quinta-feira, 4 de julho de 2024

STF ANULA DECISÕES DA LAVA JATO

 

História de Redação – IstoÉ Dinheiro

Em uma derrota do braço da Lava Jato no Rio de Janeiro, o Supremo Tribunal Federal (STF) anulou as decisões do juiz Marcelo Bretas, ex-titular da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, em um processo em que o prefeito da capital fluminense Eduardo Paes (PSD) é acusado de caixa 2 na eleição municipal de 2012 e corrupção passiva. A Segunda Turma do Supremo decidiu que as denúncias devem ser julgadas na Justiça Eleitoral e declarou nulas todas as decisões de Bretas no processo.

Em seu voto, o relator, ministro Gilmar Mendes, que é um dos críticos dos métodos adotados pela Lava Jato na apuração de casos de corrupção, afirmou que os fatos em análise no processo têm relação com supostos ilícitos nas campanhas de Paes e do PMDB (atual MDB). O ex-secretário municipal de Obras do Rio, Alexandre Pinto, acusou o ex-prefeito Eduardo Paes de participar de um suposto esquema de desvios de recursos em grandes obras no Rio em depoimento a Marcelo Bretas.

“Só para deixar muito claro, essas coisas não eram só da Secretaria de Obras. O centro disso tudo não era a Secretaria de Obras. A gente tinha casos, principalmente das grandes obras, que as determinações não vinham da Secretaria de Obras. Vinham do gabinete do ex-prefeito Eduardo Paes. No qual ele determinava que determinada obra, principalmente as grandes, existiria isso. A Transcarioca foi uma obra de mais de R$ 1,5 bilhão, que veio uma determinação do prefeito. Posso falar na obra da Transoeste, da Odebrecht, ele foi muito claro em dizer que a Transoeste vai ser da Odebrecht”, contou Pinto.

Dois ex-executivos da Odebrecht, Benedito Junior e Leandro Azevedo confirmaram em delação premiada o suposto repasse de dinheiro a Paes, mas disseram que era caixa dois de campanha. Para o ministro Gilmar Mendes, ainda que entre as condutas atribuídas ao prefeito haja crimes comuns, “é evidente o vínculo estabelecido pelos termos de colaboração com ilícitos previstos no Código Eleitoral”.

Alexandre Pinto trabalhou na prefeitura do Rio entre 2011 e 2014. À época, Paes era chefe do Executivo municipal pelo MDB e aliado do então governador Sérgio Cabral, do mesmo partido. Em pelo menos três episódios, o ex-secretário disse que Paes cobrou propinas de obras do município. Afirmou, ainda, que o prefeito direcionou licitações a empresas – parte delas, envolvida na Operação Lava Jato.

O ex-secretário de Paes foi condenado quatro vezes por Marcelo Bretas, em 2020, pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas em uma das operações de desdobramento da Lava Jato. Em uma delas, a 23 anos de prisão. À época, o advogado Ricardo Pieri, que defende Eduardo Paes, afirmou que o prefeito “jamais participou de qualquer esquema de corrupção” e acusou o delator de mentir. “O sr. Alexandre Pinto apresenta nova leva de mentiras como delinquente confesso, condenado como chefe de organização criminosa, da qual, segundo apurado após ampla investigação, Eduardo Paes jamais fez parte”, afirmou.

Acesso a depoimentos

A Turma também determinou o acesso do prefeito aos atos conexos aos depoimentos dos colaboradores premiados da OAS que o incriminem, já documentados e que não se refiram a diligências em andamento que possam ser prejudicadas.

O post STF anula decisões da Lava Jato e manda processo contra Eduardo Paes para a Justiça Eleitoral apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

PRESIDENCIALISMO DE COALISÃO É O SISTEMA POLÍTICO-ELEITORAL DÁ CÁ TOMA LÁ

História de Heitor Pires – IstoÉ

Eu não sei quem, quando ou por que cunhou o termo “presidencialismo de coalizão” (no Brasil). Só sei que deve ser alguém do mundo político ou alguém muito educado, pois minha tradução do nosso sistema político-eleitoral é mais, digamos, sincera: conluio de oportunistas.

Confesso que gostaria de substituir “oportunistas” por “ladrões”, mas seria generalização de minha parte. Uns dois ou três por cento de nossos políticos e governantes não são nem uma coisa nem outra. Sim. Tem uma meia-dúzia de gente séria e bem-intencionada remando contra a maré.

O que se tem visto nos últimos dias no Congresso Nacional beira o surrealismo. Entre janeiro e abril deste ano foram quase 14 bilhões de reais em emendas parlamentares liberadas pelo governo. Em maio passado, em apenas um dia, foram quase 5 bilhões de reais. Coisa de louco.

A projeção é que até as eleições de outubro Lula libere 60% do total previsto para este ano, que deve chegar a estupendos 30 bilhões de reais. E tudo isso – pior ou não – não tem se traduzido em apoio no Legislativo. Até porque, convenhamos, apoiar este governo, mesmo bem-remunerado, é difícil.

Tudo isso, em meio ao crescente rombo fiscal e necessidade extrema dos municípios do Rio Grande Sul atingidos pelas enchentes, faz com que a pressão sobre o caixa do governo se traduza ou em ações de contigenciamento ou, o que anda acontecendo, em piora da percepção de risco do País.

O comportamento do câmbio reflete exatamente estas questões, ainda que as recentes declarações incendiárias do presidente e a própria valorização do dólar no mundo inteiro, derivem na alta recorde no ano.

O Brasil acostumou-se a andar na corda bamba. Ou melhor, os governos acostumaram-se a – em conluio com os demais Poderes – flertar eternamente com o abismo. É o que “eles” chamam de “coalização”.

 

FUNCIONAMENTO E A IMPORTÂNCIA DA ENERGIA FOTOVOLTAICA OU SOLAR

História de Equipe eCycle

Energia fotovoltaica: como funciona e importância

Energia fotovoltaica: como funciona e importância© Fornecido por eCycle

Energia solar não é tudo igual. A energia fotovoltaica é aquela obtida da conversão direta da luz solar em eletricidade utilizando uma tecnologia baseada no efeito fotovoltaico, o qual ocorre naturalmente em alguns tipos de materiais, chamados semicondutores. Ela pode ser gerada para autoconsumo em instalações pequenas ou para abastecer estabelecimentos e indústrias em grandes usinas solares

Dessa maneira, além de poderem ser instaladas em residências, as células solares podem ser conectadas à rede elétrica, auxiliando na diminuição de custos. Há casos em que os painéis produzem mais energia do que necessário, possibilitando sua venda para a rede elétrica. Entenda mais sobre os tipos de energia solar e como funciona a energia fotovoltaica.

O que é energia fotovoltaica?

Energia solar é a radiação solar capaz de produzir calor, causando reações químicas, ou gerar energia elétrica. Essa energia é comumente utilizada em aquecedores de água e de ambientes e na produção de energia elétrica para equipamentos eletrônicos.

Quais são os tipos de energia solar e suas diferenças?

Basicamente, a energia solar pode se obtida por três tipos de tecnologias:

  1. Sistemas de aquecimento e resfriamento solar, que coletam o calor do Sol (energia térmica) para fornecer água quente ou resfriar e aquecer o ar de ambientes;
  2. A energia heliotérmica (energia solar concentrada ou energia termo solar) é utilizada para alimentar turbinas elétricas de escala utilitária;
  3. Energia fotovoltaica, que converte a luz solar em energia elétrica. Sendo a célula fotovoltaica (ou solar) a unidade fundamental do processo de conversão da luz solar em energia elétrica.

Qual é a principal diferença entre o sistema solar térmico e o sistema solar fotovoltaico?

A principal diferença entre estes sistemas é que o térmico apenas esquenta a água que passa por ele, enquanto o sistema de energia solar fotovoltaico produz eletricidade, permitindo uma maior variedade de usos.

Qual tipo de energia solar é melhor?

Diferentes necessidades exigem diferentes soluções. No entanto, a energia fotovoltaica é mais versátil que as demais, o que geralmente compensa seu custo inicial mais elevado.

Como funciona a energia fotovoltaica?

Durante o dia, a radiação solar pode ser diretamente convertida em eletricidade por células solares (ou células fotovoltaicas). Nestas células, uma pequena voltagem elétrica é gerada cada vez que a luz atinge a junção entre o metal e um semicondutor, como o silício, ou a junção entre dois semicondutores diferentes.

Mais detalhadamente, os fótons (partículas da luz solar) atingem e ionizam o material semicondutor do painel solar, liberando os elétrons mais externos de suas ligações atômicas. Por conta da estrutura do semicondutor, os elétrons liberados são forçados em uma direção, criando uma corrente elétrica. Este efeito foi relatado pela primeira vez pelo físico francês Alexandre Edmond Becquerel.

A quantidade de energia gerada por uma única célula fotovoltaica é geralmente de apenas dois watts. Porém, ao conectar um grande número de células, formando módulos fotovoltaicos que em conjunto estruturam painéis fotovoltaicos, é possível gerar centenas ou até milhares de quilowatts de energia elétrica, seja em uma usina fotovoltaica ou em um sistema de energia solar residencial.

eficiência da maior parte das células fotovoltaicas atuais é de aproximadamente 15% a 20%, o que faz necessária a junção de um grande número de células, mesmo para uma produção moderada de energia. Isso acontece porque parte do espectro luminoso é refletido, uma parte (o infravermelho) é muito fraca para gerar eletricidade e outra (o ultravioleta) gera calor em vez de eletricidade.

Ainda assim, pequenos módulos fotovoltaicos podem ser utilizados em dispositivos que demandam pequenas quantidades de energia, como relógios de pulso e calculadoras.

Quais são os tipos de energia solar fotovoltaica?

A geração de energia solar fotovoltaica pode acontecer por meio de diferentes tecnologias, conheça as principais:

Painel solar monocristalino 

Feito de células de silício monocristalino (um cristal de silício por célula), apresenta alto rendimento. Saiba mais sobre esta tecnologia na matéria:

Placa solar policristalina

Como o nome indica, nesse caso há mais de um cristal de silício por célula. Sua eficiência é menor que a da tecnologia anterior. Leia a matéria “Painel solar policristalino: o que é e propriedades” e descubra mais informações sobre esta tecnologia.

Painel de filme fino 

Neste caso, o material semicondutor é depositado diretamente sobre uma superfície de vidro ou de metal. Sua manufatura é menos custosa (os painéis são mais baratos) mas muito menos eficientes.

Energia solar fotovoltaica de concentração

Utilizam lentes e espelhos que refletem energia solar concentrada para células de alta eficiência. Para ser eficaz, essa tecnologia requer luz solar direta e, portanto, necessita também dos chamados “seguidores solares”. Assim, essa tecnologia possui células mais caras, mas devido a sua eficiência, são necessárias em menor quantidade, o que reduz os custos do sistema.

Fotovoltaica integrada em edifícios

Serve como a camada externa de alguma construção e para a geração de eletricidade para uso in situ ou para exportar para a rede. É uma tecnologia útil  para reduzir os custos com materiais de construção e eletricidade, assim como reduzir a poluição e contribuir para o apelo estético da construção.

O que é um sistema de energia fotovoltaica?

Um sistema fotovoltaico define o modelo a ser seguido durante a instalação do kit de energia solar fotovoltaico. Existem dois tipos de sistemas que se distinguem pela conexão com a rede de distribuição de energia elétrica: on-grid e off-grid.

Energia fotovoltaica off-grid

sistema off-grid de energia solar, também chamado de sistema autônomo ou isolado, não é conectado à rede de distribuição de energia elétrica. Ele é usado para propósitos específicos e pequenos, como bombeamento de água e iluminação pública. Dessa maneira, a energia solar off-grid excedente gerada é armazenada em baterias e utilizada em momentos com pouca ou nenhuma incidência de luz solar.

Energia fotovoltaica on-grid

sistema on-grid de energia solar, também chamado de grid-tie, compreende um sistema que precisa ser injetado na rede de distribuição de energia elétrica, tendo o inversor solar on-grid como principal diferencial. Dessa forma, seu kit não dispõe de bateria para o armazenamento de eletricidade. Além disso, seu inversor tem a função adicional de sincronizar o sistema com a rede pública.

Com essa função, toda energia solar on-grid excedente é mandada para a rede elétrica da distribuidora de energia. A energia excedente, por sua vez, é convertida em créditos de energia. Assim, esses créditos podem ser utilizados quando a irradiação solar não for suficiente para suprir a demanda elétrica do estabelecimento em questão. 

Quais são as vantagens e desvantagens da energia fotovoltaica?

Como toda forma de produção de energia elétrica, a energia solar fotovoltaica possui vantagens e desvantagens que devem ser consideradas antes de sua aquisição e utilização.

Vantagens da energia fotovoltaica

Fonte de energia renovável

energia solar fotovoltaica é uma das energias renováveis que mais crescem no mundo. O Sol é uma fonte de energia praticamente inesgotável e utilizá-la para a produção de eletricidade é uma forma de evitar emissões de gases do efeito estufa e frear as mudanças climáticas, contribuindo para o desenvolvimento sustentável.

Contas de luz

A redução da dependência da rede de energia fará sua conta de luz diminuir bastante. Essa redução depende do sistema solar utilizado e de como ele é utilizado.

Manutenção reduzida

Sistemas solares não exigem muita manutenção. Basicamente, eles só precisam ser limpos duas vezes ao ano. Desta forma, exceto pelos custos de instalação, são poucos os gastos com o sistema.

Desvantagens da energia fotovoltaica

Custo inicial

Apesar dos baixos custos de manutenção, o custo inicial ainda é alto. É necessário adquirir, além dos painéis, as baterias, os cabos, o inversor ou microinversores e arcar com a instalação do sistema. Entretanto, com o avanço da tecnologia, esses custos têm sido reduzidos e facilitados. Você pode fazer uma simulação a partir de poucas informações e, se necessário, você pode realizar o financiamento do seu sistema de energia fotovoltaica.

Custo de armazenamento

Em sistemas off-grid, você precisa armazenar a energia obtida durante o dia para utilizá-la à noite, o que pode ser bem caro. Mas em sistemas on-grid é possível vender a energia não utilizada para a rede e obter descontos em sua conta de luz.

Espaço

A eficiência do seu sistema dependerá em grande parte da quantidade de placas solares disponíveis, e estas ocupam espaço sobre o telhado. Se o seu consumo de energia elétrica é alto, mas seu telhado é pequeno, isso pode ser um problema.

Poluição

A fabricação, transporte e instalação dos painéis solares são associadas a emissões de gases do efeito estufa. Ademais, na manufatura de uma placa fotovoltaica são utilizados produtos perigosos, os quais, se não descartados corretamente, podem poluir o meio ambiente

Além disso, alguns dos seus componentes não são passíveis de reciclagem. Assim, apesar de renovável, esse tipo de energia não é 100% sustentável. Entenda melhor essa questão nas matérias:

Energia fotovoltaica no Brasil

A energia solar no Brasil, assim como no mundo, tem crescido rapidamente. Como efeito disso, a legislação e o mercado de energia precisaram se atualizar nos últimos anos. Em janeiro de 2022, foi sancionada a Lei nº 14.300, que instituiu o marco legal da micro e minigeração distribuída, o Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE) e o Programa de Energia Renovável Social (PERS). 

Com essa lei, fica estabelecida uma regra tarifária para sistemas on-grid, como compensação pelo uso da infraestrutura da rede elétrica. Porém, para quem já possuía um sistema de energia fotovoltaica instalado antes da lei, ou realizou a instalação em até 12 meses após sua publicação, está isento da cobrança até 2045.

A partir de 2023 há uma fase de transição de cinco anos, na qual uma parte da taxa da energia solar será cobrada conforme o ano de instalação do sistema:

  • 15% até 2023;
  • 30% até 2024;
  • 45% até 2025;
  • 60% até 2026;
  • 75% até 2027;
  • 90% até 2028.

Apesar da taxação, o custo-benefício da energia solar fotovoltaica se mantém. Especialmente considerando que, com o avanço das mudanças climáticas, o preço da energia de hidrelétricas deve aumentar nos próximos anos.

Qual é o custo da energia fotovoltaica?

Antes de adquirir um sistema de energia fotovoltaica residencial, primeiro é necessário saber a dimensão que este precisa ter (quantas placas solares utilizar). Com base nisso, é possível estimar um preço.

Primeiramente, você precisa saber seu gasto médio mensal em kWh. Colete essa informação das contas de luz dos últimos 12 meses. Obtenha a média somando os valores e dividindo o resultado por 12.

Feito isso, é necessário saber se a classificação da rede é monofásica, bifásica ou trifásica. Esta informação também pode ser obtida na conta de energia elétrica. A depender da classificação da sua rede, um valor diferente de kWh deve ser deduzido do consumo médio:

  • Monofásica: reduza 30 kWh;
  • Bifásica: reduza 50 kWh;
  • Trifásica: reduza 100 kWh.

Com o gasto médio mensal ajustado, divida o valor por 30 para obter seu gasto médio diário. Guarde este número!

Consulte o Atlas Brasileiro de Energia Solar para descobrir a irradiação solar disponível em sua região. Como exemplo, considere o valor de 3,98. Divida o seu gasto médio diário pelo valor da irradiação solar. Para chegar no valor em watts, multiplique o resultado obtido por mil.

O cálculo final é feito dividindo esse valor pela potência das placas solares que irá utilizar (456 watts, por exemplo) e, assim, irá descobrir a quantidade de painéis solares necessários para o seu sistema.

Mas você não precisa fazer conta alguma, se não quiser, nem ter conhecimento especializado sobre energia solar, pois você pode utilizar um simulador de projeto solar fotovoltaico, o que te fornecerá uma informação muito mais precisa.

 

MELHOR UPGRADE DO COMPUTADOR SSD OU MEMÓRIA RAM?

 

*Flavio Pettengill é diretor de vendas da Netcore, empresa que fabrica memórias RAM e SSDs para o mercado brasileiro – 33giga

No mundo da tecnologia, a busca por um computador mais rápido e eficiente é constante. Quando chega o momento de melhorar a performance da sua máquina, é fácil se sobrecarregar com as opções disponíveis. Afinal, todos queremos um dispositivo que funcione sem problemas e sem atrasos irritantes.

Entre as diversas opções disponíveis, duas se destacam: decidir entre um upgrade de memória RAM ou instalar um SSD (Solid-State Drive), já que tanto o SSD quanto a RAM podem impulsionar o desempenho. Mas qual é a melhor escolha?

Vamos começar com a memória RAM, um componente que é essencial para a capacidade do seu computador de lidar com várias tarefas ao mesmo tempo. Ele funciona como a mesa de trabalho do seu computador e, quanto mais espaço você tiver, mais arquivos poderá abrir e trabalhar ao mesmo tempo sem que tudo fique bagunçado e lento.

A memória RAM é útil em casos específicos:

  • Edição de vídeos: se você trabalha com edição de vídeos, ter mais RAM pode ser fundamental para lidar com arquivos grandes e softwares pesados.
  • Jogos: gamers que desejam rodar jogos com configurações gráficas altas também podem se beneficiar de mais RAM.

Mas nem sempre a solução é mágica, é importante notar que um upgrade de RAM nem sempre resultará em um aumento significativo de desempenho. Se o gargalo do seu sistema estiver na velocidade de leitura e gravação de dados, por exemplo, adicionar mais RAM pode não resolver o problema – a dificuldade pode estar no seu disco rígido tradicional (HD).

É aqui que entra o SSD, um tipo de armazenamento que é significativamente mais rápido do que o dos discos rígidos tradicionais. Enquanto um HD depende de discos giratórios mecânicos para acessar dados, um SSD utiliza memória flash, o que significa que pode ler e gravar dados de forma muito mais rápida e eficiente.

Além disso, o SSD também pode melhorar a confiabilidade do seu sistema. Como não possui partes móveis, é menos suscetível a danos causados por choques ou movimentos bruscos, tornando-o uma opção mais durável a longo prazo.

Conheça mais vantagens do SSD:

  • Inicialização ultrarrápida: diga adeus ao tempo perdido esperando o sistema operacional carregar. O SSD reduz o tempo de inicialização para apenas alguns segundos.
  • Carregamento instantâneo de programas: abra seus aplicativos favoritos em um piscar de olhos. Chega de encarar a tela de loading por minutos enquanto a impaciência toma conta.
  • Maior fluidez na multitarefa: navegue na internet, edite documentos, responda e-mails e até jogue um game básico sem travamentos ou lentidão. O SSD garante uma experiência multitarefa.
  • Menos ruído: tenha um ambiente silencioso. SSDs são menos ruidosos, ao contrário dos HDs tradicionais que emitem sons incômodos.
  • Maior durabilidade: SSDs são mais resistentes a quedas e vibrações, o que garante maior segurança para seus dados.

Portanto, ao considerar um upgrade para o seu computador, é difícil ignorar os benefícios de um SSD. Não só ele pode oferecer um impulso significativo de desempenho, mas também é capaz de prolongar a vida útil do seu sistema e proporcionar uma experiência mais fluida e satisfatória.

Então, da próxima vez que você estiver pensando em dar um impulso ao seu computador, considere dar prioridade ao SSD. Seu sistema (e sua sanidade) agradecerão.

*Flavio Pettengill é diretor de vendas da Netcore, empresa que fabrica memórias RAM e SSDs para o mercado brasileiro

O NOVO PROFISSIONAL COMERCIAL BUSCA INFORMAÇÕES DE MERCADO, ENTENDE O MOMENTO DA EMPRESA E DO INTERLOCUTOR

 

Mauricio Preto – Redator da StartSE

Mauricio Pretto, colunista da StartSe, fala sobre a importância da adaptação constante no mercado comercial, enfatizando a necessidade de conhecimento, preparo e relevância para os profissionais.

Profissional programadora (Foto: Pexel)

Manter-se na zona de conforto não é mais uma opção no mercado super acelerado em que vivemos. O que hoje é novidade e relevante, amanhã pode parecer ultrapassado em um instante. 

É preciso manter a curiosidade e a inquietação na busca incessante por conhecimento.

Profissionais comerciais são testados todos os dias, em cada reunião, em cada interação, em cada follow-up. Clientes superinformados sabem cada vez mais o que querem e, principalmente, o que não querem. 

Seu cliente não quer perder tempo ouvindo sobre seu produto, seu roadmap ou uma lista interminável de funcionalidades que são incomparáveis.

O Novo Profissional Comercial chega totalmente preparado ao cliente relevante, pois sempre se prepara para a reunião. Busca informações de mercado, entende o momento da empresa e do interlocutor. 

Em total controle de sua inteligência emocional, escuta o cliente porque sabe que, para causar impacto, é obrigatório escutar, compreender e não apenas falar.

Compreender o mercado é uma regra; não existe negociação. É necessário ter disciplina para saber que, antes de conversar com um cliente, participar de um evento, ou falar do produto, é preciso compreender a realidade, buscar dados e informações, adotar uma mentalidade data-driven. 

Expressões como “Isso ocorre muitas vezes por semana” não são aceitas. Termos como “muito”, “pouco”, “às vezes” e “sempre” são totalmente subjetivos. O Novo Profissional Comercial não fala subjetivamente; ele busca os detalhes, os números, os fatos!

Para se destacar no mercado é obrigatório ser relevante, conhecer o mercado do cliente e ser visto como uma fonte de informações valiosas e não como uma metralhadora de informações sobre o produto que estão disponíveis no site da empresa.

Se, por exemplo, você vende tecnologia para o mercado de agricultura, sua relevância está em conhecer o mercado do agro, não o seu produto. 

Conheça os fatores que impactam o agro: clima, cotação do dólar, balança econômica, oferta de empréstimos subsidiados, mão de obra, modernização de maquinário. 

Se você entender como tudo isso impacta a vida do seu interlocutor, você terá empatia e conseguirá se comunicar na linguagem do seu cliente e fomentar a inovação e o impacto positivo do seu produto, sem falar das suas funcionalidades.

O Novo Profissional Comercial é detalhado amplamente no livro “Ninguém quer comprar de você, e agora?”. No livro, compartilho os aprendizados e mudanças que tive que fazer nos vinte e cinco anos em que atendi os mais variados segmentos do mercado privado e governamental no Brasil e no mundo.

Leitura recomendada 

Conheça a imersão para empresários, diretores e c-levels que desejam usar IA para levar seus negócios para o próximo nível.

COMO DEVEM SER OS PARCEIROS NOS NEGÓCIOS

“Parceiros chegam de várias formas. Se juntam por diferentes motivos”.

Eu sei, é clichê, rss. E se a frase fosse minha eu acrescentaria: “O que eles tem em comum é o fato de acreditarem no que nós acreditamos”.

Parceria é a arte de administrar conflitos de interesses e conexões de interesses, visando resultados benéficos para ambas as empresas”.

É por isso que eu costumo comparar parceria com casamento. Quem é casado sabe que administrar conflitos é fundamental para ambos terem resultados nessa aliança.

Assim como no casamento, o parceiro não precisa ser igual a nós, mas tem que ter o nosso ‘jeitão’! Nas parcerias eu defendo que o parceiro precisa ter o DNA de inovação, a inquietude pra sair da zona de conforto e uma preocupação muito grande com o cliente, não apenas no discurso, mas na prática. É claro que no processo de análise do possível parceiro, nós avaliamos o potencial financeiro e de escala da aliança, a estrutura e o tamanho da empresa. Mas, tem um fator humano que não pode ser desconsiderado, já que empresas são, na sua essência, pessoas. É por isso, que normalmente, os parceiros   são empresas formadas por pessoas do bem, pessoas com propósito, que tem tanto o caráter quanto a lealdade de continuar de mãos dadas, mesmo nos momentos mais difíceis. É como um casamento mesmo!

É importante também que os parceiros tenham know how e competências complementares, que potencializem nossas fragilidades e deem mais peso aos nossos pontos fortes. E como eu acredito que o primeiro approach de uma boa parceria acontece no plano humano (onde existe emoção), e não no corporativo, eu gosto muito da histórica da parceria entre Steve Jobs Steve Wozniak. Os dois Steves tornaram-se amigos durante um emprego de verão em 1970. Woz estava ocupado construindo um computador e Jobs viu o potencial para vendê-lo. Em uma entrevista de 2006 ao Seattle Times, Woz, explicou:

“Eu só estava fazendo algo em que era muito bom, e a única coisa que eu era bom acabou por ser a coisa que ia mudar o mundo… Steve (Jobs) pensava muito além. Quando eu projetava coisas boas, às vezes ele dizia: ‘Nós podemos vender isso’. E nós vendíamos mesmo. Ele estava pensando em como criar uma empresa, mas talvez ele estivesse mesmo pensando: ‘Como eu posso mudar o mundo?’”.

Por que essa parceria deu certo? Habilidades e competências complementares.

As habilidades técnicas de Woz juntamente com a visão de Jobs fizeram dos dois a parceria perfeita nos negócios.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO

TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!

A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

Apresentamos o nosso site que é uma Plataforma Comercial Marketplace que tem um Product Market Fit adequado ao mercado do Vale do Aço, agregando o mercado e seus consumidores em torno de uma proposta diferenciada de fazer Publicidade e Propaganda online, de forma atrativa e lúdica a inclusão de informações úteis e necessárias aos consumidores como:

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  • Informações detalhadas dos Shoppings de Ipatinga;
  • Elaboração e formação de coletâneas de informações sobre o Turismo da nossa região;
  • Publicidade e Propaganda das Empresas das 27 cidades do Vale do Aço, destacando: Ipatinga, Cel. Fabriciano, Timóteo, Caratinga e Santana do Paraíso;
  • Ofertas dos Supermercados de Ipatinga;
  • Ofertas de Revendedores de Veículos Usados de Ipatinga;
  • Notícias da região e do mundo;
  • Play LIst Valeon com músicas de primeira qualidade e Emissoras de Rádio do Brasil e da região;
  • Publicidade e Propaganda das Empresas e dos seus produtos em cada cidade da região do Vale do Aço;
  • Fazemos métricas diárias e mensais de cada consulta às empresas e seus produtos.

quarta-feira, 3 de julho de 2024

QUAL É A SABEDORIA DA JOGADA DE LULA

 

História de William Waack – CNN Brasil

Waack: Qual é a sabedoria da jogada de Lula?

Waack: Qual é a sabedoria da jogada de Lula?© Fornecido por CNN Brasil

Quando um político experiente como o presidente Lula faz uma jogada que só traz problemas para ele mesmo, que só atrapalha em vez de ajudar a conseguir o que ele quer, em gíria, uma jogada que parece burra… pergunta-se: será que não tem alguma coisa mais elaborada por detrás? É o que acontece agora com a insistência de Lula em atacar a autonomia do Banco Central e em não dizer exatamente como pretende equilibrar as contas públicas. O falatório do presidente, duas vezes por dia, tem boa parcela de culpa na subida do dólar, que vai acabar batendo na economia real sob a forma de inflação, juros altos, dificuldades políticas e no aumento de expectativas negativas sobre a capacidade do governo de equilibrar as contas, além do descrédito da equipe econômica e da própria figura do presidente da República. O presidente foi desmentido hoje pelo ainda presidente do Banco Central brasileiro ao vivo e a cores na frente dos colegas presidentes dos bancos centrais da Europa e dos Estados Unidos. Assessores no palácio e políticos do partido dele também murmuram… tudo isso para quê? Será que esse jogo de cena, as ameaças de intervenção no câmbio, na política monetária, não escondem na verdade um plano estratégico, um decisivo passo político? Parece que não. É só uma jogada burra mesmo.

TAXAÇÃO E CRIAÇÃO DO IMPOSTO-PUM NA DINAMARCA

História de Carlos Castelo – Jornal Estadão

Flatulência de vacas, ovelhas e porcos é taxada na Dinamarca.

(Rawpixel) Foto:

(Rawpixel) Foto:© Fornecido por Estadão

Imagine um futuro em que as vacas fazem fila nos bancos para pagar seus impostos. “Dona Mimosa, por favor, apresente sua carteira de identidade e o comprovante de residência do estábulo,” orienta a caixa, digitando bovinamente no computador. Pois é, isso logo será a nova realidade dinamarquesa, onde as flatulências dos animais passaram de inconveniente rural à taxação federal.

Os rebanhos escandinavos, sem dúvida, devem estar em polvorosa. Calcule se fossem falantes, como os personagens do livro “Revolução dos bichos”. Sem dúvida, um porco, representante dos animais de fazenda, estaria resmungando:

“Primeiro nos fizeram produzir mais carne, e agora querem controlar o que comemos e soltamos no ar?”

Sim, bacorinho, chegou a era do imposto sobre as ventosidades. Nada mais justo, afinal, suínos, bovinos e ovinos não podem sair por aí emitindo metano como se estivessem numa queima de fogos na virada do ano em Copacabana.

Nessa nova Dinamarca eco-friendly, até o mais rosado dos porquinhos será cobrado pelos sua falta de modos. Pensem só no terror dos fazendeiros ao contabilizar as finanças no final do mês: “Milho, ração, frutas, legumes e… 40 euros pelos arrotos do Rabicó!”

A situação fica ainda mais curiosa quando se pensa no aumento progressivo da taxa. Se hoje é 40 euros por cada animal, em 2035 o valor subirá para 100 euros. É quase como se o governo estivesse dizendo: “Se não conseguimos lhes convencer a reduzir a emissão de gases agora, vamos fazê-los pagar tanto que vão acabar tendo que arrolhar seus animais.”

Os pobres fazendeiros da Dinamarca de amanhã talvez até passem a oferecer cursos de etiqueta para as criações. “Branquinha, querida, lembre-se de mastigar 32 vezes antes de engolir, senão a coisa vai feder pra gente.”

As grandes empresas de suplementos alimentares, é claro, já sentiram o fedor do dinheiro com a nova onda. Logo promoverão rações nas feiras agropecuárias com a promessa: “Zero gases, zero taxas!” E os anúncios serão completamente inusitados: “Cansado de pagar caro pelos traques de seu boi? Experimente nosso suplemento antigás “No-Paid” e economize já.”

A internet também ficará lotada de vídeos com gastroeconomistas ensinando como administrar o campo da nova era. Já dá até para ver o nome dos canais: “Fatos e Flatos”, “Ecoflatos no Ar”, “Agro Sem Pum”.

E os políticos? Bem, parlamentar, como todos sabem, consegue lucrar até com vento. Certamente, se tornarão os heróis que salvaram o planeta Terra, enquanto observam os cofres se enchendo com o dinheiro do recente imposto-pum.

Essa, nem “Revolução dos Bichos”, previu: uma batalha fiscal intestina cujo centro é o intestino dos rebanhos. Chupa, George Orwell!

 

MINISTRO DO STF DESTRAVA PENDURICALHOS DE JUÍZES DE R$ 1 BI

 

História de admin3 – IstoÉ

Às vésperas do recesso do Judiciário, o decano do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, devolveu para julgamento a ação sobre o pagamento de quase R$ 1 bilhão em penduricalhos a juízes federais. A discussão sobre o tema está suspensa desde março, quando o ministro pediu mais tempo para analisar um recurso da Advocacia-Geral da União contra decisão do ministro Dias Toffoli que liberou o benefício a um grupo de magistrados que pode vir a embolsar até R$ 2 milhões cada.

Gilmar liberou o caso para julgamento às 12h do dia 26, data em que teve início o Fórum Jurídico de Lisboa. O evento é organizado pelo IDP, a faculdade do ministro e foi apelidado de ‘Gilmarpalooza’ nas redes sociais.

Não há data prevista para que o caso volte a ser debatido no STF. A análise deve ser retomada no plenário virtual da Corte, onde o processo começou a ser avaliado. O caso está sob alçada da Segunda Turma, da qual participam, além de Gilmar e Toffoli, os ministros Edson Fachin, Kassio Nunes Marques e André Mendonça.

No centro do processo está uma decisão do Tribunal de Contas da União que suspendeu o pagamento retroativo do Adicional por Tempo de Serviço (ATS) – vantagem extinta desde 2006 e que foi ressuscitada pelo Conselho da Justiça Federal em 2022.

Mais conhecido como quinquênio, o ATS prevê que, a cada cinco anos, os magistrados incorporem 5% de seus salários aos respectivos contracheques, um aumento automático.

A decisão do Conselho de Justiça Federal foi chancelada pelo Conselho Nacional de Justiça, o que abriu um impasse com a Corte de Contas.

Toffoli atendeu um pedido da Associação dos Juízes Federais e suspendeu o acórdão do TCU. A Advocacia-Geral da União recorreu da decisão, alegando que a decisão de Toffoli iria gerar um “prejuízo irreparável para os cofres públicos”.

Os ministros do STF não devem se manifestar sobre a validade do benefício concedido aos magistrados, mas sobre a possibilidade de o Tribunal de Contas suspender ato do Conselho da Justiça Federal.

A associação dos juízes federais sustenta que não existe essa possibilidade, sob argumento de “independência do Poder Judiciário”.

Do outro lado, o TCU considera que negar a competência do TCU para suspender o pagamento do benefício implicaria em negar a atribuição do “Congresso Nacional para exercício do controle externo por meio de auditorias e inspeções realizadas pela Corte de Contas por solicitação das Casas Legislativas ou de suas comissões”.

A Procuradoria-Geral da República deu parecer favorável aos juízes federais. Apontou que a competência do TCU é federal e não nacional. Para a PGR a decisão do TCU que travou o quinquênio “atenta contra a unicidade do estatuto da magistratura”.

DÍVIDA DOS ESTADOS COM A UNIÃO AINDA SEM DEFINIÇÃO DE COMO PAGAR

 

História de Rebeca Borges, Gabriela Prado – CNN Brasil

Dívida dos estados: Pacheco reúne líderes e governadores, mas negociação segue sem desfecho

Dívida dos estados: Pacheco reúne líderes e governadores, mas negociação segue sem desfecho© Fornecido por CNN Brasil

Após um dia marcado por negociações entre governadores, parlamentares e membros do governo, a dívida dos estados com a União segue sem uma solução oficial. Na noite desta terça-feira (2), o presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), se reuniu com o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP); o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha; e o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, para discutir o tema. A reunião durou quase três horas. A equipe de Pacheco chegou a anunciar que o senador faria um pronunciamento após a agenda, mas a coletiva de imprensa foi adiada para quarta-feira (3). Segundo o governo federal, os estados brasileiros acumulam um total de R$ 740 bilhões em dívidas com a União. Cinco estados concentram a maior parte dos débitos: Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Goiás. Expectativa por urgência Pacheco trabalha na construção de um projeto de lei complementar para reduzir juros e amenizar os débitos das unidades federativas com a União. O presidente do Senado tenta costurar um acordo que agrade os gestores estaduais e o Ministério da Fazenda. A expectativa é de que o texto seja protocolado em regime de urgência, para que não haja necessidade de avaliá-lo em comissões temáticas. Pacheco espera aprovar a matéria antes do recesso parlamentar, que começa em 18 de julho. O senador Davi Alcolumbre (União-AP) é cotado para a relatoria. Encontro com governadores Na tarde desta terça, Pacheco também se reuniu com governadores de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo); de Goiás, Ronaldo Caiado (União); do Rio de Janeiro, Claudio Castro (PL); do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB); e com o governador em exercício de São Paulo, Felício Ramuth (PSD). A principal mudança pleiteada pelos gestores estaduais seria alterar o indexador da dívida. Hoje, os juros são de 4% mais o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) ou a taxa Selic, o que for menor. Os governadores pedem só a correção da inflação ou no máximo mais 1% de juros. A proposta ainda inclui que outros 2% que seriam usados no pagamento de juros sejam revertidos em investimentos para as áreas necessárias aos estados, como infraestrutura, segurança pública e educação. Os governadores também pedem a ampliação do pagamento da dívida com ativos, incluindo o uso do Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional (FNDR) que será feito para os estados com a Reforma Tributária. Análise de governadores Após a reunião, o governador em exercício por São Paulo, Felício Ramuth (PSD), afirmou à CNN que a proposta avançou, mas que técnicos dos estados ainda vão trabalhar na proposta com o Senado. Já o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou que as medidas precisam ser ampliadas para atender o estado. “Vejo como medidas boas, positivas, que vão ajudar, mas precisaríamos de algo robusto. Para uma dívida como a de Minas, que é de R$ 160 bilhões, transferir ativos de R$ 20 bilhões, R$ 30 bilhões ou R$ 40 bilhões, ainda nos deixaria com uma dívida monstruosa e que inviabilizaria uma boa gestão”, disse Zema.

GOVERNO ESPERA APROVAÇÃO DA REFORMA TRIBUTÁRIA COM MUITOS VOTOS NA CÂMARA DOS DEPUTADOS

História de Renata Souza, Luisa Cerne – CNN Brasil

Governo espera mais de 400 votos para aprovar regulamentação da reforma tributária

Governo espera mais de 400 votos para aprovar regulamentação da reforma tributária© Fornecido por CNN Brasil

O governo conta com mais de 400 votos na Câmara dos Deputados para aprovar a regulamentação da reforma tributária, segundo informações do líder do governo na Casa, deputado federal José Guimarães (PT-CE). A declaração foi dada em entrevista nesta terça-feira (2) e foi validada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Para ser aprovada, a medida precisa de maioria absoluta — 257 votos entre os 513 deputados. “Podem cravar, são mais de 400 votos”, disse Guimarães. Na avaliação de Haddad, o momento mais difícil foi a aprovação da emenda constitucional que estabeleceu a reforma tributária — promulgada em dezembro do ano passado. “A emenda constitucional beirou os 400 votos, essa aqui está mais tranquila do que a emenda constitucional, eu concordo”, complementou Haddad à fala do deputado. Segundo o ministro, as discussões para regulamentação da matéria têm gerado um “processo suprapartidário” entre os congressistas. “Você não consegue nem distinguir um parlamentar do outro, o partido, está todo mundo empurrando para o mesmo lado de pacificar o país em relação a isso — de diminuir litigiosidade, aumentar transparência, fazer todo mundo pagar para pagar menos, o consumo popular ter uma incidência menor de alíquota. Está todo mundo na mesma linha, todo mundo concorda com os princípios”, afirmou. Há dois meses, os deputados federais, divididos em dois grupos de trabalho (GTs), discutem a regulamentação da reforma. A expectativa é de que os relatórios dos GTs sejam divulgados na quarta-feira (3) e a votação em plenário fique para a segunda semana de julho, antes do recesso parlamentar — que começa no dia 18. “Aprovamos a emenda constitucional, [que] é muito mais difícil, e agora são detalhes a partir do que já foi discutido. Os temas centrais já estão na Constituição, agora o que entra aqui, entra lá, são detalhes, não é isso que vai impedir. E outra, uma votação só, 257 votos, está tudo bem mais tranquilo”, disse Haddad.   *Com informações de Rebeca Borges e João Rosa, da CNN