domingo, 21 de julho de 2024

GOVERNO CRIA UMA NOVA EMPRESA PARA CUIDAR DOS POSTES DE ENERGIA ELÉTRICA

 

História de Redação – IstoÉ Dinheiro

O decreto presidencial que obriga a cessão onerosa dos postes e prevê a criação de uma nova empresa para administrar essa infraestrutura acentuou o impasse entre as distribuidoras de energia elétrica e as provedoras de internet. Há anos, as empresas dos dois setores discutem as responsabilidades pelo compartilhamento dos postes, bem como a divisão dos custos – que pode aumentar com a chegada de uma nova parte nessa história.

Em junho, foi publicado o decreto 12.068, que trata da prorrogação das concessões de distribuição de energia elétrica. Por pressão do setor de telecomunicações, o texto recebeu um artigo específico afirmando que as empresas de energia devem ceder espaço nos postes a uma pessoa jurídica distinta, que ganhou o nome de “posteiro” e entrou no foco das divergências.

O posteiro será responsável por administrar o compartilhamento dos pontos de fixação das redes nos postes. A remuneração dessa nova entidade jurídica será baseada nos custos da operação, seguindo uma resolução conjunta em preparação pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Na regra atual, os postes estão sob posse das distribuidoras de energia, que têm o dever legal de cessão dos espaços para as provedores de internet passarem os seus cabos. Mas os termos de uso, a remuneração e a fiscalização sempre foram um problema. O governo federal estima que há cerca de 10 milhões de postes em situação crítica, com fios emaranhados, ocupação ilegal e riscos à segurança.

Judicialização e conta mais alta

As empresas de energia criticaram o decreto, pois são contra a cessão obrigatória dos postes. “A cessão dessa infraestrutura deveria ter um caráter facultativo à concessionária, não podendo ser uma obrigação definida em decreto”, declarou a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), conforme mostrou o Broadcast Energia na ocasião.

Em entrevista, o presidente da Abradee, Marcos Madureira, classificou a medida como “totalmente estranha” ao objeto do decreto, cujo foco é a prorrogação de contratos das distribuidoras com vencimento entre 2025 e 2031.

Segundo Madureira, um dos problemas do posteiro é o possível impacto tarifário. As distribuidoras de energia elétrica recebem, anualmente, cerca de R$ 2 bilhões pelo uso dos postes, dos quais 60% contribuem para modicidade tarifária. Os outros 40% são destinados a tributos e custos operacionais. “Vai ter, seguramente, uma redução ou talvez até eliminação dessa receita”, afirma.

Ele pondera que o tema deve ser objeto de regulação na Anatel e na Aneel, onde já vinha sendo discutido, mas sem esta determinação do governo federal. Ainda assim, a proposta não resolve o embate a respeito dos postes, na sua avaliação. “Nada disso resolve o problema do passado. Não tem nada que esclareça, inclusive, como é que vai resolver esse problema que está instalado aí na rede”, afirma o presidente da Abradee citando a ocupação desordenada dos postes.

Para o diretor de Regulação e Inovação da Conexis (sindicato das grandes teles), Fernando Soares, o posteiro será uma solução viável desde que não implique em custos adicionais, mas se mostra cético sobre a viabilidade dessa medida. “É de se imaginar que o posteiro, como entidade jurídica, queira receber um taxa de retorno. Ele não vai trabalhar de graça, né. Esse é o nosso temor”, diz.

Soares observa ainda que o decreto não deixou claro se essa empresa poderá ser do mesmo grupo econômico das distribuidoras de energia – o que poderia gerar algum potencial conflito de interesse, na sua visão. Caso haja algum aumento de custos, a tendência é de redução da capacidade de investimentos das teles, avalia. “O que pode acontecer é o setor ter menos recursos para fazer os investimentos necessários para a expansão da rede de telecomunicações”.

Já o presidente da Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrint), Mauricélio Oliveira Junior, avalia que a medida embutida no decreto presidencial foi acertada. A própria Abrint sugeriu em consulta pública a criação do posteiro, embora com outro modelo de governança.

Segundo ele, a principal vantagem dessa medida é criar uma figura “neutra” na mediação das operações entre as empresas de energia e as operadoras de internet. “Ao trazer um novo ente, é possível chegar a soluções inovadoras para o compartilhamento, incentivando a regularização e o ordenamento”, avalia.

O presidente da Abrint pondera que, para esse modelo funcionar, é preciso ter um controle regulatório dos preços cobrados dos provedores pelo uso dos posteis. “As agências reguladoras já se posicionaram a favor da fixação dos valores que devem ser repassados às distribuidoras de energia elétrica. É essencial que esse mesmo modelo de custos seja adotado para definir a remuneração máxima dos posteiros”, argumenta.

Próximos passos

O decreto foi publicado no último dia 20 de junho. A partir daí, a Aneel tem 120 dias para discutir, aprovar e divulgar a minuta do termo aditivo da prorrogação das concessões de distribuição.

Questionada se tratará do tema no âmbito de um processo específico, que já estava em andamento na autarquia federal, a agência reguladora de energia elétrica afirma que ainda está avaliando o impacto das disposições do texto na regulamentação.

Na Anatel, o conselho diretor aprovou em outubro no ano passado um regulamento sobre compartilhamento de postes. Falta avançar, no entanto, a metodologia para precificação dos pontos de fixação. “No momento, a Anatel aguarda deliberação da Aneel”, informa a agência de telecomunicações em nota.

Para o advogado Caio José de Oliveira Alves, coordenador da equipe de Energia do Rolim, Viotti, Goulart Cardoso, é provável que o assunto demande uma revisão por parte da Anatel e uma “reflexão adicional” da Aneel antes de votar uma regulação para o tema. Ele vê risco de judicialização por parte das distribuidoras. “Esse endereçamento da cessão obrigatória é arriscado e eu diria que pode gerar um embate jurídico de ordem de indenização para as distribuidoras”. Ainda assim, ele entende que o decreto “endereça bem” o tema diante da dificuldade de as empresas por si só darem um desfecho ao problema.

Governo defende iniciativa

O Ministério de Minas e Energia afirma que “fomentar a concorrência da exploração comercial do espaço de infraestrutura trará maior eficiência na alocação de custos, gerando benefícios aos consumidores. Dessa maneira, a cessão da exploração dos espaços em infraestrutura dos postes não impactará negativamente a tarifa de energia, podendo esta ser reduzida ou até mesmo mantida, caso seus custos já estejam otimizados”.

HORÁRIO IDEAL PARA DORMIR

 

História de Maíra Campos – Catraca Livre

Esta fase do sono parece ser crítica para o risco de demência

Esta fase do sono parece ser crítica para o risco de demência© motortion/DepositPhotos

Você já parou para pensar sobre o impacto que uma boa noite de sono tem em sua vida? Dormir bem não é apenas uma questão de descanso, mas também um dos pilares para manter uma boa saúde.

No entanto, com a correria do dia a dia, muitas vezes negligenciamos esse aspecto tão importante. A falta de sono adequado pode levar a uma série de problemas de saúde, como cansaço extremo, baixa produtividade e até mesmo riscos de doenças cardiovasculares. Mas afinal, existe um horário ideal para irmos para a cama?

Descubra a hora ideal para dormir e melhorar sua saúde

Descubra a hora ideal para dormir e melhorar sua saúde© iStock/Filmstax

Qual é o tempo ideal para dormir?

Qual fruta pode melhorar o sono?

Qual fruta pode melhorar o sono?© Fornecido por Catraca Livre

Um estudo da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, indica que dormir entre as 22 e 23 horas pode reduzir significativamente os riscos de problemas cardíacos quando comparado com horários mais cedo ou mais tarde.

A pesquisa, que contou com mais de 88 mil participantes, está publicada na European Heart Journal-Digital Health.

Um elemento chave nesse processo é o ritmo circadiano, responsável por regular nossas funções vitais. A liberação de melatonina, hormônio que induz ao sono, está diretamente ligada a esse ritmo. Dormir fora do intervalo recomendado pode desregular esse ciclo, prejudicando a qualidade do sono.

Créditos: iStock/demaerre

Como saber a hora de dormir?

Segundo especialistas, isso varia de pessoa para pessoa, sendo que algumas variáveis como idade, localização geográfica e estilo de vida devem ser consideradas.

A Fundação do Sono dos Estados Unidos enfatiza que a consistência é chave para um bom descanso, recomendando ir para a cama e acordar sempre nos mesmos horários.

Algumas diretrizes podem ajudar a encontrar a hora mais adequada para dormir, são elas:

  • Calcule a quantidade de sono necessária: a maioria dos adultos precisa de 7 a 9 horas de sono por noite, enquanto crianças e adolescentes geralmente precisam de mais.
  • Considere seu horário de acordar: para garantir um sono suficiente, leve em conta o horário em que precisa acordar pela manhã e conte para trás o número de horas de sono recomendadas.
  • Observe os sinais do corpo: preste atenção aos sinais de sonolência, como bocejos frequentes, olhos pesados e dificuldade de concentração. Esses sinais indicam que é hora de ir para a cama.
  • Ouça seu relógio biológico: respeite os ritmos naturais do seu corpo, que estão ligados ao ciclo circadiano, e tente dormir quando estiver naturalmente cansado e alerta.

O que fazer para dormir mais rápido?

  • Estabeleça uma rotina de sono: vá para a cama e acorde todos os dias nos mesmos horários, ajudando a regularizar o ciclo circadiano.
  • Crie um ambiente propício: mantenha o quarto escuro, silencioso e fresco, utilizando cortinas blackout, tampões de ouvido e ajustando a temperatura ambiente. Além disso, escolha travesseiros, lençóis e colchões confortáveis.
  • Evite estimulantes antes de dormir: reduza o consumo de cafeína, álcool e nicotina algumas horas antes de deitar, pois essas substâncias podem dificultar o sono.
  • Pratique relaxamento: experimente técnicas de relaxamento, como meditação, respiração profunda, yoga ou leitura de um livro tranquilo, para acalmar a mente e o corpo antes de dormir.
  • Limite a exposição a telas eletrônicas: desligue dispositivos eletrônicos, como smartphones, tablets e computadores, pelo menos uma hora antes de dormir, pois a luz azul emitida por eles pode interferir na produção de melatonina, o hormônio do sono.
  • Tome um banho quente: um banho quente antes de dormir pode ajudar a relaxar os músculos e induzir o sono mais rapidamente.

Seguir essas recomendações pode fazer uma grande diferença não apenas em como você dorme, mas como vive. Afinal, a qualidade do nosso sono afeta diretamente nosso bem-estar e saúde.

Encontrar o horário ideal para dormir, considerando seu cronotipo e mantendo uma rotina consistente, pode ser o primeiro passo para noites mais tranquilas e dias mais produtivos.

MAIORIA DOS BRASILEIROS CULTIVAM BOAS AMIZADES NO TRABALHO

 

Amanda Augustine, especialista em carreiras da Onlinecurriculo

87% dos respondentes mantêm amigos de empregos anteriores; 80% teriam amizades com seus chefes

Parece ser de opinião geral que, com o passar dos anos, vai se tornando mais desafiador criar novos laços que poderão se transformar em boas amizades. Com as demandas da vida adulta e a falta de tempo para outras atividades, o ambiente de trabalho muitas vezes acaba sendo o espaço em que se formam essas conexões.

Neste cenário, 70% dos brasileiros entrevistados em um estudo afirmaram que possuem pessoas que consideram como amigos no local onde trabalham. Os dados são de uma pesquisa da Onlinecurriculo, plataforma de currículos online que buscou entender um pouco mais das relações que se constroem no ambiente profissional.

Colegas de trabalho podem ser amigos?

A pergunta que pode dividir opiniões parece ter uma resposta simples: podem, sim. Além da grande maioria dos entrevistados no estudo que possuem amigos no espaço de trabalho, outros 13% se veem aprofundando essas conexões em breve, enquanto apenas 16% afirmam não ter nenhum tipo de amizade nas instituições em que atuam.

E as amizades não ficam restritas ao emprego atual. Conexões feitas em trabalhos anteriores perduram, é o que afirmam 87% dos respondentes. Mesmo não dividindo as rotinas diárias, o que poderia afastar as relações, 30% dos entrevistados mantêm um ou dois amigos de antigos empregos, 28% preservam de três a cinco amigos e 29% possuem mais de cinco amizades conservadas mesmo com a troca de trabalho.

Amanda Augustine, especialista em carreiras da Onlinecurriculo, fala sobre a criação de amizades no ambiente de trabalho. “Com a vida adulta, fica cada vez mais difícil ter tempo disponível para encontrar pessoas e desenvolver novas amizades. Fazer um curso ou praticar um hobby podem ser boas soluções para o problema, mas isso nem sempre é possível na vida real, e o trabalho muitas vezes toma esse lugar. Passamos grande parte dos nossos dias no trabalho, o que torna praticamente inevitável que se crie alguma conexão com as pessoas com quem se convive diariamente”.

“O convívio, para além da identificação de rotinas, pode aproximar pessoas com as quais nem se imaginaria construir uma relação. As dificuldades do trabalho também podem aproximar as pessoas, e não tem nada de errado com isso – pelo contrário. As amizades entre colegas podem ser muito benéficas no trabalho, mas também é incrível quando uma conexão se cria a extrapola os limites do espaço profissional”, completa Augustine.

Fortalecendo as relações

Amizades são vínculos que, de forma geral, exigem algum nível de dedicação e cuidado. Cada uma da sua forma singular, as relações se criam por motivos únicos, mas se mantêm por laços que são fortalecidos dia a dia.

Mesmo no ambiente de trabalho, a identificação de gostos pessoais, como filmes, músicas e séries, é o fator que mais fortalece as amizades (50%), com a participação em um mesmo projeto (48%) aparecendo como a segunda opção. Também ganha destaque, na terceira posição, a importância dos desabafos (33%).

Além de poder comentar em primeira mão o episódio novo da série favorita ou compartilhar uma música nova, as amizades no trabalho trazem outras vantagens. A melhora na comunicação foi indicada por 57% dos respondentes como o principal benefício, seguida de uma maior colaboração nas atividades, citada por 56% dos participantes, uma maior motivação no trabalho, para 52%, e apoio emocional, segundo 50%.

“Podemos ver que as amizades no trabalho não se restringem a assuntos profissionais. O lado pessoal, com desabafos e trocas de referências em comum, ainda é essencial para se criar relações. Os projetos profissionais, no entanto, fortalecem esse vínculo. O uso da criatividade e a resolução de problemas fazem com que as pessoas se abram e revelem outros lados de suas personalidades. Passar por uma dificuldade juntos para, depois do desafio, entregar um bom resultado, reforça de forma única uma união”, reflete Augustine.

Happy hour da firma

O famoso happy hour depois do expediente é um clássico entre algumas equipes. Mas, diferentemente do que poderia se pensar, essa não é a programação favorita entre os colegas fora do ambiente de trabalho. Sair para almoçar ou jantar (45%) e ir a festas ou celebrações pessoais, como aniversários e confraternizações, (41%) são as atividades citadas como as mais realizadas fora do expediente. O happy hour aparece em terceira colocação, com 31% das respostas.

A hierarquia importa?

Dependendo do tamanho, uma empresa pode contar com diversos cargos ou funções. Além da realização de diferentes tarefas e outros níveis de responsabilidade, pontos mais subjetivos podem entrar em xeque quando se fala em amizades no espaço de trabalho, entre elas, a hierarquia das posições.

De todo modo, mesmo que possa envolver algumas questões sensíveis, 80% dos entrevistados afirmaram que seriam amigos de seus chefes, enquanto a minoria de apenas  20% não vê essa relação crescendo.

A porcentagem positiva de pessoas que não teriam problemas em desenvolver amizade com seus chefes não exclui alguns dilemas que possam surgir a partir desses vínculos. Nesse sentido, o receio de parecer que a relação tem algum interesse de favorecimento é o principal empecilho para o avanço da conexão entre colaboradores e chefes, conforme 55% dos respondentes da pesquisa. Também aparecem com destaque a dificuldade em separar o papel profissional da amizade (40%) e o conflito de interesses (31%).

“Se, por um lado, estar em um cargo semelhante pode aproximar as pessoas, de outro, a hierarquia poderia afastar as partes. No entanto, o que se pode notar é que, neste momento, as posições não estão interferindo na criação de conexões nas empresas ou, pelo menos, na intenção de criação entre elas. Isso é muito positivo pois cargos, assim como rendas, não devem ser balizadores de amizades. Pelo contrário, quanto mais diversa uma amizade, maiores podem ser as descobertas – tanto para o âmbito pessoal quanto para o profissional”, analisa Augustine.

Sem climão no trabalho

Uma das razões que poderiam desestimular as amizades no trabalho seria a possibilidade de gerar conflitos. Contudo, o desenvolvimento de amizades nas empresas nunca foi motivo de problema para 72% dos entrevistados. Apenas 29% já passaram por alguma incomodação a partir da relação com amigos no trabalho.

Entre as principais causas de conflito estão a diferença de opiniões pessoais (48%); desacordo em relação a atividades no trabalho (40%); fofocas ou exposição (40%); falta de confiança (26%) e falta de comunicação (24%).

“Qualquer relação pode, de alguma forma, ter algum conflito, seja ela de amizade ou não. O que fica claro com a pesquisa realizada é que, de forma geral, as amizades no ambiente de trabalho são muito benéficas. O trabalho é um espaço importante na vida de todo jovem e adulto que já esteja inserido no mercado, e as amizades são formas de tornarem esse local profissional, no qual passamos tantas horas dos nossos dias em, em um lugar mais leve e agradável”, comenta Augustine.

“Aos gestores, fica o incentivo da criação de espaços de interação entre sua equipe, buscando, também, o desenvolvimento dessas conexões que podem ser muito ricas para a empresa mas, principalmente, para os colaboradores. Precisamos desmistificar o pensamento de que o trabalho precisa ser um momento sério e, até mesmo, chato. É importante que se consiga criar ambientes de trabalho tranquilos e prazerosos em que a produtividade certamente será maior, e as boas relações têm consequência direta nisso”, completa Augustine.

Metodologia

Entre os dias 05 e 08 de julho de 2024, a Onlinecurriculo ouviu 500 pessoas de diversos segmentos produtivos, faixas etárias, classes sociais e regiões do país. Mulheres e homens foram entrevistados individualmente, respondendo as perguntas através de questionário estruturado em formato online.

COLEGAS DE TRABALHO NÃO SÃO SEUS AMIGOS

História de Jack Kelly – Forbes Brasil

Getty Images

Getty Images© Fornecido por Forbes Brasil

Há benefícios em fazer conexões no local de trabalho: o pertencimento sempre será uma necessidade humana fundamental. Na verdade, a conexão social é o motor principal para o envolvimento e bem-estar dos funcionários, de acordo com pesquisa da Qualtrics sobre pertencimento. 

No entanto, quer você esteja presencial ou trabalhando remotamente, manter relacionamentos com colegas de trabalho às vezes é como andar em um campo minado. Você quer cultivar relacionamentos próximos, mas ao mesmo tempo pode haver um sentimento de competição, superioridade e quebra de limites. 

A expressão “seus colegas de trabalho não são seus amigos” é um alerta para ficar vigilante quanto aos limites profissionais, ao mesmo tempo que mantém relações de trabalho mutuamente benéficas e constrói amizades pessoais.

O que pode dar errado

Desenvolver relacionamentos amigáveis ​​com colegas de trabalho pode potencialmente sair pela culatra das seguintes maneiras:

  • Você pode ser acusado de favoritismo no trabalho e ficar sujeito a fofocas;
  • Ao brincar demais, você pode criar distrações que afetam a produtividade e atrapalham a dinâmica do escritório;
  • As amizades podem ficar estranhas, especialmente quando se disputa a mesma promoção ou aumento. Se um colega de trabalho que também é amigo progride, cuide para que isso não prejudique o relacionamento ou crie ressentimento;
  • Ficar confortável demais com um colega de trabalho pode levar a mal-entendidos ou interpretações erradas de piadas ou comentários, e há risco de alegações de agressão ou assédio;
  • Quando uma amizade no local de trabalho fica tensa, torna-se um ambiente desconfortável para todos os outros membros da equipe.

Como estabelecer limites saudáveis

É fundamental estar atento aos riscos associados a se tornar muito próximo dos colegas de trabalho. 

Quando estiver no escritório, é essencial priorizar seus objetivos relacionados ao trabalho em vez da socialização. 

Tente evitar o compartilhamento excessivo de informações pessoais, não se envolva na politicagem do escritório e nunca fale sobre alguém pelas costas.

Ao se comunicar abertamente, estabelecendo limites e abordando os problemas à medida que surgem, você pode manter um equilíbrio saudável entre coleguismo e amizade.

*Jack Kelly é colaborador sênior da Forbes USA. Ele é CEO, fundador e recrutador executivo da WeCruitr, uma startup de recrutamento e consultoria de carreira.

 

RELAÇÕES INTERPESSOAIS NO TRABALHO PODEM DIMINUIR O RISCO DE BURNOUT, AUMENTAR A PRODUTIVIDADE E IMPULSIONAR A CARREIRA

 

Cecília Barçante, gerente de Pessoas e Cultura da Refuturiza, ecossistema de Educação e Empregabilidade.

As relações interpessoais no ambiente corporativo podem diminuir o risco de burnout, aumentar a produtividade e impulsionar a carreira. Confira 10 dicas para se enturmar, ser mais feliz e motivado

Uma pessoa dedica, em média, 1/3 do seu dia ao trabalho, somando cerca de 90 mil horas ao longo da vida, conforme o livro “Felicidade no Trabalho”. Esse período é compartilhado com colegas e essas interações podem evoluir – ou não – para amizades, dependendo das afinidades e disponibilidade. A amizade no ambiente de trabalho é um tema que desperta diversas opiniões: enquanto alguns veem nela um fator motivador, outros a enxergam como uma possível fonte de conflitos e distrações. Mas afinal, a amizade no ambiente de trabalho ajuda ou atrapalha?

O recente estudo do Instituto Gallup aponta que ter pelo menos uma amizade no ambiente profissional impacta positivamente a produtividade, a motivação e a retenção no emprego, além de diminuir o estresse e o risco de burnout. Síndrome que acomete aproximadamente 30% dos trabalhadores brasileiros, segundo dados da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt), burnout é o esgotamento profissional reconhecido, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), como doença ocupacional.

“Um dos principais benefícios trazidos pelas relações de amizade no trabalho é o aumento da motivação. Trabalhar ao lado de pessoas com quem temos afinidade pode tornar o ambiente mais agradável e menos estressante, resultando em maior satisfação e engajamento”, explica Cecília Barçante, gerente de Pessoas e Cultura da Refuturiza, ecossistema de Educação e Empregabilidade.

Além disso, amizades no trabalho podem melhorar a comunicação e a colaboração entre os membros da equipe, reduzindo os conflitos e aumentando a produtividade. “A confiança mútua facilita a troca de informações e o apoio nas tarefas diárias, promovendo um ambiente mais coeso e produtivo”, diz Cecília.

Estando inserido em um ambiente colaborativo e harmonioso, a chance de permanência do colaborador na empresa é maior, assim como o desenvolvimento de uma carreira de sucesso, como aponta pesquisa da Universidade Rutgers, em Nova Jersey, nos Estados Unidos. Tudo porque, motivado, bem-humorado, satisfeito e seguro, o desempenho do colaborador aumenta.

Embora as relações pessoais no ambiente de trabalho possam ser aliadas na promoção de um clima organizacional positivo e produtivo, é fundamental saber estabelecer limites para que não interfiram no desempenho profissional.

Como equilibrar amizade e profissionalismo

A distração é um dos principais pontos negativos apontados quando se trata de amizade no ambiente de trabalho, diminuindo assim os níveis de produtividade. Por isso, é fundamental estabelecer limites claros para que as amizades não interfiram negativamente no desempenho profissional.

Para que a amizade no trabalho seja benéfica e não atrapalhe o foco, a execução das tarefas e o cumprimento dos prazos é necessário seguir algumas recomendações, entre elas evitar, durante o expediente, brincadeiras excessivas e discussões pessoais. Com equilíbrio e profissionalismo, é possível aproveitar os benefícios das amizades sem comprometer a eficiência e a harmonia no trabalho.

10 dicas para fazer amizade no trabalho

Cultivar relacionamentos saudáveis e de confiança faz bem para a saúde mental e para a vida de modo geral, por isso aqui estão algumas dicas para construir amizades no ambiente profissional. Lembre-se de que estabelecer laços com outras pessoas leva tempo e requer paciência, além de envolver afinidades e disponibilidade de ambas as partes.

1) Seja acessível e aberto

Mantenha uma atitude amigável e aberta. Sorria, cumprimente as pessoas e demonstre interesse genuíno pelo que elas têm a dizer.

2) Participe de atividades sociais

Envolva-se em atividades e eventos organizados pela empresa, como happy hours, almoços em grupo e festas de fim de ano. Essas ocasiões são ótimas para interagir com colegas em um ambiente mais descontraído.

3) Ofereça ajuda e participe de projetos em grupo

Esteja disposto a ajudar seus colegas sempre que possível. Oferecer suporte em projetos ou tarefas fortalece os laços, podendo abrir portas para novas amizades. Envolva-se também em projetos colaborativos. Trabalhar em equipe é uma excelente oportunidade de desenvolver habilidades e conhecer melhor os colegas.

4) Compartilhe interesses pessoais

Compartilhar um pouco sobre seus interesses pessoais pode ajudar a encontrar pontos em comum com seus colegas, facilitando a criação de laços. Pode ser um hobby, esporte, filme ou livro.

5) Seja respeitoso e confiável

Valorize e respeite as diferenças. Mostrar-se aberto a diversas perspectivas cria um ambiente de respeito mútuo. Respeite também o espaço pessoal, os limites e a privacidade de seus colegas. Evite também o oversharing, ou seja, compartilhar informações pessoais em excesso ou inadequadas, como detalhes íntimos sobre a vida pessoal, problemas de saúde, questões familiares ou opiniões fortes sobre tópicos sensíveis.

6) Participe de conversas informais

Aproveite os momentos de pausa, como o café ou o almoço, para conversar com seus colegas sobre assuntos leves e informais. Porém, evite fofocas e mantenha uma atitude positiva e construtiva.

7) Elogie e reconheça

Agradeça e elogie o trabalho e as conquistas de seus colegas. Reconhecer as qualidades do outro ajuda a fortalecer os laços e criar um ambiente de trabalho positivo.

8) Seja você mesmo

Autenticidade é chave para formar amizades verdadeiras. Seja sincero e verdadeiro em suas interações, e não tente se moldar apenas para agradar os outros.

9) Pratique a empatia

Coloque-se no lugar dos outros e mostre empatia em relação às suas preocupações e desafios. Isso pode ajudar a criar uma conexão mais profunda.

10) Desenvolva-se continuamente

Comunique-se de forma efetiva, sendo assertivo em suas comunicações. A comunicação é uma habilidade que pode e deve ser desenvolvida, e uma boa forma de fazer isso é por meio de cursos on-line, como o de Comunicação Assertiva, oferecido pela Refuturiza.

STARTUP VALEON UMA HOMENAGEM AO VALE DO AÇO

Moysés Peruhype Carlech

Por que as grandes empresas querem se aproximar de startups? Se pensarmos bem, é muito estranho pensar que um conglomerado multibilionário poderia ganhar algo ao se associar de alguma forma a pequenos empresários que ganham basicamente nada e tem um produto recém lançado no mercado. Existe algo a ser aprendido ali? Algum valor a ser capturado? Os executivos destas empresas definitivamente acreditam que sim.

Os ciclos de desenvolvimento de produto são longos, com taxas de sucesso bastante questionáveis e ações de marketing que geram cada vez menos retorno. Ao mesmo tempo vemos diariamente na mídia casos de jovens empresas inovando, quebrando paradigmas e criando novos mercados. Empresas que há poucos anos não existiam e hoje criam verdadeiras revoluções nos mercados onde entram. Casos como o Uber, Facebook, AirBnb e tantos outros não param de surgir.

E as grandes empresas começam a questionar.

O que estamos fazendo de errado?

Por que não conseguimos inovar no mesmo ritmo que uma startup?

Qual a solução para resolver este problema?

A partir deste terceiro questionamento, surgem as primeiras ideias de aproximação com o mundo empreendedor. “Precisamos entender melhor como funciona este mundo e como nos inserimos!” E daí surgem os onipresentes e envio de funcionários para fazer tour no Vale e a rodada de reuniões com os agentes do ecossistema. Durante esta fase, geralmente é feito um relatório para os executivos, ou pelas equipes de inovação ou por uma empresa (cara) de consultoria, que entrega as seguintes conclusões:

* O mundo está mudando. O ritmo da inovação é acelerado.

* Estes caras (startups) trabalham de um jeito diferente, portanto colhem resultados diferentes.

* Precisamos entender estas novas metodologias, para aplicar dentro de casa;

* É fundamental nos aproximarmos das startups, ou vamos morrer na praia.

* Somos lentos e burocráticos, e isso impede que a inovação aconteça da forma que queremos.

O plano de ação desenhado geralmente passa por alguma ação conduzida pela área de marketing ou de inovação, envolvendo projetos de aproximação com o mundo das startups.

Olhando sob a ótica da startup, uma grande empresa pode ser aquela bala de prata que estávamos esperando para conseguir ganhar tração. Com milhares de clientes e uma máquina de distribuição, se atingirmos apenas um percentual pequeno já conseguimos chegar a outro patamar. Mas o projeto não acontece desta forma. Ele demora. São milhares de reuniões, sem conseguirmos fechar contrato ou sequer começar um piloto.

Embora as grandes empresas tenham a ilusão que serão mais inovadoras se conviverem mais com startups, o que acaba acontecendo é o oposto. Existe uma expectativa de que o pozinho “pirlimpimpim” da startup vá respingar na empresa e ela se tornará mais ágil, enxuta, tomará mais riscos.

Muitas vezes não se sabe o que fazer com as startups, uma vez se aproximando delas. Devemos colocar dinheiro? Assinar um contrato de exclusividade? Contratar a empresa? A maioria dos acordos acaba virando uma “parceria”, que demora para sair e tem resultados frustrantes. Esta falta de uma “estratégia de casamento” é uma coisa muito comum.

As empresas querem controle. Não estão acostumadas a deixar a startup ter liberdade para determinar o seu próprio rumo. E é um paradoxo, pois se as empresas soubessem o que deveria ser feito elas estariam fazendo e não gastando tempo tentando encontrar startups.

As empresas acham que sabem o que precisam. Para mim, o maior teste é quando uma empresa olha para uma startup e pensa: “nossa, é exatamente o que precisamos para o projeto X ou Y”.

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sábado, 20 de julho de 2024

LULA, BARROS E ELEXANDRE DE MORAES VIRAM MEMES EM TELÃO NA TIMES SQUARE EM NEW YORK

 

História de Karina Ferreira – Jornal Estadão

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes Luís Roberto Barroso, presidente da Corte, apareceram, em forma de meme, em um telão em uma das vias mais famosas do mundo, a Times Square, em Nova York, nos Estados Unidos.

Em um vídeo que circula nas redes sociais na manhã desta sexta-feira, 19, é possível ver no telão, que ocupa um prédio de cerca de oito andares, o rosto de Lula e Barroso no canto esquerdo da montagem. O restante do espaço traz a imagem de Moraes, de toga, com os dizeres “Estreia no Brasil”, “Já em Cartaz” e o título em destaque: “Vampiros que sugam sua liberdade e aprisionam seu corpo”. O vídeo está sendo compartilhado por perfis bolsonaristas, que atribuem a ação a “patriotas”.

Até o momento, ninguém assumiu a autoria da exibição do meme de Lula e dos ministros do Supremo, mas uma logo com as iniciais “PH” aparece no canto superior direito da montagem.

Como mostrou o Estadão, os anúncios na avenida americana podem ser feitos por qualquer um, mediante pagamentos que podem custar US$ 40 (aproximadamente R$ 221) para um vídeo de aproximadamente 15 segundos. Com a popularização, a prática ficou famosa entre fãs, que pagam para divulgar seus ídolos, por exemplo.

Telão na Times Square, em Nova York, exibe meme com o presidente Lula e os ministros o STF Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, presidente da Corte Foto: @NewsLiberdade via X (antigo Twitter)

Telão na Times Square, em Nova York, exibe meme com o presidente Lula e os ministros o STF Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, presidente da Corte Foto: @NewsLiberdade via X (antigo Twitter)© Fornecido por Estadão

Nesta semana, outros memes brasileiros foram transmitidos em telões na via de Nova York. Nesta quinta-feira, 18, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apareceu na tela como “Zé do Taxão”, em referência ao personagem Zé do Caixão. Haddad tem sido alvo de críticas pela política tributária do governo federal, que visa ao aumento da arrecadação, e protagonizado uma série de memes, recebendo o apelido de “Taxad” nas redes sociais.

Além dessa ocasião, outro meme com Haddad foi exibido na Times Square na terça-feira, 16. No telão, o ministro aparecia em chamas, em referência ao personagem do Quarteto Fantástico, Tocha Humana. Na montagem, se lê “Taxa Humana” sobre a montagem de Haddad vestido de super-herói.

APAGÃO GLOBAL DA INTERNET PREJUDICA PRINCIPALMENTE O DISTEMA AÉREO

 

História de Joe Tidy – Repórter de cibernética do Serviço Mundial da BBC – BBC News Brasil

Mal funcionamento dos monitores usados pela equipe Mercedes de Fórmula 1 causaram transtornos durante os treinos para o Grande Prêmio da Hungria

Mal funcionamento dos monitores usados pela equipe Mercedes de Fórmula 1 causaram transtornos durante os treinos para o Grande Prêmio da Hungria© GETTY IMAGES

Especialistas em segurança cibernética estão alertando sobre os efeitos indiretos da interrupção global de segurança cibernética que causou problemas generalizados em várias partes do mundo nesta sexta-feira (20/07).

Embora já tenha sido adotada uma solução para corrigir o problema mais imediato, o processo manual exigido para que os computadores voltem a funcionar como devem ainda exigirá muito trabalho pela frente, disseram eles.

E pode levar dias até que as grandes organizações que possuem milhares de computadores voltem ao normal.

Aparentemente, o caos causado na Europa foi maior do que na América do Norte e América Latina, o que levou os técnicos a perceberem que o problema foi gerado no reinício das operações computadorizadas pela manhã.

No Reino Unido, a interrupção afetou empresas, postos de saúde, farmácias e gerou longas filas nos aeroportos com milhares de voos cancelados, além de ter tirado do ar alguns canais de TV no país.

O problema foi causado quando uma atualização do sistema da empresa de segurança cibernética CrowdStrike fez com que os sistemas da Microsoft entrassem em “tela azul” e travassem completamente.

O software problemático foi enviado automaticamente aos clientes da CrowdStrike durante a noite, e é por isso que muitos foram afetados no início do expediente esta manhã ao acionarem seus computadores. Milhares de computadores não puderam ser reiniciados.

Infelizmente, a correção não poderá ser automática, exigindo o que a indústria chama de solução de “dedos nos teclados”.

O especialista em informática Kevin Beaumont confirmou: “Como os sistemas não foram reiniciados, os que foram afetados precisarão ser reinicializados no ‘Modo de Segurança’ para remover a atualização defeituosa”.

“Isso consome muito tempo e levará dias para as organizações fazerem isso em larga escala”, disse ele.

A equipe técnica precisará reinicializar manualmente cada computador afetado, o que pode ser uma tarefa monumental.

A Microsoft sugeriu em seu website oficial que seja tentada a velha e boa técnica conhecida como “liga-desliga”: “Você já tentou desligar [o computador] e ligar novamente?”

Segundo a empresa, a técnica deu resultado em algumas máquinas virtuais – aqueles PCs em que o computador e o monitor não estão ambos instalados no mesmo local.

Entretanto, a Microsoft alerta que poderão ser necessárias diversas operações do tipo liga-desliga até que se consiga sucesso.

Segundo a empresa, “em alguns casos foi necessário desligar e ligar a máquina 15 vezes”.

A nota da Microsoft acrescenta que “no geral, a técnica tem se mostrado efetiva para corrigir o problema no estágio atual”.

A empresa também sugere que certos arquivos sejam deletados – solução idêntica à sugerida pelos funcionários da Crowdstrike em posts nas redes sociais.

A Crowdstrike é uma das maiores e mais confiáveis empresas de segurança cibernética do mundo.

Ela tem cerca de 24 mil clientes em todo o mundo e seus sistemas protegem algumas centenas de milhares de computadores.

Um gerente de TI sofrendo as consequências da falha técnica disse que o processo para fazer com que os computadores voltem a funcionar é rápido quando uma pessoa de TI assume o comando da máquina, mas o problema é deslocar os funcionários até os locais em que as máquinas estão instaladas fisicamente.

O técnico, que preferiu não revelar seu nome, é responsável por 4 mil computadores em uma empresa educacional e diz que ele e sua equipe estão trabalhando sem parar desde que o problema foi detectado.

“Conseguimos corrigir todos os nossos servidores usando o prompt de comando como solução alternativa, mas para muitos de nossos PCs isso não é fácil de ser feito manualmente, pois estamos espalhados por cinco diferentes locais.”

“Todos os PCs que ficam ligados durante a noite foram afetados e estamos agora tendo que reconfigurá-los”, disse ele.

Especialistas em TI dizem que esse processo manual será especialmente difícil e trabalhoso em grandes organizações com milhares de computadores e que não disponham de amplos recursos de TI.

Pequenas e médias empresas sem equipes de TI dedicadas ou que terceirizam seu suporte de TI também podem ter dificuldades de retornar à normalidade.

Empresas maiores e com mais recursos, como a American Airlines, estão conseguindo resolver os problemas rapidamente.

Curiosamente, parece que muitas operações nos EUA podem ter sido menos afetadas, pois computadores que ainda não estavam ligados podem ser inicializados já baixando a versão corrigida do software em vez da versão incorreta. Mas isso ainda pode envolver um nível de interferência manual.

Beaumont lamenta que o caos criado por um dos “incidentes de TI de maior impacto do mundo” foi “causado exatamente por um fornecedor de segurança cibernética”.

Ironicamente, se um cliente foi afetado por isso, foi porque ele seguiu todos as instruções fornecidas por especialistas em segurança cibernética: “instale as atualizações de segurança assim que recebê-las”.

“Embora algumas empresas de segurança também já tenham no passado enviado acidentalmente uma atualização de software duvidosa, nunca vimos algo nessa escala, e que tenha sido tão prejudicial.”

Apesar desse incidente ter causado uma interrupção generalizada, o ataque cibernético WannaCry em maio de 2017 foi potencialmente pior.

O WannaCry foi um ataque cibernético malicioso que afetou uma versão antiga do Windows da Microsoft e se espalhou de forma automática e incontrolável para qualquer computador que também tivesse aquela versão do software Windows antigo e desprotegido.

Naquela ocasião, cerca de 300 mil computadores foram afetados em 150 países diferentes.

Em contraste, é provável que as interrupções na sexta-feira sejam um erro e não um ataque.

Esta reportagem foi traduzida e revisada por nossos jornalistas utilizando o auxílio de IA na tradução, como parte de um projeto piloto.

TRUMPO NA CONVENÇÃO DO SEU PARTIDO PROMETE SER PRESIDENTE DE TODOS

História de admin3 – IstoÉ

MILWAUKEE, 19 JUL (ANSA) – O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump encerrou na noite de quinta-feira (18) a Convenção Nacional do Partido Republicano e prometeu governar para todos caso seja eleito em novembro.   

Ainda de curativo na orelha, o magnata de 78 anos fez seu primeiro discurso após o atentado sofrido no último sábado (13), quando foi ferido por um tiro de raspão, e aceitou oficialmente a indicação republicana para disputar a Casa Branca.   

“Estou concorrendo para ser presidente de toda a América, não de metade da América, porque não há vitória em vencer para metade da América”, afirmou Trump no palco da convenção em Milwaukee, no Wisconsin, um dos estados-chave das eleições.   

Durante o pronunciamento de 90 minutos, o ex-presidente disse, sob os gritos de “lute” por parte da plateia, que só sobreviveu ao atentado porque “Deus” estava do seu lado.   

Trump também pediu para as pessoas não “demonizarem” as ideias políticas de opositores e acusou o Partido Democrata, do presidente Joe Biden, de “instrumentalizar o sistema judiciário, rotulando o adversário político como inimigo da democracia”.   

“Eu que salvarei a democracia para o povo de nosso país”, ressaltou o magnata, que ainda elencou promessas, como cortar impostos, ampliar perfurações de petróleo, concluir o muro na fronteira com o México e promover a “maior deportação da história” dos EUA.   

Vídeo relacionado: Trump chega à convenção republicana com a orelha enfaixada (Dailymotion)

“Nós nos tornamos o lixão do mundo, que está rindo de nós.   

Eles acham que somos idiotas”, declarou.   

No cenário internacional, o candidato afirmou que vai “restabelecer a paz no mundo”, como as guerras entre Rússia e Ucrânia e Hamas e Israel, e disse que o grupo islâmico vai pagar um “preço caro” se não libertar os reféns em seu poder.   

Segundo as pesquisas, Trump é favorito para vencer a disputa contra Biden, que é pressionado a desistir por conta da idade avançada e abrir caminho para uma candidatura mais competitiva.  

 

COMPARAÇÃO DAS ÁGUAS DESPOLUÍDAS DO RIO SENA EM PARIS COM AS ÁGUAS DOS NOSSOS RIOS NO BRASIL

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

Às vésperas da Olimpíada, a prefeita de Paris cumpriu a promessa de nadar no Sena para provar que o rio é limpo e seguro para provas como as de triatlo, que devem ocorrer em um dos principais símbolos da capital francesa. O mergulho de Anne Hidalgo soma-se aos de outras autoridades francesas e olímpicas e ocorre após processo longo de despoluição, com custo de quase R$ 10 bilhões. O banho no Sena está proibido desde 1923, em razão da poluição do rio, que, como tantos outros mundo afora, foi vítima do processo de urbanização desorganizada das cidades.

Agora, após a prefeita experimentar as águas, Paris pretende que, além de receber provas olímpicas, o Sena seja liberado, a partir do verão de 2025, para o mergulho dos cidadãos parisienses, o que seria um legado gigantesco para a cidade. A organização dos Jogos e o patrimônio deixado aos cidadãos têm sido tema de escrutínio global cada vez maior, uma vez que arcar com a estrutura complexa para a prática de diversos esportes, sem contar a segurança de atletas, exige investimentos vultosos e benefícios não garantidos à população. Sede dos Jogos de 92, Barcelona é comumente citada como exemplo de legado, enquanto Atenas (2004) teria ajudado a empurrar a Grécia para uma gigantesca crise financeira.

É impossível falar de legado olímpico e águas poluídas sem pensar no Rio de Janeiro. Apesar do ouro emocionante conquistado pelas atletas Martine Grael e Kahena Kunze na vela aquática, durante a realização da única edição de uma Olimpíada na América do Sul, a prometida despoluição da Baía de Guanabara entrou na lista de oportunidades perdidas.

É verdade que a morte lenta e gradual de rios, baías e canais, como a do próprio Sena, é um fenômeno generalizado, mas o caso da Baía da Guanabara mostra que o Brasil quase sempre deixa de aproveitar oportunidades, algumas de ouro, para recuperar recursos naturais.

Há décadas os dois principais rios que cortam São Paulo são um cartão-postal indesejado e impossível de esconder, veias expostas de descaso com o meio ambiente.

A despoluição do Tietê e do Pinheiros atravessa governos, consome recursos e ainda não alcançou os resultados desejados. É preciso reconhecer que houve avanço considerável no tratamento de esgoto, que o odor nauseabundo do Tietê e do Pinheiros já foi exponencialmente pior e que a ocorrência de enchentes por conta do grau de assoreamento dos dois rios parece coisa do passado. Ainda assim, o estado geral de ambos, sobretudo do Tietê, exclama que a cidade mais rica da América do Sul tem lacunas gritantes em desenvolvimento e qualidade de vida. Convém lembrar que, até os anos 30 do século passado, o Tietê recebia regularmente provas de remo e natação.

Promessas e reptos não faltam. Em 1992, o então governador paulista, Luiz Antonio Fleury Filho, lançou um programa de despoluição do Tietê garantindo que, até o final de seu mandato, beberia a água do rio. Nem todos os sucessores de Fleury foram atrevidos a esse ponto, mas todos prometeram limpar o Tietê – o atual governador, Tarcísio de Freitas, diz que o rio estará despoluído até 2026 graças a um programa de R$ 5,6 bilhões.

O caso do Tietê é um exemplo da necessidade urgente de maior coordenação entre municípios espalhados por grandes regiões metropolitanas para enfrentar questões ambientais. Sem que todos participem de um esforço concentrado de despoluição, quem estiver fazendo a lição de casa continuará sendo reprovado pelo fato de que o vizinho segue poluindo. Cada cidade polui o rio de maneira diferente, o que demanda soluções específicas. É como se, em uma prova de revezamento, enquanto um corredor dá tudo o que tem, os demais ficam parados ou correm em direções diferentes.

É realmente um feito histórico que o Sena aparentemente tenha se tornado afinal um rio balneável, no qual se pode entrar após quase um século. O prefeito de São Paulo ousaria mergulhar no Pinheiros ou no Tietê? Pelo andar dos projetos de despoluição, talvez, como os parisienses, seja preciso esperar um século. No nosso caso, mais um.

UM CASO DE ESTRUPO É REGISTRADO A CADA SEIS MINUTOS NO BRASIL

História de Ítalo Lo Re e Caio Possati – Jornal Estadão

Um caso de estupro é registrado a cada seis minutos no Brasil, segundo dados divulgados nesta quinta-feira, 18, pelo Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Ao todo, 83.988 ocorrências foram contabilizadas em 2023, ante 78.887 no ano anterior. A taxa do crime para cada 100 mil habitantes saltou 6,5%: foi de 38,8 para 41,4.

Três de quatro casos (76,48%) correspondem a estupros de vulneráveis, quando as vítimas têm menos de 14 anos ou são incapazes de consentir (o que inclui pessoas com deficiência intelectual, por exemplo). Ao mesmo tempo, na maioria, os agressores são familiares ou conhecidos (84,7%), que cometem a violação dentro das próprias casas das vítimas (61,7%).

Em linhas gerais, praticamente todas as modalidades de violência contra a mulher cresceram em 2023, segundo o Anuário. A taxa de feminicídios saltou 0,8%, enquanto a de importunação sexual, por exemplo, aumentou 48,7%. Como reflexo disso, a concessão de medidas protetivas de urgência cresceu consideravelmente (26,7%).

Brasil registrou um estupro a cada seis minutos em 2023

Em nota, o Ministério da Justiça e Segurança Pública informou que, em 2023, o Fundo Nacional de Segurança Pública repassou aos Estados R$ 107 milhões para ações de enfrentamento à violência contra a mulher. Neste ano, foram R$ 108 milhões.

“Em parceria com o Ministério das Mulheres, foram investidos R$ 450 milhões para a construção de 40 Casas da Mulher Brasileira (CMB). Além disso, por meio do Fundo Nacional de Segurança Pública, foram doadas 260 viaturas para Delegacias da Mulher e Patrulhas Maria da Penha dos 26 Estados e do DF, no valor de R$ 33,5 milhões.”

Ainda de acordo com a pasta, desde o início do ano passado, o ministério tem intensificado a parceria com Estados e o DF para ações de combate à violência contra a mulher. “Em março deste ano, por exemplo, a Operação Átria, que visa o combate à violência contra a mulher em razão do gênero, resultou em um aumento de 63% nos atendimentos às mulheres, com 129,9 mil registros em março de 2024, contra 79,5 mil no mesmo período em 2023.”

Especialistas apontam que, em parte, a alta de casos de violência contra mulher se dá pela tipificação recente de alguns tipos de crime – como importunação sexual e stalking (perseguição) –, além de campanhas para tentar baixar a subnotificação histórica para crime dessas natureza.

Ainda assim, pesquisadores apontam que esses fatores, por si só, não explicam a alta de todo um conjunto de crimes, e cobram mais medidas específicas dos Estados.

“Quando se vê que tudo está crescendo, só a melhora nos registros não é o suficiente para explicar”, afirma ao Estadão Juliana Martins, coordenadora institucional do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Segundo ela, o avanço no conjunto dos crimes indica um cenário que deve ser priorizado, até pelo perfil das vítimas.

Crimes contra a mulher exigem ações especializadas do poder público, dizem especialistas Foto: Gabriela Biló/Estadão

Crimes contra a mulher exigem ações especializadas do poder público, dizem especialistas Foto: Gabriela Biló/Estadão© Fornecido por Estadão

No caso dos estupros, o anuário publicado nesta quinta indica que o perfil das vítimas não mudou significativamente em relação ao que foi visto nos anos anteriores: são mulheres (88,2%), negras (52,2%) e de, no máximo, 13 anos (61,6%).

“Meninas nessa faixa etária muitas vezes demoram a reconhecer aquilo como violência”, afirma Juliana. “Se essa violência der resultado a uma gravidez, provavelmente vão demorar a entender o que está acontecendo com o corpo delas, vão demorar a identificar essa gravidez, vão ter vergonha ou medo de falar a respeito. É uma situação que é muito maior que a violência sexual em si.”

Diante disso, a pesquisadora cobra maior urgência na adoção de medidas de proteção, incluindo fortalecer a educação sexual nas escolas.

Nº quase dobra ante 2011

Para se ter um parâmetro, dez casos de estupro são registrados por hora no Brasil, segundo os dados policiais. “Esse dado é ainda mais alarmante quando se avalia a evolução do número de vítimas ao longo da série histórica iniciada em 2011, quando foram registradas cerca de 43.869 mil ocorrências de estupro e estupro de vulnerável no Brasil. Isso significa aumento de 91,5%, ascensão quase ininterrupta ao longo de 13 anos”, aponta o anuário.

Em 2023, os Estados com as maiores taxas para cada 100 mil habitantes foram Roraima (112,5), Rondônia (107,8) – que também registrou a maior alta do ano passado na comparação com 2022, de 59,4% –, Acre (106,9) e Mato Grosso do Sul (94,4).

Em relação aos municípios, Sorriso (MT) lidera a lista (113,9), seguido por Porto Velho (RO), com 113,6, Boa Vista (RR), com 101,5, Itaituba (PA), com 100,6, e Dourados (MS), com 98,6, segundo os dados reunidos pelo Fórum.

A exemplo do avanço dos crimes de estelionato, a alta de estupro vai na contramão de crimes como homicídios e roubos, que vêm caindo nos últimos anos. Especialistas apontam que isso demanda maiores investimentos em investigações policiais.

“Os crimes do mundo virtual ou em ambiente privado estão crescendo, mostrando que, se o Estado quer atuar, ele precisa atuar melhorando a investigação, a capacidade de resposta e de acolher vítimas. No caso de crianças e adolescentes, escolas têm papel fundamental na prevenção da violência”, afirma ao Estadão Renato Sérgio de Lima, presidente do Fórum.

Feminicídio cresce 0,8%

No total, 1.467 mulheres foram vítimas de feminicídio em 2023, ante 1.455 no ano anterior, alta de 0,8% na taxa para cada 100 mil habitantes (1,4). No caso desse tipo de crime, a maioria das vítimas (71,1%) tem entre 18 a 44 anos. Além disso, 63,6% delas são negras, segundo o anuário.

Em geral, nove em cada dez autores de assassinatos de mulheres são homens. Ao todo, 63% foram vítimas do parceiro íntimo – já o ex-parceiro é o autor do crime em 21,2% dos casos. Mais da metade das mortes ocorrem em casa (64,3%).

Outros tipos de violência também apresentaram alta: a taxa de casos de stalking subiu de 54,8 para 73,7, alta de 34,5%. Já o indicador de importunação sexual foi de 13,7 para 20,4, um aumento de 48,7% – em números absolutos, foram 41.371 casos em 2023. Os crescimentos acendem o alerta para violências mais graves.

“O feminicídio é uma violência evitável: antes de ele acontecer, muitas outras violências vão acontecer, e o stalking é uma delas”, aponta Juliana Martins.

Nesses casos, uma das orientações para as vítimas é a solicitação de uma medida protetiva de urgência à Justiça, a fim de manter distância do agressor. Em 2023, foram concedidas 540.255 medidas desse tipo, ante 426.297 no ano anterior. A taxa para cada 100 mil habitantes, com isso, saltou 26,7%.

Na contramão das outras modalidades, os registros de homicídios de mulheres caíram de 3.934, em 2022, para 3.930, em 2023, o que representa uma redução de 0,1% na taxa. Já as tentativas de estupro registradas oficialmente foram de 4.899 para 4.733, queda de 3,4% no indicador para cada 100 mil habitantes.