sexta-feira, 17 de maio de 2024

FALTA DE CONCURSO PÚBLICO PARA PROFESSORES NAS ESCOLAS DO GOVERNO CAUSAM AUMENTO DOS PROFESSORES TEMPORÁRIOS

 

História de admin3 – IstoÉ

Diferença de tratamento entre temporários e efetivos é uma das principais queixas

Diferença de tratamento entre temporários e efetivos é uma das principais queixas© Fornecido por IstoÉ Professores temporários são a maioria na rede pública estadual. Em MG, representam 80% dos professores. Trabalham tanto quanto os efetivos, mas não têm os mesmos direitos e podem ser dispensados a qualquer momento.”Há professores atuando como temporários há 10 anos e, ainda assim, são sempre novatos por onde passam”.

A fala acima é da Kamila Rodrigues dos Santos, professora temporária no Distrito Federal. Ela integra o time de 356 mil professores temporários na rede pública estadual brasileira. Em 2023, mais da metade dos profissionais eram temporários e não efetivos.

Esses dados foram revelados em abril deste ano por meio de um levantamento bem completo da ONG Todos Pela Educação. Minas Gerais é o estado com a maior porcentagem de professores temporários: 80% do total. Tocantins, Acre, Espírito Santo, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul também apresentam altas taxas de contratos temporários: mais de 70%. Os estados com a menor taxa, 10% ou menos, são Amazonas, Bahia, Pará, Rio Grande do Norte e Rio de Janeiro.

Tive a oportunidade de falar com quatro professores temporários e o objetivo principal desta coluna é trazer seus relatos e percepções, pois acredito que isso ajuda a ilustrar de forma mais clara a problemática.

De forma geral, houve um consenso sobre as dificuldades: uma injusta atribuição de aulas, a diferença no tratamento, a falta de um plano de carreira, de previsibilidade, de segurança e de valorização da titulação.

O problema já começa na atribuição de aulas. Gyan Lucca Pinto Ribeiro é graduado em Letras pela Universidade Federal do Mato Grosso e atua como temporário desde 2021.

Ele conta que, naquele ano, “na primeira seletiva que fiz, passei em 13° lugar, mas a organização da secretaria fez com que os efetivos atribuíssem aulas depois. Escolhi a escola que queria, fui para ela, mas perdi a vaga, pois um efetivo a escolheu. Fui para outra escola e aconteceu a mesma coisa. Por fim, voltei para a secretaria de Educação e fui parar numa escola a 22 quilômetros da minha casa. Precisei desistir. No segundo ano, na atribuição, precisei escolher três escolas. Uma delas perdi no mesmo dia, outra na semana seguinte e, na última, ficaria com apenas quatro aulas. Não compensaria”.

Quando eles têm a sorte de conseguir estar em uma ou mais escolas, outros problemas podem surgir. A professora Kamila se lembra que em alguns colégios havia uma clara diferença no tratamento entre os efetivos e os temporários. Isso ocorre desde questões mais simples, como a dificuldade em ter um armário e nas relações entre os professores, até em outras mais sérias, como não ter poder de voto em alguma pauta importante ou em sofrer assédio, ainda que implícito e velado, para não participar de manifestações.

Ela é mãe solo de uma criança de cinco anos e simplesmente não tem direito a atestado de acompanhamento. Se sua filha ficar doente, a professora não tem o direito de acompanhá-la. Simples assim.

Sem igualdade de direitos

Edilene Rodrigues Afonso atua há pouco mais de um ano como temporária na rede piauiense. “O maior problema, além do vencimento ser menor que dos concursados, é o fato de não termos os mesmos direitos. Temos as mesmas obrigações, a carga horária de alguns é a mesma, mas a remuneração é bem menor e as gratificações nós não temos direito de receber. Uma situação que me marcou foi recentemente, quando pagaram apenas a primeira parcela do décimo terceiro salário dos contratados, e a segunda parte nunca recebemos. Fora as gratificações que, segundo o governador do estado, seria para todos, incluindo os contratados, mas só foram repassadas para os concursados”.

Os professores temporários não têm qualquer tipo de benefício por titulação. Se tiverem mestrado ou doutorado, simplesmente não importa e o salário será o base.

Outro grande problema é a falta de continuidade, de segurança e de previsibilidade. Diego Patrocinio, professor de história na rede paulista, diz: “todos os anos atribuímos aulas. Não conseguimos dar continuidade no trabalho. Sempre vamos para escolas diferentes e isso muda tudo. Muda a rotina, o ciclo de amigos e colegas, as turmas, os alunos, a coordenação e a gestão”.

“Estamos sempre sob pressão e sem saber se e quando seremos devolvidos. Estamos sempre com a faca no pescoço, pois a qualquer momento pode chegar um efetivo e pegar nosso lugar. Não podemos assumir dívidas de longo prazo ou fazer planos”, diz a professora Kamila.

Por que não há a contratação de efetivos?

É fato: estamos diante de um grande problema. Por que então não há a contratação de efetivos? Os estados não têm dinheiro?

Bom, de um lado, há quem diga que a máquina pública está cheia de profissionais “mamando nas tetas do Estado” e que o problema é, justamente, a grande quantidade de contratados. Isso não é verdade.

Um artigo produzido por Celia Lessa Kerstenetzky, Marcio Alvarenga Jr, Lucas Costa e Ricardo Bielschowsky, professores do instituto de economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), estimou o déficit de provisões na saúde e na educação pública brasileira. No estudo em questão, chegaram à conclusão de que o déficit de funcionários no setor público, na educação, é de mais de três milhões de professores.

Há também uma falaciosa narrativa pautada na excessiva austeridade fiscal e que compara o orçamento público com um orçamento domiciliar, por exemplo. É uma comparação infeliz, e eu, confesso, acreditei nela por anos. Não são comparáveis. A lógica do “não podemos gastar mais do que ganhamos e precisamos sempre poupar” não é 100% aplicável ao setor público. É outra natureza de operação.

A verdade é que estamos diante de um desmonte da carreira docente e não é exagero acreditar que também da própria educação pública brasileira. Há estados em que há anos não há concurso para professores efetivos e muitos dos concursos para temporários, segundo o próprio estudo do Todos Pela Educação, carecem de maiores critérios de qualidade. A questão impacta diretamente na qualidade da educação pública brasileira, na carreira docente e, consequentemente, na aprendizagem dos nossos alunos.

Não podemos ser ingênuos. A criação de narrativas falaciosas acerca da educação em geral, os estados leiloando gestões de colégios públicos e a expansão das contratações temporárias não são casos isolados ou independentes, mas integram um projeto.

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Vozes da Educação é uma coluna semanal escrita por jovens do Salvaguarda, programa social de voluntários que auxiliam alunos da rede pública do Brasil a entrar na universidade. Revezam-se na autoria dos textos o fundador do programa, Vinícius De Andrade, e alunos auxiliados pelo Salvaguarda em todos os estados da federação. Siga o perfil do Salvaguarda no Instagram em @salvaguarda1

Este texto foi escrito por Vinícius De Andrade e reflete a opinião do autor, não necessariamente a da DW.

PETROBRAS DIRIGIDA PELO PT É FILME REPETIDO COM FINAL INFELIZ

 

História de Edson Franco – IstoÉ

Rezam as lendas corporativas, que a melhor maneira de se tornar milionário é ser um bilionário e investir em uma companhia aérea. Dizem, também, que o melhor negócio do mundo é uma empresa de petróleo bem administrada, e o segundo melhor, uma empresa de petróleo mal administrada.

No caso da Petrobras, estatal brasileira mais disputada que cerveja gelada nas areias de Copacabana em domingo de verão, a conhecida máxima – que não é lenda – fez outra vítima, Jean Paul Prates: quer manchar uma carreira de sucesso e ser demitido com requintes de humilhação? Aceite a Presidência da companhia.

Ah, aquele macacão laranja

É histórica a foto de Dilma Rousseff, vestida com o tradicional uniforme dos petroleiros, ao lado de Lula, tendo às costas, estampadas em óleo, as mãos do presidente. O escândalo do Petrolão – o maior caso de corrupção da história do ocidente democrático – tornou infame aquela cena que nos assombra até hoje.

Sob as gestões petistas passadas (2002 a 2016), a Petrobras esteve à beira da falência, tornando-se a empresa estatal mais endividada do planeta. Aliás, os feitos da dupla do Partido dos Trabalhadores são sempre recordistas, haja vista a maior recessão da história do Brasil, durante o triênio 2014 – 2016 da estoquista de vento.

O futuro repetindo o passado

Cazuza cantava: “eu vejo o futuro repetir o passado, eu vejo um museu de grandes novidades”. Poderia ser o hino da petroleira brasuca sob gestão do PT, pois Lula 3, ao que parece, persegue com afinco a catástrofe anterior, querendo não apenas interferir na gestão da companhia, mas utilizá-la, outra vez, como “indutora” da economia.

O presidente e parte de seus ministros desejam iniciar investimentos bilionários (em dólares) para lá de duvidosos – em todos os sentidos, aliás. Prates era contrário a alguns duvidosos. Atenção: eu disse alguns! Daí, juntando discórdias sobre fatos menores (dividendos, preço da gasolina, lucro etc.), a casa do moço caiu.

Nova presida

Magda Chambriard, de 66 anos, foi escolhida por Lula a nova presidente da empresa. Diretora-geral da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) durante a gestão Dilma, já era funcionária de carreira há décadas, e agora terá a obrigação, ops!, missão de agradar o novo chefe e seus “desenvolvimentistas”.

Se tudo sair como planejado pelo chefão do PT e sua turma, duas coisas são certas: a Petrobras irá amargar prejuízos hecatômbicos e Magda Chambriard terá de publicar seu novo currículo no Linkedin. Perto do macacão laranja da “petobrais”, Tutancâmon e sua maldição eram conto de fadas.

LULA SANCIONAOU A VOLTA DO ANTIGO DPVAT AGORA COM NOVA SIGLA SPVAT

 

História de Marina Miano – IstoÉ Dinheiro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou com vetos a lei que determina a volta do seguro obrigatório de veículos, conhecido como “Novo DPVAT”. A medida foi publicada nesta sexta-feira, 17, no DOU (Diário Oficial da União).

No dia 8 de maio, o Senado havia aprovado o retorno da cobrança do SPVAT (Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidente de Trânsito), com 41 votos favoráveis a 28 contrários.

O “Novo DPVAT” serve para cobrir indenização por morte , por invalidez permanente – total ou parcial -, além de reembolsar despesas com assistência médica, serviços funerários e reabilitação profissional de vítimas.

O presidente Lula vetou dois artigos da lei que previam penalidade de infração grave e multa para motoristas que não pagarem o seguro no prazo determinado. O governo federal justificou a decisão ao afirmar que essa penalidade seria excessiva, uma vez que a lei já prevê a obrigatoriedade do seguro para realizar o licenciamento anual, transferência de propriedade e baixa de registro de veículos.

O valor que deve ser cobrado por esse novo seguro ainda não foi definido. A lei sancionada por Lula também inclui uma folga de R$ 15 bilhões no Orçamento deste ano.

Confira como vai funcionar:

  • Pagamento será obrigatório para quem tem carro e moto, pois haverá a criação de um fundo comum para custear indenizações por mortes ou invalidez, pagas às pessoas vítimas de acidentes de trânsito;
  • O dinheiro também será utilizado para o reembolso de despesas de tratamento médico, fisioterapia e próteses se esses serviços não estiverem disponíveis no SUS (Sistema Único de Saúde);
  • Os valores, tanto do seguro quanto das indenizações, ainda não foram definidos. O pagamento do SPVAT pode mudar de acordo com o tipo de cada veículo;
  • Terá que indenizar quem sofreu o acidente ou cônjuge e herdeiros, em caso de morte;
  • O pagamento da indenização deve ocorrer em 30 dias;
  • O licenciamento do veículo apenas será concedido após o pagamento do SPVAT, assim como transferência de propriedade e baixa do registro;
  • O banco Caixa vai cobrar o seguro, administrar o fundo e analisar as solicitações de indenizações;
  • Os estados podem fechar acordos com a Caixa para que o pagamento do seguro seja feito junto ao licenciamento ou com o IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores);
  • Os estados que realizarem a cobrança do SPVAT poderão receber até 1% do montante arrecadado;
  • Estados e municípios que oferecem transporte público coletivo ainda receberão de 35% a 40% do dinheiro arrecadado.

O post Novo DPVAT: Lula sanciona com vetos lei sobre seguro obrigatório de veículos; entenda apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

APIOR ENCHENTE DA HISTÓRIA DO ESTADO DO RS É MARCADA POR DESAFIOS DE COORDENAÇÃO E GESTÃO

História de FABIO VICTOR E MATHEUS TEIXEIRA – Folha de S. Paulo

PORTO ALEGRE, RS E SÃO LEOPOLDO, RS (FOLHAPRESS) – Com participação direta dos três níveis de governo e de incontáveis atores dos setores público e privado e da sociedade civil, o enfrentamento à tragédia das enchentes no Rio Grande do Sul, a pior da história do estado, é marcado por desafios de coordenação e gestão também superlativos.

O cenário produz queixas de gestores públicos, sobretudo prefeitos das cidades mais atingidas, mas também do Governo do Rio Grande do Sul, em relação a entraves e mecanismos de controle de gastos num momento em que agilidade é fundamental.

Segundo a secretária de Planejamento, Governança e Gestão do RS, Danielle Calazans, o estado solicitou ao TCU (Tribunal de Contas da União) que processos burocráticos de acesso a recursos repassados pela União sejam flexibilizados neste momento.

Um caso concreto, ilustra a secretária, diz respeito à lei 14.133, de 2021, que rege licitações e contratos administrativos. O texto prevê dispensa de licitações para contratações em casos de emergência ou calamidade pública, mas determina que as obras sejam executadas em no máximo um ano após a ocorrência da tragédia.

“Só que a gente sabe que as obras de algumas pontes, algumas estradas que precisarão ser refeitas, considerando tudo que envolve esse processo, demoram mais do que 12 meses para serem executadas”, diz Calazans.

“É uma lei moderna, mas que, mesmo trazendo processos mais simplificados, neste momento de calamidade a gente entende que precisaria ter um regime diferenciado de contratações. Não é que a gente quer gastar o recurso sem nenhum tipo de auditoria. Pelo contrário, a gente quer que tenha auditoria, que os recursos sejam bem empregados, mas que a gente tenha condições de ter uma resposta rápida.”

A exigência da União de apresentação de planos de trabalhos para liberação de verbas tornou-se alvo de duras críticas entre prefeitos.

Em muitos casos, os executivos municipais estão com estruturas limitadas devido aos estragos das chuvas. As dificuldades para elaboração de um documento detalhado vão da falta de pessoal, uma vez que parte do funcionalismo ficou com a casa alagada, até ausência de estrutura física e equipamentos como computadores e impressoras.

Prefeitos também criticaram exigências feitas pelo Executivo estadual. Após as enchentes do ano passado, o governador Eduardo Leite (PSDB) editou uma resolução em que determinava a comprovação de que a verba seria usada para a reconstrução de estragos das enchentes daquele ano -o que, em muitos casos, impediu a utilização de parte dos recursos.

Diante da nova tragédia, os prefeitos reivindicaram uma flexibilização das regras. O governo estadual teria levado, segundo queixas de alguns prefeitos, mais de uma semana para dar uma resposta sobre o pedido e, enfim, facilitar a liberação do dinheiro.

A Confederação Nacional dos Municípios emitiu uma nota no último dia 7 em que fez um apelo para ajuda às cidades e afirmou que havia também falta de “apoio efetivo” do governo Lula (PT). Quase dez dias depois, o presidente da entidade, Paulo Ziulkoski, afirma que não houve mudança de postura do Executivo federal.

Diante da situação excepcional, um pleito seria a injeção de verbas diretamente às cidades para trabalhos imediatos, como desobstrução de vias, limpeza das ruas e investimento em abrigos. A ideia seria inverter a lógica e exigir uma prestação de contas posterior, a fim de dar agora já aos prefeitos condições para atenuar danos e retomar minimamente a normalidade das cidades.

Para Ziulkoski, fazer tantas exigências em um momento como este é um desrespeito com os prefeitos. “Os órgãos conseguem investigar o uso desses recursos, não há por que tanta demora.”

“O governo federal já anunciou bilhões de reais em investimentos, mas em termos de município não veio nada. E são as prefeituras que estão enfrentando na ponta os problemas, limpando as cidades, tentando reduzir os danos. Mas não entra dinheiro na conta delas”, acrescentou.

A secretária Danielle Calazans concorda que a situação das prefeituras é a mais grave. Ela afirma que, desde as cheias do ano passado no estado, o governo criou o Escritório de Projetos de Restabelecimento e Reconstrução (EP2R) para fazer a ponte entre os Executivos estadual, federal e municipal.

“O EP2R tem atuado junto às prefeituras inclusive nos planos de trabalho, uma burocracia que a gente precisa cumprir, segundo as orientações do MDR [Ministério de Desenvolvimento Regional]. Isso é um aprendizado das últimas enchentes.”

Outro legado das cheias do ano passado, diz a secretária, é uma ata de registro de preços já contratada pelo Estado, uma modalidade que agiliza o processo licitatório -a empresa vencedora realiza aquisições e serviços em série a partir de critérios definidos na ata. “Isso permite que o Estado coloque rapidamente à disposição dos municípios máquinas para poder restaurar a limpeza, as estradas vicinais.”

No evento de quarta-feira (15) em que anunciou medidas para socorrer famílias atingidas, o presidente Lula criticou a morosidade do próprio governo na resposta à tragédia. Ele citou que foi prometida a construção de moradia a quem teve a casa destruída nas enchentes de setembro do ano passado no Vale do Taquari e que até agora nenhuma residência foi entregue.

O petista falou da necessidade de superar burocracias e pediu aos prefeitos que enviem o quanto antes demandas ao governo federal a fim de destravar a liberação de verbas. “A agilidade de vocês [prefeitos] em encaminhar os projetos é que vai mostrar para gente se a Caixa [Econômica Federal] está morosa ou não.”

Já tradicionalmente um gargalo de infraestrutura no Brasil, o transporte rodoviário foi severamente prejudicado pelas enchentes. Somente no caso de estradas federais, o governo estima que será necessário ao menos R$ 1 bilhão para recuperação.

Muito impactada pelos bloqueios, a Defesa Civil do RS afirma que aos poucos tem melhorado a circulação de seus caminhões com doações. Informações sobre como e onde doar estão disponíveis no site sosenchentes.rs.gov.br.

As dificuldades inerentes à gestão de uma crise dessa magnitude, aliada à politização de algumas ações por parte dos envolvidos, acaba por alimentar, sobretudo em setores do bolsonarismo, a falácia de que a população não precisa de governos e que “o povo se basta”. A ideia é criticada por especialistas em enfrentar esse tipo de situação.

“Acredito que seja necessário o envolvimento de todas as esferas da sociedade, seja o Estado, seja a sociedade civil organizada, é importante haver esse engajamento, porque é uma questão que vamos enfrentar cada vez com mais frequência”, afirmou a tenente Sabrina Reis, da Defesa Civil do RS.

Político profissional, o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), exaltou a participação da sociedade civil no enfrentamento à tragédia.

“Se não fosse o voluntariado, nós teríamos perdido muito mais vidas, porque o poder público sozinho não deu conta de resgatar um terço daquilo que foi resgatado. A esmagadora maioria dos resgates feitos em Porto Alegre e no Rio Grande do Sul foram graças a voluntários. Então, uma desorganização virou uma grande organização humanitária.”

 

EXPLORAÇÃO POLÍTICA DA TRAGÉDIA NO RIO GRANDE DO SUL

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

É obscura a função do tal Ministério Extraordinário para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, recém-anunciado pelo presidente Lula da Silva, mas sua motivação é claríssima: ao escolher como titular da pasta o agora ex-ministro-chefe da Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência Paulo Pimenta, Lula não escondeu que pretende explorar politicamente a tragédia daquele Estado. Para que não restassem dúvidas, o demiurgo petista transformou o anúncio das medidas num comício obsceno, em que anunciou até que vai disputar “mais dez eleições”

A única parte do currículo do sr. Pimenta que o liga à catástrofe do Rio Grande do Sul é sua origem gaúcha, de resto uma qualidade de milhões de outras pessoas, algumas das quais certamente bem mais familiarizadas do que ele com os enormes desafios que ali se apresentam. Mas ele não foi escolhido, é evidente, por seu talento executivo.

Há outros aspectos do currículo do novo ministro extraordinário que explicam melhor seu novo papel de “autoridade federal” no Estado. Primeiro, o sr. Pimenta é cotado para ser o candidato petista ao governo do Rio Grande do Sul em 2026, e nada melhor para uma campanha eleitoral antecipada do que ganhar a atenção dos aflitos eleitores gaúchos nos próximos meses.

Em segundo lugar, mas não menos importante, o sr. Pimenta era o responsável pela comunicação do governo, e presume-se que, com esse espírito, o tal ministério extraordinário possa servir para promover a imagem do governo federal. Consta que Lula anda muito contrariado com o fato de que, na sua visão, as ações do governo federal no Rio Grande do Sul não estão sendo devidamente reconhecidas. Logo, nada mais compreensível do que atribuir ao seu notório ministro da propaganda a tarefa de alardear os supostos feitos do Palácio do Planalto neste momento de grande comoção nacional.

O sinal mais evidente de que o espírito da coisa não é bom é o fato de que a criação da tal secretaria extraordinária pegou de surpresa o governador gaúcho, Eduardo Leite (PSDB). O tucano disse ter tomado conhecimento da medida por meio da imprensa. Não é desse tipo de picuinha política que os gaúchos precisam neste momento.

Não há dúvida de que reconstruir o Rio Grande do Sul não só demandará sacrifícios ainda desconhecidos, como dependerá fundamentalmente da presença da União. O governo federal, portanto, não só pode, como deve vir em socorro do Estado. Mas, primeiro, da forma constitucionalmente adequada, vale dizer, respeitando a Federação; e, segundo, utilizando os meios corretos.

Um exemplo dessa ajuda federal na medida certa foi a suspensão da dívida do Rio Grande do Sul com a União pelo prazo de três anos. Trata-se de um alívio fundamental para um Estado que ainda nem sequer tem condições de dimensionar todos os prejuízos causados pelas chuvas. É nesse tipo de ação que Lula deve se concentrar, e não em instilar cizânia política num momento dramático em que os cidadãos clamam pela união de seus governantes.

Há um governador eleito pelos gaúchos no cargo, vale lembrar. Em que pesem as críticas que possam ser feitas ao seu desempenho, é a Eduardo Leite – e ao prefeitos – que cabe liderar as ações de reconstrução do Estado, lidando com o ônus político de governar. Ao governo federal cabe somente apoiar os líderes locais, facilitando a transferência de dinheiro e a mobilização de recursos humanos para o Rio Grande do Sul.

Ajudar não é se intrometer. A criação desse ministério extraordinário – na exata medida dos interesses políticos tanto do presidente como do sr. Pimenta – não pode se travestir de intervenção federal no Estado, menos ainda como intervenção mal disfarçada. Enquanto papéis e responsabilidades não estiverem muito bem definidos, é lícita a inferência de que essa nova pasta não se prestará a outra coisa senão à politicagem em meio à tragédia climática e humanitária.

 

ENCHENTES NO RS CAUSAM ENORMES DANOS À ECONOMIA BRASILEIRA

 

Aleksander Avalca e Renan Kaminski da empresa 4blue,

A recente tragédia das enchentes no Rio Grande do Sul está tendo um impacto devastador em diversos setores da economia, não apenas a nível regional, mas também nacional. Empresas de diversos segmentos estão enfrentando desafios significativos devido aos danos causados ​​pelas inundações e às interrupções nas operações.

Muitas empresas serão prejudicadas e com isso o Brasil todo pode ser afetado. Buscando entender um pouco mais sobre como isso irá afetar empreendedores, microempresários e empresários, buscamos os especialistas em gestão de Negócios Aleksander Avalca e Renan Kaminski da empresa 4blue,  para construir uma análise do cenário atual.

“Sempre falamos que a questão não é ‘se’, mas ‘quando’ haverá uma nova crise. Os gaúchos estão passando por uma crise maior do que enfrentaram na pandemia. Naquela época, parte das empresas conseguiu se manter minimamente em operação, mas agora muitas empresas perderam todos os seus ativos e tantas outras estão sem conseguir operar” – Aleks Avalca

O estado do Rio Grande do Sul é reconhecido como uma das principais bases econômicas do país, com sua produção agrícola sendo um dos pilares fundamentais. No entanto, as recentes enchentes não apenas comprometeram as plantações, mas também afetaram toda a cadeia de suprimentos, desde o cultivo até a distribuição dos produtos agrícolas. Isso resultou em perdas substanciais para os agricultores, que agora enfrentam dificuldades para escoar sua produção e atender à demanda do mercado.

Além do setor agrícola, outras indústrias também estão sofrendo os efeitos das enchentes. Empresas de logística e transporte estão encontrando dificuldades para movimentar mercadorias devido à destruição de estradas e infraestrutura viária. Isso não só impacta a economia local, mas também gera consequências em cascata em todo o país, já que o Rio Grande do Sul desempenha um papel crucial na distribuição de produtos para outras regiões.

“Não é apenas o povo gaúcho afetado pela tragédia das enchentes. O RS tem a 5ª maior economia do país. Isso significa que, mesmo sem saber, todos nós somos impactados direta ou indiretamente por produtos e serviços que são produzidos em território do RS. Esta queda drástica no PIB gaúcho fará com que todo o PIB brasileiro caia, podendo ter efeitos negativos na inflação e nas contas públicas como um todo” – Aleks Avalca

Outro setor fortemente afetado é o de pequenas empresas e empreendedores individuais. Muitos desses negócios dependem da estabilidade econômica e da infraestrutura funcional para prosperar. Com as enchentes, muitos desses empreendimentos enfrentam não apenas danos físicos às suas instalações, mas também a perda de clientes e receitas devido à interrupção das operações.

Um dos fatores que formam a base para uma empresa sólida é ter uma Reserva Financeira de, pelo menos, 4 meses – mas quanto mais melhor. Neste caso, as que estavam preparadas, mesmo sofrendo bastante para se reconstruírem, vão se levantar com resiliência. No entanto, para aquelas que não tinham uma Reserva Financeira, infelizmente, será muito difícil arcar com todos os prejuízos para retomarem a operação. – Renan Kaminski

Para entender melhor o impacto dessas enchentes na economia brasileira, é crucial examinar não apenas os danos imediatos, mas também as repercussões a longo prazo. Os especialistas em gestão de negócios, Aleksander Avalca e Renan Kaminski, destacam que a recuperação econômica requer não apenas investimentos em reconstrução, mas também medidas para fortalecer a resiliência das empresas e comunidades afetadas.

Estamos vendo em todos os noticiários que este desastre não é um fato isolado. Já aconteceu em menor proporção há pouco tempo e pode ser que aconteça de novo no futuro. Por isso, reconstruir é importante porque estamos falando de milhões de vidas, mas pensando no empreendedorismo, os empresários precisam se voltar mais para a gestão do seu próprio negócio para estarem preparados. A segurança empresarial não é boa apenas para o dono, mas também para todos os colaboradores e famílias que dependem daquilo. – Renan kaminski

Estratégias de gestão de riscos e planos de contingência tornam-se ainda mais importantes em situações como essa, onde eventos climáticos extremos podem ter impactos significativos na atividade econômica. Além disso, políticas governamentais que visem fornecer apoio financeiro e incentivos fiscais para empresas prejudicadas podem desempenhar um papel crucial na recuperação econômica.

Nesse momento tudo o que for para ajudar é muito válido e útil. Quando você colabora com a retomada dos negócios locais, você está também retomando os empregos de toda uma comunidade, assim a economia vai voltar a girar e as vidas vão voltar a caminhar para frente. Desta forma, o povo gaúcho vai conseguir superar esse momento tão difícil de sua história. – Aleks Avalca

À medida que o Brasil enfrenta os desafios colocados pelas enchentes no Rio Grande do Sul, é essencial que todos os setores da sociedade, incluindo governos, empresas e organizações da sociedade civil, trabalhem juntos para mitigar os danos e construir uma base mais sólida para o futuro. Através da colaboração e do planejamento estratégico, é possível superar esses desafios e criar uma economia mais resiliente e sustentável para todos.

O GOVERNO GASTA MAL E PRETENDE ECONOMIZAR À CUSTA DO SETOR PRIVADO

 

Retrocesso econômico e revogação da desoneração da folha

Ives Gandra da Silva Martins – Professor emérito das Universidades Mackenzie, Unip, Unifieo e UNIFMU, do CIEE do Estado de São Paulo, das Escolas de Comando e Estado-Maior do Exército (Eceme), Superior de Guerra (ESG) e da Magistratura do Tribunal Regional Federal – 1ª Região, é presidente do Conselho Superior de Direito da FecomercioSP.

O governo gasta mal e pretende economizar da pior forma ao atingir o próprio desenvolvimento com perspectiva de demissões

A derrubada de veto do projeto de lei aprovado sobre desoneração da folha de pagamento (PL 334/23), por maioria absoluta (mais de 50% dos parlamentares do Congresso Nacional), garantiu às empresas e às prefeituras, até 2027, um regime assegurador de empregos, desenvolvimento econômico e governabilidade de municípios.

O Congresso, representando 156 milhões de eleitores, ou seja, a totalidade das correntes políticas, com oposição e situação nele com assento, atendeu, na sua competência exclusiva de legislar, os anseios do povo.

A Suprema Corte, eleita por um homem só, através de um único ministro, todavia, suspendeu a vontade do povo manifestada por seus representantes, a pedido do presidente da República que, por sua vez, tem demonstrado fantástica capacidade de gastar aleatoriamente, gerando déficits permanentes nas contas públicas.

Essa vocação de gastar sem se preocupar com o equilíbrio das finanças estatais tem sido duramente criticada pela imprensa, pelas agências de rating e pelo Banco Central, visto que, pela falta de equilíbrio financeiro, resta ao Brasil o combate à inflação apenas pelo remédio amargo da política monetária e juros elevados.

O governo federal, todavia, gasta mal e pretende economizar à custa do sacrifício do setor privado que mais emprega, assim como da geração de descompasso orçamentário em grande número de municípios.

Gasta mal e pretende economizar da pior forma ao atingir o próprio desenvolvimento com razoável perspectiva de demissões elevadas, cujos desempregados tenderão a ser sustentadas pelo Bolsa Família. Propõe, portanto, a redução de empregos e o aumento de dependentes do erário.

Apesar de a Suprema Corte, com sete ministros indicados pelo Partido dos Trabalhadores, já ter sinalizado que manterá a decisão interventiva na lei do Congresso Nacional, e de nenhum dos bons juristas ser economista de expressão naquela Corte, está legislando mais uma vez no lugar do Poder Legislativo.

Resta sempre a esperança de que o próprio presidente da República reconsidere sua posição e, em conjunto com o Parlamento, reformule seu entendimento em medida provisória, restabelecendo o decidido no Congresso e enterrando a deletéria pretensão que afeta empresas, municípios e, principalmente, trabalhadores.

Talvez, ao perceber a prejudicial atitude do Executivo, seus ministros da área econômica possam mostrar que, até politicamente, em face das próximas eleições municipais, seu posicionamento tem que ser mudado!

Quando me lembro do saudoso amigo Roberto Campos, que em frases gráficas definia situações, não poucas vezes penso em seguir suas manifestações, parafraseando-as. Por isso, termino este artigo com esta apropriação de sua visão para o Brasil de hoje. É que ao ver todos os erros contra o desenvolvimento do País que o veto presidencial e seu recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF) provocaram, sou obrigado a reconhecer que “a incompetência no Brasil tem um passado glorioso e um futuro promissor”.

***Artigo escrito antes das negociações do governo em busca de uma solução para o problema criado.  (Vale destacar que o governo está recuando, mas ainda não apresentou a proposta ideal ao Congresso; continua valendo a decisão do Supremo Tribunal Federal.)

EMPRESAS DEVEM PROPORCIONAR UMA EXPERIÊNCIA EXCEPCIONAL AO CLIENTE PARA ELE TER UMA INTERAÇÃO COM A MARCA

 

 Danielle Totti é vice-presidente de Estratégia, Marketing, Comercial e Performance da Sodexo.

O mundo viveu inúmeras transformações nos últimos anos, mudanças cada vez mais intensas que têm influenciado novos comportamentos e demandas de consumo, o que resulta em um importante desafio: ampliar a experiência do consumidor. Adotar uma abordagem integrada, buscando compreender as expectativas em constante evolução dos consumidores para proporcionar uma experiência excepcional é um pilar fundamental no cenário atual do mercado, em que cada interação com a marca molda a percepção e a fidelidade do cliente. Para isso, além de acompanhar as tendências globais, é crucial traduzir as percepções em ações tangíveis que aprimorem toda a jornada do consumidor.

O potencial das inovações para o negócio é enorme, especialmente quando estamos em contato direto com o consumidor. Os serviços de varejo, por exemplo, têm um papel estratégico devido ao seu amplo alcance e proximidade com clientes e consumidores. Aqui, a alimentação atua como um elo entre as experiências diárias das pessoas e a tecnologia. Imagine receber o cardápio do que será servido na sua empresa, no hospital ou, até mesmo na cantina da escola, logo nas primeiras horas da manhã, tendo a liberdade de personalizar sua refeição por meio de um aplicativo. Ou ter à disposição espaços diferenciados dentro da empresa para fazer reuniões com parceiros e clientes, com acesso à uma alimentação saudável e sustentável assinada por chefs renomados. Ou ainda contar com um micromercado dentro do ambiente de trabalho. Enfim, esses são só alguns dos exemplos que mostram como é possível unir a comida a cada contexto vivido pelas pessoas e de como podemos aprimorar esta experiência. São pontos de convergência entre comodidade, conveniência e customização, sem perder de vista o prazer e o amor pela comida.

Aliás, o micromercado autônomo foi uma das soluções apresentadas como tendência em varejo na feira NRF, considerada a maior feira de retail e consumo do mundo. O evento, que ocorreu no início do ano, ainda revelou o que há de mais inovador no mercado voltado para a experiência do consumidor como a inteligência artificial (IA), que pode ajudar a estabelecer um elo consistente com os consumidores ao construir uma jornada mais completa. As tecnologias e modelos podem nos ajudar a aprimorar a experiência no varejo, onde o que causa fricção é digitalizado e a vivência é priorizada em todas as etapas da jornada. Projetos que só são possíveis e implementáveis em companhias que valorizam a inovação e investem em tecnologia para eliminar obstáculos, numa constante disposição para a reinvenção de suas ofertas e entregas.

Frente ao desafio das empresas de trazerem as pessoas de volta para o escritório, tudo pode servir como estímulo à preferência dos colaboradores pela presença física, impactando diretamente também nos indicadores de retenção dos grandes talentos. Em uma reflexão mais ampla, acredito que as empresas serão bem-sucedidas se criarem recursos físicos e experiências virtualmente conectadas, que permitam às pessoas a se desenvolverem e trabalharem em uma combinação dinâmica entre a vida profissional e pessoal. Agora, o local de trabalho existe dentro e fora das suas tradicionais quatro paredes e deve ser mais flexível, dinâmico e escalável, sempre conectando pessoas, espaços e sustentabilidade.

Mais do que atender as expectativas do consumidor, precisamos superá-las diariamente. Os micromercados autônomos são um exemplo de como conseguimos nos tornar pioneiros nesse mercado, nos colocando à frente das demandas das pessoas. Com a marca NoPonto, a Sodexo dispõe de lojas adaptáveis a qualquer espaço, abertas 24 horas por dia e sete dias por semana e reabastecidas periodicamente, pensando sempre em encurtar as distâncias percorridas pelas pessoas quando querem um lanche rápido. Com autonomia do começo ao fim: por meio de totens ou do aplicativo, a pessoa escolhe os produtos e faz o pagamento, sem a necessidade de um atendente. Mesmo sendo uma solução B2B4C de autoatendimento, conseguimos gerar proximidade com as pessoas com a conveniência da compra rápida, disponibilidade do produto, facilidade de localização e segurança.

Diante do desafio de trazer o que há de melhor ao consumidor brasileiro mantendo um olhar para o futuro à medida que eles evoluem seus hábitos e preferências de consumo, precisamos seguir ampliando nossa visão e cultura de inovação, investindo no que eleva nossa proposta de valor e crescimento rentável.

NOSSA MARCA. NOSSO ESTILO!

NÓS DA VALEON COMPARTILHAMOS CONHECIMENTO PARA EXECUTARMOS COM SUCESSO NOSSA ESTRATÉGIA PARA REVOLUCIONAR O MODO DE FAZER PROPAGANDA DAS EMPRESAS DO VALE DO AÇO.

O desejo de mudar, de transformar, de acreditar, são fundamentais para irmos além. São agentes propulsores da realização de sonhos. Já o empreendedorismo está presente no DNA dos brasileiros e nossa história trouxa essa capacidade que temos de nos reinventar e de nos conectarmos com você internauta e empresários que são a nossa razão de existir.

E todos esses elementos combinados e levados ao território da internet, torna o que era bom ainda melhor. Na internet e através do Site da Valeon, podemos proporcionar o início do “virar de chaves” das empresas da região para incrementar as suas vendas.

Assim, com inovação e resiliência, fomos em busca das mudanças necessárias, testamos, erramos, adquirimos conhecimento, desenhamos estratégias que deram certo para atingirmos o sucesso, mas nada disso valeria se não pudéssemos compartilhar com vocês essa fórmula.

Portanto, cá estamos! Na Plataforma Comercial Marketplace da VALEON para suprir as demandas da região no que tange à divulgação dos produtos e serviços de suas empresas com uma proposta diferenciada dos nossos serviços para a conquista cada vez maior de mais clientes e público.

Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as marcas exporem seus produtos e receberem acessos. Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual.

 

O Site desenvolvido pela Startup Valeon, focou nas necessidades do mercado e na falta de um Marketplace para resolver alguns problemas desse mercado e em especial viemos para ser mais um complemento na divulgação de suas Empresas e durante esses três anos de nosso funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado com tecnologia, inovação com soluções tecnológicas que facilitam a rotina das empresas. Temos a missão de surpreender constantemente, antecipar tendências, inovar. Precisamos estar em constante evolução para nos manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso, pensamos em como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à frente.

 

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

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TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!

A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

quinta-feira, 16 de maio de 2024

PRODUTOS IMPORTADOS TERÃO A MAIOR TAXAÇÃO DO MUNDO

 

História de Talita Nascimento – Jornal Estadão

AliExpress afirma que, caso o Programa Mover seja aprovado com o texto que inclui a taxação de produtos importados por plataformas digitais, os itens serão taxados em 92%: “a maior taxa praticada em todo o mundo”. A empresa se refere ao Projeto de Lei do deputado Atila Lira (PP-PI), cujo texto cria o Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover) e pede isonomia tributária entre a taxação sobre produtos brasileiros e os importados.

“A mudança terá grande impacto, principalmente na população mais pobre, que utiliza as plataformas de e-commerce internacional para acessar uma rica variedade de bens a preços acessíveis”, afirma a companhia.

A chinesa argumenta ainda que a alteração, porém, “nada altera a isenção para viagens internacionais”, que permite que quem viaja para fora do País compre uma variedade de produtos isentos de qualquer imposto no valor total de R$ 5 mil a cada 30 dias.

A empresa cita que, entre fevereiro e março deste ano, o Programa Remessa Conforme arrecadou 243% a mais do que em 2023. Criado em agosto, a iniciativa da Receita Federal visa intensificar a fiscalização e garantir a tributação de bens internacionais que chegam ao País.

Programa Remessa Conforme, da Receita Federal, visa intensificar a fiscalização e garantir a tributação de bens internacionais que chegam ao País Foto: Divulgação/Receita Federal

Programa Remessa Conforme, da Receita Federal, visa intensificar a fiscalização e garantir a tributação de bens internacionais que chegam ao País Foto: Divulgação/Receita Federal© Fornecido por Estadão

O Remessa Conforme isenta de imposto de importação compras internacionais abaixo de US$ 50 feitas por pessoas físicas no Brasil e enviadas por pessoas jurídicas no exterior. Para isso, as empresas precisam se cadastrar na Receita, em uma espécie de plano de conformidade que regularizou essas transações.

“Assim como fez desde o início do debate sobre taxação de produtos importados, o AliExpress permanece disponível e colaborativo com o governo brasileiro e outros setores envolvidos para trabalharem juntos, levando em consideração quem mais importa, o consumidor brasileiro. Entende-se que o debate sobre a tributação de compras internacionais necessita de uma discussão mais aprofundada, ouvindo todos os lados envolvidos”, afirma a companhia.

PL DA GLOBO EM VOTAÇÃO NA CÂMARA DOS DEPUTADOS

 

História de Maria Luisa Pimenta – Purepeople.br

Netflix em risco no Brasil? Câmara dos Deputados toma importante decisão sobre projeto que pode afetar futuro do streaming

Netflix em risco no Brasil? Câmara dos Deputados toma importante decisão sobre projeto que pode afetar futuro do streaming© Getty Images

Netflix e outros serviços de streaming podem sofrer grandes mudanças no Brasil em breve. Nesta quarta (15), o projeto de lei que estabelece uma taxa para as plataformas de streaming seria votado pela Câmara dos Deputados, mas foi adiado após após falta de acordo. O projeto, que está sendo popularmente chamado de PL da Netflix, prevê a taxação de serviços de streaming e a ampliação de conteúdos nacionais no catálogo. Entenda a polêmica!

Impostos para serviços de streaming

A PL dos Streamings (PL 8.889), que tem como relator o deputado André Figueiredo (PDT-CE), estabelece um imposto progressivo de até 6% sobre a receita bruta do mercado brasileiro, incluindo publicidades. Assim, os serviços de vídeo sob demanda estrangeiros precisariam pagar a Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine), que seriam valores da alíquota progressivos com um máximo de até 6% sobre a receita bruta no mercado brasileiro. Essa taxação valeria para empresas como Netflix, Disney+, Prime Video, Max e até YouTube.

Além disso, o projeto de lei visa estabelecer uma cota de, no mínimo, 10% das horas do catálogo das plataformas estrangeiras para conteúdos de origem brasileira. Os títulos produzidos no Brasil serão obrigatórios nesses serviços.

A polêmica da Globo

Uma outra polêmica envolvendo a PL é que a Globoplay , serviço de streaming da Globo, estaria imune aos impostos. Muita gente criticou a atitude e afirmou que a decisão seria apenas para favorecer o Grupo Globo. Porém, o parecer da PL afirma que a categoria ‘Serviço de Televisão por Aplicação de Internet’ (categoria que será tributada), não inclui serviços do tipo promovidos por concessionárias de radiodifusão de sons e imagens, que é onde se enquadra o Grupo Globo. Dessa forma, serviços de streaming de outras emissoras de televisão, como SBT e Record, também devem ser isentos caso a PL seja aprovada.

PROPOSTA DE FIM DA ESCALA DE TRABALHO 6X1

  Brasil e Mundo ...