A OTB Sports, empresa de gerenciamento de atletas, agitou a torcida
do Corinthians na última segunda-feira (15) ao publicar uma nota
confirmando o interesse em adquirir o Corinthians em modelo de SAF. A
informação tinha sido publicamente inicialmente pelo jornalista Juca
Kfouri.
“A empresa está oficialmente mandatada para negociar a compra do
Sport Club Corinthians Paulista, em uma operação que prevê, entre outras
coisas, a resolução da dívida integral do clube e um compromisso futuro
de abertura de capital para proporcionar ao torcedor a possibilidade de
se tornar acionista do seu time”, disse a empresa em uma de suas redes
sociais.
A OTB Sports foi fundada pelos sócios Marcelo Goldfarb e Bruno Paiva
com o foco em gerenciamento de carreiras. Marcelo, inclusive, é filho de
Bernardo Goldfarb, que participou da vida política do Corinthians entre
os anos de 1970 a 1980 e também é fundador das lojas Marisa.
A OTB tem uma extensão lista com mais de 30 atletas entre seus
clientes, como Paolo Guerrero, Du Queiroz e o goleiro Weverton. Seedorf
aparece no site da empresa como embaixador.
Após a confirmação por parte da OTB, o Corinthians soltou um
comunicado negando ter recebido contato oficial da empresa, que
envolveria a resolução da atual dívida do clube por meio da SAF.
“O Sport Club Corinthians Paulista informa que nunca recebeu qualquer
contato oficial da OTB Sports para tratar sobre assuntos relacionados
às dívidas do Corinthians”.
Por meio do presidente Augusto Melo, o clube também afirma que não autorizou ninguém a tratar sobre o tema.
Um relatório entregue em maio pela Ernst & Young, empresa
contratada pelo Corinthians para consultoria e planejamento estratégico,
apontou a SAF como uma das soluções para a dívida de quase R$ 2 bilhões
do clube.
No relatório, a empresa também destacou a recuperação judicial como uma saída.
Segundo apurou a GOAL, o presidente Augusto Melo é
resistente ao tema de SAF neste momento. Ele definiu como principal
objetivo a tentativa de recuperar o Corinthians nos moldes do projeto
desenvolvido pelo Flamengo no início de 2013, durante a gestão de
Eduardo Bandeira de Mello.
Na ocasião, inclusive, a Ernst & Young também foi contratada para
indicar caminhos ao time carioca de olho na recuperação financeira do
clube. O Flamengo optou por trabalhar o ganho de caixa no curto prazo e
alongar a dívida.
No relatório, a empresa indicou a contratação de um CEO ao
Corinthians, e o clube foi atrás justamente de Fred Luz, que assumiu o
mesmo cargo no Flamengo, na gestão Bandeira de Mello.
No mercado empresarial, cada movimento financeiro é calculado e
pensado de modo estratégico, visando o crescimento e a sustentabilidade.
Essa meticulosidade e planejamento podem ser igualmente aplicados às
finanças pessoais, transformando a maneira como você gerencia o seu
dinheiro.
Ao adotar estratégias empresariais no controle das finanças pessoais,
é possível alcançar uma maior estabilidade financeira e cumprir nossos
objetivos de vida.
Nesse contexto, Guto Fragoso, CFO da Kamino, criadora de uma plataforma de gestão financeira para empresas, compartilha insights valiosos adaptados do mundo dos negócios para o seu bolso.
Confira abaixo algumas dicas importantes para arrumar a vida financeira com profissionalismo.
1 – Planejamento estratégico para o futuro
Toda empresa de sucesso inicia com um plano estratégico robusto, que
mapeia o caminho para alcançar objetivos claros e mensuráveis. Na gestão
das finanças pessoais, o planejamento estratégico é igualmente
crucial.
Definir objetivos financeiros a curto, médio e longo prazo é o primeiro passo para uma vida financeira organizada.
Seja economizar para uma viagem dos sonhos, investir em educação ou
preparar-se para a aposentadoria, estabelecer metas claras é
fundamental.
Com objetivos definidos, você pode criar um plano de ação para transformá-los em realidade.
Passo a passo para criar um planejamento estratégico
Defina Objetivos Claros: Especifique suas metas
financeiras de curto, médio e longo prazo, como economizar para uma
viagem, comprar uma casa ou preparar-se para a aposentadoria;
Analise sua Situação Financeira Atual: Faça um balanço de suas receitas, despesas, dívidas e investimentos para entender seu ponto de partida;
Crie um Orçamento: Baseado na sua análise, estabeleça um orçamento que aloque recursos para suas necessidades, desejos e economias;
Estabeleça um Fundo de Emergência: Antes de investir, assegure-se de ter reservado um fundo para emergências, cobrindo de 3 a 6 meses de despesas;
Priorize o Pagamento de Dívidas: Identifique e elabore um plano para pagar dívidas de alto juro, como cartões de crédito ou empréstimos pessoais;
Invista para o Futuro: Após criar um fundo de emergência e controlar suas dívidas, comece a investir com foco nos seus objetivos de longo prazo;
Revise e Ajuste Regularmente: O planejamento estratégico não é estático. Revise suas finanças e metas regularmente para adaptá-las conforme necessário;
Use Ferramentas e Recursos: Aproveite ferramentas digitais e aplicativos de finanças para monitorar seu progresso e ajustar seu plano de forma prática. A automação financeira pode ser uma grande aliada.
2 – Orçamento detalhado: o coração das finanças
No coração de uma gestão financeira eficaz, seja em empresas ou na vida pessoal, está o orçamento detalhado.
Monitorar cada centavo que entra e sai não apenas ajuda a controlar
as despesas, mas também a identificar oportunidades de economia.
Ferramentas digitais modernas podem simplificar esse processo, permitindo um acompanhamento em tempo real de suas finanças.
Isso possibilita uma visão clara de onde seu dinheiro está sendo
investido e onde ajustes podem ser feitos para otimizar a economia.
Passo a passo para criar um orçamento detalhado
Anote todas as fontes de rendimento: Inclua salário, rendas extras e eventuais ganhos;
Separe as despesas em fixas e variáveis: Fixas incluem aluguel e contas regulares; variáveis abrangem alimentação, lazer e compras esporádicas;
Utilize aplicativos ou planilhas para monitorar cada gasto: Faça disso uma prática diária para manter o controle;
Defina limites de gastos para categorias variáveis: Estabeleça um teto máximo que possa gastar em entretenimento, roupas, entre outros;
Reserve uma parte da renda para poupança e investimentos: Faça isso no início do mês, considerando-o como uma despesa fixa;
Revise seu orçamento mensalmente: Adapte-o conforme mudanças na renda ou nas despesas;
Corte gastos desnecessários: Avalie suas subscrições e hábitos de consumo para reduzir custos;
Planeje para despesas futuras: Antecipe e aloque recursos para gastos conhecidos no futuro, como impostos ou manutenção do carro;
Busque sempre a melhor oferta antes de fazer compras: Compare preços, procure descontos e promoções;
Diferencie necessidades de desejos: Foque em gastos essenciais e questione cada compra baseada em desejo, avaliando seu impacto no orçamento;
3 – Investimento inteligente: expandindo seu patrimônio
Assim como a diversificação é essencial para o crescimento e a
segurança de uma empresa, a diversificação dos investimentos é vital
para a saúde financeira pessoal.
Investir não é apenas sobre crescimento do patrimônio, mas também sobre a redução de riscos.
Se você ainda não olha para esta categoria como uma fonte de renda extra, talvez seja o momento de começar.
Passo a passo para fazer investimentos inteligentes
Eduque-se sobre as opções de investimento: Dedique tempo para entender ações, fundos de investimento, renda fixa e outras opções disponíveis;
Diversifique sua carteira de investimentos: Não coloque todos os ovos na mesma cesta; distribua seus investimentos em diferentes ativos para reduzir riscos;
Comece com um valor pequeno: Inicie seus investimentos com quantias que esteja confortável em perder, especialmente se for iniciante;
Defina seus objetivos financeiros: Saiba para que
está investindo, seja para a aposentadoria, compra de uma casa ou
educação dos filhos, e escolha os investimentos que melhor se alinham a
esses objetivos;
Avalie seu perfil de risco: Compreenda sua tolerância ao risco para fazer escolhas de investimento que estejam em conformidade com seu nível de conforto;
Use o poder dos juros compostos: Invista a longo prazo para aproveitar a capacidade dos juros compostos de aumentar seu patrimônio;
Reinvista os dividendos: Ao invés de gastar os dividendos recebidos, considere reinvesti-los para acelerar o crescimento do seu patrimônio;
Revise e ajuste sua carteira regularmente: Analise
seu portfólio pelo menos uma vez por ano para fazer ajustes conforme
mudanças nos objetivos, no mercado ou em seu perfil de risco.
4 – Construa uma reserva de emergência
A criação de um fundo de emergência é uma prática empresarial prudente que também se aplica às finanças pessoais.
Ter uma reserva financeira equivalente a pelo menos seis meses de
despesas garante uma rede de segurança contra imprevistos, evitando a
necessidade de endividamento em momentos críticos.
Saiba que essa é uma tarefa que exige muito mais planejamento, do que verba para aplicar no fundo de emergência.
Passo a passo para criar uma reserva inteligente
Calcule suas despesas mensais: Some todas as suas despesas fixas e variáveis para determinar o montante necessário para viver por mês;
Estabeleça uma meta de poupança: Como regra geral, vise acumular o suficiente para cobrir de 3 a 6 meses de despesas vivendo sem renda;
Abra uma conta separada para a reserva de emergência: Isso evita a tentação de gastar o dinheiro reservado para emergências;
Comece pequeno, mas seja consistente: Se não puder poupar muito de uma vez, comece com pequenas quantias regularmente. O importante é criar o hábito de poupar;
Automatize suas economias: Configure transferências automáticas para sua reserva de emergência logo após receber seu salário;
Revise seu orçamento para encontrar oportunidades de economia: Corte despesas desnecessárias para aumentar a quantia que você pode poupar a cada mês;
Use bônus, reembolsos de impostos e outras rendas extras para impulsionar sua reserva: Dinheiro extra recebido pode acelerar a construção do seu fundo de emergência;
Evite tocar nesse fundo, exceto em verdadeiras emergências: Defina
claramente o que constitui uma emergência (como despesas médicas
inesperadas ou perda de emprego), para não gastar o fundo
impulsivamente;
Reavalie sua reserva de emergência anualmente: À medida que suas despesas mensais ou situação de vida mudam, ajuste o tamanho do seu fundo de emergência conforme necessário;
Mantenha a reserva em um investimento de fácil acesso e baixo risco: Certifique-se
de que o dinheiro esteja disponível rapidamente quando precisar, mas em
uma conta que ofereça algum retorno, como uma conta poupança de alta
rentabilidade ou fundo de investimento de curto prazo.
Revise as suas finanças pessoais com um olhar de empresa
O ambiente de negócios está em constante evolução, e a flexibilidade
para adaptar estratégias conforme necessário é chave para o sucesso. O
mesmo princípio se aplica à gestão das finanças pessoais.
Revisões regulares permitem ajustes que refletem mudanças na vida pessoal, no mercado e em seus objetivos financeiros.
Ao seguir os passos anteriores apresentados neste conteúdo, sem dúvida você terá mais controle de sua vida financeira.
Esse foi um conteúdo produzido em parceria com a Kamino, uma fintech
que tem revolucionado como as empresas gastam através de uma plataforma de contas a pagar com automação e segurança, e esperamos que esses ensinamentos também possam organizar o seu bolso pessoal.
Por Ligia Fujimoto – Diretora de Marketing da Objective
Como a inovação tecnológica pode transformar as operações de
marketing ao superar barreiras técnicas e integrar IA de forma
estratégica para maximizar a produtividade, a eficiência e o retorno
sobre o investimento
A inteligência artificial (IA) está redefinindo o panorama
tecnológico, promovendo inovações que eram inimagináveis há alguns anos.
Segundo o estudo Global AI Adoption Index, apenas no Brasil, 41% das
empresas já implementaram ativamente Inteligência Artificial em suas
operações.
Em questões financeiras, a expectativa é que o mercado de
Inteligência Artificial cresça a uma taxa composta de crescimento anual
(CAGR) de 31,22% nos próximos cinco anos, indicando uma expansão na
adoção dessa tecnologia em vários setores, principalmente nas áreas de
marketing. Ou seja, equipes de marketing que adotarem tecnologias de IA e
automação desde já vão sair na frente, não apenas revolucionando a
maneira de se comunicarem e interagirem com seus consumidores, mas com
alto ganho de produtividade e melhor retenção de talentos.
No entanto, apesar desse potencial transformador, grande parte das
equipes de marketing estão usando a GenAI apenas para algumas tarefas
operacionais, como geração de conteúdos e criativos. Para ter ganhos
ainda maiores de produtividade e otimização do trabalho, é necessário ir
além e aprofundar o uso, através de automações e integrações entre
diversos sistemas, possibilitando extrair o máximo das diversas
ferramentas já utilizadas e direcionar o time para tarefas mais
estratégicas.
Entretanto, implementar essas soluções de IA em marketing apresenta
uma série de desafios que os profissionais precisam enfrentar para obter
sucesso, desde a falta de conhecimento técnico, preocupações com
segurança e a dificuldade em integrar a GenAI nos processos e
ferramentas, até desafios com estratégias de marketing e medir o retorno
sobre o investimento (ROI).
Baseado no mesmo estudo Global AI Adoption Index, 17% das empresas
apontam ter habilidades de IA limitadas e falta de conhecimento e/ou
experiência. A implementação eficaz de IA requer competências
específicas que podem estar fora do escopo das habilidades tradicionais
de marketing.
Para uma implementação bem-sucedida de IA em marketing, é importante
encarar os desafios com uma estratégia bem definida, que inclui a
garantia de dados de alta qualidade, a medição precisa do ROI, a
integração adequada com sistemas existentes, a proteção da privacidade
dos dados e o investimento em habilidades e treinamento da equipe. Além
disso, manter-se atualizado com as tendências e tecnologias emergentes é
essencial para aproveitar ao máximo as capacidades da GenAI.
Para isso, investir em empresas experts em tecnologia e inovação é a
melhor alternativa para apoiar empresas que querem surfar nessa onda com
a garantia de utilizar plenamente o potencial da IA com segurança,
alinhada às políticas de TI e obter o real retorno, que vai desde ganhos
de produtividade, redução de custos, até inovações.
Algumas dessas empresas, oferecem soluções que apoiam os gestores a
reduzirem os riscos de investimentos garantindo ROI positivo, como o
caso a solução AI Labs da Objective, que atua tanto na definição da
estratégia de aplicação da IA, identificando processos e experiências
que podem oferecer maior ganho com menores riscos, até a criação e
implantação de plataformas com GenIA personalizadas e consumidas no
modelo SaaS.
Caso de aplicação com AI Labs
Entre tantas possibilidades e desafios da área de marketing, a
Objective, empresa especializada em experiências digitais, oferece o AI
Labs, um laboratório de inovação focado em desenvolver e prototipar
soluções de IA que são tão seguras quanto eficientes.
A união do conhecimento técnico em mais de 28 anos de atuação em
desenvolvimento de sistemas e o entendimento consolidado de negócios,
com mensuração de ROI e definição de metas claras, direciona os projetos
da Objective para um desenvolvimento de soluções personalizadas e
alinhadas à estratégia corporativa, com diferentes modelos de
contratação.
Os casos de aplicação vão desde especialistas digitais de conteúdo,
que envolve automações para SEO, com organização de banco de dados e
sugestão de melhorias baseadas nos critérios de SEO onpage até sugestão
de novos conteúdos e traduções automatizadas em diversos idiomas com
alta qualidade e velocidade.
Além disso, em conjunto com plataformas de experiências digitais
(DXP), existem inúmeras possibilidades voltadas à experiência dos
consumidores, com sugestão de conteúdo para as páginas baseadas no
comportamento dos consumidores ou otimizações voltadas para a conversão.
Já do ponto de vista de atendimento ao cliente, os chatbots também
ganharam um novo patamar, ainda mais inteligentes, tanto na captação de
dados quanto na interação em si com respostas mais precisas e uma
conversação natural.
Já, para os líderes de CX e atendimento, o desafio de ter pessoas bem
treinadas e seguindo adequadamente os processos pode ser minimizado com
o uso da GenAI para categorizar chamados e reclamações, avaliar
sentimentos, direcionar próximos passos com base em processos bem
estruturados e dados históricos, e ainda sugerir ou enviar diretamente
as respostas aos clientes, reduzindo tempo de atendimento, elevando a
performance de todo o time e melhorando a satisfação dos consumidores.
Esses são apenas alguns dos casos práticos. Para conhecer outros
cases e saber mais sobre como destravar a IA Generativa na sua equipe de
marketing, alcançando redução de custos, eficiência e produtividade,
baixe agora o e-book Inteligência Artificial na prática e conheça o
total impacto da IA quando utilizada de forma estratégica.
Enquanto a luta por preservar vidas continua à toda,
empreendedores e gestores de diferentes áreas buscam formas de
reinventar seus negócios para mitigar o impacto econômico da pandemia.
São momentos como este, que nos forçam a parar e repensar os
negócios, são oportunidades para revermos o foco das nossas atividades.
Os negócios certamente devem estar atentos ao comportamento
das pessoas. São esses comportamentos que ditam novas tendências de
consumo e, por consequência, apontam caminhos para que as empresas
possam se adaptar. Algumas tendências que já vinham impactando os
negócios foram aceleradas, como a presença da tecnologia como forma de vender e
se relacionar com clientes, a busca do cliente por comodidade,
personalização e canais diferenciados para acessar os produtos e
serviços.
Com a queda na movimentação de consumidores e a ascensão do
comércio pela internet, a solução para retomar as vendas nos comércios
passa pelo digital.
Para ajudar as vendas nos comércios a migrar a operação mais
rapidamente para o digital, lançamos a Plataforma Comercial Valeon. Ela é
uma plataforma de vendas para centros comerciais que permite conectar
diretamente lojistas a consumidores por meio de um marketplace exclusivo
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Nossa Plataforma Comercial é dividida basicamente em página
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importantes como: notícias, ofertas, propagandas de supermercados e
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completo para a nossa região do Vale do Aço.
Destacamos também, que o nosso site: https://valedoacoonline.com.br/ já foi visto até o momento por mais de 245.000 pessoas e o outro site Valeon notícias: https://valeonnoticias.com.br/
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Todos esses sites contêm propagandas e divulgações preferenciais para a
sua empresa.
Temos a plena certeza que o site da Startup Valeon, por ser
inédito, traz vantagens econômicas para a sua empresa e pode contar com a
Startup Valeon que tem uma grande penetração no mercado consumidor da
região capaz de alavancar as suas vendas.
História de Pedro Augusto Figueiredo e Zeca Ferreira – Jornal Estadão
Especialistas ouvidos pelo Estadão avaliam que Jair Bolsonaro (PL), o deputado federal Alexandre Ramagem (PL) e o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, podem ter incorrido em crimes se tiverem levado a cabo a estratégia debatida em uma reunião realizada em 2020 de ações para tentar anular a investigação contra o senador Flávio Bolsonaro (PL)
no inquérito que apurava a suposta prática de “rachadinha” em seu
gabinete quando era deputado estadual no Rio de Janeiro. A maior parte
dos entrevistados pondera que é necessário que a investigação da Polícia
Federal descubra se o plano traçado no encontro foi de fato executado
para que os supostos crimes sejam comprovados e os envolvidos, punidos.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), levantou nesta segunda-feira, 15, o sigilo da gravação da reunião,
que foi encontrada em um equipamento de Ramagem, então diretor-geral da
Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Bolsonaro, então presidente
da República, Heleno e duas advogadas, Luciana Pires e Juliana
Bierrenbach, participaram do encontro. O advogado de Bolsonaro, Fábio
Wajngarten, e Ramagem negam irregularidades (veja abaixo).
Acácio Miranda, doutor em Direito Constitucional,
avalia que há indícios que Bolsonaro, Heleno e Ramagem incorreram nos
crimes de prevaricação e advocacia administrativa ao discutirem e
planejarem ações junto à cúpula da Receita Federal e do Serviço Federal
de Processamento de Dados (Serpro) para tentar anular a investigação.
“A prevaricação é deixar de fazer ou fazer alguma coisa, enquanto
funcionário público, para satisfazer interesse pessoal. A advocacia
administrativa é fazer uso de suas prerrogativas enquanto funcionário
público para atuar em prol de alguém. E a improbidade administrativa,
que não é propriamente um crime, mas um ilícito civil, é agir de forma
desonesta e ilícita”, afirma ele.
Ainda segundo o especialista, Bolsonaro poderia ser enquadrado por
crime de responsabilidade que poderia ensejar um impeachment, mas a
acusação perdeu sentido porque ele não é mais presidente da República.
A denúncia contra Flávio foi arquivada pelo Órgão Especial do
Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro em 2022 com base em uma decisão do
Superior Tribunal de Justiça (STJ) do ano anterior que anulou provas
contra o filho “01? do ex-presidente. O STJ concordou com o argumento da
defesa de Flávio de que o caso não poderia ter sido julgado por um juiz
da primeira instância, no caso Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal
do Rio de Janeiro, porque ele teria foro privilegiado.
A reunião cujo áudio veio a público nesta segunda-feira é anterior à
anulação. Um dos caminhos discutidos foi tentar provar que o Relatório
de Inteligência Fiscal (RIF) que deu origem à investigação contra Flávio
era ilegal. “Se a gente conseguir provar que eles fizeram toda essa
apuração, e só depois eles criaram com esse RIF espontâneo. E por meio
dessas senhas invisíveis, a gente consegue a nulidade do RIF. A gente
consegue anular tudo”, diz a advogada Bierrenbach logo no início da
conversa.
Segundo ela, os auditores da Receita Federal teriam uma senha que
torna indetectável o acesso feito por eles às bases de dados do órgão.
Por isso, seria necessário acionar o Serpro. O órgão teria capacidade de
realizar uma investigação e detectar os supostos acessos “invisíveis”
aos dados financeiros de Flávio.
A conversa segue e então Bolsonaro afirma: “Caso de conversar com o
chefe da Receita […] Ninguém tá pedindo favor aqui. [inaudível] é o caso
conversar com o chefe da Receita. O Tostes (José Barroso Tostes Neto)”,
diz o ex-presidente, conforme transcrição do áudio feita pela Polícia
Federal.
O ex-chefe do Executivo também sugere procurar Gustavo Canuto,
ex-ministro de Desenvolvimento Regional em seu governo. Bolsonaro
aparentemente se confunde e acha que Franco é o presidente do Serpro. Na
verdade, ele era chefe do Dataprev, empresa de tecnologia e informações
da Previdência Social.
“Era ministro meu e foi pra lá. Sem problema nenhum. Sem problema
nenhum conversar com ele. Vai ter problema nenhum conversar com o
Canuto”, afirma Bolsonaro.
O advogado criminalista Bruno Salles aponta que não é
possível cravar que Bolsonaro cometeu crime apenas com base no áudio e
que é necessário que a Polícia Federal aprofunde o desdobramento do que
foi conversado na reunião.
“Eles tiram a conclusão que deveriam falar com o Tostes, da Receita
Federal, e com o Canuto. Isso aconteceu? Foram falar com eles? Falaram
em nome do presidente? Foi o presidente que falou ou algum enviado dele?
Se isso realmente aconteceu, temos uma situação séria que pode
configurar tráfico de influência e advocacia administrativa”, diz.
Welington Arruda, também advogado criminalista,
adota postura semelhante ao considerar que não há irregularidades no
mero diálogo em si pois, no “pior cenário”, os envolvidos estavam na
fase de cogitação do crime, que não é passível de punição pela Justiça.
“Me parece muito mais um ato de contrainteligência a fim de trazer
fatos positivos ao grupo. Por si só, o diálogo não traz irregularidades,
exceto se alguma conduta tenha sido perpetrada posterior ao diálogo”,
disse ele.
A gravação da reunião foi encontrada em um computador de Ramagem no
âmbito da Operação Última Milha, que apura a existência de uma “Abin
paralela” para monitorar e espionar adversários e desafetos de
Bolsonaro, como jornalistas e membros do Legislativo e do Judiciário. Na
sexta-feira, cinco pessoas tiveram as prisões decretadas.
A professora de direito e advogada criminalista Erika Chioca Furlan
também avalia que, com base no áudio disponível, não é possível imputar
crimes a Bolsonaro, Ramagem ou Heleno. “Seria necessário aprofundar as
investigações para verificar se houve algum avanço, pois o que temos até
agora é apenas cogitação, e cogitação no iter criminis (caminho do
crime) não é punível”, explica a ex-delegada da Polícia Civil de São
Paulo.
Erika observa que, ao ouvir o áudio, percebe-se que os participantes
da reunião desejavam acessar documentos para facilitar a defesa de
Flávio Bolsonaro. No entanto, para ela, não há evidências de que atos em
favor do filho do ex-presidente tenham sido praticados. Com essa
interpretação, Erika descarta a possibilidade de crimes como advocacia
administrativa ou tráfico de influência.
Ela pondera, no entanto, que se algum funcionário foi cooptado para
entregar provas em favor de Flávio Bolsonaro, essa prática poderia
configurar corrupção passiva. “Ao entregar a prova, o funcionário
poderia incorrer em corrupção se recebesse algum tipo de vantagem, ainda
que indireta, como uma promoção ou a manutenção do cargo”, explica.
Além disso, ressalta que a prova entregue pelo funcionário se tornaria
ilícita e não poderia ser utilizada no inquérito.
Após a divulgação do áudio, o assessor e advogado de Bolsonaro Fabio
Wajngarten saiu em defesa do ex-presidente, dizendo que a conversa “só
reforça o quanto o presidente ama o Brasil e o seu povo”. “Aos 47’05? da
tal gravação [Bolsonaro diz]: ‘E, deixar bem claro, a gente nunca sabe
se alguém tá gravando alguma coisa. Que não estamos procurando o
favorecimento de ninguém”, escreveu Wajngarten nas redes sociais.
Em vídeo divulgado em suas redes sociais, Alexandre Ramagem disse que
Bolsonaro sabia que estava sendo gravado e que havia o aval do então
presidente. “Essa gravação não foi clandestina”. Ele disse ainda que o
áudio da conversa depois recuperada em seu celular foi descartado. “O
presidente sempre se manifestou que não queria jeitinho. Muito menos
tráfico de influência.”
Atentado joga todas as atenções sobre Donald Trump. Agora
oficialmente candidato republicano, ele fala de união nacional. Campanha
democrata encara agora mais um desafio, além das dúvidas sobre
competitividade de Biden.
Depois da tentativa de assassinato do
ex-presidente Donald Trump, todas as atenções dos observadores
políticos nos Estados Unidos se voltaram neste o início de semana para a
Convenção Nacional do Partido Republicano, que começou nesta
segunda-feira (15/07) em Milwaukee, no estado do Wisconsin.
O resultado da convenção já era conhecido de antemão: a candidatura
de Trump à Casa Branca foi oficializada. Para seu vice, está indicado o
senador do Ohio, J.D. Vance. O que interessa a analistas e observadores é
como o atentado contra Trump vai mudar a campanha eleitoral dos EUA,
até então dominada por questões sobre a idade e aptidões física e mental do presidente Joe Biden, de 81 anos, pré-candidato à reeleição pelo Partido Democrata.
Entre os fiéis apoiadores do movimento Maga (Make America Great Again,
ou “façamos a América grandiosa de novo”, em tradução livre), a
tentativa de assassinato certamente vai reforçar a imagem quase divina
que eles têm de Trump e confirmar teorias conspiratórias de que ele é
perseguido pelo establishment político de Washington – a prova disso seriam os inúmeros processos judiciais que Trump enfrenta.
Também entre aqueles que não votam em Trump de jeito nenhum, o
atentado certamente não levará a qualquer reavaliação. Não está claro,
porém, como ficará a opinião – e a tendência de voto – dos eleitores
indecisos nos swing states, como é o caso do Wisconsin, onde não há preferência clara por um candidato.
“O interessante é como isso [o atentado] vai afetar as cabeças dos eleitores [nos swing states]
e como isso vai afetar a cabeça de Donald Trump. Essas são duas
questões cruciais”, observou o jornalista Dominic Waghorn, da emissora
Sky News.
A análise mais recorrente é a de que o atentado eleva as chances de
Trump ao colocá-lo no centro das atenções e ainda por cima no papel de
vítima. Mas Waghorn apresenta uma outra perspectiva: “Há muito medo em
relação a Donald Trump. Ele tem sido muito eficaz em não lembrar os
eleitores da loucura que foi a sua primeira campanha e do medo que eles
tinham no primeiro mandato de os EUA caírem na violência – e o grande
ato de violência política foi o ataque ao Capitólio, pelo qual muitos
americanos culpam Trump. [Esses eleitores] vão agora olhar para isso [o
atentado] como uma lembrança dos medos que eles tinham de Trump?”,
observa Waghorn.
Por essa lógica, Trump deveria agora mirar os indecisos com apelos
por moderação – o que foi justamente o que ele fez, ao menos num
primeiro momento. Na sua primeira entrevista após o atentado, o
republicano disse ao jornal The Washington Examiner que reescreveu o discurso que faria na convenção nacional.
Na entrevista, Trump disse que fará um apelo pela união nacional,
mencionando que pessoas de diferentes correntes políticas ligaram para
ele. “Esta é uma chance de unir todo o país, até mesmo o mundo inteiro. O
discurso será muito, muito diferente do que teria sido há dois dias”,
declarou.
Outras lideranças republicanas também apelaram à moderação. “É um
momento sombrio na história do país. É um momento perigoso. E estamos
sugerindo que todas as autoridades eleitas, do presidente em diante,
tentem realmente unir o país. Precisamos de uma mensagem unificada.
Precisamos baixar a temperatura”, declarou o presidente da Câmara dos
Representantes, Mike Johnson, à emissora CNN.
Mesmo assim, Johnson e outros líderes republicanos não deixaram de
colocar nos democratas a culpa pela polarização e pelo linguajar
agressivo da campanha eleitoral, embora Trump tenha frequentemente usado
uma linguagem violenta.
“A premissa central da campanha de Biden é que o presidente Donald
Trump é um fascista autoritário que deve ser detido a todo custo. Essa
retórica levou diretamente à tentativa de assassinato”, afirmou o
candidato a vice J.D. Vance. Analistas disseram que a escolha de Vance
como vice de Trump seria um sinal de que a campanha republicana não
baixaria o tom nos próximos meses.
Democratas perante mais um desafio
Do lado democrata, o atentado coloca a equipe de Biden perante mais um desafio, à parte as crescentes dúvidas internas sobre se o presidente seria mesmo o melhor candidato para derrotar Trump e que ganharam força depois da desastrosa participação do democrata no debate da emissora CNN.
Biden, que já rotulou Trump de uma ameaça à democracia, deu uma pausa
nessa mensagem. Logo após o ataque de sábado à noite, a campanha
democrata divulgou que estava suspendendo comerciais de televisão,
incluindo aqueles que atacavam Trump e suas propostas.
O presidente também adiou uma viagem planejada para o Texas nesta
segunda-feira, onde falaria sobre o 60º aniversário da Lei dos Direitos
Civis na biblioteca presidencial Lyndon B. Johnson. Uma entrevista à
emissora NBC News ocorrerá agora na Casa Branca, em vez de no Texas,
como inicialmente planejado.
Biden enfatizou “a necessidade de baixarmos a temperatura em nossa
política”, conclamando a população a “lembrar que, embora possamos
discordar, não somos inimigos”. “Nos Estados Unidos, resolvemos nossas
diferenças nas urnas, não com balas”, acrescentou o presidente na noite
de domingo, num pronunciamento à
nação na Casa Branca. “O poder de mudar os Estados Unidos deve sempre
estar nas mãos do povo, não nas mãos de um possível assassino”, disse.
É possível que o atentado ao oponente republicano interrompa, ao
menos temporariamente, as querelas internas sobre a manutenção ou não de
Biden como candidato diante da questão mais urgente de como atacar
Trump depois de ele ter sido vítima de um atentado.
“Biden agora enfrenta um dos mais complexos testes de habilidade
presidencial dos últimos anos. Ele está abraçando seu dever
[presidencial] de proteger o discurso político – até mesmo o de um
oponente – e pediu uma investigação das
possíveis falhas do Serviço Secreto [responsável pela segurança de
presidentes e candidatos] no ataque. Ao mesmo tempo, ele está tentando
reavivar sua própria sorte política com uma postura presidencial, mas
sem deixar de enfrentar Trump”, observou o analista da CNN Stephen
Collinson.
“Biden agora enfrenta a difícil decisão sobre quando voltar à
ofensiva contra Trump – uma decisão que pode estar condicionada ao tom
que seu rival adotar. Mas Biden sinalizou sutilmente, no seu
pronunciamento, que não diminuirá suas advertências de que seu
antecessor e possível sucessor representa uma ameaça às liberdades
democráticas que definem a alma dos Estados Unidos”, afirmou o
jornalista.
História de Nico Grant e Lauren Hirsch – Jornal Estadão
O Google,
que se tornou uma das empresas mais valiosas do mundo por meio de seu
mecanismo de busca e de outros serviços de internet, está se aproximando
da maior aquisição de sua história para melhorar o que pode oferecer a
clientes empresariais.
A gigante está em negociações para comprar a Wiz,
startup de segurança cibernética sediada em Nova York, de acordo com
três pessoas com conhecimento das negociações. A Wiz foi avaliada pela
última vez em US$ 12 bilhões.
As empresas estimaram o negócio em cerca de US$ 23 bilhões, fazendo
dele a aquisição mais cara do Google, valendo quase o dobro da compra
da Motorola Mobility em 2012. Embora o acordo pareça provável, as negociações ainda podem fracassar, disseram fontes.
O Google e a Wiz não responderam aos pedidos de comentários.
Google desafia reguladores
O Google avançou com as negociações apesar da possibilidade de os
órgãos reguladores tentarem bloquear o acordo. Mas a empresa pode estar
disposta a lutar para fortalecer sua divisão de computação em nuvem, que
fica atrás da Amazon Web Services e do Microsoft Azure.
O Google foi processado pelo Departamento de Justiça em dois casos
antitruste separados, um visando seu mecanismo de busca e outro buscando
desmembrar seu negócio de tecnologia de publicidade digital. Um
veredicto no caso da busca é esperado ainda neste ano.
Os órgãos reguladores sob o comando do presidente Joe Biden adotaram
uma linha dura contra as aquisições de todos os gigantes da tecnologia e
a consolidação corporativa em geral. Eles bloquearam negócios como a
aquisição da rival Simon & Schuster pela gigante editorial Penguin
Random House por US$ 2,18 bilhões e a aquisição da Spirit Airlines pela
JetBlue por US$ 3,8 bilhões. A Amazon abandonou a aquisição da iRobot por
US$ 1,7 bilhão após a resistência dos órgãos reguladores da Europa e
dos EUA. E a Comissão Federal de Comércio (FTC) tentou, sem sucesso,
bloquear a aquisição da empresa de videogames Activision pela Microsoft.
Cautela nas compras
Durante anos, os executivos do Google se concentraram em ganhar
dinheiro fora da publicidade online, mas a ferramenta de pesquisa do
Google, o YouTube e
suas outras plataformas ainda geram três quartos da receita do Google. A
compra da Wiz não mudaria a situação da noite para o dia, mas criaria
uma conexão entre o Google Cloud e as empresas que usam a Wiz para
proteger os dados mantidos no AWS, Azure e outros sistemas de computação
em nuvem.
Uma compra tão chamativa seria incomum para o Google, que tem sido
cauteloso em relação a grandes aquisições. Menos de dois anos depois de
comprar a Motorola por US$ 12,5 bilhões, o Google a vendeu para a
fabricante de computadores Lenovo – com prejuízo. Mais recentemente, em
2021, o Google pagou US$ 2,1 bilhões pela empresa de rastreamento de
condicionamento físico FitBit, um negócio que também enfrentou escrutínio regulatório antes de ser aprovado.
O Google fez também uma série de aquisições para melhorar o que pode
oferecer aos clientes de computação em nuvem. Em 2022, comprou a
Mandiant, uma empresa de segurança cibernética, por US$ 5,4 bilhões. No
mesmo ano, comprou a Siemplify, outra empresa de segurança cibernética.
Thomas Kurian, executivo-chefe do Google Cloud, liderou o esforço
para comprar a Wiz, disse uma das pessoas familiarizadas com as
negociações. Ele tem procurado fazer da segurança cibernética um ponto
forte de sua divisão, e a Wiz ajudaria muito nesse sentido. A startup
tenta ajudar clientes corporativos, incluindo BMW, Slack e Morgan
Stanley, a reduzir as ameaças à segurança quando usam serviços de
computação em nuvem.
A Wiz, que foi fundada em Israel em 2020 e agora está sediada em Nova
York, disse em maio que havia levantado US$ 1 bilhão em financiamento e
agora estava avaliada em US$ 12 bilhões. A empresa tem crescido
rapidamente. No início deste ano, ela disse que tinha US$ 350 milhões em
receita recorrente anual, em comparação com US$ 100 milhões dois anos
antes.
Os investidores da Wiz incluem Andreessen Horowitz, Lightspeed Venture Partners e Thrive Capital.
O Tesouro Nacional pagou, no primeiro semestre, R$ 5,68 bilhões em
dívidas atrasadas de estados. Desse total, a maior parte, R$ 2,39
bilhões, é relativa a atrasos de pagamento do governo do estado do Rio
de Janeiro. Em seguida, vieram o pagamento de débitos de R$ 2,12 bilhões
de Minas Gerais e R$ 711,28 milhões do Rio Grande do Sul.
A União também cobriu, de janeiro a junho, R$ 454,74 milhões de
dívidas de Goiás. No mesmo período, o governo federal pagou dívidas em
atraso de dois municípios: R$ 35,17 milhões de Taubaté (SP) e R$ 70 mil
de Santanópolis (BA).
Os dados estão no Relatório de Garantias Honradas pela União em
Operações de Crédito, divulgado nesta segunda-feira (15) pela Secretaria
do Tesouro Nacional. As garantias são executadas pelo governo federal
quando um estado ou município fica inadimplente em alguma operação de
crédito. Nesse caso, o Tesouro cobre o calote, mas retém repasses da
União para o ente devedor até quitar a diferença, cobrando multa e
juros.
Em junho, a União quitou R$ 1,48 bilhão de dívidas em atraso de entes
subnacionais. Desse total, R$ 733,32 milhões couberam ao estado do Rio
de Janeiro; R$ 611,53 milhões a Minas Gerais; R$ 76,88 milhões a Goiás e
R$ 63,49 milhões ao Rio Grande do Sul. Também no mês passado, o governo
federal honrou os débitos dos dois municípios citados anteriormente.
Diminuição
O número de estados com dívidas em atraso cobertas pelo Tesouro caiu
em 2024. Em 2023, além dos estados acima, a União honrou garantias do
Maranhão, de Pernambuco, do Piauí e do Espírito Santo.
As garantias honradas pelo Tesouro são descontadas dos repasses da
União aos entes federados – como receitas dos fundos de participação e
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), dentre
outros. Sobre as obrigações em atraso incidem juros, mora e outros
custos operacionais referentes ao período entre o vencimento da dívida e
a efetiva honra dos valores pela União.
RRF
Nos últimos anos, decisões do Supremo Tribunal Federal (STF)
impediram a execução das contragarantias de vários estados em
dificuldade financeira. Posteriormente, a corte mediou negociações para a
inclusão ou a continuidade de governos estaduais no regime de
recuperação fiscal (RRF), que prevê o parcelamento e o escalonamento das
dívidas com a União em troca de um plano de ajuste de gastos. Nos
últimos anos, Goiás, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul fecharam acordos
com o governo federal.
No início da pandemia da covid-19, a corte concedeu liminar para
suspender a execução de garantias em diversos estados. Algumas
contragarantias de Minas Gerais também não foram executadas por causa de
liminares concedidas pelo Supremo.
Com a adesão do estado do Rio de Janeiro ao RRF, no fim de 2017, o
estado pôde contratar novas operações de crédito com garantia da União,
mesmo estando inadimplente. No fim de 2020, o ministro Luiz Fux, do STF concedeu liminar mantendo o Rio de Janeiro no regime de recuperação fiscal. Em junho do ano passado, o estado, em acordo mediado pelo STF, concluiu as negociações com a União para continuar no RRF.
Também em junho de 2022, o Rio Grande do Sul fechou acordo com a União e
teve o plano de recuperação fiscal homologado. O plano permite que o
estado volte a pagar, de forma escalonada, a dívida com a União, cujo
pagamento estava suspenso por liminar do Supremo Tribunal Federal desde
julho de 2017. Em troca, o governo gaúcho deverá executar um programa de
ajuste fiscal que prevê desestatizações e reformas para reduzir os
gastos locais.
Por causa das enchentes no estado, em maio a União suspendeu o pagamento da dívida por 36 meses.
Além disso, os juros que corrigem a dívida anualmente, em torno de 4%
ao ano mais a inflação, serão perdoados pelo mesmo período. O estoque da
dívida do estado com a União está em cerca de R$ 100 bilhões e, com a
suspensão das parcelas, o estado disporá de R$ 11 bilhões a serem
utilizados em ações de reconstrução.
Em maio de 2020, o STF autorizou o governo de Goiás a aderir ao
pacote de recuperação fiscal em troca da adoção de um teto de gastos
estadual. Em dezembro de 2021, Goiás assinou a adesão ao RRF, que
permite a suspensão do pagamento de dívidas com a União em troca de um
plano de ajuste de gastos.
Em julho de 2022, Nunes Marques concedeu liminar que permite ao
estado negociar um plano de ajuste com a União sem a necessidade de
reformar a Constituição estadual. No mesmo mês, o Tesouro Nacional publicou uma portaria autorizando o governo mineiro a elaborar uma proposta que oficialize o ingresso no programa.
A demora do projeto, no entanto, levou o estado a pedir, mais uma
vez, a prorrogação do prazo para aderir ao RRF. A Advocacia-Geral da
União (AGU) pediu ao Supremo que condicione uma nova extensão da data à
volta do pagamento da dívida com a União.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) ofereceu denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra Débora Rodrigues dos Santos por participar dos ataques antidemocráticos de 8 de Janeiro, em Brasília. A mulher foi flagrada por fotógrafos escrevendo a frase “Perdeu, mané” na estátua da Justiça, localizada em frente ao STF.
A denúncia, do dia 2 deste mês, está sob sigilo. Débora é citada em
um relatório divulgado no aniversário de um ano da invasão, em que
consta que a prisão preventiva foi renovada em junho de 2023. Assinado
pelo gabinete do ministro Alexandre de Moraes,
relator do caso, os crimes supostamente cometidos por ela, segundo o
relatório, são os de associação criminosa armada, abolição violenta do
Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela
violência e grave ameaça, com emprego de substância inflamável, contra o
patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima e
deterioração de patrimônio tombado.
A defesa de Débora afirma que “todos os prazos foram extrapolados sem
qualquer justificativa plausível” e que a prisão da cliente, de mais de
480 dias, “ultrapassa o princípio da razoabilidade”. O advogado ainda
argumenta que a transferência da cliente para Tremembé (SP), cidade 229
quilômetros distante de onde mora, Paulínia (SP), “fere de morte a
proteção integral da criança, visto que Débora tem dois filhos menores”.
No último dia 12, circulou pelas redes sociais de parlamentares e
influenciadores bolsonaristas um vídeo em que as duas crianças pedem
ajuda para que a mãe saia da prisão. O ex-procurador da Lava Jato e
ex-deputado federal Deltan Dallagnol e a deputada federal Bia Kicis (PL-DF) compartilharam o vídeo em suas redes. A parlamentar afirmou que a anistia aos presos, bandeira defendida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), “precisa ser aprovada” neste ano.
A Bahia juntou-se ao grupo dos estados que já emitem a Carteira de
Identidade Nacional (CNI) nesta terça-feira, 9. Agora, faltam apenas
Roraima e Amapá para que todo a nova forma de identificação fique
disponível em todo o país.
Para ter a primeira via na Bahia, é necessário fazer o agendamento
através do site ba.gov.br. O documento é gratuito para todos os
cidadãos. O modelo antigo segue válido até 28 de fevereiro de 2032.
Assim, não é necessária a renovação imediata.
“No futuro, o novo documento vai possibilitar também que a
administração pública seja proativa, oferecendo serviços públicos de
acordo com a necessidade dos cidadãos”, afirma o secretário de Governo
Digital do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos,
Rogério Mascarenhas.
Por ora, o estado que mais emitiu o documento é o Rio Grande do Sul
(RS), com mais de um milhão de unidades. Em segundo lugar está Santa
Catarina (SC), com cerca de 900 mil, seguido por Minas Gerais (MG), com
mais de 850 mil.
Onde emitir a CIN?
A Carteira de Identidade Nacional é emitida pelos estados, por meio
dos seus respectivos institutos de identificação, como Poupatempo e
delegacias, da mesma forma que ocorre atualmente.
O que muda com o novo documento?
A nova Carteira de Identidade Nacional segue o disposto na Lei nº
14.534/2023, sancionada pelo presidente Lula, que determina o CPF como
número único para identificação do cidadão nos bancos de dados de
serviços públicos. O documento será integrado nacionalmente já que antes
cada cidadão poderia ter até 27 RGs diferentes, um por unidade da
federação.
Até quando eu preciso emitir a Carteira de Identidade Nacional?
O RG antigo é válido até o dia 28 de fevereiro de 2032.
O novo documento vai valer como Carteira Nacional de Habilitação?
O documento poderá, a pedido, conter outros números de documentos, os
quais poderão ser verificados a partir da leitura do QR code. Em seu
formato digital, os documentos estarão concentrados no aplicativo
GOV.BR. Ressalte-se que não haverá revogação dos outros documentos,
entretanto a nova Carteira de Identidade estará apta a ser o documento
único no Brasil.
Documento será impresso?
Sim, além da emissão do modelo físico, o modelo digital da nova
Carteira de Identidade estará disponível no aplicativo GOV.BR. Saiba
mais sobre o “novo RG” na página da Carteira Nacional de Habilitação.
História de Jack Ewing e Dionne Searcey – Jornal Estadão
Se você deseja experimentar um carro elétrico, o aluguel pode ser uma opção acessível. Mas encontrar um pode se tornar, em breve, muito mais difícil.
Os veículos elétricos têm sido financeiramente desastrosos para as
empresas de aluguel, especialmente para a Hertz, que em janeiro deste
ano reduziu seus planos de adquirir 100 mil Teslas depois que os valores de revenda dos carros caíram muito mais rápido do que a empresa esperava.
A experiência da Hertz teve um efeito assustador no setor, e muitas
locadoras de veículos estão agora tentando vender veículos elétricos com
grandes descontos. Pode levar algum tempo até que elas comecem a
comprar novamente.
No ano passado, mais de 4% dos carros vendidos pelos fabricantes às
empresas de aluguel eram elétricos, segundo a S&P Global Mobility.
Neste ano, até o momento, esse número é de apenas 1,4%.
Em teoria, alugar um carro elétrico é uma ótima maneira de as pessoas
experimentarem e se sentirem confortáveis com novos tipos de veículos,
como carros movidos a bateria que não produzem emissões de escapamento.
“O potencial que as empresas de aluguel podem ter para remodelar o
comportamento do consumidor e ajudar a promover a adoção é fundamental”,
disse Stephanie Valdez-Streaty, diretora de insights do setor na Cox
Automotive. “Mas ainda há um longo caminho a percorrer.”
Valdez-Streaty disse que as empresas de aluguel de carros
recentemente ofereceram boas ofertas em veículos elétricos, mas é
improvável que elas durem, pois as empresas reduziram suas frotas desses
carros.
A Hertz e outras empresas de aluguel de carros descobriram que
oferecer aos clientes veículos elétricos com lucro era mais difícil do
que esperavam. A maioria dos complexos de aluguel de carros nos
aeroportos não tinha carregadores. Muitos locatários não estavam
preparados para a rapidez com que os carros elétricos aceleravam, o que
levou a mais acidentes e prêmios de seguro mais altos. E algumas
empresas descobriram que não conseguiam obter peças de reposição para
esses carros com a mesma rapidez que conseguiam para os carros a
gasolina.
“Eles achavam que os veículos elétricos seriam mais simples, diretos e
de manutenção mais barata”, disse Karl Brauer, analista executivo do
iSeeCars.com, um site de busca de carros on-line. “Eles estão
descobrindo que isso não é verdade.”
Em um comunicado, a Hertz disse que “continuará a oferecer aos nossos
clientes a mais ampla escolha possível de marcas e modelos de veículos,
incluindo elétricos”.
O maior problema para as empresas de aluguel foi a rápida
desvalorização dos carros fabricados pela Tesla, a principal fabricante
de carros elétricos. A empresa, liderada por Elon Musk, reduziu
drasticamente os preços dos novos modelos no ano passado para sustentar
as vendas. Isso fez com que os preços dos Teslas usados caíssem.
Um estudo divulgado no mês passado pela iSeeCars.com constatou que os
veículos elétricos usados perderam valor mais rapidamente do que a
média dos carros a gasolina usados neste ano e, em maio, pela primeira
vez, custaram menos, em média, do que os carros a gasolina usados.
Os valores de revenda são uma parte essencial do cálculo financeiro
das locadoras, pois elas vendem geralmente os carros antes que eles
acumulem muitos quilômetros. As locadoras de veículos registram perdas
quando vendem carros por um valor menor do que o esperado. Nos primeiros
três meses do ano, a diminuição do valor da frota elétrica da Hertz
reduziu seu lucro em US$ 195 milhões.
As empresas de aluguel “dependem 100% dos valores residuais”, disse
Shay Natarajan, sócio da Mobility Impact Partners, uma empresa de
capital privado que investe em transporte sustentável. “É um modelo de
negócios muito difícil.”
James Iovino, que mora em Baldwin, Nova York, listou cerca de nove
veículos elétricos no site de compartilhamento de carros Turo. Mas ele
saiu do negócio há cerca de um mês, depois que os preços dos veículos
elétricos caíram.
“Fui prejudicado pelo mesmo motivo que a Hertz: Elon Musk abre a boca e o setor despenca”, disse ele.
Mas algumas empresas de aluguel de carros dizem que não estão se
desfazendo de carros movidos a bateria devido à recente queda nos
preços.
A Enterprise Mobility tem vários milhares de veículos elétricos
disponíveis nos Estados Unidos, Canadá e Europa, e adicionará mais
dependendo da demanda do mercado, disse Mike Wilmering, porta-voz da
empresa. A Enterprise também está trabalhando para disponibilizar mais
carregadores para seus clientes.
“Estamos analisando além do número de carregadores disponíveis e
trabalhando para identificar as necessidades e o acesso à energia, tanto
em nossas localidades quanto nas comunidades que atendemos”, disse
Wilmering. “Queremos que os clientes tenham uma ótima experiência com os
veículos elétricos e estamos mantendo-os no centro de nossa estratégia
de longo prazo.”
Algumas pessoas que nunca dirigiram um veículo elétrico enfrentam uma
curva de aprendizado acentuada quando recebem um carro movido a
bateria. Normalmente, as empresas de aluguel não têm pessoal para dar um
tutorial aos clientes. A Hertz, por exemplo, oferece informações
on-line para locatários de veículos elétricos e envia instruções por
e-mail.
Tom Moore e sua esposa alugaram um Tesla em uma locadora Hertz em
Portland, Oregon, no ano passado, como um teste para comprar um carro
elétrico.
Sua esposa, que dirigiu a maior parte do tempo, pediu a um vizinho
que tem um Tesla em Mountain View, na Califórnia, uma aula antes da
viagem. Foi uma boa ideia: os funcionários da Hertz não ofereceram
nenhuma instrução antes de entregar o chaveiro.
“Eles apenas disseram: ‘Esta é a sua vaga de estacionamento’”, disse Moore.
A Hertz disse que “aprendeu muito como pioneira no mercado de aluguel
de veículos elétricos e, à medida que alinhamos nossa frota com a
demanda dos consumidores, estamos focados em aprimorar continuamente a
experiência de aluguel, o que inclui facilitar e recompensar todos os
clientes”.
O reabastecimento tem sido outro problema. Muitas empresas de aluguel
esperam que os clientes recarreguem os veículos elétricos até cerca de
70% antes de devolvê-los. Isso significa que os clientes devem planejar
parar em um carregador próximo ao final de suas viagens, o que nem
sempre é fácil de fazer quando as pessoas estão tentando pegar voos e
não há carregadores rápidos suficientes perto do centro de aluguel de
carros.
As locadoras não querem ser responsáveis pelo carregamento porque
gostam de colocar os carros de volta na estrada rapidamente. Também pode
ser difícil para as locadoras instalarem carregadores nos aeroportos.
“Os aeroportos são notoriamente hostis ao desenvolvimento de
infraestrutura elétrica”, disse Raghu Iyengar, executivo da Volkswagen
of America, cujas funções incluem vendas para locadoras. A demanda das
locadoras pelo veículo utilitário esportivo elétrico ID.4 da Volkswagen
tem sido quase nula, disse ele.
As pessoas que alugam Teslas têm acesso à sua rede Supercharger, o
maior sistema de carregamento rápido dos Estados Unidos. Mas a maioria
dos Superchargers funciona apenas com carros da Tesla. As pessoas que
alugam carros fabricados por montadoras como Kia, General Motors ou
Polestar precisam usar carregadores oferecidos por outras operadoras,
cada uma com seu próprio aplicativo de celular para pagamento. Os
locatários também precisam estar cientes de que há poucos ou nenhum
carregador rápido em muitas partes do país, especialmente nas áreas
rurais.
Mas mesmo no coração do setor de tecnologia, dirigir um carro elétrico alugado pode ser difícil.
Kerry Dietz, uma arquiteta aposentada que mora em Springfield,
Massachusetts, reservou o “especial do gerente” no ano passado na
Thrifty Car Rental, que pertence à Hertz, durante uma viagem a Berkeley,
Califórnia. Na época, ela tinha um Tesla e não estranharia a direção
elétrica. Mas a Thrifty lhe deu um Polestar, um carro projetado na
Suécia e fabricado na China que não podia usar a rede de carregamento da
Tesla.
“Passei todo o tempo em que estivemos lá tentando encontrar um lugar
para carregar — um lugar para carregar onde as coisas funcionassem”,
disse Dietz. “Foi uma experiência realmente frustrante.”
À medida que os veículos elétricos se tornarem mais populares, as
locadoras terão de descobrir como oferecê-los, disse Iyengar, da
Volkswagen. “Haverá uma maré elétrica que elevará todos os barcos”,
disse ele, “e o aluguel seguirá essa tendência.”