sexta-feira, 5 de julho de 2024

PROJETO DE EXPOLORAÇÃO DE POTÁSSIO NA AMAZÔNIA

 

História de VINICIUS SASSINE – Folha de S. Paulo

MANAUS, AM (FOLHAPRESS) – O Ipaam (Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas), órgão do governo do estado, aprovou uma compensação ambiental subestimada para o projeto de exploração de potássio na amazônia.

A validação de um valor que não condiz com o porte do empreendimento foi feita apesar de o órgão ter apontado escala máxima no grau de impacto ambiental do projeto.

Documentos do processo de licenciamento, obtidos pela reportagem, mostram que o instituto do governo do Amazonas aprovou o valor de referência apresentado pela empresa, a Potássio do Brasil, afirmando que os investimentos seriam de R$ 7 bilhões.

É partir desse montante que compensação ambiental é calculada: ela é o resultado da multiplicação entre o valor dos investimentos e o grau de impacto ambiental, que pode variar de 0 a 0,5%.

A escala definida para a exploração de potássio foi a máxima, de 0,5%. Assim, a compensação definida foi de R$ 35 milhões.

Porém, o valor dos investimentos usado para o cálculo está subestimado. A própria empresa diz em divulgações que os investimentos previstos são de R$ 13 bilhões. O mesmo número é divulgado pelo governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil).

“É importante essa atividade porque estamos tratando do potássio, que é uma outra matriz econômica do estado do Amazonas, um investimento inicial de aproximadamente R$ 13 bilhões”, disse o governador em 29 de abril, em evento que anunciou um conjunto de licenças de instalação do empreendimento na região de Autazes (AM), entre os rios Madeira e Amazonas.

Assim, a compensação ambiental a ser paga deveria ser de R$ 65 milhões, R$ 30 milhões a mais do que o valor aprovado em pareceres do Ipaam.

Em nota, o governo do Amazonas afirmou que o Ipaam ainda não calculou a compensação ambiental e que o custo do empreendimento, de R$ 7 bilhões, “deverá ser atualizado”. O grau de impacto ambiental -o máximo de 0,5%, usado no cálculo da compensação- já está definido, conforme a nota.

“Como a licença de instalação foi expedida em abril deste ano, o empreendedor ainda está dentro do prazo de 180 dias para apresentar os documentos do valor de referência do empreendimento”, disse o governo do Amazonas. “O recurso deve ser destinado à manutenção e gestão das unidades de conservação estaduais, podendo ser incluídas unidades de conservação federais e municipais.”

A Potássio do Brasil disse, em nota, que não recebeu nenhuma informação do Ipaam sobre o assunto e que cumprirá o previsto em lei.

Compensações ambientais são obrigações previstas na legislação, no caso de empreendimentos com grande impacto. Os recursos costumam ser definidos como condições para a emissão das licenças. O dinheiro deve ser destinado a unidades de conservação.

Os documentos que tratam da aprovação do valor da compensação devida pela Potássio do Brasil estão no processo de uma das principais licenças concedidas, a de implantação da mina para extração do minério.

O plano básico ambiental, formulado e apresentado pela empresa ao Ipaam, cita o montante de R$ 7 bilhões como o valor de referência para o cálculo da compensação. O plano foi elaborado em junho de 2018. Três anos antes, a licença prévia já estabelecia a escala de 0,5% como o grau de impacto ambiental do empreendimento.

Documentos posteriores do Ipaam, de 2019 e 2021, tratam como aprovados os valores definidos, estabelecendo em R$ 35 milhões o valor da compensação ambiental, dinheiro que deve ser pago durante a validade da licença de instalação.

A empresa sugeriu que o dinheiro seja destinado à reserva de desenvolvimento sustentável Canumã, a 33 km do projeto, e à criação de reservas na região de Autazes. Na região são frequentes a exploração de madeira e caça ilegais, além de desmatamento, segundo o diagnóstico feito.

Em dezembro de 2021, um parecer técnico do Ipaam afirmou que a Potássio do Brasil deve pagar a “compensação aprovada em R$ 35 milhões” e que metade do dinheiro deveria ficar com o Ipaam, com a seguinte finalidade: R$ 8,75 milhões para operações de fiscalização ambiental e R$ 8,75 milhões para ações de monitoramento em unidades de conservação.

5,5 VEZES MAIS REJEITOS QUE BRUMADINHO

O Ipaam concedeu a licença de instalação, para implantação de mina e lavra, em 5 de abril deste ano. O governador do Amazonas fez um evento para anunciar a concessão da licença. Outras autorizações foram dadas, como para a construção de um porto e para captação de água. Obras estão em curso na região.

No último dia 13, o MPF (Ministério Público Federal) no Amazonas pediu que a Justiça Federal suspenda as licenças, em caráter urgente, e encaminhe os processos de licenciamento ao Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). Há risco de salinização de nascentes, lagos, igapós, igarapés e rios da bacia do Amazonas, segundo o MPF.

A Folha de S.Paulo mostrou, em reportagem publicada em 29 de maio, que o empreendimento prevê a geração de 78 milhões de metros cúbicos de rejeitos e a formação de duas pilhas desses resíduos com altura de 25 metros cada uma.

A quantidade de rejeitos é 5,5 vezes maior do que a despejada no rompimento da barragem da Vale em Brumadinho (MG) em 2019, por exemplo. As pilhas têm um tamanho projetado equivalente a um prédio de oito andares.

A área a ser explorada é a mesma de um povoado indígena do povo mura, existente há 150 anos, e de uma vila onde também há famílias muras. A Funai (Fundação Nacional de Povos Indígenas) deu início, em agosto de 2023, a procedimentos para identificação e delimitação do território. A mina projetada está a menos de 10 km de outras duas terras indígenas.

O órgão federal pediu por reiteradas vezes a suspensão do processo de licenciamento, enquanto analisa o processo de demarcação, mas foi ignorado pelo órgão do governo do Amazonas.

Já o Ibama se negou, também em diversas ocasiões, ter responsabilidade pela condução do licenciamento.

No segundo semestre de 2023, em documento enviado a processo em curso na Justiça Federal, o órgão ambiental do governo federal disse que poderia assumir o licenciamento do empreendimento de potássio, a partir da conclusão, pela Funai, de relatório de identificação da terra indígena dos muras

O governo Lula (PT) apoia o projeto. O discurso de apoio é o mesmo do governo de Jair Bolsonaro (PL): o potássio é base para fertilizantes utilizados na agricultura em larga escala, e o empreendimento é necessário para diminuir a dependência do país de importação destes insumos. O principal defensor no governo é o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB).

Segundo o governo, o Brasil importa 95% do cloreto de potássio usado em fertilizantes. O projeto em Autazes pode atender 25% do consumo nacional, conforme dado da empresa citado em manifestações da União à Justiça Federal. A Potássio do Brasil pertence a CD Capital, Sentient e Forbes & Manhattan (do empresário canadense Stan Bharti), entre outros acionistas.

PERSEGUIÇÃO POLÍTICA DA PF A BOLSONARO

História de Da CNN

Pedro Venceslau: Defesa de Bolsonaro deve dizer que Lula também recebeu presentes

Pedro Venceslau: Defesa de Bolsonaro deve dizer que Lula também recebeu presentes© Fornecido por CNN Brasil

O analista da CNN Pedro Venceslau comentou no CNN Arena (segunda a sexta, 18h) sobre o indiciamento, nesta quinta-feira (4), do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outras 11 pessoas no caso das joias recebidas da Arábia Saudita. Segundo Venceslau, a defesa de Bolsonaro deve argumentar que há uma “zona cinzenta” em relação aos presentes recebidos por chefes de Estado. O que permitiu que o ex-presidente recebesse as joias e as levasse para casa. Os itens foram devolvidas posteriormente, após questionamento do Tribunal de Contas da União (TCU). Comparação com Lula A estratégia da defesa, de acordo com Venceslau, será tentar comparar Bolsonaro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmando que este também recebeu presentes caros em seus mandatos anteriores. “Eles vão bater na tecla de que o presidente Lula também recebeu presentes no seu primeiro e no seu segundo mandato, alguns deles caros, e vão tentar comparar a situação de Lula com a situação de Bolsonaro”, disse o analista. A estratégia visa jogar toda a responsabilidade em uma suposta perseguição política por parte do Governo Federal, através da Polícia Federal. No entanto, Venceslau explica que essa narrativa não responde diretamente às perguntas feitas pela investigação. Impacto Político Venceslau avalia que o caso das joias causa um prejuízo político maior para Bolsonaro do que o caso das vacinas durante a pandemia, já que neste último havia alinhamento com seu eleitorado. “No caso do indiciamento, por conta das joias, aí causa um prejuízo político muito maior”, afirma.

 

O CHRONOWORKING RECONHECE QUE CADA PESSOA POSSUI UM RÍTMO CIRCADIANO ÚNICO

Redação StartSE

O chronoworking reconhece que cada pessoa possui um ritmo circadiano único, que influencia seus níveis de energia, foco e produtividade ao longo do dia. Entenda!

Trabalho (Foto: Pexels)

O chronoworking é uma metodologia de gestão do tempo que busca otimizar a produtividade pessoal e profissional por meio da sincronização das tarefas com os ritmos biológicos naturais de cada indivíduo.

Mas afinal, o que é chronoworking? 

O chronoworking reconhece que cada pessoa possui um ritmo circadiano único, que influencia seus níveis de energia, foco e produtividade ao longo do dia.

Ao invés de seguir um modelo rígido de jornada de trabalho, essa abordagem permite que os colaboradores adaptem seus horários às suas preferências individuais, trabalhando nos momentos em que se sentem mais aptos a render.
 

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EXEMPLO

Por exemplo, pessoas que são mais produtivas pela manhã podem agendar suas tarefas que exigem maior concentração para esse período, enquanto tarefas mais leves ou rotineiras podem ser realizadas em momentos de menor energia.

Quais são as vantagens do chronoworking? 

Aumento da satisfação e engajamento dos funcionários: o chronoworking permite que os colaboradores escolham os horários em que se sentem mais produtivos para realizar suas tarefas.

Atração e retenção de talentos: num mercado de trabalho cada vez mais competitivo, oferecer flexibilidade de horários pode ser um diferencial para atrair e reter talentos. 
Especialmente para as gerações mais jovens, como os Millennials e a Geração Z, que valorizam a autonomia e o equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Para líderes de RH,


Quais são os desafios do chronoworking para a área de RH? 

Mudança cultural: adaptação à nova rotina, resistência à mudança e falta de apoio da liderança podem dificultar a implementação.

Logística e comunicação: dificuldade na comunicação entre equipes, desafios tecnológicos e coordenação de tarefas complexas exigem soluções inovadoras.

Por que importa?

É importante para o RH ficar de olho nas novas tendências de trabalho. Isso porque pode trazer diversos benefícios para as empresas e seus colaboradores. No entanto, é importante que, antes de adotar qualquer metodologia nova, faça pesquisas internas e externas para entender se faz mesmo sentido para os funcionários da empresa.

Eu e o ChatGPT sobre Mensuração de Audiência

User- Moysés Peruhype Carlech

Empresas fazem propaganda no Rádio, Jornais, Revistas e TV e não têm como medir a audiência para as suas divulgações e quando fazem propaganda na internet como no marketplace Valeon do Valeo do Aço querem saber a audiência e número de visitantes. Como definir isso?

ChatGPT

A mensuração da audiência e do desempenho de campanhas publicitárias na internet, como aquelas realizadas em Marketplaces como o Valeon, pode ser feita por meio de várias métricas e ferramentas analíticas. Aqui estão algumas estratégias que as empresas podem adotar para medir a eficácia de suas campanhas online:

Google Analytics e Outras Ferramentas de Análise de Site:

Integre o Google Analytics ou outras ferramentas de análise de site ao seu site ou página no marketplace.

Acompanhe métricas como número de visitantes, tempo médio de visita, páginas visualizadas e taxa de rejeição.

Códigos de Rastreamento:

Utilize códigos de rastreamento únicos em suas URLs de campanha. Isso permite identificar a fonte do tráfego e avaliar a eficácia de cada canal de marketing.

Metas e Conversões:

Defina metas específicas, como preenchimento de formulários, compras ou visualização de páginas-chave, e acompanhe as conversões.

Analise o funil de conversão para identificar pontos de atrito.

Anúncios Patrocinados e Redes Sociais:

Utilize plataformas de anúncios patrocinados, como Google Ads e redes sociais, e acompanhe métricas como impressões, cliques, taxas de cliques (CTR) e custo por clique (CPC).

Pixel de Rastreamento:

Implemente pixels de rastreamento nas páginas relevantes para coletar dados sobre a interação dos usuários.

Use pixels de redes sociais, como o Facebook Pixel, para rastrear atividades e criar audiências personalizadas.

Pesquisas e Feedback do Cliente:

Realize pesquisas online para obter feedback direto dos clientes sobre a eficácia das campanhas.

Analise comentários e avaliações nas redes sociais e em plataformas de avaliação.

Cupons e Ofertas Especiais:

Distribua cupons ou ofertas especiais exclusivas para os canais online e acompanhe sua taxa de resgate.

Acompanhamento do ROI (Retorno sobre Investimento):

Calcule o retorno sobre o investimento comparando os custos da campanha com os resultados alcançados, como vendas adicionais ou leads gerados.

Testes A/B:

Realize testes A/B para avaliar diferentes elementos da campanha, como cópias de anúncios, imagens ou chamadas para ação.

Ao integrar essas estratégias, as empresas podem obter uma visão abrangente do desempenho de suas campanhas online, entender a audiência-alvo e tomar decisões informadas para otimizar suas estratégias de marketing.

 

quinta-feira, 4 de julho de 2024

CHINA LÍDER MUNDIAL DE PRODUÇÃO DE PAINÉIS SOLARES EM CRISE DE MERCADO

 

História de Gabriel Sales – IGN Brasil

China conquistou a indústria solar reduzindo preços; agora empresas do país estão se afogando e pedindo resgate ao governo

China conquistou a indústria solar reduzindo preços; agora empresas do país estão se afogando e pedindo resgate ao governo© Fornecido por IGN Brasil

Após duas décadas de crescimento imparável, a indústria solar chinesa atravessa uma crise. Muitas empresas do setor estão perdendo dinheiro e algumas podem acabar fechando as portas, embora a China domine sozinha o mercado global e instale mais capacidade de energia solar do que qualquer outro país do mundo.

Muitas fábricas de painéis solares – A capacidade de produção do setor solar chinês triplicou em pouco tempo. Existem demasiadas fábricas que produzem painéis solares e outros componentes fotovoltaicos, o que está a provocar uma queda nos preços e nos lucros do sector.

A oferta excede em muito a procura e projetos equivalentes a 70 gigawatts de capacidade solar já foram cancelados.

A Era do Gelo do setor fotovoltaico – A GCL Technology, segunda maior empresa de energia solar da China e uma das maiores empresas do setor energético – pediu ajuda ao Estado.

O fundador da GCL, Zhu Gongsha, afirma que os preços ao longo de toda a cadeia de produção (do silício aos módulos fotovoltaicos) despencaram a um patamar abaixo dos custos de produção, o que significa que as empresas perdem dinheiro com cada venda.

A indústria solar da China “entrou na Era do Gelo” e precisa de apoio estatal, diz Zhu.

GCL pede intervenção governamental – A China instala 60% da capacidade renovável de energia solar do mundo, mas o aumento das tarifas nos Estados Unidos e as recentes investigações da União Europeia sobre alegados subsídios injustos de Pequim estão afetando as exportações, o que pode ser a gota d’água da crise.

O fundador da GCL apelou à intervenção urgente do governo chinês para resgatar a indústria de energia solar. As empresas chinesas representam 80% da produção global, mas grandes fabricantes como Longi e Trina Solar começaram a fechar linhas de produção devido às condições desfavoráveis do mercado.

Medidas de socorro de Pequim – As ações do governo face à crise não tardaram a chegar. A China continuará investindo em instalações solares nacionais e reduzindo as taxas da indústria para aliviar o excesso de oferta.

No entanto, espera-se que a crise persista pelo menos até ao final da década. Um relatório do banco HSBC sugere que o governo chinês está tentando manter o volume de produção mesmo com perdas financeiras para preservar o emprego e cumprir as metas de desenvolvimento das suas indústrias sustentáveis mais avançadas, como é o caso da solar.

*Texto traduzido do site parceiro Xataka

PROJETO HIDROGÊNIO VERDE EM REGULAMENTAÇÃO NO SENADO

 

História de JOÃO GABRIEL – Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O Senado Federal concluiu nesta quarta-feira (3) a votação do projeto de lei que cria o marco legal do hidrogênio de baixa emissão de carbono, chamado de hidrogênio verde, e decidiu que o texto não terá a previsão da ZPE (Zona de Processamento e Exportação) expandida.

A votação começou no mês passado, quando o plenário aprovou o texto-base, mas a análise dos destaques (sugestões de mudanças) foi concluída nesta quarta diante de divergências entre o relator, Otto Alencar (PSD-BA), e o senador Cid Gomes (PDT-CE) sobre as ZPEs.

As ZPEs comuns já existem, são áreas de instalação de indústrias voltadas à exportação e importação que são submetidas a um regime fiscal específico. Essas áreas foram criadas para incentivar essas atividades.

O texto do hidrogênio verde que saiu da comissão especial sobre o tema ampliava esses incentivos fiscais para toda a cadeia produtiva de insumos e de armazenamento do hidrogênio, independente do local onde a empresa estivesse instalada.

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), apresentou um destaque para excluir esse trecho. Porém, na sessão que iniciou a deliberação, o relator da proposta acatou o pedido de Wagner no próprio plenário, sem que a decisão constasse no relatório.

Cid Gomes reclamou da manobra e apresentou, então, um novo destaque, para que o trecho fosse recolocado no projeto. A votação aconteceu nesta quarta, com derrota para o cearense.

O projeto cria o Rehidro (Regime Especial de Incentivos para a Produção de Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono), a Política Nacional do Hidrogênio de Baixa Emissão e o Programa de Desenvolvimento deste hidrogênio.

O Rehidro concede crédito fiscal dentro da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). O crédito pode ser convertido em ressarcimento financeiro caso não haja débitos em impostos suficientes para compensar a quantia.

O PL propõe ampliar a previsão de incentivos fiscais para esse mercado a um total de R$ 18 bilhões durante cinco anos: R$ 1,7 bilhão em 2028, R$ 2,9 bi em 2029, R$ 4,2 bi em 2030 e R$ 4,5 bi em 2031 e R$ 5 bilhões em 2032.

Quando foi aprovado na comissão específica sobre o tema, a previsão era que os incentivos valessem por quatro anos, com um teto anual de R$ 1,7 bilhão em 2027, R$ 2,9 bi em 2028, R$ 4,2 bi em 2029 e R$ 4,5 bi em 2030 -somando R$ 13 bilhões.

O texto precisará passar novamente pela Câmara dos Deputados, já que sofreu alterações.

HADDADE DIZ QUE LULA QUER PRESERVAR O ARCABOUÇO FISCAL SE AINDA EXISTE

 

História de Fernanda Trisotto e Sofia Aguiar – Jornal Estadão

BRASÍLIA – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez um pronunciamento na noite desta quarta-feira, 3, para reiterar o compromisso do governo Lula com o arcabouço fiscal e com a saúde das contas públicas. Ele anunciou que já foram identificados R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias que deverão ser cortadas do Orçamento de 2025.

O anúncio foi feito em meio à estratégia do governo de mudar a comunicação para conter a escalada do dólar e estancar o mau humor do mercado, que desconfia da potência das medidas de ajuste fiscal.

O detalhamento dessa redução só será feito após os ministérios envolvidos serem comunicados e há expectativa de que esse movimento seja refletido na execução orçamentária deste ano, a depender da necessidade de ajuste apontada pelo próximo relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas – que será divulgado em 22 de julho.

Haddad diz que Lula mandou preservar arcabouço fiscal. Foto: Wilton Junior/Estadão

Haddad diz que Lula mandou preservar arcabouço fiscal. Foto: Wilton Junior/Estadão© Fornecido por Estadão

“Nós já identificamos, e o presidente autorizou levar à frente, R$ 25,9 bilhões de despesas obrigatórias que vão ser cortadas depois de que os ministérios afetados sejam comunicados do limite que vai ser dado para a elaboração do Orçamento de 2025?, afirmou Haddad após deixar uma reunião da Junta de Execução Orçamentária (JEO) no Palácio do Planalto. “Isso não é um número arbitrário. É um número que foi levantado linha a linha do Orçamento daquilo que não se coaduna com o espírito dos programas sociais que foram criados.”

O ministro reiterou que esse montante é fruto do pente-fino em programas sociais e outras despesas que vem sendo feito nos últimos meses, com ênfase nos últimos 90 dias, capitaneado pelo Ministério do Planejamento e Orçamento, como já havia antecipado o Estadão/Broadcast.

“Nós vamos agora reunir os ministros envolvidos, que estão conscientes que o trabalho técnico foi feito pelas próprias equipes, para que não haja também nenhuma falha de comunicação”, disse o ministro.

Haddad afirmou que o presidente tem compromisso com o arcabouço fiscal. “O presidente determinou que cumpra-se o arcabouço fiscal. Não há discussão a esse respeito”, disse o ministro, lembrando que a lei teve apoio do governo e de todos os ministros. “A lei complementar foi aprovada, inclusive ela se conjuga com a lei de responsabilidade fiscal. São leis que regulam as finanças públicas do Brasil e elas serão cumpridas em 2024, 2025, 2026. O compromisso nosso é de cumprimento”, reiterou.

Essa foi a terceira reunião de Haddad com Lula na quarta-feira – os dois tiveram um primeiro encontro de manhã, no Palácio da Alvorada, e a JEO já havia feito um encontro prévio no Planalto, entre os anúncios do Plano Safra. Segundo Haddad, as medidas discutidas pela junta combinam elementos para cumprir tanto o arcabouço de 2024 como para garantir o Orçamento equilibrado de 2025.

Nesta quarta-feira, após dias seguidos de declarações colocando em xeque a necessidade de corte de gastos públicos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira, 3, que o governo tem compromisso com a responsabilidade fiscal.

A declaração ocorre após o petista ter sido alertado por economistas de dentro e de fora do governo sobre o impacto de suas falas no dólar e o reflexo na inflação. A mudança de tom no discurso foi acompanhada por uma queda na cotação do dólar à vista, de 1,7% (quase 10 centavos), aos R$ 5,56 – a maior baixa porcentual desde agosto de 2023. A fala do petista foi feita após primeira reunião com Haddad, pela manhã.

STF ANULA DECISÕES DA LAVA JATO

 

História de Redação – IstoÉ Dinheiro

Em uma derrota do braço da Lava Jato no Rio de Janeiro, o Supremo Tribunal Federal (STF) anulou as decisões do juiz Marcelo Bretas, ex-titular da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, em um processo em que o prefeito da capital fluminense Eduardo Paes (PSD) é acusado de caixa 2 na eleição municipal de 2012 e corrupção passiva. A Segunda Turma do Supremo decidiu que as denúncias devem ser julgadas na Justiça Eleitoral e declarou nulas todas as decisões de Bretas no processo.

Em seu voto, o relator, ministro Gilmar Mendes, que é um dos críticos dos métodos adotados pela Lava Jato na apuração de casos de corrupção, afirmou que os fatos em análise no processo têm relação com supostos ilícitos nas campanhas de Paes e do PMDB (atual MDB). O ex-secretário municipal de Obras do Rio, Alexandre Pinto, acusou o ex-prefeito Eduardo Paes de participar de um suposto esquema de desvios de recursos em grandes obras no Rio em depoimento a Marcelo Bretas.

“Só para deixar muito claro, essas coisas não eram só da Secretaria de Obras. O centro disso tudo não era a Secretaria de Obras. A gente tinha casos, principalmente das grandes obras, que as determinações não vinham da Secretaria de Obras. Vinham do gabinete do ex-prefeito Eduardo Paes. No qual ele determinava que determinada obra, principalmente as grandes, existiria isso. A Transcarioca foi uma obra de mais de R$ 1,5 bilhão, que veio uma determinação do prefeito. Posso falar na obra da Transoeste, da Odebrecht, ele foi muito claro em dizer que a Transoeste vai ser da Odebrecht”, contou Pinto.

Dois ex-executivos da Odebrecht, Benedito Junior e Leandro Azevedo confirmaram em delação premiada o suposto repasse de dinheiro a Paes, mas disseram que era caixa dois de campanha. Para o ministro Gilmar Mendes, ainda que entre as condutas atribuídas ao prefeito haja crimes comuns, “é evidente o vínculo estabelecido pelos termos de colaboração com ilícitos previstos no Código Eleitoral”.

Alexandre Pinto trabalhou na prefeitura do Rio entre 2011 e 2014. À época, Paes era chefe do Executivo municipal pelo MDB e aliado do então governador Sérgio Cabral, do mesmo partido. Em pelo menos três episódios, o ex-secretário disse que Paes cobrou propinas de obras do município. Afirmou, ainda, que o prefeito direcionou licitações a empresas – parte delas, envolvida na Operação Lava Jato.

O ex-secretário de Paes foi condenado quatro vezes por Marcelo Bretas, em 2020, pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas em uma das operações de desdobramento da Lava Jato. Em uma delas, a 23 anos de prisão. À época, o advogado Ricardo Pieri, que defende Eduardo Paes, afirmou que o prefeito “jamais participou de qualquer esquema de corrupção” e acusou o delator de mentir. “O sr. Alexandre Pinto apresenta nova leva de mentiras como delinquente confesso, condenado como chefe de organização criminosa, da qual, segundo apurado após ampla investigação, Eduardo Paes jamais fez parte”, afirmou.

Acesso a depoimentos

A Turma também determinou o acesso do prefeito aos atos conexos aos depoimentos dos colaboradores premiados da OAS que o incriminem, já documentados e que não se refiram a diligências em andamento que possam ser prejudicadas.

O post STF anula decisões da Lava Jato e manda processo contra Eduardo Paes para a Justiça Eleitoral apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

PRESIDENCIALISMO DE COALISÃO É O SISTEMA POLÍTICO-ELEITORAL DÁ CÁ TOMA LÁ

História de Heitor Pires – IstoÉ

Eu não sei quem, quando ou por que cunhou o termo “presidencialismo de coalizão” (no Brasil). Só sei que deve ser alguém do mundo político ou alguém muito educado, pois minha tradução do nosso sistema político-eleitoral é mais, digamos, sincera: conluio de oportunistas.

Confesso que gostaria de substituir “oportunistas” por “ladrões”, mas seria generalização de minha parte. Uns dois ou três por cento de nossos políticos e governantes não são nem uma coisa nem outra. Sim. Tem uma meia-dúzia de gente séria e bem-intencionada remando contra a maré.

O que se tem visto nos últimos dias no Congresso Nacional beira o surrealismo. Entre janeiro e abril deste ano foram quase 14 bilhões de reais em emendas parlamentares liberadas pelo governo. Em maio passado, em apenas um dia, foram quase 5 bilhões de reais. Coisa de louco.

A projeção é que até as eleições de outubro Lula libere 60% do total previsto para este ano, que deve chegar a estupendos 30 bilhões de reais. E tudo isso – pior ou não – não tem se traduzido em apoio no Legislativo. Até porque, convenhamos, apoiar este governo, mesmo bem-remunerado, é difícil.

Tudo isso, em meio ao crescente rombo fiscal e necessidade extrema dos municípios do Rio Grande Sul atingidos pelas enchentes, faz com que a pressão sobre o caixa do governo se traduza ou em ações de contigenciamento ou, o que anda acontecendo, em piora da percepção de risco do País.

O comportamento do câmbio reflete exatamente estas questões, ainda que as recentes declarações incendiárias do presidente e a própria valorização do dólar no mundo inteiro, derivem na alta recorde no ano.

O Brasil acostumou-se a andar na corda bamba. Ou melhor, os governos acostumaram-se a – em conluio com os demais Poderes – flertar eternamente com o abismo. É o que “eles” chamam de “coalização”.

 

FUNCIONAMENTO E A IMPORTÂNCIA DA ENERGIA FOTOVOLTAICA OU SOLAR

História de Equipe eCycle

Energia fotovoltaica: como funciona e importância

Energia fotovoltaica: como funciona e importância© Fornecido por eCycle

Energia solar não é tudo igual. A energia fotovoltaica é aquela obtida da conversão direta da luz solar em eletricidade utilizando uma tecnologia baseada no efeito fotovoltaico, o qual ocorre naturalmente em alguns tipos de materiais, chamados semicondutores. Ela pode ser gerada para autoconsumo em instalações pequenas ou para abastecer estabelecimentos e indústrias em grandes usinas solares

Dessa maneira, além de poderem ser instaladas em residências, as células solares podem ser conectadas à rede elétrica, auxiliando na diminuição de custos. Há casos em que os painéis produzem mais energia do que necessário, possibilitando sua venda para a rede elétrica. Entenda mais sobre os tipos de energia solar e como funciona a energia fotovoltaica.

O que é energia fotovoltaica?

Energia solar é a radiação solar capaz de produzir calor, causando reações químicas, ou gerar energia elétrica. Essa energia é comumente utilizada em aquecedores de água e de ambientes e na produção de energia elétrica para equipamentos eletrônicos.

Quais são os tipos de energia solar e suas diferenças?

Basicamente, a energia solar pode se obtida por três tipos de tecnologias:

  1. Sistemas de aquecimento e resfriamento solar, que coletam o calor do Sol (energia térmica) para fornecer água quente ou resfriar e aquecer o ar de ambientes;
  2. A energia heliotérmica (energia solar concentrada ou energia termo solar) é utilizada para alimentar turbinas elétricas de escala utilitária;
  3. Energia fotovoltaica, que converte a luz solar em energia elétrica. Sendo a célula fotovoltaica (ou solar) a unidade fundamental do processo de conversão da luz solar em energia elétrica.

Qual é a principal diferença entre o sistema solar térmico e o sistema solar fotovoltaico?

A principal diferença entre estes sistemas é que o térmico apenas esquenta a água que passa por ele, enquanto o sistema de energia solar fotovoltaico produz eletricidade, permitindo uma maior variedade de usos.

Qual tipo de energia solar é melhor?

Diferentes necessidades exigem diferentes soluções. No entanto, a energia fotovoltaica é mais versátil que as demais, o que geralmente compensa seu custo inicial mais elevado.

Como funciona a energia fotovoltaica?

Durante o dia, a radiação solar pode ser diretamente convertida em eletricidade por células solares (ou células fotovoltaicas). Nestas células, uma pequena voltagem elétrica é gerada cada vez que a luz atinge a junção entre o metal e um semicondutor, como o silício, ou a junção entre dois semicondutores diferentes.

Mais detalhadamente, os fótons (partículas da luz solar) atingem e ionizam o material semicondutor do painel solar, liberando os elétrons mais externos de suas ligações atômicas. Por conta da estrutura do semicondutor, os elétrons liberados são forçados em uma direção, criando uma corrente elétrica. Este efeito foi relatado pela primeira vez pelo físico francês Alexandre Edmond Becquerel.

A quantidade de energia gerada por uma única célula fotovoltaica é geralmente de apenas dois watts. Porém, ao conectar um grande número de células, formando módulos fotovoltaicos que em conjunto estruturam painéis fotovoltaicos, é possível gerar centenas ou até milhares de quilowatts de energia elétrica, seja em uma usina fotovoltaica ou em um sistema de energia solar residencial.

eficiência da maior parte das células fotovoltaicas atuais é de aproximadamente 15% a 20%, o que faz necessária a junção de um grande número de células, mesmo para uma produção moderada de energia. Isso acontece porque parte do espectro luminoso é refletido, uma parte (o infravermelho) é muito fraca para gerar eletricidade e outra (o ultravioleta) gera calor em vez de eletricidade.

Ainda assim, pequenos módulos fotovoltaicos podem ser utilizados em dispositivos que demandam pequenas quantidades de energia, como relógios de pulso e calculadoras.

Quais são os tipos de energia solar fotovoltaica?

A geração de energia solar fotovoltaica pode acontecer por meio de diferentes tecnologias, conheça as principais:

Painel solar monocristalino 

Feito de células de silício monocristalino (um cristal de silício por célula), apresenta alto rendimento. Saiba mais sobre esta tecnologia na matéria:

Placa solar policristalina

Como o nome indica, nesse caso há mais de um cristal de silício por célula. Sua eficiência é menor que a da tecnologia anterior. Leia a matéria “Painel solar policristalino: o que é e propriedades” e descubra mais informações sobre esta tecnologia.

Painel de filme fino 

Neste caso, o material semicondutor é depositado diretamente sobre uma superfície de vidro ou de metal. Sua manufatura é menos custosa (os painéis são mais baratos) mas muito menos eficientes.

Energia solar fotovoltaica de concentração

Utilizam lentes e espelhos que refletem energia solar concentrada para células de alta eficiência. Para ser eficaz, essa tecnologia requer luz solar direta e, portanto, necessita também dos chamados “seguidores solares”. Assim, essa tecnologia possui células mais caras, mas devido a sua eficiência, são necessárias em menor quantidade, o que reduz os custos do sistema.

Fotovoltaica integrada em edifícios

Serve como a camada externa de alguma construção e para a geração de eletricidade para uso in situ ou para exportar para a rede. É uma tecnologia útil  para reduzir os custos com materiais de construção e eletricidade, assim como reduzir a poluição e contribuir para o apelo estético da construção.

O que é um sistema de energia fotovoltaica?

Um sistema fotovoltaico define o modelo a ser seguido durante a instalação do kit de energia solar fotovoltaico. Existem dois tipos de sistemas que se distinguem pela conexão com a rede de distribuição de energia elétrica: on-grid e off-grid.

Energia fotovoltaica off-grid

sistema off-grid de energia solar, também chamado de sistema autônomo ou isolado, não é conectado à rede de distribuição de energia elétrica. Ele é usado para propósitos específicos e pequenos, como bombeamento de água e iluminação pública. Dessa maneira, a energia solar off-grid excedente gerada é armazenada em baterias e utilizada em momentos com pouca ou nenhuma incidência de luz solar.

Energia fotovoltaica on-grid

sistema on-grid de energia solar, também chamado de grid-tie, compreende um sistema que precisa ser injetado na rede de distribuição de energia elétrica, tendo o inversor solar on-grid como principal diferencial. Dessa forma, seu kit não dispõe de bateria para o armazenamento de eletricidade. Além disso, seu inversor tem a função adicional de sincronizar o sistema com a rede pública.

Com essa função, toda energia solar on-grid excedente é mandada para a rede elétrica da distribuidora de energia. A energia excedente, por sua vez, é convertida em créditos de energia. Assim, esses créditos podem ser utilizados quando a irradiação solar não for suficiente para suprir a demanda elétrica do estabelecimento em questão. 

Quais são as vantagens e desvantagens da energia fotovoltaica?

Como toda forma de produção de energia elétrica, a energia solar fotovoltaica possui vantagens e desvantagens que devem ser consideradas antes de sua aquisição e utilização.

Vantagens da energia fotovoltaica

Fonte de energia renovável

energia solar fotovoltaica é uma das energias renováveis que mais crescem no mundo. O Sol é uma fonte de energia praticamente inesgotável e utilizá-la para a produção de eletricidade é uma forma de evitar emissões de gases do efeito estufa e frear as mudanças climáticas, contribuindo para o desenvolvimento sustentável.

Contas de luz

A redução da dependência da rede de energia fará sua conta de luz diminuir bastante. Essa redução depende do sistema solar utilizado e de como ele é utilizado.

Manutenção reduzida

Sistemas solares não exigem muita manutenção. Basicamente, eles só precisam ser limpos duas vezes ao ano. Desta forma, exceto pelos custos de instalação, são poucos os gastos com o sistema.

Desvantagens da energia fotovoltaica

Custo inicial

Apesar dos baixos custos de manutenção, o custo inicial ainda é alto. É necessário adquirir, além dos painéis, as baterias, os cabos, o inversor ou microinversores e arcar com a instalação do sistema. Entretanto, com o avanço da tecnologia, esses custos têm sido reduzidos e facilitados. Você pode fazer uma simulação a partir de poucas informações e, se necessário, você pode realizar o financiamento do seu sistema de energia fotovoltaica.

Custo de armazenamento

Em sistemas off-grid, você precisa armazenar a energia obtida durante o dia para utilizá-la à noite, o que pode ser bem caro. Mas em sistemas on-grid é possível vender a energia não utilizada para a rede e obter descontos em sua conta de luz.

Espaço

A eficiência do seu sistema dependerá em grande parte da quantidade de placas solares disponíveis, e estas ocupam espaço sobre o telhado. Se o seu consumo de energia elétrica é alto, mas seu telhado é pequeno, isso pode ser um problema.

Poluição

A fabricação, transporte e instalação dos painéis solares são associadas a emissões de gases do efeito estufa. Ademais, na manufatura de uma placa fotovoltaica são utilizados produtos perigosos, os quais, se não descartados corretamente, podem poluir o meio ambiente

Além disso, alguns dos seus componentes não são passíveis de reciclagem. Assim, apesar de renovável, esse tipo de energia não é 100% sustentável. Entenda melhor essa questão nas matérias:

Energia fotovoltaica no Brasil

A energia solar no Brasil, assim como no mundo, tem crescido rapidamente. Como efeito disso, a legislação e o mercado de energia precisaram se atualizar nos últimos anos. Em janeiro de 2022, foi sancionada a Lei nº 14.300, que instituiu o marco legal da micro e minigeração distribuída, o Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE) e o Programa de Energia Renovável Social (PERS). 

Com essa lei, fica estabelecida uma regra tarifária para sistemas on-grid, como compensação pelo uso da infraestrutura da rede elétrica. Porém, para quem já possuía um sistema de energia fotovoltaica instalado antes da lei, ou realizou a instalação em até 12 meses após sua publicação, está isento da cobrança até 2045.

A partir de 2023 há uma fase de transição de cinco anos, na qual uma parte da taxa da energia solar será cobrada conforme o ano de instalação do sistema:

  • 15% até 2023;
  • 30% até 2024;
  • 45% até 2025;
  • 60% até 2026;
  • 75% até 2027;
  • 90% até 2028.

Apesar da taxação, o custo-benefício da energia solar fotovoltaica se mantém. Especialmente considerando que, com o avanço das mudanças climáticas, o preço da energia de hidrelétricas deve aumentar nos próximos anos.

Qual é o custo da energia fotovoltaica?

Antes de adquirir um sistema de energia fotovoltaica residencial, primeiro é necessário saber a dimensão que este precisa ter (quantas placas solares utilizar). Com base nisso, é possível estimar um preço.

Primeiramente, você precisa saber seu gasto médio mensal em kWh. Colete essa informação das contas de luz dos últimos 12 meses. Obtenha a média somando os valores e dividindo o resultado por 12.

Feito isso, é necessário saber se a classificação da rede é monofásica, bifásica ou trifásica. Esta informação também pode ser obtida na conta de energia elétrica. A depender da classificação da sua rede, um valor diferente de kWh deve ser deduzido do consumo médio:

  • Monofásica: reduza 30 kWh;
  • Bifásica: reduza 50 kWh;
  • Trifásica: reduza 100 kWh.

Com o gasto médio mensal ajustado, divida o valor por 30 para obter seu gasto médio diário. Guarde este número!

Consulte o Atlas Brasileiro de Energia Solar para descobrir a irradiação solar disponível em sua região. Como exemplo, considere o valor de 3,98. Divida o seu gasto médio diário pelo valor da irradiação solar. Para chegar no valor em watts, multiplique o resultado obtido por mil.

O cálculo final é feito dividindo esse valor pela potência das placas solares que irá utilizar (456 watts, por exemplo) e, assim, irá descobrir a quantidade de painéis solares necessários para o seu sistema.

Mas você não precisa fazer conta alguma, se não quiser, nem ter conhecimento especializado sobre energia solar, pois você pode utilizar um simulador de projeto solar fotovoltaico, o que te fornecerá uma informação muito mais precisa.

 

MELHOR UPGRADE DO COMPUTADOR SSD OU MEMÓRIA RAM?

 

*Flavio Pettengill é diretor de vendas da Netcore, empresa que fabrica memórias RAM e SSDs para o mercado brasileiro – 33giga

No mundo da tecnologia, a busca por um computador mais rápido e eficiente é constante. Quando chega o momento de melhorar a performance da sua máquina, é fácil se sobrecarregar com as opções disponíveis. Afinal, todos queremos um dispositivo que funcione sem problemas e sem atrasos irritantes.

Entre as diversas opções disponíveis, duas se destacam: decidir entre um upgrade de memória RAM ou instalar um SSD (Solid-State Drive), já que tanto o SSD quanto a RAM podem impulsionar o desempenho. Mas qual é a melhor escolha?

Vamos começar com a memória RAM, um componente que é essencial para a capacidade do seu computador de lidar com várias tarefas ao mesmo tempo. Ele funciona como a mesa de trabalho do seu computador e, quanto mais espaço você tiver, mais arquivos poderá abrir e trabalhar ao mesmo tempo sem que tudo fique bagunçado e lento.

A memória RAM é útil em casos específicos:

  • Edição de vídeos: se você trabalha com edição de vídeos, ter mais RAM pode ser fundamental para lidar com arquivos grandes e softwares pesados.
  • Jogos: gamers que desejam rodar jogos com configurações gráficas altas também podem se beneficiar de mais RAM.

Mas nem sempre a solução é mágica, é importante notar que um upgrade de RAM nem sempre resultará em um aumento significativo de desempenho. Se o gargalo do seu sistema estiver na velocidade de leitura e gravação de dados, por exemplo, adicionar mais RAM pode não resolver o problema – a dificuldade pode estar no seu disco rígido tradicional (HD).

É aqui que entra o SSD, um tipo de armazenamento que é significativamente mais rápido do que o dos discos rígidos tradicionais. Enquanto um HD depende de discos giratórios mecânicos para acessar dados, um SSD utiliza memória flash, o que significa que pode ler e gravar dados de forma muito mais rápida e eficiente.

Além disso, o SSD também pode melhorar a confiabilidade do seu sistema. Como não possui partes móveis, é menos suscetível a danos causados por choques ou movimentos bruscos, tornando-o uma opção mais durável a longo prazo.

Conheça mais vantagens do SSD:

  • Inicialização ultrarrápida: diga adeus ao tempo perdido esperando o sistema operacional carregar. O SSD reduz o tempo de inicialização para apenas alguns segundos.
  • Carregamento instantâneo de programas: abra seus aplicativos favoritos em um piscar de olhos. Chega de encarar a tela de loading por minutos enquanto a impaciência toma conta.
  • Maior fluidez na multitarefa: navegue na internet, edite documentos, responda e-mails e até jogue um game básico sem travamentos ou lentidão. O SSD garante uma experiência multitarefa.
  • Menos ruído: tenha um ambiente silencioso. SSDs são menos ruidosos, ao contrário dos HDs tradicionais que emitem sons incômodos.
  • Maior durabilidade: SSDs são mais resistentes a quedas e vibrações, o que garante maior segurança para seus dados.

Portanto, ao considerar um upgrade para o seu computador, é difícil ignorar os benefícios de um SSD. Não só ele pode oferecer um impulso significativo de desempenho, mas também é capaz de prolongar a vida útil do seu sistema e proporcionar uma experiência mais fluida e satisfatória.

Então, da próxima vez que você estiver pensando em dar um impulso ao seu computador, considere dar prioridade ao SSD. Seu sistema (e sua sanidade) agradecerão.

*Flavio Pettengill é diretor de vendas da Netcore, empresa que fabrica memórias RAM e SSDs para o mercado brasileiro