trazendo novidade para dentro do relacionamento”, relata.

O consenso entre as especialistas Sarita e Juliana é que independente de qualquer situação, de qualquer gênero, o importante é conhecer o próprio corpo e,seja sozinho ou acompanhado, estar sempre em busca do êxtase. 

Sobre A Sós

A Sós abriu as portas em 2012 com a missão de promover saúde íntima para homens e mulheres. Com uma gama de produtos especialmente pensados para atender o biotipo da população brasileira, a “A Sós” parte do princípio que o manter uma vida sexual saudável é essencial para a saúde mental e corporal de todo ser humano. Por isso, o grupo oferece mais de 500 tipos de produtos, desde cosméticos, óleos essenciais, acessórios, vibradores e estimuladores. Somos a maior rede de negócios e distribuição de produtos para o bem-estar íntimo da América Latina. Uma empresa Brasileira, com o coração em Minas Gerais (uai!) e os olhos no mundo. Acesse: www.lojaasos.com.br.

OS DIRIGENTES DAS DITADURAS DE ESQUERDA RARAMENTE SOFREM ATENTADOS

Ives Gandra da Silva Martins é professor emérito das universidades Mackenzie, Unip, Unifieo, UniFMU, do Ciee/O Estado de São Paulo, das Escolas de Comando e Estado-Maior do Exército (Eceme), Superior de Guerra (ESG) e da Magistratura do Tribunal Regional Federal – 1ª Região, professor honorário das Universidades Austral (Argentina), San Martin de Porres (Peru) e Vasili Goldis (Romênia), doutor honoris causa das Universidades de Craiova (Romênia) e das PUCs PR e RS, catedrático da Universidade do Minho (Portugal), presidente do Conselho Superior de Direito da Fecomercio -SP, ex-presidente da Academia Paulista de Letras (APL) e do Instituto dos Advogados de São Paulo (Iasp).

O atentado ocorrido nos Estados Unidos, recentemente, tendo por finalidade assassinar o candidato  Donald Trump à presidência dos Estados Unidos merece breves considerações de natureza mais histórica do que política.

A primeira é que é a oitava tentativa, muitas vezes bem-sucedida, de assassinar alguém que ocupa ou ocupou o mandato Supremo do governo. Lincoln e Kennedy foram mortos, em pleno exercício do poder. Ronald Reagan salvou-se, como agora, o ex-presidente Trump.

A 2ª consideração é que todos eles eram conservadores, mesmo Kennedy eleito pelos democratas, que se notabilizou no relacionamento internacional por oposição aos soviéticos, principalmente naquela dos mísseis russos enviados à Cuba, mas que conseguiu que os navios que os traziam retornassem aos seus portos de origem.

A 3ª reflexão é de que as mais conhecidas nações de esquerda são ditaduras, muitas delas sangrentas, como Cuba, Venezuela, Nicarágua, Rússia ou China. Seus líderes raramente sofrem atentados.

A 4ª consideração diz respeito as narrativas destes ditadores. Putin, no estilo de Hitler, invadiu parte da Ucrânia e tenta conservar o que conquistou com o discurso de que está querendo evitar que o nazismo seja instalado no país vizinho. Depois de 2 anos de conflito, a narrativa inicial foi alterada para que a tomada de parte da Ucrânia é para evitar que a Ucrânia venha a aderir a Otan. A fim de, manter sua ditadura, matou oficiais que ajudaram a invadir a Ucrânia, adversários, jornalistas com olímpica tranquilidade, sempre alegando acidentes ou colapsos físicos inesperados. E não permite que ninguém diga que está em guerra, pois a opera&am p;cc edil;ão é mera ação para proteger a Rússia. Sua frieza, cinismo e crueldade, em relação a milhares de cidadãos ucranianos que assassinou e soldados russos que sacrificou, levaram a ser condenado pelo Tribunal Penal Internacional como criminoso de guerra, proibido de viajar para inúmeros países, onde a Corte tem jurisdição para não ser preso, embora o presidente Lula, apesar do Brasil ser signatário do acordo que criou o TPI, tenha lhe dito que ao país poderá vir, pois não será encarcerado.

A 5ª consideração é que as amizades internacionais do presidente Lula, com tais ditadores são preocupantes. Recebeu o ditador Maduro com tapete vermelho e trata os ditadores cubanos com reverência. Representantes de Ortega estiveram em sua posse. Faz permanente vênia a Xi Jinping e se diz comunista, tendo colocado um comunista no Supremo.

A 6ª consideração é de que, apesar de o Brasil estar no continente americano, prefere esfriar seu relacionamento com a América do Norte e fortalecer o relacionamento com o  “Sul Global”, dirigido principalmente, pela Ásia influenciada pela ditadura chinesa.

A 7ª consideração é de que a China é uma ditadura política e uma economia de mercado, que pratica um “liberalismo selvagem” até mesmo condenado por liberais, com o que não teve a deterioração econômica dos demais países de esquerda, os quais não sabem criar progresso e pretendem distribuir as riquezas de quem gerou desenvolvimento.

A 8ª consideração é que o discurso permanente de Lula, que gasta o que não tem, ataca o Banco Central por manter política monetária de contenção da inflação, alimentada pela falta de política fiscal do presidente, o qual declara não precisar de livros de economia para dirigir o país, tem levado a fuga de capitais, a dificuldade no controle cambial e a temer o mercado pelo descontrole inflacionário.

A 9ª consideração é que se o ex-presidente Trump for eleito os preconceitos de Lula contra o EUA não serão bons para o país.

E, por fim, como 10ª consideração, os tropeços verbais do presidente Biden e o atentado contra Trump parecem dar a impressão que os republicanos voltarão ao poder nos Estados Unidos.

 

PROFISSIONAIS DE MARKETING CONCENTRAM EM DESCOBRIR COMO ROUBAR A ATENÇÃO DOS CLIENTES

 

João Branco – Profissional de Marketing mais admirado do Brasil e professor da StartSe

Em um mundo saturado de mensagens, marcas competem pela atenção dos consumidores, mas apenas conquistar olhares não é suficiente. O verdadeiro desafio está em usar essa atenção para converter clientes e gerar resultados.

Funcionários em reunião de empresa (foto: Jason Goodman/Unsplash)

Mãos ao alto! Isso é um assalto. Passe a sua atenção para cá.

Os profissionais de marketing adoram causar barulho e fazer seus trabalhos serem notados. Campanhas que entram nas conversas cotidianas têm mais chances de serem premiadas. Sentimos orgulho ao criar conteúdos que as pessoas compartilham com a família no WhatsApp.

Enquanto alguns profissionais analisam infinitamente o melhor design de um produto, a melhor estratégia de preço ou o canal de vendas ideal, outros se concentram em descobrir como “roubar” a atenção dos clientes.

“Se seus anúncios parecem um papel de parede que se camufla na rotina do seu cliente, não adianta nada planejar o que estará escrito nele” – essa é a lógica dos “caçadores de atenção”.

O “tempo de olho” do cliente tornou-se uma moeda preciosa em um mundo repleto de telas. Influenciadores destacam suas visualizações, mostrando que conseguem reter a atenção por mais tempo. Enquanto isso, grandes marcas se desesperam tentando fazer algo com a mesma eficiência.

Algumas empresas resolvem esse problema comprando a atenção dos espectadores – pagam para que eles sejam obrigados a assistir a seus anúncios, como uma promoção de fogão interrompendo um vídeo de uma cozinheira preparando uma receita deliciosa. É uma estratégia semelhante à do antigo “carro da pamonha”, que nos forçava a ouvir os gritos de “curau e milho-verde” pelas ruas.

Outras marcas tentam resolver esse dilema criando conteúdos atraentes. Quem não se lembra da velha técnica de usar bebês, cachorrinhos ou pessoas com pouca roupa? Estatísticas comprovam que esses elementos atraem mais atenção. E há, ainda, aquelas que utilizam os “truques” de marketing do momento: formatos de posts favorecidos pelo algoritmo, hashtags em alta… quem nunca viu um post que começa com um trecho de um acidente e se transforma em uma propaganda divertida?

Os comunicadores estão certos em se preocupar com a atenção. Mas os marketeiros obcecados apenas por isso não irão muito longe. Se você tivesse certeza de ter 60 segundos de atenção plena do seu cliente, sobre o que falaria? Conquistar os olhares dos clientes não é fácil, mas há uma tarefa ainda mais difícil e importante: usar essa atenção para convencê-los de que você é a melhor opção.

O jogo do Marketing não se ganha disputando a atenção dos consumidores, mas, sim, por meio da relevância, da capacidade de convencimento e da entrega de algo que realmente melhora a vida do cliente por um custo que vale a pena.

Vejo muitas pessoas gastando energia decidindo entre “sair com uma melancia no pescoço” ou “amarrar uma placa em um foguete”, enquanto dedica pouco tempo para entender o que dizer ao cliente quando ele finalmente olhar para você. Visualizações, por si só, não significam muito se você não for capaz de mobilizar sua audiência. Se, ao olharem para seu conteúdo, elas não mudarem de opinião ou não se sentirem motivadas a fazer uma ação diferente, todo o esforço para conquistar a atenção foi em vão.

Marketing bem-feito é menos sobre gritar mais alto, e mais sobre sussurrar no ouvido das pessoas certas as palavras certas, que as fazem ficar arrepiadas.

Não quero apenas a atenção dos meus clientes. Quero sua lembrança, admiração, preferência, fidelidade e companhia. Quero que percebam que sou a melhor opção para ajudá-las.

Finalizo deixando uma dica prática: quem está grávida nota mais outras grávidas ao seu redor. Quem precisa trocar de geladeira começa a prestar mais atenção em anúncios de eletrodomésticos. Quem quer comprar um imóvel automaticamente percebe mais as oportunidades no seu bairro. Falar a coisa certa, para a pessoa certa, na hora certa, talvez seja a maneira mais fácil e eficiente de capturar a atenção das pessoas.

Marketplaces em alta: o sucesso no mercado

Tiago Sanches, gerente comercial da Total IP

Certas estratégias são cruciais para alavancar as vendas e isso começa com o primeiro contato

Marketplaces são uma tendência no e-commerce. Isso porque, os benefícios existem tanto para quem tem seu próprio ambiente, quanto para os sellers, os quais vendem nas plataformas de outros empreendedores. Entretanto, apesar dessa alta, é fundamental as organizações se prepararem da melhor forma para receberem seus grupos alvo, independentemente da época do ano. Isso inclui uma elaboração iniciada pelo atendimento.

O que são marketplaces e qual a sua realidade no mercado?

Esse conceito se remete a uma noção mais coletiva de vendas on-line. Nessa plataforma, diferentes lojas podem anunciar seus artigos, dando ao cliente um leque de opções. Desse jeito, trata-se de uma rede cujos vendedores podem fazer suas ofertas dentro da mesma página. Ou seja, é como um shopping center virtual cujos visitantes têm acesso a vários estabelecimentos. Sites como Mercado Livre, Magalu, Americanas, Amazon e a Valeon são ótimos exemplos, inclusive, de acordo com o último relatório Webshoppers, 84% dos empreendedores brasileiros possuem canais ativos em ambientes como esses.

Conforme a ChannelAdvisor, na China, esse tipo de comércio já representa 90% do faturamento do varejo on-line e, nos EUA, 33%. Já no Brasil, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o crescimento do setor em 2021 foi de 19%.

Principalmente em temporadas de forte atividade, como o Natal, Dia dos Namorados, das Mães e dos Pais, as movimentações tendem a ser significativas. O Dia do Consumidor, por exemplo, em 2022, chegou a um faturamento de R$ 722 milhões, com elevação de 22% em comparação a 2021, de acordo com dados da Neotrust. Contudo, para, de fato, chamar a atenção dos fregueses, apenas preços atrativos e propagandas não são o suficiente, é preciso oferecer uma experiência completa. “Para deixar uma marca positiva é necessário garantir um primeiro contato excelente, indo até o pós-venda. Os responsáveis por esse tipo de negócio tendem a pensar só no produto final entregue, mas toda interação importa”, explica Tiago Sanches, gerente comercial da Total IP.

Um destaque em meio à concorrência é fundamental

Ciente de como apenas qualidade final não é o suficiente, diversos quesitos tendem a ajudar uma empresa a se destacar em meio a tanta concorrência. Logo, diferentes fatores influenciam a posição ocupada nas buscas, seja preço, custo do frete, avaliações, etc. Além disso, é imprescindível identificar como chamar a atenção em detrimento de sellers ocupando o mesmo espaço. Nesse contexto, conhecimento nunca é demais para descobrir como planejar condições visando se sobressair.

Outra questão importante diz respeito aos parceiros mantidos por perto e a estrutura do negócio em geral. Para a quantidade de vendas alcançadas por um programa como esse, investir na atração de indivíduos para promover suas corporações lá dentro, diversificando e ampliando o portfólio torna tudo mais robusto. Além disso, deve haver uma atenção especial à otimização das operações.

Todavia, de nada adianta tomar cuidado com tudo isso e não promover uma boa gestão operacional. Dentre diversos benefícios, a transformação de um e-commerce em um marketplace proporciona ganho de escala das demandas. A partir desse ponto é crucial redobrar a cautela com estratégias adotadas no local omnichannel. Uma administração eficiente é o meio para a criação de modelos de vivência da persona para ela ter uma boa prática nessa aquisição. “Hoje em dia, uma pessoa transita por diferentes pontos de contato. É relevante, então, conseguir alcançar o preciso da melhor forma e naquele momento, assim, há grandes chances de fidelizar”, comenta o especialista.

Dicas para se sair bem no mercado

Antes de tudo é sempre interessante se colocar no lugar dos frequentadores, pois, somente conhecendo bem eles é viável proporcionar oportunidades e elementos favoráveis. Em circunstâncias assim, um bom levantamento de dados para analisar as dores e as necessidades é uma excelente alternativa, tendo em vista como, por meio dessas informações, é fácil identificar qual a busca e como agradar.

No entanto, o ditado é real e, de fato, a primeira impressão fica. Logo, a assistência inicial desse sujeito deve ser levada em consideração de forma primordial. Como anda o seu atendimento? Quais as abordagens utilizadas para lidar com esses interessados? Independentemente de qual seja, a Startup Valeon consegue auxiliar, incrementar e melhorar qualquer estratégia de forma inovadora.

A tecnologia de robôs tem sido cada vez mais utilizada em diversas esferas do cotidiano da população. No geral, essa indústria está em crescimento, de acordo com a VDMA (Associação Alemã de Fabricantes de Máquinas e Instalações Industriais), as vendas do setor aumentaram em 13% em 2022. Nos primeiros quatro meses, os pedidos recebidos foram elevados em 38%, também em relação ao ano anterior, na Alemanha.

Em todo o mundo, já existem mais de três milhões deles operando em fábricas e pelo menos US$ 13,2 bilhões foram gastos nos últimos anos em novas instalações utilizando esse tipo de modernização. Pelo menos 76% desses investimentos foram feitos por cinco países: China, Japão, Estados Unidos, Coreia do Sul e Alemanha. As indústrias automotiva, elétrica, eletrônica e metálica se destacam nesse uso em seus parques industriais. Porém, no caso do apoio ao consumidor esse artifício também não poderia ficar de fora. Com a Startup Valeon isso é possível para todos os âmbitos. “Nós enxergamos essa assistência como parte do processo de conquista e a colocamos como um pilar principal para os nossos usuários.

Dessa maneira, a firma oferece serviços baseados na aprimoração desse suporte para as companhias parceiras, seja com os tão comentados robôs, responsáveis por atender chamadas e responder mensagens automaticamente, ou com outras ferramentas. Ao todo, há uma flexibilidade sem igual para atender a todo tipo de instituição, com humanos, chat, voz, redes sociais e WhatsApp, o propósito é aumentar os resultados e promover atualização constante.

O que é marketplace e por que investir nessa plataforma

ÚnicaPropaganda e Moysés Peruhype Carlech

Milhares de internautas utilizam o marketplace diariamente para fazer compras virtuais. Mas muitos ainda desconhecem seu conceito e como ele funciona na compra e venda de produtos.

Afinal, o que é marketplace?

O marketplace é um modelo de negócio online que pode ter seu funcionamento comparado ao de um shopping center.

Ao entrar em um shopping com a intenção de comprar um produto específico, você encontra dezenas de lojas, o que lhe permite pesquisar as opções e os preços disponibilizados por cada uma delas. Além de comprar o que você planejou inicialmente, também é possível consumir outros produtos, de diferentes lojas, marcas e segmentos.

Leve isso ao mundo virtual e você entenderá o conceito de marketplace: um lugar que reúne produtos de diversas lojas, marcas e segmentos. A diferença é que no ambiente virtual é mais fácil buscar produtos, e existe a facilidade de comprar todos eles com um pagamento unificado.

Os principais marketplaces do Brasil

A Amazon foi a primeira a popularizar esse modelo de negócio pelo mundo, e até hoje é a maior referência no assunto

No Brasil, o marketplace teve início em 2012. Quem tornou a plataforma mais conhecida foi a CNova, responsável pelas operações digitais da Casas Bahia, Extra, Ponto Frio, entre outras lojas.

Hoje, alguns nomes conhecidos no marketplace B2C são: Americanas, Magazine Luiza, Netshoes, Shoptime, Submarino e Walmart. No modelo C2C, estão nomes como Mercado Livre e OLX. Conheça os resultados de algumas dessas e de outras lojas no comércio eletrônico brasileiro.

Aqui no Vale do Aço temos o marketplace da Startup Valeon que é uma Plataforma Comercial de divulgação de Empresas, Serviços e Profissionais Liberais que surgiu para revolucionar o comércio do Vale do Aço através de sua divulgação online.

Como escolher o marketplace ideal para sua loja

Para ingressar em um marketplace, é preciso cadastrar sua loja, definir os produtos que serão vendidos e iniciar a divulgação. Mas é fundamental levar em consideração alguns pontos importantes antes de decidir onde incluir sua marca:

Forma de cobrança: cada marketplace possui seu modelo de comissão sobre as vendas realizadas, que pode variar de 9,5% a 30%. O que determina isso é a menor ou maior visibilidade que o fornecedor atribuirá a seus produtos. Ou seja, o lojista que quer obter mais anúncios para seus produtos e as melhores posições em pesquisas pagará uma comissão maior.

Na Startup Valeon não cobramos comissão e sim uma pequena mensalidade para a divulgação de seus anúncios.

Público-alvo: ao definir onde cadastrar sua loja, é essencial identificar em quais marketplaces o seu público está mais presente.

Garantimos que na Valeon seu público alvo estará presente.

Concorrentes: avalie também quais são as lojas do mesmo segmento que já fazem parte da plataforma e se os seus produtos têm potencial para competir com os ofertados por elas.

Felizmente não temos concorrentes e disponibilizamos para você cliente e consumidores o melhor marketplace que possa existir.

Reputação: para um marketplace obter tráfego e melhorar seus resultados em vendas precisa contar com parceiros que cumpram suas promessas e atendam aos compradores conforme o esperado. Atrasos na entrega, produtos com qualidade inferior à prometida e atendimento ineficiente são fatores que afastam os usuários que costumam comprar naquele ambiente virtual. Ao ingressar em um marketplace, certifique-se de que a sua loja irá contribuir com a boa reputação da plataforma e pesquise as opiniões de compradores referentes às outras lojas já cadastradas.

Temos uma ótima reputação junto ao mercado e consumidores devido a seriedade que conduzimos o nosso negócio.

Vantagens do marketplace

A plataforma da Valeon oferece vantagens para todos os envolvidos no comércio eletrônico. Confira abaixo algumas delas.

Para o consumidor

Encontrar produtos de diversos segmentos e preços competitivos em um único ambiente;

Efetuar o pagamento pelos produtos de diferentes lojistas em uma única transação.

Para o lojista

Ingressar em um comércio eletrônico bem visitado e com credibilidade, o que eleva a visibilidade de seus produtos;

Fazer parte de uma estrutura completa de atendimento e operação de vendas com um menor investimento, considerando que não será necessário pagar um custo fixo básico, como aconteceria no caso de investir na abertura de uma loja física ou online.

Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:

• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;

• Atraímos visualmente mais clientes;

• Somos mais dinâmicos;

• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;

• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;

• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.

• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as suas vendas.

Para o Marketplace

Dispor de uma ampla variedade de produtos em sua vitrine virtual, atraindo ainda mais visitantes;

Conquistar credibilidade ao ser reconhecido como um e-commerce que reúne os produtos que os consumidores buscam, o que contribui até mesmo para fidelizar clientes.

Temos nos dedicado com muito afinco em melhorar e proporcionar aos que visitam o Site uma boa avaliação do nosso canal procurando captar e entender o comportamento dos consumidores o que nos ajuda a incrementar as melhorias e campanhas de marketing que realizamos.

terça-feira, 30 de julho de 2024

MST COMEMORA VITÓRIA DE MADURO COMO UMA VITÓRIA TRANSPARENTE

 

História de Jean Araújo – Jornal Estadão

Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) comemorou nesta segunda-feira, 29 a vitória do ditador Nicolás Maduro nas eleições presidenciais deste ano na Venezuela. A nota conjunta foi publicada nas redes sociais e no site oficial do grupo durante a madrugada, com o texto “movimentos populares defendem a vitória do povo venezuelano com a reeleição” de Maduro.

O texto diz que o ditador saiu vitorioso com mais de 51% dos votos, dos quais 80% já foram contabilizados. A entidade pontua que a eleição foi central para a geopolítica mundial, pois a nação que se constrói socialista com aliados em toda a Terra possui “a maior reserva comprovada de petróleo do mundo”, o que desperta que o “imperialismo estadunidense” tente a controlar.

“Em meio a uma campanha fascista promovida pela extrema direita venezuelana e internacional, que antes mesmo da votação e dos resultados já bradavam fraudes e não respeito aos resultados, a soberania do povo venezuelano e o seu direito a voto prevalecem”, diz o MST.

Na madrugada desta segunda, o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela, que é controlado por chavistas, declarou o ditador como vencedor das eleições presidenciais deste domingo, 28. Entretanto, o resultado é questionado pela oposição, que relata que não teve acesso a 70% das atas eleitorais do País.

Das nações vizinhas, apenas a Bolívia, a Guiana e o Suriname não se manifestaram demonstrando preocupação com a apuração dos votos até o momento. Na nota oficial do Brasil a respeito da vitória de Maduro, o País não mencionou a denúncia de fraudes e diz aguardar a publicação do Conselho Nacional Eleitoral. O Estadão apurou que, com Colômbia e o México, o Estado brasileiro articula uma declaração conjunta para cobrar o acesso às atas eleitorais na Venezuela.

O MST também diz que a “transparência e o rigor marcaram a jornada eleitoral”, pois houve auditorias com a participação de observadores de outras Nações. “Nós, membros de dezenas de organizações sociais, partidos e movimentos populares brasileiros, somos prova da idoneidade e lisura do processo, e viemos a público parabenizar Maduro e o povo venezuelano por sua reeleição”, argumenta.

“Repudiamos qualquer tentativa de intervenção estrangeira e desestabilização interna por meio da violência, notícias falsas e manipulação. Respeitamos e defendemos a democracia, a verdade e o povo soberano venezuelano”, conclui o texto.

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) comemorou a vitória do ditador Nicolás Maduro nas eleições da Venezuela Foto: Reprodução/@mst_oficial via X

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) comemorou a vitória do ditador Nicolás Maduro nas eleições da Venezuela Foto: Reprodução/@mst_oficial via X© Fornecido por Estadão.

BRASIL E ESTADOS UNDIDOS PEDEM RELAÇÃO DETALHADA DE VOTOS NA VENEZUELA

 

Folha de S. Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Diversos líderes reagiram à reeleição para o terceiro mandato do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciada na madrugada desta segunda-feira (29) pelo Conselho Nacional Eleitoral do país, órgão controlado pelo chavismo —a maioria para questionar o resultado.

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, expressou “grave preocupação” com a possibilidade de o resultado não refletir a vontade da população e pediu uma apuração “justa e transparente”.

Ao manifestar-se no final da manhã desta segunda, o Brasil, que havia se reaproximado de Caracas após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou que aguarda a publicação de “dados desagregados por mesa de votação, passo indispensável para a transparência, credibilidade e legitimidade do resultado do pleito”. Nos últimos dias, o petista trocou farpas com Maduro, que vinha aumentando o tom contra a oposição e chegou a falar em um “banho de sangue” no caso de derrota.

Outros líderes de esquerda na região, como Gabriel Boric (Chile) e Gustavo Petro (Colômbia), também demonstram cautela. Enquanto o chileno falou que os resultados eram “difíceis de acreditar”, o chanceler colombiano, Luis Gilberto Murillo, pediu a “contagem total dos votos”.

Já o ditador Nicarágua, Daniel Ortega, o líder de Cuba, Miguel Díaz-Canel, e a presidente de Honduras, Xiomara Castro, parabenizaram Maduro, assim como os representantes da China e da Rússia, que mantêm laços estreitos com o país latino-americano.

As principais pesquisas do país apontavam que o favorito na corrida pelo Palácio Miraflores era Edmundo González Urrutia, candidato que concorreu no lugar da popular líder opositora María Corina Machado, impedida de concorrer pelo regime por uma inabilitação política.

A vitória de Maduro o mantém no cargo que ocupa desde 5 de março de 2013, após a morte de Hugo Chávez. À época, Maduro estava a menos de cinco meses no cargo de vice-presidente, e recém havia deixado a chefia do ministério das Relações Exteriores venezuelano, que comandava desde 2006.

Veja abaixo reações de líderes da América Latina e do mundo à vitória de Maduro.

ESTADOS UNIDOS E EUROPA

“Estamos preocupados com alegações de graves irregularidades na contagem e nos resultados declarados da eleição presidencial de domingo na Venezuela. Pedimos a publicação rápida e transparente dos resultados completos e detalhados para garantir que o resultado reflita os votos do povo venezuelano.” –

Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido, em comunicado

“O povo da Venezuela votou sobre o futuro de seu país de forma pacífica e em grande número. Sua vontade deve ser respeitada. Garantir total transparência no processo eleitoral, incluindo a contagem detalhada dos votos e acesso aos registros de votação nos postos de votação, é vital” – Josep Borrell, chefe da diplomacia da União Europeia

“Estamos preocupados com alegações de graves irregularidades na contagem e nos resultados declarados da eleição presidencial de domingo na Venezuela. Pedimos a publicação rápida e transparente dos resultados completos e detalhados para garantir que o resultado reflita os votos do povo venezuelano” – Ministério das Relações Exteriores, em comunicado

“Queremos uma total transparência e por isso pedimos a publicação das atas mesa por mesa. Queremos que se garanta a transparência. A chave é essa publicação dos dados mesa por mesa para que possam ser verificáveis.” – José Manuel Albares, Ministro espanhol das Relações Exteriores

“Tenho muitas dúvidas sobre o desenvolvimento regular das eleições na Venezuela.” – Antonio Tajani, chanceler italiano

AMÉRICA LATINA

“O governo brasileiro saúda o caráter pacífico da jornada eleitoral de ontem na Venezuela e acompanha com atenção o processo de apuração. Reafirma ainda o princípio fundamental da soberania popular, a ser observado por meio da verificação imparcial dos resultados. Aguarda, nesse contexto, a publicação pelo Conselho Nacional Eleitoral de dados desagregados por mesa de votação, passo indispensável para a transparência, credibilidade e legitimidade do resultado do pleito” – Ministério de Relações Exteriores do Brasil, em nota

“O regime de Maduro deve compreender que os resultados são difíceis de acreditar. A comunidade internacional e especialmente o povo venezuelano, incluindo os milhões de venezuelanos no exílio, exigem total transparência das atas e do processo. […] Do Chile não reconheceremos nenhum resultado que não seja verificável” – Gabriel Boric, Presidente do Chile

“Ditador Maduro, fora! Os venezuelanos decidiram acabar com a ditadura comunista de Nicolás Maduro. Os dados apontam uma vitória acachapante da oposição e o mundo espera o reconhecimento desta derrota depois de anos de socialismo, miséria, decadência e morte. A Argentina não vai reconhecer outra fraude e espera que as Forças Armadas defendam a democracia e a vontade popular desta vez” – Javier Milei, Presidente da Argentina

“Fazemos um apelo para que se faça, o mais breve possível, a contagem total dos votos, sua verificação e auditoria de caráter independente. Os resultados eleitorais de uma jornada tão importante devem contar com toda a credibilidade e legitimidade possíveis para o bem da região e, sobretudo, do povo venezuelano” – Luis Gilberto Murillo, Ministro das Relações Exteriores da Colômbia

“Assim não! Era um segredo aberto. Eles iriam “ganhar” independentemente dos resultados reais. O processo até o dia da eleição e o da apuração claramente estava viciado. Não se pode reconhecer uma vitória se não se confia na forma e nos mecanismos utilizados para chegar a ela” – Luis Lacalle Pou, Presidente do Uruguai

“Condeno em todos os seus extremos a soma de irregularidades com intenção de fraude por parte do governo da Venezuela. O Peru não aceitará a violação da vontade popular do povo venezuelano.” – Javier González-Olaechea, Ministro das Relações Exteriores do Peru

“O governo da Costa Rica rejeita categoricamente a proclamação de Nicolás Maduro como presidente da República Bolivariana da Venezuela, que consideramos ser fraudulenta. Trabalharemos com os governos democráticos do continente e organizações internacionais para que a vontade sagrada do povo venezuelano seja respeitada” – Rodrigo Chaves, presidente da Costa Rica

“Venezuela merece resultados transparentes, precisos e em linha com a vontade de seu povo. Recebemos com muitas dúvidas os resultados anunciados pelo CNE. Por isso, são essenciais os relatórios das missões de observação eleitoral, que hoje, mais do que nunca, devem defender o voto dos venezuelanos.” – Bernardo Arévalo, Presidente da Guatemala

“Não há dúvida: ganhou a resistência democrática e o povo se pronunciou com sua voz estrondosa. Maduro está pressionando para que, em poucos minutos, o CNE o declare ganhador sem expor as atas de sua brutal derrota. Têm preparado um convite ao ‘diálogo’ e à ‘reconciliação’ enquanto despojam o povo de sua vontade e buscam que os governos de Colômbia, Brasil e México sejam os primeiros a reconhecer semelhante atrocidade.” – Iván Duque, ex-presidente da Colômbia

“Acompanhamos de perto este festival democrático e saudamos o fato de que a vontade do povo venezuelano nas urnas foi respeitada. Queremos ratificar nossa disposição de continuar fortalecendo nossos laços de amizade, cooperação e solidariedade com a República Bolivariana da Venezuela.” – Luis Arce, Presidente da Bolívia

“Nicolás Maduro, meu irmão, sua vitória, que é a do povo bolivariano e chavista, derrotou de forma limpa e inequívoca a oposição pró-imperialista. Eles também derrotaram a direita regional, intervencionista e monroísta. O povo falou e a revolução venceu” – Miguel Diaz-Canel, líder de Cuba

“Nossos parabéns especiais e saudações democráticas, socialistas e revolucionárias ao presidente Nicolás Maduro e ao bravo povo da Venezuela por seu triunfo incontestável, que reafirma sua soberania e o legado histórico do comandante Hugo Chávez.” – Xiomara Castro, Presidente de Honduras

OUTRAS PARTES DO MUNDO

“A China parabeniza a Venezuela pela realização bem-sucedida da eleição e o presidente Maduro por sua reeleição bem-sucedida. [Nossos dois países] são bons amigos e parceiros que se apoiam mutuamente. A China está pronta para trabalhar com a Venezuela para enriquecer continuamente a parceria estratégica e beneficiar os dois povos.” – Lin Jian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China

“A Maduro nossa homenagem e saudação, em honra, glória e por mais vitórias.” – Daniel Ortega, ditador da Nicarágua

PREÇO DA ENERGIA ELÉTRICA PODE SUBIR COM O USO DE TERMELÉTRICAS

História de FÁBIO PUPO – Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A Abrace, associação que representa consumidores de energia, enviou à ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) um pedido para usar estratégias que evitem o acionamento de termelétricas durante o período seco. Essas usinas foram colocadas em sobreaviso devido à queda no nível dos reservatórios e à demanda ainda em alta.

O cenário já pressiona o preço de energia usado como referência em negociações do setor, que subiu nas últimas semanas em meio à chegada do tempo seco e de chuvas abaixo do esperado na maior parte do país.

O chamado PLD (Preço de Liquidação de Diferença, usado em negociações de curto prazo e que leva em conta fatores como oferta, demanda e condições hidrológicas) já vinha mostrando elevação pontual em alguns horários do dia -principalmente no começo da noite, quando as usinas solares param de gerar energia e a demanda continua em alta. Agora, o aumento passou a se refletir em indicadores mais amplos, como a média semanal.

De acordo com o Ministério de Minas e Energia, desde o fim de junho foi observada com mais frequência a redução da disponibilidade de hidrelétricas para atendimento da carga nos períodos próximos às 18h. Isso resultou na necessidade de acionamento de usinas termelétricas, mais caras, e em um despacho de hidrelétricas com valor da água elevado.

Se de janeiro até meados de junho o indicador permaneceu em R$ 61,07/MWh, na última semana de junho passou para R$ 71,39/MWh (aumento de 16%). Na semana seguinte, foi para R$ 111,88/MWh (83% mais do que o valor observado em quase todo o primeiro semestre). Mais recentemente, em meados de julho, esses valores arrefeceram -mas permaneceram 28% acima da primeira metade do ano, em R$ 78,23/MWh.

“Esse comportamento é esperado no período tipicamente seco (redução das chuvas), como o atual, e especialmente quando há a elevação da carga, como reflexo da temperatura ou de outros fatores”, afirma o ministério, em nota. “Eventuais cenários de atenção serão devidamente avaliados e comunicados com transparência e tempestividade”, diz a pasta.

O aumento do PLD, que deve ficar em R$ 90/MWh na média de julho, encarece o custo de empresas expostas à negociações que envolvam o indicador e pode encarecer o custo de grandes companhias que fecham contratos de longo prazo no mercado livre caso elas precisem fechar os termos neste momento.

Marcelo Sá, economista do Itaú BBA, afirma que a elevação vai causar efeitos para os próximos calendários. “A gente tem expectativa que o PLD vai subir nesse segundo semestre, e isso afeta os contratos para os anos seguintes”, afirma.

Apesar de não gerar um reflexo instantâneo para os consumidores comuns, o PLD pode levar à aplicação de uma tarifa mais cara para a população por meio de decisão da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), por ser um dos fatores usados na determinação das chamadas bandeiras tarifárias.

O sistema de bandeiras, adotado em 2015, transfere de forma mais imediata ao consumidor os eventuais aumentos na geração de energia, dando transparência e estimulando um consumo consciente. Até então, o repasse de preços acontecia só nos reajustes anuais.

Entre os cenários considerados pelo mercado, há a possibilidade não apenas de PLDs maiores nos próximos meses como, em menor grau, da aplicação da chamada bandeira vermelha em parte do resto do ano.

Um mês atrás, a Aneel havia determinado que em julho vigoraria a bandeira amarela -após 26 meses sem necessidade de cobranças extras. Na última sexta (26), a agência anunciou que, apesar de menos chuvas para o mês, o volume de água na região Sul tornou possível o retorno da bandeira verde em agosto.

Procurada, a CCEE, responsável pelo cálculo do PLD, afirmou que o consumo de energia cresceu 6,8% no primeiro semestre, na comparação com o mesmo período do ano passado, impulsionado por um avanço da atividade econômica e temperaturas mais elevadas em todos os estados.

A entidade prevê preços próximos ao piso de R$ 61/MWh ou com elevações momentâneas até dezembro, o que elevaria a média do ano para cerca de R$ 100/MWh. Alexandre Ramos, presidente do conselho da CCEE, trabalha com um cenário dentro do esperado e diz que a situação “indica uma oferta com baixo custo e mais do que capaz para atender ao consumo do país”.

Apesar disso, neste mês um comitê formado por membros do governo e entidades de energia pediu ao ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) que demande de termelétricas as medidas necessárias para garantir máxima disponibilidade durante o período seco de 2024. Com acionamento maior desse tipo de geração, a energia tende a ficar ainda mais cara.

O pedido foi feito após avaliação do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), que reúne MME, Aneel, CCEE, o próprio ONS e outros órgãos.

O eventual acionamento de termelétricas preocupa a Abrace (associação que representa os consumidores de energia), que decidiu procurar o ONS nesta semana para evitar o cenário. A entidade teme a geração de custos que poderiam ser evitados.

A Abrace afirma que a situação hidrológica é menos favorável quando comparada aos dois últimos anos e que isso vai exigir estratégias adicionais para atender à demanda no segundo semestre. Por outro lado, defende que antecipar o despacho termoelétrico encarece ainda mais a tarifa de energia do consumidor brasileiro.

“Onde existe uma luz amarela? Em outubro ou novembro, quando você está no auge do desabastecimento dos reservatórios principalmente no Sudeste, e ainda mais se estivermos em dias muito quentes, com geração eólica muito ruim. Pode gerar um problema de potência em algumas horas e existir a possibilidade de o operador ter que ligar térmicas caras para atender as necessidades”, afirma Victor Iocca, diretor de Energia Elétrica da Abrace.

Ele sugere o uso de alternativas por parte da Aneel, como remunerar empresas que reduzirem o consumo em determinadas horas do dia -uma medida mais barata que o uso das termelétricas, que pode custar 50 vezes o patamar normal. “Essa operação é caríssima, e quem vai pagar são todos os consumidores”, diz.

A primeira redução de demanda no modelo atual, de acordo com a Abrace, ocorreu em novembro de 2023 e a ferramenta vem sendo utilizada desde então, chegando a julho de 2024 com aceites de oferta de redução de demanda em praticamente todos os dias do mês, sendo a maior delas de 112 MW no dia 11 de julho de 2024.

A entidade afirma que há também outra possibilidade, o chamado produto por Disponibilidade, para o qual toda a modelagem com o desenvolvimento das regras e minuta de edital estão prontas e dependem apenas de aprovação pela Aneel.

LEI AMERICANA PROÍBE BARACK OBAMA DE CONCORRER ÀS ELEIÇÕES POR MAIS DE DUAS VEZES

 

História de Pedro Freitas – Mega Curioso

Desde a recente decisão do atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de não concorrer a reeleição do cargo em 2024, surgiram diversas especulações sobre candidatos que poderiam substituí-lo. O nome mais cotado para o momento é o da então vice-presidente norte-americana, Kamala Harris, mas a disputa permanece aberta.

Nas redes sociais, muitas pessoas se questionam: Barack Obama poderia concorrer à presidência novamente? A resposta mais curta é não. Obama está inelegível por conta da 22ª Emenda da Constituição dos EUA, que foi ratificada em 1951 em resposta à presidência sem precedentes de quatro mandatos de Franklin D. Roosevelt. Entenda mais sobre o caso.

A proibição de Obama

Por conta da 22ª Emenda da Constituição dos EUA, Barack Obama não poderá ser o substituto de Joe Biden. (Fonte: Getty Images)

Por conta da 22ª Emenda da Constituição dos EUA, Barack Obama não poderá ser o substituto de Joe Biden. (Fonte: Getty Images)© Fornecido por Mega Curioso

Segundo a 22ª Emenda dos EUA, “nenhuma pessoa será eleita para o cargo de presidente mais de duas vezes, e nenhuma pessoa que tenha exercido o cargo de presidente por mais de dois anos de um mandato para o qual outra pessoa foi eleita será candidato ao cargo de presidente mais de uma vez”. Com isso, a legislação norte-americana garante que ninguém que serviu dois mandatos será elegível novamente — mesmo após um intervalo.

O indicado democrata para substituir Biden deverá ser decidido durante a Convenção Nacional Democrata, marcada para acontecer em Chicago entre os dias 19 e 22 de agosto. Como o atual presidente não pode indicar um substituto, seus delegados deverão determinar o candidato do partido.

A saída de Joe Biden da corrida eleitoral se deu após o presidente demonstrar claros sinais de confusão em seus últimos discursos. Durante uma reunião da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), por exemplo, Biden trocou os nomes de Putin e Zelensky — os presidentes de Rússia e Ucrânia, respectivamente. Além disso, durante um debate, o ex-candidato democrata também chamou seu concorrente Donald Trump de seu “vice-presidente”.

Corrida eleitoral dos EUA

A vice-presidente Kamala Harris desponta como favorita para assumir o cargo de candidata democrata nas eleições de 2024. (Fonte: Getty Images)

A vice-presidente Kamala Harris desponta como favorita para assumir o cargo de candidata democrata nas eleições de 2024. (Fonte: Getty Images)© Fornecido por Mega Curioso

Com a saída de Biden, alguns democratas estão otimistas pela possibilidade de rejuvenescer o partido, dando liberdade para que uma nova liderança surja. A primeira na lista parece ser a vice-presidente Kamala Harris, que entrou na história como a primeira vice-presidente mulher dos EUA. Caso fosse eleita, Harris também seria a primeira presidente mulher na história do país.

Além dela, outra mulher com grande influência no partido é Gretchen Whitmer, governadora do Michigan desde 1º de janeiro de 2019. Ela serviu anteriormente na Câmara dos Representantes de Michigan de 2001 a 2006 e no Senado do estado de 2006 a 2015, atuando como líder da oposição.

Em terceiro lugar, especialistas apontam para Gavin Newson, o 40º governador da Califórnia desde 7 de janeiro de 2019. Anteriormente, ele havia servido como vice-governador do estado e também como prefeito de São Francisco. Em meio ao caos democrata, quem parece sair favorecido com a situação é o candidato republicado para as eleições de 2024 Donald Trump, que pode acabar voltando ao cargo de presidente após sua última passagem em 2021.

DÍVIDA PÚBLICA FEDERAL NA CASA DOS TRILHÕES

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