THE NEW YORK TIMES – Em uma cultura focada intensamente no sucesso, é
fácil se sentir um fracasso. Mas de acordo com o psicólogo
organizacional Adam Grant, isso pode ocorrer porque estamos pensando
sobre conquistas da maneira errada.
Muitas pessoas pressupõem que as realizações estão intimamente
ligadas à capacidade inata e, por isso, desistem de atividades que
consideram desafiadoras.
Isso é um erro, escreve Grant em seu novo livro, “Hidden Potential:
The Science of Achieving Greater”, em tradução livre, “Potencial Oculto:
A Ciência de Alcançar Coisas Maiores”.
Grant conta anedotas sobre pessoas que realizaram coisas
extraordinárias, apesar de inicialmente demonstrarem pouca aptidão –
incluindo ele mesmo. O psicólogo se classificou duas vezes para o
campeonato júnior de mergulho olímpico, embora, segundo ele, tenha sido
terrivelmente desajeitado e por muito tempo não conseguisse tocar os
dedos dos pés sem dobrar os joelhos.
Descubra três conclusões importantes de seu livro que podem ajudá-lo a desbloquear seu próprio ‘potencial oculto’:
Enfrente o desconforto
Grant argumenta que o sucesso tem mais a ver com crescimento ao longo
do tempo do que com vitórias. E uma das melhores maneiras de
desenvolver habilidades é desafiar a si mesmo, diz ele.
“A sensação de que algo é desconfortável é um sinal de que você está
prestes a aprender algo novo”, disse Grant, em entrevista. “Esse é um
sinal ao qual não devemos apenas prestar atenção, mas também
amplificar.”
Você deve ter ouvido falar que as pessoas aprendem melhor quando as
aulas são adaptadas ao seu “estilo de aprendizagem”. Algumas pessoas
podem ser aprendizes visuais, auditivos ou verbais, e assim por diante.
Mas Grant apresenta pesquisas que sugerem que as pessoas nem sempre
aprendem mais quando a informação é adaptada às suas preferências. O
oposto pode até ser verdade: podemos crescer mais quando saímos
deliberadamente da nossa zona de conforto.
Não há problema – até é bom – cometer erros ao longo do caminho,
afirma Grant. Em seu livro, ele conta a história de um poliglota que
mede seu progresso no aprendizado de um novo idioma pela quantidade de
erros que comete todos os dias; ele pretende pelo menos 200.
“A maneira de dominar conhecimentos e habilidades é usá-los à medida
que os adquire”, ressaltou Grant. “Se você não fizer tentativas
suficientes para cometer erros, será muito difícil progredir.”
Evite o tédio no trabalho
Embora devamos ter cuidado com o esgotamento, escreve Grant, é
igualmente importante evitar o seu oposto, que ele chama de “bore out”
[algo como tédio no trabalho] – a exaustão emocional que sentimos quando
estamos cronicamente subestimulados.
Uma maneira de fazer isso, argumenta ele, é incorporar divertimentos e
novidades em suas rotinas de aprendizagem. Em seu livro, Grant atribui a
rápida melhora do jogador de basquete Stephen Curry após a faculdade a
um treinador que enfatizava a variedade e os jogos em suas sessões de
treinamento, em vez de exercícios repetitivos.
“Centenas de experimentos mostram que as pessoas melhoram mais
rapidamente quando alternam entre diferentes habilidades”, pontua.
Quando você se sentir travado, também não deve bater a cabeça na
parede. Faça uma pausa e trabalhe em outra coisa que você goste, diz.
Ao despejar sua criatividade em outro copo, “muitas vezes você pode
descobrir nova confiança e novas habilidades, e isso pode lhe dar um
impulso que o ajudará na subida difícil”, comentou ele.
Conselho é melhor que feedback
Quando procuramos melhorar, muitas vezes pedimos feedback aos outros.
Mas o feedback nem sempre pode ser útil, explica Grant, em parte porque
se concentra no que fizemos no passado.
Quando certa vez pediu anotações após uma apresentação, Grant foi
informado de que sua “respiração nervosa soa como a de Darth Vader”. O
comentário foi “um curso intensivo de desmoralização por meio de
críticas inúteis”, escreve ele.
Em vez disso, Grant aponta para uma pesquisa da Harvard Business
School que descobriu que é mais útil pedir conselhos, que se concentra
no que você pode fazer melhor no futuro. Além disso, os conselhos
normalmente são formulados de forma positiva, mudando sua mentalidade
para o que você pode fazer certo.
Também tendemos a ter um melhor desempenho depois de darmos conselhos
a outras pessoas, no que Grant chama de “efeito treinador”. Isso porque
é mais provável que sigamos conselhos que já demos a outras pessoas,
diz ele.
Um estudo que ele cita concluiu que estudantes do ensino médio que
foram designados aleatoriamente para dar conselhos motivacionais a
estudantes mais jovens obtiveram notas melhores.
“O conselho que você pode dar aos outros geralmente é o conselho que
você precisa seguir para si mesmo”, afirma Grant, que regularmente
compartilha conselhos no Instagram e no X. “E às vezes você precisa
ouvi-los em voz alta para que ressoem.”
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reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por
escrito do The New York Times
BRASÍLIA – A seis meses do fim do ano, os 26 Estados e o Distrito
Federal correm o risco de perder R$ 370 milhões repassados pela União,
desde 2019, por atraso na aplicação da verba em políticas de segurança pública.
O valor corresponde ao saldo em conta dos repasses, feitos por meio
do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP), cujo prazo vence em
dezembro. São R$ 131 milhões empoçados referentes ao repasse feito em
2019 (houve 93% de execução do total repassado desse ano) e mais R$ 239
milhões do total repassado no exercício de 2020 (do qual, 84% foi
executado).
O orçamento transferido do FNSP aos Estados deve ser usado para custear políticas para segurança pública,
com base em critérios definidos pelo governo federal. As prioridades
devem ser a redução de homicídios, combate ao crime organizado, defesa
patrimonial, enfrentamento à violência contra a mulher e melhoria da
qualidade de vida das forças de segurança.
O fundo foi criado em 2018, sob o governo de Michel Temer, para apoiar projetos na área de segurança pública e prevenção à violência. Administrado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP),
o dinheiro do fundo deve ser destinado a programas de reequipamento,
treinamento e qualificação das Polícias Civis e Militares, Corpos de
Bombeiros e Guardas Municipais, sistemas de informações, de inteligência
e investigação, modernização da Polícia Técnica e Científica e
programas de policiamento comunitário e de prevenção ao delito e à
violência.
Assim, essa verba não pode ser usada para pagar salários e benefícios
e nem transferida para outros Estados e entidades do terceiro setor,
por exemplo. Uma equipe técnica do MJSP analisa a destinação dos
recursos antes de aprová-la.
De 2019 a 2023, a União repassou R$ 4,4 bilhões, dos quais quase
metade (R$ 2,8 bilhões) ainda está em saldo para executar. Em 2024, a
previsão é de que o repasse seja de R$ 1,1 bilhão.
Se os Estados não usarem os recursos até dezembro, os R$ 370 milhões
referentes aos anos de 2019 e 2020 terão de ser devolvidos e irão para o
pagamento da dívida pública. Agora, o MJSP articula para estender esse
prazo e dar maior tempo para os governadores executarem 100% desse
dinheiro.
O empoçamento desses valores se tornou uma das preocupações da nova diretora do fundo, Camila Pintarelli,
que assumiu o posto em março. A pasta identificou que as secretarias
estaduais de Segurança Pública vinham apresentando dificuldades técnicas
para fazer esse gasto de forma eficiente.
Nomeada pelo ministro Ricardo Lewandowski,
Camila criou a Rede Interfederativa do FNSP, que consiste em reforçar o
diálogo e o apoio aos gestores estaduais, para ajudá-los na execução da
verba. São feitas reuniões mensais com as autoridades competentes de
cada Estado em que são tiradas dúvidas a respeito do processo.
“Pode parecer bobo, mas isso tem um efeito prático transformador. Ao
colocar todos na mesma mesa, eles percebem que conseguem aprender com a
experiência uns dos outros. Com essa rede, a gente consegue tirar
dúvidas em escala”, diz Camila.
Desde que foi implementada há quatro meses, essa rotina de
acompanhamento ajudou os Estados a destravarem cerca de R$ 800 milhões
dos R$ 2,8 bilhões repassados – que estão reservados pelos governos
estaduais para execução.
“A gente tinha muito problema com entraves burocráticos para que
esses investimentos pudessem ser feitos. Nossa missão é deixar políticas
estruturantes, que sirvam para sempre, qualquer que seja o governo que
assuma aqui”, afirma Sarrubbo.
Existe uma discrepância na execução dessa verba entre os Estados:
enquanto uns investiram quase todo o montante recebido, outros pouco o
usaram. São Paulo aparece no topo do ranking, tendo executado 85% dos R$ 168,8 milhões transferidos de 2019 a 2022. Em seguida vêm Rio Grande do Sul (85% dos R$ 130,9 milhões) e Paraná (71,4% dos R$ 132,6 milhões).
Na outra ponta, Santa Catarina ocupa
a última posição, tendo gasto apenas 34,2% dos R$ 100,9 milhões
recebidos nesse período. Questionada da razão no atraso desses
investimentos, a Secretaria de Segurança Pública catarinense informou,
por meio de nota, que “dificuldades como a mudança da lei de licitações,
onde todos os processos em Santa Catarina haviam ficado suspensos até
readequação, já foram superadas e, neste ano de 2024, os recursos
referidos estão em vias de contratação e execução em sua totalidade”.
Temas mais comuns vão das questões profissionais aos planos para o futuro, revelaram os entrevistados à Preply
Se, mesmo durante um relacionamento amoroso, você prefere manter
certas confidências apenas com suas amizades, saiba que não está só. É
que, durante uma pesquisa em celebração ao Dia do Amigo, celebrado no
Brasil (20), a maioria dos brasileiros revelaram desabafar muito
mais com os amigos do que com seus parceiros e parceiras — seja em
relação aos dilemas de trabalho, questões familiares ou planos para o
futuro.
Os dados são da Preply, plataforma que, nas últimas semanas, pediu
que entrevistados de todas as regiões revelassem detalhes sobre como se
relacionam com seus círculos de amizades, entre os assuntos preferidos
entre os confidentes, os apelidos carinhosos para se referir aos
“camaradas” e os espaços mais propícios para desenvolver futuras
relações de confiança.
Durante o levantamento, cerca de 87% dos respondentes compartilharam
bater papo com os “brothers” e “migas” diariamente ou algumas vezes por
semana, em geral via aplicativos de mensagens como o Telegram e Whatsapp
(86,2%). Na visão dos ouvidos, seriam três os assunto principais
abordados nas conversas com seus amigos: tópicos profissionais (55,6%),
lazer e entretenimento (53,2%) e atualizações sobre a vida diária
(50,6%).
Brasileiros desabafam mais com amigos do que com parceiros
Fofocas, desabafos, pedidos de conselhos… sendo os diálogos a base de
qualquer amizade dentro e fora do Brasil, não surpreende que, durante o
estudo, os brasileiros tenham compartilhado tantos detalhes sobre os
bate-papos que costumam ter com seus amigos — na opinião da maior parte
dos entrevistados (36,4%), o círculo social com quem mais desabafam, à
frente dos parceiros amorosos (32,2%) e da própria família (21,2%).
A regularidade das conversas, ao que tudo indica, é um ponto
importante: cerca de 9 em cada 10 respondentes disseram interagir com
seus colegas semanalmente ou todos dias, geralmente por meio de
mensagens em apps como o Whatsapp e o Telegram (86,2%). Mesmo com suas
praticidades, contudo, o digital divide espaço com os encontros
presenciais, que seguem como os preferidos de 42,4% para matar a saudade
dos queridos amigos.
Ora, mas o que renderia tanto assunto para conversas que surgem nas
redes sociais, se transformam em videochamadas e muitas vezes terminam
nas mesas de bar? Provando que tudo vira assunto quando se está com
alguém tão especial, os temas mais comuns nas conversas entre amigos não
poderiam ser mais variados e passam por questões profissionais (55,6%),
memes (45,2%) e indicações de filmes, livros e séries (53,2%).
Tão variados quanto os temas mais presentes nessas conversas são,
ainda, os famosos apelidos e abreviações para se referir a um amigo no
Brasil — “migo” (48,4%) sendo o mais comum entre elas, “irmão” (36,2%), o
mais comum entre eles. Além dos dois, aparecem ainda, de forma geral,
termos como “mano” (27,8%), “cara” (21%) e até mesmo “vey” (14,8%).
Ambiente profissional é onde mais se faz novas amizades
Aparentemente, quem pensa que o ambiente profissional não é um bom
lugar para se abrir com outras pessoas não poderia estar mais enganado:
para 53,4% dos entrevistados pela Preply, esse é, na realidade, o local
onde mais tendem a fazer amigos hoje em dia, ao lado dos eventos sociais
(33,8%) e a escola ou universidade (31,6%).
Mesmo com os espaços acima contrariando uma impressão geral — a de
que círculos de amizades normalmente se desenvolvem fora dos estudos ou
trabalho —, outros deles também foram eleitos os ideais para quem deseja
conquistar novos parceiros para a vida, como os centros religiosos
(28,6%), a internet (26,8%) e a academia (22,4%). Ou seja: pelo visto,
opções (e oportunidades) não faltam!
Despreocupados com o lugar, o que vai ditar o sucesso da amizade são,
segundo os respondentes, as características e valores que a sustentarão
ao longo do tempo, entre os quais se destacariam a honestidade (76%),
respeito (69,2%), lealdade (59,6%), bom humor (56%) e empatia (45,2%).
Traição, inveja, falta de apoio: e quando a amizade chega ao fim?
Embora não seja tão simples admitir para si mesmo, muitas vezes, é
preciso aceitar: sim, aquela amiga de tantos anos está começando a
deixar de fazer sentido, possivelmente prestes a chegar ao fim. Mas,
afinal, por que isso acontece?
As experiências dos entrevistados pela Preply podem até não
responder, mas sem dúvidas ajudam a esclarecer tal questão. Isso porque,
para 58% deles, o motivo número um que os faria dar adeus a um antigo
amigo seria a falta de confiança, ao lado de comportamentos semelhantes
como a inveja (39%) e traição (52,6%) — não raramente, interligados a
depender da situação.
Isso não significa, de toda forma, que os respondentes atrelem o
rompimento apenas a atitudes nocivas, como mostra o estudo. Na verdade,
para 4 em cada 10 ouvidos, às vezes o fim se torna apenas uma
consequência do distanciamento natural entre duas pessoas (42,6%), seja
devido à falta de tempo ou priorização (13,8%), diferenças de valores ou
interesses diferentes (31,2%).
Metodologia
Para desvendar o relacionamento das pessoas com os amigos, durante os
dias 2 e 3 de julho, 500 brasileiros conectados à internet foram
questionados sobre diferentes aspectos de suas amizades, entre detalhes
como seus assuntos e apelidos favoritos, as características mais
importantes para o sucesso de uma parceria e os principais motivos para
dar fim a esse tipo de relação. Após a coleta e análise, as respostas
dos entrevistados foram dispostas em diferentes rankings, nos quais é
possível conferir o percentual de cada alternativa selecionada pelos
ouvidos pela Preply.
Sobre a Preply
A Preply é uma plataforma online de aprendizagem de idiomas que
conecta professores a centenas de milhares de alunos em 180 países em
todo o mundo. Atualmente, mais de 40.000 tutores ensinam mais de 50
idiomas, impulsionados por um algoritmo de aprendizado de máquina que
recomenda os melhores professores para cada aluno. Fundada nos Estados
Unidos, em 2012, por três ucranianos, Kirill Bigai, Serge Lukyanov e
Dmytro Voloshyn, a Preply cresceu de uma equipe de três pessoas para uma
empresa com mais de 600 funcionários de 62 nacionalidades diferentes,
com escritórios em Barcelona, Nova York e Kiev.
Autor: Virgilio Marques dos Santos, sócio-fundador da FM2S Educação e Consultoria
A busca pelo primeiro emprego é um momento crucial na vida de
qualquer profissional. No entanto, essa fase pode ser repleta de
desafios, especialmente quando os empregadores exigem experiências
prévias e outras qualificações que muitos jovens ainda não tiveram a
oportunidade de adquirir. Isso cria um ciclo vicioso: os candidatos não
conseguem uma oportunidade porque não têm experiência, mas também não
podem adquirir experiência porque não conseguem a oportunidade. Além
disso, a falta de uma rede de contatos profissional pode dificultar
ainda mais a entrada no mercado de trabalho.
Além da exigência de experiência, outras dificuldades incluem a falta
de qualificação específica, a competição acirrada com candidatos mais
experientes e as habilidades de entrevista e apresentação pessoal que
ainda estão em desenvolvimento.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) contínua do IBGE
revelou que, no primeiro trimestre de 2024, a taxa de desemprego entre
jovens de 18 a 24 anos era significativamente maior do que a média
nacional, refletindo essas dificuldades.
No mercado de trabalho atual, os desafios incluem a constante
necessidade de atualização e adaptação às novas tecnologias, além da
pressão por desempenhos elevados e a insegurança econômica que pode
afetar a estabilidade no emprego. Jovens profissionais também enfrentam a
dificuldade de conciliar expectativas salariais com a realidade do
mercado, além de lidar com ambientes de trabalho muitas vezes
competitivos e pouco acolhedores para iniciantes.
Mas afinal, o que responder quando perguntam se você tem experiência profissional, se você é um desses iniciantes?
É importante ser honesto, mas também estratégico. Destacar estágios,
trabalhos voluntários, projetos acadêmicos e quaisquer outras atividades
que demonstrem habilidades relevantes pode ser muito útil. Frases como
“embora eu não tenha experiência formal na área, participei de projetos
em [área relacionada] durante minha formação, onde desenvolvi
habilidades em [competências específicas]” podem ajudar a mostrar que,
apesar da falta de experiência, o candidato possui a capacidade e a
disposição para aprender e se desenvolver.
Além disso, para vencer esta primeira etapa, recomendo investir em
qualificação, buscar estágios e oportunidades de voluntariado e
desenvolver uma rede de contatos que pode facilitar esse processo.
Aprender a se apresentar de maneira eficaz em entrevistas pode fazer
toda a diferença. Com perseverança e preparação, os jovens profissionais
podem superar os obstáculos iniciais e construir carreiras
bem-sucedidas.
—
Virgilio Marques dos Santos é um dos fundadores da FM2S, gestor de
carreiras, doutor, mestre e graduado em Engenharia Mecânica pela Unicamp
e Master Black Belt pela mesma Universidade. Foi professor dos cursos
de Black Belt, Green Belt e especialização em Gestão e Estratégia de
Empresas da Unicamp, assim como de outras universidades e cursos de
pós-graduação. Atuou como gerente de processos e melhoria em empresa de
bebidas e foi um dos idealizadores do Desafio Unicamp de Inovação
Tecnológica.
Descubra o Marketplace Valeon do Vale do Aço: Um Hub de Empresas, Notícias e Diversão para Empreendedores
Moysés Peruhype Carlech – ChatGPT
O Vale do Aço é uma região próspera e empreendedora, conhecida por
sua indústria siderúrgica e seu ambiente de negócios dinâmico. Agora
imagine ter um único local onde você pode encontrar todas as informações
e recursos necessários para ter sucesso nesse ambiente competitivo.
Bem-vindo ao Marketplace Valeon do Vale do Aço – um hub online que
engloba empresas, notícias, diversão e empreendedorismo, oferecendo uma
plataforma única para empresários e gerando leads valiosos.
Um ecossistema empresarial abrangente:
O Marketplace Valeon do Vale do Aço reúne empresas locais de diversos
setores em um só lugar. Com uma interface intuitiva, os usuários podem
facilmente encontrar e se conectar com fornecedores, parceiros
comerciais e clientes potenciais na região. A plataforma oferece uma
ampla gama de categorias de negócios, desde indústrias tradicionais até
empresas inovadoras, garantindo que todos os empreendedores encontrem as
oportunidades certas para expandir seus negócios.
Notícias e insights atualizados:
Além de ser um diretório empresarial, o Marketplace Valeon do Vale do
Aço também oferece um fluxo contínuo de notícias e insights relevantes
para os empresários da região. Através de parcerias com veículos de
comunicação locais e especialistas em negócios, a plataforma mantém os
usuários informados sobre as últimas tendências, oportunidades de
mercado, mudanças regulatórias e eventos relevantes. Essas informações
valiosas ajudam os empresários a tomar decisões informadas e a se
manterem à frente da concorrência.
Diversão e engajamento:
Sabemos que a vida empresarial não é só trabalho. O Marketplace
Valeon do Vale do Aço também oferece uma seção de entretenimento e
lazer, onde os usuários podem descobrir eventos locais, pontos
turísticos, restaurantes e muito mais. Essa abordagem holística permite
que os empresários equilibrem o trabalho e a diversão, criando uma
comunidade unida e fortalecendo os laços na região.
Foco no empreendedorismo:
O Marketplace Valeon do Vale do Aço é uma plataforma que nutre o
espírito empreendedor. Além de fornecer informações e recursos valiosos,
também oferece orientação e suporte para os empresários que desejam
iniciar seus próprios negócios. Com seções dedicadas a tutoriais,
estudos de caso inspiradores e conselhos de especialistas, o marketplace
incentiva e capacita os empreendedores a alcançarem seus objetivos.
Geração de leads para os empresários:
Uma das maiores vantagens do Marketplace Valeon do Vale do Aço é a
capacidade de gerar leads qualificados para os empresários. Com um
público-alvo altamente segmentado, a plataforma oferece a oportunidade
de se conectar diretamente com potenciais clientes interessados nos
produtos e serviços oferecidos pelas empresas cadastradas. Isso
significa que os empresários podem aumentar sua visibilidade, expandir
sua base de clientes e impulsionar suas vendas de forma eficiente.
Conclusão:
O Vale do Aço é uma região cheia de oportunidades e empreendedorismo,
e o Marketplace Valeon do Vale do Aço se torna um recurso indispensável
para os empresários locais. Ao oferecer um ecossistema empresarial
abrangente, notícias atualizadas, diversão, suporte ao empreendedorismo e
a geração de leads qualificados, o Marketplace Valeon se destaca como
uma ferramenta poderosa para impulsionar os negócios na região. Não
perca a chance de fazer parte dessa comunidade dinâmica e descubra o
poder do Marketplace Valeon do Vale do Aço para o seu sucesso
empresarial.
A STARTUP VALEON OFERECE SEUS SERVIÇOS AOS EMPRESÁRIOS DO VALE DO AÇO
Moysés Peruhype Carlech
A Startup Valeon, um site marketplace de Ipatinga-MG, que faz
divulgação de todas as empresas da região do Vale do Aço, chama a
atenção para as seguintes questões:
• O comércio eletrônico vendeu mais de 260 bilhões em 2021 e superou
pela primeira vez os shopping centers, que faturou mais de 175 bilhões.
• Estima-se que mais de 35 bilhões de vendas dos shoppings foram migradas
para o online, um sintoma da inadequação do canal ao crescimento digital.
• Ou seja, não existe mais a possibilidade de se trabalhar apenas no offline.
• É hora de migrar para o digital de maneira inteligente, estratégica e intensiva.
• Investir em sistemas inovadores permitirá que o seu negócio se
expanda, seja através de mobilidade, geolocalização, comunicação,
vendas, etc.
• Temas importantes para discussão dos Shoppings Centers e do Comércio em Geral:
a) Digitalização dos Lojistas;
b) Apoio aos lojistas;
c) Captura e gestão de dados;
d) Arquitetura de experiências;
e) Contribuição maior da área Mall e mídia;
f) Evolução do tenant mix;
g) Propósito, sustentabilidade, diversidade e inclusão;
h) O impacto do universo digital e das novas tecnologias no setor varejista;
i) Convergência do varejo físico e online;
j) Criação de ambientes flexíveis para atrair clientes mais jovens;
k) Aceleração de colaboração entre +varejistas e shoppings;
l) Incorporação da ideia de pontos de distribuição;
m) Surgimento de um cenário mais favorável ao investimento.
Vantagens competitivas da Startup Valeon:
• Toda Startup quando entra no mercado possui o sonho de se tornar
rapidamente reconhecida e desenvolvida no seu ramo de atuação e a
Startup Valeon não foge disso, fazem dois anos que estamos batalhando
para conquistarmos esse mercado aqui do Vale do Aço.
• Essa ascensão fica mais fácil de ser alcançada quando podemos
contar com apoio dos parceiros já consolidados no mercado e que estejam
dispostos a investir na execução de nossas ideias e a escolha desses
parceiros para nós está na preferência dos empresários aqui do Vale do
Aço para os nossos serviços.
• Parcerias nesse sentido têm se tornado cada vez mais comuns, pois
são capazes de proporcionar vantagens recíprocas aos envolvidos.
• A Startup Valeon é inovadora e focada em produzir soluções em tecnologia e estamos diariamente à procura do inédito.
• O Site desenvolvido pela Startup Valeon, focou nas necessidades do
mercado e na falta de um Marketplace para resolver alguns problemas
desse mercado e em especial viemos para ser mais um complemento na
divulgação de suas Empresas e durante esses dois anos de nosso
funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado com tecnologia,
inovação com soluções tecnológicas que facilitam a rotina dessa grande
empresa. Temos a missão de surpreender constantemente, antecipar
tendências, inovar. Precisamos estar em constante evolução para nos
manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso, pensamos em
como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à frente.
• Temos a plena certeza que estamos solucionando vários problemas de
divulgação de suas empresas e bem como contribuindo com o seu
faturamento através da nossa grande audiência e de muitos acessos ao
site (https://valedoacoonline.com.br/) que completou ter mais de 100.000
acessos.
Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:
• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;
• Atraímos visualmente mais clientes;
• Somos mais dinâmicos;
• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;
• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;
• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.
• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em
buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para
impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as
suas vendas.
Proposta:
Nós da Startup Valeon, oferecemos para continuar a divulgação de suas
Empresas na nossa máquina de vendas, continuando as atividades de
divulgação e propaganda com preços bem competitivos, bem menores do que
os valores propostos pelos nossos concorrentes offlines.
Pretendemos ainda, fazer uma página no site da Valeon para cada
empresa contendo: fotos, endereços, produtos, promoções, endereços,
telefone, WhatsApp, etc.
O site da Valeon é uma HOMENAGEM AO VALE DO AÇO e esperamos que seja
também uma SURPRESA para os lojistas dessa nossa região do Vale do Aço.
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TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!
A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em
torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o
consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita
que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu
consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e
reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a
experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende
as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A
ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio,
também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para
ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem
a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.
A Startup Valeon um marketplace aqui do Vale do Aço volta a oferecer
novamente os seus serviços de prestação de serviços de divulgação de
suas empresas no nosso site que é uma Plataforma Comercial, o que aliás,
já estamos fazendo há algum tempo, por nossa livre e espontânea
vontade, e desejamos que essa parceria com a sua empresa seja
oficializada.
A exemplo de outras empresas pelo país, elas estão levando para o
ambiente virtual as suas lojas em operações que reúnem as melhores
marcas do varejo e um mix de opções.
O objetivo desse projeto é facilitar esse relacionamento com o
cliente, facilitando a compra virtual e oferecer mais um canal de
compra, que se tornou ainda mais relevante após a pandemia.
Um dos pontos focais dessa nossa proposta é o lojista que pode tirar o
máximo de possibilidade de venda por meio da nossa plataforma. A
começar pela nossa taxa de remuneração da operação que é muito abaixo do
valor praticado pelo mercado.
Vamos agora, enumerar uma série de vantagens competitivas que oferecemos na nossa Plataforma Comercial Valeon:
• O Site Valeon é bem elaborado, com layout diferenciado e
único, tem bom market fit que agrada ao mercado e aos clientes.
• A Plataforma Valeon tem imagens diferenciadas com
separação das lojas por categorias, com a descrição dos produtos e
acesso ao site de cada loja, tudo isso numa vitrine virtual que
possibilita a comunicação dos clientes com as lojas.
• Não se trata da digitalização da compra nas lojas e sim
trata-se da integração dos ambientes online e offline na jornada da
compra.
• No país, as lojas online, que também contam com lojas
físicas, cresceram três vezes mais que as puramente virtuais e com
relação às retiradas, estudos demonstram que 67% dos consumidores que
compram online preferem retirar o produto em lojas físicas.
• O número de visitantes do Site da Valeon
(https://valedoacoonline.com.br/) tem crescido exponencialmente, até o
momento, temos mais de 222.000 visitantes e o site
(https://valeonnoticias.com.br/) também nosso tem mais de 5.800.000 de
visitantes.
• O site Valeon oferece ao consumidor a oportunidade de
comprar da sua loja favorita pelo smartphone ou computador, em casa, e
ainda poder retirar ou receber o pedido com rapidez.
• A Plataforma Comercial da Valeon difere dos outros
marketplaces por oferecer além da exposição das empresas, seus produtos e
promoções, tem outras formas de atrair a atenção dos internautas como:
empresas, serviços, turismo, cinemas e diversão no Shopping, ofertas de
produtos dos supermercados, revenda de veículos usados, notícias locais
do Brasil e do Mundo, diversão de músicas, rádios e Gossip.
Nós Somos a
mudança, não somos ainda uma empresa tradicional. Crescemos tantas vezes
ao longo do ano, que mal conseguimos contar. Nossa história ainda é
curta, mas sabemos que ela está apenas começando.
Afinal, espera-se tudo de uma startup que costuma triplicar seu crescimento, não é?
Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.
O ditador Nicolás Maduro fez uma gravíssima ameaça ao povo
venezuelano durante um recente comício em Caracas. Se ele não for
reeleito no próximo dia 28, disse, a Venezuela entrará em “guerra civil”
e o país testemunhará um “banho de sangue”. Até para os padrões de
truculência do chavismo, trata-se de uma ignóbil incitação à violência
política que merece o mais veemente repúdio de todas as nações
democráticas.
Mas, em que pese ser uma potência regional e, ademais, ter sido um
dos principais mediadores do pacto de Barbados – onde, em outubro de
2023, foi selado um acordo entre Maduro e a oposição com vista à lisura
do pleito, o que se revelou um engodo –, o Brasil optou por se omitir
diante da advertência, por assim dizer, do “companheiro” do presidente
Lula da Silva. O petista, como Pilatos, lavou as mãos diante da
iminência de uma barbárie no país vizinho.
Na sexta-feira passada, Lula indagou por que raios haveria de “brigar
com a Venezuela”. Afinal, “eles (os venezuelanos) que elejam o
presidente que quiserem”. Chega a ser uma declaração ultrajante, pois
trata como regular uma eleição que tem sido sabotada de todas as formas
pelo regime chavista.
É conhecido o apreço que Lula tem por Maduro. Mas, em nome de um
antiamericanismo juvenil, que seria apenas ridículo na idade dele, não
fosse tão prejudicial aos interesses do Brasil, Lula tem pisoteado os
princípios constitucionais que regem as relações exteriores do País.
Como se isso não bastasse, o presidente da República vilipendia a
honrada tradição diplomática brasileira, fundada na defesa da democracia
e dos direitos humanos.
A despeito de suas afinidades pessoais e ideológicas, a explícita
incitação às armas feita por Maduro às vésperas da eleição merecia de
Lula uma inequívoca condenação. Seu silêncio é inaceitável como chefe de
Estado e de governo da segunda maior democracia das Américas. Em
Washington, para onde viajou a fim de tratar, entre outros assuntos, da
eleição na Venezuela, o chanceler de facto, Celso Amorim, limitou-se a
dizer que as ameaças de Maduro não são sérias. “Eu acredito que tenha
sido um arroubo sem consequências”, disse Amorim à GloboNews.
De acordo com a apuração da Coluna do Estadão, no Ministério das
Relações Exteriores a ordem é manter silêncio sob o fajuto argumento de
que ao governo brasileiro não cabe se manifestar sobre o processo
eleitoral de outros países. Em primeiro lugar, não se trata de exigir
que o Itamaraty palpite sobre os rumos de uma eleição em país
estrangeiro, mas sim que manifeste o repúdio do Brasil a um chamado à
insubordinação ao resultado das urnas que, no limite, terá sérias
consequências para o País – a começar por uma nova onda imigratória de
venezuelanos violentados pelo regime chavista.
Em segundo lugar, o governo Lula da Silva não tem pudores ou laivos
de republicanismo quando quer meter o bedelho em eleições que lhe
interessam. Basta lembrar do papel do governo brasileiro durante a
última eleição presidencial na vizinha Argentina, quando o Palácio do
Planalto se lançou de corpo e alma na campanha do peronista Sergio Massa
contra o libertário Javier Milei.
Pesquisas independentes indicam que o oposicionista Edmundo González
Urrutia tem quase 60% das intenções de voto, muito à frente de Maduro,
com cerca de 25%. Urrutia, como se sabe, foi o único candidato
habilitado pelo regime a concorrer contra o ditador, após a Justiça
Eleitoral, controlada por Maduro, cassar, uma a uma, todas as
candidaturas que representavam uma ameaça real ao poder do caudilho,
sobretudo a de María Corina Machado, muito popular na Venezuela.
Diante desse quadro sombrio para o ditador venezuelano, mas promissor
para os amantes da democracia, não surpreende que Maduro tenha subido o
tom de suas ameaças. Ao contrário do que pensa Celso Amorim, que nada
mais é do que o totem do pensamento de Lula da Silva, o discurso de
Maduro deve ser levado a sério. Se não pela capacidade já demonstrada
pelo ditador de atacar seus próprios concidadãos, por mal esconder seu
genuíno receio de perder uma eleição em que prevaleça a vontade popular,
não a fraude.
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) reviu a certificação
para exportações de carnes de aves e seus produtos, após a confirmação
de um foco da Doença de Newcastle (DNC) em estabelecimento de produção
avícola comercial, no município de Anta Gorda,no Rio Grande do Sul,
nesta sexta-feira (19). A restrição varia de acordo com os mercados, mas
afeta as vendas para 44 países.
A certificação para exportação é um acordo bilateral entre países
parceiros e, por isso, o ministério modificou preventivamente o
Certificado Sanitário Internacional (CSI) de forma a atender às
garantias e os requisitos acordados.
“Seguindo-se as regras internacionais de comércio de aves e seus
produtos, a suspensão da certificação temporária é conduzida pelo
Brasil, de forma a garantir a transparência do serviço oficial
brasileiro, frente aos países importadores dos produtos. Desta forma, as
suspensões estão relacionadas a área ou região com impedimento de
certificação, que varia desde a suspensão por pelo menos 21 dias para
todo território nacional ou até mesmo a restrição circunscrita a um raio
de 50 quilômetros (km) do foco identificado”, explicou a pasta.
Suspensão nacional
Segundo o governo, para países como China, Argentina, Peru e México, a
suspensão vale para todo o Brasil, por enquanto. Nesse caso, os
produtos com restrições são carnes de aves, carnes frescas de aves e
seus derivados, ovos, carne para alimentação animal, matéria-prima de
aves para fins opterápicos, preparados de carne e produtos não tratados
derivados de sangue.
Suspensão estadual
Do estado do Rio Grande do Sul, ficam restritas as exportações para
África do Sul, Albânia, Arábia Saudita, Bolívia, Cazaquistão, Chile,
Cuba, Egito, Filipinas, Geórgia, Hong Kong, Índia, Jordânia, Kosovo,
Macedônia, Mianmar, Montenegro, Paraguai, Polinésia Francesa, Reino
Unido, República Dominicana, Sri Lanka, Tailândia, Taiwan, Ucrânia,
União Europeia, União Econômica Euroasiática, Uruguai, Vanuatu e Vietnã.
Entre os produtos estão carne fresca, resfriada ou congelada de aves;
ovos e ovoprodutos; carnes, produtos cárneos e miúdos de aves; farinha
de aves, suínos e de ruminantes; cabeças e pés; gorduras de aves;
embutidos cozidos, curados e salgados; produtos cárneos processados e
termoprocessados; e matéria-prima e produtos para alimentação animal.
Suspensão regional
Em um raio de 50 km do foco não podem ser exportados carnes de aves,
farinha de aves, penas e peixes para uso na alimentação animal e
produtos cárneos cozidos, termicamente processados, não comestíveis
derivados de aves, para o Canadá, Coreia do Sul, Israel, Japão,
Marrocos, Maurício, Namíbia, Paquistão, Tadjiquistão, Timor Leste. Os
certificados para esses destinos com data de produção até 8 de julho não
entram nas restrições e poderão ser emitidos, informou o ministério.
Sem restrições
Ainda segundo o comunicado do Mapa, produtos submetidos a tratamento
térmico como termoprocessados, cozidos e processados destinados a
Argentina, África do Sul, Chile, União Europeia e Uruguai não têm
qualquer limitação e poderão ser normalmente certificados.
O ministério informou que “as regras de suspensão são revisadas
diariamente, tendo em vista as tratativas em curso com os países
parceiros, nas quais são apresentadas todas as ações que estão sendo
executadas para erradicar o foco”.
Exportação
O Rio Grande do Sul é o terceiro maior exportador de carne de frango
do Brasil, ficando atrás do Paraná e de Santa Catarina. Nos primeiros 6
meses do ano, o estado vendeu para o exterior 354 mil toneladas, gerando
uma receita de US$ 630 milhões. Essas exportações representaram 13,82%
dos US$ 4,55 bilhões gerados pelo país e 14,1% das 2,52 milhões de
toneladas exportadas pelo Brasil no mesmo período.
No primeiro semestre, os principais destinos da carne de frango
gaúcha foram os Emirados Árabes Unidos (48 mil toneladas/US$ 94
milhões), Arábia Saudita (39 mil toneladas/US$ 77 milhões), China (32
mil toneladas/US$ 52 milhões) e Japão (20 mil toneladas/US$ 43 milhões).
Uma crise diplomática está iminente no Atlântico Sul. O Reino Unido pretende extrair mais de 500 milhões de barris de petróleo das
Ilhas Falkland (Malvinas para os argentinos). O território é alvo de
disputa entre os dois países pois legalmente é considerado britânico,
mas a Argentina reinvidica para si e acusa a Inglaterra de invasão desde
1833. O Brasil apoia os sulamericanos na briga pela soberania.
O local onde será realizada a perfuração é conhecido como Sea Lion Field e
fica 220 quilômetros ao norte das Ilhas Malvinas. A empresa israelita
Navitas Petroleum é responsável pela exploração e planeja extrair 306,9
milhões de barris em 30 anos, embora a reserva seja de pelo menos 514
milhões.
Os lucros da exploração irão principalmente para os acionistas da
empresa petrolífera em Israel e nos EUA, mas têm o potencial de
transformar também a economia local, baseada na pesca e na criação de
ovinos, através de royalties e impostos.
Um estudo de impacto ambiental publicado pela Navitas revela
a intenção de perfurar inicialmente 23 poços a uma profundidade de 2,5
quilômetros. O governo da ilha convocou um período de consulta jurídica
para saber se os residentes das Ilhas Falkland apoiam o novo plano de
exploração petrolífera. Os resultados serão conhecidos no dia 5 de
agosto.
Embora o Partido Trabalhista tenha vencido as eleições britânicas com
uma grande maioria e pretenda proibir novas perfurações petrolíferas,
as decisões sobre os direitos de perfuração nas águas circundantes são
da responsabilidade da administração local das ilhas.Reivindicação
argentina de soberania
Segundo o jornal argentino La Nacion (em 2 de julho de 2024), a
Argentina ainda não tinha se posicionado oficialmente sobre essa nova
exploração petrolífera, mas já analisa possíveis ações diplomáticas.
O decreto presidencial que obriga a cessão onerosa dos postes e prevê
a criação de uma nova empresa para administrar essa infraestrutura
acentuou o impasse entre as distribuidoras de energia elétrica e as
provedoras de internet. Há anos, as empresas dos dois setores discutem
as responsabilidades pelo compartilhamento dos postes, bem como a
divisão dos custos – que pode aumentar com a chegada de uma nova parte
nessa história.
Em junho, foi publicado o decreto 12.068, que trata da prorrogação
das concessões de distribuição de energia elétrica. Por pressão do setor
de telecomunicações, o texto recebeu um artigo específico afirmando que
as empresas de energia devem ceder espaço nos postes a uma pessoa
jurídica distinta, que ganhou o nome de “posteiro” e entrou no foco das
divergências.
O posteiro será responsável por administrar o compartilhamento dos
pontos de fixação das redes nos postes. A remuneração dessa nova
entidade jurídica será baseada nos custos da operação, seguindo uma
resolução conjunta em preparação pela Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel) e pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Na regra atual, os postes estão sob posse das distribuidoras de
energia, que têm o dever legal de cessão dos espaços para as provedores
de internet passarem os seus cabos. Mas os termos de uso, a remuneração e
a fiscalização sempre foram um problema. O governo federal estima que
há cerca de 10 milhões de postes em situação crítica, com fios
emaranhados, ocupação ilegal e riscos à segurança.
Judicialização e conta mais alta
As empresas de energia criticaram o decreto, pois são contra a cessão
obrigatória dos postes. “A cessão dessa infraestrutura deveria ter um
caráter facultativo à concessionária, não podendo ser uma obrigação
definida em decreto”, declarou a Associação Brasileira de Distribuidores
de Energia Elétrica (Abradee), conforme mostrou o Broadcast Energia na ocasião.
Em entrevista, o presidente da Abradee, Marcos Madureira, classificou
a medida como “totalmente estranha” ao objeto do decreto, cujo foco é a
prorrogação de contratos das distribuidoras com vencimento entre 2025 e
2031.
Segundo Madureira, um dos problemas do posteiro é o possível impacto
tarifário. As distribuidoras de energia elétrica recebem, anualmente,
cerca de R$ 2 bilhões pelo uso dos postes, dos quais 60% contribuem para
modicidade tarifária. Os outros 40% são destinados a tributos e custos
operacionais. “Vai ter, seguramente, uma redução ou talvez até
eliminação dessa receita”, afirma.
Ele pondera que o tema deve ser objeto de regulação na Anatel e na
Aneel, onde já vinha sendo discutido, mas sem esta determinação do
governo federal. Ainda assim, a proposta não resolve o embate a respeito
dos postes, na sua avaliação. “Nada disso resolve o problema do
passado. Não tem nada que esclareça, inclusive, como é que vai resolver
esse problema que está instalado aí na rede”, afirma o presidente da
Abradee citando a ocupação desordenada dos postes.
Para o diretor de Regulação e Inovação da Conexis (sindicato das
grandes teles), Fernando Soares, o posteiro será uma solução viável
desde que não implique em custos adicionais, mas se mostra cético sobre a
viabilidade dessa medida. “É de se imaginar que o posteiro, como
entidade jurídica, queira receber um taxa de retorno. Ele não vai
trabalhar de graça, né. Esse é o nosso temor”, diz.
Soares observa ainda que o decreto não deixou claro se essa empresa
poderá ser do mesmo grupo econômico das distribuidoras de energia – o
que poderia gerar algum potencial conflito de interesse, na sua visão.
Caso haja algum aumento de custos, a tendência é de redução da
capacidade de investimentos das teles, avalia. “O que pode acontecer é o
setor ter menos recursos para fazer os investimentos necessários para a
expansão da rede de telecomunicações”.
Já o presidente da Associação Brasileira de Provedores de Internet e
Telecomunicações (Abrint), Mauricélio Oliveira Junior, avalia que a
medida embutida no decreto presidencial foi acertada. A própria Abrint
sugeriu em consulta pública a criação do posteiro, embora com outro
modelo de governança.
Segundo ele, a principal vantagem dessa medida é criar uma figura
“neutra” na mediação das operações entre as empresas de energia e as
operadoras de internet. “Ao trazer um novo ente, é possível chegar a
soluções inovadoras para o compartilhamento, incentivando a
regularização e o ordenamento”, avalia.
O presidente da Abrint pondera que, para esse modelo funcionar, é
preciso ter um controle regulatório dos preços cobrados dos provedores
pelo uso dos posteis. “As agências reguladoras já se posicionaram a
favor da fixação dos valores que devem ser repassados às distribuidoras
de energia elétrica. É essencial que esse mesmo modelo de custos seja
adotado para definir a remuneração máxima dos posteiros”, argumenta.
Próximos passos
O decreto foi publicado no último dia 20 de junho. A partir daí, a
Aneel tem 120 dias para discutir, aprovar e divulgar a minuta do termo
aditivo da prorrogação das concessões de distribuição.
Questionada se tratará do tema no âmbito de um processo específico,
que já estava em andamento na autarquia federal, a agência reguladora de
energia elétrica afirma que ainda está avaliando o impacto das
disposições do texto na regulamentação.
Na Anatel, o conselho diretor aprovou em outubro no ano passado um
regulamento sobre compartilhamento de postes. Falta avançar, no entanto,
a metodologia para precificação dos pontos de fixação. “No momento, a
Anatel aguarda deliberação da Aneel”, informa a agência de
telecomunicações em nota.
Para o advogado Caio José de Oliveira Alves, coordenador da equipe de
Energia do Rolim, Viotti, Goulart Cardoso, é provável que o assunto
demande uma revisão por parte da Anatel e uma “reflexão adicional” da
Aneel antes de votar uma regulação para o tema. Ele vê risco de
judicialização por parte das distribuidoras. “Esse endereçamento da
cessão obrigatória é arriscado e eu diria que pode gerar um embate
jurídico de ordem de indenização para as distribuidoras”. Ainda assim,
ele entende que o decreto “endereça bem” o tema diante da dificuldade de
as empresas por si só darem um desfecho ao problema.
Governo defende iniciativa
O Ministério de Minas e Energia afirma que “fomentar a concorrência
da exploração comercial do espaço de infraestrutura trará maior
eficiência na alocação de custos, gerando benefícios aos consumidores.
Dessa maneira, a cessão da exploração dos espaços em infraestrutura dos
postes não impactará negativamente a tarifa de energia, podendo esta ser
reduzida ou até mesmo mantida, caso seus custos já estejam otimizados”.
Você já parou para pensar sobre o impacto que uma boa noite de sono tem em sua vida? Dormir bem não é apenas uma questão de descanso, mas também um dos pilares para manter uma boa saúde.
No entanto, com a correria do dia a dia, muitas vezes negligenciamos
esse aspecto tão importante. A falta de sono adequado pode levar a uma série de problemas de saúde, como cansaço extremo, baixa produtividade e até mesmo riscos de doenças cardiovasculares. Mas afinal, existe um horário ideal para irmos para a cama?
Um estudo da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, indica que dormir entre as 22 e 23 horas pode reduzir significativamente os riscos de problemas cardíacos quando comparado com horários mais cedo ou mais tarde.
Um elemento chave nesse processo é o ritmo circadiano, responsável
por regular nossas funções vitais. A liberação de melatonina, hormônio
que induz ao sono, está diretamente ligada a esse ritmo. Dormir fora do
intervalo recomendado pode desregular esse ciclo, prejudicando a qualidade do sono.
Créditos: iStock/demaerre
Como saber a hora de dormir?
Segundo especialistas, isso varia de pessoa para pessoa, sendo que algumas variáveis como idade, localização geográfica e estilo de vida devem ser consideradas.
A Fundação do Sono dos Estados Unidos enfatiza que a consistência é chave para um bom descanso, recomendando ir para a cama e acordar sempre nos mesmos horários.
Algumas diretrizes podem ajudar a encontrar a hora mais adequada para dormir, são elas:
Calcule a quantidade de sono necessária: a maioria dos adultos precisa de 7 a 9 horas de sono por noite, enquanto crianças e adolescentes geralmente precisam de mais.
Considere seu horário de acordar: para garantir um
sono suficiente, leve em conta o horário em que precisa acordar pela
manhã e conte para trás o número de horas de sono recomendadas.
Observe os sinais do corpo: preste atenção aos sinais de sonolência, como bocejos frequentes, olhos pesados e dificuldade de concentração. Esses sinais indicam que é hora de ir para a cama.
Ouça seu relógio biológico: respeite os ritmos
naturais do seu corpo, que estão ligados ao ciclo circadiano, e tente
dormir quando estiver naturalmente cansado e alerta.
O que fazer para dormir mais rápido?
Estabeleça uma rotina de sono: vá para a cama e acorde todos os dias nos mesmos horários, ajudando a regularizar o ciclo circadiano.
Crie um ambiente propício: mantenha o quarto
escuro, silencioso e fresco, utilizando cortinas blackout, tampões de
ouvido e ajustando a temperatura ambiente. Além disso, escolha
travesseiros, lençóis e colchões confortáveis.
Evite estimulantes antes de dormir: reduza o consumo de cafeína, álcool e nicotina algumas horas antes de deitar, pois essas substâncias podem dificultar o sono.
Pratique relaxamento: experimente técnicas de
relaxamento, como meditação, respiração profunda, yoga ou leitura de um
livro tranquilo, para acalmar a mente e o corpo antes de dormir.
Limite a exposição a telas eletrônicas: desligue
dispositivos eletrônicos, como smartphones, tablets e computadores, pelo
menos uma hora antes de dormir, pois a luz azul emitida por eles pode
interferir na produção de melatonina, o hormônio do sono.
Tome um banho quente: um banho quente antes de dormir pode ajudar a relaxar os músculos e induzir o sono mais rapidamente.
Seguir essas recomendações pode fazer uma grande diferença não apenas
em como você dorme, mas como vive. Afinal, a qualidade do nosso sono
afeta diretamente nosso bem-estar e saúde.
Encontrar o horário ideal para dormir, considerando seu cronotipo e
mantendo uma rotina consistente, pode ser o primeiro passo para noites
mais tranquilas e dias mais produtivos.
Amanda Augustine, especialista em carreiras da Onlinecurriculo
87% dos respondentes mantêm amigos de empregos anteriores; 80% teriam amizades com seus chefes
Parece ser de opinião geral que, com o passar dos anos, vai se
tornando mais desafiador criar novos laços que poderão se transformar em
boas amizades. Com as demandas da vida adulta e a falta de tempo para
outras atividades, o ambiente de trabalho muitas vezes acaba sendo o
espaço em que se formam essas conexões.
Neste cenário, 70% dos brasileiros entrevistados em um estudo
afirmaram que possuem pessoas que consideram como amigos no local onde
trabalham. Os dados são de uma pesquisa da Onlinecurriculo, plataforma
de currículos online que buscou entender um pouco mais das relações que
se constroem no ambiente profissional.
Colegas de trabalho podem ser amigos?
A pergunta que pode dividir opiniões parece ter uma resposta simples:
podem, sim. Além da grande maioria dos entrevistados no estudo que
possuem amigos no espaço de trabalho, outros 13% se veem aprofundando
essas conexões em breve, enquanto apenas 16% afirmam não ter nenhum tipo
de amizade nas instituições em que atuam.
E as amizades não ficam restritas ao emprego atual. Conexões feitas
em trabalhos anteriores perduram, é o que afirmam 87% dos respondentes.
Mesmo não dividindo as rotinas diárias, o que poderia afastar as
relações, 30% dos entrevistados mantêm um ou dois amigos de antigos
empregos, 28% preservam de três a cinco amigos e 29% possuem mais de
cinco amizades conservadas mesmo com a troca de trabalho.
Amanda Augustine, especialista em carreiras da Onlinecurriculo, fala
sobre a criação de amizades no ambiente de trabalho. “Com a vida adulta,
fica cada vez mais difícil ter tempo disponível para encontrar pessoas e
desenvolver novas amizades. Fazer um curso ou praticar um hobby podem
ser boas soluções para o problema, mas isso nem sempre é possível na
vida real, e o trabalho muitas vezes toma esse lugar. Passamos grande
parte dos nossos dias no trabalho, o que torna praticamente inevitável
que se crie alguma conexão com as pessoas com quem se convive
diariamente”.
“O convívio, para além da identificação de rotinas, pode aproximar
pessoas com as quais nem se imaginaria construir uma relação. As
dificuldades do trabalho também podem aproximar as pessoas, e não tem
nada de errado com isso – pelo contrário. As amizades entre colegas
podem ser muito benéficas no trabalho, mas também é incrível quando uma
conexão se cria a extrapola os limites do espaço profissional”, completa
Augustine.
Fortalecendo as relações
Amizades são vínculos que, de forma geral, exigem algum nível de
dedicação e cuidado. Cada uma da sua forma singular, as relações se
criam por motivos únicos, mas se mantêm por laços que são fortalecidos
dia a dia.
Mesmo no ambiente de trabalho, a identificação de gostos pessoais,
como filmes, músicas e séries, é o fator que mais fortalece as amizades
(50%), com a participação em um mesmo projeto (48%) aparecendo como a
segunda opção. Também ganha destaque, na terceira posição, a importância
dos desabafos (33%).
Além de poder comentar em primeira mão o episódio novo da série
favorita ou compartilhar uma música nova, as amizades no trabalho trazem
outras vantagens. A melhora na comunicação foi indicada por 57% dos
respondentes como o principal benefício, seguida de uma maior
colaboração nas atividades, citada por 56% dos participantes, uma maior
motivação no trabalho, para 52%, e apoio emocional, segundo 50%.
“Podemos ver que as amizades no trabalho não se restringem a assuntos
profissionais. O lado pessoal, com desabafos e trocas de referências em
comum, ainda é essencial para se criar relações. Os projetos
profissionais, no entanto, fortalecem esse vínculo. O uso da
criatividade e a resolução de problemas fazem com que as pessoas se
abram e revelem outros lados de suas personalidades. Passar por uma
dificuldade juntos para, depois do desafio, entregar um bom resultado,
reforça de forma única uma união”, reflete Augustine.
Happy hour da firma
O famoso happy hour depois do expediente é um clássico entre algumas
equipes. Mas, diferentemente do que poderia se pensar, essa não é a
programação favorita entre os colegas fora do ambiente de trabalho. Sair
para almoçar ou jantar (45%) e ir a festas ou celebrações pessoais,
como aniversários e confraternizações, (41%) são as atividades citadas
como as mais realizadas fora do expediente. O happy hour aparece em
terceira colocação, com 31% das respostas.
A hierarquia importa?
Dependendo do tamanho, uma empresa pode contar com diversos cargos ou
funções. Além da realização de diferentes tarefas e outros níveis de
responsabilidade, pontos mais subjetivos podem entrar em xeque quando se
fala em amizades no espaço de trabalho, entre elas, a hierarquia das
posições.
De todo modo, mesmo que possa envolver algumas questões sensíveis,
80% dos entrevistados afirmaram que seriam amigos de seus chefes,
enquanto a minoria de apenas 20% não vê essa relação crescendo.
A porcentagem positiva de pessoas que não teriam problemas em
desenvolver amizade com seus chefes não exclui alguns dilemas que possam
surgir a partir desses vínculos. Nesse sentido, o receio de parecer que
a relação tem algum interesse de favorecimento é o principal empecilho
para o avanço da conexão entre colaboradores e chefes, conforme 55% dos
respondentes da pesquisa. Também aparecem com destaque a dificuldade em
separar o papel profissional da amizade (40%) e o conflito de interesses
(31%).
“Se, por um lado, estar em um cargo semelhante pode aproximar as
pessoas, de outro, a hierarquia poderia afastar as partes. No entanto, o
que se pode notar é que, neste momento, as posições não estão
interferindo na criação de conexões nas empresas ou, pelo menos, na
intenção de criação entre elas. Isso é muito positivo pois cargos, assim
como rendas, não devem ser balizadores de amizades. Pelo contrário,
quanto mais diversa uma amizade, maiores podem ser as descobertas –
tanto para o âmbito pessoal quanto para o profissional”, analisa
Augustine.
Sem climão no trabalho
Uma das razões que poderiam desestimular as amizades no trabalho
seria a possibilidade de gerar conflitos. Contudo, o desenvolvimento de
amizades nas empresas nunca foi motivo de problema para 72% dos
entrevistados. Apenas 29% já passaram por alguma incomodação a partir da
relação com amigos no trabalho.
Entre as principais causas de conflito estão a diferença de opiniões
pessoais (48%); desacordo em relação a atividades no trabalho (40%);
fofocas ou exposição (40%); falta de confiança (26%) e falta de
comunicação (24%).
“Qualquer relação pode, de alguma forma, ter algum conflito, seja ela
de amizade ou não. O que fica claro com a pesquisa realizada é que, de
forma geral, as amizades no ambiente de trabalho são muito benéficas. O
trabalho é um espaço importante na vida de todo jovem e adulto que já
esteja inserido no mercado, e as amizades são formas de tornarem esse
local profissional, no qual passamos tantas horas dos nossos dias em, em
um lugar mais leve e agradável”, comenta Augustine.
“Aos gestores, fica o incentivo da criação de espaços de interação
entre sua equipe, buscando, também, o desenvolvimento dessas conexões
que podem ser muito ricas para a empresa mas, principalmente, para os
colaboradores. Precisamos desmistificar o pensamento de que o trabalho
precisa ser um momento sério e, até mesmo, chato. É importante que se
consiga criar ambientes de trabalho tranquilos e prazerosos em que a
produtividade certamente será maior, e as boas relações têm consequência
direta nisso”, completa Augustine.
Metodologia
Entre os dias 05 e 08 de julho de 2024, a Onlinecurriculo ouviu 500
pessoas de diversos segmentos produtivos, faixas etárias, classes
sociais e regiões do país. Mulheres e homens foram entrevistados
individualmente, respondendo as perguntas através de questionário
estruturado em formato online.