domingo, 2 de junho de 2024

O CARRO BRASILEIRO É MAIS CARO DO QUE EM OUTROS PAÍSES DEVIDO À CARGA EXAGERADA DE IMPOSTOS

 

História de Boris Feldman – AutoPapo

No Brasil de cada R$100 pagos por um carro, R$ 43 ficam para os cofres públicos (Foto: Adobe Stock | Amanda Borges)

No Brasil de cada R$100 pagos por um carro, R$ 43 ficam para os cofres públicos (Foto: Adobe Stock | Amanda Borges)© Fornecido por AutoPapo

Por mais que se explique o porquê, o brasileiro não entende e parece que jamais entenderá o motivo para nosso carro custar tão caro, ou pelo menos mais caro do que outros países. Isso acontece em função da tributação, ou seja, da avidez do governo federal pelos impostos.

Poucos imaginam que ao comprar um automóvel, de cada R$100 pagos, R$ 43 ficam para os cofres públicos. Por isso, não tem sentido comparar o preço de venda dos nossos modelos com os comercializados nos Estados Unidos ou na Europa.

Um bom exemplo disso foram os primeiros elétricos chineses que chegaram no mercado com preço reduzido, incomodando os produzidos no Brasil. O governo rapidamente cortou a isenção dos impostos de importação e seu preço já vai se distanciando dos nacionais.

O post Porque carro é caro no Brasil? Eu explico apareceu primeiro em AutoPapo.

Carros a gasolina são trocados a cada 12 anos, enquanto carros elétricos são renovados a cada 3, aponta estudo

História de Viny Mathias – IGN Brasil

Num mundo onde a longevidade dos automóveis parece estar a aumentar constantemente, as pessoas estão a adiar a compra de um veículo novo por mais tempo do que nunca. Segundo um estudo realizado pela S&P Global Mobility nos Estados Unidos, a idade média dos veículos atingiu 12,5 anos, marcando assim um recorde nos últimos seis anos. Que fatores estão por trás dessa tendência crescente?

Um dos principais impulsionadores dessa tendência foi a falta de estoque nas concessionárias nos últimos anos, fazendo com que os consumidores optassem por manter seus carros atuais por mais tempo. Além disso, a inflação e as taxas de juro mais elevadas também contribuíram para a redução da procura de veículos novos, levando a uma maior retenção de carros mais antigos.

Carros a gasolina são trocados a cada 12 anos, enquanto carros elétricos são renovados a cada 3, aponta estudo

Carros a gasolina são trocados a cada 12 anos, enquanto carros elétricos são renovados a cada 3, aponta estudo© Fornecido por IGN Brasil(Imagem: Chuttersnap/Unsplash)

Mas e os veículos elétricos em meio a esse cenário em mudança? Surpreendentemente, os carros elétricos estão contrariando essa tendência de longevidade. De acordo com o estudo realizado em 2023, a idade média dos veículos elétricos nos Estados Unidos é de apenas 3,6 anos, marcando uma diminuição em relação aos anos anteriores. Esta redução da idade média dos veículos elétricos deve-se em parte ao avanço tecnológico e à crescente disponibilidade de opções no mercado. À medida que mais fabricantes investem em veículos elétricos e a infraestrutura de carregamento se expande, os consumidores optam por atualizar os seus carros com mais frequência. No entanto, nem tudo são boas notícias para os elétricos. Apesar da sua popularidade crescente, o estudo também descobriu que 6,6% dos veículos elétricos em operação ficaram fora de serviço durante um período de 10 anos, em comparação com apenas 5,2% dos veículos de combustão. Isto sugere que ainda existem desafios a superar em termos de durabilidade e fiabilidade dos veículos elétricos. Este foi o sexto ano consecutivo de aumentos na idade média dos veículos, com o maior aumento anual desde a recessão de 2008-09. Naquela altura, a diminuição da procura de veículos novos acelerou o envelhecimento da frota. Em 2022, a idade média foi empurrada para cima por conta das restrições de oferta e à redução da procura, com as taxas de juro e a inflação espantando os consumidores no segundo semestre do ano.

Enquanto os consumidores optam por manter os seus veículos a gasolina por mais tempo, os elétricos contrariam esta tendência, oferecendo uma opção mais atrativa e tecnologicamente avançada. À medida que o mercado de carros elétricos continua a evoluir, será interessante ver como os hábitos de compra e utilização dos consumidores mudam no futuro.

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POR QUAL MOTIVO VOCÊ TRABALHA NA SUA ATUAL EMPRESA?

 

Fernando Sapata, Diretor de Pessoas, Cultura e Encantamento na Select Soluções

Mirar em pontos-chave traz consequências positivas dentro do cenário geral da empresa, impactando positivamente na saúde do colaborador e resultando em um ambiente mais proativo e acolhedor

São Paulo, abril de 2024 – “Por que você trabalha na sua atual empresa? Quando alguém lhe pede indicação para um novo emprego, você a recomenda?” Na maioria dos casos, a resposta a essas duas perguntas está relacionada aos benefícios que são oferecidos aos funcionários, como salários e convênios. Porém, antes desses fatores entrarem na equação, existe um questionamento-chave que deve ser levado em consideração: você se sente bem no meu ambiente de trabalho?

Uma pesquisa da Microsoft levantou que, em 2021, 18% das pessoas pediram demissão quando perceberam que sua rotina de trabalho não estava mais alinhada com suas prioridades – e não acaba aí: um levantamento da Gallup deste ano também apontou que 44% dos colaboradores em empresas ao redor do mundo se sentem estressados no dia a dia corporativo. Sendo assim, um bom ambiente de trabalho previne que problemas, tanto de saúde quanto pessoais, afetem os funcionários e a empresa.

Para Fernando Sapata, Diretor de Pessoas, Cultura e Encantamento na Select Soluções, uma empresa que oferece soluções utilizando a tecnologia cloud da Amazon Web Services (AWS), pensar sobre o próprio bem-estar no trabalho, causa uma certa familiaridade com o conceito de encantamento em uma empresa. “Quando um funcionário se sente pertencente à empresa em que trabalha, podemos dizer que ele está encantado. Em outras palavras, os ideais pessoais estão alinhados aos da corporação, resultando em um ambiente proativo e harmonioso. Trata-se, portanto, de um lugar que trata seus colaboradores não como mão de obra, mas sim como seres humanos, com suas próprias necessidades,individualidades e sonhos”, explica.

Mas afinal, o que significa encantar funcionários?

O encantamento está intrinsecamente ligado ao trabalho interno da empresa, voltado ao seu ecossistema e também à humanização do colaborador. É um branding corporativo pensado nos funcionários, capaz de traduzir e comunicar a eles as práticas e os valores da corporação; os resultados dessa prática, obviamente, são sempre positivos. “Para que possa encantar, um líder precisa ver o liderado como ser humano. Qual é o sonho dessa pessoa? É papel de um bom gestor encontrar meios para fazê-lo acontecer. O melhor exemplo disso está na promoção de funcionários: em vez de oferecermos somente aumentos e benefícios, pensamos em como alinhar os nossos processos para oferecer oportunidades que estejam alinhadas com esse sonho pessoal do colaborador, com isso fazemos com que ele se sinta pertencente à equipe”, diz.

De acordo com ele, outra possibilidade é trazer o time geral para decisões importantes para a empresa. “Isso pode acontecer em reuniões de criação e implementação de produtos, não focando as decisões apenas no parecer do time técnico – todos os funcionários têm experiências valiosas que podem ser aproveitadas durante reuniões. Afinal, todas as pessoas da corporação, independentemente de sua função dentro dela, serão impactadas pelo sucesso do produto depois de implementado”, ressalta Sapata.

É preciso transformar a empresa em um local na qual as pessoas se sintam valorizadas pelo que são, e não necessariamente pela função que exercem. Abaixo, o especialista lista as principais dicas para alcançar esse objetivo. Confira: 

1. Adotar ferramentas para medir o nível de encantamento: “O principal meio de medir o nível de encantamento e, consequentemente, a satisfação dos funcionários é aplicar pesquisas do tipo NPS (net promoter score), sempre levando em consideração o anonimato das pessoas. É importante que esses questionários tenham uma frequência regular e elevada, a fim de que os gestores possam visualizar e trabalhar com mais facilidade os fatores que receberam uma nota baixa”, entende.

2. Oriente o time executivo da empresa: “É necessário estabelecer um responsável do time executivo para entrar em contato pessoalmente para entender o que aconteceu em caso de nota baixa. Deve-se levar em consideração os três tipos de NPS: colaborador, cliente e parceiros. Quando uma pessoa se dispõe a investigar e entender o feedback negativo ‘direto da fonte’, a empresa consegue se preparar melhor para mitigar os pontos negativos que os avaliadores encontram nos serviços prestados”, orienta o Diretor de Encantamento da Select.

3. A empresa deve fugir apenas do básico: “Pagar o salário em dia e tratar seus funcionários com sensibilidade é o mínimo do mínimo em qualquer ambiente corporativo. Quanto mais a corporação mostrar que está atenta às necessidades de seus colaboradores, maiores as chances destes de demonstrarem satisfação em relação ao ambiente de trabalho”, alerta.

4. Estabeleça uma boa comunicação com os funcionários: “Existem algumas alternativas que podem ser adotadas por grandes empresas para que todos os colaboradores sejam alcançados, como ter um canal de comunicação direto para tratar de variados assuntos e também um canal anônimo para denúncias dentro da corporação; traçar objetivos, de forma estratégica, sobre como funcionam determinados setores da empresa; e investir em multiplicadores, ou seja, mostrar ao funcionário o que é o processo e o que ele deve/pode esperar do encantamento. Esses são alguns métodos para espalhar a cultura do ambiente de trabalho e incentivar que ela seja adotada e seguida pelos demais funcionários, formando o pilar do encantamento”, finaliza Fernando Sapata.

Sobre a Select Soluções

No mercado desde 2016, a Select nasceu da vontade de criar soluções inteligentes, inovadoras e de baixo custo para as necessidades do mercado nacional e internacional. Com mais de 20 anos de experiência dos seus fundadores em diversas áreas da tecnologia e negócios, e um time composto por especialistas altamente certificados e reconhecidos internacionalmente, a Select Soluções criou nos últimos anos mais de 9 pilares entre soluções e serviços, focados em ajudar empresas na transformação digital e tornarem seus negócios rentáveis. São parceiros exclusivos da Amazon Web Services (AWS), e tem um portfólio de serviços amplo, agregando inteligência dentro de um ambiente seguro, consolidado e em constante transformação. Saiba mais: https://www.selectsolucoes.com.br/

O que é marketplace e por que investir nessa plataforma

ÚnicaPropaganda e Moysés Peruhype Carlech

Milhares de internautas utilizam o marketplace diariamente para fazer compras virtuais. Mas muitos ainda desconhecem seu conceito e como ele funciona na compra e venda de produtos.

Afinal, o que é marketplace?

O marketplace é um modelo de negócio online que pode ter seu funcionamento comparado ao de um shopping center.

Ao entrar em um shopping com a intenção de comprar um produto específico, você encontra dezenas de lojas, o que lhe permite pesquisar as opções e os preços disponibilizados por cada uma delas. Além de comprar o que você planejou inicialmente, também é possível consumir outros produtos, de diferentes lojas, marcas e segmentos.

Leve isso ao mundo virtual e você entenderá o conceito de marketplace: um lugar que reúne produtos de diversas lojas, marcas e segmentos. A diferença é que no ambiente virtual é mais fácil buscar produtos, e existe a facilidade de comprar todos eles com um pagamento unificado.

Os principais marketplaces do Brasil

A Amazon foi a primeira a popularizar esse modelo de negócio pelo mundo, e até hoje é a maior referência no assunto

No Brasil, o marketplace teve início em 2012. Quem tornou a plataforma mais conhecida foi a CNova, responsável pelas operações digitais da Casas Bahia, Extra, Ponto Frio, entre outras lojas.

Hoje, alguns nomes conhecidos no marketplace B2C são: Americanas, Magazine Luiza, Netshoes, Shoptime, Submarino e Walmart. No modelo C2C, estão nomes como Mercado Livre e OLX. Conheça os resultados de algumas dessas e de outras lojas no comércio eletrônico brasileiro.

Aqui no Vale do Aço temos o marketplace da Startup Valeon que é uma Plataforma Comercial de divulgação de Empresas, Serviços e Profissionais Liberais que surgiu para revolucionar o comércio do Vale do Aço através de sua divulgação online.

Como escolher o marketplace ideal para sua loja

Para ingressar em um marketplace, é preciso cadastrar sua loja, definir os produtos que serão vendidos e iniciar a divulgação. Mas é fundamental levar em consideração alguns pontos importantes antes de decidir onde incluir sua marca:

Forma de cobrança: cada marketplace possui seu modelo de comissão sobre as vendas realizadas, que pode variar de 9,5% a 30%. O que determina isso é a menor ou maior visibilidade que o fornecedor atribuirá a seus produtos. Ou seja, o lojista que quer obter mais anúncios para seus produtos e as melhores posições em pesquisas pagará uma comissão maior.

Na Startup Valeon não cobramos comissão e sim uma pequena mensalidade para a divulgação de seus anúncios.

Público-alvo: ao definir onde cadastrar sua loja, é essencial identificar em quais marketplaces o seu público está mais presente.

Garantimos que na Valeon seu público alvo estará presente.

Concorrentes: avalie também quais são as lojas do mesmo segmento que já fazem parte da plataforma e se os seus produtos têm potencial para competir com os ofertados por elas.

Felizmente não temos concorrentes e disponibilizamos para você cliente e consumidores o melhor marketplace que possa existir.

Reputação: para um marketplace obter tráfego e melhorar seus resultados em vendas precisa contar com parceiros que cumpram suas promessas e atendam aos compradores conforme o esperado. Atrasos na entrega, produtos com qualidade inferior à prometida e atendimento ineficiente são fatores que afastam os usuários que costumam comprar naquele ambiente virtual. Ao ingressar em um marketplace, certifique-se de que a sua loja irá contribuir com a boa reputação da plataforma e pesquise as opiniões de compradores referentes às outras lojas já cadastradas.

Temos uma ótima reputação junto ao mercado e consumidores devido a seriedade que conduzimos o nosso negócio.

Vantagens do marketplace

A plataforma da Valeon oferece vantagens para todos os envolvidos no comércio eletrônico. Confira abaixo algumas delas.

Para o consumidor

Encontrar produtos de diversos segmentos e preços competitivos em um único ambiente;

Efetuar o pagamento pelos produtos de diferentes lojistas em uma única transação.

Para o lojista

Ingressar em um comércio eletrônico bem visitado e com credibilidade, o que eleva a visibilidade de seus produtos;

Fazer parte de uma estrutura completa de atendimento e operação de vendas com um menor investimento, considerando que não será necessário pagar um custo fixo básico, como aconteceria no caso de investir na abertura de uma loja física ou online.

Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:

• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;

• Atraímos visualmente mais clientes;

• Somos mais dinâmicos;

• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;

• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;

• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.

• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as suas vendas.

Para o Marketplace

Dispor de uma ampla variedade de produtos em sua vitrine virtual, atraindo ainda mais visitantes;

Conquistar credibilidade ao ser reconhecido como um e-commerce que reúne os produtos que os consumidores buscam, o que contribui até mesmo para fidelizar clientes.

Temos nos dedicado com muito afinco em melhorar e proporcionar aos que visitam o Site uma boa avaliação do nosso canal procurando captar e entender o comportamento dos consumidores o que nos ajuda a incrementar as melhorias e campanhas de marketing que realizamos.

sábado, 1 de junho de 2024

ELITES FINANCEIRAS CONTRA OS DIREITOS SOCIAIS GARANTIDOS

 

História de CdB – Correio do Brasil

Uma análise crítica da ofensiva contínua das elites financeiras contra os direitos sociais garantidos pela Constituição de 1988 e o impacto das políticas de austeridade no Brasil.

Por Paulo Kliass – de Brasília

A campanha orquestrada pela nata de nossas elites financeiras contra qualquer medida de apoio a políticas públicas dirigidas à maioria da população brasileira teve início antes mesmo da votação e promulgação de nossa nova Constituição em 1988. Em julho daquele ano, O Presidente da República, José Sarney, foi à televisão alertar que o Brasil se transformaria em um país “ingovernável” caso o projeto da nova Carta fosse aprovado pelos constituintes. Essa estratégia de criar um ante clima do apocalípse se manteve ao longo de todo o período até os dias de hoje. Mas o fato é que meses depois daquela ameaça, o texto foi aprovado por uma ampla maioria. À época ele dizia que os riscos envolviam uma

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad© Fornecido por Correio do Brasil

(…) “brutal explosão dos gastos públicos” (…)

A realidade é que o nosso País adotava um conjunto de regras para o futuro de suas gerações, um horizonte que se abria com o fim da ditadura militar, com a adoção de propostas que iam na contramão das recomendações que o paradigma do Consenso de Washington espalhava pelo resto do mundo. Enquanto a regra geral era aquela do Estado mínimo, por aqui a nova Constituição apontava para um modelo um pouco inspirado nas experiências do Estado de Bem Estar Social dos países europeus. Assim, o texto não estabelecia nenhuma prioridade para processos de privatização de empresas estatais. Aliás, pelo contrário, os dispositivos apontavam para a necessidade da presença pública em setores estratégicos e para a oferta de serviços sociais básicos pelo governo. Esse é o caso da educação, da saúde e da previdência social, dentre tantos outros.

As elites e a Constituição de 1988

Apesar da aprovação do documento, as tentativas para sua revisão e alteração nunca mais saíram da agenda do conservadorismo liderado pelo capital financeiro. O Brasil atravessou todas as décadas de hegemonia do neoliberalismo e sofreu as consequências de tais proposições. Assim foram os processos de privatização ocorridos ao longo da década de 1990 e a generalização das ideias de liberalização de toda a ordem. No que se refere à introdução do espírito da austeridade fiscal a todo o custo, tivemos a aprovação da Lei Complementar de Responsabilidade Fiscal (LRF) em 2000 e o posterior teto de gastos em 2016. Este último implicou a inusitada introdução do espírito da austeridade fiscal na própria Constituição, por meio da Emenda Constitucional (EC) 95.

A estratégia para o momento atual envolve a combinação do reforço da suposta inevitabilidade da austeridade fiscal com a necessidade de redução do espaço do setor público na oferta de serviços para o conjunto da sociedade. Assim, tal como alertado por todos os economistas do campo progressista, o Novo Arcabouço Fiscal (NAF) começa por apresentar sua fatura. O modelo foi colocado em movimento por meio da Lei Complementar nº 200/2023, aprovada pelo Congresso Nacional com base em um projeto elaborado pelo Ministro Haddad de depois de consultas e negociações junto ao presidente do Banco Central (BC) e mais meia dúzia de banqueiros privados. O espírito da austeridade fiscal se manteve, em uma versão mais light, se comparada ao teor draconiano do teto de gastos de Temer.

Capital financeiro: cruzada contra direitos sociais

Como o modelo segue montado na diretriz de promover equilíbrio nas contas governamentais com base na contenção de despesas, o arcabouço continha em seu interior uma espécie de bomba de efeito retardado, uma vez que a existência de salvaguardas constitucionais para determinados grupos de gastos orçamentários promoveria o esmagamento dos demais. Ocorre que a luz vermelha começou a piscar bem antes do previsto. O novo regramento não chegou a completar nem mesmo um ano de existência e as vozes do conservadorismo retomaram seus ataques de forma mais virulenta. A intenção do momento é eliminar as garantias de pisos constitucionais atrelados à arrecadação tributária e reduzir o impacto do gasto previdenciário.

Isso significa colocar em prática o sonho não realizado de Henrique Meirelles, Paulo Guedes e do conjunto dos agentes operadores do financismo. Desconstitucionalizar, desindexar e desvincular as chamadas “despesas obrigatórias”. As mais cobiçadas pela turma da finança são a saúde, a educação e a previdência social. Afinal, com esse movimento eles alcançam dois objetivos: i) reduzem as despesas públicas, alcançando o sacrossanto superávit primário; e ii) abrem espaço para ampliar a participação do capital privado na oferta deste tipo de serviço público.

Mas o inusitado é que tal mudança esteja ocorrendo durante um governo do Partido dos Trabalhadores (PT), ao longo do terceiro mandato de Lula. Tudo começou com as nada singelas manifestações de secretários nacionais da área econômica, alertando para a necessidade de retirar os pisos constitucionais de saúde e de educação. Em seguida, os titulares das pastas também reforçaram o coro de destruição das políticas públicas essenciais. Tanto Fernando Haddad quanto Simone Tebet se manifestavam a favor da desvinculação dos benefícios previdenciários em relação ao valor do salário mínimo. Uma loucura!

Falso consenso em torno da austeridade

Pois ao longo do último fim de semana, o ataque do financismo por meio dos jornais, revistas, redes da internet, rádio e televisão foi ainda mais reforçado. A estratégia envolve ganhar o apoio da opinião pública para as medidas “duras” e isolar politicamente Lula e qualquer capacidade de resistência dos setores progressistas. O clima de catastrofismo volta à cena política, alertando para um apocalípse caso nada seja feito para conter a gastança, os rombos e a dita irresponsabilidade fiscal. O precipício estaria logo ali na frente e o governo nada faz para impedir que tudo exploda. O caminho para esse pessoal seria o de criar uma espécie de falsa unanimidade construída em torno da necessidade de mais um desastre austericida.

Os grandes meios de comunicação não economizaram em suas baterias de ataque ao longo dos últimos dias:

(…) “despesas obrigatórias vão anular espaço para gastos ou ampliar déficit” (…) – [Folha/UOL]

(…) “o peso das vinculações de despesas no problema fiscal do país” (…) – [Valor Econômico/Globo]

(…) “pisos de saúde e educação vão consumir todo o espaço das despesas não obrigatórias até 2028” (…)   – [Estadão]

(…) “a cruzada solitária de Fernando Haddad e Simone Tebet” (…) – [Veja]

(…) “Regras automáticas de crescimento de despesas tornam mais difícil ajuste fiscal” (…) – [Isto É]

E dá-lhe abrir espaço para entrevistas e declarações de supostos “especialistas” em assuntos de política fiscal e de economia em geral. No entanto, como costuma acontecer, o viés da escolha recai apenas e tão somente sobre banqueiros, diretores de instituições financeiras e ex ocupantes de cargos no governo federal indicados pela nata do financismo. Nesse assunto e neste momento, os grandes meios de comunicação não abrem espaço para o contraditório e para opiniões de analistas que tenham uma visão divergente a respeito do diagnóstico e das propostas para superar as dificuldades existentes.

Trata-se de uma verdadeira operação de guerra, uma autêntica blitzkrieg, com o objetivo de destruir todo e qualquer obstáculo que se coloque à frente da máquina destruidora dos direitos sociais e asfixiadora das opiniões que pretendam questionar o pensamento hegemônico, ainda herdeiro do defunto paradigma neoliberal. A atual avalanche de posicionamentos de mesma natureza aqui no Brasil lembra muito o início da construção de um aparente consenso a respeito do modelo que viria a substituir as propostas de Estado de Bem Estar Social e as opções de política econômica que incorporassem a presença do setor público.

Lula precisa se manifestar contra a destruição

A partir de alguns polos do pensamento acadêmico nas universidades norte-americanas e com o apoio institucional dos organismos multilaterais (a exemplo do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial), consolidou-se a ideia de que não haveria alternativa a esse movimento hiper conservador. Era o momento de Ronald Reagan nos EUA e de Margareth Tatcher no Reino Unido, ao passo em que a palavra de ordem era traduzida pelo acrônimo TINA, do inglês, There is no alternative. Ocorre que, depois de quatro décadas, o mundo se transformou e o Brasil segue sendo um dos poucos países onde o establishment do financismo se mantém ativo como órfão de um sistema que se apresenta em decomposição pelo resto do mundo.

Infelizmente os atuais ocupantes do Ministério da Fazenda e do Planejamento continuam rezam pela cartilha ultrapassada. Insistem na estratégia do austericídio e não têm nenhuma vergonha ou prurido em sugerir a destruição de conquistas socias relevantes, que estão expressas por garantias constitucionais para saúde, educação e previdência social. Com a operação em curso promovida pela elite do sistema financeiro, é fundamental que o Presidente Lula estabeleça os limites de seu governo. Ele precisa se manifestar de forma urgente, antes que uma nova suposta unanimidade seja construída socialmente em torno da inexorabilidade de mais um ajuste estrutural conservador.

Paulo Kliass é doutor em economia e membro da carreira de Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental do governo federal.

As opiniões aqui expostas não representam necessariamente a opinião do Correio do Brasil

GREVE DOS PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS E CONFLITO ENTRE OS SINDICATOS DA CATEGORIA

História de BRUNO LUCCA – Folha de S. Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Uma confusão entre entidades que representam os professores federais marca a greve da categoria por aumento salarial.

O Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) defende continuar a mobilização até que o governo Lula (PT) aceite dar um reajuste ainda neste ano.

Enquanto isso, a Proifes (Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico) já assinou acordo com o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos e pede pelo retorno às aulas nas universidades.

O trato, porém, foi suspenso pela Justiça Federal nesta quarta-feira (29).

As partes possuem um longo histórico de embates desde o início dos anos 2000, e as discussões ficam mais ríspidas a cada confronto.

Ligada ao PT (Partido dos Trabalhadores), a Proifes foi fundada em 2004 por dissidentes do Andes. Ela é uma federação de vários sindicatos. Desde sua criação, a entidade foi responsável por assinar acordos para encerramento das grandes greves de professores federais –2008, 2012 e 2015.

Em todas as oportunidades, o Andes foi contra e acusou seu algoz de ser subserviente ao governo, praticando um “sindicalismo chapa branca”, discurso repetido neste ano.

Hoje, a Proifes representa 11 universidades e institutos federais, entre elas a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, a Universidade Federal de Santa Catarina e a Universidade Federal do Pará.

Por sua vez, o Andes é uma entidade mais antiga e abrangente. Foi criado em 1981, sendo o primeiro sindicato de professores federais no país.

Problemas na organização surgiram em 2004, quando ela se aproximou do Psol e, segundo críticos, passou a defender mais o embate virulento que a busca por direitos trabalhistas, além de servir como palanque para críticos ao petismo.

Foi naquele mesmo período a debandada de alguns membros para fundação do Proifes.

Hoje, o Andes representa mais de 60 universidades federais em todos os estados do país. Apesar de possuir muito mais associados em comparação ao Proifes, o governo os recebe em condições de igualdade a cada negociação, irritando o Andes.

JUSTIÇA BARRA ACORDO

Nesta quarta, a 3ª Vara Federal de Sergipe proibiu o governo de fechar acordo salarial apenas com a Proifes. O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos havia anunciado, na segunda (27), um trato com o sindicato pelo fim da paralisação. O reajuste seria de 9% em janeiro de 2025 e de 3,5% em maio de 2026. Com a decisão, o arranjo está suspenso.

A ação foi movida pela Associação dos Docentes da Universidade Federal de Sergipe, um braço do Andes. Na decisão, o juiz Edmilson da Silva Pimenta diz que um acordo da gestão Lula (PT) com apenas uma entidade pode prejudicar os “direitos pleiteados pelo movimento paredista dos docentes que não são representados pela referida entidade”.

 

LIVRO X COMPUTADOR NO ENSINO FUNDAMENTAL

 

História de Redação – IstoÉ Dinheiro

Não há ainda um consenso científico sobre a questão. Quanto maior a variedade de métodos utilizados no ensino, melhor será o resultado alcançado.O filósofo grego Sócrates acreditava que as ideias escritas caiam no esquecimento. Agora, milhares de anos depois, estamos na posição privilegiada de poder discutir o pensamento de Sócrates, porque ele foi justamente escrito. Hoje em dia, comentaristas dizem com frequência que a palavra escrita, ou seja, os livros, é melhor do que computadores para o ensino.

O argumento usado para justificar essa afirmativa é o mesmo de Sócrates em relação à escrita: o esquecimento. À medida que cada vez mais salas de aula trocam os livros impressos por obras e outros materiais digitais, pesquisadores analisam o impacto dessa mudança sobre o aprendizado das crianças.

O campo é novo e ainda não há consenso científico sobre o que é melhor para o aprendizado das crianças, se são os livros ou os dispositivos digitais.

Um estudo realizado em escolas de ensino fundamental em Honduras, por exemplo, constatou que a substituição de livros didáticos por laptops não fez diferença no aprendizado dos alunos – não foi nem positivo nem negativo.

Mas não seria senso comum que ambas as formas de aprendizado – impressa e digital – podem ser eficazes, dependendo do indivíduo e da situação? Vamos nos aprofundar um pouco mais.

Aprendizado precoce reconfigura o cérebro

É importante considerar a neurociência aqui, pois ela pode ajudar os educadores a escolher quais ferramentas usar em diferentes estágios do desenvolvimento de uma criança. E os neurocientistas mostraram que o aprendizado e a formação da memória reconfiguram fisicamente o cérebro.

O cérebro é “elástico” – ele cresce e estabelece conexões entre os neurônios à medida que formamos memórias, aprendemos e esquecemos. Isso acontece em todas as idades, mas o cérebro é particularmente maleável durante a infância. A plasticidade do cérebro depende ainda enormemente das experiências e do ambiente.

Estudos revelaram que quanto mais rico for o ambiente de aprendizado durante a infância, mais “coisas” serão aprendidas. Há também uma mudança na maneira em como e cérebro aprende coisas novas pelo resto da vida.

O melhor exemplo é o aprendizado de idiomas. Crianças aprendem um segundo idioma com maior facilidade em comparação aos adultos, porque seu cérebro é mais flexível. Já adultos que aprenderam dois idiomas na infância podem aprender uma terceira língua muito mais rápido do que aqueles que aprenderam apenas um idioma na infância, pois seu cérebro foi treinado para essa aprendizagem.

No outro extremo, a privação sensorial durante a infância altera permanentemente o cérebro para pior. Crianças privadas de experiências diferentes – como menos contato e interação com adultos, por exemplo, menos imagens, e sons e pouco acesso à aprendizagem – podem desenvolver cérebros menores. Essas mudanças geralmente não podem ser revertidas mais tarde na vida.

Benefícios das experiências de aprendizado mais ricas

O que isso significa para a educação? Crianças precisam ser expostas ao maior número possível de diferentes tipos de ferramentas de aprendizado, tanto digitais quanto físicas. Isso pode significar recorrer a livros e à escrita à mão para formar um conhecimento duradouro sobre algo.

Estudos apontam que o ato de escrever exige que o cérebro seja um participante ativo no processo de fazer anotações, mas que o cérebro é menos ativo ao digitar. Assim, escrever à mão grava melhor o conteúdo na memória.

Mas também o uso de plataformas de aprendizagem digital pode significar uma experiência enriquecedora: desenhos animados, aplicativos educacionais baseados em recompensas, salas de aula virtuais e ferramentas de inteligência artificial (IA), como o ChatGPT, motivam os alunos a aprenderem de forma interativa.

De acordo com pesquisas, quando usada em um contexto de aprendizagem, a tecnologia digital é eficaz para aprimorar as habilidades de alfabetização e aptidões numéricas, além da destreza manual e da memória visual.

Os resultados benéficos influenciam todas as áreas de aprendizado de uma criança, incluindo linguagem, alfabetização funcional, matemática, ciências, conhecimento geral e pensamento criativo.

Há também aspectos negativos ligados às tecnologias digitais. Alguns estudos mostram que os computadores podem ter um impacto negativo sobre a atenção se usado forma passiva em vez de ser utilizado como uma ferramenta de aprendizado ativa que envolva o cérebro. Mas ainda não está claro se esses impactos são de curto ou longo prazo.

Alguns estudos também sugerem que o uso excessivo de computadores afeta a saúde física e mental. Mas isso pode ter mais a ver com o fato de ficar sentado em um lugar por muito tempo do que com os próprios computadores. É por isso que correr ao ar livre ou chutar uma bola é vital para o desenvolvimento das crianças e também para seu desempenho escolar.

O verdadeiro problema da educação: a pobreza

Há muitos fatores em jogo na educação de uma criança. O ambiente doméstico é tão importante quanto os materiais e dispositivos usados na aprendizagem. Um dos maiores problemas é a pobreza, que limita o acesso a livros e computadores.

Essa questão ficou evidente durante a pandemia da covid-19, quando as crianças mais carentes tiveram menos acesso a computadores ou livros em casa durante os períodos em que as escolas estavam fechadas.

Uma pesquisa realizada no Reino Unido constatou que um terço dos alunos de áreas carentes não teve acesso adequado a ferramentas de aprendizagem em casa durante a pandemia. O efeito foi uma queda no desempenho escolar.

Os resultados de aprendizagem de crianças em idade escolar caíram nos últimos anos e isso se deve mais a fatores socioeconômicos do que a qualquer outra coisa. Essa é uma tendência observada em todo o mundo e tem sido associada à falta de acesso a ferramentas educacionais mais avançadas.

O post Livro X computador: o que é melhor para aprendizagem apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

MALEFÍCIOS DO CIGARRO ELETRÔNICO E O CIGARRO COMUM

 

História de Redação – Istoé Dinheiro

Conhecidos também como ‘vape’, os cigarros eletrônicos ganharam popularidade por serem vendidos como uma alternativa menos prejudicial em relação ao cigarro comum. Contudo, especialistas têm apontado que o dispositivo eletrônico está associado a doenças e riscos similares aos da versão tradicional, como asma e enfisema pulmonar. Além disso, a Associação Brasileira do Sono (ABS) indicou, recentemente, que os vapes podem colaborar com mais um problema: noites maldormidas.

Presente tanto no cigarro comum quanto no eletrônico, a nicotina é uma substância psicoestimulante, assim como a cafeína. Apesar de num primeiro momento causar uma sensação de bem-estar e até relaxamento, num segundo momento, de acordo com a pneumologista e médica do sono da ABS, Jéssica Polese, contribui para deixar o usuário desperto, ligado e até mesmo ansioso, o que acaba resultando na privação do sono.

“O vape tem uma quantidade superior de nicotina, o que acaba potencializando os efeitos dessa substância”, disse Jéssica.

Segundo a ABS, as substâncias presentes na fumaça e nos vapores inalados possuem propriedades inflamatórias, capazes de prejudicar as vias aéreas superiores. Isso pode levar ao surgimento de tosses frequentes e contribuir para o desenvolvimento de condições como rinite, sinusite e asma. Além disso, esses efeitos podem colaborar para o agravamento do ronco e da apneia obstrutiva do sono, caracterizada por obstruções parciais ou totais da garganta, resultando em pausas respiratórias curtas.

“Além dos efeitos das substâncias, é comum que pacientes com dependência química, tanto do cigarro comum quanto do eletrônico, acordem durante a noite para fumar”, afirmou Jéssica.

Quando as noites maldormidas se tornam frequentes, outros problemas acabam surgindo. Entre eles, a pneumologista destaca a dificuldade de concentração, o aumento da irritabilidade e até mesmo o agravamento de condições como ansiedade e depressão, especialmente em pacientes predispostas a esses transtornos.

“A privação de sono ainda está relacionada a problemas cardiovasculares, como hipertensão e insuficiência cardíaca. Assim, garantir uma boa qualidade de sono é importante para a saúde tanto física quanto mental”, conclui Jéssica.

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ETANOL OU ÁLCOOL ETÍLICO COMBUSTÍVEL PRODUÇÃO E BENEFÍCIOS

História de Equipe eCycle

Etanol: o que é, produção e benefícios

Etanol: o que é, produção e benefícios© Fornecido por eCycle

etanol, conhecido como álcool etílico (C2H5OH), é uma substância pura composta por uma molécula com dois átomos de carbono, cinco de hidrogênio e um grupo hidroxila. Ele pertence à função orgânica dos alcoóis.

O etanol é o principal componente de bebidas alcoólicas, sendo encontrado em pequenas concentrações nestas bebidas.

Já em relação ao consumo de etanol combustível, existem dois tipos principais: anidro e hidratado. A diferença entre eles está na concentração de água em sua composição. O etanol anidro contém cerca de 0,5% de água, enquanto o hidratado tem aproximadamente 5%.

etanol hidratado é produzido de forma convencional na indústria e é comercializado nos postos de combustíveis para uso em veículos. Já o etanol anidro passa por um processo adicional e específico para remover o excesso de água.

etanol anidro é utilizado na produção de gasolina C, que é uma mistura de gasolina A (gasolina pura) e álcool etílico. Essa mistura geralmente contém de 20% a 25% de álcool anidro. No entanto, nem a gasolina A nem o álcool anidro podem ser vendidos diretamente aos consumidores finais.

Como ocorre a produção de etanol?

Diversas espécies vegetais podem ser usadas como matéria-prima na produção de álcool etílico. No Brasil, a cana-de-açúcar é a mais amplamente utilizada, e também é uma alternativa para a geração de eletricidade a partir do resíduo em forma de bagaço. A cada tonelada de cana-de-açúcar, são produzidos cerca de 140 kg de bagaço.

O Programa Nacional do Álcool (Pró-álcool), lançado pelo governo federal, em 1975, como resposta ao choque mundial do petróleo, incentivou o cultivo de cana-de-açúcar no país.

Isso se deve às condições ideais encontradas no Brasil, como solo, topografia e clima favoráveis ao desenvolvimento dessa cultura. Além disso, a cana-de-açúcar apresenta a maior produtividade por hectare em comparação com outras espécies vegetais.

De acordo com dados da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o Brasil ocupa a segunda posição mundial na produção de etanol, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Enquanto no Brasil é a cana-de-açúcar a principal matéria-prima para sua produção, nos Estados Unidos, o milho é a espécie vegetal mais utilizada pelos produtores.

Vantagens e desvantagens do etanol

O álcool etílico possui vantagens e desvantagens que devem ser consideradas. Por um lado, é uma alternativa mais limpa em comparação aos combustíveis fósseis, ajudando a reduzir as emissões de gases do efeito estufa. No entanto, há preocupações quanto à sua potencial concorrência com a produção de alimentos, devido à necessidade de terras agrícolas para o cultivo de matérias-primas.

Para enfrentar essas preocupações e atender à crescente demanda por energia e alimentos, estão sendo desenvolvidas tecnologias para produzir álcool etílico a partir de resíduos agrícolas. O etanol de segunda geração, também conhecido como etanol celulósico, é produzido a partir de materiais ricos em lignina, como o bagaço de cana, que normalmente seria desperdiçado no processo convencional de produção.

No entanto, é importante considerar outras etapas da cadeia produtiva do etanol. Um exemplo é a produção de vinhoto ou vinhaça, um subproduto do processo de produção do etanol. Para cada litro de álcool etílico produzido, são utilizados 13 litros de água, dos quais 12 litros são vinhoto. Quando despejado em corpos hídricos, o vinhoto torna a água imprópria para consumo humano e causa impactos ambientais na fauna e flora aquáticas.

Uma abordagem para reduzir o impacto ambiental dessa etapa é utilizar o vinhoto na produção de biogás. Isso ajudaria a mitigar os efeitos negativos e aproveitar o subproduto de forma mais sustentável. Portanto, embora o etanol apresente benefícios em termos de redução de emissões e uso de fontes renováveis, é fundamental considerar toda a cadeia produtiva e buscar soluções para minimizar seus impactos ambientais e sociais.

Qual é a diferença entre etanol e gasolina?

A diferença entre gasolina e etanol está principalmente em suas origens e composições. A gasolina é derivada do petróleo, um combustível fóssil formado por uma mistura complexa de hidrocarbonetos. Ela é considerada o combustível mais utilizado em motores de combustão interna.

Por outro lado, o etanol é um biocombustível produzido a partir de fontes renováveis, como cana-de-açúcar, milho ou beterraba. Essas matérias-primas vegetais passam por processos de fermentação e destilação para obter o álcool etílico.

Vantagens e desvantagens dos dois combustíveis

A queima de gasolina pode provocar graves danos ao meio ambiente e à saúde humana. Ela está relacionada a diversos problemas respiratórios causados pela emissão de poluentes atmosféricos, como o monóxido de carbono. Além disso, o processo de combustão de gasolina também leva à emissão de dióxido de enxofre e de óxidos de nitrogênio, contribuintes da chuva ácida. 

Outro impacto negativo do uso de gasolina para o meio ambiente é a intensificação do efeito estufa e, consequentemente, do aquecimento global. Isso acontece devido à emissão de gases do efeito estufa na atmosfera, como dióxido de carbono. Além dos poluentes primários, o consumo desse recurso pode dar origem a poluentes secundários, que se formam a partir de reações dos poluentes primários.

Um exemplo de poluente secundário é o ozônio. Ele ocorre naturalmente na estratosfera, camada da atmosfera localizada entre 15 e 50 km de altitude, onde a camada de ozônio desempenha a função de impedir a passagem de parte da radiação ultravioleta.

O ozônio também pode surgir na troposfera, a camada mais baixa da atmosfera, através de reações químicas entre o dióxido de nitrogênio e compostos orgânicos voláteis sob a ação de radiação solar. Uma das origens dos poluentes que formam o ozônio troposférico é a queima de gasolina. O ozônio troposférico pode causar problemas respiratórios e cardiovasculares.

Uma das vantagens do etanol em relação à gasolina é sua pegada ambiental mais favorável. Durante a queima, o etanol libera menos dióxido de carbono (CO2) e outras emissões poluentes em comparação com a gasolina, contribuindo assim para a redução das emissões de gases de efeito estufa. Além disso, o etanol é considerado uma fonte de energia renovável, pois é obtido a partir de culturas agrícolas que podem ser replantadas.

No entanto, é importante mencionar que o etanol possui um poder calorífico um pouco menor em comparação com a gasolina. Isso significa que, em geral, os veículos consomem mais etanol para percorrer a mesma distância do que com a gasolina.

Apesar disso, os motores de carros flex são projetados para utilizar tanto gasolina quanto etanol combustível, ajustando automaticamente a injeção de combustível de acordo com o tipo que é usado. A escolha entre gasolina e etanol pelos consumidores depende de vários fatores, como disponibilidade, preço, desempenho do veículo e preocupações ambientais.

 

SLOW MEDICINE A MEDICINA COM CALMA

História de Ana Paula Ferreira – BF Boa Forma

Ao contrário daquelas consultas que mal duram meia hora e você vai embora com a sensação de que não teve tempo suficiente para ser atendido, a slow medicine – ou “medicina com calma”, em tradução – traz um conceito diferente para atendimentos médicos, onde saber ouvir o paciente e ter parcimônia na prescrição de exames e tratamentos é o princípio fundamental.

Inspirada no movimento “slow food” (comida sem pressa), que vai na contramão dos fast-foods (comidas rápidas), a slow medicine surgiu no início dos anos 2000 e tem como objetivo a construção de laços entre médico e paciente.

“A construção de laços estreitos e duradouros com os pacientes nasce a partir de uma vivência mais próxima, acolhedora e transparente”, explica o cirurgião vascular e angiologista Fábio Rocha, ressaltando que, nesse formato de atendimento, a busca pela cura vai além do paciente em si, “permeando a esfera da família e de toda a sua comunidade”.

Como funciona a slow medicine?

Doenças podem causar muito mais do que apenas sintomas físicos. Normalmente elas também abalam o emocional do paciente e acabam envolvendo parte da família no processo de cura. Diante disso, Rocha afirma que compreender tudo isso ajuda no diagnóstico e tratamento.

Segundo ele, é necessário saber ouvir as queixas, mas também explicar detalhadamente o que está acontecendo e quais os próximos passos do tratamento, seja ele com medicamentos ou cirúrgico.

“Deixar o paciente seguro com as informações do que ele tem e o que será feito é fundamental para estreitar o vínculo com ele e com a família. Quando ele se sente seguro, as chances de concordar em seguir com o tratamento aumentam”, afirma o médico.

“O desconhecido causa certa aflição. Entretanto, quando se compreende o que se tem, a gravidade, o tratamento proposto e não resta nenhuma dúvida, o paciente fica mais confortável e confiante para seguir adiante”, completa.

Saber ouvir e explicar com calma leva mais tempo, e, por isso, a consulta de profissionais que seguem o conceito da slow medicine tende a ser mais demorada do que aquela mais “convencional”.

“Não existe um tempo estabelecido no relógio. A consulta leva o tempo que tiver que levar. Cada paciente tem seu tempo, e cabe ao médico saber compreendê-lo e respeitá-lo”, ressalta Rocha

Pedido de exames sem exageros

Outro ponto a ser considerado na slow medicine são os exames que o paciente terá que fazer. “Em alguns casos, médicos acabam pedindo uma quantidade grande de exames. Isso gera estresse no paciente. Na slow medicine, serão pedidos apenas aqueles exames que forem relevantes para o tratamento”, explica o cirurgião vascular.

No entanto, ele ressalta que o método não é contra exames. “A slow medicine pede parcimônia com os exames. Peça apenas o que for necessário, nada de excessos.”

Atendimento de igual para igual

Outro ponto a ser ressaltado sobre a slow medicine é que o médico não pode se colocar em uma posição acima do paciente, como se estivesse em um pedestal.

“Você tem que se colocar em uma mesma posição. Com isso, o paciente estará aberto para conversar, ouvir e entender. Você não está lá para falar apenas o que tem que ser feito. Quando o médico sabe ouvir com paciência e atenção, gera uma confiança muito maior. É mais fácil o paciente aderir ao tratamento dessa forma”, conta o médico.

Mesmo depois de ter ouvido toda a explicação do médico, se o paciente não desejar prosseguir com o tratamento, cabe ao profissional respeitar a vontade dele e propor uma alternativa para o problema. “Se a pessoa precisa de uma cirurgia e não deseja fazer, o médico tem que respeitar a vontade dele e sugerir um tratamento paliativo, para minimizar o sofrimento”, explica Rocha.

Além disso, o envolvimento de algum familiar da confiança do paciente no tratamento e na consulta também é fundamental para ajudar no estreitamento de laços com o médico. “Quando o paciente vai a uma consulta junto de alguém em que confia, ele se sente mais seguro. Eu, como médico, acolho pacientes e família. Isso também faz parte da slow medicine”, afirma o profissional. E finaliza: “Entendo suas histórias, motivações e emoções, porque é essa escuta ativa que constrói uma relação de respeito e confiança entre médico e paciente”.

 

MINISTROS DO STF PARRTICIPAM DE EVENTOS NO EXTERIOR COM GASTOS DO GOVERNO

 

História de JOSÉ MARQUES – Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Tradicionalmente, o STF (Supremo Tribunal Federal) faz as suas sessões de plenário nas quartas e quintas-feiras, mas não será assim na última semana de junho deste ano.

Com o objetivo de restringir conflitos de agendas com o 12º Fórum Jurídico de Lisboa, evento que costuma reunir integrantes dos três Poderes em Portugal, o Supremo decidiu antecipar uma das suas sessões.

Em vez dos encontros ocorrerem na quarta (26) e na quinta (27), os julgamentos presenciais daquela semana acontecerão na terça (25) e quarta (26).

O Fórum Jurídico de Lisboa está programado para acontecer nos dias 26, 27 e 28 de junho. Logo depois, em julho, o Judiciário entra em recesso.

As datas das sessões são marcadas pelo presidente da corte, Luís Roberto Barroso, e foram divulgadas nesta semana.

Procurado, o Supremo informou que “a sessão de quinta foi antecipada para terça porque diversos ministros participarão de evento acadêmico em Lisboa, inclusive o próprio presidente”.

Na última semana de junho, a corte prevê analisar processos que tratam da atuação dos Tribunais de Contas.

Também está na pauta o referendo da decisão do ministro Gilmar Mendes que resultou, em janeiro, no retorno de Ednaldo Rodrigues à presidência da CBF (Confederação Brasileira de Futebol).

Ednaldo tinha sido afastado do posto no ano passado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. A análise dos ministros sobre a decisão de Gilmar já entrou na pauta do Supremo mais de uma vez, mas não foi levada a julgamento.

O Fórum Jurídico de Lisboa é organizado pelo IDP (Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa), que tem Gilmar como sócio e o seu filho como dirigente.

Também organizam o fórum a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e a FGV (Fundação Getulio Vargas).

No ano passado, a reunião de uma série de políticos, advogados, empresários e de candidatos a cargos no Executivo e no Judiciário a Lisboa fez o evento ficar conhecido como “Gilmarpalooza”, em referência ao festival Lollapalooza.

Até esta quinta-feira (30), ainda não havia sido divulgada a programação do fórum de 2024 ou a lista de participantes no site oficial do evento.

Segundo a página, o fórum neste ano terá como tema os “Avanços e recuos da globalização e as novas fronteiras: transformações jurídicas, políticas, econômicas, socioambientais e digitais”.

Segundo o texto, serão reunidos “acadêmicos, gestores, especialistas, autoridades e representantes da sociedade civil organizada, do Brasil e da Europa” na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa para “para dialogar sobre como a globalização tem impactado as relações entre Estados, instituições, empresas e povos”.

“O Fórum ocorre anualmente com o intuito de debater questões que desafiam o Estado contemporâneo”, diz o site.

“Em sua décima segunda edição, será abordado um panorama sobre como a globalização tem sido fomentada ou desestimulada em alguns campos, os motivos para isso e os impactos no Brasil e na Europa.”

No ano passado, a participação de autoridades de diversos órgãos e de seus auxiliares no fórum custou ao menos R$ 1 milhão em passagens aéreas com dinheiro público, segundo levantamento feito pela Folha de S.Paulo.

Além do custo das passagens, a reportagem localizou gastos de no mínimo R$ 490 mil em diárias.

Além de ministros do Judiciário e do governo federal, também estiveram presentes em 2023 os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e os governadores do Rio, Claudio Castro (PL), e de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Nem todos os viajantes bancados com dinheiro público palestraram no fórum. Parte deles foi apenas acompanhar outros políticos e autoridades, assistir às mesas e confraternizar nos eventos paralelos de brasileiros em Portugal.

Na ocasião, autoridades aproveitaram para participar desses outros eventos, para fazer agendas políticas e ainda para viajar a países próximos para outros compromissos.

Em 2021, a Folha de S.Paulo também mostrou que haviam sido gastos ao menos R$ 500 mil no evento com passagens e diárias de autoridades.

Neste ano, o fórum acontecerá em meio a discussões a respeito da presença de ministros de cortes superiores em eventos internacionais.

Em abril, um evento fechado em Londres, patrocinado por empresas com ações nos tribunais superiores, reuniu ministros do Supremo, do STJ (Superior Tribunal de Justiça) e do governo Lula (PT).

Parte dos integrantes das cortes também participou de dois eventos em Madri, que ocorreram na semana seguinte ao fórum de Londres.

Diferentemente do evento da Inglaterra, porém, o Fórum Jurídico de Lisboa é organizado por entidades acadêmicas e tem sido defendido pelos ministros do Supremo como um ambiente de discussão sobre o direito.

A participação dos ministros em eventos também levantou questionamentos a respeito dos gastos com auxiliares e sobre a falta de transparência da corte a respeito dessas informações. Ministros não divulgaram informações como custeio e período fora do Brasil.

A Folha de S.Paulo mostrou que apenas Dias Toffoli gastou R$ 99,6 mil de recursos públicos em diárias para o exterior para um segurança que o acompanhou nas viagens a Londres e Madri.

Após a publicação da reportagem, o STF tirou do ar a página de transparência sobre diárias e passagens. O site ficou uma semana desativado e, quando voltou, não tinha mais as informações sobre seguranças de ministros.

“As informações sobre segurança institucional sempre foram divulgadas com restrição, sem detalhamento, de modo a dificultar qualquer planejamento que crie riscos reais para tribunal, seus ministros e servidores. O formato em que estavam sendo divulgadas recentemente as informações sobre diárias e passagens estava em descompasso com essa orientação”, justificou o STF.

A PROCRASTINAÇÃO ÉUM PROBLEMA QUE AFETA A PRODUTIVIDADE NO MERCADO DE TRABALHO

 

Milena Pacheco, gerente de soluções na Tack TMI – Gi Group Holding

A procrastinação é um grande problema que afeta o sucesso e a produtividade do mercado de trabalho. Os prazos não cumpridos, a qualidade comprometida e os níveis elevados de estresse podem ser resultados da não conclusão de tarefas importantes. O reconhecimento e a abordagem desses padrões de comportamento são essenciais para que indivíduos e grupos alcancem seus objetivos com eficácia.

Origens da procrastinação

A procrastinação pode ter diversas origens, refletindo os desafios enfrentados pelos profissionais modernos. Uma das principais causas identificadas por especialistas como Milena Pacheco, gerente de soluções na Tack TMI, divisão de negócios da Gi Group Holding especializada em treinamento corporativo, é a insegurança e o medo de vulnerabilidade. “Muitas vezes, os indivíduos se encontram em situações onde a entrega de uma tarefa ou a tomada de uma decisão importante se tornam fontes de ansiedade. O receio de demonstrar fraqueza ou incerteza pode levar à procrastinação, adiando o cumprimento dessas obrigações e agravando o ciclo de estresse”, diz.

Outro fator relevante é a alta demanda de tarefas e atividades que caracteriza o ambiente de trabalho contemporâneo. Com a multiplicidade de responsabilidades e a constante pressão por resultados, os profissionais enfrentam desafios para gerenciar eficazmente seu tempo e prioridades. “A falta de uma gestão adequada da agenda pode tornar difícil distinguir entre tarefas urgentes e importantes, levando à procrastinação como uma forma de lidar com a sobrecarga”, explica Milena.

É importante entender e buscar reconhecer essas origens da procrastinação, para que a partir de um diagnóstico, os líderes e os colaboradores possam implementar estratégias eficazes para promover uma cultura de produtividade e bem-estar no ambiente de trabalho.

Promova uma boa gestão emocional:

Procrastinar muitas vezes está ligado a sentimento de insegurança e sobrecarga emocional. Ao reconhecer e lidar com essas emoções, é possível evitar a procrastinação. Líderes devem estar atentos ao estado emocional de suas equipes e promover um ambiente onde os colaboradores se sintam confortáveis para expressar suas preocupações.

Estabeleça conversas sobre carreira:

Conversas regulares sobre as metas e motivações dos colaboradores ajudam a alinhar as atividades do dia a dia com seus propósitos pessoais. Isso reduz a probabilidade de procrastinação, pois as tarefas se tornam mais significativas e motivadoras.

Utilize perguntas investigativas:

Muitas vezes, os colaboradores podem não perceber que estão procrastinando. Líderes podem ajudá-los a identificar esse comportamento através de perguntas que os levem a refletir sobre suas atitudes e emoções. Exemplo: Você tem refletido sobre o que pode estar causando essa dificuldade em cumprir os prazos estabelecidos?

Crie planos de ação personalizados:

Ao perceber um colaborador em um dia menos produtivo, é importante agir proativamente. Desenvolva planos de ação que ajudem o colaborador a gerenciar melhor seu tempo e suas prioridades, incluindo técnicas de delegação e priorização de tarefas.

Reconheça e celebre os progressos:

Divida os objetivos em microtarefas e comemore os avanços diários. Isso ajuda a manter a motivação e o engajamento, além de criar um ciclo positivo de produtividade.

Ao implementar essas estratégias, colaboradores e líderes podem enfrentar o desafio da procrastinação de forma eficaz, alcançando níveis mais altos de produtividade e realização profissional.

Sobre a Gi Group Holding

Fundada em 1998 em Milão, Itália, a Gi Group Holding é uma das principais provedoras de serviços voltados para a evolução do mercado de trabalho global. Com um amplo ecossistema de soluções para recursos humanos e terceirização de serviços gerenciados, que inclui sete divisões globais (Gi Group, Gi BPO, Wyser, Grafton, Intoo, Tack TMI e QiBit) e duas locais (Gi Group Horeca e C2C), o grupo oferece uma oferta integrada para empresas de todos os segmentos.

A Gi Group Holding trabalha para promover um mercado de trabalho sustentável, ágil, eficiente e gratificante para empresas e profissionais, atendendo às necessidades em constante transformação. Com mais de 8.000 funcionários e presença direta em 37 países na Europa, APAC, Américas e África, a empresa atende a mais de 25.000 clientes e registra um faturamento de 3,9 bilhões de euros (2023).

No Brasil, a Gi Group Holding conta com 21 escritórios, atuando em todo o território nacional. Saiba mais em: www.gigroupholding.com.br.

ESCALANDO NEGÓCIOS DA VALEON

1 – Qual é o seu mercado? Qual é o tamanho dele?

O nosso mercado será atingir os 766 mil habitantes do Vale do Aço e poder divulgar os produtos / serviços para vocês clientes, lojistas, prestadores de serviços e profissionais autônomos e obter dos consumidores e usuários a sua audiência.

A ValeOn atenderá a todos os nichos de mercado da região e especialmente aos pequenos e microempresários da região que não conseguem entrar no comércio eletrônico para usufruir dos benefícios que ele proporciona. Pretendemos cadastrar todas as empresas locais com CNPJ ou não e coloca-las na internet.

2 – Qual problema a sua empresa está tentando resolver? O mercado já expressou a necessidade dessa solução?

A nossa Plataforma de Compras e Vendas que ora disponibilizamos para utilização das Empresas, Prestadores de Serviços e Profissionais Autônomos e para a audiência é um produto inovador sem concorrentes na região e foi projetada para atender às necessidades locais e oferecemos condições de adesão muito mais em conta que qualquer outro meio de comunicação.

Viemos para suprir as demandas da região no que tange a divulgação de produtos/serviços cuja finalidade é a prestação de serviços diferenciados para a conquista cada vez maior de mais clientes e públicos.

O nosso diferencial está focado nas empresas da região ao resolvermos a dor da falta de comunicação entre as empresas e seus clientes. Essa dor é resolvida através de uma tecnologia eficiente que permite que cada empresa / serviços tenha o seu próprio site e possa expor os seus produtos e promoções para os seus clientes / usuários ao utilizar a plataforma da ValeOn.

3 – Quais métodos você usará para o crescimento? O seu mercado está propício para esse tipo de crescimento?

Estratégias para o crescimento da nossa empresa

  1. Investimento na satisfação do cliente. Fidelizar é mais barato do que atrair novos clientes.
  2. Equilíbrio financeiro e rentabilidade. Capital de giro, controle de fluxo de caixa e análises de rentabilidade são termos que devem fazer parte da rotina de uma empresa que tenha o objetivo de crescer.
  3. Desenvolvimento de um planejamento estratégico. Planejar-se estrategicamente é como definir com antecedência um roteiro de viagem ao destino final.
  4. Investimento em marketing. Sem marketing, nem gigantes como a Coca-Cola sobreviveriam em um mercado feroz e competitivo ao extremo.
  5. Recrutamento e gestão de pessoas. Pessoas são sempre o maior patrimônio de uma empresa.

O mercado é um ambiente altamente volátil e competitivo. Para conquistar o sucesso, os gestores precisam estar conectados às demandas de consumo e preparados para respondê-las com eficiência.

Para isso, é essencial que os líderes procurem conhecer (e entender) as preferências do cliente e as tendências em vigor. Em um cenário em que tudo muda o tempo todo, ignorar as movimentações externas é um equívoco geralmente fatal.

Planeje-se, portanto, para reservar um tempo dedicado ao estudo do consumidor e (por que não?) da concorrência. Ao observar as melhores práticas e conhecer quais têm sido os retornos, assim podemos identificar oportunidades para melhorar nossa operação e, assim, desenvolver a bossa empresa.

4 – Quem são seus principais concorrentes e há quanto tempo eles estão no mercado? Quão grandes eles são comparados à sua empresa? Descreva suas marcas.

Nossos concorrentes indiretos costumam ser sites da área, sites de diretório e sites de mídia social. Nós não estamos apenas competindo com outras marcas – estamos competindo com todos os sites que desejam nos desconectar do nosso potencial comprador.

Nosso concorrente maior ainda é a comunicação offline que é formada por meios de comunicação de massa como rádios, propagandas de TV, revistas, outdoors, panfletos e outras mídias impressas e estão no mercado há muito tempo, bem antes da nossa Startup Valeon.

5 – Sua empresa está bem estabelecida? Quais práticas e procedimentos são considerados parte da identidade do setor?

A nossa empresa Startup Valeon é bem estabelecida e concentramos em objetivos financeiros e comerciais de curto prazo, desconsideramos a concorrência recém chegada no mercado até que deixem de ser calouros, e ignoramos as pequenas tendências de mercado até que representem mudanças catastróficas.

“Empresas bem estabelecidas igual à Startp Valeon devemos começar a pensar como disruptores”, diz Paul Earle, professor leitor adjunto de inovação e empreendedorismo na Kellogg School. “Não é uma escolha. Toda a nossa existência está em risco”.

6 – Se você quiser superar seus concorrentes, será necessário escalar o seu negócio?

A escalabilidade é um conceito administrativo usado para identificar as oportunidades de que um negócio aumente o faturamento, sem que precise alavancar seus custos operacionais em igual medida. Ou seja: a arte de fazer mais, com menos!

Então, podemos resumir que um empreendimento escalável é aquele que consegue aumentar sua produtividade, alcance e receita sem aumentar os gastos. Na maioria dos casos, a escalabilidade é atingida por conta de boas redes de relacionamento e decisões gerenciais bem acertadas.

Além disso, vale lembrar que um negócio escalável também passa por uma fase de otimização, que é o conceito focado em enxugar o funcionamento de uma empresa, examinando gastos, cortando desperdícios e eliminando a ociosidade.

Sendo assim, a otimização acaba sendo uma etapa inevitável até a conquista da escalabilidade. Afinal de contas, é disso que se trata esse conceito: atingir o máximo de eficiência, aumentando clientes, vendas, projetos e afins, sem expandir os gastos da operação de maneira expressiva.

Pretendemos escalar o nosso negócio que é o site marketplace da Startup Valeon da seguinte forma:

  • objetivo final em alguma métrica clara, como crescimento percentual em vendas, projetos, clientes e afins;
  • etapas e práticas que serão tomadas ao longo do ano para alcançar a meta;
  • decisões acertadas na contratação de novos colaboradores;
  • gerenciamento de recursos focado em otimização.

ANO PERDIDO PARAO BRASIL EM 2024

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