BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)
insinuou, nesta quinta-feira (25), que o presidente Lula (PT) e o STF
(Supremo Tribunal Federal) querem facilitar seu assassinato. A
declaração ocorreu durante um comício em Caxias do Sul (RS), ao
mencionar o atentado contra Donald Trump.
Bolsonaro alegou que Lula teria tirado dele dois carros blindados a
lei, no entanto, não prevê a disponibilização, por parte da Presidência
da República, de automóveis blindados para ex-presidentes, apenas
carros.
Além disso, ele disse que, por medidas cautelares, quatro assessores
que trabalhavam em sua segurança foram retirados. Procurada, a Secom
(Secretaria de Comunicação da Presidência) afirmou, no entanto, que
Bolsonaro faz uso das nomeações de servidores a que tem direito e dos
dois carros, ainda que não sejam blindados.
A Secom afirmou ainda que medidas cautelares são de responsabilidade
do Judiciário e que “Bolsonaro não tem nenhum direito extra àqueles
previstos na legislação”. A Presidência não comentou a acusação do
ex-presidente.
Também procurado, o STF não se manifestou sobre as declarações.
Assessores que atuavam para o ex-mandatário foram alvo de medidas
cautelares do Supremo no âmbito de investigações na corte, impedindo que
os investigados, o que inclui Bolsonaro, pudessem se comunicar.
Após questionar o que teria ocorrido nos Estados Unidos e por que o
Serviço Secreto teria sido tão negligente, ele fez uma comparação com o
que seria sua situação.
“No meu caso, quando voltei para o Brasil, pela Presidência [da
República], tinha direito a dois carros. Lula pessoalmente me tirou os
dois carros blindados. Tenho direito a oito funcionários. Os quatro que
trabalhavam na minha segurança, por medidas cautelares, me tiraram os
quatro que trabalhavam na minha segurança. Até o meu filho, o ’02’
[Carlos Bolsonaro], ao tentar renovar seu porte de arma, foi negado pela
PF”, disse Bolsonaro, em cima de um carro de som.
“Eles querem facilitar. Eles não querem mais me prender, querem que
eu seja executado. Não posso pensar outra coisa. Mas tem uma coisa, o
que acontece nos EUA nos últimos anos, como um espelho, vem acontecendo
no Brasil. Eu acredito na eleição de Donald Trump em novembro”,
completou.
Após fazer as insinuações sobre sua segurança, Bolsonaro disse ainda
que a situação política nos Estados Unidos se repete no Brasil e que
Trump, seu aliado, será eleito.
Trecho com a fala dele foi publicado em rede social pelo ex-Secom do governo Bolsonaro, Fábio Wajngarten.
Os seguranças a que Bolsonaro faz referência são Sérgio Cordeiro, Max
Guilherme, Marcelo Câmara e Osmar Crivelatti, todos alvos do STF, assim
como Bolsonaro, nos casos que investigam suposto envolvimento em fraude
em cartão de vacinação, tentativa de golpe e venda clandestina de
joias.
Todos chegaram a ser presos por ordem do ministro Alexandre de
Moraes, do STF. Apesar de três deles terem sido soltos, também por
determinação do ministro, os investigados não podem ter contato um com o
outro, o que inclui Bolsonaro.
Em nota, a Secom disse: “As regras para ex-presidentes são as
previstas na Legislação (Lei nº. 7.474/1986) e são as mesmas para todos
os ex-presidentes: nenhum deles têm veículo blindado à disposição. Sobre
as medidas cautelares, cabem resposta do Poder Judiciário. O
ex-presidente Jair Bolsonaro tem livre direito para apontar qualquer
nome para sua segurança, conforme previsto na lei. O ex-presidente Jair
Bolsonaro não tem nenhum direito extra àqueles previstos na legislação”.
O discurso de Bolsonaro mistura acusação com campanha eleitoral.
Desde o avanço das investigações contra ele, como o mais recente
indiciamento no caso das joias, no início do mês, ele já vem acusando a
PF de perseguição e rememorou a tentativa de assassinato de Adélio Bispo
investigação já concluída, dando conta de que ele agiu sozinho.
A queixa pelos carros blindados também não é de hoje. Quando voltou
ao Brasil, o ex-presidente deu entrevistas em que dizia que não foi
autorizada a liberação de carro blindado algo que não está previsto
para nenhum ex-presidente. Ele alegou, à época, que já foi alvo de
ataque, mas sem sucesso em conseguir mudar a regra.
O trâmite desse tipo de demanda ocorre na Casa Civil, responsável
pelas prerrogativas de ex-presidente. Lula, até onde se tem registro,
não teve envolvimento direto com a demanda.
A lei prevê que um ex-presidente, ao final de seu mandato, “tem
direito a utilizar os serviços de quatro servidores, para segurança e
apoio pessoal, bem como a dois veículos oficiais com motoristas,
custeadas as despesas com dotações próprias da Presidência”.
Desde a tentativa de assassinato de Trump nos Estados Unidos, o
ex-presidente e seus aliados fazem em discursos e nas redes sociais um
paralelo coma facada em Juiz de Fora (RJ), em 2018.
No dia seguinte ao atentado ao candidato americano, no último dia 13,
o ex-presidente participou de lançamento de candidatura de uma aliada
em Santos e chegou a dizer que “somente pessoas conservadoras sofrem
atentado”.
“Atentados são contra as pessoas de bem e conservadores”, afirmou em
vídeo em que é indagado por jornalistas e que publicou nas redes
sociais.
E prosseguiu: “Ele foi salvo, a meu entender, como eu fui. Os médicos
dizem que foi milagre eu ter sobrevivido em 2018 tendo em vista a
gravidade dos ferimentos. E ele foi salvo por questão de poucos
centímetros. Isso, a meu entender, é algo que vem de cima”.
Casos de violência política atingiram políticos de diferentes
espectros no Brasil nos últimos anos. Um dos mais conhecidos foi a morte
da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL), assassinada em 2018.
Também naquele ano, ônibus da caravana do então pré-candidato Lula foi
atingido por tiro em estrada no interior do Paraná.
História de STÉFANIE RIGAMONTI – Folha de S. Paulo
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Em um raro momento de crítica pública ao
governo atual, o ex-ministro da Economia de Jair Bolsonaro, Paulo
Guedes, disse nesta quinta-feira (25) que o terceiro mandato de Luiz
Inácio Lula da Silva “chutou o balde” com o fim do teto de gastos.
Durante evento da Avenue com investidores em São Paulo, Guedes evitou
fazer referências diretas ao governo atual, mas teceu várias críticas
aos métodos adotados pela gestão Lula, fazendo distinção entre a
social-democracia e a liberal-democracia -que é defendida pelo
economista.
Fazendo um retrospecto das políticas no campo fiscal na história
recente, Guedes disse que os tucanos, em referência ao ex-presidente
Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e sua equipe, instituíram a regra de
superávit primário, mas que ela não foi eficiente por ser uma medida de
longo prazo que não faz frente a períodos de crise.
O ex-ministro então citou o teto de Gastos adotado pelo ex-presidente
Michel Temer (MDB). Segundo Guedes, a regra ajudou o Brasil “um pouco”,
mas ela também não foi suficiente para períodos de necessidade de alta
de gastos, como foi na pandemia de Covid.
“Como você vai respeitar o teto se você é obrigado a combater uma
doença?”, questionou. “Então, a gente criou um ‘teto retrátil’. Abre o
teto, bota a cabeça de fora; acabou a tempestade, bota a cabeça para
dentro e baixa o teto de novo. Foi o que nós fizemos. O déficit foi lá
em cima e voltou de novo”, justificou o ex-ministro sobre os furos ao
teto da gestão Bolsonaro.
Segundo levantamento do economista Bráulio Borges, pesquisador do
FGV-Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas),
feito a pedido da BBC News Brasil, os gastos do governo Bolsonaro acima
do teto somaram R$ 794,9 bilhões de 2019 a novembro de 2022.
Ao tocar no assunto, Guedes disse que o governo atual foi para uma
direção contrária. “Assim que o governo chegou, tirou o teto, tirou
tudo, e falou: ‘vou chutar o balde, vou fazer o que eu quiser. Aí foi
para o outro extremo”, disse.
O ex-ministro fez questão de frisar que não estava fazendo críticas
ao governo atual, mas sendo teórico e “socrático”. Depois, pediu
desculpas à plateia por não poder ser mais aberto em sua análise,
justificando que aprendeu com o tempo que é preciso ser mais cuidadoso
com as palavras.
“Quando eu era um economista jovem, eu podia falar abertamente,
rasgado. Hoje eu tenho responsabilidade, passei por lá, vi as coisas, vi
as dificuldades. Vi injustiças, ainda vejo injustiças. Agora, muita
gente boa ajudando a fazer a coisa certa. E como em qualquer lugar do
mundo, tem sempre aquela gente disposta a colocar fogo no parquinho”,
disse.
Por meio de perguntas, Guedes questionou a plateia se o governo atual
estava diminuindo ou aumentando gastos e quais os efeitos disso para os
juros. Sem falar do atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), o
economista também comentou a elevação de arrecadação como meio de
equilibrar as contas públicas.
“Na hora que o excesso de gasto começa a pressionar aumento de
impostos, aí fica todo mundo irritado, aí vem endividamento em bola de
neve, juro alto, fica todo mundo irritado de novo. Vai ter uma hora que
vão falar: ‘espera aí, se você é um social-democrata e quer gastar mais,
aumenta os impostos e explica por que está aumentando os impostos'”,
afirmou.
Guedes criticou o inchaço do Estado e disse que o governo precisa se
responsabilizar por assuntos como segurança pública, não por fazer
“chapa de aço”. O ex-ministro defendeu que o governo faça
desinvestimentos e privatize empresas públicas.
Ele afirmou, ainda, que “quando o Estado começa a ficar grande
demais, ele caminha para o totalitarismo”, controlando a verba de
publicidade da mídia e perseguindo pessoas. O economista também voltou a
defender uma aliança entre liberais e o conservadorismo para limitar o
poder do Estado.
Guedes, por fim, defendeu como solução para o equilíbrio fiscal, um
problema histórico do Brasil, segundo ele, a criação de uma meta de
dívida pública. Para o ex-ministro, essa deve ser uma regra que precisa
valer para qualquer governo, independentemente do viés econômico.
O economista defendeu que haja uma regra obrigando os governos a
desestatizarem, desalavancarem e desobrigarem o Estado de gastos se
houver estouro da meta de dívida.
“Não preciso cortar gastos, só não posso deixar subir”, disse. “Em
situação de crise, eu sou obrigado a fazer isso. ‘Ah, mas acabou tudo [a
crise] de novo’. Ok, pode até criar mais quatro estatais aí, se tiver
juros baixinhos, economia crescendo e a dívida pública na faixa de
baixo, cria aí estatal”, completou.
História de Vitor Augusto Conceição – IGN BrasilESCOLHA UM TRABALHO QUE VOCÊ GOSTE E VOCÊ NUNCA DESCANSARÁ UM ÚNICO DIA NA SUA VIDA
O filósofo chinês Confúcio é responsável por dizer “Escolha um
trabalho que você goste e você nunca mais trabalhará um dia na sua
vida”. No entanto, nos últimos anos, foi demonstrado que um final
alternativo poderia ser adicionado à frase: “Escolha um trabalho que
você goste e você nunca descansará um único dia na sua vida”. Spoiler:
esse não é o caminho.
Bill Gates teve
dificuldade em aprender essa lição, mas desde que descobriu os efeitos
adversos para a saúde de não descansar, tornou-se um defensor ferrenho.
Não chame isso de amor, se for vício. Existe uma linha tênue entre um
trabalho pelo qual você é apaixonado e o vício no trabalho. Existem
muitos estudos, como este da Universidade de Brasília,
que relacionam o estresse e a falta de descanso com a perda de
habilidades cognitivas. Portanto, converter o comprometimento com o
trabalho ou uma cultura de esforço pouco compreendida em dias de
maratona é, na realidade, um sintoma de produtividade tóxica que só
prejudica o desempenho de quem sofre com o excesso de horas de trabalho.
Estudos da Universidade Ariel,
em Israel, confirmam que o vício no trabalho é um problema real, cheio
de mitos e tabus que dão uma aparência de heroísmo ao trabalho
interminável. Na verdade, um estudo da Universidade ELTE Eötvös Loránd de Budapeste relaciona
este tipo de dependência a pessoas com características como
perseverança ou perfeccionismo, que não souberam estabelecer limites
adequados.
Se você precisa de tanta dedicação, algo está errado. Um dos sintomas
mais imediatos do vício no trabalho são as horas em excesso, algo que,
paradoxalmente, as experiências com a semana de trabalho de quatro dias
demonstraram colidir frontalmente com a produtividade.
Se você precisa de 12 horas por dia para fazer o trabalho que deveria
fazer em uma jornada de oito horas, é sinal de que ou você não está
organizando bem suas tarefas ou não está calculando corretamente o tempo
que cada tarefa exige. Gastar mais horas por dia não o torna mais
apaixonado pelo seu trabalho, mas sim menos eficiente.
Não é só trabalho, é a sua saúde. Segundo um estudo do Hospital
Universitário Clermont-Ferrand (França), a dependência do trabalho afeta
a saúde a médio e longo prazo, aumentando o risco de sofrer de
depressão, ansiedade, distúrbios do sono, estresse e problemas de saúde
cardíaca. Na verdade, os japoneses até têm um nome para isso: karōshi,
que significa literalmente morte por excesso de trabalho.
Nesse sentido, estabelecer limites claros é fundamental para manter
um equilíbrio saudável. Desligar-se do trabalho permite-lhe recuperar
energias e melhorar a sua capacidade de gerir o stress diário. É
importante aprender a ouvir o seu corpo e fazer pausas, em vez de
mascarar a exaustão com soluções temporárias como o café. Às vezes, uma
pausa é mais produtiva do que tentar continuar a todo custo.
As férias não são apenas um direito, são uma necessidade. O direito à
desconexão digital e ao descanso não é só dos funcionários, mas também
se você for o patrão. Nem é hora de dormir, como defendem defensores da
produtividade como Jeff Bezos ou Bill Gates, que não perdem um mínimo de
sete horas de sono devido às suas implicações para a saúde.
Férias e dias de descanso são essenciais para a recuperação física e
mental, além de uma oportunidade para analisar o que você está fazendo
bem e o que não está. José Mendiola e Ana González contam no seu livro
‘A arte de viver mais devagar’, a importância de enfrentar a
produtividade a partir de uma “abordagem lenta” e a necessidade de parar
e como alcançá-lo.
Tempo pessoal como tarefa. É muito fácil deixar-se levar pela cultura
agitada, tal como definida pelo The New York Times, quando na realidade
podemos desfrutar de mais tempo livre do que nunca graças à tecnologia.
A busca pelo equilíbrio entre a vida profissional e pessoal é um dos
grandes desafios para evitar o esgotamento entre os trabalhadores.
O tempo pessoal é tão importante que mesmo os sistemas de priorização
de tarefas, como a estratégia POSEC, consideram o lazer e o tempo
pessoal apenas como mais uma tarefa a ser concluída. Portanto, você pode
tentar implementá-lo em seu dia usando truques para gerar hábitos como a
regra das cinco horas usada por Bill Gates ou Elon Musk.
*Texto traduzido e adaptado do site parceiro Xataka
(Créditos da imagem de capa: Gates Notes)
ESCALANDO NEGÓCIOS DA VALEON
1 – Qual é o seu mercado? Qual é o tamanho dele?
O nosso mercado será atingir os 766 mil habitantes do Vale do
Aço e poder divulgar os produtos / serviços para vocês clientes,
lojistas, prestadores de serviços e profissionais autônomos e obter dos
consumidores e usuários a sua audiência.
A ValeOn atenderá a todos os nichos de mercado da região e
especialmente aos pequenos e microempresários da região que não
conseguem entrar no comércio eletrônico para usufruir dos benefícios que
ele proporciona. Pretendemos cadastrar todas as empresas locais com
CNPJ ou não e coloca-las na internet.
2 – Qual problema a sua empresa está tentando resolver? O mercado já expressou a necessidade dessa solução?
A nossa Plataforma de Compras e Vendas que ora
disponibilizamos para utilização das Empresas, Prestadores de Serviços e
Profissionais Autônomos e para a audiência é um produto inovador sem
concorrentes na região e foi projetada para atender às necessidades
locais e oferecemos condições de adesão muito mais em conta que qualquer
outro meio de comunicação.
Viemos para suprir as demandas da região no que tange a
divulgação de produtos/serviços cuja finalidade é a prestação de
serviços diferenciados para a conquista cada vez maior de mais clientes e
públicos.
O nosso diferencial está focado nas empresas da região ao
resolvermos a dor da falta de comunicação entre as empresas e seus
clientes. Essa dor é resolvida através de uma tecnologia eficiente que
permite que cada empresa / serviços tenha o seu próprio site e possa
expor os seus produtos e promoções para os seus clientes / usuários ao
utilizar a plataforma da ValeOn.
3 – Quais métodos você usará para o crescimento? O seu mercado está propício para esse tipo de crescimento?
Estratégias para o crescimento da nossa empresa
Investimento na satisfação do cliente. Fidelizar é mais barato do que atrair novos clientes.
Equilíbrio financeiro e rentabilidade. Capital de giro,
controle de fluxo de caixa e análises de rentabilidade são termos que
devem fazer parte da rotina de uma empresa que tenha o objetivo de
crescer.
Desenvolvimento de um planejamento estratégico. Planejar-se
estrategicamente é como definir com antecedência um roteiro de viagem ao
destino final.
Investimento em marketing. Sem marketing, nem gigantes como a
Coca-Cola sobreviveriam em um mercado feroz e competitivo ao extremo.
Recrutamento e gestão de pessoas. Pessoas são sempre o maior patrimônio de uma empresa.
O mercado é um ambiente altamente volátil e competitivo. Para
conquistar o sucesso, os gestores precisam estar conectados às demandas
de consumo e preparados para respondê-las com eficiência.
Para isso, é essencial que os líderes procurem conhecer (e
entender) as preferências do cliente e as tendências em vigor. Em um
cenário em que tudo muda o tempo todo, ignorar as movimentações externas
é um equívoco geralmente fatal.
Planeje-se, portanto, para reservar um tempo dedicado ao
estudo do consumidor e (por que não?) da concorrência. Ao observar as
melhores práticas e conhecer quais têm sido os retornos, assim podemos
identificar oportunidades para melhorar nossa operação e, assim,
desenvolver a bossa empresa.
4 – Quem são seus principais concorrentes e há quanto tempo
eles estão no mercado? Quão grandes eles são comparados à sua empresa?
Descreva suas marcas.
Nossos concorrentes indiretos costumam ser sites da área,
sites de diretório e sites de mídia social. Nós não estamos apenas
competindo com outras marcas – estamos competindo com todos os sites que
desejam nos desconectar do nosso potencial comprador.
Nosso concorrente maior ainda é a comunicação offline que é
formada por meios de comunicação de massa como rádios, propagandas de
TV, revistas, outdoors, panfletos e outras mídias impressas e estão no
mercado há muito tempo, bem antes da nossa Startup Valeon.
5 – Sua empresa está bem estabelecida? Quais práticas e procedimentos são considerados parte da identidade do setor?
A nossa empresa Startup Valeon é bem estabelecida e
concentramos em objetivos financeiros e comerciais de curto prazo,
desconsideramos a concorrência recém chegada no mercado até que deixem
de ser calouros, e ignoramos as pequenas tendências de mercado até que
representem mudanças catastróficas.
“Empresas bem estabelecidas igual à Startp Valeon devemos começar a pensar como disruptores”, diz Paul Earle,
professor leitor adjunto de inovação e empreendedorismo na Kellogg
School. “Não é uma escolha. Toda a nossa existência está em risco”.
6 – Se você quiser superar seus concorrentes, será necessário escalar o seu negócio?
A escalabilidade é um conceito administrativo usado para
identificar as oportunidades de que um negócio aumente o faturamento,
sem que precise alavancar seus custos operacionais em igual medida. Ou
seja: a arte de fazer mais, com menos!
Então, podemos resumir que um empreendimento escalável é
aquele que consegue aumentar sua produtividade, alcance e receita sem
aumentar os gastos. Na maioria dos casos, a escalabilidade é atingida
por conta de boas redes de relacionamento e decisões gerenciais bem
acertadas.
Além disso, vale lembrar que um negócio escalável também
passa por uma fase de otimização, que é o conceito focado em enxugar o
funcionamento de uma empresa, examinando gastos, cortando desperdícios e
eliminando a ociosidade.
Sendo assim, a otimização acaba sendo uma etapa inevitável
até a conquista da escalabilidade. Afinal de contas, é disso que se
trata esse conceito: atingir o máximo de eficiência, aumentando clientes, vendas, projetos e afins, sem expandir os gastos da operação de maneira expressiva.
Pretendemos escalar o nosso negócio que é o site marketplace da Startup Valeon da seguinte forma:
objetivo final em alguma métrica clara, como crescimento percentual em vendas, projetos, clientes e afins;
etapas e práticas que serão tomadas ao longo do ano para alcançar a meta;
decisões acertadas na contratação de novos colaboradores;
gerenciamento de recursos focado em otimização.
Nossos contatos: Fones: (31) 3827-2297 e (31) 98428-0590 (App)
A fala de Nicolás Maduro ocorreu em
meio a uma escalada retórica com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva
(PT) e é o mais recente desdobramento de uma série de declarações desde
que o mandatário venezuelano alertou, também em um comício, que o país
enfrentava o risco de um “banho de sangue”.
Por Redação – de Brasília
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rebateu as declarações do
presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em nota pública divulgada nesta
quarta-feira. O dirigente venezuelano disse que, no Brasil, “não
auditam nenhum registro” do sistema eleitoral. Em resposta, a Corte
eleitoral brasileira assegurou que o boletim emitido pelas urnas
eletrônicas no Brasil é um “relatório totalmente auditável”.
Questionada sobre as declarações de Maduro, o TSE enviou cinco textos
previamente publicados pelo Tribunal, em que explica o funcionamento do
sistema eleitoral brasileiro. Em um dos textos, o TSE explica que o
Boletim de Urna (BU) é um “relatório detalhado com todos os votos
digitados no aparelho”, sendo disponibilizado na porta de cada seção
eleitoral.
É possível, portanto, comparar os dados de cada seção com as
informações divulgadas online. Outro texto destaca que a “auditoria e
fiscalização dos sistemas eleitorais ocorrem antes, durante e após a
eleição”, através de processos como a análise do código-fonte e a
lacração das urnas.
— São três da manhã, mas antes temos que esclarecer à extrema direita
que respeitem o processo eleitoral, que nós vamos ganhar outra vez e
que na Venezuela vai haver democracia, liberdade e paz. Temos o melhor
sistema eleitoral do mundo. Tem 16 auditorias. Eles fazem uma auditoria,
como vocês sabem, em 54% das mesas. Em que outra parte do mundo se faz
isso? Nos EUA? É inauditável o sistema eleitoral. No Brasil? Não auditam
nenhum registro. Na Colômbia, não auditam nenhuma ata. Na Venezuela,
auditamos no momento, na mesa — disse Maduro.
Barbados
A fala de Maduro ocorreu em meio a uma escalada retórica com o
presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e é o mais recente
desdobramento de uma série de declarações desde que o mandatário
venezuelano alertou, também em um comício, que o país enfrentava o risco
de um “banho de sangue” e uma “guerra civil” caso não fosse reeleito.
Inicialmente, o governo brasileiro minimizou a declaração, e disse
apoiar o distanciamento do processo eleitoral venezuelano. No entanto,
um dia após a fala de Maduro repercutir no Brasil, interlocutores do
Itamaraty afirmaram que o país somente atuaria na questão se fosse
chamado por representantes de Maduro e da oposição, “dentro do espírito
de Barbados”, referindo-se a um acordo assinado entre oposição e governo
venezuelano em outubro do ano passado no país caribenho.
Contencioso
Em sua primeira menção ao presidente venezuelano após a declaração
sobre o “banho de sangue”, Lula foi evasivo e afirmou que os
venezuelanos “que elejam os presidentes que quiserem”, destacando que o
Brasil não possui contenciosos pelo mundo e que “o Brasil tem que gostar
de todo mundo”. Lula retomou o tema nesta semana em uma coletiva de
imprensa com agências internacionais.
— Fiquei assustado com as declarações de Maduro de que se perder as
eleições haverá um banho de sangue. Quem perde as eleições toma banho de
votos, não de sangue — disse o presidente brasileiro durante a
entrevista coletiva em Brasília.
A resposta de Maduro veio em seguida. Mesmo sem mencionar diretamente
o colega brasileiro, na véspera, o líder venezuelano sugeriu que “quem
se assustou” com sua fala tomasse “um chá de camomila”.
O papel, usado pela humanidade há mais de dois mil
anos, pode ser encontrado em várias cores e tamanhos. A matéria-prima
mais utilizada para fazer papel é a celulose, uma massa celular estrutural de origem renovável, encontrada nos vegetais.
O que é a celulose e para que serve?
Formada por monômeros de glicose ligados entre si, a celulose foi descoberta em 1838, pelo químico francês Anselme Payen,
que determinou sua fórmula química. A celulose constitui uma importante
matéria-prima para as indústrias, que a extraem a partir de diversas
espécies vegetais, como eucaliptos, pinheiros, algodão, bambu, entre outras.
A celulose, sintetizada naturalmente pelas diferentes espécies
vegetais, passa por uma série de processos químicos para ser utilizada
pela indústria do papel. Esses processos se dividem nas
etapas florestal, de preparação da madeira, de obtenção de celulose, de
secagem e de acabamento.
O processo de produção de celulose se inicia com o plantio de
sementes dos vegetais, que servem de fonte de celulose. Após o corte
desses vegetais crescidos, as toras são encaminhadas para fábricas, onde
são descascadas e levadas até picadores, para serem transformadas em cavacos, que são pequenos pedaços de madeira.
Como é feita a produção de papel?
Os cavacos são transportados até os digestores, onde se inicia o
cozimento (ou polpação) dos pedaços de madeira. A polpação serve para
amolecer a madeira e facilitar o desfibramento e a deslignificação. Esse
processo consiste em separar a lignina,
responsável pela cor e resistência das fibras da madeira. Após a
separação da lignina, é feita uma operação de lavagem e peneiração para
retirar impurezas, que serão reutilizadas no processo.
Depois do peneiramento, a celulose é submetida a um processo de
branqueamento, que consiste no tratamento com determinados reagentes
químicos visando melhorar sua alvura, limpeza e pureza química. Quanto
mais eficiente for o processo de deslignificação, menor será a
necessidade de reagentes no branqueamento.
O branqueamento pode ser feito por dois métodos principais: método ácido (sulfito) e método alcalino (kraft), que é o mais utilizado no Brasil.
Por fim, após o branqueamento, a celulose é enviada para a secagem. O
objetivo é retirar a água da celulose, até que ela atinja o ponto de
equilíbrio com a umidade relativa do ambiente. Na parte final da máquina
secadora fica a cortadeira, que reduz a folha contínua a um formato
determinado.
Quais são os impactos causados pela fabricação do papel?
As etapas de preparação da celulose que mais causam impactos ambientais são a etapa florestal, o branqueamento e a destinação dos resíduos.
No caso do Brasil, a matéria-prima da celulose provém de fazendas de
árvores plantadas. Já nos países escandinavos e no Canadá, por exemplo,
ela é obtida de florestas nativas de propriedade estatal. Isso
representa um problema significativo de desmatamento de mata nativa,
principalmente porque as espécies nativas são de crescimento lento. Por
outro lado, no caso das árvores plantadas, os impactos ambientais estão
relacionados principalmente à perda da biodiversidade (tanto
da flora quanto da fauna), causada pela monocultura, a exaustão do
solo, a invasão de pragas e a contaminação dos recursos hídricos, devido
ao uso de pesticidas.
A etapa de branqueamento da celulose aparece com frequência nas discussões a respeito da preservação do ambiente. A presença do cloro e
de substâncias orgânicas, entre as quais a lignina, representa a maior
parte no efluente de branqueamento e contribui para a formação dos
compostos organoclorados – substâncias com significativo impacto
ambiental. Para saber mais sobre esse tema, confira a matéria “Organoclorados: o que são, impactos e riscos“.
No caso das monoculturas de eucalipto (espécie muito utilizada pela
indústria de celulose, principalmente por causa do seu rápido
desenvolvimento no Brasil), outro impacto ambiental frequentemente
apontado é o alto consumo de água pelas árvores.Os eucaliptos impactam
diretamente sobre a umidade do solo, rios e lençóis freáticos.
O eucalipto pode acarretar ressecamento do solo ao utilizar as
reservas de água nele contidas, podendo, nesse caso, prejudicar também o
crescimento de outras espécies, fruto da denominada alelopatia.
Por outro lado, um artigo publicado pelo
Banco de Desenvolvimento Nacional (BNDES) afirma que, apesar de possuir
um alto consumo de água, isso não significa, necessariamente, que o
eucalipto seque o solo da região onde se insere, ou que impacte nos
lençóis freáticos. Isso porque, de acordo com o artigo, o ressecamento
do solo em florestas de eucalipto depende não somente do consumo de água
pelas plantas, mas também da precipitação pluviométrica da região de
cultivo.
De acordo com o site Two Sides, cerca de 50% da extração de madeira no mundo direciona seu uso para construção, enquanto que a produção de papel, no geral, representa 13% da extração de madeira.
Qual a importância do papel para o meio ambiente?
Em solos desmatados e empobrecidos, a deposição dos resíduos orgânicos da fabricação de celulose e papel, tem alguns efeitos benéficos, quando obtidos de produção responsável.
A elevação do pH, com consequente aumento na disponibilidade de
determinados nutrientes, como fósforo e micronutrientes, é um dos
benefícios. O aumento da capacidade de troca de cátions dos solos, a
incorporação de nutrientes minerais necessários às árvores e a melhoria
das propriedades físicas, como a granulometria, também são relevantes.
A capacidade de retenção de água e a densidade do solo, além do
aumento de sua atividade biológica, acelera a decomposição da
serapilheira e da ciclagem de nutrientes. Os solos utilizados em
reflorestamentos brasileiros, com raras exceções, são de baixa
fertilidade, mesmo para a atividade florestal.
A correção desses solos é necessária para melhorar a fertilidade. Um
nível alto de matéria orgânica aumenta a disponibilidade de nutrientes
minerais, além de melhorar a capacidade de retenção de água e de cátions
no solo. Entretanto, vale ressaltar que esse caso só se aplica a solos
anteriormente empobrecidos.
Outro benefício da plantação de árvores, pela indústria de papel e celulose, em áreas previamente desmatadas, é a captura do CO2, durante o crescimento da vegetação.
Entretanto, vale ressaltar, que essa vantagem só traz benefícios
quando a área em que será realizado o plantio já se encontra desmatada,
em estado de deterioração. Além disso, após o corte das árvores, para
obtenção da celulose, o carbono fixado nas árvores tende a voltar para a
atmosfera.
Em comparação às espécies exóticas (que não são naturais dos biomas
brasileiros), como o eucalipto, plantadas na forma de monocultura, as
espécies nativas e plantadas de forma agroecológica são sempre mais vantajosos. Em termos de ganhos ambientais, por exemplo, plantações agroecológicas estimulam a biodiversidade.
O que é papel certificado?
Devido ao potencial de impacto ambiental do setor de produção de
celulose (de base florestal), existe uma exigência,por parte dos
consumidores, para que sejam gerados os menores impactos ambientais
possíveis, na cadeia de produtos feitos a partir da celulose, como o papel.
A certificação é uma maneira de informar aos consumidores mais exigentes sobre o comprometimento, por parte dos produtores, em reduzir as externalidades danosas
ao ambiente. Isso é feito levando em consideração certos critérios
preestabelecidos pela empresa certificadora. Essas externalidades estão
relacionadas ao desmatamento de regiões nativas, invasão de territórios
indígenas, entre outros.
Por meio da logomarca do sistema certificador, impressa na embalagem do produto,como ocorre em pacotes de folhas de papel, o consumidor pode saber sobre a origem do produto..
Os sistemas de certificação internacionalmente
aceitos, e que existem no Brasil, são a norma ISO 14001 e as
certificações Forest Stewardship Council (FSC) e Programme for the
Endorsement of Forest Certification (PEFC). Cada uma delas tem as suas
exigências especificadas, de maneiras distintas. Segundo o relatório,
de 2023, divulgado pela Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), no
Brasil, em 2022, pouco mais de 9 milhões de hectares receberam
certificação.
A exploração de florestas tropicais, associada à extinção de espécies
e ao desmatamento, trouxe pressão para a certificação de atividades de
extrativismo florestal. A certificação é uma alternativa para tentar
garantir boas práticas de manejo florestal. Entretanto, já se enfrentam
problemas relacionados à certificação.
Dentre eles, estão a falta de padronização nos métodos de auditoria dos
órgãos certificadores, o pouco conhecimento público sobre certificações
e os poucos investimentos em promoção por parte dos selos.
Certificações FSC, aplicadas no Brasil, em especial nas florestas de
ipê, têm tido sua legitimidade contestada, o que gera uma atmosfera de
dúvida quanto à efetividade dos padrões adotados pelos órgãos
certificadores responsáveis por este selo no país.
A principal acusação nesse caso é de que os parâmetros são muito
genéricos, não existindo indicadores objetivos de mensuração das
atividades florestais. O site da FSC no Brasil afirma que “A
certificação FSC é um sistema de garantia internacionalmente
reconhecido, que identifica, através de sua logomarca, produtos
madeireiros e não madeireiros originados do bom manejo florestal. Todo
empreendimento ligado às operações de manejo florestal e/ou à cadeia
produtiva de produtos florestais, que cumpra com os princípios e
critérios do FSC, pode ser certificado“.
A produção de papel é sustentável?
Dados do Ibá mostram que o setor de papel e celulose detém uma área
de 9.94 milhões de hectares. Nessa área são realizados o plantio, a
colheita e o replantio de árvores, para a produção de celulose. A
plantação de eucalipto abrange 76% de toda essa área.
Além disso, 1.9 milhão de hectares são reservados para a plantação de
pinus, enquanto apenas 5% da área total são destinados para
seringueiras, tecas e acácias.
A produção de papel, no Brasil, não destrói florestas nativas. A produção de 100% da celulose para papel brasileira
vem de árvores plantadas, de eucalipto e pinus, que são vegetais
exóticos, plantados em áreas degradadas pela atividade agropecuária.
Em 2022, a produção de celulose atingiu a marca de 25 milhões de
toneladas, enquanto 11 milhões de toneladas de papel foram produzidas.
As árvores plantadas para a produção de papel não
substituem as florestas naturais, elas são plantadas em esquemas de
mosaico, onde áreas de preservação permanente e de reserva legal se
mesclam com as plantações industriais.
De acordo com a Ibá, o setor conserva 6.73 milhões de hectares de
mata nativa. Além disso, a energia utilizada pela indústria é, em sua
maior parte, gerada por biomassa florestal. Cerca de 88% dos resíduos
produzidos são destinados à geração de energia.
O setor de papel e celulose é responsável pela gestão, direta e
indireta, de 100 mil hectares de Reservas Particulares do Patrimônio
Natural (RPPN). As RPPN estão distribuídas pela Amazônia, Caatinga,
Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal.
Em relação à biodiversidade existente nessas florestas, o Ibá
registrou, em 2022, a presença de 2860 espécies de fauna e 5450 espécies
de flora, nas áreas cultivadas.
O papel é reciclável?
O papel é de origem natural renovável, é
biodegradável, não possui resíduos perigosos em sua constituição e é
produzido de forma segura. O papel pode e deve ser reciclado,
entretanto, após passar algumas vezes pelo processo de reciclagem, as
fibras de papel se degradam, sendo necessárias novas levas de fibras virgens.
Dados da Ibá mostram que, em 2022, quase 76% de todo papel, utilizado
para substituir o plástico em embalagens, foi reciclado no Brasil.
Outra tendência, que tem aumentado, é a substituição de roupas feitas de
materiais provenientes de petróleo, pela viscose.
A opção pelos tecidos de viscose, feita a partir de celulose solúvel,
representa apenas 6% do mercado mundial. Ainda assim, 65% da indústria
apresenta certificações, que garantem o manejo sustentável e origem
confiável da matéria prima. Apesar de ainda estar no início, 0.5% dos
produtos já são feitos por materiais reciclados.
Uma forma de economizar recursos, por exemplo, é sempre imprimir
documentos usando a frente e o verso das folhas de papel. Na hora de
fazer o descarte do papel, evitar dobrar ou amassar o papel conserva as fibras celulósicas e melhora a qualidade da reciclagem.
Para conhecer quais são os postos de reciclagem mais próximos de você, consulte o buscador gratuito do Portal eCycle.
Um organoclorado, organocloro, organocloreto, organocarbono ou hidrocarboneto clorado
é um composto orgânico muito empregado pela indústria desde a década de
1940. Essas substâncias orgânicas podem ser encontradas nos agrotóxicos, utilizadas nos alimentos como pesticidas e
outros defensivos agrícolas. Além disso, também são encontradas nas
tintas, no plástico, no verniz, entre outros. Elas se dividem nos grupos
toxafeno, hexaclorocicloexano, dodecacloro, clordecona, DDT e ciclodienos.
Como agem os organoclorados na agricultura?
Na agricultura, os organoclorados são utilizados em larga escala como pesticidas. Seu uso tem como finalidade viabilizar a produção agrícola através do extermínio de pragas. Isso porque essas pragas, muitas vezes, acabam com a produção de alimentos.
O problema, entretanto, é que os compostos organocloradospermanecem ativos no meio ambiente por grandes períodos após seu uso. Isso prejudica os ecossistemas ao contaminamsolos, alimentos, água, ar e organismos. Eles chegam ao solo não só pela aplicação direta, mas também pelo seu uso em sementes.
As águas da chuva podem transportá-los para rios e lagos e esses pesticidas também podem se infiltrar no solo e contaminar águas subterrâneas.
A partir de 1970, a política de incentivo ao crédito agrícola
obrigava os agricultores a utilizarem pacotes tecnológicos
desnecessários. Esse incentivo tinha o objetivo de estimular a produção
voltada à exportação,
Nesses pacotes estavam os pesticidas recomendados para o controle de pragas e doenças, mesmo sem ocorrência de pragas.
Quais são os problemas causados com o uso dos organoclorados?
A contaminação por organoclorados é mundial, e já é possível encontrá-los até na neve do Alasca.
A persistência dos organoclorados no meio ambiente
prejudica a reprodução da truta-do-mar, da águia-marinha, dos golfinhos,
dos falcões, das águias e dos açores, afetando a cadeia alimentar
inteira, inclusive o ser humano.
Intoxicação nos seres humanos
Os organoclorados não se diluem em água, por outro
lado, são solúveis em gordura. E os animais, incluindo os seres humanos,
são muito ricos em gordura, por isso, a persistência dessa substância
em nossos organismos é tão grande.
Podemos absorver os organoclorados pela pele, pela respiração,
por meio do contato direto com o trabalho na indústria ou via exposição
diária a materiais que contenham essas substâncias. Alguns deles
incluem vernizes, paredes, plásticos e alimentos contaminados.
Compromissos descumpridos e preocupações internacionais
A especialista lembrou que o governo Maduro descumpriu o acordo de
Barbados ao impedir a candidatura de seus principais opositores para as
próximas eleições.
Esse cenário tem gerado preocupação entre observadores internacionais
e especialistas que acompanham a situação política do país.
Quanto à posição do Brasil, Magnotta sugeriu que as recentes
declarações de Maduro poderiam oferecer ao presidente Lula uma
oportunidade de reconsiderar a aproximação com a Venezuela.
“Agora talvez o que o Maduro faz é dar ao Lula a oportunidade de
desembarcar, é o cenário ideal inclusive para que o presidente Lula
possa justificar um afastamento inclusive para as suas próprias bases”,
analisou.
Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são
feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação.
Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto
final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique aqui para saber mais.
PEQUIM/KIEV (Reuters) – O principal diplomata da Ucrânia disse ao
ministro das Relações Exteriores da China em conversas na cidade de
Guangzhou, no sul, nesta quarta-feira, que Kiev está aberta a conversas
com a Rússia se Moscou estiver preparada para negociar de boa fé, algo
que ele afirmou não ter visto nenhuma evidência por enquanto.
O ministro das Relações Exteriores, Dmytro Kuleba, é a autoridade
ucraniana de mais alto escalão a viajar para a China desde a invasão
russa em fevereiro de 2022 e conversou com o ministro das Relações
Exteriores, Wang Yi, por mais de três horas, disse uma fonte ucraniana
da delegação.
“Kuleba reafirmou … que (Kiev) está pronta para envolver o lado russo
no processo de negociação em um determinado estágio, quando a Rússia
estiver pronta para negociar de boa fé, mas enfatizou que essa prontidão
não é observada atualmente no lado russo”, afirmou seu ministério em um
comunicado.
As tropas russas estão avançando no leste da Ucrânia na invasão que
já dura 29 meses, antes das eleições norte-americanas de novembro que
podem levar de volta à Casa Branca Donald Trump, que ameaçou cortar os
fluxos de ajuda vital para a Ucrânia.
A China, segunda maior economia do mundo, se posiciona como neutra em
relação à guerra, mas declarou uma parceria “sem limites” com a Rússia
dias antes da invasão de 2022 e recebeu o presidente Vladimir Putin para
conversações, mais recentemente em maio.
A China também tem fornecido apoio diplomático à Rússia e ajudado a manter a economia russa em tempo de guerra.
“As conversas acabaram de ser concluídas. Duraram mais de três horas
no total, mais do que o planejado. Foi uma conversa muito profunda e
concreta”, disse uma fonte ucraniana da delegação à Reuters.
Uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China disse em
uma coletiva de imprensa em Pequim que ambos os ministros haviam falado
sobre a necessidade de adotar uma visão de longo prazo na construção de
laços bilaterais e que a China “continuaria a expandir suas importações
de alimentos a partir da Ucrânia”.
Mao Ning acrescentou que a China está preocupada com a situação humanitária na Ucrânia.
(Reportagem de Tom Balmforth em Londres, Olena Harmash em Kiev, Joe Cash em Pequim, Yuliia Dysa em Gdansk)
Asustentabilidade social é
definida como a distribuição de renda com redução das diferenças
sociais, principalmente para a população de baixa renda. E como melhoria
da qualidade de vida de toda a população.
Ela faz parte do tripé da sustentabilidade, que também é constituído pela sustentabilidade econômica e ambiental. Esse conceito se refere ao tratamento do capital humano dentro de uma empresa ou uma sociedade.
A área social, interpretada como um conceito intrínseco à sustentabilidade,
começou a ganhar vigor principalmente com o advento do Relatório
Brundtland. Ele foi publicado em 1987 pela Comissão Mundial sobre Meio
Ambiente. Além dele, o documento Agenda 21, um dos principais resultados da conferência Eco-92, em 1992, também foi importante no processo.
Ao ser definida, a sustentabilidade social precisa estar essencialmente vinculada ao conceito desustentabilidade ambiental. Isso porque o conceito de sustentabilidade social é
apenas uma área temática dentro do conceito de sustentabilidade. Desta
forma, ela também precisa levar em conta os conceitos de sustentabilidade empresarial (sustentabilidade social nas empresas) e sustentabilidade econômica.
O que é sustentabilidade?
Ignacy Sachs é um dos principais teóricos da sustentabilidade. Ele
define o conceito como dinâmico, que leva em conta as necessidades
crescentes das populações, num contexto internacional em constante
expansão.
Aliás, o conceito de sustentabilidade é amplo! Ele conta com oito dimensões principais:
Social
Cultural
Ecológica
Ambiental
Econômica
Territorial
Política nacional
Política internacional
Para ser completa, a sustentabilidade tem que ser complementada por ações de sustentabilidade social. Isso segundo os autores Robert Chambers e Gordon Conway.
Quatro dimensões e princípios da sustentabilidade social
Existem algumas escolas diferentes de dimensões de responsabilidade
social. A mais popular e comum foi desenvolvida pelo economista e
filósofo indiano Amartya Sen.
Proporcionar a qualidade de vida das pessoas na sociedade inclui o
impulsionamento de ações socialmente sustentáveis que promovem:
Habitação a preços acessíveis;
Apoio médico físico e mental;
Oportunidades de formação educacional;
Oportunidades de emprego;
Acesso a apoio;
Segurança e proteção.
2. Igualdade e diversidade
Igualdade significa agir para reduzir as desvantagens de certos
grupos. Ou ajudar certos grupos a remover barreiras para ter mais
controle sobre suas vidas. Inclui também identificar as causas e razões
das desvantagens e encontrar formas de reduzi-las.
No contexto da sustentabilidade social, a diversidade inclui reconhecer e avaliar as necessidades de diferentes grupos diversos.
3. Coesão social
Coesão social significa aumentar a participação individual em um
grupo-alvo. Além de ajudar os grupos-alvo a aceder a instituições
públicas e cívicas.
Um fator importante é construir ligações entre diferentes grupos-alvo
de uma forma mais ampla. Dessa forma, incentivando-os a contribuírem
também para a sociedade.
4. Democracia e Governança
A governança visa garantir que o orçamento e os recursos são
adequados para sustentar os programas de sustentabilidade e a capacidade
de os medir.
Quais são os benefícios da sustentabilidade social?
Para Chambers e Conway, a sustentabilidade social é como pode ser mantida a qualidade de vida. Isso de acordo com as necessidades humanas. Ou seja, não somente ao que o ser humano pode ganhar.
Por sua vez, isso gera duas dimensões: uma negativa e outra positiva.
A dimensão negativa é reativa, como resultado de tensões e choques. Já a
dimensão positiva é construtiva, cada vez mais aumentando e
fortalecendo capacidades, gerando mudanças e assegurando sua
continuidade.
Quais são as ações de sustentabilidade social?
A sustentabilidade de indivíduos, grupos e
comunidades está sujeita a tensões e choques. Essa parte vulnerável tem
dois aspectos: um externo e outro interno. O externo são as tensões e
choques são o sujeito. Já o interno, sua capacidade de resistir.
As tensões são tipicamente contínuas e cumulativas, previsíveis e
dolorosas, como escassez sazonal, crescimentos populacionais e
decréscimos de recursos naturais. Enquanto choques são eventos
tipicamente súbitos, imprevisíveis e traumáticos, como incêndios,
inundações, e epidemias.
Qualquer definição de sustentabilidade tem de
incluir a habilidade para evitar, ou mais comumente resistir, a essas
tensões e choques. Ou seja, a resiliência do grupo e o desenvolvimento sustentável.
Logo, é preciso ter:
Responsabilidade social,
Noção sobre a necessidade de preservação do meio ambiente
Manutenção do bem estar social das comunidades.
Além disso, da importância da inclusão social a fim de mitigar as desigualdades sociais.
Já a dimensão positiva da sustentabilidade social está em sua capacidade para:
Prever;
adaptar e;
aproveitar mudanças no ambiente físico, social e econômico.
Os indicadores de sustentabilidade não são suficientes para garantir
a sustentabilidade social, ambiental e econômica. É preciso repensar as
técnicas, os meios de produção, sua finalidade e os conjuntos de ações sustentáveis existentes.
À medida que o mundo enfrenta transformações significativas em suas
estruturas econômicas e sociais, novas oportunidades de carreira surgem,
especialmente nas chamadas economias emergentes. Os “empregos verdes”,
por exemplo, se tornaram cada vez mais fundamentais para o
desenvolvimento econômico alinhado à sustentabilidade ambiental. O
Brasil deve posicionar-se ativamente no cenário internacional com foco
na reestruturação da matriz energética para fontes renováveis e na
expansão dos mercados sustentáveis.
Um estudo realizado pela Universidade de São Paulo (USP) mostra que
iniciativas como o reflorestamento podem criar milhões de empregos até
2030, evidenciando o potencial de políticas ambientais bem direcionadas
para mitigar o desemprego e promover a inclusão social. Paralelamente, a
economia digital também surge como um campo promissor, com a expansão
dos processos de digitalização.
A revolução digital não só modifica a natureza dos empregos
existentes, como também cria novas categorias de trabalho. No Brasil,
dados do LinkedIn mostram que 9 das 15 carreiras em ascensão estão
ligadas à economia digital.
Segundo dados do Fórum Econômico Mundial, até 2025, estima-se que
milhões de empregos sejam transformados ou substituídos com o avanço da
automação e da inteligência artificial. Essa transformação exige uma
atenção especial à formação e à capacitação profissional.
“Diferentemente da tecnologia, esses mercados emergentes (economia verde) ainda
não têm mão de obra qualificada”, afirma Leonardo Berto, gerente de
filial da Robert Half, uma consultoria de recrutamento.
Para o especialista, surge então a importância da academia em
antecipar e responder às demandas emergentes. “Reduzindo a distância
entre a academia e as demandas práticas, conseguimos uma leitura de
cenário mais ágil”, diz. “Anos atrás, quando os smartphones começaram a
se popularizar, enfrentávamos uma grande complexidade: investir em iOS
ou Android? Hoje, o mercado é mais híbrido, e as instituições
educacionais precisam estar preparadas para essa realidade.
Conexão academia e mercado
Nesse contexto, para as instituições educacionais e o setor privado
estarem na mesma página é preciso garantir que os currículos estejam
alinhados às necessidades do mercado. No campo da sustentabilidade, por
exemplo, 40% dos trabalhadores atuais precisarão se requalificar para
ocupar os empregos verdes do futuro, segundo dados do Fórum Econômico
Mundial.
Para Carla Chiamarelli, gerente de gestão de conhecimento do Itaú
Educação e Trabalho, a integração entre teoria acadêmica e prática de
mercado é indispensável para preparar os jovens para as exigências
futuras, seja em qual área for. A especialista acompanhou o estudo
“Futuro do Mundo do Trabalho para as Juventudes Brasileiras”, lançado em
2023, realizado por uma parceria entre a Fundação Roberto Marinho
(FRM), Itaú Educação e Trabalho, e as Fundações Arymax, Telefônica Vivo e
Goyn SP.
O estudo destacou que as economias verde (sustentável), prateada,
digital, criativa e do cuidado representarão os principais vetores de
emprego para os jovens brasileiros nos próximos anos. O relatório, que
analisou mais de 500 publicações sobre juventude e trabalho e encaminhou
questionários a 34 empresas, revelou que 27% dos jovens no Brasil não
têm oportunidade de estudo nem de trabalho.
Além disso, 58,8% das empresas afirmaram que as classes
profissionalizantes não estão atualizadas ou em sintonia com as
expectativas do mercado. “Temos muitos indicadores que olham apenas para
o passado, mas precisamos agora pensar no futuro. Os currículos
precisam preparar os jovens para profissões que não sejam facilmente
substituídas daqui a dez anos”, diz.
Construindo a intersetorialidade
Para beneficiar os jovens brasileiros, que representam cerca de 24%
da população e enfrentam altas taxas de desemprego e desalento –
particularmente mulheres, negros e pessoas com menor escolaridade –, é
essencial que academia e mercado atuem juntos para que esse público
possa desenvolver habilidades que atendam às demandas emergentes.
Para Vivianne Naigeborin, superintendente da Fundação Arymax, falta
muito. Ela explica que pouco se discute sobre quais conteúdos
pedagógicos precisam ser desenvolvidos, como e por quem serão oferecidos
e como se dará a inclusão disso em escolas públicas, cursos técnicos e
ensino superior.
“Precisamos que os jovens tenham acesso a uma formação que
efetivamente se conecte às demandas reais desses novos postos de
trabalho, que ofereça competências técnicas, mas também socioemocionais,
capazes de prepará-los para esse novo contexto”, diz a superintendente.
O Brasil se destaca no cenário global pelo aumento da integração de
habilidades e empregos verdes em sua economia. De acordo com um estudo
da Universidade de São Paulo (USP), mais de 6,5 milhões de empregos no
País estão atualmente vinculados a setores ambientais críticos, como
gestão de recursos hídricos, tratamento de esgoto e resíduos,
silvicultura e transporte sustentável. Esses empregos representam mais
de 6% do total de postos de trabalho no território nacional.
Além disso, as habilidades relacionadas à sustentabilidade estão se
tornando cada vez mais importantes. Em 2021, segundo o LinkedIn, essas
habilidades foram exigidas em 10% dos anúncios de emprego, destacando a
demanda por competências ambientalmente responsáveis no mercado de
trabalho.
Segundo Vivianne, as empresas são as que estão mais bem posicionadas
para contribuir no desenho dos currículos, apontando os conteúdos e
também as competências técnicas e socioemocionais necessárias para a
formação de profissionais conectados com suas demandas de
sustentabilidade. “São elas que podem ampliar sua oferta de programas de
aprendizagem, de trainees e de estágios, contribuindo para o processo
de formação contínua desses profissionais.”
Envelhecimento populacional gera oportunidades
De acordo com o levantamento da World Population Ageing, em 2050 o
Brasil será a sexta nação com o maior número de cidadãos maduros. As
novas configurações familiares e o envelhecimento populacional têm
provocado um aumento significativo no número de profissionais
cadastrados como cuidadores, destacando oportunidades nas economias do
cuidado e prateada e a importância da formação desses profissionais.
“Uma estrutura de cuidado vai se tornar cada vez mais importante.
Como se trata de um cuidado que exige conhecimentos, habilidades e
competências específicas, não pode ser simplesmente uma acompanhante’’,
afirma Johannes Doll, professor titular e membro do Núcleo de Estudos
Interdisciplinares sobre o Envelhecimento da UFRGS.
De acordo com o estudo “Futuro do Mundo do Trabalho para as
Juventudes Brasileiras”, diversas profissões estão em ascensão na
economia do cuidado. Entre elas, destacam-se médicos, biomédicos,
fisioterapeutas, psicólogos, nutricionistas e enfermeiros. Também há uma
demanda crescente por assistentes e profissionais de apoio, como
transcritores médicos e técnicos em radioterapia.
Além disso, as carreiras voltadas para o bem-estar estão ganhando
destaque, incluindo treinadores físicos, coaches de saúde e bem-estar,
cabeleireiros e manicures. No âmbito do suporte doméstico, por exemplo,
sobressaem-se as funções de cuidador de idosos, empregada doméstica e
personal organizer.
O que é preciso?
Conhecimento gerontológico: É essencial que
profissionais entendam aspectos do envelhecimento, incluindo as
condições médicas para saber lidar com comportamentos e limitações dos
idosos de forma adequada.
Empatia e compaixão: Capacidade de entender e
respeitar os sentimentos, desejos e a dignidade dos idosos, oferecendo
um cuidado que reconheça suas necessidades individuais e mantenha sua
integridade.
Ouvir e acompanhar: Essenciais no atendimento,
ouvir significa perceber as comunicações dos idosos, incluindo
expressões de emoções, e interpretar esses sinais corretamente.
Acompanhar envolve apoiar os idosos nas atividades que ainda conseguem
realizar, garantindo que não se sintam sozinhos.
As festas juninas, com todas aquelas comidas saborosas, são uma das épocas mais esperadas do ano, né?
E elas ainda se estendem até julho, agosto, quando aproveitamos o
frio para comer várias coisas gostosas, como milho, paçoca… Mas ainda
que sejam épocas festivas, precisamos ter um cuidado especial com nossa
saúde – principalmente a digestiva.
Acreditamos que a Saúde Digestiva não deve ser cuidada apenas em
Maio, mas sim durante todo o ano e, por isso, separamos algumas dicas de
como identificar e evitar as doenças do aparelho digestivo.
Conheça as doenças do aparelho digestivo e como evitá-las durante o arraial
Julho de 2024 – Paçoca, curau, cachorro-quente, pipoca e
pé-de-moleque: as comidas de festa junina são quase irresistíveis de tão
saborosas. Porém, precisamos nos atentar aos excessos na hora de comer
pensando em nossa saúde digestiva.
Em maio, comemoramos o mês da Saúde Digestiva e aproveitamos para
reforçar a importância da data e dos cuidados com nosso sistema
digestivo ao longo do ano, que, muitas vezes, não é cuidado da maneira
que merece. Em épocas festivas, por exemplo, costumamos ‘exagerar’ mais
nas comidas gordurosas e nas bebidas, o que pode se transformar em
sinais que o corpo dá quando há algo errado.
O sistema digestivo, responsável por todo o processamento e absorção
de nutrientes dos alimentos ingeridos e bom funcionamento de outros
órgãos do corpo, é formado por diversos órgãos, mas principalmente por
fígado, estômago e intestino.
O estômago é um órgão que tem capacidade de armazenamento de 0,8 a
1,5L de conteúdo quando relaxado¹ e é responsável pela digestão parcial
dos alimentos. Dentre as doenças mais comuns do estômago estão gastrite,
úlcera gástrica, refluxo gastroesofágico, cálculos biliares,
pancreatite e câncer do estômago. O órgão é o responsável ainda pela
produção de enzimas e hormônios que auxiliam na digestão dos alimentos
ingeridos diariamente; por isso, é importante esperar pelo menos uma
hora antes de se deitar após realizar uma refeição e evitar ingerir
líquidos durante elas.
Já o fígado é o responsável por regular o metabolismo dos
carboidratos e proteínas, armazenar substâncias e remover as toxinas do
organismo, além de ser o segundo órgão mais importante para reserva de
ferro². Ao apresentarmos problemas no fígado, é comum sentirmos dores
abdominais, enjoos, dores de cabeça e urina escura.
Por fim, o intestino, considerado o “segundo cérebro” do corpo por
possuir mais de 10 milhões de neurônios3, tem a função de absorver
nutrientes e eliminar o restante por meio das fezes, impactando
diretamente o sistema imunológico. A falta desta absorção pode causar
azia, estufamento, cólicas, intestino preso e diarreias.
Se os desconfortos abdominais durarem mais que o habitual, é sinal de
que você precisa procurar um gastroenterologista – profissional médico
que cuida de todo aparelho digestivo, que se estende desde a boca,
passando por esôfago e órgãos como o estômago e o intestino, chegando ao
reto. Ele é o profissional que conhece as características das doenças
gástricas e pode indicar o tratamento correto.
DOENÇAS MAIS COMUNS
A gastrite é a inflamação do estômago caracterizada por queimações e
dores fortes no abdômen, causando até náuseas e vômitos. A inflamação
pode ocorrer casualmente, como de forma pontual ou diariamente, como
gastrite crônica. Um dos fatores que desencadeiam essa doença é o
enfraquecimento da barreira de mucosa que reveste o estômago, fazendo
com que o suco digestivo ultrapasse, causando danos no tecido da parede
estomacal. Na maior parte dos casos, esse enfraquecimento decorre de um
estresse elevado, alimentos gordurosos e picantes, alcoolismo e uso de
drogas, uso excessivo de anti-inflamatórios e doenças que causam falhas
no sistema imunológico. O tratamento se dá com uso de antiácidos,
mudança de hábitos e, em alguns casos, antibióticos.
A úlcera gástrica é reconhecida por uma ou mais feridas na parede do
estômago, tendo como principais sintomas as dores intensas na região,
náuseas após as refeições, distensão abdominal e, em alguns casos, saída
de sangue nas fezes em consequência do sangramento na parede estomacal.
Assim como a gastrite, a úlcera gástrica também é reflexo do
enfraquecimento da mucosa protetora do estômago, mas, neste caso, de
forma intensa, ou seja, a partir de um agravamento da gastrite. O
consumo de alimentos irritativos, como cafeína, pimenta, açúcares e
gorduras pode agravar o quadro. O tratamento dessa condição se dá por
meio de medicamentos e mudanças de hábitos alimentares.
O enjoo, quando o fígado apresenta problemas, pode fazer com que a
urina se apresente em uma cor escura, de tom mais amarelado ou
alaranjado que o comum. Além disso, o tom amarelado também pode se
manifestar na pele e olhos do paciente (icterícia).4 Isso acontece por
conta do excesso de produção de bilirrubinas; além da coloração forte, o
problema no fígado pode vir acompanhado de fortes dores na região
inferior das costas. Os problemas no fígado podem ter diversas causas,
sendo as mais comuns a má alimentação e o abuso de bebidas alcoólicas.
O intestino preso, ou constipação intestinal, é um problema que pode
causado por muitos fatores, desde a alimentação pobre em fibras,
sedentarismo, consumo excessivo de proteínas e a pouca ingestão de água.
Além da dificuldade em evacuar, o problema também pode se apresentar
através de dores abdominais.
Por serem doenças que nem sempre conseguimos evitar, o acompanhamento
médico é importante para que seja descoberto com antecedência. A
alimentação saudável e visitas regulares ao seu médico de confiança
também auxiliam na prevenção dessas doenças.
ALIMENTAÇÃO EQUILIBRADA É O IDEAL
É importante entender que o problema está nos excessos. Você pode
curtir as comidas típicas das festas juninas ao mesmo tempo que mantém
uma dieta de alimentos ricos em nutrientes, como a linhaça, as carnes
brancas, frutas como maçã e melão, verduras e legumes cozidos.
A Hypera Pharma, líder na categoria de medicamentos
gastrointestinais* no Brasil, tem marcas especialistas no cuidado da
saúde digestiva e possui produtos destinados para cada órgão: ao
estômago Estomazil, Pepsamar, Gastrol; Epocler e Eparema, para o fígado;
para o intestino, Tamarine, Naturetti e Lacto-Purga.
Para manter-se sempre saudável, procure um médico.
*1. IQVIA PMB MAT R$ PPP. Mercado OTC Popular de Fígado, Antiácidos, Saúde do Intestino e Antigases. Fev/2023.
REFERÊNCIAS CONSULTADAS
1. Estudo complementar em Gastroenterologia: Aspectos Anatômicos e
Clínicos. Faculdade de Medicina de Alfenas. 2ª edição, 2017. Disponível
em: <
https://www.unifenas.br/extensao/publicacoes/cartilha/Livroligastro.pdf>.
Acesso em: 21/05/2024.
2. GROTTO, Helena Z. W. Fisiologia e Metabolismo do Ferro. Revista
Brasileira de Hematologia e Hemoterapia. Vol. 32, 2010. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rbhh/a/DBW7X6wnFGpbLPmr6m63sGM/?format=pdf&lang=pt.
Acesso em 21/05/2024.
3. Furness JB, Poole DP. Nonruminant Nutrition Symposium: Involvement
of gut neural and endocrine systems in pathological disorders of the
digestive tract. J Anim Sci. 2012;90(4):1203-12. Disponível em:
<https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/22178854/>. Acesso em 21/05/2024.
4. MUNHOZ, Bruna Zago; WIEMANN, Anasthácia; AZEVEDO, Ana Luiza de;
MARASCO, Sílvia; KUPSKI, Carlos. Investigação de Icterícia. Revista Acta
Médica. Pontífica Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Porto
Alegre, 2012. Disponível em:
<https://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/03/881609/investigacao-de-ictericia.pdf>.
Acesso em 21/05/2024.
DIZERES LEGAIS
Estomazil. bicarbonato de sódio, carbonato de sódio e ácido cítrico.
Indicações: alívio da azia, má-digestão e mal-estar, medicação
antiácida. MS 1.7817.0039. Gastrol. hidróxido de magnésio, carbonato de
cálcio e hidróxido de alumínio. Indicação: como antiácido no tratamento
sintomático da hiperacidez gástrica e suas complicações. Na úlcera
péptica. MS 1.5584.0396. PEPSAMAR®. hidróxido de alumínio. Indicações:
tratamento da azia, queimação decorrente de excesso de acidez no
estômago. MS 1.5584.0639. Epocler. citrato de colina, betaína
monoidratada e racemetionina. Indicações: tratamento de distúrbios
metabólicos hepáticos. MS 1.7817.0079. Eparema. Boldo, Peumus boldus
Molina (Monimiaceae), Cáscara Sagrada, Frangula purshiana (DC.) A. Gray
(Rhamnaceae), Ruibarbo, Rheum palmatum L. (Polygonaceae). Indicações:
auxilia no alívio à má digestão e auxilia nos distúrbios do fígado, das
vias biliares e nos casos de prisão de ventre leve. MS 1.7817.0911.
Lacto Purga. bisacodil. Indicações: tratamento da prisão de ventre; no
preparo do paciente para exames diagnósticos, e antes ou após
procedimentos cirúrgicos. E também em casos para facilitar a evacuação.
MS 1.7817.0015. NATURETTI® Senna alexandrina Mill., Cassia fistula L.
Indicações: tratamento sintomático de intestino preso, das constipações
primárias e secundárias e na preparação para exames radiológicos e
endoscópicos. MS 1.5584.0644. Tamarine. Senna alexandrina Mill., Cassia
fistula L. Indicações: tratamento sintomático de intestino preso, das
constipações primárias e secundárias e na preparação para exames
radiológicos e endoscópicos. MS 1.7817.0023. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS,
O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Maio/2024.
Sobre Hypera Pharma
A Hypera Pharma é uma das maiores empresas farmacêuticas do Brasil e
está presente em todos os segmentos relevantes do setor. Com posição de
liderança em diversas categorias, oferece produtos de alta qualidade e
segurança, investindo continuamente em inovação e crescendo de forma
sustentável, para que as pessoas vivam mais e melhor. Líder no mercado
de Consumer Health, que engloba medicamentos isentos de prescrição,
suplementos e vitaminas, tem em seu portfólio marcas ícones como
Benegrip, Buscopan, Engov, Epocler, Estomazil, Neosaldina, Vitasay e
Zero-Cal. Atua em Produtos de Prescrição, com a linha Mantecorp Farmasa,
e em dermocosméticos, com Mantecorp Skincare. Em Similares e Genéricos,
tem forte presença com a Neo Química. Mais recentemente, a Companhia
iniciou sua participação também no Mercado Institucional, voltado para
clínicas e hospitais.