sábado, 27 de julho de 2024

O CHATGPT DENTRE SUAS FUNCIONALIDADES ESTÁ A COMPREENSÃO MAIS REFINADA DE CONTEXTO E GERAÇÃO DE RESPOSTAS MAIS PRECISAS

 

Redação Startps – StartSe

As 8 melhores alternativas ao ChatGPT em 2024

O ChatGPT, chatbot da OpenAI alimentado por inteligência artificial, revolucionou o mercado digital logo que foi lançado em novembro de 2022. 

Sua capacidade de responder diversas questões em uma conversa mais “humanizada”, criar textos, músicas, traduzir idiomas, entre outras funções, atraiu 100 milhões de usuários, apenas dois meses após seu lançamento.

Sua mais recente atualização foi anunciada em maio sob o nome GPT-4o, uma versão mais rápida do modelo de IA que sustenta o ChatGPT. 

Dentre suas funcionalidades estão a compreensão mais refinada do contexto e geração de respostas mais precisas, capacidade de interagir com os usuários por mensagem de voz e reconhecer expressões faciais, bem como armazenar detalhes que o chatbot pode lembrar no futuro. 

Porém, com o avanço da ferramenta da OpenAI e da própria tecnologia de inteligência artificial, outras empresas se apressaram em desenvolver sistemas para competir com o ChatGPT, oferecendo funções mais específicas para determinados trabalhos. 

É o caso da Zapier, que permite que empresas automatizem seus fluxos de trabalho conectando seus aplicativos e serviços.

Depois de testar pelos últimos meses diversas opções que concorrem com o chatbot da OpenAI, o time da Zapier elencou as 8 melhores alternativas ao ChatGPT em 2024. Confira a lista:

1. Claude – para respostas mais humanas

Preço: gratuito ou versão Pro por US$ 20 mensais

Foto: Divulgação 

O Claude foi criado pela Anthropic, norte-americana principal rival da OpenAI. O chatbot é semelhante ao ChatGPT, sendo inclusive desenvolvido por ex-funcionários da sua rival, porém com o estilo de escrita padrão mais natural. Ele também tende a responder de forma mais empática do que o concorrente.

Conhecida pelo seu compromisso com uma IA “útil, inofensiva e honesta”, a Anthropic concebeu cuidadosamente as proteções de segurança do Claude para ajudar a manter esse comprometimento. A IA é instruída a responder de forma que não ofenda uma criança e, quando falha, também evita respostas prejudiciais ou ofensivas. 

Outro aspecto no qual o Claude se destaca é por sua maior capacidade de processamento de palavras – ele tem uma janela de contexto de 200.000 tokens em todos os seus modelos, o que equivale a cerca de 150.000 palavras ou um livro inteiro. O ChatGPT, por outro lado, atinge o máximo de 128.000 palavras em sua mais recente versão.

2. Google Gemini – para integração com serviços do Google

Preço: gratuito ou versão Advanced por US$ 19,99 mensais (2 primeiros meses grátis)

 Foto: Divulgação/Google 

O Gemini (anteriormente Bard) costumava ser o primo mais rápido do ChatGPT e com acesso à internet . Mas agora que o ChatGPT se nivelou na maioria das frentes, as características de destaque do Gemini têm mais a ver com a empresa por detrás dele: o Google. 

O Gemini tem integrações sólidas com outros produtos do Google. Existem integrações com apenas um clique com o Google Docs e o Gmail, e também pode-se obter informações de outras aplicações como Google Drive, Maps e o YouTube. Com ele, a realização de uma pesquisa pode ser feita com a ajuda de um assistente virtual. Comandos em texto, para reduzir ou deixar o estilo de um texto mais formal, também podem ser feitos com poucos cliques.

Ao contrário do ChatGPT, o Gemini não é impulsionado pelos modelos GPT-3 ou GPT-4, e sim pelo LaMDA, uma família de modelos de linguagem desenvolvida pelo próprio Google.

3. Zapier Central – para automatização do fluxo de trabalho

Preço: gratuito ou versão Premium por US$ 50 mensais

 Foto: Reprodução/Zapier 

É claro que a Zapier não deixaria suas soluções de fora da lista. O Zapier Central é um espaço de trabalho baseado em IA onde é possível interagir com bots de um ecossistema de mais de 7.000 aplicações do Zapier. Você consegue criar, ensinar e interagir com estes bots, ajudando a aumentar o seu impacto ao longo do tempo.

Com o Central, você pode configurar cada bot para executar ações específicas em resposta à ativação de outras aplicações. Por exemplo, se receber uma nova oportunidade através dos Facebook Leads Ads, essa é a ativação. Pode dar instruções ao bot para resumir os dados dessa oportunidade e enviar uma mensagem de notificação à sua equipe de vendas no Slack. Este comportamento será repetido sempre que receber uma nova oportunidade no Facebook Lead Ads, garantindo que as tarefas são tratadas, mesmo quando não está presente.

Para além da gestão de leads, o Central também pode ajudá-lo a otimizar a sua caixa de emails, criar conteúdo, gerir projetos, apoiar clientes, controlar despesas e gerir a sua agenda, tudo em um só local. 

4. Microsoft Copilot – para uma experiência integrada

Preço: gratuito ou versão Pro por US$ 20 mensais (1º mês grátis)

 Foto: Reprodução/Microsoft 

Como a Microsoft é uma investidora na OpenAI, faz sentido que tanto o Copilot como o ChatGPT sejam alimentados pelos modelos GPT da OpenAI. E a funcionalidade de pesquisa na web em ambos é alimentada pelo Bing. No entanto, a experiência de uso de cada um é diferente.

A principal diferença é que o Copilot (antigo Bing Chat) está integrado ao Microsoft Edge, sendo uma forma mais integrada e personalizada de procurar respostas. Já o ChatGPT é uma experiência mais isolada (embora possa ser estendida com integrações e GPTs).

Tal como o Gemini, o Copilot é melhor em citar as suas fontes e também permite incluir imagens diretamente nas suas respostas – ele até oferece recomendações sobre o que procurar a seguir. Ele aceita anexo de imagens, arquivos ou até mesmo de uma captura de tela feita no mesmo instante no computador para dar apoio à solicitação.

5. Perplexity – para buscas na web

Preço: gratuito ou versão Pro por US$ 20 mensais

 Foto: Reprodução/Perplexity 

O Perplexity é, tecnicamente, uma alternativa ao ChatGPT, mas é mais divulgado como uma alternativa aos motores de busca tradicionais. Funciona um pouco como um chatbot de IA de conversação típico, mas foi concebido para ser mais preciso e atualizado – não muito diferente das visões gerais de IA do Google.

Ele fornece muito mais fontes do que o ChatGPT e te dá controle sobre as fontes que utiliza – é possível ordenar que pesquise em toda a internet ou especificamente em artigos acadêmicos, Reddit ou YouTube, por exemplo. Da mesma forma, permite escolher o modelo de IA (GPT-4o, GPT-4 Turbo, Claude 3 Sonnet, Claude 3 Opus e Sonar 32k, um modelo baseado no Llama 3 da Meta), enquanto o ChatGPT utiliza apenas os modelos GPT.

Uma outra caraterística interessante do Perplexity é que ele permite ordenar as suas pesquisas em coleções, o que o torna muito mais organizado do que a barra lateral do ChatGPT.

6. Meta AI – para integrações sociais

Preço: gratuito

 Foto: Divulgação/Meta 

Segundo os especialistas, o Meta AI não é tão poderoso como o ChatGPT – não consegue fazer a análise de dados sofisticada que o ChatGPT consegue, e não é tão extensível. MPor outro lado, integra-se com as outras aplicações em que provavelmente passa mais tempo: WhatsApp, Instagram e Facebook. 

É possível pedir ao Meta AI mais informações sobre algo mencionado numa publicação do Facebook e continuar a conversa com o bot no Messenger, Instagram ou WhatsApp. Também pode ativá-lo a partir da barra de pesquisa de qualquer aplicação. No mais, o Meta AI cria imagens gratuitamente, sendo que tem de pagar por elas com o ChatGPT. 

O assistente de inteligência artificial é baseado no Llama 3, a nova geração do grande modelo de linguagem de código-aberto da Meta. Segundo sua desenvolvedora, a nova tecnologia supera os modelos concorrentes em benchmarks importantes, destacando melhorias em tarefas específicas, como programação e geração de imagens.

7. Zapier Chatbots – para criar o seu próprio chatbot

Preço: gratuito ou versão Pro por US$ 20 mensais

 Foto: Reprodução/Zapier 

Assim como o ChatGPT, a ferramenta gratuita Chatbots da Zapier também permite criar chatbots personalizados com IA com o poder do GPT. A diferença é que se trata de uma ferramenta que prioriza a automação, facilitando a conexão com todos os seus outros aplicativos de negócios.

Você pode dar ao seu chatbot acesso às suas fontes de conhecimento, instruir uma direção e adaptá-lo para corresponder à sua marca. Depois, pode incorporá-lo diretamente no seu site – tudo em minutos. É uma maneira fácil de criar um canal de apoio ao cliente ou de gestão de contatos de baixo custo que esteja disponível mesmo quando você não está online.

Por ser um construtor de chatbot que prioriza a automação, ele facilita a automatização de todo o seu acompanhamento. Por exemplo, o chatbot pode recolher e qualificar leads e depois automatizar acompanhamentos personalizados para que possa transformar potenciais clientes em clientes satisfeitos.

8. Jasper – para campanhas de marketing

Preço: US$ 49 mensais

 Foto: Reprodução/Jasper 

Há uma grande diferença aqui: O ChatGPT é um chatbot de IA que é suficientemente flexível para lidar com praticamente qualquer tarefa que lhe seja atribuída, enquanto o Jasper é uma ferramenta de marketing de IA especializada. Se você não é um profissional de marketing, não faz sentido usá-lo.

Ele oferece uma orientação passo a passo muito mais detalhada do que o ChatGPT. O Jasper também é geralmente mais rápido e mais confiável do que o ChatGPT, o que pode ser um fator importante para empresas que precisam de respostas rápidas e precisas.

O Jasper usa o modelo de linguagem Chat GPT-3.5 para gerar conteúdo. Em vez de dar um prompt e receber conteúdo escrito, que é o caso do GPT-4, o Jasper oferece muitos modelos de conteúdo gratuitos, permitindo aos usuários criar conteúdo otimizado para a pesquisa do Google. Ele permite, ainda, criar e traduzir conteúdos em 29 idiomas.

Eu e o ChatGPT sobre Divulgação Empresarial na Internet

Eu: Moysés Peruhype Carlech

Os empresários hoje fazem as suas compras de mercadorias para os atacadistas através da internet, usa-se muito pouco vendedores hoje em dia, poucas empresas anunciam os seus produtos pela internet e a maioria não. Por qual motivo isso acontece. Aqui no Vale do Aço temos o Marketplace Valeon criado para alavancar as vendas dessas empresas que não divulgam os seus produtos e através do site da valeon marketplace isso é possível por um preço bem razoável e barato. Por que não o fazem? Favor descrever esse assunto.

ChatGPT

Existem várias razões pelas quais algumas empresas podem hesitar em utilizar plataformas online, como o Valeon Marketplace, para divulgar e vender seus produtos. Algumas das razões mais comuns incluem:

Falta de Conhecimento Tecnológico:

Muitos empresários podem não estar familiarizados com a tecnologia necessária para operar uma loja online. Isso pode incluir a criação e manutenção de um site, a gestão de inventário online, e a compreensão de como lidar com transações eletrônicas.

Resistência à Mudança:

Algumas empresas têm uma cultura organizacional tradicional e são resistentes à adoção de novas tecnologias. A mudança para um modelo de negócios online pode ser vista como disruptiva e, portanto, não é implementada.

Custos Iniciais e Investimento:

Embora você mencione que o Valeon Marketplace oferece preços razoáveis, algumas empresas podem perceber a criação e manutenção de uma presença online como um investimento inicial significativo. Elas podem não estar dispostas a alocar recursos financeiros para essa transição.

Segurança e Privacidade:

Algumas empresas podem ter preocupações sobre a segurança de transações online e a privacidade dos dados do cliente. O receio de falhas de segurança pode dissuadi-las de adotar uma presença online.

Foco em Clientela Local:

Empresas que têm uma clientela local consolidada podem não ver a necessidade imediata de expandir para o mercado online. Elas podem acreditar que o modelo de negócios tradicional atende bem às demandas locais.

Falta de Conhecimento sobre Oportunidades Online:

Algumas empresas podem não estar cientes das oportunidades que a presença online pode proporcionar. A falta de educação sobre os benefícios do comércio eletrônico pode ser um obstáculo.

Concorrência com Grandes Plataformas:

Algumas empresas podem hesitar em competir com grandes plataformas de e-commerce, temendo que seus produtos se percam na concorrência com outras ofertas mais populares.

Logística e Distribuição:

A gestão da logística e da distribuição de produtos comprados online pode ser complexa para algumas empresas, especialmente aquelas que não estão preparadas para lidar com o aumento potencial na demanda.

Incentivar e educar as empresas sobre os benefícios de estar online, além de oferecer soluções acessíveis como o Valeon Marketplace, pode ajudar a superar algumas dessas barreiras e incentivar uma maior participação no comércio eletrônico.

Eu

Fale mais sobre educar os empresários a divulgarem mais os seus produtos através do site marketplace da valeon do Vale do Aço.

ChatGPT

Claro, vou abordar alguns pontos que podem ser relevantes ao educar empresários sobre a divulgação de produtos através do site marketplace da Valeon no Vale do Aço:

Consciência sobre o Potencial do Marketplace:

Destaque a importância do marketplace como um canal de vendas eficaz e acessível.

Explique como a Valeon, por ser uma plataforma consolidada na região, oferece visibilidade adicional aos produtos.

Treinamento sobre Uso da Plataforma:

Desenvolva programas de treinamento para ensinar os empresários a criar e gerenciar suas lojas virtuais na Valeon.

Inclua tutoriais práticos sobre a listagem de produtos, precificação, gestão de pedidos e interação com clientes.

Otimização de Páginas de Produtos:

Eduque sobre a importância de descrições detalhadas e imagens de alta qualidade para atrair consumidores.

Enfatize a necessidade de utilizar palavras-chave relevantes para aumentar a visibilidade nos resultados de pesquisa do site.

Estratégias de Marketing Digital:

Ensine estratégias de marketing digital específicas para o marketplace, como o uso de anúncios patrocinados na plataforma.

Explique como as redes sociais e outras ferramentas online podem ser integradas para promover produtos.

Gestão de Comentários e Avaliações:

Incentive a importância de gerenciar feedbacks dos clientes.

Demonstre como boas avaliações podem aumentar a confiança dos compradores e impulsionar as vendas.

Políticas de Atendimento ao Cliente:

Eduque sobre a importância de um excelente atendimento ao cliente.

Destaque como responder prontamente a perguntas e resolver problemas pode impactar positivamente a reputação da empresa.

Monitoramento de Métricas de Desempenho:

Ensine os empresários a utilizar as métricas fornecidas pela Valeon para avaliar o desempenho de suas lojas.

Mostre como ajustar estratégias com base em dados, como taxas de conversão e padrões de compra.

Promoção de Colaboração:

Incentive a colaboração entre empresários para promover produtos complementares.

Destaque a possibilidade de criar ofertas conjuntas ou parcerias estratégicas no marketplace.

Atualização Constante:

Ressalte a necessidade de manter as informações do negócio e dos produtos atualizadas.

Mantenha os empresários informados sobre novas funcionalidades ou ferramentas disponíveis na plataforma.

Apoio Técnico e Consultoria:

Ofereça suporte técnico contínuo para ajudar os empresários a superar desafios.

Considere a possibilidade de fornecer consultoria personalizada para otimizar a presença online de cada negócio.

Ao combinar esses elementos, os empresários estarão mais bem preparados para aproveitar ao máximo as oportunidades oferecidas pelo marketplace da Valeon no Vale do Aço.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

sexta-feira, 26 de julho de 2024

OS ESTADOS UNIDOS SÓ TOMARÃO ALGUMA DECISÃO APÓS O RESULTADO DAS ELEIÇÕES NA VENEZUELA

 

História de AFP

Imagens de arquivo de Nicolás Maduro (E), presidente da Venezuela, e Edmundo González Urrutia, candidato da oposição

Imagens de arquivo de Nicolás Maduro (E), presidente da Venezuela, e Edmundo González Urrutia, candidato da oposição© Federico PARRA

O que farão os Estados Unidos se Nicolás Maduro se declarar vencedor nas eleições na Venezuela? E se a oposição ganhar? É uma incógnita, mas os analistas consideram que deve haver uma coordenação com Brasil e Colômbia.

“Queremos examinar todas as informações” das eleições presidenciais de domingo e “então tomaremos uma decisão”, afirmou na quarta-feira (24) o chefe da diplomacia dos Estados Unidos para a América Latina, Brian Nichols, durante uma sessão no Congresso.

“Não vamos nos apressar em julgar”, disse ele ao subcomitê de Relações Exteriores da Câmara dos Representantes.

Nichols lembrou que a lei venezuelana permite que o conselho eleitoral anuncie o resultado no dia seguinte às eleições e tem até 2 de agosto para publicá-los de forma detalhada.

O chavismo enfrenta seu momento mais difícil em 25 anos.

O presidente Maduro, no poder desde 2013, enfrenta uma oposição que lidera quase todas as pesquisas, apesar de a líder María Corina Machado não ter conseguido concorrer devido a uma inabilitação política. Edmundo González Urrutia será o candidato.

A outrora quinta economia mais rica da América Latina enfrenta uma crise que levou mais de 7 milhões de venezuelanos para o exterior, segundo a ONU. Muitos foram para os Estados Unidos, que não mantêm relações diplomáticas com a Venezuela desde 2019.

Naquele ano, o governo do então presidente republicano Donald Trump impôs uma série de sanções ao país caribenho, incluindo um embargo ao petróleo e ao gás, na tentativa de derrubar Maduro após as eleições de 2018, consideradas fraudulentas.

O democrata Joe Biden optou por uma política mais aberta e retomou o diálogo com Caracas, o que possibilitou estabelecer as bases para as eleições deste domingo.

Biden até levantou parcialmente algumas sanções, mas as restabeleceu ao perceber que o governo de Maduro não estava seguindo o roteiro eleitoral e prendia opositores.

– Três cenários –

Em um memorando, o Centro para a América Latina Adrienne Arsht e o Instituto Jack D. Gordon de Políticas Públicas da Universidade Internacional da Flórida estimam que Washington deve se preparar para três cenários.

Um é que Maduro seja declarado vencedor sem evidências de fraude; outro é que o líder chavista se declare vencedor, apesar de irregularidades; e o último é a vitória da oposição.

Michael Shifter, ex-presidente do Diálogo Interamericano, uma organização com sede em Washington, aconselha os Estados Unidos a evitar o “aproveitemos o petróleo e tentemos controlar a migração”.

Ele sugere que seja preferível focar em ser um “canal de comunicação” em uma “eventual negociação política”, trabalhando com a oposição para proporcionar proteções e garantias a Maduro e outros funcionários chavistas, facilitando assim uma transição, explicou à AFP.

Se houver fraude, a pressão será enorme, especialmente durante a campanha para as eleições de novembro nos Estados Unidos, nas quais Donald Trump e muito provavelmente a vice-presidente democrata Kamala Harris se enfrentarão.

É muito provável que vozes se levantem pedindo medidas drásticas, como a reimposição de todas as sanções e a revogação da licença da gigante americana Chevron.

No entanto, Shifter argumenta que tais medidas seriam contraproducentes, pois são ineficazes e prejudicam as pessoas erradas, piorando a crise humanitária e incentivando a migração.

Rebecca Hanson, professora do departamento de direito da Universidade da Flórida, concorda que as sanções têm pouco ou nenhum impacto nos cálculos políticos de Maduro.

– Brasil e Colômbia –

Em caso de fraude em larga escala, Shifter estima que o governo Biden trabalhará com Brasil e Colômbia para convencer o chavismo de que a situação não é sustentável, que os venezuelanos não a aceitarão e haverá distúrbios.

No memorando, o Centro para a América Latina Adrienne Arsht e o Instituto Jack D. Gordon de Políticas Públicas concordam com a importância de promover uma “resposta regional” liderada por estes dois países.

“Independentemente do resultado”, os Estados Unidos devem considerar “os benefícios a longo prazo de uma maior presença ocidental na Venezuela”, atualmente aliada à China, Rússia e Cuba, acrescentam.

Será mais fácil se a oposição vencer.

“É absurdo, para não dizer incrível, que já estejamos há 10 ou 12 anos sem uma embaixada diplomática em Washington”, disse González Urrutia, diplomata de carreira, em uma recente videoconferência com o Wilson Center, dos EUA.

González Urrutia deseja restaurar imediatamente uma “relação amistosa” com os americanos.

GOVERNO CONTA COM UM ESPAÇO DE APENAS R$ 65 BILHÕES NO ORÇAMENTO DESTE ANO PARA FAZER O CORTE DE R$ 15 BILHÕES

 rasil e Mundo Cortar gastos

Governo tem apenas R$ 65 bi de espaço para cortar, e ministros disputam para ficar de fora

Byvaleon

Jul 26, 2024

História de ADRIANA FERNANDES – Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conta com um espaço de apenas R$ 65 bilhões no orçamento deste ano para fazer o corte de R$ 15 bilhões de despesas, segundo dados obtidos pela reportagem.

Com quase oito meses do ano já transcorridos, os ministérios já empenharam boa parte das despesas, o que tem dificultado o trabalho de definição do tamanho da tesourada em cada pasta. O empenho é o estágio em que o governo se compromete com o pagamento de determinada despesa.

O clima é de apreensão e “guerra” de influência política nos bastidores da Esplanada dos Ministérios para diminuir o impacto do corte, segundo relatos obtidos pela reportagem nos últimos dois dias.

Faltando menos de uma semana para o anúncio da divisão do corte, na próxima terça-feira (30), o espaço orçamentário restrito ampliou a disputa entre os ministérios.

O valor de R$ 65 bilhões é o total de despesas discricionárias (aquelas que não são obrigatórias) que ainda não foram empenhadas e, portanto, onde o corte pode recair. Esse espaço pode diminuir nos próximos dias porque os ministérios estão correndo para empenhar despesas e fugir do corte.

Ministros têm procurado integrantes da equipe econômica e auxiliares do presidente Lula na tentativa de mostrar a importância dos seus investimentos para o desempenho positivo do governo.

Na semana passada, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, buscou diretamente o chefe do Executivo e os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e da Casa Civil, Rui Costa, para evitar o corte na sua pasta. Monteiro já teve três reuniões sobre o assunto.

O ministro da Defesa tem usado a justificativa de que o orçamento militar vem sendo alvo de cortes drásticos nos últimos 10 anos. Nas conversa, ele apontou ao presidente Lula e ministros as consequências para o trabalho das Forças Armadas de um congelamento de despesas.

Em outra frente, o ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho, batalha para que o programa Minha Casa Minha Vida não seja atingido.

Um complicador para a equipe econômica é que as pastas comandadas por ministros do centrão são basicamente movidas a investimentos (despesas que podem ser cortadas). Por outro lado, as pastas de ministros do PT na sua maioria têm seus orçamentos baseados em despesas obrigatórias.

O Ministério dos Transportes, comandado pelo político Renan Filho, deverá sofrer um corte entre R$ 1,5 bilhão e R$ 2 bilhões. O seu ministério tem o maior orçamento de investimento da Esplanada: R$ 17,2 bilhões. Proporcionalmente, a pasta não deverá ser a mais atingida porque já empenhou boa parte da sua dotação orçamentária para investimentos de R$ 17,2 bilhões.

O saldo a empenhar é de R$ 4,2 bilhões. Investimentos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) da pasta serão atingidos. O foco é concentrar o corte em obras novas.

Para técnicos da área orçamentária, o espaço de R$ 65 bilhões indica que o tamanho do esforço fiscal que o governo anunciou com o corte de R$ 15 bilhões não é pequeno, como chegaram a apontar inicialmente especialistas em contas públicas.

Os ministros ainda não receberam do Ministério do Planejamento os valores de quanto terão de cortar, o que só deverá ocorrer até sexta-feira ou, no máximo, na próxima segunda-feira, na véspera da publicação do decreto com a publicação dos novos limites orçamentários.

Antes disso, o detalhamento do corte terá de passar pelo crivo político do Palácio do Planalto e, em última instância, do presidente Lula.

Com o corte distribuído na Esplanada, cada ministério vai definir as despesas que serão atingidas. O corte vai atingir investimentos (inclusive de emendas parlamentares) e gastos custeio, mas dificilmente será linear devido às peculiaridades de cada pasta.

As áreas de saúde e educação não deverão ser poupadas da tesourada. O governo decidiu que não haverá cancelamento de despesas já empenhadas.

INDÚSTRIA BRASILEIRA SE RESSENTE DE UMA FALTA DE ATENÇAÕ DO PODER PÚBLICO COM O SETOR

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

A indústria brasileira se ressente de uma alegada falta de atenção do poder público para com o setor. Para os industriais, os juros elevados praticados na economia brasileira elevam o custo de produção e impedem suas empresas de competir de igual para igual com companhias estrangeiras, que financiam suas atividades a taxas muito mais baixas.

A solução, para o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes da Silva, é criar uma política de crédito barato nos mesmos moldes do Plano Safra. Ao participar do Fórum Estadão Think – A Indústria no Brasil Hoje e Amanhã, ele disse que o desempenho do agro merece ser aplaudido, mas ponderou que o setor conta com o Plano Safra, que oferece crédito subsidiado para os produtores.

Essa comparação é útil para saber o que exatamente a indústria espera do governo. Para a safra 2024/2025, o governo Lula da Silva anunciou o valor recorde de R$ 475,56 bilhões, alta de 9% em relação ao ciclo de produção anterior. Desse total, R$ 400,58 bilhões serão para os grandes produtores e R$ 74,98 bilhões para a agricultura familiar.

A participação direta do governo no Plano Safra se dá via subvenção, valor que o Tesouro Nacional arcará com o custo de equalização dos juros desses empréstimos. Nesta safra, o subsídio subirá 19,8% ante o ciclo anterior, para R$ 16,3 bilhões. A depender da evolução da taxa de juros ao longo dos meses, o dinheiro pode acabar antes do encerramento da safra.

Nesses casos, o governo precisa elevar o valor da subvenção para que a contratação de novas operações pelas instituições financeiras não seja suspensa. Na maioria das vezes, isso requer o envio de um pedido de crédito suplementar pelo governo ao Congresso Nacional, o que garante transparência ao custo do benefício.

A forma como o presidente da Fiesp se referiu ao Plano Safra pode levar a entendimentos equivocados, como se a indústria jamais tivesse sido contemplada com financiamentos subsidiados, o que está longe de ser verdade. Basta lembrar que, entre 2009 e 2014, o setor foi um dos principais beneficiários do Programa de Sustentação do Investimento (PSI).

O PSI foi o principal veículo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para induzir o crescimento após a crise financeira mundial de 2008. Para isso, a instituição recebeu mais de R$ 400 bilhões do Tesouro para financiar os chamados “campeões nacionais”.

Em subsídios implícitos, isto é, com a diferença entre o custo de captação do Tesouro e o custo contratual dos empréstimos concedidos pelo BNDES, o PSI custou nada menos que R$ 181 bilhões. Mas em subsídios explícitos, ou seja, com a equalização dos juros, o que permitiria alguma base de comparação com o Plano Safra, o programa custou outros R$ 76 bilhões.

Não foi a única ajuda que o governo deu à indústria em todos esses anos. O setor é também um dos principais beneficiários de subsídios tributários concedidos pela União, estes espalhados em variados programas e iniciativas incorporadas ao Orçamento e que já não precisam de aprovação do Congresso. A Zona Franca de Manaus, sozinha, recebeu R$ 26,5 bilhões em subvenções, enquanto o setor automotivo embolsou R$ 10,1 bilhões.

Ainda assim, a participação do setor industrial no Produto Interno Bruto (PIB) caiu vertiginosamente nos últimos anos, de 48% em 1985 para 25,5% em 2023, segundo dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Essa perda de relevância tem muitos motivos, mas não se pode atribuir o problema à falta de financiamentos ou de benefícios fiscais.

Embora seja uma das maiores economias do mundo, o Brasil ainda é um dos países mais fechados ao comércio exterior, sobretudo a indústria. Uma das maiores exceções é justamente o agronegócio, que, ao lado do petróleo e do minério de ferro, sustenta há anos o saldo positivo da balança comercial.

Em 2023, o PIB aumentou 2,9%, mas, enquanto o agronegócio cresceu 15,1%, a indústria registrou alta de apenas 1,6%. Essa diferença seria um bom motivo para defender a abertura comercial, mas a menção ao tema causaria calafrios na indústria e no governo, que preferem defender uma política de “neoindustrialização” que, de nova, só tem o nome.

SENADO E CÂMARA EMPERRAM A CRIAÇÃO DO MERCADO REGULADO DE CRÉDITO DE CARBONO NO PAÍS

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

A batalha entre a Câmara dos Deputados e o Senado que emperra a criação do mercado regulado de crédito de carbono presta um desserviço ao País ao adiar indefinidamente a criação de um sistema que já deveria estar em funcionamento ou, ao menos, em desenvolvimento. Se há, de fato, fundamento no interesse do Brasil em liderar o esforço mundial de transição energética, é surreal, para dizer o mínimo, a disputa política nas duas Casas Legislativas em torno da paternidade do projeto que vai determinar as bases do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases do Efeito Estufa (SBCE).

A situação inusitada foi revelada em recente reportagem do Estadão, que enfatizou os atrasos recorrentes. Foram frustradas as tentativas de aprovação antes das Cúpulas do Clima (COPs) da ONU no Egito, em 2022, e em Dubai, em 2023. A aprovação antes da COP-29, que acontecerá em novembro em Baku, no Azerbaijão, é incerta, e conforme se aproxima a COP-30, que será sediada no Brasil, a demora começa a ganhar contornos de vexame, ainda mais diante da previsão de que, depois da aprovação, a implantação do SBCE seja concluída em fases ao longo de seis anos.

Em questão de tamanha importância, como a do combate às mudanças climáticas, é lamentável que decisões essencialmente técnico-científicas sejam obstruídas por meros – e questionáveis – objetivos políticos. Como mostrou a reportagem, o Senado pretende votar, em meados de agosto, o PL 412/22, aprovado pelos senadores em outubro de 2023, um texto mais sucinto do que o votado e aprovado na Câmara (PL 2148/15) dois meses depois. Ocorre que o relator do projeto na Câmara, deputado Aliel Machado (PV-PR), aproveitou apenas parte do PL 412, enviado pelo Senado e juntou o conteúdo do PL 2148, que já tramitava na Câmara.

O que já estava confuso virou uma barafunda com os rumores de que o plenário do Senado, para onde o projeto retornará após as mudanças, vai retomar o texto que enviou à Câmara. Já começa a ser especulada a judicialização da questão – o que poderia ter sido evitado, por certo, se o Executivo, a quem caberia prioritariamente a condução de projetos para orientar a transição energética, tivesse tomado a dianteira enviando um projeto próprio ao Legislativo, ao invés de pegar carona no texto do Senado.

Quando assinou o Acordo de Paris, durante a COP-21, em 2015, o Brasil comprometeu-se a reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 37% em 2025; depois ampliou a redução para 50% em 2030 e comprometeu-se com a neutralidade até 2050. A venda de créditos de carbono excedentes de empresas e governos contribui para o cumprimento das metas de redução de poluentes no mundo. Naquele mesmo ano, foi apresentado o PL 2148/15 na Câmara para criar a base do mercado regulado, em que governos decidem as metas de emissões. Sem uma legislação própria até hoje, as empresas brasileiras participam apenas do mercado voluntário, no qual as metas são definidas entre empresas.

É notória a vantagem do Brasil, com sua matriz energética essencialmente limpa, na corrida mundial pela descarbonização. Somente a incompetência nos impedirá de aproveitar essa chance.

BIDEN, TRUMP E KAMALA PEDEM A ISRAEL FIM DA GUERRA EM GAZA

 

Lusa | EFE – DW

Primeiro-ministro israelita está nos EUA, onde se reuniu com o Presidente Joe Biden e Kamala Harris. Esta sexta-feira, Netanyahu reúne-se com Donald Trump, que considerou que a guerra já durou “tempo demais”.

Primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu está de visita aos EUA
Primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu está de visita aos EUAFoto: Jose Luis Magana/AP Photo/picture alliance

Após um encontro com o Presidente Joe Biden, esta quinta-feira, na Casa Branca, o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu desloca-se, esta sexta-feira, à Florida, onde se reunirá com o ex-Presidente norte-americano e candidato republicano às presidenciais de novembro, Donald Trump.

Em declarações na véspera deste encontro, Trump afirmou querer que Netanyahu termine a ofensiva na Faixa de Gaza “rapidamente” porque está “a dizimar” a imagem internacional de Israel.

Em entrevista por telefone à “Fox News”, Donald Trump disse ainda que o governo israelita “não é muito bom a administrar as suas relações públicas” e acrescentou que a guerra já durou “tempo demais”.

O primeiro-ministro israelita proferiu na quarta-feira um enérgico discurso perante as duas câmaras do Congresso norte-americano, no qual pediu mais armas aos Estados Unidos para “acelerar o fim da guerra” na Faixa de Gaza.

O discurso de Netanyahu foi assinalado por fortes protestos de milhares de manifestantes junto do edifício do Capitólio contra a invasão da Faixa de Gaza por Israel.

Encontro com Biden

Esta quinta-feira (25.07), Netanyahu foi recebido pelo Presidente dos Estados Unidos na Casa Branca. No encontro, Joe Biden pediu ao primeiro-ministro de Israel para “finalizar o acordo” de cessar-fogo em Gaza.

Joe Biden “expressou a necessidade de preencher as lacunas restantes, finalizar o acordo o mais rapidamente possível, devolver os reféns às suas casas e pôr um fim duradouro à guerra em Gaza”, fez saber a Casa Branca, em comunicado. 

Durante a reunião, Biden também discutiu a crise humanitária no enclave palestiniano, onde as autoridades israelitas devem “remover quaisquer obstáculos” ao fluxo de ajuda humanitária, restaurar os serviços básicos e reduzir os danos aos civis, de acordo com um comunicado.

Sobre as negociações, os EUA reafirmaram o apoio à segurança de Israel contra “o Irão e as milícias que lhe estão associadas”, incluindo o palestiniano Hamas, o libanês Hezbollah e os rebeldes Huthis do Iémen.

O acordo em três fases pretende terminar o conflito no enclave, o que seria uma conquista para o legado do político Democrata, de 81 anos, que no domingo abandonou a candidatura à Casa Branca em favor da vice-Presidente, Kamala Harris

“Não podemos desviar o olhar destas tragédias”, diz Harris

Antes, também num encontro na Casa Branca, Harris disse a Netanyahu que “já é tempo” de o acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas “ser concluído”, manifestando “viva inquietação” pelas vítimas civis do conflito.  

“Não podemos desviar o olhar destas tragédias. Não nos podemos permitir ser insensíveis ao sofrimento e não ficarei silenciosa”, acrescentou. 

Harris tem sido abertamente crítica com a forma como Israel conduz os ataques na Faixa de Gaza, que já causou mais de 39 mil mortos, e foi a primeira voz da administração Biden a exigir um cessar-fogo.

BOLSONARO DIZ QUE LULA E O STF QUEREM FACILITAR O SEU ASSASSINATO

 

História de MARIANNA HOLANDA – Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) insinuou, nesta quinta-feira (25), que o presidente Lula (PT) e o STF (Supremo Tribunal Federal) querem facilitar seu assassinato. A declaração ocorreu durante um comício em Caxias do Sul (RS), ao mencionar o atentado contra Donald Trump.

Bolsonaro alegou que Lula teria tirado dele dois carros blindados —a lei, no entanto, não prevê a disponibilização, por parte da Presidência da República, de automóveis blindados para ex-presidentes, apenas carros.

Além disso, ele disse que, por medidas cautelares, quatro assessores que trabalhavam em sua segurança foram retirados. Procurada, a Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência) afirmou, no entanto, que Bolsonaro faz uso das nomeações de servidores a que tem direito e dos dois carros, ainda que não sejam blindados.

A Secom afirmou ainda que medidas cautelares são de responsabilidade do Judiciário e que “Bolsonaro não tem nenhum direito extra àqueles previstos na legislação”. A Presidência não comentou a acusação do ex-presidente.

Também procurado, o STF não se manifestou sobre as declarações. Assessores que atuavam para o ex-mandatário foram alvo de medidas cautelares do Supremo no âmbito de investigações na corte, impedindo que os investigados, o que inclui Bolsonaro, pudessem se comunicar.

Após questionar o que teria ocorrido nos Estados Unidos e por que o Serviço Secreto teria sido tão negligente, ele fez uma comparação com o que seria sua situação.

“No meu caso, quando voltei para o Brasil, pela Presidência [da República], tinha direito a dois carros. Lula pessoalmente me tirou os dois carros blindados. Tenho direito a oito funcionários. Os quatro que trabalhavam na minha segurança, por medidas cautelares, me tiraram os quatro que trabalhavam na minha segurança. Até o meu filho, o ’02’ [Carlos Bolsonaro], ao tentar renovar seu porte de arma, foi negado pela PF”, disse Bolsonaro, em cima de um carro de som.

“Eles querem facilitar. Eles não querem mais me prender, querem que eu seja executado. Não posso pensar outra coisa. Mas tem uma coisa, o que acontece nos EUA nos últimos anos, como um espelho, vem acontecendo no Brasil. Eu acredito na eleição de Donald Trump em novembro”, completou.

Após fazer as insinuações sobre sua segurança, Bolsonaro disse ainda que a situação política nos Estados Unidos se repete no Brasil e que Trump, seu aliado, será eleito.

Trecho com a fala dele foi publicado em rede social pelo ex-Secom do governo Bolsonaro, Fábio Wajngarten.

Os seguranças a que Bolsonaro faz referência são Sérgio Cordeiro, Max Guilherme, Marcelo Câmara e Osmar Crivelatti, todos alvos do STF, assim como Bolsonaro, nos casos que investigam suposto envolvimento em fraude em cartão de vacinação, tentativa de golpe e venda clandestina de joias.

Todos chegaram a ser presos por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF. Apesar de três deles terem sido soltos, também por determinação do ministro, os investigados não podem ter contato um com o outro, o que inclui Bolsonaro.

Em nota, a Secom disse: “As regras para ex-presidentes são as previstas na Legislação (Lei nº. 7.474/1986) e são as mesmas para todos os ex-presidentes: nenhum deles têm veículo blindado à disposição. Sobre as medidas cautelares, cabem resposta do Poder Judiciário. O ex-presidente Jair Bolsonaro tem livre direito para apontar qualquer nome para sua segurança, conforme previsto na lei. O ex-presidente Jair Bolsonaro não tem nenhum direito extra àqueles previstos na legislação”.

O discurso de Bolsonaro mistura acusação com campanha eleitoral. Desde o avanço das investigações contra ele, como o mais recente indiciamento no caso das joias, no início do mês, ele já vem acusando a PF de perseguição e rememorou a tentativa de assassinato de Adélio Bispo —investigação já concluída, dando conta de que ele agiu sozinho.

A queixa pelos carros blindados também não é de hoje. Quando voltou ao Brasil, o ex-presidente deu entrevistas em que dizia que não foi autorizada a liberação de carro blindado —algo que não está previsto para nenhum ex-presidente. Ele alegou, à época, que já foi alvo de ataque, mas sem sucesso em conseguir mudar a regra.

O trâmite desse tipo de demanda ocorre na Casa Civil, responsável pelas prerrogativas de ex-presidente. Lula, até onde se tem registro, não teve envolvimento direto com a demanda.

A lei prevê que um ex-presidente, ao final de seu mandato, “tem direito a utilizar os serviços de quatro servidores, para segurança e apoio pessoal, bem como a dois veículos oficiais com motoristas, custeadas as despesas com dotações próprias da Presidência”.

Desde a tentativa de assassinato de Trump nos Estados Unidos, o ex-presidente e seus aliados fazem em discursos e nas redes sociais um paralelo coma facada em Juiz de Fora (RJ), em 2018.

No dia seguinte ao atentado ao candidato americano, no último dia 13, o ex-presidente participou de lançamento de candidatura de uma aliada em Santos e chegou a dizer que “somente pessoas conservadoras sofrem atentado”.

“Atentados são contra as pessoas de bem e conservadores”, afirmou em vídeo em que é indagado por jornalistas e que publicou nas redes sociais.

E prosseguiu: “Ele foi salvo, a meu entender, como eu fui. Os médicos dizem que foi milagre eu ter sobrevivido em 2018 tendo em vista a gravidade dos ferimentos. E ele foi salvo por questão de poucos centímetros. Isso, a meu entender, é algo que vem de cima”.

Casos de violência política atingiram políticos de diferentes espectros no Brasil nos últimos anos. Um dos mais conhecidos foi a morte da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL), assassinada em 2018. Também naquele ano, ônibus da caravana do então pré-candidato Lula foi atingido por tiro em estrada no interior do Paraná.

PAULO GUEDES CRITICA O GOVERNO ATUAL NA ECONOMIA

 

História de STÉFANIE RIGAMONTI – Folha de S. Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Em um raro momento de crítica pública ao governo atual, o ex-ministro da Economia de Jair Bolsonaro, Paulo Guedes, disse nesta quinta-feira (25) que o terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva “chutou o balde” com o fim do teto de gastos.

Durante evento da Avenue com investidores em São Paulo, Guedes evitou fazer referências diretas ao governo atual, mas teceu várias críticas aos métodos adotados pela gestão Lula, fazendo distinção entre a social-democracia e a liberal-democracia -que é defendida pelo economista.

Fazendo um retrospecto das políticas no campo fiscal na história recente, Guedes disse que os tucanos, em referência ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e sua equipe, instituíram a regra de superávit primário, mas que ela não foi eficiente por ser uma medida de longo prazo que não faz frente a períodos de crise.

O ex-ministro então citou o teto de Gastos adotado pelo ex-presidente Michel Temer (MDB). Segundo Guedes, a regra ajudou o Brasil “um pouco”, mas ela também não foi suficiente para períodos de necessidade de alta de gastos, como foi na pandemia de Covid.

“Como você vai respeitar o teto se você é obrigado a combater uma doença?”, questionou. “Então, a gente criou um ‘teto retrátil’. Abre o teto, bota a cabeça de fora; acabou a tempestade, bota a cabeça para dentro e baixa o teto de novo. Foi o que nós fizemos. O déficit foi lá em cima e voltou de novo”, justificou o ex-ministro sobre os furos ao teto da gestão Bolsonaro.

Segundo levantamento do economista Bráulio Borges, pesquisador do FGV-Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), feito a pedido da BBC News Brasil, os gastos do governo Bolsonaro acima do teto somaram R$ 794,9 bilhões de 2019 a novembro de 2022.

Ao tocar no assunto, Guedes disse que o governo atual foi para uma direção contrária. “Assim que o governo chegou, tirou o teto, tirou tudo, e falou: ‘vou chutar o balde, vou fazer o que eu quiser. Aí foi para o outro extremo”, disse.

O ex-ministro fez questão de frisar que não estava fazendo críticas ao governo atual, mas sendo teórico e “socrático”. Depois, pediu desculpas à plateia por não poder ser mais aberto em sua análise, justificando que aprendeu com o tempo que é preciso ser mais cuidadoso com as palavras.

“Quando eu era um economista jovem, eu podia falar abertamente, rasgado. Hoje eu tenho responsabilidade, passei por lá, vi as coisas, vi as dificuldades. Vi injustiças, ainda vejo injustiças. Agora, muita gente boa ajudando a fazer a coisa certa. E como em qualquer lugar do mundo, tem sempre aquela gente disposta a colocar fogo no parquinho”, disse.

Por meio de perguntas, Guedes questionou a plateia se o governo atual estava diminuindo ou aumentando gastos e quais os efeitos disso para os juros. Sem falar do atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), o economista também comentou a elevação de arrecadação como meio de equilibrar as contas públicas.

“Na hora que o excesso de gasto começa a pressionar aumento de impostos, aí fica todo mundo irritado, aí vem endividamento em bola de neve, juro alto, fica todo mundo irritado de novo. Vai ter uma hora que vão falar: ‘espera aí, se você é um social-democrata e quer gastar mais, aumenta os impostos e explica por que está aumentando os impostos'”, afirmou.

Guedes criticou o inchaço do Estado e disse que o governo precisa se responsabilizar por assuntos como segurança pública, não por fazer “chapa de aço”. O ex-ministro defendeu que o governo faça desinvestimentos e privatize empresas públicas.

Ele afirmou, ainda, que “quando o Estado começa a ficar grande demais, ele caminha para o totalitarismo”, controlando a verba de publicidade da mídia e perseguindo pessoas. O economista também voltou a defender uma aliança entre liberais e o conservadorismo para limitar o poder do Estado.

Guedes, por fim, defendeu como solução para o equilíbrio fiscal, um problema histórico do Brasil, segundo ele, a criação de uma meta de dívida pública. Para o ex-ministro, essa deve ser uma regra que precisa valer para qualquer governo, independentemente do viés econômico.

O economista defendeu que haja uma regra obrigando os governos a desestatizarem, desalavancarem e desobrigarem o Estado de gastos se houver estouro da meta de dívida.

“Não preciso cortar gastos, só não posso deixar subir”, disse. “Em situação de crise, eu sou obrigado a fazer isso. ‘Ah, mas acabou tudo [a crise] de novo’. Ok, pode até criar mais quatro estatais aí, se tiver juros baixinhos, economia crescendo e a dívida pública na faixa de baixo, cria aí estatal”, completou.

ESCOLHA UM TRABALHO QUE VOCçE GOSTE E VOCÊ NUNCA DESCANSARÁ UM ÚNICO DIA NA SUA VIDA

 

História de Vitor Augusto Conceição – IGN BrasilESCOLHA UM TRABALHO QUE VOCÊ GOSTE E VOCÊ NUNCA DESCANSARÁ UM ÚNICO DIA NA SUA VIDA

O filósofo chinês Confúcio é responsável por dizer “Escolha um trabalho que você goste e você nunca mais trabalhará um dia na sua vida”. No entanto, nos últimos anos, foi demonstrado que um final alternativo poderia ser adicionado à frase: “Escolha um trabalho que você goste e você nunca descansará um único dia na sua vida”. Spoiler: esse não é o caminho.

Bill Gates teve dificuldade em aprender essa lição, mas desde que descobriu os efeitos adversos para a saúde de não descansar, tornou-se um defensor ferrenho.

Foi difícil para Bill Gates, mas ele aprendeu: a ciência sabe há anos que o vício no trabalho diminui a produtividade© Fornecido por IGN Brasil

Créditos: Netflix/Reprodução

Não chame isso de amor, se for vício. Existe uma linha tênue entre um trabalho pelo qual você é apaixonado e o vício no trabalho. Existem muitos estudos, como este da Universidade de Brasília, que relacionam o estresse e a falta de descanso com a perda de habilidades cognitivas. Portanto, converter o comprometimento com o trabalho ou uma cultura de esforço pouco compreendida em dias de maratona é, na realidade, um sintoma de produtividade tóxica que só prejudica o desempenho de quem sofre com o excesso de horas de trabalho.

Estudos da Universidade Ariel, em Israel, confirmam que o vício no trabalho é um problema real, cheio de mitos e tabus que dão uma aparência de heroísmo ao trabalho interminável. Na verdade, um estudo da Universidade ELTE Eötvös Loránd de Budapeste relaciona este tipo de dependência a pessoas com características como perseverança ou perfeccionismo, que não souberam estabelecer limites adequados.

Se você precisa de tanta dedicação, algo está errado. Um dos sintomas mais imediatos do vício no trabalho são as horas em excesso, algo que, paradoxalmente, as experiências com a semana de trabalho de quatro dias demonstraram colidir frontalmente com a produtividade.

Se você precisa de 12 horas por dia para fazer o trabalho que deveria fazer em uma jornada de oito horas, é sinal de que ou você não está organizando bem suas tarefas ou não está calculando corretamente o tempo que cada tarefa exige. Gastar mais horas por dia não o torna mais apaixonado pelo seu trabalho, mas sim menos eficiente.

Não é só trabalho, é a sua saúde. Segundo um estudo do Hospital Universitário Clermont-Ferrand (França), a dependência do trabalho afeta a saúde a médio e longo prazo, aumentando o risco de sofrer de depressão, ansiedade, distúrbios do sono, estresse e problemas de saúde cardíaca. Na verdade, os japoneses até têm um nome para isso: karōshi, que significa literalmente morte por excesso de trabalho.

Nesse sentido, estabelecer limites claros é fundamental para manter um equilíbrio saudável. Desligar-se do trabalho permite-lhe recuperar energias e melhorar a sua capacidade de gerir o stress diário. É importante aprender a ouvir o seu corpo e fazer pausas, em vez de mascarar a exaustão com soluções temporárias como o café. Às vezes, uma pausa é mais produtiva do que tentar continuar a todo custo.

As férias não são apenas um direito, são uma necessidade. O direito à desconexão digital e ao descanso não é só dos funcionários, mas também se você for o patrão. Nem é hora de dormir, como defendem defensores da produtividade como Jeff Bezos ou Bill Gates, que não perdem um mínimo de sete horas de sono devido às suas implicações para a saúde.

Férias e dias de descanso são essenciais para a recuperação física e mental, além de uma oportunidade para analisar o que você está fazendo bem e o que não está. José Mendiola e Ana González contam no seu livro ‘A arte de viver mais devagar’, a importância de enfrentar a produtividade a partir de uma “abordagem lenta” e a necessidade de parar e como alcançá-lo.

Tempo pessoal como tarefa. É muito fácil deixar-se levar pela cultura agitada, tal como definida pelo The New York Times, quando na realidade podemos desfrutar de mais tempo livre do que nunca graças à tecnologia. A busca pelo equilíbrio entre a vida profissional e pessoal é um dos grandes desafios para evitar o esgotamento entre os trabalhadores.

O tempo pessoal é tão importante que mesmo os sistemas de priorização de tarefas, como a estratégia POSEC, consideram o lazer e o tempo pessoal apenas como mais uma tarefa a ser concluída. Portanto, você pode tentar implementá-lo em seu dia usando truques para gerar hábitos como a regra das cinco horas usada por Bill Gates ou Elon Musk.

*Texto traduzido e adaptado do site parceiro Xataka

(Créditos da imagem de capa: Gates Notes)

ESCALANDO NEGÓCIOS DA VALEON

1 – Qual é o seu mercado? Qual é o tamanho dele?

O nosso mercado será atingir os 766 mil habitantes do Vale do Aço e poder divulgar os produtos / serviços para vocês clientes, lojistas, prestadores de serviços e profissionais autônomos e obter dos consumidores e usuários a sua audiência.

A ValeOn atenderá a todos os nichos de mercado da região e especialmente aos pequenos e microempresários da região que não conseguem entrar no comércio eletrônico para usufruir dos benefícios que ele proporciona. Pretendemos cadastrar todas as empresas locais com CNPJ ou não e coloca-las na internet.

2 – Qual problema a sua empresa está tentando resolver? O mercado já expressou a necessidade dessa solução?

A nossa Plataforma de Compras e Vendas que ora disponibilizamos para utilização das Empresas, Prestadores de Serviços e Profissionais Autônomos e para a audiência é um produto inovador sem concorrentes na região e foi projetada para atender às necessidades locais e oferecemos condições de adesão muito mais em conta que qualquer outro meio de comunicação.

Viemos para suprir as demandas da região no que tange a divulgação de produtos/serviços cuja finalidade é a prestação de serviços diferenciados para a conquista cada vez maior de mais clientes e públicos.

O nosso diferencial está focado nas empresas da região ao resolvermos a dor da falta de comunicação entre as empresas e seus clientes. Essa dor é resolvida através de uma tecnologia eficiente que permite que cada empresa / serviços tenha o seu próprio site e possa expor os seus produtos e promoções para os seus clientes / usuários ao utilizar a plataforma da ValeOn.

3 – Quais métodos você usará para o crescimento? O seu mercado está propício para esse tipo de crescimento?

Estratégias para o crescimento da nossa empresa

  1. Investimento na satisfação do cliente. Fidelizar é mais barato do que atrair novos clientes.
  2. Equilíbrio financeiro e rentabilidade. Capital de giro, controle de fluxo de caixa e análises de rentabilidade são termos que devem fazer parte da rotina de uma empresa que tenha o objetivo de crescer.
  3. Desenvolvimento de um planejamento estratégico. Planejar-se estrategicamente é como definir com antecedência um roteiro de viagem ao destino final.
  4. Investimento em marketing. Sem marketing, nem gigantes como a Coca-Cola sobreviveriam em um mercado feroz e competitivo ao extremo.
  5. Recrutamento e gestão de pessoas. Pessoas são sempre o maior patrimônio de uma empresa.

O mercado é um ambiente altamente volátil e competitivo. Para conquistar o sucesso, os gestores precisam estar conectados às demandas de consumo e preparados para respondê-las com eficiência.

Para isso, é essencial que os líderes procurem conhecer (e entender) as preferências do cliente e as tendências em vigor. Em um cenário em que tudo muda o tempo todo, ignorar as movimentações externas é um equívoco geralmente fatal.

Planeje-se, portanto, para reservar um tempo dedicado ao estudo do consumidor e (por que não?) da concorrência. Ao observar as melhores práticas e conhecer quais têm sido os retornos, assim podemos identificar oportunidades para melhorar nossa operação e, assim, desenvolver a bossa empresa.

4 – Quem são seus principais concorrentes e há quanto tempo eles estão no mercado? Quão grandes eles são comparados à sua empresa? Descreva suas marcas.

Nossos concorrentes indiretos costumam ser sites da área, sites de diretório e sites de mídia social. Nós não estamos apenas competindo com outras marcas – estamos competindo com todos os sites que desejam nos desconectar do nosso potencial comprador.

Nosso concorrente maior ainda é a comunicação offline que é formada por meios de comunicação de massa como rádios, propagandas de TV, revistas, outdoors, panfletos e outras mídias impressas e estão no mercado há muito tempo, bem antes da nossa Startup Valeon.

5 – Sua empresa está bem estabelecida? Quais práticas e procedimentos são considerados parte da identidade do setor?

A nossa empresa Startup Valeon é bem estabelecida e concentramos em objetivos financeiros e comerciais de curto prazo, desconsideramos a concorrência recém chegada no mercado até que deixem de ser calouros, e ignoramos as pequenas tendências de mercado até que representem mudanças catastróficas.

“Empresas bem estabelecidas igual à Startp Valeon devemos começar a pensar como disruptores”, diz Paul Earle, professor leitor adjunto de inovação e empreendedorismo na Kellogg School. “Não é uma escolha. Toda a nossa existência está em risco”.

6 – Se você quiser superar seus concorrentes, será necessário escalar o seu negócio?

A escalabilidade é um conceito administrativo usado para identificar as oportunidades de que um negócio aumente o faturamento, sem que precise alavancar seus custos operacionais em igual medida. Ou seja: a arte de fazer mais, com menos!

Então, podemos resumir que um empreendimento escalável é aquele que consegue aumentar sua produtividade, alcance e receita sem aumentar os gastos. Na maioria dos casos, a escalabilidade é atingida por conta de boas redes de relacionamento e decisões gerenciais bem acertadas.

Além disso, vale lembrar que um negócio escalável também passa por uma fase de otimização, que é o conceito focado em enxugar o funcionamento de uma empresa, examinando gastos, cortando desperdícios e eliminando a ociosidade.

Sendo assim, a otimização acaba sendo uma etapa inevitável até a conquista da escalabilidade. Afinal de contas, é disso que se trata esse conceito: atingir o máximo de eficiência, aumentando clientes, vendas, projetos e afins, sem expandir os gastos da operação de maneira expressiva.

Pretendemos escalar o nosso negócio que é o site marketplace da Startup Valeon da seguinte forma:

  • objetivo final em alguma métrica clara, como crescimento percentual em vendas, projetos, clientes e afins;
  • etapas e práticas que serão tomadas ao longo do ano para alcançar a meta;
  • decisões acertadas na contratação de novos colaboradores;
  • gerenciamento de recursos focado em otimização.

quinta-feira, 25 de julho de 2024

TSE DISCORDA DAS ACUSAÇÕES DE MADURO SOBRE O PROCESSO ELEITORAL BRASILEIRO

 

História de CdB – Correio do Brasil

A fala de Nicolás Maduro ocorreu em meio a uma escalada retórica com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e é o mais recente desdobramento de uma série de declarações desde que o mandatário venezuelano alertou, também em um comício, que o país enfrentava o risco de um “banho de sangue”.

Por Redação – de Brasília

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rebateu as declarações do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em nota pública divulgada nesta quarta-feira. O dirigente venezuelano disse que, no Brasil, “não auditam nenhum registro” do sistema eleitoral. Em resposta, a Corte eleitoral brasileira assegurou que o boletim emitido pelas urnas eletrônicas no Brasil é um “relatório totalmente auditável”.

Presidente do TSE, a ministra Cármen Lúcia cuidou de responder, prontamente, ao presidente Maduro

Presidente do TSE, a ministra Cármen Lúcia cuidou de responder, prontamente, ao presidente Maduro© Fornecido por Correio do Brasil

Questionada sobre as declarações de Maduro, o TSE enviou cinco textos previamente publicados pelo Tribunal, em que explica o funcionamento do sistema eleitoral brasileiro. Em um dos textos, o TSE explica que o Boletim de Urna (BU) é um “relatório detalhado com todos os votos digitados no aparelho”, sendo disponibilizado na porta de cada seção eleitoral.

É possível, portanto, comparar os dados de cada seção com as informações divulgadas online. Outro texto destaca que a “auditoria e fiscalização dos sistemas eleitorais ocorrem antes, durante e após a eleição”, através de processos como a análise do código-fonte e a lacração das urnas.

Auditoria

A declaração de Maduro foi feita durante um comício entre a noite de terça-feira e a madrugada de quarta.

— São três da manhã, mas antes temos que esclarecer à extrema direita que respeitem o processo eleitoral, que nós vamos ganhar outra vez e que na Venezuela vai haver democracia, liberdade e paz. Temos o melhor sistema eleitoral do mundo. Tem 16 auditorias. Eles fazem uma auditoria, como vocês sabem, em 54% das mesas. Em que outra parte do mundo se faz isso? Nos EUA? É inauditável o sistema eleitoral. No Brasil? Não auditam nenhum registro. Na Colômbia, não auditam nenhuma ata. Na Venezuela, auditamos no momento, na mesa — disse Maduro.

Barbados

A fala de Maduro ocorreu em meio a uma escalada retórica com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e é o mais recente desdobramento de uma série de declarações desde que o mandatário venezuelano alertou, também em um comício, que o país enfrentava o risco de um “banho de sangue” e uma “guerra civil” caso não fosse reeleito.

Inicialmente, o governo brasileiro minimizou a declaração, e disse apoiar o distanciamento do processo eleitoral venezuelano. No entanto, um dia após a fala de Maduro repercutir no Brasil, interlocutores do Itamaraty afirmaram que o país somente atuaria na questão se fosse chamado por representantes de Maduro e da oposição, “dentro do espírito de Barbados”, referindo-se a um acordo assinado entre oposição e governo venezuelano em outubro do ano passado no país caribenho.

Contencioso

Em sua primeira menção ao presidente venezuelano após a declaração sobre o “banho de sangue”, Lula foi evasivo e afirmou que os venezuelanos “que elejam os presidentes que quiserem”, destacando que o Brasil não possui contenciosos pelo mundo e que “o Brasil tem que gostar de todo mundo”. Lula retomou o tema nesta semana em uma coletiva de imprensa com agências internacionais. 

— Fiquei assustado com as declarações de Maduro de que se perder as eleições haverá um banho de sangue. Quem perde as eleições toma banho de votos, não de sangue — disse o presidente brasileiro durante a entrevista coletiva em Brasília.

A resposta de Maduro veio em seguida. Mesmo sem mencionar diretamente o colega brasileiro, na véspera, o líder venezuelano sugeriu que “quem se assustou” com sua fala tomasse “um chá de camomila”.