domingo, 19 de maio de 2024

LULA QUER OBRIGAR A PETROBRAS A SE ALINHAR AOS SEUS PROJETOS MESMO QUE TAIS PROJETOS NÃO SÃO DO INTERESSE DA EMPRESA

Vai começar tudo de novo

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

O presidente Lula da Silva está disposto a obrigar a Petrobras a se alinhar, em ritmo e intensidade, aos projetos que considera fundamentais para seu governo, mesmo que tais projetos não sejam do interesse da empresa. Diante disso, os R$ 34 bilhões que a petroleira perdeu em valor de mercado imediatamente após a demissão sumária de Jean Paul Prates da presidência da estatal serão apenas uma fração do que a Petrobras perderá ao ser transformada, de novo, em vaca leiteira da demagogia lulopetista.

Queda de valor das ações na bolsa depois de um anúncio de mudança é uma reação previsível e até faz parte do jogo especulativo do mercado. Pelo tamanho da Petrobras, a cifra envolvida nem chega a assustar no curto prazo. O problema é o que virá depois, a médio e longo prazos. E, o que se depreende das movimentações do governo, a intenção de Lula em seu terceiro mandato é reativar a pleno vapor políticas que causaram perdas não de dezenas, mas de centenas de bilhões de reais, a maior parte delas irrecuperável.

O pior é que o rombo colossal aberto na Petrobras não trouxe as compensações sociais que prometiam as gestões petistas de Lula e Dilma Rousseff. Ao contrário, foi um jogo de perde-perde, em que os maiores lesados pela administração dolosa da empresa, além dela mesma, foram o País e os contribuintes. O desvario começou já no primeiro mandato de Lula, que vislumbrou na descoberta do pré-sal seu eldorado particular e iniciou sua jornada tão megalomaníaca quanto desarrazoada.

O espantoso é que, mesmo depois do fracasso retumbante de suas iniciativas, Lula insiste na obsessão. É o que fica claro, por exemplo, na elevação significativa do volume de investimentos previsto pela Petrobras já no primeiro ano de seu retorno ao Planalto. No fim de 2023, a empresa anunciou US$ 102 bilhões para o período 2024-2028, uma alta de mais de 30% em relação à programação anterior, que o agora ex-presidente Prates promoveu na tentativa de agradar ao chefe e se manter no cargo.

Desde 2015, a Petrobras estava optando por ciclos de investimentos abaixo da marca dos US$ 100 bilhões. Em seu período mais frenético, entre 2010 e 2014, o volume ultrapassou a marca de US$ 220 bilhões, o que mereceu destaque em um processo do Tribunal de Contas da União (TCU) que avaliou o desnível entre investimentos, endividamento e a política de preços de combustíveis – responsável pela receita – como “inequívocos sinais de ameaça à perenidade da companhia”.

Agora, Lula quer que a Petrobras acelere novamente os investimentos, para ter o quanto antes obras grandiosas para inaugurar em sua ininterrupta campanha eleitoral, como por exemplo a Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, e o Comperj, no Rio de Janeiro, que se transformaram em emblemas de desperdício de dinheiro e corrupção. O projeto da refinaria estimava custos em torno de US$ 2 bilhões, consumiu US$ 19 bilhões e ficou pela metade. O polo petroquímico, nem a quarta parte do previsto alcançou e engoliu outros US$ 8 bilhões, de acordo com o TCU.

O valor das perdas da Petrobras com políticas irrealistas e investimentos fracassados a partir de 2003, início do mandarinato petista, é estimado em mais de R$ 300 bilhões. Somente a contenção do preço dos combustíveis – uma política populista muito cara ao PT e que teve seu auge na gestão de Dilma – representou perda de receitas da ordem de R$ 180 bilhões. Entre 2005 e o fim de 2011, ainda de acordo com o TCU, os preços de diesel e gasolina foram mantidos praticamente no mesmo patamar, a despeito da escalada dos preços internacionais e da necessidade de financiar os maiores planos de negócios da empresa.

Nunca antes em sua história, a Petrobras se viu mergulhada em tamanha disparidade entre receitas e despesas. O objetivo da empresa, além de prover o mercado interno de combustíveis, é buscar o lucro e distribuir dividendos a seus acionistas. Cabe à União, que recebe a parte do Leão desses dividendos, dar retorno à sociedade em suas políticas públicas. Atender a objetivos macroeconômicos e sociais não é tarefa da Petrobras, ao contrário das ideias defendidas por Magda Chambriard, o próximo poste de Lula na empresa.

 

ESPECIALISTA EM DADOS SÃO PEÇA-CHAVE DA TRANSFORMAÇÃO DIGITAL E INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

 

Guilherme Seabra | Fundador e CEO da Seabra Consulting e Primecode

Especialista em transformação digital e inovação tecnológica

@guilhermeseabra.oficial

Especialistas em dados se tornam peça-chave na era da transformação digital e inteligência artificial

Na era digital, a demanda por cientistas de dados está crescendo à medida que as empresas buscam extrair valor dos enormes volumes de dados gerados todos os dias. Guilherme Seabra, CEO da Seabra Consulting e Primecode e especialista em transformação digital, enfatiza o papel crucial desses profissionais na tomada de decisões estratégicas. “Os cientistas de dados são vitais para converter dados brutos em insights práticos que direcionam estratégias empresariais”, afirma Seabra.

Ele também aponta os desafios que as empresas enfrentam no manejo dessa enxurrada de dados, incluindo armazenamento, análise e segurança. “A qualidade e a limpeza dos dados, a integração e a capacidade de processamento são desafios importantes que precisam ser superados para maximizar o valor dos dados”, acrescenta.

Segundo Seabra, a análise de dados está transformando a maneira como as empresas operam e competem, impulsionando inovações, aumentando a eficiência e sustentando vantagens competitivas.

“A adoção de inteligência artificial (IA) está expandindo ainda mais a necessidade de cientistas de dados, uma vez que a IA depende intensamente de análises para gerar resultados eficazes, tornando esses profissionais fundamentais na implementação de estratégias”, explica.

Indústrias como tecnologia, finanças, saúde, automotiva e energia estão na vanguarda no recrutamento desses especialistas.

“Com um aumento de 500% na procura por esses profissionais e previsões de um crescimento de 485% em novas carreiras relacionadas a dados somente no primeiro semestre deste ano, é evidente que a análise de dados está definindo significativamente o futuro dos negócios”, conclui Guilherme.

CARACTERÍSTICAS DA VALEON

Perseverança

Ser perseverante envolve não desistir dos objetivos estipulados em razão das atividades, e assim manter consistência em suas ações. Requer determinação e coerência com valores pessoais, e está relacionado com a resiliência, pois em cada momento de dificuldade ao longo da vida é necessário conseguir retornar a estados emocionais saudáveis que permitem seguir perseverante.

Comunicação

Comunicação é a transferência de informação e significado de uma pessoa para outra pessoa. É o processo de passar informação e compreensão entre as pessoas. É a maneira de se relacionar com os outros por meio de ideias, fatos, pensamentos e valores. A comunicação é o ponto que liga os seres humanos para que eles possam compartilhar conhecimentos e sentimentos. Ela envolve transação entre pessoas. Aquela através da qual uma instituição comunica suas práticas, objetivos e políticas gerenciais, visando à formação ou manutenção de imagem positiva junto a seus públicos.

Autocuidado

Como o próprio nome diz, o autocuidado se refere ao conjunto de ações que cada indivíduo exerce para cuidar de si e promover melhor qualidade de vida para si mesmo. A forma de fazer isso deve estar em consonância com os objetivos, desejos, prazeres e interesses de cada um e cada pessoa deve buscar maneiras próprias de se cuidar.

Autonomia

Autonomia é um conceito que determina a liberdade de indivíduo em gerir livremente a sua vida, efetuando racionalmente as suas próprias escolhas. Neste caso, a autonomia indica uma realidade que é dirigida por uma lei própria, que apesar de ser diferente das outras, não é incompatível com elas.

A autonomia no trabalho é um dos fatores que impulsionam resultados dentro das empresas. Segundo uma pesquisa da Page Talent, divulgada em um portal especializado, 58% dos profissionais no Brasil têm mais facilidade para desenvolver suas tarefas quando agem de maneira independente. Contudo, nem todas as empresas oferecem esse atributo aos colaboradores, o que acaba afastando profissionais de gerações mais jovens e impede a inovação dentro da companhia.

Inovação

Inovar profissionalmente envolve explorar novas oportunidades, exercer a criatividade, buscar novas soluções. É importante que a inovação ocorra dentro da área de atuação de um profissional, evitando que soluções se tornem defasadas. Mas também é saudável conectar a curiosidade com outras áreas, pois mesmo que não represente uma nova competência usada no dia a dia, descobrir novos assuntos é uma forma importante de ter um repertório de soluções diversificadas e atuais.

Busca por Conhecimento Tecnológico

A tecnologia tornou-se um conhecimento transversal. Compreender aspectos tecnológicos é uma necessidade crescente para profissionais de todas as áreas. Ressaltamos repetidamente a importância da tecnologia, uma ideia apoiada por diversos especialistas em carreira.

Capacidade de Análise

Analisar significa observar, investigar, discernir. É uma competência que diferencia pessoas e profissionais, muito importante para contextos de liderança, mas também em contextos gerais. Na atualidade, em um mundo com abundância de informações no qual o discernimento, seletividade e foco também se tornam grandes diferenciais, a capacidade de analisar ganha importância ainda maior.

Resiliência

É lidar com adversidades, críticas, situações de crise, pressões (inclusive de si mesmo), e ter capacidade de retornar ao estado emocional saudável, ou seja, retornar às condições naturais após momentos de dificuldade. Essa é uma das qualidades mais visíveis em líderes. O líder, mesmo colocando a sua vida em perigo, deve ter a capacidade de manter-se fiel e com serenidade em seus objetivos.

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sábado, 18 de maio de 2024

STF GASTA R$ 100 MIL COM DIÁRIAS DE UM SEGURANÇA DO MINISTRO TOFFOLI

História de CONSTANÇA REZENDE E LUCAS MARCHESINI – Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O ministro Dias Toffoli, do STF (Supremo Tribunal Federal), gastou R$ 99,6 mil de recursos públicos em diárias para o exterior para um segurança que o acompanhou em viagens para Londres, no Reino Unido, e Madri, na Espanha.

A quantia foi paga no mês de abril ao servidor Marcelo Ribeiro Pires, segundo o portal da transparência do tribunal. O funcionário, lotado no gabinete de Toffoli, é responsável pela segurança do ministro.

De acordo com o Siafi (Sistema Integrado de Administração Financeira) do governo, a quantia corresponde ao pagamento de 25 diárias internacionais, de 23 de abril até esta sexta-feira (17).

Os ministros do STF estão sob pressão devido à falta de transparência sobre as viagens para eventos na Europa, sobre as quais não divulgaram informações como custeio e período fora do Brasil.

Toffoli participou de eventos jurídicos no exterior nesse período, entre eles o 1º Fórum Jurídico Brasil de Ideias, que ocorreu em Londres de 24 a 26 de abril.

O encontro foi organizado pelo Grupo Voto, presidido pela cientista política Karim Miskulin, que em 2022, às vésperas da campanha eleitoral, promoveu almoço de Jair Bolsonaro (PL) com 135 empresárias e executivas no Palácio Tangará, em São Paulo.

Empresas com ações nos tribunais superiores bancaram palestrantes ou patrocinaram o evento. Entre elas, estão a indústria de cigarros BAT Brasil (British American Tobacco) –antiga Souza Cruz– e o Banco Master.

Em seguida, Toffoli esteve em Madri, onde foi convidado a participar de um debate jurídico no dia 3 de maio, mas não compareceu ao evento. No dia 2 de maio, ele participou remotamente da sessão do tribunal.

Depois, ele foi a um terceiro evento jurídico, também na capital espanhola, ocorrido de 6 a 8 de maio.

Na ocasião, o ministro palestrou no programa internacional de alta formação Segurança Jurídica e Tributação, realizado pela Escola Superior de Advocacia Nacional, braço educativo do Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

Um levantamento feito pela Folha de S.Paulo no início deste mês constatou que Toffoli foi o recordista em participações de sessões do plenário por videoconferência em 2024, em um total de 10. Desde que foi à Europa, o ministro participa das sessões online, como foi o caso desta semana.

O tribunal aprovou uma resolução regulamentando o uso de videoconferência durante a pandemia da Covid, em 2020. À época, a inovação fez com que a corte não parasse de realizar sessões durante o período de distanciamento social.

Segundo a assessoria de imprensa do STF, o pagamento das diárias de servidores segue o previsto na instrução normativa 291, editada em fevereiro deste ano.

De acordo com a norma, terão direito ao benefício os funcionários que, “no interesse do STF e em caráter eventual ou transitório”, desloquem-se para fora do Distrito Federal ou para o exterior.

A quantia deve ser destinada a despesas com hospedagem, alimentação e locomoção urbana. Ela não inclui os gastos com passagens, que entram em outra rubrica pelo tribunal.

A resolução ainda estipula que o pagamento de diárias para missão no exterior depende de autorização prévia do afastamento do funcionário. A autorização é feita por ato do diretor-geral do tribunal, “observada a disponibilidade orçamentária e a lei de diretrizes orçamentárias vigente”.

O servidor deve apresentar o motivo do convite ao exterior, “demonstrando a capacidade técnica, jurídica, científica ou cultural que evidencie a importância dos serviços a serem prestados ao STF”. Além do cronograma das atividades a serem desenvolvidas, se for o caso.

Os valores para diárias internacionais são de US$ 959,40 para ministros e US$ 671,58 para demais beneficiários. Os recursos são pagos antecipadamente, de uma só vez, exceto em casos de afastamentos emergenciais; ou quando compreender período superior a 15 dias, quando poderão ser pagos em parcelas, segundo a norma.

A assessoria de comunicação do tribunal disse à Folha de S.Paulo que “a contratação do serviço de segurança no exterior custa mais caro do que a concessão de diárias a servidores que, inclusive, já conhecem a rotina e a necessidade dos ministros”.

Também disse que “a despesa com segurança no exterior é necessária em razão do aumento de ataques e incidentes envolvendo os magistrados no exterior”.

Toffoli disse, no início deste mês, quando ainda estava em Madri, que as reportagens a respeito das viagens dos magistrados à Europa para participar de eventos jurídicos de outras instituições são “absolutamente inadequadas, incorretas e injustas”.

“É o tribunal que, no ano passado, tomou colegiadamente mais de 15 mil decisões. Então, essas matérias são absolutamente inadequadas, incorretas e injustas”, afirmou, ao ser questionado pelo jornal.

 

STF NEGA SALVO-CONDUTO CONTRA PRISÃO DE BOLSONARO

 

História de CAÍQUE ALENCAR E ANNA SATIE – Folha de S. Paulo

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O STF negou por unanimidade um pedido de salvo-conduto para evitar uma eventual prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado.

Ministros acompanharam o relator do caso, Nunes Marques. Só Alexandre de Moraes não votou: ele se declarou impedido, já que a ação envolve decisões dele no inquérito dos atos golpistas de 8 de janeiro.

Autor do pedido é advogado que não faz parte da equipe de defesa do ex-presidente. Além de blindagem preventiva, Djalma Lacerda também queria o fim das investigações sobre a tentativa de golpe de Estado entre 2022 e 2023

Julgamento começou na última sexta-feira (10) no plenário virtual. nesta sexta-feira (17) era o último dia para os ministros divulgarem suas decisões.

Mendonça e Nunes Marques, indicados por Bolsonaro à Corte, rejeitaram pedido. Relator do caso, Nunes Marques já havia negado a ação em decisão monocrática. À época, ele avaliou que não havia qualquer “ilegalidade evidente” na investigação contra Bolsonaro que justificasse um habeas corpus. O advogado autor do salvo-conduto recorreu, e o caso foi submetido ao plenário virtual.

Ex-presidente é alvo de investigação de trama golpista. Segundo a PF, uma organização criminosa que teria conspirado para manter Bolsonaro na Presidência.

SISTEMA PENITENCIARIO DO RIO DE JANEIRO INFORMA QUE NÃO TEM CONDIÇÕES DE TRATAR ROBERTO JEFFERSON

 

História de Jean Araújo – Jornal Estadão

Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seap) informou que o sistema penitenciário do Estado não tem condições de receber e tratar Roberto Jefferson (sem partido), após o hospital particular Samaritano Botafogo, onde que o ex-deputado está, sugerir dar alta ao detento.

A posição foi dada ao Supremo Tribunal Federal (STF), após o ministro Alexandre de Moraes solicitar que a instituição realizasse exames a fim de estabelecer a viabilidade de Jefferson retornar a Bangu 8, prisão em que o mesmo se encontra desde outubro de 2022.

De acordo com o relatório apresentado pelo hospital, Jefferson apresenta quadro estável, recebe visita regulares da equipe médica e pode receber tratamento fora da unidade. Entretanto, a Seap diz que, mesmo que haja estabilidade clinica do paciente, a partir dos exames apresentados, a recomendação é ele continuar internado na instituição hospitalar, para evitar o risco de piora de doenças crônicas e manter o controle nutricional.

Sistema prisional do Rio de Janeiro diz não ter condições de receber Roberto Jefferson Foto: Reprodução/SEAP

Sistema prisional do Rio de Janeiro diz não ter condições de receber Roberto Jefferson Foto: Reprodução/SEAP© Fornecido por Estadão

O caso de Roberto Jefferson

Moraes determinou a prisão domiciliar de Jefferson em 2021 após ligar o político a uma ‘organização criminosa que queria desestabilizar as instituições, dentro do inquérito das milícias digitais.

Jefferson ficou em regime domiciliar até outubro de 2022, quando violou sua condição após postar um vídeo com ofensas contra a ministra do STF e hoje presidente da Casa, Carmen Lúcia. Ao receber voz de prisão, o ex-deputado apresentou resistência. Quando os policiais federais chegaram a sua casa, ele realizou disparos de fuzil e atirou granadas contra os agentes da PF.

Em junho de 2023, Jefferson foi autorizado pela Justiça a deixar Bangu 8 e a ser internado no hospital Samaritano Botafogo após sofrer uma queda. Segundo a defesa do detento, o tratamento não poderia ser feito no presídio, pois os advogados alegaram ser necessário um atendimento especializado e multidisciplinar.

TURBULÊNCIA POLÍTICA EM BRASÍLIA É MAIOR QUE A CATÁSTROFE CLIMÁTICA NO RS

História de editora3 – IstoÉ Dinheiro

Foi uma tragédia anunciada. Não a catástrofe climática no Rio Grande do Sul, mas a turbulência política na maior empresa brasileira. A demissão de Jean Paul Prates na Petrobras já era esperada há meses, e sua cabeça era pedida por nove entre dez petistas. Apesar de também pertencer ao partido, Prates era o maior defensor de uma visão “pró-mercado” na estatal, na contramão do desejo do presidente Lula e de seus principais auxiliares de usar a petroleira para promover políticas públicas e dar uma mãozinha nas contas do governo.

Já há uma intervenção disfarçada nos preços dos combustíveis, que estão defasados em relação aos valores praticados no exterior, ainda que esse controle esteja muito longe do tabelamento praticado na gestão Dilma Rousseff. O governo já anunciou que voltará a investir nas refinarias que viraram sinônimo de escândalo na década passada (e levaram a companhia a ocupar a posição de mais endividada do planeta). Além disso, insiste em colocar na gestão de estatais políticos e companheiros. É evidente que há uma sensação de “déjà vu” no terceiro mandato de Lula, no pior sentido da expressão. A reação imediata na Bolsa, com as ações da Petrobras despencando, é o prenúncio de ainda mais mau humor entre investidores.

E isso aconteceu mesmo após Fernando Haddad ter botado água na fervura da crise que vinha consumindo ministros palacianos e Prates nos últimos meses. O ministro da Fazenda colocou um representante seu no Conselho da Petrobras e abriu caminho para um pagamento parcial de dividendos extras nas últimas semanas, o que acalmou acionistas e apontava para uma gestão mais profissionalizada na companhia. Os próximos dias mostrarão se Haddad ainda manterá influência sobre os rumos da petroleira, ou se os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Silveira (Minas e Energia) definitivamente mudarão a sua administração. No fundo, o resultado dessa briga antecipa de certa forma o próprio destino de Haddad, que também enfrenta fogo amigo por defender a responsabilidade com as contas públicas. Seu Arcabouço Fiscal está fragilizado, e muitos especialistas acham que é uma questão de tempo para também essa política, que nunca esteve na agenda do PT, naufragar.

Lula adiou esse desfecho por causa da queda na sua popularidade registrada pelos principais institutos de pesquisa. Tem mostrado irritação com seus ministros, além de cobrar publicamente resultados. Aparentemente essa sangria na percepção pública sobre o presidente foi estancada, e os últimos índices mostram estabilidade, o que não significa exatamente uma boa notícia para o Planalto. A economia sem dúvida é uma das âncoras da atual gestão, e uma mudança de rumo em uma das áreas que estava sustentando o governo pode antecipar problemas para o mandatário — e para o País.

Atualmente, há nuvens em formação sobre o prédio do Banco Central. O presidente da instituição, Roberto Campos Neto, deixará seu posto até o final do ano. Ele é o principal defensor da política de juros altos, que tem garantido a inflação controlada. Lula quer derrubar a Selic e acelerar a economia, diminuindo a cautela com a inflação. Essa política já levou a um desastre de proporções catastróficas na última década. Será que os economistas e seus alertas serão ignorados também nesse caso, assim como os ambientalistas que previram o desastre no Sul?

O post Chuva no Sul, tempestade em Brasília apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

 

IDEIAS LIBERAIS DE TEBET NÃO BATEM COM AS IDEIAS DE GASTOS DO GOVERNO LULA

História de Notas & Informações – Jornal Estadão Com apenas nove meses de vigência, o arcabouço fiscal dá mostras evidentes de não ser capaz de entregar o crescimento econômico com responsabilidade fiscal que promete, mantidos os atuais parâmetros para gastos e receitas. Os sinais preocupantes que surgem por todos os lados mostram que é preciso recalibrar as despesas públicas, que não tiveram tratamento adequado no regime fiscal do governo Lula da Silva e ameaçam comprometer o equilíbrio das contas e levar a administração federal à insolvência, afetando os investimentos públicos.

O roteiro para o necessário corte de despesas do governo, parte mais sensível e complexa do gerenciamento fiscal, coube ao Ministério do Planejamento, de Simone Tebet – que, sendo liberal, é um corpo estranho no governo lulopetista. Tebet assumiu uma solitária batalha que tende a transformá-la em bode expiatório do PT. Para indignação dos petistas, a ministra estuda ajustes para tornar viáveis os pagamentos de benefícios previdenciários e para conciliar os gastos obrigatórios, as despesas discricionárias e o custeio da máquina pública.

Utilizando projeções do Ministério do Planejamento obtidas por meio da Lei de Acesso à Informação, reportagem do Estadão mostrou que até 2028 os gastos mínimos constitucionais com Saúde e Educação vão consumir 112% do espaço das despesas não obrigatórias do Orçamento federal. Os dados corroboram a necessidade de revisão dos pisos constitucionais, o que já havia sido constatado pelo Tesouro, quando propôs, no ano passado, a vinculação desses gastos ao crescimento da população, ao PIB per capita ou ao próprio arcabouço fiscal.

Outra linha mestra do plano de Tebet, a desindexação dos benefícios previdenciários do modelo de reajuste do salário mínimo, foi invalidada no nascedouro pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. “Não vejo muito espaço, nessa seara, para discussão da questão do mínimo”, disse o ministro, em entrevista ao Estadão/Broadcast.

Difícil imaginar uma gestão Lula da Silva discutindo temas como a desindexação de benefícios da Previdência do salário mínimo; a vinculação de gastos com saúde e educação aos limites impostos pelo arcabouço; e a recalibragem da contribuição federal ao Fundeb, um fundo de natureza contábil voltado à educação básica. Todas compõem o cardápio de alternativas em estudos no Planejamento. Adotá-las ou não será uma decisão política do governo. Mas não parece crível esperar avaliação ponderada e criteriosa de uma administração federal que defende o gasto público irrestrito, pois, como diz Lula, não se trata de gasto, e sim de “investimento”.

Orgulhosamente desenvolvimentista e estatista, o PT atacou pesadamente o trabalho em curso no Planejamento. A presidente do partido, Gleisi Hoffmann, foi ao X para classificar como “muito ruins” as propostas de Tebet, que, segundo ela, “contrariam o programa de governo eleito em 2022?. Trata-se de uma falácia: com o objetivo de forjar a tal “frente ampla” para derrotar nas urnas o então presidente Jair Bolsonaro, o demiurgo petista nunca foi claro sobre o que pretendia fazer na economia, e seu programa de governo era suficientemente vago para que os incautos acreditassem que, desta vez, Lula não seria Lula.

A mesma Gleisi que hoje critica a inobservância à ortodoxia petista garantiu aos partidos da suposta frente ampla que o governo, uma vez eleito, governaria com todos. O embarque de Tebet na candidatura de Lula em 2022 foi parte do processo que convenceu muitos eleitores de centro de que valia a pena correr o risco de votar no PT contra Bolsonaro porque Lula levaria em conta a visão de quem não era petista. Não é exagero dizer, aliás, que foi isso o que decidiu a eleição a favor de Lula na apertadíssima disputa contra Bolsonaro.

A equipe do Planejamento está embasando as implicações do crescimento das despesas na economia. A correção no ritmo dos gastos será a alternativa proposta a soluções paliativas ou mal-ajambradas do passado, como a contabilidade criativa da gestão Dilma Rousseff, que gerou grave crise econômica. O governo será leviano se fugir ao debate. Simone Tebet está sentindo na pele o que é defender racionalidade dentro de um governo petista.

 

GOVERNO LANÇA NOVO PROJETO PARA CONCESSÃO DA BR-381

Marcelo da Fonseca – Portal Itatiaia

Saiba os detalhes sobre o cronograma de obras, preços e locais das novas praças de pedágios e desafios para obra de duplicação finalmente sair do papel

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BR-381: veja os detalhes do novo edital lançado nesta sexta-feira (17) pelo governo federal

O novo edital para a concessão da BR-381, entre Belo Horizonte e Governador Valadares, trouxe mudanças em relação ao último certame da “Rodovia da Morte”, que não despertou interesse na iniciativa privada no ano passado.

A principal mudança foi a retirada do trecho considerado o mais complicado da obra, entre BH e Caeté, das obrigações de obras que serão executadas pela nova concessionária. O trecho de cerca de 30 quilômetros envolve desapropriações às margens da BR e sempre foi considerado o mais delicado por especialistas que acompanham o setor rodoviário.

Veja mais: Duplicação não começa este ano e governo admite não saber total de desapropriações necessárias

Caberá ao governo federal, por meio do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) a execução da obra no trecho entre BH e Caeté. O governo lançou o edital para uma parte do projeto, mas admitiu que ainda não sabe quantas desapropriações e qual valor será necessário para a obra.

Após a conclusão das obras, o DNIT entregará a gestão deste trecho mais próximo de BH para a iniciativa privada.

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Veja o cronograma para a concessão da BR-381

ANTT/Divulgação

“Esse era um grande desafio: desapropriar as famílias lindeiras às rodovias e realocá-las com condições que possibilitem uma moradia segura e estável. Com a mudança, o poder público irá executar, removendo um grande ônus de valores que não eram financiáveis, conforme apontado pelo mercado. É importante ressaltar que, apesar das obras dos Lotes 8 serem executadas pelo DNIT, a concessionária estará presente para a execução de serviços operacionais, de guincho e médicos”, explicou Guilherme Sampaio, diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestre (ANTT).

Outros 38,9 quilômetros da BR-381, entre Roças Novas e Barão de Cocais, já foram duplicados pelo poder público, com obras concluídas entre 2019 e 2021. Esse trecho também ficará sob responsabilidade da nova concessionária.

O edital lançado nesta sexta-feira (17) tem leilão marcado para o dia 29 de agosto e prevê que a nova concessionária faça investimentos de R$ 9 bilhões na BR-381 pelos próximos 30 anos.

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Veja os detalhes do novo edital para a BR-381

ANTT/Divulgação

De acordo com os estudos básicos da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), a empresa ficará responsável por concluir a duplicação em 27 quilômetros que já foram iniciadas e não concluídas e dar início a obras de duplicação em mais 90 quilômetros da rodovia mineira.

A concessionária que vencer o leilão ficará responsável ainda pela implantação de 82,7 quilômetros de faixas adicionais na rodovia e 9,7 quilômetros de vias marginais. Também estão previstas a construção de 20 passarelas e 13 pontos de retornos.

Novos pedágios

Serão construídas 5 praças de pedágios nas cidades de Caeté, João Monlevade, Jaguaraçu, Belo Oriente e Governador Valadares.

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Previsão de novas praças de pedágio na BR-381, entre BH e Governador Valadares

ANTT/Divulgação

Os valores dos pedágios podem variar entre R$ 11 e R$ 15, sendo que o critério para o leilão da “Rodovia da Morte” será o maior desconto tarifário.

A ANTT estabeleceu a necessidade de aportes de recursos vinculados para descontos tarifários superiores a 18% da tarifa. O depósito precisa ser feito pela concessionária para assegurar a sustentabilidade econômico-financeira do projeto ao longo dos 30 anos de concessão.

Para o especialista em infraestrutura da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e ex-secretário de Estado em Minas, Fernando Marcato, a redução de riscos para o setor privado pode tornar o projeto da BR-381 mais atrativo, mas os avanços das obras no trecho mais próximo da capital mineira serão fundamentais para solucionar os problemas da rodovia.

“A publicação do edital é muito positiva e todos sabem que é indispensável resolver o problema da BR-381. O grande desafio desse projeto é que, com esse novo formato, você tem um pedaço mais complexo na saída de BH que fica fora da concessão. O ponto de atenção desse projeto é saber se o DNIT conseguirá fazer as entregas a tempo e a contento, em paralelo ao investimento que será feito pela concessionária”, avalia o ex-secretário de Infraestrutura.

“Acho que o governo foi pragmático, viu que incluir o trecho na saída de BH estava dando vazio na licitação. O governo reduziu o risco para o setor privado. Mas, a forma de execução direta pelo governo é desafiadora”, afirma Marcato.

 

O VALOR TOTAL DAS MEDIDAS ECONÔMICAS ANUNCIADAS PELO GOVERNO NÃO ESTÁ CLARO PELAS INFORMAÇÕES IMPRECISAS PRESTADAS PELO GOVERNO

 

História de Mariana Schreiber – Da BBC News Brasil em Brasília

Lula nomeou Paulo Pimenta, responsável pela comunicação do governo, como ministro extraordinário para o Rio Grande do Sul

Lula nomeou Paulo Pimenta, responsável pela comunicação do governo, como ministro extraordinário para o Rio Grande do Sul

Pressionado a reagir com a agilidade à destruição sem precedentes do Rio Grande do Sul, o governo federal tem anunciado dezenas de bilhões de reais em ações de socorro ao Estado, que incluem linhas de crédito (empréstimos a empresas e produtores rurais), recuperação de estradas, compras de medicamentos, auxílio direto a famílias no valor de R$ 5,1 mil e a suspensão do pagamento da dívida gaúcha com a União.

Especialistas ouvidos pela BBC News Brasil avaliam que as medidas têm ido na direção certa, embora ainda sejam insuficientes diante do tamanho da catástrofe —algo que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reconhece.

O valor total das medidas anunciadas, porém, não está claro, devido a informações imprecisas e contraditórias divulgadas pelo governo.

Uma análise feita pela BBC News Brasil — e corroborada por especialistas em contas públicas ouvidos pela reportagem — identificou que conteúdos de canais oficiais, como o portal Gov.br e perfis de autoridades em redes sociais, superestimam o esforço federal no socorro ao Rio Grande do Sul.

Na avaliação de economistas entrevistados, a comunicação da gestão Lula está inflando em dezenas de bilhões de reais os valores federais disponibilizados ao considerar que linhas de crédito anunciadas, operadas por bancos públicos e privados, seriam “investimentos do governo federal” ou “recursos destinados” ao Estado.

Além disso, canais oficiais do governo e de ministros de Estado divulgaram a partir de domingo (12/5) que o governo já teria destinado mais de R$ 62 bilhões em ações para enfrentar a crise socioambiental gaúcha, sem detalhar o que está contabilizado nesses valores.

Para um dos especialistas em contas públicas entrevistados, esse cálculo teria contabilizado algumas ações duas vezes, inflando os números em ao menos R$ 7 bilhões.

As críticas vão desde economistas ligados à esquerda, como o consultor do PSOL na Câmara dos Deputados David Deccache, a especialistas com perfil liberal, como o ex-diretor da Instituição Fiscal Independe (órgão do Senado) Gabriel de Barros.

Procurada pela reportagem, a Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) não respondeu sobre as críticas de que a comunicação do governo estaria inflando os valores e disse que a Casa Civil responderia sobre as medidas anunciadas.

Já a Casa Civil respondeu que “todos os dados fornecidos pelo governo são claros e transparentes, desde a divulgação das primeiras ações”.

O órgão também disse que “a decisão do Governo Federal de ofertar linhas de créditos é fundamental para o processo de retomada das atividades do setor produtivo gaúcho”, sem responder diretamente sobre as críticas de que o governo estaria divulgando potenciais empréstimos sem recursos da União como “investimentos federais”.

“Reiteramos que todos os esforços são realizados para ajudar o povo gaúcho nesse momento de extrema dificuldade”, acrescentou a Casa Civil.

Já o Ministério da Fazenda informou à reportagem que deletou uma post em sua rede social e corrigiu um texto publicado no seu portal de notícias que erronelamente se referiam a um pacote anunciado pelo governo de R$ 50,9 bilhões como “recursos cedidos ao Estado” do Rio Grande do Sul.

A grande maioria desses valores corresponde, na verdade, a linhas de crédito (empréstimos a empresas e produtores rurais) e adiamento de impostos (que deverão ser pagos depois).

Entenda como os valores anunciados como recursos federais estão sendo contestados pelos especialistas.

Linhas de crédito como “investimento federal”

O primeiro grande pacote do governo federal para o Rio Grande do Sul foi anunciado no dia 9 de maio, com valor de R$ 50,9 bilhões.

Esse montante representa uma projeção do impacto total de um conjunto de medidas que custariam concretamente para o governo o desembolso de R$ 7,7 bilhões.

Deste desembolso, R$ 7 bilhões são para impulsionar linhas de crédito, R$ 200 milhões são para fundos de estruturação de projetos de reconstrução e R$ 498 milhões para pagar duas parcelas adicionais de seguro-desemprego a trabalhadores afetados que já estivessem recebendo o benefício.

O custo real para o governo é menor porque parte dos R$ 50,9 bilhões anunciados inclui antecipação de benefícios que já seriam pagos, como Bolsa Família, antecipação de restituição de Imposto de Renda e adiamento de impostos (que terão que ser pagos posteriormente).

Além disso, a maior parte do pacote (R$ 39 bilhões) é composta por estimativas de quanto pode ser emprestado por bancos em linhas de crédito para pequenas empresas e produtores rurais, a partir de aportes do Tesouro Nacional no valor de R$ 7 bilhões para subsidiar juros e oferecer garantias contra eventuais calotes.

Essa garantia do governo permite aos bancos reduzir seu risco e, assim, oferecer crédito mais barato aos atingidos pelas inundações, mesmo no caso de empresas que agora estão em dificuldade financeira. Os empréstimos concedidos nessas operações, porém, são dos próprios bancos, que recebem compensação do Tesouro somente em caso de inadimplência.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, explicou no anúncio do pacote que a União iria pagar R$ 2 bilhões aos bancos para descontos nos juros e que depositaria mais R$ 5 bilhões em fundos garantidores, medidas que teriam potencial de gerar os R$ 39 bilhões em empréstimos para empresas e produtores rurais de pequeno porte, afetados pelas inundações no Rio Grande do Sul.

O maior volume projetado (R$ 30 bilhões) é para o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), criado em 2020, para oferecer crédito barato a empresas na pandemia de covid-19.

Relatório com dados do Pronampe mostra que bancos controlados pela União, como Caixa e Banco do Brasil, respondem por 54,5% dos empréstimos concedidos desde 2020 (R$ 144,6 bilhões), enquanto os valores restantes vêm majoritariamente de instituições privadas (Itaú, Bradesco, Santander e outros) e alguns bancos estaduais.

Embora Haddad tenha explicado no anúncio do pacote que esses R$ 39 bilhões seriam linhas de crédito, todo o montante anunciado foi classificado como “investimentos do governo federal no Rio Grande do Sul” em contas oficias de ministros de Lula e do próprio presidente.

A reportagem lista a seguir alguns exemplos:

No dia do anúncio, o então ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, compartilhou na rede social X:

“AGORA: Presidente @lulaoficial anuncia R$ 50,9 bilhões em investimentos do governo federal para o Rio Grande do Sul. Os investimentos se destinam a trabalhadores assalariados, beneficiários de programas sociais, produtores rurais, empresas, municípios e estado do Rio Grande do Sul. #ForçaRS”.

Na quarta-feira (15/5), Pimenta mudou de função ao ser nomeado ministro da Secretaria Extraordinária da Presidência da República de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul.

Já a conta do presidente Lula compartilhou na mesma rede a seguinte mensagem: “Durante a cerimônia de anúncio de R$ 50,9 bilhões em investimentos do governo federal para o Rio Grande do Sul, soube pela @JanjaLula que o cavalo Caramelo está sendo resgatado do telhado”.

O Ministério da Fazenda, por sua vez, divulgou tanto em sua rede social como em sua página de notícias a informação de que “ao todo, as iniciativas representam um impacto de R$ 50,945 bilhões em recursos cedidos ao Estado”, numa linguagem que sugere que os valores foram diretamente transferidos ao Rio Grande do Sul, apesar de o pacote envolver tributos adiados que terão que ser pagos posteriormente e potenciais linhas de crédito.

Após questionamento da BBC News Brasil, a Fazenda corrigiu o texto em seu site e deletou o post na rede social X.

“O Ministério da Fazenda atuou diretamente na concepção e formulação das medidas para reconstrução do Rio Grande do Sul. Sobre o conteúdo mencionado, o objetivo foi dar transparência a essas medidas, que incluem o acesso a crédito mais barato para agricultores e empresas e que, sem o recurso do Tesouro, não chegaria a quem foi afetado”, disse o ministério em nota à reportagem.

A pasta disse ainda que, no lugar do termo “cedidos”, deveria ter informado que os valores seriam “viabilizados” pelas ações adotadas pelo governo.

Já a Secom não respondeu porque Lula e Pimenta se referem ao pacote como “investimentos do governo federal”.

Lula e ministros chamam pacote com linhas de crédito e adiamento de impostos de “investimentos federais”

Lula e ministros chamam pacote com linhas de crédito e adiamento de impostos de “investimentos federais”

Para o economista Bráulio Borges, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE), não está errado incluir as projeções de crédito como parte das medidas para socorrer o Estado. Ele ressalta, porém, que não se trata de investimentos federais.

“Não é correto chamar esses R$ 50 bilhões de ‘investimentos’. Trata-se, sim, de um pacote de suporte fiscal/creditício”, respondeu à BBC News Brasil por mensagem.

Ele destaca, ainda, que os valores são apenas uma estimativa do que pode ser emprestado. “Não necessariamente esses R$ 30 bilhões serão totalmente demandados pelo setor privado”, afirmou, sobre as projeções de impacto no caso do Pronampe.

Apesar de criticar a comunicação das medidas, Borges avalia que o governo tem agido com agilidade no anúncio de ações emergenciais e que será preciso ter uma avaliação melhor dos estragos para determinar quanto será necessário em novas ações.

Economista com doutorado pela Universidade de Brasília (UnB) e consultor do PSOL na Câmara, David Deccache diz que os recursos federais estão sendo inflados “em dezenas de bilhões de reais”.

“A comunicação do governo inflou os números que foram apresentados pelos técnicos. Eles fizeram uma estratégia inadequada e que fere os princípios do Orçamento público”.

Defensor da liberação de recursos mais expressivos para a reconstrução do Rio Grande do Sul pelo governo federal, ele considera que isso favorece o “terrorismo fiscal” contra novas ações.

Deccache ressalta que a arrecadação do governo estadual e dos municípios deve cair sensivelmente diante da paralisia de muitas atividades econômicas, ampliando a necessidade de investimentos do governo federal para bancar a reconstrução do Estado.

“Eu acho que, dada a situação de calamidade, a contabilidade dos recursos de fato gastos pelo governo federal deve ser muito rigorosa, muito transparente, porque há toda uma pressão do mercado financeiro para conter ao máximo possível os gastos no Rio Grande do Sul”, argumenta.

“Então, se os gastos estão inflados para fazer propaganda política, isso pode prejudicar gastos necessários logo à frente”, reforçou.

Deccache defende que seja criada uma página similar à que a Controladoria Geral da União adotou na pandemia de covid-19 para detalhar os gastos emergenciais adotados no governo de Jair Bolsonaro.

“Isso fortaleceria a transparência e eliminaria a guerra de narrativas (sobre o montante de gastos) entre a extrema-direita e a esquerda”, disse.

“Como que se avalia políticas públicas sem dados concretos, sem rigor nas divulgações, sem notas metodológicas publicizadas?”, questionou ainda.

Possível duplicação de valores

O segundo grande anúncio do governo para o socorro do Rio Grande do Sul foi a edição de uma medida provisória no sábado (11/05) abrindo crédito extraordinário de R$ 12,2 bilhões para ações no Rio Grande do Sul.

O crédito extraordinário é o mecanismo fiscal que permite ao governo liberar recursos novos, fora dos limites da lei de Orçamento. O uso do instrumento na crise gaúcha foi autorizado pelo Congresso.

Esses valores serviriam para cobrir gastos já anunciados, como os R$ 7 bilhões para alavancar investimentos e os recursos extras para seguro-desemprego, além de bancar algumas despesas novas como atendimentos de emergência da Polícia Federal e da Força Nacional, reposição de remédios, limpeza e reforma de escolas e reconstrução de rodovias.

Com a abertura do crédito extraordinário, canais oficiais da gestão Lula e perfis de ministros nas redes sociais passaram a divulgar uma soma dos “recursos destinados ao Rio Grande do Sul”. Alguns conteúdos falavam que os valores já somavam mais de R$ 60 bilhões, e outros que já somavam mais de R$ 62 bilhões.

Na segunda-feira (13/5) de manhã, por exemplo, o portal Gov.br, que reúne notícias da administração federal, publicou um texto dizendo que “o governo federal já destinou mais de R$ 62 bilhões em resposta à catástrofe socioclimática causada pelos temporais no Rio Grande do Sul”, sem detalhar como chegou a esse valor.

A notícia mencionava que parte desses R$ 12,2 bilhões bancariam os custos para alavancar as linhas de crédito anunciadas antes, mas não apontava que isso representava mais da metade do crédito extraordinário (R$ 7 bilhões).

Ou seja, apesar de boa parte do novo anúncio incorporar ações do primeiro pacote de R$ 50,9 bilhões, o texto do governo parece somar esses valores para chegar aos “mais de R$ 62 bilhões” já destinados ao Rio Grande do Sul.

Outro texto do portal Gov.br divulgado na noite de segunda-feira (13/5) reforça a percepção de que o governo estava tratando o primeiro pacote e o crédito extraordinário como ações adicionais, sem levar em conta a repetição de parte das medidas.

Essa notícia divulgava o anúncio de suspensão do pagamento da dívida do Rio Grande do Sul por três anos e acrescentava: “As medidas agora apresentadas somam-se aos R$ 50,9 bilhões que haviam sido destinados — entre antecipação de programas sociais e liberação de crédito para o RS — e aos R$ 12,1 bilhões liberados por Medida Provisória para diversos órgãos federais executarem ações necessárias no atendimento aos municípios”.

Para o economista Gabriel de Barros, ex-diretor da IFI, “há claro dupla contagem” nos anúncios do governo.

“Infelizmente, é surpreendente, mas não é inacreditável que o governo esteja inflando os números e fazendo dupla contagem para ‘ganhar a narrativa’ de que não faltou ajuda”, disse em mensagem à reportagem, após analisar os números a pedido da BBC News Brasil.

Ele também não considera correto incorporar as linhas de crédito anunciadas no valor total dos recursos “destinados” ao Rio Grande do Sul.

“Esse recurso não é do governo, é dos bancos, inclusive privados. Isso revela um interesse do governo em se apropriar da narrativa de que ele é o grande provedor da reconstrução do Estado e usar a tragédia como vetor político para se alavancar do ponto de vista eleitoral, o que é totalmente reprovável”, disse ainda.

A BBC News Brasil questionou a Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e a Casa Civil a respeito de como o governo chegou aos R$ 62 bilhões e em relação às críticas a uma possível duplicação na contabilização de recursos, mas não obteve esclarecimento.

A Casa Civil disse apenas que “sempre informou que as medidas somavam mais de R$ 60 bilhões”, indicando que não poderia responder sobre outros ministérios.

Após o pedido enviado pela reportagem na terça-feira (14/05) para o governo explicar os valores totais anunciados, o texto do portal Gov.br foi alterado: em vez de dizer que “o governo federal já destinou mais de R$ 62 bilhões em resposta à catástrofe socioclimática”, passou a afirmar que “o governo federal já destinou mais de R$ 60 bilhões em resposta à catástrofe climática”.

A alteração não foi acompanhada de uma nota de correção explicando a mudança.

A informação de que foram destinados “mais de R$ 60 bilhões” passou a ser remetida, por meio de um link, a uma página lançada na quarta-feira (15/05), reunindo as ações do governo federal para o Rio Grande do Sul.

Segundo uma tabela que consta nessa página, os recursos já empregados somariam R$ 60,7 bilhões, sendo R$ 14,5 bilhões em “antecipação de benefícios e prorrogação de tributos” e R$ 46,2 bilhões em “recursos novos”.

O primeiro grupo de despesas não é detalhado na página: o governo lista algumas medidas, sem especificar valores.

O segundo grupo traz um maior detalhamento e parece ter eliminado a dupla contagem, optando por contabilizar apenas os R$ 39 bilhões projetados para empréstimos, em vez dos R$ 7 bilhões de fato desembolsados pelo governo.

Sem somar aos valores totais “destinados”, a página também informa que o governo suspendeu o pagamento da dívida do Rio Grande do Sul com a União por três anos, o que vai liberar R$ 11 bilhões em investimentos no período. A ação veio acompanhada do perdão dos juros que incidiriam nesse intervalo (R$ 12 bilhões).

A suspensão da dívida foi anunciada na tarde de segunda-feira (13/05), depois, portanto, do governo dizer que já havia destinado mais R$ 62 bilhões ao Estado.

Os valores listados na tabela que soma as ações para o Rio Grande do Sul também não incluem ainda o último anúncio do governo, feito na quarta-feira (15/5), de que vai pagar uma parcela única de R$ 5,1 mil para famílias afetadas pelas inundações, no chamado Auxílio Reconstrução. A administração Lula estima gastar ao menos R$ 1,2 bilhão, com 240 mil benefícios.

Para o economista Rafael Schiozer, professor da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP), essa ação é mais urgente e efetiva para socorrer as famílias emergencialmente do que as dezenas de bilhões em potenciais empréstimos anunciados, embora ressalte que as linhas de crédito também são uma medida positiva.

“O anúncio do auxílio até que foi rápido, talvez por causa da experiência que tivemos na pandemia. Agora temos que ver qual será a eficiência para efetuar os pagamentos”, disse.

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Vice-presidente postou no domingo (11/05) que governo “liberou” mais de R$ 62 bilhões sem mencionar que maior parte dos valores são operações de crédito operada por bancos

Vice-presidente postou no domingo (11/05) que governo “liberou” mais de R$ 62 bilhões sem mencionar que maior parte dos valores são operações de crédito operada por bancos

© Reprodução da rede social X

Oposição reage a valores inflados com informações erradas

Os valores anunciados têm sido questionados pela oposição, que acusa a gestão Lula de não reagir adequadamente à catarstrofe.

Há críticas, porém, que também vêm acompanhas de informações erradas.

O deputado federal, Nikolas Ferreira (PL-MG), por exemplo, questionou o pacote de R$ 50,9 bilhões em post no sábado (11/05).

“Quando você escutou ‘Governo envia 50 bilhões para o RS’, você pensou – assim como todos – que seria direto para o caixa do Governo de RS pra ajudar o Estado, não foi) Era o que deveria ser, mas não. Dos 50 bilhões, apenas 1 bilhão é isso”, disse, apesar de nenhuma parte desses recursos ser direcionada ao caixa do governo estadual.

Depois, ele diz que “R$ 10 bilhões correspondem a adiantamentos de auxílio que as pessoas já iriam receber ou a adiamentos de impostos que terão de pagar depois” e que os “R$ 40 bilhões restantes são empréstimos que todos nós teremos de pagar depois, com juros”.

As linhas de crédito anunciadas, porém, são para pequenas empresas e produtores rurais – são esses grupos que pagarão os empréstimos, não toda a população.

EMPRESAS PODEM SE DESTACAR NO MERCADO COM O USO DE TECNOLOGIA

 

Daniela Torres, Sócia e CEO da Simples Inovação, empresa modeladora de e-commerces.

Especialista em e-commerce traz dicas de como as empresas podem se destacar no mercado com o uso de tecnologia

As MPE’s estão em crescimento no país. O país registrou a abertura de 859 mil micro e pequenas empresas no ano passado, o que representa uma alta de 6,62% em comparação com 2022.Com o mercado cada vez mais competitivo, é importante que as marcas invistam em tecnologias e estejam sempre atentas às mudanças de comportamento dos consumidores para sair na frente dos concorrentes e se destacarem no comércio eletrônico.

Torna-se relevante prestar atenção em todas as mudanças para garantir o sucesso dos negócios que atuam no espaço online, sem resistir às novidades. “O Brasil conta com cerca de 87,8 milhões de consumidores virtuais, e esse número vem crescendo ano a ano devido a uma série de inovações e maior integração dessas tecnologias nas experiências de compra”, afirma Daniela Torres, Sócia e CEO da Simples Inovação, empresa modeladora de e-commerces.

Uma pesquisa realizada pela Microsoft feita com 312 líderes, mostrou que 98% das empresas afirmaram que a tecnologia possui impactos positivos nos negócios.

Acompanhando o mercado, Daniela pontua quais são as inovações e estratégias que vêm sendo aplicadas e que tanto impulsionam o sucesso aos comércios eletrônicos. Confira:

ChatGPT-4

Modelos de linguagem baseados em aprendizagem, tais como o ChatGPT-4, podem ser utilizados nos aplicativos de e-commerce, uma vez que são treinados para prever palavras em sequências de texto. Essa função pode agilizar respostas aos usuários e indicar produtos personalizados com base nas preferências do cliente.

“O ChatGPT vem sendo um assunto muito comentado e não é à toa. Nos aplicativos, ele pode melhorar a experiência dos usuários e aumentar a probabilidade de conversão por fornecer assistência personalizada”, pontua a executiva.

Super apps

Os denominados super apps visam a experiência unificada em uma plataforma, diminuindo fricções em jornadas de compras e facilitando um maior número de atividades num só local.

 “Essa tendência vem do mercado asiático, da China, para ser exato, e integra ecossistemas ampliando os serviços oferecidos em um único aplicativo, como transações financeiras, pagamentos e carteira digital. Dessa forma, torna-se mais fluida a experiência do usuário”, continua Daniela.

Programa de pontos

Considerada uma estratégia de fidelização de clientes, disponibilizar um programa de pontos no e-commerce pode fazer com que os usuários optem por usar o aplicativo com mais frequência, pelo incentivo de acúmulo de benefícios e futura troca por produtos.

Compras em lives

Também conhecida como live commerce, a estratégia de usar transmissões ao vivo para vender produtos já se provou efetiva lá fora, em países como China e Estados Unidos. É uma aplicação com muito potencial: a taxa de conversão é de 16%, enquanto a do e-commerce tradicional é de 2%, segundo pesquisa do Grupo Bittencourt.

Com o aumento do uso de vídeos nas redes sociais, Daniela acredita que as lives com objetivo de venda são uma tendência que ainda está aflorando no Brasil. “O Tik Tok, Kwai e Instagram costumam ser palco para essas lives, fazendo seguidores da marca acompanharem esses eventos e acabarem por comprar produtos anunciados, que muitas vezes são vendidos com preços promocionais por códigos divulgados durante as transmissões”, finaliza a especialista.

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Vantagens da Propaganda Online

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Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda mais barato.

Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em uma data festiva, basta entrar na plataforma e realizar a mudança, voltando para o original quando for conveniente.

Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo real tudo o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a campanha é colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de visualizações e de comentários que a ela recebeu.

A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.

Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio digital, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a empresa.

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Além de tudo, é possível monitorizar se essas pessoas clicaram ou não nos seus anúncios, e quais as respostas aos mesmos.

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MICHAEL STOTT EDITOR DO FINANCIAL TIMES ANALISA A SITUAÇÃO ECONÔMICA E POLÍTICA BRASILEIRA DO GOVERNO LULA

  Área econômica é o ponto mais fraco do governo...