sábado, 27 de julho de 2024

USIMINAS TEM PREJUÍZO NO SEGUNDO TRIMESTRE DE 2024

 

História de Repórter ADVFN

A Usiminas encerrou o segundo trimestre de 2024 com prejuízo líquido de R$ 100 milhões, revertendo assim o lucro de R$ 287 milhões apurado no mesmo período de 2023 e o lucro R$ 36 milhões do primeiro trimestre do ano, de acordo com o balanço da companhia.

De acordo com a Usiminas, o prejuízo líquido foi decorrente da piora do resultado operacional, além do efeito da desvalorização do real frente ao dólar na dívida. O efeito, acrescenta a empresa, foi parcialmente compensado por efeitos não recorrentes que totalizaram R$ 77 milhões positivos, afetando tanto o desempenho operacional quanto financeiro.

No segmento de Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) ajustado, a companhia apresentou R$ 247,2 milhões, uma redução de 33% em relação ao 2T23. Essa queda foi influenciada pelo aumento no custo dos produtos vendidos e por variações em receitas e despesas operacionais. A margem Ebitda ajustada reduziu-se de 5% para 4% no comparativo anual.

A receita líquida foi de R$ 6,3 bilhões, marcando uma redução de 8% em comparação ao mesmo trimestre do ano passado, com decréscimos nas vendas no mercado interno e externo de 5% e 19%, respectivamente.

Este declínio na receita foi impulsionado por uma combinação de condições de mercado adversas, incluindo uma desaceleração econômica global que afetou diretamente a demanda por aço, e pressões de preço exacerbadas pela competição internacional e uma potencial sobreoferta no setor. O Ebitda ajustado do segumento de aço, apesar de o volume de produção ter subido e as vendas terem ficado praticamente estáveis no ano, ficou em R$ 70 milhões, marcando queda.

Os custos dos produtos vendidos foram de R$ 6,02 bilhões, um aumento de 3% em relação ao 2T23, levando a um lucro bruto de R$ 328,2 milhões, que representou uma diminuição de 44% em relação ao ano anterior. A margem bruta ajustada de 8% para 5% reflete esses custos.

O endividamento da empresa se ajustou para R$ 998 mil ao final do 2T24, mostrando um aumento de 222% em relação ao ano anterior. A relação dívida líquida/Ebitda ajustado subiu para 0,79x, de 0,41x no 2T23.

A Usiminas atribuiu os desafios do trimestre a volatilidades cambiais e condições adversas de mercado, enquanto mantém prudência nas projeções futuras devido ao ambiente econômico e incertezas globais que impactam o setor siderúrgico.

Os resultados do Usiminas  (BOV:USIM3) (BOV:USIM5) (BOV:USIM6) referentes às suas operações do segundo trimestre de 2024 foram divulgados no dia 26/07/2024.

VISÃO DO MERCADO

As ações da Usiminas desabam mais de 15% após a divulgação dos resultados do segundo trimestre de 2024 (2T24): às 10h40 (horário de Brasília), os ativos caíam 15,94%, a R$ 6,96.

A siderúrgica encerrou o segundo trimestre de 2024 com prejuízo líquido de R$ 100 milhões, revertendo assim o lucro de R$ 287 milhões apurado no mesmo período de 2023 e o lucro R$ 36 milhões do primeiro trimestre do ano.

De acordo com a Usiminas, o prejuízo líquido foi decorrente da piora do resultado operacional, além do efeito da desvalorização do real frente ao dólar na dívida. O efeito, acrescenta a empresa, foi parcialmente compensado por efeitos não recorrentes que totalizaram R$ 77 milhões positivos, afetando tanto o desempenho operacional quanto financeiro.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortizações e depreciação) ajustado da Usiminas somou R$ 247 milhões, valor 33% menor ante o segundo trimestre de 2023. A margem Ebitda ajustada foi de 4%, frente aos 5% registrados um ano antes.

A receita líquida da Usiminas caiu 8% no comparativo anual, chegando a R$ 6,350 bilhões. No comparativo trimestral, contudo, houve avanço de 2%. Segundo a companhia, o aumento foi decorrente da receita líquida apurada pela unidade de mineração, que apresentou elevação de 16% no período e foi impactada positivamente pelos mecanismos de precificação e câmbio, apesar da queda de 10% nos preços de referência da Platts para o minério de ferro.

O capex totalizou R$ 231 milhões no segundo trimestre de 2024, valor 74% menor ante igual período do ano anterior e 14% inferior na comparação trimestral.

O caixa consolidado da Usiminas somou R$ 5,605 bilhões ao final do período, 13% superior ante um ano e 2% menor comparado ao trimestre anterior. O fluxo de caixa, por sua vez, foi de R$ 150 milhões.

De acordo com o Bradesco BBI, o destaque negativo ficou para o Ebitda ajustado, que ficou 22% abaixo do consenso e 34% abaixo da projeção do mercado. A diferença em relação ao modelo é explicada principalmente pelos resultados mais fracos do que o esperado em sua divisão de aço.

“Observamos que os preços e despesas realizados do aço no trimestre foram piores do que nossas expectativas. Também observamos que os preços realizados do aço caíram 1% no trimestre no 2T24. Quanto à sua divisão de mineração, o Ebitda se recuperou 84% na base trimestral para R$ 153 milhões no trimestre, impulsionado por preços realizados mais fortes (+17% na base trimestral) e volumes ligeiramente melhores”, avaliam os analistas do BBI.

O Ebitda da Usiminas ficou 40% abaixo da estimativa do Itaú BBA, que ressaltou preços realizados mais fracos do que o esperado no mercado siderúrgico nacional.

Para o 3T24, a Usiminas está com guidance para um Ebitda trimestral mais alto em sua divisão de aço, impulsionado principalmente por volumes/preços mais fortes e custos mais baixos (já que menores custos de matéria-prima e ganhos de eficiência podem compensar o real mais fraco), segundo o BBI.

Já o BBA ressalta que as expectativas da empresa de custos estáveis ​​na divisão siderúrgica especificamente podem ser uma decepção para os investidores que estavam mais otimistas sobre maiores ganhos de eficiência.

O BBI apontou que, embora já esperasse uma reação negativa do mercado a esses resultados, acredita que todos os olhos estarão voltados para o tom da gerência durante a teleconferência – já que a magnitude das melhorias trimestrais mencionadas no guidance da empresa ainda não está clara. O banco tem recomendação outperform (desempenho acima da média, equivalente à compra) e continua esperando que seu momentum de lucros acelere no segundo semestre.

PLANALTO AMEAÇA GOVERNADORES QUE NÃO COMPARECERAM AO LANÇAMENTO DO PAC

 

História de Redação – IstoÉ Dinheiro

O governo federal mandou “recados” a governadores que não compareceram a uma solenidade de anúncios do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), no Palácio do Planalto, nesta sexta-feira, 26.

Em discurso no evento, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, fez do governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), um alvo direto de críticas. “Tenho orgulho de dizer, presidente, que hoje, aqui, o senhor libera, só em macrodrenagem, para o Estado de Santa Catarina, que não tem frequentado as solenidades aqui para receber os investimentos, R$ 1 bilhão para macrodrenagem em Santa Catarina”, declarou.

Costa continuou: “Porque o que interessa é que o povo pobre, o povo que vive em lugares que alagam, na próxima chuva forte, não perca seus bens, seu patrimônio, sua casa, ou eventualmente, o pior às vezes acontece, perdendo a própria vida”.

O ministro disse ter telefonado para a “grande maioria” dos governadores. Segundo ele, alguns disseram estar no exterior. Além disso, de acordo com Costa, o governador de Rondônia, Coronel Marcos Rocha (União Brasil), suspendeu as férias para estar na cerimônia, mas alegou não ter conseguido um voo.

Na ocasião, o petista fez um agradecimento nominal aos oito governadores que se fizeram presentes: da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), do Ceará, Elmano de Freitas (PT), da Paraíba, João Azevêdo (PSB), do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), do Piauí, Rafael Fonteles (PT), do Sergipe, Fábio Mitidieri (PSD), e do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil).

Em seguida, afirmou que há valores expressivos do PAC para os Estados de São Paulo, governado por Tarcísio de Freitas (Republicanos), Minas Gerais, de Romeu Zema (Novo), e Paraná, de Ratinho Júnior (PSD), além de Santa Catarina.

Segundo a assessoria do Planalto, além dos governadores, compareceram os vice-governadores de São Paulo, Felicio Ramuth (Tarcísio), do Pará, Hana Ghassan (Helder Barbalho), e do Mato Grosso do Sul, José Carlos Barbosa (Eduardo Riedel).

Em certo momento, Costa mencionou o Rio Grande do Sul, cujo governador, Eduardo Leite (PSDB), também não compareceu.

“Quero destacar sobre o Rio Grande do Sul. Às vezes, eu vejo polêmicas, ou discursos, ou politização deste evento, e eu sou forçado a lembrar da enchente em 2021, no sul da Bahia”, declarou ele, que foi governador do Estado baiano.

O ministro continuou: “Sou forçado a lembrar, para comparar o tratamento que a Bahia recebeu naquele momento e o tratamento que hoje é dado ao Rio Grande do Sul. Naquele momento, a Bahia recebeu desprezo, descaso e, eu diria, um certo deboche, porque a visita do então presidente naquela época foi para fazer uma motociata”.

Em seguida, Costa ressaltou a destinação de R$ 6,5 bilhões ao Rio Grande do Sul, dos quais R$ 2 bilhões serão dedicados para a readequação de equipamentos como bombas e diques.

“Digo isso porque me entristece muito quando a gente está trabalhando duro, de oito da manhã às 23 horas ou até meia-noite, ver pessoas priorizando o discurso político, o embate político, ao invés de cuidar das pessoas”, afirmou.

Costa também fez referência implícita a uma declaração de Leite, de 2023, que defendia a revitalização de uma área em Porto Alegre sem um muro de contenção de enchentes.

“Vi vídeos de pessoas propondo, à época, retirar os diques para cuidar da beleza estética de Porto Alegre, como se isso fosse possível, dada as condições de infraestrutura”, disse o ministro.

Ao discursar, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, também saudou nominalmente os governadores presentes e se queixou da ausência do restante.

“Alguns não têm comparecido, possivelmente, ainda pela imagem negativista de um presidente da República que só viajava para o Estado que ele gostava, para atender amigos, e não dava importância para aqueles que pensassem diferente dele”, afirmou.

Questionado pelo Estadão/Broadcast se a distância de alguns governadores do Palácio do Planalto dificulta a elaboração de projetos, Costa disse que é mais fácil trabalhar quando há entrosamento. Mas, segundo ele, a ideia é “deixar no passado o excesso de partidarização e de politização” nas relações com os Estados.

O ministro também afirmou que alguns Estados “sequer apresentaram propostas” para o PAC. “O prejuízo não é para o governo, não é para mim, não é para você, o prejuízo é para quem mora nesses locais e poderia ser atendido”, disse, em coletiva de imprensa.

Na cerimônia, o governo anunciou a nova etapa do PAC com investimentos de R$ 41,7 bilhões. Os recursos não sairão integralmente do Orçamento da União. Segundo o ministro das Cidades, Jader Filho, foram selecionadas 872 propostas de obras em 707 municípios.

NEGOCIAÇÕES PARA O FIM DA GUERRA DA UCRÂNIA EM ANDAMENTO

 

História de IGOR GIELOW – Folha de S. Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Após dois anos e cinco meses de morte, destruição, gastos brutais e esgarçamento do tecido geopolítico mundial, um movimento para achar uma saída para a Guerra da Ucrânia ganha corpo no país que iniciou o conflito: a Rússia.

Nas duas últimas semanas, a Folha ouviu de pessoas com acesso ao Kremlin e ao Ministério da Defesa em Moscou relatos bastante semelhantes acerca de iniciativas discretas para a retomada de negociações de paz, interrompidas de forma direta após 29 de março de 2022.

Ao mesmo tempo, sinais públicos dessa movimentação começaram a surgir. As diferenças de enfoque, contudo, continuam profundas, o que torna hercúleo o trabalho de russos, ucranianos e potenciais mediadores.

Segundo um observador próximo do centro do poder russo, o presidente Vladimir Putin não estava blefando ou apenas tentando atrapalhar a conferência de paz que o Ocidente e a Ucrânia promoveram na Suíça, no mês passado.

Ao apresentar termos para acabar com a guerra, ele refletiu uma visão maximalista. Pediu a neutralidade ucraniana, o desarmamento do país e o controle sobre a totalidade das quatro regiões que a Rússia anexou ilegalmente em setembro de 2022 -nem chegou a falar sobre a Crimeia, absorvida em 2014.

Para essa pessoa e diplomatas, Putin pode se contentar com menos, desde que isso não sugira uma derrota militar. Já um consultor que esteve na cúpula da Otan em Washington, há duas semanas, afirmou que é consenso na aliança militar que alguma cessão territorial terá de ocorrer por parte de Kiev.

Novamente, vital aqui será não configurar a concessão como uma derrota. Esse consultor disse ter ouvido de dois generais que os militares ucranianos têm sido muito mais flexíveis nas conversas sobre o tema do que a retórica inflamada do presidente Volodimir Zelenski faz supor.

Hoje, Putin comanda cerca de 20% da Ucrânia. O temor em Kiev e no Ocidente é que ele use um eventual cessar-fogo ou mesmo um armistício ao estilo Coreias para se rearmar e ir em frente. O ministro da Defesa da Alemanha, Boris Pistorius, diz que a Otan terá de se preparar para uma guerra com os russos em no máximo cinco anos.

No caso russo, há questões de ordem militar também. O fracasso da contraofensiva ucraniana de 2023 deixou a iniciativa na mão de Moscou neste ano, e os avanços no leste do país têm sido diários. Em maio, Putin lançou uma nova frente na região de Kharkiv, no norte do país.

O russo disse que só queria criar um cordão sanitário para evitar ataques contra o sul da Rússia. Segundo um analista próximo do Ministério da Defesa russo, o objetivo era tomar toda a região, inclusive a capital homônima, segunda maior cidade ucraniana. Em ambas as hipóteses, o Kremlin não teve sucesso.

Para piorar, enquanto não tem faltado mão de obra (25 mil novos soldados por mês, para manter cerca de 470 mil lutando), os russos têm enfrentado uma perda de material grande, drenando seus estoques soviéticos –blindados dos anos 1960 são vistos com frequência em ação.

Nem tudo é má notícia para Moscou. A produção de mísseis está sendo ampliada, e a munição para artilharia continua sustentando uma razão de até 5 para 1 contra a ucraniana. A ação em Kharkiv também foi bem-sucedida em drenar energia vital das Forças Armadas de Zelenski. Estima-se que triplicou o contingente ucraniano em Kharkiv, o que segurou os russos, mas abriu outras brechas no dique de 1.000 km de frentes de batalha do país, particularmente em Donetsk (leste).

A volta do apoio ocidental, após um semestre de indecisão nos EUA, também sugere mais fôlego para Kiev. Nada que fará a guerra parar, mas talvez voltar a uma situação de maior equilíbrio.

Nas palavras do analista, Putin joga pelo empate. Como falhou em conquistar Kiev, se congelar o conflito levando em conta as fronteiras ocupadas atuais, poderá dizer ao público russo que triunfou.

O apoio à guerra ainda é grande, segundo pesquisas do independente Centro Levada, mas no mês passado pela primeira vez há mais pessoas interessadas em negociações de paz do que em combates.

É desse caldo que saíram os sinais recentes de acomodação, que passaram por conversas indiretas entre russos e americanos relatadas pela Folha e confirmadas por Moscou.

Primeiro, o premiê húngaro, Viktor Orbán, aproveitou seu semestre como presidente temporário da União Europeia para fazer uma espécie de “tour da paz”.

Orbán visitou Zelenski, Putin, o líder chinês Xi Jinping e o presidenciável americano Donald Trump, cuja posição contrária ao apoio à Ucrânia apavora os defensores de Kiev. Segundo diplomatas, na viagem a Moscou ele ouviu os termos de Putin, inclusive os que não são públicos.

O húngaro, um admirador do russo, repassou os recados por meio de uma carta aos líderes europeus. Em média, todos o criticaram, desautorizando o uso da UE, mas só em público.

Sinal ainda mais eloquente veio na forma da primeira visita de Dmitro Kuleba, o combativo chanceler de Zelenski, à China aliada dos russos, na quarta (24). Para evitar dano de imagem, coube a seu par chinês, Wang Yi, dizer que Kuleba está disposto a negociar.

O porta-voz de Putin, Dmitri Peskov, saudou a disposição do rival. Na quinta (25), ele foi além, dizendo que os russos topam conversar com Zelenski. Não é casual: quando o mandato do ucraniano acabou, em maio, Putin colocou em xeque sua legitimidade apesar de a legislação do vizinho não permitir eleições sob lei marcial, uma realidade desde a invasão.

Na mão contrária, Zelenski sinalizou que aceita debater com o líder russo –mesmo com uma lei de 2022 proibindo negociação com Putin. O ucraniano também aposta numa segunda cúpula de paz, desta vez convidando Moscou.

Este por ora é um caminho incerto, dado que o arranjo só leva em conta um prato feito por Kiev, mas mostra que as placas tectônica da diplomacia estão se movendo enquanto Rússia e Ocidente se estranham de forma aguda, e o mundo espera o resultado da eleição americana.

Se o leme das conversas estiver com Pequim, é possível até que o Brasil, que dividiu oferta de mediação com a China, tenha algum papel no enredo.

MINISTROS DO G20 REUNIDOS NO RIO DE JANEIRO SE COMPROMETEM COM EQUILÍBRIO FISCAL

 

História de André Marinho, Célia Froufe e Gabriel Vasconcelos – Jornal Estadão

SÃO PAULO E RIO – Os ministros das Finanças e presidentes de Bancos Centrais do G20 divulgaram nesta sexta-feira, 26, um comunicado conjunto no qual reforçam compromissos com a sustentabilidade fiscal, mas prometem uma política que assegure também crescimento econômico e impulsione investimentos públicos e privados. A divulgação do texto ocorre após a conclusão de encontro no Rio de Janeiro.

Paralelamente ao comunicado conjunto, também foi divulgado um documento assinado pela presidência brasileira do G20, mas negociado com todos os membros, sobre cooperação em tributação internacional que foca incentivos à progressividade e cita “indivíduos com patrimônio líquido muito elevado”, sinônimo de super-ricos, por cinco vezes.

Nesse texto, há promessa de esforços para realização de reformas tributárias domésticas com apoio dos pares. Pelo menos em dois trechos, é frisada a soberania tributária dos países, que marca a preocupação do conjunto dos países em se afastar de um acordo mais efetivo sobre tributação global, desejado pela delegação brasileira.

Comunicado conjunto do encontro do G20 no Rio, presidido pelo Brasil, reforça compromissos com sustentabilidade fiscal Foto: Diogo Zacarias/MF

Comunicado conjunto do encontro do G20 no Rio, presidido pelo Brasil, reforça compromissos com sustentabilidade fiscal Foto: Diogo Zacarias/MF© Fornecido por Estadão

No comunicado conjunto, os ministros ressaltam a desaceleração do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos países para um ritmo menor do que o da média histórica no médio e longo prazo. Segundo os líderes do grupo, a economia global se mostrou resiliente, mas a recuperação econômica ainda é muito desigual no globo.

O documento reafirma que o G20 continuará buscando a sustentabilidade fiscal e defende maior cooperação e um impulso à produtividade. Porém, guerras, fragmentação política e eventos climáticos ameaçam o ritmo de crescimento global. A declaração conjunta diz que os ministros seguem encorajados com a possibilidade de um pouso suave, e pontua que eles pretendem calibrar melhor a política econômica do grupo para impulsionar o crescimento, transmitindo-a sempre com transparência.

Quanto à atuação dos Bancos Centrais, o comunicado reconhece que a inflação global segue caindo de níveis elevados como resultado da política econômica restritiva dos BCs, que “seguem fortemente comprometidos em ajustar a política econômica com base em dados”. Os integrantes do G20 também reafirmaram o compromisso do grupo em entregar bancos multilaterais mais efetivos, e expressaram solidariedade ao povo do Rio Grande do Sul, no Brasil, que foi afetado pelas fortes enchentes.

Desde o início da guerra da Ucrânia, a trilha financeira do grupo das 20 maiores economias do globo (G20) não tinha conseguido chegar a um consenso para publicar um comunicado conjunto sobre as decisões do grupo.

As edições da Indonésia e da Índia ficaram com vácuo de divulgações dos chamados “communiqués”. Quando isso ocorre, é publicado um texto alternativo, chamado de Chair’s Summary pela presidência do grupo. Trata-se, porém, de apenas um registro dos encontros, como se fosse uma espécie de ata.

Basicamente, a falta de um acordo se dá por causa da forma com que é retratada a invasão pela Rússia do país do leste europeu e os principais agentes da discórdia são, de um lado, Rússia e China (que consideram a trilha financeira do G20 um fórum inadequado para temas geopolíticos) e, de outro, União Europeia e Estados Unidos.

Para conseguir publicar o comunicado, a presidência brasileira recorreu à alternativa de desmembrar o texto, deixando as questões geopolíticas numa declaração à parte assinada apenas pelo anfitrião. A redação da nota conjunta, assim, não menciona os conflitos em Gaza e na Ucrânia.

Taxação de super-ricos

Em relação ao documento paralelo que cita a taxação de super-ricos, países como Estados Unidos, Japão, Arábia Saudita e Emirados Árabes eram contrários, em diferentes níveis, a qualquer compromisso mais formal de caráter internacional na área. Segundo pessoas que acompanharam as discussões, a diplomacia americana teria concedido o “centímetro necessário” para que a presidência brasileira pactuasse o texto.

A Declaração do Rio sobre Cooperação Tributária Internacional tem seis páginas e 15 artigos.

Há uma menção pontual às dificuldades e financiamento da agenda climática, mas taxação de ultrarricos não é apontada como uma alternativa para saná-las, o que frustra mais uma vez em parte as ambições brasileiras nesse sentido.

Os últimos cinco parágrafos compõem a seção “nosso compromisso”. No trecho é dito que, com respeito à soberania fiscal, os países do G20 vão buscar cooperar para garantir que indivíduos com patrimônio líquido extremamente elevado sejam “efetivamente tributados”, mas, novamente, com respeito à soberania dos países.

“A evasão ou sonegação fiscal agressiva de indivíduos com patrimônio líquido ultra-alto pode prejudicar a justiça dos sistemas tributários, o que vem junto com uma eficácia reduzida da tributação progressiva”, diz o texto.

O texto diz que a cooperação para taxar os ultrarricos pode envolver o “G20 Brazil Finance Track”, troca das melhores práticas, debates sobre princípios tributários e elaboração de mecanismos anti-evasão, uma redação novamente branda ante as ambições brasileiras. Ainda assim, a publicação do texto, por si só, foi encarada como uma vitória pela equipe econômica e demais delegações.

DELTAN CRITICA PGR POR DENUNCIAR NIKOLAS

 

História de Jean Araújo – Jornal Estadão

O ex-deputado federal e ex-procurador da Lava Jato, Deltan Dallagnol (Novo), publicou em suas redes sociais críticas à decisão da Procuradoria Geral da República (PGR) que denunciou nesta sexta-feira, 26, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) por ter chamado o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de ladrão.

Ex-deputado federal e ex-procurador da Lava Jato, Deltan Dallagnol Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Ex-deputado federal e ex-procurador da Lava Jato, Deltan Dallagnol Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil© Fornecido por Estadão

“Art. 53 da Constituição Federal: ‘Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos’. Rasguem suas Constituições. São só papel, não servem mais pra nada”, escreveu Dallagnol em uma publicação no Twitter e no Instagram.

Nikolas foi denunciado por falas em um discurso na Cúpula Transatlântica, evento da Organização das Nações Unidas (ONU) nos Estados Unidos, em 2023. Na época, o parlamentar disse que “o mundo seria melhor se não houvesse tanta gente prometendo melhorá-lo” e afirmou que Lula deveria estar preso. Ele também criticou o ator Leonardo DiCaprio e a ativista ambiental da SuéciaGreta Thunberg, alegando que ambos apoiavam o petista.

A denúncia foi assinada pelo vice procurador-geral Hindemburgo Chateaubriand. Para ele, Nikolas cometeu o crime de injúria à honra do presidente. Nesse caso, a legislação determina que a pena seja aumentada em um terço; o mesmo ocorre quando o crime é praticado contra pessoas com mais de 60 anos.

Em resposta, Nikolas também utilizou as redes sociais para criticar a deliberação da PGR. Ele argumenta que por ter ido à ONU em missão especial como deputado federal está imune legalmente. “Não esmorecerei, continuarei fazendo meu trabalho que, pelo visto, está incomodando”, escreveu.

Himdemburgo pontuou que a fala de Nikolas foi além do direito conferido pela imunidade parlamentar, além de ter uma “clara intenção de macular a honra” do presidente.

VENEZUELA BARRA OBSERVADORES INTERNACIONAIS ÀS VÉSPERAS DE ELEIÇÃO

 

História de dw.com – DW Brasil

Avião saindo do Panamá levaria ex-presidentes da América Latina para acompanhar pleito, mas teve decolagem negada por Caracas. Aliado de Maduro já havia prometido expulsar grupo, chamando-os de “fascistas”.

O presidente Nicolás Maduro, que busca um terceiro mandato, tem demonstrado incômodo com a presença de observadores eleitorais no país

O presidente Nicolás Maduro, que busca um terceiro mandato, tem demonstrado incômodo com a presença de observadores eleitorais no país© Ariana Cubillos/AP Photo/picture alliance

Um avião saindo do Panamá com destino à Venezuela, que levaria ex-presidentes da América Latina para acompanhar as eleições de domingo no país, teve a decolagem desautorizada devido a um bloqueio do espaço aéreo, afirmou nesta sexta-feira (26/07) o presidente panamenho José Raúl Mulino.

Na semana passada, a Venezuela baixou um decreto para fechar seu espaço aéreo, marítimo e terrestre a partir da meia-noite de sexta-feira. O governo de Nicolás Maduro, que busca o terceiro mandato, alega que a medida visa garantir a segurança do pleito.

Entre os passageiros a bordo do voo comercial operado pela Copa Airlines estavam os ex-presidentes Mireya Moscoso (Panamá), Vicente Fox (México), Miguel Ángel Rodríguez (Costa Rica) e Jorge Quiroga (Bolivia), além da ex-vice-presidente colombiana Marta Lucía Ramírez – todos membros da Iniciativa Democrática da Espanha e das Américas (Grupo IDEA), fórum que reúne ex-mandatários como os ex-presidentes brasileiro Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e argentino Mauricio Macri.

Segundo Mulino, a decolagem teria sido desautorizada por causa da presença do grupo. Uma segunda aeronave da mesma companhia aérea também teria tido a permissão de decolagem saindo do aeroporto internacional de Tocumen negada.

“Queríamos estar com vocês”, disse Moscoso aos passageiros na aeronave. “Dói na alma. Queremos uma Venezuela livre. (…) Vão votar e prestem atenção para que não roubem seu voto”, emendou, sob aplausos dos passageiros.

Na quarta-feira, o vice-presidente do Partido Socialista da Venezuela (PSUV) Diosdado Cabello já havia dito que expulsaria os ex-presidentes se eles pusessem os pés na Venezuela: “Não estão convidados. Se aparecerem no aeroporto, os expulsamos”, afirmou, chamando-os de “inimigos do país” e “fascistas”.

TSE do Brasil desistiu de acompanhar eleições

Também nesta semana, o ex-presidente argentino Alberto Fernández e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do Brasil desistiram de acompanhar presencialmente as eleições, alimentando receios sobre a lisura e transparência do processo eleitoral venezuelano.

Fernández, que é kirchnerista, afirmou ter sido demovido da viagem pelo governo venezuelano, que alegou ter “dúvidas sobre a imparcialidade” dele.

Já o TSE se incomodou com críticas de Maduro ao sistema eleitoral brasileiro. “Em face de falsas declarações contra as urnas eletrônicas brasileiras, que, ao contrário do que afirmado por autoridades venezuelanas, são auditáveis e seguras, o Tribunal Superior Eleitoral não enviará técnicos para atender convite feito pela Comissão Nacional Eleitoral daquele país para acompanhar o pleito do próximo domingo”, afirmou o tribunal, em nota.

Disputa a Presidência venezuelana com Maduro o candidato oposicionista Edmundo González Urrutia, que surgiu na disputa após o regime de Caracas invalidar outras duas candidatas anteriores.

ESCOLHA DAS RAQUETES DE BEACH TENNIS

 

Escolher a raquete de beach tennis ideal pode ser um desafio, especialmente quando se trata do peso correto. A escolha do peso adequado da raquete depende do nível de habilidade e das preferências pessoais do jogador. Principalmente, o peso pode variar entre 280g e 400g. Raquetes mais leves (280g a 320g) são mais fáceis de manusear e ideais para iniciantes, enquanto raquetes mais pesadas (320g a 400g) oferecem mais potência, sendo preferidas por jogadores intermediários e avançados.

A espessura e o material da raquete também influenciam na escolha. Raquetes feitas de fibra de vidro, carbono ou kevlar têm características distintas que podem afetar o desempenho do jogador. Além disso, a espessura da raquete pode variar entre 20 mm e 24 mm, influenciando na durabilidade e no controle.

Essas considerações são essenciais para a escolha da raquete de beach tennis. Avaliar o nível de habilidade, estilo de jogo e preferências pessoais ajuda na decisão, garantindo um melhor desempenho em quadra e uma experiência mais agradável.

Fundamentos da Raquete de Beach Tennis

As raquetes de beach tennis têm características específicas de materiais, peso, tamanho e equilíbrio que influenciam diretamente no desempenho do jogador. Cada fator deve ser ajustado cuidadosamente para se adequar ao estilo de jogo e ao nível de habilidade.

Materiais e Composição

O material da raquete é um componente fundamental que afeta sua durabilidade e desempenho. Carbono, fibra de vidro e kevlar são os materiais mais comuns utilizados na fabricação das raquetes.

Raquetes de fibra de vidro são leves e oferecem boa flexibilidade, sendo indicadas para jogadores iniciantes. Carbono confere maior resistência e potência, ideal para jogadores intermediários e avançados. Kevlar, por outro lado, combina a resistência do carbono com uma leveza maior, proporcionando equilíbrio ideal.

Especificidades do Peso e Tamanho

O peso da raquete varia geralmente entre 280g e 400g. Raquetes mais leves são adequadas para iniciantes, pois exigem menos força e proporcionam maior controle.

O tamanho da raquete também é padronizado: até 50 cm de comprimento (incluindo o cabo) e até 26 cm de largura. A espessura da raquete geralmente varia entre 20mm e 24mm, sendo recomendada uma raquete mais espessa para maior potência.

Dinâmica e Equilíbrio

O equilíbrio da raquete impacta diretamente na sua manobrabilidade e no controle da bola. Raquetes equilibradas para a cabeça proporcionam maior potência, enquanto raquetes equilibradas para o cabo oferecem mais controle e facilidade nos movimentos.

A escolha do equilíbrio ideal depende do estilo de jogo do atleta. Jogadores que preferem jogadas de potência devem optar por raquetes com maior peso na cabeça. Já os que priorizam controle escolherão aquelas com maior peso no cabo e menor espessura.

Essas características definem a perfeita união entre peso, tamanho, material e equilíbrio da raquete, moldando a interação entre controle, potência e precisão no jogo de beach tennis.

Seleção e Performance

Raquetes de beach tennis variam significativamente em termos de peso, materiais e design. A escolha correta depende do estilo de jogo e nível de experiência do jogador, bem como de considerações sobre conforto e desempenho.

Adequação ao Estilo de Jogo e Nível de Experiência

O peso da raquete é fundamental na escolha da raquete ideal. Raquetes mais leves (280-320 gramas) são geralmente recomendadas para jogadores iniciantes, permitindo movimentos rápidos e ágeis.

Para jogadores intermediários e avançados, raquetes mais pesadas (320-380 gramas) podem oferecer mais potência e estabilidade nos golpes.

A escolha também deve levar em conta o estilo de jogo. Jogadores que preferem um jogo mais defensivo podem beneficiar-se de raquetes com maior manobrabilidade, enquanto aqueles que focam em ataques rápidos podem optar por raquetes mais pesadas para maximizar a potência.

Considerações sobre Conforto e Performance

O conforto durante o jogo é vital para prevenir lesões. Raquetes com maior flexibilidade podem ajudar a absorver melhor os impactos, reduzindo o risco de lesões no punho e cotovelo.

Materiais como fibra de vidro, carbono e kevlar diferem em termos de resistência e durabilidade. A fibra de vidro é mais flexível, enquanto o carbono e kevlar oferecem maior resistência.

Raquetes com superfície perfurada também afetam a performance, proporcionando um melhor controle da bola.

Considerar todos esses fatores ajuda a garantir que a raquete não só melhore o desempenho, mas também o conforto durante o jogo.

O CHATGPT DENTRE SUAS FUNCIONALIDADES ESTÁ A COMPREENSÃO MAIS REFINADA DE CONTEXTO E GERAÇÃO DE RESPOSTAS MAIS PRECISAS

 

Redação Startps – StartSe

As 8 melhores alternativas ao ChatGPT em 2024

O ChatGPT, chatbot da OpenAI alimentado por inteligência artificial, revolucionou o mercado digital logo que foi lançado em novembro de 2022. 

Sua capacidade de responder diversas questões em uma conversa mais “humanizada”, criar textos, músicas, traduzir idiomas, entre outras funções, atraiu 100 milhões de usuários, apenas dois meses após seu lançamento.

Sua mais recente atualização foi anunciada em maio sob o nome GPT-4o, uma versão mais rápida do modelo de IA que sustenta o ChatGPT. 

Dentre suas funcionalidades estão a compreensão mais refinada do contexto e geração de respostas mais precisas, capacidade de interagir com os usuários por mensagem de voz e reconhecer expressões faciais, bem como armazenar detalhes que o chatbot pode lembrar no futuro. 

Porém, com o avanço da ferramenta da OpenAI e da própria tecnologia de inteligência artificial, outras empresas se apressaram em desenvolver sistemas para competir com o ChatGPT, oferecendo funções mais específicas para determinados trabalhos. 

É o caso da Zapier, que permite que empresas automatizem seus fluxos de trabalho conectando seus aplicativos e serviços.

Depois de testar pelos últimos meses diversas opções que concorrem com o chatbot da OpenAI, o time da Zapier elencou as 8 melhores alternativas ao ChatGPT em 2024. Confira a lista:

1. Claude – para respostas mais humanas

Preço: gratuito ou versão Pro por US$ 20 mensais

Foto: Divulgação 

O Claude foi criado pela Anthropic, norte-americana principal rival da OpenAI. O chatbot é semelhante ao ChatGPT, sendo inclusive desenvolvido por ex-funcionários da sua rival, porém com o estilo de escrita padrão mais natural. Ele também tende a responder de forma mais empática do que o concorrente.

Conhecida pelo seu compromisso com uma IA “útil, inofensiva e honesta”, a Anthropic concebeu cuidadosamente as proteções de segurança do Claude para ajudar a manter esse comprometimento. A IA é instruída a responder de forma que não ofenda uma criança e, quando falha, também evita respostas prejudiciais ou ofensivas. 

Outro aspecto no qual o Claude se destaca é por sua maior capacidade de processamento de palavras – ele tem uma janela de contexto de 200.000 tokens em todos os seus modelos, o que equivale a cerca de 150.000 palavras ou um livro inteiro. O ChatGPT, por outro lado, atinge o máximo de 128.000 palavras em sua mais recente versão.

2. Google Gemini – para integração com serviços do Google

Preço: gratuito ou versão Advanced por US$ 19,99 mensais (2 primeiros meses grátis)

 Foto: Divulgação/Google 

O Gemini (anteriormente Bard) costumava ser o primo mais rápido do ChatGPT e com acesso à internet . Mas agora que o ChatGPT se nivelou na maioria das frentes, as características de destaque do Gemini têm mais a ver com a empresa por detrás dele: o Google. 

O Gemini tem integrações sólidas com outros produtos do Google. Existem integrações com apenas um clique com o Google Docs e o Gmail, e também pode-se obter informações de outras aplicações como Google Drive, Maps e o YouTube. Com ele, a realização de uma pesquisa pode ser feita com a ajuda de um assistente virtual. Comandos em texto, para reduzir ou deixar o estilo de um texto mais formal, também podem ser feitos com poucos cliques.

Ao contrário do ChatGPT, o Gemini não é impulsionado pelos modelos GPT-3 ou GPT-4, e sim pelo LaMDA, uma família de modelos de linguagem desenvolvida pelo próprio Google.

3. Zapier Central – para automatização do fluxo de trabalho

Preço: gratuito ou versão Premium por US$ 50 mensais

 Foto: Reprodução/Zapier 

É claro que a Zapier não deixaria suas soluções de fora da lista. O Zapier Central é um espaço de trabalho baseado em IA onde é possível interagir com bots de um ecossistema de mais de 7.000 aplicações do Zapier. Você consegue criar, ensinar e interagir com estes bots, ajudando a aumentar o seu impacto ao longo do tempo.

Com o Central, você pode configurar cada bot para executar ações específicas em resposta à ativação de outras aplicações. Por exemplo, se receber uma nova oportunidade através dos Facebook Leads Ads, essa é a ativação. Pode dar instruções ao bot para resumir os dados dessa oportunidade e enviar uma mensagem de notificação à sua equipe de vendas no Slack. Este comportamento será repetido sempre que receber uma nova oportunidade no Facebook Lead Ads, garantindo que as tarefas são tratadas, mesmo quando não está presente.

Para além da gestão de leads, o Central também pode ajudá-lo a otimizar a sua caixa de emails, criar conteúdo, gerir projetos, apoiar clientes, controlar despesas e gerir a sua agenda, tudo em um só local. 

4. Microsoft Copilot – para uma experiência integrada

Preço: gratuito ou versão Pro por US$ 20 mensais (1º mês grátis)

 Foto: Reprodução/Microsoft 

Como a Microsoft é uma investidora na OpenAI, faz sentido que tanto o Copilot como o ChatGPT sejam alimentados pelos modelos GPT da OpenAI. E a funcionalidade de pesquisa na web em ambos é alimentada pelo Bing. No entanto, a experiência de uso de cada um é diferente.

A principal diferença é que o Copilot (antigo Bing Chat) está integrado ao Microsoft Edge, sendo uma forma mais integrada e personalizada de procurar respostas. Já o ChatGPT é uma experiência mais isolada (embora possa ser estendida com integrações e GPTs).

Tal como o Gemini, o Copilot é melhor em citar as suas fontes e também permite incluir imagens diretamente nas suas respostas – ele até oferece recomendações sobre o que procurar a seguir. Ele aceita anexo de imagens, arquivos ou até mesmo de uma captura de tela feita no mesmo instante no computador para dar apoio à solicitação.

5. Perplexity – para buscas na web

Preço: gratuito ou versão Pro por US$ 20 mensais

 Foto: Reprodução/Perplexity 

O Perplexity é, tecnicamente, uma alternativa ao ChatGPT, mas é mais divulgado como uma alternativa aos motores de busca tradicionais. Funciona um pouco como um chatbot de IA de conversação típico, mas foi concebido para ser mais preciso e atualizado – não muito diferente das visões gerais de IA do Google.

Ele fornece muito mais fontes do que o ChatGPT e te dá controle sobre as fontes que utiliza – é possível ordenar que pesquise em toda a internet ou especificamente em artigos acadêmicos, Reddit ou YouTube, por exemplo. Da mesma forma, permite escolher o modelo de IA (GPT-4o, GPT-4 Turbo, Claude 3 Sonnet, Claude 3 Opus e Sonar 32k, um modelo baseado no Llama 3 da Meta), enquanto o ChatGPT utiliza apenas os modelos GPT.

Uma outra caraterística interessante do Perplexity é que ele permite ordenar as suas pesquisas em coleções, o que o torna muito mais organizado do que a barra lateral do ChatGPT.

6. Meta AI – para integrações sociais

Preço: gratuito

 Foto: Divulgação/Meta 

Segundo os especialistas, o Meta AI não é tão poderoso como o ChatGPT – não consegue fazer a análise de dados sofisticada que o ChatGPT consegue, e não é tão extensível. MPor outro lado, integra-se com as outras aplicações em que provavelmente passa mais tempo: WhatsApp, Instagram e Facebook. 

É possível pedir ao Meta AI mais informações sobre algo mencionado numa publicação do Facebook e continuar a conversa com o bot no Messenger, Instagram ou WhatsApp. Também pode ativá-lo a partir da barra de pesquisa de qualquer aplicação. No mais, o Meta AI cria imagens gratuitamente, sendo que tem de pagar por elas com o ChatGPT. 

O assistente de inteligência artificial é baseado no Llama 3, a nova geração do grande modelo de linguagem de código-aberto da Meta. Segundo sua desenvolvedora, a nova tecnologia supera os modelos concorrentes em benchmarks importantes, destacando melhorias em tarefas específicas, como programação e geração de imagens.

7. Zapier Chatbots – para criar o seu próprio chatbot

Preço: gratuito ou versão Pro por US$ 20 mensais

 Foto: Reprodução/Zapier 

Assim como o ChatGPT, a ferramenta gratuita Chatbots da Zapier também permite criar chatbots personalizados com IA com o poder do GPT. A diferença é que se trata de uma ferramenta que prioriza a automação, facilitando a conexão com todos os seus outros aplicativos de negócios.

Você pode dar ao seu chatbot acesso às suas fontes de conhecimento, instruir uma direção e adaptá-lo para corresponder à sua marca. Depois, pode incorporá-lo diretamente no seu site – tudo em minutos. É uma maneira fácil de criar um canal de apoio ao cliente ou de gestão de contatos de baixo custo que esteja disponível mesmo quando você não está online.

Por ser um construtor de chatbot que prioriza a automação, ele facilita a automatização de todo o seu acompanhamento. Por exemplo, o chatbot pode recolher e qualificar leads e depois automatizar acompanhamentos personalizados para que possa transformar potenciais clientes em clientes satisfeitos.

8. Jasper – para campanhas de marketing

Preço: US$ 49 mensais

 Foto: Reprodução/Jasper 

Há uma grande diferença aqui: O ChatGPT é um chatbot de IA que é suficientemente flexível para lidar com praticamente qualquer tarefa que lhe seja atribuída, enquanto o Jasper é uma ferramenta de marketing de IA especializada. Se você não é um profissional de marketing, não faz sentido usá-lo.

Ele oferece uma orientação passo a passo muito mais detalhada do que o ChatGPT. O Jasper também é geralmente mais rápido e mais confiável do que o ChatGPT, o que pode ser um fator importante para empresas que precisam de respostas rápidas e precisas.

O Jasper usa o modelo de linguagem Chat GPT-3.5 para gerar conteúdo. Em vez de dar um prompt e receber conteúdo escrito, que é o caso do GPT-4, o Jasper oferece muitos modelos de conteúdo gratuitos, permitindo aos usuários criar conteúdo otimizado para a pesquisa do Google. Ele permite, ainda, criar e traduzir conteúdos em 29 idiomas.

Eu e o ChatGPT sobre Divulgação Empresarial na Internet

Eu: Moysés Peruhype Carlech

Os empresários hoje fazem as suas compras de mercadorias para os atacadistas através da internet, usa-se muito pouco vendedores hoje em dia, poucas empresas anunciam os seus produtos pela internet e a maioria não. Por qual motivo isso acontece. Aqui no Vale do Aço temos o Marketplace Valeon criado para alavancar as vendas dessas empresas que não divulgam os seus produtos e através do site da valeon marketplace isso é possível por um preço bem razoável e barato. Por que não o fazem? Favor descrever esse assunto.

ChatGPT

Existem várias razões pelas quais algumas empresas podem hesitar em utilizar plataformas online, como o Valeon Marketplace, para divulgar e vender seus produtos. Algumas das razões mais comuns incluem:

Falta de Conhecimento Tecnológico:

Muitos empresários podem não estar familiarizados com a tecnologia necessária para operar uma loja online. Isso pode incluir a criação e manutenção de um site, a gestão de inventário online, e a compreensão de como lidar com transações eletrônicas.

Resistência à Mudança:

Algumas empresas têm uma cultura organizacional tradicional e são resistentes à adoção de novas tecnologias. A mudança para um modelo de negócios online pode ser vista como disruptiva e, portanto, não é implementada.

Custos Iniciais e Investimento:

Embora você mencione que o Valeon Marketplace oferece preços razoáveis, algumas empresas podem perceber a criação e manutenção de uma presença online como um investimento inicial significativo. Elas podem não estar dispostas a alocar recursos financeiros para essa transição.

Segurança e Privacidade:

Algumas empresas podem ter preocupações sobre a segurança de transações online e a privacidade dos dados do cliente. O receio de falhas de segurança pode dissuadi-las de adotar uma presença online.

Foco em Clientela Local:

Empresas que têm uma clientela local consolidada podem não ver a necessidade imediata de expandir para o mercado online. Elas podem acreditar que o modelo de negócios tradicional atende bem às demandas locais.

Falta de Conhecimento sobre Oportunidades Online:

Algumas empresas podem não estar cientes das oportunidades que a presença online pode proporcionar. A falta de educação sobre os benefícios do comércio eletrônico pode ser um obstáculo.

Concorrência com Grandes Plataformas:

Algumas empresas podem hesitar em competir com grandes plataformas de e-commerce, temendo que seus produtos se percam na concorrência com outras ofertas mais populares.

Logística e Distribuição:

A gestão da logística e da distribuição de produtos comprados online pode ser complexa para algumas empresas, especialmente aquelas que não estão preparadas para lidar com o aumento potencial na demanda.

Incentivar e educar as empresas sobre os benefícios de estar online, além de oferecer soluções acessíveis como o Valeon Marketplace, pode ajudar a superar algumas dessas barreiras e incentivar uma maior participação no comércio eletrônico.

Eu

Fale mais sobre educar os empresários a divulgarem mais os seus produtos através do site marketplace da valeon do Vale do Aço.

ChatGPT

Claro, vou abordar alguns pontos que podem ser relevantes ao educar empresários sobre a divulgação de produtos através do site marketplace da Valeon no Vale do Aço:

Consciência sobre o Potencial do Marketplace:

Destaque a importância do marketplace como um canal de vendas eficaz e acessível.

Explique como a Valeon, por ser uma plataforma consolidada na região, oferece visibilidade adicional aos produtos.

Treinamento sobre Uso da Plataforma:

Desenvolva programas de treinamento para ensinar os empresários a criar e gerenciar suas lojas virtuais na Valeon.

Inclua tutoriais práticos sobre a listagem de produtos, precificação, gestão de pedidos e interação com clientes.

Otimização de Páginas de Produtos:

Eduque sobre a importância de descrições detalhadas e imagens de alta qualidade para atrair consumidores.

Enfatize a necessidade de utilizar palavras-chave relevantes para aumentar a visibilidade nos resultados de pesquisa do site.

Estratégias de Marketing Digital:

Ensine estratégias de marketing digital específicas para o marketplace, como o uso de anúncios patrocinados na plataforma.

Explique como as redes sociais e outras ferramentas online podem ser integradas para promover produtos.

Gestão de Comentários e Avaliações:

Incentive a importância de gerenciar feedbacks dos clientes.

Demonstre como boas avaliações podem aumentar a confiança dos compradores e impulsionar as vendas.

Políticas de Atendimento ao Cliente:

Eduque sobre a importância de um excelente atendimento ao cliente.

Destaque como responder prontamente a perguntas e resolver problemas pode impactar positivamente a reputação da empresa.

Monitoramento de Métricas de Desempenho:

Ensine os empresários a utilizar as métricas fornecidas pela Valeon para avaliar o desempenho de suas lojas.

Mostre como ajustar estratégias com base em dados, como taxas de conversão e padrões de compra.

Promoção de Colaboração:

Incentive a colaboração entre empresários para promover produtos complementares.

Destaque a possibilidade de criar ofertas conjuntas ou parcerias estratégicas no marketplace.

Atualização Constante:

Ressalte a necessidade de manter as informações do negócio e dos produtos atualizadas.

Mantenha os empresários informados sobre novas funcionalidades ou ferramentas disponíveis na plataforma.

Apoio Técnico e Consultoria:

Ofereça suporte técnico contínuo para ajudar os empresários a superar desafios.

Considere a possibilidade de fornecer consultoria personalizada para otimizar a presença online de cada negócio.

Ao combinar esses elementos, os empresários estarão mais bem preparados para aproveitar ao máximo as oportunidades oferecidas pelo marketplace da Valeon no Vale do Aço.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

sexta-feira, 26 de julho de 2024

OS ESTADOS UNIDOS SÓ TOMARÃO ALGUMA DECISÃO APÓS O RESULTADO DAS ELEIÇÕES NA VENEZUELA

 

História de AFP

Imagens de arquivo de Nicolás Maduro (E), presidente da Venezuela, e Edmundo González Urrutia, candidato da oposição

Imagens de arquivo de Nicolás Maduro (E), presidente da Venezuela, e Edmundo González Urrutia, candidato da oposição© Federico PARRA

O que farão os Estados Unidos se Nicolás Maduro se declarar vencedor nas eleições na Venezuela? E se a oposição ganhar? É uma incógnita, mas os analistas consideram que deve haver uma coordenação com Brasil e Colômbia.

“Queremos examinar todas as informações” das eleições presidenciais de domingo e “então tomaremos uma decisão”, afirmou na quarta-feira (24) o chefe da diplomacia dos Estados Unidos para a América Latina, Brian Nichols, durante uma sessão no Congresso.

“Não vamos nos apressar em julgar”, disse ele ao subcomitê de Relações Exteriores da Câmara dos Representantes.

Nichols lembrou que a lei venezuelana permite que o conselho eleitoral anuncie o resultado no dia seguinte às eleições e tem até 2 de agosto para publicá-los de forma detalhada.

O chavismo enfrenta seu momento mais difícil em 25 anos.

O presidente Maduro, no poder desde 2013, enfrenta uma oposição que lidera quase todas as pesquisas, apesar de a líder María Corina Machado não ter conseguido concorrer devido a uma inabilitação política. Edmundo González Urrutia será o candidato.

A outrora quinta economia mais rica da América Latina enfrenta uma crise que levou mais de 7 milhões de venezuelanos para o exterior, segundo a ONU. Muitos foram para os Estados Unidos, que não mantêm relações diplomáticas com a Venezuela desde 2019.

Naquele ano, o governo do então presidente republicano Donald Trump impôs uma série de sanções ao país caribenho, incluindo um embargo ao petróleo e ao gás, na tentativa de derrubar Maduro após as eleições de 2018, consideradas fraudulentas.

O democrata Joe Biden optou por uma política mais aberta e retomou o diálogo com Caracas, o que possibilitou estabelecer as bases para as eleições deste domingo.

Biden até levantou parcialmente algumas sanções, mas as restabeleceu ao perceber que o governo de Maduro não estava seguindo o roteiro eleitoral e prendia opositores.

– Três cenários –

Em um memorando, o Centro para a América Latina Adrienne Arsht e o Instituto Jack D. Gordon de Políticas Públicas da Universidade Internacional da Flórida estimam que Washington deve se preparar para três cenários.

Um é que Maduro seja declarado vencedor sem evidências de fraude; outro é que o líder chavista se declare vencedor, apesar de irregularidades; e o último é a vitória da oposição.

Michael Shifter, ex-presidente do Diálogo Interamericano, uma organização com sede em Washington, aconselha os Estados Unidos a evitar o “aproveitemos o petróleo e tentemos controlar a migração”.

Ele sugere que seja preferível focar em ser um “canal de comunicação” em uma “eventual negociação política”, trabalhando com a oposição para proporcionar proteções e garantias a Maduro e outros funcionários chavistas, facilitando assim uma transição, explicou à AFP.

Se houver fraude, a pressão será enorme, especialmente durante a campanha para as eleições de novembro nos Estados Unidos, nas quais Donald Trump e muito provavelmente a vice-presidente democrata Kamala Harris se enfrentarão.

É muito provável que vozes se levantem pedindo medidas drásticas, como a reimposição de todas as sanções e a revogação da licença da gigante americana Chevron.

No entanto, Shifter argumenta que tais medidas seriam contraproducentes, pois são ineficazes e prejudicam as pessoas erradas, piorando a crise humanitária e incentivando a migração.

Rebecca Hanson, professora do departamento de direito da Universidade da Flórida, concorda que as sanções têm pouco ou nenhum impacto nos cálculos políticos de Maduro.

– Brasil e Colômbia –

Em caso de fraude em larga escala, Shifter estima que o governo Biden trabalhará com Brasil e Colômbia para convencer o chavismo de que a situação não é sustentável, que os venezuelanos não a aceitarão e haverá distúrbios.

No memorando, o Centro para a América Latina Adrienne Arsht e o Instituto Jack D. Gordon de Políticas Públicas concordam com a importância de promover uma “resposta regional” liderada por estes dois países.

“Independentemente do resultado”, os Estados Unidos devem considerar “os benefícios a longo prazo de uma maior presença ocidental na Venezuela”, atualmente aliada à China, Rússia e Cuba, acrescentam.

Será mais fácil se a oposição vencer.

“É absurdo, para não dizer incrível, que já estejamos há 10 ou 12 anos sem uma embaixada diplomática em Washington”, disse González Urrutia, diplomata de carreira, em uma recente videoconferência com o Wilson Center, dos EUA.

González Urrutia deseja restaurar imediatamente uma “relação amistosa” com os americanos.

GOVERNO CONTA COM UM ESPAÇO DE APENAS R$ 65 BILHÕES NO ORÇAMENTO DESTE ANO PARA FAZER O CORTE DE R$ 15 BILHÕES

 rasil e Mundo Cortar gastos

Governo tem apenas R$ 65 bi de espaço para cortar, e ministros disputam para ficar de fora

Byvaleon

Jul 26, 2024

História de ADRIANA FERNANDES – Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conta com um espaço de apenas R$ 65 bilhões no orçamento deste ano para fazer o corte de R$ 15 bilhões de despesas, segundo dados obtidos pela reportagem.

Com quase oito meses do ano já transcorridos, os ministérios já empenharam boa parte das despesas, o que tem dificultado o trabalho de definição do tamanho da tesourada em cada pasta. O empenho é o estágio em que o governo se compromete com o pagamento de determinada despesa.

O clima é de apreensão e “guerra” de influência política nos bastidores da Esplanada dos Ministérios para diminuir o impacto do corte, segundo relatos obtidos pela reportagem nos últimos dois dias.

Faltando menos de uma semana para o anúncio da divisão do corte, na próxima terça-feira (30), o espaço orçamentário restrito ampliou a disputa entre os ministérios.

O valor de R$ 65 bilhões é o total de despesas discricionárias (aquelas que não são obrigatórias) que ainda não foram empenhadas e, portanto, onde o corte pode recair. Esse espaço pode diminuir nos próximos dias porque os ministérios estão correndo para empenhar despesas e fugir do corte.

Ministros têm procurado integrantes da equipe econômica e auxiliares do presidente Lula na tentativa de mostrar a importância dos seus investimentos para o desempenho positivo do governo.

Na semana passada, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, buscou diretamente o chefe do Executivo e os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e da Casa Civil, Rui Costa, para evitar o corte na sua pasta. Monteiro já teve três reuniões sobre o assunto.

O ministro da Defesa tem usado a justificativa de que o orçamento militar vem sendo alvo de cortes drásticos nos últimos 10 anos. Nas conversa, ele apontou ao presidente Lula e ministros as consequências para o trabalho das Forças Armadas de um congelamento de despesas.

Em outra frente, o ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho, batalha para que o programa Minha Casa Minha Vida não seja atingido.

Um complicador para a equipe econômica é que as pastas comandadas por ministros do centrão são basicamente movidas a investimentos (despesas que podem ser cortadas). Por outro lado, as pastas de ministros do PT na sua maioria têm seus orçamentos baseados em despesas obrigatórias.

O Ministério dos Transportes, comandado pelo político Renan Filho, deverá sofrer um corte entre R$ 1,5 bilhão e R$ 2 bilhões. O seu ministério tem o maior orçamento de investimento da Esplanada: R$ 17,2 bilhões. Proporcionalmente, a pasta não deverá ser a mais atingida porque já empenhou boa parte da sua dotação orçamentária para investimentos de R$ 17,2 bilhões.

O saldo a empenhar é de R$ 4,2 bilhões. Investimentos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) da pasta serão atingidos. O foco é concentrar o corte em obras novas.

Para técnicos da área orçamentária, o espaço de R$ 65 bilhões indica que o tamanho do esforço fiscal que o governo anunciou com o corte de R$ 15 bilhões não é pequeno, como chegaram a apontar inicialmente especialistas em contas públicas.

Os ministros ainda não receberam do Ministério do Planejamento os valores de quanto terão de cortar, o que só deverá ocorrer até sexta-feira ou, no máximo, na próxima segunda-feira, na véspera da publicação do decreto com a publicação dos novos limites orçamentários.

Antes disso, o detalhamento do corte terá de passar pelo crivo político do Palácio do Planalto e, em última instância, do presidente Lula.

Com o corte distribuído na Esplanada, cada ministério vai definir as despesas que serão atingidas. O corte vai atingir investimentos (inclusive de emendas parlamentares) e gastos custeio, mas dificilmente será linear devido às peculiaridades de cada pasta.

As áreas de saúde e educação não deverão ser poupadas da tesourada. O governo decidiu que não haverá cancelamento de despesas já empenhadas.

DÍVIDA PÚBLICA FEDERAL NA CASA DOS TRILHÕES

  rasil e Mundo Dívida Pública ...