História de André Marinho, Célia Froufe e Gabriel Vasconcelos – Jornal Estadão
SÃO PAULO E RIO – Os ministros das Finanças e presidentes de Bancos Centrais do G20 divulgaram
nesta sexta-feira, 26, um comunicado conjunto no qual reforçam
compromissos com a sustentabilidade fiscal, mas prometem uma política
que assegure também crescimento econômico e impulsione investimentos
públicos e privados. A divulgação do texto ocorre após a conclusão de
encontro no Rio de Janeiro.
Paralelamente ao comunicado conjunto, também foi divulgado um
documento assinado pela presidência brasileira do G20, mas negociado com
todos os membros, sobre cooperação em tributação internacional que foca
incentivos à progressividade e cita “indivíduos com patrimônio líquido
muito elevado”, sinônimo de super-ricos, por cinco vezes.
Nesse texto, há promessa de esforços para realização de reformas
tributárias domésticas com apoio dos pares. Pelo menos em dois trechos, é
frisada a soberania tributária dos países, que marca a preocupação do
conjunto dos países em se afastar de um acordo mais efetivo sobre
tributação global, desejado pela delegação brasileira.
No comunicado conjunto, os ministros ressaltam a desaceleração do
crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos países para um ritmo
menor do que o da média histórica no médio e longo prazo. Segundo os
líderes do grupo, a economia global se mostrou resiliente, mas a
recuperação econômica ainda é muito desigual no globo.
O documento reafirma que o G20 continuará buscando a sustentabilidade
fiscal e defende maior cooperação e um impulso à produtividade. Porém,
guerras, fragmentação política e eventos climáticos ameaçam o ritmo de
crescimento global. A declaração conjunta diz que os ministros seguem
encorajados com a possibilidade de um pouso suave, e pontua que eles
pretendem calibrar melhor a política econômica do grupo para impulsionar
o crescimento, transmitindo-a sempre com transparência.
Quanto à atuação dos Bancos Centrais, o comunicado reconhece que a
inflação global segue caindo de níveis elevados como resultado da
política econômica restritiva dos BCs, que “seguem fortemente
comprometidos em ajustar a política econômica com base em dados”. Os
integrantes do G20 também reafirmaram o compromisso do grupo em entregar
bancos multilaterais mais efetivos, e expressaram solidariedade ao povo
do Rio Grande do Sul, no Brasil, que foi afetado pelas fortes
enchentes.
Desde o início da guerra da Ucrânia, a trilha financeira do grupo das
20 maiores economias do globo (G20) não tinha conseguido chegar a um
consenso para publicar um comunicado conjunto sobre as decisões do
grupo.
As edições da Indonésia e da Índia ficaram com vácuo de divulgações
dos chamados “communiqués”. Quando isso ocorre, é publicado um texto
alternativo, chamado de Chair’s Summary pela presidência do grupo.
Trata-se, porém, de apenas um registro dos encontros, como se fosse uma
espécie de ata.
Basicamente, a falta de um acordo se dá por causa da forma com que é
retratada a invasão pela Rússia do país do leste europeu e os principais
agentes da discórdia são, de um lado, Rússia e China (que consideram a
trilha financeira do G20 um fórum inadequado para temas geopolíticos) e,
de outro, União Europeia e Estados Unidos.
Para conseguir publicar o comunicado, a presidência brasileira
recorreu à alternativa de desmembrar o texto, deixando as questões
geopolíticas numa declaração à parte assinada apenas pelo anfitrião. A
redação da nota conjunta, assim, não menciona os conflitos em Gaza e na
Ucrânia.
Taxação de super-ricos
Em relação ao documento paralelo que cita a taxação de super-ricos,
países como Estados Unidos, Japão, Arábia Saudita e Emirados Árabes eram
contrários, em diferentes níveis, a qualquer compromisso mais formal de
caráter internacional na área. Segundo pessoas que acompanharam as
discussões, a diplomacia americana teria concedido o “centímetro
necessário” para que a presidência brasileira pactuasse o texto.
A Declaração do Rio sobre Cooperação Tributária Internacional tem seis páginas e 15 artigos.
Há uma menção pontual às dificuldades e financiamento da agenda
climática, mas taxação de ultrarricos não é apontada como uma
alternativa para saná-las, o que frustra mais uma vez em parte as
ambições brasileiras nesse sentido.
Os últimos cinco parágrafos compõem a seção “nosso compromisso”. No
trecho é dito que, com respeito à soberania fiscal, os países do G20 vão
buscar cooperar para garantir que indivíduos com patrimônio líquido
extremamente elevado sejam “efetivamente tributados”, mas, novamente,
com respeito à soberania dos países.
“A evasão ou sonegação fiscal agressiva de indivíduos com patrimônio
líquido ultra-alto pode prejudicar a justiça dos sistemas tributários, o
que vem junto com uma eficácia reduzida da tributação progressiva”, diz
o texto.
O texto diz que a cooperação para taxar os ultrarricos pode envolver o
“G20 Brazil Finance Track”, troca das melhores práticas, debates sobre
princípios tributários e elaboração de mecanismos anti-evasão, uma
redação novamente branda ante as ambições brasileiras. Ainda assim, a
publicação do texto, por si só, foi encarada como uma vitória pela
equipe econômica e demais delegações.
“Art. 53 da Constituição Federal: ‘Os Deputados e Senadores são
invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões,
palavras e votos’. Rasguem suas Constituições. São só papel, não servem
mais pra nada”, escreveu Dallagnol em uma publicação no Twitter e no
Instagram.
Nikolas foi denunciado por falas em um discurso na Cúpula Transatlântica, evento da Organização das Nações Unidas (ONU) nos Estados Unidos,
em 2023. Na época, o parlamentar disse que “o mundo seria melhor se não
houvesse tanta gente prometendo melhorá-lo” e afirmou que Lula deveria
estar preso. Ele também criticou o ator Leonardo DiCaprio e a ativista ambiental da Suécia, Greta Thunberg, alegando que ambos apoiavam o petista.
A denúncia foi assinada pelo vice procurador-geral Hindemburgo Chateaubriand.
Para ele, Nikolas cometeu o crime de injúria à honra do presidente.
Nesse caso, a legislação determina que a pena seja aumentada em um
terço; o mesmo ocorre quando o crime é praticado contra pessoas com mais
de 60 anos.
Em resposta, Nikolas também utilizou as redes sociais para criticar a
deliberação da PGR. Ele argumenta que por ter ido à ONU em missão
especial como deputado federal está imune legalmente. “Não esmorecerei,
continuarei fazendo meu trabalho que, pelo visto, está incomodando”,
escreveu.
Himdemburgo pontuou que a fala de Nikolas foi além do direito
conferido pela imunidade parlamentar, além de ter uma “clara intenção de
macular a honra” do presidente.
Avião saindo do Panamá levaria ex-presidentes da América
Latina para acompanhar pleito, mas teve decolagem negada por Caracas.
Aliado de Maduro já havia prometido expulsar grupo, chamando-os de
“fascistas”.
Um avião saindo do Panamá com destino à Venezuela, que levaria
ex-presidentes da América Latina para acompanhar as eleições de domingo
no país, teve a decolagem desautorizada devido a um bloqueio do espaço
aéreo, afirmou nesta sexta-feira (26/07) o presidente panamenho José
Raúl Mulino.
Na semana passada, a Venezuela baixou um decreto para fechar seu
espaço aéreo, marítimo e terrestre a partir da meia-noite de
sexta-feira. O governo de Nicolás Maduro, que busca o terceiro mandato, alega que a medida visa garantir a segurança do pleito.
Entre os passageiros a bordo do voo comercial operado pela Copa
Airlines estavam os ex-presidentes Mireya Moscoso (Panamá), Vicente Fox
(México), Miguel Ángel Rodríguez (Costa Rica) e Jorge Quiroga (Bolivia),
além da ex-vice-presidente colombiana Marta Lucía Ramírez – todos
membros da Iniciativa Democrática da Espanha e das Américas (Grupo
IDEA), fórum que reúne ex-mandatários como os ex-presidentes brasileiro
Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e argentino Mauricio Macri.
Segundo Mulino, a decolagem teria sido desautorizada por causa da
presença do grupo. Uma segunda aeronave da mesma companhia aérea também
teria tido a permissão de decolagem saindo do aeroporto internacional de
Tocumen negada.
“Queríamos estar com vocês”, disse Moscoso aos passageiros na
aeronave. “Dói na alma. Queremos uma Venezuela livre. (…) Vão votar e
prestem atenção para que não roubem seu voto”, emendou, sob aplausos dos
passageiros.
Na quarta-feira, o vice-presidente do Partido Socialista da Venezuela
(PSUV) Diosdado Cabello já havia dito que expulsaria os ex-presidentes
se eles pusessem os pés na Venezuela: “Não estão convidados. Se
aparecerem no aeroporto, os expulsamos”, afirmou, chamando-os de
“inimigos do país” e “fascistas”.
TSE do Brasil desistiu de acompanhar eleições
Também nesta semana, o ex-presidente argentino Alberto Fernández e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do Brasil desistiram
de acompanhar presencialmente as eleições, alimentando receios sobre a
lisura e transparência do processo eleitoral venezuelano.
Fernández, que é kirchnerista, afirmou ter sido demovido da viagem
pelo governo venezuelano, que alegou ter “dúvidas sobre a
imparcialidade” dele.
Já o TSE se incomodou com críticas de Maduro ao sistema eleitoral
brasileiro. “Em face de falsas declarações contra as urnas eletrônicas
brasileiras, que, ao contrário do que afirmado por autoridades
venezuelanas, são auditáveis e seguras, o Tribunal Superior Eleitoral
não enviará técnicos para atender convite feito pela Comissão Nacional
Eleitoral daquele país para acompanhar o pleito do próximo domingo”,
afirmou o tribunal, em nota.
Disputa a Presidência venezuelana com Maduro o candidato
oposicionista Edmundo González Urrutia, que surgiu na disputa após o
regime de Caracas invalidar outras duas candidatas anteriores.
Escolher a raquete de beach tennis ideal pode ser um desafio, especialmente quando se trata do peso correto. A escolha do peso adequado da raquete depende do nível de habilidade e das preferências pessoais do jogador. Principalmente, o peso pode variar entre 280g e 400g. Raquetes mais leves (280g a 320g)
são mais fáceis de manusear e ideais para iniciantes, enquanto raquetes
mais pesadas (320g a 400g) oferecem mais potência, sendo preferidas por
jogadores intermediários e avançados.
A espessura e o material da raquete também influenciam na escolha.
Raquetes feitas de fibra de vidro, carbono ou kevlar têm características
distintas que podem afetar o desempenho do jogador. Além disso, a
espessura da raquete pode variar entre 20 mm e 24 mm, influenciando na
durabilidade e no controle.
Essas considerações são essenciais para a escolha da raquete de beach
tennis. Avaliar o nível de habilidade, estilo de jogo e preferências
pessoais ajuda na decisão, garantindo um melhor desempenho em quadra e
uma experiência mais agradável.
Fundamentos da Raquete de Beach Tennis
As raquetes de beach tennis têm características específicas de
materiais, peso, tamanho e equilíbrio que influenciam diretamente no
desempenho do jogador. Cada fator deve ser ajustado cuidadosamente para
se adequar ao estilo de jogo e ao nível de habilidade.
Materiais e Composição
O material da raquete é um componente fundamental que afeta sua durabilidade e desempenho. Carbono, fibra de vidro e kevlar são os materiais mais comuns utilizados na fabricação das raquetes.
Raquetes de fibra de vidro são leves e oferecem boa flexibilidade, sendo indicadas para jogadores iniciantes. Carbono confere maior resistência e potência, ideal para jogadores intermediários e avançados. Kevlar, por outro lado, combina a resistência do carbono com uma leveza maior, proporcionando equilíbrio ideal.
Especificidades do Peso e Tamanho
O peso da raquete varia geralmente entre 280g e 400g. Raquetes mais
leves são adequadas para iniciantes, pois exigem menos força e
proporcionam maior controle.
O tamanho da raquete também é padronizado: até 50 cm de comprimento (incluindo o cabo) e até 26 cm de largura. A espessura da raquete geralmente varia entre 20mm e 24mm, sendo recomendada uma raquete mais espessa para maior potência.
Dinâmica e Equilíbrio
O equilíbrio da raquete impacta diretamente na sua manobrabilidade e no controle da bola. Raquetes equilibradas para a cabeça proporcionam maior potência, enquanto raquetes equilibradas para o cabo oferecem mais controle e facilidade nos movimentos.
A escolha do equilíbrio ideal depende do estilo de jogo do atleta.
Jogadores que preferem jogadas de potência devem optar por raquetes com
maior peso na cabeça. Já os que priorizam controle escolherão aquelas
com maior peso no cabo e menor espessura.
Essas características definem a perfeita união entre peso, tamanho, material e equilíbrio da raquete, moldando a interação entre controle, potência e precisão no jogo de beach tennis.
Seleção e Performance
Raquetes de beach tennis variam significativamente em termos de peso,
materiais e design. A escolha correta depende do estilo de jogo e nível
de experiência do jogador, bem como de considerações sobre conforto e
desempenho.
Adequação ao Estilo de Jogo e Nível de Experiência
O peso da raquete é fundamental na escolha da raquete ideal. Raquetes mais leves (280-320 gramas) são geralmente recomendadas para jogadores iniciantes, permitindo movimentos rápidos e ágeis.
Para jogadores intermediários e avançados, raquetes mais pesadas (320-380 gramas) podem oferecer mais potência e estabilidade nos golpes.
A escolha também deve levar em conta o estilo de jogo.
Jogadores que preferem um jogo mais defensivo podem beneficiar-se de
raquetes com maior manobrabilidade, enquanto aqueles que focam em
ataques rápidos podem optar por raquetes mais pesadas para maximizar a
potência.
Considerações sobre Conforto e Performance
O conforto durante o jogo é vital para prevenir lesões. Raquetes com maior flexibilidade podem ajudar a absorver melhor os impactos, reduzindo o risco de lesões no punho e cotovelo.
Materiais como fibra de vidro, carbono e kevlar diferem em termos de resistência e durabilidade. A fibra de vidro é mais flexível, enquanto o carbono e kevlar oferecem maior resistência.
Raquetes com superfície perfurada também afetam a performance, proporcionando um melhor controle da bola.
Considerar todos esses fatores ajuda a garantir que a raquete não só melhore o desempenho, mas também o conforto durante o jogo.
O ChatGPT, chatbot da OpenAI alimentado por inteligência artificial, revolucionou o mercado digital logo que foi lançado em novembro de 2022.
Sua capacidade de responder diversas questões em uma conversa mais
“humanizada”, criar textos, músicas, traduzir idiomas, entre outras
funções, atraiu 100 milhões de usuários, apenas dois meses após seu
lançamento.
Sua mais recente atualização foi anunciada em maio sob o nome GPT-4o,
uma versão mais rápida do modelo de IA que sustenta o ChatGPT.
Dentre suas funcionalidades estão a compreensão mais refinada do
contexto e geração de respostas mais precisas, capacidade de interagir
com os usuários por mensagem de voz e reconhecer expressões faciais, bem
como armazenar detalhes que o chatbot pode lembrar no futuro.
Porém, com o avanço da ferramenta da OpenAI e da
própria tecnologia de inteligência artificial, outras empresas se
apressaram em desenvolver sistemas para competir com o ChatGPT,
oferecendo funções mais específicas para determinados trabalhos.
É o caso da Zapier, que permite que empresas automatizem seus fluxos de trabalho conectando seus aplicativos e serviços.
Depois de testar pelos últimos meses diversas opções que concorrem com o chatbot da OpenAI, o time da Zapier elencou as 8 melhores alternativas ao ChatGPT em 2024. Confira a lista:
1. Claude – para respostas mais humanas
Preço: gratuito ou versão Pro por US$ 20 mensais
Foto: Divulgação
O Claude foi criado pela Anthropic, norte-americana principal rival da OpenAI.
O chatbot é semelhante ao ChatGPT, sendo inclusive desenvolvido por
ex-funcionários da sua rival, porém com o estilo de escrita padrão mais
natural. Ele também tende a responder de forma mais empática do que o
concorrente.
Conhecida pelo seu compromisso com uma IA “útil, inofensiva e honesta”, a Anthropic concebeu
cuidadosamente as proteções de segurança do Claude para ajudar a manter
esse comprometimento. A IA é instruída a responder de forma que não
ofenda uma criança e, quando falha, também evita respostas prejudiciais
ou ofensivas.
Outro aspecto no qual o Claude se destaca é por sua maior capacidade
de processamento de palavras – ele tem uma janela de contexto de 200.000
tokens em todos os seus modelos, o que equivale a cerca de 150.000
palavras ou um livro inteiro. O ChatGPT, por outro lado, atinge o máximo
de 128.000 palavras em sua mais recente versão.
2. Google Gemini – para integração com serviços do Google
Preço: gratuito ou versão Advanced por US$ 19,99 mensais (2 primeiros meses grátis)
Foto: Divulgação/Google
O Gemini (anteriormente Bard) costumava ser o primo mais rápido do
ChatGPT e com acesso à internet . Mas agora que o ChatGPT se nivelou na
maioria das frentes, as características de destaque do Gemini têm mais a
ver com a empresa por detrás dele: o Google.
O Gemini tem integrações sólidas com outros produtos do Google.
Existem integrações com apenas um clique com o Google Docs e o Gmail, e
também pode-se obter informações de outras aplicações como Google Drive,
Maps e o YouTube. Com ele, a realização de uma pesquisa pode ser feita
com a ajuda de um assistente virtual. Comandos em texto, para reduzir ou
deixar o estilo de um texto mais formal, também podem ser feitos com
poucos cliques.
Ao contrário do ChatGPT, o Gemini não é impulsionado pelos modelos
GPT-3 ou GPT-4, e sim pelo LaMDA, uma família de modelos de linguagem
desenvolvida pelo próprio Google.
3. Zapier Central – para automatização do fluxo de trabalho
Preço: gratuito ou versão Premium por US$ 50 mensais
Foto: Reprodução/Zapier
É claro que a Zapier não deixaria suas soluções de
fora da lista. O Zapier Central é um espaço de trabalho baseado em IA
onde é possível interagir com bots de um ecossistema de mais de 7.000
aplicações do Zapier. Você consegue criar, ensinar e interagir com estes
bots, ajudando a aumentar o seu impacto ao longo do tempo.
Com o Central, você pode configurar cada bot para executar ações
específicas em resposta à ativação de outras aplicações. Por exemplo, se
receber uma nova oportunidade através dos Facebook Leads Ads, essa é a
ativação. Pode dar instruções ao bot para resumir os dados dessa
oportunidade e enviar uma mensagem de notificação à sua equipe de vendas
no Slack. Este comportamento será repetido sempre que receber uma nova
oportunidade no Facebook Lead Ads, garantindo que as tarefas são
tratadas, mesmo quando não está presente.
Para além da gestão de leads, o Central também pode ajudá-lo a
otimizar a sua caixa de emails, criar conteúdo, gerir projetos, apoiar
clientes, controlar despesas e gerir a sua agenda, tudo em um só local.
4. Microsoft Copilot – para uma experiência integrada
Preço: gratuito ou versão Pro por US$ 20 mensais (1º mês grátis)
Foto: Reprodução/Microsoft
Como a Microsoft é uma investidora na OpenAI,
faz sentido que tanto o Copilot como o ChatGPT sejam alimentados pelos
modelos GPT da OpenAI. E a funcionalidade de pesquisa na web em ambos é
alimentada pelo Bing. No entanto, a experiência de uso de cada um é
diferente.
A principal diferença é que o Copilot (antigo Bing Chat) está
integrado ao Microsoft Edge, sendo uma forma mais integrada e
personalizada de procurar respostas. Já o ChatGPT é uma experiência mais
isolada (embora possa ser estendida com integrações e GPTs).
Tal como o Gemini, o Copilot é melhor em citar as suas fontes e
também permite incluir imagens diretamente nas suas respostas – ele até
oferece recomendações sobre o que procurar a seguir. Ele aceita anexo de
imagens, arquivos ou até mesmo de uma captura de tela feita no mesmo
instante no computador para dar apoio à solicitação.
5. Perplexity – para buscas na web
Preço: gratuito ou versão Pro por US$ 20 mensais
Foto: Reprodução/Perplexity
O Perplexity é, tecnicamente, uma alternativa ao ChatGPT, mas é mais
divulgado como uma alternativa aos motores de busca tradicionais.
Funciona um pouco como um chatbot de IA de conversação típico, mas foi
concebido para ser mais preciso e atualizado – não muito diferente das
visões gerais de IA do Google.
Ele fornece muito mais fontes do que o ChatGPT e te dá controle sobre
as fontes que utiliza – é possível ordenar que pesquise em toda a
internet ou especificamente em artigos acadêmicos, Reddit ou YouTube,
por exemplo. Da mesma forma, permite escolher o modelo de IA (GPT-4o,
GPT-4 Turbo, Claude 3 Sonnet, Claude 3 Opus e Sonar 32k, um modelo
baseado no Llama 3 da Meta), enquanto o ChatGPT utiliza apenas os
modelos GPT.
Uma outra caraterística interessante do Perplexity é que ele permite
ordenar as suas pesquisas em coleções, o que o torna muito mais
organizado do que a barra lateral do ChatGPT.
6. Meta AI – para integrações sociais
Preço: gratuito
Foto: Divulgação/Meta
Segundo os especialistas, o Meta AI não é tão poderoso como o ChatGPT
– não consegue fazer a análise de dados sofisticada que o ChatGPT
consegue, e não é tão extensível. MPor outro lado, integra-se com as
outras aplicações em que provavelmente passa mais tempo: WhatsApp,
Instagram e Facebook.
É possível pedir ao Meta AI mais informações sobre algo mencionado
numa publicação do Facebook e continuar a conversa com o bot no
Messenger, Instagram ou WhatsApp. Também pode ativá-lo a partir da barra
de pesquisa de qualquer aplicação. No mais, o Meta AI cria imagens
gratuitamente, sendo que tem de pagar por elas com o ChatGPT.
O assistente de inteligência artificial é baseado no Llama 3, a nova
geração do grande modelo de linguagem de código-aberto da Meta. Segundo
sua desenvolvedora, a nova tecnologia supera os modelos concorrentes em
benchmarks importantes, destacando melhorias em tarefas específicas,
como programação e geração de imagens.
7. Zapier Chatbots – para criar o seu próprio chatbot
Preço: gratuito ou versão Pro por US$ 20 mensais
Foto: Reprodução/Zapier
Assim como o ChatGPT, a ferramenta gratuita Chatbots da Zapier também
permite criar chatbots personalizados com IA com o poder do GPT. A
diferença é que se trata de uma ferramenta que prioriza a automação,
facilitando a conexão com todos os seus outros aplicativos de negócios.
Você pode dar ao seu chatbot acesso às suas fontes de conhecimento,
instruir uma direção e adaptá-lo para corresponder à sua marca. Depois,
pode incorporá-lo diretamente no seu site – tudo em minutos. É uma
maneira fácil de criar um canal de apoio ao cliente ou de gestão de
contatos de baixo custo que esteja disponível mesmo quando você não está
online.
Por ser um construtor de chatbot que prioriza a automação, ele
facilita a automatização de todo o seu acompanhamento. Por exemplo, o
chatbot pode recolher e qualificar leads e depois automatizar
acompanhamentos personalizados para que possa transformar potenciais
clientes em clientes satisfeitos.
8. Jasper – para campanhas de marketing
Preço: US$ 49 mensais
Foto: Reprodução/Jasper
Há uma grande diferença aqui: O ChatGPT é um chatbot de IA que é
suficientemente flexível para lidar com praticamente qualquer tarefa que
lhe seja atribuída, enquanto o Jasper é uma ferramenta de marketing de
IA especializada. Se você não é um profissional de marketing, não faz
sentido usá-lo.
Ele oferece uma orientação passo a passo muito mais detalhada do que o
ChatGPT. O Jasper também é geralmente mais rápido e mais confiável do
que o ChatGPT, o que pode ser um fator importante para empresas que
precisam de respostas rápidas e precisas.
O Jasper usa o modelo de linguagem Chat GPT-3.5 para gerar conteúdo.
Em vez de dar um prompt e receber conteúdo escrito, que é o caso do
GPT-4, o Jasper oferece muitos modelos de conteúdo gratuitos, permitindo
aos usuários criar conteúdo otimizado para a pesquisa do Google. Ele
permite, ainda, criar e traduzir conteúdos em 29 idiomas.
Eu e o ChatGPT sobre Divulgação Empresarial na Internet
Eu: Moysés Peruhype Carlech
Os empresários hoje fazem as suas compras de mercadorias para os
atacadistas através da internet, usa-se muito pouco vendedores hoje em
dia, poucas empresas anunciam os seus produtos pela internet e a maioria
não. Por qual motivo isso acontece. Aqui no Vale do Aço temos o
Marketplace Valeon criado para alavancar as vendas dessas empresas que
não divulgam os seus produtos e através do site da valeon marketplace
isso é possível por um preço bem razoável e barato. Por que não o fazem?
Favor descrever esse assunto.
ChatGPT
Existem várias razões pelas quais algumas empresas podem hesitar em
utilizar plataformas online, como o Valeon Marketplace, para divulgar e
vender seus produtos. Algumas das razões mais comuns incluem:
Falta de Conhecimento Tecnológico:
Muitos empresários podem não estar familiarizados com a tecnologia
necessária para operar uma loja online. Isso pode incluir a criação e
manutenção de um site, a gestão de inventário online, e a compreensão de
como lidar com transações eletrônicas.
Resistência à Mudança:
Algumas empresas têm uma cultura organizacional tradicional e são
resistentes à adoção de novas tecnologias. A mudança para um modelo de
negócios online pode ser vista como disruptiva e, portanto, não é
implementada.
Custos Iniciais e Investimento:
Embora você mencione que o Valeon Marketplace oferece preços
razoáveis, algumas empresas podem perceber a criação e manutenção de uma
presença online como um investimento inicial significativo. Elas podem
não estar dispostas a alocar recursos financeiros para essa transição.
Segurança e Privacidade:
Algumas empresas podem ter preocupações sobre a segurança de
transações online e a privacidade dos dados do cliente. O receio de
falhas de segurança pode dissuadi-las de adotar uma presença online.
Foco em Clientela Local:
Empresas que têm uma clientela local consolidada podem não ver a
necessidade imediata de expandir para o mercado online. Elas podem
acreditar que o modelo de negócios tradicional atende bem às demandas
locais.
Falta de Conhecimento sobre Oportunidades Online:
Algumas empresas podem não estar cientes das oportunidades que a
presença online pode proporcionar. A falta de educação sobre os
benefícios do comércio eletrônico pode ser um obstáculo.
Concorrência com Grandes Plataformas:
Algumas empresas podem hesitar em competir com grandes plataformas de
e-commerce, temendo que seus produtos se percam na concorrência com
outras ofertas mais populares.
Logística e Distribuição:
A gestão da logística e da distribuição de produtos comprados online
pode ser complexa para algumas empresas, especialmente aquelas que não
estão preparadas para lidar com o aumento potencial na demanda.
Incentivar e educar as empresas sobre os benefícios de estar online,
além de oferecer soluções acessíveis como o Valeon Marketplace, pode
ajudar a superar algumas dessas barreiras e incentivar uma maior
participação no comércio eletrônico.
Eu
Fale mais sobre educar os empresários a divulgarem mais os seus produtos através do site marketplace da valeon do Vale do Aço.
ChatGPT
Claro, vou abordar alguns pontos que podem ser relevantes ao educar
empresários sobre a divulgação de produtos através do site marketplace
da Valeon no Vale do Aço:
Consciência sobre o Potencial do Marketplace:
Destaque a importância do marketplace como um canal de vendas eficaz e acessível.
Explique como a Valeon, por ser uma plataforma consolidada na região, oferece visibilidade adicional aos produtos.
Treinamento sobre Uso da Plataforma:
Desenvolva programas de treinamento para ensinar os empresários a criar e gerenciar suas lojas virtuais na Valeon.
Inclua tutoriais práticos sobre a listagem de produtos, precificação, gestão de pedidos e interação com clientes.
Otimização de Páginas de Produtos:
Eduque sobre a importância de descrições detalhadas e imagens de alta qualidade para atrair consumidores.
Enfatize a necessidade de utilizar palavras-chave relevantes para aumentar a visibilidade nos resultados de pesquisa do site.
Estratégias de Marketing Digital:
Ensine estratégias de marketing digital específicas para o marketplace, como o uso de anúncios patrocinados na plataforma.
Explique como as redes sociais e outras ferramentas online podem ser integradas para promover produtos.
Gestão de Comentários e Avaliações:
Incentive a importância de gerenciar feedbacks dos clientes.
Demonstre como boas avaliações podem aumentar a confiança dos compradores e impulsionar as vendas.
Políticas de Atendimento ao Cliente:
Eduque sobre a importância de um excelente atendimento ao cliente.
Destaque como responder prontamente a perguntas e resolver problemas pode impactar positivamente a reputação da empresa.
Monitoramento de Métricas de Desempenho:
Ensine os empresários a utilizar as métricas fornecidas pela Valeon para avaliar o desempenho de suas lojas.
Mostre como ajustar estratégias com base em dados, como taxas de conversão e padrões de compra.
Promoção de Colaboração:
Incentive a colaboração entre empresários para promover produtos complementares.
Destaque a possibilidade de criar ofertas conjuntas ou parcerias estratégicas no marketplace.
Atualização Constante:
Ressalte a necessidade de manter as informações do negócio e dos produtos atualizadas.
Mantenha os empresários informados sobre novas funcionalidades ou ferramentas disponíveis na plataforma.
Apoio Técnico e Consultoria:
Ofereça suporte técnico contínuo para ajudar os empresários a superar desafios.
Considere a possibilidade de fornecer consultoria personalizada para otimizar a presença online de cada negócio.
Ao combinar esses elementos, os empresários estarão mais bem
preparados para aproveitar ao máximo as oportunidades oferecidas pelo
marketplace da Valeon no Vale do Aço.
O que farão os Estados Unidos se Nicolás Maduro se declarar vencedor
nas eleições na Venezuela? E se a oposição ganhar? É uma incógnita, mas
os analistas consideram que deve haver uma coordenação com Brasil e
Colômbia.
“Queremos examinar todas as informações” das eleições presidenciais
de domingo e “então tomaremos uma decisão”, afirmou na quarta-feira (24)
o chefe da diplomacia dos Estados Unidos para a América Latina, Brian
Nichols, durante uma sessão no Congresso.
“Não vamos nos apressar em julgar”, disse ele ao subcomitê de Relações Exteriores da Câmara dos Representantes.
Nichols lembrou que a lei venezuelana permite que o conselho
eleitoral anuncie o resultado no dia seguinte às eleições e tem até 2 de
agosto para publicá-los de forma detalhada.
O chavismo enfrenta seu momento mais difícil em 25 anos.
O presidente Maduro, no poder desde 2013, enfrenta uma oposição que
lidera quase todas as pesquisas, apesar de a líder María Corina Machado
não ter conseguido concorrer devido a uma inabilitação política. Edmundo
González Urrutia será o candidato.
A outrora quinta economia mais rica da América Latina enfrenta uma
crise que levou mais de 7 milhões de venezuelanos para o exterior,
segundo a ONU. Muitos foram para os Estados Unidos, que não mantêm
relações diplomáticas com a Venezuela desde 2019.
Naquele ano, o governo do então presidente republicano Donald Trump
impôs uma série de sanções ao país caribenho, incluindo um embargo ao
petróleo e ao gás, na tentativa de derrubar Maduro após as eleições de
2018, consideradas fraudulentas.
O democrata Joe Biden optou por uma política mais aberta e retomou o
diálogo com Caracas, o que possibilitou estabelecer as bases para as
eleições deste domingo.
Biden até levantou parcialmente algumas sanções, mas as restabeleceu
ao perceber que o governo de Maduro não estava seguindo o roteiro
eleitoral e prendia opositores.
– Três cenários –
Em um memorando, o Centro para a América Latina Adrienne Arsht e o
Instituto Jack D. Gordon de Políticas Públicas da Universidade
Internacional da Flórida estimam que Washington deve se preparar para
três cenários.
Um é que Maduro seja declarado vencedor sem evidências de fraude;
outro é que o líder chavista se declare vencedor, apesar de
irregularidades; e o último é a vitória da oposição.
Michael Shifter, ex-presidente do Diálogo Interamericano, uma
organização com sede em Washington, aconselha os Estados Unidos a evitar
o “aproveitemos o petróleo e tentemos controlar a migração”.
Ele sugere que seja preferível focar em ser um “canal de comunicação”
em uma “eventual negociação política”, trabalhando com a oposição para
proporcionar proteções e garantias a Maduro e outros funcionários
chavistas, facilitando assim uma transição, explicou à AFP.
Se houver fraude, a pressão será enorme, especialmente durante a
campanha para as eleições de novembro nos Estados Unidos, nas quais
Donald Trump e muito provavelmente a vice-presidente democrata Kamala
Harris se enfrentarão.
É muito provável que vozes se levantem pedindo medidas drásticas,
como a reimposição de todas as sanções e a revogação da licença da
gigante americana Chevron.
No entanto, Shifter argumenta que tais medidas seriam
contraproducentes, pois são ineficazes e prejudicam as pessoas erradas,
piorando a crise humanitária e incentivando a migração.
Rebecca Hanson, professora do departamento de direito da Universidade
da Flórida, concorda que as sanções têm pouco ou nenhum impacto nos
cálculos políticos de Maduro.
– Brasil e Colômbia –
Em caso de fraude em larga escala, Shifter estima que o governo Biden
trabalhará com Brasil e Colômbia para convencer o chavismo de que a
situação não é sustentável, que os venezuelanos não a aceitarão e haverá
distúrbios.
No memorando, o Centro para a América Latina Adrienne Arsht e o
Instituto Jack D. Gordon de Políticas Públicas concordam com a
importância de promover uma “resposta regional” liderada por estes dois
países.
“Independentemente do resultado”, os Estados Unidos devem considerar
“os benefícios a longo prazo de uma maior presença ocidental na
Venezuela”, atualmente aliada à China, Rússia e Cuba, acrescentam.
Será mais fácil se a oposição vencer.
“É absurdo, para não dizer incrível, que já estejamos há 10 ou 12
anos sem uma embaixada diplomática em Washington”, disse González
Urrutia, diplomata de carreira, em uma recente videoconferência com o
Wilson Center, dos EUA.
González Urrutia deseja restaurar imediatamente uma “relação amistosa” com os americanos.
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O governo do presidente Luiz Inácio Lula
da Silva (PT) conta com um espaço de apenas R$ 65 bilhões no orçamento
deste ano para fazer o corte de R$ 15 bilhões de despesas, segundo dados
obtidos pela reportagem.
Com quase oito meses do ano já transcorridos, os ministérios já
empenharam boa parte das despesas, o que tem dificultado o trabalho de
definição do tamanho da tesourada em cada pasta. O empenho é o estágio
em que o governo se compromete com o pagamento de determinada despesa.
O clima é de apreensão e “guerra” de influência política nos
bastidores da Esplanada dos Ministérios para diminuir o impacto do
corte, segundo relatos obtidos pela reportagem nos últimos dois dias.
Faltando menos de uma semana para o anúncio da divisão do corte, na
próxima terça-feira (30), o espaço orçamentário restrito ampliou a
disputa entre os ministérios.
O valor de R$ 65 bilhões é o total de despesas discricionárias
(aquelas que não são obrigatórias) que ainda não foram empenhadas e,
portanto, onde o corte pode recair. Esse espaço pode diminuir nos
próximos dias porque os ministérios estão correndo para empenhar
despesas e fugir do corte.
Ministros têm procurado integrantes da equipe econômica e auxiliares
do presidente Lula na tentativa de mostrar a importância dos seus
investimentos para o desempenho positivo do governo.
Na semana passada, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, buscou
diretamente o chefe do Executivo e os ministros da Fazenda, Fernando
Haddad, e da Casa Civil, Rui Costa, para evitar o corte na sua pasta.
Monteiro já teve três reuniões sobre o assunto.
O ministro da Defesa tem usado a justificativa de que o orçamento
militar vem sendo alvo de cortes drásticos nos últimos 10 anos. Nas
conversa, ele apontou ao presidente Lula e ministros as consequências
para o trabalho das Forças Armadas de um congelamento de despesas.
Em outra frente, o ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho,
batalha para que o programa Minha Casa Minha Vida não seja atingido.
Um complicador para a equipe econômica é que as pastas comandadas por
ministros do centrão são basicamente movidas a investimentos (despesas
que podem ser cortadas). Por outro lado, as pastas de ministros do PT na
sua maioria têm seus orçamentos baseados em despesas obrigatórias.
O Ministério dos Transportes, comandado pelo político Renan Filho,
deverá sofrer um corte entre R$ 1,5 bilhão e R$ 2 bilhões. O seu
ministério tem o maior orçamento de investimento da Esplanada: R$ 17,2
bilhões. Proporcionalmente, a pasta não deverá ser a mais atingida
porque já empenhou boa parte da sua dotação orçamentária para
investimentos de R$ 17,2 bilhões.
O saldo a empenhar é de R$ 4,2 bilhões. Investimentos do PAC
(Programa de Aceleração do Crescimento) da pasta serão atingidos. O foco
é concentrar o corte em obras novas.
Para técnicos da área orçamentária, o espaço de R$ 65 bilhões indica
que o tamanho do esforço fiscal que o governo anunciou com o corte de R$
15 bilhões não é pequeno, como chegaram a apontar inicialmente
especialistas em contas públicas.
Os ministros ainda não receberam do Ministério do Planejamento os
valores de quanto terão de cortar, o que só deverá ocorrer até
sexta-feira ou, no máximo, na próxima segunda-feira, na véspera da
publicação do decreto com a publicação dos novos limites orçamentários.
Antes disso, o detalhamento do corte terá de passar pelo crivo
político do Palácio do Planalto e, em última instância, do presidente
Lula.
Com o corte distribuído na Esplanada, cada ministério vai definir as
despesas que serão atingidas. O corte vai atingir investimentos
(inclusive de emendas parlamentares) e gastos custeio, mas dificilmente
será linear devido às peculiaridades de cada pasta.
As áreas de saúde e educação não deverão ser poupadas da tesourada. O
governo decidiu que não haverá cancelamento de despesas já empenhadas.
A indústria brasileira se ressente de uma alegada falta de atenção do
poder público para com o setor. Para os industriais, os juros elevados
praticados na economia brasileira elevam o custo de produção e impedem
suas empresas de competir de igual para igual com companhias
estrangeiras, que financiam suas atividades a taxas muito mais baixas.
A solução, para o presidente da Federação das Indústrias do Estado de
São Paulo (Fiesp), Josué Gomes da Silva, é criar uma política de
crédito barato nos mesmos moldes do Plano Safra. Ao participar do Fórum
Estadão Think – A Indústria no Brasil Hoje e Amanhã, ele disse que o
desempenho do agro merece ser aplaudido, mas ponderou que o setor conta
com o Plano Safra, que oferece crédito subsidiado para os produtores.
Essa comparação é útil para saber o que exatamente a indústria espera
do governo. Para a safra 2024/2025, o governo Lula da Silva anunciou o
valor recorde de R$ 475,56 bilhões, alta de 9% em relação ao ciclo de
produção anterior. Desse total, R$ 400,58 bilhões serão para os grandes
produtores e R$ 74,98 bilhões para a agricultura familiar.
A participação direta do governo no Plano Safra se dá via subvenção,
valor que o Tesouro Nacional arcará com o custo de equalização dos juros
desses empréstimos. Nesta safra, o subsídio subirá 19,8% ante o ciclo
anterior, para R$ 16,3 bilhões. A depender da evolução da taxa de juros
ao longo dos meses, o dinheiro pode acabar antes do encerramento da
safra.
Nesses casos, o governo precisa elevar o valor da subvenção para que a
contratação de novas operações pelas instituições financeiras não seja
suspensa. Na maioria das vezes, isso requer o envio de um pedido de
crédito suplementar pelo governo ao Congresso Nacional, o que garante
transparência ao custo do benefício.
A forma como o presidente da Fiesp se referiu ao Plano Safra pode
levar a entendimentos equivocados, como se a indústria jamais tivesse
sido contemplada com financiamentos subsidiados, o que está longe de ser
verdade. Basta lembrar que, entre 2009 e 2014, o setor foi um dos
principais beneficiários do Programa de Sustentação do Investimento
(PSI).
O PSI foi o principal veículo do Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES) para induzir o crescimento após a crise
financeira mundial de 2008. Para isso, a instituição recebeu mais de R$
400 bilhões do Tesouro para financiar os chamados “campeões nacionais”.
Em subsídios implícitos, isto é, com a diferença entre o custo de
captação do Tesouro e o custo contratual dos empréstimos concedidos pelo
BNDES, o PSI custou nada menos que R$ 181 bilhões. Mas em subsídios
explícitos, ou seja, com a equalização dos juros, o que permitiria
alguma base de comparação com o Plano Safra, o programa custou outros R$
76 bilhões.
Não foi a única ajuda que o governo deu à indústria em todos esses
anos. O setor é também um dos principais beneficiários de subsídios
tributários concedidos pela União, estes espalhados em variados
programas e iniciativas incorporadas ao Orçamento e que já não precisam
de aprovação do Congresso. A Zona Franca de Manaus, sozinha, recebeu R$
26,5 bilhões em subvenções, enquanto o setor automotivo embolsou R$ 10,1
bilhões.
Ainda assim, a participação do setor industrial no Produto Interno
Bruto (PIB) caiu vertiginosamente nos últimos anos, de 48% em 1985 para
25,5% em 2023, segundo dados da Confederação Nacional da Indústria
(CNI). Essa perda de relevância tem muitos motivos, mas não se pode
atribuir o problema à falta de financiamentos ou de benefícios fiscais.
Embora seja uma das maiores economias do mundo, o Brasil ainda é um
dos países mais fechados ao comércio exterior, sobretudo a indústria.
Uma das maiores exceções é justamente o agronegócio, que, ao lado do
petróleo e do minério de ferro, sustenta há anos o saldo positivo da
balança comercial.
Em 2023, o PIB aumentou 2,9%, mas, enquanto o agronegócio cresceu
15,1%, a indústria registrou alta de apenas 1,6%. Essa diferença seria
um bom motivo para defender a abertura comercial, mas a menção ao tema
causaria calafrios na indústria e no governo, que preferem defender uma
política de “neoindustrialização” que, de nova, só tem o nome.
A batalha entre a Câmara dos Deputados e o Senado que emperra a
criação do mercado regulado de crédito de carbono presta um desserviço
ao País ao adiar indefinidamente a criação de um sistema que já deveria
estar em funcionamento ou, ao menos, em desenvolvimento. Se há, de fato,
fundamento no interesse do Brasil em liderar o esforço mundial de
transição energética, é surreal, para dizer o mínimo, a disputa política
nas duas Casas Legislativas em torno da paternidade do projeto que vai
determinar as bases do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de
Gases do Efeito Estufa (SBCE).
A situação inusitada foi revelada em recente reportagem do Estadão,
que enfatizou os atrasos recorrentes. Foram frustradas as tentativas de
aprovação antes das Cúpulas do Clima (COPs) da ONU no Egito, em 2022, e
em Dubai, em 2023. A aprovação antes da COP-29, que acontecerá em
novembro em Baku, no Azerbaijão, é incerta, e conforme se aproxima a
COP-30, que será sediada no Brasil, a demora começa a ganhar contornos
de vexame, ainda mais diante da previsão de que, depois da aprovação, a
implantação do SBCE seja concluída em fases ao longo de seis anos.
Em questão de tamanha importância, como a do combate às mudanças
climáticas, é lamentável que decisões essencialmente técnico-científicas
sejam obstruídas por meros – e questionáveis – objetivos políticos.
Como mostrou a reportagem, o Senado pretende votar, em meados de agosto,
o PL 412/22, aprovado pelos senadores em outubro de 2023, um texto mais
sucinto do que o votado e aprovado na Câmara (PL 2148/15) dois meses
depois. Ocorre que o relator do projeto na Câmara, deputado Aliel
Machado (PV-PR), aproveitou apenas parte do PL 412, enviado pelo Senado e
juntou o conteúdo do PL 2148, que já tramitava na Câmara.
O que já estava confuso virou uma barafunda com os rumores de que o
plenário do Senado, para onde o projeto retornará após as mudanças, vai
retomar o texto que enviou à Câmara. Já começa a ser especulada a
judicialização da questão – o que poderia ter sido evitado, por certo,
se o Executivo, a quem caberia prioritariamente a condução de projetos
para orientar a transição energética, tivesse tomado a dianteira
enviando um projeto próprio ao Legislativo, ao invés de pegar carona no
texto do Senado.
Quando assinou o Acordo de Paris, durante a COP-21, em 2015, o Brasil
comprometeu-se a reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 37%
em 2025; depois ampliou a redução para 50% em 2030 e comprometeu-se com a
neutralidade até 2050. A venda de créditos de carbono excedentes de
empresas e governos contribui para o cumprimento das metas de redução de
poluentes no mundo. Naquele mesmo ano, foi apresentado o PL 2148/15 na
Câmara para criar a base do mercado regulado, em que governos decidem as
metas de emissões. Sem uma legislação própria até hoje, as empresas
brasileiras participam apenas do mercado voluntário, no qual as metas
são definidas entre empresas.
É notória a vantagem do Brasil, com sua matriz energética
essencialmente limpa, na corrida mundial pela descarbonização. Somente a
incompetência nos impedirá de aproveitar essa chance.
Primeiro-ministro israelita está nos EUA, onde se reuniu com o
Presidente Joe Biden e Kamala Harris. Esta sexta-feira, Netanyahu
reúne-se com Donald Trump, que considerou que a guerra já durou “tempo
demais”.
Após um encontro com o Presidente Joe Biden, esta quinta-feira, na
Casa Branca, o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu
desloca-se, esta sexta-feira, à Florida, onde se reunirá com o
ex-Presidente norte-americano e candidato republicano às presidenciais
de novembro, Donald Trump.
Em declarações na véspera deste encontro, Trump afirmou querer que
Netanyahu termine a ofensiva na Faixa de Gaza “rapidamente” porque está
“a dizimar” a imagem internacional de Israel.
Em entrevista por telefone à “Fox News”, Donald Trump disse ainda que
o governo israelita “não é muito bom a administrar as suas relações
públicas” e acrescentou que a guerra já durou “tempo demais”.
O primeiro-ministro israelita proferiu na quarta-feira um enérgico
discurso perante as duas câmaras do Congresso norte-americano, no qual
pediu mais armas aos Estados Unidos para “acelerar o fim da guerra” na
Faixa de Gaza.
O discurso de Netanyahu foi assinalado por fortes protestos de
milhares de manifestantes junto do edifício do Capitólio contra a
invasão da Faixa de Gaza por Israel.
Encontro com Biden
Esta quinta-feira (25.07), Netanyahu foi recebido pelo Presidente dos
Estados Unidos na Casa Branca. No encontro, Joe Biden pediu ao
primeiro-ministro de Israel para “finalizar o acordo” de cessar-fogo em
Gaza.
Joe Biden “expressou a necessidade de preencher as lacunas restantes,
finalizar o acordo o mais rapidamente possível, devolver os reféns às
suas casas e pôr um fim duradouro à guerra em Gaza”, fez saber a Casa
Branca, em comunicado.
Durante a reunião, Biden também discutiu a crise humanitária no
enclave palestiniano, onde as autoridades israelitas devem “remover
quaisquer obstáculos” ao fluxo de ajuda humanitária, restaurar os
serviços básicos e reduzir os danos aos civis, de acordo com um
comunicado.
Sobre as negociações, os EUA reafirmaram o apoio à segurança de
Israel contra “o Irão e as milícias que lhe estão associadas”, incluindo
o palestiniano Hamas, o libanês Hezbollah e os rebeldes Huthis do
Iémen.
“Não podemos desviar o olhar destas tragédias”, diz Harris
Antes, também num encontro na Casa Branca, Harris disse a Netanyahu
que “já é tempo” de o acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas “ser
concluído”, manifestando “viva inquietação” pelas vítimas civis do
conflito.
“Não podemos desviar o olhar destas tragédias. Não nos podemos
permitir ser insensíveis ao sofrimento e não ficarei silenciosa”,
acrescentou.
Harris tem sido abertamente crítica com a forma como Israel conduz os
ataques na Faixa de Gaza, que já causou mais de 39 mil mortos, e foi a
primeira voz da administração Biden a exigir um cessar-fogo.