domingo, 2 de junho de 2024

VETOS DE LULA ÀS LEIS DO CONGRESSO

 

História de Redação – IstoÉ Dinheiro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou no dia 31, trechos da lei aprovada pelo Congresso Nacional que reestrutura a carreira de diversos cargos federais. Os vetos foram publicados em edição extra do Diário Oficial da União (DOU).

Um dos trechos vetados permitia que servidores de agências reguladoras pudessem exercer outra atividade profissional, desde que observados o cumprimento da jornada do cargo, o horário de funcionamento do órgão e se não houvesse conflitos de interesse. A justificativa dada pelo presidente é de que a alteração na lei fere os princípios da moralidade e eficiência e o grau de independência.

“Em que pese a boa vontade do legislador, a manutenção do regime atual de proibição de exercício de outra atividade profissional assegura a observância dos princípios da moralidade, da eficiência administrativa e da isonomia e são meios proporcionais aptos a garantir a indispensável isenção e independência dos servidores destas agências, inclusive conflitos de interesses”, diz o veto.

O presidente vetou ainda um trecho que alterava o prazo de duração do mandato dos membros da Diretoria da Agência Nacional de Mineração (ANM) – a proposta enviada pelo Executivo tratava apenas da remuneração dessas carreiras. O Congresso aprovou, no entanto, uma regra de transição e determinou que apenas manteriam o mandato de quatro anos os membros que, em maio de 2024, exerciam seu primeiro mandato.

“A norma é omissa quanto ao prazo de duração do mandato daqueles que estão no segundo mandato, podendo gerar a interpretação de que podem ser quatro ou cinco anos. Além disso, a situação narrada gera grave insegurança jurídica, pois afeta a forma de funcionamento e composição da diretoria colegiada da agência reguladora, o que pode acarretar reflexos no ambiente regulado”, justifica o presidente.

Outro trecho vetado, por inconstitucionalidade, retirava a obrigação de dedicação exclusiva aos ocupantes de cargos da carreira de Policial Rodoviário Federal (PRF). “A regra, como se sabe, é a impossibilidade de acumulação de cargos e empregos na Administração, sendo certo que as exceções só são as permitidas constitucionalmente. Eventual exceção demandaria alteração formal da Constituição, o que não é o caso”, avalia o veto.

A MAIORIA DOS HOMENS NÃO CUIDAM DA SUA SAÚDE

 

História de admin3 – IstoÉ Dinheiro

De cada dez homens, oito (83%) reconhecem que precisam cuidar mais da própria saúde, mas parcelas significativas ainda identificam, no dia a dia, empecilhos. De acordo com a pesquisa A Saúde do Brasileiro, do Instituto Lado a Lado pela Vida, em parceria com o QualiBest, 51% deles apontam a rotina estressante como o principal obstáculo e 32%, o acesso à saúde. Ao todo, 63% disseram que se preocupam muito com a própria saúde.

Para conhecer a percepção do grupo, a entidade entrevistou 815 pessoas, dos quais mais da metade (52%) é usuária do Sistema Único de Saúde (SUS), pouco mais de um quarto (27%) utiliza o sistema suplementar (planos e seguros de saúde) e cerca de um quinto (21%) usa ambos os sistemas de saúde.

A equipe de sondagem apurou, ainda, que a proporção de homens que dizem ir ao médico ao menos uma vez ao ano é significativa, de 88%. Um ponto que se destaca é o fato de que 84% dos entrevistados disseram que quem agenda as próprias consultas médicas são eles mesmos, restando 10% que ainda dependem das companheiras para realizar essa tarefa em seu lugar.

Embora haja os que permanecem delegando a responsabilidade, a presidente do Instituto Lado a Lado pela Vida, Marlene Oliveira, avalia que o que se viu, ao longo dos anos, foi progresso em relação a isso. “É que a gente fala do Brasil, que tem dimensão continental. Tem regiões em que o homem ainda tem preconceito muito forte e ele não se cuida. Mas a campanha Novembro Azul tem cumprido seu papel, que é de orientação”, explicou.

Muitas vezes, como ressalta Marlene, os homens acabam agravando quadros de saúde que poderiam ter sido diagnosticados precocemente, o que, inclusive, onera as redes de saúde, já que os tratamentos acabam custando mais em fases mais avançadas.

“Nós temos um dado do ano passado, de uma pesquisa que fizemos, que é o de que 62% dos homens só procuram o sistema de saúde se estão sentindo algo insuportável”, revelou.

Dos homens que participaram da pesquisa e demonstraram preocupação com o corpo, 42% deles assumiram estar acima do peso indicado. Desse total, 31% têm sobrepeso de 6 quilos a 10 quilos, enquanto um quarto dos entrevistados (25%) pesa, atualmente, 15 quilos a mais do que o ideal.

A pesquisa identificou ainda alguns tipos de tratamento que os homens têm feito. No total, 16% dos respondentes informaram tratamento de doenças do coração realizado nos últimos 5 anos; 15% trataram a obesidade e 14% as doenças respiratórias. Uma porcentagem bastante inferior, de apenas 3%, tratou algum tipo de câncer.

Marlene Oliveira defende que, por conta dos problemas relacionados ao modelo de virilidade que a sociedade alimenta, que reforça a ideia de que homens não podem ter fragilidades, as famílias fomentem discussões sobre a saúde do homem desde cedo com os meninos, da mesma forma como fazem a educação das meninas nesse âmbito, além de campanhas promovidas pelo poder público.

“As meninas, a partir de 12, 13 anos, a gente já educa que vai ter que acompanhar sua saúde ginecológica e outras coisas. E a gente, mulher, se toca e acende um alerta quando percebe alguma coisa diferente. O homem, não, vai convivendo com aquilo, porque acha que é normal”.

O post Maioria dos homens reconhece que precisa tratar melhor da saúde apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

O ORÇAMENTO SECRETO PEGOU MESMO APESAR DE SER UMA PRÁTICA INSCONSTITUCIONAL

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

É sempre bom refrescar memórias diante da naturalização de certas aberrações na vida política nacional. O Supremo Tribunal Federal (STF) declarou a inconstitucionalidade do chamado orçamento secreto em dezembro de 2022. Um ano e meio antes, este jornal revelou ao País a existência desse sofisticado esquema de compra de apoio parlamentar urdido pelo governo do então presidente Jair Bolsonaro e lideranças do Congresso. Na prática, porém, aquela correta decisão do STF não resistiu ao teste do tempo – ou não “pegou”, como se costuma dizer por aqui sobre leis ou decisões judiciais que viram letra morta, ignoradas olimpicamente que são até por mandatários. O que “pegou” mesmo foi o orçamento secreto.

Além da subversão da decisão da mais alta instância do Poder Judiciário, uma daquelas aberrações por si só, há fartas evidências de que o esquema, ao que parece, veio para ficar, ainda que o instrumento técnico utilizado para sua perpetuação não seja mais a emenda de relator (RP-9). Há poucos dias, o Estadão revelou que o orçamento secreto não apenas segue vivíssimo no governo do presidente Lula da Silva, como se converteu em valioso trunfo eleitoral neste ano de eleições municipais. A rigor, nem de “moeda de troca” o esquema pode mais ser chamado, pois ainda que o governo federal abra as comportas por onde jorram as emendas parlamentares, oficiais e oficiosas, isso não se reverte em apoio congressual minimamente confortável.

Ainda no campo das recordações, convém lembrar que Lula da Silva, então candidato à Presidência da República, referiu-se a Bolsonaro como um “bobo da corte” durante uma entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo. Lula aludia ao fato de Bolsonaro ser um chefe de Estado e de governo sem poder, pois era “refém do Congresso Nacional”, um presidente que nem “sequer cuida do Orçamento”, afinal, disse o petista, “quem cuida do Orçamento é o Lira”, em referência ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Invertam-se as posições de Lula e Bolsonaro quase dois anos depois e o quadro segue rigorosamente inalterado. Como já sublinhamos nesta página, hoje, sob os auspícios de Lula, vige o “orçamento secreto 2.0?.

Pois é esse esquema em tudo antidemocrático – rebatizado e revigorado, mas igualmente inconstitucional – que tem não só alimentado o apetite voraz de certos parlamentares por nacos do Orçamento, sobretudo os que integram os grupos políticos liderados por Lira e pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), como turbinado as pré-campanhas de candidatos espalhados Brasil afora que disputarão as eleições municipais que se avizinham.

Uma parte dos recursos que outrora abasteciam o “orçamento secreto 1.0?, chamemos assim, passou à alçada do Poder Executivo a partir da decisão do STF de 2022. O valor de R$ 19,4 bilhões previstos para emendas RP-9 em 2023 foi redistribuído para sete Ministérios (R$ 9,85 bilhões) – Saúde, Cidades, Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Desenvolvimento Regional, Agricultura e Pecuária, Esporte e Educação – e para a alínea das emendas RP-6, individuais (R$ 9,6 bilhões). Entretanto, isso se descortinou como mera formalidade. À margem da decisão do STF, a disposição desses recursos em sua totalidade jamais saiu do raio de ação dos cupins do Orçamento no Congresso. Sem que “padrinhos” e “madrinhas” dos repasses dessa bilionária verba remanescente sejam identificados, as pastas têm transferido o dinheiro para os municípios seguindo ordens de deputados e senadores – e fora do alcance de controles institucionais claros e precisos para manejo de recursos públicos, ainda que Executivo e Legislativo digam o contrário.

E sob essa opaca “gestão”, por assim dizer, a distribuição de uma vultosa parte do Orçamento segue orientada por critérios eminentemente políticos, e não técnicos – que dirá morais ou republicanos. Prefeituras associadas a parlamentares recebem mais recursos do que outras somente em razão dessa proximidade, e não por necessidades comprovadas. Além de secreto, esse orçamento é só para quem tem padrinho.

O CARRO BRASILEIRO É MAIS CARO DO QUE EM OUTROS PAÍSES DEVIDO À CARGA EXAGERADA DE IMPOSTOS

 

História de Boris Feldman – AutoPapo

No Brasil de cada R$100 pagos por um carro, R$ 43 ficam para os cofres públicos (Foto: Adobe Stock | Amanda Borges)

No Brasil de cada R$100 pagos por um carro, R$ 43 ficam para os cofres públicos (Foto: Adobe Stock | Amanda Borges)© Fornecido por AutoPapo

Por mais que se explique o porquê, o brasileiro não entende e parece que jamais entenderá o motivo para nosso carro custar tão caro, ou pelo menos mais caro do que outros países. Isso acontece em função da tributação, ou seja, da avidez do governo federal pelos impostos.

Poucos imaginam que ao comprar um automóvel, de cada R$100 pagos, R$ 43 ficam para os cofres públicos. Por isso, não tem sentido comparar o preço de venda dos nossos modelos com os comercializados nos Estados Unidos ou na Europa.

Um bom exemplo disso foram os primeiros elétricos chineses que chegaram no mercado com preço reduzido, incomodando os produzidos no Brasil. O governo rapidamente cortou a isenção dos impostos de importação e seu preço já vai se distanciando dos nacionais.

O post Porque carro é caro no Brasil? Eu explico apareceu primeiro em AutoPapo.

Carros a gasolina são trocados a cada 12 anos, enquanto carros elétricos são renovados a cada 3, aponta estudo

História de Viny Mathias – IGN Brasil

Num mundo onde a longevidade dos automóveis parece estar a aumentar constantemente, as pessoas estão a adiar a compra de um veículo novo por mais tempo do que nunca. Segundo um estudo realizado pela S&P Global Mobility nos Estados Unidos, a idade média dos veículos atingiu 12,5 anos, marcando assim um recorde nos últimos seis anos. Que fatores estão por trás dessa tendência crescente?

Um dos principais impulsionadores dessa tendência foi a falta de estoque nas concessionárias nos últimos anos, fazendo com que os consumidores optassem por manter seus carros atuais por mais tempo. Além disso, a inflação e as taxas de juro mais elevadas também contribuíram para a redução da procura de veículos novos, levando a uma maior retenção de carros mais antigos.

Carros a gasolina são trocados a cada 12 anos, enquanto carros elétricos são renovados a cada 3, aponta estudo

Carros a gasolina são trocados a cada 12 anos, enquanto carros elétricos são renovados a cada 3, aponta estudo© Fornecido por IGN Brasil(Imagem: Chuttersnap/Unsplash)

Mas e os veículos elétricos em meio a esse cenário em mudança? Surpreendentemente, os carros elétricos estão contrariando essa tendência de longevidade. De acordo com o estudo realizado em 2023, a idade média dos veículos elétricos nos Estados Unidos é de apenas 3,6 anos, marcando uma diminuição em relação aos anos anteriores. Esta redução da idade média dos veículos elétricos deve-se em parte ao avanço tecnológico e à crescente disponibilidade de opções no mercado. À medida que mais fabricantes investem em veículos elétricos e a infraestrutura de carregamento se expande, os consumidores optam por atualizar os seus carros com mais frequência. No entanto, nem tudo são boas notícias para os elétricos. Apesar da sua popularidade crescente, o estudo também descobriu que 6,6% dos veículos elétricos em operação ficaram fora de serviço durante um período de 10 anos, em comparação com apenas 5,2% dos veículos de combustão. Isto sugere que ainda existem desafios a superar em termos de durabilidade e fiabilidade dos veículos elétricos. Este foi o sexto ano consecutivo de aumentos na idade média dos veículos, com o maior aumento anual desde a recessão de 2008-09. Naquela altura, a diminuição da procura de veículos novos acelerou o envelhecimento da frota. Em 2022, a idade média foi empurrada para cima por conta das restrições de oferta e à redução da procura, com as taxas de juro e a inflação espantando os consumidores no segundo semestre do ano.

Enquanto os consumidores optam por manter os seus veículos a gasolina por mais tempo, os elétricos contrariam esta tendência, oferecendo uma opção mais atrativa e tecnologicamente avançada. À medida que o mercado de carros elétricos continua a evoluir, será interessante ver como os hábitos de compra e utilização dos consumidores mudam no futuro.

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POR QUAL MOTIVO VOCÊ TRABALHA NA SUA ATUAL EMPRESA?

 

Fernando Sapata, Diretor de Pessoas, Cultura e Encantamento na Select Soluções

Mirar em pontos-chave traz consequências positivas dentro do cenário geral da empresa, impactando positivamente na saúde do colaborador e resultando em um ambiente mais proativo e acolhedor

São Paulo, abril de 2024 – “Por que você trabalha na sua atual empresa? Quando alguém lhe pede indicação para um novo emprego, você a recomenda?” Na maioria dos casos, a resposta a essas duas perguntas está relacionada aos benefícios que são oferecidos aos funcionários, como salários e convênios. Porém, antes desses fatores entrarem na equação, existe um questionamento-chave que deve ser levado em consideração: você se sente bem no meu ambiente de trabalho?

Uma pesquisa da Microsoft levantou que, em 2021, 18% das pessoas pediram demissão quando perceberam que sua rotina de trabalho não estava mais alinhada com suas prioridades – e não acaba aí: um levantamento da Gallup deste ano também apontou que 44% dos colaboradores em empresas ao redor do mundo se sentem estressados no dia a dia corporativo. Sendo assim, um bom ambiente de trabalho previne que problemas, tanto de saúde quanto pessoais, afetem os funcionários e a empresa.

Para Fernando Sapata, Diretor de Pessoas, Cultura e Encantamento na Select Soluções, uma empresa que oferece soluções utilizando a tecnologia cloud da Amazon Web Services (AWS), pensar sobre o próprio bem-estar no trabalho, causa uma certa familiaridade com o conceito de encantamento em uma empresa. “Quando um funcionário se sente pertencente à empresa em que trabalha, podemos dizer que ele está encantado. Em outras palavras, os ideais pessoais estão alinhados aos da corporação, resultando em um ambiente proativo e harmonioso. Trata-se, portanto, de um lugar que trata seus colaboradores não como mão de obra, mas sim como seres humanos, com suas próprias necessidades,individualidades e sonhos”, explica.

Mas afinal, o que significa encantar funcionários?

O encantamento está intrinsecamente ligado ao trabalho interno da empresa, voltado ao seu ecossistema e também à humanização do colaborador. É um branding corporativo pensado nos funcionários, capaz de traduzir e comunicar a eles as práticas e os valores da corporação; os resultados dessa prática, obviamente, são sempre positivos. “Para que possa encantar, um líder precisa ver o liderado como ser humano. Qual é o sonho dessa pessoa? É papel de um bom gestor encontrar meios para fazê-lo acontecer. O melhor exemplo disso está na promoção de funcionários: em vez de oferecermos somente aumentos e benefícios, pensamos em como alinhar os nossos processos para oferecer oportunidades que estejam alinhadas com esse sonho pessoal do colaborador, com isso fazemos com que ele se sinta pertencente à equipe”, diz.

De acordo com ele, outra possibilidade é trazer o time geral para decisões importantes para a empresa. “Isso pode acontecer em reuniões de criação e implementação de produtos, não focando as decisões apenas no parecer do time técnico – todos os funcionários têm experiências valiosas que podem ser aproveitadas durante reuniões. Afinal, todas as pessoas da corporação, independentemente de sua função dentro dela, serão impactadas pelo sucesso do produto depois de implementado”, ressalta Sapata.

É preciso transformar a empresa em um local na qual as pessoas se sintam valorizadas pelo que são, e não necessariamente pela função que exercem. Abaixo, o especialista lista as principais dicas para alcançar esse objetivo. Confira: 

1. Adotar ferramentas para medir o nível de encantamento: “O principal meio de medir o nível de encantamento e, consequentemente, a satisfação dos funcionários é aplicar pesquisas do tipo NPS (net promoter score), sempre levando em consideração o anonimato das pessoas. É importante que esses questionários tenham uma frequência regular e elevada, a fim de que os gestores possam visualizar e trabalhar com mais facilidade os fatores que receberam uma nota baixa”, entende.

2. Oriente o time executivo da empresa: “É necessário estabelecer um responsável do time executivo para entrar em contato pessoalmente para entender o que aconteceu em caso de nota baixa. Deve-se levar em consideração os três tipos de NPS: colaborador, cliente e parceiros. Quando uma pessoa se dispõe a investigar e entender o feedback negativo ‘direto da fonte’, a empresa consegue se preparar melhor para mitigar os pontos negativos que os avaliadores encontram nos serviços prestados”, orienta o Diretor de Encantamento da Select.

3. A empresa deve fugir apenas do básico: “Pagar o salário em dia e tratar seus funcionários com sensibilidade é o mínimo do mínimo em qualquer ambiente corporativo. Quanto mais a corporação mostrar que está atenta às necessidades de seus colaboradores, maiores as chances destes de demonstrarem satisfação em relação ao ambiente de trabalho”, alerta.

4. Estabeleça uma boa comunicação com os funcionários: “Existem algumas alternativas que podem ser adotadas por grandes empresas para que todos os colaboradores sejam alcançados, como ter um canal de comunicação direto para tratar de variados assuntos e também um canal anônimo para denúncias dentro da corporação; traçar objetivos, de forma estratégica, sobre como funcionam determinados setores da empresa; e investir em multiplicadores, ou seja, mostrar ao funcionário o que é o processo e o que ele deve/pode esperar do encantamento. Esses são alguns métodos para espalhar a cultura do ambiente de trabalho e incentivar que ela seja adotada e seguida pelos demais funcionários, formando o pilar do encantamento”, finaliza Fernando Sapata.

Sobre a Select Soluções

No mercado desde 2016, a Select nasceu da vontade de criar soluções inteligentes, inovadoras e de baixo custo para as necessidades do mercado nacional e internacional. Com mais de 20 anos de experiência dos seus fundadores em diversas áreas da tecnologia e negócios, e um time composto por especialistas altamente certificados e reconhecidos internacionalmente, a Select Soluções criou nos últimos anos mais de 9 pilares entre soluções e serviços, focados em ajudar empresas na transformação digital e tornarem seus negócios rentáveis. São parceiros exclusivos da Amazon Web Services (AWS), e tem um portfólio de serviços amplo, agregando inteligência dentro de um ambiente seguro, consolidado e em constante transformação. Saiba mais: https://www.selectsolucoes.com.br/

O que é marketplace e por que investir nessa plataforma

ÚnicaPropaganda e Moysés Peruhype Carlech

Milhares de internautas utilizam o marketplace diariamente para fazer compras virtuais. Mas muitos ainda desconhecem seu conceito e como ele funciona na compra e venda de produtos.

Afinal, o que é marketplace?

O marketplace é um modelo de negócio online que pode ter seu funcionamento comparado ao de um shopping center.

Ao entrar em um shopping com a intenção de comprar um produto específico, você encontra dezenas de lojas, o que lhe permite pesquisar as opções e os preços disponibilizados por cada uma delas. Além de comprar o que você planejou inicialmente, também é possível consumir outros produtos, de diferentes lojas, marcas e segmentos.

Leve isso ao mundo virtual e você entenderá o conceito de marketplace: um lugar que reúne produtos de diversas lojas, marcas e segmentos. A diferença é que no ambiente virtual é mais fácil buscar produtos, e existe a facilidade de comprar todos eles com um pagamento unificado.

Os principais marketplaces do Brasil

A Amazon foi a primeira a popularizar esse modelo de negócio pelo mundo, e até hoje é a maior referência no assunto

No Brasil, o marketplace teve início em 2012. Quem tornou a plataforma mais conhecida foi a CNova, responsável pelas operações digitais da Casas Bahia, Extra, Ponto Frio, entre outras lojas.

Hoje, alguns nomes conhecidos no marketplace B2C são: Americanas, Magazine Luiza, Netshoes, Shoptime, Submarino e Walmart. No modelo C2C, estão nomes como Mercado Livre e OLX. Conheça os resultados de algumas dessas e de outras lojas no comércio eletrônico brasileiro.

Aqui no Vale do Aço temos o marketplace da Startup Valeon que é uma Plataforma Comercial de divulgação de Empresas, Serviços e Profissionais Liberais que surgiu para revolucionar o comércio do Vale do Aço através de sua divulgação online.

Como escolher o marketplace ideal para sua loja

Para ingressar em um marketplace, é preciso cadastrar sua loja, definir os produtos que serão vendidos e iniciar a divulgação. Mas é fundamental levar em consideração alguns pontos importantes antes de decidir onde incluir sua marca:

Forma de cobrança: cada marketplace possui seu modelo de comissão sobre as vendas realizadas, que pode variar de 9,5% a 30%. O que determina isso é a menor ou maior visibilidade que o fornecedor atribuirá a seus produtos. Ou seja, o lojista que quer obter mais anúncios para seus produtos e as melhores posições em pesquisas pagará uma comissão maior.

Na Startup Valeon não cobramos comissão e sim uma pequena mensalidade para a divulgação de seus anúncios.

Público-alvo: ao definir onde cadastrar sua loja, é essencial identificar em quais marketplaces o seu público está mais presente.

Garantimos que na Valeon seu público alvo estará presente.

Concorrentes: avalie também quais são as lojas do mesmo segmento que já fazem parte da plataforma e se os seus produtos têm potencial para competir com os ofertados por elas.

Felizmente não temos concorrentes e disponibilizamos para você cliente e consumidores o melhor marketplace que possa existir.

Reputação: para um marketplace obter tráfego e melhorar seus resultados em vendas precisa contar com parceiros que cumpram suas promessas e atendam aos compradores conforme o esperado. Atrasos na entrega, produtos com qualidade inferior à prometida e atendimento ineficiente são fatores que afastam os usuários que costumam comprar naquele ambiente virtual. Ao ingressar em um marketplace, certifique-se de que a sua loja irá contribuir com a boa reputação da plataforma e pesquise as opiniões de compradores referentes às outras lojas já cadastradas.

Temos uma ótima reputação junto ao mercado e consumidores devido a seriedade que conduzimos o nosso negócio.

Vantagens do marketplace

A plataforma da Valeon oferece vantagens para todos os envolvidos no comércio eletrônico. Confira abaixo algumas delas.

Para o consumidor

Encontrar produtos de diversos segmentos e preços competitivos em um único ambiente;

Efetuar o pagamento pelos produtos de diferentes lojistas em uma única transação.

Para o lojista

Ingressar em um comércio eletrônico bem visitado e com credibilidade, o que eleva a visibilidade de seus produtos;

Fazer parte de uma estrutura completa de atendimento e operação de vendas com um menor investimento, considerando que não será necessário pagar um custo fixo básico, como aconteceria no caso de investir na abertura de uma loja física ou online.

Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:

• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;

• Atraímos visualmente mais clientes;

• Somos mais dinâmicos;

• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;

• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;

• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.

• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as suas vendas.

Para o Marketplace

Dispor de uma ampla variedade de produtos em sua vitrine virtual, atraindo ainda mais visitantes;

Conquistar credibilidade ao ser reconhecido como um e-commerce que reúne os produtos que os consumidores buscam, o que contribui até mesmo para fidelizar clientes.

Temos nos dedicado com muito afinco em melhorar e proporcionar aos que visitam o Site uma boa avaliação do nosso canal procurando captar e entender o comportamento dos consumidores o que nos ajuda a incrementar as melhorias e campanhas de marketing que realizamos.

sábado, 1 de junho de 2024

ELITES FINANCEIRAS CONTRA OS DIREITOS SOCIAIS GARANTIDOS

 

História de CdB – Correio do Brasil

Uma análise crítica da ofensiva contínua das elites financeiras contra os direitos sociais garantidos pela Constituição de 1988 e o impacto das políticas de austeridade no Brasil.

Por Paulo Kliass – de Brasília

A campanha orquestrada pela nata de nossas elites financeiras contra qualquer medida de apoio a políticas públicas dirigidas à maioria da população brasileira teve início antes mesmo da votação e promulgação de nossa nova Constituição em 1988. Em julho daquele ano, O Presidente da República, José Sarney, foi à televisão alertar que o Brasil se transformaria em um país “ingovernável” caso o projeto da nova Carta fosse aprovado pelos constituintes. Essa estratégia de criar um ante clima do apocalípse se manteve ao longo de todo o período até os dias de hoje. Mas o fato é que meses depois daquela ameaça, o texto foi aprovado por uma ampla maioria. À época ele dizia que os riscos envolviam uma

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad© Fornecido por Correio do Brasil

(…) “brutal explosão dos gastos públicos” (…)

A realidade é que o nosso País adotava um conjunto de regras para o futuro de suas gerações, um horizonte que se abria com o fim da ditadura militar, com a adoção de propostas que iam na contramão das recomendações que o paradigma do Consenso de Washington espalhava pelo resto do mundo. Enquanto a regra geral era aquela do Estado mínimo, por aqui a nova Constituição apontava para um modelo um pouco inspirado nas experiências do Estado de Bem Estar Social dos países europeus. Assim, o texto não estabelecia nenhuma prioridade para processos de privatização de empresas estatais. Aliás, pelo contrário, os dispositivos apontavam para a necessidade da presença pública em setores estratégicos e para a oferta de serviços sociais básicos pelo governo. Esse é o caso da educação, da saúde e da previdência social, dentre tantos outros.

As elites e a Constituição de 1988

Apesar da aprovação do documento, as tentativas para sua revisão e alteração nunca mais saíram da agenda do conservadorismo liderado pelo capital financeiro. O Brasil atravessou todas as décadas de hegemonia do neoliberalismo e sofreu as consequências de tais proposições. Assim foram os processos de privatização ocorridos ao longo da década de 1990 e a generalização das ideias de liberalização de toda a ordem. No que se refere à introdução do espírito da austeridade fiscal a todo o custo, tivemos a aprovação da Lei Complementar de Responsabilidade Fiscal (LRF) em 2000 e o posterior teto de gastos em 2016. Este último implicou a inusitada introdução do espírito da austeridade fiscal na própria Constituição, por meio da Emenda Constitucional (EC) 95.

A estratégia para o momento atual envolve a combinação do reforço da suposta inevitabilidade da austeridade fiscal com a necessidade de redução do espaço do setor público na oferta de serviços para o conjunto da sociedade. Assim, tal como alertado por todos os economistas do campo progressista, o Novo Arcabouço Fiscal (NAF) começa por apresentar sua fatura. O modelo foi colocado em movimento por meio da Lei Complementar nº 200/2023, aprovada pelo Congresso Nacional com base em um projeto elaborado pelo Ministro Haddad de depois de consultas e negociações junto ao presidente do Banco Central (BC) e mais meia dúzia de banqueiros privados. O espírito da austeridade fiscal se manteve, em uma versão mais light, se comparada ao teor draconiano do teto de gastos de Temer.

Capital financeiro: cruzada contra direitos sociais

Como o modelo segue montado na diretriz de promover equilíbrio nas contas governamentais com base na contenção de despesas, o arcabouço continha em seu interior uma espécie de bomba de efeito retardado, uma vez que a existência de salvaguardas constitucionais para determinados grupos de gastos orçamentários promoveria o esmagamento dos demais. Ocorre que a luz vermelha começou a piscar bem antes do previsto. O novo regramento não chegou a completar nem mesmo um ano de existência e as vozes do conservadorismo retomaram seus ataques de forma mais virulenta. A intenção do momento é eliminar as garantias de pisos constitucionais atrelados à arrecadação tributária e reduzir o impacto do gasto previdenciário.

Isso significa colocar em prática o sonho não realizado de Henrique Meirelles, Paulo Guedes e do conjunto dos agentes operadores do financismo. Desconstitucionalizar, desindexar e desvincular as chamadas “despesas obrigatórias”. As mais cobiçadas pela turma da finança são a saúde, a educação e a previdência social. Afinal, com esse movimento eles alcançam dois objetivos: i) reduzem as despesas públicas, alcançando o sacrossanto superávit primário; e ii) abrem espaço para ampliar a participação do capital privado na oferta deste tipo de serviço público.

Mas o inusitado é que tal mudança esteja ocorrendo durante um governo do Partido dos Trabalhadores (PT), ao longo do terceiro mandato de Lula. Tudo começou com as nada singelas manifestações de secretários nacionais da área econômica, alertando para a necessidade de retirar os pisos constitucionais de saúde e de educação. Em seguida, os titulares das pastas também reforçaram o coro de destruição das políticas públicas essenciais. Tanto Fernando Haddad quanto Simone Tebet se manifestavam a favor da desvinculação dos benefícios previdenciários em relação ao valor do salário mínimo. Uma loucura!

Falso consenso em torno da austeridade

Pois ao longo do último fim de semana, o ataque do financismo por meio dos jornais, revistas, redes da internet, rádio e televisão foi ainda mais reforçado. A estratégia envolve ganhar o apoio da opinião pública para as medidas “duras” e isolar politicamente Lula e qualquer capacidade de resistência dos setores progressistas. O clima de catastrofismo volta à cena política, alertando para um apocalípse caso nada seja feito para conter a gastança, os rombos e a dita irresponsabilidade fiscal. O precipício estaria logo ali na frente e o governo nada faz para impedir que tudo exploda. O caminho para esse pessoal seria o de criar uma espécie de falsa unanimidade construída em torno da necessidade de mais um desastre austericida.

Os grandes meios de comunicação não economizaram em suas baterias de ataque ao longo dos últimos dias:

(…) “despesas obrigatórias vão anular espaço para gastos ou ampliar déficit” (…) – [Folha/UOL]

(…) “o peso das vinculações de despesas no problema fiscal do país” (…) – [Valor Econômico/Globo]

(…) “pisos de saúde e educação vão consumir todo o espaço das despesas não obrigatórias até 2028” (…)   – [Estadão]

(…) “a cruzada solitária de Fernando Haddad e Simone Tebet” (…) – [Veja]

(…) “Regras automáticas de crescimento de despesas tornam mais difícil ajuste fiscal” (…) – [Isto É]

E dá-lhe abrir espaço para entrevistas e declarações de supostos “especialistas” em assuntos de política fiscal e de economia em geral. No entanto, como costuma acontecer, o viés da escolha recai apenas e tão somente sobre banqueiros, diretores de instituições financeiras e ex ocupantes de cargos no governo federal indicados pela nata do financismo. Nesse assunto e neste momento, os grandes meios de comunicação não abrem espaço para o contraditório e para opiniões de analistas que tenham uma visão divergente a respeito do diagnóstico e das propostas para superar as dificuldades existentes.

Trata-se de uma verdadeira operação de guerra, uma autêntica blitzkrieg, com o objetivo de destruir todo e qualquer obstáculo que se coloque à frente da máquina destruidora dos direitos sociais e asfixiadora das opiniões que pretendam questionar o pensamento hegemônico, ainda herdeiro do defunto paradigma neoliberal. A atual avalanche de posicionamentos de mesma natureza aqui no Brasil lembra muito o início da construção de um aparente consenso a respeito do modelo que viria a substituir as propostas de Estado de Bem Estar Social e as opções de política econômica que incorporassem a presença do setor público.

Lula precisa se manifestar contra a destruição

A partir de alguns polos do pensamento acadêmico nas universidades norte-americanas e com o apoio institucional dos organismos multilaterais (a exemplo do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial), consolidou-se a ideia de que não haveria alternativa a esse movimento hiper conservador. Era o momento de Ronald Reagan nos EUA e de Margareth Tatcher no Reino Unido, ao passo em que a palavra de ordem era traduzida pelo acrônimo TINA, do inglês, There is no alternative. Ocorre que, depois de quatro décadas, o mundo se transformou e o Brasil segue sendo um dos poucos países onde o establishment do financismo se mantém ativo como órfão de um sistema que se apresenta em decomposição pelo resto do mundo.

Infelizmente os atuais ocupantes do Ministério da Fazenda e do Planejamento continuam rezam pela cartilha ultrapassada. Insistem na estratégia do austericídio e não têm nenhuma vergonha ou prurido em sugerir a destruição de conquistas socias relevantes, que estão expressas por garantias constitucionais para saúde, educação e previdência social. Com a operação em curso promovida pela elite do sistema financeiro, é fundamental que o Presidente Lula estabeleça os limites de seu governo. Ele precisa se manifestar de forma urgente, antes que uma nova suposta unanimidade seja construída socialmente em torno da inexorabilidade de mais um ajuste estrutural conservador.

Paulo Kliass é doutor em economia e membro da carreira de Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental do governo federal.

As opiniões aqui expostas não representam necessariamente a opinião do Correio do Brasil

GREVE DOS PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS E CONFLITO ENTRE OS SINDICATOS DA CATEGORIA

História de BRUNO LUCCA – Folha de S. Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Uma confusão entre entidades que representam os professores federais marca a greve da categoria por aumento salarial.

O Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) defende continuar a mobilização até que o governo Lula (PT) aceite dar um reajuste ainda neste ano.

Enquanto isso, a Proifes (Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico) já assinou acordo com o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos e pede pelo retorno às aulas nas universidades.

O trato, porém, foi suspenso pela Justiça Federal nesta quarta-feira (29).

As partes possuem um longo histórico de embates desde o início dos anos 2000, e as discussões ficam mais ríspidas a cada confronto.

Ligada ao PT (Partido dos Trabalhadores), a Proifes foi fundada em 2004 por dissidentes do Andes. Ela é uma federação de vários sindicatos. Desde sua criação, a entidade foi responsável por assinar acordos para encerramento das grandes greves de professores federais –2008, 2012 e 2015.

Em todas as oportunidades, o Andes foi contra e acusou seu algoz de ser subserviente ao governo, praticando um “sindicalismo chapa branca”, discurso repetido neste ano.

Hoje, a Proifes representa 11 universidades e institutos federais, entre elas a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, a Universidade Federal de Santa Catarina e a Universidade Federal do Pará.

Por sua vez, o Andes é uma entidade mais antiga e abrangente. Foi criado em 1981, sendo o primeiro sindicato de professores federais no país.

Problemas na organização surgiram em 2004, quando ela se aproximou do Psol e, segundo críticos, passou a defender mais o embate virulento que a busca por direitos trabalhistas, além de servir como palanque para críticos ao petismo.

Foi naquele mesmo período a debandada de alguns membros para fundação do Proifes.

Hoje, o Andes representa mais de 60 universidades federais em todos os estados do país. Apesar de possuir muito mais associados em comparação ao Proifes, o governo os recebe em condições de igualdade a cada negociação, irritando o Andes.

JUSTIÇA BARRA ACORDO

Nesta quarta, a 3ª Vara Federal de Sergipe proibiu o governo de fechar acordo salarial apenas com a Proifes. O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos havia anunciado, na segunda (27), um trato com o sindicato pelo fim da paralisação. O reajuste seria de 9% em janeiro de 2025 e de 3,5% em maio de 2026. Com a decisão, o arranjo está suspenso.

A ação foi movida pela Associação dos Docentes da Universidade Federal de Sergipe, um braço do Andes. Na decisão, o juiz Edmilson da Silva Pimenta diz que um acordo da gestão Lula (PT) com apenas uma entidade pode prejudicar os “direitos pleiteados pelo movimento paredista dos docentes que não são representados pela referida entidade”.

 

LIVRO X COMPUTADOR NO ENSINO FUNDAMENTAL

 

História de Redação – IstoÉ Dinheiro

Não há ainda um consenso científico sobre a questão. Quanto maior a variedade de métodos utilizados no ensino, melhor será o resultado alcançado.O filósofo grego Sócrates acreditava que as ideias escritas caiam no esquecimento. Agora, milhares de anos depois, estamos na posição privilegiada de poder discutir o pensamento de Sócrates, porque ele foi justamente escrito. Hoje em dia, comentaristas dizem com frequência que a palavra escrita, ou seja, os livros, é melhor do que computadores para o ensino.

O argumento usado para justificar essa afirmativa é o mesmo de Sócrates em relação à escrita: o esquecimento. À medida que cada vez mais salas de aula trocam os livros impressos por obras e outros materiais digitais, pesquisadores analisam o impacto dessa mudança sobre o aprendizado das crianças.

O campo é novo e ainda não há consenso científico sobre o que é melhor para o aprendizado das crianças, se são os livros ou os dispositivos digitais.

Um estudo realizado em escolas de ensino fundamental em Honduras, por exemplo, constatou que a substituição de livros didáticos por laptops não fez diferença no aprendizado dos alunos – não foi nem positivo nem negativo.

Mas não seria senso comum que ambas as formas de aprendizado – impressa e digital – podem ser eficazes, dependendo do indivíduo e da situação? Vamos nos aprofundar um pouco mais.

Aprendizado precoce reconfigura o cérebro

É importante considerar a neurociência aqui, pois ela pode ajudar os educadores a escolher quais ferramentas usar em diferentes estágios do desenvolvimento de uma criança. E os neurocientistas mostraram que o aprendizado e a formação da memória reconfiguram fisicamente o cérebro.

O cérebro é “elástico” – ele cresce e estabelece conexões entre os neurônios à medida que formamos memórias, aprendemos e esquecemos. Isso acontece em todas as idades, mas o cérebro é particularmente maleável durante a infância. A plasticidade do cérebro depende ainda enormemente das experiências e do ambiente.

Estudos revelaram que quanto mais rico for o ambiente de aprendizado durante a infância, mais “coisas” serão aprendidas. Há também uma mudança na maneira em como e cérebro aprende coisas novas pelo resto da vida.

O melhor exemplo é o aprendizado de idiomas. Crianças aprendem um segundo idioma com maior facilidade em comparação aos adultos, porque seu cérebro é mais flexível. Já adultos que aprenderam dois idiomas na infância podem aprender uma terceira língua muito mais rápido do que aqueles que aprenderam apenas um idioma na infância, pois seu cérebro foi treinado para essa aprendizagem.

No outro extremo, a privação sensorial durante a infância altera permanentemente o cérebro para pior. Crianças privadas de experiências diferentes – como menos contato e interação com adultos, por exemplo, menos imagens, e sons e pouco acesso à aprendizagem – podem desenvolver cérebros menores. Essas mudanças geralmente não podem ser revertidas mais tarde na vida.

Benefícios das experiências de aprendizado mais ricas

O que isso significa para a educação? Crianças precisam ser expostas ao maior número possível de diferentes tipos de ferramentas de aprendizado, tanto digitais quanto físicas. Isso pode significar recorrer a livros e à escrita à mão para formar um conhecimento duradouro sobre algo.

Estudos apontam que o ato de escrever exige que o cérebro seja um participante ativo no processo de fazer anotações, mas que o cérebro é menos ativo ao digitar. Assim, escrever à mão grava melhor o conteúdo na memória.

Mas também o uso de plataformas de aprendizagem digital pode significar uma experiência enriquecedora: desenhos animados, aplicativos educacionais baseados em recompensas, salas de aula virtuais e ferramentas de inteligência artificial (IA), como o ChatGPT, motivam os alunos a aprenderem de forma interativa.

De acordo com pesquisas, quando usada em um contexto de aprendizagem, a tecnologia digital é eficaz para aprimorar as habilidades de alfabetização e aptidões numéricas, além da destreza manual e da memória visual.

Os resultados benéficos influenciam todas as áreas de aprendizado de uma criança, incluindo linguagem, alfabetização funcional, matemática, ciências, conhecimento geral e pensamento criativo.

Há também aspectos negativos ligados às tecnologias digitais. Alguns estudos mostram que os computadores podem ter um impacto negativo sobre a atenção se usado forma passiva em vez de ser utilizado como uma ferramenta de aprendizado ativa que envolva o cérebro. Mas ainda não está claro se esses impactos são de curto ou longo prazo.

Alguns estudos também sugerem que o uso excessivo de computadores afeta a saúde física e mental. Mas isso pode ter mais a ver com o fato de ficar sentado em um lugar por muito tempo do que com os próprios computadores. É por isso que correr ao ar livre ou chutar uma bola é vital para o desenvolvimento das crianças e também para seu desempenho escolar.

O verdadeiro problema da educação: a pobreza

Há muitos fatores em jogo na educação de uma criança. O ambiente doméstico é tão importante quanto os materiais e dispositivos usados na aprendizagem. Um dos maiores problemas é a pobreza, que limita o acesso a livros e computadores.

Essa questão ficou evidente durante a pandemia da covid-19, quando as crianças mais carentes tiveram menos acesso a computadores ou livros em casa durante os períodos em que as escolas estavam fechadas.

Uma pesquisa realizada no Reino Unido constatou que um terço dos alunos de áreas carentes não teve acesso adequado a ferramentas de aprendizagem em casa durante a pandemia. O efeito foi uma queda no desempenho escolar.

Os resultados de aprendizagem de crianças em idade escolar caíram nos últimos anos e isso se deve mais a fatores socioeconômicos do que a qualquer outra coisa. Essa é uma tendência observada em todo o mundo e tem sido associada à falta de acesso a ferramentas educacionais mais avançadas.

O post Livro X computador: o que é melhor para aprendizagem apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

MALEFÍCIOS DO CIGARRO ELETRÔNICO E O CIGARRO COMUM

 

História de Redação – Istoé Dinheiro

Conhecidos também como ‘vape’, os cigarros eletrônicos ganharam popularidade por serem vendidos como uma alternativa menos prejudicial em relação ao cigarro comum. Contudo, especialistas têm apontado que o dispositivo eletrônico está associado a doenças e riscos similares aos da versão tradicional, como asma e enfisema pulmonar. Além disso, a Associação Brasileira do Sono (ABS) indicou, recentemente, que os vapes podem colaborar com mais um problema: noites maldormidas.

Presente tanto no cigarro comum quanto no eletrônico, a nicotina é uma substância psicoestimulante, assim como a cafeína. Apesar de num primeiro momento causar uma sensação de bem-estar e até relaxamento, num segundo momento, de acordo com a pneumologista e médica do sono da ABS, Jéssica Polese, contribui para deixar o usuário desperto, ligado e até mesmo ansioso, o que acaba resultando na privação do sono.

“O vape tem uma quantidade superior de nicotina, o que acaba potencializando os efeitos dessa substância”, disse Jéssica.

Segundo a ABS, as substâncias presentes na fumaça e nos vapores inalados possuem propriedades inflamatórias, capazes de prejudicar as vias aéreas superiores. Isso pode levar ao surgimento de tosses frequentes e contribuir para o desenvolvimento de condições como rinite, sinusite e asma. Além disso, esses efeitos podem colaborar para o agravamento do ronco e da apneia obstrutiva do sono, caracterizada por obstruções parciais ou totais da garganta, resultando em pausas respiratórias curtas.

“Além dos efeitos das substâncias, é comum que pacientes com dependência química, tanto do cigarro comum quanto do eletrônico, acordem durante a noite para fumar”, afirmou Jéssica.

Quando as noites maldormidas se tornam frequentes, outros problemas acabam surgindo. Entre eles, a pneumologista destaca a dificuldade de concentração, o aumento da irritabilidade e até mesmo o agravamento de condições como ansiedade e depressão, especialmente em pacientes predispostas a esses transtornos.

“A privação de sono ainda está relacionada a problemas cardiovasculares, como hipertensão e insuficiência cardíaca. Assim, garantir uma boa qualidade de sono é importante para a saúde tanto física quanto mental”, conclui Jéssica.

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ETANOL OU ÁLCOOL ETÍLICO COMBUSTÍVEL PRODUÇÃO E BENEFÍCIOS

História de Equipe eCycle

Etanol: o que é, produção e benefícios

Etanol: o que é, produção e benefícios© Fornecido por eCycle

etanol, conhecido como álcool etílico (C2H5OH), é uma substância pura composta por uma molécula com dois átomos de carbono, cinco de hidrogênio e um grupo hidroxila. Ele pertence à função orgânica dos alcoóis.

O etanol é o principal componente de bebidas alcoólicas, sendo encontrado em pequenas concentrações nestas bebidas.

Já em relação ao consumo de etanol combustível, existem dois tipos principais: anidro e hidratado. A diferença entre eles está na concentração de água em sua composição. O etanol anidro contém cerca de 0,5% de água, enquanto o hidratado tem aproximadamente 5%.

etanol hidratado é produzido de forma convencional na indústria e é comercializado nos postos de combustíveis para uso em veículos. Já o etanol anidro passa por um processo adicional e específico para remover o excesso de água.

etanol anidro é utilizado na produção de gasolina C, que é uma mistura de gasolina A (gasolina pura) e álcool etílico. Essa mistura geralmente contém de 20% a 25% de álcool anidro. No entanto, nem a gasolina A nem o álcool anidro podem ser vendidos diretamente aos consumidores finais.

Como ocorre a produção de etanol?

Diversas espécies vegetais podem ser usadas como matéria-prima na produção de álcool etílico. No Brasil, a cana-de-açúcar é a mais amplamente utilizada, e também é uma alternativa para a geração de eletricidade a partir do resíduo em forma de bagaço. A cada tonelada de cana-de-açúcar, são produzidos cerca de 140 kg de bagaço.

O Programa Nacional do Álcool (Pró-álcool), lançado pelo governo federal, em 1975, como resposta ao choque mundial do petróleo, incentivou o cultivo de cana-de-açúcar no país.

Isso se deve às condições ideais encontradas no Brasil, como solo, topografia e clima favoráveis ao desenvolvimento dessa cultura. Além disso, a cana-de-açúcar apresenta a maior produtividade por hectare em comparação com outras espécies vegetais.

De acordo com dados da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o Brasil ocupa a segunda posição mundial na produção de etanol, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Enquanto no Brasil é a cana-de-açúcar a principal matéria-prima para sua produção, nos Estados Unidos, o milho é a espécie vegetal mais utilizada pelos produtores.

Vantagens e desvantagens do etanol

O álcool etílico possui vantagens e desvantagens que devem ser consideradas. Por um lado, é uma alternativa mais limpa em comparação aos combustíveis fósseis, ajudando a reduzir as emissões de gases do efeito estufa. No entanto, há preocupações quanto à sua potencial concorrência com a produção de alimentos, devido à necessidade de terras agrícolas para o cultivo de matérias-primas.

Para enfrentar essas preocupações e atender à crescente demanda por energia e alimentos, estão sendo desenvolvidas tecnologias para produzir álcool etílico a partir de resíduos agrícolas. O etanol de segunda geração, também conhecido como etanol celulósico, é produzido a partir de materiais ricos em lignina, como o bagaço de cana, que normalmente seria desperdiçado no processo convencional de produção.

No entanto, é importante considerar outras etapas da cadeia produtiva do etanol. Um exemplo é a produção de vinhoto ou vinhaça, um subproduto do processo de produção do etanol. Para cada litro de álcool etílico produzido, são utilizados 13 litros de água, dos quais 12 litros são vinhoto. Quando despejado em corpos hídricos, o vinhoto torna a água imprópria para consumo humano e causa impactos ambientais na fauna e flora aquáticas.

Uma abordagem para reduzir o impacto ambiental dessa etapa é utilizar o vinhoto na produção de biogás. Isso ajudaria a mitigar os efeitos negativos e aproveitar o subproduto de forma mais sustentável. Portanto, embora o etanol apresente benefícios em termos de redução de emissões e uso de fontes renováveis, é fundamental considerar toda a cadeia produtiva e buscar soluções para minimizar seus impactos ambientais e sociais.

Qual é a diferença entre etanol e gasolina?

A diferença entre gasolina e etanol está principalmente em suas origens e composições. A gasolina é derivada do petróleo, um combustível fóssil formado por uma mistura complexa de hidrocarbonetos. Ela é considerada o combustível mais utilizado em motores de combustão interna.

Por outro lado, o etanol é um biocombustível produzido a partir de fontes renováveis, como cana-de-açúcar, milho ou beterraba. Essas matérias-primas vegetais passam por processos de fermentação e destilação para obter o álcool etílico.

Vantagens e desvantagens dos dois combustíveis

A queima de gasolina pode provocar graves danos ao meio ambiente e à saúde humana. Ela está relacionada a diversos problemas respiratórios causados pela emissão de poluentes atmosféricos, como o monóxido de carbono. Além disso, o processo de combustão de gasolina também leva à emissão de dióxido de enxofre e de óxidos de nitrogênio, contribuintes da chuva ácida. 

Outro impacto negativo do uso de gasolina para o meio ambiente é a intensificação do efeito estufa e, consequentemente, do aquecimento global. Isso acontece devido à emissão de gases do efeito estufa na atmosfera, como dióxido de carbono. Além dos poluentes primários, o consumo desse recurso pode dar origem a poluentes secundários, que se formam a partir de reações dos poluentes primários.

Um exemplo de poluente secundário é o ozônio. Ele ocorre naturalmente na estratosfera, camada da atmosfera localizada entre 15 e 50 km de altitude, onde a camada de ozônio desempenha a função de impedir a passagem de parte da radiação ultravioleta.

O ozônio também pode surgir na troposfera, a camada mais baixa da atmosfera, através de reações químicas entre o dióxido de nitrogênio e compostos orgânicos voláteis sob a ação de radiação solar. Uma das origens dos poluentes que formam o ozônio troposférico é a queima de gasolina. O ozônio troposférico pode causar problemas respiratórios e cardiovasculares.

Uma das vantagens do etanol em relação à gasolina é sua pegada ambiental mais favorável. Durante a queima, o etanol libera menos dióxido de carbono (CO2) e outras emissões poluentes em comparação com a gasolina, contribuindo assim para a redução das emissões de gases de efeito estufa. Além disso, o etanol é considerado uma fonte de energia renovável, pois é obtido a partir de culturas agrícolas que podem ser replantadas.

No entanto, é importante mencionar que o etanol possui um poder calorífico um pouco menor em comparação com a gasolina. Isso significa que, em geral, os veículos consomem mais etanol para percorrer a mesma distância do que com a gasolina.

Apesar disso, os motores de carros flex são projetados para utilizar tanto gasolina quanto etanol combustível, ajustando automaticamente a injeção de combustível de acordo com o tipo que é usado. A escolha entre gasolina e etanol pelos consumidores depende de vários fatores, como disponibilidade, preço, desempenho do veículo e preocupações ambientais.

 

DELEGADOS DA POLÍCIA FEDERAL CONTRA OS CORTES NO ORÇAMENTO DA PF

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