Asustentabilidade social é
definida como a distribuição de renda com redução das diferenças
sociais, principalmente para a população de baixa renda. E como melhoria
da qualidade de vida de toda a população.
Ela faz parte do tripé da sustentabilidade, que também é constituído pela sustentabilidade econômica e ambiental. Esse conceito se refere ao tratamento do capital humano dentro de uma empresa ou uma sociedade.
A área social, interpretada como um conceito intrínseco à sustentabilidade,
começou a ganhar vigor principalmente com o advento do Relatório
Brundtland. Ele foi publicado em 1987 pela Comissão Mundial sobre Meio
Ambiente. Além dele, o documento Agenda 21, um dos principais resultados da conferência Eco-92, em 1992, também foi importante no processo.
Ao ser definida, a sustentabilidade social precisa estar essencialmente vinculada ao conceito desustentabilidade ambiental. Isso porque o conceito de sustentabilidade social é
apenas uma área temática dentro do conceito de sustentabilidade. Desta
forma, ela também precisa levar em conta os conceitos de sustentabilidade empresarial (sustentabilidade social nas empresas) e sustentabilidade econômica.
O que é sustentabilidade?
Ignacy Sachs é um dos principais teóricos da sustentabilidade. Ele
define o conceito como dinâmico, que leva em conta as necessidades
crescentes das populações, num contexto internacional em constante
expansão.
Aliás, o conceito de sustentabilidade é amplo! Ele conta com oito dimensões principais:
Social
Cultural
Ecológica
Ambiental
Econômica
Territorial
Política nacional
Política internacional
Para ser completa, a sustentabilidade tem que ser complementada por ações de sustentabilidade social. Isso segundo os autores Robert Chambers e Gordon Conway.
Quatro dimensões e princípios da sustentabilidade social
Existem algumas escolas diferentes de dimensões de responsabilidade
social. A mais popular e comum foi desenvolvida pelo economista e
filósofo indiano Amartya Sen.
Proporcionar a qualidade de vida das pessoas na sociedade inclui o
impulsionamento de ações socialmente sustentáveis que promovem:
Habitação a preços acessíveis;
Apoio médico físico e mental;
Oportunidades de formação educacional;
Oportunidades de emprego;
Acesso a apoio;
Segurança e proteção.
2. Igualdade e diversidade
Igualdade significa agir para reduzir as desvantagens de certos
grupos. Ou ajudar certos grupos a remover barreiras para ter mais
controle sobre suas vidas. Inclui também identificar as causas e razões
das desvantagens e encontrar formas de reduzi-las.
No contexto da sustentabilidade social, a diversidade inclui reconhecer e avaliar as necessidades de diferentes grupos diversos.
3. Coesão social
Coesão social significa aumentar a participação individual em um
grupo-alvo. Além de ajudar os grupos-alvo a aceder a instituições
públicas e cívicas.
Um fator importante é construir ligações entre diferentes grupos-alvo
de uma forma mais ampla. Dessa forma, incentivando-os a contribuírem
também para a sociedade.
4. Democracia e Governança
A governança visa garantir que o orçamento e os recursos são
adequados para sustentar os programas de sustentabilidade e a capacidade
de os medir.
Quais são os benefícios da sustentabilidade social?
Para Chambers e Conway, a sustentabilidade social é como pode ser mantida a qualidade de vida. Isso de acordo com as necessidades humanas. Ou seja, não somente ao que o ser humano pode ganhar.
Por sua vez, isso gera duas dimensões: uma negativa e outra positiva.
A dimensão negativa é reativa, como resultado de tensões e choques. Já a
dimensão positiva é construtiva, cada vez mais aumentando e
fortalecendo capacidades, gerando mudanças e assegurando sua
continuidade.
Quais são as ações de sustentabilidade social?
A sustentabilidade de indivíduos, grupos e
comunidades está sujeita a tensões e choques. Essa parte vulnerável tem
dois aspectos: um externo e outro interno. O externo são as tensões e
choques são o sujeito. Já o interno, sua capacidade de resistir.
As tensões são tipicamente contínuas e cumulativas, previsíveis e
dolorosas, como escassez sazonal, crescimentos populacionais e
decréscimos de recursos naturais. Enquanto choques são eventos
tipicamente súbitos, imprevisíveis e traumáticos, como incêndios,
inundações, e epidemias.
Qualquer definição de sustentabilidade tem de
incluir a habilidade para evitar, ou mais comumente resistir, a essas
tensões e choques. Ou seja, a resiliência do grupo e o desenvolvimento sustentável.
Logo, é preciso ter:
Responsabilidade social,
Noção sobre a necessidade de preservação do meio ambiente
Manutenção do bem estar social das comunidades.
Além disso, da importância da inclusão social a fim de mitigar as desigualdades sociais.
Já a dimensão positiva da sustentabilidade social está em sua capacidade para:
Prever;
adaptar e;
aproveitar mudanças no ambiente físico, social e econômico.
Os indicadores de sustentabilidade não são suficientes para garantir
a sustentabilidade social, ambiental e econômica. É preciso repensar as
técnicas, os meios de produção, sua finalidade e os conjuntos de ações sustentáveis existentes.
À medida que o mundo enfrenta transformações significativas em suas
estruturas econômicas e sociais, novas oportunidades de carreira surgem,
especialmente nas chamadas economias emergentes. Os “empregos verdes”,
por exemplo, se tornaram cada vez mais fundamentais para o
desenvolvimento econômico alinhado à sustentabilidade ambiental. O
Brasil deve posicionar-se ativamente no cenário internacional com foco
na reestruturação da matriz energética para fontes renováveis e na
expansão dos mercados sustentáveis.
Um estudo realizado pela Universidade de São Paulo (USP) mostra que
iniciativas como o reflorestamento podem criar milhões de empregos até
2030, evidenciando o potencial de políticas ambientais bem direcionadas
para mitigar o desemprego e promover a inclusão social. Paralelamente, a
economia digital também surge como um campo promissor, com a expansão
dos processos de digitalização.
A revolução digital não só modifica a natureza dos empregos
existentes, como também cria novas categorias de trabalho. No Brasil,
dados do LinkedIn mostram que 9 das 15 carreiras em ascensão estão
ligadas à economia digital.
Segundo dados do Fórum Econômico Mundial, até 2025, estima-se que
milhões de empregos sejam transformados ou substituídos com o avanço da
automação e da inteligência artificial. Essa transformação exige uma
atenção especial à formação e à capacitação profissional.
“Diferentemente da tecnologia, esses mercados emergentes (economia verde) ainda
não têm mão de obra qualificada”, afirma Leonardo Berto, gerente de
filial da Robert Half, uma consultoria de recrutamento.
Para o especialista, surge então a importância da academia em
antecipar e responder às demandas emergentes. “Reduzindo a distância
entre a academia e as demandas práticas, conseguimos uma leitura de
cenário mais ágil”, diz. “Anos atrás, quando os smartphones começaram a
se popularizar, enfrentávamos uma grande complexidade: investir em iOS
ou Android? Hoje, o mercado é mais híbrido, e as instituições
educacionais precisam estar preparadas para essa realidade.
Conexão academia e mercado
Nesse contexto, para as instituições educacionais e o setor privado
estarem na mesma página é preciso garantir que os currículos estejam
alinhados às necessidades do mercado. No campo da sustentabilidade, por
exemplo, 40% dos trabalhadores atuais precisarão se requalificar para
ocupar os empregos verdes do futuro, segundo dados do Fórum Econômico
Mundial.
Para Carla Chiamarelli, gerente de gestão de conhecimento do Itaú
Educação e Trabalho, a integração entre teoria acadêmica e prática de
mercado é indispensável para preparar os jovens para as exigências
futuras, seja em qual área for. A especialista acompanhou o estudo
“Futuro do Mundo do Trabalho para as Juventudes Brasileiras”, lançado em
2023, realizado por uma parceria entre a Fundação Roberto Marinho
(FRM), Itaú Educação e Trabalho, e as Fundações Arymax, Telefônica Vivo e
Goyn SP.
O estudo destacou que as economias verde (sustentável), prateada,
digital, criativa e do cuidado representarão os principais vetores de
emprego para os jovens brasileiros nos próximos anos. O relatório, que
analisou mais de 500 publicações sobre juventude e trabalho e encaminhou
questionários a 34 empresas, revelou que 27% dos jovens no Brasil não
têm oportunidade de estudo nem de trabalho.
Além disso, 58,8% das empresas afirmaram que as classes
profissionalizantes não estão atualizadas ou em sintonia com as
expectativas do mercado. “Temos muitos indicadores que olham apenas para
o passado, mas precisamos agora pensar no futuro. Os currículos
precisam preparar os jovens para profissões que não sejam facilmente
substituídas daqui a dez anos”, diz.
Construindo a intersetorialidade
Para beneficiar os jovens brasileiros, que representam cerca de 24%
da população e enfrentam altas taxas de desemprego e desalento –
particularmente mulheres, negros e pessoas com menor escolaridade –, é
essencial que academia e mercado atuem juntos para que esse público
possa desenvolver habilidades que atendam às demandas emergentes.
Para Vivianne Naigeborin, superintendente da Fundação Arymax, falta
muito. Ela explica que pouco se discute sobre quais conteúdos
pedagógicos precisam ser desenvolvidos, como e por quem serão oferecidos
e como se dará a inclusão disso em escolas públicas, cursos técnicos e
ensino superior.
“Precisamos que os jovens tenham acesso a uma formação que
efetivamente se conecte às demandas reais desses novos postos de
trabalho, que ofereça competências técnicas, mas também socioemocionais,
capazes de prepará-los para esse novo contexto”, diz a superintendente.
O Brasil se destaca no cenário global pelo aumento da integração de
habilidades e empregos verdes em sua economia. De acordo com um estudo
da Universidade de São Paulo (USP), mais de 6,5 milhões de empregos no
País estão atualmente vinculados a setores ambientais críticos, como
gestão de recursos hídricos, tratamento de esgoto e resíduos,
silvicultura e transporte sustentável. Esses empregos representam mais
de 6% do total de postos de trabalho no território nacional.
Além disso, as habilidades relacionadas à sustentabilidade estão se
tornando cada vez mais importantes. Em 2021, segundo o LinkedIn, essas
habilidades foram exigidas em 10% dos anúncios de emprego, destacando a
demanda por competências ambientalmente responsáveis no mercado de
trabalho.
Segundo Vivianne, as empresas são as que estão mais bem posicionadas
para contribuir no desenho dos currículos, apontando os conteúdos e
também as competências técnicas e socioemocionais necessárias para a
formação de profissionais conectados com suas demandas de
sustentabilidade. “São elas que podem ampliar sua oferta de programas de
aprendizagem, de trainees e de estágios, contribuindo para o processo
de formação contínua desses profissionais.”
Envelhecimento populacional gera oportunidades
De acordo com o levantamento da World Population Ageing, em 2050 o
Brasil será a sexta nação com o maior número de cidadãos maduros. As
novas configurações familiares e o envelhecimento populacional têm
provocado um aumento significativo no número de profissionais
cadastrados como cuidadores, destacando oportunidades nas economias do
cuidado e prateada e a importância da formação desses profissionais.
“Uma estrutura de cuidado vai se tornar cada vez mais importante.
Como se trata de um cuidado que exige conhecimentos, habilidades e
competências específicas, não pode ser simplesmente uma acompanhante’’,
afirma Johannes Doll, professor titular e membro do Núcleo de Estudos
Interdisciplinares sobre o Envelhecimento da UFRGS.
De acordo com o estudo “Futuro do Mundo do Trabalho para as
Juventudes Brasileiras”, diversas profissões estão em ascensão na
economia do cuidado. Entre elas, destacam-se médicos, biomédicos,
fisioterapeutas, psicólogos, nutricionistas e enfermeiros. Também há uma
demanda crescente por assistentes e profissionais de apoio, como
transcritores médicos e técnicos em radioterapia.
Além disso, as carreiras voltadas para o bem-estar estão ganhando
destaque, incluindo treinadores físicos, coaches de saúde e bem-estar,
cabeleireiros e manicures. No âmbito do suporte doméstico, por exemplo,
sobressaem-se as funções de cuidador de idosos, empregada doméstica e
personal organizer.
O que é preciso?
Conhecimento gerontológico: É essencial que
profissionais entendam aspectos do envelhecimento, incluindo as
condições médicas para saber lidar com comportamentos e limitações dos
idosos de forma adequada.
Empatia e compaixão: Capacidade de entender e
respeitar os sentimentos, desejos e a dignidade dos idosos, oferecendo
um cuidado que reconheça suas necessidades individuais e mantenha sua
integridade.
Ouvir e acompanhar: Essenciais no atendimento,
ouvir significa perceber as comunicações dos idosos, incluindo
expressões de emoções, e interpretar esses sinais corretamente.
Acompanhar envolve apoiar os idosos nas atividades que ainda conseguem
realizar, garantindo que não se sintam sozinhos.
As festas juninas, com todas aquelas comidas saborosas, são uma das épocas mais esperadas do ano, né?
E elas ainda se estendem até julho, agosto, quando aproveitamos o
frio para comer várias coisas gostosas, como milho, paçoca… Mas ainda
que sejam épocas festivas, precisamos ter um cuidado especial com nossa
saúde – principalmente a digestiva.
Acreditamos que a Saúde Digestiva não deve ser cuidada apenas em
Maio, mas sim durante todo o ano e, por isso, separamos algumas dicas de
como identificar e evitar as doenças do aparelho digestivo.
Conheça as doenças do aparelho digestivo e como evitá-las durante o arraial
Julho de 2024 – Paçoca, curau, cachorro-quente, pipoca e
pé-de-moleque: as comidas de festa junina são quase irresistíveis de tão
saborosas. Porém, precisamos nos atentar aos excessos na hora de comer
pensando em nossa saúde digestiva.
Em maio, comemoramos o mês da Saúde Digestiva e aproveitamos para
reforçar a importância da data e dos cuidados com nosso sistema
digestivo ao longo do ano, que, muitas vezes, não é cuidado da maneira
que merece. Em épocas festivas, por exemplo, costumamos ‘exagerar’ mais
nas comidas gordurosas e nas bebidas, o que pode se transformar em
sinais que o corpo dá quando há algo errado.
O sistema digestivo, responsável por todo o processamento e absorção
de nutrientes dos alimentos ingeridos e bom funcionamento de outros
órgãos do corpo, é formado por diversos órgãos, mas principalmente por
fígado, estômago e intestino.
O estômago é um órgão que tem capacidade de armazenamento de 0,8 a
1,5L de conteúdo quando relaxado¹ e é responsável pela digestão parcial
dos alimentos. Dentre as doenças mais comuns do estômago estão gastrite,
úlcera gástrica, refluxo gastroesofágico, cálculos biliares,
pancreatite e câncer do estômago. O órgão é o responsável ainda pela
produção de enzimas e hormônios que auxiliam na digestão dos alimentos
ingeridos diariamente; por isso, é importante esperar pelo menos uma
hora antes de se deitar após realizar uma refeição e evitar ingerir
líquidos durante elas.
Já o fígado é o responsável por regular o metabolismo dos
carboidratos e proteínas, armazenar substâncias e remover as toxinas do
organismo, além de ser o segundo órgão mais importante para reserva de
ferro². Ao apresentarmos problemas no fígado, é comum sentirmos dores
abdominais, enjoos, dores de cabeça e urina escura.
Por fim, o intestino, considerado o “segundo cérebro” do corpo por
possuir mais de 10 milhões de neurônios3, tem a função de absorver
nutrientes e eliminar o restante por meio das fezes, impactando
diretamente o sistema imunológico. A falta desta absorção pode causar
azia, estufamento, cólicas, intestino preso e diarreias.
Se os desconfortos abdominais durarem mais que o habitual, é sinal de
que você precisa procurar um gastroenterologista – profissional médico
que cuida de todo aparelho digestivo, que se estende desde a boca,
passando por esôfago e órgãos como o estômago e o intestino, chegando ao
reto. Ele é o profissional que conhece as características das doenças
gástricas e pode indicar o tratamento correto.
DOENÇAS MAIS COMUNS
A gastrite é a inflamação do estômago caracterizada por queimações e
dores fortes no abdômen, causando até náuseas e vômitos. A inflamação
pode ocorrer casualmente, como de forma pontual ou diariamente, como
gastrite crônica. Um dos fatores que desencadeiam essa doença é o
enfraquecimento da barreira de mucosa que reveste o estômago, fazendo
com que o suco digestivo ultrapasse, causando danos no tecido da parede
estomacal. Na maior parte dos casos, esse enfraquecimento decorre de um
estresse elevado, alimentos gordurosos e picantes, alcoolismo e uso de
drogas, uso excessivo de anti-inflamatórios e doenças que causam falhas
no sistema imunológico. O tratamento se dá com uso de antiácidos,
mudança de hábitos e, em alguns casos, antibióticos.
A úlcera gástrica é reconhecida por uma ou mais feridas na parede do
estômago, tendo como principais sintomas as dores intensas na região,
náuseas após as refeições, distensão abdominal e, em alguns casos, saída
de sangue nas fezes em consequência do sangramento na parede estomacal.
Assim como a gastrite, a úlcera gástrica também é reflexo do
enfraquecimento da mucosa protetora do estômago, mas, neste caso, de
forma intensa, ou seja, a partir de um agravamento da gastrite. O
consumo de alimentos irritativos, como cafeína, pimenta, açúcares e
gorduras pode agravar o quadro. O tratamento dessa condição se dá por
meio de medicamentos e mudanças de hábitos alimentares.
O enjoo, quando o fígado apresenta problemas, pode fazer com que a
urina se apresente em uma cor escura, de tom mais amarelado ou
alaranjado que o comum. Além disso, o tom amarelado também pode se
manifestar na pele e olhos do paciente (icterícia).4 Isso acontece por
conta do excesso de produção de bilirrubinas; além da coloração forte, o
problema no fígado pode vir acompanhado de fortes dores na região
inferior das costas. Os problemas no fígado podem ter diversas causas,
sendo as mais comuns a má alimentação e o abuso de bebidas alcoólicas.
O intestino preso, ou constipação intestinal, é um problema que pode
causado por muitos fatores, desde a alimentação pobre em fibras,
sedentarismo, consumo excessivo de proteínas e a pouca ingestão de água.
Além da dificuldade em evacuar, o problema também pode se apresentar
através de dores abdominais.
Por serem doenças que nem sempre conseguimos evitar, o acompanhamento
médico é importante para que seja descoberto com antecedência. A
alimentação saudável e visitas regulares ao seu médico de confiança
também auxiliam na prevenção dessas doenças.
ALIMENTAÇÃO EQUILIBRADA É O IDEAL
É importante entender que o problema está nos excessos. Você pode
curtir as comidas típicas das festas juninas ao mesmo tempo que mantém
uma dieta de alimentos ricos em nutrientes, como a linhaça, as carnes
brancas, frutas como maçã e melão, verduras e legumes cozidos.
A Hypera Pharma, líder na categoria de medicamentos
gastrointestinais* no Brasil, tem marcas especialistas no cuidado da
saúde digestiva e possui produtos destinados para cada órgão: ao
estômago Estomazil, Pepsamar, Gastrol; Epocler e Eparema, para o fígado;
para o intestino, Tamarine, Naturetti e Lacto-Purga.
Para manter-se sempre saudável, procure um médico.
*1. IQVIA PMB MAT R$ PPP. Mercado OTC Popular de Fígado, Antiácidos, Saúde do Intestino e Antigases. Fev/2023.
REFERÊNCIAS CONSULTADAS
1. Estudo complementar em Gastroenterologia: Aspectos Anatômicos e
Clínicos. Faculdade de Medicina de Alfenas. 2ª edição, 2017. Disponível
em: <
https://www.unifenas.br/extensao/publicacoes/cartilha/Livroligastro.pdf>.
Acesso em: 21/05/2024.
2. GROTTO, Helena Z. W. Fisiologia e Metabolismo do Ferro. Revista
Brasileira de Hematologia e Hemoterapia. Vol. 32, 2010. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rbhh/a/DBW7X6wnFGpbLPmr6m63sGM/?format=pdf&lang=pt.
Acesso em 21/05/2024.
3. Furness JB, Poole DP. Nonruminant Nutrition Symposium: Involvement
of gut neural and endocrine systems in pathological disorders of the
digestive tract. J Anim Sci. 2012;90(4):1203-12. Disponível em:
<https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/22178854/>. Acesso em 21/05/2024.
4. MUNHOZ, Bruna Zago; WIEMANN, Anasthácia; AZEVEDO, Ana Luiza de;
MARASCO, Sílvia; KUPSKI, Carlos. Investigação de Icterícia. Revista Acta
Médica. Pontífica Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Porto
Alegre, 2012. Disponível em:
<https://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/03/881609/investigacao-de-ictericia.pdf>.
Acesso em 21/05/2024.
DIZERES LEGAIS
Estomazil. bicarbonato de sódio, carbonato de sódio e ácido cítrico.
Indicações: alívio da azia, má-digestão e mal-estar, medicação
antiácida. MS 1.7817.0039. Gastrol. hidróxido de magnésio, carbonato de
cálcio e hidróxido de alumínio. Indicação: como antiácido no tratamento
sintomático da hiperacidez gástrica e suas complicações. Na úlcera
péptica. MS 1.5584.0396. PEPSAMAR®. hidróxido de alumínio. Indicações:
tratamento da azia, queimação decorrente de excesso de acidez no
estômago. MS 1.5584.0639. Epocler. citrato de colina, betaína
monoidratada e racemetionina. Indicações: tratamento de distúrbios
metabólicos hepáticos. MS 1.7817.0079. Eparema. Boldo, Peumus boldus
Molina (Monimiaceae), Cáscara Sagrada, Frangula purshiana (DC.) A. Gray
(Rhamnaceae), Ruibarbo, Rheum palmatum L. (Polygonaceae). Indicações:
auxilia no alívio à má digestão e auxilia nos distúrbios do fígado, das
vias biliares e nos casos de prisão de ventre leve. MS 1.7817.0911.
Lacto Purga. bisacodil. Indicações: tratamento da prisão de ventre; no
preparo do paciente para exames diagnósticos, e antes ou após
procedimentos cirúrgicos. E também em casos para facilitar a evacuação.
MS 1.7817.0015. NATURETTI® Senna alexandrina Mill., Cassia fistula L.
Indicações: tratamento sintomático de intestino preso, das constipações
primárias e secundárias e na preparação para exames radiológicos e
endoscópicos. MS 1.5584.0644. Tamarine. Senna alexandrina Mill., Cassia
fistula L. Indicações: tratamento sintomático de intestino preso, das
constipações primárias e secundárias e na preparação para exames
radiológicos e endoscópicos. MS 1.7817.0023. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS,
O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Maio/2024.
Sobre Hypera Pharma
A Hypera Pharma é uma das maiores empresas farmacêuticas do Brasil e
está presente em todos os segmentos relevantes do setor. Com posição de
liderança em diversas categorias, oferece produtos de alta qualidade e
segurança, investindo continuamente em inovação e crescendo de forma
sustentável, para que as pessoas vivam mais e melhor. Líder no mercado
de Consumer Health, que engloba medicamentos isentos de prescrição,
suplementos e vitaminas, tem em seu portfólio marcas ícones como
Benegrip, Buscopan, Engov, Epocler, Estomazil, Neosaldina, Vitasay e
Zero-Cal. Atua em Produtos de Prescrição, com a linha Mantecorp Farmasa,
e em dermocosméticos, com Mantecorp Skincare. Em Similares e Genéricos,
tem forte presença com a Neo Química. Mais recentemente, a Companhia
iniciou sua participação também no Mercado Institucional, voltado para
clínicas e hospitais.
João Branco – Profissional de Marketing mais admirado do Brasil e professor da StartSe
Em um mercado cada vez mais competitivo, destacar-se é essencial para
garantir o sucesso de qualquer empreendimento. Seja um pequeno negócio
ou uma grande corporação, a capacidade de identificar e promover o
diferencial do seu produto pode ser a chave para conquistar clientes
fiéis e superar a concorrência.
A gente já nasce com um chip marqueteiro instalado.
Quer ver só? Você consegue se lembrar como conquistou seu namorado ou
namorada? Você usou aquele sorriso charmoso? Chamou a atenção pelo bom
humor? Preparou um jantar especial? Impressionou pela boa forma?
Encantou pela inteligência?
Em todos esses casos você estava tentando destacar suas qualidades. Se você é desengonçado, sabe que não vai ser na pista de dança que vai rolar alguma coisa, certo? É disso que estou falando.
Para atrair os outros para uma relação, não
mostramos o nosso bafo, a unha encravada ou aquele ronco noturno logo de
cara. Você mostra a sua melhor versão, sua principal qualidade, o que tem de mais legal.
E o produto que você vende, o que tem de mais legal?
Uma pergunta pra tirar o seu sono
Vida de humorista não deve ser fácil. As pessoas devem ficar o tempo
todo pedindo pra eles contarem piadas. Também tenho dó das médicas que
precisam ficar analisando as perebas dos amigos até nos momentos de
diversão.
Eu sou marketeiro, então pra mim as pessoas perguntam o tempo todo: “o que preciso fazer pra vender mais?”.
Tem gente querendo vender bolo caseiro, chinelo, fralda, um novo
aplicativo pro celular, equipamento de segurança e até ração pra pets
exóticos.
Minha resposta pra essa pergunta sempre é uma outra pergunta: “o que SÓ VOCÊ faz pelo cliente?”
Essa costuma ser uma questão que assusta. Qualquer curso sobre estratégia de marketing nas melhores faculdades do mundo vai abordar esse tema usando expressões difíceis em inglês.
Mas, no fundo, todos estão gritando pra você: “não abra um negócio se você não souber como vai se destacar na multidão” ou “não lance um produto se ele não tiver um diferencial claro”.
Pra minha surpresa, muita gente não pensa nisso. Lançam coisas “porque meu concorrente está fazendo”, “porque está na moda“, “porque a linha de produção está parada” ou “porque sempre foi o meu sonho”. Mas a chance de fracasso nesses casos é grande.
Eu já ajudei a vender muito Big Mac, batatinha, sorvete, chocolate,
creme de avelã, bala, ovo de páscoa, escova de dentes, absorvente
feminino, remédio pra gripe, creme de assaduras e até regulador
intestinal. E sei que cada negócio tem as suas dificuldades e características.
Mas em todos eles, sempre foi extremamente importante pensar no que estou entregando de verdade pro cliente e o quanto isso o satisfaz melhor que as outras opções que ele tem.
Empreender não é brincadeira
Você vai produzir as camisas com as estampas mais bonitas no shopping? Vai fazer uma comida mais gostosa que as outras do seu bairro? Vai entregar mais rápido? Vai ser o mais barato? Vai ter as embalagens mais bonitas? Vai oferecer algo mais prático? Se você não tem certeza de qual é o seu diferencial, esse texto chegou na hora certa.
Você não precisa ser o melhor do mundo assim que começa. E nunca vai conseguir ser o melhor em tudo. Mas se você conseguir oferecer algo diferente em um ponto que é muito importante pros clientes, suas chances de sucesso aumentam demais. Chamamos isso de relevância.
Esse vai ser o seu diferencial competitivo. Ele pode
estar no tempero da sua avó, no sorriso do atendente, naquele orçamento
feito em 3 minutos, na garantia estendida, no funcionamento 24 horas,
na possibilidade de parcelar em 200 vezes. Não sabe como decidir o que
fazer? Comece observando e conversando com os seus clientes. Tente
descobrir algo que responda “Sim” a essas 3 perguntas:
Isso é muito importante pro cliente?
Isso é algo que os concorrentes não fazem direito?
Isso é algo que eu consigo fazer melhor que eles?
Mire em algo que o que o seu cliente valoriza muito,
que você consegue fazer bem e que nenhum dos seus concorrentes oferece
hoje. Idealmente algo que seja difícil pra eles copiarem.
E quando chegar no que SÓ VOCÊ consegue fazer pelo cliente, basta seguir a mesma técnica que você usou no “xaveco” do primeiro parágrafo. Se seu produto é feio, não coloque ele na vitrine. Mas se ele canta bem, leve-o todo dia para o karaokê.
Saída do democrata do páreo presidencial deve servir de
advertência para o PT e o presidente brasileiro, que terá 80 anos em
2026: Está mais do que na hora de a esquerda e o centro prepararem um
sucessor para Lula.
É trágico Joe Biden ter se retirado das eleições presidenciais. Com sua insistência em manter a candidatura e a renúncia não exatamente voluntária,
ele desvalorizou uma admirável carreira política: sete vezes foi
senador, duas vice-presidente e, por fim, foi presidente dos Estados
Unidos.
Seu maior sucesso político até hoje foi a vitória contra Donald
Trump, após apenas um mandato do republicano. O democrata Biden
estabilizou as instituições de Estado de Direito e democráticas
americanas, voltando a ser um parceiro confiável das nações democráticas
da Europa e da Ásia.
No entanto, Biden colocou tudo isso em risco – e agora perdeu de modo
dramático. Ele entrará para história como a imagem do ancião egomaníaco
que acreditou por tempo demais ser o único capaz de vencer novamente o
adversário Trump. Um erro de avaliação fatal, de que participaram sua
família, os democratas e diversos meios de comunicação.
No entanto meu temor é que nas eleições do Brasil, dentro de dois anos, possa ocorrer um drama semelhante.
Lula vai seguindo o roteiro Biden
Refiro-me a Luiz Inácio Lula da Silva. Pouco menos de três anos mais
novo do que Biden, ele terá 80 anos em 2026. Até agora não demonstrou
sinais de fraqueza senil, como seu homólogo, mas também para o americano
até pouco tempo atrás não era algo que estivesse em questão.
Não considero discriminação etarista exigir um indivíduo totalmente
apto para o árduo trabalho à frente da maior democracia, nestes tempos
turbulentos. Nos EUA, porém, os aliados e adeptos de Biden ignoraram
essa necessidade. E no Brasil, muito indica que o Partido dos
Trabalhadores, seus seguidores, o próprio Lula e sua família vão seguir o
mesmo roteiro.
Pois, assim como Biden, Lula até agora não conseguiu, no atual
mandato, debilitar os seguidores de seu antecessor ultradireitista e
fechar a fissura na sociedade. Pelo contrário: os bolsonaristas no
Congresso e na sociedade dominam o debate político com seus projetos de
lei populistas.
Cada vez menos Lula consegue iniciar reformas importantes, nem mesmo
em temáticas de centro-esquerda ele pôde estabelecer uma linha. Seu
governo age como que impelido pela maioria de centro-direita do
Congresso, e parece antiquado num mundo que se transforma em alta
velocidade.
Hora de preparar a sucessão
No entanto o paradoxo é que, quanto menos o governo petista é capaz
de se impor e quanto mais influência perde, maiores são as chances de
que Lula se veja como o único capaz de vencer um candidato direitista.
Do mesmo modo que, após sua vitória apertada sobre Trump em 2020, Biden
estava convencido de que só ele venceria novamente o populista de
direita.
O argumento do democrata era o passado: em 2016 ele renunciou à
candidatura presidencial para dar lugar à suposta favorita Hillary
Clinton – que aí perdeu contra Trump. Se ele tivesse concorrido, teria
vencido, é a avaliação de Biden.
No PT o quadro não é diferente: lá se diz, até hoje, que Jair
Bolsonaro só chegou ao poder em 2018 porque Lula estava na prisão, o que
permitiu que o populista de direita derrotasse Fernando Haddad. Lula
teria vencido, com certeza – é o consenso da esquerda até hoje.
Os paralelos entre Lula e Biden vão além da idade avançada e do mito
da suposta superioridade em relação à ultradireita: os partidos de ambos
não permitem competição entre possíveis candidatos à sucessão; eles
estão convencidos que a experiência política dos dois líderes é uma
vantagem; o entorno lhes recorda sem cessar que o mundo mudou; crítica é
tabu.
Erros de avaliação grosseiros são aceitos sem crítica. Assim, Biden
retirou precipitadamente o exército americano do Afeganistão. O
consequente caos em Cabul e a imediata tomada de poder pelo Talibã
representaram uma enorme perda de prestígio para os EUA.
As declarações espontâneas de Lula – sobre a Ucrânia, Israel,
Venezuela – têm prejudicado sua antiga reputação internacional, assim
como a do Brasil. Portanto está mais do que na hora de a esquerda e o
centro da política brasileira prepararem a sucessão de Lula. Não é
fácil, mas não há alternativa.
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Há mais de 30 anos o jornalista Alexander Busch é correspondente de América do Sul. Ele trabalha para o Handelsblatt e o jornal Neue Zürcher Zeitung.
Nascido em 1963, cresceu na Venezuela e estudou economia e política em
Colônia e em Buenos Aires. Busch vive e trabalha em Salvador. É autor de
vários livros sobre o Brasil.
O texto reflete a opinião pessoal do autor, não necessariamente da DW.
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O TCU (Tribunal de Contas da União)
recebeu uma notificação para incorporar ao salário de parte de seus
servidores um penduricalho relativo aos anos 90 cujo retroativo está
estimado, atualmente, em R$ 1,12 bilhão.
A ação judicial movida pelo Sindilegis (Sindicato dos Servidores do
Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União) foi
conduzida pelo escritório de advocacia do atual governador do Distrito
Federal, Ibaneis Rocha (MDB), com honorários de 10% da causa, ou seja,
R$ 112 milhões.
O penduricalho bilionário do TCU teve origem na antiga regra segundo a
qual servidores públicos incorporavam ao salário um determinado valor
”quintos”, “décimos” por ano em que exerciam funções comissionadas, ou
seja, de chefia.
A AGU (Advocacia-Geral da União), que é o órgão responsável pela
defesa jurídica dos interesses da União e, mais especificamente, do
Poder Executivo, enviou recentemente ao TCU um parecer de força
executória sobre o caso.
No documento, a AGU informa ao tribunal a série de reveses judiciais
da União na ação movida pelo sindicato dos servidores e diz que, diante
da inexistência de recurso com efeito suspensivo automático, seria
preciso incorporar já na folha de pagamento de julho valores referentes a
quintos salariais de servidores que exerceram função de chefia entre
abril de 1998 e setembro de 2001.
De acordo com o Sindilegis, cerca de 400 funcionários do TCU serão beneficiados imediatamente com a decisão.
Os valores retroativos pelos mais de 20 anos decorridos, que
beneficiariam mais de 1.000 servidores e ex-servidores, deverão ser
pagos pela União por meio de precatório (reconhecimento oficial da
dívida, pelo Estado), diz a AGU no parecer.
À reportagem a AGU disse que o valor retroativo cobrado pelo Sindilegis está estimado em R$ 1,12 bilhão, em valores atualizados.
O sindicato afirmou que no momento da liberação desse precatório
serão pagos honorários de 10% ao escritório fundado por Ibaneis o
governador está licenciado da atividade privada devido à sua função
pública.
A AGU afirmou à reportagem ainda que todas as medidas judiciais estão
sendo tomadas contra a demanda do Sindilegis. Diz ainda que a demanda
pelos quintos salariais dos anos 90 e início de 2000 estão presentes em
outros órgãos da administração pública, em ações coletivas nos moldes da
movida pelo Sindilegis.
Em nota, a presidência do TCU disse ter sido informada da decisão
judicial desfavorável à corte, mas que a consultoria jurídica do
Tribunal iria avaliar a decisão e discutir com a AGU outros recursos
processuais. “No momento, não há decisão do TCU sobre os pagamentos.”
No governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) a regra que previa a
incorporação dos quintos aos salários foi extinta, mas controvérsias em
torno de medidas provisórias que trataram do tema geraram uma disputa
judicial sobre o direito a esse acréscimo relativo ao período de abril
de 1998 a setembro de 2001.
No início dos anos 2000 o TCU considerou devida a incorporação dos
quintos relativos a esse intervalo, o que levou vários órgãos da
administração pública a elevar o salário dos servidores que exerceram
cargo de chefia nesses anos, mas em relação aos servidores do próprio
tribunal o pagamento não ocorreu e resultou em uma disputa judicial
entre AGU e Sindilegis.
A União foi derrotada em primeira e segunda instâncias e também nos
recursos apresentados nos tribunais superiores e o caso transitou em
julgado sem possibilidade de novos recursos em 2017.
Ocorre que, dois anos antes da conclusão desse julgamento, em 2015, o
STF (Supremo Tribunal Federal) havia considerado inconstitucional a
incorporação dos quintos no período solicitado.
Após recursos, a mais alta corte do país modulou sua decisão em 2019,
excluindo do seu escopo casos em que já houvesse decisão judicial
transitada em julgado.
O litígio entre AGU e Sindilegis, então, voltou para a primeira
instância em 2020 para a execução da sentença. A União prosseguiu na
tentativa de bloquear a medida argumentando, entre outros pontos, que o
trânsito em julgado da decisão ocorreu dois anos depois de o STF
considerar ilegal a incorporação dos quintos.
A 4ª Vara da Seção Judiciária do Distrito Federal negou o pleito da
AGU, com base na modulação da decisão do STF de 2019, o que resultou na
notificação ao TCU.
O presidente do Sindilegis, Alison Souza, defendeu a ação, embora afirme que, no mérito, é contra a incorporação dos quintos.
“Em relação a esse processo judicial, não tem o que dizer porque é
cumprimento de lei. A regra do jogo era aquela naquela época e os
servidores têm o direito de receber”, afirmou.
“Servidores públicos não recebem isso há mais de 20 anos. Eu sou
contra hoje. Por exemplo, tem aquela PEC lá [no Senado] que estava
querendo resgatar isso para juízes, eu hoje, apesar de ser sindicato,
sou absolutamente contra. Acho que definitivamente não é uma boa
política salarial, gera muita desigualdade, distorções.”
O escritório Ibaneis Advocacia e Consultoria não respondeu às perguntas da reportagem.
O governador do DF é um dos políticos com maior fortuna do país, tendo declarado patrimônio de R$ 80 milhões em 2022.
Em 2020, a Folha de S.Paulo mostrou que pelo menos R$ 332 milhões de
dinheiro público que deveria ter sido aplicado na manutenção e
desenvolvimento da educação básica no país acabaram destinados a
honorários de escritórios de advocacia contratados por prefeituras para
obter recursos da União. Entre esses escritórios estava o Ibaneis
Advocacia e Consultoria.
Normalmente, quem representa o Brasil como chefe de Estado na
abertura das Olimpíadas é o presidente da República ou o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Lula, por exemplo, esteve na cerimônia de dois Jogos Olímpicos: 2004, em Atenas, na Grécia, e 2008, em Pequim, na China.
Lula avisou ao presidente da França, Emmanuel Macron, que está com a “agenda cheia” e que, por isso, não poderá acompanhar os jogos. O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB),
que é o primeiro na linha sucessória na Presidência da República, não
foi escalado pelo petista para ser o chefe de Estado brasileiro em
Paris.
De acordo com o COB, o representante do Brasil nas delegações de autoridades que vão para os Jogos Olímpicos é escolhido pelo Palácio do Planalto.
Ou seja, por não ir a Paris, o presidente Lula poderia indicar outra
pessoa para comparecer em seu lugar. Ele teve a opção de escolher Janja,
Geraldo Alckmin ou qualquer outro integrante do governo brasileiro.
O Comitê Olímpico Internacional (COI),
por sua vez, exige que o COB e outras entidades olímpicas nacionais
enviem os nomes dos chefes de Estado que vão representar os países
durante os jogos.
Vídeo relacionado: LULA ANUNCIA QUE JANJA O REPRESENTARÁ NAS OLIMPÍADAS DE PARIS (Dailymotion)
Não é incomum a presença de primeiras-damas como representantes de Estado nas Olimpíadas. Na sexta-feira, pelos Estados Unidos, estará Jill Biden, mulher do presidente Joe Biden. Nos últimos jogos realizados em Tóquio, em 2021, Jill também encabeçou a delegação americana.
Jill seguiu a tradição iniciada por Michelle Obama, mulher do ex-presidente americano Barack Obama, nas Olimpíadas de 2012.
Em 2008, nas Olimpíadas de Pequim, a antiga rainha consorte da Espanha Sofia, esposa do rei Juan Carlos, representou o governo espanhol. Na mesma edição, a então primeira-dama da África do Sul Zanele Mbeki foi a chefe de Estado do país.
Nesta segunda-feira, 22, o presidente da França, Emmanuel Macron,
em entrevista à imprensa internacional, disse que Janja será bem
recebida e que “pelo menos” ela vai para o evento esportivo. A
primeira-dama da França, Brigitte Macron, que também falou na oportunidade, afirmou que mantém uma relação de amizade com a socióloga.
O Estadão procurou o Palácio do Planalto e o
Ministério dos Esportes para ter mais informações sobre os acessos que
Janja poderá ter com a credencial, mas não obteve retorno.
Realizado na manhã desta terça-feira, 23, na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o Fórum Estadão Think – A Indústria no Brasil Hoje e Amanhã reuniu
uma série de caminhos para reverter mais de 30 anos de declínio do
setor no País. Os palestrantes destacaram os avanços trazidos pela reforma tributária, ainda dependente de regulamentação no Senado.
Porém, também convergiram na opinião de que, além de um sistema mais
eficiente de cobrança de impostos, é urgente ter uma política voltada ao
setor, com crédito diferenciado, planejamento e estímulo à inovação —
entre os painéis, a comparação com o investimento no agronegócio nas
últimas décadas, com ações como o Plano Safra, foi frequente.
Na abertura do evento, o presidente da Fiesp, Josué Gomes,
questionou como um setor altamente intensivo em capital geraria
recursos necessários para manter a sua produtividade e investir no mesmo
nível de seus competidores se não pode tomar recursos de terceiros por
serem proibitivos e carrega uma carga tributária pesada.
“Como que se quer que mantenha competitividade em um contexto de
competitividade como este?”, questionou Josué, emendando que tem de se
aplaudir o desempenho do agro brasileiro, mas lembrar que desde 2003
conta com o Plano Safra.
No evento, realizado pelo Estadão na sede da Fiesp,
na Avenida Paulista, que teve também apoio institucional do Centro das
Indústrias do Estados de São Paulo (Ciesp), da Federação das Indústrias
do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e da Confederação Nacional da
Indústria (CNI), os palestrantes expuseram causas da redução da
participação do setor no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro nos
últimos anos. Essa fatia era de quase 25% em meados da década de 1980 e
recuou, no ano passado, para algo em torno de 10%. Uma indústria fraca
costuma resultar em produtividade baixa, o que se reflete na própria
atividade econômica brasileira — que vem patinando nos últimos anos,
alternando quedas e crescimentos medíocres.
Confira a seguir uma síntese do que palestrantes do evento disseram sobre temas centrais para a reindustrialização do Brasil.
“Precisamos fazer mais do que discutir a questão fiscal. Temos de ter
estratégia, uma missão. A reindustrialização precisa vir de uma
política de Estado”, resumiu Rafael Lucchesi, diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, durante a abertura do evento.
O Brasil é o país que mais retrocedeu em termos de competitividade,
afirmou, por causa de uma ausência de políticas industriais ativas,
diferentemente do que ocorre com os países mais ricos, que despejam
atualmente quase US$ 13 trilhões nesse tipo de política. “O rentismo sem
produção também vai condenar o futuro no Brasil”, segundo Lucchesi.
“O Brasil tem pressa. Instituições como o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) precisam vigiar os interesses nacionais, o que passa por elencar áreas prioritárias para a inovação, disse o economista Paulo Rabello,
presidente do BNDES no governo Michel Temer (2016-2019). Na visão do
economista, o próprio BNDES, hoje, teria condições de dobrar o crédito
concedido, mantendo a segurança. “O Brasil não tem paralelo em nenhum
lugar do mundo, em termos do que é feito errado em termos de concessão
de crédito para o setor produtivo.”
Até por isso, o economista avalia como positiva a chegada do Plano Mais Produção,
deflagrado no início do ano. “É o BNDES começando, novamente, a
vislumbrar o seu papel.” O objetivo estratégico do Plano Mais Produção é
mobilizar aproximadamente R$ 250 bilhões do BNDES para o apoio a
projetos de neo-industrialização até 2026. Apesar de este apontar para a
direção correta, porém, ainda falta para o Brasil um plano mais
robusto, voltado para a inovação industrial. “Não há integração”, disse.
“O País não tem plano nenhum. É muito confortável para o governo
federal, se você não sabe para onde vai, não consegue ser cobrado. São
muitas incongruências.” Critérios objetivos, como, por exemplo, se
determinada ação vai ou não aumentar o coeficiente de inovação de um
determinado setor sempre devem estar presentes, afirmou.
Crédito
“A indústria é o setor que impulsiona a produtividade da economia como um todo”, disse o economista Bráulio Borges,
da LCA Consultores e pesquisador associado do Ibre/FGV. “Diferentemente
do setor de serviços e do agronegócio, a indústria é extremamente
intensiva em capital físico. Para obter esse capital físico, muitas
vezes é necessário recorrer a empréstimos ou capital de terceiros, como
sócios. Em um país com juros altos, tanto a taxa básica quanto o spread
bancário (a diferença entre os juros que os bancos pagam e cobram),
o setor mais prejudicado é naturalmente aquele mais intensivo em
capital, ou seja, a indústria. Se a indústria não consegue investir, ela
não consegue viabilizar inovação nem ganhos de produtividade. Como diz
Paul Krugman, ‘produtividade não é tudo, mas no longo prazo é quase
tudo’. Na prática, restringir o crédito e o acesso ao capital para a
indústria prejudica o desenvolvimento econômico do País.”
“A comparação com o Plano Safra é pertinente, pois o agronegócio, que
teve um desempenho pujante nos últimos 20 a 25 anos, recebe
financiamento anual cinco vezes maior do que o proposto para a nova
indústria brasileira. Há um claro diagnóstico de deficiência de
financiamento na indústria”, afirmou Bráulio Borges. “Existem algumas
iniciativas para melhorar essa situação, como a duplicata eletrônica e a
melhoria da lei de falências, que buscam facilitar o acesso ao crédito e
reduzir seu custo. No entanto, essas medidas ainda são insuficientes.
Algumas reformas estão na lei, mas não funcionam na prática. O cadastro
positivo de crédito, por exemplo, aprovado inicialmente em 2011 e
reformulado em 2019, ainda não funciona bem para pessoas jurídicas.
Assim, muitas reformas necessárias para melhorar o acesso ao crédito e
reduzir seu custo ainda não estão efetivas na prática. É crucial
continuar trabalhando nessas áreas para garantir que a indústria possa
obter o financiamento necessário para impulsionar a produtividade e o
desenvolvimento econômico do Brasil.”
“O setor não consegue se financiar com esse custo”, afirmou o economista Paulo Gala,
do Banco Master. “Com uma taxa de juros muito alta, não se consegue
comprar as máquinas e os equipamentos necessários. Entramos em uma
situação em que apenas a parte tradicional dos serviços simples da
economia se expande e esses serviços são mais inflacionários do que o
setor industrial.”
Existe crédito para financiar a indústria, observou Mário Bernardini,
conselheiro do Conselho Superior de Economia (Cosec), da Fiesp. O
problema, de acordo com executivo, é que esse financiamento é
insuficiente e caro. De acordo com Bernardini, o sistema financeiro
nacional empresta para a indústria no Brasil algo em torno de 20% do
PIB. O endividamento das empresas lá fora, a média da União Europeia é
de 75% do PIB, Estados Unidos e Japão é de quase 100% do PIB, e a China,
não à toa, 150% do PIB.
“Comparado com isso não temos financiamento. E não temos
financiamento porque o brasileiro não gosta de pegar dinheiro
emprestado? Não, ele pega dinheiro emprestado todos os dias. O problema é
que, se a gente fizer a conta, estes 20% do PIB que a indústria pega,
comparado com o faturamento, vão a 33%”, contabiliza Bernardini.
A conta dele considera o faturamento da indústria de R$ 6,8 trilhões
em 2022, com PIB de R$ 10 trilhões. “Fazendo a relação, os 20% do PIB dá
33%. A gente não toma mais recursos porque porque, a custos correntes
no Brasil, o capital de giro no é acima de 20%. Tomando financiamento de
33%, tenho um custo final sobre o meu faturamento de 6%. Como a margem
da indústria é de 8%, se eu tomar mais de 33% de financiamento no
Brasil, eu quebro”, disse Bernardini, acrescentando que o custo do
financiamento passa a ser maior que o lucro da indústria.
“Se o financiamento é a seiva que alimenta a indústria, são os
vampiros que estão se alimentando, a indústria não. Então, se você me
pergunta se temos financiamento, a resposta é essa: pouco e caro”, disse
Bernardini.
Juro
“Ao longo dos últimos 30 anos, se nós tivéssemos aplicado R$ 100 em
CDI, títulos públicos sem qualquer spread bancário, teríamos hoje R$
8.043. enquanto um bem ou serviço que custava R$ 100 há 30 anos, hoje,
se corrigido pelo IPCA, custaria R$ 808. Ou seja, a taxa de juro real
nestes 30 anos é dez vezes maior que a taxa de inflação”, disse Josué Gomes, acrescentando que no Brasil, viver de renda se tornou um bom negócio e produzir um péssimo negócio.
“Mesmo se levarmos em consideração os últimos 25 anos desde a criação
do tripé macroeconômico colocado em prática pelo Armínio Fraga nós
vamos ver que a taxa de juro, em média, foi de 12,4% contra uma taxa de
inflação de -6,5%. Taxa de juros real de 6% ao longo de 30 anos sendo
que dos últimos 30 anos sendo que por 20, 15 anos vivemos com taxas de
juros negativas no mundo desde 2008?, criticou o presidente da Fiesp.
Para Winston Fritsch, empresário, professor,
consultor e conselheiro emérito do Centro Brasileiro de Relações
Internacionais (Cebri), o Brasil tem condições de reduzir juros no curto
e médio prazo, voltando a fomentar o desenvolvimento da indústria.
“Eu sou um otimista e estou bastante positivo em relação ao período pós-2025. É necessário acreditar que o ministro (da Fazenda, Fernando) Haddad continuará realizando o trabalho sério que está fazendo e manterá o arcabouço fiscal(mecanismo de controle do endividamento do governo, que impacta no dólar e no juro) em
funcionamento. Com isso, a restrição doméstica poderá desaparecer e a
restrição externa será completamente transformada”, afirmou.
Reforma tributária
De acordo com Cornelius Fleischhaker, economista
sênior do Banco Mundial baseado no Brasil, a reforma tributária
brasileira, mesmo não colocando o sistema tributário nacional entre os
melhores do mundo, colocará o País acima da média, o que não deixa de
ser positivo. “Não vai mudar bruscamente o sistema e tributação do dia
para a noite. E não é coincidência ela chegar apenas agora depois de
muita resistência. O fato de termos agora uma transição paulatina ajudou
a quebrar as contrariedades”, explica o economista, para quem, um dos
níveis importantes que vai ser alterado a partir da regulamentação da
lei é o da tributação indireta. “Outra coisa importante é que o
investimento a ser feito no Brasil, a partir desse novo cenário, vai ser
feito sobre outras premissas, o que deverá melhorar o ambiente de
negócios, de forma contínua, durante essa próxima década (tempo necessário para toda a reforma entrar em vigor)”.
“A reforma tributária, depois de muito tempo, fará com que o Brasil
deixe de ser um manicômio e se torne apenas um pandemônio”, disse o
economista Paulo Rabello, presidente do BNDES no governo Michel Temer (2016-2019).
“A indústria é a maior beneficiária da reforma”, afirmou Melina Rocha,
consultora especialista em temas tributários. “A carga e a
cumulatividade sobre o setor é muito alta, e agora isso vai mudar”,
afirmou a especialista, que prestou assessoria técnica para o governo
brasileiro, diretamente do Canadá, em meio a estudos de modelos do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) adotados
no exterior. “O aumento de produtividade no setor industrial deve
crescer 8%. Enquanto a atividade do setor em si, pode crescer até 25%.
Além disso, outra vitória da indústria é que muitos itens terão
alíquotas reduzidas ou até zeradas. Assim como o reembolso do chamado
resíduo tributário (imposto pago em excesso ao longo da cadeia), em um cenário conservador, poderá ser feito pelo governo em até 180 dias”, explicou a consultora.
Um dos pontos que o texto da reforma promulgado em dezembro passado
vai atacar, segundo Melina, é o do resíduo tributário. A partir da
entrada em vigor da reforma, o que vai ocorrer de forma escalonada
durante anos, o empresário brasileiro terá como recuperar todo o tributo
residual pago por ele ao longo da cadeia. “A indústria exporta hoje 10%
do resíduo tributário. Como a indústria nacional vai conseguir competir
internacionalmente dessa forma?”, questionou Melina, afirmando que esse
é um quadro que tende a mudar no médio prazo.
Segurança pública
Além das questões fiscal e tributária, segundo Carlos Erane de Aguiar,
presidente da Firjan. a falta de segurança pública é outro gargalo que
gera bilhões de reais em prejuízos. Desde a questão da ida e vinda ao
trabalho por parte do trabalhador, passando pela perda de patrimônio em
si até questões envolvendo roubo de energia, de água e de crimes
eletrônicos, como fraudes, precisam ser atacadas.
“Atividades ilegais cibernéticas como roubo de propriedade
intelectual têm um impacto devastador para toda a sociedade”, disse.
“Toda a insegurança na indústria precisa ser tratada como uma abordagem
integrada.”
Participaram desta cobertura Diego Lazzaris, Eduardo Geraque e Francisco Carlos de Assis
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou neste domingo, 21, a renúncia de sua pré-campanha à reeleição. Em carta publicada no X (antigo Twitter),
Biden se ateve a dizer que considerou “o melhor para seu partido e para
o país” e afirmou que detalhará os motivos para a desistência ao longo
desta semana.
Com 81 anos, Joe Biden é a pessoa mais idosa a ocupar o cargo de
presidente dos Estados Unidos. Ele tinha 78 anos quando foi empossado,
em janeiro de 2021, e, naquela ocasião, já foi a pessoa mais velha a
assumir o cargo.
A renúncia ocorre semanas após o mau desempenho do então pré-candidato em um debate televisivo contra o republicano Donald Trump. A performance do presidente pôs em xeque sua aptidão física e mental, em razão da idade avançada, segundo críticos.
Idade mínima para ser presidente do Brasil
35 anos para presidente e vice-presidente da República.
Apesar de ter sido o motivador para a renúncia de Biden à
pré-campanha, não há na lei americana um limite máximo à idade do
ocupante da presidência do país. Em contrapartida, a idade mínima é de
35 anos. Essa também é a idade estabelecida na lei brasileira para que
uma pessoa assuma o cargo de presidente. Tanto nos Estados Unidos quanto
no Brasil, o requisito também vale para a vice-presidência.
No Brasil, a Presidência não é a única função a ter uma idade mínima
como requisito para a função. Outros cargos eletivos com a exigência,
segundo a Constituição Federal, são:
35 anos para os cargos de senador,
30 anos para governador e vice-governador;
21 anos para deputado federal, deputado estadual (ou distrital), prefeito e vice-prefeito;
18 anos para vereador.
Idade máxima para ser presidente do Brasil
Não há idade máxima para a função de presidente ou qualquer outro cargo eletivo no Brasil.
Os cargos eletivos exigem uma idade mínima, mas não há um limite máximo para alguém disputar a Presidência ou outra função.
O atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de 78 anos e 8 meses de idade, é o mais idoso a comandar o País.
Quando assumiu o posto pela terceira vez, em janeiro de 2023, o
petista tinha 77 anos e foi o brasileiro mais velho a ser empossado como
presidente.
Ele superou um recorde que pertencia a Michel Temer (MDB), que foi empossado presidente aos 75 anos. Antes de Temer, o mais velho a ser empossado foi Getúlio Vargas, em janeiro de 1951, aos 68 anos.
Por outro lado, o mais jovem a assumir o posto foi Fernando Collor: em março de 1990, o alagoano tinha 40 anos. Ele é seguido por Nilo Peçanha, que assumiu o País em junho de 1909, aos 41 anos, e por João Goulart, que tinha 42 anos em setembro de 1961.
Idade dos presidentes brasileiros no momento da posse
Ex-presidentes mais idosos
Lula é o mais velho presidente a estar em exercício no cargo. Entre
os ex-presidentes após a ditadura ainda vivos, os mais idosos são Fernando Henrique Cardoso (PSDB, 1995 a 2002), que está com 92 anos, e José Sarney (PMDB, 1985 a 1990), com 94 anos. Itamar Franco, presidente de 1992 a 1994, faleceu em 2011, aos 81 anos.
Em 2026, Lula terá 81 anos, idade atual de Biden
Lula faz aniversário no dia 27 de outubro. Na data, em 2026, o
petista completará 81 anos, a idade atual de Joe Biden. Segundo os
críticos do democrata, mesmo que seguisse na campanha presidencial e
fosse reeleito, Biden, pela idade avançada, não teria condições de
exercer um novo mandato em plenas condições físicas e mentais.
O petista, desde já, despista preocupações sobre a idade avançada. O
presidente ainda não selou se será candidato à reeleição, mas afirmou,
em entrevistas, que goza de boa saúde.
”Do ponto de vista da saúde, eu me sinto menino”, disse o petista no
início de julho. “Você pode perguntar para a Janja”, completou,
afirmando que, em 2026, pode tentar um novo mandato, no caso de não
haver mais ninguém habilitado a “derrotar o fascismo” no pleito.
A Justiça do Estado de São Paulo determinou a extinção de uma ação
apresentada pela Defensoria Pública e pelo Ministério Público paulistas
contra as escolas-cívico militares, inciativa proposta e aprovada pelo
governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Segundo o MP e a Defensoria, a resolução da Secretaria de Educação
sobre o programa descumpria a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional e o Plano Nacional e o Estadual de Educação. A ação tinha como
objetivo anular a resolução e também pediu que fossem proibidos novos
atos no governo que tivessem a finalidade de transformar escolas em
modelos cívico-militares.
Em sua decisão, o juiz Marcio Ferraz Nunes da 16ª Vara da Fazenda
Pública de São Paulo considerou que o motivo da ação foi, na realidade,
questionar a lei que criou esse formato de escola, o que julgou ser uma
distorção do sistema legal vigente.
Segundo o magistrado, ele não possui competência para “extirpar” do
ordenamento jurídico um estatuto e os autores não possuem legitimidade
para propor ação com esse escopo. Sendo assim, concluiu que o processo
teria que ser extinto.
A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou no fim de maio a
Lei que institui as escolas-cívico militares no Estado. No dia 27 do
mesmo mês, Tarcísio sancionou a diretriz permitindo que as unidades
municipais e estaduais solicitem a conversão para o modelo, se
desejarem. Instituições de ensino fundamental, médio e educação
profissional podem adotar o novo formato.Playvolume.
No Supremo Tribunal Federal (STF), o PSol solicitou a suspensão da
legislação sob o argumento de que o projeto é inconstitucional, pois
invade a competência da União em legislar sobre educação, além de
desrespeitar funções da Polícia Militar. Tarcísio justificou que a lei
não cria novas modalidade de ensino, apenas um modelo de gestão.