Parecem insuficientes os prejuízos já impostos pela “operação-padrão”
dos funcionários federais do setor ambiental. Há seis meses os
servidores suspenderam trabalhos em campo, como fiscalizações e
vistorias, afetando o combate ao desmatamento, travando obras que
precisam de licenciamento e gerando problemas em cascata para empresas e
para o próprio governo federal. Agora anunciam uma paralisação geral
nesta quarta-feira, Dia Mundial do Meio Ambiente, para reivindicar a
reestruturação da carreira, além de um indicativo de greve para a
próxima semana. Ou seja, a bomba-relógio ambiental, se já era
preocupante, pode tornar-se perturbadora.
Os grevistas querem chamar a atenção para o que consideram
desinteresse do governo por suas demandas. Tal desinteresse, porém,
beira a indulgência. Se o complacente presidente Lula da Silva não dá
qualquer sinal de que pretende se desgastar em negociações salariais,
muito menos numa necessária reestruturação da carreira do funcionalismo,
ninguém do seu governo parece empenhado o suficiente para enfrentar o
problema. Sobretudo quando servidores de braços cruzados sabotam
atividades essenciais para a economia. O próprio Lula já havia aberto a
porteira para movimentos grevistas passarem: “Não tenho moral para falar
contra greve, nasci das greves”, disse ele, numa fala que ecoou como um
incentivo às paralisações.
O prolongamento da “operação-padrão” do setor ambiental, eufemismo
para greve, já demonstrou seus efeitos. A redução do ritmo de trabalho
diminuiu o volume de autorizações a menos da metade: a queda da emissão
de licenças e autorizações foi de 180 para 69 entre janeiro e abril, se
comparado ao mesmo período de 2023 e 2024. A atual produtividade está
abaixo da registrada na gestão do então presidente Jair Bolsonaro,
período no qual os servidores do Ibama e do Instituto Chico Mendes
(ICMBio) alegam ter ocorrido desmonte dos órgãos ambientais.
Ao desmonte dos órgãos, contudo, responde-se com desmonte da
economia. O setor de transmissão de energia elétrica calcula que o Ibama
analisa projetos que somam R$ 75 bilhões em investimentos, considerando
lotes arrematados em leilões realizados entre 2021 e 2024.
Termoelétricas, parques eólicos e linhas de transmissão esperam a
assinatura dos fiscais. Em maio, os fabricantes de veículos automotores
informavam haver 50 mil carros aguardando a liberação da licença de
importação. Segundo o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás, o setor
público deixou de arrecadar mais de R$ 1 bilhão. A queda de faturamento
do setor teria sido de R$ 3,4 bilhões, enquanto outros R$ 650 milhões de
novos investimentos estão parados por falta de licenciamento. Sem
esquecer o abalo na geração de empregos e nos autos de infração de
crimes ambientais.
Enquanto isso, o Brasil se vê entre a pressão dos servidores e a
inércia do governo, que adotou o pior caminho: ignorar tanto as
carências na infraestrutura dos órgãos ambientais, problema reconhecido
pelos próprios executivos dos setores afetados, quanto os efeitos
devastadores deixados por uma paralisação que já foi longe demais. Um
misto de indiferença e incompetência que está custando caro ao País.
Em fevereiro, a Polícia Federal (PF) arquivou o inquérito aberto para
apurar as agressões que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)
Alexandre de Moraes alegou ter sofrido, junto com sua família, no
aeroporto de Roma. À época, o delegado Hiroshi Sakaki decidiu não
indiciar o empresário Roberto Mantovani Filho, sua mulher, Andreia
Munarão, e o genro do casal, Alex Zanatta, por entender que as ofensas
que o trio teria dirigido a Moraes, além do tapa que Zanatta desferiu
contra o filho do ministro, eram crimes de menor potencial ofensivo – o
que já era evidente desde que o caso veio a público.
Agindo assim, Sakaki nada mais fez do que cumprir uma norma editada
pela própria PF, segundo a qual os crimes de menor potencial ofensivo,
como foi aquela lamentável altercação no aeroporto, não ensejam
indiciamentos. Ademais, o delegado justificou que, para indiciar os
investigados, os crimes dos quais eram suspeitos deveriam ser passíveis
de extradição – o que não é o caso da injúria real.
É fato que Mantovani e seus familiares agiram como típicos vândalos
bolsonaristas, que vivem de acossar e estigmatizar pessoas e
instituições nas redes sociais e, eventualmente, nas ruas. Mas daí a
apontar as pesadas baterias penais do Estado contra eles vai uma longa e
civilizada distância. Ao que parece, porém, um desfecho anticlimático
para o caso não seria bem recebido em Brasília – terra onde ofensas
contra autoridades, nestes tempos esquisitos, chegam a ser tratadas como
levantes contra o Estado Democrático de Direito.
Um mês após a conclusão do inquérito, o ministro Dias Toffoli,
relator do caso no STF, atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da
República (PGR) e determinou que a PF interrogasse Mantovani Filho outra
vez. A PGR, segundo consta, queria saber se o empresário teria
manipulado o vídeo do entrevero entre as famílias. Para essa nova fase
de diligências, foi incumbido o delegado federal Thiago Rezende, haja
vista que Sakaki pediu para deixar o caso. As razões de seu afastamento
são desconhecidas, mas, de fato, o delegado nada mais tinha a fazer,
pois ficou claro que a boa técnica policial adotada por ele não poderia
levar a outro desfecho senão o arquivamento sem indiciamentos.
Eis que agora, sem que qualquer fato novo tenha sido trazido aos
autos, o novo delegado decidiu mudar a posição da PF e indiciou
Mantovani, a mulher e o genro pelas supostas hostilidades contra Moraes.
É difícil tirar a razão do advogado da família, Ralph Tórtima, quando
ele diz a este jornal que o inquérito contra seus clientes,
“lamentavelmente, tem se revelado um verdadeiro vale-tudo”.
Como o próprio delegado Thiago Rezende reconhece, “muito embora as palavras proferidas (pelos investigados)
não possam ser ouvidas, nada nas imagens contradiz o que foi dito pelos
agredidos”. Como se vê, portanto, a nova conclusão, desta feita
favorável ao ministro Alexandre de Moraes, ampara-se apenas e tão
somente nos interesses do magistrado, não em prova concreta.
Parece haver dois tipos de ritos de persecução criminal no País. Um é
destinado aos cidadãos comuns; o outro, aos processos em que o ministro
Alexandre de Moraes figura como vítima. Nesse caso, a ordem jurídica é
reinterpretada conforme o freguês. Só isso explica as muitas
excrescências que têm sido naturalizadas quando o ministro figura num
dos polos da ação. O magistrado, por exemplo, acaba de expedir mandados
de prisão preventiva contra dois acusados de ameaçar sua família no
mesmíssimo feito em que, corretamente, se declarou impedido de relatar. O
que justifica essa bagunça?
O redivivo inquérito do aeroporto nem sequer deveria ter sido
instaurado. Não fossem as vítimas quem são, é improvável que a rusga
tivesse chegado ao conhecimento de uma autoridade policial. E, se
tivesse, dificilmente iria mais longe do que uma carraspana do delegado
de plantão. Mas, em se tratando de um ministro do STF, em particular de
Moraes, tratado como a encarnação do anjo da guarda da democracia
brasileira, tudo muda de figura.
* Nota: originalmente, este editorial transcreveu o trecho da decisão
do delegado Thiago Rezende com um erro (”muito embora as palavras
proferidas (pelos investigados) não possam ser ouvidas, nada nas imagens contradiz o que foi dito pelos agressores”).
O título não sugere previsões lógicas das consequências das
negligências humanas, mas evoca sensibilidades a presságios. Refere-se a
uma sensação intuitiva de algo que pode ocorrer no futuro, desconectada
da realidade presente. Este é um tema que desperta interesse e
discussão, envolvendo tanto os que acreditam em premonições quanto os
céticos. Apesar dessa divisão, a ciência já se pronunciou sobre essa
possibilidade.
Quando Einstein afirma que tempo e espaço são relativos, ele indica
que, quanto mais sutil for a matéria, mais rápida é a passagem do tempo.
Ou seja, quanto mais ágil o meio de transporte do evento, mais rápido
chega a informação. A compreensão desses fenômenos físicos abre uma nova
dimensão de conhecimento, oferecendo visões valiosas para
autopreservação e alertas de perigo, como flashes da angústia materna
frente a uma possível ameaça ao filho.
A referência à velocidade da luz e do som, por exemplo, revela
variações observáveis. Um exemplo natural é a visualização de um
relâmpago antes de ouvir o trovão. Essa observação sugere que a
aceleração do tempo é um fenômeno real. Nesse contexto, a tecnologia
atual comprova que o pensamento possui energia. Embora ainda não seja
possível medir sua velocidade, ela está além da velocidade da luz. Esta
fisiologia atômica da atividade cerebral é comprovada por exames
eletroencefalográficos.
Frequentemente, ouvimos relatos de pessoas que descrevem eventos
antes de sua ocorrência, com precisão impossível de ignorar. Sonhos
vívidos de acidentes que aconteceram ou foram evitados por aqueles que
acreditaram neles são exemplos disso. É notável que pessoas que se amam
muitas vezes parecem estar conectadas pelo inconsciente, compartilhando
sensações e emoções. Apesar dessa inata capacidade premonitória,
tendemos a desconsiderar o que está além dos nossos sentidos, relegando
essa habilidade valiosa à incredulidade.
Como mencionado anteriormente, a compreensão das concepções de tempo e
espaço está configurada à nossa capacidade sensorial, como visão e
audição. Porém, o inconsciente não está sujeito aos obstáculos físicos
que dificultam a assimilação dos fatos. Embora o tema seja complexo, é
essencial enfatizar que esta faculdade Divina só será confiável quando
estiver comprometida com a proteção da vida, e não quando negligenciada
em favor de interesses desconexos.
10 características de pessoas com intuição forte
Monange
Você já conheceu alguém que parece ter o dom de sempre fazer as escolhas certas, sem precisar pensar demais?
Enquanto para algumas de nós a intuição pode até ser algo novo, que
ainda estamos aprendendo a usar, para outras já é uma velha conhecida,
companheira incansável para todas as horas (e decisões mais cabeludas).
Pessoas com intuição forte costumam ter algumas características em
comum, que podem ser desenvolvidas por todas nós. Confira algumas delas:
1. Otimismo e confiança
A habilidade de aprender rapidamente a partir dos próprios erros
tornam pessoas com intuição forte mais otimistas e confiantes. Elas
acreditam que sempre existe um lado bom, por pior que a situação possa
parecer a princípio.
2. Criatividade
Artistas e empreendedores costumam seguir seus corações, obedecendo o
desejo de criar e fazer a diferença, usando suas criações como uma
forma de expressar suas intuições. É por isso que a criatividade é uma
forte característica de pessoas intuitivas.
3. Sensibilidade
Imagine um radar humano, que consegue perceber todo tipo de emoção.
Essa capacidade de “ler” as pessoas é uma das características mais
marcantes de pessoas com intuição forte, que usam isso para decidir se
confiam ou não no outro.
4. Observação
Pessoas intuitivas prestam atenção aos detalhes e absorvem
informações importantes que muitas vezes poderiam passar batido. E são
exatamente essas informações que o coração sente e a intuição usa para
antecipar o que pode acontecer, além de revelar padrões que as ajudam a
tomar decisões.
5. Autoconsciência
Pessoas com intuição forte costumam perceber quando o corpo está
tentando dizer algo a elas. O coração bate de um jeito diferente, às
vezes é um nó no estômago. Mas só é possível diferenciar estas sensações
quando se está consciente de como o corpo reage.
6. Atenção aos sonhos
Pessoas com intuição forte costumam prestar atenção aos sonhos. Elas
têm o hábito de refletir a respeito, pois há momentos em que os sonhos
podem ser um canal de comunicação com seu inconsciente. E, às vezes, um
sonho é só um sonho mesmo.
7. Foco no presente
Para conseguir entender o que a intuição diz, pessoas intuitivas
focam a mente no presente, bloqueando pensamentos negativos, traumas do
passado e ansiedade pelo futuro. Esse estado de atenção plena é o que
permite escutar e seguir o coração.
8. Senso de propósito
Mesmo sem saber ao certo a motivação por trás de suas decisões, quem
tem a intuição apurada costuma ter um forte senso de propósito em suas
vidas. São pessoas que seguem em frente, pois acreditam que existe uma
razão (e oportunidade) por trás de cada desafio.
9. Empatia
A habilidade de sentir e se conectar com os sentimentos do outro é
uma forte característica em quem tem intuição forte. São aquelas pessoas
que são ótimas ouvintes e que, mesmo sem dizer nada, fazem com que a
gente se sinta melhor.
10. Gostar de ficar sozinha
Pessoas com intuição forte têm o hábito de reservar um tempinho para
elas mesmas, longe da correria e do estresse do dia a dia. São esses
momentos de solidão e silêncio que permitem que elas façam reflexões
mais profundas e prestem mais atenção ao corpo, mente e coração.
Compartilho abaixo uma sugestão de pauta que fala sobre a importância
de escolher um hospital qualificado na hora de realizar um procedimento
cirúrgico. Da mesma forma que um hotel de alto padrão proporciona
experiências ainda mais incríveis durante um passeio, um centro de saúde
de alto nível pode significar comodidade extra, atendimento de primeira
e, principalmente, estrutura, tecnologia e profissionais preparados
para os momentos de emergência.
Mais segurança ou melhor custo-benefício? Mais conforto ou apenas o
mínimo necessário? Esses e tantos outros dilemas costumam martelar na
cabeça de quem está em vias de realizar um procedimento cirúrgico, mas
ainda não se decidiu pelo lugar onde será atendido. Na dúvida, muitas
pessoas optam pelo mais em conta. Uma escolha que pode até ser a mais
adequada, mas que também faz aumentar os riscos ao paciente.
“Apesar das semelhanças, escolher o melhor hospital não é exatamente o
mesmo que escolher um hotel ao planejar uma viagem”, compara o Dr.
Felipe Villaça, cirurgião plástico da FVG Cirurgia Plástica e diretor
técnico do Hospital São Rafael. “Um hotel razoável pode manter as
expectativas elevadas em relação a um passeio turístico. Mas, quando se
trata de saúde, há alguns riscos que só os hospitais de excelência podem
estar preparados para superar”, argumenta.
Por isso, ele defende que a seleção do local onde realizar a cirurgia
seja baseada em diversos fatores, como atendimento, infraestrutura,
formação e experiência da equipe multidisciplinar e adoção de
tecnologias de ponta. Todos esses fatores, enfatiza, são essenciais para
“medir” a qualificação de um local de saúde, mas reconhece que a
espinha dorsal começa pelos profissionais.
“Não há grandes hospitais sem grandes profissionais, como também não
há grandes profissionais sem equipamentos de ponta. Por isso, um centro
de excelência em saúde funciona como uma cadeia positiva, um círculo
virtuoso, que passa por todos aqueles fatores: desde a estrutura física
do hospital, passando pelo atendimento e, claro, colocando o paciente
sob as mãos de quem é capaz de proporcionar o máximo de segurança”,
esclarece Felipe Villaça.
Ele realça que os equipamentos também devem ser de última geração, já
que isso pode potencializar a recuperação e o atendimento dispensados
ao paciente. Um segredo, segundo o médico e diretor técnico do Hospital
São Rafael, é informar-se mais a fundo sobre os locais que melhor podem
oferecer o atendimento esperado.
“O caminho é sempre buscar hospitais que são referência no tratamento
desejado. Ser referência significa estar no topo ou próximo dele em
relação a todos os demais. Um hospital que é referência tem tudo para
oferecer o que há de melhor. Mesmo que isso custe mais do que uma
instituição ‘mais ou menos’. Mas será que isso será suficiente para
livrar o paciente de todos os riscos? Minha recomendação é para que não
apostem nisso”, aponta.
*Mara Leme Martins – PhD. Vice Presidente do BNI Brasil – Business
Network International – a maior e mais bem-sucedida organização de
networking de negócios do mundo
Conectar, interagir, estabelecer laços profissionais – o networking é
uma prática essencial no mundo dos negócios. No entanto, além de ser
uma ferramenta crucial para o sucesso profissional, o networking também
desempenha um papel fundamental na promoção da diversidade e inclusão,
afinal, as necessidades de mercado nesse setor ainda são carentes. Dados
do “Relatório de Empregabilidade”, realizado pela Gupy, empresa de
soluções para RH no Brasil, nos mostra que por mais que existam leis que
amparem PCDs, empresas com mais de 200 pessoas colaboradoras ainda
apresentam números baixos de contratações desse público.
Essa pesquisa elucida o quanto o networking está integralmente ligado
na construção de redes diversas no panorama empresarial. Precisamos
entendê-lo como essencial para fortalecer ações inclusivas, tornando
líderes e empresas mais preparados para debater a pauta de forma
responsável.
A diversidade como ativo estratégico
Em um mundo cada vez mais interconectado, a diversidade é mais do que
uma simples narrativa de aceitação e igualdade. Ela é um ativo
estratégico para as empresas, trazendo consigo perspectivas únicas de
inovação e resiliência.
Ao inserir-se em redes de networking, os líderes empresariais se
encontrarão em meio a diversidade, seja ela opiniões, físicas, e de
gênero, expandindo horizontes e percebendo a sua volta a importância do
debate sobre equidade, além de abrir as portas para uma ampla gama de
talentos e ideias.
O networking, muitas vezes centrado em eventos e encontros, oferece
uma plataforma única para a interação entre profissionais de diferentes
origens étnicas, culturais e de gênero. Ao construir essas conexões,
líderes têm a oportunidade de aprender com experiências diversas, e
cultivar um ambiente de trabalho plural.
A contribuição das mulheres no networking empresarial
Também se faz necessário entender como crucial destacar o papel que
as mulheres desempenham no networking empresarial e na promoção da
diversidade. As mulheres têm conquistado espaços significativos em todas
as áreas profissionais, mas a disparidade de gênero ainda persiste. Ao
se inserirem em redes diversas, as mulheres não apenas quebram
barreiras, mas também criam oportunidades para si e para outras
mulheres.
O networking se revela como uma ferramenta poderosa para superar
desafios que as mulheres enfrentam no mundo dos negócios, proporcionando
mentorias, compartilhamento de experiências e acesso a oportunidades
que podem ser fundamentais para o avanço profissional.
A responsabilidade dos líderes na promoção da inclusão
Estar inserido em redes diversas não é apenas benéfico para a
carreira individual, mas também traz uma responsabilidade maior para os
líderes. Ao construir e manter conexões inclusivas, os líderes se tornam
agentes de mudança, capazes de promover políticas e práticas que
impulsionam a diversidade.
A inclusão, além de uma pauta ética, também é um imperativo
empresarial. Empresas que priorizam a diversidade e a inclusão são mais
propensas a atrair e reter talentos excepcionais, construir equipes
inovadoras e conquistar múltiplos mercados. Portanto, o networking
eficaz não apenas amplia o círculo de contatos, mas também capacita os
líderes a assumirem papéis ativos na construção de organizações mais
justas e sustentáveis.
20 coisas que eu gostaria de saber aos 20 anos (mas tive que aprender sozinho)
“Espírito primeiro. Porque isso é o mais importante. Não é o quão bem
você pode executar ou quanto dinheiro você pode ganhar. Mas se você não
é o ser humano que deveria ser, você não está fazendo isso
corretamente.” — Gladys Knight.
Uma jovem cliente que estava terminando sua terapia tinha um pedido final.
Ela queria alguns conselhos genéricos de vida: que tal 20 coisas para 2020? ela disse, lançando um desafio.
Eu não tive que pensar sobre isso por muito tempo. Quanto mais velho
você fica, mais você vê, mais você erra, mais você tem a dizer.
MAS…
Quanto mais medo você tem de dizer isso, porque sabe que não existe
uma estratégia de tamanho único para a vida – que cada um de nós precisa
seguir seu próprio caminho.
Ainda assim, eu estava pronto para o desafio. Aqui estão algumas coisas para ponderar.
20 coisas que eu gostaria de ter sabido nos meus vinte anos
1. Bons amigos valem ouro.
Ao longo da vida, apenas algumas pessoas realmente “pegarão” você. E
alguns deles também não ficarão por aqui. Portanto, cuide de quem o faz.
Mas também vale a pena saber que a amizade (e o amor) se desenvolve em
lugares surpreendentes, em todas as idades e fases. Fique aberto a isso.
2. Ninguém se importa com o que você faz da sua vida.
Bem, alguns fazem um pouco – espero que isso inclua seus pais. Mas a
maioria das pessoas está muito ocupada trilhando seus próprios caminhos
para se preocupar com o que você está fazendo no seu. No final, até seus
pais só querem que você seja feliz e autossuficiente. Aponte para isso.
3. A paixão por hambúrgueres com queijo e batatas fritas tem consequências.
Apenas dizendo.
4. A vida não dura para sempre.
Certa vez, tive um colega de apartamento cujo resumo da experiência
humana era o seguinte: “você nasce, vive um pouco e depois morre”. Achei
que ele era um Bisonho; Acontece que ele estava certo. Espero que você
tenha um longo intervalo entre o começo e o fim. Mas nenhum de nós sabe o
que está por vir. Use bem o seu tempo.
5. Nem o planeta.
Você não pode salvar tudo sozinho, mas pode fazer a sua parte.
6. A vida às vezes é entediante – precisa ser.
Tente viver em altas rotações 24 horas por dia, 7 dias por semana, e
você saberá o que quero dizer. Tempo de inatividade, manchas planas,
tédio – como você quiser chamar – é necessário para recuperar e
recarregar, pensar e criar – e fazer mudanças.
O tédio crônico é um problema, portanto, se você se encontrar lá, faça tudo o que puder para mudá-lo.
7. Sua saúde mental é um trabalho em andamento.
Humores e emoções não são consistentes. É mais difícil do que você
pensa ficar em um bom espaço mentalmente. Haverá altos e baixos, dias
bons e ruins, então você precisa aprender ferramentas e estratégias para
lidar com ambos. E você precisa continuar usando-os.
8. Assim como sua saúde física.
Os corpos também não se cuidam. Eles brincam, ficam doentes, precisam
de remédios, exames de saúde e manutenção regular. Quanto mais velho
você fica, mais alto “use-o ou perca-o” soa em seus ouvidos. Quanto mais
cedo você prestar atenção nisso, melhor.
9. Mentiras são corredores rápidos.
Uma vez ouvi dizer: uma mentira pode dar meia volta ao mundo antes
mesmo de a verdade calçar seus sapatos de salto alto. É verdade. As
mentiras se espalham rapidamente – e machucam. Pense nisso por um tempo.
10. Você precisa usar tanto as mãos quanto a cabeça.
Passar muito tempo em sua cabeça o deixará louco – e fará de você um
insone. Fazer coisas é a melhor maneira de combatê-lo – tira você da
cabeça e o leva para o corpo. Isso é bom pra você.
11. A maioria das pessoas está fazendo o melhor que pode. Mas alguns não são.
Verdadeiramente, a maioria das pessoas está se esforçando com o que
tem. A maioria das pessoas quer ser um ser humano bom, gentil e que
contribui. Algumas pessoas são idiotas, e mesmo que tenham uma razão
válida para isso, você precisa ficar longe delas.
12. Poder regular tudo é tudo.
Comida, álcool, substâncias, pornografia/sexo, humores, emoções,
reações – ter propriedade sobre isso é possuir sua própria vida. NB: Não
espere muito em breve, leva tempo e prática.
13. Tentar fazer os outros felizes é perda de tempo.
Você não pode. Você pode apoiá-los e estar lá para eles, mas criar
uma vida boa é o trabalho deles. Assim como criar o seu é seu.
14. Ficar sozinho é legal. Estar sozinho é difícil.
Estar sozinho, para experimentar, pensar e sonhar, sustentará e até
fortalecerá sua saúde mental. Mas sentir-se isolado o levará para o
outro lado. Faça o possível para se manter conectado – com as pessoas,
com os vizinhos, com os animais de estimação, com o caixa do
supermercado. E se você não está sozinho, fique de olho nos que estão.
Uma palavra gentil faz uma grande diferença.
15. O arrependimento é bom; pendurar no passado é ruim.
Ter arrependimentos mostra que você está ciente dos erros que
cometeu, das maneiras não tão boas como tratou os outros ou a si mesmo.
Apegar-se a coisas que você não pode mudar irá destruí-lo, então treine
seus olhos na estrada à sua frente.
16. O luto é uma merda.
As pessoas que você ama e se preocupam estarão perdidas para você, e
você terá que encontrar maneiras de lidar com isso. Leva muito mais
tempo do que você pensa, às vezes para sempre. Mas você precisa saber
que pode viver uma vida boa, até ótima, ao lado dela.
17. As pessoas são criaturas de hábitos E incrivelmente imprevisíveis. Incluindo você.
Abandone suas elevadas expectativas em relação às pessoas. Até de si mesmo.
18. Você vai se machucar — mas não precisa se agarrar a isso.
Mágoa, rejeição e dor fazem parte do trato humano. Mas continue
aprendendo a deixar ir, ou pelo menos afrouxar seu controle sobre isso.
19. Coisas ruins acontecem com pessoas boas.
Sim, eles fazem. E grandes coisas acontecem para significar pessoas. Vai saber.
20. A diversão também está em toda parte – mas às vezes está escondida.
Para citar os atemporais Desiderata de Max Ehrmann: “Apesar de toda a
sua farsa, labuta e sonhos desfeitos, ainda é um mundo lindo.”
Nem sempre parece assim, eu sei. Às vezes parece que a beleza foi
sugada dele. Mas há muita coisa boa no mundo. Faça da sua missão
continuar procurando por ele.
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torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o
consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita
que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu
consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e
reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a
experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende
as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A
ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio,
também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para
ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem
a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.
Apresentamos o nosso site que é uma Plataforma Comercial Marketplace
que tem um Product Market Fit adequado ao mercado do Vale do Aço,
agregando o mercado e seus consumidores em torno de uma proposta
diferenciada de fazer Publicidade e Propaganda online, de forma atrativa
e lúdica a inclusão de informações úteis e necessárias aos consumidores
como:
Trump, o candidato republicano que tentará voltar à Casa Branca nas
eleições de novembro, foi considerado culpado de falsificar registros
comerciais para ocultar o pagamento à ex-atriz pornô.
Embora tenha ficado atrás, na angariação de fundos, do presidente e
candidato à reeleição Joe Biden e dos esforços dos democratas, a
condenação deu novo fôlego à candidatura de Trump.
Sua campanha anunciou que arrecadou quase US$ 53 milhões (cerca de R$
278 milhões) em apenas 24 horas após o veredicto em Nova York.
A bilionária israelense-americana Miriam Adelson, empresária no setor
de cassinos, deverá anunciar um aporte multimilionário à campanha de
Trump esta semana.
De acordo com relatos na imprensa americana, Adelson fará uma doação
para um comitê de ação política (PAC, na sigla em inglês) chamado
Preserve America.
Não há limite para o montante a ser gasto por esses comitês no apoio a candidatos a cargos eletivos.
Embora não se saiba quanto ela deve doar, o site Politico e outros
meios de comunicação dos EUA relataram que a contribuição deverá
ultrapassar a doação de US$ 90 milhões para a Preserve America feita por
Adelson e seu falecido marido, Sheldon, antes das eleições de 2020.
Outros provavelmente seguirão o exemplo. Nas horas após o veredicto, vários bilionários publicaram mensagens de apoio a Trump.
Entre eles, o investidor do Vale do Silício David Sacks, que postou
na rede social X que “agora há apenas uma questão nesta eleição: se o
povo americano irá defender que os EUA se tornem uma República das
Bananas”.
Sacks e seu colega investidor Chamath Palihapitiya planejam para 6 de
junho um evento de arrecadação de fundos para Trump em São Francisco.
Os participantes estão sendo solicitados a contribuir com até US$
300.000 (R$ 1,5 milhão).
Outro potencial doador, o gestor de fundos hedge (os chamados fundos de cobertura) Bill Ackman, deve fazer um anúncio no X nos próximos dias sobre o apoio a Trump.
Embora há três anos Ackman tenha dito que Trump “deveria pedir desculpas a todos os americanos” após a invasão ao Capitólio dos EUA, o investidor desde então suavizou seu tom e ofereceu palavras de apoio ao ex-presidente na internet.
O diretor do Blackstone Group, Steve Schwarzman, um dos bilionários
mais proeminentes de Wall Street, já anunciou que apoiará Trump nas
eleições.
Tal como Ackman, Schwarzman tinha anteriormente se distanciado do ex-presidente.
Entretanto, no final de maio, Schwarzman disse que tinha as mesmas
preocupações da “maioria dos americanos” de que as “políticas
econômicas, de imigração e externas estão levando o país na direção
errada”.
Ele também disse que o “aumento dramático do antissemitismo” o levou a
“focar nas consequências das próximas eleições com maior urgência”.
Outros bilionários que já deram o seu apoio a Trump incluem os fundadores de fundos hedge John Paulson e Robert Mercer, bem como o pioneiro do fracking (fraturamento hidráulico para extração de petróleo e gás de rochas de xisto) Harold Hamm e o magnata dos cassinos Steve Wynn.
O investidor bilionário Nelson Peltz, que disse após a invasão ao
Capitólio ter se arrependido de ter votado em Trump em 2020, mudou de
ideia e recebeu o ex-presidente em sua mansão à beira-mar na Flórida em
março.
Elon Musk, por outro lado, disse anteriormente que não faria doações a
nenhum dos candidatos desta eleição, embora planeje organizar um evento
transmitido ao vivo com Trump.
Shaun Maguire, sócio da importante empresa de capital de risco
Sequoia, anunciou uma doação de US$ 300 mil a Trump poucos minutos após o
veredicto da semana passada, argumentando que o julgamento foi injusto.
Num longo post no X, Maguire apresentou motivos para apoiar Trump,
incluindo a forma como a gestão Biden lidou com a retirada dos EUA do
Afeganistão e a “fragilidade” no Oriente Médio.
“Há uma chance real de que o presidente Trump seja condenado por acusações criminais e sentenciado à prisão”, escreveu ele.
“Sem rodeios, é em parte por isso que o apoio. Acredito que o nosso sistema judicial está sendo usado como arma contra ele.”
Já o bilionário e proeminente doador republicano Peter Thiel teria
recusado pedidos de doação para a campanha de Trump e teria dito não
estar planejando qualquer doação neste ano eleitoral.
No final de abril, a campanha de Biden tinha um saldo de US$ 192 milhões, contra US$ 93,1 milhões da campanha de Trump.
No mesmo mês, porém, a campanha de Trump angariou US$ 76 milhões,
ultrapassando os rivais democratas pela primeira vez neste ciclo
eleitoral.
A campanha de Biden arrecadou US$ 51 milhões em abril, uma queda
acentuada em relação aos mais de US$ 90 milhões arrecadados no mês
anterior.
Mas, para o professor Justin Buchler, especialista em financiamento
de campanha da Universidade Case Western Reserve, em Ohio, “o dinheiro
não será determinante na eleição”.
“O principal papel do dinheiro numa campanha é aumentar o
reconhecimento do nome. Todo mundo já sabe quem são Donald Trump e Joe
Biden.”
Uma análise dos dados da CBS, parceira da BBC nos EUA, concluiu que a
angariação de fundos de Trump tende a receber impulsos nos
momentos-chave das suas diversas batalhas jurídicas.
Antes da condenação da semana passada, seus melhores dias para
arrecadação de fundos tinham sido 4 de abril do ano passado — o dia em
que foi acusado em Nova York — e 25 de agosto, quando uma foto dele
tirada por autoridades policiais, a mugshot, foi divulgada.
A BBC aguarda posicionamento das campanhas de Trump e Biden.
Ethan Gaskill, um criador de conteúdo de 29 anos, começa o dia sempre
da mesma forma: “Quando acordo de manhã – a maioria das pessoas pega o
celular e começa a verificar o Instagram – eu verifico oFacebook Marketplace.”
Com sua casa em Los Angeles, EUA, mobiliada quase que exclusivamente com itens de segunda mão e um TikTok com
mais de 220 mil seguidores interessados em suas compras econômicas,
Gaskill confia que a plataforma é uma fonte confiável de pepitas
ocultas: uma luminária e um pendente Herman Miller de US$ 1 mil que ele
conseguiu por US$ 400; uma cama de US$ 5 mil do mesmo designer que ele
comprou por 20% do preço original; e uma cômoda Founders centenária no
valor de US$ 4 mil que Gaskill conseguiu por US$ 800.
“O site oferece uma oportunidade para que as pessoas possam trazer
para suas casas itens realmente raros ou itens únicos que, de outra
forma, não teriam se não pudessem ir a um mercado de pulgas ou a uma
venda de imóveis”, disse Gaskill à Fortune.
O Facebook Marketplace não se tornou apenas uma fonte confiável para
items de segunda mão de Los Angeles. Ele se tornou um verdadeiro
concorrente para competir de igual para igual com sites de comércio
eletrônico bem estabelecidos. O Facebook cresceu para 3,07 bilhões de
usuários ativos mensais (MAUs) até o final de 2023, um aumento de 3% em
relação ao ano anterior. Desses, até 40%, ou 1,2 bilhão, são usuários
ativos que compram no Marketplace, de acordo com um relatório de março
da Capital One Shopping.
O mercado online de segunda mão da Meta já está desafiando os gigantes do setor. O Marketplace eclipsou os MAUs do site Craigslist anos atrás, com o CEO do Meta, Mark Zuckerberg,
dizendo em 2018 que havia 800 milhões de MAUs do Marketplace, em
comparação com os 55 milhões de visitantes do Craigslist em 2017. Em
contrapartida, a Amazon tinha
310 milhões de usuários mensais em 2023, de acordo com o Tech Report,
cerca de um quarto dos MAUs do Marketplace. O Marketplace é o segundo
site mais popular para compras de segunda mão, atrás do Ebay, de acordo com um relatório da Statista de 2022.
“Essa é uma área em crescimento”, diz Charles Lindsey, professor associado de marketing da Universidade de Buffalo, à Fortune. “Não me surpreenderia se, em três ou cinco anos, ela realmente ultrapassasse o Ebay.”
A Amazon e o Ebay não responderam ao pedido de comentário da Fortune.
De venda de garagem online a gigante do comércio eletrônico
O crescimento astronômico do Marketplace se deve, em grande parte, ao
fato de a plataforma ser simplesmente fácil de usar e já estar
vinculada a um site em que muitas pessoas já são membros, argumenta
Lindsey.
“Há um fator de confiança porque ela está associada ao Facebook”, diz
ele. “Ele tem uma interface fácil de usar. É integrado ao Facebook
Messenger, então é fácil ir e voltar.”
Lançado em 2016, o Marketplace era originalmente uma forma de
facilitar as vendas entre vizinhos, com a maioria dos usuários
oferecendo um item usado para venda a um preço razoável, e os
compradores pegando o item e coordenando com o vendedor pelo Facebook
Messenger sobre a coleta e o pagamento. Mas o Marketplace se transformou
em uma formidável plataforma de comércio eletrônico, com um em cada
três usuários americanos do Facebook na plataforma até 2018. Durante a
pandemia, o Marketplace explodiu graças ao aumento da dependência do
comércio eletrônico e da cadeia de suprimentos e aos atrasos nas
entregas que prejudicaram as compras tradicionais.
“Estamos vendo todo mundo prosperar, desde artesãos que fabricam
produtos à mão, passando por madeireiros e vendedores de carros”, diz
Deb Liu, fundadora e então vice-presidente do Marketplace, à Modern
Retail em 2021.
Naquela época, o Marketplace havia se tornado uma bênção não apenas
para os compradores que gostam de economizar, mas também para as
pequenas empresas que buscavam canais de vendas exclusivos. A Beautiful
Fight Woodworking, sediada em Springfield, Missouri, gerou US$ 168 mil
de sua receita de US$ 266 mil em 2020 exclusivamente por meio de vendas
no Marketplace.
Sem dúvida, a plataforma tem problemas, principalmente porque
golpistas e contas de bots proliferaram no site, dificultando a vida de
compradores bem-intencionados. Um usuário da Carolina do Sul, EUA,
afirmou em fevereiro que foi enganado em US$ 18 mil depois de colocar
seu Audi 2016 à venda no Marketplace. Uma pesquisa da thinkmonkey de
2022 com mil britânicos descobriu que um em cada seis havia sido
enganado na plataforma.
“O que acontece offline muitas vezes acaba entrando em ambientes
online e, infelizmente, isso inclui golpes”, diz Ryan Daniels, porta-voz
da Meta, à Wired. A Meta disse que trabalha “agressivamente
para identificar, desativar e banir rapidamente os golpes e as contas
associadas a eles”.
A nova rede social favorita da geração Z
Com sua ascensão, o Marketplace conquistou uma geração de jovens que,
em grande parte, havia se afastado do Facebook. “Eu o vejo como se
fosse um aplicativo de mídia social”, diz Dre Vez, criador de conteúdo
de 25 anos, à Fortune.
Vez passa cerca de seis a 12 horas por dia no Marketplace, onde ganha
a vida “trollando” os vendedores, pedindo por mensagens de áudio para
testar o produto, antes de carregar as interações no TikTok para seus
755 mil seguidores.
Para ele, o Marketplace não é apenas um material para vídeos
divertidos, mas também uma verdadeira ferramenta de mídia social para a
geração Z (nascidos entre 1995 e 2010), pois é rápido e altamente
estimulante.
“É a capacidade de ter várias interações em um curto período de
tempo, onde eu poderia ir ao Facebook Marketplace, pesquisar uma
bicicleta e entrar em contato com sete a dez pessoas diferentes e ter
todas essas conversas ao mesmo tempo”, diz ele.
Mesmo nos dias em que não consegue encontrar um bom negócio, Vez dá
algumas risadas no site. Os vendedores já conseguiram vender cortadores
de unha usados, escovas de banheiro, desentupidores – até mesmo um
Dorito em forma de rosto por US$ 10 mil, lembra ele.
A Meta percebeu o entusiasmo de seus jovens usuários. Embora a
popularidade do Facebook entre os adolescentes tenha diminuído na
esteira da ascensão do TikTok, o Facebook agora tem mais de 40 milhões
de usuários jovens adultos de 18 a 29 anos nos EUA e no Canadá, um
recorde de três anos, com um em cada quatro usando o Marketplace, diz
Meta à Fortune.
Para o conhecedor de produtos de segunda mão Gaskill, que consulta o
Marketplace de cinco a dez vezes por dia, a plataforma é atraente para
os jovens porque apela para seu desejo de independência, de economizar
dinheiro e de proteger o meio ambiente contra as pressões da produção em
massa e do frete.
“Dadas as circunstâncias econômicas, mas também a mentalidade da
Geração Z, eles adoram a exclusividade e a autoexpressão”, diz ele. “Mas
eles também gostam muito de encontrar coisas por um bom preço.”
No entanto, o fato de a Meta se orgulhar de ter um público crescente
em sua plataforma Marketplace não significa que seja um braço lucrativo
da empresa. A Meta não respondeu ao pedido de comentário da Fortune sobre
como ganha dinheiro com o Marketplace, mas a professora de marketing
Lindsey sugere que a empresa se beneficia das taxas de transação do
vendedor, bem como de mais olhos nos anúncios do site.
“De modo geral, quanto maior a probabilidade de alguém usar o
Facebook Marketplace, provavelmente maior será a probabilidade de ele
também acessar o Facebook”, diz ele. “Então, o Facebook se aproveita
disso para que as empresas paguem por anúncios que chegam ao meu feed e
ao seu feed.”
A Comissão Europeia da UE alegou, em dezembro de 2022, que o Facebook
e o Marketplace se unem e usam dados de uma forma que infringe as
regras de concorrência da UE, de acordo com um registro da SEC de
dezembro de 2023.
O Marketplace é, em parte, uma faceta importante do quebra-cabeça
financeiro do Facebook porque suas trocas locais são de baixo custo, de
acordo com Sucharita Kodali, analista do setor de varejo da empresa de
pesquisa de mercado Forrester – especialmente em comparação com o Ebay,
que exige uma enorme infraestrutura internacional.
“É um volume enorme de transações”, diz ela à Fortune. “Com
esse volume de transações, há uma espécie de investimento necessário em
muita automação, atendimento ao cliente, gerenciamento de vendedores,
ferramentas para vendedores, etc.”
Embora o Facebook Marketplace não precise de um sistema elaborado
para gerenciar transações locais, isso também significa que ele
provavelmente não está ganhando tanto dinheiro quanto seus concorrentes
do comércio eletrônico. Na verdade, Kodali chegou a chamar o Marketplace
de uma plataforma “anticomércio” porque tem muitos grupos de “não
compre nada” e trocas entre pares. Ela adotou uma postura semelhante à
de Lindsey, argumentando que o mérito financeiro da plataforma é ajudar a
direcionar melhor os anúncios para os usuários ativos.
“Não se trata realmente de, por exemplo, ‘Vamos ganhar dinheiro com o
volume de publicações que vemos na seção do marketplace’”, diz ela.
As vibrações da venda de garagem virtual do Marketplace e a sensação
de comunidade da plataforma podem não estar gerando bilhões de dólares
para o Meta, mas são exatamente o que faz com que os usuários voltem ao
site.
“Você nunca sabe quando a próxima coisa incrível vai aparecer”, diz
Gaskill. “Essa é a graça da coisa. É mais ou menos isso que o torna
viciante.”
Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa Política de IA.
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – As mudanças climáticas provocadas pelas
emissões de gases de efeito estufa das atividades humanas dobraram a
probabilidade de ocorrência das chuvas que devastaram o Rio Grande do
Sul. O El Niño teve um papel igualmente importante, enquanto falhas de
infraestrutura pioraram os danos provocados pelas inundações.
As conclusões são de um estudo do WWA (World Weather Attribution)
feito por pesquisadores do Brasil, Reino Unido, Suécia, Holanda e
Estados Unidos divulgado nesta segunda-feira (3).
A análise levou em consideração a precipitação em dois intervalos de
tempo: de quatro dias, 29 de abril a 4 de maio, e de dez dias, de 26 de
abril a 5 de maio. Ambos os eventos foram considerados extremamente
raros no clima atual, ocorrendo aproximadamente uma vez a cada 100 anos.
Nos dois cenários, a crise climática aumentou em mais de duas vezes a
probabilidade de ocorrência da chuva extrema no estado e a tornou de 6%
a 9% mais intensa.
O El Niño teve um impacto equivalente, aumentando a probabilidade das
chuvas em duas a três vezes e a intensidade de 4% a 8% para o evento de
dez dias, e de duas a cinco vezes e 3% a 10% para o evento de quatro
dias.
O levantamento se baseia em técnicas de atribuição climática, ciência
que busca determinar a influência do aquecimento global em eventos
climáticos extremos.
Devido a sua natureza imediata, os resultados dos estudos de
atribuição rápida do WWA, feitos logo após a ocorrência de fenômenos
como ondas de calor e tempestades, não são revisados por pares até a sua
divulgação -mas a metodologia usada é, o que certifica a confiabilidade
dos resultados.
“No Rio Grande do Sul, esse padrão de chuva volumosa e intensa é
consistente com o El Niño, mas estudos já mostraram que com as mudanças
climáticas esses eventos vão aumentar, se tornando maiores e mais
persistentes”, diz Regina Rodrigues, pesquisadora da UFSC (Universidade
Federal de Santa Catarina) que participou do estudo.
Cientistas apontam que o pico do El Niño, caracterizado pelo
aquecimento das águas do oceano Pacífico na região da linha do Equador,
já passou e que nos próximos meses ele deve ser substituído pelo La
Niña, com águas mais frias nesta mesma região.
Apesar disso, a pesquisadora explica que eventos extremos de chuva
são esperados no sul do país na fase de arrefecimento do fenômeno.
“As maiores inundações no sul do Brasil [em anos de El Niño] ocorrem,
na verdade, em maio, chegando até mesmo a julho”, afirma. “Por exemplo,
enchentes de 1983 no vale do rio Itajaí-Açu [em Santa Catarina], foram
em julho, no final do grande El Niño de 1982 e 1983. Portanto, o fato de
o El Niño estar enfraquecendo no oceano Pacífico não significa que não
tenha impacto no Brasil”.
“Isso é algo que deveria ser incorporado pelos formuladores de políticas públicas e ainda não foi”, diz Rodrigues.
Ela aponta, ainda, que desde 2014 não houve nenhum ano “neutro”, ou
seja, sem a ocorrência de El Niño ou La Niña -e ambos causam eventos
climáticos extremos no Brasil. No Sul, o La Niña causa seca, que vinha
se estendendo por três anos antes da chegada do El Niño atual, que traz
mais chuva para a região.
“Isso é muito típico das previsões dos impactos das mudanças
climáticas, com múltiplos anos de La Niña e com o El Niño mais forte”,
diz.
As inundações que atingiram o estado gaúcho foram uma das tragédias
ambientais mais significativas do país, atingindo 90% dos municípios do
estado, afetando 2,3 milhões de pessoas e levando a pelo menos 172
mortes. Em duas semanas, choveu o equivalente a três meses dos níveis
normais de precipitação na região, diz Rodrigues.
O estudo ressalta que previsões e alertas de inundações estavam
disponíveis quase uma semana antes das chuvas, mas que os avisos podem
não ter alcançado todos os que estavam em risco. A população também pode
não ter entendido a gravidade dos impactos ou saber quais ações tomar
em resposta às previsões.
Além disso, a falta de manutenção e investimentos em mecanismos de
prevenção de enchentes é apontada como um fator importante para que o
desastre tenha tomado proporções tão grandes.
Os autores afirmam que, devido à característica multifatorial que
levou não apenas às chuvas extremas, mas à dimensão da tragédia, com
milhões de pessoas impactadas, as medidas de adaptação climática
adotadas daqui para frente precisam refletir essa complexidade.
“Algumas das principais prioridades devem incluir a manutenção
robusta do sistema de proteção contra enchentes que já existe em Porto
Alegre e aumentar a vegetação e espaços abertos [nas proximidades de
corpos d’água] na capital e em outros municípios para aumentar a
capacidade do tecido urbano de absorver água”, enumera Maja Vahlberg,
pesquisadora do Centro Climático da Cruz Vermelha e do Crescente
Vermelho, que também faz parte da equipe.
Ela acrescenta, ainda, que outras medidas necessárias são o
fortalecimento da legislação e da fiscalização ambientais –para
restaurar ecossistemas e prevenir a construção em áreas altamente
propensas a enchentes– e a redução da pobreza, incluindo a melhoria das
condições de vida para as populações mais vulneráveis.
“O país de fato tem avançado nesse sentido, por exemplo, por meio do
aclamado programa de proteção social do Brasil, o Bolsa Família, que é
identificado como um dos fatores por trás da clara redução da pobreza no
país”, afirma Vahlberg. “Por fim, melhorias contínuas na comunicação de
riscos são imperativas para garantir que os alertas precoces levem a
ações apropriadas, que salvam vidas”.
Confirmou-se o que se avizinhava, e os 194 países que integram a
Organização Mundial da Saúde (OMS) terão um ano para concluir o que não
conseguiram fazer em mais de dois anos: aprovar um acordo de prevenção
contra futuras pandemias. Em 2021, ainda em meio aos milhões de mortos
deixados pela covid-19, as nações concordaram em preparar um ambicioso
plano global para enfrentar ameaças futuras – algum patógeno
desconhecido e possivelmente mais contagioso, mortífero e resiliente que
o coronavírus. Em abril, após nove rodadas de negociações, a conclusão
se mostrava difícil (ver o editorial A próxima pandemia vem aí,
de 8/4). Agora os prognósticos se consumaram, com os países jogando a
solução para o “prazo máximo de um ano”. O comunicado deu ênfase ao
futuro, mas no fundo se trata de uma pá de cal sobre o passado de 30
meses de esforço. Um revés a um só tempo incompatível com o gigantismo
da necessidade global e compatível com o tamanho dos obstáculos, muitos
dos quais difíceis de superar.
A necessidade vem das lições deixadas pela covid-19, em que se viu
falta de preparação, coordenação e solidariedade. Constatou-se ali que,
além do conhecimento científico, a cooperação é o melhor antídoto contra
epidemias. Apesar de ciclos horrendos, como aids, ebola e covid-19, no
século 21 as epidemias passaram a matar numa proporção muito menor de
humanos do que em qualquer outro período da história – passando pela
Peste Negra no século 14 e o surto mortal de gripe do início do século
20. De lá para cá, a humanidade se tornou mais vulnerável a epidemias, e
hoje um vírus pode viajar entre a Ásia, a Europa e as Américas em menos
de 24 horas. Em compensação, ainda que tais surtos sejam
proporcionalmente menos mortais, o fato é que patógenos infecciosos não
conhecem fronteiras nem distinguem classes, e, se uma parte do mundo
estiver desprotegida, todo o mundo estará.
Já os obstáculos são muitos e em múltiplas frentes – a principal delas na abordagem One Health (“Uma
Só Saúde”), que promove a cooperação em todos os níveis para enfrentar
pandemias, mudanças climáticas e outras ameaças. Isso inclui, por
exemplo, melhorar a vigilância sanitária no comércio de produtos
agrícolas. Países em desenvolvimento temem que obrigações do gênero
possam ser usadas para criar barreiras comerciais, enquanto nações
desenvolvidas argumentam que, sem essa abordagem, a OMS pode levar tempo
demais para declarar emergências. Há também impasses na transferência
de tecnologia, com disputas centradas nos direitos de propriedade
intelectual. Outro conflito envolve o acesso rápido a patógenos e suas
sequências genéticas, a distribuição facilitada e coordenada de vacinas
(uma das máculas da covid-19) e a repartição de benefícios financeiros.
Não são problemas triviais, e só quem enxerga o mundo com lentes
binárias achará que a ausência de solução é fruto de mera má vontade dos
países ou da maldade congênita de seus representantes. Não é. São
desafios que exigem cálculos apurados de custo-benefício e análise de
causas e consequências. Por exemplo, mexer nos direitos de patentes pode
reduzir o incentivo para o desenvolvimento de vacinas; por outro lado,
não interferir pode prejudicar a escala e a equidade da distribuição.
Nesses casos, porém, a inação resultará em desproteção do planeta,
ampliando riscos já elevados. O tempo é um desses perigos. Quanto mais
distantes estivermos da covid-19, mais escassa será a memória e, com
efeito, menor será o sentido de urgência e o interesse político. Nada
tão humano quanto essa espécie de amnésia coletiva, em que o
esquecimento substitui a pressão ante uma emergência.
Aos envolvidos, contudo, resta dizer: os vírus em circulação no
planeta e os novos que surgem todos os anos vencerão a batalha contra a
humanidade se o isolacionismo e a desconfiança superarem a cooperação.
Chegar a um acordo – nesta e em outras agendas que exigem
multilateralismo eficaz, como a mudança climática – não é nem jamais
será simples. Mas muito mais difícil será se não houver um plano
concertado, sobretudo porque a dúvida não é se o mundo enfrentará novas
catástrofes no futuro, e sim quando e como. Uma projeção sombria como um
alerta para um inadiável despertar.
História de IDIANA TOMAZELLI E ADRIANA FERNANDES – Folha de S. Paulo
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O governo do presidente Luiz Inácio Lula
da Silva (PT) vai propor a possibilidade de estados taxarem recursos
aportados em planos de previdência privada transmitidos a beneficiários
por meio de herança.
Alguns deles já cobram o ITCMD (Imposto sobre a Transmissão Causa
Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos), valor de competência
estadual, sobre planos do tipo PGBL e VGBL. No entanto, as regras não
são homogêneas e enfrentam questionamentos na Justiça.
A inclusão da autorização no segundo projeto de lei complementar que
regulamenta a reforma tributária foi um pedido dos próprios estados, que
ficarão com os eventuais recursos arrecadados com a medida, sem
reflexos para a União.
O Congresso Nacional ainda precisará analisar a proposta e pode fazer
alterações. Se a medida for aprovada, os governadores ainda precisarão
detalhar seu funcionamento e fixar as alíquotas em nível local, por meio
de lei ordinária.
O objetivo do projeto de lei complementar é uniformizar as normas em
âmbito nacional e dar maior segurança jurídica à cobrança do tributo,
que poderá ser recolhido mesmo se os valores do plano de previdência não
forem listados no inventário do beneficiário morto.
A autorização para cobrar o ITCMD foi divulgada pelo jornal O Estado de S. Paulo e confirmada pela Folha de S.Paulo.
O texto exclui da taxação os planos similares a seguros de vida, que
pagam uma indenização em caso de morte do segurado em valor sem relação
direta com o montante aportado.
O projeto de lei também busca uniformizar a base de cálculo do ITCMD
no caso de herança contendo participações societárias. Alguns estados
consideram o valor de mercado das empresas, enquanto outros permitem a
incidência sobre o valor patrimonial (que costuma ser menor) caso o bem
não tenha sido negociado em mercado nos meses anteriores à transmissão.
Em termos gerais, o texto do projeto diz que a legislação estadual ou
distrital poderá considerar como base de cálculo do imposto o valor de
mercado do bem ou do direito transmitido na data da declaração do
contribuinte ou da avaliação pela administração tributária.
No caso específico de cotas ou ações emitidas por pessoas jurídicas, a
proposta prevê que a base de cálculo do ITCMD será determinada de
acordo com as regras que privilegiam o valor de mercado.
Segundo técnicos, o texto foi proposto pelos estados e passou por uma
análise jurídica no âmbito da União, com o objetivo de assegurar que as
regras não entrassem em conflito com decisões já tomadas pelo STF
(Supremo Tribunal Federal), como o afastamento de ITCMD sobre seguros de
vida, por exemplo.
O projeto prevê ainda que a alíquota do ITCMD será progressiva,
respeitando o limite máximo estipulado em resolução do Senado Federal
(hoje em 8%).
A progressividade, porém, deverá ser implementada pelos próprios
governadores por meio de leis ordinárias. Eles terão autonomia para
decidir os níveis de cobrança do imposto.
Técnicos admitem que o conceito de progressividade ficou bastante
genérico, inclusive no texto da emenda constitucional da reforma
tributária. Um estado que preveja faixa de isenção até determinado valor
do bem herdado e uma alíquota sobre patrimônios avaliados acima disso
já pode, via de regra, ter seu sistema enquadrado como progressivo.
Por isso, a criação de uma escada de alíquotas, majoradas quanto
maior for o valor do patrimônio transmitido via herança ou doação, vai
depender da disposição de cada governador