segunda-feira, 22 de julho de 2024

ESTADOS PODEM PERDER VERBAS MILIONÁRIAS PARA INVESTIMENTO EM SEGURANÇA POR DESORGANIZAÇÃO INTERNA

 

História de Guilherme Caetano – Jornal Estadão

BRASÍLIA – A seis meses do fim do ano, os 26 Estados e o Distrito Federal correm o risco de perder R$ 370 milhões repassados pela União, desde 2019, por atraso na aplicação da verba em políticas de segurança pública.

O valor corresponde ao saldo em conta dos repasses, feitos por meio do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP), cujo prazo vence em dezembro. São R$ 131 milhões empoçados referentes ao repasse feito em 2019 (houve 93% de execução do total repassado desse ano) e mais R$ 239 milhões do total repassado no exercício de 2020 (do qual, 84% foi executado).

O orçamento transferido do FNSP aos Estados deve ser usado para custear políticas para segurança pública, com base em critérios definidos pelo governo federal. As prioridades devem ser a redução de homicídios, combate ao crime organizado, defesa patrimonial, enfrentamento à violência contra a mulher e melhoria da qualidade de vida das forças de segurança.

Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS-CE) realizou operação para cumprir 22 mandados de prisão contra alvos investigados por integrarem grupos criminosos Foto: Secretaria de Segurança Pública do Ceará

Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS-CE) realizou operação para cumprir 22 mandados de prisão contra alvos investigados por integrarem grupos criminosos Foto: Secretaria de Segurança Pública do Ceará© Fornecido por Estadão

O fundo foi criado em 2018, sob o governo de Michel Temer, para apoiar projetos na área de segurança pública e prevenção à violência. Administrado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), o dinheiro do fundo deve ser destinado a programas de reequipamento, treinamento e qualificação das Polícias Civis e Militares, Corpos de Bombeiros e Guardas Municipais, sistemas de informações, de inteligência e investigação, modernização da Polícia Técnica e Científica e programas de policiamento comunitário e de prevenção ao delito e à violência.

Assim, essa verba não pode ser usada para pagar salários e benefícios e nem transferida para outros Estados e entidades do terceiro setor, por exemplo. Uma equipe técnica do MJSP analisa a destinação dos recursos antes de aprová-la.

De 2019 a 2023, a União repassou R$ 4,4 bilhões, dos quais quase metade (R$ 2,8 bilhões) ainda está em saldo para executar. Em 2024, a previsão é de que o repasse seja de R$ 1,1 bilhão.

Se os Estados não usarem os recursos até dezembro, os R$ 370 milhões referentes aos anos de 2019 e 2020 terão de ser devolvidos e irão para o pagamento da dívida pública. Agora, o MJSP articula para estender esse prazo e dar maior tempo para os governadores executarem 100% desse dinheiro.

O empoçamento desses valores se tornou uma das preocupações da nova diretora do fundo, Camila Pintarelli, que assumiu o posto em março. A pasta identificou que as secretarias estaduais de Segurança Pública vinham apresentando dificuldades técnicas para fazer esse gasto de forma eficiente.

Nomeada pelo ministro Ricardo Lewandowski, Camila criou a Rede Interfederativa do FNSP, que consiste em reforçar o diálogo e o apoio aos gestores estaduais, para ajudá-los na execução da verba. São feitas reuniões mensais com as autoridades competentes de cada Estado em que são tiradas dúvidas a respeito do processo.

“Pode parecer bobo, mas isso tem um efeito prático transformador. Ao colocar todos na mesma mesa, eles percebem que conseguem aprender com a experiência uns dos outros. Com essa rede, a gente consegue tirar dúvidas em escala”, diz Camila.

Desde que foi implementada há quatro meses, essa rotina de acompanhamento ajudou os Estados a destravarem cerca de R$ 800 milhões dos R$ 2,8 bilhões repassados – que estão reservados pelos governos estaduais para execução.

A ideia da Secretaria Nacional de Segurança Pública, sob o comando de Mario Sarrubbo, é permitir que os Estados consigam, daqui em diante, usar com mais facilidade esse orçamento, de modo a livrá-los da necessidade de um acompanhamento constante como o que está sendo feito.

“A gente tinha muito problema com entraves burocráticos para que esses investimentos pudessem ser feitos. Nossa missão é deixar políticas estruturantes, que sirvam para sempre, qualquer que seja o governo que assuma aqui”, afirma Sarrubbo.

Existe uma discrepância na execução dessa verba entre os Estados: enquanto uns investiram quase todo o montante recebido, outros pouco o usaram. São Paulo aparece no topo do ranking, tendo executado 85% dos R$ 168,8 milhões transferidos de 2019 a 2022. Em seguida vêm Rio Grande do Sul (85% dos R$ 130,9 milhões) e Paraná (71,4% dos R$ 132,6 milhões).

Na outra ponta, Santa Catarina ocupa a última posição, tendo gasto apenas 34,2% dos R$ 100,9 milhões recebidos nesse período. Questionada da razão no atraso desses investimentos, a Secretaria de Segurança Pública catarinense informou, por meio de nota, que “dificuldades como a mudança da lei de licitações, onde todos os processos em Santa Catarina haviam ficado suspensos até readequação, já foram superadas e, neste ano de 2024, os recursos referidos estão em vias de contratação e execução em sua totalidade”.

BRASILEIROS DESABAFAM MUITO MAIS SUAS CONFIDÊNCIAS COM AMIGOS DO QUE COM OS SEUS RELACIONAMENTOS

 

Preply

Temas mais comuns vão das questões profissionais aos planos para o futuro, revelaram os entrevistados à Preply

Se, mesmo durante um relacionamento amoroso, você prefere manter certas confidências apenas com suas amizades, saiba que não está só. É que, durante uma pesquisa em celebração ao Dia do Amigo, celebrado no Brasil (20), a maioria dos brasileiros revelaram desabafar muito mais com os amigos do que com seus parceiros e parceiras  — seja em relação aos dilemas de trabalho, questões familiares ou planos para o futuro.

Os dados são da Preply, plataforma que, nas últimas semanas, pediu que entrevistados de todas as regiões revelassem detalhes sobre como se relacionam com seus círculos de amizades, entre os assuntos preferidos entre os confidentes, os apelidos carinhosos para se referir aos “camaradas” e os espaços mais propícios para desenvolver futuras relações de confiança. 

Durante o levantamento, cerca de 87% dos respondentes compartilharam bater papo com os “brothers” e “migas” diariamente ou algumas vezes por semana, em geral via aplicativos de mensagens como o Telegram e Whatsapp (86,2%). Na visão dos ouvidos, seriam três os assunto principais abordados nas conversas com seus amigos: tópicos profissionais (55,6%), lazer e entretenimento (53,2%) e atualizações sobre a vida diária (50,6%).

Brasileiros desabafam mais com amigos do que com parceiros

Fofocas, desabafos, pedidos de conselhos… sendo os diálogos a base de qualquer amizade dentro e fora do Brasil, não surpreende que, durante o estudo, os brasileiros tenham compartilhado tantos detalhes sobre os bate-papos que costumam ter com seus amigos — na opinião da maior parte dos entrevistados (36,4%), o círculo social com quem mais desabafam, à frente dos parceiros amorosos (32,2%) e da própria família (21,2%).

A regularidade das conversas, ao que tudo indica, é um ponto importante: cerca de 9 em cada 10 respondentes disseram interagir com seus colegas semanalmente ou todos dias, geralmente por meio de mensagens em apps como o Whatsapp e o Telegram (86,2%). Mesmo com suas praticidades, contudo, o digital divide espaço com os encontros presenciais, que seguem como os preferidos de 42,4% para matar a saudade dos queridos amigos.

Ora, mas o que renderia tanto assunto para conversas que surgem nas redes sociais, se transformam em videochamadas e muitas vezes terminam nas mesas de bar? Provando que tudo vira assunto quando se está com alguém tão especial, os temas mais comuns nas conversas entre amigos não poderiam ser mais variados e passam por questões profissionais (55,6%), memes (45,2%) e indicações de filmes, livros e séries (53,2%).

Tão variados quanto os temas mais presentes nessas conversas são, ainda, os famosos apelidos e abreviações para se referir a um amigo no Brasil — “migo” (48,4%) sendo o mais comum entre elas, “irmão” (36,2%), o mais comum entre eles. Além dos dois, aparecem ainda, de forma geral, termos como “mano” (27,8%), “cara” (21%) e até mesmo “vey” (14,8%).

Ambiente profissional é onde mais se faz novas amizades

Aparentemente, quem pensa que o ambiente profissional não é um bom lugar para se abrir com outras pessoas não poderia estar mais enganado: para 53,4% dos entrevistados pela Preply, esse é, na realidade, o local onde mais tendem a fazer amigos hoje em dia, ao lado dos eventos sociais (33,8%) e a escola ou universidade (31,6%).

Mesmo com os espaços acima contrariando uma impressão geral — a de que círculos de amizades normalmente se desenvolvem fora dos estudos ou trabalho —, outros deles também foram eleitos os ideais para quem deseja conquistar novos parceiros para a vida, como os centros religiosos (28,6%), a internet (26,8%) e a academia (22,4%). Ou seja: pelo visto, opções (e oportunidades) não faltam!

Despreocupados com o lugar, o que vai ditar o sucesso da amizade são, segundo os respondentes, as características e valores que a sustentarão ao longo do tempo, entre os quais se destacariam a honestidade (76%), respeito (69,2%), lealdade (59,6%), bom humor (56%) e empatia (45,2%).

Traição, inveja, falta de apoio: e quando a amizade chega ao fim?

Embora não seja tão simples admitir para si mesmo, muitas vezes, é preciso aceitar: sim, aquela amiga de tantos anos está começando a deixar de fazer sentido, possivelmente prestes a chegar ao fim. Mas, afinal, por que isso acontece?

As experiências dos entrevistados pela Preply podem até não responder, mas sem dúvidas ajudam a esclarecer tal questão. Isso porque, para 58% deles, o motivo número um que os faria dar adeus a um antigo amigo seria a falta de confiança, ao lado de comportamentos semelhantes como a inveja (39%) e traição (52,6%) — não raramente, interligados a depender da situação.

Isso não significa, de toda forma, que os respondentes atrelem o rompimento apenas a atitudes nocivas, como mostra o estudo. Na verdade, para 4 em cada 10 ouvidos, às vezes o fim se torna apenas uma consequência do distanciamento natural entre duas pessoas (42,6%), seja devido à falta de tempo ou priorização (13,8%), diferenças de valores ou interesses diferentes (31,2%).

Metodologia

Para desvendar o relacionamento das pessoas com os amigos, durante os dias 2 e 3 de julho, 500 brasileiros conectados à internet foram questionados sobre diferentes aspectos de suas amizades, entre detalhes como seus assuntos e apelidos favoritos, as características mais importantes para o sucesso de uma parceria e os principais motivos para dar fim a esse tipo de relação. Após a coleta e análise, as respostas dos entrevistados foram dispostas em diferentes rankings, nos quais é possível conferir o percentual de cada alternativa selecionada pelos ouvidos pela Preply.

Sobre a Preply

A Preply é uma plataforma online de aprendizagem de idiomas que conecta professores a centenas de milhares de alunos em 180 países em todo o mundo. Atualmente, mais de 40.000 tutores ensinam mais de 50 idiomas, impulsionados por um algoritmo de aprendizado de máquina que recomenda os melhores professores para cada aluno. Fundada nos Estados Unidos, em 2012, por três ucranianos, Kirill Bigai, Serge Lukyanov e Dmytro Voloshyn, a Preply cresceu de uma equipe de três pessoas para uma empresa com mais de 600 funcionários de 62 nacionalidades diferentes, com escritórios em Barcelona, Nova York e Kiev.

A BUSCA PELO PRIMEIRO EMPREGO É UM MOMENTO CRUCIAL NA VIDA DE QUALQUER PROFISSIONAL

 

Autor: Virgilio Marques dos Santos, sócio-fundador da FM2S Educação e Consultoria

A busca pelo primeiro emprego é um momento crucial na vida de qualquer profissional. No entanto, essa fase pode ser repleta de desafios, especialmente quando os empregadores exigem experiências prévias e outras qualificações que muitos jovens ainda não tiveram a oportunidade de adquirir. Isso cria um ciclo vicioso: os candidatos não conseguem uma oportunidade porque não têm experiência, mas também não podem adquirir experiência porque não conseguem a oportunidade. Além disso, a falta de uma rede de contatos profissional pode dificultar ainda mais a entrada no mercado de trabalho.

Além da exigência de experiência, outras dificuldades incluem a falta de qualificação específica, a competição acirrada com candidatos mais experientes e as habilidades de entrevista e apresentação pessoal que ainda estão em desenvolvimento.

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) contínua do IBGE revelou que, no primeiro trimestre de 2024, a taxa de desemprego entre jovens de 18 a 24 anos era significativamente maior do que a média nacional, refletindo essas dificuldades.

No mercado de trabalho atual, os desafios incluem a constante necessidade de atualização e adaptação às novas tecnologias, além da pressão por desempenhos elevados e a insegurança econômica que pode afetar a estabilidade no emprego. Jovens profissionais também enfrentam a dificuldade de conciliar expectativas salariais com a realidade do mercado, além de lidar com ambientes de trabalho muitas vezes competitivos e pouco acolhedores para iniciantes.

Mas afinal, o que responder quando perguntam se você tem experiência profissional, se você é um desses iniciantes?

É importante ser honesto, mas também estratégico. Destacar estágios, trabalhos voluntários, projetos acadêmicos e quaisquer outras atividades que demonstrem habilidades relevantes pode ser muito útil. Frases como “embora eu não tenha experiência formal na área, participei de projetos em [área relacionada] durante minha formação, onde desenvolvi habilidades em [competências específicas]” podem ajudar a mostrar que, apesar da falta de experiência, o candidato possui a capacidade e a disposição para aprender e se desenvolver.

Além disso, para vencer esta primeira etapa, recomendo investir em qualificação, buscar estágios e oportunidades de voluntariado e desenvolver uma rede de contatos que pode facilitar esse processo. Aprender a se apresentar de maneira eficaz em entrevistas pode fazer toda a diferença. Com perseverança e preparação, os jovens profissionais podem superar os obstáculos iniciais e construir carreiras bem-sucedidas.

Virgilio Marques dos Santos é um dos fundadores da FM2S, gestor de carreiras, doutor, mestre e graduado em Engenharia Mecânica pela Unicamp e Master Black Belt pela mesma Universidade. Foi professor dos cursos de Black Belt, Green Belt e especialização em Gestão e Estratégia de Empresas da Unicamp, assim como de outras universidades e cursos de pós-graduação. Atuou como gerente de processos e melhoria em empresa de bebidas e foi um dos idealizadores do Desafio Unicamp de Inovação Tecnológica.

Descubra o Marketplace Valeon do Vale do Aço: Um Hub de Empresas, Notícias e Diversão para Empreendedores

Moysés Peruhype Carlech – ChatGPT

O Vale do Aço é uma região próspera e empreendedora, conhecida por sua indústria siderúrgica e seu ambiente de negócios dinâmico. Agora imagine ter um único local onde você pode encontrar todas as informações e recursos necessários para ter sucesso nesse ambiente competitivo. Bem-vindo ao Marketplace Valeon do Vale do Aço – um hub online que engloba empresas, notícias, diversão e empreendedorismo, oferecendo uma plataforma única para empresários e gerando leads valiosos.

Um ecossistema empresarial abrangente:

O Marketplace Valeon do Vale do Aço reúne empresas locais de diversos setores em um só lugar. Com uma interface intuitiva, os usuários podem facilmente encontrar e se conectar com fornecedores, parceiros comerciais e clientes potenciais na região. A plataforma oferece uma ampla gama de categorias de negócios, desde indústrias tradicionais até empresas inovadoras, garantindo que todos os empreendedores encontrem as oportunidades certas para expandir seus negócios.

Notícias e insights atualizados:

Além de ser um diretório empresarial, o Marketplace Valeon do Vale do Aço também oferece um fluxo contínuo de notícias e insights relevantes para os empresários da região. Através de parcerias com veículos de comunicação locais e especialistas em negócios, a plataforma mantém os usuários informados sobre as últimas tendências, oportunidades de mercado, mudanças regulatórias e eventos relevantes. Essas informações valiosas ajudam os empresários a tomar decisões informadas e a se manterem à frente da concorrência.

Diversão e engajamento:

Sabemos que a vida empresarial não é só trabalho. O Marketplace Valeon do Vale do Aço também oferece uma seção de entretenimento e lazer, onde os usuários podem descobrir eventos locais, pontos turísticos, restaurantes e muito mais. Essa abordagem holística permite que os empresários equilibrem o trabalho e a diversão, criando uma comunidade unida e fortalecendo os laços na região.

Foco no empreendedorismo:

O Marketplace Valeon do Vale do Aço é uma plataforma que nutre o espírito empreendedor. Além de fornecer informações e recursos valiosos, também oferece orientação e suporte para os empresários que desejam iniciar seus próprios negócios. Com seções dedicadas a tutoriais, estudos de caso inspiradores e conselhos de especialistas, o marketplace incentiva e capacita os empreendedores a alcançarem seus objetivos.

Geração de leads para os empresários:

Uma das maiores vantagens do Marketplace Valeon do Vale do Aço é a capacidade de gerar leads qualificados para os empresários. Com um público-alvo altamente segmentado, a plataforma oferece a oportunidade de se conectar diretamente com potenciais clientes interessados nos produtos e serviços oferecidos pelas empresas cadastradas. Isso significa que os empresários podem aumentar sua visibilidade, expandir sua base de clientes e impulsionar suas vendas de forma eficiente.

Conclusão:

O Vale do Aço é uma região cheia de oportunidades e empreendedorismo, e o Marketplace Valeon do Vale do Aço se torna um recurso indispensável para os empresários locais. Ao oferecer um ecossistema empresarial abrangente, notícias atualizadas, diversão, suporte ao empreendedorismo e a geração de leads qualificados, o Marketplace Valeon se destaca como uma ferramenta poderosa para impulsionar os negócios na região. Não perca a chance de fazer parte dessa comunidade dinâmica e descubra o poder do Marketplace Valeon do Vale do Aço para o seu sucesso empresarial.

A STARTUP VALEON OFERECE SEUS SERVIÇOS AOS EMPRESÁRIOS DO VALE DO AÇO

Moysés Peruhype Carlech

A Startup Valeon, um site marketplace de Ipatinga-MG, que faz divulgação de todas as empresas da região do Vale do Aço, chama a atenção para as seguintes questões:

• O comércio eletrônico vendeu mais de 260 bilhões em 2021 e superou pela primeira vez os shopping centers, que faturou mais de 175 bilhões.

• Estima-se que mais de 35 bilhões de vendas dos shoppings foram migradas

para o online, um sintoma da inadequação do canal ao crescimento digital.

• Ou seja, não existe mais a possibilidade de se trabalhar apenas no offline.

• É hora de migrar para o digital de maneira inteligente, estratégica e intensiva.

• Investir em sistemas inovadores permitirá que o seu negócio se expanda, seja através de mobilidade, geolocalização, comunicação, vendas, etc.

• Temas importantes para discussão dos Shoppings Centers e do Comércio em Geral:

a) Digitalização dos Lojistas;

b) Apoio aos lojistas;

c) Captura e gestão de dados;

d) Arquitetura de experiências;

e) Contribuição maior da área Mall e mídia;

f) Evolução do tenant mix;

g) Propósito, sustentabilidade, diversidade e inclusão;

h) O impacto do universo digital e das novas tecnologias no setor varejista;

i) Convergência do varejo físico e online;

j) Criação de ambientes flexíveis para atrair clientes mais jovens;

k) Aceleração de colaboração entre +varejistas e shoppings;

l) Incorporação da ideia de pontos de distribuição;

m) Surgimento de um cenário mais favorável ao investimento.

Vantagens competitivas da Startup Valeon:

• Toda Startup quando entra no mercado possui o sonho de se tornar rapidamente reconhecida e desenvolvida no seu ramo de atuação e a Startup Valeon não foge disso, fazem dois anos que estamos batalhando para conquistarmos esse mercado aqui do Vale do Aço.

• Essa ascensão fica mais fácil de ser alcançada quando podemos contar com apoio dos parceiros já consolidados no mercado e que estejam dispostos a investir na execução de nossas ideias e a escolha desses parceiros para nós está na preferência dos empresários aqui do Vale do Aço para os nossos serviços.

• Parcerias nesse sentido têm se tornado cada vez mais comuns, pois são capazes de proporcionar vantagens recíprocas aos envolvidos.

• A Startup Valeon é inovadora e focada em produzir soluções em tecnologia e estamos diariamente à procura do inédito.

• O Site desenvolvido pela Startup Valeon, focou nas necessidades do mercado e na falta de um Marketplace para resolver alguns problemas desse mercado e em especial viemos para ser mais um complemento na divulgação de suas Empresas e durante esses dois anos de nosso funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado com tecnologia, inovação com soluções tecnológicas que facilitam a rotina dessa grande empresa. Temos a missão de surpreender constantemente, antecipar tendências, inovar. Precisamos estar em constante evolução para nos manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso, pensamos em como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à frente.

• Temos a plena certeza que estamos solucionando vários problemas de divulgação de suas empresas e bem como contribuindo com o seu faturamento através da nossa grande audiência e de muitos acessos ao site (https://valedoacoonline.com.br/) que completou ter mais de 100.000 acessos.

Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:

• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;

• Atraímos visualmente mais clientes;

• Somos mais dinâmicos;

• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;

• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;

• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.

• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as suas vendas.

Proposta:

Nós da Startup Valeon, oferecemos para continuar a divulgação de suas Empresas na nossa máquina de vendas, continuando as atividades de divulgação e propaganda com preços bem competitivos, bem menores do que os valores propostos pelos nossos concorrentes offlines.

Pretendemos ainda, fazer uma página no site da Valeon para cada empresa contendo: fotos, endereços, produtos, promoções, endereços, telefone, WhatsApp, etc.

O site da Valeon é uma HOMENAGEM AO VALE DO AÇO e esperamos que seja também uma SURPRESA para os lojistas dessa nossa região do Vale do Aço.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO

TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!

A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

A Startup Valeon um marketplace aqui do Vale do Aço volta a oferecer novamente os seus serviços de prestação de serviços de divulgação de suas empresas no nosso site que é uma Plataforma Comercial, o que aliás, já estamos fazendo há algum tempo, por nossa livre e espontânea vontade, e desejamos que essa parceria com a sua empresa seja oficializada.

A exemplo de outras empresas pelo país, elas estão levando para o ambiente virtual as suas lojas em operações que reúnem as melhores marcas do varejo e um mix de opções.

O objetivo desse projeto é facilitar esse relacionamento com o cliente, facilitando a compra virtual e oferecer mais um canal de compra, que se tornou ainda mais relevante após a pandemia.

Um dos pontos focais dessa nossa proposta é o lojista que pode tirar o máximo de possibilidade de venda por meio da nossa plataforma. A começar pela nossa taxa de remuneração da operação que é muito abaixo do valor praticado pelo mercado.

Vamos agora, enumerar uma série de vantagens competitivas que oferecemos na nossa Plataforma Comercial Valeon:

•             O Site Valeon é bem elaborado, com layout diferenciado e único, tem bom market fit que agrada ao mercado e aos clientes.

•             A Plataforma Valeon tem imagens diferenciadas com separação das lojas por categorias, com a descrição dos produtos e acesso ao site de cada loja, tudo isso numa vitrine virtual que possibilita a comunicação dos clientes com as lojas.

•             Não se trata da digitalização da compra nas lojas e sim trata-se da integração dos ambientes online e offline na jornada da compra.

•             No país, as lojas online, que também contam com lojas físicas, cresceram três vezes mais que as puramente virtuais e com relação às retiradas, estudos demonstram que 67% dos consumidores que compram online preferem retirar o produto em lojas físicas.

•             O número de visitantes do Site da Valeon (https://valedoacoonline.com.br/)  tem crescido exponencialmente, até o momento, temos mais de 222.000 visitantes e o site (https://valeonnoticias.com.br/) também nosso tem mais de 5.800.000 de visitantes.

•             O site Valeon oferece ao consumidor a oportunidade de comprar da sua loja favorita pelo smartphone ou computador, em casa, e ainda poder retirar ou receber o pedido com rapidez.

•             A Plataforma Comercial da Valeon difere dos outros marketplaces por oferecer além da exposição das empresas, seus produtos e promoções, tem outras formas de atrair a atenção dos internautas como: empresas, serviços, turismo, cinemas e diversão no Shopping, ofertas de produtos dos supermercados, revenda de veículos usados, notícias locais do Brasil e do Mundo, diversão de músicas, rádios e Gossip.

                                                                                                                                                                  Nós Somos a mudança, não somos ainda uma empresa tradicional. Crescemos tantas vezes ao longo do ano, que mal conseguimos contar. Nossa história ainda é curta, mas sabemos que ela está apenas começando.

Afinal, espera-se tudo de uma startup que costuma triplicar seu crescimento, não é?

Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

domingo, 21 de julho de 2024

AMEAÇAS DO DITADOR NICOLÁS MADURO AO POVO VENEZUELANO SE NÃO FOR REELEITO

 asil e Mundo Eleições na Venezuela

A ameaça do companheiro Maduro

Byvaleon

Jul 21, 2024

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

O ditador Nicolás Maduro fez uma gravíssima ameaça ao povo venezuelano durante um recente comício em Caracas. Se ele não for reeleito no próximo dia 28, disse, a Venezuela entrará em “guerra civil” e o país testemunhará um “banho de sangue”. Até para os padrões de truculência do chavismo, trata-se de uma ignóbil incitação à violência política que merece o mais veemente repúdio de todas as nações democráticas.

Mas, em que pese ser uma potência regional e, ademais, ter sido um dos principais mediadores do pacto de Barbados – onde, em outubro de 2023, foi selado um acordo entre Maduro e a oposição com vista à lisura do pleito, o que se revelou um engodo –, o Brasil optou por se omitir diante da advertência, por assim dizer, do “companheiro” do presidente Lula da Silva. O petista, como Pilatos, lavou as mãos diante da iminência de uma barbárie no país vizinho.

Na sexta-feira passada, Lula indagou por que raios haveria de “brigar com a Venezuela”. Afinal, “eles (os venezuelanos) que elejam o presidente que quiserem”. Chega a ser uma declaração ultrajante, pois trata como regular uma eleição que tem sido sabotada de todas as formas pelo regime chavista.

É conhecido o apreço que Lula tem por Maduro. Mas, em nome de um antiamericanismo juvenil, que seria apenas ridículo na idade dele, não fosse tão prejudicial aos interesses do Brasil, Lula tem pisoteado os princípios constitucionais que regem as relações exteriores do País. Como se isso não bastasse, o presidente da República vilipendia a honrada tradição diplomática brasileira, fundada na defesa da democracia e dos direitos humanos.

A despeito de suas afinidades pessoais e ideológicas, a explícita incitação às armas feita por Maduro às vésperas da eleição merecia de Lula uma inequívoca condenação. Seu silêncio é inaceitável como chefe de Estado e de governo da segunda maior democracia das Américas. Em Washington, para onde viajou a fim de tratar, entre outros assuntos, da eleição na Venezuela, o chanceler de facto, Celso Amorim, limitou-se a dizer que as ameaças de Maduro não são sérias. “Eu acredito que tenha sido um arroubo sem consequências”, disse Amorim à GloboNews.

De acordo com a apuração da Coluna do Estadão, no Ministério das Relações Exteriores a ordem é manter silêncio sob o fajuto argumento de que ao governo brasileiro não cabe se manifestar sobre o processo eleitoral de outros países. Em primeiro lugar, não se trata de exigir que o Itamaraty palpite sobre os rumos de uma eleição em país estrangeiro, mas sim que manifeste o repúdio do Brasil a um chamado à insubordinação ao resultado das urnas que, no limite, terá sérias consequências para o País – a começar por uma nova onda imigratória de venezuelanos violentados pelo regime chavista.

Em segundo lugar, o governo Lula da Silva não tem pudores ou laivos de republicanismo quando quer meter o bedelho em eleições que lhe interessam. Basta lembrar do papel do governo brasileiro durante a última eleição presidencial na vizinha Argentina, quando o Palácio do Planalto se lançou de corpo e alma na campanha do peronista Sergio Massa contra o libertário Javier Milei.

Pesquisas independentes indicam que o oposicionista Edmundo González Urrutia tem quase 60% das intenções de voto, muito à frente de Maduro, com cerca de 25%. Urrutia, como se sabe, foi o único candidato habilitado pelo regime a concorrer contra o ditador, após a Justiça Eleitoral, controlada por Maduro, cassar, uma a uma, todas as candidaturas que representavam uma ameaça real ao poder do caudilho, sobretudo a de María Corina Machado, muito popular na Venezuela.

Diante desse quadro sombrio para o ditador venezuelano, mas promissor para os amantes da democracia, não surpreende que Maduro tenha subido o tom de suas ameaças. Ao contrário do que pensa Celso Amorim, que nada mais é do que o totem do pensamento de Lula da Silva, o discurso de Maduro deve ser levado a sério. Se não pela capacidade já demonstrada pelo ditador de atacar seus próprios concidadãos, por mal esconder seu genuíno receio de perder uma eleição em que prevaleça a vontade popular, não a fraude.

BRASIL SUSPENDE EXPORTAÇÃO DE CARNES DE AVES DEVIDO DOENÇA DE NEWCASTLE

 

História de Pedro Rafael Vilela – Repórter da Agência Brasil – Newsrondonia

Brasil suspende exportações de carne de aves e seus produtos

Brasil suspende exportações de carne de aves e seus produtos© Fornecido por Newsrondonia

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) reviu a certificação para exportações de carnes de aves e seus produtos, após a confirmação de um foco da Doença de Newcastle (DNC) em estabelecimento de produção avícola comercial, no município de Anta Gorda,no Rio Grande do Sul, nesta sexta-feira (19). A restrição varia de acordo com os mercados, mas afeta as vendas para 44 países.

A certificação para exportação é um acordo bilateral entre países parceiros e, por isso, o ministério modificou preventivamente o Certificado Sanitário Internacional (CSI) de forma a atender às garantias e os requisitos acordados.

“Seguindo-se as regras internacionais de comércio de aves e seus produtos, a suspensão da certificação temporária é conduzida pelo Brasil, de forma a garantir a transparência do serviço oficial brasileiro, frente aos países importadores dos produtos. Desta forma, as suspensões estão relacionadas a área ou região com impedimento de certificação, que varia desde a suspensão por pelo menos 21 dias para todo território nacional ou até mesmo a restrição circunscrita a um raio de 50 quilômetros (km) do foco identificado”, explicou a pasta.

Suspensão nacional

Segundo o governo, para países como China, Argentina, Peru e México, a suspensão vale para todo o Brasil, por enquanto. Nesse caso, os produtos com restrições são carnes de aves, carnes frescas de aves e seus derivados, ovos, carne para alimentação animal, matéria-prima de aves para fins opterápicos, preparados de carne e produtos não tratados derivados de sangue.

Suspensão estadual

Do estado do Rio Grande do Sul, ficam restritas as exportações para África do Sul, Albânia, Arábia Saudita, Bolívia, Cazaquistão, Chile, Cuba, Egito, Filipinas, Geórgia, Hong Kong, Índia, Jordânia, Kosovo, Macedônia, Mianmar, Montenegro, Paraguai, Polinésia Francesa, Reino Unido, República Dominicana, Sri Lanka, Tailândia, Taiwan, Ucrânia, União Europeia, União Econômica Euroasiática, Uruguai, Vanuatu e Vietnã.

Entre os produtos estão carne fresca, resfriada ou congelada de aves; ovos e ovoprodutos; carnes, produtos cárneos e miúdos de aves; farinha de aves, suínos e de ruminantes; cabeças e pés; gorduras de aves; embutidos cozidos, curados e salgados; produtos cárneos processados e termoprocessados; e matéria-prima e produtos para alimentação animal.

Suspensão regional

Em um raio de 50 km do foco não podem ser exportados carnes de aves, farinha de aves, penas e peixes para uso na alimentação animal e produtos cárneos cozidos, termicamente processados, não comestíveis derivados de aves, para o Canadá, Coreia do Sul, Israel, Japão, Marrocos, Maurício, Namíbia, Paquistão, Tadjiquistão, Timor Leste. Os certificados para esses destinos com data de produção até 8 de julho não entram nas restrições e poderão ser emitidos, informou o ministério.

Sem restrições

Ainda segundo o comunicado do Mapa, produtos submetidos a tratamento térmico como termoprocessados, cozidos e processados destinados a Argentina, África do Sul, Chile, União Europeia e Uruguai não têm qualquer limitação e poderão ser normalmente certificados.

O ministério informou que “as regras de suspensão são revisadas diariamente, tendo em vista as tratativas em curso com os países parceiros, nas quais são apresentadas todas as ações que estão sendo executadas para erradicar o foco”.

Exportação

O Rio Grande do Sul é o terceiro maior exportador de carne de frango do Brasil, ficando atrás do Paraná e de Santa Catarina. Nos primeiros 6 meses do ano, o estado vendeu para o exterior 354 mil toneladas, gerando uma receita de US$ 630 milhões. Essas exportações representaram 13,82% dos US$ 4,55 bilhões gerados pelo país e 14,1% das 2,52 milhões de toneladas exportadas pelo Brasil no mesmo período.

No primeiro semestre, os principais destinos da carne de frango gaúcha foram os Emirados Árabes Unidos (48 mil toneladas/US$ 94 milhões), Arábia Saudita (39 mil toneladas/US$ 77 milhões), China (32 mil toneladas/US$ 52 milhões) e Japão (20 mil toneladas/US$ 43 milhões).

INGLATERRA QUER EXPLORAR PETRÓLEO NAS ILHAS MALVINAS OU FALKLAND

 

História de Viny Mathias – IGN Brasil

Uma crise diplomática está iminente no Atlântico Sul. O Reino Unido pretende extrair mais de 500 milhões de barris de petróleo das Ilhas Falkland (Malvinas para os argentinos). O território é alvo de disputa entre os dois países pois legalmente é considerado britânico, mas a Argentina reinvidica para si e acusa a Inglaterra de invasão desde 1833. O Brasil apoia os sulamericanos na briga pela soberania.

O local onde será realizada a perfuração é conhecido como Sea Lion Field e fica 220 quilômetros ao norte das Ilhas Malvinas. A empresa israelita Navitas Petroleum é responsável pela exploração e planeja extrair 306,9 milhões de barris em 30 anos, embora a reserva seja de pelo menos 514 milhões.

Os lucros da exploração irão principalmente para os acionistas da empresa petrolífera em Israel e nos EUA, mas têm o potencial de transformar também a economia local, baseada na pesca e na criação de ovinos, através de royalties e impostos.

Crise diplomática a caminho: Ilhas Malvinas têm 500 milhões de barris de petróleo e Reino Unido quer autorizar extração

Crise diplomática a caminho: Ilhas Malvinas têm 500 milhões de barris de petróleo e Reino Unido quer autorizar extração© Fornecido por IGN BrasilMalvinas ou Falkland: Argentina busca soberania no território que é considerado britânico (Imagem: Victor/Flicr/Wikimedia Commos) Referendo

Um estudo de impacto ambiental publicado pela Navitas revela a intenção de perfurar inicialmente 23 poços a uma profundidade de 2,5 quilômetros. O governo da ilha convocou um período de consulta jurídica para saber se os residentes das Ilhas Falkland apoiam o novo plano de exploração petrolífera. Os resultados serão conhecidos no dia 5 de agosto.

Embora o Partido Trabalhista tenha vencido as eleições britânicas com uma grande maioria e pretenda proibir novas perfurações petrolíferas, as decisões sobre os direitos de perfuração nas águas circundantes são da responsabilidade da administração local das ilhas.Reivindicação argentina de soberania

O governo de Javier Milei renovou a reivindicação da Argentina sobre a soberania das Ilhas Malvinas perante a ONU. A este conflito soma-se outra crise diplomática: em 2023, o presidente argentino na época, Alberto Fernández, sancionou a Navitas Petroleum, proibindo-a de operar em território argentino pelos próximos 20 anos.

Segundo o jornal argentino La Nacion (em 2 de julho de 2024), a Argentina ainda não tinha se posicionado oficialmente sobre essa nova exploração petrolífera, mas já analisa possíveis ações diplomáticas.

GOVERNO CRIA UMA NOVA EMPRESA PARA CUIDAR DOS POSTES DE ENERGIA ELÉTRICA

 

História de Redação – IstoÉ Dinheiro

O decreto presidencial que obriga a cessão onerosa dos postes e prevê a criação de uma nova empresa para administrar essa infraestrutura acentuou o impasse entre as distribuidoras de energia elétrica e as provedoras de internet. Há anos, as empresas dos dois setores discutem as responsabilidades pelo compartilhamento dos postes, bem como a divisão dos custos – que pode aumentar com a chegada de uma nova parte nessa história.

Em junho, foi publicado o decreto 12.068, que trata da prorrogação das concessões de distribuição de energia elétrica. Por pressão do setor de telecomunicações, o texto recebeu um artigo específico afirmando que as empresas de energia devem ceder espaço nos postes a uma pessoa jurídica distinta, que ganhou o nome de “posteiro” e entrou no foco das divergências.

O posteiro será responsável por administrar o compartilhamento dos pontos de fixação das redes nos postes. A remuneração dessa nova entidade jurídica será baseada nos custos da operação, seguindo uma resolução conjunta em preparação pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Na regra atual, os postes estão sob posse das distribuidoras de energia, que têm o dever legal de cessão dos espaços para as provedores de internet passarem os seus cabos. Mas os termos de uso, a remuneração e a fiscalização sempre foram um problema. O governo federal estima que há cerca de 10 milhões de postes em situação crítica, com fios emaranhados, ocupação ilegal e riscos à segurança.

Judicialização e conta mais alta

As empresas de energia criticaram o decreto, pois são contra a cessão obrigatória dos postes. “A cessão dessa infraestrutura deveria ter um caráter facultativo à concessionária, não podendo ser uma obrigação definida em decreto”, declarou a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), conforme mostrou o Broadcast Energia na ocasião.

Em entrevista, o presidente da Abradee, Marcos Madureira, classificou a medida como “totalmente estranha” ao objeto do decreto, cujo foco é a prorrogação de contratos das distribuidoras com vencimento entre 2025 e 2031.

Segundo Madureira, um dos problemas do posteiro é o possível impacto tarifário. As distribuidoras de energia elétrica recebem, anualmente, cerca de R$ 2 bilhões pelo uso dos postes, dos quais 60% contribuem para modicidade tarifária. Os outros 40% são destinados a tributos e custos operacionais. “Vai ter, seguramente, uma redução ou talvez até eliminação dessa receita”, afirma.

Ele pondera que o tema deve ser objeto de regulação na Anatel e na Aneel, onde já vinha sendo discutido, mas sem esta determinação do governo federal. Ainda assim, a proposta não resolve o embate a respeito dos postes, na sua avaliação. “Nada disso resolve o problema do passado. Não tem nada que esclareça, inclusive, como é que vai resolver esse problema que está instalado aí na rede”, afirma o presidente da Abradee citando a ocupação desordenada dos postes.

Para o diretor de Regulação e Inovação da Conexis (sindicato das grandes teles), Fernando Soares, o posteiro será uma solução viável desde que não implique em custos adicionais, mas se mostra cético sobre a viabilidade dessa medida. “É de se imaginar que o posteiro, como entidade jurídica, queira receber um taxa de retorno. Ele não vai trabalhar de graça, né. Esse é o nosso temor”, diz.

Soares observa ainda que o decreto não deixou claro se essa empresa poderá ser do mesmo grupo econômico das distribuidoras de energia – o que poderia gerar algum potencial conflito de interesse, na sua visão. Caso haja algum aumento de custos, a tendência é de redução da capacidade de investimentos das teles, avalia. “O que pode acontecer é o setor ter menos recursos para fazer os investimentos necessários para a expansão da rede de telecomunicações”.

Já o presidente da Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrint), Mauricélio Oliveira Junior, avalia que a medida embutida no decreto presidencial foi acertada. A própria Abrint sugeriu em consulta pública a criação do posteiro, embora com outro modelo de governança.

Segundo ele, a principal vantagem dessa medida é criar uma figura “neutra” na mediação das operações entre as empresas de energia e as operadoras de internet. “Ao trazer um novo ente, é possível chegar a soluções inovadoras para o compartilhamento, incentivando a regularização e o ordenamento”, avalia.

O presidente da Abrint pondera que, para esse modelo funcionar, é preciso ter um controle regulatório dos preços cobrados dos provedores pelo uso dos posteis. “As agências reguladoras já se posicionaram a favor da fixação dos valores que devem ser repassados às distribuidoras de energia elétrica. É essencial que esse mesmo modelo de custos seja adotado para definir a remuneração máxima dos posteiros”, argumenta.

Próximos passos

O decreto foi publicado no último dia 20 de junho. A partir daí, a Aneel tem 120 dias para discutir, aprovar e divulgar a minuta do termo aditivo da prorrogação das concessões de distribuição.

Questionada se tratará do tema no âmbito de um processo específico, que já estava em andamento na autarquia federal, a agência reguladora de energia elétrica afirma que ainda está avaliando o impacto das disposições do texto na regulamentação.

Na Anatel, o conselho diretor aprovou em outubro no ano passado um regulamento sobre compartilhamento de postes. Falta avançar, no entanto, a metodologia para precificação dos pontos de fixação. “No momento, a Anatel aguarda deliberação da Aneel”, informa a agência de telecomunicações em nota.

Para o advogado Caio José de Oliveira Alves, coordenador da equipe de Energia do Rolim, Viotti, Goulart Cardoso, é provável que o assunto demande uma revisão por parte da Anatel e uma “reflexão adicional” da Aneel antes de votar uma regulação para o tema. Ele vê risco de judicialização por parte das distribuidoras. “Esse endereçamento da cessão obrigatória é arriscado e eu diria que pode gerar um embate jurídico de ordem de indenização para as distribuidoras”. Ainda assim, ele entende que o decreto “endereça bem” o tema diante da dificuldade de as empresas por si só darem um desfecho ao problema.

Governo defende iniciativa

O Ministério de Minas e Energia afirma que “fomentar a concorrência da exploração comercial do espaço de infraestrutura trará maior eficiência na alocação de custos, gerando benefícios aos consumidores. Dessa maneira, a cessão da exploração dos espaços em infraestrutura dos postes não impactará negativamente a tarifa de energia, podendo esta ser reduzida ou até mesmo mantida, caso seus custos já estejam otimizados”.

HORÁRIO IDEAL PARA DORMIR

 

História de Maíra Campos – Catraca Livre

Esta fase do sono parece ser crítica para o risco de demência

Esta fase do sono parece ser crítica para o risco de demência© motortion/DepositPhotos

Você já parou para pensar sobre o impacto que uma boa noite de sono tem em sua vida? Dormir bem não é apenas uma questão de descanso, mas também um dos pilares para manter uma boa saúde.

No entanto, com a correria do dia a dia, muitas vezes negligenciamos esse aspecto tão importante. A falta de sono adequado pode levar a uma série de problemas de saúde, como cansaço extremo, baixa produtividade e até mesmo riscos de doenças cardiovasculares. Mas afinal, existe um horário ideal para irmos para a cama?

Descubra a hora ideal para dormir e melhorar sua saúde

Descubra a hora ideal para dormir e melhorar sua saúde© iStock/Filmstax

Qual é o tempo ideal para dormir?

Qual fruta pode melhorar o sono?

Qual fruta pode melhorar o sono?© Fornecido por Catraca Livre

Um estudo da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, indica que dormir entre as 22 e 23 horas pode reduzir significativamente os riscos de problemas cardíacos quando comparado com horários mais cedo ou mais tarde.

A pesquisa, que contou com mais de 88 mil participantes, está publicada na European Heart Journal-Digital Health.

Um elemento chave nesse processo é o ritmo circadiano, responsável por regular nossas funções vitais. A liberação de melatonina, hormônio que induz ao sono, está diretamente ligada a esse ritmo. Dormir fora do intervalo recomendado pode desregular esse ciclo, prejudicando a qualidade do sono.

Créditos: iStock/demaerre

Como saber a hora de dormir?

Segundo especialistas, isso varia de pessoa para pessoa, sendo que algumas variáveis como idade, localização geográfica e estilo de vida devem ser consideradas.

A Fundação do Sono dos Estados Unidos enfatiza que a consistência é chave para um bom descanso, recomendando ir para a cama e acordar sempre nos mesmos horários.

Algumas diretrizes podem ajudar a encontrar a hora mais adequada para dormir, são elas:

  • Calcule a quantidade de sono necessária: a maioria dos adultos precisa de 7 a 9 horas de sono por noite, enquanto crianças e adolescentes geralmente precisam de mais.
  • Considere seu horário de acordar: para garantir um sono suficiente, leve em conta o horário em que precisa acordar pela manhã e conte para trás o número de horas de sono recomendadas.
  • Observe os sinais do corpo: preste atenção aos sinais de sonolência, como bocejos frequentes, olhos pesados e dificuldade de concentração. Esses sinais indicam que é hora de ir para a cama.
  • Ouça seu relógio biológico: respeite os ritmos naturais do seu corpo, que estão ligados ao ciclo circadiano, e tente dormir quando estiver naturalmente cansado e alerta.

O que fazer para dormir mais rápido?

  • Estabeleça uma rotina de sono: vá para a cama e acorde todos os dias nos mesmos horários, ajudando a regularizar o ciclo circadiano.
  • Crie um ambiente propício: mantenha o quarto escuro, silencioso e fresco, utilizando cortinas blackout, tampões de ouvido e ajustando a temperatura ambiente. Além disso, escolha travesseiros, lençóis e colchões confortáveis.
  • Evite estimulantes antes de dormir: reduza o consumo de cafeína, álcool e nicotina algumas horas antes de deitar, pois essas substâncias podem dificultar o sono.
  • Pratique relaxamento: experimente técnicas de relaxamento, como meditação, respiração profunda, yoga ou leitura de um livro tranquilo, para acalmar a mente e o corpo antes de dormir.
  • Limite a exposição a telas eletrônicas: desligue dispositivos eletrônicos, como smartphones, tablets e computadores, pelo menos uma hora antes de dormir, pois a luz azul emitida por eles pode interferir na produção de melatonina, o hormônio do sono.
  • Tome um banho quente: um banho quente antes de dormir pode ajudar a relaxar os músculos e induzir o sono mais rapidamente.

Seguir essas recomendações pode fazer uma grande diferença não apenas em como você dorme, mas como vive. Afinal, a qualidade do nosso sono afeta diretamente nosso bem-estar e saúde.

Encontrar o horário ideal para dormir, considerando seu cronotipo e mantendo uma rotina consistente, pode ser o primeiro passo para noites mais tranquilas e dias mais produtivos.

MAIORIA DOS BRASILEIROS CULTIVAM BOAS AMIZADES NO TRABALHO

 

Amanda Augustine, especialista em carreiras da Onlinecurriculo

87% dos respondentes mantêm amigos de empregos anteriores; 80% teriam amizades com seus chefes

Parece ser de opinião geral que, com o passar dos anos, vai se tornando mais desafiador criar novos laços que poderão se transformar em boas amizades. Com as demandas da vida adulta e a falta de tempo para outras atividades, o ambiente de trabalho muitas vezes acaba sendo o espaço em que se formam essas conexões.

Neste cenário, 70% dos brasileiros entrevistados em um estudo afirmaram que possuem pessoas que consideram como amigos no local onde trabalham. Os dados são de uma pesquisa da Onlinecurriculo, plataforma de currículos online que buscou entender um pouco mais das relações que se constroem no ambiente profissional.

Colegas de trabalho podem ser amigos?

A pergunta que pode dividir opiniões parece ter uma resposta simples: podem, sim. Além da grande maioria dos entrevistados no estudo que possuem amigos no espaço de trabalho, outros 13% se veem aprofundando essas conexões em breve, enquanto apenas 16% afirmam não ter nenhum tipo de amizade nas instituições em que atuam.

E as amizades não ficam restritas ao emprego atual. Conexões feitas em trabalhos anteriores perduram, é o que afirmam 87% dos respondentes. Mesmo não dividindo as rotinas diárias, o que poderia afastar as relações, 30% dos entrevistados mantêm um ou dois amigos de antigos empregos, 28% preservam de três a cinco amigos e 29% possuem mais de cinco amizades conservadas mesmo com a troca de trabalho.

Amanda Augustine, especialista em carreiras da Onlinecurriculo, fala sobre a criação de amizades no ambiente de trabalho. “Com a vida adulta, fica cada vez mais difícil ter tempo disponível para encontrar pessoas e desenvolver novas amizades. Fazer um curso ou praticar um hobby podem ser boas soluções para o problema, mas isso nem sempre é possível na vida real, e o trabalho muitas vezes toma esse lugar. Passamos grande parte dos nossos dias no trabalho, o que torna praticamente inevitável que se crie alguma conexão com as pessoas com quem se convive diariamente”.

“O convívio, para além da identificação de rotinas, pode aproximar pessoas com as quais nem se imaginaria construir uma relação. As dificuldades do trabalho também podem aproximar as pessoas, e não tem nada de errado com isso – pelo contrário. As amizades entre colegas podem ser muito benéficas no trabalho, mas também é incrível quando uma conexão se cria a extrapola os limites do espaço profissional”, completa Augustine.

Fortalecendo as relações

Amizades são vínculos que, de forma geral, exigem algum nível de dedicação e cuidado. Cada uma da sua forma singular, as relações se criam por motivos únicos, mas se mantêm por laços que são fortalecidos dia a dia.

Mesmo no ambiente de trabalho, a identificação de gostos pessoais, como filmes, músicas e séries, é o fator que mais fortalece as amizades (50%), com a participação em um mesmo projeto (48%) aparecendo como a segunda opção. Também ganha destaque, na terceira posição, a importância dos desabafos (33%).

Além de poder comentar em primeira mão o episódio novo da série favorita ou compartilhar uma música nova, as amizades no trabalho trazem outras vantagens. A melhora na comunicação foi indicada por 57% dos respondentes como o principal benefício, seguida de uma maior colaboração nas atividades, citada por 56% dos participantes, uma maior motivação no trabalho, para 52%, e apoio emocional, segundo 50%.

“Podemos ver que as amizades no trabalho não se restringem a assuntos profissionais. O lado pessoal, com desabafos e trocas de referências em comum, ainda é essencial para se criar relações. Os projetos profissionais, no entanto, fortalecem esse vínculo. O uso da criatividade e a resolução de problemas fazem com que as pessoas se abram e revelem outros lados de suas personalidades. Passar por uma dificuldade juntos para, depois do desafio, entregar um bom resultado, reforça de forma única uma união”, reflete Augustine.

Happy hour da firma

O famoso happy hour depois do expediente é um clássico entre algumas equipes. Mas, diferentemente do que poderia se pensar, essa não é a programação favorita entre os colegas fora do ambiente de trabalho. Sair para almoçar ou jantar (45%) e ir a festas ou celebrações pessoais, como aniversários e confraternizações, (41%) são as atividades citadas como as mais realizadas fora do expediente. O happy hour aparece em terceira colocação, com 31% das respostas.

A hierarquia importa?

Dependendo do tamanho, uma empresa pode contar com diversos cargos ou funções. Além da realização de diferentes tarefas e outros níveis de responsabilidade, pontos mais subjetivos podem entrar em xeque quando se fala em amizades no espaço de trabalho, entre elas, a hierarquia das posições.

De todo modo, mesmo que possa envolver algumas questões sensíveis, 80% dos entrevistados afirmaram que seriam amigos de seus chefes, enquanto a minoria de apenas  20% não vê essa relação crescendo.

A porcentagem positiva de pessoas que não teriam problemas em desenvolver amizade com seus chefes não exclui alguns dilemas que possam surgir a partir desses vínculos. Nesse sentido, o receio de parecer que a relação tem algum interesse de favorecimento é o principal empecilho para o avanço da conexão entre colaboradores e chefes, conforme 55% dos respondentes da pesquisa. Também aparecem com destaque a dificuldade em separar o papel profissional da amizade (40%) e o conflito de interesses (31%).

“Se, por um lado, estar em um cargo semelhante pode aproximar as pessoas, de outro, a hierarquia poderia afastar as partes. No entanto, o que se pode notar é que, neste momento, as posições não estão interferindo na criação de conexões nas empresas ou, pelo menos, na intenção de criação entre elas. Isso é muito positivo pois cargos, assim como rendas, não devem ser balizadores de amizades. Pelo contrário, quanto mais diversa uma amizade, maiores podem ser as descobertas – tanto para o âmbito pessoal quanto para o profissional”, analisa Augustine.

Sem climão no trabalho

Uma das razões que poderiam desestimular as amizades no trabalho seria a possibilidade de gerar conflitos. Contudo, o desenvolvimento de amizades nas empresas nunca foi motivo de problema para 72% dos entrevistados. Apenas 29% já passaram por alguma incomodação a partir da relação com amigos no trabalho.

Entre as principais causas de conflito estão a diferença de opiniões pessoais (48%); desacordo em relação a atividades no trabalho (40%); fofocas ou exposição (40%); falta de confiança (26%) e falta de comunicação (24%).

“Qualquer relação pode, de alguma forma, ter algum conflito, seja ela de amizade ou não. O que fica claro com a pesquisa realizada é que, de forma geral, as amizades no ambiente de trabalho são muito benéficas. O trabalho é um espaço importante na vida de todo jovem e adulto que já esteja inserido no mercado, e as amizades são formas de tornarem esse local profissional, no qual passamos tantas horas dos nossos dias em, em um lugar mais leve e agradável”, comenta Augustine.

“Aos gestores, fica o incentivo da criação de espaços de interação entre sua equipe, buscando, também, o desenvolvimento dessas conexões que podem ser muito ricas para a empresa mas, principalmente, para os colaboradores. Precisamos desmistificar o pensamento de que o trabalho precisa ser um momento sério e, até mesmo, chato. É importante que se consiga criar ambientes de trabalho tranquilos e prazerosos em que a produtividade certamente será maior, e as boas relações têm consequência direta nisso”, completa Augustine.

Metodologia

Entre os dias 05 e 08 de julho de 2024, a Onlinecurriculo ouviu 500 pessoas de diversos segmentos produtivos, faixas etárias, classes sociais e regiões do país. Mulheres e homens foram entrevistados individualmente, respondendo as perguntas através de questionário estruturado em formato online.

COLEGAS DE TRABALHO NÃO SÃO SEUS AMIGOS

História de Jack Kelly – Forbes Brasil

Getty Images

Getty Images© Fornecido por Forbes Brasil

Há benefícios em fazer conexões no local de trabalho: o pertencimento sempre será uma necessidade humana fundamental. Na verdade, a conexão social é o motor principal para o envolvimento e bem-estar dos funcionários, de acordo com pesquisa da Qualtrics sobre pertencimento. 

No entanto, quer você esteja presencial ou trabalhando remotamente, manter relacionamentos com colegas de trabalho às vezes é como andar em um campo minado. Você quer cultivar relacionamentos próximos, mas ao mesmo tempo pode haver um sentimento de competição, superioridade e quebra de limites. 

A expressão “seus colegas de trabalho não são seus amigos” é um alerta para ficar vigilante quanto aos limites profissionais, ao mesmo tempo que mantém relações de trabalho mutuamente benéficas e constrói amizades pessoais.

O que pode dar errado

Desenvolver relacionamentos amigáveis ​​com colegas de trabalho pode potencialmente sair pela culatra das seguintes maneiras:

  • Você pode ser acusado de favoritismo no trabalho e ficar sujeito a fofocas;
  • Ao brincar demais, você pode criar distrações que afetam a produtividade e atrapalham a dinâmica do escritório;
  • As amizades podem ficar estranhas, especialmente quando se disputa a mesma promoção ou aumento. Se um colega de trabalho que também é amigo progride, cuide para que isso não prejudique o relacionamento ou crie ressentimento;
  • Ficar confortável demais com um colega de trabalho pode levar a mal-entendidos ou interpretações erradas de piadas ou comentários, e há risco de alegações de agressão ou assédio;
  • Quando uma amizade no local de trabalho fica tensa, torna-se um ambiente desconfortável para todos os outros membros da equipe.

Como estabelecer limites saudáveis

É fundamental estar atento aos riscos associados a se tornar muito próximo dos colegas de trabalho. 

Quando estiver no escritório, é essencial priorizar seus objetivos relacionados ao trabalho em vez da socialização. 

Tente evitar o compartilhamento excessivo de informações pessoais, não se envolva na politicagem do escritório e nunca fale sobre alguém pelas costas.

Ao se comunicar abertamente, estabelecendo limites e abordando os problemas à medida que surgem, você pode manter um equilíbrio saudável entre coleguismo e amizade.

*Jack Kelly é colaborador sênior da Forbes USA. Ele é CEO, fundador e recrutador executivo da WeCruitr, uma startup de recrutamento e consultoria de carreira.