segunda-feira, 20 de maio de 2024

CRÍTICAS DE INFLUENCIADOR VIRA DEFESA DE HONRA DO GOVERNO

 

História de RENATA GALF – Folha de S. Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A AGU (Advocacia-Geral da União), órgão que representa o governo juridicamente, alegou ofensa à honra e à imagem da União em ação em que pede direito de resposta por desinformação sobre a atuação do poder público em meio à tragédia no Rio Grande do Sul (RS).

A fundamentação consta na peça ajuizada contra o influenciador e coach Pablo Marçal, devido a vídeos com declarações dele de que as Forças Armadas não estariam prestando auxílio no estado ou que estariam atuando de forma ineficiente.

A ação foi feita por meio da Procuradoria Nacional de Defesa da Democracia, braço da AGU criado no governo Lula sob a justificativa de coibir desinformação. À frente da AGU está o advogado-geral da União, Jorge Messias.

Especialistas consultados pela Folha avaliam, em linhas gerais, que a argumentação de defesa da honra de ente público é problemática e que, caso ela seja acatada pelo Judiciário, poderá abrir precedente ruim para a liberdade de expressão.

Segundo a AGU, Marçal “causou danos à honra objetiva e à imagem de órgão da União, tendo abusado do direito à liberdade de expressão”.

A AGU argumenta que, apesar de historicamente esses direitos fundamentais “se relacionarem com os direitos do cidadão em face do poder público”, essa interpretação teria sido ampliada pela doutrina, passando a abarcar pessoas jurídicas.

Na sequência, para sustentar que tais direitos se aplicam não apenas a pessoas jurídicas de direito privado, como empresas, mas também ao poder público, a peça da AGU cita uma decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) em que foi reconhecida a possibilidade de indenização por danos morais ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

O precedente citado, entretanto, envolvia uma fraude de valores vultuosos. Na decisão, inclusive, os magistrados fazem uma diferenciação do caso analisado frente aos anteriores. Um deles envolvia, por exemplo, ação indenizatória de município por programas de rádio e TV locais que faziam críticas ao governo da cidade.

“Nesses precedentes estava em jogo a livre manifestação do pensamento, a liberdade de crítica dos cidadãos ou o uso indevido de bem imaterial do ente público”, diz o acórdão do STJ. Segundo a corte, entendimento contrário “constituiria subversão natural dos direitos fundamentais”.

Na representação da AGU são transcritos dois trechos de falas de Marçal reproduzidas em dois links em perfis de terceiros.

“Eu num (sic) entendo é porque um empresário sozinho tem mais helicóptero lá do que a Força Aérea Brasileira. Até agora não entendi o que é que esse presidente tá fazendo”, diz o coach em um deles.

No outro trecho, ele afirma que “gente que tem Exército na mão, gente que tem navio de guerra, não dá conta de fazer nada”, repete então que um empresário sozinho enviou mais aeronaves que a FAB e que é “civil salvando civil”.

No texto que o órgão sugere que deveria ser publicado por Marçal constam, entre outros itens, informações sobre a quantidade de aeronaves, viaturas, lanchas, botes e outros equipamentos empregados pelas Forças Armadas no RS.

“Não condiz com a realidade a omissão atribuída às Forças Armadas brasileiras no enfrentamento emergencial aos danos causados pelas enchentes no Rio Grande do Sul, assim como os números de helicópteros e aeronaves disponibilizados especificamente pela Força Aérea Brasileira”, prossegue.

Ana Laura Pereira Barbosa, pesquisadora da FGV Direito SP e professora de direito da ESPM, ressalta que a liberdade de expressão não é irrestrita. Ela entende, entretanto, que presumir que entidades do poder público tenham direito a honra não é uma boa forma de lidar com desinformação.

“Quando o STJ lidou com casos relacionados a manifestação de opiniões pelos indivíduos, ele entendeu que não existia um direito à exigência de indenização por danos morais por parte de pessoas jurídicas de direito público”, diz Ana Laura, que destaca que o caso do INSS foi estabelecido de forma excepcional e conectada a consequências ao patrimônio do órgão.

Carlos Affonso Souza, advogado e diretor do ITS (Instituto de Tecnologia e Sociedade), avalia que, como os precedentes do STJ tratavam de indenização, ao pleitear apenas direito de resposta, a AGU poderia estar buscando se distanciar um pouco desses casos.

Ele vê com receio uma eventual banalização deste tipo de ação. “Na maior parte das vezes, vai estar se falando de uma situação de desequilíbrio de forças entre um particular e o poder público”, diz.

Anderson Schreiber, que é advogado e professor de direito da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) e da FGV Direito Rio, defende que, em tese, seria possível pleitear direito de resposta em determinadas situações, mas é crítico do fundamento na honra.

“Acaba gerando uma impressão de que o problema é criticar o poder público. O problema não é criticar o poder público. O problema é atribuir fato objetivamente falso ao poder público”, diz.

Na ação contra Marçal, a AGU argumenta que a extensão do direito à imagem e honra objetiva às entidades do poder público seria compatível com a natureza delas, por representarem “os interesses de toda a coletividade de pessoas, verdadeira titular desses direitos”.

“Não se pode negar à sociedade (ente público) o direito ao correto entendimento de suas ações, à respeitabilidade de suas instituições, à veracidade das informações acerca de seus atos, ou seja, o direito à boa reputação do poder público”, diz.

O órgão diz ainda que Marçal “extrapola a liberdade de crítica e opinião, tendo em vista que, de forma intencional, descontextualiza os fatos”. Para justificar tal ponto, entretanto, diz apenas que “a intencionalidade da disseminação da desinformação está evidenciada sobretudo diante da prestação de informação oficial pela FAB, em seu sítio eletrônico”.

Ivar Hartmann, professor de direito do Insper, considera ruim que o órgão cite desinformação, mas não explique qual conceito está utilizando, dado que não há definição na legislação brasileira.

Assim como os demais especialistas consultados, ele vê como insuficiente a simples menção à existência de site do poder público para comprovar a intencionalidade no ato de disseminar uma informação falsa.

“Uma questão crucial em relação à própria prática de desinformação é o conhecimento sobre a falsidade”, diz Hartmann.

MINISTROS INDICADOS POR BOLSONARO VOTARAM CONTRA O SEU SALVO-CONDUTO DE PRISÃO

História de Redação – IstoÉ Dinheiro

Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou a decisão individual do ministro Kassio Nunes Marques que negou salvo-conduto ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no inquérito do golpe.

Um advogado bolsonarista, que não tem procuração para atuar em nome do ex-presidente, deu entrada em um habeas corpus para tentar impedir uma eventual prisão de Bolsonaro. “Alguns, não poucos, dizem que (a prisão) é só uma questão de tempo”, alegou ao STF.

O processo foi distribuído ao gabinete de Kassio Nunes Marques, primeiro ministro indicado por Bolsonaro ao STF, em 2020. Para o ministro, não há provas de constrangimento ilegal ou de qualquer outra irregularidade “evidente” na investigação contra o ex-presidente.

Outro argumento usado para justificar a decisão foi o de que Bolsonaro não manifestou “interesse ou ciência” sobre a iniciativa, ou seja, não houve consulta aos advogados que efetivamente representam o ex-presidente.

“A legitimidade universal do habeas corpus deve ser vista de maneira subsidiária, sob o risco de prejuízo do próprio paciente, que pode se ver tolhido na sua livre escolha da defesa técnica, bem assim ter afetada a elaboração de sua estratégia processual em razão desta impetração.”

O advogado recorreu, mas Nunes Marques manteve a decisão e submeteu o processo para julgamento no plenário virtual do STF, assim os demais ministros puderam se manifestar. Nessa modalidade, não há debate em tempo real. Os ministros registram os votos em uma plataforma online, em votação assíncrona.

O ministro André Mendonça, que também chegou ao tribunal por indicação de Bolsonaro, em 2021, foi contra o salvo-conduto. Ele não apresentou voto escrito. O placar terminou unânime. Apenas o ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito do golpe, se declarou impedido e não participou da votação.

O advogado Djalma Lacerda, de Campinas (SP), está por trás do habeas corpus. Ele tem apresentado pedidos em série ao STF para beneficiar o ex-presidente e seus aliados. A lista inclui pedidos de liberdade para os presos do 8 de Janeiro, para o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, e para os ex-deputados Roberto Jefferson e Daniel Silveira.

Esse não é um movimento isolado. Outras iniciativas “extraoficiais”, ou seja, perseguidas sem consulta aos advogados constituídos, chegaram ao Supremo Tribunal Federal. Em fevereiro, a defesa de Bolsonaro precisou acionar o STF para que um desses habeas corpus preventivos fosse desconsiderado.

O post STF: entenda por que ministros indicados por Bolsonaro votaram contra seu salvo-conduto apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

PRESIDENTE IRANIANO MORRE EM DESASTRE DE HELICÓPTERO

História de RFI

Corpo do presidente iraniano Ebrahim Raisi é resgatado; Vice assumirá cargo até as próximas eleições

Corpo do presidente iraniano Ebrahim Raisi é resgatado; Vice assumirá cargo até as próximas eleições© Vahid Salemi / AP

As equipes de resgate iranianas recuperaram nesta segunda-feira (20) os restos mortais do presidente iraniano, Ebrahim Raisi, e de outros oito passageiros mortos em um acidente de helicóptero ocorrido neste domingo (19) no noroeste do país. O aiatolá Khamenei anunciou cinco dias de luto e também que o vice-presidente Mohammad Mokhber assumirá o cargo até as próximas eleições, que devem ocorrer no máximo em 50 dias, segundo um comunicado.

“Os corpos dos mártires estão sendo transferidos para Tabriz”, a principal cidade do noroeste, disse o chefe da organização Crescente Vermelho, Pirhossein Koulivand, anunciando o fim das operações de busca.

Os destroços do helicóptero foram encontrados durante a madrugada de domingo para segunda-feira. Ele desapareceu no início da tarde de domingo quando sobrevoava uma região montanhosa do Irã, em condições climáticas adversas, com chuva e nevoeiro.

Entre as vítimas do acidente que matou o presidente iraniano estavam Hossein Amir-Abdollahian, de 60 anos, que foi nomeado chanceler por Raisi em julho de 2021, o governador da província do Azerbaijão Oriental, o principal imã da região, o chefe da segurança do presidente e três membros da tripulação.    

Durante as buscas, a Turquia mobilizou rapidamente 32 socorristas e um drone de visão noturna que estava operacional durante a noite. A União Europeia anunciou que ativou, a pedido do Irã, seu serviço de rastreamento por satélites para ajudar a localizar a aeronave. A pedido de Teerã, Moscou também anunciou que enviaria cerca de cinquenta especialistas em operações de resgate, além de veículos de resgate e outros veículos.

Reações internacionais

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, apresentou suas “sinceras condolências” pela morte do presidente iraniano, Ebrahim Raisi, e de seu ministro das Relações Exteriores, Hossein Amir-Abdollahian.      

“A UE expressa as suas sinceras condolências pela morte do presidente Raisi e do ministro das Relações Exteriores, assim como de outros membros da sua delegação e tripulação num acidente de helicóptero. Nossos pensamentos estão com suas famílias”, disse Charles Michel na rede social X.

Para o presidente chinês, Xi Jinping, a morte do presidente Ebrahim Raisi foi “trágica” e uma “grande perda para o povo iraniano”, segundo o Ministério das Relações Exteriores. “O povo chinês perdeu um bom amigo”, disse o porta-voz do ministério, Wang Wenbin, em entrevista coletiva.

O presidente russo, Vladimir Putin, também prestou homenagem a Raisi, um “político notável” e um “verdadeiro amigo” da Rússia. “Ebrahim Raisi deu uma contribuição pessoal inestimável para o desenvolvimento de relações de boa vizinhança entre nossos países e fez grandes esforços para levá-los ao nível de parceria estratégica”, disse o presidente russo em um telegrama divulgado pelo Kremlin.

A Turquia “compartilha a dor do povo iraniano, amigo e fraterno”, disse o ministro turco das Relações Exteriores, Hakan Fidan. “Rezo pela misericórdia de Deus para o meu querido colega e irmão” Ebrahim Raisi, reagiu o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.  

O chefe de Estado turco expressou suas “mais sinceras condolências ao povo e ao governo do Irã, amigos e irmãos, especialmente ao líder religioso da República Islâmica do Irã, (aiatolá) Ali Khamenei”, dizendo que está “ao lado do vizinho iraniano”.

O movimento islâmico palestino Hamas também suas “condolências” ao povo iraniano, e mencionou o “apoio do Irã à resistência palestina”.  

“Compartilhamos a tristeza e a dor do povo iraniano” após o acidente que tirou a vida do aiatolá Raisi, de seu ministro das Relações Exteriores, Hossein Amir-Abdollahian, e de outras autoridades da República Islâmica”, escreveu o movimento em um comunicado, agradecendo o “apoio à resistência palestina e aos esforços de solidariedade” com os palestinos.

Antes do acidente no domingo, Raisi visitou a província do Azerbaijão Oriental no domingo. Durante uma conferência coletiva voltou a dar o seu apoio ao Hamas contra Israel. “Acreditamos que a Palestina é a primeira questão do mundo muçulmano”, disse.

O presidente sírio, Bashar al-Assad, também demonstrou “solidariedade” com Teerã, que o apoia desde o início da guerra civil no seu país.

“A Síria se solidariza com a República Islâmica do Irã”, disse o presidente Assad em sua mensagem aos líderes iranianos. “Trabalharemos com o novo presidente para garantir que a relação estratégica entre a Síria e o Irã permaneça próspera”, acrescentou.

Sanções dos EUA

Raisi, que tinha o título de aiatolá, era presidente da República Islâmica há quase três anos.  Ele foi eleito em 18 de junho de 2021 no primeiro turno de uma eleição marcada por uma taxa recorde de abstenção e pela ausência de concorrentes fortes. 

Ele sucedeu o moderado Hassan Rouhani, que o derrotou nas eleições presidenciais de 2017. Raisi teve o apoio da principal autoridade da República Islâmica, o aiatolá Ali Khamenei, que no domingo pediu ao “povo iraniano” que “não se preocupe” porque “não haverá interrupção na administração do país”.  

Nascido em novembro de 1960, Raisi passou a maior parte de sua carreira no Judiciário, notavelmente como procurador-geral de Teerã e depois procurador-geral do país. Raisi estava na lista negra dos EUA de funcionários iranianos sancionados por Washington por “cumplicidade em graves violações dos direitos humanos”.

Raisi saiu politicamente fortalecido das eleições parlamentares realizadas em março, a primeira eleição nacional desde o movimento de protesto que tomou conta do Irã no final de 2022 após a morte de Mahsa Amini, uma jovem presa por não cumprir o código de vestimenta iraniano.

(Com informações da AFP)

 

EXECESSO DE DOAÇÕES CAUSA DESGASTE DE ESTOCAGEM NO RS

História de Luiz Antônio Araujo – De Torres (RS) para a BBC News Brasil

Guarujá, bairro de Porto Alegre alagado pelas enchentes

Guarujá, bairro de Porto Alegre alagado pelas enchentes© Getty Images

Mais de duas semanas depois de decretar estado de calamidade, Porto Alegre busca desesperadamente soluções para uma consequência imprevista da maior catástrofe de sua história: o desafio de receber, armazenar e distribuir uma torrente incessante de ajuda humanitária proveniente do mundo inteiro.

Os beneficiários são os mais de 157 mil afetados pela grande enchente em um universo de 1,3 milhão de habitantes da capital. Desse total, 13.594 estavam abrigados em refúgios municipais na sexta-feira (17/5).

A prefeitura não tem um levantamento do volume arrecadado em gêneros e itens de vestuário, higiene e limpeza. Desde o início do mês, porém, a cifra pode ser estimada na casa das centenas de milhares de toneladas.

Para as autoridades, não se trata apenas de descarregar e despachar o precioso produto da solidariedade global.

Em uma metrópole ainda parcialmente às escuras e com vias interrompidas, é necessário escoltar veículos de carga, garantir trafegabilidade de vias (o que incluiu até mesmo a demolição de uma passarela na entrada da cidade para garantir a passagem de caminhões), criar centros de armazenamento e logística a partir do zero e prover pessoal para os serviços.

No governo municipal, ninguém assume oficialmente a dificuldade de manejar e acomodar as doações. O assunto é tido como delicado, especialmente depois que o governador Eduardo Leite (PSDB) relacionou na terça-feira (14/5) a remessa de mantimentos de todo o país a dificuldades para o comércio local — e teve de se retratar em razão da repercussão negativa.

No pedido de desculpas, Leite disse que acabou “misturando [o impacto da enchente no comércio] com a questão das doações”. Sob a condição de não serem identificados, integrantes da administração municipal e servidores ouvidos pela BBC News Brasil deixam claro que faltam espaço e pessoal até mesmo para descarregar mantimentos.

As autoridades foram surpreendidas pela quantidade abundante de doações já nas primeiras horas da enchente.

Num sinal da comoção provocada pelo desastre, Porto Alegre tornou-se destino de remessas de gêneros alimentícios, peças de vestuário adulto e infantil (em alguns casos, exigindo limpeza ou conserto), fraldas infantis e geriátricas, cobertores, travesseiros, fardos de água mineral e refrigerante, ração para pets, medicamentos, produtos de higiene e limpeza, utensílios de cozinha. A imensa maioria das remessas ocorreu de forma espontânea.

Contas bancárias criadas pelo governo municipal para receber doações em dinheiro haviam arrecadado milhões via PIX e transferências bancárias.

As moedas de origem eram tão diversas como real, euro, dólar americano e australiano. Com a abundância de gêneros recebidos, a prefeitura pretendia usar as doações em dinheiro na aquisição de bens duráveis para quem perdeu tudo.

A chegada de doações não parou mesmo nos momentos mais críticos. Na manhã de sábado (4/5), havia sete pontos de coleta listados no site da prefeitura. Naquele momento, a Defesa Civil Municipal ainda fazia a triagem de itens.

No final da tarde, o recebimento já tinha sido restringido e concentrado em um único local aberto 24 horas por dia. Quando a cheia completou uma semana, na quinta-feira (9/5), o ponto de referência para doações tinha mudado outras duas vezes de endereço. Àquela altura, havia coleta e distribuição de itens de ajuda em 15 locais cadastrados em toda a cidade.

Doações vindas da China para vítimas da enchente no Rio Grande do Sul

Doações vindas da China para vítimas da enchente no Rio Grande do Sul© Lin Chunyin/China News Service/VCG via Getty Images

Uma semana depois, a prefeitura instalou uma Central de Logística no Porto Seco, na zona norte. No local, são realizados os desfiles de escolas de samba no Carnaval. A central ocupa um pavilhão de 1.100 metros quadrados normalmente utilizado como barracão de carros alegóricos das agremiações. O Porto Seco foi também designado para abrigar uma das quatro cidades provisórias que alojarão desabrigados no Estado.

A escolha do Porto Seco foi emergencial. O pavilhão não dispõe de estrutura para armazenagem de carga. Nos próximos dias, uma empresa contratada pela prefeitura instalará prateleiras para pallets (molduras de madeira) capazes de aumentar a capacidade de estocagem do local.

“Recebemos basicamente cestas básicas, colchões, cobertores, roupa de cama, travesseiros e kits de limpeza que vêm da Defesa Civil do Estado”, afirma o secretário municipal de Governança, Cassio Trogildo, responsável pelo local.

Do Centro de Logística, as cargas são transportadas para os centros de distribuição (CDs) espalhados pela capital. Depois das dificuldades dos primeiros dias, a opção foi utilizar a estrutura administrativa das subprefeituras, que representam as 17 microrregiões da capital. Desse total, duas (Arquipélago e Humaitá) estão inundadas e fora de operação.

Uma terceira, a Microrregião Norte, apesar de alagada, teve áreas preservadas pelas águas que são utilizadas pelas autoridades. Atualmente, há CDs em todas as microrregiões, com exceção de Arquipélago e Humaitá.

Questionado se Porto Alegre enfrenta um gargalo no recebimento de doações, Trogildo explica que o esforço do governo é para que os emissários levem em conta, neste momento, as necessidades dos afetados. E quais são essas necessidades?

“Comida é sempre necessário. De preferência, cestas básicas, que fica melhor de fazer a distribuição, né? Claro que a gente não vai refugar quando vem…”, afirma. O Centro de Logística não dispõe de pessoal para realizar triagem de itens ou montagem de cestas básicas.

Parte das dificuldades enfrentadas pelo poder público local estão relacionadas à natureza multifatorial do desastre.

Além de água e lama, a cheia do Guaíba e de seus afluentes afogou a capital em números. A enchente atingiu do bairro Sarandi, na zona norte, onde 26.042 pessoas foram atingidas, até o Lami, no extremo sul, onde os afetados foram 4.398, segundo a prefeitura. Um total de 39.422 edificações foram inundadas. O balanço inclui 45,9 mil empresas, 160 escolas municipais e 22 hospitais com atividades comprometidas em alguma medida.

O Aeroporto Internacional Salgado Filho e o cais do porto estão fora de operação por tempo indeterminado. O trecho final do principal acesso rodoviário à cidade, a via BR-290 e o Viaduto da Conceição, foi rebatizado como Caminho Humanitário: um trecho asfaltado sobre pedras erguido poucos metros acima do nível da água. A passagem, idealizada para carga, foi liberada para veículos de passeio apenas na sexta-feira (17/5), e ainda assim de forma parcial.

Suprimento no final

No início da crise, no dia 4 de maio, em meio ao pânico e quando até mesmo repartições essenciais na resposta à crise, como a Secretaria de Mobilidade Urbana, tiveram de ser evacuadas às pressas, o prefeito Sebastião Melo (MDB) negociou com o Exército o transporte aéreo emergencial, via Base Aérea de Canoas, de tubos de oxigênio para hospitais de Porto Alegre. O suprimento dos estabelecimentos estava no final. “Você tem mil pontas neste momento para serem enfrentadas”, disse o prefeito em entrevista à CNN Brasil.

Diante do impasse, nos primeiros dias da enchente, foi preciso estabelecer um modus operandi entre prefeitura e governo do Estado na capital. Ficou decidido que o segundo, por meio da Defesa Civil do Estado, assumiria o recebimento e a triagem das doações em grande escala.

Os locais escolhidos como depósitos da central de ajuda humanitária foram os galpões da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), no bairro Jardim do Salso. Desocupadas desde que a estatal foi privatizada, em 2021, as instalações têm a vantagem de estar distantes 10 quilômetros da orla e em ponto elevado em relação ao Arroio Dilúvio, que corre nas proximidades. Além disso, ficam próximas do único acesso rodoviário à capital no início da catástrofe, pelo leste.

À prefeitura, coube o controle e monitoramento do trânsito, incluindo a escolta de cargas de ajuda, o transporte da população afetada e a administração de abrigos.

O recrutamento online de voluntários também superou expectativas. A prefeitura chegou a anunciar no dia 5 de maio que o cadastro oficial havia recebido 15 mil inscrições e que novos voluntários não seriam aceitos.

“Agora, nossa prioridade é distribuir os itens recebidos para quem mais precisa. Se necessário, voltaremos a pedir novas contribuições”, conclui o secretário municipal de Gestão e Modernização de Projetos, Rogério Beidacki.

 

CÂMARA DOS DEPUTADOS DEBATE 10 ANOS DA LAVA JATO

 

Comissão de Fiscalização Financeira e Controle fará um balanço dos desdobramentos e impactos da operação na luta contra a corrupção no paísCom rivais frente a frente, audiência na Câmara debate dez anos da Lava JatoCom rivais frente a frente, audiência na Câmara debate dez anos da Lava Jato

Investigadores e advogados de alvos da operação Lava Jato foram chamados para ir à Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (21), com o objetivo de debater cara a cara os dez anos de realização da operação que impactou fortemente os meios políticos e empresariais no Brasil.

A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle vai realizar audiência para debater o legado da Lava Jato, a fim de fazer um balanço sobre seus desdobramentos e impactos na luta contra a corrupção no país.

A reunião deve marcar ida do ex-deputado Deltan Dallagnol (Novo-PR) à Câmara, agora sem mandato — ele foi cassado pela Justiça Eleitoral no ano passado.

Deltan confirmou que estará presente. Como procurador da República pelo Paraná, ele foi chefe da força-tarefa da Lava Jato.

Também confirmaram que irão à audiência os advogados Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, e Alberto Toron, que defenderam investigados da operação.

Há estudiosos entre os confirmados, como Fabio de Sá e Silva, professor de estudos brasileiros da Universidade de Oklahoma (EUA).

Cada participante terá 15 minutos para falar.

A ideia foi proposta pelos deputados Adriana Ventura (Novo-SP) e Kim Kataguiri (União Brasil-SP).

“A Operação Lava Jato, iniciada em 2014, representa um marco significativo na história jurídica e política do Brasil, trazendo à tona complexas redes de corrupção que envolviam diversas esferas do poder público e setores empresariais. Suas investigações conduziram a uma série de processos judiciais, condenações e a recuperação de valores expressivos para os cofres públicos, destacando-se como um dos esforços mais abrangentes de combate à corrupção no país”, destaca Ventura.

“No entanto, a operação também foi palco de amplos debates sobre métodos investigativos e procedimentos judiciais. As discussões envolveram desde a utilização de delações premiadas e a condução de operações, até as garantias dos direitos dos investigados e a publicidade dada às ações e decisões”, acrescenta a deputada, no pedido de realização da audiência.

O QUE É MELHOR PARA O FUTURO? CARROS ELÉTRICOS OU À HIDROGÊNIO?

 O que é melhor para o futuro? Carro Elétrico ou a Hidrogênio?

Carros à hidrogênio ou carros elétricos são o futuro?

Byvaleon

Mai 20, 2024

Andre Borges – Tradutor – Quora

Michael Theadora Professor – Quora

VE (Veículos Elétricos) são prazeres de curto prazo, desastres de longo prazo. Você pode conferir o quora um post sobre por que o Japão decidiu usar o hidrogênio. O fluxo de postagens contém informações muito boas sobre todas as suas preocupações e objeções em sua postagem. O governo está patrocinando a implantação das estações de abastecimento de hidrogênio.

Uma das maiores preocupações para eles é o descarte futuro de baterias usadas por milhões de carros a longo prazo, como uma opção insustentável para o planeta. Essas baterias são como as baterias A duplas, mas multiplique por 7104 baterias em um carro Tesla.

A bateria de 85 kWh do Tesla S pesa 540 kg e contém 7.104 células de bateria de íon de lítio em 16 módulos conectados em série (14 na seção plana e dois empilhados na frente). Cada módulo contém 6 grupos de 74 células conectadas em paralelo; os 6 grupos são conectados em série dentro do módulo. Um Tesla 3 possui 4416 células de bateria.

Atualmente, existem 1,4 bilhão de veículos no mundo com uma taxa de saturação de 18%, o que significa que há muito mais pessoas entrando na Internet para comprar veículos que ainda não os possuem. Se os veículos atuais fossem substituídos por carros VE de bateria, teríamos, em algum momento no futuro, apenas esses carros, aproximadamente 10 trilhões de baterias para lidar, e esse é apenas o limite inferior conservador. Obviamente, esse não é um modelo sustentável para o futuro, a menos que o país não se importe com o meio ambiente e já tenha um depósito de lixo seguro para o lixo tóxico.

Atualmente, a reciclagem de baterias não funciona bem. Atualmente, elas não foram projetados para serem desmontados. As baterias são pesadas e grandes – do tamanho de toda a área do banco traseiro, mas escondidas por baixo. Não é como o óleo do motor, onde você pode trocá-lo e pedir que alguém o retire da loja de troca de óleo. Essas coisas são pesadas e um enorme aborrecimento para descompactar as células individuais para recuperação. As baterias à base de lítio de diferentes fabricantes têm diferentes composições químicas e minerais, o que torna a padronização do processo de reciclagem mais complicada. Por exemplo, um cátodo pode ser feito de várias porcentagens de lítio, cobalto, níquel, magnésio, componentes, fios e conectores. Não é tão simples quanto despejar baterias de VE em um grande tanque aquecido para separar os elementos. Não apenas a reciclagem em si é um processo poluente, mas cada tipo de bateria com sua maquiagem especial deve ser tratada por meio de seu próprio processo químico especial, com base na sua composição composta exclusiva. Para mais detalhes, consulte este artigo informativo da Chemical and Engineering News.

A reciclagem de baterias é um processo caro e poluente. Imagine a escala de descargas de baterias em todo o mundo, onde já temos um problema de descarga por excesso de lixo. (Confira a série de TV Trashopolis). Esse é o tipo de futuro que queremos para nossos filhos?

A tecnologia de células de hidrogênio não tem os problemas de bateria de carga extensa e enorme que os VE têm.

Os EUA costumam colocar conveniência e prazer a curto prazo antes de pensar a longo prazo sobre nosso meio ambiente, nosso planeta e a conservação de um bioma frágil. Não devemos pensar cuidadosamente sobre essas coisas antes de divulgar o quão bom estamos desfrutando individualmente dos veículos elétricos aqui e agora?

Rádio pública nacional do Michigan: reciclar a bateria doméstica não é tão fácil quanto você imagina.

AUTOR DO LIVRO "DESVENDANDO O SUCESSO EMPRESARIAL" DÁ DICAS DE COMO ALCANÇÁ-LO

 

Marcilio R. Machado – autor do livro Desvendando o sucesso empresarial e Executivo Internacional com grande experiência, faz negócios na América do Norte, Ásia e Europa. É Diretor Presidente e fundador da Famex Importadora e Exportadora Ltda, uma trading, localizada em Vitória, Brasil.

Para alcançar o sucesso nos negócios, é importante seguir uma abordagem estratégica e focada. É essencial definir objetivos claros que estejam alinhados com a visão de longo prazo da empresa. Esses objetivos devem ser específicos e alcançáveis, orientando as decisões e ações da equipe.

Além disso, é fundamental manter um olhar atento à inovação e à adaptação. As empresas bem-sucedidas estão constantemente buscando novas maneiras de atender às necessidades dos clientes e se diferenciar da concorrência. Isso envolve experimentar novas ideias, investir em melhorias nos produtos ou processos e adotar tecnologias que otimizem as operações.

Por fim, a liderança desempenha um papel crucial no sucesso empresarial. Líderes inspiradores não apenas motivam suas equipes, mas também estabelecem um exemplo positivo. Eles guiam a empresa em direção aos seus objetivos, promovendo um ambiente de trabalho colaborativo e estimulante.

Seguindo esses princípios fundamentais, investir em inovação e cultivar uma liderança inspiradora, as empresas podem construir uma base sólida para o sucesso a longo prazo. A jornada empresarial pode ser desafiadora, mas com uma abordagem estratégica e um compromisso com o desenvolvimento contínuo, é possível alcançar resultados significativos e duradouros.

Neste livro são evidenciadas e aprofundadas as lições de Drucker, extraídas de aulas ministradas por ele na Califórnia.  Marcilio R. Machado nos orienta pelas lições, demonstrando como elas moldaram seu sucesso empresarial.

Mindset correto é o que vai fazer você alcançar (ou não) o sucesso

Junior Borneli, co-fundador do StartSe

Mulher negra e sorridente segurando um IPad e olhando para frente (Fonte: Getty Images)

Mindset é a sua programação mental, é como você encara tudo que está ao teu redor

Mindset. Você já ouviu essa palavinha algumas vezes aqui no StartSe. Ela é importante, talvez uma das coisas mais importantes para “chegar lá” (seja lá onde for que você quiser chegar).

É sua habilidade de pensar o que você precisa para ter sucesso. E como a maioria das coisas que você possui dentro de você, ela é uma espécie de programação do seu ser. Tanto que é possível que você adquira outro mindset durante a vida, convivendo com as pessoas corretas, conhecendo culturas diferentes.

Algumas pessoas dizem que é isso das pessoas que faz o Vale do Silício ser a região mais inovadora do mundo. Eu, pessoalmente, não duvido. Fato é: você precisa de ter a cabeça no lugar certo, pois a diferença entre um mindset vencedor e um perdedor é o principal fator entre fracasso e sucesso.

Para isso, é importante você começar do ponto inicial: um objetivo. “Todo empreendedor precisa ter um objetivo. Acordar todos os dias e manter-se firme no propósito de fazer o máximo possível para chegar lá é fundamental”, diz Junior Borneli, co-fundador do StartSe e uma das pessoas mais entendidas de mindset no ecossistema brasileiro.

De lá, é importante você fazer o máximo que puder e não perder o foco, mantendo-se firme. “Não importa se no final do dia deu tudo certo ou errado. O importante é ter a certeza de que você fez tudo o que foi possível para o melhor resultado”, avisa.

Com a atitude certa, é capaz que você sempre consiga canalizar as coisas como positivas. “Você sempre tem duas formas de olhar um a mesma situação: aquela em que você se coloca como um derrotado e a outra onde você vê os desafios como oportunidades. Escolha sempre o melhor lado das coisas, isso fará com que sua jornada seja mais leve”, alerta o empreendedor.

Esses tipo de sentimento abre espaço para uma característica importantíssima dos principais empreendedores: saber lidar com grandes adversidades. “Um ponto em comum na maioria os empreendedores de sucesso é a superação”, destaca Junior Borneli.

Saber lidar com essas adversidades vai impedir que você pare no primeiro problema (ou falência) que aparecer na sua frente. “São muito comuns as histórias de grandes empresários que faliram várias vezes, receberam diversos ‘nãos’ e só venceram porque foram persistentes”, afirma.

É importante ter esse mindset resiliente, pois, nem sempre tudo será fácil para você – na verdade, quase nunca será. “Empreender é, na maior parte do tempo, algo muito doloroso. Até conseguir algum resultado expressivo o empreendedor passa por muitos perrengues. A imensa maioria fica pelo caminho”, diz.

É como uma luta de boxe, onde muitas vezes, para ganhar, você terá que apanhar e apanhar e apanhar até conseguir desferir o golpe (ou a sequência) certo. “Na minha opinião, não há melhor frase que defina a trajetória de um empreendedor de sucesso do que aquela dita por Rocky Balboa, no cinema: ‘não importa o quanto você bate, mas sim o quanto aguenta apanhar e continuar. É assim que se ganha’”, ilustra.

O problema talvez seja que alguns aspectos do empreendedorismo tenham glamour demais. “Empreender não é simplesmente ter uma mesa com super-heróis e uma parede cheia de post-its coloridos. Você vive numa espécie de montanha russa de emoções, onde de manhã você é ‘o cara’ e à tarde não tem dinheiro pro café”, salienta.

Vale a pena, porém, perseverar neste caminho. “Para aqueles que são persistentes e têm foco, a jornada será difícil, mas o retorno fará valer a pena!,” destaca o empreendedor.

DERROTA TAMBÉM ENSINA

Um ponto importante do sucesso é saber lidar com o fracasso e, de lá, tomar algumas lições para sair mais forte ainda. “Toda derrota nos ensina algumas lições e assim nos tornamos mais fortes a cada nova tentativa. A cultura do fracasso, aqui no Brasil, é muito diferente dos Estados Unidos”, afirma Junior.

No Vale do Silício, falhar é encarado algo bom, na verdade – e aumenta suas chances de sucesso futuro. “Por lá, empreendedor que já falhou tem mais chances de receber investimentos porque mostrou capacidade de reação e aprendeu com os erros”, conta o empreendedor.

Mas ao pensar sobre fracasso, você precisa ter o filtro correto para não deixar a ideia escapar. “Encarar os erros como ensinamentos e entender que falhar é parte do jogo torna as coisas mais fáceis e suportáveis”, salienta.

Foco é a palavra de ordem para você conseguir alcançar os objetivos traçados no caminho, mesmo que em alguns momentos pareça que está tudo dando errado. “Por fim, buscar o equilíbrio mental e o foco são fundamentais. Nas vitórias, tendemos a nos render à vaidade e ao orgulho. E nas derrotas nos entregamos ao desânimo e a depressão. Mentalize seus objetivos, foque nos caminhos que vão leva-lo até eles e siga firme em frente”, afirma.

É importante que você tenha noção de que para ser uma exceção, você não pode pensar da maneira comodista que a maior parte das pessoas. “Se você quer chegar onde poucos chegaram, precisará fazer o que poucos têm coragem e disposição para fazer”, completa.

                   O “não” do cliente a uma proposta. Por quê?                  

Moysés Peruhype Carlech

Fiquei pensando e ao mesmo tempo preocupado com o seu “não”, sem nenhuma explicação, à nossa proposta de divulgação da sua loja e de resto todas as lojas dessa cidade no Site da nossa Plataforma Comercial da Startup Valeon.

Esse “não” quer dizer, estou cheio de compromissos para fazer pagamentos mensais, não estou faturando o suficiente para cobrir as minhas despesas, a minha loja está vendendo pouco e ainda me vem mais uma “despesa” de publicidade da Startup Valeon?

Pergunto: como vou comprar na sua loja? Se não sei qual é a sua localização aí no seu domicílio? Quais os produtos que você comercializa? Se tem preços competitivos? Qual a sua interação online com os seus clientes? Qual o seu telefone de contato? Qual é o seu WhatsApp?

Hoje em dia, os compradores não têm tempo suficiente para ficarem passeando pelos Bairros e Centros da Cidade, vendo loja por loja e depois fazendo a decisão de compra, como antigamente.

A pandemia do Covid-19 trouxe consigo muitas mudanças ao mundo dos negócios. Os empresários precisaram lutar e se adaptar para sobreviver a um momento tão delicado como esse. Para muitos, vender em Marketplace como o da Startup Valeon se mostrou uma saída lucrativa para enfrentar a crise. Com o fechamento do comércio durante as medidas de isolamento social da pandemia, muitos consumidores adotaram novos hábitos para poder continuar efetuando suas compras. Em vez de andar pelos corredores dos shoppings centers, bairros e centros da cidade, durante a crise maior da pandemia, os consumidores passaram a navegar por lojas virtuais como a Plataforma Comercial Valeon. Mesmo aqueles que tinham receio de comprar online, se viram obrigados a enfrentar essa barreira. Se os consumidores estão na internet, é onde seu negócio também precisa estar para sobreviver à crise e continuar prosperando.

É importante você divulgar a sua loja na internet com a ajuda do Site da Startup Valeon, que no caso não é uma despesa a mais e sim um investimento para alavancar as suas vendas. Desse modo, o seu processo de vendas fica muito mais profissional, automatizado e eficiente.  Além disso, é possível a captação de potenciais compradores e aumentar o engajamento dos seus clientes.

Não adianta pensar dessa forma: “Eu faço assim há anos e deu certo, porque eu deveria fazer diferente? Eu sei o que preciso fazer”. – Se você ainda pensa assim, essa forma de pensar pode representar um grande obstáculo para o crescimento do seu negócio, porque o que trouxe você até aqui é o que você já sabe e não será o que levará você para o próximo nível de transformação.

O que funcionava antes não necessariamente funcionará no futuro, porque o contesto está mudando cada vez mais rápido, as formas como os negócios estão acontecendo são diferentes, os comportamentos dos consumidores está se alterando, sem contar que estão surgindo novas tecnologias, como a da Startup Valeon, que vão deixar para trás tudo aquilo que é ineficiente.

Aqui, na Startup Valeon, nós sempre questionamos as formas de pensar e nunca estamos totalmente satisfeitos com o que sabemos justamente por entender que precisamos estar sempre dispostos a conhecer e aprender com o novo, porque ele será capaz de nos levar para onde queremos estar.

Mas, para isso acontecer, você precisa estar disposto a absorver novas formas de pensar também e não ficar amarrado só ao que você já sabe.

Se este for seu caso, convido você a realizar seu novo começo por meio da nossa forma de anunciar e propagar a sua empresa na internet.

Todos eles foram idealizados para você ver o seu negócio e a sua carreira de uma forma completamente diferente, possibilitando levar você para o próximo nível.

Aproveite essa oportunidade para promover a sua próxima transformação de vendas através do nosso site.

Então, espero que o seu “não” seja uma provocação dizendo para nós da Startup Valeon – “convença-me”.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

domingo, 19 de maio de 2024

ESCOLHA DE PIMENTA CRIA CONFLITO COM GESTÃO DE LEITE

História de Vinícius Novais – Jornal Estadão

O deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) disse que a escolha de Paulo Pimenta para chefiar a Secretaria Extraordinária para Apoio à Reconstrução no Rio Grande do Sul vai criar em um conflito com o governo de Eduardo Leite (PSDB). Para Aécio, ao escolher o ministro para cuidar das ações do governo federal no Estado, “Lula abdicou do papel de estadista para optar por cumprir um papel de líder político”.

Em entrevista ao programa Os Três Poderes, da revista Veja, nesta sexta-feira, 17, Aécio afirmou a definição do nome de Pimenta para o comando da pasta politiza a situação do Rio Grande do Sul e faz “um tipo de intervenção federal no Estado”. O deputado já havia classificado a indicação do ministro como uma “excrescência”.

“Com essa nomeação vai haver um conflito (entre governo estadual e o novo ministério). No momento em que politiza essas ações, ele presta um desserviço enorme àqueles que estão sofrendo e que precisam de harmonia das autoridades”, afirmou.

Eduardo Leite e Aécio Neves são do PSDB Foto: Eduardo Beleske e Dida Sampaio/Estadão

Eduardo Leite e Aécio Neves são do PSDB Foto: Eduardo Beleske e Dida Sampaio/Estadão© Fornecido por Estadão

Na quinta-feira, 16, Pimenta afirmou que não se preocupa com as críticas que tem recebido por ter assumido como autoridade federal no Estado. “Vou responder com trabalho, espírito público e compromisso com o Rio Grande do Sul. Não me preocupo com as críticas, que são compreensíveis. Cada uma mede a conduta dos outros pela sua régua”, disse, em entrevista à CNN Brasil.

Eduardo Leite não foi consultado sobre o nome que assumiria a pasta extraordinária. Na avaliação da gestão gaúcha, o presidente Lula estaria apostando na figura política de Pimenta para capitalizar o nome do ministro para um cargo majoritário pelo Rio Grande do Sul em 2026.

A presença de Lula e suas primeiras ações para socorrer o Estado foram elogiadas por Aécio, mas, segundo ele, tudo foi “jogado por terra” com a indicação de Pimenta. “Tudo o que nós não precisávamos neste momento era um gesto que, na prática, politiza algo que deveria estar sendo construído com generosidade, harmonia e desprendimento”, disse.

Paulo Pimenta comanda as ações do governo federal no Rio Grande do Sul Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Paulo Pimenta comanda as ações do governo federal no Rio Grande do Sul Foto: Valter Campanato/Agência Brasil© Fornecido por Estadão

A Secretaria Extraordinária da Reconstrução no Rio Grande do Sul, com status de ministério, é responsável por coordenar as ações do governo federal para a recuperação do Estado, afetado por enchentes há mais de duas semanas.

O órgão deverá ser extinto dois meses depois do fim do decreto de estado de calamidade do Rio Grande do Sul, que será em 31 de dezembro. Pimenta estará no cargo até fevereiro de 2025. Na ausência dele, a Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência é comandada interinamente pelo jornalista Laércio Portela.

 

POLÍTICOS SE INTENSIFICAM NO PALCO DA TRAGÉDIA DO RS

 

História de RANIER BRAGON – Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Cerca de 15 dias após o Rio Grande do Sul declarar estado de calamidade pública em decorrência das chuvas e das enchentes, dois filhos de Jair Bolsonaro (PL) chegaram ao estado e rechearam suas redes sociais e a de aliados com vídeos dos locais que visitaram.

A movimentação, que foi postada também nas contas do ex-presidente –ele saiu nesta sexta-feira (17) de uma internação hospitalar– engrossa o caldo de politização na região, cujo capítulo mais recente foi a indicação por Lula (PT) de seu chefe da Comunicação Social, Paulo Pimenta, para ministro extraordinário da reconstrução do Rio Grande do Sul.

Até então, os integrantes da família Bolsonaro estavam se limitando a atacar nas redes sociais a resposta do governo Lula à tragédia.

Se a nomeação de Pimenta –ativo antibolsonarista e cotado para disputar o governo do estado em 2026– gerou críticas na oposição, a ida dos filhos de Bolsonaro foi alvo de ataques no PT.

Segundo o partido, a ida do vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PL) e o do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) tem o objetivo de fazer vídeos para redes sociais e aplacar a lembrança da errática e negacionista ação do pai na condução do governo durante a pandemia da Covid-19. Além de tentar mostrar presença em um estado em que Bolsonaro derrotou Lula em 2022 por 56,35% dos votos válidos contra 43,65%.

Carlos, por exemplo, chegou na quinta-feira (16) a Bento Gonçalves, acompanhado do ex-ministro da Comunicação Social de Bolsonaro e hoje seu advogado, Fabio Wajngarten. Na cidade, Bolsonaro teve 76% dos votos contra 24% de Lula.

No vídeo postado em suas redes e nas redes do pai, Carlos diz não saber como as pessoas tiram forças para sobreviver em uma situação como aquela e destaca o trabalho de voluntários.

“O trabalho dos civis está sendo fundamental para esse primeiro momento de alinhamento e de entendimento do que está acontecendo”, diz Carlos no vídeo.

O prefeito de Bento Gonçalves, Diogo Segabinazzi Siqueira (PSDB), disse à Folha que partiu dele o contato com os Bolsonaros, via Wajngarten, e que toda ajuda nesse momento é importante.

“O primeiro ponto é mostrar o que a gente está passando, sensibilizar o Brasil para o que a gente está passando”, afirmou o prefeito, que destacou ainda o envio à cidade de emenda parlamentar de Eduardo no valor de R$ 1 milhão.

Já Eduardo foi a Eldorado do Sul, uma das cidades mais atingidas, e deu voltas de jet ski na cidade alagada para mostrar a situação. Em outros vídeos, aparece em um helicóptero levando medicamentos e, em outro, retirando de um caminhão em Porto Alegre caixas de leite ao lado do deputado federal Zucco (PL-RS) e de assessores.

“O deputado Eduardo Bolsonaro é um formador de opinião, com uma enorme visibilidade, extremamente necessária para este momento em que precisamos canalizar todos os esforços para salvar vidas e atender os milhares de desabrigados”, disse Zucco.

“Inclusive, pedi a ele que fizesse a interlocução junto às embaixadas, porque a catástrofe é duas vezes maior que o furacão Katrina. E a comunidade internacional está tomando pé do gigantismo desse evento climático. Toda ajuda é bem-vinda.”

Zucco afirmou que Eduardo se prontificou a ir ao estado.

Galeria Veja 30 imagens que contam a tragédia no Sul Confira fotos que marcaram a tragédia vivida no Rio Grande do Sul https://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/1799236543657807-veja-imagens-que-marcaram-a-tragedia-no-sul *** “Eles mesmos perceberam o desprezo total com que agiram na época da Covid, cuja iniciativas partiram do Parlamento. O Executivo abandonou o povo naquela época. Agora, estão vendo o Executivo atuando e querem se redimir, criando símbolos de que têm preocupação com o povo”, afirma o deputado federal Bohn Gass (PT-RS).

“A vinda deles aqui é só para fazer vídeo porque até agora eles só se mobilizaram em torno de fake news. E também vêm para andar de jet ski. Mas nos dias que as pessoas estavam nos telhados, correndo maior risco de vida, eles não estavam aqui”, diz a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS).

Bolsonaro, que esteve internado por 12 dias para tratar de uma infecção bacteriana, escreveu em suas redes sociais que Carlos estava na região serrana de Bento Gonçalves “revelando as peculiaridades dos problemas locais, expondo situação catastrófica do Vale, algo pouco exposto na mídia convencional que está focada na região de Porto Alegre, Lajeado e Canoas”.

“Diante do exposto, meu outro filho, o deputado federal Eduardo remanejou parte de suas emendas parlamentares para ajuda na região e outras áreas afetadas nesta enchente histórica que destruiu todo o estado em questão. Seguimos acreditando e fazendo nossa parte na união do nosso amado Brasil.”

Na quarta-feira (15) Lula anunciou novas medidas para o estado em uma solenidade em tom de comício na cidade de São Leopoldo, maior município governado pelo PT no estado, a cerca de 35 km de Porto Alegre e um dos mais afetados pela tragédia.

O evento foi marcado por gritos da plateia geralmente usados em campanhas petistas e por elogios a Paulo Pimenta.

“Infelizmente às vezes a gente vê situações como desse palanque, desse comício, com aplausos, gritos. As pessoas estão morrendo. Em uma situação como essa, tudo tem que ser solene e rápido”, diz o deputado federal Daniel Trzeciak (PSDB-RS).

MARCHA DOS PREFEITOS VAI SOLICITAR MAIS VERBAS FEDERAIS DIRETAMENTE PARA AS CIDADES DO RS

 

História de ADRIANA FERNANDES – Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Às vésperas da 25ª Marcha de Prefeitos a Brasília, o gaúcho Paulo Ziulkoski, presidente da CNM (Confederação Nacional dos Municípios), se equilibra nas cobranças ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT): conseguir mais verbas federais diretamente para as cidades do Rio Grande do Sul afetadas pelas enchentes e diminuir o impacto da reoneração gradual da folha de pagamentos nas negociações com o governo.

ZiulKoski afirma à Folha que os municípios ficaram para trás na ajuda federal ao Rio Grande do Sul e critica a burocracia num momento crucial de enfrentamento da emergência dos efeitos da tragédia. Ele defende repasses via o sistema do Pix.

“Queremos que o dinheiro chegue no mesmo dia, por Pix, lá na prefeitura em quantidade mínima para arrumar [por exemplo] uma estrada vicinal “, diz o presidente da CNM, que considera que faltou solidariedade efetiva do governo federal, nos primeiros dias da catástrofe, quando ocorreu a maior quantidade de mortes pelas enchentes.

“A União demorou. Eu não vou culpar o Lula porque não é pessoal. Faltou exatamente a dimensão da gravidade do problema nos primeiros dias, quando houve a grande mortandade dos desaparecidos”, diz.

Já nas negociações da tributação da folha de pagamento dos servidores municipais, os prefeitos pedem que a reoneração não ultrapasse a alíquota de 14%. Elas querem que esse valor seja permanente para todos os municípios, em vez de uma alíquota de 20%.

O ministro Fernando Haddad (Fazenda) já aceitou manter a alíquota com a desoneração, em 8%, em 2024, mas cobra que ela volte ao patamar normal de 20% nos próximos anos. “Ele [Haddad] vai aceitar”, diz Ziulkoski.

A CNM quer um Refis (parcelamento) de débitos previdenciários, solução para precatórios e equiparação das regras da reforma da Previdência da União para os municípios com a aprovação da chamada PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 66 de sustentabilidade fiscal. Esses pontos foram acertados com o governo e com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

A expectativa dos prefeitos é grande com a presença, já confirmada pelo Palácio do Planalto, do presidente Lula na abertura da marcha, na próxima terça-feira (21). “O Lula vai estar lá e vai anunciar alguma coisa”, aposta o presidente da CNM.

A marcha é o maior evento anual do municipalismo brasileiro, movimento político que trabalha no Congresso para ampliar a partilha das receitas para o poder local. São esperados mais de 8.000 participantes, entre prefeitos, vereadores e auxiliares.

Durante a semana do evento, prefeitos lotam os hotéis de Brasília, e o que chama mais atenção são as filas que se formam do lado de fora do Congresso de prefeitos em romaria nos gabinetes de deputados e senadores na busca de emendas parlamentares para suas cidades. Em ano de eleições municipais, como agora, as demandas se multiplicam.

Como mostrou a Folha, o Palácio do Planalto estava preocupado com o impacto da marcha após a decisão do governo de judicializar a desoneração da folha no STF (Supremo Tribunal Federal). Uma solução foi cobrada pelo presidente até o dia 20, o que já fez o ministro Haddad ceder em manter a desoneração dos municípios em 2024, com um custo de R$ 7,2 bilhões neste ano. Falta ainda negociar a trajetória de reoneração e o patamar final da alíquota.

A decisão foi anunciada na quinta-feira (16) após reunião de Haddad com o presidente Pacheco e o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais). Haddad não ficou para entrevista.

Ziulkoski nega que a CNM esteja aproveitando a crise no Rio Grande do Sul para pressionar pela desoneração, misturando os dois temas, para se aproveitar da situação. Segundo ele, a situação gaúcha demanda fortalecimento dos municípios.

“Ficamos bem para trás e agora estamos reagindo. O governo sabe do desgaste que está tendo com os prefeitos”, diz. “Para a prefeitura, não teve, em termos de dinheiro [do socorro de R$ 51 bilhões], praticamente nada”, aponta.

Segundo ele, dada a urgência da crise, não faz sentido neste momento requerimentos e ofícios para cadastramentos de municípios que estão completamente devastados. “Por que o município tem que requerer? É uma burocracia. A prefeitura não é um privado que vai pegar o dinheiro e beber cachaça. Ele vai ter que prestar conta depois onde botou aquele dinheiro?”, questiona. “Ficam duvidando que o prefeito é desonesto.”

O presidente da CNM diz concordar com o governo da necessidade de saber ainda quanto será preciso para a reconstrução do estado. Mas usando uma metáfora, ele diz que é preciso “almoçar” primeiro. “Não quero churrasco de picanha. Me manda pescoço que eu preciso comer me manda lá, R$ 100 mil, R$ 500 mil para os municípios”, diz.

Ele defende que sejam repassados R$ 1 milhão por município. Depois, as prefeituras terão que prestar contas do que gastaram.

No rol das negociações da desoneração, a CNM defende também a aprovação da PEC como solução para os problemas previdenciários dos municípios e quer já incluir no texto constitucional o valor da alíquota de 14%. Pelos cálculos da entidade, os municípios têm R$ 248 bilhões de dívida previdenciária e R$ 198 bilhões de débitos de precatórios.

“A reforma da previdência que fizeram para União, não fizeram para os servidores municipais”, ressalta. Um dos pleitos é estender com a PEC para os municípios as mesmas regras. ” Foi um crime [deixar os municípios de fora da reforma]. O prefeito não consegue fazer a reforma lá com a Câmara. Isso alivia 2.200 municípios”, diz.

ORAÇÃO PROFÉTICA DE UM PASTOR DOS EUA

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