quinta-feira, 11 de julho de 2024

FRAUDE NA LICITAÇÃO PARA REDES DE LULA

 

História de Gabriel de Sousa e Tácio Lorran – Jornal Estadão

BRASÍLIA – O Tribunal de Contas da União (TCU) mandou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom) suspender uma licitação de R$ 197 milhões após suspeitas de fraude. O pregão buscava contratar quatro empresas de assessoria em comunicação e gestão de redes sociais para gerenciar perfis do governo Lula. No fim do mês passado, uma auditoria da Corte de Contas identificou possível violação do sigilo da autoria das propostas.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) Foto: Wilton Junior/Estadão

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) Foto: Wilton Junior/Estadão© Fornecido por Estadão

Em nota enviada ao Estadão, o Palácio do Planalto afirmou que a Secom não teve acesso à representação do Ministério Público ligado ao TCU (MPTCU). Segundo o governo, isso fez com que a Advocacia-Geral da União (AGU) não tivesse a oportunidade de se manifestar previamente à decisão cautelar. “Aguardarmos a notificação do Tribunal para, junto com a AGU, tomarmos as providências cabíveis”, frisou o Executivo em nota.

A decisão foi do ministro Aroldo Cedraz que determinou que ainda que a Secom deve se manifestar, em um prazo de 15 dias, sobre as supostas fraudes. “Tenho que os fatos narrados nesta representação, por si só, revestem-se de extrema gravidade e demandam atuação imediata desta Corte a fim de evitar que se concretize contratação possivelmente eivada de vício insanável, ou mesmo por fato típico a ser apurado na esfera competente”, afirmou Cedraz.

No final do mês passado, a área técnica do TCU apontou “graves irregularidades” e possível direcionamento na licitação da Secom. A auditoria identificou indícios de que o sigilo da autoria das propostas das empresas foi violado, evidenciando alguma falha ou fraude no processo.

Os planos de comunicação das empresas deveriam ser entregues em invólucros, mantido o sigilo das informações de cada uma das propostas apresentadas. No entanto, um dia antes do resultado da licitação, o site “O Antagonista” publicou, por meio de códigos, o resultado do pregão, revelando a violação do sigilo. O segredo neste caso era necessário, pois a Secom analisou a melhor técnica, e não o menor preço.

A licitação foi vencida, inicialmente, pelas empresas Moringa Digital, BR Mais Comunicação, Área Comunicação e Usina Digital.

Posteriormente, a Moringa Digital e a Área Comunicação foram inabilitadas, pois não conseguiram comprovar capacidade técnica para executar os serviços. Em substituição, foram habilitadas as empresas IComunicação e Clara Serviços Integrados de Vídeo.

OS QUATRO MAIORES DEVEDORES DA UNIÃO SÃO OS QUATRO ESTADOS MAIS RICOS DO PAÍS

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou nesta semana o projeto de lei que visa a renegociar as dívidas dos Estados. Os termos da proposta inicial já haviam sido criticados por este jornal, mas o senador conseguiu piorar o que já estava ruim. E nem poderia ser diferente. Como diria o Barão de Itararé, de onde menos se espera, daí é que não sai nada mesmo.

Pacheco já havia revelado que sua intenção era elaborar algo que pudesse ser equiparado ao Refis, programa que permite aos contribuintes renegociar suas dívidas com a União em condições mais favoráveis, como descontos sobre multa e juros. É uma excelente comparação. Ao longo dos anos, o Refis se tornou um acrônimo justamente por suas sucessivas reedições, que beneficiaram, sobretudo, a figura do devedor contumaz, ou seja, aquele que sempre adere ao Refis e sempre descumpre seus termos à espera da próxima renegociação.

Essa mesma lógica está por trás das recorrentes renegociações das dívidas dos Estados com a União. Diante da recorrência com que o tema volta a dominar a pauta nacional, incautos podem imaginar que a situação da maioria dos Estados brasileiros beira a insolvência e que o País não pode deixar os entes federativos mais vulneráveis à míngua.

Nada mais distante da realidade. Os quatro maiores devedores, ironicamente, são os quatro Estados mais ricos do País. São Paulo deve cerca de R$ 293 bilhões; Rio de Janeiro, R$ 166 bilhões; Minas Gerais, R$ 154 bilhões; e Rio Grande do Sul, R$ 104 bilhões. Isso, por si só, seria suficiente para suscitar alguma dúvida sobre a pertinência da proposta.

Mas há muitos outros pontos igualmente duvidosos nesse texto. Devastado pelas enchentes e ainda longe de se recuperar plenamente, o Rio Grande do Sul conseguiu suspender o pagamento de suas dívidas com a União por três anos, período ao longo do qual terá os juros perdoados.

São Paulo, por sua vez, está em dia com suas obrigações financeiras e gera receitas suficientes para arcar com o serviço da dívida, como atestou o próprio secretário da Fazenda, Samuel Kinoshita, ao jornal Valor Econômico.

O Rio de Janeiro é um caso à parte. Na penúltima renegociação, a privatização da Cedae se tornou uma das contrapartidas assumidas pelo Estado, e as ações da empresa foram colocadas como contragarantia a um empréstimo tomado de uma instituição financeira. A Cedae foi vendida, o Estado deu calote no banco e a União teve de honrá-lo – um absurdo respaldado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O dinheiro, claro, já foi gasto.

Chega-se então ao caso de Minas Gerais, que tenta obter, no STF, pela terceira vez, o prazo de adesão ao Regime de Recuperação Fiscal. O governador Romeu Zema nunca conseguiu apoio político suficiente da Assembleia Legislativa para privatizar estatais como Cemig, Copasa e Codemig.

Eis que surge então o senador Rodrigo Pacheco, com seu projeto no qual a federalização de estatais poderá reduzir a correção da dívida de Estados com a União. Há ainda a indecorosa proposta de amortizar os débitos com créditos inscritos na dívida ativa, cuja recuperação é improvável, se não impossível.

Toda a proposta do senador, potencial candidato ao governo do Estado em 2026, parece ter sido feita sob medida para atender aos interesses de Minas Gerais, a começar pela escolha do relator, Davi Alcolumbre (União-AP), eminência parda do Senado.

Mas Pacheco parece ter se esquecido de que precisaria do apoio da maioria dos senadores para dar andamento ao projeto, bem como do aval do principal interessado – a União. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, esquivou-se ao comentar a proposta, limitando-se a dizer que seu objetivo era evitar que houvesse impacto primário nas contas do governo, o que é o mínimo.

Não se pode perder de vista que a União, atualmente, financia sua dívida com juros reais de mais de 6% ao ano – mais que os 4% a que os Estados estão sujeitos atualmente. Um projeto tão danoso ao contribuinte, que não exige contrapartidas, ridiculariza o esforço dos Estados que mantêm suas contas em dia e que concentram a renda entre os mais ricos, merece ter como destino o arquivo do Senado.

ESTRANHAS RELAÇÕES ENTRE O MINISTÉRIO DAS MINAS E ENERGIA E UMA EMPRESA PRIVADA

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

O presidente Lula da Silva assinou uma medida provisória (MP) há poucas semanas que, em prejuízo dos consumidores de energia de todo o País, salvou o caixa da deficitária Amazonas Energia e, assim, beneficiou diretamente outra empresa do segmento, a Âmbar, controlada pelos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos do Grupo J&F. As implicações dessa manobra, em tudo contrária ao melhor interesse público, já foram comentadas nesta página, no editorial A conta da farra é sempre do consumidor, publicado em 18/6/2024.

Por meio da Lei de Acesso à Informação, o Estadão acaba de revelar um fato que torna essa operação de salvamento da Amazonas Energia ainda mais suspeita do que já era. Entre junho de 2023 e maio deste ano – ou seja, até pouco antes de Lula editar a MP que tanto agradou aos irmãos Batista –, altos executivos da Âmbar foram recebidos ao menos 17 vezes no Ministério de Minas e Energia (MME) sem qualquer registro na agenda oficial do ministro Alexandre Silveira e do secretário executivo da pasta, Arthur Cerqueira.

O controle de acesso ao prédio do MME, obtido por este jornal, mostra que, além de Silveira e Cerqueira, o secretário nacional de Energia Elétrica, Gentil Nogueira, e o então secretário executivo da pasta, Efraim Cruz, também mantiveram seguidos encontros com os enviados da Âmbar Energia sem a devida publicidade. A reunião final, ocorrida em 29 de maio, foi entre o ministro Alexandre Silveira e o presidente da empresa, Marcelo Zanatta. Duas semanas depois, no dia 13 de junho, Lula assinou a MP.

Em tese, poder-se-ia assumir como trivial o encontro entre as autoridades do MME e os executivos da quarta maior geradora de energia a gás natural do País em capacidade instalada. Mas 17 reuniões, sobretudo em tão curto espaço de tempo e principalmente sem transparência alguma, aguçam o ceticismo até dos cidadãos que desejam acreditar nas supostas boas intenções do governo – pois é isso, afinal, o que o sr. Silveira espera de todos: que simplesmente tenham fé em seu espírito republicano.

O ministro de Minas e Energia jura que em nenhuma dessas reuniões com representantes da Âmbar foram discutidos os termos da MP assinada por seu chefe. O fato de a Âmbar ter sido beneficiada financeiramente com a edição da medida – que, ademais, é bastante discutível no que concerne aos requisitos de “relevância” e “urgência”, haja vista que não é de agora que a Amazonas Energia apresenta maus resultados – não teria sido mais que uma “mera coincidência”, segundo Alexandre Silveira. Mais uma vez, estamos no terreno da fé.

Esse mistério envolvendo cifras bilionárias e interesses opacos é contraditório, para dizer o mínimo, para o governo de um presidente que não perde uma oportunidade de se jactar por ter “salvado a democracia” no Brasil. Ora, numa democracia digna do nome, aqueles que exercem o poder em nome do povo não podem sonegar informações que permitam ao povo fiscalizá-los. Por isso, a publicidade é um dos princípios regentes da administração pública consagrados pela Constituição. É dever das autoridades, portanto, garantir a publicidade de seus atos públicos, ressalvados os casos – raríssimos e previstos em lei – em que o sigilo se impõe como medida de resguardo do interesse nacional.

Em essência, nada difere essa verdadeira ocupação do MME pelos executivos da Âmbar daquela feita por pastores no Ministério da Educação no governo de Jair Bolsonaro. Em ambos os casos, a transparência foi sacrificada no altar de interesses que os cidadãos comuns, pagadores de impostos, não conseguem alcançar.

Mais uma vez, que fique claro: não se trata de duvidar, por princípio, da integridade de quem quer que seja, e sim de exigir que haja o máximo possível de informações para que os brasileiros possam avaliar quais interesses estão de fato prevalecendo nas estranhas relações entre o Ministério das Minas e Energia e uma empresa privada. No escuro, não há democracia.

PEC QUE TRANSFORMA O BANCO CENTRAL DE AUTARQUIA PARA EMPRESA PÚBLICA

 

História de NATHALIA GARCIA E THAÍSA OLIVEIRA – Folha de S.Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado adiou nesta quarta-feira (10) a votação da PEC (proposta de emenda à Constituição) de autonomia financeira do Banco Central depois que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sinalizou a construção de um acordo.

Após se reunir com o presidente Lula e com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), afirmou que a gestão petista não é contra a autonomia financeira do BC, mas sim à PEC em discussão.

“A autonomia financeira e administrativa do Bacen, não há nenhum problema conosco, nenhum. A forma de atingi-la é que nós não concordamos, de transformar o Bacen em uma empresa [pública]. Para transformar, da forma que está o relatório, tem figuras como celetista estável. São figuras exóticas, eu diria, no mínimo.”

Com a possibilidade de acordo com o governo, o presidente da CCJ, senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), afirmou que a comissão deve se reunir de forma semipresencial na quarta-feira da semana que vem (17) -véspera do recesso parlamentar- para discutir o tema.

Ao sinalizar o acordo, o líder do governo no Senado mostrou apreensão com potencial impacto primário em caso de aporte do Tesouro Nacional para cobrir eventuais prejuízos do BC na gestão das reservas internacionais.

Essa preocupação consta também em uma nota divulgada pela Casa Civil contra a alteração no regime jurídico do BC. Segundo o documento, a PEC ameaça a viabilidade do arcabouço fiscal com impacto primário de cerca de R$ 125 bilhões no PLOA (Projeto de Lei Orçamentária Anual) de 2025.

Os defensores da proposta, por outro lado, argumentam que o impacto direto da PEC é de redução dos gastos primários em R$ 5,5 bilhões por ano.

Segundo eles, recursos provenientes de fluxos financeiros entre a União e o BC não devem ser considerados para fins de cumprimento das regras do regime fiscal, como ocorre hoje. Isso abrange tanto as transferências de resultados positivos quanto à cobertura de resultados negativos.

Em 2023, o BC registrou prejuízo de R$ 114,15 bilhões, sendo R$ 111,245 bilhões cobertos pelo Tesouro e R$ 2,922 bilhões por redução do patrimônio institucional da própria autarquia.

Já em 2021, a autoridade monetária teve lucro de R$ 85,9 bilhões, com repasse de R$ 71,7 bilhões ao Tesouro para ser usado exclusivamente no pagamento da dívida pública.

Minutos antes de anunciar a posição do governo, Jaques se reuniu no Palácio do Planalto com Lula, Haddad e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para tratar da desoneração da folha de pagamento de empresas e prefeituras.

Na terça (9), Pacheco disse que era momento de “botar água na fervura” e que ainda não havia perspectiva de colocar a PEC em votação no plenário da Casa.

Ele citou “divergências” entre o presidente Lula e o chefe do BC, Roberto Campos Neto, e afirmou que o debate deve ser “alongado”, considerando a opinião do próprio governo federal, do sistema financeiro e dos servidores da instituição.

Durante a sessão na CCJ, o senador Rogério Carvalho (PT-SE) leu um voto em separado, rejeitando a proposta de emenda constitucional e demarcando a posição contrária dos petistas ao texto.

Assim como a nota técnica elaborada pela liderança do governo no Senado, Carvalho afirmou que a PEC é inconstitucional e viola a separação de Poderes ao usurpar a atribuição privativa do presidente da República de deflagrar o processo de discussão de um tema como este.

“O BC atua mais como um administrador de recursos nacionais do que como proprietário de ativos que geram receitas. A emissão de moeda, por exemplo, não é uma atividade comercial com fins lucrativos, mas uma função monetária central que visa controlar a oferta monetária e sustentar a estabilidade econômica”, afirmou o senador.

A PEC transforma o Banco Central de autarquia para empresa pública de natureza especial, que exerce atividade estatal. Apesar de ter autonomia operacional assegurada por lei desde 2021, a autoridade monetária não tem hoje poder sobre o seu próprio orçamento.

A mudança afeta a relação de trabalho dos servidores do BC, que deixam de ser regidos pelas normas do regime jurídico único e passam a ser empregados públicos regulamentados pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).

Na semana passada, o parecer favorável à PEC do BC foi lido pelo relator, senador Plínio Valério (PSDB-AM), mas a discussão na CCJ foi adiada pela primeira vez depois de um pedido de vista coletivo (mais tempo para análise).

Em nota, o Sinal (Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central) disse ver de forma positiva o acordo proposto pela liderança do governo e se colocou à disposição “para trabalhar junto aos senadores e assessores técnicos na elaboração do novo texto”.

Já a ANBCB (Associação dos Analistas do Banco Central) viu o adiamento da votação como “preocupante”, mas disse que essa é “mais uma oportunidade de o governo negociar e participar” da decisão. “A associação destaca que segue em interlocução com o governo e o parlamento para contribuir com a solução estrutural e definitiva”, afirmou.

É PRECISO ESTRUTURAR OS PILARES DA MARCA PESSOAL ANTES DE SAIR COMUNICANDO SUAS QUALIDADES ÚNICAS

 

Giuliana Tranquilini – Professora e colunista da StartSe

Para Giuliana Tranquilini, colunista e professora da StartSe em algumas imersões no Vale do Silício, é preciso estruturar os pilares da marca pessoal antes de sair comunicando e, assim, identificar e comunicar suas qualidades únicas, estabelecer uma presença autêntica e coerente no mercado e criar estratégias de longo prazo.

Mulher sentada e mexendo no computador (Foto de Mikhail Nilov para Pexels)

Durante os quase dois meses em que estive no Brasil a trabalho neste final de ano, enfrentei um desafio comum a muitos profissionais: manter a rotina de exercícios em um ambiente diferente. 

Para não perder o ritmo que havia conquistado, decidi buscar o apoio de uma personal trainer, queria alguém que pudesse me desafiar e manter minha motivação em alta. 

Esta experiência me fez relembrar o valor de ter um profissional especializado, e com isso, decidi continuar com um personal trainer ao retornar à Califórnia.

Esta semana, de volta à Califórnia, estabeleci como parte dos meus objetivos para o ano fortalecer minha rotina de saúde e bem-estar. 

Durante a pandemia, adaptei meus treinos com a ajuda da Peloton, uma ferramenta que transformou minha forma de exercitar. Agora, com um novo foco, iniciei a busca por um personal trainer que pudesse acompanhar minha jornada. 

Entre vários profissionais, Denise se destacou pela rapidez em responder e pela preocupação genuína em compreender minhas necessidades e objetivos. Sua abordagem atenciosa e detalhada me convenceu de que ela era a escolha certa para me auxiliar.

Durante nossa primeira conversa, Denise me apresentou um plano de seis meses, iniciando com um mês dedicado à “conscientização corporal”. Apesar de minha longa experiência em natação, corrida, ballet fitness e ciclismo, fiquei surpresa com a proposta.

“Conscientização corporal? Mas eu já conheço meu corpo.”, pensei. A resposta de Denise, embora simples, indicava um período para ela me entender melhor – uma resposta que, em retrospecto, sugeria que eu ainda tinha muito a aprender.

As primeiras aulas com Denise foram reveladoras. Cada ajuste em minha postura, respiração e execução de movimentos abriu meus olhos para aspectos do meu corpo que antes passavam despercebidos. 

O que inicialmente parecia um mês “perdido”, rapidamente mostrou-se um período essencial para um treinamento mais eficaz e seguro, especialmente agora que me aproximo dos 50 anos e meu foco é manter a mobilidade e a saúde.

Esta jornada com Denise reforçou a importância dos fundamentos, tanto na saúde física quanto no desenvolvimento de uma marca pessoal sólida

Na BetaFly, observo muitos clientes ansiosos por resultados rápidos em suas jornadas de marca pessoal, muitas vezes pulando etapas cruciais. 

Porém, assim como um treinamento físico eficaz requer uma base sólida, o fortalecimento de uma marca também depende de uma fundação robusta. Compreender quem você é, seus valores, talentos e aspirações é vital.

Como construir uma marca pessoal?

Acredito que é preciso estruturar os pilares da marca pessoal antes de sair comunicando e assim, identificar e comunicar suas qualidades únicas, estabelecer uma presença autêntica e coerente no mercado e criar estratégias de longo prazo. 

O objetivo é desenvolver uma marca pessoal não apenas atraente, mas profundamente enraizada em autoconhecimento e propósito autêntico.

Assim como no treinamento físico, onde a conscientização do corpo é essencial, na marca pessoal, a fase de autoconhecimento e definição da essência é crucial. 

Este processo envolve uma exploração profunda das motivações, crenças, forças e vulnerabilidades de cada indivíduo, permitindo compreender como suas experiências únicas moldam sua marca pessoal.
 

Por que importa?

Em um mundo acelerado, onde todos buscam resultados imediatos, é crucial lembrar que o verdadeiro impacto e influência vêm de um entendimento profundo e autêntico de si mesmo. Seja na saúde física, na carreira ou na vida pessoal, o processo de construção requer tempo, paciência e orientação especializada.

Convido cada liderança a refletir: estão investindo o tempo necessário para construir uma base sólida para sua marca pessoal? Estão prontos para se aprofundar em sua essência antes de buscar resultados rápidos?

Ter uma marca pessoal forte e autêntica é um processo que demanda dedicação e tempo, mas é justamente essa base sólida que sustenta um crescimento duradouro e um impacto genuín

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quarta-feira, 10 de julho de 2024

NOVA REFORMA DO ENSINO MÉDIO FOI APROVADA NA CÂMARA DOS DEPUTADOS

 

História de PAULO SALDAÑA E MATHEUS TEIXEIRA – Folha de S.Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A Câmara aprovou nesta terça-feira (9) a nova reforma do ensino médio e, agora, a matéria segue para sanção ou veto do presidente Lula (PT).

Os deputados reverteram os principais pontos que foram alterados pelo Senado. Com isso, ficou de fora a obrigatoriedade do ensino de espanhol e também uma nova definição de carga horária para alunos do ensino técnico profissional.

A obrigatoriedade de ter uma escola de ensino médio noturno em cada município é outro ponto eliminado na versão final do texto que passou pelo Legislativo.

Os deputados mantiveram os pontos principais que haviam sido acordados com o governo na primeira votação da matéria, em março. Assim, fica ampliado de 1.800 horas para 2.400 horas a parte comum curricular (de uma carga total de 3.000 horas). Na prática, isso amplia a oferta de disciplinas tradicionais, como português e matemática.

E deixa uma exceção: para estudantes da educação técnica profissional, essa base geral pode ser menor, de 2.100 horas (prevendo que 300 horas desse montante deve aliar a formação geral e o ensino técnico).

No Senado, as 2.400 horas da parte comum haviam sido mantidas, mas a relatora do texto na Casa, senadora Professora Dorinha (União-TO), trouxera nova definição para alunos do ensino técnico profissional: passava de 2.100 horas para 2.400 a carga horária da parte comum, até 2029.

O item, que deixaria o tempo de horas da parte comum no mesmo patamar de outros itinerárias, resultariam em um ensino médio acima das 3.000 horas no caso do itinerário técnico. O ponto trouxe reações, sobretudo de secretários de Educação estaduais e municipais.

O ensino de espanhol deixa de constar como conteúdo fixo da área de linguagens, como previu o texto do Senado. E volta a ser mencionado como uma possibilidade de oferta.

O governo Michel Temer (MDB) aprovou em 2017 o chamado Novo Ensino Médio, quando Mendonça era ministro da Educação. A lei consolidou a flexibilização do currículo, com a divisão da etapa em dois blocos: uma parte comum, em que todos estudam os mesmos conteúdos, e outra dedicada a áreas de aprofundamento —os chamados itinerários formativos, organizados por diferentes áreas.

Com a implementação da reforma nas escolas, a partir de 2022, apareceram os problemas, como perdas de conteúdos tradicionais na parte comum e oferta deficiente dos itinerários.

Pressionado por mudanças e até por pedidos de revogação da reforma, o governo Lula promoveu uma consulta pública e encaminhou ao Congresso, em outubro de 2023, projeto de lei com propostas de alterações.

O projeto de lei encaminhado pelo governo passou na Câmara e no Senado, mas como sofreu alterações entre os senadores, retornou para os deputados.

Em linhas gerais, o governo buscou aumentar a carga horária comum a todos os alunos e uma organização diferente para os itinerários.

Com relação a atividades a distância, foi mantido como já aprovado na Câmara a oferta do “ensino médio mediado por tecnologia”, de forma excepcional. O que é visto por críticos do texto como menor controle a esse tipo de oferta com relação à redação do Senado, que explicitava como “ensino presencial mediado por tecnologia”.

Em experiência do ensino mediado por tecnologia, como a do Amazonas, alunos não têm contato presencial com professores, mas somente com tutores.

O texto de Mendonça acatou mudança promovida pelo Senado que dá ao Conselho Nacional de Educação a missão de elaborar diretrizes nacionais de aprofundamento de cada uma das áreas do conhecimento –a falta dessas diretrizes é apontada como um das causas das deficiências e desigualdades na oferta dos itinerários formativos.

DÍVIDA DOS ESTADOS É A PEDRA NO CAMINHO DO MINISTRO HADDAD

 

Thais Herédia – CNN Brasil

O ministro queria impor contrapartidas dos estados, assim como seus colegas antecessores. Nenhum deles conseguiu, e tudo indica que Haddad também ficará sem o sacrifício dos governadores pelo equilíbrio das contas públicas

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante cerimônia no Palácio da Alvorada, em BrasíliaMinistro da Fazenda, Fernando Haddad, durante cerimônia no Palácio da Alvorada, em Brasília02/05/2023REUTERS/Ueslei Marcelino

A renegociação da dívida dos estados com a União está pronta para virar a próxima pedra no caminho de Fernando Haddad.Playvolume

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O projeto apresentado pelo presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, prevê aos estados todos os benefícios, mas ao Tesouro Nacional, a conta.

A briga não é nova. Vem do final dos anos 90, quando o governo federal liquidou os bancos estaduais – todos quebrados –, federalizou as dívidas e repactuou o pagamento com juros abaixo do mercado.

A trégua durou até 15 anos atrás, quando os estados passaram a contar com a benevolência do Congresso e do Supremo Tribunal Federal para conseguir redução de juros e até a suspensão do pagamento dos débitos com a União.

A proposta de Pacheco tem o mérito de induzir investimentos nas áreas mais carentes dos estados, como educação, infraestrutura e saneamento básico.

Mas tem como premissa e incentivo o aumento de gastos, e não o controle das despesas – um problema grave tanto no governo federal quanto nos maiores estados brasileiros, exatamente aqueles mais endividados.

A pedra que surge no caminho de Haddad é o aumento da dívida pública se a proposta passar no Congresso como está. A União já paga mais juros na dívida soberana do que aquele que recebe dos estados, subsidiando os devedores. Imagine se a cobrança for zerada, como prevê a proposta no Senado.

O ministro queria impor contrapartidas dos estados, assim como seus colegas antecessores. Nenhum deles conseguiu, e tudo indica que Haddad também ficará sem o sacrifício dos governadores pelo equilíbrio das contas públicas.

O NÓ DOS JUROS DA POLÍTICA MONETÁRIA DO BANCO CENTRAL

CNN Brasil S. Paulo – Fernando Nakagawa

Ao decidir esse número, o Banco Central influencia boa parte de todas as transações com dinheiro na economia

O Nó dos Juros: Como o Banco Central decide a taxa dos juros do Brasil | CNN PRIME TIME

O gerente do seu banco trabalha para proteger o teu dinheiro. Em Brasília, o Banco Central (BC) é um banco um pouco diferente porque não lida necessariamente com depósitos e saques.Playvolume00:00/01:00TruvidfullScreen

A principal função é proteger o valor da moeda, o real. Para isso, é preciso combater o grade inimigo do dinheiro: a inflação.

Como o BC pode agir contra a alta dos preços se eles são decididos na própria economia? Já que quem decide aumentar valores muitas vezes são indivíduos ou empresas, como um fazendeiro, uma indústria ou mesmo o dono do supermercado do bairro.

Para isso, entra o principal instrumento da política monetária: o juro básico da economia, que no Brasil é a taxa Selic.

Ao decidir esse número, o BC influencia boa parte de todas as transações com dinheiro na economia, especialmente — mas não apenas — aquelas que têm juros, como empréstimos e investimentos.

A cada 45 dias, o Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne para definir o novo patamar da Selic. E o processo é similar ao de um maestro que rege uma orquestra.

A partitura desse maestro econômico é a meta de inflação. Esse é o grande norte da autoridade monetária.

A meta é definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e atualmente está fixada em 3% no acumulado de 12 meses, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

A meta determina o ritmo que a música chamada inflação pode tocar.

Antes de definir a Selic, o BC faz um minucioso exame da sinfonia econômica. São coletados dados de diversos setores da economia, como indústria, serviços, mercado de trabalho e especialmente o comportamento dos preços, além do cenário externo.

Assim, os diretores do BC conseguem compor um panorama abrangente do ritmo da economia do país.

Juros altos, como um tom mais baixo, desaceleram a atividade econômica, enquanto taxas baixas, impulsionam. Essa modulação tem como objetivo influenciar o ritmo da atividade econômica e dos preços.

A conexão é simples: se a economia acelera e cresce, há mais espaço para aumento de preços. Já se a economia reduz o passo e encolhe, os preços tendem a aumentar menos.

As reuniões do Copom são cercadas de sigilo. Bloqueadores de celular e comunicação restrita a recados escritos garantem que os membros do Comitê baseiem suas decisões apenas nas informações disponíveis e no debate técnico aprofundado. E, principalmente, não vazem nada para fora daquela sala no 20º andar do edifício-sede em Brasília.

Apesar do sigilo durante as reuniões, as decisões do Copom são amplamente anunciadas. A cada atualização da Selic, o BC emite um comunicado detalhando os fatores considerados e as perspectivas para a economia, buscando esclarecer os rumos da política monetária

 

DÍVIDA DOS ESTADOS COM A UNIÃO PODE FEDERALIZAR ESTATAIS ESTADUAIS

 

História de Redação – IstoÉ Dinheiro

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), anunciou ontem o projeto de lei que define as novas regras de tratamento para as dívidas dos Estados com a União. Segundo ele, o projeto prevê que os entes possam entregar ao governo federal ativos – por exemplo, estatais – como forma de pagamento de seus passivos.

“O eixo principal é isso. Há uma dívida do Estado com a União, e o Estado pode usar ativos que detenha para pagamento dessa dívida”, disse Pacheco. Entre os tipos de ativos citados pelo parlamentar estão os recebíveis, créditos judiciais e participação acionária em empresas. Estatais poderão ser federalizadas em favor da União, destacou Pacheco.

Minas Gerais, terra de Pacheco e um dos Estados mais endividados, tem planos de repassar ao governo federal ativos como as participações na Companhia Energética Minas Gerais (Cemig), na Copasa e na Codemig. Esse montante ajudaria a reduzir uma parte da dívida bilionária do Estado. A opção de federalização de empresas estaduais já havia sido defendida por Pacheco.

O senador disse também que outra novidade do projeto é prever que créditos inscritos em dívida ativa do Estado possam ser cedidos também para a União. “Há artigo específico sobre essa possibilidade, obviamente dependente do aceite da União”, disse.

Pelo projeto, o governo federal pode não ser remunerado com juros no pagamento desses passivos. Segundo Pacheco, a proposta foi alinhada antes com o Executivo. Hoje, o indexador das dívidas é o IPCA acrescido de 4% de juros. O texto apresentado por Pacheco, por sua vez, abre caminho para que esses 4% sejam revertidos para os próprios Estados ou até mesmo perdoados.

AS ALTERNATIVAS. São quatro possibilidades de redução:

1) Um ponto porcentual poderia ser perdoado se o Estado entregasse como pagamento e amortização os seus ativos numa monta de 10% a 20% do valor da dívida. Haveria um abatimento de 1 ponto porcentual sobre os juros do estoque.

2) Se o Estado entregasse 20% a mais de ativos para o pagamento do passivo, o abatimento nos 4% seria de 2 pontos, explicou Pacheco. “Ou seja, é um perdão de 50% do valor dos juros, que cairia de 4% para 2%”, disse.

3) Além dessas opções, 1 ponto dos 4% de juros poderia ser para investimentos no próprio Estado – o que se assemelha à ideia original do Ministério do Fazenda apresentada no programa Juros Por Educação. Nesse caso, os investimentos poderiam ser em educação e ensino profissionalizante, mas também em infraestrutura e segurança pública.

4) Por fim, 1 ponto dos juros seria para um fundo de equalização, criado pelo projeto, para atender todos os Estados, inclusive os não endividados.

“Desse modo, a configuração dos juros teria parte de perdão, com o esforço do Estado de entrega de ativos, outra parte usada para investimentos no Estado, e parte para fundo de equalização. Isso garante a responsabilidade fiscal e que os Estados se organizem para pagamento da dívida e redução muito significativa do indexador. E com a União abrindo mão para si dos juros”, disse Pacheco.

SEM USO DO FUNDO

O presidente do Senado explicou que a pretensão dos governadores de utilizar o Fundo de Desenvolvimento Regional, previsto na reforma tributária, como uma antecipação para o pagamento da dívida, não pode ser atendida. “Infelizmente sob o ponto de vista jurídico e constitucional há uma vedação expressa sobre esse uso. Ele pode ser usado naturalmente nas contrapartidas: uma vez aderindo ao programa de pleno pagamento, o Estado terá de cumprir ao longo da relação com a União”, explicou.

Pacheco indicou que o projeto pode ficar para agosto, diante da necessidade de debater o texto com senadores e governadores. “Vamos fazer o maior esforço possível para ser antes do recesso. Mas, eventualmente, se necessário for passar para agosto, não tem problema algum”, afirmou.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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FIM DAS SAIDINHAS NÃO ENCONTRA AMPARO EM EVIDÊNCIAS DIZ O CNJ

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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) concluiu que o fim das saídas temporárias de presos, as chamadas saidinhas, para evitar o aumento da criminalidade não “encontra amparo em evidências”.

A conclusão consta em um relatório no qual o conselho avaliou a Lei 14.836/2024, norma que acabou com as saidinhas de presos. Em maio deste ano, o Congresso derrubou o veto parcial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e manteve a proibição do benefício.

Antes da nova lei, presos que estavam no regime semiaberto, que já tinham cumprido um sexto do total da pena e com bom comportamento, poderiam deixar o presídio por cinco dias para visitar a família em feriados, estudar fora ou participar de atividades de ressocialização.

Com a rejeição do veto pelos parlamentares, os detentos ficam impedidos de deixar as prisões em feriados e datas comemorativas, como Natal e Dia das Mães.

Na avaliação do CNJ, apenas 4% dos presos não retornam às penitenciárias, fato que não traz “qualquer consequência negativa à segurança pública”.

“A redução das oportunidades de reconstrução e fortalecimento das relações familiares e comunitárias de pessoas em cumprimento de pena vai de encontro ao objetivo desproporcionar condições para a harmônica integração social do condenado e acaba por fazer aumentar a pressão dentro dos estabelecimentos prisionais, incrementando a deterioração de um sistema que opera em modo de violação estrutural de direitos fundamentais”, avalia o conselho.

O CNJ também acrescentou que a realização de exames criminológicos para concessão da progressão de pena, conforme está previsto na norma, vai gerar custos de R$ 6 bilhões para a administração pública e triplicar o déficit de vagas nos presídios.

“O prolongamento do tempo de encarceramento a decorrer dos inevitáveis atrasos nas futuras progressões de regime diante da nova exigência aponta que, em 12 meses, 283 mil pessoas deixarão de progredir regularmente, o que irá acarretar um custo anual e adicional de R$ 6 bilhões de reais para os cofres públicos”, concluiu o CNJ.

Em maio, o ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), reconheceu que o fim das saidinhas não pode retroagir para alcançar detentos que tinham direito ao benefício. O ministro ressaltou que a Constituição prevê que a lei penal não pode retroagir, exceto para beneficiar o réu.

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