quarta-feira, 15 de maio de 2024

PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS VÊ POUCA EFETIVIDADE NAS AÇÕES DO GOVERNO PARA CONTER A TRAGÉDIA DO RS

 

História de VICTORIA AZEVEDO – Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou a líderes partidários da Casa que está preocupado com o que considera uma baixa efetividade das ações anunciadas pelo governo federal para conter a tragédia no Rio Grande do Sul.

Segundo relatos de participantes da reunião, ele afirmou que as iniciativas não estão “chegando na ponta”, ou seja, não teriam efeito prático na vida das pessoas que foram afetadas pelas fortes chuvas.

De acordo com um interlocutor de Lira, o presidente da Câmara também levou essa avaliação a membros do governo federal, como o ministro Rui Costa (Casa Civil), com quem tem diálogo próximo.

Segundo um líder partidário, o alagoano deu um exemplo e disse que, se fosse presidente da República ou governador do estado, mandaria abrir um caminho no trecho de restinga entre a lagoa dos Patos e o oceano Atlântico, potencialmente desmatando a vegetação, para dar celeridade na vazão da água.

Como mostrou a Folha de S.Paulo, na reunião ministerial com o presidente Lula (PT) na segunda (13), Rui Costa disse que há intenção do governo de contratar estudo de uma consultoria internacional para fazer o diagnóstico dos problemas no estado e apontar soluções e que uma das funções desse levantamento seria analisar a viabilidade da construção de um canal de escoamento.

Havia a previsão que Lula apresentasse novas medidas de socorro ao estado na tarde desta terça (14), mas isso foi adiado. Há uma expectativa que as iniciativas sejam anunciadas pelo petista em viagem ao estado nesta quarta e que os presidentes dos Poderes sejam convidados para acompanhá-lo.

O relato de Lira a líderes foi feito em reunião no começo da tarde desta terça, num momento em que o presidente da Câmara sinalizou que daria prioridade ao projeto de lei complementar (PLP) do Executivo que suspende a dívida do estado com a União por três anos.

O texto da proposta foi oficializado no sistema da Câmara, e a expectativa é que o projeto possa ser levado ao plenário ainda nesta terça.

De acordo com pessoas que acompanharam a reunião, Lira disse que pediu à equipe técnica da Câmara para fazer um levantamento de todas as medidas que foram apreciadas pelos parlamentares relativas à pandemia da Covid-19, numa tentativa de ver se alguma poderá ser usada agora voltada ao Rio Grande do Sul –resguardando as peculiaridades da situação atual.

Também nesta terça, deputados que integram a bancada gaúcha na Casa solicitaram nova reunião com Lira para tratar da situação do estado. Eles afirmaram que fizeram um levantamento de projetos que já estão tramitando na Câmara e tratam de tragédias ambientais e poderiam ser levados à votação.

GOVERNO CRIA MINISTRO EXTRAORDINÁRIO DA RECONSTRUÇÃO DO RS

História de CATIA SEABRA E RENATO MACHADO – Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O Palácio do Planalto escolheu Paulo Pimenta, atualmente no comando da Secom (Secretaria da Comunicação), para a função de ministro extraordinário da reconstrução do Rio Grande do Sul, após a reação à tragédia no estado ter se tornado um problema no governo.

Laércio Portela, que já atuou na comunicação dos primeiros mandatos do presidente Lula (PT), assumirá interinamente o posto de Pimenta.

A ideia é que Pimenta se encarregue de monitorar e coordenar as ações federais para o estado. O anúncio oficial deve acontecer nesta quarta-feira (15), quando Lula vai ao Rio Grande do Sul para visitar as áreas atingidas pelas inundações e anunciar um novo pacote de medidas.

A tragédia no Rio Grande do Sul atravancou a estratégia de comunicação pré-definida pelo governo e, incomodado com a reação de oposicionistas às medidas federais, Lula decidiu anunciar no estado um a série de ações em resposta às críticas.

A iniciativa decorre da avaliação de Lula e de integrantes do governo de que há falhas no enfrentamento da crise, especialmente na comunicação. A principal queixa apontada pelo presidente a pessoas próximas é que o Executivo federal não consegue obter reconhecimento pelas ações adotadas.

Pimenta era o titular da comunicação do governo Lula desde o início do mandato, em janeiro de 2023. Em alguns momentos, o setor foi criticado por outros ministros do governo e até mesmo pelo mandatário. Em algumas reuniões ministeriais, Lula cobrou mais articulação na divulgação das ações do governo.

A nomeação de Pimenta também é apontada nos bastidores como uma forma de dar mais visibilidade e catapultá-lo em seu estado, o Rio Grande do Sul. O então homem forte da comunicação é apontado como um pré-candidato a disputar o Palácio Piratini em 2026.

Alguns interlocutores no Palácio do Planalto defendiam o nome de um técnico para o posto, para evitar ruídos com o governador Eduardo Leite (PSDB), no momento de articulação e ações para enfrentar a calamidade pública.

O substituto interino de Pimenta, Laércio Portela, é apontado como um quadro competente na área de comunicação. Por outro lado, não é visto como um nome forte que deva permanecer no cargo por uma temporada maior e chegar a ser efetivado. Ou seja, a análise é de que Pimenta mantém um pé na Secom.

Pela programação original, os anúncios de Lula sobre novas medidas voltadas ao Rio Grande do Sul seriam feitos nesta terça (14) no Palácio do Planalto. O presidente, porém, adiou para esta quarta (15) a divulgação das medidas para reforçar a presença do governo federal no estado. A ideia é que a apresentação inclua visitas a famílias desabrigadas.

Entre as iniciativas do pacote, além da constituição de uma autoridade climática para coordenar as ações no RS, está a concessão de um voucher de R$ 5.000 para atingidos pelas inundações, como antecipou a coluna Mônica Bergamo, e a inclusão de 20 mil beneficiários do estado no programa Bolsa Família.

Lula fez cobranças à sua equipe no fim da tarde de segunda (13). O áudio dessa fala inaugural do petista em reunião ministerial foi divulgado pela Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência.

Todos os 38 ministros participaram da reunião, que foi convocada em caráter emergencial pelo presidente, para discutir as ações federais para enfrentar a calamidade climática.

Lula disse que é um compromisso seu deixar o Rio Grande do Sul “como era antes da chuva”.

Ainda segundo aliados, o petista está contrariado com ataques às medidas nas redes sociais, as quais classifica como fake news.

O presidente ainda estuda fazer um pronunciamento à nação para esclarecimento das ações. No domingo (12), o governo levou ao ar uma campanha publicitária para mostrar o que fez, apesar do alcance limitado em relação às redes sociais.

Além da decisão de estar pessoalmente presente no Rio Grande do Sul, incluindo nova viagem ao estado, o petista tem exigido participação mais incisiva da equipe.

Lula passou a cobrar dos auxiliares a elaboração de medidas que tenham impacto imediato na população afetada pela catástrofe ambiental e deixou isso claro em reunião ministerial promovida na segunda.

De acordo com um integrante do Palácio do Planalto, o presidente reclamou com sua equipe da forma como seus eventos anteriores no estado foram organizados.

Lula queria ter demonstrado solidariedade pessoalmente aos atingidos pelas enchentes. No lugar disso, nas duas viagens que fez à região, sobrevoou áreas alagadas e teve encontros com autoridades. Por isso o petista prevê realizar um ato simbólico nos locais atingidos para contornar o que ele mesmo reconheceu ter sido um erro de agenda.

O chefe do Executivo também quer ampliar o atendimento aos atingidos pela catástrofe, não se restringindo à faixa de renda inferior a dois salários mínimos. A inclusão da classe média entre os beneficiários e a oferta de linhas de financiamento estão entre as medidas.

Embora seja considerada um desafio, a reação à tragédia no Sul também é vista por uma parte do governo como uma forma de aproximar Lula de uma parcela da população refratária à sua gestão.

Durante a reunião de emergência na segunda-feira para tratar da crise climática no RS, Lula cobrou de seus ministros para que haja coordenação nas falas e ações e pediu que não fiquem “inventando coisas” que ainda não foram discutidas no âmbito do governo.

“Não dá para cada um de nós que tem uma ideia anunciar publicamente essa ideia. Uma ideia é um instrumento de conversa no governo para que a gente transforme a ideia numa política real. Não é cada um que tiver uma ideia, vai falando da sua ideia, vai dizendo o que vai fazer, porque isso termina não construindo uma política pública sólida e uma atuação muito homogênea do governo, no caso do Rio Grande do Sul”, disse.

 

A IDEIA DE PARAR O FUTEBOL TERÁ CONSEQUÊNCIAS ECONÔMICAS E SOCIAIS

 

História de Larissa Pereira – IstoÉ

Sempre que tragédias como a em curso no Rio Grande do Sul ocorrem, dilemas morais e de ordem prática – de todos os gêneros – surgem às pencas. Recentemente, durante a pandemia do novo coronavírus, não foi diferente. Como jamais será. É da natureza humana, bem como próprio de situações dramáticas.

Um ditado popular diz que: “filho não vem com manual de criação”. Pois é. Certas situações, também. Contudo, nestas horas, descobrimos o melhor e o pior da humanidade, inclusive a capacidade de superação. O Rio Grande do Sul e, no limite, o Brasil sairão dessa. Se maiores, ou menores, só o tempo dirá.

Mas intuo que, infelizmente, menores. É o passado que me move neste sentido. Perdi, já faz tempo, qualquer esperança em Banânia. E os dias atuais, onde a politização sobre os cadáveres chega a ocupar mais espaço que a solidariedade, só reforçam minha descrença. Nosso poço sempre tem um alçapão no fundo.

FUTEBOL

Outro ditado diz: “o futebol é a coisa mais importante dentre todas as coisas menos importantes”. De fato, não deixa de ser verdade. Falando novamente em pandemia, vale lembrar que os campeonatos profissionais pararam por bem menos tempo que diversos outros setores (em todo o mundo).

Há, no momento, uma discussão sobre a paralisação do Brasileirão por conta das enchentes no Sul. Esportivamente falando, ainda que seja impossível esquecer a tragédia humanitária, os clubes da região, especialmente Internacional e Grêmio, encontram-se impossibilitados de treinar e, claro, jogar.

Sim. Também isso é lamentável. Mas o futebol, o País e o mundo, a despeito de toda a dor experimentada pelos gaúchos, não podem parar. Aliás, não há maneira melhor de auxiliar as populações atingidas do que o envio de suprimentos e… dinheiro. Muito dinheiro! E qualquer paralisação de atividade econômica é contraproducente.

ATLÉTICO E CRUZEIRO

Por conta das obras e reformas em estádios da Copa do Mundo de 2014, em Minas e outros estados, os clubes de futebol sofreram bastante. Por aqui, os dois maiores (que me perdoe o América) tiveram de mandar jogos na precária Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, e quase caíram à segunda divisão em 2011.

Grosseiramente falando, em bom português (traduzindo um ditado americano), “merdas acontecem”. A calamidade no sul do Brasil e o impacto sobre os clubes gaúchos, com todo respeito e solidariedade que nos merecem, não podem paralisar o campeonato brasileiro de futebol e, com isso, arrasar as demais equipes.

A um que, como já exposto, seria contraproducente economicamente falando. A dois, que o futebol ultrapassa – e muito! – as questões econômicas, e é verdadeiramente (também) uma questão social. Por fim, Inter e Grêmio, ainda que irremediavelmente prejudicados, como foram Galo e Cruzeiro em 2011, irão sobreviver.

DIREITOS TRABALHISTAS DOS ATINGIDOS PELAS ENCHENTES NO RS

História de darlanlvarenga – IstoÉ Dinheiro

As fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul deixaram milhares de desalojados e desabrigados, afetando também a atividade produtiva. Diante da situação, várias empresas têm decretado férias coletivas, seja por falta de acesso ou condições ou para evitar deslocamentos dos colaboradores em áreas de risco.

Para proteger os trabalhadores afetados pelas implicações da tragédia e “garantir a manutenção da renda e salário dos trabalhadores”, o Ministério Público do Trabalho do estado emitiu um documento com recomendações para empregadores. Dentre elas, estão:

  • Implementação do teletrabalho
  • Antecipação de férias individuais
  • Concessão de férias coletivas
  • Aproveitamento e antecipação de feriados
  • Adoção de banco de horas

Outras recomendações são a adoção de jornadas flexíveis, já que serviços de transporte, creches, escolas não estão funcionando, e a garantia de que as faltas justificadas não levem a perdas salariais.

Em situações de calamidade pública, o bom senso deve prevalecer nas relações de trabalho, destaca a especialista em direito trabalhista Vanessa Carvalho. “As orientações do MP visam os princípios constitucionais da proporcionalidade e razoabilidade, clamando pelo bom senso, solidariedade e apoio ao coletivo”, ela diz. Se o trabalhador sentir que seus direitos foram violados, ele poderá recorrer ao judiciário por meio de uma reclamação trabalhista, orienta.

O MP também pede que os empregadores se abstenham de suspender temporariamente os contratos de trabalho que levem à interrupção de pagamento dos salários. A única exceção é se a suspensão fizer parte do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda. Mas isso dependeria de um programa semelhante ao instituído pelo governo durante a pandemia.

O advogado trabalhista Ricardo Christophe da Rocha Freire explica que essa possibilidade foi estabelecida pela Lei 14.437, de 2022, que orienta sobre medidas alternativas para “enfrentamento das consequências sociais e econômicas de estado de calamidade pública” reconhecido pelo Poder Executivo Federal.

“O governo já reconheceu o Estado de Calamidade em 336 municípios e, com isso, autorizou a aplicação da lei nestas localidades”, explica o advogado. Além das medidas descritas acima, a Lei 14.437 também prevê a suspensão da exigibilidade do recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Casos de ‘força maior’

A Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) reconhece que imprevistos podem acontecer por motivos de “força maior”, o que a lei caracteriza como “todo acontecimento inevitável em relação à vontade do empregador”.

Mesmo nestes casos, a CLT protege os trabalhadores de medidas muito duras. O artigo 503 estabelece que a redução dos salários não pode ser superior a 25% e que, uma vez que os efeitos decorrentes do motivo de força maior tenham terminado, “é garantido o restabelecimento dos salários reduzidos”.

As recomendações do Ministério Público do RS chamam atenção para este artigo. “Assegurar que nas hipóteses de invocação da força maior, por ser situação excepcional e que implica redução de direitos, sejam observados os estritos requisitos previstos nos art. 501 a 504 da CLT, evitando-se sua aplicação abusiva por empregadores para fins de dispensas e exigências de sobrejornada”, diz o documento.

Segundo Carvalho, a “redução é lícita para empregadores que comprovarem juridicamente que passaram por instabilidade econômica”. Se a alegação for falsa, os empregados terão direito à reintegração dos salários.

O governo federal tem anunciado um pacote com medidas para socorrer o Rio Grande do Sul, sobretudo em ações de crédito para famílias, empresas e pequenos agricultores. Veja lista de medidas já anunciadas.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciará um conjunto de medidas para as famílias gaúchas durante sua viagem ao Rio Grande do Sul nesta quarta-feira, 15, e indicou que algum tipo de auxílio financeiro temporário às famílias deve estar incluído no pacote de medidas.

O post Tragédia no RS: empresas podem descontar faltas ou suspender salários? Entenda direitos apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

 

CATÁSTROFES AMBIENTAIS NO MUNDO SÃO AGRAVADAS PELAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

 

História de dw.com 0 DW Brasil

Parte da África e da Ásia também enfrentam graves inundações, deixando centenas de mortos e centenas de milhares de desabrigados. Especialistas afirmam que catástrofes são agravadas pelas mudanças climáticas.

No Quênia, as enchentes deixaram quase 300 mortos

No Quênia, as enchentes deixaram quase 300 mortos© IMAGO/Xinhua

Enquanto a atenção do Brasil está voltada para a catástrofe que atinge o Rio Grande do Sul há mais de duas semanas, outros países vivem tragédias semelhantes.

Indonésia, Afeganistão e Quênia são exemplos de nações que vêm sofrendo com chuvas torrenciais e enchentes há dias, deixando centenas de mortos e centenas de milhares de desabrigados. Segundo especialistas em meio ambiente, esses fenômenos são agravados pelo mesmo fator: as mudanças climáticas e as ações do homem.

A diretora de clima e energia da ONG WWF Espanha, Mar Asunción, explica que “episódios específicos” como o do Brasil não podem ser vinculados exclusivamente à mudança climática porque “os desastres naturais são influenciados por outras características locais”, como o desmatamento e a degradação dos ecossistemas, e até mesmo internacionais, como o aquecimento do Oceano Pacífico equatorial oriental conhecido como El Niño.

No entanto, segundo ela, “o que as mudanças climáticas fazem, e isso já foi mais do que demonstrado, é transformá-las em uma tendência, aumentando a frequência e a intensidade desses episódios extremos, e é isso que estamos vendo em diferentes partes do planeta, onde, por serem mais repetitivos, seu impacto é consequentemente maior”.

Fernando Valladares, pesquisador do Conselho Nacional de Pesquisas da Espanha, acrescentou que esses eventos se devem principalmente ao fato de que os oceanos não são mais capazes de armazenar o calor que chega e é produzido pela Terra e sua troca com a atmosfera, o que favorece fenômenos meteorológicos globais “que estão além dos modelos e das previsões científicas habituais”.

São verdadeiras “bombas de calor que já alertávamos no ano passado” e que neste ano se somam a outras circunstâncias, como erupções vulcânicas, e “não é um problema que possa ser resolvido em um dia”, pois “é um estágio mais prolongado que afeta especialmente as regiões equatoriais e tropicais”.

Enchente no RS atinge 447 dos 497 municípios

Enchente no RS atinge 447 dos 497 municípios© Adriano Machado/REUTERS

Enchentes na África…

Na África, Quênia, Burundi, Tanzânia e Somália foram afetados por volumes de chuvas sem precedentes, atingindo quase um milhão de pessoas. Muitas delas tiveram que abandonar suas casas, em meio a danos significativos em moradias, escolas e infraestruturas, bem como perda de colheitas e gado.

Várias famílias foram forçadas a buscar refúgio em estruturas improvisadas ou abrigos. A situação agravou ainda mais a vida das mulheres e das crianças, que já enfrentam elevados níveis de discriminação no acesso a serviços e recursos de proteção, bem como vulnerabilidade à violência, ao abuso e à exploração.

Ao longo da última década, as alterações climáticas intensificaram as condições meteorológicas extremas na África Oriental e Austral, como a seca prolongada no Quênia, na Etiópia e na Somália de 2020 a 2023, seguida de graves inundações desde o final do ano passado.

Na Somália, mais de 160 mil pessoas foram afetadas pelas últimas cheias, dois terços das quais são crianças.

No Quênia, as enchentes deixaram quase 300 mortos, 75 desaparecidos e 190 feridos, além de cerca de 285 mil pessoas afetadas, de acordo com o Ministério do Interior do país africano.

Na Tanzânia, ao menos 155 pessoas morreram nos últimos dias devido a inundações e deslizamentos de terra.

A longa estação chuvosa na África Oriental, de março a maio, foi intensificada pelo El Niño e, embora as previsões apontem para uma redução gradual das chuvas, o Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU (Ocha) lançou um alerta para o risco de novas inundações devido aos altos níveis de umidade.

… e na Ásia

No Afeganistão, segundo o Ministério de Refugiados do regime Talibã, o número de mortos pelas inundações é de 350, além de mil pessoas feridas no desastre. Mais de 8.800 construções foram total ou parcialmente destruídas nos últimos dias em um país particularmente vulnerável a eventos climáticos extremos, após décadas de conflito armado.

Já fragilizado, Afeganistão agora pecisa superar enchente devastadora

Já fragilizado, Afeganistão agora pecisa superar enchente devastadora© Mehrab Ibrahimi/Xinhua/dpa/picture alliance

Na Indonésia, as autoridades estimam em mais de 50 o número de mortos nas recentes enchentes, que também deixaram cerca de 20 pessoas desaparecidas em Sumatra Ocidental, no oeste do arquipélago, onde enchentes e deslizamentos de terra também já haviam causado 26 mortes e deixaram quase 79 mil desabrigados em março.

As últimas inundações causadas por chuvas fortes foram agravadas pela liberação de lava fria do vulcão Marapi, que entrou em erupção em dezembro do ano passado, matando outras 23 pessoas.

No Oriente Médio, os Emirados Árabes Unidos têm sofrido com temporais desde abril, que vêm afetando a receita petrolífera. As chuvas também atingem a vizinha Arábia Saudita, deixando carros submersos, pessoas ilhadas, estradas bloqueadas e aulas suspensas.

No Rio Grande do Sul, o número de mortos pelas enchentes chega a 148, e 124 pessoas seguem desaparecidas. Mais de 1,4 milhão de pessoas foram diretamente afetadas, com mais de 500 mil desalojados (hospedados nas casa de parentes ou amigos) e mais de 80 mil em abrigos.

le (EFE, Lusa, ots)

A FÍSICA QUÂNTICA ESTÁ AO NOSSO REDOR E DETERMINA TUDO SOBRE O MUNDO EM QUE VIVEMOS

 

Augusto Reis – Quora

A física quântica está ao nosso redor, e determina tudo sobre o mundo em que vivemos. O brilho vermelho no metal quando aquecido e a cor da luz de uma lâmpada de néon são devidos à natureza quântica da luz e dos átomos.

O próprio Sol é alimentado pela física quântica! Se não fosse pelo efeito quântico conhecido como “tunelamento”, o Sol não seria capaz de fundir hidrogênio em hélio, produzindo a luz que permite a vida na Terra.

Além disso, os computadores modernos que temos são construídos em chips de silício, que contém milhões de pequenos transistores. Sem entender a física quântica de como átomos e elétrons agem, seria impossível construir um único transistor, e muito menos milhões deles.

As redes de telecomunicações modernas, como a Internet, também dependem da Mecânica Quântica. Nelas, as informações são transmitidas por meio de pulsos de luz que viajam por cabos de fibra óptica.

Esses pulsos de luz são produzidos por lasers de diodo, que usam pequenos chips de semicondutores para gerar feixes intensos de luz. A construção dos lasers que carregam a Internet seria impossível sem entender a física quântica dos semicondutores e a natureza quântica da luz.

Ou seja, muito da tecnologia que temos hoje em dia existe graças à Mecânica Quântica.

O nascimento da Física Quântica

A história dos cientistas e teorias que criaram um dos campos mais importantes para a modernidade

Espaço do Conhecimento UFMG

A física quântica é necessária não apenas para explicar inúmeros fenômenos do universo, como ela também é diretamente responsável, e essencial, para o funcionamento de uma enorme quantidade de elementos do mundo moderno, desde tratamentos de câncer, até a própria internet e os dispositivos que você está usando para ler este texto! 

A necessidade de um campo da física voltado somente para  estruturas invisíveis ao olho humano surge uma vez que a ciência nota a inconsistência que partículas atômicas apresentam quando estudadas sob a teoria newtoniana. Esta, mesmo sendo capaz de explicar a maioria dos movimentos e os fenômenos que se aplicam aos corpos celestes, falha em descrever os eventos quase aleatórios e comportamentos instáveis dos microscópicos corpos da natureza.

Entretanto, esta não é a história das pequenas partículas que formam o universo, ou das leis que as regem desde o Big Bang, mas sim a história dos cientistas e das ideias que cunharam um dos campos mais importantes das ciências. Uma história sobre indivíduos profundamente humanos que muitas vezes não sabiam sequer o que fazer com os achados de seus experimentos, duvidavam das próprias pesquisas, que tinham suas rivalidades, seus projetos pessoais e suas próprias concepções sobre a natureza.

Max Planck

Max Planck, 1901 (ResearchGate)

Tudo começa com o cientista alemão Max Planck, considerado o pai fundador da teoria quântica, que em 1897 partiu em um projeto pessoal para provar que átomos não existem. Como ele pretendia fazer isso? Resolvendo uma série de problemas para os quais a física da época não tinha nenhuma explicação, mas sem utilizar pequenos corpos invisíveis como parte da solução.

Planck trabalhou por mais de três anos em sua hipótese sem atingir resultados que fossem sequer satisfatórios. Acabou  desistindo da sua briga contra a existência de átomos e optou por utilizar estas pequenas partículas para tentar resolver os problemas da física contra os quais tinha passado os últimos anos lutando contra.

Assim, ele chegou a uma fórmula matemática que descrevia perfeitamente os resultados obtidos pelos seus experimentos. Sem ao menos ter uma explicação para o porquê das fórmulas funcionarem, passou  os meses seguintes  tentando justificar seus achados. Até os dias de hoje, não sabemos se Planck chegou a seus resultados por meio de uma análise cuidadosa, ou através de uma série de palpites educados até que um deles se encaixou. Mas independente disso, ele foi capaz de explicar seus resultados ao afirmar que a energia no universo é absorvida pelos átomos, ou irradiada por eles, não de forma contínua, mas somente em determinadas quantidades pré-estabelecidas (Quanta do latim). Planck publicou seus achados em 14 de Dezembro de 1900, data hoje considerada  o nascimento da mecânica quântica.

Sua descoberta entretanto não teve muito impacto imediatamente, tanto que o próprio Planck desconsiderou sua pesquisa como algo significativo por mais de uma década. Foi necessário um dos cientistas mais famosos de todos os tempos para revelar a verdadeira importância destes achados.

Albert Einstein

Albert Einstein, 1905 

Em 1905, ainda um jovem de 26 anos, Einstein publicou quatro artigos que não somente revolucionaram a Física, como também mais tarde viriam a ser fundamentais para a ciência moderna. Dentre essas produções, podemos destacar  seus estudos sobre a natureza da luz.

Até o início do século XX, o consenso científico apontava para a concepção de que a luz se comportava como uma onda, tal qual o movimento sobre a superfície de um lago quando um objeto cai nele.  Entretanto, o que Einstein percebeu  é que a luz, ao invés de uma substância contínua, é composta por minúsculas partículas, chamadas de fótons, que juntas apresentam características de ondas. Dessa forma, o cientista alemão foi um dos principais contribuintes para a forma como entendemos a luz até os dias de hoje, tanto uma onda quanto uma partícula, ao mesmo tempo.

Neste processo de identificação das propriedades da luz, Einstein percebeu que os fótons possuem energia de acordo com as quantidades estabelecidas por Planck, reforçando então a importância deste novo campo da física. Entretanto, as duas teorias não se alinhavam perfeitamente, e foi necessário um terceiro cientista para resolver essas diferenças

Niels Bohr

Niels Bohr, 1922

Um dos poucos teóricos sobre a mecânica quântica que não vindo da Alemanha, Niels Bohr nasceu em Copenhagen, na Dinamarca. Sua principal contribuição para o campo aconteceu em 1913, quando utilizou uma combinação das teses de Planck e Einstein para explicar diversos fenômenos da física, como a eletroscopia, por exemplo, além de aperfeiçoar o modelo atômico para como o conhecemos até hoje.

Assim como as descobertas dos dois outros cientistas, os achados de Bohr foram recebidos pela academia de maneira menos que emocionada. Muito do debate sobre o que veio a ser conhecido na história como mecânica quântica clássica veio a acontecer somente depois do fim da década de 1910, com Einstein sendo premiado por seu trabalho neste campo com o Prêmio Nobel de Física em 1921 e seu amigo/rival dinamarques sendo igualmente premiado no ano seguinte.

Planck, Einstein e Bohr são apenas alguns dos vários nomes que contribuíram para o período conhecido na física como quântico clássico, que perdurou até meados da década de 1920. Nos anos seguintes, a física quântica passou por muitas outras revoluções, mas agora era vista como uma ciência, e não como uma falácia ou hipótese, graças ao trabalho dos cientistas aqui citados e muitos outros que também contribuíram para a formação de um dos campos mais importantes da ciência moderna.

[Texto de autoria de Thiago Araújo, estagiário no Núcleo de Astronomia do Espaço do Conhecimento UFMG]

Referência Bibliográfica

MLODINOW, Leonard. The Upright Thinkers: The Human Journey From Living in Trees to Understanding the Cosmos. New York: Pantheon Books, 2015.

NOBEL. Niels Bohr – Biographical. NobelPrize.org. Nobel Prize Outreach AB 2021. Disponível em:<https://www.nobelprize.org/prizes/physics/1922/bohr/biographical/>.  Acesso em: 07 de Mar. de 2023.

O’CONNOR, J J. ROBERTSON E F.  A history of Quantum Mechanics. School of Mathematics and Statistics University of St Andrews, Scotland, May 1996. Disponível em:<https://mathshistory.st-andrews.ac.uk/HistTopics/The_Quantum_age_begins/>. Acesso em: 07 de Mar. 2023.

ORZEL, Chad. Einstein’s Complicated Relationship With Quantum Physics. Forbes, Nov 13, 2018. Disponível em:<https://www.forbes.com/sites/chadorzel/2018/11/13/einsteins-complicated-relationship-with-quantum-physics/?sh=e8be9753504a>. Acesso em: 07 de Mar. de 2023.

ROONEY, Anne. A História da Física. Trad. M.L. Rosa. São Paulo: Mbooks. 2013. Caps. 5 e 7.

STYER, Daniel F. The Strange World of Quantum Mechanics. Cambridge University Press, Cambridge, U.K., 2000

NO MUNDO DO TRABALHO SER PRODUTIVO E GERRENCIAR O TEMPO SÃO DESAFIOS PARA PROFISSIONAIS E EMPRESAS

 

Autor: Virgilio Marques dos Santos, sócio-fundador da FM2S

Maio de 2024. Num piscar de olhos, já se foi quase meio ano. Você tem a percepção de que, hoje em dia, o tempo “voa”?

No mundo do trabalho, ser produtivo e gerenciar o tempo são desafios diante de tantas distrações do cotidiano. Com tantas mudanças tecnológicas acontecendo tão rápido e com ambientes de trabalho cada vez mais dinâmicos, profissionais e empresas buscam métodos que otimizem tempo e maximizem eficiência.

O chronoworking surge como uma resposta inovadora a esses desafios. Este método propõe uma abordagem estruturada para a organização do tempo de trabalho baseada em ciclos cronológicos, que alinham tarefas às horas mais produtivas do dia de um indivíduo.

Diferentemente de técnicas que apenas dividem o tempo em blocos, o chronoworking leva em consideração ritmos biológicos, preferências pessoais e a natureza das tarefas para criar uma agenda de trabalho que potencialize a produtividade. A ideia é transformar a maneira como os profissionais trabalham e, também, como as organizações estruturam os seus processos para aproveitar ao máximo o potencial humano disponível.

Quais as teorias para gestão do tempo?

A gestão do tempo é um campo estudado por diversas teorias que buscam entender e otimizar a relação entre tempo e produtividade.

Entre as mais conhecidas estão a Técnica Pomodoro, desenvolvida por Francesco Cirillo nos anos 80, que divide o trabalho em períodos de 25 minutos separados por breves intervalos, e o método GTD (Getting Things Done), criado por David Allen, que enfatiza a importância de esvaziar a mente, organizando tarefas e informações em um sistema externo confiável.

Outra teoria relevante é a Time Blocking, que sugere a alocação de blocos fixos de tempo para atividades específicas, minimizando a troca de tarefas e a perda de foco.

Por exemplo, pesquisas sobre a Técnica Pomodoro demonstraram que os períodos focados de trabalho intercalados com descansos podem aumentar a atenção e diminuir a fadiga. No entanto, esses métodos podem não ser universais, sendo mais ou menos eficazes, dependendo das características individuais dos usuários e da natureza das tarefas.

O chronoworking se alinha a essas teorias ao enfatizar a importância de uma estrutura de tempo para aumentar a eficiência, mas introduz uma nova dimensão ao considerar as variações individuais de energia e concentração ao longo do dia.

Diferentemente de abordagens mais rígidas, o chronoworking propõe uma flexibilização do tempo de trabalho baseada em um entendimento profundo do ritmo biológico e das preferências pessoais, permitindo uma adaptação mais natural e eficaz às demandas de trabalho.

Além disso, ao invés de focar apenas em produtividade, considera também o bem-estar do indivíduo, alinhando-se a estudos recentes que destacam a importância da saúde mental e física no trabalho.

Assim, o chronoworking não só se alinha aos métodos tradicionais de produtividade, como também os expande, oferecendo uma abordagem mais holística e personalizada.

Como colocar o chronoworking em prática?

Para colocá-lo em prática, sugiro cinco passos que podem te ajudar:

1- Avalie seus padrões de energia

Identifique os períodos em que você se sente mais alerta, criativo e produtivo, assim como os momentos em que sua energia naturalmente declina. Pode ser útil manter um diário por algumas semanas, anotando seus níveis de energia e foco em diferentes horários do dia.

2- Estruture sua agenda

Com base nas informações coletadas, estruture sua agenda diária, alinhando suas tarefas mais exigentes e importantes com os momentos de maior energia. Por exemplo, se você é mais produtivo nas primeiras horas da manhã, reserve esse tempo para atividades que requerem mais concentração ou criatividade. As tarefas mais rotineiras ou menos exigentes podem ser programadas para os períodos de menor energia.

3- Flexibilize horários

O chronoworking valoriza a flexibilidade, permitindo ajustes conforme necessário. Se em um determinado dia você perceber que sua energia está diferente do usual, ajuste suas atividades de acordo. Isso requer uma certa dose de autoconhecimento e honestidade sobre suas capacidades momentâneas.

4- Minimize interrupções

Para que o método seja eficaz, é crucial minimizar interrupções durante os períodos de alta produtividade. Informe colegas e familiares sobre seus horários de foco, bloqueie notificações desnecessárias nos eletrônicos e crie um ambiente de trabalho que favoreça a concentração.

5- Avalie e ajuste regularmente

Finalmente, o sucesso do chronoworking depende de uma avaliação e ajuste contínuos. Ao final de cada semana, revise o que funcionou e o que não funcionou, e faça ajustes conforme as atividades prioritárias. Seja adaptativo e paciente, pois pode levar algum tempo para encontrar o equilíbrio ideal entre suas tarefas e seus ritmos naturais.

Os 50 pensamentos que vão fazer você conquistar o que quiser

StartSE

Use o poder do mindset para alcançar os seus objetivos.

Mindset. Essa palavra é importante. Anote.

Bastante popular no mundo do empreendedorismo, esse é um conceito utilizado para descrever as diferentes mentalidades de um indivíduo e como elas influenciam nas escolhas pessoais e profissionais de cada um.

Em tradução livre do inglês, a palavra significa “configuração da mente” e isso nos dá uma boa pista sobre o seu significado.

De fato, quando falamos de mindset, nos referimos a características da mente humana que vão determinar os nossos pensamentos, comportamentos e atitudes.

Mas há um aspecto importante a destacar.

Ainda que essa configuração da mente seja determinante para a sua visão de mundo e comportamentos, o mindset não precisa ser imutável.

Ou seja, faz sentido quando você ouve falar em “mudar o mindset”, pois essa é uma habilidade que pode ser desenvolvida, adaptando o indivíduo, suas ações e reações ao contexto.

A seguir, vamos compreender melhor o conceito, suas variações, a importância e os impactos na vida profissional e pessoal.

Ter o Mindset apropriado é importantíssimo para que você alcance qualquer coisa que você quiser alcançar: somente os mais determinados chegam no topo.

Por isso, é importante você ter os pensamentos corretos na cabeça. Eles são fundamentais para que você comece sua jornada empreendedora com o pé direito, de maneira acelerada – como mostra Pedro Waengertner, da ACE Startups.

Dá uma olhada nesta lista de pensamentos que você deve ter na cabeça.

1. Eu posso fazer qualquer coisa. É uma frase simples, mas te ajuda a lembrar que você realmente pode fazer qualquer coisa que quiser.

2. É por isso que eu posso. Em vez de dar-se razões pelas quais você não consegue fazer algo, dar-se razões pelas quais você consegue vai te fortalecer.

3. Eu mereço mais. Você merece uma vida melhor, seja isso  um trabalho melhor, um corpo mais saudável ou mais dinheiro.

4. Nunca é tarde demais. Não importa quantos anos você tem ou por quantas oportunidades você passou antes, nunca é tarde demais para tomar uma decisão e obter um novo começo.

5. Sempre haverá desafios. Não importa o que você faz na vida, sempre haverá desafios – não deixe que um conjunto tirar o melhor de você.

6. Não há tempo “perfeito”. Se você está esperando o momento perfeito, esqueça: não existe tal coisa.

7. Não há um plano perfeito. Existem algumas falhas definidas em seu plano – mas em todos planos existem.

8. Todo mundo começa de algum lugar. Ninguém nasce com sucesso.

9. Um passo de cada vez. Não tente fazer tudo de uma vez.

10. Só pode ficar melhor. Se é difícil no começo, ele só pode ficar mais fácil.

11. O fracasso é temporário. Se você falhar, você está em boa companhia – a maioria das pessoas que tiveram sucesso vir somente após várias rodadas de fracasso.

12. Os erros são oportunidades de aprendizagem. Se você fracassar, leve alguma coisa com isso.

13. Hoje é tudo que eu posso controlar. Esqueça o que você fez ontem. Hoje é o que importa.

14. Se fosse fácil, todo mundo faria isso. Nada que vale a pena fazer é fácil.

15. “Algum dia” é hoje. Se você é como a maioria das pessoas, você projeta seus objetivos e desejos para o futuro através do “algum dia”. Ele chegou.

16. Os pensamentos negativos não podem me parar. Não os deixe paralisar você.

17. Eu fiz coisas mais difíceis. Lembre-se de um momento em que você teve sucesso em que todos (inclusive você) acharam que ia fracassar.

18. Tudo tem de ser conquistado. Você não pode conseguir nada na vida a menos que você trabalhe duro para isso.

19. Melhor pecar pela ação que pela inação. Tomar a decisão errada é sempre preferível a lamentar nunca ter feito nada.

20. Eu não preciso de permissão de ninguém. Se as pessoas pensam que você é louco, que assim seja.

21. Eu estou no controle do meu próprio destino. Você pode decidir quem você quer se tornar.

22. Não há aprovação ou reprovação. Ninguém pode te julgar.

23. As decisões chatas possuem resultados chatos. Tome decisões emocionantes.

24. O risco vale a pena. Sabe que os riscos são reais, mas os benefícios potenciais são dignos deles.

25. Disciplina é melhor que arrependimento. Disciplina é difícil, mas é mais fácil de lidar do que pesar.

26. Muitas idéias boas parecem loucura ou impossível em primeiro lugar. A sua não é diferente.

27. Eu tenho apoio. Amigos, família, colegas – mesmo se eles acham que você é louco, você sempre pode encontrar apoio em outros grupos. Alguém vai te apoiar.

28. A experiência é sempre valiosa. Mesmo que a sua missão não saia do jeito que você esperava, você vai ficar com experiência.

29. O trabalho duro é a sua própria recompensa. Você deve se sentir bem apenas por tentar.

30. Cada dia conta. Hoje, amanhã e no dia seguinte são todos passos em direção a seu objetivo final.

31. O que eu vejo é mais importante do que os outros vêem. Esqueça o que os outros pensam – priorize o que você pensa.

32. Não há problema que não possa ser superado. Tudo pode ser resolvido ou superado.

33. Ações comuns fazem uma vida normal. Ninguém quer ser normal. Não se deixe ser.

34. Tudo pode ser melhorado. Mesmo se você começar áspero, você pode sempre fazer melhorias para a sua abordagem.

35. Eu posso aprender o que eu preciso saber. Você pode aprender muita coisa.

36. Eu posso dominar tudo o que eu preciso fazer. Prática pode torná-lo bom em qualquer coisa.

37. A força de vontade é tudo na minha cabeça. Você pode ter toda a força de vontade que você quiser – você apenas tem que querer isso.

38. Eu sei o que eu quero. Saiba quais são seus objetivos finais, e visualizá-los.

39. Os sentimentos são o produto de pensamentos. Se você está com medo ou inseguro, saiba que estes são sentimentos gerados por seus pensamentos; então você pode controlá-los.

40. Tentar e fracassar é melhor do que não fazer nada. Esta é uma verdade universal.

41. Eu sou quem eu quero ser. Seja seu próprio exemplo.

42. Eu não posso ganhar a menos que eu tente. O esforço é a única maneira de obter resultados.

43. Minha vida é um produto das minhas decisões. Faça o que te importa.

44. Eu sou melhor do que eu era ontem. Você é mais velho, mais sábio e mais experiente do que você já esteve antes.

45. Nada de grande acontece do dia para a noite. Trabalho e paciência são seus amigos.

46. Uma vez que eu começar, será mais fácil. Você vai se sentir mais motivado quando você cmeçar.

47. Vou me recompensar quando eu terminar. Mesmo pequenas recompensas podem ser grandes motivações.

48. Eu estou fazendo isso por mais do que apenas eu. Talvez seja para a sua família ou comunidade – o que quer que seja, motivação externa pode ser poderosa.

49. Há sempre mais chances. Se você fracassar, você sempre pode tentar novamente.

50. Se nada mais, isso vai ser legal para contar. Você vai ficar com grandes memórias e histórias interessantes.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

Ao seguir estes passos, você estará no caminho para uma produtividade sustentável e um maior bem-estar no trabalho e na vida pessoal. Vamos tentar?

Virgilio Marques dos Santos é um dos fundadores da FM2S, doutor, mestre e graduado em Engenharia Mecânica pela Unicamp e Master Black Belt pela mesma Universidade. Foi professor dos cursos de Black Belt, Green Belt e especialização em Gestão e Estratégia de Empresas da Unicamp, assim como de outras universidades e cursos de pós-graduação. Atuou como gerente de processos e melhoria em empresa de bebidas e foi um dos idealizadores do Desafio Unicamp de Inovação Tecnológica.

terça-feira, 14 de maio de 2024

SENSAÇÃO DE SOLIDÃO NÃO ACONTECE SÓ COM OS MAIS VELHOS E TAMBÉM COM OS JOVENS

 

História de Christina Caron – Jornal Estadão

Quando o médico Vivek Murthy fez uma turnê por faculdades em todo o país no último outono, ele começou a ouvir o mesmo tipo de pergunta repetidamente: como devemos nos conectar uns aos outros quando ninguém mais conversa?

Em uma época em que a participação em organizações comunitárias, clubes e grupos religiosos diminuiu, e mais interações sociais ocorrem online em vez de pessoalmente, alguns jovens estão relatando níveis de solidão que, em décadas passadas, eram tipicamente associados a adultos mais velhos.

É uma das muitas razões pelas quais a solidão se tornou um problema tanto no início quanto no final de nossas vidas.

Solidão tende a ser percebida com mais intensidade na juventude e na terceira idade. Foto: krissikunterbunt/Adobe Stock

Solidão tende a ser percebida com mais intensidade na juventude e na terceira idade. Foto: krissikunterbunt/Adobe Stock© Fornecido por Estadão

Em um estudo publicado recentemente na revista Psychological Science, pesquisadores descobriram que a solidão segue uma curva em forma de U: começando da juventude, a solidão autorrelatada tende a diminuir à medida que as pessoas se aproximam da meia-idade apenas para aumentar novamente após os 60 anos, tornando-se especialmente pronunciada por volta dos 80 anos.

Embora qualquer pessoa possa experimentar a solidão, indivíduos na meia-idade podem se sentir mais socialmente conectados do que outros grupos etários porque estão frequentemente interagindo com colegas de trabalho, um cônjuge, filhos e outros em sua comunidade — e essas relações podem parecer estáveis e satisfatórias, analisa Eileen K. Graham, professora associada de ciências sociais médicas na Faculdade de Medicina Feinberg da Universidade Northwestern e a autora principal do estudo.

À medida que as pessoas envelhecem, essas oportunidades podem “começar a desaparecer”, diz ela. No estudo, que analisou dados de várias décadas, começando na década de 1980 e terminando em 2018, os participantes nas extremidades do espectro etário eram mais propensos a concordar com afirmações como: “Sinto falta de ter pessoas ao meu redor” ou “minhas relações sociais são superficiais.”

“Temos músculos sociais assim como temos músculos físicos”, compara Murthy. “E esses músculos sociais enfraquecem quando não os usamos.”

Quando a solidão não é verificada, pode ser perigosa para nossa saúde física e mental, e tem sido ligada a problemas como doenças cardíacas, demência e ideação suicida.

Graham e outros especialistas em conexão social afirmam que existem pequenos passos que podemos tomar em qualquer idade para cultivar um senso de pertencimento e conexão social.

Faça uma auditoria de relacionamentos

“Não espere até a velhice para descobrir que você não possui uma rede social de boa qualidade”, orienta Louise Hawkley, uma cientista que estuda a solidão na NORC, uma organização de pesquisa social na Universidade de Chicago. “Quanto mais você espera, mais difícil fica formar novas conexões.”

Estudos sugerem que a maioria das pessoas se beneficia de ter um mínimo de quatro a seis relações próximas, conta Julianne Holt-Lunstad, professora de psicologia e neurociência e diretora do Laboratório de Conexão Social e Saúde na Universidade Brigham Young.

Mas não é apenas a quantidade que importa, ela acrescentou, é também a variedade e a qualidade.

“Diferentes relacionamentos podem satisfazer diferentes tipos de necessidades”, explica Holt-Lunstad. “Assim como você precisa de uma variedade de alimentos para obter uma variedade de nutrientes, você precisa de uma variedade de tipos de pessoas em sua vida.”

Pergunte a si mesmo: você é capaz de confiar e apoiar as pessoas em sua vida? E seus relacionamentos são principalmente positivos em vez de negativos?

Se sim, é um sinal de que esses relacionamentos são benéficos para o seu bem-estar mental e físico, diz ela.

Participe de um grupo

Pesquisas mostraram que saúde precária, viver sozinho e ter menos familiares e amigos próximos são fatores que aumentam a solidão após cerca de 75 anos.

Mas o isolamento não é a única coisa que contribui para a solidão — em pessoas jovens e idosas, a solidão vem de um descompasso entre o que você deseja ou espera de seus relacionamentos e o que esses relacionamentos estão fornecendo.

Se sua rede está diminuindo — ou se você se sente insatisfeito com seus relacionamentos — busque novas conexões participando de um grupo comunitário, participando de uma liga esportiva social ou fazendo trabalho voluntário, o que pode proporcionar um senso de significado e propósito, aconselha Hawkley.

E se um tipo de voluntariado não é satisfatório, não desista, ela acrescenta. Em vez disso, tente outro tipo.

Participar de organizações que lhe interessam pode oferecer um senso de pertencimento e é uma maneira de acelerar o processo de conexão pessoal com pessoas de ideias semelhantes.

Diminua o uso de redes sociais

Jean Twenge, psicóloga social e autora de “Gerações”, descobriu em sua pesquisa que o uso intensivo de redes sociais está ligado à má saúde mental — especialmente entre meninas — e que o acesso a smartphones e o uso da internet “aumentaram em paralelo com a solidão adolescente”.

Em vez de recorrer a uma conversa online ou meramente a uma reação ao post de alguém, você pode sugerir fortalecer os laços durante uma refeição — sem telefones permitidos.

E se uma interação por texto ou rede social estiver se prolongando ou envolvendo, mude para uma conversa em tempo real, enviando uma mensagem como: “Posso te dar uma ligação rápida?”, diz Twenge.

Por fim, Holt-Lunstad sugere pedir a um amigo ou familiar para fazer uma caminhada em vez de se corresponder online. Além de ser gratuito, caminhar também tem o benefício adicional de proporcionar ar fresco e exercício.

Tome a iniciativa

“Muitas vezes, quando as pessoas se sentem solitárias, elas podem estar esperando que alguém alcance a elas”, diz Holt-Lunstad. “Pode ser realmente difícil pedir ajuda ou mesmo iniciar uma interação social. Você se sente muito vulnerável. E se eles disserem não?”

Algumas pessoas podem se sentir mais confortáveis entrando em contato com os outros com uma oferta de ajuda, acrescenta ela, porque isso ajuda você a focar “para fora em vez de para dentro”.

Pequenos atos de gentileza não só manterão, mas também solidificarão seus relacionamentos, dizem os especialistas.

Por exemplo, se você gosta de cozinhar, ofereça-se para deixar comida para um amigo ou familiar, sugere Twenge.

“Você não só fortalecerá uma conexão social, mas também obterá o aumento de humor que vem de ajudar”, ela acrescenta.

c.2024 The New York Times Company

Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa Política de IA.

A BANCADA DO PL NO CONGRESSO SÓ VOTA EM CANDIDATOS A ELEIÇÃO NA CÂMARA E NO SENADO SE ANISTIAREM O BOLSONARO E OS PRESOS DE 8/1

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

Cioso da influência que exerce pelo tamanho de suas bancadas no Congresso Nacional – 95 deputados e 13 senadores –, o Partido Liberal (PL) pretende explorar esse ativo nada desprezível como um instrumento de barganha. Porém, a motivação da legenda do notório Valdemar Costa Neto não poderia ser mais inaceitável – e moralmente repugnante – para uma agremiação política na democracia representativa. O que o PL quer obter com a barganha é a normalização da delinquência política, simbolizada pelas inúmeras tentativas de Jair Bolsonaro de perturbar o processo eleitoral de 2022 e pela tentativa de golpe de Estado no 8 de Janeiro, que o ex-presidente no mínimo inspirou.

É forçoso reconhecer que o PL pode ter muitos defeitos, mas entre eles, definitivamente, não está a incoerência. Sendo um partido orgulhoso de ter em seus quadros os principais políticos liberticidas hoje em atividade no País, atua deliberadamente para desmoralizar as leis e a democracia.

Segundo consta, o PL condicionará o apoio aos parlamentares que pretendem suceder a Arthur Lira e Rodrigo Pacheco na presidência da Câmara e do Senado, respectivamente, ao compromisso dos candidatos de levar adiante uma proposta de anistia a Bolsonaro e aos golpistas implicados no infame 8 de Janeiro. Chama a atenção nesse movimento a admissão do partido de que crimes, ora vejam, de fato foram cometidos – ou, por óbvio, não se estaria falando em anistia alguma.

Desde aquele domingo fatídico de 2023, o PL parece ter abraçado como principal agenda política não só a defesa dos golpistas, como a própria negação da tentativa de golpe, como se tudo aquilo a que o País assistiu não passasse de “baderna”, “vandalismo” ou coisa que o valha. É de crimes gravíssimos que se trata. E seja por falta de convicção democrática, seja por oportunismo – afinal, Bolsonaro ainda é apoiado por uma parcela significativa dos eleitores a despeito da miríade de acusações que pesam sobre ele –, o movimento para acobertá-los diz muito sobre o PL e seu mandachuva.

O PL está tão fechado em seus objetivos – e nisso, é de justiça reconhecer, a legenda não está sozinha – que nem a tragédia climática e humanitária sem precedentes que se abateu sobre o Rio Grande do Sul comoveu o partido a abrir mão de ao menos uma parte do milionário Fundo Eleitoral em socorro aos gaúchos. No afã de eleger prefeitos Brasil afora neste ano, o partido vai alugar dois jatinhos para que seus principais cabos eleitorais, Michelle Bolsonaro e o deputado Nikolas Ferreira, cruzem os céus do País em campanha para a prefeitura de oito capitais. Poucas situações retratam tão bem como os partidos políticos são capazes de virar as costas para a sociedade, como se fossem representantes de si mesmos.

Dado o tamanho de sua representação no Congresso, o PL teria legitimidade para apoiar candidatos às Mesas Diretoras que se mostrassem dispostos a abraçar projetos caros ao partido. Estranho seria se não o fizesse. Mas não é disso que se trata. O PL defende a anistia para Bolsonaro, de resto rigorosamente descabida e imoral, por puro interesse eleitoreiro. Nada há de programático nessa barganha delinquente. O que se pretende é (i) proceder ao apagamento do golpismo bolsonarista por meio da anistia e (ii) pavimentar o caminho para uma eventual volta de Bolsonaro à corrida eleitoral de 2026, malgrado sua condenação à inelegibilidade pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Portanto, está-se diante de uma malandragem. Aqui e ali, haverá movimentos cada vez menos sutis para fazer o golpismo que ditou os rumos da política nacional durante os quatro anos do trevoso mandato de Bolsonaro – e que culminou no 8 de Janeiro – parecer menos grave do que de fato foi. E de malandragens, convenhamos, o sr. Valdemar Costa Neto entende. Basta lembrar que o capo do PL chegou a patrocinar um “laudo” criminoso para lançar dúvidas sobre a higidez do sistema eleitoral brasileiro – o que gerou uma multa de R$ 22,9 milhões ao partido imposta pelo TSE. Saiu barato.

A GLOBO ESTÁ SOFRENDO ATAQUES NO RS POR SUA POSIÇÃO POLÍTICA A FAVOR DO GOVERNO

História de leticia – IstoÉ

Desde o começo do mês, William Bonner está apresentando o ‘Jornal Nacional’ direto de Porto Alegre, uma das cidades do Rio Grande do Sul que mais vem sofrendo com as chuvas. O jornalista e a TV Globo estão sendo hostilizados na cobertura da catástrofe.

Durante as transmissões ao vivo direto do RS, Bonner se emocionou com a situação das vítimas das enchentes, foi atacado por alguns moradores do local, – que acusaram a emissora de explorar a tragédia por audiência – , precisou de seguranças e não tem previsão de retornar aos estúdios Globo, no Rio de Janeiro.

Por que a Globo está sofrendo ataques no Rio Grande do Sul?

Bastante conservadora, boa parte da população do Rio Grande do Sul repudia posicionamentos políticos da TV Globo. Além disso, os moradores locais ficaram indignados com o fato de a emissora ter priorizado a transmissão do show da Madonna no Rio de Janeiro, para só então investir em uma cobertura mais ampla da tragédia que acomete o estado neste momento.

Sem previsão de retorno aos estúdios Globo

Segundo uma fonte de IstoÉ Gente, William Bonner, Ana Paula Araújo, Patrícia Poeta, entre outros jornalistas da Globo que estão fazendo a cobertura da tragédia do Rio Grande do Sul, não têm previsão de retornar aos seus trabalhos nos estúdios da emissora em São Paulo e no Rio de Janeiro – até que tudo volte ao normal.

A nossa reportagem entrou em contato com a comunicação da TV Globo para confirmar a informação, mas até o fechamento desta matéria ainda não tivemos retorno.

 

ORAÇÃO PROFÉTICA DE UM PASTOR DOS EUA

  Brasil e Mundo ...