sexta-feira, 17 de maio de 2024

EXPLORAÇÃO POLÍTICA DA TRAGÉDIA NO RIO GRANDE DO SUL

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

É obscura a função do tal Ministério Extraordinário para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, recém-anunciado pelo presidente Lula da Silva, mas sua motivação é claríssima: ao escolher como titular da pasta o agora ex-ministro-chefe da Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência Paulo Pimenta, Lula não escondeu que pretende explorar politicamente a tragédia daquele Estado. Para que não restassem dúvidas, o demiurgo petista transformou o anúncio das medidas num comício obsceno, em que anunciou até que vai disputar “mais dez eleições”

A única parte do currículo do sr. Pimenta que o liga à catástrofe do Rio Grande do Sul é sua origem gaúcha, de resto uma qualidade de milhões de outras pessoas, algumas das quais certamente bem mais familiarizadas do que ele com os enormes desafios que ali se apresentam. Mas ele não foi escolhido, é evidente, por seu talento executivo.

Há outros aspectos do currículo do novo ministro extraordinário que explicam melhor seu novo papel de “autoridade federal” no Estado. Primeiro, o sr. Pimenta é cotado para ser o candidato petista ao governo do Rio Grande do Sul em 2026, e nada melhor para uma campanha eleitoral antecipada do que ganhar a atenção dos aflitos eleitores gaúchos nos próximos meses.

Em segundo lugar, mas não menos importante, o sr. Pimenta era o responsável pela comunicação do governo, e presume-se que, com esse espírito, o tal ministério extraordinário possa servir para promover a imagem do governo federal. Consta que Lula anda muito contrariado com o fato de que, na sua visão, as ações do governo federal no Rio Grande do Sul não estão sendo devidamente reconhecidas. Logo, nada mais compreensível do que atribuir ao seu notório ministro da propaganda a tarefa de alardear os supostos feitos do Palácio do Planalto neste momento de grande comoção nacional.

O sinal mais evidente de que o espírito da coisa não é bom é o fato de que a criação da tal secretaria extraordinária pegou de surpresa o governador gaúcho, Eduardo Leite (PSDB). O tucano disse ter tomado conhecimento da medida por meio da imprensa. Não é desse tipo de picuinha política que os gaúchos precisam neste momento.

Não há dúvida de que reconstruir o Rio Grande do Sul não só demandará sacrifícios ainda desconhecidos, como dependerá fundamentalmente da presença da União. O governo federal, portanto, não só pode, como deve vir em socorro do Estado. Mas, primeiro, da forma constitucionalmente adequada, vale dizer, respeitando a Federação; e, segundo, utilizando os meios corretos.

Um exemplo dessa ajuda federal na medida certa foi a suspensão da dívida do Rio Grande do Sul com a União pelo prazo de três anos. Trata-se de um alívio fundamental para um Estado que ainda nem sequer tem condições de dimensionar todos os prejuízos causados pelas chuvas. É nesse tipo de ação que Lula deve se concentrar, e não em instilar cizânia política num momento dramático em que os cidadãos clamam pela união de seus governantes.

Há um governador eleito pelos gaúchos no cargo, vale lembrar. Em que pesem as críticas que possam ser feitas ao seu desempenho, é a Eduardo Leite – e ao prefeitos – que cabe liderar as ações de reconstrução do Estado, lidando com o ônus político de governar. Ao governo federal cabe somente apoiar os líderes locais, facilitando a transferência de dinheiro e a mobilização de recursos humanos para o Rio Grande do Sul.

Ajudar não é se intrometer. A criação desse ministério extraordinário – na exata medida dos interesses políticos tanto do presidente como do sr. Pimenta – não pode se travestir de intervenção federal no Estado, menos ainda como intervenção mal disfarçada. Enquanto papéis e responsabilidades não estiverem muito bem definidos, é lícita a inferência de que essa nova pasta não se prestará a outra coisa senão à politicagem em meio à tragédia climática e humanitária.

 

ENCHENTES NO RS CAUSAM ENORMES DANOS À ECONOMIA BRASILEIRA

 

Aleksander Avalca e Renan Kaminski da empresa 4blue,

A recente tragédia das enchentes no Rio Grande do Sul está tendo um impacto devastador em diversos setores da economia, não apenas a nível regional, mas também nacional. Empresas de diversos segmentos estão enfrentando desafios significativos devido aos danos causados ​​pelas inundações e às interrupções nas operações.

Muitas empresas serão prejudicadas e com isso o Brasil todo pode ser afetado. Buscando entender um pouco mais sobre como isso irá afetar empreendedores, microempresários e empresários, buscamos os especialistas em gestão de Negócios Aleksander Avalca e Renan Kaminski da empresa 4blue,  para construir uma análise do cenário atual.

“Sempre falamos que a questão não é ‘se’, mas ‘quando’ haverá uma nova crise. Os gaúchos estão passando por uma crise maior do que enfrentaram na pandemia. Naquela época, parte das empresas conseguiu se manter minimamente em operação, mas agora muitas empresas perderam todos os seus ativos e tantas outras estão sem conseguir operar” – Aleks Avalca

O estado do Rio Grande do Sul é reconhecido como uma das principais bases econômicas do país, com sua produção agrícola sendo um dos pilares fundamentais. No entanto, as recentes enchentes não apenas comprometeram as plantações, mas também afetaram toda a cadeia de suprimentos, desde o cultivo até a distribuição dos produtos agrícolas. Isso resultou em perdas substanciais para os agricultores, que agora enfrentam dificuldades para escoar sua produção e atender à demanda do mercado.

Além do setor agrícola, outras indústrias também estão sofrendo os efeitos das enchentes. Empresas de logística e transporte estão encontrando dificuldades para movimentar mercadorias devido à destruição de estradas e infraestrutura viária. Isso não só impacta a economia local, mas também gera consequências em cascata em todo o país, já que o Rio Grande do Sul desempenha um papel crucial na distribuição de produtos para outras regiões.

“Não é apenas o povo gaúcho afetado pela tragédia das enchentes. O RS tem a 5ª maior economia do país. Isso significa que, mesmo sem saber, todos nós somos impactados direta ou indiretamente por produtos e serviços que são produzidos em território do RS. Esta queda drástica no PIB gaúcho fará com que todo o PIB brasileiro caia, podendo ter efeitos negativos na inflação e nas contas públicas como um todo” – Aleks Avalca

Outro setor fortemente afetado é o de pequenas empresas e empreendedores individuais. Muitos desses negócios dependem da estabilidade econômica e da infraestrutura funcional para prosperar. Com as enchentes, muitos desses empreendimentos enfrentam não apenas danos físicos às suas instalações, mas também a perda de clientes e receitas devido à interrupção das operações.

Um dos fatores que formam a base para uma empresa sólida é ter uma Reserva Financeira de, pelo menos, 4 meses – mas quanto mais melhor. Neste caso, as que estavam preparadas, mesmo sofrendo bastante para se reconstruírem, vão se levantar com resiliência. No entanto, para aquelas que não tinham uma Reserva Financeira, infelizmente, será muito difícil arcar com todos os prejuízos para retomarem a operação. – Renan Kaminski

Para entender melhor o impacto dessas enchentes na economia brasileira, é crucial examinar não apenas os danos imediatos, mas também as repercussões a longo prazo. Os especialistas em gestão de negócios, Aleksander Avalca e Renan Kaminski, destacam que a recuperação econômica requer não apenas investimentos em reconstrução, mas também medidas para fortalecer a resiliência das empresas e comunidades afetadas.

Estamos vendo em todos os noticiários que este desastre não é um fato isolado. Já aconteceu em menor proporção há pouco tempo e pode ser que aconteça de novo no futuro. Por isso, reconstruir é importante porque estamos falando de milhões de vidas, mas pensando no empreendedorismo, os empresários precisam se voltar mais para a gestão do seu próprio negócio para estarem preparados. A segurança empresarial não é boa apenas para o dono, mas também para todos os colaboradores e famílias que dependem daquilo. – Renan kaminski

Estratégias de gestão de riscos e planos de contingência tornam-se ainda mais importantes em situações como essa, onde eventos climáticos extremos podem ter impactos significativos na atividade econômica. Além disso, políticas governamentais que visem fornecer apoio financeiro e incentivos fiscais para empresas prejudicadas podem desempenhar um papel crucial na recuperação econômica.

Nesse momento tudo o que for para ajudar é muito válido e útil. Quando você colabora com a retomada dos negócios locais, você está também retomando os empregos de toda uma comunidade, assim a economia vai voltar a girar e as vidas vão voltar a caminhar para frente. Desta forma, o povo gaúcho vai conseguir superar esse momento tão difícil de sua história. – Aleks Avalca

À medida que o Brasil enfrenta os desafios colocados pelas enchentes no Rio Grande do Sul, é essencial que todos os setores da sociedade, incluindo governos, empresas e organizações da sociedade civil, trabalhem juntos para mitigar os danos e construir uma base mais sólida para o futuro. Através da colaboração e do planejamento estratégico, é possível superar esses desafios e criar uma economia mais resiliente e sustentável para todos.

O GOVERNO GASTA MAL E PRETENDE ECONOMIZAR À CUSTA DO SETOR PRIVADO

 

Retrocesso econômico e revogação da desoneração da folha

Ives Gandra da Silva Martins – Professor emérito das Universidades Mackenzie, Unip, Unifieo e UNIFMU, do CIEE do Estado de São Paulo, das Escolas de Comando e Estado-Maior do Exército (Eceme), Superior de Guerra (ESG) e da Magistratura do Tribunal Regional Federal – 1ª Região, é presidente do Conselho Superior de Direito da FecomercioSP.

O governo gasta mal e pretende economizar da pior forma ao atingir o próprio desenvolvimento com perspectiva de demissões

A derrubada de veto do projeto de lei aprovado sobre desoneração da folha de pagamento (PL 334/23), por maioria absoluta (mais de 50% dos parlamentares do Congresso Nacional), garantiu às empresas e às prefeituras, até 2027, um regime assegurador de empregos, desenvolvimento econômico e governabilidade de municípios.

O Congresso, representando 156 milhões de eleitores, ou seja, a totalidade das correntes políticas, com oposição e situação nele com assento, atendeu, na sua competência exclusiva de legislar, os anseios do povo.

A Suprema Corte, eleita por um homem só, através de um único ministro, todavia, suspendeu a vontade do povo manifestada por seus representantes, a pedido do presidente da República que, por sua vez, tem demonstrado fantástica capacidade de gastar aleatoriamente, gerando déficits permanentes nas contas públicas.

Essa vocação de gastar sem se preocupar com o equilíbrio das finanças estatais tem sido duramente criticada pela imprensa, pelas agências de rating e pelo Banco Central, visto que, pela falta de equilíbrio financeiro, resta ao Brasil o combate à inflação apenas pelo remédio amargo da política monetária e juros elevados.

O governo federal, todavia, gasta mal e pretende economizar à custa do sacrifício do setor privado que mais emprega, assim como da geração de descompasso orçamentário em grande número de municípios.

Gasta mal e pretende economizar da pior forma ao atingir o próprio desenvolvimento com razoável perspectiva de demissões elevadas, cujos desempregados tenderão a ser sustentadas pelo Bolsa Família. Propõe, portanto, a redução de empregos e o aumento de dependentes do erário.

Apesar de a Suprema Corte, com sete ministros indicados pelo Partido dos Trabalhadores, já ter sinalizado que manterá a decisão interventiva na lei do Congresso Nacional, e de nenhum dos bons juristas ser economista de expressão naquela Corte, está legislando mais uma vez no lugar do Poder Legislativo.

Resta sempre a esperança de que o próprio presidente da República reconsidere sua posição e, em conjunto com o Parlamento, reformule seu entendimento em medida provisória, restabelecendo o decidido no Congresso e enterrando a deletéria pretensão que afeta empresas, municípios e, principalmente, trabalhadores.

Talvez, ao perceber a prejudicial atitude do Executivo, seus ministros da área econômica possam mostrar que, até politicamente, em face das próximas eleições municipais, seu posicionamento tem que ser mudado!

Quando me lembro do saudoso amigo Roberto Campos, que em frases gráficas definia situações, não poucas vezes penso em seguir suas manifestações, parafraseando-as. Por isso, termino este artigo com esta apropriação de sua visão para o Brasil de hoje. É que ao ver todos os erros contra o desenvolvimento do País que o veto presidencial e seu recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF) provocaram, sou obrigado a reconhecer que “a incompetência no Brasil tem um passado glorioso e um futuro promissor”.

***Artigo escrito antes das negociações do governo em busca de uma solução para o problema criado.  (Vale destacar que o governo está recuando, mas ainda não apresentou a proposta ideal ao Congresso; continua valendo a decisão do Supremo Tribunal Federal.)

EMPRESAS DEVEM PROPORCIONAR UMA EXPERIÊNCIA EXCEPCIONAL AO CLIENTE PARA ELE TER UMA INTERAÇÃO COM A MARCA

 

 Danielle Totti é vice-presidente de Estratégia, Marketing, Comercial e Performance da Sodexo.

O mundo viveu inúmeras transformações nos últimos anos, mudanças cada vez mais intensas que têm influenciado novos comportamentos e demandas de consumo, o que resulta em um importante desafio: ampliar a experiência do consumidor. Adotar uma abordagem integrada, buscando compreender as expectativas em constante evolução dos consumidores para proporcionar uma experiência excepcional é um pilar fundamental no cenário atual do mercado, em que cada interação com a marca molda a percepção e a fidelidade do cliente. Para isso, além de acompanhar as tendências globais, é crucial traduzir as percepções em ações tangíveis que aprimorem toda a jornada do consumidor.

O potencial das inovações para o negócio é enorme, especialmente quando estamos em contato direto com o consumidor. Os serviços de varejo, por exemplo, têm um papel estratégico devido ao seu amplo alcance e proximidade com clientes e consumidores. Aqui, a alimentação atua como um elo entre as experiências diárias das pessoas e a tecnologia. Imagine receber o cardápio do que será servido na sua empresa, no hospital ou, até mesmo na cantina da escola, logo nas primeiras horas da manhã, tendo a liberdade de personalizar sua refeição por meio de um aplicativo. Ou ter à disposição espaços diferenciados dentro da empresa para fazer reuniões com parceiros e clientes, com acesso à uma alimentação saudável e sustentável assinada por chefs renomados. Ou ainda contar com um micromercado dentro do ambiente de trabalho. Enfim, esses são só alguns dos exemplos que mostram como é possível unir a comida a cada contexto vivido pelas pessoas e de como podemos aprimorar esta experiência. São pontos de convergência entre comodidade, conveniência e customização, sem perder de vista o prazer e o amor pela comida.

Aliás, o micromercado autônomo foi uma das soluções apresentadas como tendência em varejo na feira NRF, considerada a maior feira de retail e consumo do mundo. O evento, que ocorreu no início do ano, ainda revelou o que há de mais inovador no mercado voltado para a experiência do consumidor como a inteligência artificial (IA), que pode ajudar a estabelecer um elo consistente com os consumidores ao construir uma jornada mais completa. As tecnologias e modelos podem nos ajudar a aprimorar a experiência no varejo, onde o que causa fricção é digitalizado e a vivência é priorizada em todas as etapas da jornada. Projetos que só são possíveis e implementáveis em companhias que valorizam a inovação e investem em tecnologia para eliminar obstáculos, numa constante disposição para a reinvenção de suas ofertas e entregas.

Frente ao desafio das empresas de trazerem as pessoas de volta para o escritório, tudo pode servir como estímulo à preferência dos colaboradores pela presença física, impactando diretamente também nos indicadores de retenção dos grandes talentos. Em uma reflexão mais ampla, acredito que as empresas serão bem-sucedidas se criarem recursos físicos e experiências virtualmente conectadas, que permitam às pessoas a se desenvolverem e trabalharem em uma combinação dinâmica entre a vida profissional e pessoal. Agora, o local de trabalho existe dentro e fora das suas tradicionais quatro paredes e deve ser mais flexível, dinâmico e escalável, sempre conectando pessoas, espaços e sustentabilidade.

Mais do que atender as expectativas do consumidor, precisamos superá-las diariamente. Os micromercados autônomos são um exemplo de como conseguimos nos tornar pioneiros nesse mercado, nos colocando à frente das demandas das pessoas. Com a marca NoPonto, a Sodexo dispõe de lojas adaptáveis a qualquer espaço, abertas 24 horas por dia e sete dias por semana e reabastecidas periodicamente, pensando sempre em encurtar as distâncias percorridas pelas pessoas quando querem um lanche rápido. Com autonomia do começo ao fim: por meio de totens ou do aplicativo, a pessoa escolhe os produtos e faz o pagamento, sem a necessidade de um atendente. Mesmo sendo uma solução B2B4C de autoatendimento, conseguimos gerar proximidade com as pessoas com a conveniência da compra rápida, disponibilidade do produto, facilidade de localização e segurança.

Diante do desafio de trazer o que há de melhor ao consumidor brasileiro mantendo um olhar para o futuro à medida que eles evoluem seus hábitos e preferências de consumo, precisamos seguir ampliando nossa visão e cultura de inovação, investindo no que eleva nossa proposta de valor e crescimento rentável.

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NÓS DA VALEON COMPARTILHAMOS CONHECIMENTO PARA EXECUTARMOS COM SUCESSO NOSSA ESTRATÉGIA PARA REVOLUCIONAR O MODO DE FAZER PROPAGANDA DAS EMPRESAS DO VALE DO AÇO.

O desejo de mudar, de transformar, de acreditar, são fundamentais para irmos além. São agentes propulsores da realização de sonhos. Já o empreendedorismo está presente no DNA dos brasileiros e nossa história trouxa essa capacidade que temos de nos reinventar e de nos conectarmos com você internauta e empresários que são a nossa razão de existir.

E todos esses elementos combinados e levados ao território da internet, torna o que era bom ainda melhor. Na internet e através do Site da Valeon, podemos proporcionar o início do “virar de chaves” das empresas da região para incrementar as suas vendas.

Assim, com inovação e resiliência, fomos em busca das mudanças necessárias, testamos, erramos, adquirimos conhecimento, desenhamos estratégias que deram certo para atingirmos o sucesso, mas nada disso valeria se não pudéssemos compartilhar com vocês essa fórmula.

Portanto, cá estamos! Na Plataforma Comercial Marketplace da VALEON para suprir as demandas da região no que tange à divulgação dos produtos e serviços de suas empresas com uma proposta diferenciada dos nossos serviços para a conquista cada vez maior de mais clientes e público.

Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as marcas exporem seus produtos e receberem acessos. Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual.

 

O Site desenvolvido pela Startup Valeon, focou nas necessidades do mercado e na falta de um Marketplace para resolver alguns problemas desse mercado e em especial viemos para ser mais um complemento na divulgação de suas Empresas e durante esses três anos de nosso funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado com tecnologia, inovação com soluções tecnológicas que facilitam a rotina das empresas. Temos a missão de surpreender constantemente, antecipar tendências, inovar. Precisamos estar em constante evolução para nos manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso, pensamos em como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à frente.

 

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quinta-feira, 16 de maio de 2024

PRODUTOS IMPORTADOS TERÃO A MAIOR TAXAÇÃO DO MUNDO

 

História de Talita Nascimento – Jornal Estadão

AliExpress afirma que, caso o Programa Mover seja aprovado com o texto que inclui a taxação de produtos importados por plataformas digitais, os itens serão taxados em 92%: “a maior taxa praticada em todo o mundo”. A empresa se refere ao Projeto de Lei do deputado Atila Lira (PP-PI), cujo texto cria o Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover) e pede isonomia tributária entre a taxação sobre produtos brasileiros e os importados.

“A mudança terá grande impacto, principalmente na população mais pobre, que utiliza as plataformas de e-commerce internacional para acessar uma rica variedade de bens a preços acessíveis”, afirma a companhia.

A chinesa argumenta ainda que a alteração, porém, “nada altera a isenção para viagens internacionais”, que permite que quem viaja para fora do País compre uma variedade de produtos isentos de qualquer imposto no valor total de R$ 5 mil a cada 30 dias.

A empresa cita que, entre fevereiro e março deste ano, o Programa Remessa Conforme arrecadou 243% a mais do que em 2023. Criado em agosto, a iniciativa da Receita Federal visa intensificar a fiscalização e garantir a tributação de bens internacionais que chegam ao País.

Programa Remessa Conforme, da Receita Federal, visa intensificar a fiscalização e garantir a tributação de bens internacionais que chegam ao País Foto: Divulgação/Receita Federal

Programa Remessa Conforme, da Receita Federal, visa intensificar a fiscalização e garantir a tributação de bens internacionais que chegam ao País Foto: Divulgação/Receita Federal© Fornecido por Estadão

O Remessa Conforme isenta de imposto de importação compras internacionais abaixo de US$ 50 feitas por pessoas físicas no Brasil e enviadas por pessoas jurídicas no exterior. Para isso, as empresas precisam se cadastrar na Receita, em uma espécie de plano de conformidade que regularizou essas transações.

“Assim como fez desde o início do debate sobre taxação de produtos importados, o AliExpress permanece disponível e colaborativo com o governo brasileiro e outros setores envolvidos para trabalharem juntos, levando em consideração quem mais importa, o consumidor brasileiro. Entende-se que o debate sobre a tributação de compras internacionais necessita de uma discussão mais aprofundada, ouvindo todos os lados envolvidos”, afirma a companhia.

PL DA GLOBO EM VOTAÇÃO NA CÂMARA DOS DEPUTADOS

 

História de Maria Luisa Pimenta – Purepeople.br

Netflix em risco no Brasil? Câmara dos Deputados toma importante decisão sobre projeto que pode afetar futuro do streaming

Netflix em risco no Brasil? Câmara dos Deputados toma importante decisão sobre projeto que pode afetar futuro do streaming© Getty Images

Netflix e outros serviços de streaming podem sofrer grandes mudanças no Brasil em breve. Nesta quarta (15), o projeto de lei que estabelece uma taxa para as plataformas de streaming seria votado pela Câmara dos Deputados, mas foi adiado após após falta de acordo. O projeto, que está sendo popularmente chamado de PL da Netflix, prevê a taxação de serviços de streaming e a ampliação de conteúdos nacionais no catálogo. Entenda a polêmica!

Impostos para serviços de streaming

A PL dos Streamings (PL 8.889), que tem como relator o deputado André Figueiredo (PDT-CE), estabelece um imposto progressivo de até 6% sobre a receita bruta do mercado brasileiro, incluindo publicidades. Assim, os serviços de vídeo sob demanda estrangeiros precisariam pagar a Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine), que seriam valores da alíquota progressivos com um máximo de até 6% sobre a receita bruta no mercado brasileiro. Essa taxação valeria para empresas como Netflix, Disney+, Prime Video, Max e até YouTube.

Além disso, o projeto de lei visa estabelecer uma cota de, no mínimo, 10% das horas do catálogo das plataformas estrangeiras para conteúdos de origem brasileira. Os títulos produzidos no Brasil serão obrigatórios nesses serviços.

A polêmica da Globo

Uma outra polêmica envolvendo a PL é que a Globoplay , serviço de streaming da Globo, estaria imune aos impostos. Muita gente criticou a atitude e afirmou que a decisão seria apenas para favorecer o Grupo Globo. Porém, o parecer da PL afirma que a categoria ‘Serviço de Televisão por Aplicação de Internet’ (categoria que será tributada), não inclui serviços do tipo promovidos por concessionárias de radiodifusão de sons e imagens, que é onde se enquadra o Grupo Globo. Dessa forma, serviços de streaming de outras emissoras de televisão, como SBT e Record, também devem ser isentos caso a PL seja aprovada.

O VERDADEIRO CEO DA PETROBRAS SE CHAMA LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

A demissão de Jean Paul Prates da presidência da Petrobras revelou que o verdadeiro CEO da empresa se chama Luiz Inácio Lula da Silva e assim permanecerá até o fim de 2026. Magda Chambriard, indicada para ser a próxima preposta, será apenas a tarefeira de Lula em seu plano de financiar a indústria naval, produzir fertilizantes, controlar o preço dos combustíveis, investir em estaleiros e bancar a tresloucada política desenvolvimentista lulopetista da forma que produzir maiores dividendos eleitoreiros.

A bem da verdade, Prates não se interpôs aos anseios do chefe em praticamente nenhum desses quesitos. Mas teve o demérito de tentar privilegiar também os investidores na questão da distribuição de dividendos extraordinários, que Lula tentou reter, sabe-se lá com qual intenção. Além, é claro, de partir para o confronto com o Centrão do ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, ungido por Lula da Silva como um de seus principais assessores, ao lado do ministro da Casa Civil, Rui Costa.

Irritado e em busca de mais poder na estatal – sim, a Petrobras até pode ser uma empresa de economia mista por direito, mas, de fato, continua controlada pelo Estado –, Silveira reclamou da morosidade de Prates no financiamento da agenda do governo e venceu a disputa por poder que se arrastou por mais de um ano. A mensagem de Prates em um grupo de WhatsApp, providencialmente vazada, não deixa dúvidas sobre o caráter político da decisão: “Minha missão foi precocemente abreviada na presença regozijada de Alexandre Silveira e Rui Costa”.

Lula da Silva quer avançar sobre a Petrobras desde o início de seu terceiro mandato, derrubando importantes obstáculos erguidos justamente para reduzir a ingerência política na empresa. Para isso contou com a subserviência de Prates, inclusive para mexer no estatuto e derrubar a política de paridade de preços, que vinculava o preço dos combustíveis às oscilações internacionais. Mas essa mudança talvez não tenha dado o retorno que Lula esperava.

Todos os ingredientes postos na bagunça promovida pelo governo Lula da Silva na condução da Petrobras remetem perigosamente a um enredo de abusos e corrupção conhecido por todos, resumido no escândalo do petrolão: disputa de políticos por cargos e poder de influência, obras superfaturadas, estímulo desnecessário à construção de navios e uso da Petrobras como alavanca de programas sociais do governo.

Nas gestões anteriores do PT, essa mistura de interesses estranhos ao negócio da empresa levou à formação de um cartel de empreiteiras que, entre 2004 e 2012, levou a um prejuízo comprovado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) de R$ 18 bilhões (valor de 2020, época do estudo). Mas não foi apenas nem principalmente corrupção que arruinou a Petrobras naquela época, e sim o desvirtuamento de sua administração para fins políticos, eleitorais e ideológicos – que gerou imensos prejuízos ao País, pagos pelo contribuinte. É precisamente esse status que Lula pretende restabelecer.

O demiurgo petista parece determinado a fazer da Petrobras uma poderosa fonte de recursos à margem do Orçamento para custear projetos mirabolantes e comprovadamente fadados ao fracasso – como o que distribuiu contratos vultosos da companhia a 19 estaleiros espalhados pelos País, 5 deles estreantes, que tiveram obras garantidas antes mesmo de existirem.

Magda Chambriard, a escolhida por Lula para chefiar a Petrobras em seu nome, é do ramo. Funcionária de carreira da empresa, é especialista em engenharia do petróleo e foi diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Ou seja, currículo tem, mas todos sabem que não foi isso o que pesou em sua escolha, e sim sua suposta disposição para fazer o que Lula mandar.

A julgar pelo que a sra. Chambriard escreveu num artigo na revista Brasil Energia, publicado em dezembro do ano passado, Lula ficará feliz. Além de demonstrar entusiasmo pela ideia de reativar estaleiros, a nova executiva diz ali que “a estatal não poderia ter a dimensão atual sem a mão forte de um governo que a fez crescer de tamanho abruptamente” e que se espera que a empresa e o governo “retribuam o esforço da sociedade em seu benefício”, inclusive na luta pela “redução das desigualdades”. Logo se vê que, sob nova direção, o core business da Petrobras não será petróleo, e sim demagogia.

PRIVATIZAÇÃO É ÚNICA SAÍDA PARA EVITAR A INTERFERÊNCIA DO GOVERNO NA PETROBRAS

 

História de José Fucs – Jornal Estadão

O ex-presidente da Petrobras Roberto Castello Branco, que dirigiu a companhia de janeiro de 2019 a abril de 2021, nos primeiros anos do governo Bolsonaro, afirmou ao Estadão nesta quarta-feira, 15, que a única saída para evitar a interferência política do governo na empresa é a privatização.

“Só há uma solução para a Petrobras: a privatização. Do contrário, a Petrobras vai ser uma nau sem rumo, navegando de acordo com o vento soprado pelo presidente da República que estiver no poder”, disse Castello Branco, ao comentar a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de demitir o comandante da empresa, Jean Paul Prates, e indicar Magda Chambriard, ex-diretora da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) no governo Dilma, para substituí-lo.

Para Castello Branco, o presidente da República "costuma se julgar dono da Petrobras" Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Para Castello Branco, o presidente da República “costuma se julgar dono da Petrobras” Foto: Daniel Teixeira/Estadão© Fornecido por Estadão

Segundo Castello Branco, enquanto a Petrobras continuar a ser uma empresa de economia mista, que tem ações negociadas no mercado, mas é controlada pelo governo, estará sujeita a enfrentar turbulências do gênero. “Isso aconteceu com frequência ao longo da história da Petrobras e está acontecendo de novo agora. O presidente da Petrobras está subordinado ao presidente da República, que costuma se julgar dono da companhia, e tem de conciliar interesses políticos com interesses econômicos, que são inconciliáveis”, afirmou. “O presidente da República quer intervir nos preços, quer intervir na gestão do portfólio da empresa, quer investir em ativos que não fazem parte do negócio, quer influenciar as decisões da diretoria, dos executivos, da gerência. Então, é simples: ou a pessoa se subordina integralmente ao que o presidente da República quer ou então está fora, o que acaba gerando essas crises.”

Embora não tenha ilusões em relação à privatização da Petrobras no governo Lula, Castello Branco disse que é importante reforçar o debate sobre a questão, para que a ideia possa prosperar mais adiante. “No momento, não há nada que possa ser feito. No cenário atual, não há ambiente para fazer a privatização, até porque a linha do governo é antiprivatização, pró-Estado, mas não custa apontar o problema, para que as pessoas se convençam de que a empresa deve ser privatizada e para que isso venha a acontecer num futuro próximo, em outro governo.”

O ex-presidente da Petrobras se mostrou contrário aos planos do governo para a companhia, de investir pesado em estaleiros e em gasodutos, que teriam motivado a troca da comando. “É uma aposta no que já deu errado. O bom senso manda não fazer isso. Você pode errar, mas repetir erros é imperdoável”, afirmou. “O Brasil não tem uma indústria naval competitiva. A China, a Coreia e o Japão têm uma tecnologia superior e produzem em larga escala para o mercado global e não para um mercado só e para um cliente só. Mesmo que o cliente seja grande, o custo da produção no País é superior, a qualidade não é tão boa, há atrasos na entrega e, no passado, isso já foi muito danoso para a Petrobras.”

Sobre a queda das cotações dos papéis da empresa nesta quarta-feira, que chegou a provocar uma perda de R$ 50 bilhões em seu valor de mercado, Castello Branco disse que isso é um reflexo das expectativas negativas dos investidores com a gestão de Magda Chambriard.

“O mercado não gosta de instabilidade. Com o Prates, apesar da desvinculação dos preços dos combustíveis da paridade internacional, o mercado sabia o que podia esperar”, disse. “Agora, com a substituta, isso já não acontece, até porque o histórico dela como diretora da ANP não foi o de uma pessoa amigável às empresas. Ao contrário. Aparentemente, ele teve uma postura confrontacional, o que gera insegurança em relação ao que vem por aí.”

PAULO GUEDES DIZ QUE FARIA TUDO DE NOVO NO LANÇAMENTO DO FILME "CAMINHO DA PROSPERIDADE"

 

História de ALEXA SALOMÃO* – Folha de S. Paulo

NOVA YORK, EUA (FOLHAPRESS) – Digitalização de processos, marcos legais do saneamento e de ferrovias, a Lei de Liberdade Econômica, privatização de estatais, reforma da Previdência. O filme “Caminho da Prosperidade”, lançado em Nova York nesta terça-feira (14), procura sintetizar o trabalho do ex-ministro da Economia Paulo Guedes e de sua equipe na voz deles mesmos.

O filme traz 30 entrevistados. A maioria passou pelo governo. Os destaques foram o empresário Guilherme Afif Domingos, que abre a sequência de depoimentos, e o economista Carlos Langoni, que faleceu em 2021 e a quem o filme é dedicado.

A seção no Symphony Space, na rua 95, teve cerca de 200 convidados. Entre os presentes estavam a deputada federal Bia Kicis (PL-DF) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que viu o filme sentado ao lado de Guedes.

À Folha de S.Paulo, o governador contou que mantém a convivência com Guedes, que tem apresentado investidores para o estado de São Paulo e contribuindo na construção da agenda econômica, especialmente na área de energia renovável.

Segundo o diretor —o gaúcho Paulo Moura, da Ema Conteúdo—, o filme começou a ser gravado ainda no primeiro ano da gestão bolsonarista. Moura tem uma trajetória marcada por visões mais conservadoras, e a ideia inicial era fazer uma síntese das propostas dos chamados Chicago Boys, referência ao grupo de alunos da Universidade de Chicago (EUA), instituição em que Guedes estudou e que defende uma política econômica neoliberal.

A primeira gravação, conta Moura, ocorreu em agosto de 2019. A pandemia e a polarização política que se seguiu adiaram as filmagens e o projeto foi remodelado. “Caminho da Prosperidade” é nome do plano de governo de Guedes.

O filme foi financiado pelo empresário Winston Ling, fundador do Instituto Ling, também um nome mais à direita no espectro político e histórico defensor do neoliberalismo econômico. Ficou conhecido como o homem que apresentou Guedes ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2018. Ling também foi ao evento. À Folha o empresário destacou que seu desejo é criar material para inspirar outras administrações.

“Minha motivação é deixar esse legado, essa ‘fórmula do bolo’ para as futuras gerações, não só do Brasil, como da América Latina e de outros países do mundo. O filme está legendado em espanhol e em inglês”, afirmou.

“Com o mesmo propósito, o Adolfo Sachsida, que não esteve presente ontem por motivos emergenciais pessoais, está terminando de escrever um livro sobre o mesmo assunto, e o Waldery Rodrigues Júnior está escrevendo um livro-texto bastante técnico, em dois ou três volumes, destinado aos cursos de economia, aos professores e alunos de economia e aos técnicos das equipes econômicas do futuro, dos municípios, dos estados e do Brasil.”

Após a exibição do filme, Guedes deu uma rápida entrevista, cercado de ex-integrantes de sua equipe que participaram do filme. Reafirmou suas posições e disse que aprofundaria a agenda se tivesse nova oportunidade.

“Faríamos tudo de novo, com mais intensidade. É o seguinte, começou o governo? Agora vai Petrobras e Banco do Brasil. Vamos ter mais concessões. Estava certo o Banco Central independente. Voltaríamos com a capitalização para a Previdência, porque vai dar problema em cinco ou dez anos.”

Guedes defendeu a contribuição da economia embasada em ciência como princípio da gestão pública, afirmando que “existe o certo e o errado em economia. Existe ciência econômica”. Tomou como exemplo a discussão sobre o uso da capitalização na Previdência, proposta dele que não emplacou, mas que ele ainda defende.

“A gente tem que estudar mais. Acreditar na ciência. Não gostamos de negacionistas [na economia]. Ah, mas dizem que o modelo de capitalização deu errado no Chile. Não. Pelo contrário. A renda per capita subiu tanto no Chile que, quando o cara se aposenta, ele não fica satisfeito. O que ele capitalizou é um pouco mais baixo. Então, você paga aquele suplemento.”

Em vários momentos, o ex-ministro avisou que não queria polarizar. “Acabamos de sair, não quero entrar em confronto.”

Não quis abordar temas políticos mais específicos, como avaliar por que o ex-presidente Bolsonaro preferiu fazer uma campanha focada nos temas da pauta de costumes em vez de destacar as iniciativas liberais na economia, esmiuçadas no filme.

“De forma alguma faria qualquer comentário desse tipo. Cada um fez o melhor que pode. Ninguém usou mal o legado de ninguém”, disse Guedes. “É claro que houve fogo amigo, mas não de quem você falou [Bolsonaro].”

Também não quis discutir se o eleitor brasileiro rejeitou a sua agenda e mostrou na urnas preferir o modelo baseado em mais Estado e mais gasto, defendido na campanha pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) —e que representa o inverso do apresentado por sua gestão.

“Tenho tantas coisas a dizer sobre por que isso acontece, mas não me interessa dizer. Não quero ser usado para discórdia. O país não precisa disso. O país já tem demais isso.”

“Eu acho que tem que acabar com esse maniqueísmo de se foi o partido tal que fez é muito bom e tudo que o outro fez foi errado. Nós sentimos o peso da parcialidade. É ruim para o país.”

No entanto, lamentou os picos de tensão política. “Espero que a gente consiga [agora] fazer o contrário do que foi feito conosco. Parcialidade. Jogo político acima dos interesses do país.”

Guedes também preferiu a ponderação nas questões que tratavam de paralelos entre sua gestão e a do ministro da Fazenda Fernando Haddad.

No caso da gestão de crises, relembrou o que fez na pandemia, mas afirmou ser difícil dizer o que seria melhor agora, no desastre provocado por chuvas torrenciais no Rio Grande do Sul. Na pandemia, o Brasil precisou atacar uma problema sanitário, o que incluía medidas de saúde em nível nacional. Agora, é uma crise climática, com efeitos profundos sobre uma região.

“Eu não me atreveria a ir além do que nós fomos. Talvez haja desafios novos. O impacto sobre a infraestrutura é grande. Do ponto de vista de impacto sobre o dia a dia da população foi também devastador. Não ousaria ir além. Só com a capa de superministro você ousa fazer tantos movimentos. Agora, cidadão comum, já não ouso enxergar tanto.”

Sobre sua proposta na crise com a Covid-19, disse que o ponto central foi aplicar a descentralização, com o repasse de recursos livres para estados e municípios.

“Deixamos um protocolo de como atacar uma crise. Se pessoas forem atingidas, você transfere os recursos, estritamente de renda, direto para as pessoas. Se empresas são atingidas, você pode transferir o recurso direto para as empresas”, afirmou.

“Acreditamos no funcionamento da democracia. É o governador que sabe como o estado pode ajudar os municípios, e é o prefeito que sabe como o município pode usar aquele recurso. Você de Brasília não sabe exatamente o que a cidade de Canoas ou de Pelotas está precisando.”

Entre os integrantes da equipe que participaram do filme e foram à apresentação estavam Marcelo Guaranys, que foi secretário-executivo, Marcelo Siqueira, ex-chefe da assessoria especial do ministro, Diogo Mac Cord, ex-secretário de Desestatização, Desinvestimento e Mercados, bem como Waldery Rodrigues Júnior, que atuou como Secretário Especial de Fazenda e membro votante do CMN (Conselho Monetário Nacional).

Também foram à apresentação Gustavo Montezano, o ex-presidente do BNDES, e Fábio Abrahão, que foi diretor do banco na área de concessões e desestatização. Hoje são sócios, junto com Guedes, na gestão de um fundo de private equity que se dedica a fomentar projeto nas áreas de energia verde e segurança alimentar.

*A repórter viajou a convite da Ema Conteúdo

ARENA MRV DO ATLÉTICO MINEIRO É CONSIDERADO O ESTÁDIO MAIS TECNOLÓGICO DAS AMÉRICAS

 

Gustavo Bastos – Diretor comercial da Nexa – Sergio Eler Costa, diretor de tecnologia

Arena MRV, estádio do Atlético Mineiro, já é considerado como o mais tecnológico das Américas e agora está concorrendo pelo reconhecimento global

A Arena MRV, estádio do Atlético Mineiro, foi selecionada como finalista para o prêmio Transformation Trailblazer, que faz parte do Cisco Customer Advocate Awards Américas 2024. A arquitetura de conectividade da Arena foi desenvolvida pela Nexa Tecnologia, integradora especializada em tecnologia para a Indústria 4.0, esportes, mídia e entretenimento, em parceria com a Cisco. A premiação acontecerá no Cisco Live, evento que está programado para ocorrer de 2 a 6 de junho no Mandalay Bay Convention Center, em Las Vegas, no estado de Nevada, Estados Unidos.

De acordo com um relatório da consultoria MarketsandMarkets, o mercado de tecnologia esportiva deve atingir US$41,8 bilhões em 2027, praticamente dobrando o seu tamanho atual. Esse crescimento pode ser atribuído ao foco crescente em proprietários que buscam envolver os fãs nos estádios utilizando a tecnologia para gerar novas receitas extras com vendas e melhorar a experiência completa, aumentando a capacidade de fidelização.

A Arena MRV conta com mais de 800 pontos de acesso Wi-Fi de alta densidade, proporcionando uma experiência conectada sem precedentes para os mais de 45.000 fãs e visitantes. Além disso, a estratégia de segurança multicamadas se destaca como exemplo de segurança cibernética holística, que garante a proteção dos dados e dos usuários de forma mais integrada.

O projeto é pioneiro na implementação do WiFi 6 de alta densidade na América Latina, oferecendo um avanço significativo em termos de capacidade, velocidade e segurança de conexão. “A Arena se posiciona na vanguarda da adoção dessas novas tecnologias. Os visitantes podem adquirir os ingressos, acessar o local, fazer compras e até gamificar a visita pela tela do celular”, ressalta Sergio Eler Costa, diretor de tecnologia

Para o diretor de tecnologia, a construção do projeto traz uma singularidade comparável às arenas mais avançadas e sofisticadas dos Estados Unidos e Europa. “A união da inteligência artificial com o entretenimento já é uma realidade. Atualmente, existem estádios equipados com a tecnologia Digital Twin (gêmeo digital), que cria uma versão virtual do espaço com dados coletados em tempo real”, afirma.

Segundo o diretor comercial da Nexa, Gustavo Bastos, a indicação da Arena MRV como finalista no prêmio de pioneirismo da transformação digital é um marco significativo que demonstra o avanço e inovação tecnológica alcançados nos últimos anos no Brasil. “No Brasil, a Arena MRV lidera a revolução tecnológica das arenas esportivas. A tecnologia é mais do que uma ferramenta, é parte essencial para o sucesso da jornada do fã, um plano bem detalhado desenvolvido pelo time de TI da Arena, que se preocupa em impactar positivamente a experiência do torcedor desde o primeiro momento em que ele fica sabendo do próximo evento a ser realizado no local”, pontua.

Sobre a Nexa Tecnologia

Por meio de soluções tecnológicas e inovadoras, a Nexa Tecnologia tem a missão de apoiar a transformação digital de seus clientes com excelência. Presente em mais de 30 países, atende grandes empresas de diferentes segmentos, oferece soluções inovadoras para que os clientes possam desenvolver seus negócios com foco em resultados. Há mais de 20 anos no mercado, a Nexa se posiciona como uma integradora de tecnologia, com foco na Indústria 4.0, esportes e entretenimento, sendo reconhecida pela Cisco com diversos prêmios como o parceiro de Indústria / IoT (Internet das Coisas), Inovação em Solução, Impacto Social, além do mais importante e recente prêmio de Parceiro do Ano Cisco. https://www.nexa.com.br

CRISE NO MERCADO DE BENS DE LUXO

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