quarta-feira, 17 de julho de 2024

ESTRATÉGIAS EMPRESARIAIS PARA CUIDAR DAS FINANÇAS PESSOAIS

 

História de Oferecimento Kamino – Catraca Livre

Confira abaixo algumas dicas importantes para arrumar a vida financeira com profissionalismo

Confira abaixo algumas dicas importantes para arrumar a vida financeira com profissionalismo© Banco de Imagens | Depositphotos.com

No mercado empresarial, cada movimento financeiro é calculado e pensado de modo estratégico, visando o crescimento e a sustentabilidade.

Essa meticulosidade e planejamento podem ser igualmente aplicados às finanças pessoais, transformando a maneira como você gerencia o seu dinheiro.

Ao adotar estratégias empresariais no controle das finanças pessoais, é possível alcançar uma maior estabilidade financeira e cumprir nossos objetivos de vida.

Nesse contexto, Guto Fragoso, CFO da Kamino, criadora de uma plataforma de gestão financeira para empresas, compartilha insights valiosos adaptados do mundo dos negócios para o seu bolso.

Confira abaixo algumas dicas importantes para arrumar a vida financeira com profissionalismo. 

1 – Planejamento estratégico para o futuro

Toda empresa de sucesso inicia com um plano estratégico robusto, que mapeia o caminho para alcançar objetivos claros e mensuráveis. Na gestão das finanças pessoais, o planejamento estratégico é igualmente crucial. 

Definir objetivos financeiros a curto, médio e longo prazo é o primeiro passo para uma vida financeira organizada.

Seja economizar para uma viagem dos sonhos, investir em educação ou preparar-se para a aposentadoria, estabelecer metas claras é fundamental. 

Com objetivos definidos, você pode criar um plano de ação para transformá-los em realidade.

Passo a passo para criar um planejamento estratégico

  • Defina Objetivos Claros: Especifique suas metas financeiras de curto, médio e longo prazo, como economizar para uma viagem, comprar uma casa ou preparar-se para a aposentadoria;
  • Analise sua Situação Financeira Atual: Faça um balanço de suas receitas, despesas, dívidas e investimentos para entender seu ponto de partida;
  • Crie um Orçamento: Baseado na sua análise, estabeleça um orçamento que aloque recursos para suas necessidades, desejos e economias;
  • Estabeleça um Fundo de Emergência: Antes de investir, assegure-se de ter reservado um fundo para emergências, cobrindo de 3 a 6 meses de despesas;
  • Priorize o Pagamento de Dívidas: Identifique e elabore um plano para pagar dívidas de alto juro, como cartões de crédito ou empréstimos pessoais;
  • Invista para o Futuro: Após criar um fundo de emergência e controlar suas dívidas, comece a investir com foco nos seus objetivos de longo prazo;
  • Revise e Ajuste Regularmente: O planejamento estratégico não é estático. Revise suas finanças e metas regularmente para adaptá-las conforme necessário;
  • Use Ferramentas e Recursos: Aproveite ferramentas digitais e aplicativos de finanças para monitorar seu progresso e ajustar seu plano de forma prática. A automação financeira pode ser uma grande aliada. 

2 – Orçamento detalhado: o coração das finanças

No coração de uma gestão financeira eficaz, seja em empresas ou na vida pessoal, está o orçamento detalhado.

Monitorar cada centavo que entra e sai não apenas ajuda a controlar as despesas, mas também a identificar oportunidades de economia. 

Ferramentas digitais modernas podem simplificar esse processo, permitindo um acompanhamento em tempo real de suas finanças.

Isso possibilita uma visão clara de onde seu dinheiro está sendo investido e onde ajustes podem ser feitos para otimizar a economia.

Passo a passo para criar um orçamento detalhado 

  • Anote todas as fontes de rendimento: Inclua salário, rendas extras e eventuais ganhos;
  • Separe as despesas em fixas e variáveis: Fixas incluem aluguel e contas regulares; variáveis abrangem alimentação, lazer e compras esporádicas;
  • Utilize aplicativos ou planilhas para monitorar cada gasto: Faça disso uma prática diária para manter o controle;
  • Defina limites de gastos para categorias variáveis: Estabeleça um teto máximo que possa gastar em entretenimento, roupas, entre outros;
  • Reserve uma parte da renda para poupança e investimentos: Faça isso no início do mês, considerando-o como uma despesa fixa;
  • Revise seu orçamento mensalmente: Adapte-o conforme mudanças na renda ou nas despesas;
  • Corte gastos desnecessários: Avalie suas subscrições e hábitos de consumo para reduzir custos;
  • Planeje para despesas futuras: Antecipe e aloque recursos para gastos conhecidos no futuro, como impostos ou manutenção do carro;
  • Busque sempre a melhor oferta antes de fazer compras: Compare preços, procure descontos e promoções;
  • Diferencie necessidades de desejos: Foque em gastos essenciais e questione cada compra baseada em desejo, avaliando seu impacto no orçamento;

3 – Investimento inteligente: expandindo seu patrimônio

Assim como a diversificação é essencial para o crescimento e a segurança de uma empresa, a diversificação dos investimentos é vital para a saúde financeira pessoal.

Investir não é apenas sobre crescimento do patrimônio, mas também sobre a redução de riscos. 

Se você ainda não olha para esta categoria como uma fonte de renda extra, talvez seja o momento de começar. 

Passo a passo para fazer investimentos inteligentes

  • Eduque-se sobre as opções de investimento: Dedique tempo para entender ações, fundos de investimento, renda fixa e outras opções disponíveis;
  • Diversifique sua carteira de investimentos: Não coloque todos os ovos na mesma cesta; distribua seus investimentos em diferentes ativos para reduzir riscos;
  • Comece com um valor pequeno: Inicie seus investimentos com quantias que esteja confortável em perder, especialmente se for iniciante;
  • Defina seus objetivos financeiros: Saiba para que está investindo, seja para a aposentadoria, compra de uma casa ou educação dos filhos, e escolha os investimentos que melhor se alinham a esses objetivos;
  • Avalie seu perfil de risco: Compreenda sua tolerância ao risco para fazer escolhas de investimento que estejam em conformidade com seu nível de conforto;
  • Use o poder dos juros compostos: Invista a longo prazo para aproveitar a capacidade dos juros compostos de aumentar seu patrimônio;
  • Reinvista os dividendos: Ao invés de gastar os dividendos recebidos, considere reinvesti-los para acelerar o crescimento do seu patrimônio;
  • Revise e ajuste sua carteira regularmente: Analise seu portfólio pelo menos uma vez por ano para fazer ajustes conforme mudanças nos objetivos, no mercado ou em seu perfil de risco.

4 – Construa uma reserva de emergência

A criação de um fundo de emergência é uma prática empresarial prudente que também se aplica às finanças pessoais.

Ter uma reserva financeira equivalente a pelo menos seis meses de despesas garante uma rede de segurança contra imprevistos, evitando a necessidade de endividamento em momentos críticos. 

Saiba que essa é uma tarefa que exige muito mais planejamento, do que verba para aplicar no fundo de emergência. 

Passo a passo para criar uma reserva inteligente

  • Calcule suas despesas mensais: Some todas as suas despesas fixas e variáveis para determinar o montante necessário para viver por mês;
  • Estabeleça uma meta de poupança: Como regra geral, vise acumular o suficiente para cobrir de 3 a 6 meses de despesas vivendo sem renda;
  • Abra uma conta separada para a reserva de emergência: Isso evita a tentação de gastar o dinheiro reservado para emergências;
  • Comece pequeno, mas seja consistente: Se não puder poupar muito de uma vez, comece com pequenas quantias regularmente. O importante é criar o hábito de poupar;
  • Automatize suas economias: Configure transferências automáticas para sua reserva de emergência logo após receber seu salário;
  • Revise seu orçamento para encontrar oportunidades de economia: Corte despesas desnecessárias para aumentar a quantia que você pode poupar a cada mês;
  • Use bônus, reembolsos de impostos e outras rendas extras para impulsionar sua reserva: Dinheiro extra recebido pode acelerar a construção do seu fundo de emergência;
  • Evite tocar nesse fundo, exceto em verdadeiras emergências: Defina claramente o que constitui uma emergência (como despesas médicas inesperadas ou perda de emprego), para não gastar o fundo impulsivamente;
  • Reavalie sua reserva de emergência anualmente: À medida que suas despesas mensais ou situação de vida mudam, ajuste o tamanho do seu fundo de emergência conforme necessário;
  • Mantenha a reserva em um investimento de fácil acesso e baixo risco: Certifique-se de que o dinheiro esteja disponível rapidamente quando precisar, mas em uma conta que ofereça algum retorno, como uma conta poupança de alta rentabilidade ou fundo de investimento de curto prazo.

Revise as suas finanças pessoais com um olhar de empresa

O ambiente de negócios está em constante evolução, e a flexibilidade para adaptar estratégias conforme necessário é chave para o sucesso. O mesmo princípio se aplica à gestão das finanças pessoais. 

Revisões regulares permitem ajustes que refletem mudanças na vida pessoal, no mercado e em seus objetivos financeiros.

Ao seguir os passos anteriores apresentados neste conteúdo, sem dúvida você terá mais controle de sua vida financeira.

Esse foi um conteúdo produzido em parceria com a Kamino, uma fintech que tem revolucionado como as empresas gastam através de uma plataforma de contas a pagar com automação e segurança, e esperamos que esses ensinamentos também possam organizar o seu bolso pessoal.


A IMPLEMENTAÇÃO EFICAZ DE IA FICA LIMITADA À FALTA DE CONHECIMENTOS E OU EXPERIÊNCIA

 

Por Ligia Fujimoto – Diretora de Marketing da Objective

Como a inovação tecnológica pode transformar as operações de marketing ao superar barreiras técnicas e integrar IA de forma estratégica para maximizar a produtividade, a eficiência e o retorno sobre o investimento

A inteligência artificial (IA) está redefinindo o panorama tecnológico, promovendo inovações que eram inimagináveis há alguns anos. Segundo o estudo Global AI Adoption Index, apenas no Brasil, 41% das empresas já implementaram ativamente Inteligência Artificial em suas operações.

Em questões financeiras, a expectativa é que o mercado de Inteligência Artificial cresça a uma taxa composta de crescimento anual (CAGR) de 31,22% nos próximos cinco anos, indicando uma expansão na adoção dessa tecnologia em vários setores, principalmente nas áreas de marketing. Ou seja, equipes de marketing que adotarem tecnologias de IA e automação desde já vão sair na frente, não apenas revolucionando a maneira de se comunicarem e interagirem com seus consumidores, mas com alto ganho de produtividade e melhor retenção de talentos.

No entanto, apesar desse potencial transformador, grande parte das equipes de marketing estão usando a GenAI apenas para algumas tarefas operacionais, como geração de conteúdos e criativos. Para ter ganhos ainda maiores de produtividade e otimização do trabalho, é necessário ir além e aprofundar o uso, através de automações e integrações entre diversos sistemas, possibilitando extrair o máximo das diversas ferramentas já utilizadas e direcionar o time para tarefas mais estratégicas.

Entretanto, implementar essas soluções de IA em marketing apresenta uma série de desafios que os profissionais precisam enfrentar para obter sucesso, desde a falta de conhecimento técnico, preocupações com segurança e a dificuldade em integrar a GenAI nos processos e ferramentas, até desafios com estratégias de marketing e medir o retorno sobre o investimento (ROI).

Baseado no mesmo estudo Global AI Adoption Index, 17% das empresas apontam ter habilidades de IA limitadas e falta de conhecimento e/ou experiência. A implementação eficaz de IA requer competências específicas que podem estar fora do escopo das habilidades tradicionais de marketing.

Para uma implementação bem-sucedida de IA em marketing, é importante encarar os desafios com uma estratégia bem definida, que inclui a garantia de dados de alta qualidade, a medição precisa do ROI, a integração adequada com sistemas existentes, a proteção da privacidade dos dados e o investimento em habilidades e treinamento da equipe. Além disso, manter-se atualizado com as tendências e tecnologias emergentes é essencial para aproveitar ao máximo as capacidades da GenAI.

Para isso, investir em empresas experts em tecnologia e inovação é a melhor alternativa para apoiar empresas que querem surfar nessa onda com a garantia de utilizar plenamente o potencial da IA com segurança, alinhada às políticas de TI e obter o real retorno, que vai desde ganhos de produtividade, redução de custos, até inovações.

Algumas dessas empresas, oferecem soluções que apoiam os gestores a reduzirem os riscos de investimentos garantindo ROI positivo, como o caso a solução AI Labs da Objective, que atua tanto na definição da estratégia de aplicação da IA, identificando processos e experiências que podem oferecer maior ganho com menores riscos, até a criação e implantação de plataformas com GenIA personalizadas e consumidas no modelo SaaS.

Caso de aplicação com AI Labs

Entre tantas possibilidades e desafios da área de marketing, a Objective, empresa especializada em experiências digitais, oferece o AI Labs, um laboratório de inovação focado em desenvolver e prototipar soluções de IA que são tão seguras quanto eficientes.

A união do conhecimento técnico em mais de 28 anos de atuação em desenvolvimento de sistemas e o entendimento consolidado de negócios, com mensuração de ROI e definição de metas claras, direciona os projetos da Objective para um desenvolvimento de soluções personalizadas e alinhadas à estratégia corporativa, com diferentes modelos de contratação.

Os casos de aplicação vão desde especialistas digitais de conteúdo, que envolve automações para SEO, com organização de banco de dados e sugestão de melhorias baseadas nos critérios de SEO onpage até sugestão de novos conteúdos e traduções automatizadas em diversos idiomas com alta qualidade e velocidade.

Além disso, em conjunto com plataformas de experiências digitais (DXP), existem inúmeras possibilidades voltadas à experiência dos consumidores, com sugestão de conteúdo para as páginas baseadas no comportamento dos consumidores ou otimizações voltadas para a conversão. Já do ponto de vista de atendimento ao cliente, os chatbots também ganharam um novo patamar, ainda mais inteligentes, tanto na captação de dados quanto na interação em si com respostas mais precisas e uma conversação natural.

Já, para os líderes de CX e atendimento, o desafio de ter pessoas bem treinadas e seguindo adequadamente os processos pode ser minimizado com o uso da GenAI para categorizar chamados e reclamações, avaliar sentimentos, direcionar próximos passos com base em processos bem estruturados e dados históricos, e ainda sugerir ou enviar diretamente as respostas aos clientes, reduzindo tempo de atendimento, elevando a performance de todo o time e melhorando a satisfação dos consumidores.

Esses são apenas alguns dos casos práticos. Para conhecer outros cases e saber mais sobre como destravar a IA Generativa na sua equipe de marketing, alcançando redução de custos, eficiência e produtividade, baixe agora o e-book Inteligência Artificial na prática e conheça o total impacto da IA quando utilizada de forma estratégica.

A Startup Valeon reinventa o seu negócio

Enquanto a luta por preservar vidas continua à toda, empreendedores e gestores de diferentes áreas buscam formas de reinventar seus negócios para mitigar o impacto econômico da pandemia.

São momentos como este, que nos forçam a parar e repensar os negócios, são oportunidades para revermos o foco das nossas atividades.

Os negócios certamente devem estar atentos ao comportamento das pessoas. São esses comportamentos que ditam novas tendências de consumo e, por consequência, apontam caminhos para que as empresas possam se adaptar. Algumas tendências que já vinham impactando os negócios foram aceleradas, como a presença da tecnologia como forma de vender e se relacionar com clientes, a busca do cliente por comodidade, personalização e canais diferenciados para acessar os produtos e serviços.

Com a queda na movimentação de consumidores e a ascensão do comércio pela internet, a solução para retomar as vendas nos comércios passa pelo digital.

Para ajudar as vendas nos comércios a migrar a operação mais rapidamente para o digital, lançamos a Plataforma Comercial Valeon. Ela é uma plataforma de vendas para centros comerciais que permite conectar diretamente lojistas a consumidores por meio de um marketplace exclusivo para o seu comércio.

Por um valor bastante acessível, é possível ter esse canal de vendas on-line com até mais de 300 lojas virtuais, em que cada uma poderá adicionar quantas ofertas e produtos quiser.

Nossa Plataforma Comercial é dividida basicamente em página principal, páginas cidade e página empresas além de outras informações importantes como: notícias, ofertas, propagandas de supermercados e veículos e conexão com os sites das empresas, um mix de informações bem completo para a nossa região do Vale do Aço.

Destacamos também, que o nosso site: https://valedoacoonline.com.br/ já foi visto até o momento por mais de 245.000 pessoas e o outro site Valeon notícias: https://valeonnoticias.com.br/ também tem sido visto por mais de 5.800.000 de pessoas, valores significativos de audiência para uma iniciativa de apenas três anos. Todos esses sites contêm propagandas e divulgações preferenciais para a sua empresa.

Temos a plena certeza que o site da Startup Valeon, por ser inédito, traz vantagens econômicas para a sua empresa e pode contar com a Startup Valeon que tem uma grande penetração no mercado consumidor da região capaz de alavancar as suas vendas.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

terça-feira, 16 de julho de 2024

TENTATIVA DE BOLSONARO DE PROTEGER O FILHO É CRIME?

 

História de Pedro Augusto Figueiredo e Zeca Ferreira – Jornal Estadão

Especialistas ouvidos pelo Estadão avaliam que Jair Bolsonaro (PL), o deputado federal Alexandre Ramagem (PL) e o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, podem ter incorrido em crimes se tiverem levado a cabo a estratégia debatida em uma reunião realizada em 2020 de ações para tentar anular a investigação contra o senador Flávio Bolsonaro (PL) no inquérito que apurava a suposta prática de “rachadinha” em seu gabinete quando era deputado estadual no Rio de Janeiro. A maior parte dos entrevistados pondera que é necessário que a investigação da Polícia Federal descubra se o plano traçado no encontro foi de fato executado para que os supostos crimes sejam comprovados e os envolvidos, punidos.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), levantou nesta segunda-feira, 15, o sigilo da gravação da reunião, que foi encontrada em um equipamento de Ramagem, então diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Bolsonaro, então presidente da República, Heleno e duas advogadas, Luciana Pires e Juliana Bierrenbach, participaram do encontro. O advogado de Bolsonaro, Fábio Wajngarten, e Ramagem negam irregularidades (veja abaixo).

Jair Bolsonaro concordou, em reunião, procurar cúpula da Receita Federal e do Serpro para tratar de investigação contra Flávio Bolsonaro Foto: Evaristo Sá/AFP

Jair Bolsonaro concordou, em reunião, procurar cúpula da Receita Federal e do Serpro para tratar de investigação contra Flávio Bolsonaro Foto: Evaristo Sá/AFP© Fornecido por Estadão

Acácio Miranda, doutor em Direito Constitucional, avalia que há indícios que Bolsonaro, Heleno e Ramagem incorreram nos crimes de prevaricação e advocacia administrativa ao discutirem e planejarem ações junto à cúpula da Receita Federal e do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) para tentar anular a investigação.

“A prevaricação é deixar de fazer ou fazer alguma coisa, enquanto funcionário público, para satisfazer interesse pessoal. A advocacia administrativa é fazer uso de suas prerrogativas enquanto funcionário público para atuar em prol de alguém. E a improbidade administrativa, que não é propriamente um crime, mas um ilícito civil, é agir de forma desonesta e ilícita”, afirma ele.

Ainda segundo o especialista, Bolsonaro poderia ser enquadrado por crime de responsabilidade que poderia ensejar um impeachment, mas a acusação perdeu sentido porque ele não é mais presidente da República.

A denúncia contra Flávio foi arquivada pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro em 2022 com base em uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) do ano anterior que anulou provas contra o filho “01? do ex-presidente. O STJ concordou com o argumento da defesa de Flávio de que o caso não poderia ter sido julgado por um juiz da primeira instância, no caso Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, porque ele teria foro privilegiado.

A reunião cujo áudio veio a público nesta segunda-feira é anterior à anulação. Um dos caminhos discutidos foi tentar provar que o Relatório de Inteligência Fiscal (RIF) que deu origem à investigação contra Flávio era ilegal. “Se a gente conseguir provar que eles fizeram toda essa apuração, e só depois eles criaram com esse RIF espontâneo. E por meio dessas senhas invisíveis, a gente consegue a nulidade do RIF. A gente consegue anular tudo”, diz a advogada Bierrenbach logo no início da conversa.

Segundo ela, os auditores da Receita Federal teriam uma senha que torna indetectável o acesso feito por eles às bases de dados do órgão. Por isso, seria necessário acionar o Serpro. O órgão teria capacidade de realizar uma investigação e detectar os supostos acessos “invisíveis” aos dados financeiros de Flávio.

A conversa segue e então Bolsonaro afirma: “Caso de conversar com o chefe da Receita […] Ninguém tá pedindo favor aqui. [inaudível] é o caso conversar com o chefe da Receita. O Tostes (José Barroso Tostes Neto)”, diz o ex-presidente, conforme transcrição do áudio feita pela Polícia Federal.

O ex-chefe do Executivo também sugere procurar Gustavo Canuto, ex-ministro de Desenvolvimento Regional em seu governo. Bolsonaro aparentemente se confunde e acha que Franco é o presidente do Serpro. Na verdade, ele era chefe do Dataprev, empresa de tecnologia e informações da Previdência Social.

“Era ministro meu e foi pra lá. Sem problema nenhum. Sem problema nenhum conversar com ele. Vai ter problema nenhum conversar com o Canuto”, afirma Bolsonaro.

O advogado criminalista Bruno Salles aponta que não é possível cravar que Bolsonaro cometeu crime apenas com base no áudio e que é necessário que a Polícia Federal aprofunde o desdobramento do que foi conversado na reunião.

“Eles tiram a conclusão que deveriam falar com o Tostes, da Receita Federal, e com o Canuto. Isso aconteceu? Foram falar com eles? Falaram em nome do presidente? Foi o presidente que falou ou algum enviado dele? Se isso realmente aconteceu, temos uma situação séria que pode configurar tráfico de influência e advocacia administrativa”, diz.

Denúncia contra Flávio Bolsonaro no caso da "rachadinha" foi arquivada pelo TJ-RJ após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) FOTO:WILTON JUNIOR/ESTADÃO Foto: Wilton Junior

Denúncia contra Flávio Bolsonaro no caso da “rachadinha” foi arquivada pelo TJ-RJ após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) FOTO:WILTON JUNIOR/ESTADÃO Foto: Wilton Junior© Fornecido por Estadão

Welington Arruda, também advogado criminalista, adota postura semelhante ao considerar que não há irregularidades no mero diálogo em si pois, no “pior cenário”, os envolvidos estavam na fase de cogitação do crime, que não é passível de punição pela Justiça.

“Me parece muito mais um ato de contrainteligência a fim de trazer fatos positivos ao grupo. Por si só, o diálogo não traz irregularidades, exceto se alguma conduta tenha sido perpetrada posterior ao diálogo”, disse ele.

A gravação da reunião foi encontrada em um computador de Ramagem no âmbito da Operação Última Milha, que apura a existência de uma “Abin paralela” para monitorar e espionar adversários e desafetos de Bolsonaro, como jornalistas e membros do Legislativo e do Judiciário. Na sexta-feira, cinco pessoas tiveram as prisões decretadas.

A professora de direito e advogada criminalista Erika Chioca Furlan também avalia que, com base no áudio disponível, não é possível imputar crimes a Bolsonaro, Ramagem ou Heleno. “Seria necessário aprofundar as investigações para verificar se houve algum avanço, pois o que temos até agora é apenas cogitação, e cogitação no iter criminis (caminho do crime) não é punível”, explica a ex-delegada da Polícia Civil de São Paulo.

Erika observa que, ao ouvir o áudio, percebe-se que os participantes da reunião desejavam acessar documentos para facilitar a defesa de Flávio Bolsonaro. No entanto, para ela, não há evidências de que atos em favor do filho do ex-presidente tenham sido praticados. Com essa interpretação, Erika descarta a possibilidade de crimes como advocacia administrativa ou tráfico de influência.

Ela pondera, no entanto, que se algum funcionário foi cooptado para entregar provas em favor de Flávio Bolsonaro, essa prática poderia configurar corrupção passiva. “Ao entregar a prova, o funcionário poderia incorrer em corrupção se recebesse algum tipo de vantagem, ainda que indireta, como uma promoção ou a manutenção do cargo”, explica. Além disso, ressalta que a prova entregue pelo funcionário se tornaria ilícita e não poderia ser utilizada no inquérito.

Após a divulgação do áudio, o assessor e advogado de Bolsonaro Fabio Wajngarten saiu em defesa do ex-presidente, dizendo que a conversa “só reforça o quanto o presidente ama o Brasil e o seu povo”. “Aos 47’05? da tal gravação [Bolsonaro diz]: ‘E, deixar bem claro, a gente nunca sabe se alguém tá gravando alguma coisa. Que não estamos procurando o favorecimento de ninguém”, escreveu Wajngarten nas redes sociais.

Em vídeo divulgado em suas redes sociais, Alexandre Ramagem disse que Bolsonaro sabia que estava sendo gravado e que havia o aval do então presidente. “Essa gravação não foi clandestina”. Ele disse ainda que o áudio da conversa depois recuperada em seu celular foi descartado. “O presidente sempre se manifestou que não queria jeitinho. Muito menos tráfico de influência.”

CORRIDA ELEITORAL NOS EUA APÓS O ATENTADO CONTRA TRUMP COMO FICA?

 

História de Alexandre Schossler – DW Brasil

Atentado joga todas as atenções sobre Donald Trump. Agora oficialmente candidato republicano, ele fala de união nacional. Campanha democrata encara agora mais um desafio, além das dúvidas sobre competitividade de Biden.

Donald Trump e seu candidato a vice, J.D. Vance, em Dayton, Ohio

Donald Trump e seu candidato a vice, J.D. Vance, em Dayton, Ohio© Shannon Stapleton/REUTERS

Depois da tentativa de assassinato do ex-presidente Donald Trump, todas as atenções dos observadores políticos nos Estados Unidos se voltaram neste o início de semana para a Convenção Nacional do Partido Republicano, que começou nesta segunda-feira (15/07) em Milwaukee, no estado do Wisconsin.

O resultado da convenção já era conhecido de antemão: a candidatura de Trump à Casa Branca foi oficializada. Para seu vice, está indicado o senador do Ohio, J.D. Vance. O que interessa a analistas e observadores é como o atentado contra Trump vai mudar a campanha eleitoral dos EUA, até então dominada por questões sobre a idade e aptidões física e mental do presidente Joe Biden, de 81 anos, pré-candidato à reeleição pelo Partido Democrata.

Entre os fiéis apoiadores do movimento Maga (Make America Great Again, ou “façamos a América grandiosa de novo”, em tradução livre), a tentativa de assassinato certamente vai reforçar a imagem quase divina que eles têm de Trump e confirmar teorias conspiratórias de que ele é perseguido pelo establishment político de Washington – a prova disso seriam os inúmeros processos judiciais que Trump enfrenta.

Também entre aqueles que não votam em Trump de jeito nenhum, o atentado certamente não levará a qualquer reavaliação. Não está claro, porém, como ficará a opinião – e a tendência de voto – dos eleitores indecisos nos swing states, como é o caso do Wisconsin, onde não há preferência clara por um candidato.

“O interessante é como isso [o atentado] vai afetar as cabeças dos eleitores [nos swing states] e como isso vai afetar a cabeça de Donald Trump. Essas são duas questões cruciais”, observou o jornalista Dominic Waghorn, da emissora Sky News.

Trump declarou que seu discurso na convenção republicana ia ser muito diferente do inicialmente previsto

Trump declarou que seu discurso na convenção republicana ia ser muito diferente do inicialmente previsto© GIORGIO VIERA/AFP/Getty Images

Atentado pode impulsionar Trump?

A análise mais recorrente é a de que o atentado eleva as chances de Trump ao colocá-lo no centro das atenções e ainda por cima no papel de vítima. Mas Waghorn apresenta uma outra perspectiva: “Há muito medo em relação a Donald Trump. Ele tem sido muito eficaz em não lembrar os eleitores da loucura que foi a sua primeira campanha e do medo que eles tinham no primeiro mandato de os EUA caírem na violência – e o grande ato de violência política foi o ataque ao Capitólio, pelo qual muitos americanos culpam Trump. [Esses eleitores] vão agora olhar para isso [o atentado] como uma lembrança dos medos que eles tinham de Trump?”, observa Waghorn.

Por essa lógica, Trump deveria agora mirar os indecisos com apelos por moderação – o que foi justamente o que ele fez, ao menos num primeiro momento. Na sua primeira entrevista após o atentado, o republicano disse ao jornal The Washington Examiner que reescreveu o discurso que faria na convenção nacional.

Na entrevista, Trump disse que fará um apelo pela união nacional, mencionando que pessoas de diferentes correntes políticas ligaram para ele. “Esta é uma chance de unir todo o país, até mesmo o mundo inteiro. O discurso será muito, muito diferente do que teria sido há dois dias”, declarou.

Apoiadores de Trump esperam para recebê-lo em Milwaukee: Convenção republicana pode enviar sinais sobre o rumo da corrida presidencial

Apoiadores de Trump esperam para recebê-lo em Milwaukee: Convenção republicana pode enviar sinais sobre o rumo da corrida presidencial© Jim Vondruska/Getty Images

Outras lideranças republicanas também apelaram à moderação. “É um momento sombrio na história do país. É um momento perigoso. E estamos sugerindo que todas as autoridades eleitas, do presidente em diante, tentem realmente unir o país. Precisamos de uma mensagem unificada. Precisamos baixar a temperatura”, declarou o presidente da Câmara dos Representantes, Mike Johnson, à emissora CNN.

Mesmo assim, Johnson e outros líderes republicanos não deixaram de colocar nos democratas a culpa pela polarização e pelo linguajar agressivo da campanha eleitoral, embora Trump tenha frequentemente usado uma linguagem violenta.

“A premissa central da campanha de Biden é que o presidente Donald Trump é um fascista autoritário que deve ser detido a todo custo. Essa retórica levou diretamente à tentativa de assassinato”, afirmou o candidato a vice J.D. Vance. Analistas disseram que a escolha de Vance como vice de Trump seria um sinal de que a campanha republicana não baixaria o tom nos próximos meses.

Democratas perante mais um desafio

Do lado democrata, o atentado coloca a equipe de Biden perante mais um desafio, à parte as crescentes dúvidas internas sobre se o presidente seria mesmo o melhor candidato para derrotar Trump e que ganharam força depois da desastrosa participação do democrata no debate da emissora CNN.

Biden, que já rotulou Trump de uma ameaça à democracia, deu uma pausa nessa mensagem. Logo após o ataque de sábado à noite, a campanha democrata divulgou que estava suspendendo comerciais de televisão, incluindo aqueles que atacavam Trump e suas propostas.

Biden se dirigiu à nação em pronunciamento:

Biden se dirigiu à nação em pronunciamento:© Erin Schaff/Pool/REUTERS

O presidente também adiou uma viagem planejada para o Texas nesta segunda-feira, onde falaria sobre o 60º aniversário da Lei dos Direitos Civis na biblioteca presidencial Lyndon B. Johnson. Uma entrevista à emissora NBC News ocorrerá agora na Casa Branca, em vez de no Texas, como inicialmente planejado.

Biden enfatizou “a necessidade de baixarmos a temperatura em nossa política”, conclamando a população a “lembrar que, embora possamos discordar, não somos inimigos”. “Nos Estados Unidos, resolvemos nossas diferenças nas urnas, não com balas”, acrescentou o presidente na noite de domingo, num pronunciamento à nação na Casa Branca. “O poder de mudar os Estados Unidos deve sempre estar nas mãos do povo, não nas mãos de um possível assassino”, disse.

É possível que o atentado ao oponente republicano interrompa, ao menos temporariamente, as querelas internas sobre a manutenção ou não de Biden como candidato diante da questão mais urgente de como atacar Trump depois de ele ter sido vítima de um atentado.

“Biden agora enfrenta um dos mais complexos testes de habilidade presidencial dos últimos anos. Ele está abraçando seu dever [presidencial] de proteger o discurso político – até mesmo o de um oponente – e pediu uma investigação das possíveis falhas do Serviço Secreto [responsável pela segurança de presidentes e candidatos] no ataque. Ao mesmo tempo, ele está tentando reavivar sua própria sorte política com uma postura presidencial, mas sem deixar de enfrentar Trump”, observou o analista da CNN Stephen Collinson.

“Biden agora enfrenta a difícil decisão sobre quando voltar à ofensiva contra Trump – uma decisão que pode estar condicionada ao tom que seu rival adotar. Mas Biden sinalizou sutilmente, no seu pronunciamento, que não diminuirá suas advertências de que seu antecessor e possível sucessor representa uma ameaça às liberdades democráticas que definem a alma dos Estados Unidos”, afirmou o jornalista.

GOOGLE MIRA A COMPRA DA STARTUP WIZ FAZENDO A AQUISIÇÃO MAIS CARA JÁ REALIZADA

 

História de Nico Grant e Lauren Hirsch – Jornal Estadão

Google, que se tornou uma das empresas mais valiosas do mundo por meio de seu mecanismo de busca e de outros serviços de internet, está se aproximando da maior aquisição de sua história para melhorar o que pode oferecer a clientes empresariais.

A gigante está em negociações para comprar a Wiz, startup de segurança cibernética sediada em Nova York, de acordo com três pessoas com conhecimento das negociações. A Wiz foi avaliada pela última vez em US$ 12 bilhões.

Google mira a compra da startup Wiz por US$ 23 bilhões Foto: Google/Divulgação

Google mira a compra da startup Wiz por US$ 23 bilhões Foto: Google/Divulgação© Fornecido por Estadão

As empresas estimaram o negócio em cerca de US$ 23 bilhões, fazendo dele a aquisição mais cara do Google, valendo quase o dobro da compra da Motorola Mobility em 2012. Embora o acordo pareça provável, as negociações ainda podem fracassar, disseram fontes.

O Google e a Wiz não responderam aos pedidos de comentários.

Google desafia reguladores

O Google avançou com as negociações apesar da possibilidade de os órgãos reguladores tentarem bloquear o acordo. Mas a empresa pode estar disposta a lutar para fortalecer sua divisão de computação em nuvem, que fica atrás da Amazon Web Services e do Microsoft Azure.

O Google foi processado pelo Departamento de Justiça em dois casos antitruste separados, um visando seu mecanismo de busca e outro buscando desmembrar seu negócio de tecnologia de publicidade digital. Um veredicto no caso da busca é esperado ainda neste ano.

Os órgãos reguladores sob o comando do presidente Joe Biden adotaram uma linha dura contra as aquisições de todos os gigantes da tecnologia e a consolidação corporativa em geral. Eles bloquearam negócios como a aquisição da rival Simon & Schuster pela gigante editorial Penguin Random House por US$ 2,18 bilhões e a aquisição da Spirit Airlines pela JetBlue por US$ 3,8 bilhões. A Amazon abandonou a aquisição da iRobot por US$ 1,7 bilhão após a resistência dos órgãos reguladores da Europa e dos EUA. E a Comissão Federal de Comércio (FTC) tentou, sem sucesso, bloquear a aquisição da empresa de videogames Activision pela Microsoft.

Cautela nas compras

Durante anos, os executivos do Google se concentraram em ganhar dinheiro fora da publicidade online, mas a ferramenta de pesquisa do Google, o YouTube e suas outras plataformas ainda geram três quartos da receita do Google. A compra da Wiz não mudaria a situação da noite para o dia, mas criaria uma conexão entre o Google Cloud e as empresas que usam a Wiz para proteger os dados mantidos no AWS, Azure e outros sistemas de computação em nuvem.

Uma compra tão chamativa seria incomum para o Google, que tem sido cauteloso em relação a grandes aquisições. Menos de dois anos depois de comprar a Motorola por US$ 12,5 bilhões, o Google a vendeu para a fabricante de computadores Lenovo – com prejuízo. Mais recentemente, em 2021, o Google pagou US$ 2,1 bilhões pela empresa de rastreamento de condicionamento físico FitBit, um negócio que também enfrentou escrutínio regulatório antes de ser aprovado.

O Google fez também uma série de aquisições para melhorar o que pode oferecer aos clientes de computação em nuvem. Em 2022, comprou a Mandiant, uma empresa de segurança cibernética, por US$ 5,4 bilhões. No mesmo ano, comprou a Siemplify, outra empresa de segurança cibernética.

Thomas Kurian, executivo-chefe do Google Cloud, liderou o esforço para comprar a Wiz, disse uma das pessoas familiarizadas com as negociações. Ele tem procurado fazer da segurança cibernética um ponto forte de sua divisão, e a Wiz ajudaria muito nesse sentido. A startup tenta ajudar clientes corporativos, incluindo BMW, Slack e Morgan Stanley, a reduzir as ameaças à segurança quando usam serviços de computação em nuvem.

A Wiz, que foi fundada em Israel em 2020 e agora está sediada em Nova York, disse em maio que havia levantado US$ 1 bilhão em financiamento e agora estava avaliada em US$ 12 bilhões. A empresa tem crescido rapidamente. No início deste ano, ela disse que tinha US$ 350 milhões em receita recorrente anual, em comparação com US$ 100 milhões dois anos antes.

Os investidores da Wiz incluem Andreessen Horowitz, Lightspeed Venture Partners e Thrive Capital.

UNIÃO PAGOU DÍVIDAS DOS ESTADOS INANDIMPLENTES

 

História de Redação – IstoÉ Dinheiro

O Tesouro Nacional pagou, no primeiro semestre, R$ 5,68 bilhões em dívidas atrasadas de estados. Desse total, a maior parte, R$ 2,39 bilhões, é relativa a atrasos de pagamento do governo do estado do Rio de Janeiro. Em seguida, vieram o pagamento de débitos de R$ 2,12 bilhões de Minas Gerais e R$ 711,28 milhões do Rio Grande do Sul.

A União também cobriu, de janeiro a junho, R$ 454,74 milhões de dívidas de Goiás. No mesmo período, o governo federal pagou dívidas em atraso de dois municípios: R$ 35,17 milhões de Taubaté (SP) e R$ 70 mil de Santanópolis (BA).

Os dados estão no Relatório de Garantias Honradas pela União em Operações de Crédito, divulgado nesta segunda-feira (15) pela Secretaria do Tesouro Nacional. As garantias são executadas pelo governo federal quando um estado ou município fica inadimplente em alguma operação de crédito. Nesse caso, o Tesouro cobre o calote, mas retém repasses da União para o ente devedor até quitar a diferença, cobrando multa e juros.

Em junho, a União quitou R$ 1,48 bilhão de dívidas em atraso de entes subnacionais. Desse total, R$ 733,32 milhões couberam ao estado do Rio de Janeiro; R$ 611,53 milhões a Minas Gerais; R$ 76,88 milhões a Goiás e R$ 63,49 milhões ao Rio Grande do Sul. Também no mês passado, o governo federal honrou os débitos dos dois municípios citados anteriormente.

Diminuição

O número de estados com dívidas em atraso cobertas pelo Tesouro caiu em 2024. Em 2023, além dos estados acima, a União honrou garantias do Maranhão, de Pernambuco, do Piauí e do Espírito Santo.

As garantias honradas pelo Tesouro são descontadas dos repasses da União aos entes federados – como receitas dos fundos de participação e Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), dentre outros. Sobre as obrigações em atraso incidem juros, mora e outros custos operacionais referentes ao período entre o vencimento da dívida e a efetiva honra dos valores pela União.

RRF

Nos últimos anos, decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) impediram a execução das contragarantias de vários estados em dificuldade financeira. Posteriormente, a corte mediou negociações para a inclusão ou a continuidade de governos estaduais no regime de recuperação fiscal (RRF), que prevê o parcelamento e o escalonamento das dívidas com a União em troca de um plano de ajuste de gastos. Nos últimos anos, Goiás, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul fecharam acordos com o governo federal.

No início da pandemia da covid-19, a corte concedeu liminar para suspender a execução de garantias em diversos estados. Algumas contragarantias de Minas Gerais também não foram executadas por causa de liminares concedidas pelo Supremo.

Com a adesão do estado do Rio de Janeiro ao RRF, no fim de 2017, o estado pôde contratar novas operações de crédito com garantia da União, mesmo estando inadimplente. No fim de 2020, o ministro Luiz Fux, do STF concedeu liminar mantendo o Rio de Janeiro no regime de recuperação fiscal. Em junho do ano passado, o estado, em acordo mediado pelo STF, concluiu as negociações com a União para continuar no RRF.

Também em junho de 2022, o Rio Grande do Sul fechou acordo com a União e teve o plano de recuperação fiscal homologado. O plano permite que o estado volte a pagar, de forma escalonada, a dívida com a União, cujo pagamento estava suspenso por liminar do Supremo Tribunal Federal desde julho de 2017. Em troca, o governo gaúcho deverá executar um programa de ajuste fiscal que prevê desestatizações e reformas para reduzir os gastos locais.

Por causa das enchentes no estado, em maio a União suspendeu o pagamento da dívida por 36 meses. Além disso, os juros que corrigem a dívida anualmente, em torno de 4% ao ano mais a inflação, serão perdoados pelo mesmo período. O estoque da dívida do estado com a União está em cerca de R$ 100 bilhões e, com a suspensão das parcelas, o estado disporá de R$ 11 bilhões a serem utilizados em ações de reconstrução.

Em maio de 2020, o STF autorizou o governo de Goiás a aderir ao pacote de recuperação fiscal em troca da adoção de um teto de gastos estadual. Em dezembro de 2021, Goiás assinou a adesão ao RRF, que permite a suspensão do pagamento de dívidas com a União em troca de um plano de ajuste de gastos.

Minas Gerais

O único estado endividado a não ter aderido ao RRF é Minas Gerais. Em abril de 2024, o ministro Nunes Marques, do STF, prorrogou por 90 dias o prazo para o estado pagar as dívidas com a União. No sábado (13), o Supremo intimou o governador Romeu Zema e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a explicar a situação fiscal do estado, cuja dívida está em torno de R$ 165 bilhões.

Em julho de 2022, Nunes Marques concedeu liminar que permite ao estado negociar um plano de ajuste com a União sem a necessidade de reformar a Constituição estadual. No mesmo mês, o Tesouro Nacional publicou uma portaria autorizando o governo mineiro a elaborar uma proposta que oficialize o ingresso no programa.

Atualmente, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais analisa um projeto de lei do RRF estadual. Em novembro do ano passado, o governo concordou com a proposta do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, de federalizar as estatais locais para pagar as dívidas do estado com a União.

A demora do projeto, no entanto, levou o estado a pedir, mais uma vez, a prorrogação do prazo para aderir ao RRF. A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu ao Supremo que condicione uma nova extensão da data à volta do pagamento da dívida com a União.

MULHER QUE PICHOU ESTÁTUA DO STF PODE SER CONDENADA POR ISSO

 

História de Karina Ferreira – Jornal Estadão

Procuradoria-Geral da República (PGR) ofereceu denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra Débora Rodrigues dos Santos por participar dos ataques antidemocráticos de 8 de Janeiro, em Brasília. A mulher foi flagrada por fotógrafos escrevendo a frase “Perdeu, mané” na estátua da Justiça, localizada em frente ao STF.

Débora foi presa pela Polícia Federal (PF) em 17 de março de 2023, na 8ª fase da Operação Lesa Pátria, que mira envolvidos nos ataques. Outros 31 suspeitos também foram presos na ocasião. A última fase da operação foi em junho, totalizando 28.

A frase escrita por Débora na estátua faz referência à resposta do ministro do STF Luís Roberto Barroso a bolsonaristas que o hostilizaram durante viagem aos Estados Unidos.

Limpeza da estátua da Justiça localizada em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) em Brasília Foto: Wilton Junior/Estadão

Limpeza da estátua da Justiça localizada em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) em Brasília Foto: Wilton Junior/Estadão© Fornecido por Estadão

A denúncia, do dia 2 deste mês, está sob sigilo. Débora é citada em um relatório divulgado no aniversário de um ano da invasão, em que consta que a prisão preventiva foi renovada em junho de 2023. Assinado pelo gabinete do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, os crimes supostamente cometidos por ela, segundo o relatório, são os de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça, com emprego de substância inflamável, contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima e deterioração de patrimônio tombado.

A defesa de Débora afirma que “todos os prazos foram extrapolados sem qualquer justificativa plausível” e que a prisão da cliente, de mais de 480 dias, “ultrapassa o princípio da razoabilidade”. O advogado ainda argumenta que a transferência da cliente para Tremembé (SP), cidade 229 quilômetros distante de onde mora, Paulínia (SP), “fere de morte a proteção integral da criança, visto que Débora tem dois filhos menores”.

No último dia 12, circulou pelas redes sociais de parlamentares e influenciadores bolsonaristas um vídeo em que as duas crianças pedem ajuda para que a mãe saia da prisão. O ex-procurador da Lava Jato e ex-deputado federal Deltan Dallagnol e a deputada federal Bia Kicis (PL-DF) compartilharam o vídeo em suas redes. A parlamentar afirmou que a anistia aos presos, bandeira defendida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), “precisa ser aprovada” neste ano.

NOVA CARTEIRA DE IDENTIDADE NACIONAL JÁ PODE SER RETIRADA

 

História de matheus – IstoÉ Dinheiro

A Bahia juntou-se ao grupo dos estados que já emitem a Carteira de Identidade Nacional (CNI) nesta terça-feira, 9. Agora, faltam apenas Roraima e Amapá para que todo a nova forma de identificação fique disponível em todo o país.

Para ter a primeira via na Bahia, é necessário fazer o agendamento através do site ba.gov.br. O documento é gratuito para todos os cidadãos. O modelo antigo segue válido até 28 de fevereiro de 2032. Assim, não é necessária a renovação imediata.

“No futuro, o novo documento vai possibilitar também que a administração pública seja proativa, oferecendo serviços públicos de acordo com a necessidade dos cidadãos”, afirma o secretário de Governo Digital do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Rogério Mascarenhas.

Por ora, o estado que mais emitiu o documento é o Rio Grande do Sul (RS), com mais de um milhão de unidades. Em segundo lugar está Santa Catarina (SC), com cerca de 900 mil, seguido por Minas Gerais (MG), com mais de 850 mil.

Onde emitir a CIN?

A Carteira de Identidade Nacional é emitida pelos estados, por meio dos seus respectivos institutos de identificação, como Poupatempo e delegacias, da mesma forma que ocorre atualmente.

O que muda com o novo documento?

A nova Carteira de Identidade Nacional segue o disposto na Lei nº 14.534/2023, sancionada pelo presidente Lula, que determina o CPF como número único para identificação do cidadão nos bancos de dados de serviços públicos. O documento será integrado nacionalmente já que antes cada cidadão poderia ter até 27 RGs diferentes, um por unidade da federação.

Até quando eu preciso emitir a Carteira de Identidade Nacional?

O RG antigo é válido até o dia 28 de fevereiro de 2032.

O novo documento vai valer como Carteira Nacional de Habilitação?

O documento poderá, a pedido, conter outros números de documentos, os quais poderão ser verificados a partir da leitura do QR code. Em seu formato digital, os documentos estarão concentrados no aplicativo GOV.BR. Ressalte-se que não haverá revogação dos outros documentos, entretanto a nova Carteira de Identidade estará apta a ser o documento único no Brasil.

Documento será impresso?

Sim, além da emissão do modelo físico, o modelo digital da nova Carteira de Identidade estará disponível no aplicativo GOV.BR. Saiba mais sobre o “novo RG” na página da Carteira Nacional de Habilitação.

CARROS ELÉTRICOS ATUAIS NÃO SÃO BONS INVESTIMENTOS PARA AS LOCADORAS

 

História de Jack Ewing e Dionne Searcey – Jornal Estadão

Se você deseja experimentar um carro elétrico, o aluguel pode ser uma opção acessível. Mas encontrar um pode se tornar, em breve, muito mais difícil.

Os veículos elétricos têm sido financeiramente desastrosos para as empresas de aluguel, especialmente para a Hertz, que em janeiro deste ano reduziu seus planos de adquirir 100 mil Teslas depois que os valores de revenda dos carros caíram muito mais rápido do que a empresa esperava.

A experiência da Hertz teve um efeito assustador no setor, e muitas locadoras de veículos estão agora tentando vender veículos elétricos com grandes descontos. Pode levar algum tempo até que elas comecem a comprar novamente.

No ano passado, mais de 4% dos carros vendidos pelos fabricantes às empresas de aluguel eram elétricos, segundo a S&P Global Mobility. Neste ano, até o momento, esse número é de apenas 1,4%.

Em teoria, alugar um carro elétrico é uma ótima maneira de as pessoas experimentarem e se sentirem confortáveis com novos tipos de veículos, como carros movidos a bateria que não produzem emissões de escapamento. “O potencial que as empresas de aluguel podem ter para remodelar o comportamento do consumidor e ajudar a promover a adoção é fundamental”, disse Stephanie Valdez-Streaty, diretora de insights do setor na Cox Automotive. “Mas ainda há um longo caminho a percorrer.”

Empresas de aluguel de carros nos Estados Unidos tem sofrido com os carros elétricos Foto: ALEX SILVA / ESTADÃO

Empresas de aluguel de carros nos Estados Unidos tem sofrido com os carros elétricos Foto: ALEX SILVA / ESTADÃO© Fornecido por Estadão

Valdez-Streaty disse que as empresas de aluguel de carros recentemente ofereceram boas ofertas em veículos elétricos, mas é improvável que elas durem, pois as empresas reduziram suas frotas desses carros.

A Hertz e outras empresas de aluguel de carros descobriram que oferecer aos clientes veículos elétricos com lucro era mais difícil do que esperavam. A maioria dos complexos de aluguel de carros nos aeroportos não tinha carregadores. Muitos locatários não estavam preparados para a rapidez com que os carros elétricos aceleravam, o que levou a mais acidentes e prêmios de seguro mais altos. E algumas empresas descobriram que não conseguiam obter peças de reposição para esses carros com a mesma rapidez que conseguiam para os carros a gasolina.

“Eles achavam que os veículos elétricos seriam mais simples, diretos e de manutenção mais barata”, disse Karl Brauer, analista executivo do iSeeCars.com, um site de busca de carros on-line. “Eles estão descobrindo que isso não é verdade.”

Em um comunicado, a Hertz disse que “continuará a oferecer aos nossos clientes a mais ampla escolha possível de marcas e modelos de veículos, incluindo elétricos”.

O maior problema para as empresas de aluguel foi a rápida desvalorização dos carros fabricados pela Tesla, a principal fabricante de carros elétricos. A empresa, liderada por Elon Musk, reduziu drasticamente os preços dos novos modelos no ano passado para sustentar as vendas. Isso fez com que os preços dos Teslas usados caíssem.

Um estudo divulgado no mês passado pela iSeeCars.com constatou que os veículos elétricos usados perderam valor mais rapidamente do que a média dos carros a gasolina usados neste ano e, em maio, pela primeira vez, custaram menos, em média, do que os carros a gasolina usados.

Os valores de revenda são uma parte essencial do cálculo financeiro das locadoras, pois elas vendem geralmente os carros antes que eles acumulem muitos quilômetros. As locadoras de veículos registram perdas quando vendem carros por um valor menor do que o esperado. Nos primeiros três meses do ano, a diminuição do valor da frota elétrica da Hertz reduziu seu lucro em US$ 195 milhões.

As empresas de aluguel “dependem 100% dos valores residuais”, disse Shay Natarajan, sócio da Mobility Impact Partners, uma empresa de capital privado que investe em transporte sustentável. “É um modelo de negócios muito difícil.”

James Iovino, que mora em Baldwin, Nova York, listou cerca de nove veículos elétricos no site de compartilhamento de carros Turo. Mas ele saiu do negócio há cerca de um mês, depois que os preços dos veículos elétricos caíram.

“Fui prejudicado pelo mesmo motivo que a Hertz: Elon Musk abre a boca e o setor despenca”, disse ele.

Mas algumas empresas de aluguel de carros dizem que não estão se desfazendo de carros movidos a bateria devido à recente queda nos preços.

A Enterprise Mobility tem vários milhares de veículos elétricos disponíveis nos Estados Unidos, Canadá e Europa, e adicionará mais dependendo da demanda do mercado, disse Mike Wilmering, porta-voz da empresa. A Enterprise também está trabalhando para disponibilizar mais carregadores para seus clientes.

“Estamos analisando além do número de carregadores disponíveis e trabalhando para identificar as necessidades e o acesso à energia, tanto em nossas localidades quanto nas comunidades que atendemos”, disse Wilmering. “Queremos que os clientes tenham uma ótima experiência com os veículos elétricos e estamos mantendo-os no centro de nossa estratégia de longo prazo.”

Algumas pessoas que nunca dirigiram um veículo elétrico enfrentam uma curva de aprendizado acentuada quando recebem um carro movido a bateria. Normalmente, as empresas de aluguel não têm pessoal para dar um tutorial aos clientes. A Hertz, por exemplo, oferece informações on-line para locatários de veículos elétricos e envia instruções por e-mail.

Tom Moore e sua esposa alugaram um Tesla em uma locadora Hertz em Portland, Oregon, no ano passado, como um teste para comprar um carro elétrico.

Sua esposa, que dirigiu a maior parte do tempo, pediu a um vizinho que tem um Tesla em Mountain View, na Califórnia, uma aula antes da viagem. Foi uma boa ideia: os funcionários da Hertz não ofereceram nenhuma instrução antes de entregar o chaveiro.

“Eles apenas disseram: ‘Esta é a sua vaga de estacionamento’”, disse Moore.

A Hertz disse que “aprendeu muito como pioneira no mercado de aluguel de veículos elétricos e, à medida que alinhamos nossa frota com a demanda dos consumidores, estamos focados em aprimorar continuamente a experiência de aluguel, o que inclui facilitar e recompensar todos os clientes”.

O reabastecimento tem sido outro problema. Muitas empresas de aluguel esperam que os clientes recarreguem os veículos elétricos até cerca de 70% antes de devolvê-los. Isso significa que os clientes devem planejar parar em um carregador próximo ao final de suas viagens, o que nem sempre é fácil de fazer quando as pessoas estão tentando pegar voos e não há carregadores rápidos suficientes perto do centro de aluguel de carros.

As locadoras não querem ser responsáveis pelo carregamento porque gostam de colocar os carros de volta na estrada rapidamente. Também pode ser difícil para as locadoras instalarem carregadores nos aeroportos.

“Os aeroportos são notoriamente hostis ao desenvolvimento de infraestrutura elétrica”, disse Raghu Iyengar, executivo da Volkswagen of America, cujas funções incluem vendas para locadoras. A demanda das locadoras pelo veículo utilitário esportivo elétrico ID.4 da Volkswagen tem sido quase nula, disse ele.

As pessoas que alugam Teslas têm acesso à sua rede Supercharger, o maior sistema de carregamento rápido dos Estados Unidos. Mas a maioria dos Superchargers funciona apenas com carros da Tesla. As pessoas que alugam carros fabricados por montadoras como Kia, General Motors ou Polestar precisam usar carregadores oferecidos por outras operadoras, cada uma com seu próprio aplicativo de celular para pagamento. Os locatários também precisam estar cientes de que há poucos ou nenhum carregador rápido em muitas partes do país, especialmente nas áreas rurais.

Mas mesmo no coração do setor de tecnologia, dirigir um carro elétrico alugado pode ser difícil.

Kerry Dietz, uma arquiteta aposentada que mora em Springfield, Massachusetts, reservou o “especial do gerente” no ano passado na Thrifty Car Rental, que pertence à Hertz, durante uma viagem a Berkeley, Califórnia. Na época, ela tinha um Tesla e não estranharia a direção elétrica. Mas a Thrifty lhe deu um Polestar, um carro projetado na Suécia e fabricado na China que não podia usar a rede de carregamento da Tesla.

“Passei todo o tempo em que estivemos lá tentando encontrar um lugar para carregar — um lugar para carregar onde as coisas funcionassem”, disse Dietz. “Foi uma experiência realmente frustrante.”

À medida que os veículos elétricos se tornarem mais populares, as locadoras terão de descobrir como oferecê-los, disse Iyengar, da Volkswagen. “Haverá uma maré elétrica que elevará todos os barcos”, disse ele, “e o aluguel seguirá essa tendência.”

OS EMPREGOS QUE VÃO SOBREVIVER À IA NO FUTURO SÃO AQUELES ADAPTÁVEIS OU QUE EXIGEM DESTREZA FÍSICA

StartSe – Carreira – Leandro Souza viajou a Toronto a convite do Collision

Para Geoffrey Hinton, empregos que sobreviverão à IA são os altamente adaptáveis, ou que necessitam de destreza física

(Foto: divulgação via Startups)

Um dos mais antigos e renomados pesquisadores na área de Inteligência Artificial, Geoffrey Hinton lotou a arena do palco principal do Collision no fim da tarde de quarta (28), em uma de suas primeiras falas em público desde a sua saída do Google.

Um símbolo local da pesquisa em tecnologia, já que fez boa parte de sua carreira na Universidade de Toronto, Hinton trouxe um desconcertante ponto de vista contrário à animação sobre IA que tem imperado na conferência, inclusive dando dicas sobre as carreiras que os jovens devem buscar no futuro, se não quiserem ser substituídos por IA.

  • “Encanadores”, disparou de forma direta o pesquisador, arrancando risos nervosos da plateia. 

“Os empregos que vão sobreviver à IA no futuro são aqueles que são altamente adaptáveis, ou que necessitam de alguma destreza física para serem realizados, e encanadores têm um trabalho assim”, explicou um dos “padrinhos da IA”, como muitos preferem o chamar.


Hinton deixou o Google em maio deste ano, temeroso sobre os caminhos que o desenvolvimento de inteligência artificial estava tomando. “Cheguei à conclusão que a inteligência que estamos criando é muito diferente da que temos”, disse o pesquisador na época.

Segundo o especialista, a “revoluçao” dos modelos de linguagem trazida por plataformas como o ChatGPT abrirá a porta para mais inovações, como modelos multimodais de análise e geração de conteúdos ou dados. 

“É impressionante o que podemos fazer com linguagem somente, mas podemos aprender muito mais com outras modalidades. Crianças pequenas, por exemplo, não aprendem somente com linguagem”, pontua Hinton.

  • Ele também expressou seu receio de uma enxurrada de informações geradas por IA se tornando a base com a qual sistemas de IA futuros farão as suas análises, sem distinguir informações geradas e comprovadas por humanos das tratadas por sistemas autônomos. 
     
  • Segundo ele, uma solução seria a de marcar conteúdos gerados por inteligência artificial da mesma forma que bancos marcam suas notas de dinheiro.

Dominação das máquinas?

A sua visão também apontou uma possibilidade de futuro estilo Skynet (para quem não sabe, o sistema do filme Exterminador do Futuro), que a IA pode ser tornar mais inteligente que o humano e tomar o controle de suas operações. “Elas (as máquinas) ainda não não nos igualaram (em raciocínio), mas estão chegando perto”, afirmou.

A ducha de água-fria sobre o “oba oba” inicial da IA chegou a mobilizar experts do mercado, incluindo engenheiros da Amazon, Google, Meta e Microsoft, assim como o guru e co-fundador da Apple, Steve Wozniak, a promover uma pausa de seis meses nos treinamentos de sistemas de IA avançada.

Para Hinton, o medo é real e para ilustrá-lo contou sobre um problema de raciocínio que ele lançou para o ChatGPT 4. No quebra-cabeça foi dito que os cômodos de uma casa são azuis, amarelos ou brancos, mas que a tinta amarela desbota para o branco em um ano. 

O modelo de IA foi questionado: se alguém deseja que todos os quartos sejam brancos em dois anos, o que deve fazer? A IA disse para pintar os quartos azuis de branco porque o azul não vai desbotar para o branco, disse Hinton: “Ele sabia o que eu deveria fazer e sabia por quê.”

“Acho importante que as pessoas entendam que isso não é ficção científica, não é apenas propaganda de medo”, insistiu. 

“É um risco real sobre o qual devemos pensar e precisamos descobrir com antecedência como lidar com isso. No momento, existem 99 pessoas muito inteligentes tentando melhorar a IA e uma pessoa muito inteligente tentando descobrir como impedir que ela assuma o controle e talvez você queira ser mais equilibrado”, disse.

Perguntado se o uso indevido da Inteligência Artificial pode ser controlado com a criação de IAs “do bem”, assim como outros também “padrinhos” da Inteligência Artificial como A.M Turing têm declarado, Hinton foi reticente. “Não estou totalmente convencido que a IA boa pode impedir a IA mal intencionada”, afirmou.

Virtudes e a necessidade de ter na região do Vale do Aço um site marketplace que engloba empresas, notícias, diversão, empreendedorismo para os empresários e leads como o moderno site da Valeon.

ChatGPT

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ACIDENTE DOMÉSTICO DE LULA

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