O aumento das receitas fez
o déficit primário cair em março de 2024. No mês passado, o Governo
Central – Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social –
registrou resultado negativo de R$ 1,527 bilhão, contra déficit primário
foi R$ 7,083 bilhões em relação a março de 2023, queda de 79,3% além da
inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA).
“Comparado a março de 2023, o resultado primário observado decorre da
combinação de aumento real de 8,3% (R$ 12,6 bilhões) da receita líquida
[após transferências a estados e municípios] e aumento real de 4,3% (R$
6,8 bilhões) das despesas totais”, informou o Tesouro Nacional, em seu relatório divulgado nesta segunda-feira (29).
O resultado de março passado veio melhor do que o esperado pelas
instituições financeiras. Segundo a pesquisa Prisma Fiscal, divulgada
todos os meses pelo Ministério da Fazenda, os analistas de mercado
esperavam resultado negativo de R$ 5,1 bilhões.
Nos três primeiros meses do ano, o Governo Central registra superávit
primário de R$ 19,431 bilhões, valor 39,8% menor que o obtido no mesmo
período do ano passado, descontado o IPCA, quando foi R$ 31,208 bilhões.
As contas do governo ainda registram superávit em 2024 por causa do resultado positivo recorde de R$ 79,337 bilhões em janeiro, já que em fevereiro o resultado negativo foi recorde com a antecipação de R$ 30,1 bilhões de pagamentos de precatórios.
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relacionado: Revê excedente orçamental para 0,3% do PIB e mantém 1,5%
de crescimento: Governo entrega Programa de Estabilidade (CNN Portugal)
O resultado primário representa a diferença entre as receitas e os
gastos, desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública. A Lei
de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deste ano e o novo arcabouço fiscal
estabelecem meta de déficit primário zero, com margem de tolerância de
0,25 ponto percentual do Produto Interno Bruto (PIB) para cima ou para
baixo, para o Governo Central.
O último Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas, divulgado no
fim de março, projetou déficit primário de R$ 9,3 bilhões para o Governo
Central, o equivalente a um resultado negativo de 0,1% do PIB. Para
cumprir a meta fiscal, o governo bloqueou R$ 2,9 bilhões do Orçamento e manteve a estimativa de arrecadar R$ 168 bilhões em receitas extras em 2024.
Receitas
No último mês, as receitas líquidas subiram 12,6% em valores
nominais. Descontada a inflação pelo Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA), a alta chega a 8,3%.
Se considerar apenas as receitas administradas (relativas ao
pagamento de tributos), houve alta de 9,9% em março na comparação com o
mesmo mês do ano passado, já descontada a inflação. Um dos destaques foi
o aumento de R$ 2,6 bilhões do Programa de Integração Social e o
Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep) e de
R$ 4,3 bilhões da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social
(Cofins), decorrente da recomposição de tributos sobre os combustíveis e
da recuperação da economia.
Ainda contribuiu para o resultado o aumento de R$ 4,6 bilhões na
arrecadação do Imposto de Renda Retido na Fonte, por causa da tributação
sobre os fundos exclusivos, que entrou em vigor no fim do ano passado.
Também houve elevação de R$ 1,9 bilhão no Imposto sobre Produtos
Industrializados (IPI), decorrente da variação positiva na produção
industrial e da redução nominal das compensações tributárias; e
crescimento de R$ 3,7 bilhões de arrecadação líquida para a Previdência,
fruto da combinação dos aumentos da massa salarial, da criação de
empregos formais e da arrecadação do Simples Nacional.
As receitas não administradas pela Receita Federal subiram 3,3% acima
da inflação na mesma comparação. A maior alta foi provocada pelo
pagamento de dividendos de R$ 3,7 bilhões da Caixa e da Petrobras ao
Tesouro Nacional, que não pagaram rendimentos em março de 2023. No
entanto, o crescimento de receita foi parcialmente compensado pela queda
de R$ 2,7 bilhões em Demais Receitas.
Despesas
No mês passado, as despesas totais subiram 8,4% em valores nominais e 4,3% após descontar a inflação.
Turbinadas por gastos com saúde, as despesas obrigatórias com
controle de fluxo subiram R$ 1,2 bilhões acima da inflação em março na
comparação com o mesmo mês do ano passado. Ainda tiveram alta gastos com
a Previdência Social (R$ 4,1 bilhões) e com o Benefício de Prestação
Continuada (BPC) (R$ 1,4 bilhão), reflexo do aumento no número de
beneficiários e da política de valorização real do salário mínimo.
Entretanto, as elevações de despesa foram contrabalanceadas pela
redução de R$ 1,9 bilhão em pagamentos para Abono e Seguro Desemprego,
que decorre da alteração do cronograma de pagamento do abono em 2024.
História de MATHEUS TEIXEIRA E FABIO SERAPIÃO – Folha de S. Paulo
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O órgão chefiado por Alexandre de Moraes
no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que monitorava as redes sociais e
embasou os pedidos para a derrubada de perfis ajudou a turbinar
inquéritos do STF (Supremo Tribunal Federal) conduzidos por ele e
sugeriu medidas judiciais contra o Telegram.
A Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação foi criada em
2022 na gestão do ministro Edson Fachin na corte eleitoral, mas ganhou
maior importância na gestão de Moraes.
No período eleitoral de 2022 até meses posteriores ao 8 de janeiro de
2023, a assessoria era composta por sete funcionários e se tornou um
dos principais braços de atuação de Moraes na ofensiva contra notícias
falsas e ataques às urnas eletrônicas.
De agosto de 2022 a maio de 2023, a estrutura era chefiada por
Eduardo Tagliaferro, perito em crimes cibernéticos convidado pelo
próprio Moraes para substituir Frederico Alvim, servidor de carreira do
TSE responsável pelo setor até então.
Em maio de 2023, quem assumiu foi o delegado federal José Fernando
Chuy, que tem passagem pelo setor de combate a terrorismo da Polícia
Federal e livros sobre investigações desse tipo de crime.
O relatório do Congresso dos Estados Unidos que divulgou decisões
sigilosas do magistrado aponta o uso do trabalho da assessoria em 27
ordens judiciais da corte eleitoral.
A Folha acessou outras sete decisões ou manifestações do presidente do TSE em que a Assessoria Especial é citada.
A assessoria reforçou a atuação do ministro no TSE e também
contribuiu enviando informações para caso no STF ou até sendo acionada
para ajudar em investigações na corte, como no caso do 8 de janeiro.
Moraes tomou ao menos uma decisão no Supremo com base em relatório do
órgão e também usou levantamentos da assessoria citados em decisões da
corte eleitoral para remetê-los às investigações que relata no STF.
No 8 de janeiro, o ministro chegou a citar o então chefe da
assessoria, Eduardo Tagliaferro, em uma decisão como ministro do STF.
Moraes ordenou que o então chefe da
assessoria utilizasse “a consulta e acesso aos dados de identificação
civil mantidos naquela corte, bem como de outros dados biográficos
necessários à identificação e localização de pessoas envolvidas nos
atos”.
A análise das decisões e despachos em que a Assessoria Especial é
citada indica como a estrutura atuava no monitoramento de redes,
sugerindo ações ao ministro e informando sobre o cumprimento de pedidos
relacionados com o acompanhamento de perfis e páginas.
A Folha apurou que os monitoramentos de páginas e perfis eram feitos
dentro da assessoria a partir de pedidos do ministro, via canal de
denúncias e por meio de parcerias com empresas especializadas em
monitoramento de checagem.
Em 1º de abril deste ano, Moraes seguiu pedido do órgão para
reafirmar uma ordem de derrubada do grupo “Direita Channel” no Telegram.
“Esta Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação, buscando
dar atendimento à decisão exarada nos presentes autos, sugere,
respeitosamente, seja determinada, nova intimação da plataforma”,
menciona o ministro em decisão.
Em 8 de novembro de 2022, por sua vez, o juiz auxiliar de Moraes,
Marco Antonio Vargas, derrubou a publicação de Fernando Cerimedo, um
argentino que fez uma transmissão ao vivo com notícias fraudulentas
sobre as urnas eletrônicas, devido ao trabalho da assessoria.
De acordo com a decisão, o órgão “detectou” a republicação de discurso considerado criminoso.
Em 13 de novembro do mesmo ano, em uma disputa entre o deputado André
Janones (Avante-MG) e o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), Moraes
mandou a assessoria monitorar as redes de ambos.
“Expeça-se comunicação à Assessoria Especial de Enfrentamento à
Desinformação, a fim de que elabore relatório de monitoramento dos
perfis de Twitter e dos canais de Telegram de André Janones e de Carlos
Nantes Bolsonaro, apresentando prints das postagens diárias e indicação,
quando detectado, de que se referem a conteúdo que já foi objeto de
decisão do TSE em que se determinou sua remoção ou que ensejou direito
de resposta.”
A assessoria também foi motivo para Moraes bloquear as contas do
podcaster Bruno Aiub, mais conhecido como Monark. Em junho do ano
passado, o ministro afirmou que foi informado pelo órgão que Monark
estava “difundindo notícias falsas sobre a integridade das instituições
eleitorais” e suspendeu seus perfis em cinco plataformas.
Antes disso, em dezembro de 2022, Moraes remeteu o caso da deputada
Carla Zambelli (PL-SP) levantado pela Assessoria de Enfrentamento à
Desinformação do TSE para o inquérito das fake news do STF.
O ministro analisou um pedido da parlamentar para que tivesse as
contas nas redes sociais reativadas. Moraes, porém, relata que a
assessoria identificou “divulgação de novos conteúdos irregulares”.
E afirma que o órgão “sugere a identificação dos perfis que
realizaram as publicações, com o objetivo de identificar se a autora não
está criando perfis em desacordo com a decisão proferida pela Justiça,
bem como a de investigar possíveis ligações com líderes e financiadores
dos atos antidemocráticos e envio ao STF para apreciação”.
Além de ser citado no próprio embasamento das ordens judiciais,
pesquisas do órgão são mencionadas no cabeçalho de decisões como “objeto
do processo” em julgamento.
O texto diz que a assessoria “informa que, a partir de atividades de
monitoramento de dados abertos de mídias sociais, detectou a realização
de manifestações públicas” em plataformas “baseadas em afirmações falsas
ou gravemente descontextualizadas, que atingem a normalidade e a
integridade das eleições”.
A assessoria ganhou protagonismo em diversas frentes abertas pelo TSE no combate às fake news.
Logo após ser criada, em março de 2022, ficou responsável por
coordenar o programa da corte para “fortalecimento institucional a
partir da gestão de imagem da Justiça Eleitoral”.
Pouco depois, foi indicada para a Frente Nacional de Enfrentamento à Desinformação.
Menos de um mês depois, o então chefe do órgão, Frederico Alvim, foi
nomeado para integrar o Comitê Estratégico de Segurança da Informação.
Moraes também fez questão de dar peso ao órgão e deixou claro isso
quando afirmou, em junho de 2022, pouco antes de tomar posse na
presidência do TSE, que a assessoria também atuava no contato com as
plataformas que gerem as redes sociais.
Na ocasião, ele disse que a assessoria manteve “profícuo diálogo” com as empresas de tecnologia.
Um relatório do órgão também embasou a decisão do TSE de aprovar uma
resolução que ampliou os poderes do chefe da corte para derrubar
publicações na internet. O ministro afirmou que levantamento da
assessoria havia identificado “forte incremento no volume de conteúdos
falsos em torno do processo eleitoral”, o que justificava a nova norma.
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta
segunda-feira, 29, que se o Brasil “perder” sua âncora fiscal, o
trabalho da autoridade monetária ficará mais difícil e mais caro. Ele
reforçou que, se houver queda de credibilidade na política fiscal no
País, a expectativa inflacionária se deteriora e afeta a curva de juros
no longo prazo.
Campos Neto repetiu que os bancos centrais do mundo terão uma “vida”
mais difícil no curto prazo diante da dificuldade dos governos em
reduzir gastos. Ele destacou a necessidade dos Poderes Executivos em
“diminuírem” a agenda fiscal. “Quando a gente fala que precisa de
harmonia, a parte fiscal ainda está tímida na volta. A gente não vê,
globalmente falando, um debate muito maduro nem nos poderes Executivos e
Legislativos sobre necessidade de fazer fiscal”, avaliou.
Por outro lado, o presidente do BC disse que participou de dois
governos no Brasil e reconhece a dificuldade do Executivo em cortar
gastos. “A estrutura de gastos no Brasil é muito rígida, a (despesa)
discricionária (não obrigatória) é pequena”, disse. Ele defendeu, no
entanto, a necessidade de avançar em propostas que desindexem o
orçamento e promovam maior flexibilidade administrativa.
Campos Neto disse que o investidor observa quatro aspectos de um País
para a tomada de decisão: trajetória da dívida, capacidade de
arrecadação extra, eficiência do gasto e crescimento estrutural. O
Brasil, segundo ele, gera questionamentos em todos os pontos, já que tem
crescimento estrutural relativamente baixo, dívida alta, carga
tributária elevada e divergências sobre a qualidade do gasto.
A principal fonte de atrito entre o
Planalto e o Senado, segundo Pacheco, está na recente decisão do
Supremo Tribunal Federal (STF) em suspender a desoneração da folha de
pagamentos.
Por Redação – de Brasília
Presidente do Congresso, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) tem dito,
em conversas reservadas com interlocutores da Casa, que sua preocupação
aumentou diante o ambiente tenso nas relações entre o governo e seus
pares. Pacheco traduz o momento como uma “desarticulação completa”
diante da falta de alinhamento entre os poderes Executivo e Legislativo,
o que prejudica o andamento das atividades de interesse mútuo.
A principal fonte de atrito entre o Planalto e o Senado, segundo
Pacheco, está na recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em
suspender a desoneração da folha de pagamentos. O governo conseguiu, via
STF, interromper a prorrogação do benefício fiscal que abrange grandes
setores da economia. Segundo Pacheco, trata-se apenas um sintoma de uma
crise mais profunda entre os poderes, que estaria minando a confiança
entre o Congresso no Executivo.
Embora tenha sido, até agora, um aliado próximo ao presidente Luiz
Inácio Lula da Silva (PT), Pacheco tem tomado medidas que o distanciam
do governo, o que tem gerado uma série de embates com o STF. Exceto nas
questões econômicas, onde há uma coincidência de interesses entre o
Senado e o Executivo, as prioridades legislativas do Senado têm
encontrado resistência tanto do governo quanto no Supremo.
Perse
Entre essas prioridades está o debate sobre o fim da reeleição,
apoiado pelo presidente do Senado, assim como pautas que buscam mudanças
nas regras de funcionamento do STF.
Diante da tensão instalada, uma ala política do governo tem feito
chegar à mídia conservadora o receio de derrotas em importantes votações
no Congresso. Um dos pontos críticos é a votação do Programa
Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), criado durante a
pandemia e atualmente alvo de tentativas de redução por parte do
governo.
Na semana passada, o presidente Lula conseguiu acertar pontos de
interesse com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
No entanto, uma nova situação se impõe, que é reconquistar o apoio de
Pacheco, especialmente após tensões relacionadas à desoneração da folha
de pagamentos.
Vetos
Aliados do senador têm dito que Lula teria quebrado um acordo com o
Congresso ao vetar o projeto que prorrogava a desoneração da folha de
pagamento de 17 setores intensivos em mão de obra. Outros senadores
apontam que a decisão do governo, apoiada pelo STF, terá repercussões
políticas na disputa das eleições municipais e em outras votações no
Congresso. No STF, o placar está atualmente em cinco votos contra a
prorrogação da desoneração, com um pedido de vista do ministro Luiz Fux.
O governo, porém, enxerga uma vantagem no feriado do Dia do
Trabalhador, nesta quarta-feira, que esvazia o Congresso durante a
semana, ampliando o tempo para negociações visando evitar a derrubada de
vetos importantes no Orçamento deste ano e no projeto das ‘saidinhas’
de presos, sendo que, devido ao feriado, a sessão foi adiada para a
semana que vem.
Enquanto isso, no Senado, o governo trabalha para garantir a
aprovação de uma versão reduzida do Perse. A Câmara dos Deputados
aprovou que o programa passe de R$ 30 bilhões para R$ 15 bilhões anuais.
A relatora do Perse no Senado, Daniela Ribeiro (PSDB-PB), vai propor a
correção pela inflação nos próximos três anos do benefício fiscal.
Críticas
Diante da crise instalada, o presidente Lula chamou, para esta tarde,
uma reunião com quatro ministros, no Planalto, após passar a maior
parte do fim de semana em São Paulo. Um dos principais temas debatidos
será a suspensão da desoneração da folha de pagamento, medida efetivada
após solicitação da AGU à Corte Suprema.
O Senado recorreu da decisão liminar em que o ministro do Supremo
Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin suspendeu a desoneração da folha e
dos benefícios concedidos a municípios de pequeno e médio porte,
previamente aprovados pelo Congresso. Na semana passada, Pacheco
criticou duramente os ministros Jorge Messias (Advocacia-Geral da União)
e Fernando Haddad (Fazenda); além de chamar de “catastrófica” a
movimentação da AGU.
A citação de Jesus, “Na casa de meu Pai há muitas moradas”, adiciona
uma dimensão sublime à nossa existência, indicando que o mundo deve ser
visto como parte de um universo maior de expansão da consciência, no
qual todos nós passamos na jornada da vida.
Cada local possui seu próprio habitat, permitindo o desenvolvimento
dos seres que ali habitam. Trata-se de um território organizado, que não
apenas engloba um ecossistema de vegetais e animais, mas também de
energias subatômicas. Essas leis físicas invisíveis são o berço do
acolhimento dos seres.
Conforme caminhamos na evolução, nossa constituição corporal também
se modifica, tornando-se mais sutil, exigindo uma “mudança de morada”,
pois o local antes acolhedor se torna adverso em razão das diferenças
vibracionais. Assim, o intercâmbio entre os seres e os mundos se torna
inevitável revelando a chave para o desdobramento existencial.
Observando a natureza e a interação humana com os animais, podemos
fazer uma analogia e compreender o impacto que as mudanças profundas têm
sobre todos os seres vivos. Quando são afastados do local onde vivem,
da sua família e demais companhias, eles sofrem com o medo do
desconhecido, provocando a necessidade de se adaptarem aos novos
desafios.
Embora este processo seja atormentador, também é evolutivo, pois nos
impulsiona a sair da zona de conforto e nos permite adquirir novos
conhecimentos. Com o tempo, o ambiente antes estranho se torna familiar e
agradável. Dessa forma, a transformação externa, desencadeia uma
mudança interior, depurando ainda mais as nossas energias.
Porém, esse não é o fim da jornada, inevitavelmente chega o momento
em que precisamos explorar novos mundos, reiniciando o ciclo constante
de crescimento e adaptação que caracterizam a vida.
Dessa forma, assim como partimos para novos mundos, também acolhemos
novos hospedes. Nesse processo os “espectros humanos” se complementam e
aprendem um com o outro nas fronteiras do universo, enriquecendo-se
mutuamente com suas experiências e interações.
A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) reagiu à
decisão que mandou prender preventivamente o jornalista Ricardo
Antunes, que comanda um blog de grande audiência em Pernambuco.
Em nota, a entidade afirmou que a prisão é uma medida “excessiva” e
afeta toda a categoria jornalística. “Colaborando para a autocensura e
para o prejuízo da sociedade em seu direito de ser informada”, diz o
texto.
O jornalista é réu por difamação e injúria, em “continuidade
delitiva”, contra o promotor de Justiça Flávio Roberto Falcão Pedrosa. A
ação penal foi aberta depois que ele publicou notícias sobre a compra
de um terreno pelo promotor na ilha de Fernando de Noronha.
Ao decretar a prisão, a juíza alegou que Ricardo Antunes descumpriu
uma decisão provisória que determinou a remoção imediata de publicações
sobre o promotor até a conclusão do processo. Ela também mandou cancelar
seus passaportes e bloquear seus perfis nas redes sociais.
“A liberdade de expressão constitucionalmente assegurada não pode ser
utilizada como salvo conduto para o cometimento de infrações penais,
tampouco autoriza a ofensa à honra alheia”, diz um trecho da decisão.
Embora uma das notícias ainda esteja indexada nas buscas do Google, o
conteúdo está indisponível no blog de Ricardo Antunes. Havia ainda uma
chamada nos stories do Instagram, que segundo a defesa era antiga e
passou despercebida por um “equívoco” da equipe que gerencia as redes do
jornalista.
Ele não compareceu à audiência de instrução do processo. A defesa
justificou, com antecedência, que ele está de férias na Espanha e não
teria acesso à internet de qualidade para participar da sessão por
videoconferência. O jornalista segue fora do País e não foi preso.
Em nota, ele afirmou que é vítima de “censura”. A advogada Rubia
Torres, que defende o jornalista, informou que vai entrar com uma
representação contra a magistrada no Conselho Nacional de Justiça (CNJ),
por abuso de autoridade. Para a advogada, a decisão é um “exagero
jurídico”. A defesa também entrou com recurso no Tribunal de Justiça de
Pernambuco para tentar reverter a ordem de prisão.
COM A PALAVRA, A ABRAJI
A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) vê
com preocupação a decisão judicial que determinou a prisão preventiva do
jornalista Ricardo Antunes, em Pernambuco. A medida extrema, deferida
pela juíza Andréa Calado, da 11ª Vara Criminal de Recife, foi tomada no
âmbito de um processo criminal movido pelo promotor Flávio Roberto
Falcão Pedrosa, do Ministério Público Estadual, por causa de reportagens
e declarações de Antunes a respeito do servidor público.
Em contato com a Abraji no final de semana, Antunes informou que
estava em férias em Madri, na Espanha, quando soube do pedido de prisão,
determinado na sexta-feira (26.abr.2024), após audiência da qual ele
não participou, mas que afirmou, por meio de sua defesa, que estava fora
do país e com problemas de conexão à internet.
A Justiça de Pernambuco considerou que Antunes descumpriu decisão
judicial anterior que havia determinado a retirada do ar das reportagens
publicadas pelo jornalista e que teve comportamento evasivo, visto que
teria feito uma live em sua conta no Instagram momentos antes da
audiência. A defesa de Antunes afirma que todos os links de reportagens e
vídeos afetados pela decisão da Justiça teriam sido retirados do ar, à
exceção de um que foi mantido em rede social por equívoco.
O processo no qual Antunes é réu trata-se de uma investigação de
suposto crime contra a honra. Pelos parâmetros internacionais, ofensas
dessa natureza, como injúria e difamação, deveriam ser tratados na área
cível, pela qual a parte atingida poderia buscar reparação. O Brasil,
entretanto, ainda mantém essas investigações na esfera penal. Vale
destacar ainda que jornalistas não estão acima da lei nem devem
burlá-la. No entanto, é importante ressaltar que uma medida excessiva
como a decretação da prisão preventiva de um jornalista, para além da
retirada de conteúdo sub judice, afeta não apenas o citado, mas toda a
categoria jornalística, colaborando para a autocensura e para o prejuízo
da sociedade em seu direito de ser informada.
Outro ponto em destaque é que servidores da Justiça, assim como os
demais agentes e atores públicos, estão mais sujeitos ao escrutínio e à
crítica e, por conseguinte, à análise de seu desempenho na função e nas
relações com os demais setores da sociedade. O uso do sistema criminal
por um promotor de Justiça do mesmo estado implica em um desequilíbrio
de forças que contribui para a intimidação e censura do jornalista.A
Abraji espera que a Justiça acolha os pedidos do jornalista para que
essa severa decisão seja reformada e que ele possa retornar ao país sem
risco de ter sua liberdade cerceada.
90% dos casos são provocados por falhas humanas que podem ser combatidas com apoio de tecnologias como M2M e IoT
De acordo com o levantamento feito pelo Departamento Estadual de
Trânsito de São Paulo (Detran-SP), o primeiro trimestre de 2024
registrou um aumento de mais de 14% em número de acidentes de trânsito
fatais, sendo o mês de março o sétimo consecutivo em que acidentes
fatais cresceram em relação ao mesmo período do ano anterior. Segundo os
dados do Detran, mais de 1300 pessoas perderam a vida no trânsito
paulista em 2024.
Nesse cenário, falhas humanas estão entre os principais agravantes,
já que são os fatores responsáveis por mais de 90% dos acidentes de
trânsito ao redor do mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde
(OMS), sendo as mais frequentes: excesso de velocidade, influência de
álcool e direção durante períodos de cansaço extremo.
No Brasil, de acordo com dados da Associação Brasileira de Medicina
de Tráfego, 60% dos acidentes são causados por fadiga e sono, condições
que podem ser detectadas por meio de câmeras de monitoramento que fazem
uso de tecnologias de ponta, contribuindo assim para evitar milhares de
mortes no trânsito.
A câmera de monitoramento de fadiga é um dispositivo que utiliza
tecnologia IoT (Internet of Things, ou “Internet das Coisas” em tradução
literal) para detectar sinais de distração, cansaço ou sonolência nas
pessoas. Quando em estado de fadiga, as reações humanas costumam ser
padronizadas, o que as torna identificáveis à Internet of Things, como
movimentos lentos, demonstração de falta de atenção e até mesmo o ato de
fechar os olhos com frequência. Assim, o funcionamento da câmera é
baseado na análise das imagens captadas in loco, por meio de IoT, e
alertas transmitidos via comunicação M2M (Machine to Machine, ou
“Máquina a Máquina”) a centrais de monitoramento.
Utilização em ambientes empresariais
Além de ser usada em veículos, sobretudo em frotas de caminhões e
ônibus, essas câmeras são empregadas também em salas de controle e
operações industriais, ambientes empresariais onde a vigilância da
atenção e estado de alerta é crucial para a segurança dos colaboradores.
De acordo com Marcio Fabozi, CEO da Allcom Telecom, dona do maior banco
de conexões M2M e IoT para empresas no Brasil e também América Latina,
as câmeras de monitoramento têm sido cada vez mais adotadas por sua
eficácia de análise baseada em algoritmos avançados que identificam
padrões faciais e comportamentais que indicam a presença de fadiga.
“Nos últimos anos, nós temos observado uma procura crescente pelas
câmeras de monitoramento por sua alta capacidade de detectar sinais
associados à sonolência — como bocejos frequentes, fechamento dos olhos
por períodos prolongados, movimentos irregulares da cabeça ou alterações
na expressão facial —, mas não apenas isso, já que esses dispositivos
detectam também ações perigosas como mudanças bruscas de direção. Assim
que um sinal de risco é identificado pela IoT, um alerta é emitido para o
profissional e também para a central de monitoria, via M2M,
contribuindo assim para a prevenção de acidentes, principalmente no
trânsito”, explica Fabozi.
Como destaca o executivo, ao detectar os sinais de fadiga, a câmera
emite alertas visuais e/ou sonoros para avisar a pessoa analisada que
ela deve tomar medidas para aumentar seu estado de alerta, como fazer
uma pausa para descanso ou até mesmo interromper temporariamente a
atividade.
Frequentemente, os dispositivos de captação de imagens também estão
conectados a sistemas de registro de eventos, o que significa que podem
capturar e armazenar vídeos e dados relevantes antes, durante e após uma
situação de fadiga ou distração, identificando padrões de comportamento
nos profissionais e sua aptidão a determinadas tarefas. “Essas
informações podem ser valiosas para análises pós-acidente ou para
melhorar os programas de treinamento de motoristas e outros
profissionais”, indica Marcio Fabozi.
O uso de tecnologias M2M e IoT combinadas visa melhorar a segurança,
reduzir o risco de acidentes nas estradas e aumentar a eficiência em
situações onde a atenção constante é crucial. Além de contribuir ainda
para reduzir custos e otimizar operações.
Nos últimos anos, a Inteligência Artificial (IA) tornou-se
indispensável no meio empresarial, oferecendo oportunidades sem
precedentes para impulsionar a eficiência, a inovação e o crescimento.
Com estudos recentes indicando uma rápida adoção da IA em diversos
setores, fica claro que as empresas que não adotarem essa tecnologia
correm o risco de ficarem para trás em um mercado cada vez mais
competitivo.
Uma pesquisa conduzida pela Edelman Comunicação, a pedido da
Microsoft, revelou que impressionantes 74% das micro, pequenas e médias
empresas no Brasil já estão utilizando Inteligência Artificial em
diferentes segmentos econômicos. Esse número não apenas destaca a rápida
adoção da IA, mas também ressalta sua importância crescente na
transformação do cenário empresarial brasileiro.
“O avanço da tecnologia, especialmente da Inteligência Artificial,
deve ser aproveitado pelas empresas. Além de ajudar o empreendedor em
diversas áreas, ainda aumenta muito a produtividade no dia a dia,
principalmente com tarefas importantes, mas que são repetitivas e
consomem muito tempo. E cá entre nós, você tem um robô te ajudando a
pensar, isso é incrível!” Renan Kaminski, sócio e CMO da 4blue
Uma das áreas em que a IA está causando um impacto significativo é na
análise de dados. Estima-se que mais de 11 horas de trabalho são
perdidas semanalmente devido aos silos de dados, mas a IA está ajudando
as empresas a superar esse desafio ao automatizar a coleta, análise e
interpretação de grandes volumes de dados em tempo real. Isso permite
que as empresas identifiquem padrões, tendências e insights valiosos que
podem orientar a tomada de decisões estratégicas.
“Muito se fala da redução de custos com pessoal atrelado ao uso da
IA, mas na verdade ela é uma grande aliada para todos dentro da empresa.
Usar a inteligência artificial pode permitir um trabalho muito mais
inteligente e estratégico. E outra, as IA’s não são vilãs, elas estão
aqui para ajudar e somar no seu trabalho e no de seus colaboradores” –
Aleksander Avalca, sócio e CEO da 4blue
Além disso, a IA está transformando a maneira como as empresas
interagem com os clientes. Chatbots alimentados por IA oferecem suporte
instantâneo e personalizado, melhorando a experiência do cliente e
reduzindo os custos operacionais. Estudos mostram que 65% dos
consumidores preferem interagir com um chatbot do que com um humano
quando se trata de resolver problemas de atendimento ao cliente. Essa
preferência crescente por interações automatizadas ressalta o papel
fundamental que a IA está desempenhando na otimização das operações
empresariais.
“Uma empresa que ainda não recorre ao Chatbots para, pelo menos,
iniciar o atendimento ao cliente, está perdendo muitas vendas. Sabemos
como as pessoas estão com pressa hoje em dia, e elas valorizam receber
rapidamente alguma informação que pode ser automatizada ou até mesmo uma
simples mensagem de boas-vindas. Isso passa a sensação de agilidade,
compromisso com o cliente e até atendimento personalizado.” Aleksander
Avalca, sócio e CEO da 4blue
Outro setor que está se beneficiando amplamente da IA é o de jogos e
entretenimento. Com o Brasil prestes a se tornar um dos maiores
consumidores de jogos do mundo até 2024, há uma demanda crescente por
soluções de IA voltadas para esse mercado. De fato, estima-se que a
indústria de jogos já fatura mais do que os mercados de cinema e música
somados desde 2018. Isso destaca não apenas o potencial lucrativo desse
setor, mas também a importância da IA na criação de experiências de jogo
mais imersivas e envolventes.
Além disso, a IA está impulsionando a inovação em setores como
educação e medicina. Uma pesquisa da consultoria empresarial Bain
revelou que 85% das empresas consideram implementar IA em seus negócios
nos próximos quatro anos. Isso destaca a crescente demanda por
profissionais especializados em IA, com estimativas do Gartner indicando
que até 2025, 35% das grandes organizações terão um diretor de IA.
“Muitas pessoas ainda acham que Inteligência Artificial se limita ao
ChatGPT e no comando de criar textos, mas vai muito além disso. Estamos
presenciando o lançamento quase que diário de milhares de novas
soluções. Por isso, o empreendedor precisa estar antenado para
acompanhar esse desenvolvimento. Sabemos que é difícil, por isso, uma
solução simples é fazer parte de comunidades de empreendedores que se
preocupam em obter e passar informações sobre negócios e tecnologias.”-
Renan Kaminski, sócio e CMO da 4blue
A combinação de IA com outras tecnologias, como low-code, está
abrindo novas possibilidades para otimização de processos e gestão de
equipes. Estima-se que até o próximo ano, 60% dos dados para IA serão
sintéticos, simulando cenários futuros e análises de risco. Isso destaca
não apenas o potencial transformador da IA, mas também os desafios e
oportunidades que ela apresenta para as empresas que desejam se manter
competitivas em um mundo em constante mudança.
“Dominar as ferramentas de IA vai abrir muitas oportunidades, tanto
para colaboradores, como para empreendedores. Ainda é difícil prever
exatamente como isso vai ou se vai mesmo afetar o mercado de trabalho e a
produtividade das empresa, mas é certo que ficar para trás nesse
desenvolvimento não é uma boa escolha, principalmente para quem é dono
de um negócio” – Aleksander Avalca, sócio e CEO da 4blue
A IA está redefinindo a gestão empresarial, oferecendo oportunidades
sem precedentes para impulsionar a eficiência, a inovação e o
crescimento.
No entanto, é crucial que as empresas adotem a IA de forma
responsável e ética, garantindo que ela beneficie a todos os
stakeholders e contribua para um futuro sustentável e inclusivo. O
futuro dos negócios pertence àqueles que estão dispostos a abraçar a
mudança e explorar todo o potencial transformador da IA.
Eu e o ChatGPT sobre Divulgação Empresarial na Internet
Eu: Moysés Peruhype Carlech
Os empresários hoje fazem as suas compras de mercadorias para os
atacadistas através da internet, usa-se muito pouco vendedores hoje em
dia, poucas empresas anunciam os seus produtos pela internet e a maioria
não. Por qual motivo isso acontece. Aqui no Vale do Aço temos o
Marketplace Valeon criado para alavancar as vendas dessas empresas que
não divulgam os seus produtos e através do site da valeon marketplace
isso é possível por um preço bem razoável e barato. Por que não o fazem?
Favor descrever esse assunto.
ChatGPT
Existem várias razões pelas quais algumas empresas podem hesitar em
utilizar plataformas online, como o Valeon Marketplace, para divulgar e
vender seus produtos. Algumas das razões mais comuns incluem:
Falta de Conhecimento Tecnológico:
Muitos empresários podem não estar familiarizados com a tecnologia
necessária para operar uma loja online. Isso pode incluir a criação e
manutenção de um site, a gestão de inventário online, e a compreensão de
como lidar com transações eletrônicas.
Resistência à Mudança:
Algumas empresas têm uma cultura organizacional tradicional e são
resistentes à adoção de novas tecnologias. A mudança para um modelo de
negócios online pode ser vista como disruptiva e, portanto, não é
implementada.
Custos Iniciais e Investimento:
Embora você mencione que o Valeon Marketplace oferece preços
razoáveis, algumas empresas podem perceber a criação e manutenção de uma
presença online como um investimento inicial significativo. Elas podem
não estar dispostas a alocar recursos financeiros para essa transição.
Segurança e Privacidade:
Algumas empresas podem ter preocupações sobre a segurança de
transações online e a privacidade dos dados do cliente. O receio de
falhas de segurança pode dissuadi-las de adotar uma presença online.
Foco em Clientela Local:
Empresas que têm uma clientela local consolidada podem não ver a
necessidade imediata de expandir para o mercado online. Elas podem
acreditar que o modelo de negócios tradicional atende bem às demandas
locais.
Falta de Conhecimento sobre Oportunidades Online:
Algumas empresas podem não estar cientes das oportunidades que a
presença online pode proporcionar. A falta de educação sobre os
benefícios do comércio eletrônico pode ser um obstáculo.
Concorrência com Grandes Plataformas:
Algumas empresas podem hesitar em competir com grandes plataformas de
e-commerce, temendo que seus produtos se percam na concorrência com
outras ofertas mais populares.
Logística e Distribuição:
A gestão da logística e da distribuição de produtos comprados online
pode ser complexa para algumas empresas, especialmente aquelas que não
estão preparadas para lidar com o aumento potencial na demanda.
Incentivar e educar as empresas sobre os benefícios de estar online,
além de oferecer soluções acessíveis como o Valeon Marketplace, pode
ajudar a superar algumas dessas barreiras e incentivar uma maior
participação no comércio eletrônico.
Eu
Fale mais sobre educar os empresários a divulgarem mais os seus produtos através do site marketplace da valeon do Vale do Aço.
ChatGPT
Claro, vou abordar alguns pontos que podem ser relevantes ao educar
empresários sobre a divulgação de produtos através do site marketplace
da Valeon no Vale do Aço:
Consciência sobre o Potencial do Marketplace:
Destaque a importância do marketplace como um canal de vendas eficaz e acessível.
Explique como a Valeon, por ser uma plataforma consolidada na região, oferece visibilidade adicional aos produtos.
Treinamento sobre Uso da Plataforma:
Desenvolva programas de treinamento para ensinar os empresários a criar e gerenciar suas lojas virtuais na Valeon.
Inclua tutoriais práticos sobre a listagem de produtos, precificação, gestão de pedidos e interação com clientes.
Otimização de Páginas de Produtos:
Eduque sobre a importância de descrições detalhadas e imagens de alta qualidade para atrair consumidores.
Enfatize a necessidade de utilizar palavras-chave relevantes para aumentar a visibilidade nos resultados de pesquisa do site.
Estratégias de Marketing Digital:
Ensine estratégias de marketing digital específicas para o marketplace, como o uso de anúncios patrocinados na plataforma.
Explique como as redes sociais e outras ferramentas online podem ser integradas para promover produtos.
Gestão de Comentários e Avaliações:
Incentive a importância de gerenciar feedbacks dos clientes.
Demonstre como boas avaliações podem aumentar a confiança dos compradores e impulsionar as vendas.
Políticas de Atendimento ao Cliente:
Eduque sobre a importância de um excelente atendimento ao cliente.
Destaque como responder prontamente a perguntas e resolver problemas pode impactar positivamente a reputação da empresa.
Monitoramento de Métricas de Desempenho:
Ensine os empresários a utilizar as métricas fornecidas pela Valeon para avaliar o desempenho de suas lojas.
Mostre como ajustar estratégias com base em dados, como taxas de conversão e padrões de compra.
Promoção de Colaboração:
Incentive a colaboração entre empresários para promover produtos complementares.
Destaque a possibilidade de criar ofertas conjuntas ou parcerias estratégicas no marketplace.
Atualização Constante:
Ressalte a necessidade de manter as informações do negócio e dos produtos atualizadas.
Mantenha os empresários informados sobre novas funcionalidades ou ferramentas disponíveis na plataforma.
Apoio Técnico e Consultoria:
Ofereça suporte técnico contínuo para ajudar os empresários a superar desafios.
Considere a possibilidade de fornecer consultoria personalizada para otimizar a presença online de cada negócio.
Ao combinar esses elementos, os empresários estarão mais bem
preparados para aproveitar ao máximo as oportunidades oferecidas pelo
marketplace da Valeon no Vale do Aço.
Questionamentos: reforma tributária foi aprovada com promessa de simplificação, mas alíquota deve subir (Foto: Getty Images)
Entregue ao Congresso na quarta-feira (24) e com aprovação
“prometida” até meados de julho, a regulamentação da proposta de reforma
tributária deverá resultar em uma alíquota média de 27,5% de imposto
sobre os bens e serviços, o que representa a maior alíquota do mundo em
termos de imposto sobre o consumo. Até agora, a liderança fica com a
Hungria, que cobra uma alíquota de 27%. Com as mudanças, a incidência
brasileira passará à frente.
“O resultado não está como gostaríamos”, diz Roberto Mateus Ordine,
presidente da Associação Comercial de São Paulo. “Somos pela
simplificação e pela redução da carga tributária. Isso não está
contemplado, e vamos tentar suprir essas deficiências na fase da
regulamentação.”
Rememorando: a reforma tributária aprovada em dezembro de 2023
substituiu cinco impostos por dois. Os tributos federais PIS, Cofins e
IPI, o estadual ICMS e o municipal ISS foram substituídos por um imposto
sobre valor agregado duplo. A Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS)
substitui os impostos federais, e o Imposto Sobre Bens e Serviços (IBS)
vai ficar no lugar dos impostos estaduais e municipais.Promessa de
simplificação
A principal vantagem vendida pelo governo para a reforma é a
simplificação. Atualmente, há 27 regulamentações diferentes para o ICMS,
o que dificulta os negócios e reduz a competitividade da economia. “O
Brasil é o país hoje que gasta mais tempo com impostos, na frente de
países como Bolívia, Venezuela, Líbia”, diz Davi Lelis, economista da
Valor Investimentos. “Não estou falando de carga tributária, estou
falando do tempo que pessoas e empresas gastam durante o ano para
cumprir obrigações fiscais.”
Segundo ele, a média mundial é que as empresas gastem 233 horas por
ano para cuidar da parte fiscal. Nos Estados Unidos são gastas 175
horas, e no Brasil são 1.501 horas. “Imagine o quanto de eficiência o
país ganharia se as empresas e os trabalhadores gastassem essas horas
trabalhando e produzindo”, afirma.
“Se a reforma facilitar para as empresas entenderem como devem
aplicar os tributos sobre os preços de seus produtos e serviços, isso
será um grande avanço”, diz o economista Roberto Simões, professor da
Faculdade do Comércio. “As diferenças estaduais na legislação do ICMS
dificultam vender para outros estados.”Regulamentação
“Agora chegou a hora do desafio principal”, diz Gustavo Sung,
economista-chefe da Suno Research. “Será que as leis aprovadas irão
refletir com exatidão os princípios e acordos presentes na Emenda
Constitucional?”, diz ele.
Outro ponto, segundo Sung, é que muitas coisas ainda podem mudar.
Para o economista, um dos pontos de atenção é a desoneração de diversos
produtos da cesta básica. “Por exemplo, 18 itens terão suas alíquotas
zeradas e 14 itens, especialmente alimentos, terão uma redução de 60%
nas alíquotas. Será que os congressistas vão adicionar mais itens nessa
lista?” Segundo Sung, o mesmo raciocínio vale para os prestadores de
serviços. Pela proposta, 18 categorias de serviços profissionais terão
suas alíquotas reduzidas.Implantação difícil
No entanto, segundo especialistas, a regulamentação será difícil de
implantar. “A proposta é complexa, eleva a carga tributária sobre
diversos setores, e não há consenso sobre sua aplicação na sociedade”,
diz Rangel Fiorin, sócio do escritório Juveniz Jr Rolim Ferraz. “A Lei
Geral do IBS, da CBS e do Imposto Seletivo altera mais de 499 artigos.
Só isso pode gerar insegurança jurídica e o aumento da contencioso
tributário”, diz ele.
Para Thiago Braga, tributarista do Candido Martins Advogados, uma das
medidas, o chamado cashback, que é a devolução de dinheiro na compra de
produtos como gás para famílias de menor renda, terá um efeito menor do
que o esperado. “O projeto vincula a devoluções dos tributos às
famílias com renda per capita de até meio salário-mínimo, e essa
restrição vai reduzir bastante a amplitude do cashback”, diz ele.
Braga também prevê dificuldades no chamado “split payment”. Esse
sistema prevê que os impostos criados pela reforma serão recolhidos já
no momento do pagamento, quando o banco vai separar o valor para os
cofres públicos dos entes nacionais. “Ainda não ficou claro como
ocorrerá a operacionalização, principalmente tecnológica, do mecanismo
do split payment por parte dos entes federados”, diz ele.Imposto
Seletivo
Também foi adicionado o Imposto Seletivo (IS), também conhecido como
“imposto do pecado”, que vai tributar produtos considerados nocivos com
alíquotas de até 100%. Segundo Sung, da Suno, esse tributo incide sobre
embarcações e aeronaves e também sobre minerais extraídos como ferro,
petróleo e gás natural. “Na balança comercial brasileira, ferro é o
primeiro item mais exportado, e petróleo é o terceiro. Então, poderemos
ver pressões de grupos de interesses e lobbies para retirada ou até
adição de itens nesses grupos”, diz ele.
Para Fiorin, do Juveniz Jr Rolim Ferraz, o IS pode causar o
aumentando da sonegação fiscal e até incentivar o contrabando devido à
diferença de preços.
História de RENATA GALF E ANGELA PINHO – Folha de S.Paulo
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – No centro de embates políticos no
Brasil, EUA e União Europeia, as big techs devem entrar nas eleições
municipais de 2024 em um cenário de maior pressão.
Enquanto os EUA pressionam o TikTok e os europeus têm atuado para
regular as plataformas de modo amplo, no Brasil é a Justiça Eleitoral
que aperta o cerco às empresas, sendo inclusive alvo de críticas por
avançar em relação ao que estabelece o Marco Civil da Internet.
Da parte das empresas, que têm sido reativas a uma regulação no
Congresso, não há evidências de que elas devam atuar de modo mais
efetivo para combater desinformação nas eleições. Ao mesmo tempo,
promovem mudanças internas que podem ter impacto negativo nessa tarefa.
Assim como a apropriação do discurso contra a censura pela direita, a
movimentação das big techs reflete um cenário global de maior
escrutínio público, no ano em que metade da população mundial passa por
eleições.
A realização de pleitos nacionais em países como EUA e Índia amplia
as expectativas em torno das empresas, afirma Bruna Martins dos Santos,
gerente de campanhas global da organização Digital Action.
“Vivemos um ponto de inflexão, no qual parte da sociedade passou a
enxergar as plataformas como corresponsáveis pela erosão democrática em
boa parte do mundo”, diz ela, que também integra a Coalizão Direitos na
Rede.
Após regulamentação legislativa, como ocorrido na União Europeia, e
medidas da Justiça Eleitoral, ela aponta que a dúvida é se as empresas
vão cumprir tais regras.
Outra mudança de peças no tabuleiro é a saída do ministro do STF
(Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes da presidência do TSE
(Tribunal Superior Eleitoral).
A principal mudança aprovada pela corte neste ano diz que as empresas
podem ser responsabilizadas solidariamente em caso de não removerem
conteúdos e contas imediatamente em caso de condutas antidemocráticas
ilegais, fatos inverídicos ou gravemente descontextualizados que
“atinjam a integridade do processo eleitoral”, discurso de ódio, entre
outros itens.
Até aqui, a não ser em caso de ordem judicial, a ação de moderação
das plataformas sobre conteúdo eleitoral estava ancorada em suas
próprias regras. Um cenário que leva também a críticas não só quanto a
lacunas nas políticas globais das redes, mas também a se a sua aplicação
seria consistente.
Em 2022, a dez dias do segundo turno, o TSE aprovou nova regra,
ampliando o poder de a corte determinar derrubada de conteúdos mesmo sem
provocação dos partidos ou do Ministério Público cuja atuação foi
marcada pela inação, mesmo frente às amplas campanhas de desinformação
contra as urnas.
A partir do alastramento de acampamentos golpistas, a regra foi usada para suspender perfis e grupos de conversa.
Em 2024, ao mesmo tempo em que se aponta para uma maior possibilidade
de sanções, o escrutínio quanto à ação de moderação das redes também
deverá ocorrer com menos ferramentas de monitoramento à disposição de
pesquisadores, de entidades e da imprensa.
O X (antigo Twitter), por exemplo, deixou de oferecer acesso gratuito
a sua API e a Meta, dona do Facebook e Instagram anunciou o fim do
Crowdtangle. As duas ferramentas permitiam o monitoramento externo de
dados das redes. O TikTok já não oferecia esse tipo de recurso.
O professor de comunicação da Universidade Federal Fluminense Viktor
Chagas faz críticas a esse movimento das plataformas, que ele vê também
como uma reação a ações e tentativas de regulação. “Elas de alguma forma
se encontraram vulneráveis na sua condição e por isso resolveram se
tornar ainda mais opacas do que já eram”, diz.
No contexto brasileiro para 2024, ele afirma que, por um lado, o fato
de as eleições serem municipais tira em parte o peso das redes para
campanha, já que em cidades pequenas o corpo a corpo tende a ser mais
importante. De outro, vê o uso das plataformas este ano por lideranças
já visando 2026.
“Estamos atravessando um período de ainda muita incerteza do que vai acontecer no segundo semestre”, diz.
Este ano também será o primeiro pleito no Brasil depois do lançamento
das comunidades no WhatsApp, recurso que teve início postergado para
depois da disputa eleitoral de 2022, o que chegou a ser recomendado à
época pela Procuradoria da República em São Paulo.
Outra nova regra do TSE é a obrigatoriedade de bibliotecas de
anúncios e posts impulsionados de caráter político eleitoral, com uma
definição ampla do que deve ser disponibilizado.
Na última semana, o Google anunciou que deixaria de permitir anúncios
políticos. Um dos motivos seria o alto custo e complexidade para
moderação com base na determinação da corte. O X, por sua vez, que antes
proibia impulsionamento político, passou a permitir depois de ser
adquirido pelo empresário Elon Musk.
Outro fator apontado por especialistas como fundamental para o
combate à desinformação é o investimento em equipes de moderação e
segurança, especialmente com conhecimento da língua e contextos locais.
Desde a última eleição, no entanto, diversas empresas têm feito cortes expressivos em seus times, atingindo diferentes áreas.
Por vários motivos, recai sobre o X o maior grau de incerteza, avaliam especialistas da área.
No início do mês, Musk iniciou uma série de ataques a Alexandre de
Moraes, a quem chamou de censor e ditador em razão de ordens de bloqueio
de perfis na rede. O bilionário prometeu ainda desobedecer a Justiça e
reabrir as contas.
Apesar de não ter concretizado essa ameaça, ordens do ministro
enviadas ao X foram divulgadas por uma comissão no Congresso dos EUA.
Junto com a retórica de Musk, isso tem influenciado o debate político ao
dar combustível à narrativa do bolsonarismo de que há censura a seus
porta-vozes.
Em sentido contrário, há a leitura de especialistas de que a decisão
do Congresso americano que pode levar ao banimento do TikTok pode ter
reflexo indireto no debate do Brasil ao legitimar o discurso em favor de
bloqueios.
Apesar de alguns problemas serem gerais, Yasmin Curzi, professora da
FGV Direito Rio, entende que nem todas as empresas devem ser colocadas
“no mesmo arcabouço”, adicionando que, no caso de Musk, estão envolvidos
interesses político-ideológicos e não simplesmente comerciais.
Pouco otimista em relação a quanto se avançou no combate à
desinformação até aqui, ela aponta que ao se olhar mais para a remoção
de conteúdo, corre-se o risco de gerar mais atenção e apoio para grupos
que se dizem censurados.
“A gente não está olhando para essa roda que está girando esse
engajamento”, diz, defendendo mais transparência sobre os algoritmos de
recomendação das redes.