A cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos ficou marcada por um
momento que gerou alguma polémica: a recriação do conhecido quadro de
Leonardo Da Vinci, a ‘Última Ceia’, por drag queens.
Três dias depois, surge uma reação oficial da organização dos Jogos Olímpicos de Paris a lamentar toda a polémica criada.
«É evidente que nunca houve a intenção de desrespeitar qualquer grupo
religioso. Pelo contrário, penso que (com) Thomas Jolly, tentámos
realmente celebrar a tolerância da comunidade», afirmou Anne Descamps,
porta-voz de Paris 2024.
«Olhando para o resultado das sondagens que partilhámos, acreditamos
que esta ambição foi alcançada. Se as pessoas se sentiram ofendidas, é
claro que lamentamos muito, muito mesmo», prosseguiu.
Já Thomas Jolly, ator francês que foi um dos protagonistas nesta
recriação, também explicou as suas intenções em declarações à Associated
Press: «O meu desejo não é ser subversivo, nem gozar ou chocar. Acima
de tudo, queria enviar uma mensagem de amor, uma mensagem de inclusão e
não de divisão».
A Última Ceia de Leonardo da Vinci
Um pouco da história da Última Ceia
O Última Ceia de Leonardo da Vinci (Cenáculo Vinciano) é uma das
pinturas mais famosas do mundo, a obra foi pintada entre 1494 e 1498 sob
o governo de Ludovico o Moro, e representa a última “ceia” de Jesus e
seus apóstolos. Para a criação desta obra única, Leonardo realizou uma
profunda investigação e produziu uma infinidade de desenhos
preparatórios. Abandonando o método tradicional da pintura a fresco,
Leonardo retratou a cena “a seco” na parede do refeitório. Foram
encontrados traços de folhas metálicas de ouro e prata, comprovando a
vontade do artista de criar figuras mais realistas incluindo detalhes
preciosos. Fatores técnicos e a atmosfera contribuíram para a
deterioração do afresco, que precisou passar por diversas restaurações. A
mais recente foi em 1999, quando vários métodos científicos foram
utilizados para restaurar as cores originais e, quando possível, para
remover traços do verniz aplicado nas tentativas anteriores de restaurar
o afresco.
O que é a Última Ceia atualmente?
A Última Ceia de Leonardo encontra-se em posição original, na parede
da sala de almoço do antigo convento dominicano, ao lado da Igreja de
Santa Maria delle Grazie, exatamente no refeitório do convento e é uma
das obras mais famosas e conhecidas do mundo.
A Ultima Ceia de Leonardo da Vinci é uma pintura enorme de 4,60
metros de altura e 8,80 metros de largura, foi realizada com têmpera e
óleo sobre um preparo em gesso, ao contrário da técnica de afresco
normalmente utilizada naquela época.
Atualmente, numerosas medidas preventivas foram tomadas para proteger
o afresco da deterioração. Para garantir que o afresco seja conservado
em temperatura ambiente, o acesso aos visitantes foi limitado a um grupo
de no máximo 25 pessoas a cada 15 minutos.
Curiosidades sobre a Última Ceia
Você sabia que a grande fama desta obra-prima despertou o interesse
de muitos historiadores, pesquisadores e romancistas que tentaram
resolver os supostos mistérios e enigmas que envolvem este quadro? Por
exemplo, no livro “Segredo dos Templários” de Clive Prince e Lynn
Picknett e no romance “O Código da Vinci” de Dan Brown, afirmam que a
figura à direita de Jesus não é o apóstolo João, e sim uma figura
feminina. A verdade é que estes mistérios e curiosidades ainda não foram
resolvidos.
Você sabia que durante a Revolução Francesa, as tropas de Napoleão
usaram a parede do refeitório para tiro ao alvo, e durante a Segunda
Guerra Mundial, em 1943, os bombardeios destruíram o telhado da antiga
sala de almoço do convento dominicano, deixando o quadro exposto ao céu
aberto por vários anos?
Por que visitar a Última Ceia?
A Última Ceia de Leonardo da Vinci é sem dúvidas uma das obras de
arte mais importantes de todos os tempos, seja pelo seu caráter
inovador, seja pelo impacto que teve sobre artistas de todas as épocas.
Esta magnífica obra de arte foi considerada pelos artistas
contemporâneos de Leonardo como a “pintura falante”, algo que nunca
havia acontecido antes.
Como posso visitar a Última Ceia (Cenáculo Vinciano)?
A Ultima Ceia é certamente uma das atrações de maior interesse da
cidade de Milão. Como a disponibilidade de ingressos é muito limitada,
reservar com antecedência é considerado “obrigatório”. Os ingressos para
ver esta obra-prima podem sem reservados online, mas só são vendidos
dentro de um pacote, portanto recomendamos combiná-lo com um audioguia de Milão ou com os ingressos para a Pinacoteca de Brera ou para a Pinacoteca Ambrosiana.
Naturalmente, também é possível reservar uma visita guiada que pode incluir outras igrejas ou pontos turísticos no centro de Milão.
Por último, é possível solicitar uma visita guiada com um guia privado
que inclua, além do ingresso para a Última Ceia, também uma visita à
Igreja de Santa Maria delle Grazie que se encontra ao lado.
Outras atrações nas redondezas
Milão é uma cidade grande e cheia de surpresas. A poucos passos da
Última Ceia de Leonardo da Vinci, encontra-se a Piazza do Duomo, no
centro histórico da cidade. Nesta praça está a famosa catedral gótica de Milão
e a estátua de Vítor Emanuel II, erguida em 1896 em homenagem ao Rei da
Itália. Nela encontra-se também a maravilhosa Galeria Vittorio Emanuele
II, um centro comercial cheio de lojas, cafés e restaurantes. Depois de
passar por esta galeria, você chegará à praça onde está localizado o
teatro de luxo da cidade de Milão, o Teatro alla Scala. Um passeio pelo centro histórico simplesmente inesquecível.
Ana Julia Guimarães – Produtora de Conteúdo – StartSe
Se você quer ser uma liderança eficaz e ter um impacto significativo,
é essencial investir no desenvolvimento do seu ‘eu’ interior. Entenda
como!
Liderança (Foto: Canva)
Se você frequentemente se sente descontente ou com um vazio emocional, mesmo quando tudo parece estar bem em sua vida, pode ser um sinal de que algo mais profundo precisa ser explorado — e a autodescoberta que vai te ajudar a identificar isso.
Ao se envolver nesse processo, você pode descobrir aspectos de si mesmo que estavam ocultos ou negligenciados. Isso
inclui identificar suas paixões, tanto na questão profissional ou
pessoal, compreender melhor suas emoções, confrontar traumas passados
ou reavaliar suas escolhas e caminhos de vida.
O QUE É A AUTODESCOBERTA?
O processo de se descobrir envolve dedicar tempo e esforço para
explorar quem você é em um nível mais profundo, suas motivações,
valores, crenças e desejos. É uma autoexploração, onde você se abre para
a possibilidade de conhecer suas próprias verdades e autenticidade.
Vale lembrar que estamos falando de uma jornada contínua, pois estamos em constante evolução e aprendizado ao longo da vida.
A autodescoberta envolve a disposição de se questionar e se abrir
para novas perspectivas. Também pode exigir coragem para confrontar
aspectos desconfortáveis e dolorosos de si mesmo, a fim de promover o
crescimento e a transformação pessoal.
COMO IDENTIFICAR QUE VOCÊ PRECISA FAZER UMA AUTODESCOBERTA
Abaixo, eu resumo em 3 tópicos o que Brené Brown —
pesquisadora e autora norte-americana — diz em seu livro ‘A Coragem de
ser Imperfeito’ sobre como podemos identificar que precisamos desse
processo. Confira:
1- SENTIMENTO DE INSATISFAÇÃO
Se você constantemente se sente descontente, mesmo quando as coisas parecem estar bem, pode indicar uma desconexão interna que requer uma exploração mais profunda.
2- QUESTIONAMENTO INTERNO
Está se questionando sobre o propósito da vida ou sente que algo está faltando em termos de sentido e significado? Isso pode ser um sinal de que você está pronto para se conhecer em um nível mais profundo.
3- PADRÕES REPETITIVOS
Se você percebe que continua repetindo os mesmos padrões negativos
ou enfrentando os mesmos desafios, pode ser um sinal de que há questões
não resolvidas em seu interior que precisam ser exploradas.
“É importante abraçar nossa vulnerabilidade e cultivar a coragem de sermos nós mesmos, aceitando nossas falhas e imperfeições”, diz Brené Brown, em sua obra.
A RELAÇÃO ENTRE AUTODESCOBERTA E O SUCESSO
A psicóloga Amy Cuddy, pesquisadora e professora da Harvard Business School,
mostra no livro “O Poder da Presença”, que o autoconhecimento é um
indicador muito útil de sucesso — justamente porque ele influencia na
autoconfiança.
Como? Com o processo, você ganha uma compreensão
mais profunda de suas habilidades, talentos e pontos fortes. Isso te dá a
oportunidade de aproveitar ao máximo essas qualidades, direcionando
seus esforços para áreas em que você tem uma vantagem competitiva, o que
pode levar ao sucesso em sua carreira e negócios.
A escritora cita que, em estudos feitos com empreendedores, essa qualidade indica
garra, disposição para trabalhar duro, iniciativa, atividade mental
aprimorada, criatividade, capacidade de identificar boas oportunidades,
ideias inovadoras; e mais.
O motivo é simples: quando alguém se conhece menos
e, portanto, tem pouca confiança em si mesmo, é mais provável que se
sinta extremamente ansioso em situações estressantes ou sob pressão, o
que pode atrapalhar seu desempenho.
“Empresários e candidatos a emprego que não transmitem essa
qualidade costumam ser considerados menos confiantes e confiáveis,
comunicadores menos eficazes e, em última análise, pessoas com
desempenho fraco”, diz a psicóloga na obra.
AUTODESCOBERTA E A VIDA PROFISSIONAL: COMO DESCOBRIR ONDE TENHO VANTAGEM COMPETITIVA?
O primeiro passo básico é: analise as atividades abaixo e distribua nos quadros da imagem de acordo com o seu interesse.
A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar
ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o
consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita
que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu
consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e
reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a
experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende
as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A
ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio,
também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para
ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem
a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.
A Startup Valeon um marketplace aqui do Vale do Aço volta a
oferecer novamente os seus serviços de prestação de serviços de
divulgação de suas empresas no nosso site que é uma Plataforma
Comercial, o que aliás, já estamos fazendo há algum tempo, por nossa
livre e espontânea vontade, e desejamos que essa parceria com a sua
empresa seja oficializada.
A exemplo de outras empresas pelo país, elas estão levando
para o ambiente virtual as suas lojas em operações que reúnem as
melhores marcas do varejo e um mix de opções.
O objetivo desse projeto é facilitar esse relacionamento com o
cliente, facilitando a compra virtual e oferecer mais um canal de
compra, que se tornou ainda mais relevante após a pandemia.
Um dos pontos focais dessa nossa proposta é o lojista que
pode tirar o máximo de possibilidade de venda por meio da nossa
plataforma. A começar pela nossa taxa de remuneração da operação que é
muito abaixo do valor praticado pelo mercado.
Vamos agora, enumerar uma série de vantagens competitivas que oferecemos na nossa Plataforma Comercial Valeon:
O Site Valeon é bem elaborado, com layout diferenciado e único, tem bom market fit que agrada ao mercado e aos clientes.
A Plataforma Valeon tem imagens diferenciadas com separação
das lojas por categorias, com a descrição dos produtos e acesso ao site
de cada loja, tudo isso numa vitrine virtual que possibilita a
comunicação dos clientes com as lojas.
Não se trata da digitalização da compra nas lojas e sim
trata-se da integração dos ambientes online e offline na jornada da
compra.
No país, as lojas online, que também contam com lojas
físicas, cresceram três vezes mais que as puramente virtuais e com
relação às retiradas, estudos demonstram que 67% dos consumidores que
compram online preferem retirar o produto em lojas físicas.
O número de visitantes do Site da Valeon tem crescido
exponencialmente, nesse mês de outubro/2022 tivemos 10.000 visitantes,
hoje a Valeon já atingiu mais de 220.000 acessos.
O site Valeon oferece ao consumidor a oportunidade de
comprar da sua loja favorita pelo smartphone ou computador, em casa, e
ainda poder retirar ou receber o pedido com rapidez.
A Plataforma Comercial da Valeon difere dos outros
marketplaces por oferecer além da exposição das empresas, seus produtos e
promoções, tem outras formas de atrair a atenção dos internautas como:
empresas, serviços, turismo, cinemas e diversão no Shopping, ofertas de
produtos dos supermercados, revenda de veículos usados, notícias locais
do Brasil e do Mundo, diversão de músicas, rádios e Gossip.
Nós somos a mudança, não somos ainda uma empresa tradicional.
Crescemos tantas vezes ao longo do ano, que mal conseguimos contar.
Nossa história ainda é curta, mas sabemos que ela está apenas começando.
Afinal, espera-se tudo de uma startup que costuma triplicar seu crescimento, não é?
Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.
O povo venezuelano vai às urnas neste domingo sob o signo do medo. Em
qualquer país democrático, dias de eleição são dias de festa. Não na
Venezuela. A expectativa é que os venezuelanos votem e se fechem em casa
para aguardar o resultado. A apreensão se justifica. Seja quem for o
vitorioso, o ditador Nicolás Maduro ou o embaixador Edmundo González
Urrutia, é possível que irrompa uma sangrenta guerra civil. Recorde-se
que o próprio Maduro já fez essa ameaça ao afirmar que, se ele não for
reeleito, haverá um “banho de sangue” na Venezuela.
Como um país outrora rico e com uma sociedade vibrante chegou a esse
ponto? Como o simples resultado de uma eleição pode, no limite, levar à
morte de centenas, se não milhares, de venezuelanos pelas mãos armadas
de seus próprios concidadãos?
Claro que a truculência de Maduro, e a do coronel Hugo Chávez antes
dele, submeteu o povo venezuelano a uma crise política, econômica e
humanitária sem precedentes, o que levou ao exílio forçado nada menos
que um quinto da população – 5,4 milhões de pessoas, segundo a agência
da ONU para refugiados. Famílias foram destruídas. Isso já bastaria para
acirrar os ânimos no país. Mas a crueldade do regime foi além: o
chavismo jogou os cidadãos uns contra os outros. Seguindo o manual de
todo populista de viés autoritário, Maduro disseminou a ideia segundo a
qual quem ousa se opor a ele está se opondo aos interesses “do povo” –
logo, deve ser combatido como inimigo.
Contudo, em que pese a plêiade de arbitrariedades cometidas por
Maduro, não se pode fechar os olhos para a responsabilidade dos países
da América Latina, especialmente do Brasil, a única potência da região,
sobre esse estado de coisas. O chavismo sempre foi tratado com
condescendência no continente, salvo honrosas exceções. O regime não foi
condenado como deveria nem quando rompeu a barreira do populismo e
singrou para uma sanguinária ditadura após Chávez aprovar uma emenda à
Constituição que lhe garantiu o direito de concorrer a mandatos
sucessivos por tempo indeterminado – só interrompido por sua morte, em 5
de março de 2013.
Desde então, Maduro tem sido tratado como parceiro e recebido com
honras de chefe de Estado por alguns países da região. Aqui ele esteve
no fim de maio de 2023, para vergonha dos genuínos democratas
brasileiros. Se o presidente Lula da Silva acertou ao restabelecer as
relações diplomáticas do Brasil com a Venezuela, interrompidas
formalmente por birra do governo de Jair Bolsonaro, errou ao tratar
Maduro como um líder político digno de ser reabilitado como um
“democrata” perante a comunidade das nações. Uma coisa são as relações
entre dois Estados que têm interesses comuns; outra, muito distinta, é
chancelar um regime que impõe a seu próprio povo toda sorte de privações
por meio da força bruta.
Eis o quadro dramático das eleições de 2024 no país vizinho.
Submetidos ao tacão de Maduro, os venezuelanos assistiram a um processo
eleitoral em tudo corrompido. Candidatos da oposição que se revelaram
competitivos foram sumariamente cassados sob as alegações mais
esdrúxulas. Cerca de 4,5 milhões dos venezuelanos que conseguiram
escapar das garras do regime e estão aptos a votar tiveram seus direitos
políticos cerceados após Maduro lhes impor entraves para o livre
exercício do voto no exterior.
Urrutia, o único que permaneceu na corrida eleitoral com chances de
derrotar Maduro, chega ao final da campanha como o franco favorito, com
cerca de 55% das intenções de voto, ante 25% de Maduro, de acordo com
institutos de pesquisa independentes. Portanto, caso o ditador saia
vitorioso do pleito, isso será interpretado por todo o mundo democrático
como um resultado fraudulento.
Ao fim e ao cabo, a proclamação do resultado cabe ao Conselho
Nacional Eleitoral (CNE), órgão que sabidamente opera sob as ordens de
Maduro. Logo, se a oposição vencer, como preveem as pesquisas
independentes, só um acordo de bastidor, prevendo alguma forma de
transição pacífica, poderá levar ao reconhecimento dessa vitória. Como
civis e militares reagirão ao resultado oficial é o drama das próximas
horas, que definirão o que será da Venezuela a partir de amanhã.
O ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, e o secretário de
Estado americano, Antony Blinken, trocaram advertências neste sábado
(27) sobre o Mar do Sul da China, onde Pequim está envolvido em uma
disputa territorial com as Filipinas, aliada de Washington.
O chefe da diplomacia americana se reuniu com o seu contraparte
chinês à margem de uma cúpula de ministros das Relações Exteriores da
Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean) no Laos.
Ambos tiveram uma conversa “aberta e produtiva”, ressaltou Matthew Miller, porta-voz do Departamento de Estado dos EUA.
O encontro ocorreu após Blinken criticar as ações “de escalada” e
“ilegais” de Pequim no disputado Mar da China Meridional, por onde passa
uma rota marítima essencial ao comércio internacional.
Nos últimos meses, esta área tem sido palco de diversos confrontos
entre chineses e filipinos, o que ressalta o temor de que um aumento das
tensões acabe envolvendo Washington, que possui um pacto de defesa com
Manila.
Pequim reivindica quase todo o Mar do Sul da China e rejeita tanto as
reivindicações territoriais de vários países do Sudeste Asiático,
incluindo as Filipinas, como uma decisão internacional que determinou
que suas solicitações não possuem base jurídica.
“Os Estados Unidos não deveriam colocar lenha na fogueira, causar
problemas e minar a estabilidade marítima”, disse Wang durante uma
reunião com Blinken, segundo um comunicado publicado pela chancelaria
chinesa.
Blinken expressou “preocupação” devido às ações provocativas
efetuadas recentemente pela China, em particular um bloqueio simulado
nas imediações de Taiwan, no momento da posse do presidente taiwanês,
Lai Ching-te, explicou o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew
Miller.
A China considera Taiwan parte de seu território e, nos últimos anos,
intensificou as ações de intimidação contra a ilha, que tem um governo
democrático.
“Quando os promotores da independência de Taiwan lançarem uma
provocação, responderemos”, disse Wang, citado pelo Ministério das
Relações Exteriores da China.
Durante a reunião, de uma hora e 20 minutos, Blinken mencionou a
questão dos direitos humanos em Taiwan, Tibete e Hong Kong, assim como o
apoio da China à Rússia na guerra da Ucrânia.
Por fim, citou o “tema das pessoas detidas injustamente na China e a necessidade de avançar neste ponto”, segundo Miller.
– Papel “decisivo” da China –
Depois da visita ao Laos, o secretário de Estado continuará sua
viagem por seis países da região com uma escala em Hanói, Vietnã, com o
objetivo de reforçar sua influência americana em relação à China.
Blinken chegou ao Laos dois dias depois que os ministros das Relações
Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, e da China, Wang Yi, se reuniram
em paralelo à reunião ministerial.
No encontro, Lavrov afirmou que analisaram “detalhadamente” questões
de cooperação e construção de “uma nova arquitetura de segurança”.
A China é um aliado importante da Rússia e os membros da Otan
consideram que Pequim tem um papel “decisivo” em relação a Moscou desde a
invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022.
Logo após abandonar a corrida presidencial dos Estados Unidos, o presidente Joe Biden endossou a vice-presidente Kamala Harris como sua substituta.
Harris ainda não foi formalmente escolhida a candidata do Partido
Democrata, mas caso vença a disputa para o cargo mais alto do país, na
Casa Branca, ela seria a primeira mulher presidente dos EUA e a primeira
pessoa de ascendência indiana e jamaicana a ocupar o cargo.
Ela também se tornaria a primeira presidente filha de imigrantes desde Andrew Jackson, em 1829.
Abaixo uma análise detalhada da experiência da vice-presidente Kamala
Harris com questões internacionais e como ela se posiciona nos
principais temas de política externa.
Uma das principais questões de política externa em que Kamala Harris e
o candidato republicano Donald Trump provavelmente divergiriam é a
guerra da Rússia na Ucrânia.
A postura de Trump causa desconforto entre os países que apoiam a resistência ucraniana à invasão da Rússia.
Há temores entre os apoiadores europeus da Ucrânia de que uma
presidência de Trump enfraqueceria o apoio ao país e encorajaria a
Rússia a agir de forma desenfreada.
Publicamente, Harris deu ao presidente Biden seu total apoio ao envio
de equipamentos militares para a Ucrânia para apoiar a resistência
contra a invasão da Rússia em 2022.
“Precisamos aprovar financiamento para a Ucrânia, financiamento para
Israel”, disse ela. “O que precisamos fazer em relação a todas essas
questões é extremamente importante.”
Ela liderou a delegação dos EUA na Conferência de Segurança de
Munique de 2022 realizada poucas semanas antes de os tanques russos
entrarem na Ucrânia.
Em junho de 2024, Harris representou os EUA na Cúpula sobre a Paz para a Ucrânia na Suíça.
No entanto, em ambas as ocasiões, ela recebeu o apoio de autoridades
mais experientes em política externa, como o Secretário de Estado Antony
Blinken em Munique, Alemanha, e o conselheiro de segurança nacional
Jake Sullivan em Lucerna, Suíça.
Ao contrário de Biden e de muitos dignitários estrangeiros, Harris
nunca viajou para a Ucrânia enquanto estava no cargo. Ela se encontrou
com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, porém, seis vezes.
A escolha de JD Vance por Donald Trump como seu companheiro de chapa
reacendeu preocupações na Europa de que a política de “América em
primeiro lugar” de Trump pode pressionar a Ucrânia a admitir derrota ao
presidente russo Vladimir Putin.
O medo entre os governos europeus é que uma futura administração
Trump tentaria fazer a Ucrânia abrir mão de terrirtório em um acordo de
paz.
Já Kamala Harris prometeu que os EUA seguirão cumprindo suas
obrigações de apoiar a OTAN – a aliança de segurança entre as nações
europeias e norte-americanas.
Ela tem sido crítica às ameaças de Trump de se retirar da aliança
caso os países não contribuam com ao menos 2% de seu produto interno
bruto (PIB, a atividade econômica em um país) para a OTAN.
Trump disse que encorajaria a Rússia a invadir os países da OTAN que não pagassem os 2% que deveriam pagar.
“A ideia de que o ex-presidente dos EUA diria que encoraja um ditador
brutal a invadir nossos aliados, e que os EUA simplesmente ficariam
parados assistindo – nenhum presidente anterior dos EUA,
independentemente de partido, curvou-se a um ditador russo antes”, disse
Harris.
Harris ofereceu apoio vocal a Israel após os ataques de 7 de outubro
de 2023, afirmando que o país tem o direito de se defender do Hamas.
“Não criaremos qualquer condição para o apoio que estamos dando para que Israel se defenda”, disse ela em novembro de 2023.
Um mês depois, no entanto, ela assumiu uma postura muito mais crítica
a Israel do que Biden e outros funcionários do governo, dizendo que
“muitos palestinos inocentes foram mortos” durante a ação militar de
Israel contra o Hamas em Gaza.
“Israel deve fazer mais para proteger civis inocentes”, disse ela.
Em março deste ano, após grandes protestos nos EUA e ao redor do
mundo, Harris disse que Israel “deve fazer mais para aumentar
significativamente o fluxo de ajuda – sem desculpas”.
Ela pediu a Israel que abrisse as passagens de fronteira e protegesse os trabalhadores humanitários.
Em 22 de julho, o ministério da saúde administrado pelo Hamas em Gaza
disse que pelo menos 39.006 pessoas já foram mortas na guerra.
Trump demonstrou forte apoio a Israel durante sua presidência. E, em
visita ao país, anunciou o apoio dos EUA para que Jerusalém se tornasse a
capital de Israel.
Harris foi ao Oriente Médio duas vezes como vice-presidente, mas não a Israel enquanto estava no cargo.
Uma das responsabilidades de Harris como vice-presidente tem sido tratar da migração na fronteira com o México.
Trump e outros republicanos criticaram-na diretamente sobre o
assunto, dizendo que ela falhou em conter a onda de pessoas chegando por
ali.
Em uma viagem à Guatemala em junho de 2021, o âncora da NBC Lester
Holt questionou Harris sobre o motivo de ela não ter visitado a
fronteira EUA-México. E a resposta caiu no ridículo entre os críticos.
Ela disse que era responsável por lidar com as “causas básicas” da
migração da América Central para os EUA e observou que também “não tinha
visitado a Europa”.
Os republicanos apelidaram Harris de “czar da fronteira”, enquanto
criticavam o governo Biden por permitir que a imigração do sul
aumentasse.
Trump, que em sua campanha de 2016 promessa de construir um muro na
fronteira, tem como uma de suas principais metas conter a imigração pela
fronteira com o México.
Durante o período de Harris como vice-presidente, as travessias
ilegais de fronteira reportadas em 2021, 2022 e 2023 atingiram o nível
mais alto de todos os tempos – embora tenham caído em 2024.
Elas atingiram o menor nível em três anos em junho, depois que o
presidente Biden emitiu uma ordem executiva proibindo a maioria dos
migrantes de buscar asilo.
Harris também enfrentou críticas por fazer apenas duas viagens à
América Central como vice-presidente – três dias em 2021 e um dia em
2022.
Assim como Trump, Harris tem sido crítica à China. Ao contrário do
ex-presidente, seu foco não tem sido nas tarifas comerciais, mas nas
disputas geopolíticas.
Ela acusou a China de “intimidação”, com relação a disputas territoriais no Mar da China Meridional.
Pequim, em troca, acusou Washington de agir como a “mão negra” por trás das tensões nas águas disputadas.
Enquanto Trump enfatiza seus encontros com Kim,]Harris segue uma
postura muito mais convencional, fornecendo apoio verbal aos aliados
tradicionais.
Durante as presidências de Trump e de Biden, os EUA impuseram tarifas à China.
O atual governo está elevando o custo de importação de veículos elétricos chineses a fim de reforçar sua própria indústria.
Enquanto isso, Trump está se comprometendo a reduzir ou encerrar o apoio às indústrias verdes.
África e Oriente Médio
Em 2023, Harris foi uma das várias autoridades dos EUA a visitar a África.
A mudança reflete uma intenção crescente do governo dos EUA de
aprofundar o relacionamento com as nações africanas diante da crescente
competição de outras potências globais, especialmente China e Rússia.
Em maio de 2024, ela anunciou planos para ajudar a África a dobrar o acesso à Internet para 80% da população.
Harris também assumiu um papel ativo na limitação das operações da
Arábia Saudita, o que incluiu uma parceria com o governo do Iêmen para
conter a insurgência no país por quase uma década.
Como senadora, Harris votou para restringir as vendas de armas à
Arábia Saudita devido às ações do país no Iêmen e o papel do país no
assassinato do jornalista do Washington Post Jamal Khashoggi no
consulado saudita em Istambul.
Ela co-patrocinou projetos de lei em 2018 e 2019 para interromper a
cooperação militar dos EUA com a Arábia Saudita devido às operações do
país no Iêmen.
No entanto, ela tem sido cuidadosa:
“Os EUA e a Arábia Saudita ainda têm áreas de interesse mútuo, como o
contraterrorismo, onde os sauditas têm sido parceiros importantes”,
disse Harris ao think tank americano Council of Foreign Relations em
2020.
Direitos humanos
Além de agir para limitar a assistência à Arábia Saudita, Harris
apoiou leis para defender os direitos humanos em outros lugares.
Ela apoiou a legislação para lembrar o genocídio armênio, uma fonte
de tensão entre a Turquia, membro da OTAN, e a Armênia por mais de um
século.
Harris apoiou o acordo do Plano de Ação Integral Conjunto de 2015 com o Irã para deter o programa nuclear de Teerã.
Autoproclamado defensor da classe trabalhadora, o Partido dos
Trabalhadores (PT) é justamente a legenda brasileira que mais acumula
dívidas por desrespeitar os direitos trabalhistas de seus empregados e
suas obrigações com a União. É como se o PT instituísse por conta
própria uma espécie de desoneração da folha de pagamento, ao arrepio da
lei, ao deixar de recolher Contribuição Previdenciária e Fundo de
Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Essa burla às regras previdenciárias e trabalhistas custa caro aos
cofres públicos. Diretórios petistas espalhados pelo País têm R$ 22,2
milhões inscritos na Dívida Ativa da União – dos quais R$ 18,2 milhões
em débitos com a deficitária Previdência Social e R$ 266 mil com o FGTS.
E tudo isso numa agremiação que está entre as mais ricas do País,
financiada pela fartura de fundos públicos que nem deveriam existir,
pois partido político que se preze consegue se bancar exclusivamente com
doações de seus simpatizantes. Agora, ao que parece, o PT se financia
também por meio de calote trabalhista em seus funcionários. Quando
questionada, a legenda ainda se dá o direito de não dar nenhuma
explicação, talvez porque explicação não haja.
Enquanto alardeia que a reforma trabalhista promovida no governo de
Michel Temer acabou com os direitos dos trabalhadores, o PT escolhe
quais direitos de seus funcionários vai respeitar. A comparação com os
partidos ditos “burgueses” é ainda mais reveladora: o PT bate de longe
os débitos do União Brasil (R$ 5,2 milhões), do PSDB (R$ 5,1 milhões) e
do MDB (R$ 4,5 milhões) – ao todo, as siglas devem hoje ao menos R$ 54,2
milhões aos cofres públicos da União.
Não foi à toa, portanto, que o PT apoiou com tanto entusiasmo a
infame PEC da Anistia – a Proposta de Emenda à Constituição,
recentemente aprovada na Câmara, que perdoa partidos que violaram a
legislação eleitoral e que cria um financiamento camarada para as
dívidas com a Previdência Social. São 60 prestações generosas – ou cinco
anos – para quitar as pendências. Não tendo sido a primeira vez que os
partidos se concedem a si mesmos uma desavergonhada anistia como essa,
nada indica que será a última.
Nada disso orna com o feroz discurso petista contra a indecência na
política e contra o que chamam de “desmonte” dos direitos trabalhistas.
No “outro mundo possível” idealizado pelo lulopetismo – que segundo seus
devotos só não se concretiza porque a “burguesia” e o “capital” não
deixam –, os trabalhadores estarão no paraíso. Já neste mundo trevoso, o
PT tunga seus próprios empregados, e justamente na Previdência – aquela
que, segundo a fábula petista, não tem déficit. É mais que apenas uma
ironia: trata-se de um estudo de caso sobre o cinismo dos que sabotam a
modernização do País, em nome da proteção dos trabalhadores, ao mesmo
tempo que não hesitam em tomar dinheiro desses mesmos trabalhadores para
fechar as contas do partido.
Já havíamos visto que, embora há alguns anos a Google fosse
o emprego dos sonhos de muita gente (e se falava muito da empresa como
exemplo corporativo), agora não é mais assim. E, no geral, parece não
ser a única big tech que perdeu o interesse. A pesquisa mostra o
declínio de outras também.
As empresas de tecnologia têm uma classificação inferior nas
aspirações de carreira da Geração Z, de acordo com uma pesquisa
realizada com mais de 10 mil entrevistados pelo NSHSS. Se você está
confuso sobre quando começa e termina uma geração.
Segundo a pesquisa do NSHSS, a Geração Z busca se alinhar a um
conjunto de valores. Quando olhamos para os empregadores, os fatores
mais importantes para a Geração Z são: tratamento justo dos empregados (28%), equilíbrio entre vida pessoal e profissional (25%) e responsabilidade social corporativa (14%) .
Como já apontaram outras pesquisas, verifica-se que os jovens já não se preocupam tanto com o dinheiro como no passado (até
porque neste momento um bom emprego já não dá dinheiro para viver
confortavelmente em muitas cidades do mundo). Além disso, eles optam
também por empregos com valores ou que tenham uma missão.
A Geração Z também valoriza o seu tempo pessoal, sendo as folgas (63%) e os horários flexíveis de trabalho (61%)
os benefícios mais valorizados. Estão também atentos ao próximo passo
na sua carreira e procuram empregadores que invistam neles, sendo as oportunidades de desenvolvimento de carreira (86%) e caminhos claros para promoção (44%) as experiências de trabalho mais procuradas.As empresas onde os jovens nos EUA querem trabalhar
De acordo com o relatório, a Geração Z tem grande interesse nas
profissões médicas e de saúde. Em vez de cobiçar empresas de grande nome
como Meta, Netflix e etc, a Gen Z concentrou-se nos hospitais e nas
organizações de saúde como os empregadores mais desejados.
O interesse é tanto que os quatro primeiros colocados são dá área da
saúde nos Estados Unidos. Sendo três entidades e o quarto sendo
trabalhar em hospitais locais. Confira o top 20 da pesquisa feita pelo
NSHSS:St. Jude Children’s Research Hospital Mayo Clinic Health Care
Service Corp. Hospitais locais FBI NASA Google Amazon Apple Walt Disney
Company CIA Children’s Healthcare of Atlanta Cruz Vermelha Center for
Disease Control and Prevention Netflix Microsoft Delta Air Lines The New
York Times Meridian Health Nintendo
No Brasil, utilizamos a palavra traça para classificar dois grupos de insetos bem diferentes. Um deles é o das conhecidas traças-dos-livros, insetos pertencentes à ordem Zygentoma. O outro é o das traças-das-roupas, da ordem Lepidoptera, que são a fase larval das mariposas e possuem um ciclo de vida interessante.
Para explicar melhor o que são esses insetos, quais seus hábitos e como acabar com as traças,
entrevistamos o biólogo e pesquisador da área de entomologia da
Universidade de São Paulo Bruno Zilberman. Confira a entrevista:
eCycle: Bruno, o que são as traças?
Bruno Zilberman:Traças-dos-livros, como
são comumente chamadas, pertencem a um dos grupos de insetos mais
primitivos que conhecemos, já que compartilham muitas características
com os primeiros insetos que viveram milhões de anos atrás. Uma dessas
características, por exemplo, é a ausência de asas.
O tamanho desses insetos é de pequeno a médio (0,85 a 1,3 cm). A
forma do corpo alongada, achatada, com três filamentos caudais e
coloração em geral acinzentada, faz com que sejam animais bem distintos e
facilmente reconhecíveis.
São ametábolos, isto é, o estado juvenil desses insetos é muito
semelhante ao do indivíduo adulto. Qualquer um que já tenha tido ou
tenha traças em casa sabe bem, que são animais de
hábitos noturnos. Além disso, são muito ágeis, locomovendo-se
rapidamente e facilmente entrando em frestas de móveis, armários e
caixas. Gostam de ambientes escuros e de umidade.
Veja na imagem a seguir um exemplar de traça-dos-livros, em sua fase adulta, sem asas:
Outro tipo de traça comum em residências são as chamadas traças-das-roupas. Elas pertencem a um grupo diferente de insetos, da Ordem Lepidoptera, e são pequenas mariposas. Uma diferença marcante entre elas e as traças-dos-livros é que estas mariposas, usualmente chamadas de traças-das-roupas, possuem o desenvolvimento holometábolo, o que significa que a fase jovem é radicalmente diferente da fase adulta.
Isso é relevante, pois o problema desses animais como praga se dá justamente em sua fase jovem. Afinal, essas mariposas em
fase adulta possuem o sistema digestório atrofiado e apenas as lagartas
se alimentam. As lagartas (fase jovem) são fáceis de reconhecer: elas
se deslocam pelas paredes enquanto ficam protegidas dentro de um
envoltório achatado.
É dentro dessa blindagem que a lagarta se alimenta e empupa, para logo depois se transformar em uma mariposa (fase adulta).
Veja na imagem a seguir a traça-das-roupas (larva da mariposa) e o animal na fase adulta, com asas:
eCycle: Elas fazem mal à saúde?
Zilberman: Não há estudos que sugiram que essas traças causem qualquer mal à saúde.
eCycle: As traças-dos-livros se alimentam de quê?
Zilberman: As traças-dos-livros se alimentam de todo tipo de substância contendo amido. Em nossas residências, podem consumir roupas engomadas, cortinas, lençóis, sedas e a cola de amido dos papéis de parede.
Vegetais e
alimentos que contenham amido também são comida para esses animais.
Como o nome sugere, pode ser uma dor de cabeça para quem tem muitos
livros. São capazes de comer o amido dos livros, como a cola de
encadernação, pigmentos de tinta e o próprio papel.
eCycle: E as traças-das-roupas, de que se alimentam?
Zilberman: As traças-das-roupas se
alimentam de queratina. Lembrando que os adultos (mariposas) não se
alimentam. O problema começa quando a fêmea coloca os ovos em alguma
roupa, ou pedaço de tecido, que seja de origem animal, como lã, peles e caxemira.
Vale enfatizar que os tecidos sintéticos, em geral, não são alvos das traças-das-roupas. Já que carecem de queratina, o nutriente é de interesse dessas larvas.
eCycle: Devemos acabar com as traças?
Zilberman: Depende da pessoa e da situação. Se as traças estão
presentes em um número suportável para você, sem grandes danos
materiais, talvez você fique indiferente à presença delas. Se você
estiver tomando conta de uma biblioteca, por outro lado, é capaz que
queira ver esses bichos longes de lá!
eCycle: Para quem não pode compartilhar o espaço com esses seres, quais seriam as maneiras de afastá-los?
Zilberman: A primeira coisa a se fazer é a prevenção,
evitando o acúmulo de papéis velhos, mantendo os livros e revistas em
lugares adequados e limpos. Devemos ficar de olho em lugares escuros e
úmidos, onde as traças gostam de ficar. Também é comum elas virem em caixas que trazemos das ruas.
A limpeza é a palavra-chave, e devemos manter limpos rodapés e
frestas com aspirador de pó. Assim, reduzindo a disponibilidade de
alimento para esses animais.
Para as traças-das-roupas, a etapa de prevenção é
saber onde e em que condições colocamos nossas roupas. Sabemos que elas
gostam de ambientes quentes e úmidos. Portanto, colocar as roupas em
locais limpos, arejados e secos é recomendável.
Roupas atacadas podem ser colocadas em sacos plásticos e depois em um
freezer por alguns dias. Isso acaba matando os ovos e as lagartas
infestantes.
Alguns métodos naturais circulam pela internet com o fim de afastar esses bichos. Um destes métodos é o uso de folhas de louro em gavetas e armários. O cravo-da-índia é muito utilizado, e o método consiste em preparar sachês com os cravos, espalhando-os por armários, gavetas e estantes.
O Instituto Biológico recomenda uma isca caseira contra a traça-dos-livros à base de cola e farinha. A preparação é feita com:
Após misturar até formar uma massa homogênea, o Instituto recomenda
colocar porções em tampinhas e espalhar nas áreas infestadas.
Outras dicas valiosas
Já que as traças podem causar alguns danos materiais, principalmente em roupas e livros, a equipe do Portal eCycle também encontrou outra sugestão natural para fazer o controle de traças e outras pragas dentro de casa: o extrato deneem. A vantagem desta planta é que ela não faz mal aos mamíferos (incluindo à saúde humana) como os inseticidas mais convencionais.
Pelo contrário, ela é uma boa controladora de pragas, apresentando
inclusive efeitos benéficos. A sugestão é, após a limpeza, aplicar o
extrato de neem nos ambientes em que as traças possam habitar. Fique atento para não deixar escapar para lugares habitados por abelhas, como vasos de plantas com flores, pois é prejudicial para elas.
Se for utilizado como óleo essencial, pingue três gotas nas gavetas ou em outros compartimentos em que as traças possam habitar. Por exemplo: no guarda roupa e nas caixas de papelão.
Se for utilizado na versão com terpeno, a sugestão é fazer a limpeza do local com o produto multiuso caseiro de limão. Ou com um multiuso já pronto, que contenha o terpeno limoneno. A grande vantagem é que essa substância não é tóxica para humanos.
As condições nas terras altas andinas do Equador são
ideais para o cultivo de rosas. O país é um dos maiores exportadores
mundiais dessa flor. Mas, tendo sofrido com a queda nas vendas provocada
pela pandemia e a agitação social no país em 2022, os produtores de
rosas agora têm outro problema.
Depois que sua moeda entrou em colapso, o Equador adotou o dólar
americano em seu lugar, no ano 2000. Com o dólar agora forte, as rosas
do Equador estão perdendo nos mercados mundiais para rivais da Colômbia, Etiópia e Quênia.
Graças ao enfraquecimento do peso, as exportações de flores da Colômbia
em 2023 foram mais de 40% maiores do que antes da pandemia, enquanto as
do Equador cresceram apenas 12% no mesmo período.
Assim como o Equador, o Panamá e El Salvador também
usam o dólar como moeda oficial. As exportações dos três países foram
afetadas recentemente pela força do dólar, mas de forma seletiva.
Projeta-se que o crescimento econômico nos três países fique abaixo da
(reconhecidamente modesta) média latino-americana. Há também outros
fatores.
O Equador sofreu uma onda desestabilizadora de violência provocada
por gangues. Após protestos, o governo do Panamá fechou uma grande mina
de cobre, o que reduziu em 1% seu PIB. E a imprevisível formulação de
políticas em El Salvador, sob o comando de seu presidente autoritário,
Nayib Bukele, abalou os investimentos. O dólar forte aumenta todas essas
dificuldades.
Adotar o dólar significa renunciar a uma política monetária
independente e abrir mão da opção de responder a choques externos por
meio da desvalorização da moeda. Ainda existem bancos centrais no
Equador e em El Salvador, mas eles não controlam a oferta de moeda nem
definem as taxas de juros. Em vez disso, as economias precisam encontrar
outras maneiras de serem flexíveis e competitivas.
Mas, na América Latina, esse raramente é o caso. A dolarização
incentiva uma maior integração econômica com o resto do mundo porque
reduz os custos de transação envolvidos no comércio. Porém, se os bens e
serviços não forem competitivos, será mais difícil aproveitar ao máximo
as possíveis oportunidades. Um estudo recente publicado na revista Applied Economics constatou que a adoção do dólar não gerou nenhum efeito comercial positivo importante para a América Latina.
Uma política fiscal rigorosa torna-se especialmente importante, pois
os países não podem imprimir dinheiro para cobrir seus déficits
orçamentários. Mas em todos os três países dolarizados os déficits foram
consideráveis no ano passado e a dívida pública parece preocupantemente
alta. O FMI está particularmente alarmado com a expansão fiscal de El Salvador, que considera “insustentável”.
Essas dificuldades devem dar uma pausa a Javier Milei,
presidente da Argentina, que fez campanha para adotar o dólar e fechar o
banco central. Ele pode argumentar que, ao eliminar o déficit fiscal e
acabar com os controles, está tornando a economia argentina
suficientemente flexível para se beneficiar da dolarização. E é
certamente verdade que a América Latina abusou da depreciação da moeda
para encobrir falhas de política. No entanto, a experiência mostra que,
longe de ser uma panaceia, a dolarização pode se transformar em um
chicote para as próprias costas.
Influenciadores digitais não devem mais ter foco em ganhar milhões de seguidores, e sim em criar comunidades. Entenda!
Quantas vezes você já se encontrou na frente de uma estratégia de marketing
e escolheu influenciadores digitais com milhões de seguidores para
fechar contrato? Imagino que muitas. Afinal, o mercado de creator
economy movimenta cerca de R$ 70 bilhões, segundo o CB Insights.
Quantos criadores de conteúdo existem no mundo?
Existem 300 milhões de creators no mundo, segundo uma pesquisa feita pela Adobe em 9 grandes nações pesquisadas.
Quantos criadores de conteúdo existem no Brasil?
No Brasil, o número é de 20 milhões de creators, segundo dados da Factworks for Meta.
Influencer, influenciadora digital
Por que o mercado de influenciadores mudou
Agora, com a tendência de creator 2.0 (entenda mais
adiante), o número de seguidores dos criadores de conteúdo tem cada vez
menos peso — algo que gradativamente já estava acontecendo no mercado.
Isso significa, que a tendência é que empresas fechem parceria com quem
tem construído uma comunidade— e que de alguma forma, a comunidade, tenha feat com o negócio.
Ou seja, o papel de pessoas influenciadoras digitais será
cada vez menos sobre elas, e mais sobre o coletivo — é aqui que as
comunidades começam a ganhar força ainda mais na creator economy.
Mas afinal, o que é influencer 2.0?
“A figura do produtor de conteúdo se deslocou do influenciador. O
creator, como está sendo chamado, não tem ‘seguidores’, mas uma
‘comunidade’. Também não se limita a ficar em frente das câmeras.
Produz, escreve, edita, transformando-se em uma verdadeira empresa”, diz
em reportagem do O GloboPaula Passarelli, especialista em marketing digital e fundadora da Agência Brunch.
Isso significa que a gente sai da era de seguidores, e entra para a era comunidades. Esse
creator 2.0 não fala mais “sobre si próprio no afã de ganhar milhões de
seguidores, presentinhos, fazer publicidade com marcas, ser convidado
para ir nos eventos e ficar famoso”, diz em entrevista à StartSe Bia Granja, cofundadora e COO da Youpix.
E sim foca em ver as pessoas além de seguidores, mas como parte do seu grupo de insights. Por
isso, o creator 2.0 “tem relevância e influência, (…) cria conteúdo
útil para quem consome e que resolve problemas funcionais ou emocionais
dessas pessoas [da comunidade]”, completa Bia.
O que muda com o mercado de influencer 2.0?
Modo influencer
Sai do modo influencer, que hoje é o de “pensar apenas em ganhar mais
seguidores, ter muitas visualizações e engajamento para poder vender
mais anúncios”, diz no relatório de tendências da Youpix Avi Gandhi, consultor de Creator Economy. E entra para o modo business.
Modo business
“Em que você pensa no seu conteúdo como se fossem transações
comerciais, se preocupando em construir um relacionamento com uma parte
do seu público (sua comunidade). É daí que vem a monetização e os boletos pagos, com troca de produtos e serviços”, completa o especialista.
E isso vale não apenas para fechar parceria com criadores de
conteúdo, mas também para a comunicação na internet entre você e os
clientes.
Assim, segundo o relatório de tendências da YouPix, é
esperado que em 2023 mais criadores de conteúdo (seja pessoa física ou
empresa) se transformem em “Big Bussiness”.
Nessa, a economia da intenção também ganha forma:
Modo influencer x Modo Business (Imagem: divulgação pesquisa YouPix)
O que é economia da intenção nas redes sociais?
É quando o “conteúdo passa a ser feito sob medida para as
comunidades e não mais para alimentar a Economia da Atenção e o
algoritmo. Essa lógica puxa a fragmentação do conteúdo e a
diversificação dos canais de distribuição e também dos modelos de
negócios”, diz a pesquisa.
Isso acontece porque o modelo algoritmizado das redes e a
hiperdigitalização levaram o consumidor, o creator e as ferramentas de
comunicação à exaustão. “Com tanta informação e estímulos de Dopamina,
estamos buscando uma nova relação de intencionalidade com aquilo que nos
cerca. Nossa atenção tende a ficar cada vez mais seletiva e o que consumimos precisa ter uma carga de propósito e utilidade mais clara”, diz a pesquisa.
Por que importa?
Com a crescente do creator 2.0, você pode, por
exemplo, criar estratégias para o negócio que envolvam comunidades. Seja
fechando parceria de embaixadores de marca que tenham o público-alvo da
marca, como criando a sua própria influência 2.0. Mas lembre-se: aqui, o
foco principal é agregar valor para o público, e não fazer anúncios de
venda.
COMO DEVEM SER OS PARCEIROS NOS NEGÓCIOS
“Parceiros chegam de várias formas. Se juntam por diferentes motivos”.
Eu sei, é clichê, rss. E se a frase fosse minha eu acrescentaria: “O que eles tem em comum é o fato de acreditarem no que nós acreditamos”.
Parceria é a arte de administrar conflitos de interesses e
conexões de interesses, visando resultados benéficos para ambas as
empresas”.
É por isso que eu costumo comparar parceria com casamento. Quem é
casado sabe que administrar conflitos é fundamental para ambos terem
resultados nessa aliança.
Assim como no casamento, o parceiro não precisa ser igual a nós, mas
tem que ter o nosso ‘jeitão’! Nas parcerias eu defendo que o parceiro
precisa ter o DNA de inovação, a inquietude pra sair da zona de conforto
e uma preocupação muito grande com o cliente, não apenas no discurso,
mas na prática. É claro que no processo de análise do possível parceiro,
nós avaliamos o potencial financeiro e de escala da aliança, a
estrutura e o tamanho da empresa. Mas, tem um fator humano que não pode
ser desconsiderado, já que empresas são, na sua essência, pessoas.
É por isso, que normalmente, os parceiros são empresas formadas por
pessoas do bem, pessoas com propósito, que tem tanto o caráter quanto a
lealdade de continuar de mãos dadas, mesmo nos momentos mais difíceis. É
como um casamento mesmo!
É importante também que os parceiros tenham know how e competênciascomplementares,
que potencializem nossas fragilidades e deem mais peso aos nossos
pontos fortes. E como eu acredito que o primeiro approach de
uma boa parceria acontece no plano humano (onde existe emoção), e não no
corporativo, eu gosto muito da histórica da parceria entre Steve Jobs e Steve Wozniak.
Os dois Steves tornaram-se amigos durante um emprego de verão em 1970.
Woz estava ocupado construindo um computador e Jobs viu o potencial para
vendê-lo. Em uma entrevista de 2006 ao Seattle Times, Woz, explicou:
“Eu só estava fazendo algo em que era muito bom, e a única coisa
que eu era bom acabou por ser a coisa que ia mudar o mundo… Steve (Jobs)
pensava muito além. Quando eu projetava coisas boas, às vezes ele
dizia: ‘Nós podemos vender isso’. E nós vendíamos mesmo. Ele estava
pensando em como criar uma empresa, mas talvez ele estivesse mesmo
pensando: ‘Como eu posso mudar o mundo?’”.
Por que essa parceria deu certo? Habilidades e competências complementares.
As habilidades técnicas de Woz juntamente com a visão de Jobs fizeram dos dois a parceria perfeita nos negócios.
VOCÊ CONHECE A ValeOn?
A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO
TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!
A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode
moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é
colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn
possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o
seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e
reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a
experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende
as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A
ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio,
também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para
ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem
a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.