terça-feira, 30 de julho de 2024

ZEMA TEM ESPERANÇA QUE BOLSONARO SEJA DESCONDENADO DA SUA INELEGIBILIDADE COMO ACONTECEU COM OUTROS DESCONDENADOS POR CRIMES

 

História de admin3 – IstoÉ

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), disse nesta segunda-feira, 29, que a inelegibilidade do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) pode ser revertida até as próximas eleições presidenciais, em 2026. Para o gestor mineiro, Bolsonaro seria a melhor opção para o pleito por ser o “responsável” por trazer o ressurgimento da direita no País.

Sem mencionar nomes, Zema alfineta o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que foi preso em 2018 pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro na Operação Lava Jato e solto depois de 580 dias após decisão no Supremo Tribunal Federal sobre segunda instância. O governador nega que tenha qualquer problema com o petista e que ambos apenas diferem nas propostas.

“Tudo muda na política. Aqui no Brasil de repente alguém é condenado e ninguém esperava, alguém é ‘descondenado’ também, não é isso? Já tivemos tantos ‘descondenados’ aqui, por que não ele?”, indagou o político durante entrevista à CNN.

Em junho do último ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) declarou Bolsonaro inelegível até 2030 por abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação. A Corte considerou que o ex-presidente usou do cargo para espalhar desinformação sobre o sistema eleitoral brasileiro a fim de alcançar ganhos no pleito.

O governador de Minas Gerais está em seu segundo mandato, por isso não pode concorrer novamente para o mesmo posto nas próximas eleições. Ele afirma que apesar do histórico recente na política, deseja trabalhar na próxima corrida eleitoral. “Eu estarei participando ativamente da campanha de 2026 apoiando candidatos liberais”, diz.

Zema relata não saber quais serão os nomes para o pleito, mas conta que analisa as possibilidades para ver quem seria o candidato mais viável com outros governadores aliados, como Tarcísio de Freitas (Republicanos) de São Paulo; Ronaldo Caiado (União Brasil) de Goiás; Ratinho Júnior (PSD) do Paraná; Eduardo Leite (PSDB) do Rio Grande do Sul e Mauro Mendes (União) do Mato Grosso.

“Eu posso ser um apoiador, posso ser um candidato, o que quero é contribuir para um País melhor. Posso ser um candidato a presidente, posso simplesmente ajudar a varrer a sujeira de Brasília. Em ambos os casos, quero estar contribuindo”, fala Zema a respeito dele ser um representante para a direita. Também neste mês, ele não descartou a ideia, mas disse que, se fosse para ser um candidato do bolsonarismo e “chegar lá de pés e mãos amarradas”, prefere que outra pessoa concorra. Na ocasião, o político disse enxergar Tarcísio como nome mais forte para enfrentar a esquerda.

PSDB VAI PROCESSAR LULA POR PROPAGANDA ELEITOREIRA

 

História de Redação – IstoÉ Dinheiro

O PSDB acusou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de usar a rede nacional de rádio e televisão na noite deste domingo, 28, para fins “eleitoreiros”, e afirmou que acionará a Justiça contra o governo federal. O anúncio foi feito pelo presidente nacional dos tucanos, Marconi Perillo, em nota publicada domingo.

Procurada pelo Estadão, a Secom da Presidência afirmou por meio de nota que o pronunciamento foi “uma prestação de contas do governo” e que quando for informada oficialmente, “analisará a ação” dos tucanos.

O partido alega que é esperado “alguma informação relevante” quando um pronunciamento é convocado pelo presidente, e que conteúdo transmitido foi de “dados eleitoreiros” para “subsidiar” campanhas de aliados nas eleições de outubro.

“Neste domingo, 28 de julho, o presidente usou desse expediente para fazer propaganda da divisão do país da qual ele é um dos protagonistas e espalhar dados eleitoreiros para subsidiar o discurso de seus candidatos a prefeito e vereador neste ano”, diz a nota.

Em pouco mais de sete minutos, Lula falou que assumiu o Executivo de “um país em ruínas” e que sua gestão está atuando na “reconstrução”, sem citar nominalmente seu antecessor, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A fala foi gravada previamente, e contou com imagens genéricas de apoio, onde se via obras, trabalhadores e pessoas representando segmentos da população.

Lula também citou uma lista de conquistas do atual governo, como o crescimento do PIB, a aprovação da reforma tributária, o reajuste do salário mínimo acima da inflação, o controle da inflação, e a volta de programas sociais, como o Farmácia Popular.

O post PSDB diz que vai à Justiça contra Lula por ‘discurso eleitoreiro’ apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

CHINA DOMINA A ENERGIA SOLAR GLOBAL

 

História de Keith Bradsher – Jornal Estadão

Nos últimos 15 anos, a China passou a dominar o mercado global de energia solar. Quase todos os painéis solares do planeta são fabricados por uma empresa chinesa. Até mesmo o equipamento para fabricar esses painéis solares são produzidos quase inteiramente na China. As exportações dos painéis, medidas pela quantidade de energia que podem produzir, aumentaram mais 10% em maio em relação ao ano passado.

No entanto, o setor doméstico de painéis solares da China passa por uma grande agitação. Os preços no atacado caíram quase pela metade no ano passado e despencaram mais 25% neste ano. Os fabricantes chineses estão competindo por clientes cortando os preços muito abaixo de seus custos, e ainda continuam construindo mais fábricas.

A redução de preços afetou gravemente as empresas de energia solar da China. Os preços das ações de seus cinco maiores fabricantes de painéis e outros equipamentos caíram pela metade nos últimos 12 meses. Desde o final de junho, pelo menos sete grandes fabricantes chineses alertaram que anunciarão grandes perdas para o primeiro semestre deste ano.

A turbulência no setor de energia solar em meio à enorme capacidade das fábricas e ao crescimento das exportações destaca como é a formulação da política industrial da China. O governo decidiu, há 15 anos, dar amplo apoio à energia solar e, em seguida, deixou que as empresas o retirassem. Pequim demonstra alta tolerância para permitir que as empresas tropecem e até mesmo fracassem em grande número.

As políticas de Pequim de não poupar gastos estão em foco especial, já que a China está dobrando as exportações de fábricas para compensar a desaceleração da economia doméstica, atraindo críticas dos Estados Unidos, da União Europeia e de outros parceiros comerciais que afirmam que o forte apoio da China a seus setores é injusto.

A China produz a maior parte dos materiais e componentes para os painéis solares do mundo, além dos próprios painéis Foto: Gilles Sabrie/NYT

A China produz a maior parte dos materiais e componentes para os painéis solares do mundo, além dos próprios painéis Foto: Gilles Sabrie/NYT© Fornecido por Estadão

Partido Comunista da China pediu no domingo mais investimentos em setores de alta tecnologia, incluindo energia solar. Em seu discurso na semana passada na Convenção Nacional Republicana, o ex-presidente Donald Trump pediu o fim dos programas de energia renovável do governo Biden, que ele classificou como um “novo golpe verde”

A ascensão e a queda da Hunan Sunzone Optoelectronics em Changsha, capital da província de Hunan, no centro-sul da China, é um estudo de caso de como as políticas da China funcionam.

Iniciada em 2008, a fabricante de painéis solares se beneficiou desde o início de praticamente todos os subsídios possíveis. Ela obteve 8,9 hectares de um terreno nobre no centro da cidade quase de graça. Um dos maiores bancos estatais da China conseguiu um empréstimo a uma taxa de juros baixa. O governo da província de Hunan concordou em pagar a maior parte dos juros.

Apesar da ajuda financeira, a fábrica da Sunzone agora está vazia. Uma grande placa “Sunzone” no segundo andar enferruja no calor pantanoso de Changsha. A única pessoa que ainda trabalhava no local em uma tarde recente, um guarda de segurança, disse que o equipamento de fabricação foi removido em janeiro e que a fábrica estava pronta para ser demolida e transformada em prédios de escritórios.

A Sunzone é um exemplo de como os empréstimos generosos dos bancos estatais e os generosos subsídios locais produziram excesso de capacidade de produção. As empresas de energia solar reduziram drasticamente os custos e os preços para manter a participação no mercado. Isso levou a alguns poucos sobreviventes de baixo custo, enquanto muitos outros concorrentes foram expulsos dos negócios na China e no mundo todo.

Os bancos chineses, agindo sob a direção de Pequim, emprestaram tanto dinheiro ao setor para a construção de fábricas que a capacidade das fábricas de energia solar do país é aproximadamente o dobro da demanda mundial.

A fábrica da Sunzone, com 360 funcionários, era grande quando foi construída. Em poucos anos, seus rivais em outras partes da China estavam construindo fábricas muito maiores.

Os rivais da Sunzone, incluindo a Tongwei e a Longi Green Energy Technology, obtiveram economias formidáveis com a produção em larga escala. Elas investiram parte de sua receita extra no desenvolvimento de painéis solares que são cada vez mais eficientes na conversão da luz solar em eletricidade.

Muitas outras fábricas, como a da Sunzone, tornam-se rapidamente obsoletas.

“As empresas continuam a colocar em operação a capacidade de produção avançada para manter a competitividade”, disse Zhang Jianhua, diretor da Administração Nacional de Energia da China, em uma entrevista à imprensa no mês passado. “Ao mesmo tempo, a capacidade de produção desatualizada ainda é extensa e precisa ser gradualmente eliminada.”

Os fabricantes de energia solar em toda a China têm demitido milhares de trabalhadores para cortar custos, e esses trabalhadores podem ser os sortudos, pois se qualificam para receber meses de indenização. Outras grandes empresas de energia solar recorreram a táticas como conceder férias não remuneradas de um ano ou cortes de 30% nos salários dos funcionários que mantiverem seus empregos.

No entanto, algumas empresas afirmam que estão dispensando os funcionários apenas como preparação para aumentos de produção ainda maiores no futuro. “Estamos dizendo: ‘Volte para sua fazenda e ajude na colheita, e volte no outono, quando o novo equipamento estiver pronto’”, disse Zhang Haimeng, vice-presidente do grupo Longi.

O Ocidente está levantando barreiras aos painéis solares da China. A Europa começou a barrar seu uso em projetos de compras governamentais, a menos que as empresas chinesas divulguem seus subsídios, o que elas se recusam a fazer.

Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa Política de IA.

O SUCESSO DAS EMPRESAS NÃO DEPENDE DA QUALIDADE DO PRODUTO OU PREÇO MAS DA PROFUNDA COMPREENSÃO DO CLIENTE

 

João Branco  – Profissional de Marketing mais admirado do Brasil e professor da StartSe

João Branco, profissional de marketing mais admirado do Brasil, explica porque o sucesso de uma empresa não depende apenas da qualidade do produto ou preço, mas sim da profunda compreensão do cliente.

Foto: Pexels

O McDonald’s não precisa ser a empresa que mais entende de hambúrguer. Precisa ser a que mais entende de quem come hambúrguer. E essas duas coisas são muito diferentes. Esta é a minha conclusão depois de ter trabalhado quase 10 anos na liderança do Marketing do Méqui no Brasil.

Quem ganha não é quem faz o melhor produto, nem quem vende mais barato, quem tem a melhor distribuição ou quem é mais conhecido. Todas essas coisas são importantes, mas a empresa que sai na frente é a que consegue satisfazer melhor os seus clientes. E, para conseguir fazer isso, o melhor caminho é conhecer profundamente quem compra o que você vende.

Quanto você sabe sobre o seu consumidor? Com que frequência você fala com quem usa o seu produto todos os dias? Quando foi a última vez que viu o seu cliente recebendo o seu serviço? Você já teve uma conversa franca com alguém que costumava preferir a sua marca, mas mudou de opinião?

A sua fábrica, sua equipe, suas mãos, mente e coração estão trabalhando constantemente para servir alguém. Uma pessoa está do outro lado do site, do balcão, do aplicativo, do contrato… e ela precisa da sua ajuda. 

O seu trabalho é o de viabilizar algo que melhore a vida dela. Não é uma visão romântica dos negócios – o verbo “viabilizar” está aí de propósito, porque sei que essa operação tem que ser “financeiramente viável” e atrativa para você também. Mas o que realmente move a “engrenagem” no longo prazo é essa equação de satisfação.

Colocar o cliente no centro não é uma tarefa fácil. A maioria dos empreendedores é apaixonada pelo que vende. Os empresários estão mergulhados em decisões internas. E até os marketeiros estão sem tempo de olhar para os clientes, pois estão ocupados demais tentando entender tudo que está mudando no mercado e os movimentos da concorrência. Para piorar, um desafio extra: os clientes estão mudando. Muito. E rápido.

Poucos anos atrás muita gente achava aceitável um delivery demorar 1 hora para chegar. A maioria tolerava o pedágio aceitar apenas pagamento em dinheiro. Muitas pessoas se conformavam em ter que esperar 2 horas na fila em um cartório. Um prazo de entrega de 30 dias para receber um carregador de celular em casa parecia normal. E ninguém esperava que uma loja de roupas soubesse o seu nome.

O seu cliente ainda aceita conviver com tudo isso. Mas o seu próximo cliente não. A próxima geração de pessoas que vão comprar o que você vende tem outras referências, outras preferências e outras expectativas.

Os jovens da geração Z sabem que estão entregando os seus dados o tempo todo para as marcas. E espera que elas usem essas informações para servi-los melhor. Eles não querem ver propagandas chatas, não querem ser interrompidos, não querem ver empresas falando uma coisa e fazendo outra, não querem que perguntem mil vezes a mesma coisa, não querem marcas que não se importam com o que eles se importam.

  • Eles sabem que suas escolhas podem mudar o mundo, então preferem comprar de quem já entendeu tudo isso.

Provavelmente você vende pouco para adolescentes hoje. Mas eles representarão a maior parte do seu negócio daqui a alguns anos. Você está preocupado em conhecê-los?

Em um mundo onde a tecnologia está mudando muito rapidamente, ficamos o tempo todo correndo atrás de entender a última versão da inteligência artificial, dos drones, do metaverso e dos robôs humanoides. 

Mas o seu mercado não vai para onde a tecnologia vai, o seu mercado vai para onde o seu cliente vai. Estar antenado com as novidades faz diferença, mas estar alinhado com o que o seu cliente espera de você é crucial.

O que você vai lançar de novidades nos próximos 12 meses? Antes de responder a essa pergunta, comece por outra: o que o meu cliente vai precisar de ajuda no ano que vem? Conheça os seus consumidores mais do que você conhece os seus produtos. É assim que o seu próximo cliente não vai virar o seu próximo ex-cliente.

COMO DEVEM SER OS PARCEIROS NOS NEGÓCIOS

“Parceiros chegam de várias formas. Se juntam por diferentes motivos”.

Eu sei, é clichê, rss. E se a frase fosse minha eu acrescentaria: “O que eles tem em comum é o fato de acreditarem no que nós acreditamos”.

Parceria é a arte de administrar conflitos de interesses e conexões de interesses, visando resultados benéficos para ambas as empresas”.

É por isso que eu costumo comparar parceria com casamento. Quem é casado sabe que administrar conflitos é fundamental para ambos terem resultados nessa aliança.

Assim como no casamento, o parceiro não precisa ser igual a nós, mas tem que ter o nosso ‘jeitão’! Nas parcerias eu defendo que o parceiro precisa ter o DNA de inovação, a inquietude pra sair da zona de conforto e uma preocupação muito grande com o cliente, não apenas no discurso, mas na prática. É claro que no processo de análise do possível parceiro, nós avaliamos o potencial financeiro e de escala da aliança, a estrutura e o tamanho da empresa. Mas, tem um fator humano que não pode ser desconsiderado, já que empresas são, na sua essência, pessoas. É por isso, que normalmente, os parceiros   são empresas formadas por pessoas do bem, pessoas com propósito, que tem tanto o caráter quanto a lealdade de continuar de mãos dadas, mesmo nos momentos mais difíceis. É como um casamento mesmo!

É importante também que os parceiros tenham know how e competências complementares, que potencializem nossas fragilidades e deem mais peso aos nossos pontos fortes. E como eu acredito que o primeiro approach de uma boa parceria acontece no plano humano (onde existe emoção), e não no corporativo, eu gosto muito da histórica da parceria entre Steve Jobs Steve Wozniak. Os dois Steves tornaram-se amigos durante um emprego de verão em 1970. Woz estava ocupado construindo um computador e Jobs viu o potencial para vendê-lo. Em uma entrevista de 2006 ao Seattle Times, Woz, explicou:

“Eu só estava fazendo algo em que era muito bom, e a única coisa que eu era bom acabou por ser a coisa que ia mudar o mundo… Steve (Jobs) pensava muito além. Quando eu projetava coisas boas, às vezes ele dizia: ‘Nós podemos vender isso’. E nós vendíamos mesmo. Ele estava pensando em como criar uma empresa, mas talvez ele estivesse mesmo pensando: ‘Como eu posso mudar o mundo?’”.

Por que essa parceria deu certo? Habilidades e competências complementares.

As habilidades técnicas de Woz juntamente com a visão de Jobs fizeram dos dois a parceria perfeita nos negócios.

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A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

Apresentamos o nosso site que é uma Plataforma Comercial Marketplace que tem um Product Market Fit adequado ao mercado do Vale do Aço, agregando o mercado e seus consumidores em torno de uma proposta diferenciada de fazer Publicidade e Propaganda online, de forma atrativa e lúdica a inclusão de informações úteis e necessárias aos consumidores como:

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segunda-feira, 29 de julho de 2024

ARGENTINA QUER QUE MADURO RECONHEÇA A DERROTA NAS ELEIÇÕES

 

Folha de S. Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A ministra das Relações Exteriores da Argentina, Diana Mondino, pediu neste domingo (28) em uma publicação no X que o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, reconheça a derrota nas eleições presidenciais do país. Ainda não há resultados oficiais divulgados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) venezuelano, órgão responsável pelo peito.

Mondino, que é chanceler do governo Javier Milei, escreveu que “a diferença de votos contra a ditadura chavista é arrebatadora. Perderam em todos os estados por mais de 35%” —não ficou claro a que dados ela se referia. “Não há fraude nem violência que oculte a realidade”, completou.

De forma menos incisiva, o ministro das Relações Exteriores do Chile, Alberto van Klaveren, disse que seu governo fazia um apelo para que a vontade do povo venezuelano seja respeitada. “São horas decisivas na Venezuela e a democracia deve prevalecer acima de tudo.”

Já o Brasil opta pela cautela. A forma como o governo reagiria quando houver divulgação dos resultados foi alvo de debate nos últimos dias no Palácio do Planalto e no Itamaraty.

Um dos primeiros pontos levantados foi a necessidade de aguardar se o resultado seria contestado ou não pelo lado declarado derrotado.

Em nota divulgada na noite deste domingo, o enviado do presidente Lula (PT) para acompanhar o processo eleitoral na Venezuela, Celso Amorim, disse que o petista vinha sendo informado ao longo do dia e acrescentou esperar que “os resultados finais (…) sejam respeitados por todos os candidatos.”

A oposição venezuelana já cantou vitória e afirmou que alguns centros de votação no país não estão transmitindo os seus resultados para o Conselho Nacional Eleitoral.

No comando da campanha de Edmundo González, candidato à sombra da líder María Corina Machado, a oposição também afirmou que suas testemunhas nos centros de votação estão sendo impedidas de acessar as atas das urnas de votação, algo previsto na legislação eleitoral.

Os ex-presidentes da Argentina, Mauricio Macri, e Colômbia, Iván Duque, pediram que as Forças Armadas da Venezuela intervenham para garantir a saída de Maduro. Macri disse que o exército deve “se colocar do lado certo da história e garantir que a vontade do povo seja respeitada”, enquanto Duque afirmou não haver dúvidas que o regime perdeu as eleições e que os militares não devem se opor ao resultado.

Óscar Arias, ex-presidente da Costa Rica, fez um apelo diretamente ao ministro da Defesa venezuelano, Vladimir Padrino, o exortando a defender a vontade do povo de seu país expressado nas urnas.

O chanceler da Venezuela, por sua vez, publicou um comunicado denunciando haver em curso uma “operação de intervenção” no processo eleitoral por parte de “um grupo de governos e poderes estrangeiros”, citando Argentina, Peru e Uruguai, entre outros, e também nominalmente Macri e Duque.

A FOME NÃO É UMA COISA NATURAL E EXISTE POR DECISÕES POLÍTICAS ERRADAS E OS GOVERNOS SÃO OS CULPADOS

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

Tem razão o presidente Lula da Silva ao afirmar, durante encontro do G-20 no Rio de Janeiro, que “a fome não é uma coisa natural” e que existe “por decisão política”. De fato, são decisões políticas que engendram as condições para que uma parte da população sofra de insegurança alimentar.

Lula não disse, mas algumas dessas decisões políticas foram suas, várias delas cruciais para piorar a vida dos mais pobres. Durante longos 13 anos, ele e sua criatura, Dilma Rousseff, deixaram deliberadamente de fazer reformas que poderiam modernizar o Estado brasileiro, dinamizar o setor produtivo e estimular o crescimento sustentável da economia, condição sem a qual milhões de brasileiros ficarão permanentemente à mercê da pobreza extrema.

A escolha política lulopetista foi deliberadamente a do atraso. Em vez de abrir a economia para obrigar a indústria e o mercado a se prepararem melhor para a competição internacional, Lula e Dilma preferiram dobrar a aposta no protecionismo, a partir de uma visão arcaica sobre o desenvolvimento. Resultado: baixa produtividade, acomodação de diversos setores a privilégios e precarização galopante do mercado de trabalho.

Além disso, Lula e Dilma fizeram opção preferencial pela dilapidação das contas públicas como alavanca do desenvolvimento, movidos pela convicção de que o Estado deve ser o protagonista da economia, cabendo à iniciativa privada papel acessório nesse esforço. Com tal espírito, as estatais se tornaram a vanguarda dessa grande fuga para trás. A corrupção na Petrobras foi apenas o problema mais escandaloso desse modelo: o Estado supostamente indutor do crescimento sangrou até ver quase esgotada sua capacidade de atender os mais necessitados em suas carências básicas.

O desequilíbrio das contas públicas, tão negligenciado por Lula e Dilma, levou à alta dos juros, à inflação e, por fim, à recessão – que atingiu fortemente os mais pobres, que em várias regiões do Brasil se tornaram absolutamente dependentes de programas de transferência forçada de renda para sobreviver.

São os pobres que sofrem também com decisões políticas de Lula que ajudam a sabotar a racionalização do Orçamento. Graças à sua ojeriza à desvinculação em geral, quase não há mais espaço orçamentário para investimentos em qualquer área, a começar pela social. Com isso, o Brasil anda de lado – mas quem passa necessidades não tem como esperar que o milagre lulopetista se realize.

No triênio 2021-2023, 8,4 milhões de brasileiros – ou 3,9% da população – passavam fome e estavam em quadro de subnutrição, segundo informou o mais recente relatório O Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo, conhecido como Mapa da Fome, elaborado pela ONU. O estudo mostra ainda que um quinto dos brasileiros, ou 39,7 milhões de pessoas, se encontrava em insegurança alimentar moderada ou grave. Significa dizer que essa parcela da população ou teve dificuldade para ter acesso a alimentos ou simplesmente não teve acesso por um dia ou mais.

Com o costumeiro tom messiânico, Lula afirmou, no pré-lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, que vai tirar o Brasil do Mapa da Fome até o fim de seu mandato. Pode até acontecer, graças à injeção de recursos estatais em programas sociais e de valorização real do salário mínimo e das aposentadorias. Mas nada disso garante que a trágica situação será superada de vez. Ao contrário: perpetua a dependência e não cria condições para que os pobres consigam de fato ascender socialmente e ter a chance de viver definitivamente sem o pesadelo da fome.

O combate a essa chaga deve ser uma política de Estado permanente e um compromisso de todos. A saída para a falta de comida na mesa dos brasileiros exige mais do que um programa de transferência de renda pode entregar – e basta lembrar que o número de famílias atendidas pelo Bolsa Família saltou de 14 milhões para 21 milhões e o benefício médio cresceu da faixa dos R$ 200 para quase R$ 700, sem afastar o fantasma do prato vazio. Crescimento sustentado, geração de empregos de qualidade, distribuição da riqueza, abertura da economia, saúde eficiente e educação com resultados exitosos, e não demagogia, é o que livrará os brasileiros da fome.

PIOR CONSEQUÊNCIA DA REFORMA TRIBUTÁRIA É O AUMENTO DE IMPOSTOS

 

História de Reuters – Forbes Brasil

A reforma tributária visa substituir a estrutura atual de cobrança de impostos, composta por diversos tributos federais, estaduais e municipais. A proposta é criar um sistema mais eficiente. Apesar dos benefícios esperados com a simplificação do sistema, a pior consequência, do ponto de vista de empresários e consumidores, é o aumento da carga tributária em determinados setores.Isso porque a unificação dos tributos e a adoção de uma alíquota única podem resultar em um aumento do imposto efetivo para alguns segmentos que, atualmente, usufruem de regimes especiais de tributação ou alíquotas reduzidas. Esse aumento da carga tributária pode afetar negativamente a competitividade das empresas, especialmente aquelas que operam com margens de lucro mais estreitas.Para Jhonny Martins, advogado e especialista tributário, setores como serviços, que têm uma carga tributária menor em comparação com a indústria, podem ter de aumentar os preços dos serviços, o que pode provocar uma redução na demanda. Além disso, a transição para o novo sistema pode acarretar custos adicionais para as empresas.A reforma tributária brasileira instituiu o chamado imposto seletivo, que recai sobre produtos considerados prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. A cobrança adicional busca elevar o preço final destes bens e desestimular seu consumo. Um dos principais exemplos do chamado “imposto do pecado” é o cigarro, mas também inclui bebidas alcoólicas, como cerveja, e açucaradas, como refrigerante.Embora seja uma proposta positiva, em essência, Matheus Pizzani, economista da CM Capital, afirma que uma série de itens que deveriam constar nesta lista foram retirados da cesta sobre a qual recairia o IS. Ele cita como exemplo os alimentos ultraprocessadosNo entanto, ainda é preciso ter cautela, uma vez que os projetos de Lei Complementar (PLPs) 68 e 108, que estabelecem o funcionamento dos novos tributos, ainda não entraram em vigor. Camila Abrunhosa Tápias, da Utumi Advogados, explica que o momento é de regulamentação dos novos impostos por meio da edição dessas leis complementares.Ainda assim, ela destaca que a alíquota do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) deve ser uma das maiores alíquotas do mundo, de 26,5%, enquanto a média entre os 28 países-membros da OCDE – organização da qual o Brasil não faz parte – é de 19,2%.Além disso, a advogada chama a atenção para um possível aumento das desigualdades regionais e locais, especialmente nas cidades menos desenvolvidas. Esses locais dependem de incentivos tributários para atrair o desenvolvimento econômico, mas a cobrança mais alta de impostos pode levar à fuga de investimentos para regiões ou países com condições fiscais mais favoráveis.

Daí porque a incerteza durante o período de transição pode gerar insegurança jurídica, desestabilizando o ambiente de negócios. De acordo com Renata Bilhim, advogada tributarista, a complexidade de implementação das medidas da reforma tributária é preocupante.

“A mudança para o IBS – Imposto sobre Bens e Serviços, que prevê a unificação do tributo Estadual, ICMS, e do municipal, ISS – requer uma reformulação dos sistemas de contabilidade e gestão fiscal das empresas”, explica. Para ela, o governo terá de desenvolver novos mecanismos de arrecadação, além de treinar servidores públicos para lidar com uma nova realidade.
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Outro aspecto que a especialista destaca é a transferência da função de fiscalização, que encarece a operação das empresas, por demandar investimento em tecnologia e pessoal para garantir a conformidade.

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MOTIVO POR QUE OS LATICÍNIOS FICAM EXPOSTOS NO FUNDO DOS SUPERMERCADOS

 

História de Maura Martins – Mega Curioso

Talvez você já tenha observado que as gôndolas de diferentes supermercados costumam reproduzir uma mesma lógica de exposição dos produtos. Os laticínios (que são os produtos derivados do leite) costumam ser colocados no fundo das lojas, mesmo que estejam entre os mais consumidos pelas pessoas.

Pode causar uma certa estranheza, já que o leite e seus derivados costumam ter bastante saída. Mas a verdade é que há uma boa razão para isso.

A lógica dos mercados

Os supermercados são organizados para estimular que os consumidores comprem mais. (Fonte: Getty Images / Reprodução)

Os supermercados são organizados para estimular que os consumidores comprem mais. (Fonte: Getty Images / Reprodução)© Fornecido por Mega Curioso

O marketing é a área que costuma estudar a exposição dos itens de consumo na loja. Talvez você tenha notado, por exemplo, que certos comércios escolhem um determinado tipo de trilha sonora, ou que os produtos mais caros no supermercado costumam ficar dispostos bem à altura dos seus olhos. A razão de tudo isso é clara: estimular que você gaste mais.

E há ainda outra lógica que talvez você não se dê conta, mas é a seguinte: quanto mais tempo uma pessoa permanece dentro de uma loja, mais propensa ela estará a comprar coisas, incluindo itens que não estavam na sua lista inicial.

Ou seja, o design e o layout de um supermercado vão influenciar o seu comportamento dentro dele. Por isso, é comum que os doces estejam expostos na parte mais baixa, bem à altura dos olhos das crianças. Assim, é quase inevitável que, ao dar uma passadinha lá para fazer suas compras, o consumidor acabe saindo com uns produtos a mais.

A disposição dos laticínios nos mercados

Provavelmente você precisa andar até o fundo do supermercado para pegar os produtos feitos de leite. (Fonte: Getty Images / Reprodução)

Provavelmente você precisa andar até o fundo do supermercado para pegar os produtos feitos de leite. (Fonte: Getty Images / Reprodução)© Fornecido por Mega Curioso

Chegamos por fim então à lógica por trás da disposição dos laticínios. Mas, diferente do que você pode pensar, não tem a ver (pelo menos não apenas) com a ideia de fazê-lo passear dentro do supermercado por mais tempo até encontrar o leite que foi buscar.

O jornalista Michael Pollan, que é autor do célebre livro O Dilema do Onívoro, declarou em uma entrevista à NPR em 2014 que é recomendável “comprar nas periferias” dos mercados, o que inclui a cadeia de frios (dos produtos que precisam, obrigatoriamente, ficar refrigerados).

A cadeia de frio refere-se ao processo de manutenção da refrigeração de alimentos como carnes e laticínios em todas as etapas do transporte. Uma vez que os caminhões de entrega geralmente descarregam os produtos nos fundos do estabelecimento, faz todo sentido que aquelas geladeiras de refrigeração da loja fiquem quase sempre instaladas nessa parte da loja.

Por isso, tendo todas essas informações em mente, saiba que, quando você for no mercado comprar um leite ou um iogurte, é bem provável que eles estejam bem no fundo da loja. E cabe então a você ter o autocontrole para evitar gastos desnecessários enquanto se direciona até lá.

DIFERENÇA ENTRE LEI DE CAIXINHA E DE SAQUINHO

 

História de Radar – Jornal Estadão

O leite costuma ser o primeiro alimento da nossa vida e um dos ingredientes principais em diversas receitas, estando presente quase que diariamente na vida da maioria das pessoas. E para quem é intolerante à lactose, já existem opções no mercado sem esse composto e que não fazem mal.

Mas são muitos os tipos de leite e até mesmo a embalagem pode indicar diferença entre os produtos, como os leites de saquinho e de caixa.

Muito comum em Minas Gerais e cidades do interior, o leite de saquinho costuma ser visto como mais saudável. Mas será que isso é verdade?

A nutricionista Thaís Barca contou ao Paladar que o leite de saquinho ou de garrafa passa por um tratamento de pasteurização, o que garante a destruição de bactérias patogênicas e conserva mais os nutrientes do leite. “Este leite pasteurizado deve ser mantido sob refrigeração, e tem validade de 3 a 5 dias. Após aberto, deve ser consumido em até 3 dias”, explicou.

Segundo ela, o leite longa-vida UHT, ou o de caixinha, é homogeneizado e sofre um tratamento térmico maior. “Infelizmente, esse processo destrói todas as bactérias, incluindo as que são benéficas para o nosso intestino e organismo como um todo, além de perder as vitaminas B, alterar as proteínas e os açúcares”, afirmou.

O leite de caixinha ainda utiliza conservantes que podem causar uma pequena diferença no sabor. A maior vantagem do leite de caixinha é o tempo que pode ficar na prateleira.

Dia do leite: confira como usar a bebida de forma saudável na sua rotina

Especialistas sanam dúvidas sobre a função do leite para adultos e crianças e indicam receitas saborosas com a bebida

Copo de leite sendo preenchido por leite em garrafa. Foto: Daniel Teixeira | Estadão

Foto: Daniel Teixeira | Estadão

Por Helena Gomes

O leite entra na nossa vida a partir do momento em que nascemos, mas com o crescimento, algumas pessoas abandonam e outras mantêm o costume. Em relação a este assunto, há diversas pessoas que têm dúvidas se podem beber leite ou se a bebida faz mal. Para sanar todas as perguntas, chamamos as nutricionistas Thaís Barca e Caroline dos Santos.

É saudável beber leite?

Sim, segundo as profissionais, é saudável consumir leite, já que, Barca afirma que o leite é um alimento rico em proteínas de alto valor biológico, vitaminas e minerais que fornecem diversos benefícios para a saúde óssea, o emagrecimento, o ganho de massa muscular e a cicatrização.

É bom tomar leite todos os dias?

Massa de panqueca de espinafre
Massa de panqueca de espinafre Foto: Istock

Para ambas, não existe uma periodicidade correta, já que, no caso da criança, o cálcio e suas fontes são necessárias, sendo assim, dos Santos afirma que é interessante oferecer leite todos os dias. Thaís Barca complementa que a bebida de origem animal para o adulto é interessante ser encaixada com o objetivo de variar as opções proteicas da dieta e garantir o consumo dos nutrientes presentes no leite, como acontece nessas receitas (ovos com espinafre e cogumelosquiche de espinafrepanqueca de espinafre).

Quantas xícaras de leite pode tomar por dia?

Em nota, o promotor de justiça Alcindo Luz Bastos da Silva Filho diz que, ainda não é possível saber se a presença do álcool é de responsabilidade dos transportadores ou dos produtores
Leite

No caso das crianças, Caroline dos Santos indica consumir entre 500 e 600 ml de leite por dia ou reduzir esta quantidade e substituir uma parte por alimentos derivados do leite, como os queijos ou iogurtes. Já para os adultos, exceto os com comorbidades ou gestantes, não há uma orientação, mas Barca indica buscar a ajuda de um nutricionista para ajustar o que é o consumo ideal para cada pessoa.

É bom tomar leite antes de dormir?

Chocolate quente é aquela bebida perfeita para te aquecer nos dias mais frios
Chocolate quente é aquela bebida perfeita para te aquecer nos dias mais frios Foto: Gui Galembeck | Futuro Refeitório

Há pessoas que têm o hábito de tomar o leite antes de dormir e, para essas, temos uma boa notícia, as especialistas aprovam este hábito. “O leite é fonte de triptofano, um aminoácido que está envolvido na produção de serotonina e melatonina, fundamentais na regulação do sono. Apesar disso, estudos mostram que talvez a quantidade de triptofano presente em um copo de leite seja muito baixa, o que não garantiria uma quantidade suficiente para atuar no sistema nervoso central. Mas, uma vez que não há contraindicação e está ajudando na higiene do sono, pode manter o hábito”, indica Barca. Confira algumas opções de leites para tomar antes de dormir (leite caramelado quentechocolate quentechai latte).

Benefícios e malefícios do leite

Bolo de morango idealizado pela chef Heloísa Bacellar
Bolo de morango idealizado pela chef Heloísa Bacellar Foto: Ana Bacellar | Na Cozinha da Helô

De acordo com as nutricionistas, o leite para as crianças é uma ótima fonte de cálcio e está ligado principalmente à saúde óssea. Aos adultos, previne a osteoporose, auxilia no processo de emagrecimento, favorece o ganho de massa muscular, gera mais saciedade, previne o surgimento da xeroftalmia (doença ocular associada à deficiência de vitamina A presente no leite), fortalece a imunidade e ajuda na cicatrização, uma vez que favorece o reparo de tecidos.

Mas há quem não possa tomar leite, e, para essas pessoas, o certo é ficar longe. As crianças e adultos que têm intolerância à lactose e alergia que ingerem a bebida podem ter piora no quadro de inflamação intestinal, de acordo com Thaís Barca, gerando sintomas como dor na barriga, diarreia ou constipação, excesso de gases, distensão abdominal, cólicas, piora do quadro de rinite e sinusite ou coceira na pele. Para essas, veja algumas receitas fáceis sem leite (bolo de morangoestrogonofe de cogumelorabanada vegana).

O que a falta do leite pode causar?

Técnica. Para alcançar a textura elástica e única do aligot, é preciso atenção aos detalhes
Técnica. Para alcançar a textura elástica e única do aligot, é preciso atenção aos detalhes Foto: Suzanne DeChillo

“Se uma criança não bebe leite, o desenvolvimento, o crescimento e a saúde óssea podem ser afetados, podendo resultar em baixa estatura e surgimento de osteoporose, além do impacto na puberdade”, afirma Caroline dos Santos. Por isso, será preciso fazer uma substituição alimentar para suprir essas carências como o aumento do consumo de derivados de leite (se possível) ou alimentos especialmente pensados para essa função.

Para os adultos, o não consumo do leite não gera problemas à saúde, afirma Barca, desde que a alimentação seja equilibrada e os nutrientes encontrados no leite substituídos por alimentos com vitaminas e minerais similares, como vitamina A, vitamina B2, cálcio, magnésio, fósforo e vitamina D.

Pode tomar leite fora da validade?

Especialistas ressaltam que o leite industrializado é seguro.
Especialistas ressaltam que o leite industrializado é seguro. Foto: Pixabay

Ambas recomendam não tomar leite fora da validade, nem mesmo um dia sequer depois da data marcada na embalagem, uma vez que não é possível garantir a integridade do produto.

Qual a diferença entre o leite de caixa e o de saquinho?

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Leite quente com caramelo bem fácil de se preparar
Leite quente com caramelo bem fácil de se preparar Foto: Tiago Queiroz | E

Há quem se pergunte qual é o mais saudável, o leite de caixinha ou de saquinho, e, por isso, perguntamos a diferença entre os dois, para você conhecer mais e poder decidir qual o melhor para você. “O leite de saquinho ou de garrafa passa por um tratamento de pasteurização, o que garante a destruição de bactérias patogênicas e conserva mais os nutrientes do leite. Este leite pasteurizado deve ser mantido sob refrigeração, e tem validade de 3 a 5 dias. Após aberto, deve ser consumido em até 3 dias”, Thaís Barca inicia a explicação.

“O leite longa-vida UHT, ou o de caixinha, é homogeneizado e sofre um tratamento térmico maior. Infelizmente, esse processo destrói todas as bactérias, incluindo as que são benéficas para o nosso intestino e organismo como um todo, além de perder as vitaminas B, alterar as proteínas e os açúcares. Além disso, o leite de caixinha utiliza conservantes que podem causar uma pequena diferença de sabor. A vantagem da embalagem do leite longa-vida é o tempo de prateleira. O leite de caixinha tem a validade de quatro meses em embalagem fechada e até três dias após aberto. Além disso, ele não necessita refrigeração enquanto estiver fechado”, finaliza.

O que é o leite sem lactose?

Bolo brownie com brigadeiroda Isabel Buk
Bolo brownie com brigadeiroda Isabel Buk Foto: Kelly Fuzaro | Isabel Buk

O leite sem lactose, nada mais é que um leite normal com uma enzima chamada lactase adicionada, o que quebra a lactose, como esclarecem as especialistas. “Com essa quebra, o organismo consegue realizar a digestão da lactose sem desconfortos intestinais ou demais sintomas da intolerância. Porém, pessoas com grau de intolerância mais severos podem ter sintomas mesmo consumindo produtos sem lactose, uma vez que ainda pode existir traços nesses alimentos”, ressalta Barca. 

Qual a diferença entre os leites de coco, de aveia, de amêndoa, de soja, de castanha e de arroz?

Caroline dos Santos relata que os leites vegetais são ótimas opções para quem não pode consumir o leite de vaca, mas a maioria deles não costuma ser boa fonte de cálcio. “As bebidas vegetais feitas de coco, amêndoas e castanhas são fontes naturais de gordura, então são boas opções de fonte desse nutriente, além de serem mais calóricos e fontes de vitaminas e minerais naturalmente presentes nesses alimentos.”.

“Já bebidas vegetais produzidas a partir da aveia e do arroz são fontes de carboidrato e, naturalmente, contêm mais fibras em sua composição, e a de soja, por sua vez, é fonte de proteína. Geralmente, as industrializadas recebem acréscimo de outras vitaminas e minerais, com o objetivo de melhorar a qualidade nutricional desses produtos”.

QUAL SERÁ A DECLARAÇÃO DO GOVERNO BRASILEIRO SOBRE AS ELEIÇÕES NA VENEZUELA?

 

História de Julia Braun – Da BBC Brasil em Londres – BBC News Brasil

Maduro disse, durante um comício recente, que haveria 'banho de sangue, em uma guerra civil fratricida' se ele não vencer as eleições

Maduro disse, durante um comício recente, que haveria ‘banho de sangue, em uma guerra civil fratricida’ se ele não vencer as eleições© Getty Images

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela anunciou na madrugada desta segunda-feira (29/7) que o presidente Nicolás Maduro venceu as eleições presidenciais do país, mas os resultados foram contestados pela oposição, que disse ter havido fraude “grosseira” para modificar os números.

Segundo o presidente do CNE, Elvis Amoroso, Maduro obteve 51,2% dos votos, contra 44,2% do opositor Edmundo González, com 80% das urnas apuradas.

Diante do anúncio, alguns presidentes de esquerda, como da Bolívia e de Honduras, parabenizaram Maduro, enquanto outros chefes de Estado criticaram a lisura do processo.

O presidente do Chile, Gabriel Boric, de esquerda, mas crítico de Maduro, disse que não reconhecerá “nenhum resultado que não seja verificável”.

Já o ministro das Relações Exteriores da Colômbia, Luis Gilberto Murillo, afirmou que é fundamental que sejam ouvidas “todas as vozes de todos os setores”.

“É importante esclarecer todas as dúvidas sobre os resultados. Nós pedimos a contagem total de votos, sua verificação, e uma auditoria independente o mais rápido possível”, escreveu no Twitter. “Os resultados eleitorais de um dia tão importante devem ter toda a credibilidade e legitimidade possíveis para o bem da região e, sobretudo, do povo venezuelano.”

O Brasil ainda não havia se pronunciado até a publicação desta reportagem, e a posição do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é aguardada com atenção.

Segundo especialistas consultados pela BBC Brasil antes da eleição, o país deve ter papel de destaque na política venezuelana nos próximos meses.

A princípio, a posse do novo presidente está marcada para janeiro, o que abre uma janela de mais de cinco meses entre a divulgação do resultado e a efetivação do vencedor na liderança.

“Esse período longo vai exigir de todos os países em torno, mas especialmente do Brasil como liderança regional, um cuidado muito grande na condução de uma mediação entre as partes”, afirma Carolina Silva Pedroso, professora de Relações Internacionais da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Momentos depois do anúncio dos resultados pelo CNE, a principal líder da oposição, María Corina Machado, inabilitada para exercer cargos públicos e apoiadora de González, contestou o resultado.

“Ganhamos em todos os Estados do país e sabemos o que aconteceu hoje. Cem por cento das atas que o CNE transmitiu nós temos e toda essa informação aponta que Edmundo obteve 70% dos votos”, disse Machado a jornalistas.

Ela acrescentou avaliar que as supostas modificações feitas nos resultados haviam sido “grosseiras”.

O embate prenuncia mais tensão nas próximas horas e dias na Venezuela, sob acompanhamento dos países vizinhos e dos EUA.

O governo venezuelano é há muito acusado de fraude eleitoral e as eleições de 2018 foram consideradas ilegítimas por uma aliança formada por 14 nações latino-americanas, o Canadá e os Estados Unidos.

Desta vez, Maduro permitiu a participação da coalizão de partidos opositores, a Plataforma Unitária, em um pacto, batizado de Acordos de Barbados, que resultou em um breve alívio nas sanções econômicas dos EUA.

No entanto, essas sanções foram reimpostas em meio ao bloqueio da candidatura de María Corina Machado e outras medidas contra opositores.

Maduro disse, durante um comício recente, que haveria “banho de sangue, em uma guerra civil fratricida” se ele não vencesse as eleições.

Tudo isto em meio a uma crise econômica que já dura anos e foi agravada pelas sanções americanas. Cerca de 7,7 milhões de venezuelanos deixaram o país, segundo dados do Acnur, a Agência das Nações Unidas para os Refugiados.

Mediação

O histórico venezuelano e as contestações do resultado – já anunciadas antes mesmo da votação – indicam que uma mediação externa entre oposição e governo Maduro pode ser necessária nos próximos meses, dizem analistas.

O governo Lula já exerceu esse papel de mediador em outras ocasiões, inclusive durante as negociações para os Acordos de Barbados, entre a oposição e o governo Maduro, que permitiram a realização das eleições.

“Muitos acreditam que, sem a intervenção do Brasil, em especial a atuação pessoal do presidente Lula, o candidato da oposição Edmundo Gonzalez não estaria concorrendo e a situação seria semelhante à de 2018, quando havia pouco desafio a Maduro”, afirma Phil Gunson, analista sênior da organização Crisis Group, que acompanha a situação venezuelana, sobre as negociações para o pacto.

O Brasil de Lula também trabalhou nas conversas entre a Venezuela e a Guiana após a crise pela disputa da região de Essequibo. Uma reunião entre os chanceleres das duas nações aconteceu em Brasília em janeiro deste ano, com a mediação do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.

Para Phil Gunson, agora Brasil e Colômbia terão um papel crucial.

“Na Venezuela, não existem instituições neutras; o Supremo Tribunal e a autoridade eleitoral estão totalmente controlados pelo governo. Portanto, a comunidade internacional tem um papel vital, já que a oposição não tem a quem recorrer internamente para apresentar seu caso”, diz Gunson.

Reconhecimento dos resultados

Esta não é a primeira vez que a oposição denuncia a existência de fraudes. Em 2018, o presidente venezuelano foi reeleito em uma eleição contestada tanto internamente quanto internacionalmente.

A votação foi amplamente boicotada pela oposição e a Organização dos Estados Americanos (OEA) a descreveu como uma “farsa”.

Segundo o órgão, a eleição aconteceu “com uma falta geral de liberdades públicas, com candidatos e partidos ilegais, e com autoridades eleitorais desprovidas de toda credibilidade, sujeitas ao poder executivo”.

Consequentemente, a vitória de Maduro não foi aceita pelos Estados Unidos e vários outros países – inclusive o Brasil de Jair Bolsonaro (PL) – que passaram a reconhecer Juan Guaidó, então presidente da Assembleia Nacional, como líder legítimo do país.

No entanto, Guaidó nunca conseguiu assumir o controle efetivo do governo, e Maduro permaneceu no poder. Em resposta, os Estados Unidos impuseram sanções econômicas contra a Venezuela.

Nestas eleições, a oposição já havia acusado o governo de agir ilegalmente antes do dia da eleição, ao bloquear as candidaturas de María Corina Machado e sua substituta, a historiadora Corina Yoris.

Também foram feitas denúncias sobre dificuldade de acesso ao registro necessário para votar (o voto não é obrigatório na Venezuela), tanto no território venezuelano quanto no exterior.

Carolina Silva Pedroso explica que, na Venezuela, as fraudes podem acontecer muito mais antes do voto do que no momento da ida à urna ou na contagem.

“Como o voto não é obrigatório, podem acontecer ações para impedir as pessoas de chegarem ao centro de votação”, diz. “Em eleições passadas também foram registrados casos de coação ou troca de votos por doações de alimentos e cestas básicas.”

Tudo isso tornou o dia da eleição bastante delicado – assim como o período até a posse.

María Corina Machado e Edmundo González Urrutia

María Corina Machado e Edmundo González Urrutia© Getty Images

Pedroso vê a presença na Venezuela do ex-chanceler e atual assessor especial da Presidência, Celso Amorim, como central para a avaliação da situação e posicionamento do Brasil.

Antes de viajar a Caracas, em declaração para o portal G1, Amorim afirmou que seu objetivo é “contribuir para uma eleição correta e limpa” e disse: “Que quem ganhar possa tomar posse tranquilamente”.

“A decisão de enviar Amorim, que é uma figura chave para a política externa brasileira, mostra uma posição assertiva”, avalia a professora da Unifesp.

Celso Amorim está na Venezuela acompanhando a eleição

Celso Amorim está na Venezuela acompanhando a eleição© Getty Images

E segundo Feliciano de Sá Guimarães, professor do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo (USP), as declarações e movimentações recentes do governo Lula indicam que há uma preparação no governo para não legitimar a eleição venezuelana caso haja qualquer indício de fraude ou uma vitória de Maduro por uma margem muito pequena.

“O custo de reconhecer Maduro como vitorioso é muito alto para o governo brasileiro”, diz. “Esse é um tema muito delicado domesticamente, porque a maioria da população brasileira tem uma visão muito negativa da Venezuela e do governo Maduro.”

Ryan Berg, diretor do Programa de Américas do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, think tank com sede em Washington, D. C., afirma que o posicionamento tomado por Brasil e Colômbia após a divulgação dos resultados pode ser decisivo para o desenrolar da situação.

“Se Maduro conseguir impedir que esses países denunciem a eleição como injusta e não livre, isso será decisivo para ele nos dias seguintes”, diz.

Observação da votação

Tradicional aliado do chavismo e de Nicolás Maduro, o governo Lula endureceu o tom em relação ao processo eleitoral venezuelano nos últimos meses.

Na semana anterior à eleição, o presidente brasileiro expressou preocupação com a retórica recente de Maduro, e solicitou respeito pelo processo democrático e pelo resultado do pleito presidencial no país.

“Fiquei assustado com a declaração do Maduro dizendo que, se ele perder as eleições, vai ter um banho de sangue. Quem perde as eleições toma um banho de voto. O Maduro tem que aprender, quando você ganha, você fica; quando você perde, você vai embora”, disse Lula, em entrevista a agências de notícias internacionais no Palácio da Alvorada.

O venezuelano rebateu sugerindo que quem se assusta precisa tomar “chá de camomila”.

Maduro também atacou o sistema eleitoral brasileiro, dizendo sem provas que os pleitos no Brasil não são auditados. Segundo ele, a Venezuela tem “a melhor auditoria do mundo” e que “nenhum boletim de urna é auditado no Brasil”.

Após as declarações, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reafirmou que as urnas eletrônicas são auditáveis e seguras e declarou que as falas de Maduro são falsas. O órgão também cancelou o envio de dois representantes para acompanhar as eleições venezuelanas.

O convite para acompanhar a realização da votação havia sido feito pelo Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela.

O envio de ministros ou servidores do tribunal para acompanhar as eleições em países estrangeiros é uma medida praxe realizada pelo TSE, que também recebe delegações internacionais durante as eleições municipais e presidenciais.

Segundo analistas, a presença dos representantes brasileiros reforçaria ainda mais o papel importante de observação do Brasil e ajudaria a embasar a resposta do governo Lula – de apoio ou questionamento – aos resultados.

Credibilidade

Mas os especialistas reconhecem que o Brasil de hoje é um dos poucos – se não o único – países capazes de dialogar bem com os dois lados da política venezuelana.

Carolina Silva Pedroso, da Unifesp, vê o posicionamento recente mais crítico do governo Lula em relação ao governo Maduro como uma tentativa de construir credibilidade com a oposição para negociar e se mostrar disponível para ajudar em caso de uma crise.

Ao mesmo tempo, Feliciano de Sá Guimarães reconhece que o grande ator externo nos próximos meses serão os Estados Unidos.

Apesar de não manterem relações boas com o chavismo e serem vistos como “o inimigo” por Maduro e seus aliados, os americanos têm a capacidade de usar as sanções econômicas como um poderoso instrumento político, diz Guimarães.

“E o governo americano está especialmente preocupado em não deixar a situação da Venezuela se transformar em um problema que pode afetar as próprias eleições nos Estados Unidos, marcadas para novembro.”

Soldado carrega urna de votação durante parada militar em Caracas

Soldado carrega urna de votação durante parada militar em Caracas© Getty Images

Controle de fronteiras e integração regional

Mas a participação do Brasil pode ir além do papel na observação e reconhecimento dos resultados e mediação.

A crise na Venezuela é vista como uma ameaça à segurança nacional e um obstáculo na consolidação do projeto de reintegração da América do Sul, uma das prioridades do governo Lula em política externa.

Há, segundo o professor da USP, uma preocupação especial com a possibilidade de uma nova onda de fuga de venezuelanos em direção ao território brasileiro, em caso de uma crise política e social.

Mas uma instabilidade eleitoral poderia levar, em última instância, à volta de uma tensão em relação a uma invasão venezuelana de Essequibo.

“Maduro poderia usar isso como uma cartada final se mais nada funcionar”, diz Feliciano de Sá Guimarães.

“Até agora parece pouco provável, mas um país da América do Sul invadindo militarmente outro país da América do Sul seria uma derrota fragorosa e completa da política externa brasileira.”

Para Silva Pedroso, apesar do Brasil defender uma aliança mais profunda entre os países sul-americanos, o Brasil poderia se articular melhor com o governo do colombiano Gustavo Petro para trabalhar em conjunto.

“Petro tem sido muito proativo nesse processo eleitoral e vem de um país que passou efetivamente por um conflito civil de muitas décadas, o que traz uma perspectiva interessante.”

DÍVIDA PÚBLICA FEDERAL NA CASA DOS TRILHÕES

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