terça-feira, 11 de junho de 2024

JUIZA PUNIDA POR CRÍTICAS A LULA

História de Redação – IstoÉ Dinheiro

O Plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aplicou pena de disponibilidade, por 60 dias, à juíza Maria Youssef Murad Venturelli, do Tribunal de Justiça de Minas, por postagens de teor político-partidário feitas após os atos golpistas de 8 de janeiro. As publicações tinham críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, uma delas com o título: “revoltante, PT propõe projeto Zanin para garantir a impunidade no Brasil”

A magistrada também publicou um vídeo em que uma mulher diz que o Presidente da Islândia viajou até Londres para a coroação do Rei Charles em um voo comercial. Ao reportar o conteúdo, a juíza escreveu: “Lição não aprendida pelo nove dedos”.

Todos os conselheiros votaram por julgar procedente o processo administrativo disciplinar sobre a magistrada, por falta funcional, em violação à lei orgânica da magistratura. O colegiado destacou que ‘demonstrar apreço ou desapreço a candidatos, lideranças políticas e partidos são condutas vedadas’ a juízes.

No entanto, houve divergência sobre a pena que seria imposta à juíza.

A relatora, conselheira Renata Gil, entendeu adequada a aplicação de advertência no caso. Ela considerou a ausência de registros desabonadores em desfavor da magistrada; sua idade (72 anos) e o fato de ela não ser juíza eleitoral; o fato de a falta ter sido pontual; e “o reconhecimento do caráter inadequado das postagens, apagando os posts compartilhados, além de informar que apagou suas redes sociais”.

Acompanharam tal posicionamento os conselheiros Caputo Bastos e Alexandre Teixeira.

Já corregedor nacional de Justiça ministro Luís Felipe Salomão divergiu e defendeu a aplicação de uma pena mais grave à magistrada. Ele evocou a jurisprudência do colegiado quanto no caso de um desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, por postagem político-partidária nas redes sociais.

Na avaliação de Salomão, a proposta de impor advertência, uma pena mais branda, à juíza, parece “destoar do entendimento do CNJ acerca da penalidade de ser aplicada”.

“Em matéria disciplinar, para evitar subjetivismo e insegurança jurídica, a observância dos precedentes e de regras objetivas claras são imprescindíveis ao processo administrativo. Por isso, no caso vertente, não me parece possível nem razoável, com a devida vênia, criar qualquer exceção ou distinção aos precedentes anteriores”, anotou o ministro.

Seguiram o corregedor o presidente do CNJ Luís Roberto Barroso e os conselheiros José Edivaldo Rocha Rotondano, Mônica Autran Machado Nobre, Daniela Pereira Madeira, Guilherme Feliciano, Pablo Coutinho Barreto, João Paulo Santos Schoucair, Dayane Nogueira de Lira e Luiz Fernando Bandeira de Mello Filho.

Defesa

Ao se manifestar no processo, a magistrada reconheceu o compartilhamento das publicações assim como a “inadequação das postagens”. De outro lado, ela alegou que as publicações não caracterizam atividade político-partidária.

A juíza também alegou “conduta de ínfima lesividade, o pouquíssimo domínio no manejo das redes sociais, a baixa expressão de seu perfil na rede social, restrita a poucas pessoas de seu relacionamento pessoal e profissional”.

Segundo a magistrada, as postagens não tiveram repercussão e foram devidamente apagadas assim que ela tomou conhecimento da apuração no CNJ. A juíza sustentou ainda que as publicações foram realizadas após as eleições de 2022, sem qualquer ataque às instituições ou ao Estado Democrático de Direito.

O post CNJ suspende por 60 dias juíza de Minas que postou críticas a Lula apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

PLANO DE TRÉGUA EM GAZA APOIADO PELA ONU

História de Por Daphne Psaledakis e Nidal al-Mughrabi – Reuters

Antony Blinken em Tel Aviv  11/6/2024  JACK GUEZ/Pool via REUTERS

Antony Blinken em Tel Aviv 11/6/2024 JACK GUEZ/Pool via REUTERS© Thomson Reuters

Por Daphne Psaledakis e Nidal al-Mughrabi

TEL AVIV/CAIRO (Reuters) – O Hamas aceita uma resolução da ONU que apoia um plano para acabar com a guerra com Israel em Gaza e está pronto para negociar detalhes, disse uma autoridade de alto escalão do grupo militante palestino na terça-feira, no que o secretário de Estado norte-americano chamou de “um sinal de esperança”.

As conversas sobre os planos para Gaza após o fim da guerra entre Israel e Hamas continuarão na tarde de terça-feira e nos próximos dias, disse o secretário de Estado Antony Blinken em Tel Aviv, após conversas com líderes israelenses. “É imperativo que tenhamos esses planos”.

Blinken se reuniu com autoridades israelenses nesta terça-feira em um esforço para acabar com a guerra aérea e terrestre israelense de oito meses contra o Hamas que devastou Gaza, um dia depois que a proposta de trégua do presidente norte-americano, Joe Biden, foi aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU.

Antes da viagem de Blinken, Israel e o Hamas repetiram as posições linha-dura que minaram a mediação anterior para pôr fim aos combates, enquanto Israel continuou com os ataques no centro e no sul de Gaza, entre os mais sangrentos da guerra.

Nesta terça-feira, no entanto, o representante sênior do Hamas Sami Abu Zuhri, que está baseado fora de Gaza, disse que o grupo aceitou a resolução do cessar-fogo e estava pronto para negociar os detalhes. Cabe a Washington garantir que Israel cumpra a resolução, acrescentou.

Ele disse que o Hamas aceitou a fórmula que estipula a retirada das tropas israelenses de Gaza e a troca de reféns mantidos em Gaza por prisioneiros palestinos presos em Israel.

“O governo dos EUA está enfrentando um teste real para cumprir seus compromissos de obrigar a ocupação a encerrar imediatamente a guerra, implementando a resolução do Conselho de Segurança da ONU”, disse Abu Zuhri à Reuters.

Blinken afirmou que a declaração do Hamas foi “um sinal de esperança”, mas que ainda era necessária uma palavra definitiva da liderança do Hamas dentro da Faixa de Gaza sitiada por Israel. “Isso é o que conta, e é o que ainda não temos”.

A guerra começou quando militantes palestinos liderados pelo Hamas invadiram o sul de Israel a partir de Gaza em 7 de outubro, matando mais de 1.200 pessoas e fazendo mais de 250 reféns, de acordo com os registros israelenses.

A blitz aérea e terrestre de retaliação de Israel em Gaza matou mais de 37.000 palestinos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, e reduziu a maior parte do estreito enclave costeiro a ruínas, com desnutrição generalizada.

A proposta de Biden prevê um cessar-fogo e a libertação de reféns em troca de palestinos presos em Israel em etapas, o que acabará levando a um fim permanente da guerra.

Israel disse que concordará apenas com pausas temporárias na guerra até que o Hamas seja derrotado, enquanto o Hamas rebateu que não aceitará um acordo que não garanta o fim da guerra.

Blinken, falando aos repórteres antes de partir para a vizinha Jordânia, também disse que suas conversas estavam abordando os planos para Gaza no dia seguinte, incluindo segurança, governança e reconstrução do enclave densamente povoado.

“Estamos fazendo isso em consulta com muitos parceiros em toda a região. Essas conversas continuarão… é imperativo que tenhamos esses planos”, declarou ele.

Na Faixa de Gaza, nesta terça-feira, os palestinos reagiram com cautela à votação do Conselho de Segurança, temendo que ela pudesse ser mais uma iniciativa de cessar-fogo que se mostraria infrutífera.

“Só acreditaremos quando virmos”, disse Shaban Abdel-Raouf, 47 anos, com uma família deslocada de cinco pessoas que se abriga na cidade central de Deir Al-Balah, um alvo frequente do poder de fogo israelense.

“Quando eles nos disserem para empacotar nossos pertences e nos prepararmos para voltar à Cidade de Gaza, saberemos que é verdade”, afirmou ele à Reuters por meio de um aplicativo de mensagem.

(Reportagem de Daphne Psaledakis em Tel Aviv e Nidal al-Mughrabi no Cairo)

 

ALMA GÊMEA

 

Mauro Falcão – Escritor Brasileiro

É fundamental compreender que o mundo físico é apenas um complemento da vida espiritual, e que há uma conexão permanente e profunda entre esses dois planos. Neste vasto universo da existência humana, o encontro entre as pessoas acontece de forma sublime.

As almas gêmeas vão se identificando e unindo-se por padrões emocionais, numa constante caminhada. Por vezes, para dar seguimento ao princípio evolutivo, uma delas pode permanecer no plano espiritual, enquanto a outra segue sua jornada terrena, mas sem perderem os laços que as uniu.

Elas podem decidir voltar juntas ao plano físico, e o desenrolar desse encontro é carregado de emoções intensas. A sincronicidade atua através dos filamentos do amor, que agem para superar barreiras para reuni-las novamente.

Os desafios podem ser árduos, e estarem separadas por uma infinidade de circunstâncias. É possível que se aproximem, os corações palpitem, convivam e depois se afastem, como se a hora derradeira ainda não tivesse chegado. Podem ainda constituírem laços com outras pessoas, mas a memória primitiva da conexão que tiveram ainda permanece latente nas profundidades do inconsciente.

Até que o destino resolve atuar, e o momento tão esperado, enfim ocorre. O reencontro é marcado por uma intensa ressonância emocional e espiritual, como se duas metades de um todo finalmente se modelassem em uma unidade indivisível, transcendendo as barreiras do tempo, onde o passado e o presente se fundem em um instante de reconhecimento e realização.

Nesse momento mágico, percebem que, na verdade, nunca estiveram separadas. Elas são como dois rios que fluem em direção ao mesmo oceano, reencontrando-se em uma correnteza única e poderosa. O que parecia ser dois, na verdade, é um só ser, refletindo a unidade essencial de todas as coisas no universo.

Estou convencido que, “… nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de separar as almas gêmeas”. (R: 8:39)

DIA DOS NAMORADOS SE APROXIMA O COMÉRCIO DEVE INVESTIR NO VISUAL E PROMOVER NOVAS EXPERIÊNCIAS

 

Andrei Dias, head de vendas da Nexaas – Juliano Mortari, CEO e fundador da VarejOnline.

Segundo executivos, a chave para a data consiste em investir no visual, adaptar o e-commerce e promover novas experiências no comércio físico.

O Dia dos Namorados se aproxima e, com ele, as vitrines ficam tomadas pelo vermelho, pelos corações e flores, símbolos característicos do romance. A data deve levar 96 milhões de consumidores às compras, segundo uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em parceria com a Offerwise Pesquisas.

Por isso, os lojistas do varejo físico e online já estão se preparando para atender à crescente demanda e proporcionar uma experiência ainda mais especial aos clientes. Pensando nisso, executivos da Nexaas, VarejOnline e Simples Inovação, empresas voltadas aos setores do varejo e e-commerce reuniram algumas dicas de ações pertinentes que varejistas ainda podem investir para a data. Confira:

1- Visual Merchandising

Julgar um livro pela capa não é legal, mas quando tratamos do varejo físico, tal atitude é inevitável. Nossos olhos tendem, sim, a se atrair por vitrines chamativas e bonitas. “Aplicar o visual merchandising, especialmente em datas comemorativas em que as pessoas saem às compras com objetivos específicos, é essencial para lojistas que tenham em seus escopos artigos voltados às datas”, pontua Andrei Dias, head de vendas da Nexaas, retail tech especializada em inovação para o varejo.

Atente-se aos detalhes

O executivo reforça, no entanto, que não basta focar em itens decorativos para atrair clientes às lojas. Vale dar uma atenção especial aos detalhes dos produtos pensados para a data, e verificar se eles se comunicam de fato com o público-alvo que a loja quer atingir.

Cuidado com a poluição visual

Cuidado também para não pecar por excesso! “É preciso expor o atrativo ideal de forma ‘limpa’, tomando cuidado com exageros que podem acabar poluindo a vitrine”, ressalta Dias. Logo, é recomendável que se escolha alguns itens considerados mais certeiros para a exposição na data, deixando-os em pontos estratégicos da vitrine e interior da loja.

2- Promova ações com experiências

Para esta etapa, é importante compreender quem são os clientes da loja, isso envolve a coleta e análise de dados, além do comportamento de compra do consumidor. Ao conhecer o perfil de cada um deles, o comerciante oferece uma experiência mais personalizada e relevante. Dessa maneira, é possível assegurar que todos os momentos da interação, desde o primeiro atendimento até a previsão de necessidades futuras, sejam otimizados.

“Estratégias que despertam curiosidade e interagem diretamente com os clientes têm um grande poder de atração. Uma iniciativa bem executada pode resultar em vendas espontâneas, simplesmente por capturar a atenção dos consumidores que passam pela loja”, comenta Juliano Mortari, CEO e fundador da VarejOnline.

Personalização excessiva

Embora seja frequentemente vista como uma ferramenta poderosa para melhorar a experiência do cliente, quando feita em excesso, pode ter efeitos negativos fazendo com que os consumidores se sintam desconfortáveis ou até mesmo manipulados. “É importante que as marcas encontrem um equilíbrio entre a personalização e o respeito à privacidade e autonomia dos clientes”, destaca Mortari.

3- Desenvolva seu e-commerce

A concorrência está cada vez mais acirrada no ambiente online –  o comércio eletrônico está em franco crescimento e deve atingir o valor de  70 trilhões de dólares até 2028, um crescimento de cerca de 27% comparado a 2023, de acordo com a IMARC Group. Por isso, é necessário que os negócios tenham consciência da qualidade de seus e-commerces e consigam promover jornadas de compra fluidas, intuitivas e seguras.

“A experiência do cliente deve ser prioridade, especialmente com a grande oferta de produtos e serviços pela internet. Os ambientes online de compra das marcas devem estar em constante evolução com o objetivo de se destacarem entre os demais”, diz Daniela Torres, Sócia e CEO da Simples Inovação, empresa com foco em modelagem de negócios para o e-commerce.

Inteligência artificial no e-commerce

As IAs pensam e aprendem padrões através da análise de algoritmos e machine learning, e podem ser usadas nos e-commerces para fazer atendimentos via chatbots, oferecer itens específicos a um usuário que já demonstrou interesse num semelhante e analisar dados de comportamento de navegação. “A inteligência artificial vem sendo aplicada com sucesso nos negócios, sugerindo produtos, respondendo a perguntas de forma mais humanizada e personalizando as jornadas online”, finaliza Moraes.

PITCH DA ValeOn

1 – PROBLEMAS QUE A STARTUP ValeOn RESOLVE:

A dinâmica empresarial cria fluxos no qual a população busca por produtos e serviços cada vez mais especializados. Desse modo a dinâmica e a rede comercial gera interferências em todas as cidades aqui do Vale do Aço.

Existem as mudanças de costumes e hábitos inseridos na sociedade que por meio das tecnologias acessíveis e do marketing chegam até aos menores lugares, levando o ideário de consumismo e facilitando que esses locais igualmente tenham oportunidade de acesso aos diversos produtos.

A facilidade no acesso as novas tecnologias, à propaganda e estímulo ao consumismo fazem com que mesmo, com o comércio físico existente nessas cidades, ocorra a difusão das compras por meio da internet.

O setor terciário agrega as atividades que não fazem e nem reestruturaram objetos físicos e que se concretizam no momento em que são realizadas, dividindo-se em categorias (comércio varejista e atacadista, prestação de serviços, atividades de educação, profissionais liberais, sistema financeiro, marketing, etc.)

Queremos destacar a área de marketing que é o nosso negócio que contribui na ampliação do leque de informações através da publicidade e propaganda das Empresas, Serviços e Profissionais da nossa região através do site que é uma Plataforma Comercial da Startup ValeOn.

A Plataforma Comercial da Startup ValeOn é uma empresa nacional, desenvolvedora de soluções de Tecnologia da informação com foco em divulgação empresarial. Atua no mercado corporativo desde 2019 atendendo as necessidades das empresas que demandam serviços de alta qualidade, ganhos comerciais e que precisam da Tecnologia da informação como vantagem competitiva.

Nosso principal produto é a Plataforma Comercial ValeOn um marketplace concebido para revolucionar o sistema de divulgação das empresas da região e alavancar as suas vendas.

A Plataforma Comercial ValeOn veio para suprir as demandas da região no que tange à divulgação dos produtos/serviços de suas empresas com uma proposta diferenciada nos seus serviços para a conquista cada vez maior de mais clientes e públicos.

2 – O QUE FAZ A STARTUP ValeOn

A Statup ValeOn através do seu site que é uma Plataforma Comercial feita para fazer publicidade e propaganda online das Empresas, Serviços e Profissionais Liberais da região do Vale do Aço para as suas 27 (vinte e sete) cidades.

A nossa Plataforma de Compras e Vendas que ora disponibilizamos para utilização das Empresas, Prestadores de Serviços e Profissionais Autônomos e para a audiência é um produto inovador sem concorrentes na região e foi projetada para atender às necessidades locais e oferecemos condições de adesão muito mais em conta que qualquer outro meio de comunicação.

3 – VALEON É UM MARKETPLACE – QUE FAZ UM MARKETPLACE?

Marketplace é um site de comércio eletrônico no qual são anunciados produtos das empresas, serviços e profissionais liberais dos parceiros anunciantes.

Um marketplace funciona como um shopping virtual e dessa forma as vantagens desse modelo de negócio atinge todos os envolvidos.

Os consumidores podem comparar os preços, orçamentos e avaliações de vários profissionais nesta vitrine online de conquistar mais clientes.

Marketplace é na realidade uma junção de palavras: Market (mercado em inglês) e Place (lugar em inglês). É basicamente, um lugar onde se faz comércio.

O marketplace remete a um conceito mais coletivo de vendas online. Nessa plataforma, diferentes lojas podem anunciar seus produtos dando aos consumidores um leque de opções.

4 –  MERCADO DA STARTUP ValeOn

O nosso mercado será atingir os 766 mil habitantes do Vale do Aço e poder divulgar os produtos / serviços para vocês clientes, lojistas, prestadores de serviços e profissionais autônomos e obter dos consumidores e usuários a sua audiência.

Viemos para suprir as demandas da região no que tange a divulgação de produtos/serviços cuja finalidade é a prestação de serviços diferenciados para a conquista cada vez maior de mais clientes e públicos.

O QUE OFERECEMOS E VANTANGENS COMPETITIVAS

  • Fazemos anúncios de publicidade para vários tipos de Empresas, Serviços e para Profissionais Liberais;
  • Temos excelente custo x benefício;
  • Nossos sites: (https://valedoacoonline.com.br/ e https://valeonnoticias.com.br/) têm grande penetração no mercado consumidor com um bom marketing fit que satisfaz esse mercado;
  • A nossa Plataforma Comercial ValeOn permite total flexibilidade de anúncios, promoções e de produtos, além de oferecer serviços de divulgação de Ofertas de Supermercados e de Veículos;
  • Os resultados são mensurados através de métricas diária/mensal;
  • O seu negócio estará disponível para milhares de Internautas através de uma vitrine aberta na principal avenida do mundo, 24 horas por dia, 7 dias da semana;
  • A sua empresa fica visível para milhares de pessoas que nem sabiam que ela existe;
  • Somos altamente comprometidos com os nossos clientes no atendimento de suas demandas e prazos e inteiramente engajados para aumentar as suas vendas.

5 – DIFERENCIAL DA STARTUP ValeOn?

  • Eficiência: A ValeOn inova, resolvendo as necessidades dos seus clientes de forma simples e direta, tendo como base a alta tecnologia dos seus serviços e graças à sua equipe técnica altamente capacitada.
  • Acessibilidade: A ValeOn foi concebida para ser utilizada de forma simples e fácil para todos os usuários que acessam a sua Plataforma Comercial , demonstrando o nosso modelo de comunicação que tem como princípio o fácil acesso à comunicação direta com uma estrutura ágil de serviços.
  • Abrangência: A ValeOn atenderá a todos os nichos de mercado da região e especialmente aos pequenos e microempresários da região que não conseguem entrar no comércio eletrônico para usufruir dos benefícios que ele proporciona.
  • Comprometimento: A ValeOn é altamente comprometida com os seus clientes no atendimento das suas demandas e prazos. O nosso objetivo será atingir os 766 mil habitantes do Vale do Aço e poder divulgar para eles os produtos/serviços das empresas das diversas cidades que compõem a micro-região do Vale do Aço e obter dos consumidores e usuários a sua audiência.

6 – OBJETIVOS FUTUROS DA STARTUP ValeOn

Vamos tornar a nossa marca ValeOn conhecida em toda a região como uma forma de ser desenvolvedora do comércio da região e também de alavancar as vendas do comércio local.

7 – DESCRIÇÃO DA STARTUP ValeOn

A Plataforma Comercial da ValeOn é um site moderno, responsivo, profissional, projetado para atender às necessidades dos serviços da região onde existem várias formas de busca: por cidades, por empresas, por produtos, por atividades, por município e por procura.

Detalhe interessante dessa inovação da ValeOn é que os lojistas/prestadores de serviços/profissionais autônomos inscritos na Plataforma não precisarão fazer nenhuma publicidade ou propaganda, quem o fará é a equipe da ValeOn responsável pela plataforma.

Sobre a publicidade de divulgação dos nossos clientes será feita em todas as redes sociais: Facebook, Instagran, WhatsApp, Google, Linkedin, Rádios locais, Jornais locais e onde for possível fazê-la.

Ao entrar no nosso site você empresário e consumidor terá a oportunidade de verificar que se trata de um projeto de site diferenciado dos demais, pois, “tem tudo no mesmo lugar” e você poderá compartilhar além dos conteúdos das empresas, encontrará também: notícias, músicas e uma compilação excelente das diversas atrações do turismo da região.

8- EQUIPE DA ValeOn

Somos PROFISSIONAIS ao extremo o nosso objetivo é oferecer serviços de Tecnologia da Informação com agilidade, comprometimento e baixo custo, agregando valor e inovação ao negócio de nossos clientes e respeitando a sociedade e o meio ambiente.

Temos EXPERIÊNCIA suficiente para resolver as necessidades dos nossos clientes de forma simples e direta tendo como base a alta tecnologia dos nossos serviços e graças à nossa equipe técnica altamente especializada.

A criação da startup ValeOn adveio de uma situação de GESTÃO ESTRATÉGICA apropriada para atender a todos os nichos de mercado da região e especialmente os pequenos empresários que não conseguem entrar no comércio eletrônico para usufruir dos benefícios que ele proporciona.

Temos CONHECIMENTO do que estamos fazendo e viemos com o propósito de solucionar e otimizar o problema de divulgação das empresas da região de maneira inovadora e disruptiva através da criatividade e estudos constantes aliados a métodos de trabalho diferenciados dos nossos serviços e estamos desenvolvendo soluções estratégicas conectadas à constante evolução do mercado.

9 – CONTATOS

Nossos contatos: Fones: (31) 3827-2297 e (31) 98428-0590 (Wpp)

E-MAIL: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

segunda-feira, 10 de junho de 2024

EMPRESAS VENCEDORAS DO LEILÃO DO ARROZ TÊM QUE COMPROVAR CAPACIDADE TÉCNICA E FINANCEIRA

 

História de Tania Rabello – Jornal Estadão

Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) convocou neste sábado, 8, por meio de comunicado em seu site, as Bolsas de Mercadorias para que comprovem a capacidade técnica e financeira das empresas que arremataram as 263,7 mil toneladas de arroz importado, em leilão realizado na quinta-feira, 6, pela companhia.

Segundo nota da estatal, as empresas foram representadas pelas Bolsas de Mercadorias, e, diante das “dúvidas e repercussões” a partir do resultado do leilão, o presidente da Conab, Edegar Pretto, resolveu tomar a medida. “A transparência e a segurança jurídica são princípios inegociáveis e a Conab está atenta para garantir segurança jurídica e solidez nessa grande operação”, afirmou Pretto, na nota.

Após o leilão, opositores ao governo, sobretudo a ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina, atualmente senadora pelo Partido Progressistas, por Mato Grosso do Sul, levantaram suspeitas sobre a participação de empresas desconhecidas do mercado e que arremataram alguns lotes. Como mostrou o Estadão, das quatro companhias vencedoras, apenas uma – a Zafira Trading – é uma empresa do ramo. Também arremataram o leilão uma fabricante de sorvetes, uma mercearia de bairro especializada em queijoe uma locadora de veículos.

CONAB1 - ECONOMIA - ROTULO / ARROZ - Rótulo do arroz que será vendido pelo governo federal a preço tabelado. Foto Conab/Divulgação Foto: Conab/Divulgação

CONAB1 – ECONOMIA – ROTULO / ARROZ – Rótulo do arroz que será vendido pelo governo federal a preço tabelado. Foto Conab/Divulgação Foto: Conab/Divulgação© Fornecido por Estadão

Em sua conta no X (ex-Twitter), Tereza Cristina divulgou, inclusive, que pediu ao Tribunal de Contas da União (TCU) para que fiscalizasse o leilão que qualifica como “milionário” realizado pela Conab. A senadora comentou ainda que “nunca usou” recursos públicos para comprar arroz. O TCU foi acionado pelo partido Partido Novo para apurar e suspender o resultado do leilão.

Ainda na sexta-feira, 7, diante da polêmica em torno do leilão, a Conab divulgou um esclarecimento em seu site, dizendo que o formato do leilão do arroz importado “utiliza as Bolsas de Mercadorias como intermediárias”. E prossegue: “Elas são previamente cadastradas e certificadas pela Companhia e se responsabilizam, sob as penas da lei, pelas propostas que apresentam em nome de seus clientes”.

Segundo nota da Conab, as empresas foram representadas pelas Bolsas de Mercadorias, e, diante das 'dúvidas e repercussões' a partir do resultado do leilão, o presidente da Conab, Edegar Pretto (foto), resolveu tomar a medida. Foto: AL-RS/Divulgação

Segundo nota da Conab, as empresas foram representadas pelas Bolsas de Mercadorias, e, diante das ‘dúvidas e repercussões’ a partir do resultado do leilão, o presidente da Conab, Edegar Pretto (foto), resolveu tomar a medida. Foto: AL-RS/Divulgação© Fornecido por Estadão

Além disso, a Conab disse que “cabe a cada uma das Bolsas analisar a capacidade daqueles que representam em leilões oficiais, que são normativamente responsáveis pelos lances que realizam”. Esclareceu, ainda, que “qualquer desrespeito à legislação e às regras do leilão atrai punições”. Advertiu, também, que as Bolsas de Mercadorias “são responsabilizadas caso permitam a participação de empresas que não atendam às exigências do aviso e outras exigências que estão previstas no Contrato de Prestação de Serviço firmado com a Conab”.

“No dia 13 (quando as empresas terão de depositar uma garantia), a gente vai saber exatamente de quem nós estamos falando. Agora, eu não posso falar sobre quem vai ou quem não vai entregar o produto. Eu só tenho uma certeza que eu posso falar para você: a Conab vai fazer três fiscalizações. Prejuízo financeiro para o governo não vai ter nenhum”, afirmou ao Estadão o diretor de Operações e Abastecimento da Conab, Thiago dos Santos.

Também em nota divulgada ontem, a empresa Wisley A de Sousa Ltda., que foi a maior arrematadora dos lotes, com aquisição de 147,3 mil toneladas das 263,7 mil vendidas, lamentou que “grupos com interesses contrariados” estejam tentando afetar a imagem da empresa de Macapá (AP) e “deturpar a realidade num momento em que é essencial o País encontrar formas de assegurar o abastecimento de arroz para a população”, disse, a companhia, que atua no Norte do País, acrescentando ainda que tem mais de 17 anos de experiência no comércio atacadista de alimentos e faturamento de R$ 60 milhões no ano passado.

A companhia garantiu, também, que vai fornecer o arroz importado adquirido no leilão “dentro do cronograma estabelecido pela Conab e cumprindo rigorosamente as normas de controle e qualidade”.

Como mostrou o Estadão, quando foi fundada, em setembro de 2006, a mercearia Queijo Minas possuía capital social de apenas R$ 80 mil. No mesmo dia do anúncio do leilão pelo governo, em 29 de maio deste ano, a empresa alterou seu capital social para R$ 5 milhões, e deixou de ser uma microempresa, de acordo com informações da Junta Comercial do Amapá.

Na próxima quinta-feira, 13, a Conab vai reofertar as 36,63 mil toneladas de arroz importado remanescentes do lote inicial de 300 mil toneladas leiloadas no leilão de quinta-feira, 6. Os leilões têm sido realizados pelo governo federal para fazer frente à especulação de preços do grão após as enchentes no Rio Grande do Sul, o maior produtor de arroz do País.

MACRON DERROTADO NAS URNAS DISSOLVE O PARLAMENTO E CONVOCA NOVAS ELEIÇÕES

 

História de Hugh Schofield – Da BBC News em Paris – BBC News Brasil

O anúncio do presidente Macron neste domingo foi uma surpresa

O anúncio do presidente Macron neste domingo foi uma surpresa© Reuters

O presidente francês Emmanuel Macron convocou neste domingo (9/6) eleições parlamentares antecipadas no final deste mês, após uma grande vitória do partido de sua rival, Marine Le Pen, na votação do Parlamento Europeu.

O partido de direita radical de Le Pen, o RN, Rassemblement National (Reagrupamento Nacional), está a caminho de obter 32% dos votos, dizem as pesquisas, mais do dobro do partido do presidente, o Renascimento.

Ao anunciar a dissolução do parlamento, Macron disse que a nova votação acontecerá em dois turnos, em 30 de junho (1º turno) e 7 de julho (2º turno), poucas semanas antes dos Jogos Olímpicos de Paris.

Macron tomou a decisão dramática e surpreendente em um discurso televisionado no Palácio do Eliseu, uma hora depois de a votação ter sido encerrada e as pesquisas de boca de urna terem sido divulgadas nas eleições francesas para a União Europeia.

A sua decisão veio pouco depois de o líder do RN, Jordan Bardella, de 28 anos, ter apelado abertamente ao presidente para convocar eleições parlamentares.

“Ouvi a sua mensagem”, disse o presidente aos eleitores franceses, “e não a deixarei passar sem uma resposta”.

“A França precisa de uma maioria clara em serenidade e harmonia”, disse ele, acrescentando que não pode se resignar ao progresso da extrema direita “em todo o continente”.

Agora, apenas dois anos após o seu segundo mandato como presidente, Macron já não tem maioria no parlamento francês e, embora esse voto europeu, em teoria, não tenha qualquer influência na política nacional, ele decidiu claramente que a continuação do seu mandato sem uma nova consulta popular colocaria muita pressão no sistema.

Le Pen, que foi derrotada duas vezes por Macron nas eleições presidenciais, reagiu imediatamente, dizendo que o seu partido estava “pronto para exercer o poder, pronto para pôr fim à imigração em massa”.

Convocar eleições antecipadas é uma enorme surpresa para o país e um enorme risco para o presidente Macron.

Ele poderia ter reagido de forma diferente. Poderia ter simplesmente continuado, explicando a vitória massiva da extrema direita como uma aberração europeia que seria corrigida em eleições mais importantes.

Ele poderia ter confiado, acima de tudo, nas Olimpíadas de Paris, para manter as pessoas longe da política por alguns meses.

Foi certamente nesse sentido que muitos acreditavam que ele reagiria à derrota do seu partido.

Mas só podemos presumir que o presidente previu isso e planejou a sua resposta com antecedência.

Marine Le Pen e Jordan Bardella já celebravam uma grande vitória antes do anúncio de Macron sobre as eleições

Marine Le Pen e Jordan Bardella já celebravam uma grande vitória antes do anúncio de Macron sobre as eleições© EPA

Certamente o resultado pode ser uma réplica quase exata das pesquisas, o que poderia fazer com que ele entendesse que poderia ter mais tempo para considerar outras opções.

Mas o fato é que ele está em apuros.

Sem maioria, aprovar qualquer projeto de lei na Assembleia Nacional é uma luta. Com a maior parte do país agora tão claramente contra ele, qualquer nova legislação – por exemplo o próximo orçamento – pode ser explosiva.

Então ele optou pela “clareza”. Se o RN tiver a maioria dos votos, então, diz ele, eles deveriam ter a chance de governar o país.

Obviamente, o presidente espera que o seu partido Renascimento consiga reagir nas eleições de 30 de Junho e 7 de Julho. Ou que outros partidos também se saiam melhor.

Mas ele deve compreender que as probabilidades favorecem outra vitória para o RN. Talvez não tão arrebatadora como o resultado de domingo, mas o suficiente para se tornar o maior partido no parlamento.

Nesse ponto poderemos muito bem ter uma primeira-ministra Marine Le Pen, ou mesmo Jordan Bardella.

GASOLINA VAI AUMENTAR NOS POSTOS DE COMBUSTÍVEIS

 

História de FERNANDA BRIGATTI – Folha de S. Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A semana começa em clima de indefinição no setor de combustíveis e sob a expectativa de reajustes nos preços por litro. O movimento foi puxado pela rede Ipiranga, que na sexta (7) enviou à sua rede comunicado de aumento de preços a partir de terça (11).

A alta é atribuída à medida provisória que compensa a desoneração da folha de pagamento para 17 setores e pequenos municípios.

A medida do governo Lula (PT) restringiu o uso de créditos tributários de PIS/Cofins, em alguns casos limitando o ressarcimento em dinheiro e, em outros, definindo que as empresas não podem mais usar esses créditos para abater o pagamento de outros tributos, como imposto de renda e contribuição previdenciária.

Segunda o IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás), para o setor de combustíveis o impacto dessa mudança será de pelo menos R$ 10 bilhões, o que pode levar a um aumento no preço da gasolina de 4% a 7%. No diesel, o impacto seria de 1 a 4%, segundo o instituto.

Por enquanto, segundo José Alberto Paiva Gouveia, presidente do Sincopetro (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo), somente a Ipiranga avisou que vai aumentar os preços, mas a expectativa é que as demais façam o mesmo nos próximos dias.

Em nota, a Ipiranga disse que “pratica uma política de preços alinhada aos parâmetros vigentes, atendendo às normas setoriais.”

Vibra (antiga BR), Raízen (dona da Shell) e Ale foram procuradas, mas não responderam até as 17h deste domingo.

Emílio Roberto Chierighini Martins, do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Campinas (Recap), diz que representantes de outras distribuidoras estão comunicando verbalmente que deve haver aumentos entre terça e quarta-feira.

Os postos ainda não sabem qual o tamanho do reajuste por litro, que também pode variar de uma distribuidora para outra, mas uma das previsões considera que a elevação seja de R$ 0,30 no preço da gasolina e de até R$ 0,23, no caso do diesel, valores previstos em cálculos do IBP.

“Como é uma recuperação de imposto [o mecanismo de compensação do PIS/Cofins], eles vão ter que pagar, porque não podem mais usar o crédito. Com certeza não vai ficar no bolso deles, claro que vão repassar”, diz Gouveia.

Como a medida provisória está em vigor, as empresas já terão de desembolsar mais dinheiro do seu caixa para bancar todas essas obrigações tributárias no próximo dia 20.

Na avaliação de Martins, do sindicato de Campinas, os avisos de que os preços vão subir são um exagero das distribuidoras, uma vez que o preço não subiu, de fato. Comunicar que haverá reajuste no valor seria então uma medida de pressão ao governo.

“Estou achando um tremendo absurdo, mesmo achando a medida inconstitucional. A MP não está impedindo o ressarcimento, as distribuidoras só vão ficar com um estoque maior”, afirma. Para os postos, o efeito é imediato, assim como para o consumidor. “Nós não pagamos impostos. Imposto é preço.”

LULA TEM SÉRIOS OBSTÁCULOS NA RELAÇÃO COM O CONGRESSO

 

História de RANIER BRAGON – Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Os últimos dez anos marcaram uma inflexão na relação do governo com o Congresso Nacional, invertendo em parte uma relação de forças que nos anos 1980, 1990 e 2000 pendia muito mais para o Executivo, salvo alguns períodos.

Os atuais percalços na articulação do governo Lula (PT) com deputados e senadores não se explicam só pela fragilidade da esquerda e pelas falhas da atual gestão, mas também por essa evolução histórica.

O presidente Lula, ladeado pelos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara dos Deputados, Até 2014, último ano do primeiro mandato de Dilma Rousseff (PT), vigorava um modelo que se moldava em grande parte pela prevalência quase total no Congresso da agenda do governo, que montava sua base de apoio muito em razão da distribuição de ministérios e cargos aos partidos e da liberação das chamadas emendas parlamentares.

Principalmente nos anos do tucano Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e nos dois primeiros mandatos de Lula (2003-2010), os governos conseguiam montar coalizões menos instáveis, salvo períodos de turbulência, e debelavam traições na base do corte de cargos e emendas.

De 2014 em diante ocorreu uma mudança crucial.

Trata-se da engorda das emendas, que subiram de cerca de R$ 10 bilhões naquele ano (em valores atualizados) para cerca de R$ 50 bilhões agora, com um detalhe não menos importante: aprovações de projetos para tornar sua execução impositiva –reduzindo bastante o poder de barganha do Palácio do Planalto.

O processo de empoderamento dos congressistas por meio das emendas ocorreu concomitantemente à chegada do centrão ao comando da Câmara dos Deputados, em 2015, com Eduardo Cunha (RJ), então no MDB.

Cunha derrotou o candidato do Palácio do Planalto, Arlindo Chinaglia (PT-SP), colocando fim a uma quase ininterrupta lista de presidentes da Câmara alinhados, e começou a promover uma agenda própria de seu grupo político, claramente antigoverno, que culminaria, no ano seguinte, no impeachment de Dilma Rousseff.

Desde então, os presidentes da Câmara mantiveram postura mais independente, de fomento de agendas próprias, afastando a figura de um comandante da Casa submisso às ordens do Planalto.

Os gigantescos protestos de rua que abalaram o país em 2013 também simbolizaram o recrudescimento de um fenômeno que afeta diretamente o posicionamento dos parlamentares, a pressão popular.

Vigorosa atualmente por meio das redes sociais, ela influencia hoje em dia o voto e a posição de parlamentares com muito mais força e rapidez do que nos anos 1980 e 1990, por exemplo, quando o feedback mais relevante era sentido, em geral, apenas nas urnas.

Nesse ponto, os problemas do atual governo aumentam no sentido de que a direita tem se mostrado mais eficaz nas redes.

Presidentes nunca conseguiram no atual período democrático eleger deputados e senadores de seus partidos em número suficiente para ter hegemonia no Congresso, sendo necessária a montagem de coalizões. Assim é com a esquerda atualmente, que controla apenas cerca de um quarto das cadeiras no parlamento.

A diferença em relação às décadas passadas é que a massa de congressistas de partidos que se alinham a qualquer governo que seja obteve um mecanismo muito mais poderoso na relação com o Executivo –as turbinadas e, em grande parte obrigatórias, emendas parlamentares– e estão sob implacável escrutínio de grupos de pressão nas redes sociais.

Veja, em dez pontos, os atuais problemas do governo na articulação política

1

Esquerda minoritária

Apesar da vitória de Lula, PT e demais partidos de esquerda elegeram apenas cerca de 1/4 de Câmara e Senado.

2

Bolsonarismo ainda forte

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda tem grande capital político e uma legião de apoiadores na Câmara e no Senado, apesar da derrota em 2022 e da inelegibilidade. O seu partido, o PL, é a maior bancada na Câmara, com 95 das 513 cadeiras.

3

Geleia partidária

Câmara e Senado têm atualmente 20 partidos com representação nas duas Casas, o que tende a dificultar o trabalho de negociação de qualquer governo.

4

Interesses do centrão e outros aliados

Dominantes ao atuar em bloco, o que fazem com certa frequência, PP, União, Republicanos, MDB e PSD formam maioria que contrasta em vários casos com os interesses do governo na área econômica e, na quase totalidade dos casos, nos projetos da chamada pauta de costumes, que envolvem questões como aborto, segurança e direitos de minorias.

5

Eleições municipais

A disputa de outubro irá colocar em campos opostos, em várias cidades, integrantes da base do governo, da esquerda à direita, o que tende a ter reflexo na coesão da base no Congresso.

6

Articulação deficiente

Os articuladores políticos do governo são frequentes alvos de críticas por parte de congressistas, segundo quem eles não têm autonomia suficiente para cumprir acordos e frequentemente batem cabeça entre si. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), por exemplo, está rompido com o ministro responsável pela articulação, Alexandre Padilha.

7

Disputa entre Câmara e Senado

Há rivalidade entre o comando da Câmara e do Senado, além de desacordo entre as duas casas sobre temas da agenda do governo, o que frequentemente impacta resultados esperados pelo Palácio do Planalto.

8

Divisão entre aliados

Também são comuns as disputas internas dentro da esquerda e no bloco de apoio a Lula, sendo um dos casos mais simbólicos a rivalidade entre o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o senador Renan Calheiros (MDB-AL).

9

Pressão das redes sociais

Políticos de direita têm conseguido nos últimos anos um domínio do uso das redes sociais para projeção própria e para pressão sobre votos de deputados e senadores.

10

Emendas impositivas

De 2015 em diante o Congresso implantou e vem ampliando a obrigatoriedade da execução das emendas parlamentares, o que diminuiu bastante o poder do governo de barganhar votações e apoio em troca da liberação desses recursos.

– O que são emendas? É a forma com que deputados e senadores conseguem enviar dinheiro para obras e projetos em suas bases eleitorais e, com isso, ampliar o capital político.

– Quais são os tipos? Individuais (a que todo deputado e senador tem direito), as de bancada (parlamentares de cada estado definem prioridades para a região) e as de comissão (definidas por integrantes dos colegiados do Congresso). – Antes de 2015/decisão política – A execução das emendas parlamentares era uma decisão política do governo, que poderia ignorar a destinação apresentada pelos congressistas. O total em 2014 era de pouco mais de R$ 10 bilhões, em valores já atualizados.

– 2015/execução obrigatória – A emenda constitucional 86/2015 estabeleceu a execução obrigatória das emendas individuais, o chamado orçamento impositivo, com algumas regras.

– 2019/orçamento impositivo – O Congresso ampliou o orçamento impositivo ao aprovar a emenda constitucional 100, que tornou obrigatórias também as emendas de bancadas estaduais. Emplacou ainda um valor expressivo para as emendas feitas pelo relator-geral do Orçamento, R$ 20 bilhões. Bolsonaro também deu uma autonomia completa para a cúpula do Congresso decidir para onde todo esse montante seria destinado.

– 2020/novo salto – Com o acordo de 2019, feito por Bolsonaro para manter uma base de apoio no Congresso, o valor destinado às emendas deu um salto e chegou a R$ 44 bilhões.

– 2022/promessa de Lula – Durante a campanha eleitoral, Lula criticou o modelo de negociação com o Congresso e prometeu sepultá-lo, mas não fez isso.

– 2023/mais emendas – Cada deputado teve R$ 32 milhões em emendas individuais (senadores, R$ 59 milhões), valores que têm execução obrigatória e que em alguns casos podem mais que dobrar em decorrência das emendas de bancadas e das “emendas extras”.

– 2024/novo recorde – Valor das emendas chegou a cerca de R$ 50 bilhões, um recorde.

UCRÂNIA ENFRENTA A SUA PIOR CRISE DESDE QUE A GUERRA COMEÇOU

História de Jeremy Bowen – Editor de internacional da BBC News

Por que Ucrânia enfrenta sua pior crise desde que guerra começou

Por que Ucrânia enfrenta sua pior crise desde que guerra começou© Getty Images

O verão está apenas começando na Ucrânia. E parece que vai ser uma estação perigosa.

Kharkiv – a segunda maior cidade do país, no extremo nordeste, perto da fronteira com a Rússia – está totalmente indefesa frente aos ataques aéreos russos.

Duas bombas teleguiadas destruíram uma superloja de bricolagem e um centro de jardinagem na tarde de sábado, 25 de maio. A loja estava repleta de clientes.

Enquanto a loja queimava, lançando fumaça preta por toda a cidade, Andrii Kudenov, gerente de uma das outras lojas do shopping center, observava em desespero.

“Os russos querem queimar tudo”, disse ele. “Mas não vamos desistir.”

“Muitas pessoas estavam ali porque agora está calor e começou a estação de jardinagem. Na loja, havia terra e plantas.”

Kudenov pegou seu telefone celular e mostrou fotos da superloja antes do ataque. “Veja que flores bonitas eles tinham aqui. E nenhum militar, todos eram civis.”

Dezenas de pessoas ficaram feridas e 15 mortes foram confirmadas, sem contar os desaparecidos.

Em toda guerra, os civis tentam preservar os traços das suas antigas vidas.

Enquanto o centro de jardinagem queimava, casais passeavam com seus cães. Nas magníficas praças do centro de Kharkiv, os cafés estavam abertos, ignorando as sirenes antiaéreas e os alertas nos aplicativos de celulares.

Nos degraus da Ópera de Kharkiv, meninos adolescentes praticavam saltos de skate, enquanto as meninas gravavam danças no celular, para postar no TikTok. Dentro da Ópera, em um profundo porão de concreto, uma orquestra ensaiava para o festival de música que a guerra não conseguiu impedir.

A compostura estoica da população não consegue esconder o fato de que a Ucrânia enfrenta sua pior crise desde os primeiros meses que se seguiram à invasão russa, mais de dois anos atrás.

O ataque ao centro de jardinagem foi um dos muitos golpes sofridos no nordeste do país, sem falar no front leste e no sul, perto da cidade de Kherson.

A capacidade ucraniana de se defender depende de outros países, de decisões tomadas pelos seus aliados ocidentais que estão definindo os eventos aqui em Kharkiv e em outras cidades, além dos mais de 1 mil km de fronteira.

Em algumas partes de Kharkiv, a vida diária continua, apesar do aumento dos ataques da Rússia

Em algumas partes de Kharkiv, a vida diária continua, apesar do aumento dos ataques da Rússia© Getty Images

O outro fator estratégico que está alterando o curso da guerra é a capacidade da Rússia de aprender e se adaptar no campo de batalha.

Os russos configuram os ataques se aproveitando das fraquezas ucranianas, especialmente suas defesas antiaéreas. Suas fábricas estão produzindo armas e munições em maior quantidade do que as enviadas para a Ucrânia pelas economias ocidentais, muito maiores e mais avançadas.

A esperança acalentada no primeiro ano de combate, de que a Rússia poderia ser forçada a se retirar, transformou-se em uma luta sombria para impedir o avanço das suas forças pelo interior da Ucrânia.

A guerra já está no seu terceiro ano e não há uma conclusão em vista.

O fim do começo?

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, esperava uma vitória rápida quando ordenou a invasão em larga escala da Ucrânia, em fevereiro de 2022.

Liderada pelos Estados Unidos, a Otan era da mesma opinião. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, recusou sua oferta de evacuação.

Tanto o Kremlin quanto o Pentágono e os ministros da Defesa dos outros países da Otan esperavam que a Rússia terminasse o trabalho iniciado em 2014, quando ocupou e anexou a península da Crimeia e orquestrou a vitória dos separatistas nas províncias de Donetsk e Luhansk, no leste da Ucrânia.

As forças armadas ucranianas haviam se recuperado após a desastrosa exibição de 2014, mas a Rússia simplesmente parecia forte demais, após sua intervenção bem sucedida na guerra da Síria.

Quando as tropas russas entraram na Ucrânia, em fevereiro de 2022, os prognósticos eram de que a melhor possibilidade para que a Ucrânia pudesse continuar lutando seria organizar uma insurgência, armada pela Otan.

A Rússia capturou uma faixa profunda do território ucraniano – uma “ponte” que ligou Donbas, no leste, à Crimeia, no sul. Mas sua tentativa de tomar a capital ucraniana, Kiev, foi um humilhante fracasso para o presidente Putin.

No final de março de 2022, o Kremlin perdeu a batalha pela capital e retirou suas tropas.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, aguarda ansiosamente a entrada em ação dos jatos de combate F-16 aposentados da Otan

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, aguarda ansiosamente a entrada em ação dos jatos de combate F-16 aposentados da Otan© Getty Images

A Otan reconheceu então que a Ucrânia poderia lutar. O país se revelou um aliado inesperadamente útil, merecedor de maior apoio. E ofereceu novas e oportunas opções no crescente enfrentamento com a Rússia de Putin.

Lentamente, a Ucrânia foi recebendo armas cada vez mais poderosas. Mas superar as reservas do presidente americano Joe Biden ainda é um processo penoso.

Biden temia o início de uma terceira guerra mundial, se os Estados Unidos e a Otan interviessem com suas próprias tropas, ou mesmo se fornecessem sua tecnologia militar mais avançada para a Ucrânia.

O presidente foi convencido a permitir o fornecimento de aviões de combate F-16 mais antigos, de fabricação americana, que estavam sendo aposentados pelas forças aéreas da Otan. Mas eles ainda não entraram em combate, o que permite que a aeronáutica russa tenha mais espaço para atacar.

A maioria dos analistas ocidentais acredita que o presidente Putin está blefando quando empunha a espada das armas nucleares. A China, que é um aliado fundamental da Rússia, deixou claro que não quer o uso de armas nucleares.

A última coisa de que Pequim precisa é um conflito nuclear no leste asiático. Afinal, os aliados do Ocidente na região – Japão e Coreia do Sul – detêm a capacidade tecnológica de produzir armas nucleares, caso se sintam suficientemente ameaçados para alterar suas diretrizes políticas.

E Joe Biden ainda não quer desafiar o blefe de Vladimir Putin. Por isso, os Estados Unidos continuam impondo limites ao uso dos seus sistemas de armas, proibindo os ucranianos de atingir alvos dentro da Rússia.

O presidente Zelensky acredita que esta regra mantém um de seus braços firmemente amarrado às costas. Ele pressiona pela eliminação desses limites.

Mas, no último verão do hemisfério norte, a Ucrânia reuniu uma força impressionante. Ela incluiu um conjunto de modernos tanques e veículos blindados ocidentais – e a Otan treinou milhares de soldados, em campos do mar Báltico até Yorkshire, na Inglaterra.

O plano era montar uma ofensiva que esmagasse as linhas russas, rompendo a ligação entre Donbas e a Crimeia. Mas o projeto fracassou.

As defesas russas eram fortes demais. E, sem cobertura aérea, a tentativa de combater em uma guerra com todas as armas coordenadas, no estilo da Otan, foi perdida.

A fraqueza inerente da Ucrânia é a sua dependência de terceiros para obter armas e dinheiro. O país enfrenta um inimigo que produz a maior parte das suas armas e onde moram muito mais pessoas.

A população russa é de mais de 140 milhões de habitantes – cerca de três vezes e meia a da Ucrânia. E, em uma guerra com dezenas de milhares de mortes em combate, estes números fazem diferença.

Por que Ucrânia enfrenta sua pior crise desde que guerra começou

Por que Ucrânia enfrenta sua pior crise desde que guerra começou© BBC

Enquanto isso, nos Estados Unidos, a política doméstica também interveio.

O pedido de um “suplemento de segurança” apresentado por Joe Biden, incluindo US$ 60 bilhões (cerca de R$ 315 bilhões) para a Ucrânia, ficou suspenso no Congresso americano por meses, principalmente por apoiadores de Donald Trump. Eles queriam que o dinheiro fosse empregado para lidar com questões mais próximas de casa, especialmente a imigração ilegal pela fronteira sul com o México.

Mesmo a considerável capacidade logística militar dos Estados Unidos levará meses para repor os estoques dos arsenais ucranianos. Enquanto isso, Moscou produz armas e bombas o mais rápido possível, com sua economia reprojetada para uma guerra longa.

“Esta é uma guerra de produção”, afirma uma autoridade na sede da Otan, na Bélgica. “A produção russa está superando a nossa em itens que sabemos que a Ucrânia precisa.”

As sanções ocidentais não conseguiram paralisar a economia da Rússia. O país encontrou novos mercados para seu petróleo e gás.

Rússia compra drones do Irã e munição da Coreia do Norte. A Otan acredita que a China não esteja fornecendo diretamente auxílio letal, mas vem ajudando a Rússia de outras maneiras.

“Sem dúvida, a China está contribuindo materialmente com os esforços de guerra da Rússia”, afirma a autoridade da Otan. “Ela está reconstruindo as bases da indústria de defesa, o que faz toda a diferença.”

“Ferramentas de máquinas e microeletrônicos vêm da China e vão diretamente fortalecer as indústrias de defesa, para que elas produzam mais tanques e mísseis. Uma das enormes implicações geoestratégicas das mudanças nas relações entre a China e a Rússia é que a China nunca mais será o parceiro menor.”

As fronteiras

O fogo já consumia a escola infantil local quando Vika Pisna dirigia por uma estrada de terra até a aldeia de Yurchenkove, a nordeste de Kharkiv. O local fica bastante perto da fronteira com a Rússia, o que traz uma grande sensação de perigo.

Pisna é psicóloga de um grupo chamado Proliska. Há um ano, ela visita aldeias ameaçadas pela Rússia na linha de frente, para evacuar os civis.

Não havia nenhuma criança na escola. Como todas as aldeias fronteiriças, Yurchenkove tinha apenas alguns civis idosos ou enfermos.

A escola deve ter sido abandonada meses antes. A grama já crescia e avançava pelos escorregadores e brinquedos no jardim frontal.

Um homem de motocicleta, carregando um pequeno colchão e alguns pertences, parecia estar também deixando a cidade. Ele disse que não sabia como o incêndio havia começado, mas que não havia sido uma bomba.

Seja o que for o motivo do incêndio, o fato é que ninguém naquela aldeia deserta e desolada tentou apagá-lo, enquanto ele consumia as paredes de madeira e o teto metálico da escola.

Felizmente, nenhuma criança estava dentro da escola no momento da sua destruição

Felizmente, nenhuma criança estava dentro da escola no momento da sua destruição© BBC

A Rússia mantém sua ofensiva sobre o oblast (província) de Kharkiv desde que suas forças cruzaram a fronteira, no dia 10 de maio. O presidente Putin declarou que o plano era estabelecer uma zona de segurança para proteger Belgorod – a cidade russa do outro lado da fronteira, onde, segundo Putin, a Ucrânia vem matando civis.

A ofensiva estende a linha ativa do front, forçando a Ucrânia a reforçar o setor de Kharkiv. Isso deixa buracos em outras partes que a Rússia poderá tentar explorar.

Seguimos Pisna e seu micro-ônibus até a região de fronteira, bem longe de Vovchansk, a cidade fronteiriça no centro dos combates atuais e que está sendo reduzida a escombros.

Mesmo a alguns quilômetros de distância, parecia uma visão do inferno. Fortes nuvens cinza e colunas de fumaça se elevavam a partir de uma série de grandes incêndios. A fumaça preta das explosões girava e se retorcia até o céu.

Vika Pisna viaja para aldeias na linha de combate para tentar evacuar moradores em risco.

Vika Pisna viaja para aldeias na linha de combate para tentar evacuar moradores em risco.© BBC

Liubov, a primeira mulher da lista de Pisna, está pronta para sair. Seu cachorro, preso com corrente perto do canil no jardim da frente da casa, late para os estranhos enquanto Pisna a ajuda a carregar seus pertences, embalados em sacolas de compras.

O cachorro se acalmou quando a mulher o soltou da corrente e o levou para dentro do micro-ônibus.

“Eu os incentivei a trazer seus animais de estimação”, explica Pisna. “Quando você perde tudo, ter um animal traz conforto.”

“Minha alma dói. Morei nesta casa por mais de 40 anos”, conta Liubov, esmagada no ônibus com seu cachorro e a bagagem.

Ela estava saindo por causa das bombas? “Claro que sim! Foi muito perto, menos de 100 metros. Todas as minhas janelas se quebraram.”

Os esforços de Pisna não foram suficientes para convencer Emma e seu marido a deixar a aldeia fronteiriça

Os esforços de Pisna não foram suficientes para convencer Emma e seu marido a deixar a aldeia fronteiriça© BBC

Pisna não conseguiu convencer as pessoas seguintes que ela tentava evacuar. Ela bateu em um sólido portão de metal. Uma mulher idosa o entreabriu.

“Boa tarde, você é Emma?”, perguntou Pisna. Quando Emma e seu marido, em algum lugar dentro da casa, recusaram-se a sair, ela tentou convencê-los.

“Ontem houve um bombardeio perto de vocês. É muito perigoso. Vocês estão se colocando em risco”, explicou ela.

“Temos voluntários que irão ajudar vocês a sair daqui, eles vão ajudar vocês a pedir benefícios, remédios e tudo o mais. Tudo será grátis. E vocês terão assistência psicológica.”

“Obrigada! Obrigada por tudo, mas eu não vou.”

“Veja, estamos evacuando as pessoas porque este é um momento crítico. Se vocês quiserem, vocês podem voltar. Mas, agora, é muito perigoso por aqui, com bombardeios a cada uma ou duas horas. É melhor sair. Haverá mais bombas e mais ataques. Aqui é perigoso.”

“Eu sei.”

“É grátis! Vocês terão moradia grátis.”

“Eu não vou”, disse Emma, fechando o portão.

A gráfica

Um saco com um corpo foi carregado dos restos de uma gráfica incendiada, menos de uma hora depois que a Rússia a atacou com uma série de mísseis, na tarde de 23 de maio. Sete pessoas morreram no ataque.

A Ucrânia vem precisando tomar decisões difíceis sobre como lançar e usar suas limitadas defesas antiaéreas.

Os mísseis que atingiram a gráfica não foram interceptados. O mesmo aconteceu com um drone russo que operava em cima da fábrica antes, durante e depois do ataque.

As defesas antiaéreas ucranianas não conseguiram evitar que os russos atingissem uma gráfica local em Kharkiv

As defesas antiaéreas ucranianas não conseguiram evitar que os russos atingissem uma gráfica local em Kharkiv© BBC

No quintal, enquanto os bombeiros entravam no prédio para combater as chamas e procurar mais corpos, o chefe de polícia do oblast de Kharkiv, Volodymyr Tymoshko, mal conseguia conter sua raiva.

“Todos os mísseis atingiram seus alvos”, queixava-se ele. “Eles não foram abatidos. Por quê? Porque o tempo de chegada dos mísseis da região de Belgorod é de cerca de 40 segundos.”

“Aqueles mísseis só poderiam ser abatidos pelo sistema de defesa antiaérea Patriot, que não temos aqui.”

Ele chamou a Rússia de ‘subimpério de vândalos e ogros… Resident Evil.”

Os bombeiros precisaram vasculhar o edifício em busca dos mortos

Os bombeiros precisaram vasculhar o edifício em busca dos mortos© BBC

Dias depois, uma das funcionárias da gráfica, Olena Lupak, ainda recebia tratamento para suas feridas no hospital. Grande parte da sua pele visível mostrava claras feridas causadas por estilhaços e explosões. Seus cabelos estavam chamuscados pelo fogo.

Lupak acredita que sua vida foi salva pelos pallets de papel impresso, que foram atingidos em cheio pela explosão. Ela estava emotiva e soluçava ao tentar sorrir, traumatizada por tudo o que havia acontecido.

“Eu não tinha medo de nada, mas, agora, tenho medo até de estar em Kharkiv”, ela conta. “Eu ainda tinha esperanças de que a Rússia não fosse um Estado terrorista e atacasse apenas alvos militares, mas eles atingiram civis.”

“Agradeço aos Estados Unidos por nos ajudarem. Agradeço à Alemanha e a todos os países do mundo pelo que eles têm feito. Mas estamos indefesos e não temos nada. Estamos sofrendo muito… Não conseguimos nos defender.”

A guerra longa

A Ucrânia não está tão mal quanto receia Olena Lupak. Mas é compreensível que as pessoas se sintam assim em Kharkiv nos últimos tempos.

Os homens feridos no centro de jardinagem se sentem da mesma forma, internados em leitos de hospital com os membros despedaçados.

“Honestamente, não sei o que irá acontecer”, afirma Vitalii. Suas pernas foram esmagadas pelo teto da loja, que desabou. “Gostaria que terminasse logo, mas não sei como.”

No leito oposto, Oleksandr declarou que a Ucrânia não pode chegar a um acordo com a Rússia. Ele sofreu uma forte queda ao escapar do fogo por uma janela no segundo piso.

“Acho que precisamos vencê-los. Eles vieram até aqui com más intenções.”

As filas de alistamento no exército e defesa do território no início da guerra fazem parte do passado. Muitos daquela primeira onda de voluntários estão mortos ou feridos demais para lutar.

A Ucrânia está tentando de tudo para recrutar e convocar homens mais jovens. A maioria dos seus combatentes na linha de frente é de meia idade. Eles estão esgotados.

Os generais ucranianos não desperdiçam vidas, como faz a Rússia. Mas eles ainda enfrentam quantidades consideráveis de mortos e feridos, em uma escala apenas sugerida pelo presidente Zelensky.

A Ucrânia vem tentando de todas as formas recrutar pessoas mais jovens. Muitos dos seus soldados estão na casa dos 40 anos de idade

A Ucrânia vem tentando de todas as formas recrutar pessoas mais jovens. Muitos dos seus soldados estão na casa dos 40 anos de idade© Getty Images

Os aliados da Ucrânia na Europa estão tentando oferecer mais apoio, com graus variáveis de sucesso.

O novo pacote americano de ajuda militar fará diferença assim que chegar. Ele irá fazer com que a Ucrânia possa continuar lutando. Mas não irá ganhar a guerra – e será o último aporte antes da eleição presidencial americana, em novembro.

Em caso de vitória de Donald Trump, ninguém sabe dizer se ele irá tão longe quanto Joe Biden para ajudar a Ucrânia.

A Ucrânia também está ajudando a si própria, com suas novas e pioneiras formas de guerra com drones. Drones marítimos e barcos não tripulados carregados de explosivos já afundaram navios de guerra russos e reabriram as rotas de exportação através do mar Negro.

Nas guerras longas, os ritmos se alternam. Neste momento, a Rússia está atacando, ao verificar que tem uma janela de oportunidade até que a Ucrânia receba suas novas armas.

Uma grande questão deste verão perigoso é se o tamanho, o poderio e a tenacidade da Rússia podem infligir à Ucrânia uma derrota no campo de batalha que mude a equação estratégica desta guerra.

A Ucrânia e seus aliados acreditam que a Rússia não tem poder de combate para fazer mais do que tomar partes limitadas de território, com alto custo em vidas e material.

Mas voltemos a um ano atrás, quando havia fortes esperanças – fortes demais, diga-se – para a ofensiva ucraniana de verão. A Rússia, agora, está mais forte e, se não houver uma mudança qualitativa em favor da Ucrânia, Moscou fará tudo o que puder para fortalecer sua posição nesta guerra.

 

O ENVELHECIMENTO PODE PRODUZIR QUEDAS QUE PODEM CAUSAR LESÕES GRAVES

 

História de Daiana Napoleão – Newsrondonia

Queda entre idosos são comuns: aprenda cinco passos para evitar

Queda entre idosos são comuns: aprenda cinco passos para evitar© Fornecido por Newsrondonia

À medida que envelhecemos, incidentes como quedas podem se tornar frequentes causando lesões graves e muitas vezes irreversíveis. Isso acontece devido a diminuição de mobilidade, perda de equilíbrio, fraqueza muscular e ausência de atividades físicas. Segundo dados do SUS (Sistema Único de Saúde), nos últimos dez anos dobrou o número de atendimentos por queda de idosos no país. Em 2022 foram 33.544 resultando em 9.592 mortes, uma média de 26 óbitos por dia. Para Eduardo Loureiro, enfermeiro e franqueado da Padrão Enfermagem, é preciso avaliar o ambiente que o idoso vive e prevenir. “Uma queda simples pode trazer danos permanentes, mas se moldar a casa que esse idoso vive pensando nas suas principais necessidades e independência, é possível evitar que tombos virem rotina”, comenta.

O enfermeiro listou também algumas ações que podem facilitar no dia a dia, e evitar que acidentes graves aconteçam. São eles:

  • Avaliar qual o grau de independência desse idoso. Ele pode ficar sozinho? Caso não seja 100% autossuficiente, em acordo com os familiares opte pela presença de um cuidador ou enfermeiro, esse profissional além de uma companhia constante poderá supervisionar a rotina diária do seu ente.
  • Pisos escorregadios são verdadeiros inimigos da terceira idade, se não for possível substituir, invista em proteção antiderrapante.
  • Evite o uso de tapetes, essas peças podem causar quedas pela sua elevação.
  • Corrimão e barras de apoio são essenciais, além de permitir a locomoção dos idosos, transmite segurança.
  • Trocar a escada por rampas proporciona deslocamento seguro e assim como uma boa iluminação.

Caso um idoso caia, o profissional ressalta, que é importante entender o momento e a gravidade para prestar o socorro adequado. “Alguns sinais como sangramento, dores intensas, perda de consciência, imobilidade, entre outros, já são um alerta que é preciso acionar o serviço emergência móvel ou SAMU através do telefone 192. Essas condições requerem avaliação médica” alerta.

As quedas são um desafio, e após uma intercorrência é possível que sejam desenvolvidas questões como medo, receio de voltar a andar, limitação das atividades físicas, depressão, entre outros. “É importante que a família esteja atenta a esses sinais de fragilidade e procure respaldo profissional”, finaliza.

Sobre a Padrão Enfermagem

Fundada em 2006, é uma rede de franquias com mais de 50 unidades no Brasil, especializada no agenciamento de profissionais da saúde para uma série de serviços primordiais aos pacientes, tais como: Acompanhamento hospitalar, Serviços de enfermagem, Cuidador de idosos e Cuidador infantil. Todos os profissionais estão preparados e habilitados para atender com segurança e qualidade a clientes em ambiente domiciliar, hospitalar e empresarial, com suporte 24h.

DELEGADOS DA POLÍCIA FEDERAL CONTRA OS CORTES NO ORÇAMENTO DA PF

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