sexta-feira, 19 de julho de 2024

A FAZENDA SOLAR É ESSENCIAL PARA A AMPLIAÇÃO DO USO DE ENERGIA SOLAR

 

História de Equipe eCycle

O que é fazenda solar, como funciona e vantagens

O que é fazenda solar, como funciona e vantagens© Fornecido por eCycle

Fazenda solar” é um termo utilizado para fazer referência a um conjunto de células fotovoltaicas instaladas em um campo ou grande área rural. Geralmente, ela produz uma quantidade de energia elétrica suficiente para alimentar pequenas cidades.

fazenda solar é essencial para a ampliação do uso de energia solar. Isso visto que permite que pessoas que não querem, ou não podem, investir em um sistema fotovoltaico particular consumam essa energia renovável transmitida para a rede.

fazenda de energia solar opera sob as regras de geração distribuída (GD). O limite de produção é de até 3 MW, definidas por resoluções e pela Lei 14.300/22 de energia solar. Nessa perspectiva, ela se encaixa na modalidade de geração compartilhada da GD.

Permitindo o compartilhamento de energia entre pessoas em uma mesma área de concessão. Ou seja, área em que o governo dá o direito a um órgão de desenvolver e explorar um serviço público.

Vale ressaltar que não existe um número oficial de células ou alqueires utilizados que qualificam uma obra como fazenda solar. No entanto, há um consenso que diz que apenas os conjuntos com potência superior a 1MW podem ser classificados nessa categoria.

Qual é a diferença entre fazenda solar e usina solar?

Embora ambas possuam o mesmo objetivo de gerar grandes quantidades de energia elétrica a partir da luz solar, elas têm diferenças. Ao mesmo tempo em que não é um sistema individual, a fazenda de energia solar também não pode ser considerada uma usina solar. Afinal, estas representam sistemas solares de grande porte. Entretanto, a fazenda solar possui um papel fundamental na descentralização e democratização da energia elétrica.

O que é energia fotovoltaica?

energia fotovoltaica é a energia obtida por meio da conversão direta de radiação solar em eletricidade. O efeito fotovoltaico, relatado pelo físico Edmond Becquerel em 1839, pode ser entendido como o aparecimento de uma tensão elétrica nas extremidades da estrutura de um material semicondutor, produzida pela absorção da luz. A célula solar ou fotovoltaica é a unidade fundamental desse processo de conversão da luz solar em energia elétrica.

A energia fotovoltaica é considerada um tipo de energia limpa e renovável, que pode ser gerada para autoconsumo em instalações pequenas ou para abastecer estabelecimentos e indústrias em grandes usinas fotovoltaicas. Dessa maneira, além de poderem ser instaladas em residências, as células solares podem ser conectadas à rede de energia. Esse fator acaba auxiliando na diminuição de custos. Há casos em que os painéis produzem mais energia do que necessário, possibilitando sua venda para a rede elétrica.

O que é célula fotovoltaica?

Célula fotovoltaica, ou célula solar, é um dispositivo capaz de converter a radiação solar diretamente em energia elétrica por meio do efeito fotovoltaico. Existem diversos tipos de células solares, que são classificadas de acordo com os materiais utilizados em seu processo de fabricação. Os principais tipos de células fotovoltaicas são produzidos em silício, podendo ser:

  • Cristalino
  • Monocristalino (mono-Si)
  • Policristalino (multi-Si)
  • Silício amorfo (a-Si).

No geral, são usadas 36, 60 ou 72 células fotovoltaicas interligadas em série para montar uma placa solar fotovoltaica. O equipamento é responsável pela geração de energia fotovoltaica e também é chamada de painel solar ou módulo fotovoltaico.

Sistemas fotovoltaicos

Um sistema fotovoltaico aponta o modelo em que o kit de energia solar fotovoltaico deve seguir na sua instalação. Existem dois modelos que se diferenciam pela conexão com a rede de distribuição de energia elétrica. No caso da fazenda de energia solar, o sistema utilizado é o on-grid.

Off-grid

sistema off-grid de energia solar não é conectado à rede de distribuição de energia elétrica. Você pode encontrá-lo pelo nome de sistema autônomo ou isolado. Ele é usado para propósitos específicos e pequenos, como bombeamento de água e iluminação pública.

Dessa maneira, a energia solar off-grid excedente gerada é armazenada em baterias. Depois, utilizada em momentos com pouca ou nenhuma incidência de luz solar.

On-grid

O sistema on-grid de energia solar, também chamado de grid-tie, compreende um sistema que precisa estar conectado à rede de distribuição de energia elétrica. Assim, tendo o inversor solar on-grid como principal diferencial. Dessa forma, o kit solar on-grid não dispõe de bateria para o armazenamento de eletricidade e o inversor solar, ou inversor on-grid, tem a função de sincronizar com a rede pública.

Com essa função, toda energia solar on-grid excedente é mandada para a rede elétrica da distribuidora de energia. Posteriormente, sendo convertida em créditos de energia. Assim, esses créditos de energia gerados podem ser utilizados quando a irradiação solar não for suficiente para suprir a demanda.

Como a placa solar funciona?

Formado por um conjunto de células fotovoltaicas, a placa possui elétrons que, ao serem atingidos pela luz solar, agitam-se, formando uma corrente elétrica. Dessa maneira, a eletricidade é gerada por meio do efeito fotovoltaico. Eles podem ser classificados em dois tipos de acordo com o seu processo de produção, sendo eles:

  • Painel solar monocristalino ou painel solar policristalino.

Ao serem instalados, as placas fotovoltaicas devem estar posicionadas de forma a receber a maior quantidade de energia solar possível. Para isso, é calculada a posição a partir dos dados de irradiação solar no Brasil e irradiância solar do local.

Os painéis solares também podem ser fabricados em outros modelos para suprir diferentes necessidades, como na forma de telha solar, ou telha fotovoltaica. Dessa maneira, o preço da placa solar varia em relação a sua forma e composição.

O que contém em um kit de energia solar?

Um kit de energia solar geralmente contém alguns componentes essenciais para a usina solar, que são separados em três blocos:

Melhores locais para se implementar uma fazenda solar

Um estudo sugere que os desertos podem ser os melhores lugares do planeta para a instalação de fazendas de energia solar. Isso porque eles são espaçosos, relativamente planos, ricos em silício – matéria prima utilizada na fabricação de células fotovoltaicas – e abundantes em luz solar.

Especialistas acreditam que seja possível transformar o maior deserto do mundo, o Saara, em uma gigantesca fazenda solar. Sendo capaz de atender quatro vezes a atual demanda mundial de energia. Entretanto, isso não significa que essa tecnologia é completamente livre de impactos ambientais.

Sabe-se que o deserto do Saara é importante na manutenção dos nutrientes da Amazônia, que são carregados por meio do vento. Além disso, a instalação de painéis solares em grandes campos ou áreas rurais pode intensificar as mudanças climáticas. Afinal, eles absorvem cerca de 15% da luz solar e emitem o restante em forma de calor.

As fazendas solares ajudam os indivíduos a economizar. Além de democratizar o uso de energia solar e colaborar para a descentralização. Isso porque a energia produzida pelas células fotovoltaicas que não é consumida se converte em créditos energéticos. No fim, isso pode se tornar um desconto na conta de luz.

Um outro estudo mostrou que as fazendas solares podem se tornar habitats valiosos para polinizadores – se forem cultivadas com flores silvestres.

Vantagens e desvantagens do uso de energia solar

O uso do sistema de energia fotovoltaica resulta em diversas vantagens para o consumidor e o meio ambiente. Os benefícios da energia solar para o consumidor envolvem a valorização do imóvel, independência energética, retorno do investimento e baixo custo de manutenção. Nessa perspectiva, destacam-se também as vantagens para o meio ambiente devido ao fato de sua fonte ser renovável, inesgotável e limpa.

Por outro lado, a energia solar possui um alto custo de implantação e baixa eficiência (de 10% a 25%). Da mesma forma, é importante ressaltar os impactos ambientais causados pelos resíduos de silício e sua mineração. Assim como a destinação final de painéis usados, que não possuem uma reciclagem de painel solar acessível.

Apesar do alto custo de instalação, empresas de energia solar são promissoras para o futuro e recebem cada vez mais investimentos. Além disso, este tipo de energia é um dos mais fáceis de ser implantado nos próprios estabelecimentos que querem reduzir suas emissões de CO2.

O que diz a legislação?

lei 14300/22 de energia solar foi feita para regular a geração de energia solar no Brasil. Como forma de instituir, também, o Marco Legal para a mini e microgeração dessa energia. Ela estabelece diretrizes para instalação, taxação, potência máxima e geração de energia compartilhada para energia solar residencial e fazenda de energia solar.

A lei determina que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) seja responsável por oferecer um formulário-padrão para solicitação de mini e microgeração distribuída. Da mesma forma, ela deve oferecer todas as informações necessárias para a elaboração do projeto solar ao consumidor.

O Marco Legal da Micro e Minigeração de Energia passou a taxar os créditos de energia, antes não taxados. O intuito é cobrir despesas da distribuidora com infraestrutura e investimentos. Além disso, essa lei criou o Programa de Energia Renovável Social (PERS). Ele tem como objetivo criar um financiamento de energia solar e de outras fontes renováveis para consumidores de baixa renda.

EMPRESAS ACREDITAMQUEA REFORMA TRIBUTÁRIA IRÁ SIMPLIFICAR OS IMPOSTOS E DAR MAIS TRANSPARÊNCIA PARA A ARRECADAÇÃO

 

por Fernando Silvestre, Diretor de Operações da Blend IT

Depois de décadas de tentativas frustradas, finalmente começa a se concretizar a reforma tributária brasileira. A Emenda Constitucional 132/2023 foi promulgada pelo Congresso Nacional em dezembro do ano passado e, desde então, muita coisa vem sendo discutida sobre seus impactos para o consumidor e para as empresas. E embora esta reforma precise ser regulamentada por leis complementares e tenha ainda um longo período de transição pela frente, uma coisa é certa: as empresas já podem – e devem – começar a se preparar.

Entre os principais objetivos da reforma está a unificação de impostos sobre o consumo de estados e municípios. A ideia é simplificar a tributação, dar mais transparência ao processo de arrecadação e acabar com a guerra fiscal. Para isso, haverá a conversão de cinco tributos em apenas dois.

Assim, ICMS, ISS, IPI, PIS e Cofins deixam de existir e passam a fazer parte de um tributo federal chamado CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e de outro estadual/municipal chamado IBS (Imposto sobre Bens e Serviços). Na prática, essas duas novas categorias formam uma modalidade de tributo chamado IVA (Imposto sobre Valor Agregado), que já é adotado por 174 países no mundo, sendo, inclusive, obrigatório para os membros da União Europeia.

A CBS e o IBS terão as mesmas regras, tanto nas incidências quanto nas exceções relativas à alíquota geral, que ainda não está definida, mas tem estimativa do Ministério da Fazenda de ser em torno de 27,5%. Mas seja qual for a alíquota padrão, ela terá diferentes reduções para alguns setores e será zerada para outros. Cadeias produtivas curtas – com poucas etapas entre o produtor e o consumidor final –, que tendem a ser mais prejudicadas, poderão ter redução de 40%, profissionais liberais 70%, e produtos da cesta básica, alguns medicamentos, entre outros, serão isentos.

A reforma também planeja implementar uma sobretaxa em produtos e serviços que sejam considerados prejudiciais à saúde e ao meio ambiente, como bebidas açucaradas e alcoólicas, cigarros, veículos poluentes e bens minerais extraídos, como minério de ferro, petróleo e gás natural.

Empresas já podem se preparar

Uma pesquisa realizada pela Deloitte com 172 empresas mostrou que menos da metade já elaborou algum tipo de estudo para avaliar os impactos da reforma tributária em seus negócios. Muitas dizem aguardar a regulamentação das regras dos impostos, mas já é possível traçar cenários e alinhar opções de ações a serem tomadas.

Ainda que a maior parte das empresas pesquisadas acredite que a reforma irá simplificar os impostos e dar mais transparência para a arrecadação, muitas temem seus impactos. Entre os maiores temores estão o aumento de custos, a perda de incentivos, a insegurança jurídica, a redução do crédito e o aumento da carga tributária. São circunstâncias que podem gerar uma redução de margens e a necessidade de aumento de preço ao consumidor final, com perda de competitividade.

É justamente a partir de cenários possíveis que as empresas podem se preparar. Um exemplo é a perda de incentivos fiscais, já que este é um dos pontos básicos da reforma. Não é preciso esperar a regulamentação para planejar formas de compensar essas perdas porque os efeitos disso já são previsíveis e mensuráveis. É claro que não estou falando de tomar ações imediatas, porque isso realmente depende dos detalhes que serão definidos nos próximos anos, mas de ter opções na mesa que deem agilidade de adaptação quando o cenário se definir.

Um bom ponto de partida é ter em perspectiva em qual etapa da cadeia produtiva seu negócio opera, porque com as novas dinâmicas tributárias isso será crucial para calcular o impacto dos novos tributos, baseados agora em maior valor agregado.

O setor de serviços, por exemplo, tem grandes chances de ser mais tributado com a reforma. Por isso, é imprescindível que as empresas tenham clareza de quais são suas margens atuais e como gerenciar uma eventual perda. Será com repasse de preços? Redução de custos? É preciso ter algumas respostas pré-definidas.

Tecnologia e qualificação

Como toda mudança, a reforma tributária traz desafios, mas também oportunidades e os meios para distingui-los e tomar a melhor decisão depende de dois fatores: tecnologia e profissionais qualificados.

Mesmo que o propósito dessa reforma seja simplificar a tributação, esse é um tema que nunca será realmente simples e isso demanda pessoas especializadas, com capacidade de análise que vá além de cálculos e inclua visão estratégica. Ao mesmo tempo, o uso de tecnologia aplicada para a gestão fiscal pode ser um diferencial capaz de dar agilidade na identificação de ameaças com maior visibilidade de saídas alternativas diante dos novos cenários.

A principal mensagem aqui é não esperar demais para traçar uma rota de adaptação às mudanças que virão. A base de como toda a estrutura tributária brasileira será daqui a alguns anos já está definida e o processo já está em andamento. Agora cabe às empresas encontrarem a melhor forma de responder à esta transformação.

77% DOS PROFISSIONAIS NÃO TRABALHAM COM O QUE SONHAVAM NA INFÂNCIA

 

Simone Coelho – Jornalista Redação da StartSe

A trajetória de Clecia Simões é marcada por reinvenções. Esta investidora-anjo tem como lema “life work integration”. Formada em marketing, se encontrou na gestão de pessoas, atuando na liderança de marcas do setor financeiro e saúde.

Reprodução Linkedi

São poucas as crianças que conseguem fugir da pergunta sobre a carreira e o futuro. No entanto, uma pesquisa realizada pelo Onlinecurriculo, aponta que 77% dos profissionais não trabalham com o que sonhavam na infância.

Talvez uma das respostas para isso seja que há muitas profissões que ainda vão surgir.

Segundo um estudo encomendado pela Dell Technologies ao Institute For The Future (IFTF), 85% das carreiras de 2030 ainda são inexistentes.

No caso da trajetória de Clecia Simões é marcada por reinvenções. Esta investidora-anjo tem como lema “life work integration”. É formada em marketing, mas se encontrou mesmo na gestão de pessoas, atuando na liderança de marcas do setor financeiro e saúde.

“Uma pessoa que sempre soube o que queria ser e responde com segurança, não entendeu os mecanismos da vida. As coisas mudam de uma maneira muito acelerada. A certeza faz a gente deixar de se adaptar”, afirma Clecia.

Apaixonada pelo caráter humano

A verdade é que percebeu este interesse pelo comportamento bem pequena. Aos 7 anos, buscava entender porque algumas pessoas tinham sucesso em suas carreiras e qual o motivo das demais não conseguirem usar o seu talento ao seu favor. Para encontrar estas respostas, começou a ler biografias. Foram mais de 500 histórias sobre líderes da humanidade ainda na infância.

Aos 16 anos, entrou como estagiária na Vale do Rio Doce, passando a ter contato com grandes executivos, mas não se encontrou naquela situação.

“Neste momento eu não me adaptei a esse mundo. Mulheres em tecnologia eram inexistentes”, afirma a executiva.

Nasce uma ideia

Com 17 anos, ao lado de dois amigos e sócios, fundou a primeira empresa de tecnologia de inteligência de monitoramento de mídia do país, a INFO4.

Mesmo jovem, alcança pela primeira vez o sucesso. Durante os 5 anos em que esteve à frente do setor comercial, conquistou mais de 400 clientes chegando a liderar uma área de 180 funcionários.

“Comecei a me perguntar o que me tornaria uma autoridade. Fui me aprimorando. Fui estudar nos Estados Unidos”, afirma Clecia, nesta altura já formada em marketing.

Reconexão com sua paixão

O marketing a levou ao aprimoramento da estratégia para captação de clientes, gestão e relacionamento com o consumidor. Foi responsável pelo setor comercial de empresas de saúde, incluindo o segmento de aplicação de células tronco. Mas a paixão de criança falou mais alto.

Clécia costuma dizer que “a área de recursos humanos a escolheu”. O tema, já recorrente nas suas especializações e cursos livres, tomou forma também na carreira profissional.

Em 2006, entrou na Predicta como Gerente Sênior de Pessoas e Relações Públicas, ficou responsável pela estratégia de treinamento, retenção e aquisição de talentos, entre outras responsabilidades.

Seu conhecimento e empenho, junto dos profissionais liderados por ela com maestria, colocaram a empresa como uma das “25 Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil e uma das “10 Empresas Mais Inovadoras do Brasil”, segundo selo do Great Place to Work e Fast Company.

“Faz diferença pegar um tema de interesse e transformar em uma paixão e desta paixão transformar em uma obsessão para que você se aprimore”, garante Clecia.

A maior lição de liderança

Tem seu pai como um dos seus maiores mentores, apesar de guarani que tem formas diferentes de pensar na escala profissional. No entanto, ambos concordam com o seguinte lema: “faça o melhor que você puder, independente do que faça”.

Pensando assim, amante da arte de cozinhar, cursou gastronomia na França e estagiou em um restaurante renomado com estrelas Michelin, onde acredita ter vivido o seu maior aprendizado sobre liderança.

“A maior aula de gestão foi no restaurante. Ter o líder como sinal de respeito, como inspiração. Todos trabalham juntos para pela reputação do líder e ninguém quer cometer erros para não atrapalhar esta reputação.”, afirma Clécia.

De olho no capital humano e outro no capital de giro

Seguiu desenvolvendo pessoas e companhias. Foi sócia associada do Grupo Ackermann Beaumont, focada na gestão de talentos nacionais, chegando a fundar, em 2018, a Mind Design Lab, onde assessorou empresas de diferentes estágios, do início até índices milionários.

Neste período, prestou consultoria em diversos segmentos, como Rommanel, Barry-Callebaut, Itaú, Santander e Banco Pactual.

Mesmo com forte atuação no mercado, a academia não esteve longe em nenhum momento. Clecia levou como missão se reciclar e adquirir novos conhecimentos em cursos presentes ao menos uma vez por ano, em escala nacional ou internacional. São inúmeras certificações, em sua grande maioria, na área de liderança e comportamento humano.

E isso fez diferença na sua trajetória profissional. Foi convidada para ser diretora de recursos humanos (CHRO) da We Work e depois da Dok, gerenciando times integrados na América Latina.

“Hoje, 83% dos profissionais trabalham pelo salário. Se o CEO e a liderança não forem o exemplo de cultura, a empresa também não. É preciso ser verdadeiro e genuíno para que as pessoas se engajem”, disse ela.

Investidora de boas conexões

Movida a desafios, há pouco tempo, se tornou investidora anjo. Longe do retorno financeiro, a executiva compartilha que tem buscado criar conexões. Desde abril, integra o time da BR Angels e apoia projetos variados, muito embora tenha mais afinidade com área financeiras e de saúde, onde se dedicou a maior parte do tempo de carreira.

“Na minha época ter um investidor anjo, era pedir dinheiro para a família. Eu invisto para poder mentorear estas pessoas. Dou novos olhares do que falta para ela crescer”, afirma Clecia.

Foi isso que aconteceu também quando participou da imersão da Startse no Vale do Silício. Ela chegou sem expectativas, mas voltou com a bagagem cheia de conhecimento e networking. Acostumada a participar de experiências no Vale do Silício, Clecia buscava um curso que pudesse trazer mais contatos, que inclusive estão ajudando seus founders, acelerando a implantação ou amadurecendo a ideia, dependendo do estágio da empresa.

“Eu fiquei surpresa. Eu me aprofundei e criei uma relação maior com o ecossistema do Vale do Silício. Eu sempre indico a formação quando alguém tem interesse no Vale para ampliar a sua perspectiva”, disse .

Atualmente, está dedicada à busca de conhecimento e ao trabalho como investidora-anjo, ainda assim, considera seu ano sabático para aprender como apoiar as empresas a administrar o futuro da inteligência artificial e a retenção e formação de bons profissionais.

“Tirei um sabático para entender o futuro do capital humano. Existem discussões do Vale do Silício sobre a gestão, desde questões éticas, práticas, tecnológicas”, afirma Clecia.

A importância do bom site da Valeon para o seu negócio

Moysés Peruhype Carlech

Antigamente, quando um cliente precisava de um serviço, buscava contatos de empresas na Lista Telefônica, um catálogo que era entregue anualmente ou comprado em bancas de jornais que listava os negócios por áreas de atuação, ordem alfabética e região de atuação.

De certa forma, todos os concorrentes tinham as mesmas chances de serem encontrados pelos clientes, mas existiam algumas estratégias para que os nomes viessem listados primeiro, como criar nomes fantasia com as primeiras letras do alfabeto.

As listas telefônicas ficaram no passado, e, na atualidade, quando um cliente deseja procurar uma solução para sua demanda, dentre outros recursos, ele pesquisa por informações na internet.

O site da Valeon é essencial para que sua empresa seja encontrada pelos seus clientes e ter informações sobre a empresa e seus produtos 24 horas por dia.  Criamos uma marca forte, persuasiva e, principalmente, com identidade para ser reconhecida na internet. 

Investimos nas redes sociais procurando interagir com o nosso público através do Facebook, Google, Mozilla e Instagram. Dessa forma, os motivos pelos quais as redes sociais ajudam a sua empresa são inúmeros devido a possibilidade de interação constante e facilitado como o público-alvo e também a garantia de posicionamento no segmento de marketplaces do mercado, o que faz com que o nosso cliente sempre acha o produto ou a empresa procurada.

A Plataforma Comercial site Marketplace da Startup Valeon está apta a resolver os problemas e as dificuldades das empresas e dos consumidores que andavam de há muito tempo tentando resolver, sem sucesso, e o surgimento da Valeon possibilitou a solução desse problema de na região do Vale do Aço não ter um Marketplace que Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos e o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. 

Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em 2020. 

Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua marca.

Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

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Moysés Peruhype Carlech

Existem várias empresas especializadas no mercado para desenvolver, gerenciar e impulsionar o seu e-commerce. A Startup Valeon é uma consultoria que conta com a expertise dos melhores profissionais do mercado para auxiliar a sua empresa na geração de resultados satisfatórios para o seu negócio.

Porém, antes de pensar em contratar uma empresa para cuidar da loja online é necessário fazer algumas considerações.

Por que você deve contratar uma empresa para cuidar da sua Publicidade?

Existem diversos benefícios em se contratar uma empresa especializada para cuidar dos seus negócios como a Startup Valeon que possui profissionais capacitados e com experiência de mercado que podem potencializar consideravelmente os resultados do seu e-commerce e isto resulta em mais vendas.

Quando você deve contratar a Startup Valeon para cuidar da sua Publicidade online?

A decisão de nos contratar pode ser tomada em qualquer estágio do seu projeto de vendas, mas, aproveitamos para tecermos algumas considerações importantes:

Vantagens da Propaganda Online

Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis nas mídias sociais e a maior parte das pessoas está conectada 24 horas por dia pelos smartphones, ainda existem empresários que não investem em mídia digital.

Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda mais barato.

Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em uma data festiva, basta entrar na plataforma e realizar a mudança, voltando para o original quando for conveniente.

Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo real tudo o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a campanha é colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de visualizações e de comentários que a ela recebeu.

A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.

Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio digital, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a empresa.

Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.

Uma das principais vantagens da publicidade online, é que a mesma permite-lhe mostrar os seus anúncios às pessoas que provavelmente estão interessadas nos seus produtos ou serviços, e excluir aquelas que não estão.

Além de tudo, é possível monitorizar se essas pessoas clicaram ou não nos seus anúncios, e quais as respostas aos mesmos.

A publicidade online oferece-lhe também a oportunidade de alcançar potenciais clientes à medida que estes utilizam vários dispositivos: computadores, portáteis, tablets e smartphones.

Vantagens do Marketplace Valeon

Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as marcas exporem seus produtos e receberem acessos.

Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. 

Tem grande variedade de ofertas também e faz com que os clientes queiram passar mais tempo no site e, inclusive, voltem com frequência pela grande diversidade de produtos e pela familiaridade com o ambiente. Afinal de contas, é muito mais prático e cômodo centralizar suas compras em uma só plataforma, do que efetuar diversos pedidos diferentes.

Inserir seus anúncios em um marketplace como o da Valeon significa abrir um novo “ponto de vendas”, além do e-commerce, que a maioria das pessoas frequenta com a intenção de comprar. Assim, angariar sua presença no principal marketplace Valeon do Vale do Aço amplia as chances de atrair um público interessado nos seus produtos. Em suma, proporciona ao lojista o crescimento do negócio como um todo.

Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em 2020. 

Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua marca.

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Apresentamos o nosso site que é uma Plataforma Comercial Marketplace que tem um Product Market Fit adequado ao mercado do Vale do Aço, agregando o mercado e seus consumidores em torno de uma proposta diferenciada de fazer Publicidade e Propaganda online, de forma atrativa e lúdica a inclusão de informações úteis e necessárias aos consumidores como:

    valeonbrasil@gmail.com

quinta-feira, 18 de julho de 2024

A PRÁTICA DE ARRANCAR PELOS OU DEPILAR O NARIZ ESSA AÇÃO PODE TRAZER CONSEQUÊNCIAS GRAVES PARA A SAÚDE NASAL

 

História de Redação – Catraca Livre

Como remover os pelos do nariz de forma segura?

Como remover os pelos do nariz de forma segura?© Andrii Atanov/istock

Créditos: Andrii Atanov/istock

A prática de arrancar ou depilar os pelos do nariz pode parecer inofensiva. No entanto, médicos alertam que essa ação pode ter consequências graves para a saúde nasal.

Os métodos populares de depilação, como pinça ou cera, não apenas podem resultar em pelos encravados dolorosos como também aumentam o risco de infecções e irritações.Só este mês: Kit alarme com câmera Wi-Fi sem fio com 40% de desconto

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Isso porque os pelos do nariz têm um papel crucial na proteção da saúde das vias respiratórias. Eles atuam como uma barreira natural contra irritantes como pólen, poeira e outros alérgenos, impedindo que essas partículas alcancem a garganta e os pulmões.

Além disso, quando um inseto, por exemplo, toca um pelo nasal, um reflexo de espirro é provocado, o que ajuda a eliminar substâncias prejudiciais antes que possam penetrar mais profundamente nas vias aéreas.

Riscos de depilar o nariz

Arrancar ou depilar os pelos do nariz pode levar à ruptura da barreira protetora da pele, criando aberturas para que as bactérias penetrem nos tecidos internos.

O processo aumenta a chance de infecções, como a vestibulite nasal, causada pela bactéria Staphylococcus, que resulta em vermelhidão, inchaço, dor e até furúnculos na região nasal.Notebook Positivo Motion 14 HD Intel I3-6157U 128GB Ssd 4GB Win 10 Home I34128GB

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Fora isso, os pelos encravados são frequentes após a depilação, ocorrendo quando o novo pelo não consegue romper a pele após ser arrancado, causando desconforto e irritação.

“Nunca tire os pelos do nariz. Os pelos do nariz existem para prevenir infecções e bactérias. Além disso, é doloroso. Se você está preocupado com o crescimento de pelos além das narinas, pode aparar com uma tesoura”, afirmou Fides Baldesberger, diretor executivo da Rubis Tweezers, ao The Sun.

Afinal, como se livrar dos pelos do nariz?

Em vez de arrancar os pelos do nariz, especialistas recomendam alternativas mais seguras e menos prejudiciais:

  • Aparar com tesoura: use uma tesoura de sobrancelhas limpas para remoção de pelos faciais e apare os pelos do nariz com cuidado. Isso ajuda a manter o comprimento sob controle sem romper a pele. Atenção: não utilize qualquer tesoura disponível na sua casa.
  • Aparador de nariz: utilize aparadores de nariz, projetados para cortar os pelos de maneira segura e precisa. Esses aparelhos são projetados para alcançar os pelos do nariz e outras áreas delicadas.
  • Higiene adequada: mantenha uma rotina de higiene nasal adequada para evitar o acúmulo de bactérias e prevenir infecções. Use soro fisiológico para manter a mucosa nasal úmida e limpa.
  • Consulte um profissional: se você estiver enfrentando problemas com pelos nasais, consulte um otorrinolaringologista ou um dermatologista para orientações específicas e cuidados adequados.

TECNOLOGIAS DE CAPTURA E ARMAZENAMENTO DE CABONO (CSS) TÊM SIDO MUITO DISCUTIDAS NOS ÚLTIMOS TEMPOS

 

História de Equipe eCycle

O que é captura e armazenamento de carbono?

O que é captura e armazenamento de carbono?© Fornecido por eCycle

As tecnologias de captura e armazenamento de carbono (CSS, na sigla em inglês) têm sido muito discutidas nos últimos tempos. Sendo vistas como uma das possíveis soluções para reduzir os impactos das mudanças climáticas. No entanto, mesmo desenvolvidas com o intuito de preservar a vida humana no planeta, essas tecnologias nem sempre estão livres de malefícios.

O CCS, que significa Carbon Capture and Storage, surgiu como uma ferramenta capaz de amenizar os impactos das emissões de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera provenientes de processos industriais. Ele é liberado, por exemplo, na queima de combustíveis fósseis, mas também no desmatamento e na utilização de calcário para a produção de cimento. Nesse processo, o CCS pode capturar grande parte das emissões desse gás — até 90%.

Vale ressaltar que todo o gás é armazenado em formações rochosas. Ou seja, um conjunto de rochas ou minerais que tem características próprias em relação à sua composição, idade, origem ou outras propriedades similares.

Em 2005, alguns cientistas e o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) apontam essa tecnologia como um mecanismo de mitigação não único, mas imprescindível. Contudo, para outros, ela veio apenas para reforçar o uso de combustíveis fósseis nos meios de produção das indústrias tradicionais.

Como funciona a captura e o armazenamento de carbono?

A Captura e Armazenamento de Carbono (CCS) consiste em três partes principais: captura, transporte e armazenamento de carbono.

Captura de carbono

A captura de carbono (CO2) é realizada de três formas diferentes, cada uma com processos específicos: 

  • Pré-combustão
  • Pós-combustão
  • Combustão de oxi-combustível

Os sistemas de pré-combustão convertem combustível sólido, líquido ou gasoso em uma mistura de hidrogênio e gás carbônico. Isso a partir de processos como “gaseificação” ou “reforma”. Nessa reação, o hidrogênio pode ser usado como gerador de calor ou energia livre de dióxido de carbono.

A captura pós-combustão envolve capturar o gás carbônico da exaustão de um sistema de combustão. Então, absorvê-lo em um solvente, antes de remover e comprimir os elementos poluentes. O dióxido de carbono também pode ser separado usando filtração por membrana de alta pressão, bem como por processos de separação criogênica.

Por fim, a combustão de oxi-combustível consiste na queima de um combustível com o oxigênio no lugar do ar. Para que o gás resultante seja constituído de vapor de água e gás carbônico. Apesar desse processo facilitar a captura de carbono devido à sua maior concentração, ele requer a separação prévia de oxigênio do restante do ar.

Transporte

A captura de carbono é realizada para que o dióxido de carbono possa ser comprimido e transportado por meio de dutos. A mesma tecnologia daqueles que já transportam gás natural. A CCS Association afirma que milhões de toneladas são transportadas anualmente para fins comerciais e ressalta que existe um potencial significativo de desenvolvimento dessa infraestrutura.

Armazenamento de carbono

Depois de transportado, o gás carbônico é armazenado cuidadosamente em formações geológicas selecionadas (ou formações rochosas), que ficam localizadas a vários quilômetros abaixo da superfície da Terra. As opções de armazenamento costumam ser aquíferos profundos, cavernas ou domos de sal, reservatórios de gás ou óleo e camadas de carvão. Por serem encontradas em locais profundos, essas formações geológicas armazenam o dióxido de carbono bem longe da atmosfera. Logo, diminuindo os impactos de suas emissões.

Quais as vantagens e desvantagens da captura de carbono?

Existem prós e contras quando se fala na tecnologia de captura e armazenamento de carbono. O primeiro ponto contra é que, até o efetivo desenvolvimento e disseminação dessa ferramenta, muito combustível fóssil ainda será queimado. Isso faz com que muitos cientistas duvidem da validade dessa solução. Afinal, uma vez que a própria existência do CCS pode reforçar um aumento no uso desses combustíveis.

Contudo, aqueles a favor da disseminação do CCS defendem que o uso de combustíveis fósseis está longe de acabar. De acordo com John Thompson, participante da Fossil Fuel Transition Project, o uso dessas fontes de energia continua aumentando. Por isso, uma tecnologia que diminua as emissões atmosféricas de CO2 é necessária de ser implementada, mesmo que ainda não seja a melhor solução.

Outro custo, além do energético, são os elevados investimentos necessários. Para conter o aquecimento global na meta de 1,5° Celsius, seriam necessários mais de cem projetos de CCS. A fim de eliminar 270 milhões de toneladas de poluição de dióxido de carbono por ano, de acordo com a Agência Internacional de Energia (IEA).

No entanto, os custos dessa ampliação não atraem as grandes indústrias. Assim, soltar esse gás na atmosfera é muito mais barato. Entenda o que é aquecimento global no vídeo abaixo:

Ainda, para além das dificuldades dessa tecnologia de captura, o armazenamento também passa a ser pauta de debate. Existem diversos riscos envolvendo as técnicas de armazenamento geológico desse gás do efeito estufa, como a ocorrência de terremotos e vazamentos acidentais.

Tecnologia sustentável e captura e armazenamento de carbono

Para cientistas como Peter Eisenberg, fundador da Global Thermostat, uma tecnologia que não retira dióxido de carbono da atmosfera não é sustentável. Nas palavras de Eisenberger “Por que gastar tanto tempo, energia e ingenuidade chegando com soluções que não são realmente soluções?”. Segundo ele, apenas a tecnologia que remove o gás já presente no ar poderia ser a solução chamada de “carbono-negativo”. E, assim, viabilizar a comercialização do composto comprimido no mercado.

Assim, a tecnologia que retira o CO2 diretamente do ar surge com a promessa de resolver os problemas em torno do CCS. Ao contrário da captura tradicional, a ferramenta não precisa ser acoplada diretamente nas fontes poluidoras para seu funcionamento. Ela utiliza filtros e produtos químicos para realizar essa captura.

Como a captura é feita através da atmosfera, o carbono capturado diretamente é proveniente de vários tipos de emissões. Alguns exemplos são as de carro ou avião, transportes responsáveis por metade da liberação de gases do efeito estufa (GEE) no planeta. Dessa forma, diferentemente das técnicas de capturas tradicionais que exigem uma remodelagem do complexo industrial, ela pode ser mais facilmente instalada.

Além disso, os defensores da captura pela atmosfera afirmam que essa tecnologia permite uma redução significativa dos custos e dos gastos energéticos. Uma vez que ela não precisa de elevadas temperaturas e concentrações para o seu funcionamento. A ferramenta também tem outras vantagens, como processos comprovados, maior pureza do gás carbônico e maior flexibilidade na localização.

As técnicas de captura e armazenamento de carbono aparecem como uma ajuda extremamente importante, porém apresentam consequências a serem ponderadas. A captura pelo ar parece diminuir muitos desses efeitos ou dificuldades de implementação. No entanto, o fato de que as fontes de energia devem ser substituídas não muda.

BIDEN ESTÁ DE COVID-19 E DIZ QUE RENUNCIA SE MÉDICOS ACONSELHAREM

 

História de dw.com- DW Brasil

Presidente dos EUA falaria em conferência em Las Vegas de organização da comunidade latina. Casa Branca diz que ele tem sintomas leves e que continuará suas tarefas em isolamento.

Diagnostivado com covid-19, Biden embarcou em Las Vegas para sua casa em Delaware

Diagnostivado com covid-19, Biden embarcou em Las Vegas para sua casa em Delaware© Susan Walsh/AP Photo/picture alliance

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, testou positivo para covid-19 durante viagem nesta quarta-feira (17/07) a Las Vegas e está apresentando “sintomas leves” da infecção, informou a Casa Branca.

A porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, informou em nota que Biden embarcou para sua casa em Delaware, para “se isolar e continuar a realizar todas as suas funções plenamente durante esse período”.

A notícia foi inicialmente compartilhada pela presidente da organização UnidosUS, Janet Murguía, que disse aos convidados da conferência anual do grupo em Las Vegas que o presidente americano não poderia comparecer, como programado, porque testou positivo para o vírus.

Kevin O’Connor, médico do presidente, disse em uma nota que Biden “se apresentou esta tarde” com sintomas no trato respiratório superior, “incluindo rinorreia (coriza) e tosse não produtiva, com mal-estar geral”.

Antes do diagnóstico, Biden cumprimentou clientes do restaurante mexicano Original Lindo Michoácan em Las Vegas

Antes do diagnóstico, Biden cumprimentou clientes do restaurante mexicano Original Lindo Michoácan em Las Vegas© Susan Walsh/AP Photo/picture alliance

Após o teste positivo para covid-19, foi prescrito a Biden o antiviral Paxlovid e ele já tomou sua primeira dose, disse O’Connor.

Biden estava programado para falar no evento da UnidosUS em Las Vegas, como parte de um esforço para falar a eleitores da comunidade latina americana.

O presidente já havia estado no restaurante mexicano Original Lindo Michoácan em Las Vegas, onde cumprimentou os clientes e estava programado para dar uma entrevista à emissora de língua espanhola Univision.

ETANOL COMBUSTÍVEIS E O PRINCIPAL COMPONENTE DE BEBIDAS ALCOÓLICAS

 undo Etanol

Etanol: o que é, produção e benefícios

Byvaleon

Jul 18, 2024

História de Equipe eCycle

Etanol: o que é, produção e benefícios

Etanol: o que é, produção e benefícios© Fornecido por eCycle

etanol, conhecido como álcool etílico (C2H5OH), é uma substância pura composta por uma molécula com dois átomos de carbono, cinco de hidrogênio e um grupo hidroxila. Ele pertence à função orgânica dos alcoóis.

O etanol é o principal componente de bebidas alcoólicas, sendo encontrado em pequenas concentrações nestas bebidas.

Já em relação ao consumo de etanol combustível, existem dois tipos principais: anidro e hidratado. A diferença entre eles está na concentração de água em sua composição. O etanol anidro contém cerca de 0,5% de água, enquanto o hidratado tem aproximadamente 5%.

etanol hidratado é produzido de forma convencional na indústria e é comercializado nos postos de combustíveis para uso em veículos. Já o etanol anidro passa por um processo adicional e específico para remover o excesso de água.

etanol anidro é utilizado na produção de gasolina C, que é uma mistura de gasolina A (gasolina pura) e álcool etílico. Essa mistura geralmente contém de 20% a 25% de álcool anidro. No entanto, nem a gasolina A nem o álcool anidro podem ser vendidos diretamente aos consumidores finais.

Como ocorre a produção de etanol?

Diversas espécies vegetais podem ser usadas como matéria-prima na produção de álcool etílico. No Brasil, a cana-de-açúcar é a mais amplamente utilizada, e também é uma alternativa para a geração de eletricidade a partir do resíduo em forma de bagaço. A cada tonelada de cana-de-açúcar, são produzidos cerca de 140 kg de bagaço.

O Programa Nacional do Álcool (Pró-álcool), lançado pelo governo federal, em 1975, como resposta ao choque mundial do petróleo, incentivou o cultivo de cana-de-açúcar no país.

Isso se deve às condições ideais encontradas no Brasil, como solo, topografia e clima favoráveis ao desenvolvimento dessa cultura. Além disso, a cana-de-açúcar apresenta a maior produtividade por hectare em comparação com outras espécies vegetais.

De acordo com dados da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o Brasil ocupa a segunda posição mundial na produção de etanol, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Enquanto no Brasil é a cana-de-açúcar a principal matéria-prima para sua produção, nos Estados Unidos, o milho é a espécie vegetal mais utilizada pelos produtores.

Vantagens e desvantagens do etanol

O álcool etílico possui vantagens e desvantagens que devem ser consideradas. Por um lado, é uma alternativa mais limpa em comparação aos combustíveis fósseis, ajudando a reduzir as emissões de gases do efeito estufa. No entanto, há preocupações quanto à sua potencial concorrência com a produção de alimentos, devido à necessidade de terras agrícolas para o cultivo de matérias-primas.

Para enfrentar essas preocupações e atender à crescente demanda por energia e alimentos, estão sendo desenvolvidas tecnologias para produzir álcool etílico a partir de resíduos agrícolas. O etanol de segunda geração, também conhecido como etanol celulósico, é produzido a partir de materiais ricos em lignina, como o bagaço de cana, que normalmente seria desperdiçado no processo convencional de produção.

No entanto, é importante considerar outras etapas da cadeia produtiva do etanol. Um exemplo é a produção de vinhoto ou vinhaça, um subproduto do processo de produção do etanol. Para cada litro de álcool etílico produzido, são utilizados 13 litros de água, dos quais 12 litros são vinhoto. Quando despejado em corpos hídricos, o vinhoto torna a água imprópria para consumo humano e causa impactos ambientais na fauna e flora aquáticas.

Uma abordagem para reduzir o impacto ambiental dessa etapa é utilizar o vinhoto na produção de biogás. Isso ajudaria a mitigar os efeitos negativos e aproveitar o subproduto de forma mais sustentável. Portanto, embora o etanol apresente benefícios em termos de redução de emissões e uso de fontes renováveis, é fundamental considerar toda a cadeia produtiva e buscar soluções para minimizar seus impactos ambientais e sociais.

Qual é a diferença entre etanol e gasolina?

A diferença entre gasolina e etanol está principalmente em suas origens e composições. A gasolina é derivada do petróleo, um combustível fóssil formado por uma mistura complexa de hidrocarbonetos. Ela é considerada o combustível mais utilizado em motores de combustão interna.

Por outro lado, o etanol é um biocombustível produzido a partir de fontes renováveis, como cana-de-açúcar, milho ou beterraba. Essas matérias-primas vegetais passam por processos de fermentação e destilação para obter o álcool etílico.

Vantagens e desvantagens dos dois combustíveis

A queima de gasolina pode provocar graves danos ao meio ambiente e à saúde humana. Ela está relacionada a diversos problemas respiratórios causados pela emissão de poluentes atmosféricos, como o monóxido de carbono. Além disso, o processo de combustão de gasolina também leva à emissão de dióxido de enxofre e de óxidos de nitrogênio, contribuintes da chuva ácida. 

Outro impacto negativo do uso de gasolina para o meio ambiente é a intensificação do efeito estufa e, consequentemente, do aquecimento global. Isso acontece devido à emissão de gases do efeito estufa na atmosfera, como dióxido de carbono. Além dos poluentes primários, o consumo desse recurso pode dar origem a poluentes secundários, que se formam a partir de reações dos poluentes primários.

Um exemplo de poluente secundário é o ozônio. Ele ocorre naturalmente na estratosfera, camada da atmosfera localizada entre 15 e 50 km de altitude, onde a camada de ozônio desempenha a função de impedir a passagem de parte da radiação ultravioleta.

O ozônio também pode surgir na troposfera, a camada mais baixa da atmosfera, através de reações químicas entre o dióxido de nitrogênio e compostos orgânicos voláteis sob a ação de radiação solar. Uma das origens dos poluentes que formam o ozônio troposférico é a queima de gasolina. O ozônio troposférico pode causar problemas respiratórios e cardiovasculares.

Uma das vantagens do etanol em relação à gasolina é sua pegada ambiental mais favorável. Durante a queima, o etanol libera menos dióxido de carbono (CO2) e outras emissões poluentes em comparação com a gasolina, contribuindo assim para a redução das emissões de gases de efeito estufa. Além disso, o etanol é considerado uma fonte de energia renovável, pois é obtido a partir de culturas agrícolas que podem ser replantadas.

No entanto, é importante mencionar que o etanol possui um poder calorífico um pouco menor em comparação com a gasolina. Isso significa que, em geral, os veículos consomem mais etanol para percorrer a mesma distância do que com a gasolina.

Apesar disso, os motores de carros flex são projetados para utilizar tanto gasolina quanto etanol combustível, ajustando automaticamente a injeção de combustível de acordo com o tipo que é usado. A escolha entre gasolina e etanol pelos consumidores depende de vários fatores, como disponibilidade, preço, desempenho do veículo e preocupações ambientais.

PÃES DE FORMA ALCOOLIZADOS PARA EVITAR FUNGOS E BACTÉRIAS

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Abimapi (Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias, Pães e Bolos Industrializados) criticou um estudo divulgado na semana passada, que apontou que algumas marcas populares de pão de forma apresentam alto teor alcoólico.

Na pesquisa da Proteste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor), chamada de “Tem álcool no seu pão de forma”, foram analisadas dez marcas e seis foram consideradas alcoólicas caso fossem bebidas, por ultrapassarem 0,5% de teor de álcool em sua composição.

Os motivos da presença de álcool, segundo o estudo, seriam os altos teores de agentes conservantes antimofo.

Em nota, a Abimapi afirmou que não concorda com o relatório e apontou falhas de procedimento. “Na conclusão, a Proteste comparou seus resultados com valores descritos em legislações de bebidas alcoólicas, sem estabelecer relação do possível álcool presente em alimentos e o álcool das bebidas alcoólicas”, diz a associação.

“Os resultados do teor alcoólico nos pães de forma foram comparados com o teste de bafômetro, sem considerar a ingestão dos pães. A comparação foi feita apenas por uma regra de três, o que é inadequado” completa.

A associação do setor de pães também assinala que “a pesquisa é assinada por um profissional que não apresenta o número de registro no CREA [Conselho Regional de Engenharia e Agronomia]”.

Em comunicado, a Proteste responde afirmando que os testes foram realizados por um laboratório devidamente acreditado no INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Indústria) e no Ministério da Agricultura e Pecuária.

“O teste foi assinado e conduzido por responsável técnico. A metodologia utilizada pelo laboratório parceiro foi a de Cromatografia a Gás com detecção no headspace (gás volatizado) a quantidade de etanol na amostra” disse a Proteste

A Associação informa que todos os laudos foram encaminhados para a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), para que todas as medidas legais e administrativas fossem tomadas.

“A nota de discordância da Abimapi faz parte do Estado Democrático de Direito, entretanto, entendemos que a referida associação também deveria se preocupar com os resultados dos testes em questão. A Proteste, ao divulgar os resultados dos testes realizado por laboratório devidamente acreditado, apenas exerce o direito constitucional à informação e qualquer tentativa de impedir essa informação, deve ser considerada uma censura” afirmou.

VEJA O QUE AS EMPRESAS DISSERAM À REPORTAGEM, POR MEIO DE NOTA:

BAUDUCCO E VISCONTI, DO GRUPO PANDURATA ALIMENTOS

A Pandurata Alimentos, responsável pela fabricação dos produtos Bauducco e Visconti, esclarece que adota rigorosos padrões de segurança alimentar em todo seu processo produtivo e na cadeia de fornecimento. A empresa possui a certificação BRCGS (British Retail Consortium Global Standard), reconhecida como referência global em boas práticas na indústria alimentícia, e segue toda a legislação e regulamentações vigentes.

Priorizando a qualidade de seus produtos, a Pandurata respeita as Normas de Boas Práticas de Fabricação e destaca que seus cuidados começam com uma criteriosa seleção de fornecedores se estendendo por todas as etapas de produção. A empresa não teve acesso ao estudo.

WICKBOLD

A Wickbold, líder brasileira no segmento de pães especiais, reforça que todas as receitas de produtos, assim como todas as áreas da empresa, seguem protocolos de segurança e qualidade, com o mais alto teor de controle, bem como cumprem toda a legislação vigente, dentro dos parâmetros impostos pelas normas estabelecidas. Como a fabricante não foi notificada sobre o referido estudo e a metodologia utilizada, não é possível qualquer manifestação sobre ele. Contudo, após ter acesso ao mesmo e a metodologia empregada, poderá prestar os esclarecimentos que se fizerem necessários, confirmando o legado de ética, transparência e respeito às pessoas que mantém há 86 anos.

PANCO

A Panco é uma empresa com mais de 70 anos de presença no mercado brasileiro e que sempre teve sua atuação pautada pela conduta ética e compromisso com a qualidade de seus produtos, bem como com a saúde e segurança de todos os seus públicos.

A companhia atesta a adoção de práticas totalmente alinhadas aos mais rigorosos padrões de mercado e o cumprimento de todas as normas e legislações específicas vigentes para a produção de alimentos. Para assegurar esses padrões, a companhia possui rígidos controles de qualidade (internos e envolvendo fornecedores externos), além de estabelecer mecanismos criteriosos de homologação de seus fornecedores de matérias-primas.

A empresa informa que não foi notificada em nenhum momento a respeito deste levantamento pelo responsável pelo levantamento, desconhecendo, portanto, sua metodologia. Sobre os dois lotes repassados pela reportagem, e sem saber quais foram os produtos citados, mas apenas que incluíam pães, a Panco esclarece que não utiliza etanol nos processos de fabricação, mas que ele pode resultar do processo de fermentação, sendo que os resíduos não intencionais são aceitos pelas normas e legislações vigentes.

A empresa reitera o seu compromisso com a qualidade de seus produtos e está empenhada em realizar análises complementares para entender os pontos levantados e avaliar a necessidade de eventuais adaptações em seus processos.

 

O SISTEMA ATUAL DE TRBUTAÇÃOÉ COMPLEXO INSEURO EONERO E O NOVO SISTEMA TRIBUTÁRIO PARECE SER MAIS COMPLEXO AINDA

 

Ives Gandra da Silva Martins é professor emérito das universidades Mackenzie, Unip, Unifieo, UniFMU, do Ciee/O Estado de São Paulo, das Escolas de Comando e Estado-Maior do Exército (Eceme), Superior de Guerra (ESG) e da Magistratura do Tribunal Regional Federal – 1ª Região, professor honorário das Universidades Austral (Argentina), San Martin de Porres (Peru) e Vasili Goldis (Romênia), doutor honoris causa das Universidades de Craiova (Romênia) e das PUCs PR e RS, catedrático da Universidade do Minho (Portugal), presidente do Conselho Superior de Direito da Fecomercio -SP, ex-presidente da Academia Paulista de Letras (APL) e do Instituto dos Advogados de São Paulo (Iasp).

Hamilton Dias de Souza, Humberto Ávila, Roque Carrazza e este articulista temos escrito e dado palestras sobre a reforma tributária desde que o projeto de emenda constitucional foi apresentado pelo Governo Federal ao Congresso Nacional com poderes de constituinte derivado.

 Partindo do princípio que o sistema era complexo, inseguro e oneroso, buscou a EC 132/2023 resultante do projeto apresentado, e propôs pelo artigo 145, §3º da CF, criar um sistema “simples, transparente e justo tributariamente”.

 A fim de conseguir os três desideratos instituiu sistema com três vezes mais disposições constitucionais do que temos no atual. Ocorre que os princípios, normas e regras de uma Constituição exigem um grau de conhecimento muito mais acurado que da legislação infraconstitucional, pois a eficácia e a validade do que for dito e interpretado pelas Cortes Superiores influirá toda a legislação inferior.

 Compreende-se a nossa perplexidade quando vimos aprovada esta “triplicação simplificadora”.

 Por outro lado, o Código Tributário Nacional, que tem eficácia de legislação complementar, possui 218 artigos para todos os tributos brasileiros das 3 esferas da Federação.

 A nova legislação complementar, para dois tributos apenas, tem no primeiro PLC 499 artigos e no segundo PL 108/2024 197, faltando ainda entregar o Governo ao Congresso o terceiro projeto.

Nossa perplexidade com tais propostas só aumentou, até porque tais projetos não são apenas de normas gerais, mas também e principalmente de normas de aplicação impositiva, pois

criam os regimes a serem obrigatoriamente seguidos pela União, Estados e Municípios.

Acresce-se que todo o sistema basear-se-á na contribuição sobre bens e serviços a partir de 2026 de competência da União, cujo regime jurídico será necessariamente o mesmo do IBS de Estados e Municípios que entrará em vigor no ano de 2029, não com administração de Estados e Municípios, mas de um Comitê Gestor de 54 cidadãos.

 Como se percebe, 26 Estados e Distrito Federal e 5.569 Municípios abrem mão de gerir seus tributos (ICMS e ISS) para que tal Comitê Gestor, com sede em Brasília, o faça.

 Nele, teremos 27 delegados dos 26 Estados e DF e 27 delegados dos 5.569 Municípios, sendo 13 deles escolhidos por critério populacional e 14 nominal.

 À evidência, como o ISS representa a arrecadação de 43% dos Municípios e o ICMS 88% dos Estados, percebe-se que a autonomia financeira dos Estados e Municípios fica consideravelmente reduzida.

Acresce-se as novidades que todos aqueles que interpretarão esta legislação simplificadora, terão pela frente: um imenso número de dispositivos.

Para complicar a reforma simplificadora, desde 2025 até 2032, todas as empresas terão que manter sua equipe tradicional para pagamento do ISS e ICMS, e uma nova equipe para estudar o novo sistema que entrará em vigor no dia 01/01/2026 para a CBS e em 2029 para o IBS. Por que? Porque os 2 sistemas coexistirão até dezembro de 2032 se não houver prorrogação. Assim, o custo das empresas para ser contribuinte, será consideravelmente acrescido por 8 anos!!!

 Estranha a simplificação.

“The last, but not the least”. Todos os Estados e Municípios que são “exportadores líquidos” de produtos e serviços perderão receita. Os Estados, no diferencial entre “exportação de produtos” 2/3 do ICMS e os Municípios a totalidade do ISS, nos serviços, pois tudo ficará com os Estados e Municípios “importadores”. Para compensar, a União destinará 60 bilhões de reais para tais perdas e outras.

 Quem sofrerá com este acréscimo de recursos a serem disponibilizados? Temos, pois, os quatro (Hamilton Dias de Souza, Humberto Ávila, Roque Carrazza), sérias dúvidas sobre a simplificação do sistema.

GRANDE BAZAR DE ISTAMBUL SOFRE COM FALSIFICAÇÕES

 

História de admin3 – IstoÉ

As suas portas monumentais sobreviveram séculos desde a época dos sultões, no entanto, ao cruzar o seu limiar a realidade é outra: sob as abóbadas pintadas do Grande Bazar de Istambul, o artesanato ancestral morre, sufocado pelas falsificações.

No final de um corredor, um adolescente vende perfumes Dior falsos por 10 euros (59 reis na cotação atual), diante de alguns casacos Moncler falsificados. Mais longe, um turista paga US$ 40 (217 reais na cotação atual) a um vendedor por uma bolsa Michael Kors, também uma imitação.

“Toda a Europa vem aqui! Incluindo esposas de jogadores de futebol” disse Kemal sorrindo, que dos seus 36 anos, passou 20 no Grande Bazar, um dos maiores mercados cobertos do mundo, visitado por milhões de turistas estrangeiros todos os anos.

Nas tendas, bolsas de couro Celine falsas e bolsas de couro acolchoadas Saint Laurent “são da mesma qualidade das originais, mas de cinco a dez vezes mais baratas”, diz um comerciante, que prefere não divulgar o sobrenome por medo de uma fiscalização.

– “Acumulando tudo” –

Os veteranos do bazar, que recordam dos tempos em que que os corredores estavam lotados de artesãos, observam descontentes como o ‘falso’ tomou conta do lugar.

A elegante tenda de tapetes de Hasim Güreli, vice-presidente do bazar e membro do conselho de administração está rodeada de falsificações.

“Antigamente as imitações eram raras. Quando alguns começaram a vender bolsas falsas, faziam isso às escondidas. Tinham medo do Estado”, diz o homem de 55 anos.

“O bazar perdeu o seu caráter único: agora só existem produtos importados ou falsificados e isto piora a cada ano”, queixa-se Gazi Uludag, que vende jogos de chá a dois corredores de distância.

Em sua barraca de tapetes artesanais, Florence Heilbronn-Ögutgen comenta com tristeza que um amigo marroquino, “que fazia bolsas com um couro muito bonito”, teve que fechar a tenda porque o comércio não era mais suficiente para ganhar a vida.

“Agora, as lojas mais bonitas são de imitações! Só elas conseguem pagar o aluguel, de 10 a 15 mil dólares por mês (valor entre 54 e 81 mil reais na cotação atual), do corredor principal. Estão acumulando tudo”, denuncia a vendedora, que está presente no bazar de antiguidades desde o final dos anos 90.

“Quem se dedica ao artesanato não pode continuar. O bazar está perdendo a alma”, diz ela, preocupada porque “uma certa clientela sofisticada não vem mais porque não quer ver nada além de falsificações”.

– Grandes benefícios –

A Turquia é um dos principais países de produção e trânsito de produtos falsificados, atrás da China e de Hong Kong. Estes produtos representam uma fonte de rendimento que, em parte, vai parar nos cofres do Estado, especialmente sob a forma de impostos.

“Os benefícios são enormes. Há bolsas que são vendidas por milhares de dólares no Grande Bazar”, diz Dilara Bural, professora de Criminologia da Universidade de Bath, na Inglaterra.

“Não podemos dizer que todas as falsificações da Turquia estão relacionadas com o crime organizado. Isso não é verdade”, afirma.

Segundo ela, esta atividade é facilitada por “uma importante tolerância cultural” que, “em alguns casos, se estende àqueles que deveriam fazer cumprir as leis, a polícia e os juízes”.

– “Não tenho escolha” –

As grandes empresas de luxo recorrem aos escritórios de advocacia turcos para tentar pôr fim a este negócio lucrativo, mas o Grande Bazar é como um quebra-cabeça.

“O problema é que são necessários mandados de busca para cada endereço. E há milhares de lojas no bazar, então milhares de mandados têm de ser emitidos”, explica Sena Yasaroglu, advogada do escritório de Istambul Moroglu Arseven, onde trabalham vinte pessoas em casos de propriedade internacional.

Um porta-voz do Conselho de Administração do Grande Bazar afirma, no entanto, que “são realizadas inspeções frequentes [lá] pela polícia de Istambul”.

Murat, comerciante de 27 anos, teve a sua tenda de produtos falsificados apreendidos pela polícia em 2018. Apesar do prejuízo de 43,5 mil dólares (valor em 236 mil reais na cotação atual), o vendedor, natural da província agrícola de Sanliurfa, no sudeste do país, voltou ao negócio assim que pôde.

“Não tenho escolha”, defende-se. “Se não, o que vou fazer? Voltar a ser pastor na cidade? Não quero.”