quinta-feira, 16 de maio de 2024

O VERDADEIRO CEO DA PETROBRAS SE CHAMA LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

A demissão de Jean Paul Prates da presidência da Petrobras revelou que o verdadeiro CEO da empresa se chama Luiz Inácio Lula da Silva e assim permanecerá até o fim de 2026. Magda Chambriard, indicada para ser a próxima preposta, será apenas a tarefeira de Lula em seu plano de financiar a indústria naval, produzir fertilizantes, controlar o preço dos combustíveis, investir em estaleiros e bancar a tresloucada política desenvolvimentista lulopetista da forma que produzir maiores dividendos eleitoreiros.

A bem da verdade, Prates não se interpôs aos anseios do chefe em praticamente nenhum desses quesitos. Mas teve o demérito de tentar privilegiar também os investidores na questão da distribuição de dividendos extraordinários, que Lula tentou reter, sabe-se lá com qual intenção. Além, é claro, de partir para o confronto com o Centrão do ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, ungido por Lula da Silva como um de seus principais assessores, ao lado do ministro da Casa Civil, Rui Costa.

Irritado e em busca de mais poder na estatal – sim, a Petrobras até pode ser uma empresa de economia mista por direito, mas, de fato, continua controlada pelo Estado –, Silveira reclamou da morosidade de Prates no financiamento da agenda do governo e venceu a disputa por poder que se arrastou por mais de um ano. A mensagem de Prates em um grupo de WhatsApp, providencialmente vazada, não deixa dúvidas sobre o caráter político da decisão: “Minha missão foi precocemente abreviada na presença regozijada de Alexandre Silveira e Rui Costa”.

Lula da Silva quer avançar sobre a Petrobras desde o início de seu terceiro mandato, derrubando importantes obstáculos erguidos justamente para reduzir a ingerência política na empresa. Para isso contou com a subserviência de Prates, inclusive para mexer no estatuto e derrubar a política de paridade de preços, que vinculava o preço dos combustíveis às oscilações internacionais. Mas essa mudança talvez não tenha dado o retorno que Lula esperava.

Todos os ingredientes postos na bagunça promovida pelo governo Lula da Silva na condução da Petrobras remetem perigosamente a um enredo de abusos e corrupção conhecido por todos, resumido no escândalo do petrolão: disputa de políticos por cargos e poder de influência, obras superfaturadas, estímulo desnecessário à construção de navios e uso da Petrobras como alavanca de programas sociais do governo.

Nas gestões anteriores do PT, essa mistura de interesses estranhos ao negócio da empresa levou à formação de um cartel de empreiteiras que, entre 2004 e 2012, levou a um prejuízo comprovado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) de R$ 18 bilhões (valor de 2020, época do estudo). Mas não foi apenas nem principalmente corrupção que arruinou a Petrobras naquela época, e sim o desvirtuamento de sua administração para fins políticos, eleitorais e ideológicos – que gerou imensos prejuízos ao País, pagos pelo contribuinte. É precisamente esse status que Lula pretende restabelecer.

O demiurgo petista parece determinado a fazer da Petrobras uma poderosa fonte de recursos à margem do Orçamento para custear projetos mirabolantes e comprovadamente fadados ao fracasso – como o que distribuiu contratos vultosos da companhia a 19 estaleiros espalhados pelos País, 5 deles estreantes, que tiveram obras garantidas antes mesmo de existirem.

Magda Chambriard, a escolhida por Lula para chefiar a Petrobras em seu nome, é do ramo. Funcionária de carreira da empresa, é especialista em engenharia do petróleo e foi diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Ou seja, currículo tem, mas todos sabem que não foi isso o que pesou em sua escolha, e sim sua suposta disposição para fazer o que Lula mandar.

A julgar pelo que a sra. Chambriard escreveu num artigo na revista Brasil Energia, publicado em dezembro do ano passado, Lula ficará feliz. Além de demonstrar entusiasmo pela ideia de reativar estaleiros, a nova executiva diz ali que “a estatal não poderia ter a dimensão atual sem a mão forte de um governo que a fez crescer de tamanho abruptamente” e que se espera que a empresa e o governo “retribuam o esforço da sociedade em seu benefício”, inclusive na luta pela “redução das desigualdades”. Logo se vê que, sob nova direção, o core business da Petrobras não será petróleo, e sim demagogia.

PRIVATIZAÇÃO É ÚNICA SAÍDA PARA EVITAR A INTERFERÊNCIA DO GOVERNO NA PETROBRAS

 

História de José Fucs – Jornal Estadão

O ex-presidente da Petrobras Roberto Castello Branco, que dirigiu a companhia de janeiro de 2019 a abril de 2021, nos primeiros anos do governo Bolsonaro, afirmou ao Estadão nesta quarta-feira, 15, que a única saída para evitar a interferência política do governo na empresa é a privatização.

“Só há uma solução para a Petrobras: a privatização. Do contrário, a Petrobras vai ser uma nau sem rumo, navegando de acordo com o vento soprado pelo presidente da República que estiver no poder”, disse Castello Branco, ao comentar a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de demitir o comandante da empresa, Jean Paul Prates, e indicar Magda Chambriard, ex-diretora da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) no governo Dilma, para substituí-lo.

Para Castello Branco, o presidente da República "costuma se julgar dono da Petrobras" Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Para Castello Branco, o presidente da República “costuma se julgar dono da Petrobras” Foto: Daniel Teixeira/Estadão© Fornecido por Estadão

Segundo Castello Branco, enquanto a Petrobras continuar a ser uma empresa de economia mista, que tem ações negociadas no mercado, mas é controlada pelo governo, estará sujeita a enfrentar turbulências do gênero. “Isso aconteceu com frequência ao longo da história da Petrobras e está acontecendo de novo agora. O presidente da Petrobras está subordinado ao presidente da República, que costuma se julgar dono da companhia, e tem de conciliar interesses políticos com interesses econômicos, que são inconciliáveis”, afirmou. “O presidente da República quer intervir nos preços, quer intervir na gestão do portfólio da empresa, quer investir em ativos que não fazem parte do negócio, quer influenciar as decisões da diretoria, dos executivos, da gerência. Então, é simples: ou a pessoa se subordina integralmente ao que o presidente da República quer ou então está fora, o que acaba gerando essas crises.”

Embora não tenha ilusões em relação à privatização da Petrobras no governo Lula, Castello Branco disse que é importante reforçar o debate sobre a questão, para que a ideia possa prosperar mais adiante. “No momento, não há nada que possa ser feito. No cenário atual, não há ambiente para fazer a privatização, até porque a linha do governo é antiprivatização, pró-Estado, mas não custa apontar o problema, para que as pessoas se convençam de que a empresa deve ser privatizada e para que isso venha a acontecer num futuro próximo, em outro governo.”

O ex-presidente da Petrobras se mostrou contrário aos planos do governo para a companhia, de investir pesado em estaleiros e em gasodutos, que teriam motivado a troca da comando. “É uma aposta no que já deu errado. O bom senso manda não fazer isso. Você pode errar, mas repetir erros é imperdoável”, afirmou. “O Brasil não tem uma indústria naval competitiva. A China, a Coreia e o Japão têm uma tecnologia superior e produzem em larga escala para o mercado global e não para um mercado só e para um cliente só. Mesmo que o cliente seja grande, o custo da produção no País é superior, a qualidade não é tão boa, há atrasos na entrega e, no passado, isso já foi muito danoso para a Petrobras.”

Sobre a queda das cotações dos papéis da empresa nesta quarta-feira, que chegou a provocar uma perda de R$ 50 bilhões em seu valor de mercado, Castello Branco disse que isso é um reflexo das expectativas negativas dos investidores com a gestão de Magda Chambriard.

“O mercado não gosta de instabilidade. Com o Prates, apesar da desvinculação dos preços dos combustíveis da paridade internacional, o mercado sabia o que podia esperar”, disse. “Agora, com a substituta, isso já não acontece, até porque o histórico dela como diretora da ANP não foi o de uma pessoa amigável às empresas. Ao contrário. Aparentemente, ele teve uma postura confrontacional, o que gera insegurança em relação ao que vem por aí.”

PAULO GUEDES DIZ QUE FARIA TUDO DE NOVO NO LANÇAMENTO DO FILME "CAMINHO DA PROSPERIDADE"

 

História de ALEXA SALOMÃO* – Folha de S. Paulo

NOVA YORK, EUA (FOLHAPRESS) – Digitalização de processos, marcos legais do saneamento e de ferrovias, a Lei de Liberdade Econômica, privatização de estatais, reforma da Previdência. O filme “Caminho da Prosperidade”, lançado em Nova York nesta terça-feira (14), procura sintetizar o trabalho do ex-ministro da Economia Paulo Guedes e de sua equipe na voz deles mesmos.

O filme traz 30 entrevistados. A maioria passou pelo governo. Os destaques foram o empresário Guilherme Afif Domingos, que abre a sequência de depoimentos, e o economista Carlos Langoni, que faleceu em 2021 e a quem o filme é dedicado.

A seção no Symphony Space, na rua 95, teve cerca de 200 convidados. Entre os presentes estavam a deputada federal Bia Kicis (PL-DF) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que viu o filme sentado ao lado de Guedes.

À Folha de S.Paulo, o governador contou que mantém a convivência com Guedes, que tem apresentado investidores para o estado de São Paulo e contribuindo na construção da agenda econômica, especialmente na área de energia renovável.

Segundo o diretor —o gaúcho Paulo Moura, da Ema Conteúdo—, o filme começou a ser gravado ainda no primeiro ano da gestão bolsonarista. Moura tem uma trajetória marcada por visões mais conservadoras, e a ideia inicial era fazer uma síntese das propostas dos chamados Chicago Boys, referência ao grupo de alunos da Universidade de Chicago (EUA), instituição em que Guedes estudou e que defende uma política econômica neoliberal.

A primeira gravação, conta Moura, ocorreu em agosto de 2019. A pandemia e a polarização política que se seguiu adiaram as filmagens e o projeto foi remodelado. “Caminho da Prosperidade” é nome do plano de governo de Guedes.

O filme foi financiado pelo empresário Winston Ling, fundador do Instituto Ling, também um nome mais à direita no espectro político e histórico defensor do neoliberalismo econômico. Ficou conhecido como o homem que apresentou Guedes ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2018. Ling também foi ao evento. À Folha o empresário destacou que seu desejo é criar material para inspirar outras administrações.

“Minha motivação é deixar esse legado, essa ‘fórmula do bolo’ para as futuras gerações, não só do Brasil, como da América Latina e de outros países do mundo. O filme está legendado em espanhol e em inglês”, afirmou.

“Com o mesmo propósito, o Adolfo Sachsida, que não esteve presente ontem por motivos emergenciais pessoais, está terminando de escrever um livro sobre o mesmo assunto, e o Waldery Rodrigues Júnior está escrevendo um livro-texto bastante técnico, em dois ou três volumes, destinado aos cursos de economia, aos professores e alunos de economia e aos técnicos das equipes econômicas do futuro, dos municípios, dos estados e do Brasil.”

Após a exibição do filme, Guedes deu uma rápida entrevista, cercado de ex-integrantes de sua equipe que participaram do filme. Reafirmou suas posições e disse que aprofundaria a agenda se tivesse nova oportunidade.

“Faríamos tudo de novo, com mais intensidade. É o seguinte, começou o governo? Agora vai Petrobras e Banco do Brasil. Vamos ter mais concessões. Estava certo o Banco Central independente. Voltaríamos com a capitalização para a Previdência, porque vai dar problema em cinco ou dez anos.”

Guedes defendeu a contribuição da economia embasada em ciência como princípio da gestão pública, afirmando que “existe o certo e o errado em economia. Existe ciência econômica”. Tomou como exemplo a discussão sobre o uso da capitalização na Previdência, proposta dele que não emplacou, mas que ele ainda defende.

“A gente tem que estudar mais. Acreditar na ciência. Não gostamos de negacionistas [na economia]. Ah, mas dizem que o modelo de capitalização deu errado no Chile. Não. Pelo contrário. A renda per capita subiu tanto no Chile que, quando o cara se aposenta, ele não fica satisfeito. O que ele capitalizou é um pouco mais baixo. Então, você paga aquele suplemento.”

Em vários momentos, o ex-ministro avisou que não queria polarizar. “Acabamos de sair, não quero entrar em confronto.”

Não quis abordar temas políticos mais específicos, como avaliar por que o ex-presidente Bolsonaro preferiu fazer uma campanha focada nos temas da pauta de costumes em vez de destacar as iniciativas liberais na economia, esmiuçadas no filme.

“De forma alguma faria qualquer comentário desse tipo. Cada um fez o melhor que pode. Ninguém usou mal o legado de ninguém”, disse Guedes. “É claro que houve fogo amigo, mas não de quem você falou [Bolsonaro].”

Também não quis discutir se o eleitor brasileiro rejeitou a sua agenda e mostrou na urnas preferir o modelo baseado em mais Estado e mais gasto, defendido na campanha pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) —e que representa o inverso do apresentado por sua gestão.

“Tenho tantas coisas a dizer sobre por que isso acontece, mas não me interessa dizer. Não quero ser usado para discórdia. O país não precisa disso. O país já tem demais isso.”

“Eu acho que tem que acabar com esse maniqueísmo de se foi o partido tal que fez é muito bom e tudo que o outro fez foi errado. Nós sentimos o peso da parcialidade. É ruim para o país.”

No entanto, lamentou os picos de tensão política. “Espero que a gente consiga [agora] fazer o contrário do que foi feito conosco. Parcialidade. Jogo político acima dos interesses do país.”

Guedes também preferiu a ponderação nas questões que tratavam de paralelos entre sua gestão e a do ministro da Fazenda Fernando Haddad.

No caso da gestão de crises, relembrou o que fez na pandemia, mas afirmou ser difícil dizer o que seria melhor agora, no desastre provocado por chuvas torrenciais no Rio Grande do Sul. Na pandemia, o Brasil precisou atacar uma problema sanitário, o que incluía medidas de saúde em nível nacional. Agora, é uma crise climática, com efeitos profundos sobre uma região.

“Eu não me atreveria a ir além do que nós fomos. Talvez haja desafios novos. O impacto sobre a infraestrutura é grande. Do ponto de vista de impacto sobre o dia a dia da população foi também devastador. Não ousaria ir além. Só com a capa de superministro você ousa fazer tantos movimentos. Agora, cidadão comum, já não ouso enxergar tanto.”

Sobre sua proposta na crise com a Covid-19, disse que o ponto central foi aplicar a descentralização, com o repasse de recursos livres para estados e municípios.

“Deixamos um protocolo de como atacar uma crise. Se pessoas forem atingidas, você transfere os recursos, estritamente de renda, direto para as pessoas. Se empresas são atingidas, você pode transferir o recurso direto para as empresas”, afirmou.

“Acreditamos no funcionamento da democracia. É o governador que sabe como o estado pode ajudar os municípios, e é o prefeito que sabe como o município pode usar aquele recurso. Você de Brasília não sabe exatamente o que a cidade de Canoas ou de Pelotas está precisando.”

Entre os integrantes da equipe que participaram do filme e foram à apresentação estavam Marcelo Guaranys, que foi secretário-executivo, Marcelo Siqueira, ex-chefe da assessoria especial do ministro, Diogo Mac Cord, ex-secretário de Desestatização, Desinvestimento e Mercados, bem como Waldery Rodrigues Júnior, que atuou como Secretário Especial de Fazenda e membro votante do CMN (Conselho Monetário Nacional).

Também foram à apresentação Gustavo Montezano, o ex-presidente do BNDES, e Fábio Abrahão, que foi diretor do banco na área de concessões e desestatização. Hoje são sócios, junto com Guedes, na gestão de um fundo de private equity que se dedica a fomentar projeto nas áreas de energia verde e segurança alimentar.

*A repórter viajou a convite da Ema Conteúdo

ARENA MRV DO ATLÉTICO MINEIRO É CONSIDERADO O ESTÁDIO MAIS TECNOLÓGICO DAS AMÉRICAS

 

Gustavo Bastos – Diretor comercial da Nexa – Sergio Eler Costa, diretor de tecnologia

Arena MRV, estádio do Atlético Mineiro, já é considerado como o mais tecnológico das Américas e agora está concorrendo pelo reconhecimento global

A Arena MRV, estádio do Atlético Mineiro, foi selecionada como finalista para o prêmio Transformation Trailblazer, que faz parte do Cisco Customer Advocate Awards Américas 2024. A arquitetura de conectividade da Arena foi desenvolvida pela Nexa Tecnologia, integradora especializada em tecnologia para a Indústria 4.0, esportes, mídia e entretenimento, em parceria com a Cisco. A premiação acontecerá no Cisco Live, evento que está programado para ocorrer de 2 a 6 de junho no Mandalay Bay Convention Center, em Las Vegas, no estado de Nevada, Estados Unidos.

De acordo com um relatório da consultoria MarketsandMarkets, o mercado de tecnologia esportiva deve atingir US$41,8 bilhões em 2027, praticamente dobrando o seu tamanho atual. Esse crescimento pode ser atribuído ao foco crescente em proprietários que buscam envolver os fãs nos estádios utilizando a tecnologia para gerar novas receitas extras com vendas e melhorar a experiência completa, aumentando a capacidade de fidelização.

A Arena MRV conta com mais de 800 pontos de acesso Wi-Fi de alta densidade, proporcionando uma experiência conectada sem precedentes para os mais de 45.000 fãs e visitantes. Além disso, a estratégia de segurança multicamadas se destaca como exemplo de segurança cibernética holística, que garante a proteção dos dados e dos usuários de forma mais integrada.

O projeto é pioneiro na implementação do WiFi 6 de alta densidade na América Latina, oferecendo um avanço significativo em termos de capacidade, velocidade e segurança de conexão. “A Arena se posiciona na vanguarda da adoção dessas novas tecnologias. Os visitantes podem adquirir os ingressos, acessar o local, fazer compras e até gamificar a visita pela tela do celular”, ressalta Sergio Eler Costa, diretor de tecnologia

Para o diretor de tecnologia, a construção do projeto traz uma singularidade comparável às arenas mais avançadas e sofisticadas dos Estados Unidos e Europa. “A união da inteligência artificial com o entretenimento já é uma realidade. Atualmente, existem estádios equipados com a tecnologia Digital Twin (gêmeo digital), que cria uma versão virtual do espaço com dados coletados em tempo real”, afirma.

Segundo o diretor comercial da Nexa, Gustavo Bastos, a indicação da Arena MRV como finalista no prêmio de pioneirismo da transformação digital é um marco significativo que demonstra o avanço e inovação tecnológica alcançados nos últimos anos no Brasil. “No Brasil, a Arena MRV lidera a revolução tecnológica das arenas esportivas. A tecnologia é mais do que uma ferramenta, é parte essencial para o sucesso da jornada do fã, um plano bem detalhado desenvolvido pelo time de TI da Arena, que se preocupa em impactar positivamente a experiência do torcedor desde o primeiro momento em que ele fica sabendo do próximo evento a ser realizado no local”, pontua.

Sobre a Nexa Tecnologia

Por meio de soluções tecnológicas e inovadoras, a Nexa Tecnologia tem a missão de apoiar a transformação digital de seus clientes com excelência. Presente em mais de 30 países, atende grandes empresas de diferentes segmentos, oferece soluções inovadoras para que os clientes possam desenvolver seus negócios com foco em resultados. Há mais de 20 anos no mercado, a Nexa se posiciona como uma integradora de tecnologia, com foco na Indústria 4.0, esportes e entretenimento, sendo reconhecida pela Cisco com diversos prêmios como o parceiro de Indústria / IoT (Internet das Coisas), Inovação em Solução, Impacto Social, além do mais importante e recente prêmio de Parceiro do Ano Cisco. https://www.nexa.com.br

MERCADO DE EXTENSÃO DE FIOS DE BELEZA É UM SETOR DINÂMICO E EM CONSTANTE EVOLUÇÃO

 

 Thaís Giraldelli  – Lash Designer, empresária, palestrante e influencer.

Da menina dos cílios à palestrante em Harvard

O mercado de beleza é um setor dinâmico e em constante evolução, sempre buscando novas tendências para atender às demandas crescentes dos consumidores. Nos últimos anos, um fenômeno notável tem se destacado nesse cenário: os serviços de extensão de cílios. Esse segmento, que inicialmente era visto como uma novidade, tornou-se uma indústria poderosa.

Segundo dados do Sebrae, o setor de beleza movimentou mais de R$ 50 bilhões no Brasil em 2022, a expectativa é que continue em alta nos próximos anos e a extensão de cílios é uma das áreas mais promissoras.

Mas afinal, o que é extensão de cílios?

O procedimento consiste em colar um fio artificial para cada fio natural, podendo criar o efeito desejado, mais volume, mais comprimento, ou ambos, tem a durabilidade média de 21 dias e após esse período precisa de manutenção, trazendo praticidade para a mulher que tem a sensação de já acordar pronta. A profissional é chamada de lash designer.

Além de olhar para os dados de mercado e de salões de beleza, para saber se vale a pena investir na carreira de lash designer, é preciso analisar alguns fatores importantes. A demanda pelo serviço, o investimento necessário para se capacitar, a possibilidade de montar um negócio, as oportunidades de trabalho, a concorrência no mercado e a possibilidade de retorno financeiro.

Thaís Giraldelli é uma empresária inovadora e palestrante de renome tanto no âmbito nacional quanto Internacional e já estampou a capa de seis revistas. A empresária foi embaixadora e palestrante do evento Beauty and Business em Harvard, é conselheira nacional do CNPB- Conselho Nacional dos Profissionais da Beleza, que está implantando uma frente parlamentar em Brasília para cuidar dos interesses dos profissionais da beleza.

Fundadora da Lash House Brasil, uma das pioneiras em extensão de cílios no país, já atua na área há mais de 10 anos. Influenciadora digital com mais de 640 mil seguidores. Sua trajetória é marcada pelo espírito empreendedor e pela contribuição significativa no campo da beleza e negócios. Com uma visão única e habilidades empreendedoras, a menina dos cílios, como era chamada, conquistou um espaço significativo no mercado de beleza, contribuindo para o seu crescimento exponencial. Sua trajetória inspiradora não apenas impulsionou seu próprio sucesso, mas também elevou o setor a patamares internacionais.

Portadora de Lúpus, descobriu o diagnóstico no meio da transição de carreira entre o direito e a beleza e usou a paixão pela profissão como força propulsora para enfrentar os desafios da doença auto imune, que causou complicações como: infarto, AVC e embolia pulmonar

Ao expandir sua atuação para além das fronteiras nacionais, a empresária desempenhou um papel fundamental na internacionalização do mercado de extensão de cílios brasileiro. Sua presença em eventos globais, colaborações com empresas renomadas e curadoria para as fábricas da China solidificaram a reputação do Brasil como um centro de excelência nesse setor. A exportação de conhecimento e técnicas desenvolvidas pela profissional tem contribuído para a disseminação global dessa prática estética.

A empresária criou uma organização focada em mulheres, tornando-as líderes e livres economicamente por meio de educação, empregabilidade e empreendedorismo. Avançou de vez na sua atuação voltada para o propósito beauty entrepreneur e agora entra como uma das principais e mais ativas referências no mercado lash do mundo. em 10 anos, já capacitou, acelerou e desenvolveu mais de 30 mil mulheres e já gerou um impacto de poder econômico de R$ 75 milhões, por meio da criação de novos modelos de negócios, apoio às transições de carreira e desenvolvimento profissional.

 “Nosso principal objetivo é ajudar aquelas que nos procuram a entender por onde começar e como construir um bom negócio ou uma carreira de sucesso na área da beleza. Já fizemos a diferença na vida de muitas mulheres, transformando-as nos pilares econômicos de sua família. Apoiando mães a se desenvolverem profissionalmente sem terem de abrir mão da sua família, com flexibilidade de horários e dias de trabalho aliados a mudança de mindset de funcionária para empresária. Nossa missão é proporcionar cada vez mais oportunidades e transformar o mercado de trabalho e de negócios para ser um ambiente potente com a presença feminina ativa”, ressalta Thaís.

Em conclusão, o casamento entre o mercado de beleza e os serviços de extensão de cílios tem como resultado uma história de sucesso notável. o setor não apenas experimentou um crescimento significativo em termos financeiros, mas também profissionalizou milhares de mulheres. possibilitando faturar até R$5.000,00 por dia de atendimento. O futuro promissor desse mercado reforça a ideia de que a busca pela beleza continuará a impulsionar inovações, aumentar a procura por franquias e oportunidades de negócio para quem quer investir na área.

A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NÃO SAIRÁ DE PAUTA TÃO CÊDO NO MUNDO DA TECNOLOGIA E DAS EMPRESAS

Por Rodrigo Costa, sócio-diretor & Head de Digital Business da Kron Digital

O tema da inteligência artificial não sairá de pauta tão cedo no mundo da tecnologia e das empresas. Ao mesmo tempo, o ritmo acelerado das transformações digitais nos obriga a olhar dez passos adiante para não perder o timing da inovação. Por isso, seguir falando de IA Generativa significa acompanhar esse processo de evolução.

A inteligência artificial conversacional baseada em LLMs (Grandes Modelos de Linguagem) esteve em todas as listas de tendências de tecnologia para 2024. Foi, sem dúvida, o principal assunto do ano passado e seguirá sendo nos próximos. Porém, já podemos dizer que como ferramenta, a inteligência artificial já está mais para uma realidade presente no dia a dia de muitas atividades do que uma promessa. É por isso que acredito que seja o momento de nos aprofundarmos um pouco mais e começar a listar quais seriam as perspectivas de futuro especificamente para esta inovação.

A primeira coisa a ser considerada é que toda surpresa vista ano passado com as realizações dessa tecnologia em breve será uma sombra perto do que ainda está por vir. Basta ver os valores na casa dos bilhões que big techs como Google, Microsoft e Meta estão investindo no desenvolvimento de recursos avançados de IA. Podemos esperar, portanto, muito mais inovação e impactos profundos na sociedade muito em breve.

Um exemplo disso é a nova categoria de profissionais de TI que vem se destacando e deve crescer muito mais nos próximos anos. Trata-se dos Engenheiros de Prompt, responsáveis por treinar modelos de inteligência artificial desenvolvendo e testando prompts de modo a refinar as respostas, tornando-as mais precisas e inteligentes. Claro que esta descrição é uma simplificação de um trabalho extremamente complexo, mas este tipo de habilidade estará cada vez mais em alta no mercado.

A IA incorporada a aplicativos e dispositivos também faz parte de uma tendência que já começa a se consolidar. A Microsoft, por exemplo, já disponibiliza sua solução de inteligência artificial incorporada às ferramentas do Microsoft 365. Chamada de Copilot, atua como um assistente integrado a aplicações como Word, Excel, Power Point e Outlook, impulsionando a produtividade por meio da automação de tarefas básicas como criar tópicos para uma apresentação, resumir e contextualizar um grande volume de e-mails trocados ou criar o rascunho para um texto.

Em breve também veremos a transição da IA generativa baseada em texto para modelos multimodais de linguagem, incluído fala, imagens e vídeos, que poderão ser utilizados de modo contextualizado. Em uma reunião por vídeo, por exemplo, a IA poderá transcrever a conversa ao mesmo tempo que busca a analisa documentos citados, gerando respostas e sugestões que contribuam para a conversa e levando em conta até mesmo as expressões faciais dos participantes.

Tanta inovação e diferentes formas de aplicar a IA nas mais diversas situações leva naturalmente a outra tendência: o debate sobre questões éticas e uso responsável desta tecnologia. Cada vez mais organizações, governos e sociedade irão debater e buscar maneiras de garantir o uso correto de uma ferramenta tão poderosa. Aspectos como reprodução de vieses preconceituosos ou discriminatórios, privacidade de dados e transparência ganharão muito relevância nos próximos anos.

Como muito se tem dito, estamos em plena transformação, em um momento de quebra de paradigmas e a velocidade com que as coisas estão acontecendo tem surpreendido até mesmo quem acompanha o a evolução digital desde o começo. A inteligência artificial chegou de vez em nossas vidas e as empresas devem seguir atentas para acompanhar esse ritmo de inovação.

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quarta-feira, 15 de maio de 2024

GOVERNO DEMITE O PRESIDENTE DA PETROBRAS JEAN PAUL PRATES

 

História de Bianca Lima – Jornal Estadão

BRASÍLIA – A demissão de Jean Paul Prates da Petrobras amplia uma longa lista de trocas no comando da maior empresa brasileira em valor de mercado: a estatal chegará à marca de oito presidentes em um período de oito anos. Foram dois nomes durante a gestão Michel Temer (PMDB); quatro no governo Jair Bolsonaro (PL); e agora dois sob Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Os números evidenciam os interesses, muitas vezes conflitantes, da União, controladora da petrolífera, e dos acionistas privados. A estatal tem ações listadas nas Bolsas de Valores de São Paulo, Buenos Aires e Nova York. No total, são mais de 860 mil acionistas.

Em meio às notícias sobre a saída de Prates e a confirmação da sucessora, a ex-diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) Magda Chambriard, os papéis da empresa fecharam a terça-feira em queda de mais de 7% no after market de Nova York.

Essa troca frenética de bastão na estatal – vista como fonte de instabilidade para os negócios – ganhou mais destaque a partir de 2016, quando o engenheiro Pedro Parente assumiu o comando da companhia prometendo exatamente colocar fim à influência política na gestão da petrolífera.

À época, a empresa vinha de uma sequência de prejuízos bilionários, em meio ao congelamento de preço dos combustíveis, promovido pelo governo Dilma Rousseff, e os desdobramentos da Operação Lava Jato.

Jean Paul Prates ficou à frente da Petrobras por um ano e quatro meses Foto: PEDRO KIRILOS / ESTADÃO

Jean Paul Prates ficou à frente da Petrobras por um ano e quatro meses Foto: PEDRO KIRILOS / ESTADÃO© Fornecido por Estadão

Para reverter esse cenário, Parente instituiu uma política de preços calcada na paridade internacional, que considerava, dentre outros fatores, o valor do barril do petróleo e a cotação do dólar.

Os indicadores da companhia tiveram notável melhora, mas a oscilação diária do preço do combustível acabou sendo o estopim para uma ampla greve de caminhoneiros, que paralisou o País em maio de 2018 e culminou no pedido de demissão de Parente, entregue ao então presidente da república Michel Temer.

Parente foi substituído por outro engenheiro: Ivan Monteiro, que havia entrado na Petrobras em 2015, levado pelo presidente da estatal à época, Aldemir Bendine, o qual acabou sendo preso pela Lava Jato.

Monteiro tinha construído sua carreira no Banco do Brasil, onde chegou a ser cotado para assumir a presidência.

Com a chegada de Jair Bolsonaro ao Palácio do Planalto, em 2019, Roberto Castello Branco assume o comando da estatal, indicado pelo ex-ministro da Economia Paulo Guedes.

Apesar do ministro de discurso liberal, Bolsonaro repete práticas do passado e demite Castello Branco em meio a pressões de caminhoneiros — grupo de apoiadores fiéis do então governo. A demissão se deu pelas redes sociais, em abril de 2021.

Na ocasião, Guedes afirmou que as estatais que possuíam ações em Bolsa eram uma “farsa” e uma “anomalia”. Na avaliação dele, elas não eram “nem tatu nem cobra” e era impossível à companhia agradar ao governo, com suas preocupações sociais, e ao mercado, que quer maximizar o lucro.

Castello Branco foi então substituído pelo general da reserva do Exército Joaquim Silva e Luna, que ficou apenas um ano no cargo. A fritura de Silva e Luna começou com a explosão dos preços dos combustíveis com a guerra na Ucrânia, que levou a uma nova insatisfação social com os preços praticados nas bombas.

À época, Bolsonaro chegou a indicar o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires, ao cargo. Pires, porém, declinou devido a conflitos de interesse.

Depois do fracasso da indicação, o então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, fez um movimento para emplacar um homem de sua confiança: José Mauro Coelho, o seu “braço direito”, que assumiu em abril de 2022.

Dois meses depois, no entanto, Coelho pediu demissão. O pedido ocorreu três dias após Bolsonaro reagir ao anúncio de reajuste dos combustíveis por parte da estatal e sugerir a criação de uma CPI para investigar diretores da empresa e o conselho de administração.

A renúncia de Coelho abriu espaço para que Caio Paes de Andrade, então secretário especial de desburocratização do Ministério da Economia, assumisse o cargo.

Com a derrota de Bolsonaro nas urnas, Paes de Andrade aceitou o convite para assumir a Secretaria de Gestão e Governo Digital do governo de São Paulo, que passaria a ser chefiado por Tarcísio de Freitas (Republicanos), aliado de Bolsonaro.

Com o objetivo de tapar esse buraco momentâneo, o então diretor-executivo de Desenvolvimento da Produção, João Henrique Rittershaussen, foi nomeado presidente interino.

Até que, em janeiro de 2023, com o retorno de Lula ao poder, o ex-senador petista Jean Paul Prates assume o comando da empresa, posto em que ficou por 16 meses.

Nesse período, Prates alterou a política de preços da petrolífera, trazendo elementos internos à metodologia, que segue sendo considerada nebulosa pelo mercado, mas que não significou uma ruptura abrupta. A empresa teve bons resultados, alcançando o segundo maior lucro da história ao longo de 2023, e começou a diversificar sua atuação, com foco em novas energias.

Mas Prates, segundo interlocutores, foi inábil politicamente e colecionou atritos com os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Silveira (Minas e Energia), além de não conseguir atender às expectativas de Lula por maiores investimentos.

PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS VÊ POUCA EFETIVIDADE NAS AÇÕES DO GOVERNO PARA CONTER A TRAGÉDIA DO RS

 

História de VICTORIA AZEVEDO – Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou a líderes partidários da Casa que está preocupado com o que considera uma baixa efetividade das ações anunciadas pelo governo federal para conter a tragédia no Rio Grande do Sul.

Segundo relatos de participantes da reunião, ele afirmou que as iniciativas não estão “chegando na ponta”, ou seja, não teriam efeito prático na vida das pessoas que foram afetadas pelas fortes chuvas.

De acordo com um interlocutor de Lira, o presidente da Câmara também levou essa avaliação a membros do governo federal, como o ministro Rui Costa (Casa Civil), com quem tem diálogo próximo.

Segundo um líder partidário, o alagoano deu um exemplo e disse que, se fosse presidente da República ou governador do estado, mandaria abrir um caminho no trecho de restinga entre a lagoa dos Patos e o oceano Atlântico, potencialmente desmatando a vegetação, para dar celeridade na vazão da água.

Como mostrou a Folha de S.Paulo, na reunião ministerial com o presidente Lula (PT) na segunda (13), Rui Costa disse que há intenção do governo de contratar estudo de uma consultoria internacional para fazer o diagnóstico dos problemas no estado e apontar soluções e que uma das funções desse levantamento seria analisar a viabilidade da construção de um canal de escoamento.

Havia a previsão que Lula apresentasse novas medidas de socorro ao estado na tarde desta terça (14), mas isso foi adiado. Há uma expectativa que as iniciativas sejam anunciadas pelo petista em viagem ao estado nesta quarta e que os presidentes dos Poderes sejam convidados para acompanhá-lo.

O relato de Lira a líderes foi feito em reunião no começo da tarde desta terça, num momento em que o presidente da Câmara sinalizou que daria prioridade ao projeto de lei complementar (PLP) do Executivo que suspende a dívida do estado com a União por três anos.

O texto da proposta foi oficializado no sistema da Câmara, e a expectativa é que o projeto possa ser levado ao plenário ainda nesta terça.

De acordo com pessoas que acompanharam a reunião, Lira disse que pediu à equipe técnica da Câmara para fazer um levantamento de todas as medidas que foram apreciadas pelos parlamentares relativas à pandemia da Covid-19, numa tentativa de ver se alguma poderá ser usada agora voltada ao Rio Grande do Sul –resguardando as peculiaridades da situação atual.

Também nesta terça, deputados que integram a bancada gaúcha na Casa solicitaram nova reunião com Lira para tratar da situação do estado. Eles afirmaram que fizeram um levantamento de projetos que já estão tramitando na Câmara e tratam de tragédias ambientais e poderiam ser levados à votação.

GOVERNO CRIA MINISTRO EXTRAORDINÁRIO DA RECONSTRUÇÃO DO RS

História de CATIA SEABRA E RENATO MACHADO – Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O Palácio do Planalto escolheu Paulo Pimenta, atualmente no comando da Secom (Secretaria da Comunicação), para a função de ministro extraordinário da reconstrução do Rio Grande do Sul, após a reação à tragédia no estado ter se tornado um problema no governo.

Laércio Portela, que já atuou na comunicação dos primeiros mandatos do presidente Lula (PT), assumirá interinamente o posto de Pimenta.

A ideia é que Pimenta se encarregue de monitorar e coordenar as ações federais para o estado. O anúncio oficial deve acontecer nesta quarta-feira (15), quando Lula vai ao Rio Grande do Sul para visitar as áreas atingidas pelas inundações e anunciar um novo pacote de medidas.

A tragédia no Rio Grande do Sul atravancou a estratégia de comunicação pré-definida pelo governo e, incomodado com a reação de oposicionistas às medidas federais, Lula decidiu anunciar no estado um a série de ações em resposta às críticas.

A iniciativa decorre da avaliação de Lula e de integrantes do governo de que há falhas no enfrentamento da crise, especialmente na comunicação. A principal queixa apontada pelo presidente a pessoas próximas é que o Executivo federal não consegue obter reconhecimento pelas ações adotadas.

Pimenta era o titular da comunicação do governo Lula desde o início do mandato, em janeiro de 2023. Em alguns momentos, o setor foi criticado por outros ministros do governo e até mesmo pelo mandatário. Em algumas reuniões ministeriais, Lula cobrou mais articulação na divulgação das ações do governo.

A nomeação de Pimenta também é apontada nos bastidores como uma forma de dar mais visibilidade e catapultá-lo em seu estado, o Rio Grande do Sul. O então homem forte da comunicação é apontado como um pré-candidato a disputar o Palácio Piratini em 2026.

Alguns interlocutores no Palácio do Planalto defendiam o nome de um técnico para o posto, para evitar ruídos com o governador Eduardo Leite (PSDB), no momento de articulação e ações para enfrentar a calamidade pública.

O substituto interino de Pimenta, Laércio Portela, é apontado como um quadro competente na área de comunicação. Por outro lado, não é visto como um nome forte que deva permanecer no cargo por uma temporada maior e chegar a ser efetivado. Ou seja, a análise é de que Pimenta mantém um pé na Secom.

Pela programação original, os anúncios de Lula sobre novas medidas voltadas ao Rio Grande do Sul seriam feitos nesta terça (14) no Palácio do Planalto. O presidente, porém, adiou para esta quarta (15) a divulgação das medidas para reforçar a presença do governo federal no estado. A ideia é que a apresentação inclua visitas a famílias desabrigadas.

Entre as iniciativas do pacote, além da constituição de uma autoridade climática para coordenar as ações no RS, está a concessão de um voucher de R$ 5.000 para atingidos pelas inundações, como antecipou a coluna Mônica Bergamo, e a inclusão de 20 mil beneficiários do estado no programa Bolsa Família.

Lula fez cobranças à sua equipe no fim da tarde de segunda (13). O áudio dessa fala inaugural do petista em reunião ministerial foi divulgado pela Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência.

Todos os 38 ministros participaram da reunião, que foi convocada em caráter emergencial pelo presidente, para discutir as ações federais para enfrentar a calamidade climática.

Lula disse que é um compromisso seu deixar o Rio Grande do Sul “como era antes da chuva”.

Ainda segundo aliados, o petista está contrariado com ataques às medidas nas redes sociais, as quais classifica como fake news.

O presidente ainda estuda fazer um pronunciamento à nação para esclarecimento das ações. No domingo (12), o governo levou ao ar uma campanha publicitária para mostrar o que fez, apesar do alcance limitado em relação às redes sociais.

Além da decisão de estar pessoalmente presente no Rio Grande do Sul, incluindo nova viagem ao estado, o petista tem exigido participação mais incisiva da equipe.

Lula passou a cobrar dos auxiliares a elaboração de medidas que tenham impacto imediato na população afetada pela catástrofe ambiental e deixou isso claro em reunião ministerial promovida na segunda.

De acordo com um integrante do Palácio do Planalto, o presidente reclamou com sua equipe da forma como seus eventos anteriores no estado foram organizados.

Lula queria ter demonstrado solidariedade pessoalmente aos atingidos pelas enchentes. No lugar disso, nas duas viagens que fez à região, sobrevoou áreas alagadas e teve encontros com autoridades. Por isso o petista prevê realizar um ato simbólico nos locais atingidos para contornar o que ele mesmo reconheceu ter sido um erro de agenda.

O chefe do Executivo também quer ampliar o atendimento aos atingidos pela catástrofe, não se restringindo à faixa de renda inferior a dois salários mínimos. A inclusão da classe média entre os beneficiários e a oferta de linhas de financiamento estão entre as medidas.

Embora seja considerada um desafio, a reação à tragédia no Sul também é vista por uma parte do governo como uma forma de aproximar Lula de uma parcela da população refratária à sua gestão.

Durante a reunião de emergência na segunda-feira para tratar da crise climática no RS, Lula cobrou de seus ministros para que haja coordenação nas falas e ações e pediu que não fiquem “inventando coisas” que ainda não foram discutidas no âmbito do governo.

“Não dá para cada um de nós que tem uma ideia anunciar publicamente essa ideia. Uma ideia é um instrumento de conversa no governo para que a gente transforme a ideia numa política real. Não é cada um que tiver uma ideia, vai falando da sua ideia, vai dizendo o que vai fazer, porque isso termina não construindo uma política pública sólida e uma atuação muito homogênea do governo, no caso do Rio Grande do Sul”, disse.

 

A IDEIA DE PARAR O FUTEBOL TERÁ CONSEQUÊNCIAS ECONÔMICAS E SOCIAIS

 

História de Larissa Pereira – IstoÉ

Sempre que tragédias como a em curso no Rio Grande do Sul ocorrem, dilemas morais e de ordem prática – de todos os gêneros – surgem às pencas. Recentemente, durante a pandemia do novo coronavírus, não foi diferente. Como jamais será. É da natureza humana, bem como próprio de situações dramáticas.

Um ditado popular diz que: “filho não vem com manual de criação”. Pois é. Certas situações, também. Contudo, nestas horas, descobrimos o melhor e o pior da humanidade, inclusive a capacidade de superação. O Rio Grande do Sul e, no limite, o Brasil sairão dessa. Se maiores, ou menores, só o tempo dirá.

Mas intuo que, infelizmente, menores. É o passado que me move neste sentido. Perdi, já faz tempo, qualquer esperança em Banânia. E os dias atuais, onde a politização sobre os cadáveres chega a ocupar mais espaço que a solidariedade, só reforçam minha descrença. Nosso poço sempre tem um alçapão no fundo.

FUTEBOL

Outro ditado diz: “o futebol é a coisa mais importante dentre todas as coisas menos importantes”. De fato, não deixa de ser verdade. Falando novamente em pandemia, vale lembrar que os campeonatos profissionais pararam por bem menos tempo que diversos outros setores (em todo o mundo).

Há, no momento, uma discussão sobre a paralisação do Brasileirão por conta das enchentes no Sul. Esportivamente falando, ainda que seja impossível esquecer a tragédia humanitária, os clubes da região, especialmente Internacional e Grêmio, encontram-se impossibilitados de treinar e, claro, jogar.

Sim. Também isso é lamentável. Mas o futebol, o País e o mundo, a despeito de toda a dor experimentada pelos gaúchos, não podem parar. Aliás, não há maneira melhor de auxiliar as populações atingidas do que o envio de suprimentos e… dinheiro. Muito dinheiro! E qualquer paralisação de atividade econômica é contraproducente.

ATLÉTICO E CRUZEIRO

Por conta das obras e reformas em estádios da Copa do Mundo de 2014, em Minas e outros estados, os clubes de futebol sofreram bastante. Por aqui, os dois maiores (que me perdoe o América) tiveram de mandar jogos na precária Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, e quase caíram à segunda divisão em 2011.

Grosseiramente falando, em bom português (traduzindo um ditado americano), “merdas acontecem”. A calamidade no sul do Brasil e o impacto sobre os clubes gaúchos, com todo respeito e solidariedade que nos merecem, não podem paralisar o campeonato brasileiro de futebol e, com isso, arrasar as demais equipes.

A um que, como já exposto, seria contraproducente economicamente falando. A dois, que o futebol ultrapassa – e muito! – as questões econômicas, e é verdadeiramente (também) uma questão social. Por fim, Inter e Grêmio, ainda que irremediavelmente prejudicados, como foram Galo e Cruzeiro em 2011, irão sobreviver.

PROPOSTA DE FIM DA ESCALA DE TRABALHO 6X1

  Brasil e Mundo ...