sexta-feira, 12 de julho de 2024

GERAÇÃO Z NÃO GOSTA DE TRABALHAR NO HORÁRIO COMERCIAL

 

História de Jayanne Rodrigues – Jornal Estadão

No escritório da NG.CASH, os funcionários não precisam seguir horários rígidos, e os códigos de vestimentas não existem. A cultura organizacional mais flexível é reflexo da gestão de uma liderança que representa a gen Z. Aos 26 anos, Mario Augusto Sá é CEO da fintech focada na geração que está entrando no mercado de trabalho e questiona estruturas hierárquicas e modelos tradicionais. Ele é o primeiro entrevistado da série Lideranças da Geração Z. Vamos nos referir aos CEOs da geração Z como “CEO Z”.

O executivo é um típico nativo digital. Aos 14 anos, criou o canal do YouTube Neagle (canal de entretenimento). Durante o curso de Ciências da Computação na PUC-Rio, participou da criação da fintech Trampolim, posteriormente vendida para a Stone. Atualmente, a NG.CASH, fundada durante a pandemia, oferece soluções como cartão de crédito pré-pago, Pix e investimentos em criptomoedas.

Com um escritório em São Paulo e outro no Rio de Janeiro, Sá enfatiza que não exige a presença física dos funcionários nem monitora os horários de entrada e saída da equipe.

O espaço funciona mais como uma base da empresa. O foco é nas entregas.

Embora seja um representante da gen Z, o CEO valoriza a sinergia entre diferentes gerações para construir equipes bem-sucedidas. Mas ele adianta que quem gosta de seguir dress code, horário comercial e “mostrar serviço” pode ter dificuldade em se adaptar ao ambiente mais flexível da NG.CASH.

“Tem que ser diferente para funcionar com a gen Z. Se você botá-los na mesma caixinha das gerações anteriores, não vai funcionar, vai dar atrito”, afirma.

Confira trechos da entrevista:

Como o fato de ser uma pessoa da geração Z influencia o seu estilo de liderança?

Gosto da geração Z, nasci em 1997.

A maior parte do time é da geração Z (são quase 100 funcionários, sendo 51% da gen Z). Também temos pessoas mais velhas e de outras gerações, incluindo o CFO (Rodin Spielmann) e o CTO (Lucas Alves) da NG.CASH. Lidar com as pessoas da geração Z é diferente.

Medimos se a entrega tem qualidade e não ficamos microgerenciando as pessoas, acreditamos nelas e olhamos para os resultados. Essa geração também valoriza a liberdade de horários e está muito mais focada na entrega.

Aqui uma das coisas mais importantes é a pessoa ser autodidata e proativa. Na empresa, ninguém precisa que alguém diga o tempo todo o que fazer. Então, é importante ter iniciativa para realizar as tarefas.

Não gostamos de ser o “banco dos adolescentes”, porque não vamos ficar com os adolescentes para sempre, vamos amadurecer com essa geração. Esse é o plano.

Mario Augusto Sá no escritório de São Paulo da NG.CASH. Foto: Alex Silva/Estadão

Mario Augusto Sá no escritório de São Paulo da NG.CASH. Foto: Alex Silva/Estadão© Fornecido por Estadão

Existe uma percepção de que a geração Z tem preguiça de trabalhar, rompe hierarquias. Você considera avaliações justas?

São avaliações justas, mas isso não é nem um pouco ruim. Eles rompem hierarquias, mas aqui não tem uma hierarquia, alguém vai ter que vir aqui falar comigo para resolver um problema.

Eles não gostam de trabalhar às 7h da manhã, batendo ponto e saindo às 18h. Às vezes querem trabalhar das 18h às 7h da manhã.

Então, sim, se você for botar no modelo tradicional que a pessoa tem que chegar lá, bater o ponto e ir embora, eles não gostam. Mas não significa que eles não tenham entregas maravilhosas.

Tem que ser diferente para funcionar com essa geração. Se colocar na mesma caixinha das gerações anteriores, não vai funcionar, vai dar atrito. Talvez funcione para alguns, mas a maioria vai trabalhar infeliz e não vai ter tanta satisfação quanto trabalhar em uma empresa que valoriza esse tipo de relação.

Mario Sá, o CEO da NG.CASH. Foto: Alex Silva/Estadão

Mario Sá, o CEO da NG.CASH. Foto: Alex Silva/Estadão© Fornecido por Estadão

Estadão pediu para Mario Sá responder algumas perguntas usando apenas emojis. Veja como ele reagiu a cada uma delas no quadro abaixo:

infographics

infographics© Fornecido por Estadão

Você considera importante ter uma sinergia de gerações na NG.CASH?

Com certeza. É muito importante ter pessoas mais seniores, que já passaram por mais coisas para errar menos no caminho. Ter pessoas mais experientes que conhecem o mercado e sabem como funciona é essencial.

Por outro lado, acredito que ter a mesma geração do nosso cliente também é importante porque eles vivem a mesma dor e sabem como se comunicar. Por isso, existem perfis específicos de pessoas que trabalham bem com a gente, mas tem outros que não vingam.

Quais?

Por exemplo, alguém mais rígido, que não esteja aberto a mudar o jeito de trabalhar, do tipo: é tudo do jeito dele. Tem pessoas do mercado com vícios do mercado. Então, se está muito viciado no corporativismo, politicagem interna, esse tipo de coisa não funciona aqui.

Outra coisa: tem gente que é de empresa grande e quer mostrar que trabalha muito, tem que postar tudo o que está fazendo porque tem 14 mil pessoas na organização, se não mostrar ninguém vai ver. Aqui vamos ver que trabalha sem precisar disso.

É um jeito diferente, não só de geração, mas também do tamanho da empresa. Somos uma empresa de quase 100 pessoas.

Como CEO, de alguma forma, você consegue moldar o local de trabalho. Qual é o diferencial da sua gestão?

Muita liberdade de tempo e de hora. Tem Dev que passa a madrugada no escritório, outro chega 18h e vai embora 7h da manhã. Ele gosta, vem porque quer, se quisesse ficar em casa também poderia. Essa liberdade é muito importante, não tem regra de roupa, pode vir de bermuda. Por exemplo, meu sócio está usando bermuda e chinelo ali (aponta para a sala ao lado durante a entrevista).

Tem um bar no escritório, que usamos quando batemos uma meta ou quando alguém quer, mesmo. É um ambiente descontraído com a seriedade das entregas, levamos muito a sério.

O CEO Mario Augusto Sá no bar do escritório de São Paulo, localizado na rua Cardeal Arcoverde. Foto: Alex Silva/Estadão

O CEO Mario Augusto Sá no bar do escritório de São Paulo, localizado na rua Cardeal Arcoverde. Foto: Alex Silva/Estadão© Fornecido por Estadão

Essa geração quer mostrar que é boa e que vai entregar o que precisa, não esses pequenos detalhes. Parte da minha gestão é deixar as pessoas confortáveis e deixar claro as coisas que valorizamos.

Ficar sentado no escritório o dia inteiro não é mostrar serviço. Você mostra serviço com entrega de qualidade.

Então, muita independência, foco no objetivo final, e não nos detalhes de como a pessoa trabalha, porque cada pessoa tem um estilo de trabalhar. Quando valorizamos isso, atraímos as melhores pessoas.

Você desejava o cargo de liderança?

Não, foi acontecendo naturalmente. Gosto de resolver problemas, é o que me motiva. O cargo de liderança acaba sendo um pouco disso. O que muita gente não gosta é o que me traz energia. Tenho muita energia para resolver grandes problemas.

O cargo de liderança veio muito pelo que me dá satisfação no trabalho: apaziguar as coisas, botar todo mundo na mesma direção e resolver problemas. Isso casou muito bem.

Quais são os seus propósitos?

Construir algo relevante e positivo para o mundo, atingir milhões de pessoas e trabalhar com algo que tenha felicidade em falar que estou fazendo. Não estou vendendo cigarro, nada contra quem faz, mas não gostaria.

Também tem o aspecto pessoal, que essa geração valoriza muito. Então, ter saúde, viajar, valorizo muito minha vida pessoal e a maioria das pessoas que trabalham aqui, também. Sou faixa preta de judô, pratiquei minha vida inteira, hoje estou com menos tempo para praticar. Mas faço academia e caminhada.

Mario Augusto Sá. Foto: Alex Silva/Estadão

Mario Augusto Sá. Foto: Alex Silva/Estadão© Fornecido por Estadão

É difícil equilibrar a rotina de CEO com a vida pessoal?

É muito difícil. Normalmente chego ao escritório depois do almoço. Trabalho a parte da manhã de casa, faço as primeiras reuniões, vou à academia, almoço em casa ou marco algum encontro corporativo com investidor/fornecedor, depois venho para o escritório e fico aqui até o período da noite. Não costumo vir cedo, gosto de começar meu dia em casa e depois venho para cá.

Com a experiência que você tem hoje, quais foram os erros que o tornaram um líder melhor?

Cercar-se das melhores pessoas e dos valores culturais é importante.

Uma situação: o cara era muito bom, então não podia demitir, mas ele não tinha nada a ver com a cultura da empresa. Então, aprendi que não importa a sua qualidade técnica se você não faz parte da cultura da empresa e não valoriza as mesmas coisas das outras pessoas que estão aqui, não importa o quão bom você é.

É um grande aprendizado de gestão. Pessoas que só valorizam o dinheiro não vão ser boas para a empresa. Então, cultura acima de todas as outras coisas, independentemente da qualidade técnica da pessoa.

Como é a cultura de feedback?

A cultura de feedback é instantânea, fazemos o processo formal a cada três meses, mas nunca tem novidade porque não esperamos esse tempo para dar um retorno. Às vezes, recebo feedback direto de alguém do atendimento – não temos essa barreira de hierarquia. Aqui todo mundo consegue falar direto quando tem alguma coisa errada ou discorda, não precisa esperar para fazer um relatório.

É muito mais um resumo do que mudou ou melhorou. O feedback acontece em tempo real entre todos os níveis hierárquicos da empresa. Aconteceu, fala! Não precisa anotar para dizer na avaliação três meses depois. Incentivamos as trocas e as críticas diárias.

"O líder tem que acreditar nas pessoas que trouxe e medir o resultado, não o caminho", afirma o CEO. Foto: Alex Silva/Estadão

“O líder tem que acreditar nas pessoas que trouxe e medir o resultado, não o caminho”, afirma o CEO. Foto: Alex Silva/Estadão© Fornecido por Estadão

Na sua visão, qual é a característica nº 1 para profissionais da gen Z?

Autonomia. É fazer a entrega na hora em que achar melhor. Por exemplo, vou malhar ao meio-dia porque vou trabalhar de madrugada.

Não tem como microgerenciar essa geração. Você vai dar um objetivo e ela vai chegar lá. Às vezes, de um jeito completamente diferente e o resultado vai ficar melhor.

O líder tem que acreditar nas pessoas que trouxe e medir o resultado, não o caminho.

Você já precisou lidar com conflitos geracionais? Houve algum episódio?

Na hora da contratação sentimos algumas vezes, principalmente porque a maioria dos chefes da NG.CASH são novos. O chefe de marketing tem 26 anos. Se ele contratar um profissional de 50 anos, essa pessoa vai aceitar receber ordens de alguém que tem metade da idade dela?

Nós acreditamos ter evitado conflitos algumas vezes durante os processos seletivos, mas nunca houve um conflito direto.

Como você enxerga a liderança do futuro?

A liderança do futuro tem que saber extrair o melhor das gerações em vez de querer implementar nelas o jeito deles de trabalhar. Como é que você se adapta às novas gerações para extrair o melhor delas em vez de querer moldá-las ao seu jeito?

Se você exigir as mesmas coisas do passado, vai ter pessoas frustradas que não vão performar bem ou provavelmente vai perder as melhores pessoas.

CRONOTRABALHO NÃO SEGUEM HORÁRIO COMERCIAL

 

História de Megan Tatum – BBC Worklife – BBC News Brasil

Na maior parte dos dias, Eloise Skinner ainda está trabalhando à meia-noite.

Escritora, instrutora de fitness e terapeuta, ela abre seu computador para verificar os e-mails perto de 11 horas da manhã. À tarde ou no início da noite, ela dá aulas de exercícios físicos em uma academia de ginástica em Londres.

É depois das 19h30 que Skinner desenvolve seus projetos mais profundos. Ela diz que, nesse horário, “o mundo fica quieto” e ela se sente muito melhor para se concentrar.

Com 32 anos de idade e autoproclamada “coruja noturna”, Skinner planeja o trabalho em torno da sua biologia há anos, em diferentes empregos e fusos horários.

“Parece um tanto extremo, mas é apenas um reflexo do fato de que eu realmente me concentro em torno das 8, 9 ou 10 horas da noite”, afirma Skinner. “É quando sou mais produtiva.”

Em meio a um desejo cada vez maior por trabalho flexível após a pandemia de covid-19, os profissionais vêm se interessando por esse tipo de cronograma adotado por Skinner. Muitos pressionam suas empresas para adaptar os horários de trabalho aos seus níveis naturais de energia. Com isso, eles podem atingir o máximo de produtividade.

Já existe até um termo em inglês para este sistema: “chronoworking” – algo como “cronotrabalho”, em português. Ele foi criado pela jornalista britânica Ellen C. Scott.

O cronotrabalho permite que os profissionais ignorem o horário padrão dos escritórios e definam cronogramas que atendam aos seus “cronotipos” pessoais – as horas naturais em que os seus corpos querem dormir.

Existem quatro cronotipos, segundo o psicólogo clínico americano e “médico do sono” Michael Breus.

Suas pesquisas indicam que 55% das pessoas atingem o pico da produtividade no meio do dia (10 às 14 horas); 15% são mais adequados para iniciar o trabalho no começo da manhã; 15% são melhores trabalhando tarde da noite; e 10% têm um ritmo circadiano mais errático, que pode variar de um dia para outro.

Apesar dessas variações, o dia de trabalho tradicional de oito horas, das 9 às 17h – criado pelos sindicatos americanos no século 19 – ainda é a norma entre as empresas. O resultado é que muitas pessoas precisam trabalhar fora dos seus horários de pico de produtividade.

Em uma pequena pesquisa realizada em janeiro de 2024 entre cerca de 1,5 mil profissionais americanos, 94% dos participantes afirmaram que trabalham fora do seu horário de maior produtividade, enquanto 77% disseram que os horários de trabalho padrão estabelecidos prejudicam seu desempenho profissional.

Para lidar com a situação, cerca da metade dos participantes da pesquisa tira sonecas durante o dia de trabalho; 42% se abastecem de cafeína para manter os níveis de energia; e 43% usam técnicas de gestão do estresse, como a meditação mindfulness (atenção plena).

A ideia do cronotrabalho não é nova. Mas ela vem atraindo mais atenção desde a pandemia, quando o trabalho híbrido e remoto se tornou padrão, segundo o professor de gestão de RH Dirk Buyens, da Escola de Negócios Vlerick em Bruxelas, na Bélgica.

“Nós deixamos de passar uma hora no transporte entre os horários definidos de cerca de 7 a 9 horas da manhã e podemos verdadeiramente entender quando somos mais produtivos e como conseguir o máximo do nosso trabalho”, explica o professor.

Os profissionais, principalmente os mais jovens, gostam da ideia de adaptar seus horários para aproveitar seus períodos mais produtivos. Mas as empresas também se beneficiam do cronotrabalho, prossegue Buyens.

Afinal, permitir que os funcionários trabalhem quando estão no melhor da sua forma pode aumentar seu desempenho e bem-estar, com fortes efeitos positivos sobre a sua permanência no emprego.

“Se os profissionais estiverem satisfeitos e seus gerentes permitirem que eles trabalhem nos horários mais adequados às suas necessidades, eles terão maior probabilidade de permanecer na empresa”, explica ele.

Mas este fenômeno não é generalizado.

Muitas empresas acham que este sistema de trabalho não é convencional e simplesmente pode não funcionar para outras companhias, como as que atendem clientes ou dependem de fatores externos, como os horários do mercado de ações.

Paralelamente, outras empresas não enfrentam essas restrições. Elas frequentemente possuem funcionários distribuídos em várias partes do mundo – e estão adotando este tipo de cronograma de trabalho.

Um exemplo é a plataforma de empregos Flexa, com sede em Londres. Seus 17 funcionários seguem padrões de trabalho diferentes.

A CEO da empresa, Molly Johnson-Jones, explica que seus funcionários têm a liberdade de organizar os dias de trabalho com base nos horários em que eles se sentem mais produtivos. Alguns começam logo às 7h30 da manhã, enquanto outros não se apresentam antes das 11 horas e trabalham até a noite.

Para ela, este é o esquema ideal para sua empresa de trabalho remoto.

“Não faz sentido que todos nós precisemos trabalhar juntos ao mesmo tempo”, destaca ela. “Você consegue muito mais das pessoas se operar com base nos diferentes cronotipos.”

Outro benefício deste sistema é a normalização de horários flexíveis para os funcionários que têm filhos ou outras responsabilidades que dificultam a manutenção do horário das 9 às 5, segundo Johnson-Jones. “Ele nivela o campo de jogo.”

Mas Buyens adverte que o cronotrabalho pode criar dificuldades práticas. Por mais que o sistema ofereça independência aos profissionais e a capacidade de ter um dia de trabalho não linear, os funcionários ainda precisam de algumas “horas de convergência” para realizar reuniões e tratar de projetos comuns.

Eles também precisam conhecer os horários de trabalho individuais de cada colega. E os gerentes podem enfrentar dificuldades para supervisionar a produção dos funcionários e garantir que sejam líderes disponíveis e apoiem os profissionais, acrescenta o professor.

Mas, para algumas das empresas que adotaram o cronotrabalho, existem formas de contornar essas questões.

A Flexa, por exemplo, determinou que todos os seus funcionários fiquem online no horário central das 11 às 15 horas. Isso permite que a equipe trate rapidamente das suas tarefas comuns.

Outras empresas usam software para gravar reuniões e enviá-las para os membros da equipe que não estiveram presentes, o que ajuda a conectar as pessoas durante o horário de trabalho não sincronizado.

Johnson-Jones acredita que os benefícios superam em muito as dificuldades. “Conseguimos mais das pessoas, que serão mais produtivas se puderem trabalhar segundo seus próprios cronotipos.”

“Algumas pessoas são matutinas, outras preferem a noite e ainda outras estão no meio-termo. Somos todos diferentes e não se pode esperar que todos nós tenhamos sucesso nas mesmas condições.”

SERVIDORES DO INSS EM GREVE POR SALÁRIOS

História de Maíra Campos – Catraca Livre

Servidores do INSS em greve; veja como o beneficiário será afetado

Servidores do INSS em greve; veja como o beneficiário será afetado© Agência Brasil

Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), iniciaram nesta quarta-feira, 10, uma greve a nível nacional e, agora, quem depende dos recursos mensais pagos pelo instituto se pergunta o que pode acontecer com os próximos pagamentos.

Servidores do INSS em greve; veja como o beneficiário será afetado

Servidores do INSS em greve; veja como o beneficiário será afetado© Agência Brasil/Marcello Casal Jr

Créditos: Agência Brasil/Marcello Casal Jr

A paralisação ocorre por falta de acordo com o governo federal sobre reajuste salarial, e atinge tanto quem trabalha de forma presencial nas agências quanto aqueles que atuam em home office. As informações foram obtidas pela Agência Brasil.

A paralisação pode afetar a análise da concessão de benefícios como aposentadoria, pensões, BPC (Benefício de Prestação Continuada), atendimento presencial (exceto perícia médica e análise de recursos e revisões de pensões e aposentadorias).

Apesar das inúmeras rodadas de negociação com o governo, não houve acordo quanto ao reajuste salarial da categoria.

O INSS tem 19 mil servidores ativos no quadro. A maioria – 15 mil – formada por técnicos – responsáveis pela maioria dos serviços da instituição, além de 4 mil analistas. Ao todo, 50% dos servidores, ainda estão no trabalho remoto, em home office.

O INSS informou que vai estudar medidas de contingenciamento para que a população não seja afetada. No entanto, “balanço da paralisação iniciada nesta quarta-feira aponta que não houve impacto no sistema e no atendimento do INSS”.

O instituto diz ainda “que mais de 100 serviços do INSS podem ser realizados pela plataforma Meu INSS, que tem versão para celular (app) e desktop. Além da Central de atendimento 135, que funciona de segunda a sábado, de 7h às 22h”. Os cidadãos e cidadãs que necessitarem de algum serviço do INSS, como requerimento, cumprir exigência, solicitar auxílio-doença, por exemplo, podem utilizar esses meios.

Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social marcaram para entrar em greve por tempo indeterminado, a partir da próxima terça-feira (16). Esse movimento, convocado pela Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps), comunicou por ofício  à ministra de Gestão e Inovação, Esther Dweck, e ao presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, sobre a paralisação da categoria em todo o país.

No documento, a entidade de classe, informa que “após análise das propostas apresentadas pelo governo, entenderam que a negociação teve poucos avanços”. O texto diz ainda que [o governo] em vez de apresentar de proposta nova que fortaleça a carreira do Seguro Social, piora com o alongamento da carreira de 17 para 20 níveis e pela criação de gratificação de atividade”.

A proposta é muito aquém das perdas salariais da categoria que superam os 53% no último período. A entidade enumera também que o acordo da greve de 2022 até agora não foi cumprido pelo governo.

A Fenasps explica que no dia 31 deste mês, encerra o prazo para o INSS se adequar a Instrução Normativa 24 (IN24), que transforma os atuais programas de Gestão, em Programas de Gestão e Desempenho, o que significa uma piora na pressão para cumprimento de metas e a possibilidade de desconto de salário no caso das metas não serem atingidas, bem como a abertura de Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra os servidores.

Por esses motivos, os servidores entraram em greve. Agora, os beneficiários precisarão ficar atentos as informações transmitidas pelo INSS para averiguar se os pagamentos continuarão nas mesmas datas, sem mudanças ou atrasos causados pela greve. A conceção de novos benefícios é o serviço que fica mais vulnerável nestas condições. Todos terão de aguardar.

 

FALAS EQUIVOCADAS DE LULA ALIMENTAM A INFLAÇÃO

História de Alvaro Gribel – Jornal Estadão

reajuste anunciado pela Petrobras na gasolina e no gás GLP nesta segunda-feira, 08, reflete não só a alta do petróleo no mercado internacional, mas também a valorização do dólar sobre o real. Em outras palavras, isso quer dizer que os ataques de Lula à autonomia do Banco Central e as críticas ao ajuste fiscal já tiveram impacto sobre a inflação, como muitos especialistas alertavam.

Desde o último reajuste na gasolina, em 16 de agosto do ano passado, o petróleo do tipo brent saltou de US$ 79,54 para US$ 86,54, um aumento de 8,8%. No mesmo período, o dólar subiu mais em relação ao real, de R$ 4,99 para R$ 5,47, um aumento de 9,61%.

Segundo a economista Andréa Angelo, da Warren Rena, a valorização do dólar sobre o real teve um peso maior no aumento dos combustíveis do que a alta do petróleo.

“Mais da metade da defasagem é explicada pela depreciação do real”, afirmou Andréa Angelo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante o lançamento do Plano Safra, em cerimônia realizada em 3 de Julho de 2024 no Palácio do Planalto, em Brasília. Foto: WILTON JUNIOR/Estadão

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante o lançamento do Plano Safra, em cerimônia realizada em 3 de Julho de 2024 no Palácio do Planalto, em Brasília. Foto: WILTON JUNIOR/Estadão© Fornecido por Estadão

Ela calcula que o aumento dos dois combustíveis terão um impacto de 0,18 ponto percentual no IPCA deste ano. Com isso, a projeção da Warren Rena subiu de 4,10% para 4,28%, acima da meta de 3% e muito próximo do teto de tolerância de 4,5%.

O reajuste de R$ 0,20 no litro da gasolina equivale a uma alta de 7,8% no preço do combustível, ainda longe de zerar a defasagem, de 18% segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).

As críticas de Lula ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, tiveram correlação direta com a alta do dólar, embora o cenário externo, com a perspectiva da manutenção dos juros nos EUA, também tenha contribuído.

Em junho, levantamento feito pelo economista Silvio Campos Neto, da Tendências Consultoria, já mostrava que a alta do dólar sobre o real era muito mais intensa do que em relação a uma cesta de moedas de países emergentes.

Lula colocou em xeque a autonomia do Banco Central, ao afirmar que haveria uma “nova filosofia” com a indicação do próximo presidente, a ser feita por ele, em dezembro. Também afirmou que considera gastos com salário mínimo, saúde e educação como investimentos, diminuindo a margem de manobra da equipe econômica para seguir com a agenda de reequilíbrio fiscal. Com isso, o mercado passou a entender que o ajuste no País seria mais lento, provocando depreciação da nossa moeda e aumento do risco-país e das taxas mais longas de juros.

 

AUMENTO DE IMPOSTOS DE IPORTAÇÃO PARA VEÍCULOS HÍBRIDOS E ELÉTRICOS

Marcelo de Godoy, presidente da ABEIFA

11/07/2024 – Diante do recente pleito de aumento imediato do imposto de importação para veículos híbridos e elétricos para 35%, a Abeifa – Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores se posiciona contrária a quaisquer mudanças de regras e apoia previsibilidade nas políticas industriais do setor automotivo brasileiro, sobretudo em respeito aos clientes/consumidores que têm o direito ao acesso e a escolha por tecnologias de ponta.

A entidade reforça o argumento de que políticas protecionistas não trazem benefícios ao Brasil, ressaltando que nos anos 1990, não fossem a abertura do mercado interno para veículos importados, o país não teria o parque industrial de hoje com algumas dezenas de fabricantes.

“Nos encontramos na iminência de ter um grave retrocesso do setor automotivo brasileiro”, alerta Marcelo de Godoy, presidente da Abeifa, para quem “medidas protecionistas ou barreiras alfandegárias artificiais são sempre ineficazes. A médio e longo prazos, são prejudiciais a toda a cadeia automotiva e em especial ao Brasil. As importações, além de regular o mercado interno por meio da competitividade de tecnologias e de preços, desafiam as montadoras locais a melhorar seus próprios produtos e ao aumento efetivo das exportações, o que vale dizer que a competitividade coloca em xeque a indústria local”.

A Abeifa também se manifesta contrária à inclusão dos veículos elétricos no imposto seletivo, da reforma tributária, em tramitação, e à exclusão desses modelos na isenção do IPVA, privilegiando somente os veículos híbridos abastecidos com hidrogênio ou etanol, no Estado de São Paulo.

“Os veículos elétricos são mundialmente reconhecidos como uma das principais soluções para a redução das emissões de gases de efeito estufa e poluentes atmosféricos, contribuindo significativamente para a melhoria da qualidade do ar e o combate às mudanças climáticas”, argumenta Godoy, ”ignorar essa categoria de veículos no incentivo fiscal demonstra falta de alinhamento com as tendências globais e com os compromissos ambientais assumidos pelo Brasil. Além disso, a exclusão dos veículos elétricos da isenção do IPVA desestimula a adoção de uma tecnologia limpa e eficiente, dificultando o avanço do mercado de veículos elétricos no país. Essa decisão contraria os interesses dos consumidores que buscam alternativas mais sustentáveis e dos fabricantes que investem em inovação e sustentabilidade”.

Números do semestre – As dez marcas filiadas à Abeifa – Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores, com licenciamento de 7.979 unidades, das quais 7.830 importadas e 149 veículos de produção nacional, anotaram em junho último alta em suas vendas de 3,2% ante maio, quando foram comercializadas 7.728 unidades. Comparado a junho do ano passado, o aumento é de 231,4%: 7.979 unidades contra 2.408 veículos.

Na importação, as 7.830 unidades vendidas significaram aumento de 3,3% ante as 7.582 unidades de maio último e alta de 247,1% ante junho de 2023; enquanto na produção nacional – com 149 unidades – alta de vendas foi de 2,1% ante maio último e queda de 2% ante junho de 2023. 

No acumulado de janeiro a junho, importados mais as unidades aqui produzidas, a Abeifa soma 45.766 unidades, 223,9% mais em relação aos primeiros seis meses de 2023, quando foram emplacadas 14.131 unidades. O acumulado somente de importados anotou crescimento de 235,3%: 44.921 unidades ante as 13.397 unidades do ano passado. No entanto, respondem por 23,2% do total de importados no primeiro semestre do ano.

Destaque especial novamente para ao dados de emplacamento de veículos eletrificados no período de janeiro a junho: os 41.417 veículos eletrificados importados e emplacados pelas associadas à Abeifa representam 52,2% do mercado total de 79.303 unidades emplacadas.   

Participações – Em junho último, com 7.979 unidades licenciadas (importados + produção nacional), a participação das associadas à Abeifa foi de 3,94% do mercado total de autos e comerciais leves (202.474 unidades). Se consideradas somente as 7.830 unidades importadas, as associadas à entidade responderam por apenas 3,86% do mercado interno brasileiro, enquanto as unidades nacionais, com 149 veículos, significaram marketshare de 0,07%.

As 45.766 unidades emplacadas nos primeiros seis meses do ano representam marketshare de 4,25% do total de 1.077.062 unidades do mercado interno brasileiro

IRÍDIO METAL RARO NORMALMENTE É COMBINADO COM PLATINA PARA CRIAR LIGAS COM 5 A 10% DE IRÍDIO

 

Por Pedro Freitas

Via nexperts

Embora o ouro já tenha servido como a principal moeda do mundo e também tenha sido altamente requisitado entre as mais diferentes culturas no planeta, existem diversos outros recursos naturais mais preciosos do que esse metal. Desde os diamantes brilhantes até amostras de ródio, o ouro não tem valor nem próximo ao que esses materiais podem oferecer.

Um deles é o irídio, um elemento químico que possui número atômico 77 e é classificado como um metal de transição. Na temperatura ambiente, o irídio é sólido. Assim como o ouro, esse metal não é reativo e tem densidade e ponto de fusão muito altos. Inclusive, o irídio é o elemento mais resistente à corrosão da Tabela Periódica e por isso é altamente valioso.

Origem do Irídio

(Fonte: Getty Images)

Quem descobriu o irídio no mundo foi o químico inglês Smithson Tennant, ou ao menos quem ganhou a fama. Segundo historiadores, um grupo de químicos franceses composto por Collet-Descotils, Fourcroy e Vauquelin teriam encontrado o metal pela primeira vez em minérios de platina por volta de 1803.

Dada a alta densidade deste metal, a sua forma rara e pura é raramente usada. Na realidade, alguns cientistas argumentam que o irídio puro pode nem mesmo existir na natureza — um exemplo claro de sua raridade. A maioria dos minérios contendo irídio possuem apenas uma pequena porcentagem do metal em sua composição e podem ser achados na África do Sul, Alasca, Brasil, Mianmar e Rússia.

Em vez disso, é comum que esse metal seja combinado com platina para criar ligas que normalmente contêm 5 a 10% de irídio. Essas ligas são usadas em joias, pontas de canetas, metais cirúrgicos e contatos elétricos. Sendo assim, é bem provável que você já tenha entrado em contato com esse metal sem nem mesmo saber, ou que esteja olhando para ele neste exato momento.

Custo absurdo

(Fonte: Getty Images)

Um dos grandes problemas do irídio é que, por conta de sua raridade, seu valor de mercado é completamente absurdo. Por isso, sua utilização no dia a dia dos seres humanos é praticamente impossível, embora seja uma liga bastante eficiente. Para se ter noção, cada grama desse metal chega a custar US$ 160, enquanto a grama de ouro está custando aproximadamente US$ 74.

Somente na última década, o preço do irídio chegou a subir mais de 10 vezes e deverá aumentar até 100 vezes conforme novas aplicações para ele são descobertas. Por esse motivo, alguns pesquisadores têm trabalhado para encontrar outras matérias-primas a custos bem mais baixos que possam realizar o mesmo papel.

Até o momento, os cientistas relatam ter encontrado 10 ligas promissoras, todas usando metais de baixo custo, como vanádio, ferro, níquel e alumínio. Apesar de tudo, embora estejam lidando diretamente com uma indústria com vendas na casa de centenas de bilhões de dólares, o irídio ainda dá indícios de que dominará o mercado por algum tempo.

TRADERS BRASILEIROS ESTÃO OPTANDO POR INVESTIR EM MARKEPLACES LOCAIS COMO O MARKETPLACE VALEON

Valdiney Pimenta, CEO do Bitybank.

Liquidez e taxas mais competitivas favorecem as plataformas brasileiras, que estão se destacando e crescendo tanto em escala regional quanto global

Os traders brasileiros estão cada vez mais optando por utilizar marketplaces locais de criptomoedas, atraídos por uma série de vantagens que essas plataformas oferecem. Os marketplaces de criptomoedas funcionam como agregadores de ordens de compra e venda de diversas corretoras, proporcionando um ponto de acesso centralizado e otimizando a experiência de negociação.

Entre os principais benefícios estão a melhor liquidez e taxas mais competitivas, além de uma regulação mais simples e favorável em termos de impostos para os usuários de plataformas brasileiras. O suporte em português facilita a comunicação e resolução de questões, tornando esses marketplaces uma escolha preferencial para os traders no Brasil.

Um exemplo de destaque é a Bitypreço. Fundada em 2018, a Bitypreço rapidamente se estabeleceu como uma das corretoras líderes no mercado brasileiro de criptomoedas, atraindo traders com sua proposta de valor que enfatiza preço, liquidez, segurança e suporte ao cliente. Registrada na Comissão Nacional de Valores Mobiliários (CVM), a empresa segue rigorosamente as normas regulatórias, reforçando sua imagem como uma plataforma confiável e eficiente.

A Bitypreço funciona como um marketplace, integrando várias corretoras para maximizar a liquidez. Essa estratégia resulta em preços mais vantajosos e maior liquidez nas ordens, permitindo que os traders obtenham melhores preços médios em suas transações. Além de otimizar o custo e o tempo gastos com taxas, essa abordagem promove uma maior eficiência e precisão nas operações de compra e venda.

Segundo Israel Buzaym, diretor de comunicação do Bitybank, a estrutura de taxas é projetada para ser transparente e competitiva, com uma taxa de transação de apenas 0,2% para compra e venda. “Isso posiciona a Bitypreço como uma das corretoras mais acessíveis do mercado e a mais vantajosa porque, além de taxas baixas, nosso preço quase sempre é o melhor entre todas as corretoras”, afirma Buzaym.

Para saque via Pix, a Bitypreço não cobra taxas e as taxas de saque de criptomoedas variam de acordo com a criptomoeda, exemplificadas por 0,0001 BTC para Bitcoin e 0,005 ETH para Ethereum, enquanto a ausência de taxas para depósitos de criptomoedas é um diferencial notável. “Vale lembrar que essas taxas não são cobradas pela Bitypreço, mas repassadas aos mineradores e validadores que confirmam a transação do usuário na blockchain”, explica o diretor de comunicação.

A segurança é um aspecto fundamental na Bitypreço, com a implementação de medidas como a autenticação de dois fatores (2FA) para proteger as contas dos usuários. A maioria das criptomoedas é armazenada em carteiras frias offline, uma precaução adicional contra ataques cibernéticos. “Continuamos a evoluir, buscando aprimorar constantemente as ofertas e serviços para atender às necessidades de um mercado dinâmico e em constante mudança”, comenta Valdiney Pimenta, CEO do Bitybank.

Outro fator chave para a popularidade da Bitypreço é a capacidade de oferecer assistência em português através de múltiplos canais. A plataforma de negociação possui uma interface intuitiva que, juntamente com ferramentas analíticas avançadas, facilita a entrada de novos investidores no mundo das criptomoedas. “A execução rápida de ordens é outro ponto forte, garantindo uma experiência de negociação ágil e sem contratempos”, destaca Buzaym.

Além disso, a diversidade de criptomoedas disponíveis na Bitypreço, incluindo Bitcoin, Ethereum, Litecoin, e outras opções emergentes, permite que os usuários diversifiquem suas carteiras e explorem diferentes estratégias de investimento. “A combinação de preços competitivos, alta liquidez e segurança robusta reforça a posição da Bitypreço como uma escolha atraente para traders de todos os níveis de experiência no Brasil”, conclui Pimenta.

Marketplaces em alta: o sucesso no mercado

Tiago Sanches, gerente comercial da Total IP

Certas estratégias são cruciais para alavancar as vendas e isso começa com o primeiro contato

Marketplaces são uma tendência no e-commerce. Isso porque, os benefícios existem tanto para quem tem seu próprio ambiente, quanto para os sellers, os quais vendem nas plataformas de outros empreendedores. Entretanto, apesar dessa alta, é fundamental as organizações se prepararem da melhor forma para receberem seus grupos alvo, independentemente da época do ano. Isso inclui uma elaboração iniciada pelo atendimento.

O que são marketplaces e qual a sua realidade no mercado?

Esse conceito se remete a uma noção mais coletiva de vendas on-line. Nessa plataforma, diferentes lojas podem anunciar seus artigos, dando ao cliente um leque de opções. Desse jeito, trata-se de uma rede cujos vendedores podem fazer suas ofertas dentro da mesma página. Ou seja, é como um shopping center virtual cujos visitantes têm acesso a vários estabelecimentos. Sites como Mercado Livre, Magalu, Americanas, Amazon e a Valeon são ótimos exemplos, inclusive, de acordo com o último relatório Webshoppers, 84% dos empreendedores brasileiros possuem canais ativos em ambientes como esses.

Conforme a ChannelAdvisor, na China, esse tipo de comércio já representa 90% do faturamento do varejo on-line e, nos EUA, 33%. Já no Brasil, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o crescimento do setor em 2021 foi de 19%.

Principalmente em temporadas de forte atividade, como o Natal, Dia dos Namorados, das Mães e dos Pais, as movimentações tendem a ser significativas. O Dia do Consumidor, por exemplo, em 2022, chegou a um faturamento de R$ 722 milhões, com elevação de 22% em comparação a 2021, de acordo com dados da Neotrust. Contudo, para, de fato, chamar a atenção dos fregueses, apenas preços atrativos e propagandas não são o suficiente, é preciso oferecer uma experiência completa. “Para deixar uma marca positiva é necessário garantir um primeiro contato excelente, indo até o pós-venda. Os responsáveis por esse tipo de negócio tendem a pensar só no produto final entregue, mas toda interação importa”, explica Tiago Sanches, gerente comercial da Total IP.

Um destaque em meio à concorrência é fundamental

Ciente de como apenas qualidade final não é o suficiente, diversos quesitos tendem a ajudar uma empresa a se destacar em meio a tanta concorrência. Logo, diferentes fatores influenciam a posição ocupada nas buscas, seja preço, custo do frete, avaliações, etc. Além disso, é imprescindível identificar como chamar a atenção em detrimento de sellers ocupando o mesmo espaço. Nesse contexto, conhecimento nunca é demais para descobrir como planejar condições visando se sobressair.

Outra questão importante diz respeito aos parceiros mantidos por perto e a estrutura do negócio em geral. Para a quantidade de vendas alcançadas por um programa como esse, investir na atração de indivíduos para promover suas corporações lá dentro, diversificando e ampliando o portfólio torna tudo mais robusto. Além disso, deve haver uma atenção especial à otimização das operações.

Todavia, de nada adianta tomar cuidado com tudo isso e não promover uma boa gestão operacional. Dentre diversos benefícios, a transformação de um e-commerce em um marketplace proporciona ganho de escala das demandas. A partir desse ponto é crucial redobrar a cautela com estratégias adotadas no local omnichannel. Uma administração eficiente é o meio para a criação de modelos de vivência da persona para ela ter uma boa prática nessa aquisição. “Hoje em dia, uma pessoa transita por diferentes pontos de contato. É relevante, então, conseguir alcançar o preciso da melhor forma e naquele momento, assim, há grandes chances de fidelizar”, comenta o especialista.

Dicas para se sair bem no mercado

Antes de tudo é sempre interessante se colocar no lugar dos frequentadores, pois, somente conhecendo bem eles é viável proporcionar oportunidades e elementos favoráveis. Em circunstâncias assim, um bom levantamento de dados para analisar as dores e as necessidades é uma excelente alternativa, tendo em vista como, por meio dessas informações, é fácil identificar qual a busca e como agradar.

No entanto, o ditado é real e, de fato, a primeira impressão fica. Logo, a assistência inicial desse sujeito deve ser levada em consideração de forma primordial. Como anda o seu atendimento? Quais as abordagens utilizadas para lidar com esses interessados? Independentemente de qual seja, a Startup Valeon consegue auxiliar, incrementar e melhorar qualquer estratégia de forma inovadora.

A tecnologia de robôs tem sido cada vez mais utilizada em diversas esferas do cotidiano da população. No geral, essa indústria está em crescimento, de acordo com a VDMA (Associação Alemã de Fabricantes de Máquinas e Instalações Industriais), as vendas do setor aumentaram em 13% em 2022. Nos primeiros quatro meses, os pedidos recebidos foram elevados em 38%, também em relação ao ano anterior, na Alemanha.

Em todo o mundo, já existem mais de três milhões deles operando em fábricas e pelo menos US$ 13,2 bilhões foram gastos nos últimos anos em novas instalações utilizando esse tipo de modernização. Pelo menos 76% desses investimentos foram feitos por cinco países: China, Japão, Estados Unidos, Coreia do Sul e Alemanha. As indústrias automotiva, elétrica, eletrônica e metálica se destacam nesse uso em seus parques industriais. Porém, no caso do apoio ao consumidor esse artifício também não poderia ficar de fora. Com a Startup Valeon isso é possível para todos os âmbitos. “Nós enxergamos essa assistência como parte do processo de conquista e a colocamos como um pilar principal para os nossos usuários.

Dessa maneira, a firma oferece serviços baseados na aprimoração desse suporte para as companhias parceiras, seja com os tão comentados robôs, responsáveis por atender chamadas e responder mensagens automaticamente, ou com outras ferramentas. Ao todo, há uma flexibilidade sem igual para atender a todo tipo de instituição, com humanos, chat, voz, redes sociais e WhatsApp, o propósito é aumentar os resultados e promover atualização constante.

O que é marketplace e por que investir nessa plataforma

ÚnicaPropaganda e Moysés Peruhype Carlech

Milhares de internautas utilizam o marketplace diariamente para fazer compras virtuais. Mas muitos ainda desconhecem seu conceito e como ele funciona na compra e venda de produtos.

Afinal, o que é marketplace?

O marketplace é um modelo de negócio online que pode ter seu funcionamento comparado ao de um shopping center.

Ao entrar em um shopping com a intenção de comprar um produto específico, você encontra dezenas de lojas, o que lhe permite pesquisar as opções e os preços disponibilizados por cada uma delas. Além de comprar o que você planejou inicialmente, também é possível consumir outros produtos, de diferentes lojas, marcas e segmentos.

Leve isso ao mundo virtual e você entenderá o conceito de marketplace: um lugar que reúne produtos de diversas lojas, marcas e segmentos. A diferença é que no ambiente virtual é mais fácil buscar produtos, e existe a facilidade de comprar todos eles com um pagamento unificado.

Os principais marketplaces do Brasil

A Amazon foi a primeira a popularizar esse modelo de negócio pelo mundo, e até hoje é a maior referência no assunto

No Brasil, o marketplace teve início em 2012. Quem tornou a plataforma mais conhecida foi a CNova, responsável pelas operações digitais da Casas Bahia, Extra, Ponto Frio, entre outras lojas.

Hoje, alguns nomes conhecidos no marketplace B2C são: Americanas, Magazine Luiza, Netshoes, Shoptime, Submarino e Walmart. No modelo C2C, estão nomes como Mercado Livre e OLX. Conheça os resultados de algumas dessas e de outras lojas no comércio eletrônico brasileiro.

Aqui no Vale do Aço temos o marketplace da Startup Valeon que é uma Plataforma Comercial de divulgação de Empresas, Serviços e Profissionais Liberais que surgiu para revolucionar o comércio do Vale do Aço através de sua divulgação online.

Como escolher o marketplace ideal para sua loja

Para ingressar em um marketplace, é preciso cadastrar sua loja, definir os produtos que serão vendidos e iniciar a divulgação. Mas é fundamental levar em consideração alguns pontos importantes antes de decidir onde incluir sua marca:

Forma de cobrança: cada marketplace possui seu modelo de comissão sobre as vendas realizadas, que pode variar de 9,5% a 30%. O que determina isso é a menor ou maior visibilidade que o fornecedor atribuirá a seus produtos. Ou seja, o lojista que quer obter mais anúncios para seus produtos e as melhores posições em pesquisas pagará uma comissão maior.

Na Startup Valeon não cobramos comissão e sim uma pequena mensalidade para a divulgação de seus anúncios.

Público-alvo: ao definir onde cadastrar sua loja, é essencial identificar em quais marketplaces o seu público está mais presente.

Garantimos que na Valeon seu público alvo estará presente.

Concorrentes: avalie também quais são as lojas do mesmo segmento que já fazem parte da plataforma e se os seus produtos têm potencial para competir com os ofertados por elas.

Felizmente não temos concorrentes e disponibilizamos para você cliente e consumidores o melhor marketplace que possa existir.

Reputação: para um marketplace obter tráfego e melhorar seus resultados em vendas precisa contar com parceiros que cumpram suas promessas e atendam aos compradores conforme o esperado. Atrasos na entrega, produtos com qualidade inferior à prometida e atendimento ineficiente são fatores que afastam os usuários que costumam comprar naquele ambiente virtual. Ao ingressar em um marketplace, certifique-se de que a sua loja irá contribuir com a boa reputação da plataforma e pesquise as opiniões de compradores referentes às outras lojas já cadastradas.

Temos uma ótima reputação junto ao mercado e consumidores devido a seriedade que conduzimos o nosso negócio.

Vantagens do marketplace

A plataforma da Valeon oferece vantagens para todos os envolvidos no comércio eletrônico. Confira abaixo algumas delas.

Para o consumidor

Encontrar produtos de diversos segmentos e preços competitivos em um único ambiente;

Efetuar o pagamento pelos produtos de diferentes lojistas em uma única transação.

Para o lojista

Ingressar em um comércio eletrônico bem visitado e com credibilidade, o que eleva a visibilidade de seus produtos;

Fazer parte de uma estrutura completa de atendimento e operação de vendas com um menor investimento, considerando que não será necessário pagar um custo fixo básico, como aconteceria no caso de investir na abertura de uma loja física ou online.

Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:

• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;

• Atraímos visualmente mais clientes;

• Somos mais dinâmicos;

• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;

• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;

• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.

• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as suas vendas.

Para o Marketplace

Dispor de uma ampla variedade de produtos em sua vitrine virtual, atraindo ainda mais visitantes;

Conquistar credibilidade ao ser reconhecido como um e-commerce que reúne os produtos que os consumidores buscam, o que contribui até mesmo para fidelizar clientes.

Temos nos dedicado com muito afinco em melhorar e proporcionar aos que visitam o Site uma boa avaliação do nosso canal procurando captar e entender o comportamento dos consumidores o que nos ajuda a incrementar as melhorias e campanhas de marketing que realizamos.

 

quinta-feira, 11 de julho de 2024

CÂMARA DOS DEPUTADOS APROVA REGULAMENTAÇÃO DA REFORMA TRIBUTÁRIA

 

História de Por Bernardo Caram e Maria Carolina Marcello – REUTERS

Plenário da Câmara dos Deputados 20/12/2022 REUTERS/Adriano Machado

Plenário da Câmara dos Deputados 20/12/2022 REUTERS/Adriano Machado© Thomson Reuters

BRASÍLIA (Reuters) – A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira o projeto de lei com o eixo central da regulamentação da reforma tributária sobre o consumo, incluindo uma trava para a alíquota do futuro imposto simplificado e a adição de proteínas animais à lista de itens da cesta básica isentos de tributação, tema que vinha sendo defendido tanto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva como pela bancada ruralista.

Promulgada em dezembro de 2023, a emenda constitucional da reforma tributária cria a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) — que substituirá os tributos federais Pis e Cofins –, e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) — que vai aglutinar ICMS (estadual) e ISS (municipal). Também é criado o Imposto Seletivo, que visa desestimular o consumo de produtos e serviços nocivos à saúde e ao meio ambiente.

Para garantir a aprovação da proposta, o relator do projeto de lei complementar, Reginaldo Lopes (PT-MG), acatou uma série de sugestões dos pares, incluindo uma trava para a alíquota final do novo tributo. De acordo com o mecanismo, o governo terá de propor uma redução de benefícios conferidos a setores e produtos específicos caso a alíquota ultrapasse a marca de 26,5%.

“Após amplo diálogo com diversos líderes partidários, decidimos aprimorar o texto em diversos aspectos”, disse Lopes em parecer de plenário sobre as emendas oferecidas ao texto.

Depois, já nos momentos finais da votação, Lopes anunciou em plenário que iria acolher simbolicamente emenda prevendo a inclusão de proteínas animais entre os itens da cesta básica com isenção de tributação. A mudança foi formalizada durante a votação de uma emenda, aprovada por quase unanimidade.

Em nota, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) comemorou a inclusão das proteínas, assim como alterações acolhidas pelo relator com benefícios para o cooperativismo.

“Foi um dia de extensa negociação. Começamos com vários itens pendentes, mas avançamos bastante com o grupo de trabalho para incluir praticamente tudo que não gera impacto na alíquota”, afirmou o presidente da bancada, Pedro Lupion (PP-PR), na nota.

Há uma semana, Lula havia dito que o governo estava estudando os itens a serem incluídos na cesta básica e que gostaria de poder “comprar carne sem imposto”.

Em outra mudança no relatório, Lopes reduziu o valor máximo a ser cobrado de Imposto Seletivo sobre bens minerais extraídos. A alíquota do tributo sobre esses produtos poderá ser de no máximo 0,25%, contra um teto de 1% na versão anterior do texto.

Embora as linhas gerais da reforma já estejam na Constituição, é necessário aprovar projetos de lei regulamentando os detalhes. O primeiro deles, analisado pelos deputados nesta quarta, foi enviado pelo governo em abril, prevendo que o formato proposto deixaria a alíquota geral do novo tributo em 26,5%.

O grupo de trabalho da Câmara dos Deputados que discutiu o tema apresentou na semana passada o relatório do projeto, no qual foi incluída cobrança de Imposto Seletivo sobre jogos de azar e carros elétricos, liberando caminhões dessas cobranças.

O texto traz outras inovações, como um desconto maior na tributação do setor de construção civil, um benefício para “nanoempreendedores”.

O relator já havia modificado o texto para garantir que o cálculo da devolução do cashback levará em conta compras nos CPFs de todos os membros da unidade familiar, e não apenas do representante. Também decidiu aumentar a devolução de CBS de 50% para 100% nas operações de fornecimento de energia elétrica, água, esgoto e gás natural.

O texto principal da proposta foi aprovado por 336 votos a favor, 142 contrários e duas abstenções. Concluída a tramitação na Câmara, o projeto segue para análise do Senado.

REGRAS SOBRE PRESENTES DADOS A PRESIDENTES DO BRASIL

 

História de Carlos Vasconcellos – IstoÉ

Acusado de participar de um esquema de desvio e venda ilegal de joias e artigos de luxo da União, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) alega que há um “vácuo” na legislação brasileira sobre os presentes recebidos pelos chefes do Executivo federal por outras autoridades.

A primeira lei que trata do assunto foi publicada ainda em 1991, durante o governo de Fernando Collor. Desde então, o texto foi ampliado pelos governos seguintes e teve o entendimento consolidado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em pelo menos duas vezes. A regra que precisa ser atendida gira em torno do seguinte binômio: uso personalíssimo e baixo valor monetário. Isso significa que os presidentes só podem ficar com os bens considerados de uso pessoal, como camisetas, bonés e perfumes, e que não são valiosos.

Bolsonaro foi indiciado pela Polícia Federal na última semana pelos crimes de associação criminosa, peculato e lavagem de dinheiro. A investigação aponta que o ex-presidente participou “diretamente” para desviar as joias da Presidência da República e, em seguida, com o apoio de aliados, vendê-las nos Estados Unidos. Os valores foram incorporados ao patrimônio de Bolsonaro em dinheiro vivo, o que pode configurar o crime de lavagem de dinheiro. Os presentes desviados foram avaliados em pelo menos R$ 6,8 milhões.

Em nota, a defesa de Bolsonaro argumenta que os presentes recebidos pelos presidentes da República seguem um protocolo rigoroso de tratamento e catalogação pelo Gabinete Adjunto de Documentação Histórica (GADH), sem influência do Chefe do Executivo.

Em entrevista ao Estadão, em agosto de 2023, Bolsonaro alegou que existe um “vácuo” na legislação. “Até o final de 2021, tudo é personalíssimo, inclusive joia. Dali pra frente pode ter um vácuo. Precisa de uma lei para disciplinar isso aí”, disse o ex-presidente. “A partir de 2022, não está definido o que é personalíssimo. Não quer dizer que seja ou não seja. Fica no ar”.

Bolsonaro faz referência a uma portaria de 2018 que definia joias, semijoias e bijuterias como itens personalíssimos, o que, na prática, não precisaria ser devolvido ao patrimônio público. O texto, de fato, foi revogado em 2021, no seu governo. No entanto, o Tribunal de Contas da União (TCU) adotou um entendimento em 2016 que bens valiosos não podem ficar com os presidentes.

Dezembro de 1991 – Lei sobre preservação de documentos

Sancionada pelo então presidente Fernando Collor e o ministro da Justiça, Jarbas Passarinho, a primeira legislação sobre o tema foi publicada em dezembro de 1991. A Lei Brasileira dos Acervos Presidenciais dispõe sobre a preservação, organização e proteção dos acervos documentais privados dos presidentes da República. Nela foi criada a Secretaria de Documentação Histórica da Presidência da República. Sobre os presentes recebidos pelos presidentes, a legislação de 1991 não trata diretamente deste assunto específico, concentrando-se mais na regulamentação e preservação de documentos e acervos.

Agosto de 2002 – Decreto regulamenta os presentes

Decreto publicado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC) regulamentou o recebimento de presentes pelos chefes do Executivo federal e estabeleceu o que deve ir, ou não, para o acervo privado dos presidentes. De acordo com a regra, “documentos bibliográficos e museológicos recebidos em cerimônias de troca de presentes”, como viagens de Estado ou visitas oficiais, pertencem à União. A principal mudança de 1991 para 2002 foi a definição mais clara sobre a natureza pública dos presentes recebidos durante o mandato presidencial, diferentemente da lei anterior que não especificava isso detalhadamente.

Setembro de 2016 – Decisão do TCU sobre presentes de Lula e Dilma

Tribunal de Contas da União (TCU) determina que Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff devolvam à União mais de 700 presentes que haviam sido incorporados ao patrimônio privado de ambos. O TCU entende que somente os itens de caráter personalíssimo (medalhas, por exemplo) ou de consumo próprio (roupas, perfumes, comidas) devem permanecer com os presidentes. Em seu voto, o ministro Walton Alencar acrescenta que presentes valiosos pertencem à União.

Novembro de 2018 – Portaria diz que joias são itens personalíssimos

Portaria publicada pela Secretaria-Geral da Presidência da República durante o mandato de Michel Temer define o que são itens de natureza personalíssima ou de consumo direto. Segundo o texto, são bens que se destinam ao uso próprio do recebedor, a exemplo de condecorações, vestuários, roupas de cama, artigos de escritório, joias, semijoias e bijuterias.

Novembro de 2021 – Governo Bolsonaro regova portaria das joias

A Secretaria-Geral da Presidência da República revogou, em novembro de 2021, a portaria publicada na gestão Temer que definia joias, semijoias e bijuterias como itens de caráter personalíssimo. O novo texto não dispõe um rol do que seria essa categoria.

Março de 2023 – Decisão do TCU sobre relógios de ministros de Bolsonaro

TCU notificou a Secretaria-Geral da Presidência da República sobre a necessidade de ex-ministros de Bolsonaro devolverem relógios de luxo recebidos durante uma viagem oficial a Doha, no Catar, em 2019. Relator do processo, o ministro Antonio Anastasia afirmou que o recebimento de presentes caros extrapola os “princípios da razoabilidade e da moralidade” pública, previstos na Constituição.

Março de 2023 – TCU determina devolução de bens de Bolsonaro

Plenário do TCU determinou cautelarmente que Bolsonaro entregue joias sauditas e as armas presenteadas pelos Emirados Árabes Unidos. O presidente do Tribunal, ministro Bruno Dantas, afirmou que “de acordo com a jurisprudência desta Corte de Contas desde 2016, para que um presente possa ser incorporado ao patrimônio pessoal da autoridade é necessário atender a um binômio: uso personalíssimo, como uma camisa de futebol, e um baixo valor monetário”.

Maio de 2024 – Manifestação da área técnica do TCU sobre Cartier de Lula

A área técnica do TCU entendeu que Lula não precisa devolver relógio Cartier avaliado em R$ 60 mil que ganhou de presente durante seu primeiro mandato, em 2005. A auditoria concluiu que presentes de alto valor comercial, mesmo que sejam considerados itens personalíssimos, devem ser devolvidos à União. Mas, no caso de Lula, isso não foi recomendado, pois a área técnica avaliou que o entendimento não pode ser aplicado de maneira retroativa. O documento foi obtido pelo Estadão. Esse processo, contudo, ainda não foi julgado pelo plenário do TCU. A sessão está prevista para agosto.

VANTAGENS E DESVANTAGEM DA INSTALAÇÃO DA ENERGIA SOLAR

História de Leticia Pinesso – Decor Style

Foto: Unsplash

Foto: Unsplash© Fornecido por Decor Style

A energia solar tem se tornado uma opção cada vez mais popular para quem busca uma fonte de energia sustentável e econômica.

No entanto, como qualquer investimento, é importante considerar suas vantagens e desvantagens antes de decidir pela instalação. Vamos analisar os principais pontos:

Vantagens da Energia Solar

Sustentabilidade Ambiental:

A energia solar é uma fonte limpa e renovável, ajudando a reduzir a emissão de gases de efeito estufa e a dependência de combustíveis fósseis.

Redução de Custos a Longo Prazo:

Após o investimento inicial, os custos de operação e manutenção dos painéis solares são relativamente baixos. Em muitos casos, os consumidores podem economizar significativamente na conta de energia elétrica.

Autonomia Energética:

Com um sistema solar, você pode gerar sua própria eletricidade, reduzindo a dependência da rede elétrica e protegendo-se contra aumentos futuros nas tarifas de energia.

Valorização do Imóvel:

Propriedades equipadas com sistemas de energia solar tendem a ser mais valorizadas no mercado imobiliário, pois oferecem uma vantagem significativa para potenciais compradores.

Baixa Manutenção:

Os sistemas de energia solar exigem pouca manutenção, geralmente apenas limpeza periódica e verificações ocasionais para garantir que tudo está funcionando corretamente.

Desvantagens da Energia Solar

Alto Custo Inicial:

O investimento inicial para a compra e instalação dos painéis solares pode ser elevado. No entanto, esse custo pode ser amortizado ao longo dos anos com a economia na conta de energia.

Dependência do Clima:

A eficiência dos painéis solares pode ser afetada por condições climáticas adversas, como dias nublados ou chuvosos. Em regiões com pouca incidência de luz solar, a geração de energia pode ser menos eficiente.

Espaço e Localização:

Para gerar uma quantidade significativa de energia, é necessário ter espaço suficiente para a instalação dos painéis solares. Além disso, a posição e inclinação do telhado podem influenciar a eficiência do sistema.

Armazenamento de Energia:

Sistemas de armazenamento de energia (baterias) podem ser caros e necessitam de substituições periódicas. Sem baterias, o excesso de energia gerado durante o dia pode ser perdido, a menos que seja vendido de volta para a rede elétrica.

Impacto Visual:

Algumas pessoas podem considerar os painéis solares esteticamente desagradáveis, embora isso seja uma questão de preferência pessoal.

Devo instalar energia solar?

A decisão de instalar um sistema de energia solar depende de vários fatores:

  • Custo-Benefício: Avalie o custo inicial em relação às economias potenciais na conta de energia ao longo dos anos. Verifique se há incentivos fiscais ou subsídios disponíveis em sua região que possam reduzir o custo de instalação.
  • Condições Climáticas: Considere a quantidade de luz solar que sua região recebe anualmente. Em áreas com alta incidência solar, a energia solar é mais vantajosa.
  • Espaço Disponível: Verifique se você tem espaço suficiente para a instalação dos painéis solares. Telhados grandes e bem posicionados são ideais.
  • Expectativas a Longo Prazo: Pense em quanto tempo você pretende permanecer na mesma residência. A energia solar é um investimento a longo prazo, então quanto mais tempo você planejar ficar, mais benefícios você poderá aproveitar.
  • Impacto Ambiental: Se a sustentabilidade e a redução de sua pegada de carbono são prioridades para você, a energia solar é uma excelente opção.

Instalar energia solar pode ser uma decisão inteligente e benéfica para muitos proprietários de imóveis. No entanto, é essencial considerar cuidadosamente suas necessidades e circunstâncias específicas para determinar se essa é a melhor escolha para você.

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