SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A ministra das Relações Exteriores da
Argentina, Diana Mondino, pediu neste domingo (28) em uma publicação no X
que o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, reconheça a derrota nas
eleições presidenciais do país. Ainda não há resultados oficiais
divulgados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) venezuelano, órgão
responsável pelo peito.
Mondino, que é chanceler do governo Javier Milei, escreveu que “a
diferença de votos contra a ditadura chavista é arrebatadora. Perderam
em todos os estados por mais de 35%” não ficou claro a que dados ela se
referia. “Não há fraude nem violência que oculte a realidade”,
completou.
De forma menos incisiva, o ministro das Relações Exteriores do Chile,
Alberto van Klaveren, disse que seu governo fazia um apelo para que a
vontade do povo venezuelano seja respeitada. “São horas decisivas na
Venezuela e a democracia deve prevalecer acima de tudo.”
Já o Brasil opta pela cautela. A forma como o governo reagiria quando
houver divulgação dos resultados foi alvo de debate nos últimos dias no
Palácio do Planalto e no Itamaraty.
Um dos primeiros pontos levantados foi a necessidade de aguardar se o
resultado seria contestado ou não pelo lado declarado derrotado.
Em nota divulgada na noite deste domingo, o enviado do presidente
Lula (PT) para acompanhar o processo eleitoral na Venezuela, Celso
Amorim, disse que o petista vinha sendo informado ao longo do dia e
acrescentou esperar que “os resultados finais ( ) sejam respeitados por
todos os candidatos.”
A oposição venezuelana já cantou vitória e afirmou que alguns centros
de votação no país não estão transmitindo os seus resultados para o
Conselho Nacional Eleitoral.
No comando da campanha de Edmundo González, candidato à sombra da
líder María Corina Machado, a oposição também afirmou que suas
testemunhas nos centros de votação estão sendo impedidas de acessar as
atas das urnas de votação, algo previsto na legislação eleitoral.
Os ex-presidentes da Argentina, Mauricio Macri, e Colômbia, Iván
Duque, pediram que as Forças Armadas da Venezuela intervenham para
garantir a saída de Maduro. Macri disse que o exército deve “se colocar
do lado certo da história e garantir que a vontade do povo seja
respeitada”, enquanto Duque afirmou não haver dúvidas que o regime
perdeu as eleições e que os militares não devem se opor ao resultado.
Óscar Arias, ex-presidente da Costa Rica, fez um apelo diretamente ao
ministro da Defesa venezuelano, Vladimir Padrino, o exortando a
defender a vontade do povo de seu país expressado nas urnas.
O chanceler da Venezuela, por sua vez, publicou um comunicado
denunciando haver em curso uma “operação de intervenção” no processo
eleitoral por parte de “um grupo de governos e poderes estrangeiros”,
citando Argentina, Peru e Uruguai, entre outros, e também nominalmente
Macri e Duque.
Tem razão o presidente Lula da Silva ao afirmar, durante encontro do
G-20 no Rio de Janeiro, que “a fome não é uma coisa natural” e que
existe “por decisão política”. De fato, são decisões políticas que
engendram as condições para que uma parte da população sofra de
insegurança alimentar.
Lula não disse, mas algumas dessas decisões políticas foram suas,
várias delas cruciais para piorar a vida dos mais pobres. Durante longos
13 anos, ele e sua criatura, Dilma Rousseff, deixaram deliberadamente
de fazer reformas que poderiam modernizar o Estado brasileiro, dinamizar
o setor produtivo e estimular o crescimento sustentável da economia,
condição sem a qual milhões de brasileiros ficarão permanentemente à
mercê da pobreza extrema.
A escolha política lulopetista foi deliberadamente a do atraso. Em
vez de abrir a economia para obrigar a indústria e o mercado a se
prepararem melhor para a competição internacional, Lula e Dilma
preferiram dobrar a aposta no protecionismo, a partir de uma visão
arcaica sobre o desenvolvimento. Resultado: baixa produtividade,
acomodação de diversos setores a privilégios e precarização galopante do
mercado de trabalho.
Além disso, Lula e Dilma fizeram opção preferencial pela dilapidação
das contas públicas como alavanca do desenvolvimento, movidos pela
convicção de que o Estado deve ser o protagonista da economia, cabendo à
iniciativa privada papel acessório nesse esforço. Com tal espírito, as
estatais se tornaram a vanguarda dessa grande fuga para trás. A
corrupção na Petrobras foi apenas o problema mais escandaloso desse
modelo: o Estado supostamente indutor do crescimento sangrou até ver
quase esgotada sua capacidade de atender os mais necessitados em suas
carências básicas.
O desequilíbrio das contas públicas, tão negligenciado por Lula e
Dilma, levou à alta dos juros, à inflação e, por fim, à recessão – que
atingiu fortemente os mais pobres, que em várias regiões do Brasil se
tornaram absolutamente dependentes de programas de transferência forçada
de renda para sobreviver.
São os pobres que sofrem também com decisões políticas de Lula que
ajudam a sabotar a racionalização do Orçamento. Graças à sua ojeriza à
desvinculação em geral, quase não há mais espaço orçamentário para
investimentos em qualquer área, a começar pela social. Com isso, o
Brasil anda de lado – mas quem passa necessidades não tem como esperar
que o milagre lulopetista se realize.
No triênio 2021-2023, 8,4 milhões de brasileiros – ou 3,9% da
população – passavam fome e estavam em quadro de subnutrição, segundo
informou o mais recente relatório O Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo, conhecido como Mapa da Fome,
elaborado pela ONU. O estudo mostra ainda que um quinto dos
brasileiros, ou 39,7 milhões de pessoas, se encontrava em insegurança
alimentar moderada ou grave. Significa dizer que essa parcela da
população ou teve dificuldade para ter acesso a alimentos ou
simplesmente não teve acesso por um dia ou mais.
Com o costumeiro tom messiânico, Lula afirmou, no pré-lançamento da
Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, que vai tirar o Brasil do Mapa da Fome até
o fim de seu mandato. Pode até acontecer, graças à injeção de recursos
estatais em programas sociais e de valorização real do salário mínimo e
das aposentadorias. Mas nada disso garante que a trágica situação será
superada de vez. Ao contrário: perpetua a dependência e não cria
condições para que os pobres consigam de fato ascender socialmente e ter
a chance de viver definitivamente sem o pesadelo da fome.
O combate a essa chaga deve ser uma política de Estado permanente e
um compromisso de todos. A saída para a falta de comida na mesa dos
brasileiros exige mais do que um programa de transferência de renda pode
entregar – e basta lembrar que o número de famílias atendidas pelo
Bolsa Família saltou de 14 milhões para 21 milhões e o benefício médio
cresceu da faixa dos R$ 200 para quase R$ 700, sem afastar o fantasma do
prato vazio. Crescimento sustentado, geração de empregos de qualidade,
distribuição da riqueza, abertura da economia, saúde eficiente e
educação com resultados exitosos, e não demagogia, é o que livrará os
brasileiros da fome.
Areforma tributáriavisa
substituir a estrutura atual de cobrança de impostos, composta por
diversos tributos federais, estaduais e municipais. A proposta é criar
um sistema mais eficiente. Apesar dos benefícios esperados com a
simplificação do sistema, a pior consequência, do ponto de vista de
empresários e consumidores, é o aumento da carga tributária em
determinados setores.Isso porque a unificação dos tributos e a adoção de
uma alíquota única podem resultar em um aumento do imposto efetivo para
alguns segmentos que, atualmente, usufruem de regimes especiais de
tributação ou alíquotas reduzidas. Esse aumento da carga tributária pode
afetar negativamente a competitividade das empresas, especialmente
aquelas que operam com margens de lucro mais estreitas.Para Jhonny
Martins, advogado e especialista tributário, setores como serviços, que
têm uma carga tributária menor em comparação com a indústria, podem ter
de aumentar os preços dos serviços, o que pode provocar uma redução na
demanda. Além disso, a transição para o novo sistema pode acarretar
custos adicionais para as empresas.A reforma tributária brasileira
instituiu o chamadoimposto seletivo, que
recai sobre produtos considerados prejudiciais à saúde e ao meio
ambiente. A cobrança adicional busca elevar o preço final destes bens e
desestimular seu consumo. Um dos principais exemplos do chamado “imposto
do pecado” é o cigarro, mas também inclui bebidas alcoólicas, como
cerveja, e açucaradas, como refrigerante.Embora seja uma proposta
positiva, em essência, Matheus Pizzani, economista da CM Capital, afirma
que uma série de itens que deveriam constar nesta lista foram retirados
da cesta sobre a qual recairia o IS. Ele cita como exemplo os alimentos
ultraprocessadosNo entanto, ainda é preciso ter cautela, uma vez que os
projetos de Lei Complementar (PLPs) 68 e 108, que estabelecem o
funcionamento dos novos tributos, ainda não entraram em vigor. Camila
Abrunhosa Tápias, da Utumi Advogados, explica que o momento é de
regulamentação dos novos impostos por meio da edição dessas leis
complementares.Ainda assim, ela destaca que a alíquota do Imposto sobre
Valor Agregado (IVA) deve ser uma das maiores alíquotas do mundo, de
26,5%, enquanto a média entre os 28 países-membros da OCDE – organização
da qual o Brasil não faz parte – é de 19,2%.Além disso, a advogada
chama a atenção para um possível aumento das desigualdades regionais e
locais, especialmente nas cidades menos desenvolvidas. Esses locais
dependem de incentivos tributários para atrair o desenvolvimento
econômico, mas a cobrança mais alta de impostos pode levar à fuga de
investimentos para regiões ou países com condições fiscais mais
favoráveis.
Daí
porque a incerteza durante o período de transição pode gerar
insegurança jurídica, desestabilizando o ambiente de negócios. De acordo
com Renata Bilhim, advogada tributarista, a complexidade de
implementação das medidas da reforma tributária é preocupante.
“A
mudança para o IBS – Imposto sobre Bens e Serviços, que prevê a
unificação do tributo Estadual, ICMS, e do municipal, ISS – requer uma
reformulação dos sistemas de contabilidade e gestão fiscal das
empresas”, explica. Para ela, o governo terá de desenvolver novos
mecanismos de arrecadação, além de treinar servidores públicos para
lidar com uma nova realidade.
Siga aForbesno WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida
Outro
aspecto que a especialista destaca é a transferência da função de
fiscalização, que encarece a operação das empresas, por demandar
investimento em tecnologia e pessoal para garantir a conformidade.
Talvez você já tenha observado que as gôndolas de diferentes
supermercados costumam reproduzir uma mesma lógica de exposição dos
produtos. Os laticínios (que são os produtos derivados do leite) costumam ser colocados no fundo das lojas, mesmo que estejam entre os mais consumidos pelas pessoas.
Pode causar uma certa estranheza, já que o leite e seus derivados
costumam ter bastante saída. Mas a verdade é que há uma boa razão para
isso.
O marketing é a área que costuma estudar a exposição dos itens de
consumo na loja. Talvez você tenha notado, por exemplo, que certos
comércios escolhem um determinado tipo de trilha sonora, ou que os
produtos mais caros no supermercado costumam ficar dispostos bem à
altura dos seus olhos. A razão de tudo isso é clara: estimular que você
gaste mais.
E há ainda outra lógica que talvez você não se dê conta, mas é a
seguinte: quanto mais tempo uma pessoa permanece dentro de uma loja,
mais propensa ela estará a comprar coisas, incluindo itens que não
estavam na sua lista inicial.
Ou seja, o design e o layout de um supermercado vão
influenciar o seu comportamento dentro dele. Por isso, é comum que os
doces estejam expostos na parte mais baixa, bem à altura dos olhos das
crianças. Assim, é quase inevitável que, ao dar uma passadinha lá para
fazer suas compras, o consumidor acabe saindo com uns produtos a mais.
Chegamos por fim então à lógica por trás da disposição dos laticínios.
Mas, diferente do que você pode pensar, não tem a ver (pelo menos não
apenas) com a ideia de fazê-lo passear dentro do supermercado por mais
tempo até encontrar o leite que foi buscar.
O jornalista Michael Pollan, que é autor do célebre livro O Dilema do Onívoro, declarou
em uma entrevista à NPR em 2014 que é recomendável “comprar nas
periferias” dos mercados, o que inclui a cadeia de frios (dos produtos
que precisam, obrigatoriamente, ficar refrigerados).
A cadeia de frio refere-se ao processo de manutenção da refrigeração de
alimentos como carnes e laticínios em todas as etapas do transporte.
Uma vez que os caminhões de entrega geralmente descarregam os produtos
nos fundos do estabelecimento, faz todo sentido que aquelas geladeiras
de refrigeração da loja fiquem quase sempre instaladas nessa parte da
loja.
Por isso, tendo todas essas informações em mente, saiba que, quando
você for no mercado comprar um leite ou um iogurte, é bem provável que
eles estejam bem no fundo da loja. E cabe então a você ter o
autocontrole para evitar gastos desnecessários enquanto se direciona até
lá.
O leite costuma ser o primeiro alimento da nossa vida e um dos ingredientes principais em diversas receitas, estando presente quase que diariamente na vida da maioria das pessoas. E para quem é intolerante à lactose, já existem opções no mercado sem esse composto e que não fazem mal.
Mas são muitos os tipos de leite e até mesmo a embalagem pode indicar
diferença entre os produtos, como os leites de saquinho e de caixa.
Muito comum em Minas Gerais e cidades do interior, o leite de
saquinho costuma ser visto como mais saudável. Mas será que isso é
verdade?
A nutricionista Thaís Barca contou ao Paladar que o leite de saquinho
ou de garrafa passa por um tratamento de pasteurização, o que garante a
destruição de bactérias patogênicas e conserva mais os nutrientes do
leite. “Este leite pasteurizado deve ser mantido sob refrigeração, e tem
validade de 3 a 5 dias. Após aberto, deve ser consumido em até 3 dias”,
explicou.
Segundo ela, o leite longa-vida UHT, ou o de caixinha, é
homogeneizado e sofre um tratamento térmico maior. “Infelizmente, esse
processo destrói todas as bactérias, incluindo as que são benéficas para
o nosso intestino e organismo como um todo, além de perder as vitaminas
B, alterar as proteínas e os açúcares”, afirmou.
O leite de caixinha ainda utiliza conservantes que podem causar uma
pequena diferença no sabor. A maior vantagem do leite de caixinha é o
tempo que pode ficar na prateleira.
Dia do leite: confira como usar a bebida de forma saudável na sua rotina
Especialistas sanam dúvidas sobre a função do leite para adultos e crianças e indicam receitas saborosas com a bebida
O leite entra na nossa vida a partir do momento em que nascemos, mas
com o crescimento, algumas pessoas abandonam e outras mantêm o costume.
Em relação a este assunto, há diversas pessoas que têm dúvidas se podem
beber leite ou se a bebida faz mal. Para sanar todas as perguntas,
chamamos as nutricionistas Thaís Barca e Caroline dos Santos.
É saudável beber leite?
Sim, segundo as profissionais, é saudável consumir leite, já que,
Barca afirma que o leite é um alimento rico em proteínas de alto valor
biológico, vitaminas e minerais que fornecem diversos benefícios para a
saúde óssea, o emagrecimento, o ganho de massa muscular e a
cicatrização.
É bom tomar leite todos os dias?
Para ambas, não existe uma periodicidade correta, já que, no caso da
criança, o cálcio e suas fontes são necessárias, sendo assim, dos Santos
afirma que é interessante oferecer leite todos os dias. Thaís Barca
complementa que a bebida de origem animal para o adulto é interessante
ser encaixada com o objetivo de variar as opções proteicas da dieta e
garantir o consumo dos nutrientes presentes no leite, como acontece
nessas receitas (ovos com espinafre e cogumelos, quiche de espinafre, panqueca de espinafre).
Quantas xícaras de leite pode tomar por dia?
No caso das crianças, Caroline dos Santos indica consumir entre 500 e
600 ml de leite por dia ou reduzir esta quantidade e substituir uma
parte por alimentos derivados do leite, como os queijos ou iogurtes.
Já para os adultos, exceto os com comorbidades ou gestantes, não há uma
orientação, mas Barca indica buscar a ajuda de um nutricionista para
ajustar o que é o consumo ideal para cada pessoa.
É bom tomar leite antes de dormir?
Há pessoas que têm o hábito de tomar o leite antes de dormir e, para
essas, temos uma boa notícia, as especialistas aprovam este hábito. “O
leite é fonte de triptofano, um aminoácido que está envolvido na
produção de serotonina e melatonina, fundamentais na regulação do sono.
Apesar disso, estudos mostram que talvez a quantidade de triptofano
presente em um copo de leite seja muito baixa, o que não garantiria uma
quantidade suficiente para atuar no sistema nervoso central. Mas, uma
vez que não há contraindicação e está ajudando na higiene do sono, pode
manter o hábito”, indica Barca. Confira algumas opções de leites para
tomar antes de dormir (leite caramelado quente, chocolate quente, chai latte).
Benefícios e malefícios do leite
De acordo com as nutricionistas, o leite para as crianças é uma ótima
fonte de cálcio e está ligado principalmente à saúde óssea. Aos
adultos, previne a osteoporose, auxilia no processo de emagrecimento,
favorece o ganho de massa muscular, gera mais saciedade, previne o
surgimento da xeroftalmia (doença ocular associada à deficiência de
vitamina A presente no leite), fortalece a imunidade e ajuda na
cicatrização, uma vez que favorece o reparo de tecidos.
Mas há quem não possa tomar leite, e, para essas pessoas, o certo é
ficar longe. As crianças e adultos que têm intolerância à lactose e
alergia que ingerem a bebida podem ter piora no quadro de inflamação
intestinal, de acordo com Thaís Barca, gerando sintomas como dor na
barriga, diarreia ou constipação, excesso de gases, distensão abdominal,
cólicas, piora do quadro de rinite e sinusite ou coceira na pele. Para
essas, veja algumas receitas fáceis sem leite (bolo de morango, estrogonofe de cogumelo, rabanada vegana).
O que a falta do leite pode causar?
“Se uma criança não bebe leite, o desenvolvimento, o crescimento e a
saúde óssea podem ser afetados, podendo resultar em baixa estatura e
surgimento de osteoporose, além do impacto na puberdade”, afirma
Caroline dos Santos. Por isso, será preciso fazer uma substituição
alimentar para suprir essas carências como o aumento do consumo de
derivados de leite (se possível) ou alimentos especialmente pensados
para essa função.
Para os adultos, o não consumo do leite não gera problemas à saúde,
afirma Barca, desde que a alimentação seja equilibrada e os nutrientes
encontrados no leite substituídos por alimentos com vitaminas e minerais
similares, como vitamina A, vitamina B2, cálcio, magnésio, fósforo e
vitamina D.
Pode tomar leite fora da validade?
Ambas recomendam não tomar leite fora da validade, nem mesmo um dia
sequer depois da data marcada na embalagem, uma vez que não é possível
garantir a integridade do produto.
Qual a diferença entre o leite de caixa e o de saquinho?
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Há quem se pergunte qual é o mais saudável, o leite de caixinha ou de
saquinho, e, por isso, perguntamos a diferença entre os dois, para você
conhecer mais e poder decidir qual o melhor para você. “O leite de
saquinho ou de garrafa passa por um tratamento de pasteurização, o que
garante a destruição de bactérias patogênicas e conserva mais os
nutrientes do leite. Este leite pasteurizado deve ser mantido sob
refrigeração, e tem validade de 3 a 5 dias. Após aberto, deve ser
consumido em até 3 dias”, Thaís Barca inicia a explicação.
“O leite longa-vida UHT, ou o de caixinha, é homogeneizado e sofre um
tratamento térmico maior. Infelizmente, esse processo destrói todas as
bactérias, incluindo as que são benéficas para o nosso intestino e
organismo como um todo, além de perder as vitaminas B, alterar as
proteínas e os açúcares. Além disso, o leite de caixinha utiliza
conservantes que podem causar uma pequena diferença de sabor. A vantagem
da embalagem do leite longa-vida é o tempo de prateleira. O leite de
caixinha tem a validade de quatro meses em embalagem fechada e até três
dias após aberto. Além disso, ele não necessita refrigeração enquanto
estiver fechado”, finaliza.
O que é o leite sem lactose?
O leite sem lactose, nada mais é que um leite normal com uma enzima
chamada lactase adicionada, o que quebra a lactose, como esclarecem as
especialistas. “Com essa quebra, o organismo consegue realizar a
digestão da lactose sem desconfortos intestinais ou demais sintomas da
intolerância. Porém, pessoas com grau de intolerância mais severos podem
ter sintomas mesmo consumindo produtos sem lactose, uma vez que ainda
pode existir traços nesses alimentos”, ressalta Barca.
Qual a diferença entre os leites de coco, de aveia, de amêndoa, de soja, de castanha e de arroz?
Caroline dos Santos relata que os leites vegetais são ótimas opções
para quem não pode consumir o leite de vaca, mas a maioria deles não
costuma ser boa fonte de cálcio. “As bebidas vegetais feitas de coco,
amêndoas e castanhas são fontes naturais de gordura, então são boas
opções de fonte desse nutriente, além de serem mais calóricos e fontes
de vitaminas e minerais naturalmente presentes nesses alimentos.”.
“Já bebidas vegetais produzidas a partir da aveia e do arroz são
fontes de carboidrato e, naturalmente, contêm mais fibras em sua
composição, e a de soja, por sua vez, é fonte de proteína. Geralmente,
as industrializadas recebem acréscimo de outras vitaminas e minerais,
com o objetivo de melhorar a qualidade nutricional desses produtos”.
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela anunciou na madrugada desta segunda-feira (29/7) que o presidente Nicolás Madurovenceu as eleições presidenciais do país, mas os resultados foram contestados pela oposição, que disse ter havido fraude “grosseira” para modificar os números.
Segundo o presidente do CNE, Elvis Amoroso, Maduro obteve 51,2% dos
votos, contra 44,2% do opositor Edmundo González, com 80% das urnas
apuradas.
Diante do anúncio, alguns presidentes de esquerda, como da Bolívia e
de Honduras, parabenizaram Maduro, enquanto outros chefes de Estado
criticaram a lisura do processo.
O presidente do Chile, Gabriel Boric, de esquerda, mas crítico de
Maduro, disse que não reconhecerá “nenhum resultado que não seja
verificável”.
Já o ministro das Relações Exteriores da Colômbia, Luis Gilberto
Murillo, afirmou que é fundamental que sejam ouvidas “todas as vozes de
todos os setores”.
“É importante esclarecer todas as dúvidas sobre os resultados. Nós
pedimos a contagem total de votos, sua verificação, e uma auditoria
independente o mais rápido possível”, escreveu no Twitter. “Os
resultados eleitorais de um dia tão importante devem ter toda a
credibilidade e legitimidade possíveis para o bem da região e,
sobretudo, do povo venezuelano.”
O Brasil ainda não havia se pronunciado até a publicação desta
reportagem, e a posição do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é
aguardada com atenção.
Segundo especialistas consultados pela BBC Brasil antes da eleição, o
país deve ter papel de destaque na política venezuelana nos próximos
meses.
A princípio, a posse do novo presidente está marcada para janeiro, o
que abre uma janela de mais de cinco meses entre a divulgação do
resultado e a efetivação do vencedor na liderança.
“Esse período longo vai exigir de todos os países em torno, mas
especialmente do Brasil como liderança regional, um cuidado muito grande
na condução de uma mediação entre as partes”, afirma Carolina Silva
Pedroso, professora de Relações Internacionais da Universidade Federal
de São Paulo (Unifesp).
Momentos depois do anúncio dos resultados pelo CNE, a principal líder da oposição, María Corina Machado, inabilitada para exercer cargos públicos e apoiadora de González, contestou o resultado.
“Ganhamos em todos os Estados do país e sabemos o que aconteceu hoje.
Cem por cento das atas que o CNE transmitiu nós temos e toda essa
informação aponta que Edmundo obteve 70% dos votos”, disse Machado a
jornalistas.
Ela acrescentou avaliar que as supostas modificações feitas nos resultados haviam sido “grosseiras”.
O embate prenuncia mais tensão nas próximas horas e dias na Venezuela, sob acompanhamento dos países vizinhos e dos EUA.
O governo venezuelano é há muito acusado de fraude eleitoral e as
eleições de 2018 foram consideradas ilegítimas por uma aliança formada
por 14 nações latino-americanas, o Canadá e os Estados Unidos.
Desta vez, Maduro permitiu a participação da coalizão de partidos
opositores, a Plataforma Unitária, em um pacto, batizado de Acordos de
Barbados, que resultou em um breve alívio nas sanções econômicas dos
EUA.
No entanto, essas sanções foram reimpostas em meio ao bloqueio da
candidatura de María Corina Machado e outras medidas contra opositores.
Maduro disse, durante um comício recente, que haveria “banho de
sangue, em uma guerra civil fratricida” se ele não vencesse as eleições.
Tudo isto em meio a uma crise econômica que já dura anos e foi
agravada pelas sanções americanas. Cerca de 7,7 milhões de venezuelanos
deixaram o país, segundo dados do Acnur, a Agência das Nações Unidas
para os Refugiados.
Mediação
O histórico venezuelano e as contestações do resultado – já
anunciadas antes mesmo da votação – indicam que uma mediação externa
entre oposição e governo Maduro pode ser necessária nos próximos meses,
dizem analistas.
O governo Lula já exerceu esse papel de mediador em outras ocasiões,
inclusive durante as negociações para os Acordos de Barbados, entre a
oposição e o governo Maduro, que permitiram a realização das eleições.
“Muitos acreditam que, sem a intervenção do Brasil, em especial a
atuação pessoal do presidente Lula, o candidato da oposição Edmundo
Gonzalez não estaria concorrendo e a situação seria semelhante à de
2018, quando havia pouco desafio a Maduro”, afirma Phil Gunson, analista
sênior da organização Crisis Group, que acompanha a situação
venezuelana, sobre as negociações para o pacto.
O Brasil de Lula também trabalhou nas conversas entre a Venezuela e a Guiana após a crise pela disputa da região de Essequibo.
Uma reunião entre os chanceleres das duas nações aconteceu em Brasília
em janeiro deste ano, com a mediação do ministro das Relações
Exteriores, Mauro Vieira.
Para Phil Gunson, agora Brasil e Colômbia terão um papel crucial.
“Na Venezuela, não existem instituições neutras; o Supremo Tribunal e
a autoridade eleitoral estão totalmente controlados pelo governo.
Portanto, a comunidade internacional tem um papel vital, já que a
oposição não tem a quem recorrer internamente para apresentar seu caso”,
diz Gunson.
Reconhecimento dos resultados
Esta não é a primeira vez que a oposição denuncia a existência de
fraudes. Em 2018, o presidente venezuelano foi reeleito em uma eleição
contestada tanto internamente quanto internacionalmente.
A votação foi amplamente boicotada pela oposição e a Organização dos Estados Americanos (OEA) a descreveu como uma “farsa”.
Segundo o órgão, a eleição aconteceu “com uma falta geral de
liberdades públicas, com candidatos e partidos ilegais, e com
autoridades eleitorais desprovidas de toda credibilidade, sujeitas ao
poder executivo”.
Consequentemente, a vitória de Maduro não foi aceita pelos Estados
Unidos e vários outros países – inclusive o Brasil de Jair Bolsonaro
(PL) – que passaram a reconhecer Juan Guaidó, então presidente da
Assembleia Nacional, como líder legítimo do país.
No entanto, Guaidó nunca conseguiu assumir o controle efetivo do
governo, e Maduro permaneceu no poder. Em resposta, os Estados Unidos
impuseram sanções econômicas contra a Venezuela.
Nestas eleições, a oposição já havia acusado o governo de agir
ilegalmente antes do dia da eleição, ao bloquear as candidaturas de
María Corina Machado e sua substituta, a historiadora Corina Yoris.
Também foram feitas denúncias sobre dificuldade de acesso ao registro
necessário para votar (o voto não é obrigatório na Venezuela), tanto no
território venezuelano quanto no exterior.
Carolina Silva Pedroso explica que, na Venezuela, as fraudes podem
acontecer muito mais antes do voto do que no momento da ida à urna ou na
contagem.
“Como o voto não é obrigatório, podem acontecer ações para impedir as
pessoas de chegarem ao centro de votação”, diz. “Em eleições passadas
também foram registrados casos de coação ou troca de votos por doações
de alimentos e cestas básicas.”
Tudo isso tornou o dia da eleição bastante delicado – assim como o período até a posse.
Pedroso vê a presença na Venezuela do ex-chanceler e atual assessor
especial da Presidência, Celso Amorim, como central para a avaliação da
situação e posicionamento do Brasil.
Antes de viajar a Caracas, em declaração para o portal G1, Amorim
afirmou que seu objetivo é “contribuir para uma eleição correta e limpa”
e disse: “Que quem ganhar possa tomar posse tranquilamente”.
“A decisão de enviar Amorim, que é uma figura chave para a política
externa brasileira, mostra uma posição assertiva”, avalia a professora
da Unifesp.
E segundo Feliciano de Sá Guimarães, professor do Instituto de
Relações Internacionais da Universidade de São Paulo (USP), as
declarações e movimentações recentes do governo Lula indicam que há uma
preparação no governo para não legitimar a eleição venezuelana caso haja
qualquer indício de fraude ou uma vitória de Maduro por uma margem
muito pequena.
“O custo de reconhecer Maduro como vitorioso é muito alto para o
governo brasileiro”, diz. “Esse é um tema muito delicado domesticamente,
porque a maioria da população brasileira tem uma visão muito negativa
da Venezuela e do governo Maduro.”
Ryan Berg, diretor do Programa de Américas do Centro de Estudos
Estratégicos e Internacionais, think tank com sede em Washington, D. C.,
afirma que o posicionamento tomado por Brasil e Colômbia após a
divulgação dos resultados pode ser decisivo para o desenrolar da
situação.
“Se Maduro conseguir impedir que esses países denunciem a eleição
como injusta e não livre, isso será decisivo para ele nos dias
seguintes”, diz.
Observação da votação
Tradicional aliado do chavismo e de Nicolás Maduro, o governo Lula
endureceu o tom em relação ao processo eleitoral venezuelano nos últimos
meses.
Na semana anterior à eleição, o presidente brasileiro expressou
preocupação com a retórica recente de Maduro, e solicitou respeito pelo
processo democrático e pelo resultado do pleito presidencial no país.
“Fiquei assustado com a declaração do Maduro dizendo que, se ele
perder as eleições, vai ter um banho de sangue. Quem perde as eleições
toma um banho de voto. O Maduro tem que aprender, quando você ganha,
você fica; quando você perde, você vai embora”, disse Lula, em
entrevista a agências de notícias internacionais no Palácio da Alvorada.
O venezuelano rebateu sugerindo que quem se assusta precisa tomar “chá de camomila”.
Maduro também atacou o sistema eleitoral brasileiro, dizendo sem
provas que os pleitos no Brasil não são auditados. Segundo ele, a
Venezuela tem “a melhor auditoria do mundo” e que “nenhum boletim de
urna é auditado no Brasil”.
Após as declarações, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reafirmou
que as urnas eletrônicas são auditáveis e seguras e declarou que as
falas de Maduro são falsas. O órgão também cancelou o envio de dois
representantes para acompanhar as eleições venezuelanas.
O convite para acompanhar a realização da votação havia sido feito pelo Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela.
O envio de ministros ou servidores do tribunal para acompanhar as
eleições em países estrangeiros é uma medida praxe realizada pelo TSE,
que também recebe delegações internacionais durante as eleições
municipais e presidenciais.
Segundo analistas, a presença dos representantes brasileiros
reforçaria ainda mais o papel importante de observação do Brasil e
ajudaria a embasar a resposta do governo Lula – de apoio ou
questionamento – aos resultados.
Credibilidade
Mas os especialistas reconhecem que o Brasil de hoje é um dos poucos –
se não o único – países capazes de dialogar bem com os dois lados da
política venezuelana.
Carolina Silva Pedroso, da Unifesp, vê o posicionamento recente mais
crítico do governo Lula em relação ao governo Maduro como uma tentativa
de construir credibilidade com a oposição para negociar e se mostrar
disponível para ajudar em caso de uma crise.
Ao mesmo tempo, Feliciano de Sá Guimarães reconhece que o grande ator externo nos próximos meses serão os Estados Unidos.
Apesar de não manterem relações boas com o chavismo e serem vistos
como “o inimigo” por Maduro e seus aliados, os americanos têm a
capacidade de usar as sanções econômicas como um poderoso instrumento
político, diz Guimarães.
“E o governo americano está especialmente preocupado em não deixar a
situação da Venezuela se transformar em um problema que pode afetar as
próprias eleições nos Estados Unidos, marcadas para novembro.”
Mas a participação do Brasil pode ir além do papel na observação e reconhecimento dos resultados e mediação.
A crise na Venezuela é vista como uma ameaça à segurança nacional e
um obstáculo na consolidação do projeto de reintegração da América do
Sul, uma das prioridades do governo Lula em política externa.
Há, segundo o professor da USP, uma preocupação especial com a
possibilidade de uma nova onda de fuga de venezuelanos em direção ao
território brasileiro, em caso de uma crise política e social.
Mas uma instabilidade eleitoral poderia levar, em última instância, à
volta de uma tensão em relação a uma invasão venezuelana de Essequibo.
“Maduro poderia usar isso como uma cartada final se mais nada funcionar”, diz Feliciano de Sá Guimarães.
“Até agora parece pouco provável, mas um país da América do Sul
invadindo militarmente outro país da América do Sul seria uma derrota
fragorosa e completa da política externa brasileira.”
Para Silva Pedroso, apesar do Brasil defender uma aliança mais
profunda entre os países sul-americanos, o Brasil poderia se articular
melhor com o governo do colombiano Gustavo Petro para trabalhar em
conjunto.
“Petro tem sido muito proativo nesse processo eleitoral e vem de um
país que passou efetivamente por um conflito civil de muitas décadas, o
que traz uma perspectiva interessante.”
A cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos ficou marcada por um
momento que gerou alguma polémica: a recriação do conhecido quadro de
Leonardo Da Vinci, a ‘Última Ceia’, por drag queens.
Três dias depois, surge uma reação oficial da organização dos Jogos Olímpicos de Paris a lamentar toda a polémica criada.
«É evidente que nunca houve a intenção de desrespeitar qualquer grupo
religioso. Pelo contrário, penso que (com) Thomas Jolly, tentámos
realmente celebrar a tolerância da comunidade», afirmou Anne Descamps,
porta-voz de Paris 2024.
«Olhando para o resultado das sondagens que partilhámos, acreditamos
que esta ambição foi alcançada. Se as pessoas se sentiram ofendidas, é
claro que lamentamos muito, muito mesmo», prosseguiu.
Já Thomas Jolly, ator francês que foi um dos protagonistas nesta
recriação, também explicou as suas intenções em declarações à Associated
Press: «O meu desejo não é ser subversivo, nem gozar ou chocar. Acima
de tudo, queria enviar uma mensagem de amor, uma mensagem de inclusão e
não de divisão».
A Última Ceia de Leonardo da Vinci
Um pouco da história da Última Ceia
O Última Ceia de Leonardo da Vinci (Cenáculo Vinciano) é uma das
pinturas mais famosas do mundo, a obra foi pintada entre 1494 e 1498 sob
o governo de Ludovico o Moro, e representa a última “ceia” de Jesus e
seus apóstolos. Para a criação desta obra única, Leonardo realizou uma
profunda investigação e produziu uma infinidade de desenhos
preparatórios. Abandonando o método tradicional da pintura a fresco,
Leonardo retratou a cena “a seco” na parede do refeitório. Foram
encontrados traços de folhas metálicas de ouro e prata, comprovando a
vontade do artista de criar figuras mais realistas incluindo detalhes
preciosos. Fatores técnicos e a atmosfera contribuíram para a
deterioração do afresco, que precisou passar por diversas restaurações. A
mais recente foi em 1999, quando vários métodos científicos foram
utilizados para restaurar as cores originais e, quando possível, para
remover traços do verniz aplicado nas tentativas anteriores de restaurar
o afresco.
O que é a Última Ceia atualmente?
A Última Ceia de Leonardo encontra-se em posição original, na parede
da sala de almoço do antigo convento dominicano, ao lado da Igreja de
Santa Maria delle Grazie, exatamente no refeitório do convento e é uma
das obras mais famosas e conhecidas do mundo.
A Ultima Ceia de Leonardo da Vinci é uma pintura enorme de 4,60
metros de altura e 8,80 metros de largura, foi realizada com têmpera e
óleo sobre um preparo em gesso, ao contrário da técnica de afresco
normalmente utilizada naquela época.
Atualmente, numerosas medidas preventivas foram tomadas para proteger
o afresco da deterioração. Para garantir que o afresco seja conservado
em temperatura ambiente, o acesso aos visitantes foi limitado a um grupo
de no máximo 25 pessoas a cada 15 minutos.
Curiosidades sobre a Última Ceia
Você sabia que a grande fama desta obra-prima despertou o interesse
de muitos historiadores, pesquisadores e romancistas que tentaram
resolver os supostos mistérios e enigmas que envolvem este quadro? Por
exemplo, no livro “Segredo dos Templários” de Clive Prince e Lynn
Picknett e no romance “O Código da Vinci” de Dan Brown, afirmam que a
figura à direita de Jesus não é o apóstolo João, e sim uma figura
feminina. A verdade é que estes mistérios e curiosidades ainda não foram
resolvidos.
Você sabia que durante a Revolução Francesa, as tropas de Napoleão
usaram a parede do refeitório para tiro ao alvo, e durante a Segunda
Guerra Mundial, em 1943, os bombardeios destruíram o telhado da antiga
sala de almoço do convento dominicano, deixando o quadro exposto ao céu
aberto por vários anos?
Por que visitar a Última Ceia?
A Última Ceia de Leonardo da Vinci é sem dúvidas uma das obras de
arte mais importantes de todos os tempos, seja pelo seu caráter
inovador, seja pelo impacto que teve sobre artistas de todas as épocas.
Esta magnífica obra de arte foi considerada pelos artistas
contemporâneos de Leonardo como a “pintura falante”, algo que nunca
havia acontecido antes.
Como posso visitar a Última Ceia (Cenáculo Vinciano)?
A Ultima Ceia é certamente uma das atrações de maior interesse da
cidade de Milão. Como a disponibilidade de ingressos é muito limitada,
reservar com antecedência é considerado “obrigatório”. Os ingressos para
ver esta obra-prima podem sem reservados online, mas só são vendidos
dentro de um pacote, portanto recomendamos combiná-lo com um audioguia de Milão ou com os ingressos para a Pinacoteca de Brera ou para a Pinacoteca Ambrosiana.
Naturalmente, também é possível reservar uma visita guiada que pode incluir outras igrejas ou pontos turísticos no centro de Milão.
Por último, é possível solicitar uma visita guiada com um guia privado
que inclua, além do ingresso para a Última Ceia, também uma visita à
Igreja de Santa Maria delle Grazie que se encontra ao lado.
Outras atrações nas redondezas
Milão é uma cidade grande e cheia de surpresas. A poucos passos da
Última Ceia de Leonardo da Vinci, encontra-se a Piazza do Duomo, no
centro histórico da cidade. Nesta praça está a famosa catedral gótica de Milão
e a estátua de Vítor Emanuel II, erguida em 1896 em homenagem ao Rei da
Itália. Nela encontra-se também a maravilhosa Galeria Vittorio Emanuele
II, um centro comercial cheio de lojas, cafés e restaurantes. Depois de
passar por esta galeria, você chegará à praça onde está localizado o
teatro de luxo da cidade de Milão, o Teatro alla Scala. Um passeio pelo centro histórico simplesmente inesquecível.
Ana Julia Guimarães – Produtora de Conteúdo – StartSe
Se você quer ser uma liderança eficaz e ter um impacto significativo,
é essencial investir no desenvolvimento do seu ‘eu’ interior. Entenda
como!
Liderança (Foto: Canva)
Se você frequentemente se sente descontente ou com um vazio emocional, mesmo quando tudo parece estar bem em sua vida, pode ser um sinal de que algo mais profundo precisa ser explorado — e a autodescoberta que vai te ajudar a identificar isso.
Ao se envolver nesse processo, você pode descobrir aspectos de si mesmo que estavam ocultos ou negligenciados. Isso
inclui identificar suas paixões, tanto na questão profissional ou
pessoal, compreender melhor suas emoções, confrontar traumas passados
ou reavaliar suas escolhas e caminhos de vida.
O QUE É A AUTODESCOBERTA?
O processo de se descobrir envolve dedicar tempo e esforço para
explorar quem você é em um nível mais profundo, suas motivações,
valores, crenças e desejos. É uma autoexploração, onde você se abre para
a possibilidade de conhecer suas próprias verdades e autenticidade.
Vale lembrar que estamos falando de uma jornada contínua, pois estamos em constante evolução e aprendizado ao longo da vida.
A autodescoberta envolve a disposição de se questionar e se abrir
para novas perspectivas. Também pode exigir coragem para confrontar
aspectos desconfortáveis e dolorosos de si mesmo, a fim de promover o
crescimento e a transformação pessoal.
COMO IDENTIFICAR QUE VOCÊ PRECISA FAZER UMA AUTODESCOBERTA
Abaixo, eu resumo em 3 tópicos o que Brené Brown —
pesquisadora e autora norte-americana — diz em seu livro ‘A Coragem de
ser Imperfeito’ sobre como podemos identificar que precisamos desse
processo. Confira:
1- SENTIMENTO DE INSATISFAÇÃO
Se você constantemente se sente descontente, mesmo quando as coisas parecem estar bem, pode indicar uma desconexão interna que requer uma exploração mais profunda.
2- QUESTIONAMENTO INTERNO
Está se questionando sobre o propósito da vida ou sente que algo está faltando em termos de sentido e significado? Isso pode ser um sinal de que você está pronto para se conhecer em um nível mais profundo.
3- PADRÕES REPETITIVOS
Se você percebe que continua repetindo os mesmos padrões negativos
ou enfrentando os mesmos desafios, pode ser um sinal de que há questões
não resolvidas em seu interior que precisam ser exploradas.
“É importante abraçar nossa vulnerabilidade e cultivar a coragem de sermos nós mesmos, aceitando nossas falhas e imperfeições”, diz Brené Brown, em sua obra.
A RELAÇÃO ENTRE AUTODESCOBERTA E O SUCESSO
A psicóloga Amy Cuddy, pesquisadora e professora da Harvard Business School,
mostra no livro “O Poder da Presença”, que o autoconhecimento é um
indicador muito útil de sucesso — justamente porque ele influencia na
autoconfiança.
Como? Com o processo, você ganha uma compreensão
mais profunda de suas habilidades, talentos e pontos fortes. Isso te dá a
oportunidade de aproveitar ao máximo essas qualidades, direcionando
seus esforços para áreas em que você tem uma vantagem competitiva, o que
pode levar ao sucesso em sua carreira e negócios.
A escritora cita que, em estudos feitos com empreendedores, essa qualidade indica
garra, disposição para trabalhar duro, iniciativa, atividade mental
aprimorada, criatividade, capacidade de identificar boas oportunidades,
ideias inovadoras; e mais.
O motivo é simples: quando alguém se conhece menos
e, portanto, tem pouca confiança em si mesmo, é mais provável que se
sinta extremamente ansioso em situações estressantes ou sob pressão, o
que pode atrapalhar seu desempenho.
“Empresários e candidatos a emprego que não transmitem essa
qualidade costumam ser considerados menos confiantes e confiáveis,
comunicadores menos eficazes e, em última análise, pessoas com
desempenho fraco”, diz a psicóloga na obra.
AUTODESCOBERTA E A VIDA PROFISSIONAL: COMO DESCOBRIR ONDE TENHO VANTAGEM COMPETITIVA?
O primeiro passo básico é: analise as atividades abaixo e distribua nos quadros da imagem de acordo com o seu interesse.
A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar
ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o
consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita
que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu
consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e
reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a
experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende
as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A
ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio,
também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para
ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem
a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.
A Startup Valeon um marketplace aqui do Vale do Aço volta a
oferecer novamente os seus serviços de prestação de serviços de
divulgação de suas empresas no nosso site que é uma Plataforma
Comercial, o que aliás, já estamos fazendo há algum tempo, por nossa
livre e espontânea vontade, e desejamos que essa parceria com a sua
empresa seja oficializada.
A exemplo de outras empresas pelo país, elas estão levando
para o ambiente virtual as suas lojas em operações que reúnem as
melhores marcas do varejo e um mix de opções.
O objetivo desse projeto é facilitar esse relacionamento com o
cliente, facilitando a compra virtual e oferecer mais um canal de
compra, que se tornou ainda mais relevante após a pandemia.
Um dos pontos focais dessa nossa proposta é o lojista que
pode tirar o máximo de possibilidade de venda por meio da nossa
plataforma. A começar pela nossa taxa de remuneração da operação que é
muito abaixo do valor praticado pelo mercado.
Vamos agora, enumerar uma série de vantagens competitivas que oferecemos na nossa Plataforma Comercial Valeon:
O Site Valeon é bem elaborado, com layout diferenciado e único, tem bom market fit que agrada ao mercado e aos clientes.
A Plataforma Valeon tem imagens diferenciadas com separação
das lojas por categorias, com a descrição dos produtos e acesso ao site
de cada loja, tudo isso numa vitrine virtual que possibilita a
comunicação dos clientes com as lojas.
Não se trata da digitalização da compra nas lojas e sim
trata-se da integração dos ambientes online e offline na jornada da
compra.
No país, as lojas online, que também contam com lojas
físicas, cresceram três vezes mais que as puramente virtuais e com
relação às retiradas, estudos demonstram que 67% dos consumidores que
compram online preferem retirar o produto em lojas físicas.
O número de visitantes do Site da Valeon tem crescido
exponencialmente, nesse mês de outubro/2022 tivemos 10.000 visitantes,
hoje a Valeon já atingiu mais de 220.000 acessos.
O site Valeon oferece ao consumidor a oportunidade de
comprar da sua loja favorita pelo smartphone ou computador, em casa, e
ainda poder retirar ou receber o pedido com rapidez.
A Plataforma Comercial da Valeon difere dos outros
marketplaces por oferecer além da exposição das empresas, seus produtos e
promoções, tem outras formas de atrair a atenção dos internautas como:
empresas, serviços, turismo, cinemas e diversão no Shopping, ofertas de
produtos dos supermercados, revenda de veículos usados, notícias locais
do Brasil e do Mundo, diversão de músicas, rádios e Gossip.
Nós somos a mudança, não somos ainda uma empresa tradicional.
Crescemos tantas vezes ao longo do ano, que mal conseguimos contar.
Nossa história ainda é curta, mas sabemos que ela está apenas começando.
Afinal, espera-se tudo de uma startup que costuma triplicar seu crescimento, não é?
Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.
O povo venezuelano vai às urnas neste domingo sob o signo do medo. Em
qualquer país democrático, dias de eleição são dias de festa. Não na
Venezuela. A expectativa é que os venezuelanos votem e se fechem em casa
para aguardar o resultado. A apreensão se justifica. Seja quem for o
vitorioso, o ditador Nicolás Maduro ou o embaixador Edmundo González
Urrutia, é possível que irrompa uma sangrenta guerra civil. Recorde-se
que o próprio Maduro já fez essa ameaça ao afirmar que, se ele não for
reeleito, haverá um “banho de sangue” na Venezuela.
Como um país outrora rico e com uma sociedade vibrante chegou a esse
ponto? Como o simples resultado de uma eleição pode, no limite, levar à
morte de centenas, se não milhares, de venezuelanos pelas mãos armadas
de seus próprios concidadãos?
Claro que a truculência de Maduro, e a do coronel Hugo Chávez antes
dele, submeteu o povo venezuelano a uma crise política, econômica e
humanitária sem precedentes, o que levou ao exílio forçado nada menos
que um quinto da população – 5,4 milhões de pessoas, segundo a agência
da ONU para refugiados. Famílias foram destruídas. Isso já bastaria para
acirrar os ânimos no país. Mas a crueldade do regime foi além: o
chavismo jogou os cidadãos uns contra os outros. Seguindo o manual de
todo populista de viés autoritário, Maduro disseminou a ideia segundo a
qual quem ousa se opor a ele está se opondo aos interesses “do povo” –
logo, deve ser combatido como inimigo.
Contudo, em que pese a plêiade de arbitrariedades cometidas por
Maduro, não se pode fechar os olhos para a responsabilidade dos países
da América Latina, especialmente do Brasil, a única potência da região,
sobre esse estado de coisas. O chavismo sempre foi tratado com
condescendência no continente, salvo honrosas exceções. O regime não foi
condenado como deveria nem quando rompeu a barreira do populismo e
singrou para uma sanguinária ditadura após Chávez aprovar uma emenda à
Constituição que lhe garantiu o direito de concorrer a mandatos
sucessivos por tempo indeterminado – só interrompido por sua morte, em 5
de março de 2013.
Desde então, Maduro tem sido tratado como parceiro e recebido com
honras de chefe de Estado por alguns países da região. Aqui ele esteve
no fim de maio de 2023, para vergonha dos genuínos democratas
brasileiros. Se o presidente Lula da Silva acertou ao restabelecer as
relações diplomáticas do Brasil com a Venezuela, interrompidas
formalmente por birra do governo de Jair Bolsonaro, errou ao tratar
Maduro como um líder político digno de ser reabilitado como um
“democrata” perante a comunidade das nações. Uma coisa são as relações
entre dois Estados que têm interesses comuns; outra, muito distinta, é
chancelar um regime que impõe a seu próprio povo toda sorte de privações
por meio da força bruta.
Eis o quadro dramático das eleições de 2024 no país vizinho.
Submetidos ao tacão de Maduro, os venezuelanos assistiram a um processo
eleitoral em tudo corrompido. Candidatos da oposição que se revelaram
competitivos foram sumariamente cassados sob as alegações mais
esdrúxulas. Cerca de 4,5 milhões dos venezuelanos que conseguiram
escapar das garras do regime e estão aptos a votar tiveram seus direitos
políticos cerceados após Maduro lhes impor entraves para o livre
exercício do voto no exterior.
Urrutia, o único que permaneceu na corrida eleitoral com chances de
derrotar Maduro, chega ao final da campanha como o franco favorito, com
cerca de 55% das intenções de voto, ante 25% de Maduro, de acordo com
institutos de pesquisa independentes. Portanto, caso o ditador saia
vitorioso do pleito, isso será interpretado por todo o mundo democrático
como um resultado fraudulento.
Ao fim e ao cabo, a proclamação do resultado cabe ao Conselho
Nacional Eleitoral (CNE), órgão que sabidamente opera sob as ordens de
Maduro. Logo, se a oposição vencer, como preveem as pesquisas
independentes, só um acordo de bastidor, prevendo alguma forma de
transição pacífica, poderá levar ao reconhecimento dessa vitória. Como
civis e militares reagirão ao resultado oficial é o drama das próximas
horas, que definirão o que será da Venezuela a partir de amanhã.