O Plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aplicou pena de
disponibilidade, por 60 dias, à juíza Maria Youssef Murad Venturelli, do
Tribunal de Justiça de Minas, por postagens de teor político-partidário
feitas após os atos golpistas de 8 de janeiro. As publicações tinham
críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, uma delas com o
título: “revoltante, PT propõe projeto Zanin para garantir a impunidade
no Brasil”
A magistrada também publicou um vídeo em que uma mulher diz que o
Presidente da Islândia viajou até Londres para a coroação do Rei Charles
em um voo comercial. Ao reportar o conteúdo, a juíza escreveu: “Lição
não aprendida pelo nove dedos”.
Todos os conselheiros votaram por julgar procedente o processo
administrativo disciplinar sobre a magistrada, por falta funcional, em
violação à lei orgânica da magistratura. O colegiado destacou que
‘demonstrar apreço ou desapreço a candidatos, lideranças políticas e
partidos são condutas vedadas’ a juízes.
No entanto, houve divergência sobre a pena que seria imposta à juíza.
A relatora, conselheira Renata Gil, entendeu adequada a aplicação de
advertência no caso. Ela considerou a ausência de registros
desabonadores em desfavor da magistrada; sua idade (72 anos) e o fato de
ela não ser juíza eleitoral; o fato de a falta ter sido pontual; e “o
reconhecimento do caráter inadequado das postagens, apagando os posts
compartilhados, além de informar que apagou suas redes sociais”.
Acompanharam tal posicionamento os conselheiros Caputo Bastos e Alexandre Teixeira.
Já corregedor nacional de Justiça ministro Luís Felipe Salomão
divergiu e defendeu a aplicação de uma pena mais grave à magistrada. Ele
evocou a jurisprudência do colegiado quanto no caso de um desembargador
do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, por postagem
político-partidária nas redes sociais.
Na avaliação de Salomão, a proposta de impor advertência, uma pena
mais branda, à juíza, parece “destoar do entendimento do CNJ acerca da
penalidade de ser aplicada”.
“Em matéria disciplinar, para evitar subjetivismo e insegurança
jurídica, a observância dos precedentes e de regras objetivas claras são
imprescindíveis ao processo administrativo. Por isso, no caso vertente,
não me parece possível nem razoável, com a devida vênia, criar qualquer
exceção ou distinção aos precedentes anteriores”, anotou o ministro.
Seguiram o corregedor o presidente do CNJ Luís Roberto Barroso e os
conselheiros José Edivaldo Rocha Rotondano, Mônica Autran Machado Nobre,
Daniela Pereira Madeira, Guilherme Feliciano, Pablo Coutinho Barreto,
João Paulo Santos Schoucair, Dayane Nogueira de Lira e Luiz Fernando
Bandeira de Mello Filho.
Defesa
Ao se manifestar no processo, a magistrada reconheceu o
compartilhamento das publicações assim como a “inadequação das
postagens”. De outro lado, ela alegou que as publicações não
caracterizam atividade político-partidária.
A juíza também alegou “conduta de ínfima lesividade, o pouquíssimo
domínio no manejo das redes sociais, a baixa expressão de seu perfil na
rede social, restrita a poucas pessoas de seu relacionamento pessoal e
profissional”.
Segundo a magistrada, as postagens não tiveram repercussão e foram
devidamente apagadas assim que ela tomou conhecimento da apuração no
CNJ. A juíza sustentou ainda que as publicações foram realizadas após as
eleições de 2022, sem qualquer ataque às instituições ou ao Estado
Democrático de Direito.
TEL AVIV/CAIRO (Reuters) – O Hamas aceita uma resolução da ONU que
apoia um plano para acabar com a guerra com Israel em Gaza e está pronto
para negociar detalhes, disse uma autoridade de alto escalão do grupo
militante palestino na terça-feira, no que o secretário de Estado
norte-americano chamou de “um sinal de esperança”.
As conversas sobre os planos para Gaza após o fim da guerra entre
Israel e Hamas continuarão na tarde de terça-feira e nos próximos dias,
disse o secretário de Estado Antony Blinken em Tel Aviv, após conversas
com líderes israelenses. “É imperativo que tenhamos esses planos”.
Blinken se reuniu com autoridades israelenses nesta terça-feira em um
esforço para acabar com a guerra aérea e terrestre israelense de oito
meses contra o Hamas que devastou Gaza, um dia depois que a proposta de
trégua do presidente norte-americano, Joe Biden, foi aprovada pelo
Conselho de Segurança da ONU.
Antes da viagem de Blinken, Israel e o Hamas repetiram as posições
linha-dura que minaram a mediação anterior para pôr fim aos combates,
enquanto Israel continuou com os ataques no centro e no sul de Gaza,
entre os mais sangrentos da guerra.
Nesta terça-feira, no entanto, o representante sênior do Hamas Sami
Abu Zuhri, que está baseado fora de Gaza, disse que o grupo aceitou a
resolução do cessar-fogo e estava pronto para negociar os detalhes. Cabe
a Washington garantir que Israel cumpra a resolução, acrescentou.
Ele disse que o Hamas aceitou a fórmula que estipula a retirada das
tropas israelenses de Gaza e a troca de reféns mantidos em Gaza por
prisioneiros palestinos presos em Israel.
“O governo dos EUA está enfrentando um teste real para cumprir seus
compromissos de obrigar a ocupação a encerrar imediatamente a guerra,
implementando a resolução do Conselho de Segurança da ONU”, disse Abu
Zuhri à Reuters.
Blinken afirmou que a declaração do Hamas foi “um sinal de
esperança”, mas que ainda era necessária uma palavra definitiva da
liderança do Hamas dentro da Faixa de Gaza sitiada por Israel. “Isso é o
que conta, e é o que ainda não temos”.
A guerra começou quando militantes palestinos liderados pelo Hamas
invadiram o sul de Israel a partir de Gaza em 7 de outubro, matando mais
de 1.200 pessoas e fazendo mais de 250 reféns, de acordo com os
registros israelenses.
A blitz aérea e terrestre de retaliação de Israel em Gaza matou mais
de 37.000 palestinos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, e reduziu a
maior parte do estreito enclave costeiro a ruínas, com desnutrição
generalizada.
A proposta de Biden prevê um cessar-fogo e a libertação de reféns em
troca de palestinos presos em Israel em etapas, o que acabará levando a
um fim permanente da guerra.
Israel disse que concordará apenas com pausas temporárias na guerra
até que o Hamas seja derrotado, enquanto o Hamas rebateu que não
aceitará um acordo que não garanta o fim da guerra.
Blinken, falando aos repórteres antes de partir para a vizinha
Jordânia, também disse que suas conversas estavam abordando os planos
para Gaza no dia seguinte, incluindo segurança, governança e
reconstrução do enclave densamente povoado.
“Estamos fazendo isso em consulta com muitos parceiros em toda a
região. Essas conversas continuarão… é imperativo que tenhamos esses
planos”, declarou ele.
Na Faixa de Gaza, nesta terça-feira, os palestinos reagiram com
cautela à votação do Conselho de Segurança, temendo que ela pudesse ser
mais uma iniciativa de cessar-fogo que se mostraria infrutífera.
“Só acreditaremos quando virmos”, disse Shaban Abdel-Raouf, 47 anos,
com uma família deslocada de cinco pessoas que se abriga na cidade
central de Deir Al-Balah, um alvo frequente do poder de fogo israelense.
“Quando eles nos disserem para empacotar nossos pertences e nos
prepararmos para voltar à Cidade de Gaza, saberemos que é verdade”,
afirmou ele à Reuters por meio de um aplicativo de mensagem.
(Reportagem de Daphne Psaledakis em Tel Aviv e Nidal al-Mughrabi no Cairo)
É fundamental compreender que o mundo físico é apenas um complemento
da vida espiritual, e que há uma conexão permanente e profunda entre
esses dois planos. Neste vasto universo da existência humana, o encontro
entre as pessoas acontece de forma sublime.
As almas gêmeas vão se identificando e unindo-se por padrões
emocionais, numa constante caminhada. Por vezes, para dar seguimento ao
princípio evolutivo, uma delas pode permanecer no plano espiritual,
enquanto a outra segue sua jornada terrena, mas sem perderem os laços
que as uniu.
Elas podem decidir voltar juntas ao plano físico, e o desenrolar
desse encontro é carregado de emoções intensas. A sincronicidade atua
através dos filamentos do amor, que agem para superar barreiras para
reuni-las novamente.
Os desafios podem ser árduos, e estarem separadas por uma infinidade
de circunstâncias. É possível que se aproximem, os corações palpitem,
convivam e depois se afastem, como se a hora derradeira ainda não
tivesse chegado. Podem ainda constituírem laços com outras pessoas, mas a
memória primitiva da conexão que tiveram ainda permanece latente nas
profundidades do inconsciente.
Até que o destino resolve atuar, e o momento tão esperado, enfim
ocorre. O reencontro é marcado por uma intensa ressonância emocional e
espiritual, como se duas metades de um todo finalmente se modelassem em
uma unidade indivisível, transcendendo as barreiras do tempo, onde o
passado e o presente se fundem em um instante de reconhecimento e
realização.
Nesse momento mágico, percebem que, na verdade, nunca estiveram
separadas. Elas são como dois rios que fluem em direção ao mesmo oceano,
reencontrando-se em uma correnteza única e poderosa. O que parecia ser
dois, na verdade, é um só ser, refletindo a unidade essencial de todas
as coisas no universo.
Estou convencido que, “… nem morte nem vida, nem anjos nem demônios,
nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem qualquer outra
coisa na criação será capaz de separar as almas gêmeas”. (R: 8:39)
Andrei Dias, head de vendas da Nexaas – Juliano Mortari, CEO e fundador da VarejOnline.
Segundo executivos, a chave para a data consiste em investir no
visual, adaptar o e-commerce e promover novas experiências no comércio
físico.
O Dia dos Namorados se aproxima e, com ele, as vitrines ficam tomadas
pelo vermelho, pelos corações e flores, símbolos característicos do
romance. A data deve levar 96 milhões de consumidores às compras,
segundo uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes
Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em
parceria com a Offerwise Pesquisas.
Por isso, os lojistas do varejo físico e online já estão se
preparando para atender à crescente demanda e proporcionar uma
experiência ainda mais especial aos clientes. Pensando nisso, executivos
da Nexaas, VarejOnline e Simples Inovação, empresas voltadas aos
setores do varejo e e-commerce reuniram algumas dicas de ações
pertinentes que varejistas ainda podem investir para a data. Confira:
1- Visual Merchandising
Julgar um livro pela capa não é legal, mas quando tratamos do varejo
físico, tal atitude é inevitável. Nossos olhos tendem, sim, a se atrair
por vitrines chamativas e bonitas. “Aplicar o visual merchandising,
especialmente em datas comemorativas em que as pessoas saem às compras
com objetivos específicos, é essencial para lojistas que tenham em seus
escopos artigos voltados às datas”, pontua Andrei Dias, head de vendas
da Nexaas, retail tech especializada em inovação para o varejo.
Atente-se aos detalhes
O executivo reforça, no entanto, que não basta focar em itens
decorativos para atrair clientes às lojas. Vale dar uma atenção especial
aos detalhes dos produtos pensados para a data, e verificar se eles se
comunicam de fato com o público-alvo que a loja quer atingir.
Cuidado com a poluição visual
Cuidado também para não pecar por excesso! “É preciso expor o
atrativo ideal de forma ‘limpa’, tomando cuidado com exageros que podem
acabar poluindo a vitrine”, ressalta Dias. Logo, é recomendável que se
escolha alguns itens considerados mais certeiros para a exposição na
data, deixando-os em pontos estratégicos da vitrine e interior da loja.
2- Promova ações com experiências
Para esta etapa, é importante compreender quem são os clientes da
loja, isso envolve a coleta e análise de dados, além do comportamento de
compra do consumidor. Ao conhecer o perfil de cada um deles, o
comerciante oferece uma experiência mais personalizada e relevante.
Dessa maneira, é possível assegurar que todos os momentos da interação,
desde o primeiro atendimento até a previsão de necessidades futuras,
sejam otimizados.
“Estratégias que despertam curiosidade e interagem diretamente com os
clientes têm um grande poder de atração. Uma iniciativa bem executada
pode resultar em vendas espontâneas, simplesmente por capturar a atenção
dos consumidores que passam pela loja”, comenta Juliano Mortari, CEO e
fundador da VarejOnline.
Personalização excessiva
Embora seja frequentemente vista como uma ferramenta poderosa para
melhorar a experiência do cliente, quando feita em excesso, pode ter
efeitos negativos fazendo com que os consumidores se sintam
desconfortáveis ou até mesmo manipulados. “É importante que as marcas
encontrem um equilíbrio entre a personalização e o respeito à
privacidade e autonomia dos clientes”, destaca Mortari.
3- Desenvolva seu e-commerce
A concorrência está cada vez mais acirrada no ambiente online – o
comércio eletrônico está em franco crescimento e deve atingir o valor
de 70 trilhões de dólares até 2028, um crescimento de cerca de 27%
comparado a 2023, de acordo com a IMARC Group. Por isso, é necessário
que os negócios tenham consciência da qualidade de seus e-commerces e
consigam promover jornadas de compra fluidas, intuitivas e seguras.
“A experiência do cliente deve ser prioridade, especialmente com a
grande oferta de produtos e serviços pela internet. Os ambientes online
de compra das marcas devem estar em constante evolução com o objetivo de
se destacarem entre os demais”, diz Daniela Torres, Sócia e CEO da
Simples Inovação, empresa com foco em modelagem de negócios para o
e-commerce.
Inteligência artificial no e-commerce
As IAs pensam e aprendem padrões através da análise de algoritmos e
machine learning, e podem ser usadas nos e-commerces para fazer
atendimentos via chatbots, oferecer itens específicos a um usuário que
já demonstrou interesse num semelhante e analisar dados de comportamento
de navegação. “A inteligência artificial vem sendo aplicada com sucesso
nos negócios, sugerindo produtos, respondendo a perguntas de forma mais
humanizada e personalizando as jornadas online”, finaliza Moraes.
A dinâmica empresarial cria fluxos no qual a população busca por
produtos e serviços cada vez mais especializados. Desse modo a dinâmica e
a rede comercial gera interferências em todas as cidades aqui do Vale
do Aço.
Existem as mudanças de costumes e hábitos inseridos na sociedade que
por meio das tecnologias acessíveis e do marketing chegam até aos
menores lugares, levando o ideário de consumismo e facilitando que esses
locais igualmente tenham oportunidade de acesso aos diversos produtos.
A facilidade no acesso as novas tecnologias, à propaganda e estímulo
ao consumismo fazem com que mesmo, com o comércio físico existente
nessas cidades, ocorra a difusão das compras por meio da internet.
O setor terciário agrega as atividades que não fazem e nem
reestruturaram objetos físicos e que se concretizam no momento em que
são realizadas, dividindo-se em categorias (comércio varejista e
atacadista, prestação de serviços, atividades de educação, profissionais
liberais, sistema financeiro, marketing, etc.)
Queremos destacar a área de marketing que é o nosso negócio que
contribui na ampliação do leque de informações através da publicidade e
propaganda das Empresas, Serviços e Profissionais da nossa região
através do site que é uma Plataforma Comercial da Startup ValeOn.
A Plataforma Comercial da Startup ValeOn é uma empresa nacional,
desenvolvedora de soluções de Tecnologia da informação com foco em
divulgação empresarial. Atua no mercado corporativo desde 2019 atendendo
as necessidades das empresas que demandam serviços de alta qualidade,
ganhos comerciais e que precisam da Tecnologia da informação como
vantagem competitiva.
Nosso principal produto é a Plataforma Comercial ValeOn um
marketplace concebido para revolucionar o sistema de divulgação das
empresas da região e alavancar as suas vendas.
A Plataforma Comercial ValeOn veio para suprir as demandas da região
no que tange à divulgação dos produtos/serviços de suas empresas com uma
proposta diferenciada nos seus serviços para a conquista cada vez maior
de mais clientes e públicos.
2 – O QUE FAZ A STARTUP ValeOn
A Statup ValeOn através do seu site que é uma Plataforma Comercial
feita para fazer publicidade e propaganda online das Empresas, Serviços e
Profissionais Liberais da região do Vale do Aço para as suas 27 (vinte e
sete) cidades.
A nossa Plataforma de Compras e Vendas que ora disponibilizamos para
utilização das Empresas, Prestadores de Serviços e Profissionais
Autônomos e para a audiência é um produto inovador sem concorrentes na
região e foi projetada para atender às necessidades locais e oferecemos
condições de adesão muito mais em conta que qualquer outro meio de
comunicação.
3 – VALEON É UM MARKETPLACE – QUE FAZ UM MARKETPLACE?
Marketplace é um site de comércio eletrônico no qual são anunciados
produtos das empresas, serviços e profissionais liberais dos parceiros
anunciantes.
Um marketplace funciona como um shopping virtual e dessa forma as vantagens desse modelo de negócio atinge todos os envolvidos.
Os consumidores podem comparar os preços, orçamentos e avaliações de
vários profissionais nesta vitrine online de conquistar mais clientes.
Marketplace é na realidade uma junção de palavras: Market (mercado em
inglês) e Place (lugar em inglês). É basicamente, um lugar onde se faz
comércio.
O marketplace remete a um conceito mais coletivo de vendas online.
Nessa plataforma, diferentes lojas podem anunciar seus produtos dando
aos consumidores um leque de opções.
4 – MERCADO DA STARTUP ValeOn
O nosso mercado será atingir os 766 mil habitantes do Vale do Aço e
poder divulgar os produtos / serviços para vocês clientes, lojistas,
prestadores de serviços e profissionais autônomos e obter dos
consumidores e usuários a sua audiência.
Viemos para suprir as demandas da região no que tange a divulgação de
produtos/serviços cuja finalidade é a prestação de serviços
diferenciados para a conquista cada vez maior de mais clientes e
públicos.
O QUE OFERECEMOS E VANTANGENS COMPETITIVAS
Fazemos anúncios de publicidade para vários tipos de Empresas, Serviços e para Profissionais Liberais;
A nossa Plataforma Comercial ValeOn permite total
flexibilidade de anúncios, promoções e de produtos, além de oferecer
serviços de divulgação de Ofertas de Supermercados e de Veículos;
Os resultados são mensurados através de métricas diária/mensal;
O seu negócio estará disponível para milhares de Internautas
através de uma vitrine aberta na principal avenida do mundo, 24 horas
por dia, 7 dias da semana;
A sua empresa fica visível para milhares de pessoas que nem sabiam que ela existe;
Somos altamente comprometidos com os nossos clientes no
atendimento de suas demandas e prazos e inteiramente engajados para
aumentar as suas vendas.
5 – DIFERENCIAL DA STARTUP ValeOn?
Eficiência: A ValeOn inova, resolvendo as
necessidades dos seus clientes de forma simples e direta, tendo como
base a alta tecnologia dos seus serviços e graças à sua equipe técnica
altamente capacitada.
Acessibilidade: A ValeOn foi concebida para ser
utilizada de forma simples e fácil para todos os usuários que acessam a
sua Plataforma Comercial , demonstrando o nosso modelo de comunicação
que tem como princípio o fácil acesso à comunicação direta com uma
estrutura ágil de serviços.
Abrangência: A ValeOn atenderá a todos os nichos de
mercado da região e especialmente aos pequenos e microempresários da
região que não conseguem entrar no comércio eletrônico para usufruir dos
benefícios que ele proporciona.
Comprometimento: A ValeOn é altamente comprometida
com os seus clientes no atendimento das suas demandas e prazos. O nosso
objetivo será atingir os 766 mil habitantes do Vale do Aço e poder
divulgar para eles os produtos/serviços das empresas das diversas
cidades que compõem a micro-região do Vale do Aço e obter dos
consumidores e usuários a sua audiência.
6 – OBJETIVOS FUTUROS DA STARTUP ValeOn
Vamos tornar a nossa marca ValeOn conhecida em toda a região como uma
forma de ser desenvolvedora do comércio da região e também de alavancar
as vendas do comércio local.
7 – DESCRIÇÃO DA STARTUP ValeOn
A Plataforma Comercial da ValeOn é um site moderno, responsivo,
profissional, projetado para atender às necessidades dos serviços da
região onde existem várias formas de busca: por cidades, por empresas,
por produtos, por atividades, por município e por procura.
Detalhe interessante dessa inovação da ValeOn é que os
lojistas/prestadores de serviços/profissionais autônomos inscritos na
Plataforma não precisarão fazer nenhuma publicidade ou propaganda, quem o
fará é a equipe da ValeOn responsável pela plataforma.
Sobre a publicidade de divulgação dos nossos clientes será feita em
todas as redes sociais: Facebook, Instagran, WhatsApp, Google, Linkedin,
Rádios locais, Jornais locais e onde for possível fazê-la.
Ao entrar no nosso site você empresário e consumidor terá a
oportunidade de verificar que se trata de um projeto de site
diferenciado dos demais, pois, “tem tudo no mesmo lugar” e você poderá
compartilhar além dos conteúdos das empresas, encontrará também:
notícias, músicas e uma compilação excelente das diversas atrações do
turismo da região.
8- EQUIPE DA ValeOn
Somos PROFISSIONAIS ao extremo o nosso objetivo é
oferecer serviços de Tecnologia da Informação com agilidade,
comprometimento e baixo custo, agregando valor e inovação ao negócio de
nossos clientes e respeitando a sociedade e o meio ambiente.
Temos EXPERIÊNCIA suficiente para resolver as
necessidades dos nossos clientes de forma simples e direta tendo como
base a alta tecnologia dos nossos serviços e graças à nossa equipe
técnica altamente especializada.
A criação da startup ValeOn adveio de uma situação de GESTÃO ESTRATÉGICA apropriada
para atender a todos os nichos de mercado da região e especialmente os
pequenos empresários que não conseguem entrar no comércio eletrônico
para usufruir dos benefícios que ele proporciona.
Temos CONHECIMENTO do que estamos fazendo e viemos
com o propósito de solucionar e otimizar o problema de divulgação das
empresas da região de maneira inovadora e disruptiva através da
criatividade e estudos constantes aliados a métodos de trabalho
diferenciados dos nossos serviços e estamos desenvolvendo soluções
estratégicas conectadas à constante evolução do mercado.
9 – CONTATOS
Nossos contatos: Fones: (31) 3827-2297 e (31) 98428-0590 (Wpp)
Segundo nota da estatal, as empresas foram representadas pelas Bolsas
de Mercadorias, e, diante das “dúvidas e repercussões” a partir do
resultado do leilão, o presidente da Conab, Edegar Pretto,
resolveu tomar a medida. “A transparência e a segurança jurídica são
princípios inegociáveis e a Conab está atenta para garantir segurança
jurídica e solidez nessa grande operação”, afirmou Pretto, na nota.
Em sua conta no X (ex-Twitter), Tereza Cristina divulgou, inclusive, que pediu ao Tribunal de Contas da União (TCU) para
que fiscalizasse o leilão que qualifica como “milionário” realizado
pela Conab. A senadora comentou ainda que “nunca usou” recursos públicos
para comprar arroz. O TCU foi acionado pelo partido Partido Novo para apurar e suspender o resultado do leilão.
Ainda na sexta-feira, 7, diante da polêmica em torno do leilão, a
Conab divulgou um esclarecimento em seu site, dizendo que o formato do
leilão do arroz importado “utiliza as Bolsas de Mercadorias como
intermediárias”. E prossegue: “Elas são previamente cadastradas e
certificadas pela Companhia e se responsabilizam, sob as penas da lei,
pelas propostas que apresentam em nome de seus clientes”.
Além disso, a Conab disse que “cabe a cada uma das Bolsas analisar a
capacidade daqueles que representam em leilões oficiais, que são
normativamente responsáveis pelos lances que realizam”. Esclareceu,
ainda, que “qualquer desrespeito à legislação e às regras do leilão
atrai punições”. Advertiu, também, que as Bolsas de Mercadorias “são
responsabilizadas caso permitam a participação de empresas que não
atendam às exigências do aviso e outras exigências que estão previstas
no Contrato de Prestação de Serviço firmado com a Conab”.
“No dia 13 (quando as empresas terão de depositar uma garantia), a
gente vai saber exatamente de quem nós estamos falando. Agora, eu não
posso falar sobre quem vai ou quem não vai entregar o produto. Eu só
tenho uma certeza que eu posso falar para você: a Conab vai fazer três
fiscalizações. Prejuízo financeiro para o governo não vai ter nenhum”,
afirmou ao Estadão o diretor de Operações e Abastecimento da Conab, Thiago dos Santos.
Também em nota divulgada ontem, a empresa Wisley A de Sousa Ltda.,
que foi a maior arrematadora dos lotes, com aquisição de 147,3 mil
toneladas das 263,7 mil vendidas, lamentou que “grupos com interesses
contrariados” estejam tentando afetar a imagem da empresa de Macapá (AP)
e “deturpar a realidade num momento em que é essencial o País encontrar
formas de assegurar o abastecimento de arroz para a população”, disse, a
companhia, que atua no Norte do País, acrescentando ainda que tem mais
de 17 anos de experiência no comércio atacadista de alimentos e
faturamento de R$ 60 milhões no ano passado.
A companhia garantiu, também, que vai fornecer o arroz importado
adquirido no leilão “dentro do cronograma estabelecido pela Conab e
cumprindo rigorosamente as normas de controle e qualidade”.
Como mostrou o Estadão, quando foi fundada, em
setembro de 2006, a mercearia Queijo Minas possuía capital social de
apenas R$ 80 mil. No mesmo dia do anúncio do leilão pelo governo, em 29
de maio deste ano, a empresa alterou seu capital social para R$ 5 milhões, e deixou de ser uma microempresa, de acordo com informações da Junta Comercial do Amapá.
Na próxima quinta-feira, 13, a Conab vai reofertar as 36,63 mil toneladas de arroz importado remanescentes
do lote inicial de 300 mil toneladas leiloadas no leilão de
quinta-feira, 6. Os leilões têm sido realizados pelo governo federal
para fazer frente à especulação de preços do grão após as enchentes no
Rio Grande do Sul, o maior produtor de arroz do País.
O presidente francês Emmanuel Macron convocou
neste domingo (9/6) eleições parlamentares antecipadas no final deste
mês, após uma grande vitória do partido de sua rival, Marine Le Pen, na votação do Parlamento Europeu.
O partido de direita radical de Le Pen, o RN, Rassemblement National (Reagrupamento
Nacional), está a caminho de obter 32% dos votos, dizem as pesquisas,
mais do dobro do partido do presidente, o Renascimento.
Ao anunciar a dissolução do parlamento, Macron disse que a nova
votação acontecerá em dois turnos, em 30 de junho (1º turno) e 7 de
julho (2º turno), poucas semanas antes dos Jogos Olímpicos de Paris.
Macron tomou a decisão dramática e surpreendente em um discurso
televisionado no Palácio do Eliseu, uma hora depois de a votação ter
sido encerrada e as pesquisas de boca de urna terem sido divulgadas nas
eleições francesas para a União Europeia.
A sua decisão veio pouco depois de o líder do RN, Jordan Bardella, de
28 anos, ter apelado abertamente ao presidente para convocar eleições
parlamentares.
“Ouvi a sua mensagem”, disse o presidente aos eleitores franceses, “e não a deixarei passar sem uma resposta”.
“A França precisa de uma maioria clara em serenidade e harmonia”,
disse ele, acrescentando que não pode se resignar ao progresso da
extrema direita “em todo o continente”.
Agora, apenas dois anos após o seu segundo mandato como presidente,
Macron já não tem maioria no parlamento francês e, embora esse voto
europeu, em teoria, não tenha qualquer influência na política nacional,
ele decidiu claramente que a continuação do seu mandato sem uma nova
consulta popular colocaria muita pressão no sistema.
Le Pen, que foi derrotada duas vezes por Macron nas eleições
presidenciais, reagiu imediatamente, dizendo que o seu partido estava
“pronto para exercer o poder, pronto para pôr fim à imigração em massa”.
Convocar eleições antecipadas é uma enorme surpresa para o país e um enorme risco para o presidente Macron.
Ele poderia ter reagido de forma diferente. Poderia ter simplesmente
continuado, explicando a vitória massiva da extrema direita como uma
aberração europeia que seria corrigida em eleições mais importantes.
Ele poderia ter confiado, acima de tudo, nas Olimpíadas de Paris, para manter as pessoas longe da política por alguns meses.
Foi certamente nesse sentido que muitos acreditavam que ele reagiria à derrota do seu partido.
Mas só podemos presumir que o presidente previu isso e planejou a sua resposta com antecedência.
Certamente o resultado pode ser uma réplica quase exata das
pesquisas, o que poderia fazer com que ele entendesse que poderia ter
mais tempo para considerar outras opções.
Mas o fato é que ele está em apuros.
Sem maioria, aprovar qualquer projeto de lei na Assembleia Nacional é
uma luta. Com a maior parte do país agora tão claramente contra ele,
qualquer nova legislação – por exemplo o próximo orçamento – pode ser
explosiva.
Então ele optou pela “clareza”. Se o RN tiver a maioria dos votos,
então, diz ele, eles deveriam ter a chance de governar o país.
Obviamente, o presidente espera que o seu partido Renascimento
consiga reagir nas eleições de 30 de Junho e 7 de Julho. Ou que outros
partidos também se saiam melhor.
Mas ele deve compreender que as probabilidades favorecem outra
vitória para o RN. Talvez não tão arrebatadora como o resultado de
domingo, mas o suficiente para se tornar o maior partido no parlamento.
Nesse ponto poderemos muito bem ter uma primeira-ministra Marine Le Pen, ou mesmo Jordan Bardella.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A semana começa em clima de indefinição
no setor de combustíveis e sob a expectativa de reajustes nos preços por
litro. O movimento foi puxado pela rede Ipiranga, que na sexta (7)
enviou à sua rede comunicado de aumento de preços a partir de terça
(11).
A alta é atribuída à medida provisória que compensa a desoneração da folha de pagamento para 17 setores e pequenos municípios.
A medida do governo Lula (PT) restringiu o uso de créditos
tributários de PIS/Cofins, em alguns casos limitando o ressarcimento em
dinheiro e, em outros, definindo que as empresas não podem mais usar
esses créditos para abater o pagamento de outros tributos, como imposto
de renda e contribuição previdenciária.
Segunda o IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás), para o setor
de combustíveis o impacto dessa mudança será de pelo menos R$ 10
bilhões, o que pode levar a um aumento no preço da gasolina de 4% a 7%.
No diesel, o impacto seria de 1 a 4%, segundo o instituto.
Por enquanto, segundo José Alberto Paiva Gouveia, presidente do
Sincopetro (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do
Estado de São Paulo), somente a Ipiranga avisou que vai aumentar os
preços, mas a expectativa é que as demais façam o mesmo nos próximos
dias.
Em nota, a Ipiranga disse que “pratica uma política de preços alinhada aos parâmetros vigentes, atendendo às normas setoriais.”
Vibra (antiga BR), Raízen (dona da Shell) e Ale foram procuradas, mas não responderam até as 17h deste domingo.
Emílio Roberto Chierighini Martins, do Sindicato do Comércio
Varejista de Derivados de Petróleo de Campinas (Recap), diz que
representantes de outras distribuidoras estão comunicando verbalmente
que deve haver aumentos entre terça e quarta-feira.
Os postos ainda não sabem qual o tamanho do reajuste por litro, que
também pode variar de uma distribuidora para outra, mas uma das
previsões considera que a elevação seja de R$ 0,30 no preço da gasolina e
de até R$ 0,23, no caso do diesel, valores previstos em cálculos do
IBP.
“Como é uma recuperação de imposto [o mecanismo de compensação do
PIS/Cofins], eles vão ter que pagar, porque não podem mais usar o
crédito. Com certeza não vai ficar no bolso deles, claro que vão
repassar”, diz Gouveia.
Como a medida provisória está em vigor, as empresas já terão de
desembolsar mais dinheiro do seu caixa para bancar todas essas
obrigações tributárias no próximo dia 20.
Na avaliação de Martins, do sindicato de Campinas, os avisos de que
os preços vão subir são um exagero das distribuidoras, uma vez que o
preço não subiu, de fato. Comunicar que haverá reajuste no valor seria
então uma medida de pressão ao governo.
“Estou achando um tremendo absurdo, mesmo achando a medida
inconstitucional. A MP não está impedindo o ressarcimento, as
distribuidoras só vão ficar com um estoque maior”, afirma. Para os
postos, o efeito é imediato, assim como para o consumidor. “Nós não
pagamos impostos. Imposto é preço.”
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Os últimos dez anos marcaram uma inflexão
na relação do governo com o Congresso Nacional, invertendo em parte uma
relação de forças que nos anos 1980, 1990 e 2000 pendia muito mais para
o Executivo, salvo alguns períodos.
Os atuais percalços na articulação do governo Lula (PT) com deputados
e senadores não se explicam só pela fragilidade da esquerda e pelas
falhas da atual gestão, mas também por essa evolução histórica.
O presidente Lula, ladeado pelos presidentes do Senado, Rodrigo
Pacheco (PSD-MG), e da Câmara dos Deputados, Até 2014, último ano do
primeiro mandato de Dilma Rousseff (PT), vigorava um modelo que se
moldava em grande parte pela prevalência quase total no Congresso da
agenda do governo, que montava sua base de apoio muito em razão da
distribuição de ministérios e cargos aos partidos e da liberação das
chamadas emendas parlamentares.
Principalmente nos anos do tucano Fernando Henrique Cardoso
(1995-2002) e nos dois primeiros mandatos de Lula (2003-2010), os
governos conseguiam montar coalizões menos instáveis, salvo períodos de
turbulência, e debelavam traições na base do corte de cargos e emendas.
De 2014 em diante ocorreu uma mudança crucial.
Trata-se da engorda das emendas, que subiram de cerca de R$ 10
bilhões naquele ano (em valores atualizados) para cerca de R$ 50 bilhões
agora, com um detalhe não menos importante: aprovações de projetos para
tornar sua execução impositiva –reduzindo bastante o poder de barganha
do Palácio do Planalto.
O processo de empoderamento dos congressistas por meio das emendas
ocorreu concomitantemente à chegada do centrão ao comando da Câmara dos
Deputados, em 2015, com Eduardo Cunha (RJ), então no MDB.
Cunha derrotou o candidato do Palácio do Planalto, Arlindo Chinaglia
(PT-SP), colocando fim a uma quase ininterrupta lista de presidentes da
Câmara alinhados, e começou a promover uma agenda própria de seu grupo
político, claramente antigoverno, que culminaria, no ano seguinte, no
impeachment de Dilma Rousseff.
Desde então, os presidentes da Câmara mantiveram postura mais
independente, de fomento de agendas próprias, afastando a figura de um
comandante da Casa submisso às ordens do Planalto.
Os gigantescos protestos de rua que abalaram o país em 2013 também
simbolizaram o recrudescimento de um fenômeno que afeta diretamente o
posicionamento dos parlamentares, a pressão popular.
Vigorosa atualmente por meio das redes sociais, ela influencia hoje
em dia o voto e a posição de parlamentares com muito mais força e
rapidez do que nos anos 1980 e 1990, por exemplo, quando o feedback mais
relevante era sentido, em geral, apenas nas urnas.
Nesse ponto, os problemas do atual governo aumentam no sentido de que a direita tem se mostrado mais eficaz nas redes.
Presidentes nunca conseguiram no atual período democrático eleger
deputados e senadores de seus partidos em número suficiente para ter
hegemonia no Congresso, sendo necessária a montagem de coalizões. Assim é
com a esquerda atualmente, que controla apenas cerca de um quarto das
cadeiras no parlamento.
A diferença em relação às décadas passadas é que a massa de
congressistas de partidos que se alinham a qualquer governo que seja
obteve um mecanismo muito mais poderoso na relação com o Executivo –as
turbinadas e, em grande parte obrigatórias, emendas parlamentares– e
estão sob implacável escrutínio de grupos de pressão nas redes sociais.
Veja, em dez pontos, os atuais problemas do governo na articulação política
1
Esquerda minoritária
Apesar da vitória de Lula, PT e demais partidos de esquerda elegeram apenas cerca de 1/4 de Câmara e Senado.
2
Bolsonarismo ainda forte
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda tem grande capital político
e uma legião de apoiadores na Câmara e no Senado, apesar da derrota em
2022 e da inelegibilidade. O seu partido, o PL, é a maior bancada na
Câmara, com 95 das 513 cadeiras.
3
Geleia partidária
Câmara e Senado têm atualmente 20 partidos com representação nas duas
Casas, o que tende a dificultar o trabalho de negociação de qualquer
governo.
4
Interesses do centrão e outros aliados
Dominantes ao atuar em bloco, o que fazem com certa frequência, PP,
União, Republicanos, MDB e PSD formam maioria que contrasta em vários
casos com os interesses do governo na área econômica e, na quase
totalidade dos casos, nos projetos da chamada pauta de costumes, que
envolvem questões como aborto, segurança e direitos de minorias.
5
Eleições municipais
A disputa de outubro irá colocar em campos opostos, em várias
cidades, integrantes da base do governo, da esquerda à direita, o que
tende a ter reflexo na coesão da base no Congresso.
6
Articulação deficiente
Os articuladores políticos do governo são frequentes alvos de
críticas por parte de congressistas, segundo quem eles não têm autonomia
suficiente para cumprir acordos e frequentemente batem cabeça entre si.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), por exemplo, está rompido
com o ministro responsável pela articulação, Alexandre Padilha.
7
Disputa entre Câmara e Senado
Há rivalidade entre o comando da Câmara e do Senado, além de
desacordo entre as duas casas sobre temas da agenda do governo, o que
frequentemente impacta resultados esperados pelo Palácio do Planalto.
8
Divisão entre aliados
Também são comuns as disputas internas dentro da esquerda e no bloco
de apoio a Lula, sendo um dos casos mais simbólicos a rivalidade entre o
presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o senador Renan Calheiros
(MDB-AL).
9
Pressão das redes sociais
Políticos de direita têm conseguido nos últimos anos um domínio do
uso das redes sociais para projeção própria e para pressão sobre votos
de deputados e senadores.
10
Emendas impositivas
De 2015 em diante o Congresso implantou e vem ampliando a
obrigatoriedade da execução das emendas parlamentares, o que diminuiu
bastante o poder do governo de barganhar votações e apoio em troca da
liberação desses recursos.
– O que são emendas? É a forma com que deputados e senadores
conseguem enviar dinheiro para obras e projetos em suas bases eleitorais
e, com isso, ampliar o capital político.
– Quais são os tipos? Individuais (a que todo deputado e senador tem
direito), as de bancada (parlamentares de cada estado definem
prioridades para a região) e as de comissão (definidas por integrantes
dos colegiados do Congresso). – Antes de 2015/decisão política – A
execução das emendas parlamentares era uma decisão política do governo,
que poderia ignorar a destinação apresentada pelos congressistas. O
total em 2014 era de pouco mais de R$ 10 bilhões, em valores já
atualizados.
– 2015/execução obrigatória – A emenda constitucional 86/2015
estabeleceu a execução obrigatória das emendas individuais, o chamado
orçamento impositivo, com algumas regras.
– 2019/orçamento impositivo – O Congresso ampliou o orçamento
impositivo ao aprovar a emenda constitucional 100, que tornou
obrigatórias também as emendas de bancadas estaduais. Emplacou ainda um
valor expressivo para as emendas feitas pelo relator-geral do Orçamento,
R$ 20 bilhões. Bolsonaro também deu uma autonomia completa para a
cúpula do Congresso decidir para onde todo esse montante seria
destinado.
– 2020/novo salto – Com o acordo de 2019, feito por Bolsonaro para
manter uma base de apoio no Congresso, o valor destinado às emendas deu
um salto e chegou a R$ 44 bilhões.
– 2022/promessa de Lula – Durante a campanha eleitoral, Lula criticou
o modelo de negociação com o Congresso e prometeu sepultá-lo, mas não
fez isso.
– 2023/mais emendas – Cada deputado teve R$ 32 milhões em emendas
individuais (senadores, R$ 59 milhões), valores que têm execução
obrigatória e que em alguns casos podem mais que dobrar em decorrência
das emendas de bancadas e das “emendas extras”.
– 2024/novo recorde – Valor das emendas chegou a cerca de R$ 50 bilhões, um recorde.
O verão está apenas começando na Ucrânia. E parece que vai ser uma estação perigosa.
Kharkiv – a segunda maior cidade do país, no extremo nordeste, perto da fronteira com a Rússia – está totalmente indefesa frente aos ataques aéreos russos.
Duas bombas teleguiadas destruíram uma superloja de bricolagem e um
centro de jardinagem na tarde de sábado, 25 de maio. A loja estava
repleta de clientes.
Enquanto a loja queimava, lançando fumaça preta por toda a cidade,
Andrii Kudenov, gerente de uma das outras lojas do shopping center,
observava em desespero.
“Os russos querem queimar tudo”, disse ele. “Mas não vamos desistir.”
“Muitas pessoas estavam ali porque agora está calor e começou a estação de jardinagem. Na loja, havia terra e plantas.”
Kudenov pegou seu telefone celular e mostrou fotos da superloja antes
do ataque. “Veja que flores bonitas eles tinham aqui. E nenhum militar,
todos eram civis.”
Dezenas de pessoas ficaram feridas e 15 mortes foram confirmadas, sem contar os desaparecidos.
Em toda guerra, os civis tentam preservar os traços das suas antigas vidas.
Enquanto o centro de jardinagem queimava, casais passeavam com seus
cães. Nas magníficas praças do centro de Kharkiv, os cafés estavam
abertos, ignorando as sirenes antiaéreas e os alertas nos aplicativos de
celulares.
Nos degraus da Ópera de Kharkiv, meninos adolescentes praticavam
saltos de skate, enquanto as meninas gravavam danças no celular, para
postar no TikTok. Dentro da Ópera, em um profundo porão de concreto, uma
orquestra ensaiava para o festival de música que a guerra não conseguiu
impedir.
A compostura estoica da população não consegue esconder o fato de que a Ucrânia enfrenta sua pior crise desde os primeiros meses que se seguiram à invasão russa, mais de dois anos atrás.
O ataque ao centro de jardinagem foi um dos muitos golpes sofridos no
nordeste do país, sem falar no front leste e no sul, perto da cidade de
Kherson.
A capacidade ucraniana de se defender depende de outros países, de
decisões tomadas pelos seus aliados ocidentais que estão definindo os
eventos aqui em Kharkiv e em outras cidades, além dos mais de 1 mil km
de fronteira.
O outro fator estratégico que está alterando o curso da guerra é a
capacidade da Rússia de aprender e se adaptar no campo de batalha.
Os russos configuram os ataques se aproveitando das fraquezas
ucranianas, especialmente suas defesas antiaéreas. Suas fábricas estão
produzindo armas e munições em maior quantidade do que as enviadas para a
Ucrânia pelas economias ocidentais, muito maiores e mais avançadas.
A esperança acalentada no primeiro ano de combate, de que a Rússia
poderia ser forçada a se retirar, transformou-se em uma luta sombria
para impedir o avanço das suas forças pelo interior da Ucrânia.
A guerra já está no seu terceiro ano e não há uma conclusão em vista.
O fim do começo?
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, esperava uma vitória rápida quando ordenou a invasão em larga escala da Ucrânia, em fevereiro de 2022.
Liderada pelos Estados Unidos, a Otan era da mesma opinião. O
presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, recusou sua oferta de
evacuação.
Tanto o Kremlin quanto o Pentágono e os ministros da Defesa dos
outros países da Otan esperavam que a Rússia terminasse o trabalho
iniciado em 2014, quando ocupou e anexou a península da Crimeia e
orquestrou a vitória dos separatistas nas províncias de Donetsk e
Luhansk, no leste da Ucrânia.
As forças armadas ucranianas haviam se recuperado após a desastrosa
exibição de 2014, mas a Rússia simplesmente parecia forte demais, após
sua intervenção bem sucedida na guerra da Síria.
Quando as tropas russas entraram na Ucrânia, em fevereiro de 2022, os
prognósticos eram de que a melhor possibilidade para que a Ucrânia
pudesse continuar lutando seria organizar uma insurgência, armada pela
Otan.
A Rússia capturou uma faixa profunda do território ucraniano – uma
“ponte” que ligou Donbas, no leste, à Crimeia, no sul. Mas sua tentativa
de tomar a capital ucraniana, Kiev, foi um humilhante fracasso para o
presidente Putin.
No final de março de 2022, o Kremlin perdeu a batalha pela capital e retirou suas tropas.
A Otan reconheceu então que a Ucrânia poderia lutar. O país se
revelou um aliado inesperadamente útil, merecedor de maior apoio. E
ofereceu novas e oportunas opções no crescente enfrentamento com a
Rússia de Putin.
Lentamente, a Ucrânia foi recebendo armas cada vez mais poderosas. Mas superar as reservas do presidente americano Joe Biden ainda é um processo penoso.
Biden temia o início de uma terceira guerra mundial, se os Estados
Unidos e a Otan interviessem com suas próprias tropas, ou mesmo se
fornecessem sua tecnologia militar mais avançada para a Ucrânia.
O presidente foi convencido a permitir o fornecimento de aviões de
combate F-16 mais antigos, de fabricação americana, que estavam sendo
aposentados pelas forças aéreas da Otan. Mas eles ainda não entraram em
combate, o que permite que a aeronáutica russa tenha mais espaço para
atacar.
A maioria dos analistas ocidentais acredita que o presidente Putin está blefando quando empunha a espada das armas nucleares. A China, que é um aliado fundamental da Rússia, deixou claro que não quer o uso de armas nucleares.
A última coisa de que Pequim precisa é um conflito nuclear no leste
asiático. Afinal, os aliados do Ocidente na região – Japão e Coreia do
Sul – detêm a capacidade tecnológica de produzir armas nucleares, caso
se sintam suficientemente ameaçados para alterar suas diretrizes
políticas.
E Joe Biden ainda não quer desafiar o blefe de Vladimir Putin. Por
isso, os Estados Unidos continuam impondo limites ao uso dos seus
sistemas de armas, proibindo os ucranianos de atingir alvos dentro da
Rússia.
O presidente Zelensky acredita que esta regra mantém um de seus
braços firmemente amarrado às costas. Ele pressiona pela eliminação
desses limites.
Mas, no último verão do hemisfério norte, a Ucrânia reuniu uma força
impressionante. Ela incluiu um conjunto de modernos tanques e veículos
blindados ocidentais – e a Otan treinou milhares de soldados, em campos
do mar Báltico até Yorkshire, na Inglaterra.
O plano era montar uma ofensiva que esmagasse as linhas russas,
rompendo a ligação entre Donbas e a Crimeia. Mas o projeto fracassou.
As defesas russas eram fortes demais. E, sem cobertura aérea, a
tentativa de combater em uma guerra com todas as armas coordenadas, no
estilo da Otan, foi perdida.
A fraqueza inerente da Ucrânia é a sua dependência de terceiros para
obter armas e dinheiro. O país enfrenta um inimigo que produz a maior
parte das suas armas e onde moram muito mais pessoas.
A população russa é de mais de 140 milhões de habitantes – cerca de
três vezes e meia a da Ucrânia. E, em uma guerra com dezenas de milhares
de mortes em combate, estes números fazem diferença.
Enquanto isso, nos Estados Unidos, a política doméstica também interveio.
O pedido de um “suplemento de segurança” apresentado por Joe Biden,
incluindo US$ 60 bilhões (cerca de R$ 315 bilhões) para a Ucrânia, ficou
suspenso no Congresso americano por meses, principalmente por
apoiadores de Donald Trump. Eles queriam que o dinheiro fosse empregado
para lidar com questões mais próximas de casa, especialmente a imigração
ilegal pela fronteira sul com o México.
Mesmo a considerável capacidade logística militar dos Estados Unidos
levará meses para repor os estoques dos arsenais ucranianos. Enquanto
isso, Moscou produz armas e bombas o mais rápido possível, com sua
economia reprojetada para uma guerra longa.
“Esta é uma guerra de produção”, afirma uma autoridade na sede da
Otan, na Bélgica. “A produção russa está superando a nossa em itens que
sabemos que a Ucrânia precisa.”
As sanções ocidentais não conseguiram paralisar a economia da Rússia. O país encontrou novos mercados para seu petróleo e gás.
“Sem dúvida, a China está contribuindo materialmente com os esforços
de guerra da Rússia”, afirma a autoridade da Otan. “Ela está
reconstruindo as bases da indústria de defesa, o que faz toda a
diferença.”
“Ferramentas de máquinas e microeletrônicos vêm da China e vão
diretamente fortalecer as indústrias de defesa, para que elas produzam
mais tanques e mísseis. Uma das enormes implicações geoestratégicas das
mudanças nas relações entre a China e a Rússia é que a China nunca mais será o parceiro menor.”
As fronteiras
O fogo já consumia a escola infantil local quando Vika Pisna dirigia
por uma estrada de terra até a aldeia de Yurchenkove, a nordeste de
Kharkiv. O local fica bastante perto da fronteira com a Rússia, o que
traz uma grande sensação de perigo.
Pisna é psicóloga de um grupo chamado Proliska. Há um ano, ela visita
aldeias ameaçadas pela Rússia na linha de frente, para evacuar os
civis.
Não havia nenhuma criança na escola. Como todas as aldeias
fronteiriças, Yurchenkove tinha apenas alguns civis idosos ou enfermos.
A escola deve ter sido abandonada meses antes. A grama já crescia e
avançava pelos escorregadores e brinquedos no jardim frontal.
Um homem de motocicleta, carregando um pequeno colchão e alguns
pertences, parecia estar também deixando a cidade. Ele disse que não
sabia como o incêndio havia começado, mas que não havia sido uma bomba.
Seja o que for o motivo do incêndio, o fato é que ninguém naquela
aldeia deserta e desolada tentou apagá-lo, enquanto ele consumia as
paredes de madeira e o teto metálico da escola.
A Rússia mantém sua ofensiva sobre o oblast (província) de Kharkiv
desde que suas forças cruzaram a fronteira, no dia 10 de maio. O
presidente Putin declarou que o plano era estabelecer uma zona de
segurança para proteger Belgorod – a cidade russa do outro lado da
fronteira, onde, segundo Putin, a Ucrânia vem matando civis.
A ofensiva estende a linha ativa do front, forçando a Ucrânia a
reforçar o setor de Kharkiv. Isso deixa buracos em outras partes que a
Rússia poderá tentar explorar.
Seguimos Pisna e seu micro-ônibus até a região de fronteira, bem
longe de Vovchansk, a cidade fronteiriça no centro dos combates atuais e
que está sendo reduzida a escombros.
Mesmo a alguns quilômetros de distância, parecia uma visão do
inferno. Fortes nuvens cinza e colunas de fumaça se elevavam a partir de
uma série de grandes incêndios. A fumaça preta das explosões girava e
se retorcia até o céu.
Liubov, a primeira mulher da lista de Pisna, está pronta para sair.
Seu cachorro, preso com corrente perto do canil no jardim da frente da
casa, late para os estranhos enquanto Pisna a ajuda a carregar seus
pertences, embalados em sacolas de compras.
O cachorro se acalmou quando a mulher o soltou da corrente e o levou para dentro do micro-ônibus.
“Eu os incentivei a trazer seus animais de estimação”, explica Pisna. “Quando você perde tudo, ter um animal traz conforto.”
“Minha alma dói. Morei nesta casa por mais de 40 anos”, conta Liubov, esmagada no ônibus com seu cachorro e a bagagem.
Ela estava saindo por causa das bombas? “Claro que sim! Foi muito
perto, menos de 100 metros. Todas as minhas janelas se quebraram.”
Pisna não conseguiu convencer as pessoas seguintes que ela tentava
evacuar. Ela bateu em um sólido portão de metal. Uma mulher idosa o
entreabriu.
“Boa tarde, você é Emma?”, perguntou Pisna. Quando Emma e seu marido,
em algum lugar dentro da casa, recusaram-se a sair, ela tentou
convencê-los.
“Ontem houve um bombardeio perto de vocês. É muito perigoso. Vocês estão se colocando em risco”, explicou ela.
“Temos voluntários que irão ajudar vocês a sair daqui, eles vão
ajudar vocês a pedir benefícios, remédios e tudo o mais. Tudo será
grátis. E vocês terão assistência psicológica.”
“Obrigada! Obrigada por tudo, mas eu não vou.”
“Veja, estamos evacuando as pessoas porque este é um momento crítico.
Se vocês quiserem, vocês podem voltar. Mas, agora, é muito perigoso por
aqui, com bombardeios a cada uma ou duas horas. É melhor sair. Haverá
mais bombas e mais ataques. Aqui é perigoso.”
“Eu sei.”
“É grátis! Vocês terão moradia grátis.”
“Eu não vou”, disse Emma, fechando o portão.
A gráfica
Um saco com um corpo foi carregado dos restos de uma gráfica
incendiada, menos de uma hora depois que a Rússia a atacou com uma série
de mísseis, na tarde de 23 de maio. Sete pessoas morreram no ataque.
A Ucrânia vem precisando tomar decisões difíceis sobre como lançar e usar suas limitadas defesas antiaéreas.
Os mísseis que atingiram a gráfica não foram interceptados. O mesmo
aconteceu com um drone russo que operava em cima da fábrica antes,
durante e depois do ataque.
No quintal, enquanto os bombeiros entravam no prédio para combater as
chamas e procurar mais corpos, o chefe de polícia do oblast de Kharkiv,
Volodymyr Tymoshko, mal conseguia conter sua raiva.
“Todos os mísseis atingiram seus alvos”, queixava-se ele. “Eles não
foram abatidos. Por quê? Porque o tempo de chegada dos mísseis da região
de Belgorod é de cerca de 40 segundos.”
“Aqueles mísseis só poderiam ser abatidos pelo sistema de defesa antiaérea Patriot, que não temos aqui.”
Ele chamou a Rússia de ‘subimpério de vândalos e ogros… Resident Evil.”
Dias depois, uma das funcionárias da gráfica, Olena Lupak, ainda
recebia tratamento para suas feridas no hospital. Grande parte da sua
pele visível mostrava claras feridas causadas por estilhaços e
explosões. Seus cabelos estavam chamuscados pelo fogo.
Lupak acredita que sua vida foi salva pelos pallets de papel
impresso, que foram atingidos em cheio pela explosão. Ela estava emotiva
e soluçava ao tentar sorrir, traumatizada por tudo o que havia
acontecido.
“Eu não tinha medo de nada, mas, agora, tenho medo até de estar em
Kharkiv”, ela conta. “Eu ainda tinha esperanças de que a Rússia não
fosse um Estado terrorista e atacasse apenas alvos militares, mas eles
atingiram civis.”
“Agradeço aos Estados Unidos por nos ajudarem. Agradeço à Alemanha e a
todos os países do mundo pelo que eles têm feito. Mas estamos indefesos
e não temos nada. Estamos sofrendo muito… Não conseguimos nos
defender.”
A guerra longa
A Ucrânia não está tão mal quanto receia Olena Lupak. Mas é
compreensível que as pessoas se sintam assim em Kharkiv nos últimos
tempos.
Os homens feridos no centro de jardinagem se sentem da mesma forma,
internados em leitos de hospital com os membros despedaçados.
“Honestamente, não sei o que irá acontecer”, afirma Vitalii. Suas
pernas foram esmagadas pelo teto da loja, que desabou. “Gostaria que
terminasse logo, mas não sei como.”
No leito oposto, Oleksandr declarou que a Ucrânia não pode chegar a
um acordo com a Rússia. Ele sofreu uma forte queda ao escapar do fogo
por uma janela no segundo piso.
“Acho que precisamos vencê-los. Eles vieram até aqui com más intenções.”
As filas de alistamento no exército e defesa do território no início
da guerra fazem parte do passado. Muitos daquela primeira onda de
voluntários estão mortos ou feridos demais para lutar.
A Ucrânia está tentando de tudo para recrutar e convocar homens mais
jovens. A maioria dos seus combatentes na linha de frente é de meia
idade. Eles estão esgotados.
Os generais ucranianos não desperdiçam vidas, como faz a Rússia. Mas
eles ainda enfrentam quantidades consideráveis de mortos e feridos, em
uma escala apenas sugerida pelo presidente Zelensky.
Os aliados da Ucrânia na Europa estão tentando oferecer mais apoio, com graus variáveis de sucesso.
O novo pacote americano de ajuda militar fará diferença assim que
chegar. Ele irá fazer com que a Ucrânia possa continuar lutando. Mas não
irá ganhar a guerra – e será o último aporte antes da eleição
presidencial americana, em novembro.
Em caso de vitória de Donald Trump, ninguém sabe dizer se ele irá tão longe quanto Joe Biden para ajudar a Ucrânia.
A Ucrânia também está ajudando a si própria, com suas novas e
pioneiras formas de guerra com drones. Drones marítimos e barcos não
tripulados carregados de explosivos já afundaram navios de guerra russos
e reabriram as rotas de exportação através do mar Negro.
Nas guerras longas, os ritmos se alternam. Neste momento, a Rússia
está atacando, ao verificar que tem uma janela de oportunidade até que a
Ucrânia receba suas novas armas.
Uma grande questão deste verão perigoso é se o tamanho, o poderio e a
tenacidade da Rússia podem infligir à Ucrânia uma derrota no campo de
batalha que mude a equação estratégica desta guerra.
A Ucrânia e seus aliados acreditam que a Rússia não tem poder de
combate para fazer mais do que tomar partes limitadas de território, com
alto custo em vidas e material.
Mas voltemos a um ano atrás, quando havia fortes esperanças – fortes
demais, diga-se – para a ofensiva ucraniana de verão. A Rússia, agora,
está mais forte e, se não houver uma mudança qualitativa em favor da
Ucrânia, Moscou fará tudo o que puder para fortalecer sua posição nesta
guerra.
À medida que envelhecemos, incidentes como quedas podem se tornar
frequentes causando lesões graves e muitas vezes irreversíveis. Isso
acontece devido a diminuição de mobilidade, perda de equilíbrio,
fraqueza muscular e ausência de atividades físicas. Segundo dados do SUS
(Sistema Único de Saúde), nos últimos dez anos dobrou o número de
atendimentos por queda de idosos no país. Em 2022 foram 33.544
resultando em 9.592 mortes, uma média de 26 óbitos por dia. Para Eduardo
Loureiro, enfermeiro e franqueado da Padrão Enfermagem, é preciso
avaliar o ambiente que o idoso vive e prevenir. “Uma queda
simples pode trazer danos permanentes, mas se moldar a casa que esse
idoso vive pensando nas suas principais necessidades e independência, é
possível evitar que tombos virem rotina”, comenta.
O enfermeiro listou também algumas ações que podem facilitar no dia a dia, e evitar que acidentes graves aconteçam. São eles:
Avaliar qual o grau de independência desse idoso. Ele pode ficar
sozinho? Caso não seja 100% autossuficiente, em acordo com os familiares
opte pela presença de um cuidador ou enfermeiro, esse profissional além
de uma companhia constante poderá supervisionar a rotina diária do seu
ente.
Pisos escorregadios são verdadeiros inimigos da terceira idade, se
não for possível substituir, invista em proteção antiderrapante.
Evite o uso de tapetes, essas peças podem causar quedas pela sua elevação.
Corrimão e barras de apoio são essenciais, além de permitir a locomoção dos idosos, transmite segurança.
Trocar a escada por rampas proporciona deslocamento seguro e assim como uma boa iluminação.
Caso um idoso caia, o profissional ressalta, que é importante
entender o momento e a gravidade para prestar o socorro adequado.
“Alguns sinais como sangramento, dores intensas, perda de consciência,
imobilidade, entre outros, já são um alerta que é preciso acionar o
serviço emergência móvel ou SAMU através do telefone 192. Essas
condições requerem avaliação médica” alerta.
As quedas são um desafio, e após uma intercorrência é possível que
sejam desenvolvidas questões como medo, receio de voltar a andar,
limitação das atividades físicas, depressão, entre outros. “É importante que a família esteja atenta a esses sinais de fragilidade e procure respaldo profissional”, finaliza.
Sobre a Padrão Enfermagem
Fundada em 2006, é uma rede de franquias com mais de 50 unidades no
Brasil, especializada no agenciamento de profissionais da saúde para uma
série de serviços primordiais aos pacientes, tais como: Acompanhamento
hospitalar, Serviços de enfermagem, Cuidador de idosos e Cuidador
infantil. Todos os profissionais estão preparados e habilitados para
atender com segurança e qualidade a clientes em ambiente domiciliar,
hospitalar e empresarial, com suporte 24h.