quarta-feira, 31 de julho de 2024

PROFISSIONAIS DE MARKETING CONCENTRAM EM DESCOBRIR COMO ROUBAR A ATENÇÃO DOS CLIENTES

 

João Branco – Profissional de Marketing mais admirado do Brasil e professor da StartSe

Em um mundo saturado de mensagens, marcas competem pela atenção dos consumidores, mas apenas conquistar olhares não é suficiente. O verdadeiro desafio está em usar essa atenção para converter clientes e gerar resultados.

Funcionários em reunião de empresa (foto: Jason Goodman/Unsplash)

Mãos ao alto! Isso é um assalto. Passe a sua atenção para cá.

Os profissionais de marketing adoram causar barulho e fazer seus trabalhos serem notados. Campanhas que entram nas conversas cotidianas têm mais chances de serem premiadas. Sentimos orgulho ao criar conteúdos que as pessoas compartilham com a família no WhatsApp.

Enquanto alguns profissionais analisam infinitamente o melhor design de um produto, a melhor estratégia de preço ou o canal de vendas ideal, outros se concentram em descobrir como “roubar” a atenção dos clientes.

“Se seus anúncios parecem um papel de parede que se camufla na rotina do seu cliente, não adianta nada planejar o que estará escrito nele” – essa é a lógica dos “caçadores de atenção”.

O “tempo de olho” do cliente tornou-se uma moeda preciosa em um mundo repleto de telas. Influenciadores destacam suas visualizações, mostrando que conseguem reter a atenção por mais tempo. Enquanto isso, grandes marcas se desesperam tentando fazer algo com a mesma eficiência.

Algumas empresas resolvem esse problema comprando a atenção dos espectadores – pagam para que eles sejam obrigados a assistir a seus anúncios, como uma promoção de fogão interrompendo um vídeo de uma cozinheira preparando uma receita deliciosa. É uma estratégia semelhante à do antigo “carro da pamonha”, que nos forçava a ouvir os gritos de “curau e milho-verde” pelas ruas.

Outras marcas tentam resolver esse dilema criando conteúdos atraentes. Quem não se lembra da velha técnica de usar bebês, cachorrinhos ou pessoas com pouca roupa? Estatísticas comprovam que esses elementos atraem mais atenção. E há, ainda, aquelas que utilizam os “truques” de marketing do momento: formatos de posts favorecidos pelo algoritmo, hashtags em alta… quem nunca viu um post que começa com um trecho de um acidente e se transforma em uma propaganda divertida?

Os comunicadores estão certos em se preocupar com a atenção. Mas os marketeiros obcecados apenas por isso não irão muito longe. Se você tivesse certeza de ter 60 segundos de atenção plena do seu cliente, sobre o que falaria? Conquistar os olhares dos clientes não é fácil, mas há uma tarefa ainda mais difícil e importante: usar essa atenção para convencê-los de que você é a melhor opção.

O jogo do Marketing não se ganha disputando a atenção dos consumidores, mas, sim, por meio da relevância, da capacidade de convencimento e da entrega de algo que realmente melhora a vida do cliente por um custo que vale a pena.

Vejo muitas pessoas gastando energia decidindo entre “sair com uma melancia no pescoço” ou “amarrar uma placa em um foguete”, enquanto dedica pouco tempo para entender o que dizer ao cliente quando ele finalmente olhar para você. Visualizações, por si só, não significam muito se você não for capaz de mobilizar sua audiência. Se, ao olharem para seu conteúdo, elas não mudarem de opinião ou não se sentirem motivadas a fazer uma ação diferente, todo o esforço para conquistar a atenção foi em vão.

Marketing bem-feito é menos sobre gritar mais alto, e mais sobre sussurrar no ouvido das pessoas certas as palavras certas, que as fazem ficar arrepiadas.

Não quero apenas a atenção dos meus clientes. Quero sua lembrança, admiração, preferência, fidelidade e companhia. Quero que percebam que sou a melhor opção para ajudá-las.

Finalizo deixando uma dica prática: quem está grávida nota mais outras grávidas ao seu redor. Quem precisa trocar de geladeira começa a prestar mais atenção em anúncios de eletrodomésticos. Quem quer comprar um imóvel automaticamente percebe mais as oportunidades no seu bairro. Falar a coisa certa, para a pessoa certa, na hora certa, talvez seja a maneira mais fácil e eficiente de capturar a atenção das pessoas.

Marketplaces em alta: o sucesso no mercado

Tiago Sanches, gerente comercial da Total IP

Certas estratégias são cruciais para alavancar as vendas e isso começa com o primeiro contato

Marketplaces são uma tendência no e-commerce. Isso porque, os benefícios existem tanto para quem tem seu próprio ambiente, quanto para os sellers, os quais vendem nas plataformas de outros empreendedores. Entretanto, apesar dessa alta, é fundamental as organizações se prepararem da melhor forma para receberem seus grupos alvo, independentemente da época do ano. Isso inclui uma elaboração iniciada pelo atendimento.

O que são marketplaces e qual a sua realidade no mercado?

Esse conceito se remete a uma noção mais coletiva de vendas on-line. Nessa plataforma, diferentes lojas podem anunciar seus artigos, dando ao cliente um leque de opções. Desse jeito, trata-se de uma rede cujos vendedores podem fazer suas ofertas dentro da mesma página. Ou seja, é como um shopping center virtual cujos visitantes têm acesso a vários estabelecimentos. Sites como Mercado Livre, Magalu, Americanas, Amazon e a Valeon são ótimos exemplos, inclusive, de acordo com o último relatório Webshoppers, 84% dos empreendedores brasileiros possuem canais ativos em ambientes como esses.

Conforme a ChannelAdvisor, na China, esse tipo de comércio já representa 90% do faturamento do varejo on-line e, nos EUA, 33%. Já no Brasil, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o crescimento do setor em 2021 foi de 19%.

Principalmente em temporadas de forte atividade, como o Natal, Dia dos Namorados, das Mães e dos Pais, as movimentações tendem a ser significativas. O Dia do Consumidor, por exemplo, em 2022, chegou a um faturamento de R$ 722 milhões, com elevação de 22% em comparação a 2021, de acordo com dados da Neotrust. Contudo, para, de fato, chamar a atenção dos fregueses, apenas preços atrativos e propagandas não são o suficiente, é preciso oferecer uma experiência completa. “Para deixar uma marca positiva é necessário garantir um primeiro contato excelente, indo até o pós-venda. Os responsáveis por esse tipo de negócio tendem a pensar só no produto final entregue, mas toda interação importa”, explica Tiago Sanches, gerente comercial da Total IP.

Um destaque em meio à concorrência é fundamental

Ciente de como apenas qualidade final não é o suficiente, diversos quesitos tendem a ajudar uma empresa a se destacar em meio a tanta concorrência. Logo, diferentes fatores influenciam a posição ocupada nas buscas, seja preço, custo do frete, avaliações, etc. Além disso, é imprescindível identificar como chamar a atenção em detrimento de sellers ocupando o mesmo espaço. Nesse contexto, conhecimento nunca é demais para descobrir como planejar condições visando se sobressair.

Outra questão importante diz respeito aos parceiros mantidos por perto e a estrutura do negócio em geral. Para a quantidade de vendas alcançadas por um programa como esse, investir na atração de indivíduos para promover suas corporações lá dentro, diversificando e ampliando o portfólio torna tudo mais robusto. Além disso, deve haver uma atenção especial à otimização das operações.

Todavia, de nada adianta tomar cuidado com tudo isso e não promover uma boa gestão operacional. Dentre diversos benefícios, a transformação de um e-commerce em um marketplace proporciona ganho de escala das demandas. A partir desse ponto é crucial redobrar a cautela com estratégias adotadas no local omnichannel. Uma administração eficiente é o meio para a criação de modelos de vivência da persona para ela ter uma boa prática nessa aquisição. “Hoje em dia, uma pessoa transita por diferentes pontos de contato. É relevante, então, conseguir alcançar o preciso da melhor forma e naquele momento, assim, há grandes chances de fidelizar”, comenta o especialista.

Dicas para se sair bem no mercado

Antes de tudo é sempre interessante se colocar no lugar dos frequentadores, pois, somente conhecendo bem eles é viável proporcionar oportunidades e elementos favoráveis. Em circunstâncias assim, um bom levantamento de dados para analisar as dores e as necessidades é uma excelente alternativa, tendo em vista como, por meio dessas informações, é fácil identificar qual a busca e como agradar.

No entanto, o ditado é real e, de fato, a primeira impressão fica. Logo, a assistência inicial desse sujeito deve ser levada em consideração de forma primordial. Como anda o seu atendimento? Quais as abordagens utilizadas para lidar com esses interessados? Independentemente de qual seja, a Startup Valeon consegue auxiliar, incrementar e melhorar qualquer estratégia de forma inovadora.

A tecnologia de robôs tem sido cada vez mais utilizada em diversas esferas do cotidiano da população. No geral, essa indústria está em crescimento, de acordo com a VDMA (Associação Alemã de Fabricantes de Máquinas e Instalações Industriais), as vendas do setor aumentaram em 13% em 2022. Nos primeiros quatro meses, os pedidos recebidos foram elevados em 38%, também em relação ao ano anterior, na Alemanha.

Em todo o mundo, já existem mais de três milhões deles operando em fábricas e pelo menos US$ 13,2 bilhões foram gastos nos últimos anos em novas instalações utilizando esse tipo de modernização. Pelo menos 76% desses investimentos foram feitos por cinco países: China, Japão, Estados Unidos, Coreia do Sul e Alemanha. As indústrias automotiva, elétrica, eletrônica e metálica se destacam nesse uso em seus parques industriais. Porém, no caso do apoio ao consumidor esse artifício também não poderia ficar de fora. Com a Startup Valeon isso é possível para todos os âmbitos. “Nós enxergamos essa assistência como parte do processo de conquista e a colocamos como um pilar principal para os nossos usuários.

Dessa maneira, a firma oferece serviços baseados na aprimoração desse suporte para as companhias parceiras, seja com os tão comentados robôs, responsáveis por atender chamadas e responder mensagens automaticamente, ou com outras ferramentas. Ao todo, há uma flexibilidade sem igual para atender a todo tipo de instituição, com humanos, chat, voz, redes sociais e WhatsApp, o propósito é aumentar os resultados e promover atualização constante.

O que é marketplace e por que investir nessa plataforma

ÚnicaPropaganda e Moysés Peruhype Carlech

Milhares de internautas utilizam o marketplace diariamente para fazer compras virtuais. Mas muitos ainda desconhecem seu conceito e como ele funciona na compra e venda de produtos.

Afinal, o que é marketplace?

O marketplace é um modelo de negócio online que pode ter seu funcionamento comparado ao de um shopping center.

Ao entrar em um shopping com a intenção de comprar um produto específico, você encontra dezenas de lojas, o que lhe permite pesquisar as opções e os preços disponibilizados por cada uma delas. Além de comprar o que você planejou inicialmente, também é possível consumir outros produtos, de diferentes lojas, marcas e segmentos.

Leve isso ao mundo virtual e você entenderá o conceito de marketplace: um lugar que reúne produtos de diversas lojas, marcas e segmentos. A diferença é que no ambiente virtual é mais fácil buscar produtos, e existe a facilidade de comprar todos eles com um pagamento unificado.

Os principais marketplaces do Brasil

A Amazon foi a primeira a popularizar esse modelo de negócio pelo mundo, e até hoje é a maior referência no assunto

No Brasil, o marketplace teve início em 2012. Quem tornou a plataforma mais conhecida foi a CNova, responsável pelas operações digitais da Casas Bahia, Extra, Ponto Frio, entre outras lojas.

Hoje, alguns nomes conhecidos no marketplace B2C são: Americanas, Magazine Luiza, Netshoes, Shoptime, Submarino e Walmart. No modelo C2C, estão nomes como Mercado Livre e OLX. Conheça os resultados de algumas dessas e de outras lojas no comércio eletrônico brasileiro.

Aqui no Vale do Aço temos o marketplace da Startup Valeon que é uma Plataforma Comercial de divulgação de Empresas, Serviços e Profissionais Liberais que surgiu para revolucionar o comércio do Vale do Aço através de sua divulgação online.

Como escolher o marketplace ideal para sua loja

Para ingressar em um marketplace, é preciso cadastrar sua loja, definir os produtos que serão vendidos e iniciar a divulgação. Mas é fundamental levar em consideração alguns pontos importantes antes de decidir onde incluir sua marca:

Forma de cobrança: cada marketplace possui seu modelo de comissão sobre as vendas realizadas, que pode variar de 9,5% a 30%. O que determina isso é a menor ou maior visibilidade que o fornecedor atribuirá a seus produtos. Ou seja, o lojista que quer obter mais anúncios para seus produtos e as melhores posições em pesquisas pagará uma comissão maior.

Na Startup Valeon não cobramos comissão e sim uma pequena mensalidade para a divulgação de seus anúncios.

Público-alvo: ao definir onde cadastrar sua loja, é essencial identificar em quais marketplaces o seu público está mais presente.

Garantimos que na Valeon seu público alvo estará presente.

Concorrentes: avalie também quais são as lojas do mesmo segmento que já fazem parte da plataforma e se os seus produtos têm potencial para competir com os ofertados por elas.

Felizmente não temos concorrentes e disponibilizamos para você cliente e consumidores o melhor marketplace que possa existir.

Reputação: para um marketplace obter tráfego e melhorar seus resultados em vendas precisa contar com parceiros que cumpram suas promessas e atendam aos compradores conforme o esperado. Atrasos na entrega, produtos com qualidade inferior à prometida e atendimento ineficiente são fatores que afastam os usuários que costumam comprar naquele ambiente virtual. Ao ingressar em um marketplace, certifique-se de que a sua loja irá contribuir com a boa reputação da plataforma e pesquise as opiniões de compradores referentes às outras lojas já cadastradas.

Temos uma ótima reputação junto ao mercado e consumidores devido a seriedade que conduzimos o nosso negócio.

Vantagens do marketplace

A plataforma da Valeon oferece vantagens para todos os envolvidos no comércio eletrônico. Confira abaixo algumas delas.

Para o consumidor

Encontrar produtos de diversos segmentos e preços competitivos em um único ambiente;

Efetuar o pagamento pelos produtos de diferentes lojistas em uma única transação.

Para o lojista

Ingressar em um comércio eletrônico bem visitado e com credibilidade, o que eleva a visibilidade de seus produtos;

Fazer parte de uma estrutura completa de atendimento e operação de vendas com um menor investimento, considerando que não será necessário pagar um custo fixo básico, como aconteceria no caso de investir na abertura de uma loja física ou online.

Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:

• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;

• Atraímos visualmente mais clientes;

• Somos mais dinâmicos;

• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;

• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;

• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.

• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as suas vendas.

Para o Marketplace

Dispor de uma ampla variedade de produtos em sua vitrine virtual, atraindo ainda mais visitantes;

Conquistar credibilidade ao ser reconhecido como um e-commerce que reúne os produtos que os consumidores buscam, o que contribui até mesmo para fidelizar clientes.

Temos nos dedicado com muito afinco em melhorar e proporcionar aos que visitam o Site uma boa avaliação do nosso canal procurando captar e entender o comportamento dos consumidores o que nos ajuda a incrementar as melhorias e campanhas de marketing que realizamos.

terça-feira, 30 de julho de 2024

MST COMEMORA VITÓRIA DE MADURO COMO UMA VITÓRIA TRANSPARENTE

 

História de Jean Araújo – Jornal Estadão

Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) comemorou nesta segunda-feira, 29 a vitória do ditador Nicolás Maduro nas eleições presidenciais deste ano na Venezuela. A nota conjunta foi publicada nas redes sociais e no site oficial do grupo durante a madrugada, com o texto “movimentos populares defendem a vitória do povo venezuelano com a reeleição” de Maduro.

O texto diz que o ditador saiu vitorioso com mais de 51% dos votos, dos quais 80% já foram contabilizados. A entidade pontua que a eleição foi central para a geopolítica mundial, pois a nação que se constrói socialista com aliados em toda a Terra possui “a maior reserva comprovada de petróleo do mundo”, o que desperta que o “imperialismo estadunidense” tente a controlar.

“Em meio a uma campanha fascista promovida pela extrema direita venezuelana e internacional, que antes mesmo da votação e dos resultados já bradavam fraudes e não respeito aos resultados, a soberania do povo venezuelano e o seu direito a voto prevalecem”, diz o MST.

Na madrugada desta segunda, o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela, que é controlado por chavistas, declarou o ditador como vencedor das eleições presidenciais deste domingo, 28. Entretanto, o resultado é questionado pela oposição, que relata que não teve acesso a 70% das atas eleitorais do País.

Das nações vizinhas, apenas a Bolívia, a Guiana e o Suriname não se manifestaram demonstrando preocupação com a apuração dos votos até o momento. Na nota oficial do Brasil a respeito da vitória de Maduro, o País não mencionou a denúncia de fraudes e diz aguardar a publicação do Conselho Nacional Eleitoral. O Estadão apurou que, com Colômbia e o México, o Estado brasileiro articula uma declaração conjunta para cobrar o acesso às atas eleitorais na Venezuela.

O MST também diz que a “transparência e o rigor marcaram a jornada eleitoral”, pois houve auditorias com a participação de observadores de outras Nações. “Nós, membros de dezenas de organizações sociais, partidos e movimentos populares brasileiros, somos prova da idoneidade e lisura do processo, e viemos a público parabenizar Maduro e o povo venezuelano por sua reeleição”, argumenta.

“Repudiamos qualquer tentativa de intervenção estrangeira e desestabilização interna por meio da violência, notícias falsas e manipulação. Respeitamos e defendemos a democracia, a verdade e o povo soberano venezuelano”, conclui o texto.

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) comemorou a vitória do ditador Nicolás Maduro nas eleições da Venezuela Foto: Reprodução/@mst_oficial via X

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) comemorou a vitória do ditador Nicolás Maduro nas eleições da Venezuela Foto: Reprodução/@mst_oficial via X© Fornecido por Estadão.

BRASIL E ESTADOS UNDIDOS PEDEM RELAÇÃO DETALHADA DE VOTOS NA VENEZUELA

 

Folha de S. Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Diversos líderes reagiram à reeleição para o terceiro mandato do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciada na madrugada desta segunda-feira (29) pelo Conselho Nacional Eleitoral do país, órgão controlado pelo chavismo —a maioria para questionar o resultado.

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, expressou “grave preocupação” com a possibilidade de o resultado não refletir a vontade da população e pediu uma apuração “justa e transparente”.

Ao manifestar-se no final da manhã desta segunda, o Brasil, que havia se reaproximado de Caracas após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou que aguarda a publicação de “dados desagregados por mesa de votação, passo indispensável para a transparência, credibilidade e legitimidade do resultado do pleito”. Nos últimos dias, o petista trocou farpas com Maduro, que vinha aumentando o tom contra a oposição e chegou a falar em um “banho de sangue” no caso de derrota.

Outros líderes de esquerda na região, como Gabriel Boric (Chile) e Gustavo Petro (Colômbia), também demonstram cautela. Enquanto o chileno falou que os resultados eram “difíceis de acreditar”, o chanceler colombiano, Luis Gilberto Murillo, pediu a “contagem total dos votos”.

Já o ditador Nicarágua, Daniel Ortega, o líder de Cuba, Miguel Díaz-Canel, e a presidente de Honduras, Xiomara Castro, parabenizaram Maduro, assim como os representantes da China e da Rússia, que mantêm laços estreitos com o país latino-americano.

As principais pesquisas do país apontavam que o favorito na corrida pelo Palácio Miraflores era Edmundo González Urrutia, candidato que concorreu no lugar da popular líder opositora María Corina Machado, impedida de concorrer pelo regime por uma inabilitação política.

A vitória de Maduro o mantém no cargo que ocupa desde 5 de março de 2013, após a morte de Hugo Chávez. À época, Maduro estava a menos de cinco meses no cargo de vice-presidente, e recém havia deixado a chefia do ministério das Relações Exteriores venezuelano, que comandava desde 2006.

Veja abaixo reações de líderes da América Latina e do mundo à vitória de Maduro.

ESTADOS UNIDOS E EUROPA

“Estamos preocupados com alegações de graves irregularidades na contagem e nos resultados declarados da eleição presidencial de domingo na Venezuela. Pedimos a publicação rápida e transparente dos resultados completos e detalhados para garantir que o resultado reflita os votos do povo venezuelano.” –

Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido, em comunicado

“O povo da Venezuela votou sobre o futuro de seu país de forma pacífica e em grande número. Sua vontade deve ser respeitada. Garantir total transparência no processo eleitoral, incluindo a contagem detalhada dos votos e acesso aos registros de votação nos postos de votação, é vital” – Josep Borrell, chefe da diplomacia da União Europeia

“Estamos preocupados com alegações de graves irregularidades na contagem e nos resultados declarados da eleição presidencial de domingo na Venezuela. Pedimos a publicação rápida e transparente dos resultados completos e detalhados para garantir que o resultado reflita os votos do povo venezuelano” – Ministério das Relações Exteriores, em comunicado

“Queremos uma total transparência e por isso pedimos a publicação das atas mesa por mesa. Queremos que se garanta a transparência. A chave é essa publicação dos dados mesa por mesa para que possam ser verificáveis.” – José Manuel Albares, Ministro espanhol das Relações Exteriores

“Tenho muitas dúvidas sobre o desenvolvimento regular das eleições na Venezuela.” – Antonio Tajani, chanceler italiano

AMÉRICA LATINA

“O governo brasileiro saúda o caráter pacífico da jornada eleitoral de ontem na Venezuela e acompanha com atenção o processo de apuração. Reafirma ainda o princípio fundamental da soberania popular, a ser observado por meio da verificação imparcial dos resultados. Aguarda, nesse contexto, a publicação pelo Conselho Nacional Eleitoral de dados desagregados por mesa de votação, passo indispensável para a transparência, credibilidade e legitimidade do resultado do pleito” – Ministério de Relações Exteriores do Brasil, em nota

“O regime de Maduro deve compreender que os resultados são difíceis de acreditar. A comunidade internacional e especialmente o povo venezuelano, incluindo os milhões de venezuelanos no exílio, exigem total transparência das atas e do processo. […] Do Chile não reconheceremos nenhum resultado que não seja verificável” – Gabriel Boric, Presidente do Chile

“Ditador Maduro, fora! Os venezuelanos decidiram acabar com a ditadura comunista de Nicolás Maduro. Os dados apontam uma vitória acachapante da oposição e o mundo espera o reconhecimento desta derrota depois de anos de socialismo, miséria, decadência e morte. A Argentina não vai reconhecer outra fraude e espera que as Forças Armadas defendam a democracia e a vontade popular desta vez” – Javier Milei, Presidente da Argentina

“Fazemos um apelo para que se faça, o mais breve possível, a contagem total dos votos, sua verificação e auditoria de caráter independente. Os resultados eleitorais de uma jornada tão importante devem contar com toda a credibilidade e legitimidade possíveis para o bem da região e, sobretudo, do povo venezuelano” – Luis Gilberto Murillo, Ministro das Relações Exteriores da Colômbia

“Assim não! Era um segredo aberto. Eles iriam “ganhar” independentemente dos resultados reais. O processo até o dia da eleição e o da apuração claramente estava viciado. Não se pode reconhecer uma vitória se não se confia na forma e nos mecanismos utilizados para chegar a ela” – Luis Lacalle Pou, Presidente do Uruguai

“Condeno em todos os seus extremos a soma de irregularidades com intenção de fraude por parte do governo da Venezuela. O Peru não aceitará a violação da vontade popular do povo venezuelano.” – Javier González-Olaechea, Ministro das Relações Exteriores do Peru

“O governo da Costa Rica rejeita categoricamente a proclamação de Nicolás Maduro como presidente da República Bolivariana da Venezuela, que consideramos ser fraudulenta. Trabalharemos com os governos democráticos do continente e organizações internacionais para que a vontade sagrada do povo venezuelano seja respeitada” – Rodrigo Chaves, presidente da Costa Rica

“Venezuela merece resultados transparentes, precisos e em linha com a vontade de seu povo. Recebemos com muitas dúvidas os resultados anunciados pelo CNE. Por isso, são essenciais os relatórios das missões de observação eleitoral, que hoje, mais do que nunca, devem defender o voto dos venezuelanos.” – Bernardo Arévalo, Presidente da Guatemala

“Não há dúvida: ganhou a resistência democrática e o povo se pronunciou com sua voz estrondosa. Maduro está pressionando para que, em poucos minutos, o CNE o declare ganhador sem expor as atas de sua brutal derrota. Têm preparado um convite ao ‘diálogo’ e à ‘reconciliação’ enquanto despojam o povo de sua vontade e buscam que os governos de Colômbia, Brasil e México sejam os primeiros a reconhecer semelhante atrocidade.” – Iván Duque, ex-presidente da Colômbia

“Acompanhamos de perto este festival democrático e saudamos o fato de que a vontade do povo venezuelano nas urnas foi respeitada. Queremos ratificar nossa disposição de continuar fortalecendo nossos laços de amizade, cooperação e solidariedade com a República Bolivariana da Venezuela.” – Luis Arce, Presidente da Bolívia

“Nicolás Maduro, meu irmão, sua vitória, que é a do povo bolivariano e chavista, derrotou de forma limpa e inequívoca a oposição pró-imperialista. Eles também derrotaram a direita regional, intervencionista e monroísta. O povo falou e a revolução venceu” – Miguel Diaz-Canel, líder de Cuba

“Nossos parabéns especiais e saudações democráticas, socialistas e revolucionárias ao presidente Nicolás Maduro e ao bravo povo da Venezuela por seu triunfo incontestável, que reafirma sua soberania e o legado histórico do comandante Hugo Chávez.” – Xiomara Castro, Presidente de Honduras

OUTRAS PARTES DO MUNDO

“A China parabeniza a Venezuela pela realização bem-sucedida da eleição e o presidente Maduro por sua reeleição bem-sucedida. [Nossos dois países] são bons amigos e parceiros que se apoiam mutuamente. A China está pronta para trabalhar com a Venezuela para enriquecer continuamente a parceria estratégica e beneficiar os dois povos.” – Lin Jian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China

“A Maduro nossa homenagem e saudação, em honra, glória e por mais vitórias.” – Daniel Ortega, ditador da Nicarágua

PREÇO DA ENERGIA ELÉTRICA PODE SUBIR COM O USO DE TERMELÉTRICAS

História de FÁBIO PUPO – Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A Abrace, associação que representa consumidores de energia, enviou à ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) um pedido para usar estratégias que evitem o acionamento de termelétricas durante o período seco. Essas usinas foram colocadas em sobreaviso devido à queda no nível dos reservatórios e à demanda ainda em alta.

O cenário já pressiona o preço de energia usado como referência em negociações do setor, que subiu nas últimas semanas em meio à chegada do tempo seco e de chuvas abaixo do esperado na maior parte do país.

O chamado PLD (Preço de Liquidação de Diferença, usado em negociações de curto prazo e que leva em conta fatores como oferta, demanda e condições hidrológicas) já vinha mostrando elevação pontual em alguns horários do dia -principalmente no começo da noite, quando as usinas solares param de gerar energia e a demanda continua em alta. Agora, o aumento passou a se refletir em indicadores mais amplos, como a média semanal.

De acordo com o Ministério de Minas e Energia, desde o fim de junho foi observada com mais frequência a redução da disponibilidade de hidrelétricas para atendimento da carga nos períodos próximos às 18h. Isso resultou na necessidade de acionamento de usinas termelétricas, mais caras, e em um despacho de hidrelétricas com valor da água elevado.

Se de janeiro até meados de junho o indicador permaneceu em R$ 61,07/MWh, na última semana de junho passou para R$ 71,39/MWh (aumento de 16%). Na semana seguinte, foi para R$ 111,88/MWh (83% mais do que o valor observado em quase todo o primeiro semestre). Mais recentemente, em meados de julho, esses valores arrefeceram -mas permaneceram 28% acima da primeira metade do ano, em R$ 78,23/MWh.

“Esse comportamento é esperado no período tipicamente seco (redução das chuvas), como o atual, e especialmente quando há a elevação da carga, como reflexo da temperatura ou de outros fatores”, afirma o ministério, em nota. “Eventuais cenários de atenção serão devidamente avaliados e comunicados com transparência e tempestividade”, diz a pasta.

O aumento do PLD, que deve ficar em R$ 90/MWh na média de julho, encarece o custo de empresas expostas à negociações que envolvam o indicador e pode encarecer o custo de grandes companhias que fecham contratos de longo prazo no mercado livre caso elas precisem fechar os termos neste momento.

Marcelo Sá, economista do Itaú BBA, afirma que a elevação vai causar efeitos para os próximos calendários. “A gente tem expectativa que o PLD vai subir nesse segundo semestre, e isso afeta os contratos para os anos seguintes”, afirma.

Apesar de não gerar um reflexo instantâneo para os consumidores comuns, o PLD pode levar à aplicação de uma tarifa mais cara para a população por meio de decisão da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), por ser um dos fatores usados na determinação das chamadas bandeiras tarifárias.

O sistema de bandeiras, adotado em 2015, transfere de forma mais imediata ao consumidor os eventuais aumentos na geração de energia, dando transparência e estimulando um consumo consciente. Até então, o repasse de preços acontecia só nos reajustes anuais.

Entre os cenários considerados pelo mercado, há a possibilidade não apenas de PLDs maiores nos próximos meses como, em menor grau, da aplicação da chamada bandeira vermelha em parte do resto do ano.

Um mês atrás, a Aneel havia determinado que em julho vigoraria a bandeira amarela -após 26 meses sem necessidade de cobranças extras. Na última sexta (26), a agência anunciou que, apesar de menos chuvas para o mês, o volume de água na região Sul tornou possível o retorno da bandeira verde em agosto.

Procurada, a CCEE, responsável pelo cálculo do PLD, afirmou que o consumo de energia cresceu 6,8% no primeiro semestre, na comparação com o mesmo período do ano passado, impulsionado por um avanço da atividade econômica e temperaturas mais elevadas em todos os estados.

A entidade prevê preços próximos ao piso de R$ 61/MWh ou com elevações momentâneas até dezembro, o que elevaria a média do ano para cerca de R$ 100/MWh. Alexandre Ramos, presidente do conselho da CCEE, trabalha com um cenário dentro do esperado e diz que a situação “indica uma oferta com baixo custo e mais do que capaz para atender ao consumo do país”.

Apesar disso, neste mês um comitê formado por membros do governo e entidades de energia pediu ao ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) que demande de termelétricas as medidas necessárias para garantir máxima disponibilidade durante o período seco de 2024. Com acionamento maior desse tipo de geração, a energia tende a ficar ainda mais cara.

O pedido foi feito após avaliação do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), que reúne MME, Aneel, CCEE, o próprio ONS e outros órgãos.

O eventual acionamento de termelétricas preocupa a Abrace (associação que representa os consumidores de energia), que decidiu procurar o ONS nesta semana para evitar o cenário. A entidade teme a geração de custos que poderiam ser evitados.

A Abrace afirma que a situação hidrológica é menos favorável quando comparada aos dois últimos anos e que isso vai exigir estratégias adicionais para atender à demanda no segundo semestre. Por outro lado, defende que antecipar o despacho termoelétrico encarece ainda mais a tarifa de energia do consumidor brasileiro.

“Onde existe uma luz amarela? Em outubro ou novembro, quando você está no auge do desabastecimento dos reservatórios principalmente no Sudeste, e ainda mais se estivermos em dias muito quentes, com geração eólica muito ruim. Pode gerar um problema de potência em algumas horas e existir a possibilidade de o operador ter que ligar térmicas caras para atender as necessidades”, afirma Victor Iocca, diretor de Energia Elétrica da Abrace.

Ele sugere o uso de alternativas por parte da Aneel, como remunerar empresas que reduzirem o consumo em determinadas horas do dia -uma medida mais barata que o uso das termelétricas, que pode custar 50 vezes o patamar normal. “Essa operação é caríssima, e quem vai pagar são todos os consumidores”, diz.

A primeira redução de demanda no modelo atual, de acordo com a Abrace, ocorreu em novembro de 2023 e a ferramenta vem sendo utilizada desde então, chegando a julho de 2024 com aceites de oferta de redução de demanda em praticamente todos os dias do mês, sendo a maior delas de 112 MW no dia 11 de julho de 2024.

A entidade afirma que há também outra possibilidade, o chamado produto por Disponibilidade, para o qual toda a modelagem com o desenvolvimento das regras e minuta de edital estão prontas e dependem apenas de aprovação pela Aneel.

LEI AMERICANA PROÍBE BARACK OBAMA DE CONCORRER ÀS ELEIÇÕES POR MAIS DE DUAS VEZES

 

História de Pedro Freitas – Mega Curioso

Desde a recente decisão do atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de não concorrer a reeleição do cargo em 2024, surgiram diversas especulações sobre candidatos que poderiam substituí-lo. O nome mais cotado para o momento é o da então vice-presidente norte-americana, Kamala Harris, mas a disputa permanece aberta.

Nas redes sociais, muitas pessoas se questionam: Barack Obama poderia concorrer à presidência novamente? A resposta mais curta é não. Obama está inelegível por conta da 22ª Emenda da Constituição dos EUA, que foi ratificada em 1951 em resposta à presidência sem precedentes de quatro mandatos de Franklin D. Roosevelt. Entenda mais sobre o caso.

A proibição de Obama

Por conta da 22ª Emenda da Constituição dos EUA, Barack Obama não poderá ser o substituto de Joe Biden. (Fonte: Getty Images)

Por conta da 22ª Emenda da Constituição dos EUA, Barack Obama não poderá ser o substituto de Joe Biden. (Fonte: Getty Images)© Fornecido por Mega Curioso

Segundo a 22ª Emenda dos EUA, “nenhuma pessoa será eleita para o cargo de presidente mais de duas vezes, e nenhuma pessoa que tenha exercido o cargo de presidente por mais de dois anos de um mandato para o qual outra pessoa foi eleita será candidato ao cargo de presidente mais de uma vez”. Com isso, a legislação norte-americana garante que ninguém que serviu dois mandatos será elegível novamente — mesmo após um intervalo.

O indicado democrata para substituir Biden deverá ser decidido durante a Convenção Nacional Democrata, marcada para acontecer em Chicago entre os dias 19 e 22 de agosto. Como o atual presidente não pode indicar um substituto, seus delegados deverão determinar o candidato do partido.

A saída de Joe Biden da corrida eleitoral se deu após o presidente demonstrar claros sinais de confusão em seus últimos discursos. Durante uma reunião da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), por exemplo, Biden trocou os nomes de Putin e Zelensky — os presidentes de Rússia e Ucrânia, respectivamente. Além disso, durante um debate, o ex-candidato democrata também chamou seu concorrente Donald Trump de seu “vice-presidente”.

Corrida eleitoral dos EUA

A vice-presidente Kamala Harris desponta como favorita para assumir o cargo de candidata democrata nas eleições de 2024. (Fonte: Getty Images)

A vice-presidente Kamala Harris desponta como favorita para assumir o cargo de candidata democrata nas eleições de 2024. (Fonte: Getty Images)© Fornecido por Mega Curioso

Com a saída de Biden, alguns democratas estão otimistas pela possibilidade de rejuvenescer o partido, dando liberdade para que uma nova liderança surja. A primeira na lista parece ser a vice-presidente Kamala Harris, que entrou na história como a primeira vice-presidente mulher dos EUA. Caso fosse eleita, Harris também seria a primeira presidente mulher na história do país.

Além dela, outra mulher com grande influência no partido é Gretchen Whitmer, governadora do Michigan desde 1º de janeiro de 2019. Ela serviu anteriormente na Câmara dos Representantes de Michigan de 2001 a 2006 e no Senado do estado de 2006 a 2015, atuando como líder da oposição.

Em terceiro lugar, especialistas apontam para Gavin Newson, o 40º governador da Califórnia desde 7 de janeiro de 2019. Anteriormente, ele havia servido como vice-governador do estado e também como prefeito de São Francisco. Em meio ao caos democrata, quem parece sair favorecido com a situação é o candidato republicado para as eleições de 2024 Donald Trump, que pode acabar voltando ao cargo de presidente após sua última passagem em 2021.

ZEMA TEM ESPERANÇA QUE BOLSONARO SEJA DESCONDENADO DA SUA INELEGIBILIDADE COMO ACONTECEU COM OUTROS DESCONDENADOS POR CRIMES

 

História de admin3 – IstoÉ

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), disse nesta segunda-feira, 29, que a inelegibilidade do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) pode ser revertida até as próximas eleições presidenciais, em 2026. Para o gestor mineiro, Bolsonaro seria a melhor opção para o pleito por ser o “responsável” por trazer o ressurgimento da direita no País.

Sem mencionar nomes, Zema alfineta o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que foi preso em 2018 pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro na Operação Lava Jato e solto depois de 580 dias após decisão no Supremo Tribunal Federal sobre segunda instância. O governador nega que tenha qualquer problema com o petista e que ambos apenas diferem nas propostas.

“Tudo muda na política. Aqui no Brasil de repente alguém é condenado e ninguém esperava, alguém é ‘descondenado’ também, não é isso? Já tivemos tantos ‘descondenados’ aqui, por que não ele?”, indagou o político durante entrevista à CNN.

Em junho do último ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) declarou Bolsonaro inelegível até 2030 por abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação. A Corte considerou que o ex-presidente usou do cargo para espalhar desinformação sobre o sistema eleitoral brasileiro a fim de alcançar ganhos no pleito.

O governador de Minas Gerais está em seu segundo mandato, por isso não pode concorrer novamente para o mesmo posto nas próximas eleições. Ele afirma que apesar do histórico recente na política, deseja trabalhar na próxima corrida eleitoral. “Eu estarei participando ativamente da campanha de 2026 apoiando candidatos liberais”, diz.

Zema relata não saber quais serão os nomes para o pleito, mas conta que analisa as possibilidades para ver quem seria o candidato mais viável com outros governadores aliados, como Tarcísio de Freitas (Republicanos) de São Paulo; Ronaldo Caiado (União Brasil) de Goiás; Ratinho Júnior (PSD) do Paraná; Eduardo Leite (PSDB) do Rio Grande do Sul e Mauro Mendes (União) do Mato Grosso.

“Eu posso ser um apoiador, posso ser um candidato, o que quero é contribuir para um País melhor. Posso ser um candidato a presidente, posso simplesmente ajudar a varrer a sujeira de Brasília. Em ambos os casos, quero estar contribuindo”, fala Zema a respeito dele ser um representante para a direita. Também neste mês, ele não descartou a ideia, mas disse que, se fosse para ser um candidato do bolsonarismo e “chegar lá de pés e mãos amarradas”, prefere que outra pessoa concorra. Na ocasião, o político disse enxergar Tarcísio como nome mais forte para enfrentar a esquerda.

PSDB VAI PROCESSAR LULA POR PROPAGANDA ELEITOREIRA

 

História de Redação – IstoÉ Dinheiro

O PSDB acusou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de usar a rede nacional de rádio e televisão na noite deste domingo, 28, para fins “eleitoreiros”, e afirmou que acionará a Justiça contra o governo federal. O anúncio foi feito pelo presidente nacional dos tucanos, Marconi Perillo, em nota publicada domingo.

Procurada pelo Estadão, a Secom da Presidência afirmou por meio de nota que o pronunciamento foi “uma prestação de contas do governo” e que quando for informada oficialmente, “analisará a ação” dos tucanos.

O partido alega que é esperado “alguma informação relevante” quando um pronunciamento é convocado pelo presidente, e que conteúdo transmitido foi de “dados eleitoreiros” para “subsidiar” campanhas de aliados nas eleições de outubro.

“Neste domingo, 28 de julho, o presidente usou desse expediente para fazer propaganda da divisão do país da qual ele é um dos protagonistas e espalhar dados eleitoreiros para subsidiar o discurso de seus candidatos a prefeito e vereador neste ano”, diz a nota.

Em pouco mais de sete minutos, Lula falou que assumiu o Executivo de “um país em ruínas” e que sua gestão está atuando na “reconstrução”, sem citar nominalmente seu antecessor, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A fala foi gravada previamente, e contou com imagens genéricas de apoio, onde se via obras, trabalhadores e pessoas representando segmentos da população.

Lula também citou uma lista de conquistas do atual governo, como o crescimento do PIB, a aprovação da reforma tributária, o reajuste do salário mínimo acima da inflação, o controle da inflação, e a volta de programas sociais, como o Farmácia Popular.

O post PSDB diz que vai à Justiça contra Lula por ‘discurso eleitoreiro’ apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

CHINA DOMINA A ENERGIA SOLAR GLOBAL

 

História de Keith Bradsher – Jornal Estadão

Nos últimos 15 anos, a China passou a dominar o mercado global de energia solar. Quase todos os painéis solares do planeta são fabricados por uma empresa chinesa. Até mesmo o equipamento para fabricar esses painéis solares são produzidos quase inteiramente na China. As exportações dos painéis, medidas pela quantidade de energia que podem produzir, aumentaram mais 10% em maio em relação ao ano passado.

No entanto, o setor doméstico de painéis solares da China passa por uma grande agitação. Os preços no atacado caíram quase pela metade no ano passado e despencaram mais 25% neste ano. Os fabricantes chineses estão competindo por clientes cortando os preços muito abaixo de seus custos, e ainda continuam construindo mais fábricas.

A redução de preços afetou gravemente as empresas de energia solar da China. Os preços das ações de seus cinco maiores fabricantes de painéis e outros equipamentos caíram pela metade nos últimos 12 meses. Desde o final de junho, pelo menos sete grandes fabricantes chineses alertaram que anunciarão grandes perdas para o primeiro semestre deste ano.

A turbulência no setor de energia solar em meio à enorme capacidade das fábricas e ao crescimento das exportações destaca como é a formulação da política industrial da China. O governo decidiu, há 15 anos, dar amplo apoio à energia solar e, em seguida, deixou que as empresas o retirassem. Pequim demonstra alta tolerância para permitir que as empresas tropecem e até mesmo fracassem em grande número.

As políticas de Pequim de não poupar gastos estão em foco especial, já que a China está dobrando as exportações de fábricas para compensar a desaceleração da economia doméstica, atraindo críticas dos Estados Unidos, da União Europeia e de outros parceiros comerciais que afirmam que o forte apoio da China a seus setores é injusto.

A China produz a maior parte dos materiais e componentes para os painéis solares do mundo, além dos próprios painéis Foto: Gilles Sabrie/NYT

A China produz a maior parte dos materiais e componentes para os painéis solares do mundo, além dos próprios painéis Foto: Gilles Sabrie/NYT© Fornecido por Estadão

Partido Comunista da China pediu no domingo mais investimentos em setores de alta tecnologia, incluindo energia solar. Em seu discurso na semana passada na Convenção Nacional Republicana, o ex-presidente Donald Trump pediu o fim dos programas de energia renovável do governo Biden, que ele classificou como um “novo golpe verde”

A ascensão e a queda da Hunan Sunzone Optoelectronics em Changsha, capital da província de Hunan, no centro-sul da China, é um estudo de caso de como as políticas da China funcionam.

Iniciada em 2008, a fabricante de painéis solares se beneficiou desde o início de praticamente todos os subsídios possíveis. Ela obteve 8,9 hectares de um terreno nobre no centro da cidade quase de graça. Um dos maiores bancos estatais da China conseguiu um empréstimo a uma taxa de juros baixa. O governo da província de Hunan concordou em pagar a maior parte dos juros.

Apesar da ajuda financeira, a fábrica da Sunzone agora está vazia. Uma grande placa “Sunzone” no segundo andar enferruja no calor pantanoso de Changsha. A única pessoa que ainda trabalhava no local em uma tarde recente, um guarda de segurança, disse que o equipamento de fabricação foi removido em janeiro e que a fábrica estava pronta para ser demolida e transformada em prédios de escritórios.

A Sunzone é um exemplo de como os empréstimos generosos dos bancos estatais e os generosos subsídios locais produziram excesso de capacidade de produção. As empresas de energia solar reduziram drasticamente os custos e os preços para manter a participação no mercado. Isso levou a alguns poucos sobreviventes de baixo custo, enquanto muitos outros concorrentes foram expulsos dos negócios na China e no mundo todo.

Os bancos chineses, agindo sob a direção de Pequim, emprestaram tanto dinheiro ao setor para a construção de fábricas que a capacidade das fábricas de energia solar do país é aproximadamente o dobro da demanda mundial.

A fábrica da Sunzone, com 360 funcionários, era grande quando foi construída. Em poucos anos, seus rivais em outras partes da China estavam construindo fábricas muito maiores.

Os rivais da Sunzone, incluindo a Tongwei e a Longi Green Energy Technology, obtiveram economias formidáveis com a produção em larga escala. Elas investiram parte de sua receita extra no desenvolvimento de painéis solares que são cada vez mais eficientes na conversão da luz solar em eletricidade.

Muitas outras fábricas, como a da Sunzone, tornam-se rapidamente obsoletas.

“As empresas continuam a colocar em operação a capacidade de produção avançada para manter a competitividade”, disse Zhang Jianhua, diretor da Administração Nacional de Energia da China, em uma entrevista à imprensa no mês passado. “Ao mesmo tempo, a capacidade de produção desatualizada ainda é extensa e precisa ser gradualmente eliminada.”

Os fabricantes de energia solar em toda a China têm demitido milhares de trabalhadores para cortar custos, e esses trabalhadores podem ser os sortudos, pois se qualificam para receber meses de indenização. Outras grandes empresas de energia solar recorreram a táticas como conceder férias não remuneradas de um ano ou cortes de 30% nos salários dos funcionários que mantiverem seus empregos.

No entanto, algumas empresas afirmam que estão dispensando os funcionários apenas como preparação para aumentos de produção ainda maiores no futuro. “Estamos dizendo: ‘Volte para sua fazenda e ajude na colheita, e volte no outono, quando o novo equipamento estiver pronto’”, disse Zhang Haimeng, vice-presidente do grupo Longi.

O Ocidente está levantando barreiras aos painéis solares da China. A Europa começou a barrar seu uso em projetos de compras governamentais, a menos que as empresas chinesas divulguem seus subsídios, o que elas se recusam a fazer.

Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa Política de IA.

O SUCESSO DAS EMPRESAS NÃO DEPENDE DA QUALIDADE DO PRODUTO OU PREÇO MAS DA PROFUNDA COMPREENSÃO DO CLIENTE

 

João Branco  – Profissional de Marketing mais admirado do Brasil e professor da StartSe

João Branco, profissional de marketing mais admirado do Brasil, explica porque o sucesso de uma empresa não depende apenas da qualidade do produto ou preço, mas sim da profunda compreensão do cliente.

Foto: Pexels

O McDonald’s não precisa ser a empresa que mais entende de hambúrguer. Precisa ser a que mais entende de quem come hambúrguer. E essas duas coisas são muito diferentes. Esta é a minha conclusão depois de ter trabalhado quase 10 anos na liderança do Marketing do Méqui no Brasil.

Quem ganha não é quem faz o melhor produto, nem quem vende mais barato, quem tem a melhor distribuição ou quem é mais conhecido. Todas essas coisas são importantes, mas a empresa que sai na frente é a que consegue satisfazer melhor os seus clientes. E, para conseguir fazer isso, o melhor caminho é conhecer profundamente quem compra o que você vende.

Quanto você sabe sobre o seu consumidor? Com que frequência você fala com quem usa o seu produto todos os dias? Quando foi a última vez que viu o seu cliente recebendo o seu serviço? Você já teve uma conversa franca com alguém que costumava preferir a sua marca, mas mudou de opinião?

A sua fábrica, sua equipe, suas mãos, mente e coração estão trabalhando constantemente para servir alguém. Uma pessoa está do outro lado do site, do balcão, do aplicativo, do contrato… e ela precisa da sua ajuda. 

O seu trabalho é o de viabilizar algo que melhore a vida dela. Não é uma visão romântica dos negócios – o verbo “viabilizar” está aí de propósito, porque sei que essa operação tem que ser “financeiramente viável” e atrativa para você também. Mas o que realmente move a “engrenagem” no longo prazo é essa equação de satisfação.

Colocar o cliente no centro não é uma tarefa fácil. A maioria dos empreendedores é apaixonada pelo que vende. Os empresários estão mergulhados em decisões internas. E até os marketeiros estão sem tempo de olhar para os clientes, pois estão ocupados demais tentando entender tudo que está mudando no mercado e os movimentos da concorrência. Para piorar, um desafio extra: os clientes estão mudando. Muito. E rápido.

Poucos anos atrás muita gente achava aceitável um delivery demorar 1 hora para chegar. A maioria tolerava o pedágio aceitar apenas pagamento em dinheiro. Muitas pessoas se conformavam em ter que esperar 2 horas na fila em um cartório. Um prazo de entrega de 30 dias para receber um carregador de celular em casa parecia normal. E ninguém esperava que uma loja de roupas soubesse o seu nome.

O seu cliente ainda aceita conviver com tudo isso. Mas o seu próximo cliente não. A próxima geração de pessoas que vão comprar o que você vende tem outras referências, outras preferências e outras expectativas.

Os jovens da geração Z sabem que estão entregando os seus dados o tempo todo para as marcas. E espera que elas usem essas informações para servi-los melhor. Eles não querem ver propagandas chatas, não querem ser interrompidos, não querem ver empresas falando uma coisa e fazendo outra, não querem que perguntem mil vezes a mesma coisa, não querem marcas que não se importam com o que eles se importam.

  • Eles sabem que suas escolhas podem mudar o mundo, então preferem comprar de quem já entendeu tudo isso.

Provavelmente você vende pouco para adolescentes hoje. Mas eles representarão a maior parte do seu negócio daqui a alguns anos. Você está preocupado em conhecê-los?

Em um mundo onde a tecnologia está mudando muito rapidamente, ficamos o tempo todo correndo atrás de entender a última versão da inteligência artificial, dos drones, do metaverso e dos robôs humanoides. 

Mas o seu mercado não vai para onde a tecnologia vai, o seu mercado vai para onde o seu cliente vai. Estar antenado com as novidades faz diferença, mas estar alinhado com o que o seu cliente espera de você é crucial.

O que você vai lançar de novidades nos próximos 12 meses? Antes de responder a essa pergunta, comece por outra: o que o meu cliente vai precisar de ajuda no ano que vem? Conheça os seus consumidores mais do que você conhece os seus produtos. É assim que o seu próximo cliente não vai virar o seu próximo ex-cliente.

COMO DEVEM SER OS PARCEIROS NOS NEGÓCIOS

“Parceiros chegam de várias formas. Se juntam por diferentes motivos”.

Eu sei, é clichê, rss. E se a frase fosse minha eu acrescentaria: “O que eles tem em comum é o fato de acreditarem no que nós acreditamos”.

Parceria é a arte de administrar conflitos de interesses e conexões de interesses, visando resultados benéficos para ambas as empresas”.

É por isso que eu costumo comparar parceria com casamento. Quem é casado sabe que administrar conflitos é fundamental para ambos terem resultados nessa aliança.

Assim como no casamento, o parceiro não precisa ser igual a nós, mas tem que ter o nosso ‘jeitão’! Nas parcerias eu defendo que o parceiro precisa ter o DNA de inovação, a inquietude pra sair da zona de conforto e uma preocupação muito grande com o cliente, não apenas no discurso, mas na prática. É claro que no processo de análise do possível parceiro, nós avaliamos o potencial financeiro e de escala da aliança, a estrutura e o tamanho da empresa. Mas, tem um fator humano que não pode ser desconsiderado, já que empresas são, na sua essência, pessoas. É por isso, que normalmente, os parceiros   são empresas formadas por pessoas do bem, pessoas com propósito, que tem tanto o caráter quanto a lealdade de continuar de mãos dadas, mesmo nos momentos mais difíceis. É como um casamento mesmo!

É importante também que os parceiros tenham know how e competências complementares, que potencializem nossas fragilidades e deem mais peso aos nossos pontos fortes. E como eu acredito que o primeiro approach de uma boa parceria acontece no plano humano (onde existe emoção), e não no corporativo, eu gosto muito da histórica da parceria entre Steve Jobs Steve Wozniak. Os dois Steves tornaram-se amigos durante um emprego de verão em 1970. Woz estava ocupado construindo um computador e Jobs viu o potencial para vendê-lo. Em uma entrevista de 2006 ao Seattle Times, Woz, explicou:

“Eu só estava fazendo algo em que era muito bom, e a única coisa que eu era bom acabou por ser a coisa que ia mudar o mundo… Steve (Jobs) pensava muito além. Quando eu projetava coisas boas, às vezes ele dizia: ‘Nós podemos vender isso’. E nós vendíamos mesmo. Ele estava pensando em como criar uma empresa, mas talvez ele estivesse mesmo pensando: ‘Como eu posso mudar o mundo?’”.

Por que essa parceria deu certo? Habilidades e competências complementares.

As habilidades técnicas de Woz juntamente com a visão de Jobs fizeram dos dois a parceria perfeita nos negócios.

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segunda-feira, 29 de julho de 2024

ARGENTINA QUER QUE MADURO RECONHEÇA A DERROTA NAS ELEIÇÕES

 

Folha de S. Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A ministra das Relações Exteriores da Argentina, Diana Mondino, pediu neste domingo (28) em uma publicação no X que o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, reconheça a derrota nas eleições presidenciais do país. Ainda não há resultados oficiais divulgados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) venezuelano, órgão responsável pelo peito.

Mondino, que é chanceler do governo Javier Milei, escreveu que “a diferença de votos contra a ditadura chavista é arrebatadora. Perderam em todos os estados por mais de 35%” —não ficou claro a que dados ela se referia. “Não há fraude nem violência que oculte a realidade”, completou.

De forma menos incisiva, o ministro das Relações Exteriores do Chile, Alberto van Klaveren, disse que seu governo fazia um apelo para que a vontade do povo venezuelano seja respeitada. “São horas decisivas na Venezuela e a democracia deve prevalecer acima de tudo.”

Já o Brasil opta pela cautela. A forma como o governo reagiria quando houver divulgação dos resultados foi alvo de debate nos últimos dias no Palácio do Planalto e no Itamaraty.

Um dos primeiros pontos levantados foi a necessidade de aguardar se o resultado seria contestado ou não pelo lado declarado derrotado.

Em nota divulgada na noite deste domingo, o enviado do presidente Lula (PT) para acompanhar o processo eleitoral na Venezuela, Celso Amorim, disse que o petista vinha sendo informado ao longo do dia e acrescentou esperar que “os resultados finais (…) sejam respeitados por todos os candidatos.”

A oposição venezuelana já cantou vitória e afirmou que alguns centros de votação no país não estão transmitindo os seus resultados para o Conselho Nacional Eleitoral.

No comando da campanha de Edmundo González, candidato à sombra da líder María Corina Machado, a oposição também afirmou que suas testemunhas nos centros de votação estão sendo impedidas de acessar as atas das urnas de votação, algo previsto na legislação eleitoral.

Os ex-presidentes da Argentina, Mauricio Macri, e Colômbia, Iván Duque, pediram que as Forças Armadas da Venezuela intervenham para garantir a saída de Maduro. Macri disse que o exército deve “se colocar do lado certo da história e garantir que a vontade do povo seja respeitada”, enquanto Duque afirmou não haver dúvidas que o regime perdeu as eleições e que os militares não devem se opor ao resultado.

Óscar Arias, ex-presidente da Costa Rica, fez um apelo diretamente ao ministro da Defesa venezuelano, Vladimir Padrino, o exortando a defender a vontade do povo de seu país expressado nas urnas.

O chanceler da Venezuela, por sua vez, publicou um comunicado denunciando haver em curso uma “operação de intervenção” no processo eleitoral por parte de “um grupo de governos e poderes estrangeiros”, citando Argentina, Peru e Uruguai, entre outros, e também nominalmente Macri e Duque.