domingo, 28 de julho de 2024

COMO COMBATER TRAÇAS DE LIVROS E ROUPAS

 

História de Equipe eCycle

Traças: o que são e como afastá-las naturalmente

Traças: o que são e como afastá-las naturalmente© Fornecido por eCycle

No Brasil, utilizamos a palavra traça para classificar dois grupos de insetos bem diferentes. Um deles é o das conhecidas traças-dos-livros, insetos pertencentes à ordem Zygentoma. O outro é o das traças-das-roupas, da ordem Lepidoptera, que são a fase larval das mariposas e possuem um ciclo de vida interessante.

Para explicar melhor o que são esses insetos, quais seus hábitos e como acabar com as traças, entrevistamos o biólogo e pesquisador da área de entomologia da Universidade de São Paulo Bruno Zilberman. Confira a entrevista:

eCycle: Bruno, o que são as traças?

Bruno Zilberman: Traças-dos-livros, como são comumente chamadas, pertencem a um dos grupos de insetos mais “primitivos” que conhecemos, já que compartilham muitas características com os primeiros insetos que viveram milhões de anos atrás. Uma dessas características, por exemplo, é a ausência de asas.

O tamanho desses insetos é de pequeno a médio (0,85 a 1,3 cm). A forma do corpo alongada, achatada, com três filamentos caudais e coloração em geral acinzentada, faz com que sejam animais bem distintos e facilmente reconhecíveis.

São ametábolos, isto é, o estado juvenil desses insetos é muito semelhante ao do indivíduo adulto. Qualquer um que já tenha tido ou tenha traças em casa sabe bem, que são animais de hábitos noturnos. Além disso, são muito ágeis, locomovendo-se rapidamente e facilmente entrando em frestas de móveis, armários e caixas. Gostam de ambientes escuros e de umidade.

Veja na imagem a seguir um exemplar de traça-dos-livros, em sua fase adulta, sem asas:

Outro tipo de traça comum em residências são as chamadas traças-das-roupas. Elas pertencem a um grupo diferente de insetos, da Ordem Lepidoptera, e são pequenas mariposas. Uma diferença marcante entre elas e as traças-dos-livros é que estas mariposas, usualmente chamadas de “traças-das-roupas”, possuem o desenvolvimento holometábolo, o que significa que a fase jovem é radicalmente diferente da fase adulta.

Isso é relevante, pois o problema desses animais como “praga” se dá justamente em sua fase jovem. Afinal, essas mariposas em fase adulta possuem o sistema digestório atrofiado e apenas as lagartas se alimentam. As lagartas (fase jovem) são fáceis de reconhecer: elas se deslocam pelas paredes enquanto ficam protegidas dentro de um envoltório achatado.

É dentro dessa “blindagem” que a lagarta se alimenta e empupa, para logo depois se transformar em uma mariposa (fase adulta).

Veja na imagem a seguir a traça-das-roupas (larva da mariposa) e o animal na fase adulta, com asas:

eCycle: Elas fazem mal à saúde?

Zilberman: Não há estudos que sugiram que essas traças causem qualquer mal à saúde.

eCycle: As traças-dos-livros se alimentam de quê?

Zilberman: As traças-dos-livros se alimentam de todo tipo de substância contendo amido. Em nossas residências, podem consumir roupas engomadas, cortinas, lençóis, sedas e a cola de amido dos papéis de parede.

Vegetais e alimentos que contenham amido também são comida para esses animais. Como o nome sugere, pode ser uma dor de cabeça para quem tem muitos livros. São capazes de comer o amido dos livros, como a cola de encadernação, pigmentos de tinta e o próprio papel.

eCycle: E as traças-das-roupas, de que se alimentam?

Zilberman: As traças-das-roupas se alimentam de queratina. Lembrando que os adultos (mariposas) não se alimentam. O problema começa quando a fêmea coloca os ovos em alguma roupa, ou pedaço de tecido, que seja de origem animal, como lã, peles e caxemira.

Vale enfatizar que os tecidos sintéticos, em geral, não são alvos das traças-das-roupas. Já que carecem de queratina, o nutriente é de interesse dessas larvas.

eCycle: Devemos acabar com as traças?

Zilberman: Depende da pessoa e da situação. Se as traças estão presentes em um número “suportável” para você, sem grandes danos materiais, talvez você fique indiferente à presença delas. Se você estiver tomando conta de uma biblioteca, por outro lado, é capaz que queira ver esses bichos longes de lá!

eCycle: Para quem não pode compartilhar o espaço com esses seres, quais seriam as maneiras de afastá-los?

Zilberman: A primeira coisa a se fazer é a prevenção, evitando o acúmulo de papéis velhos, mantendo os livros e revistas em lugares adequados e limpos. Devemos ficar de olho em lugares escuros e úmidos, onde as traças gostam de ficar. Também é comum elas virem em caixas que trazemos das ruas.

A “limpeza” é a palavra-chave, e devemos manter limpos rodapés e frestas com aspirador de pó. Assim, reduzindo a disponibilidade de alimento para esses animais.

Para as traças-das-roupas, a etapa de prevenção é saber onde e em que condições colocamos nossas roupas. Sabemos que elas gostam de ambientes quentes e úmidos. Portanto, colocar as roupas em locais limpos, arejados e secos é recomendável.

Roupas atacadas podem ser colocadas em sacos plásticos e depois em um freezer por alguns dias. Isso acaba matando os ovos e as lagartas infestantes.

Alguns métodos naturais circulam pela internet com o fim de afastar esses bichos. Um destes métodos é o uso de folhas de louro em gavetas e armários. O cravo-da-índia é muito utilizado, e o método consiste em preparar sachês com os cravos, espalhando-os por armários, gavetas e estantes.

O Instituto Biológico recomenda uma isca caseira contra a traça-dos-livros à base de cola e farinha. A preparação é feita com:

Após misturar até formar uma massa homogênea, o Instituto recomenda colocar porções em tampinhas e espalhar nas áreas infestadas.

Outras dicas valiosas

Já que as traças podem causar alguns danos materiais, principalmente em roupas e livros, a equipe do Portal eCycle também encontrou outra sugestão natural para fazer o controle de traças e outras pragas dentro de casa: o extrato de neem. A vantagem desta planta é que ela não faz mal aos mamíferos (incluindo à saúde humana) como os inseticidas mais convencionais.

Pelo contrário, ela é uma boa controladora de pragas, apresentando inclusive efeitos benéficos. A sugestão é, após a limpeza, aplicar o extrato de neem nos ambientes em que as traças possam habitar. Fique atento para não deixar escapar para lugares habitados por abelhas, como vasos de plantas com flores, pois é prejudicial para elas.

Outra sugestão de inseticida natural contra as traças é o terpeno limoneno. Essa substância natural está presente em alguns produtos de limpeza sustentáveis, no óleo essencial de laranja e no óleo essencial de limão. O limoneno é bastante eficaz na hora de acabar com as traças e de algumas espécies de pragas urbanas.

Se for utilizado como óleo essencial, pingue três gotas nas gavetas ou em outros compartimentos em que as traças possam habitar. Por exemplo: no guarda roupa e nas caixas de papelão.

Se for utilizado na versão com terpeno, a sugestão é fazer a limpeza do local com o produto multiuso caseiro de limão. Ou com um multiuso já pronto, que contenha o terpeno limoneno. A grande vantagem é que essa substância não é tóxica para humanos.

DOLARIZAR A ECONOMIA ENVOLVE VÁRIOS RISCOS

História de The Economist – Jornal Estadão

As condições nas terras altas andinas do Equador são ideais para o cultivo de rosas. O país é um dos maiores exportadores mundiais dessa flor. Mas, tendo sofrido com a queda nas vendas provocada pela pandemia e a agitação social no país em 2022, os produtores de rosas agora têm outro problema.

Depois que sua moeda entrou em colapso, o Equador adotou o dólar americano em seu lugar, no ano 2000. Com o dólar agora forte, as rosas do Equador estão perdendo nos mercados mundiais para rivais da ColômbiaEtiópia e Quênia. Graças ao enfraquecimento do peso, as exportações de flores da Colômbia em 2023 foram mais de 40% maiores do que antes da pandemia, enquanto as do Equador cresceram apenas 12% no mesmo período.

Assim como o Equador, o Panamá e El Salvador também usam o dólar como moeda oficial. As exportações dos três países foram afetadas recentemente pela força do dólar, mas de forma seletiva. Projeta-se que o crescimento econômico nos três países fique abaixo da (reconhecidamente modesta) média latino-americana. Há também outros fatores.

O Equador sofreu uma onda desestabilizadora de violência provocada por gangues. Após protestos, o governo do Panamá fechou uma grande mina de cobre, o que reduziu em 1% seu PIB. E a imprevisível formulação de políticas em El Salvador, sob o comando de seu presidente autoritário, Nayib Bukele, abalou os investimentos. O dólar forte aumenta todas essas dificuldades.

Moradores de Quito, no Equador, protestam contra o aumento dos preços da gasolina Foto: Dolores Ochoa/AP

Moradores de Quito, no Equador, protestam contra o aumento dos preços da gasolina Foto: Dolores Ochoa/AP© Fornecido por Estadão

Adotar o dólar significa renunciar a uma política monetária independente e abrir mão da opção de responder a choques externos por meio da desvalorização da moeda. Ainda existem bancos centrais no Equador e em El Salvador, mas eles não controlam a oferta de moeda nem definem as taxas de juros. Em vez disso, as economias precisam encontrar outras maneiras de serem flexíveis e competitivas.

Mas, na América Latina, esse raramente é o caso. A dolarização incentiva uma maior integração econômica com o resto do mundo porque reduz os custos de transação envolvidos no comércio. Porém, se os bens e serviços não forem competitivos, será mais difícil aproveitar ao máximo as possíveis oportunidades. Um estudo recente publicado na revista Applied Economics constatou que a adoção do dólar não gerou nenhum efeito comercial positivo importante para a América Latina.

Uma política fiscal rigorosa torna-se especialmente importante, pois os países não podem imprimir dinheiro para cobrir seus déficits orçamentários. Mas em todos os três países dolarizados os déficits foram consideráveis no ano passado e a dívida pública parece preocupantemente alta. O FMI está particularmente alarmado com a expansão fiscal de El Salvador, que considera “insustentável”.

Essas dificuldades devem dar uma pausa a Javier Milei, presidente da Argentina, que fez campanha para adotar o dólar e fechar o banco central. Ele pode argumentar que, ao eliminar o déficit fiscal e acabar com os controles, está tornando a economia argentina suficientemente flexível para se beneficiar da dolarização. E é certamente verdade que a América Latina abusou da depreciação da moeda para encobrir falhas de política. No entanto, a experiência mostra que, longe de ser uma panaceia, a dolarização pode se transformar em um chicote para as próprias costas.

 

INFLUENCIADORES DIGITAIS DEVEM FOCAR EM CRIAR COMUNIDADES

Sabrina Bezerra – Jornalista EstartSe

Influenciadores digitais não devem mais ter foco em ganhar milhões de seguidores, e sim em criar comunidades. Entenda!

Quantas vezes você já se encontrou na frente de uma estratégia de marketing e escolheu influenciadores digitais com milhões de seguidores para fechar contrato? Imagino que muitas. Afinal, o mercado de creator economy movimenta cerca de R$ 70 bilhões, segundo o CB Insights.

Quantos criadores de conteúdo existem no mundo?

Existem 300 milhões de creators no mundo, segundo uma pesquisa feita pela Adobe em 9 grandes nações pesquisadas.

Quantos criadores de conteúdo existem no Brasil?

No Brasil, o número é de 20 milhões de creators, segundo dados da Factworks for Meta.

Influencer, influenciadora digital

Por que o mercado de influenciadores mudou

Agora, com a tendência de creator 2.0 (entenda mais adiante), o número de seguidores dos criadores de conteúdo tem cada vez menos peso — algo que gradativamente já estava acontecendo no mercado. Isso significa, que a tendência é que empresas fechem parceria com quem tem construído uma comunidade e que de alguma forma, a comunidade, tenha feat com o negócio.

Ou seja, o papel de pessoas influenciadoras digitais será cada vez menos sobre elas, e mais sobre o coletivo — é aqui que as comunidades começam a ganhar força ainda mais na creator economy.


Mas afinal, o que é influencer 2.0?

“A figura do produtor de conteúdo se deslocou do influenciador. O creator, como está sendo chamado, não tem ‘seguidores’, mas uma ‘comunidade’. Também não se limita a ficar em frente das câmeras. Produz, escreve, edita, transformando-se em uma verdadeira empresa”, diz em reportagem do O Globo Paula Passarelli, especialista em marketing digital e fundadora da Agência Brunch.

Isso significa que a gente sai da era de seguidores, e entra para a era comunidades. Esse creator 2.0 não fala mais “sobre si próprio no afã de ganhar milhões de seguidores, presentinhos, fazer publicidade com marcas, ser convidado para ir nos eventos e ficar famoso”, diz em entrevista à StartSe Bia Granja, cofundadora e COO da Youpix.

E sim foca em ver as pessoas além de seguidores, mas como parte do seu grupo de insights. Por isso, o creator 2.0 “tem relevância e influência, (…) cria conteúdo útil para quem consome e que resolve problemas funcionais ou emocionais dessas pessoas [da comunidade]”, completa Bia.

O que muda com o mercado de influencer 2.0?

Modo influencer

Sai do modo influencer, que hoje é o de “pensar apenas em ganhar mais seguidores, ter muitas  visualizações e engajamento para poder vender mais anúncios”, diz no relatório de tendências da Youpix Avi Gandhi, consultor de Creator Economy. E entra para o modo business.

Modo business

“Em que você pensa no seu conteúdo como se fossem transações comerciais, se preocupando em construir um relacionamento com uma parte do seu público (sua comunidade). É daí que vem a monetização e os boletos pagos, com troca de produtos e serviços”, completa o especialista.

E isso vale não apenas para fechar parceria com criadores de conteúdo, mas também para a comunicação na internet entre você e os clientes.

Assim, segundo o relatório de tendências da YouPix, é esperado que em 2023 mais criadores de conteúdo (seja pessoa física ou empresa) se transformem em “Big Bussiness”. 

Nessa, a economia da intenção também ganha forma:

Modo influencer x Modo Business (Imagem: divulgação pesquisa YouPix)

O que é economia da intenção nas redes sociais?

É quando o “conteúdo passa a ser feito sob medida para as comunidades e não mais para alimentar a Economia da Atenção e o algoritmo. Essa lógica puxa a fragmentação do conteúdo e a diversificação dos canais de distribuição e também dos modelos de negócios”, diz a pesquisa.

Isso acontece porque o modelo algoritmizado das redes e a hiperdigitalização levaram o consumidor, o creator e as ferramentas de comunicação à exaustão. “Com tanta informação e estímulos de Dopamina, estamos buscando uma nova relação de intencionalidade com aquilo que nos cerca. Nossa atenção tende a ficar cada vez mais seletiva e o que consumimos precisa ter uma carga de propósito e utilidade mais clara”, diz a pesquisa.

Por que importa?

Com a crescente do creator 2.0, você pode, por exemplo, criar estratégias para o negócio que envolvam comunidades. Seja fechando parceria de embaixadores de marca que tenham o público-alvo da marca, como criando a sua própria influência 2.0. Mas lembre-se: aqui, o foco principal é agregar valor para o público, e não fazer anúncios de venda. 

COMO DEVEM SER OS PARCEIROS NOS NEGÓCIOS

“Parceiros chegam de várias formas. Se juntam por diferentes motivos”.

Eu sei, é clichê, rss. E se a frase fosse minha eu acrescentaria: “O que eles tem em comum é o fato de acreditarem no que nós acreditamos”.

Parceria é a arte de administrar conflitos de interesses e conexões de interesses, visando resultados benéficos para ambas as empresas”.

É por isso que eu costumo comparar parceria com casamento. Quem é casado sabe que administrar conflitos é fundamental para ambos terem resultados nessa aliança.

Assim como no casamento, o parceiro não precisa ser igual a nós, mas tem que ter o nosso ‘jeitão’! Nas parcerias eu defendo que o parceiro precisa ter o DNA de inovação, a inquietude pra sair da zona de conforto e uma preocupação muito grande com o cliente, não apenas no discurso, mas na prática. É claro que no processo de análise do possível parceiro, nós avaliamos o potencial financeiro e de escala da aliança, a estrutura e o tamanho da empresa. Mas, tem um fator humano que não pode ser desconsiderado, já que empresas são, na sua essência, pessoas. É por isso, que normalmente, os parceiros   são empresas formadas por pessoas do bem, pessoas com propósito, que tem tanto o caráter quanto a lealdade de continuar de mãos dadas, mesmo nos momentos mais difíceis. É como um casamento mesmo!

É importante também que os parceiros tenham know how e competências complementares, que potencializem nossas fragilidades e deem mais peso aos nossos pontos fortes. E como eu acredito que o primeiro approach de uma boa parceria acontece no plano humano (onde existe emoção), e não no corporativo, eu gosto muito da histórica da parceria entre Steve Jobs Steve Wozniak. Os dois Steves tornaram-se amigos durante um emprego de verão em 1970. Woz estava ocupado construindo um computador e Jobs viu o potencial para vendê-lo. Em uma entrevista de 2006 ao Seattle Times, Woz, explicou:

“Eu só estava fazendo algo em que era muito bom, e a única coisa que eu era bom acabou por ser a coisa que ia mudar o mundo… Steve (Jobs) pensava muito além. Quando eu projetava coisas boas, às vezes ele dizia: ‘Nós podemos vender isso’. E nós vendíamos mesmo. Ele estava pensando em como criar uma empresa, mas talvez ele estivesse mesmo pensando: ‘Como eu posso mudar o mundo?’”.

Por que essa parceria deu certo? Habilidades e competências complementares.

As habilidades técnicas de Woz juntamente com a visão de Jobs fizeram dos dois a parceria perfeita nos negócios.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO

TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!

A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

Apresentamos o nosso site que é uma Plataforma Comercial Marketplace que tem um Product Market Fit adequado ao mercado do Vale do Aço, agregando o mercado e seus consumidores em torno de uma proposta diferenciada de fazer Publicidade e Propaganda online, de forma atrativa e lúdica a inclusão de informações úteis e necessárias aos consumidores como:

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  • Ofertas dos Supermercados de Ipatinga;
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  • Publicidade e Propaganda das Empresas e dos seus produtos em cada cidade da região do Vale do Aço;
  • Fazemos métricas diárias e mensais de cada consulta às empresas e seus produtos.

 

sábado, 27 de julho de 2024

USIMINAS TEM PREJUÍZO NO SEGUNDO TRIMESTRE DE 2024

 

História de Repórter ADVFN

A Usiminas encerrou o segundo trimestre de 2024 com prejuízo líquido de R$ 100 milhões, revertendo assim o lucro de R$ 287 milhões apurado no mesmo período de 2023 e o lucro R$ 36 milhões do primeiro trimestre do ano, de acordo com o balanço da companhia.

De acordo com a Usiminas, o prejuízo líquido foi decorrente da piora do resultado operacional, além do efeito da desvalorização do real frente ao dólar na dívida. O efeito, acrescenta a empresa, foi parcialmente compensado por efeitos não recorrentes que totalizaram R$ 77 milhões positivos, afetando tanto o desempenho operacional quanto financeiro.

No segmento de Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) ajustado, a companhia apresentou R$ 247,2 milhões, uma redução de 33% em relação ao 2T23. Essa queda foi influenciada pelo aumento no custo dos produtos vendidos e por variações em receitas e despesas operacionais. A margem Ebitda ajustada reduziu-se de 5% para 4% no comparativo anual.

A receita líquida foi de R$ 6,3 bilhões, marcando uma redução de 8% em comparação ao mesmo trimestre do ano passado, com decréscimos nas vendas no mercado interno e externo de 5% e 19%, respectivamente.

Este declínio na receita foi impulsionado por uma combinação de condições de mercado adversas, incluindo uma desaceleração econômica global que afetou diretamente a demanda por aço, e pressões de preço exacerbadas pela competição internacional e uma potencial sobreoferta no setor. O Ebitda ajustado do segumento de aço, apesar de o volume de produção ter subido e as vendas terem ficado praticamente estáveis no ano, ficou em R$ 70 milhões, marcando queda.

Os custos dos produtos vendidos foram de R$ 6,02 bilhões, um aumento de 3% em relação ao 2T23, levando a um lucro bruto de R$ 328,2 milhões, que representou uma diminuição de 44% em relação ao ano anterior. A margem bruta ajustada de 8% para 5% reflete esses custos.

O endividamento da empresa se ajustou para R$ 998 mil ao final do 2T24, mostrando um aumento de 222% em relação ao ano anterior. A relação dívida líquida/Ebitda ajustado subiu para 0,79x, de 0,41x no 2T23.

A Usiminas atribuiu os desafios do trimestre a volatilidades cambiais e condições adversas de mercado, enquanto mantém prudência nas projeções futuras devido ao ambiente econômico e incertezas globais que impactam o setor siderúrgico.

Os resultados do Usiminas  (BOV:USIM3) (BOV:USIM5) (BOV:USIM6) referentes às suas operações do segundo trimestre de 2024 foram divulgados no dia 26/07/2024.

VISÃO DO MERCADO

As ações da Usiminas desabam mais de 15% após a divulgação dos resultados do segundo trimestre de 2024 (2T24): às 10h40 (horário de Brasília), os ativos caíam 15,94%, a R$ 6,96.

A siderúrgica encerrou o segundo trimestre de 2024 com prejuízo líquido de R$ 100 milhões, revertendo assim o lucro de R$ 287 milhões apurado no mesmo período de 2023 e o lucro R$ 36 milhões do primeiro trimestre do ano.

De acordo com a Usiminas, o prejuízo líquido foi decorrente da piora do resultado operacional, além do efeito da desvalorização do real frente ao dólar na dívida. O efeito, acrescenta a empresa, foi parcialmente compensado por efeitos não recorrentes que totalizaram R$ 77 milhões positivos, afetando tanto o desempenho operacional quanto financeiro.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortizações e depreciação) ajustado da Usiminas somou R$ 247 milhões, valor 33% menor ante o segundo trimestre de 2023. A margem Ebitda ajustada foi de 4%, frente aos 5% registrados um ano antes.

A receita líquida da Usiminas caiu 8% no comparativo anual, chegando a R$ 6,350 bilhões. No comparativo trimestral, contudo, houve avanço de 2%. Segundo a companhia, o aumento foi decorrente da receita líquida apurada pela unidade de mineração, que apresentou elevação de 16% no período e foi impactada positivamente pelos mecanismos de precificação e câmbio, apesar da queda de 10% nos preços de referência da Platts para o minério de ferro.

O capex totalizou R$ 231 milhões no segundo trimestre de 2024, valor 74% menor ante igual período do ano anterior e 14% inferior na comparação trimestral.

O caixa consolidado da Usiminas somou R$ 5,605 bilhões ao final do período, 13% superior ante um ano e 2% menor comparado ao trimestre anterior. O fluxo de caixa, por sua vez, foi de R$ 150 milhões.

De acordo com o Bradesco BBI, o destaque negativo ficou para o Ebitda ajustado, que ficou 22% abaixo do consenso e 34% abaixo da projeção do mercado. A diferença em relação ao modelo é explicada principalmente pelos resultados mais fracos do que o esperado em sua divisão de aço.

“Observamos que os preços e despesas realizados do aço no trimestre foram piores do que nossas expectativas. Também observamos que os preços realizados do aço caíram 1% no trimestre no 2T24. Quanto à sua divisão de mineração, o Ebitda se recuperou 84% na base trimestral para R$ 153 milhões no trimestre, impulsionado por preços realizados mais fortes (+17% na base trimestral) e volumes ligeiramente melhores”, avaliam os analistas do BBI.

O Ebitda da Usiminas ficou 40% abaixo da estimativa do Itaú BBA, que ressaltou preços realizados mais fracos do que o esperado no mercado siderúrgico nacional.

Para o 3T24, a Usiminas está com guidance para um Ebitda trimestral mais alto em sua divisão de aço, impulsionado principalmente por volumes/preços mais fortes e custos mais baixos (já que menores custos de matéria-prima e ganhos de eficiência podem compensar o real mais fraco), segundo o BBI.

Já o BBA ressalta que as expectativas da empresa de custos estáveis ​​na divisão siderúrgica especificamente podem ser uma decepção para os investidores que estavam mais otimistas sobre maiores ganhos de eficiência.

O BBI apontou que, embora já esperasse uma reação negativa do mercado a esses resultados, acredita que todos os olhos estarão voltados para o tom da gerência durante a teleconferência – já que a magnitude das melhorias trimestrais mencionadas no guidance da empresa ainda não está clara. O banco tem recomendação outperform (desempenho acima da média, equivalente à compra) e continua esperando que seu momentum de lucros acelere no segundo semestre.

PLANALTO AMEAÇA GOVERNADORES QUE NÃO COMPARECERAM AO LANÇAMENTO DO PAC

 

História de Redação – IstoÉ Dinheiro

O governo federal mandou “recados” a governadores que não compareceram a uma solenidade de anúncios do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), no Palácio do Planalto, nesta sexta-feira, 26.

Em discurso no evento, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, fez do governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), um alvo direto de críticas. “Tenho orgulho de dizer, presidente, que hoje, aqui, o senhor libera, só em macrodrenagem, para o Estado de Santa Catarina, que não tem frequentado as solenidades aqui para receber os investimentos, R$ 1 bilhão para macrodrenagem em Santa Catarina”, declarou.

Costa continuou: “Porque o que interessa é que o povo pobre, o povo que vive em lugares que alagam, na próxima chuva forte, não perca seus bens, seu patrimônio, sua casa, ou eventualmente, o pior às vezes acontece, perdendo a própria vida”.

O ministro disse ter telefonado para a “grande maioria” dos governadores. Segundo ele, alguns disseram estar no exterior. Além disso, de acordo com Costa, o governador de Rondônia, Coronel Marcos Rocha (União Brasil), suspendeu as férias para estar na cerimônia, mas alegou não ter conseguido um voo.

Na ocasião, o petista fez um agradecimento nominal aos oito governadores que se fizeram presentes: da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), do Ceará, Elmano de Freitas (PT), da Paraíba, João Azevêdo (PSB), do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), do Piauí, Rafael Fonteles (PT), do Sergipe, Fábio Mitidieri (PSD), e do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil).

Em seguida, afirmou que há valores expressivos do PAC para os Estados de São Paulo, governado por Tarcísio de Freitas (Republicanos), Minas Gerais, de Romeu Zema (Novo), e Paraná, de Ratinho Júnior (PSD), além de Santa Catarina.

Segundo a assessoria do Planalto, além dos governadores, compareceram os vice-governadores de São Paulo, Felicio Ramuth (Tarcísio), do Pará, Hana Ghassan (Helder Barbalho), e do Mato Grosso do Sul, José Carlos Barbosa (Eduardo Riedel).

Em certo momento, Costa mencionou o Rio Grande do Sul, cujo governador, Eduardo Leite (PSDB), também não compareceu.

“Quero destacar sobre o Rio Grande do Sul. Às vezes, eu vejo polêmicas, ou discursos, ou politização deste evento, e eu sou forçado a lembrar da enchente em 2021, no sul da Bahia”, declarou ele, que foi governador do Estado baiano.

O ministro continuou: “Sou forçado a lembrar, para comparar o tratamento que a Bahia recebeu naquele momento e o tratamento que hoje é dado ao Rio Grande do Sul. Naquele momento, a Bahia recebeu desprezo, descaso e, eu diria, um certo deboche, porque a visita do então presidente naquela época foi para fazer uma motociata”.

Em seguida, Costa ressaltou a destinação de R$ 6,5 bilhões ao Rio Grande do Sul, dos quais R$ 2 bilhões serão dedicados para a readequação de equipamentos como bombas e diques.

“Digo isso porque me entristece muito quando a gente está trabalhando duro, de oito da manhã às 23 horas ou até meia-noite, ver pessoas priorizando o discurso político, o embate político, ao invés de cuidar das pessoas”, afirmou.

Costa também fez referência implícita a uma declaração de Leite, de 2023, que defendia a revitalização de uma área em Porto Alegre sem um muro de contenção de enchentes.

“Vi vídeos de pessoas propondo, à época, retirar os diques para cuidar da beleza estética de Porto Alegre, como se isso fosse possível, dada as condições de infraestrutura”, disse o ministro.

Ao discursar, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, também saudou nominalmente os governadores presentes e se queixou da ausência do restante.

“Alguns não têm comparecido, possivelmente, ainda pela imagem negativista de um presidente da República que só viajava para o Estado que ele gostava, para atender amigos, e não dava importância para aqueles que pensassem diferente dele”, afirmou.

Questionado pelo Estadão/Broadcast se a distância de alguns governadores do Palácio do Planalto dificulta a elaboração de projetos, Costa disse que é mais fácil trabalhar quando há entrosamento. Mas, segundo ele, a ideia é “deixar no passado o excesso de partidarização e de politização” nas relações com os Estados.

O ministro também afirmou que alguns Estados “sequer apresentaram propostas” para o PAC. “O prejuízo não é para o governo, não é para mim, não é para você, o prejuízo é para quem mora nesses locais e poderia ser atendido”, disse, em coletiva de imprensa.

Na cerimônia, o governo anunciou a nova etapa do PAC com investimentos de R$ 41,7 bilhões. Os recursos não sairão integralmente do Orçamento da União. Segundo o ministro das Cidades, Jader Filho, foram selecionadas 872 propostas de obras em 707 municípios.

NEGOCIAÇÕES PARA O FIM DA GUERRA DA UCRÂNIA EM ANDAMENTO

 

História de IGOR GIELOW – Folha de S. Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Após dois anos e cinco meses de morte, destruição, gastos brutais e esgarçamento do tecido geopolítico mundial, um movimento para achar uma saída para a Guerra da Ucrânia ganha corpo no país que iniciou o conflito: a Rússia.

Nas duas últimas semanas, a Folha ouviu de pessoas com acesso ao Kremlin e ao Ministério da Defesa em Moscou relatos bastante semelhantes acerca de iniciativas discretas para a retomada de negociações de paz, interrompidas de forma direta após 29 de março de 2022.

Ao mesmo tempo, sinais públicos dessa movimentação começaram a surgir. As diferenças de enfoque, contudo, continuam profundas, o que torna hercúleo o trabalho de russos, ucranianos e potenciais mediadores.

Segundo um observador próximo do centro do poder russo, o presidente Vladimir Putin não estava blefando ou apenas tentando atrapalhar a conferência de paz que o Ocidente e a Ucrânia promoveram na Suíça, no mês passado.

Ao apresentar termos para acabar com a guerra, ele refletiu uma visão maximalista. Pediu a neutralidade ucraniana, o desarmamento do país e o controle sobre a totalidade das quatro regiões que a Rússia anexou ilegalmente em setembro de 2022 -nem chegou a falar sobre a Crimeia, absorvida em 2014.

Para essa pessoa e diplomatas, Putin pode se contentar com menos, desde que isso não sugira uma derrota militar. Já um consultor que esteve na cúpula da Otan em Washington, há duas semanas, afirmou que é consenso na aliança militar que alguma cessão territorial terá de ocorrer por parte de Kiev.

Novamente, vital aqui será não configurar a concessão como uma derrota. Esse consultor disse ter ouvido de dois generais que os militares ucranianos têm sido muito mais flexíveis nas conversas sobre o tema do que a retórica inflamada do presidente Volodimir Zelenski faz supor.

Hoje, Putin comanda cerca de 20% da Ucrânia. O temor em Kiev e no Ocidente é que ele use um eventual cessar-fogo ou mesmo um armistício ao estilo Coreias para se rearmar e ir em frente. O ministro da Defesa da Alemanha, Boris Pistorius, diz que a Otan terá de se preparar para uma guerra com os russos em no máximo cinco anos.

No caso russo, há questões de ordem militar também. O fracasso da contraofensiva ucraniana de 2023 deixou a iniciativa na mão de Moscou neste ano, e os avanços no leste do país têm sido diários. Em maio, Putin lançou uma nova frente na região de Kharkiv, no norte do país.

O russo disse que só queria criar um cordão sanitário para evitar ataques contra o sul da Rússia. Segundo um analista próximo do Ministério da Defesa russo, o objetivo era tomar toda a região, inclusive a capital homônima, segunda maior cidade ucraniana. Em ambas as hipóteses, o Kremlin não teve sucesso.

Para piorar, enquanto não tem faltado mão de obra (25 mil novos soldados por mês, para manter cerca de 470 mil lutando), os russos têm enfrentado uma perda de material grande, drenando seus estoques soviéticos –blindados dos anos 1960 são vistos com frequência em ação.

Nem tudo é má notícia para Moscou. A produção de mísseis está sendo ampliada, e a munição para artilharia continua sustentando uma razão de até 5 para 1 contra a ucraniana. A ação em Kharkiv também foi bem-sucedida em drenar energia vital das Forças Armadas de Zelenski. Estima-se que triplicou o contingente ucraniano em Kharkiv, o que segurou os russos, mas abriu outras brechas no dique de 1.000 km de frentes de batalha do país, particularmente em Donetsk (leste).

A volta do apoio ocidental, após um semestre de indecisão nos EUA, também sugere mais fôlego para Kiev. Nada que fará a guerra parar, mas talvez voltar a uma situação de maior equilíbrio.

Nas palavras do analista, Putin joga pelo empate. Como falhou em conquistar Kiev, se congelar o conflito levando em conta as fronteiras ocupadas atuais, poderá dizer ao público russo que triunfou.

O apoio à guerra ainda é grande, segundo pesquisas do independente Centro Levada, mas no mês passado pela primeira vez há mais pessoas interessadas em negociações de paz do que em combates.

É desse caldo que saíram os sinais recentes de acomodação, que passaram por conversas indiretas entre russos e americanos relatadas pela Folha e confirmadas por Moscou.

Primeiro, o premiê húngaro, Viktor Orbán, aproveitou seu semestre como presidente temporário da União Europeia para fazer uma espécie de “tour da paz”.

Orbán visitou Zelenski, Putin, o líder chinês Xi Jinping e o presidenciável americano Donald Trump, cuja posição contrária ao apoio à Ucrânia apavora os defensores de Kiev. Segundo diplomatas, na viagem a Moscou ele ouviu os termos de Putin, inclusive os que não são públicos.

O húngaro, um admirador do russo, repassou os recados por meio de uma carta aos líderes europeus. Em média, todos o criticaram, desautorizando o uso da UE, mas só em público.

Sinal ainda mais eloquente veio na forma da primeira visita de Dmitro Kuleba, o combativo chanceler de Zelenski, à China aliada dos russos, na quarta (24). Para evitar dano de imagem, coube a seu par chinês, Wang Yi, dizer que Kuleba está disposto a negociar.

O porta-voz de Putin, Dmitri Peskov, saudou a disposição do rival. Na quinta (25), ele foi além, dizendo que os russos topam conversar com Zelenski. Não é casual: quando o mandato do ucraniano acabou, em maio, Putin colocou em xeque sua legitimidade apesar de a legislação do vizinho não permitir eleições sob lei marcial, uma realidade desde a invasão.

Na mão contrária, Zelenski sinalizou que aceita debater com o líder russo –mesmo com uma lei de 2022 proibindo negociação com Putin. O ucraniano também aposta numa segunda cúpula de paz, desta vez convidando Moscou.

Este por ora é um caminho incerto, dado que o arranjo só leva em conta um prato feito por Kiev, mas mostra que as placas tectônica da diplomacia estão se movendo enquanto Rússia e Ocidente se estranham de forma aguda, e o mundo espera o resultado da eleição americana.

Se o leme das conversas estiver com Pequim, é possível até que o Brasil, que dividiu oferta de mediação com a China, tenha algum papel no enredo.

MINISTROS DO G20 REUNIDOS NO RIO DE JANEIRO SE COMPROMETEM COM EQUILÍBRIO FISCAL

 

História de André Marinho, Célia Froufe e Gabriel Vasconcelos – Jornal Estadão

SÃO PAULO E RIO – Os ministros das Finanças e presidentes de Bancos Centrais do G20 divulgaram nesta sexta-feira, 26, um comunicado conjunto no qual reforçam compromissos com a sustentabilidade fiscal, mas prometem uma política que assegure também crescimento econômico e impulsione investimentos públicos e privados. A divulgação do texto ocorre após a conclusão de encontro no Rio de Janeiro.

Paralelamente ao comunicado conjunto, também foi divulgado um documento assinado pela presidência brasileira do G20, mas negociado com todos os membros, sobre cooperação em tributação internacional que foca incentivos à progressividade e cita “indivíduos com patrimônio líquido muito elevado”, sinônimo de super-ricos, por cinco vezes.

Nesse texto, há promessa de esforços para realização de reformas tributárias domésticas com apoio dos pares. Pelo menos em dois trechos, é frisada a soberania tributária dos países, que marca a preocupação do conjunto dos países em se afastar de um acordo mais efetivo sobre tributação global, desejado pela delegação brasileira.

Comunicado conjunto do encontro do G20 no Rio, presidido pelo Brasil, reforça compromissos com sustentabilidade fiscal Foto: Diogo Zacarias/MF

Comunicado conjunto do encontro do G20 no Rio, presidido pelo Brasil, reforça compromissos com sustentabilidade fiscal Foto: Diogo Zacarias/MF© Fornecido por Estadão

No comunicado conjunto, os ministros ressaltam a desaceleração do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos países para um ritmo menor do que o da média histórica no médio e longo prazo. Segundo os líderes do grupo, a economia global se mostrou resiliente, mas a recuperação econômica ainda é muito desigual no globo.

O documento reafirma que o G20 continuará buscando a sustentabilidade fiscal e defende maior cooperação e um impulso à produtividade. Porém, guerras, fragmentação política e eventos climáticos ameaçam o ritmo de crescimento global. A declaração conjunta diz que os ministros seguem encorajados com a possibilidade de um pouso suave, e pontua que eles pretendem calibrar melhor a política econômica do grupo para impulsionar o crescimento, transmitindo-a sempre com transparência.

Quanto à atuação dos Bancos Centrais, o comunicado reconhece que a inflação global segue caindo de níveis elevados como resultado da política econômica restritiva dos BCs, que “seguem fortemente comprometidos em ajustar a política econômica com base em dados”. Os integrantes do G20 também reafirmaram o compromisso do grupo em entregar bancos multilaterais mais efetivos, e expressaram solidariedade ao povo do Rio Grande do Sul, no Brasil, que foi afetado pelas fortes enchentes.

Desde o início da guerra da Ucrânia, a trilha financeira do grupo das 20 maiores economias do globo (G20) não tinha conseguido chegar a um consenso para publicar um comunicado conjunto sobre as decisões do grupo.

As edições da Indonésia e da Índia ficaram com vácuo de divulgações dos chamados “communiqués”. Quando isso ocorre, é publicado um texto alternativo, chamado de Chair’s Summary pela presidência do grupo. Trata-se, porém, de apenas um registro dos encontros, como se fosse uma espécie de ata.

Basicamente, a falta de um acordo se dá por causa da forma com que é retratada a invasão pela Rússia do país do leste europeu e os principais agentes da discórdia são, de um lado, Rússia e China (que consideram a trilha financeira do G20 um fórum inadequado para temas geopolíticos) e, de outro, União Europeia e Estados Unidos.

Para conseguir publicar o comunicado, a presidência brasileira recorreu à alternativa de desmembrar o texto, deixando as questões geopolíticas numa declaração à parte assinada apenas pelo anfitrião. A redação da nota conjunta, assim, não menciona os conflitos em Gaza e na Ucrânia.

Taxação de super-ricos

Em relação ao documento paralelo que cita a taxação de super-ricos, países como Estados Unidos, Japão, Arábia Saudita e Emirados Árabes eram contrários, em diferentes níveis, a qualquer compromisso mais formal de caráter internacional na área. Segundo pessoas que acompanharam as discussões, a diplomacia americana teria concedido o “centímetro necessário” para que a presidência brasileira pactuasse o texto.

A Declaração do Rio sobre Cooperação Tributária Internacional tem seis páginas e 15 artigos.

Há uma menção pontual às dificuldades e financiamento da agenda climática, mas taxação de ultrarricos não é apontada como uma alternativa para saná-las, o que frustra mais uma vez em parte as ambições brasileiras nesse sentido.

Os últimos cinco parágrafos compõem a seção “nosso compromisso”. No trecho é dito que, com respeito à soberania fiscal, os países do G20 vão buscar cooperar para garantir que indivíduos com patrimônio líquido extremamente elevado sejam “efetivamente tributados”, mas, novamente, com respeito à soberania dos países.

“A evasão ou sonegação fiscal agressiva de indivíduos com patrimônio líquido ultra-alto pode prejudicar a justiça dos sistemas tributários, o que vem junto com uma eficácia reduzida da tributação progressiva”, diz o texto.

O texto diz que a cooperação para taxar os ultrarricos pode envolver o “G20 Brazil Finance Track”, troca das melhores práticas, debates sobre princípios tributários e elaboração de mecanismos anti-evasão, uma redação novamente branda ante as ambições brasileiras. Ainda assim, a publicação do texto, por si só, foi encarada como uma vitória pela equipe econômica e demais delegações.

DELTAN CRITICA PGR POR DENUNCIAR NIKOLAS

 

História de Jean Araújo – Jornal Estadão

O ex-deputado federal e ex-procurador da Lava Jato, Deltan Dallagnol (Novo), publicou em suas redes sociais críticas à decisão da Procuradoria Geral da República (PGR) que denunciou nesta sexta-feira, 26, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) por ter chamado o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de ladrão.

Ex-deputado federal e ex-procurador da Lava Jato, Deltan Dallagnol Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Ex-deputado federal e ex-procurador da Lava Jato, Deltan Dallagnol Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil© Fornecido por Estadão

“Art. 53 da Constituição Federal: ‘Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos’. Rasguem suas Constituições. São só papel, não servem mais pra nada”, escreveu Dallagnol em uma publicação no Twitter e no Instagram.

Nikolas foi denunciado por falas em um discurso na Cúpula Transatlântica, evento da Organização das Nações Unidas (ONU) nos Estados Unidos, em 2023. Na época, o parlamentar disse que “o mundo seria melhor se não houvesse tanta gente prometendo melhorá-lo” e afirmou que Lula deveria estar preso. Ele também criticou o ator Leonardo DiCaprio e a ativista ambiental da SuéciaGreta Thunberg, alegando que ambos apoiavam o petista.

A denúncia foi assinada pelo vice procurador-geral Hindemburgo Chateaubriand. Para ele, Nikolas cometeu o crime de injúria à honra do presidente. Nesse caso, a legislação determina que a pena seja aumentada em um terço; o mesmo ocorre quando o crime é praticado contra pessoas com mais de 60 anos.

Em resposta, Nikolas também utilizou as redes sociais para criticar a deliberação da PGR. Ele argumenta que por ter ido à ONU em missão especial como deputado federal está imune legalmente. “Não esmorecerei, continuarei fazendo meu trabalho que, pelo visto, está incomodando”, escreveu.

Himdemburgo pontuou que a fala de Nikolas foi além do direito conferido pela imunidade parlamentar, além de ter uma “clara intenção de macular a honra” do presidente.

VENEZUELA BARRA OBSERVADORES INTERNACIONAIS ÀS VÉSPERAS DE ELEIÇÃO

 

História de dw.com – DW Brasil

Avião saindo do Panamá levaria ex-presidentes da América Latina para acompanhar pleito, mas teve decolagem negada por Caracas. Aliado de Maduro já havia prometido expulsar grupo, chamando-os de “fascistas”.

O presidente Nicolás Maduro, que busca um terceiro mandato, tem demonstrado incômodo com a presença de observadores eleitorais no país

O presidente Nicolás Maduro, que busca um terceiro mandato, tem demonstrado incômodo com a presença de observadores eleitorais no país© Ariana Cubillos/AP Photo/picture alliance

Um avião saindo do Panamá com destino à Venezuela, que levaria ex-presidentes da América Latina para acompanhar as eleições de domingo no país, teve a decolagem desautorizada devido a um bloqueio do espaço aéreo, afirmou nesta sexta-feira (26/07) o presidente panamenho José Raúl Mulino.

Na semana passada, a Venezuela baixou um decreto para fechar seu espaço aéreo, marítimo e terrestre a partir da meia-noite de sexta-feira. O governo de Nicolás Maduro, que busca o terceiro mandato, alega que a medida visa garantir a segurança do pleito.

Entre os passageiros a bordo do voo comercial operado pela Copa Airlines estavam os ex-presidentes Mireya Moscoso (Panamá), Vicente Fox (México), Miguel Ángel Rodríguez (Costa Rica) e Jorge Quiroga (Bolivia), além da ex-vice-presidente colombiana Marta Lucía Ramírez – todos membros da Iniciativa Democrática da Espanha e das Américas (Grupo IDEA), fórum que reúne ex-mandatários como os ex-presidentes brasileiro Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e argentino Mauricio Macri.

Segundo Mulino, a decolagem teria sido desautorizada por causa da presença do grupo. Uma segunda aeronave da mesma companhia aérea também teria tido a permissão de decolagem saindo do aeroporto internacional de Tocumen negada.

“Queríamos estar com vocês”, disse Moscoso aos passageiros na aeronave. “Dói na alma. Queremos uma Venezuela livre. (…) Vão votar e prestem atenção para que não roubem seu voto”, emendou, sob aplausos dos passageiros.

Na quarta-feira, o vice-presidente do Partido Socialista da Venezuela (PSUV) Diosdado Cabello já havia dito que expulsaria os ex-presidentes se eles pusessem os pés na Venezuela: “Não estão convidados. Se aparecerem no aeroporto, os expulsamos”, afirmou, chamando-os de “inimigos do país” e “fascistas”.

TSE do Brasil desistiu de acompanhar eleições

Também nesta semana, o ex-presidente argentino Alberto Fernández e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do Brasil desistiram de acompanhar presencialmente as eleições, alimentando receios sobre a lisura e transparência do processo eleitoral venezuelano.

Fernández, que é kirchnerista, afirmou ter sido demovido da viagem pelo governo venezuelano, que alegou ter “dúvidas sobre a imparcialidade” dele.

Já o TSE se incomodou com críticas de Maduro ao sistema eleitoral brasileiro. “Em face de falsas declarações contra as urnas eletrônicas brasileiras, que, ao contrário do que afirmado por autoridades venezuelanas, são auditáveis e seguras, o Tribunal Superior Eleitoral não enviará técnicos para atender convite feito pela Comissão Nacional Eleitoral daquele país para acompanhar o pleito do próximo domingo”, afirmou o tribunal, em nota.

Disputa a Presidência venezuelana com Maduro o candidato oposicionista Edmundo González Urrutia, que surgiu na disputa após o regime de Caracas invalidar outras duas candidatas anteriores.

ESCOLHA DAS RAQUETES DE BEACH TENNIS

 

Escolher a raquete de beach tennis ideal pode ser um desafio, especialmente quando se trata do peso correto. A escolha do peso adequado da raquete depende do nível de habilidade e das preferências pessoais do jogador. Principalmente, o peso pode variar entre 280g e 400g. Raquetes mais leves (280g a 320g) são mais fáceis de manusear e ideais para iniciantes, enquanto raquetes mais pesadas (320g a 400g) oferecem mais potência, sendo preferidas por jogadores intermediários e avançados.

A espessura e o material da raquete também influenciam na escolha. Raquetes feitas de fibra de vidro, carbono ou kevlar têm características distintas que podem afetar o desempenho do jogador. Além disso, a espessura da raquete pode variar entre 20 mm e 24 mm, influenciando na durabilidade e no controle.

Essas considerações são essenciais para a escolha da raquete de beach tennis. Avaliar o nível de habilidade, estilo de jogo e preferências pessoais ajuda na decisão, garantindo um melhor desempenho em quadra e uma experiência mais agradável.

Fundamentos da Raquete de Beach Tennis

As raquetes de beach tennis têm características específicas de materiais, peso, tamanho e equilíbrio que influenciam diretamente no desempenho do jogador. Cada fator deve ser ajustado cuidadosamente para se adequar ao estilo de jogo e ao nível de habilidade.

Materiais e Composição

O material da raquete é um componente fundamental que afeta sua durabilidade e desempenho. Carbono, fibra de vidro e kevlar são os materiais mais comuns utilizados na fabricação das raquetes.

Raquetes de fibra de vidro são leves e oferecem boa flexibilidade, sendo indicadas para jogadores iniciantes. Carbono confere maior resistência e potência, ideal para jogadores intermediários e avançados. Kevlar, por outro lado, combina a resistência do carbono com uma leveza maior, proporcionando equilíbrio ideal.

Especificidades do Peso e Tamanho

O peso da raquete varia geralmente entre 280g e 400g. Raquetes mais leves são adequadas para iniciantes, pois exigem menos força e proporcionam maior controle.

O tamanho da raquete também é padronizado: até 50 cm de comprimento (incluindo o cabo) e até 26 cm de largura. A espessura da raquete geralmente varia entre 20mm e 24mm, sendo recomendada uma raquete mais espessa para maior potência.

Dinâmica e Equilíbrio

O equilíbrio da raquete impacta diretamente na sua manobrabilidade e no controle da bola. Raquetes equilibradas para a cabeça proporcionam maior potência, enquanto raquetes equilibradas para o cabo oferecem mais controle e facilidade nos movimentos.

A escolha do equilíbrio ideal depende do estilo de jogo do atleta. Jogadores que preferem jogadas de potência devem optar por raquetes com maior peso na cabeça. Já os que priorizam controle escolherão aquelas com maior peso no cabo e menor espessura.

Essas características definem a perfeita união entre peso, tamanho, material e equilíbrio da raquete, moldando a interação entre controle, potência e precisão no jogo de beach tennis.

Seleção e Performance

Raquetes de beach tennis variam significativamente em termos de peso, materiais e design. A escolha correta depende do estilo de jogo e nível de experiência do jogador, bem como de considerações sobre conforto e desempenho.

Adequação ao Estilo de Jogo e Nível de Experiência

O peso da raquete é fundamental na escolha da raquete ideal. Raquetes mais leves (280-320 gramas) são geralmente recomendadas para jogadores iniciantes, permitindo movimentos rápidos e ágeis.

Para jogadores intermediários e avançados, raquetes mais pesadas (320-380 gramas) podem oferecer mais potência e estabilidade nos golpes.

A escolha também deve levar em conta o estilo de jogo. Jogadores que preferem um jogo mais defensivo podem beneficiar-se de raquetes com maior manobrabilidade, enquanto aqueles que focam em ataques rápidos podem optar por raquetes mais pesadas para maximizar a potência.

Considerações sobre Conforto e Performance

O conforto durante o jogo é vital para prevenir lesões. Raquetes com maior flexibilidade podem ajudar a absorver melhor os impactos, reduzindo o risco de lesões no punho e cotovelo.

Materiais como fibra de vidro, carbono e kevlar diferem em termos de resistência e durabilidade. A fibra de vidro é mais flexível, enquanto o carbono e kevlar oferecem maior resistência.

Raquetes com superfície perfurada também afetam a performance, proporcionando um melhor controle da bola.

Considerar todos esses fatores ajuda a garantir que a raquete não só melhore o desempenho, mas também o conforto durante o jogo.