quarta-feira, 24 de abril de 2024

NO DIA MUNDIAL DO LIVRO EXECUTIVOS INDICAM LIVROS QUE MARCARAM SUAS CARREIRAS

 

CEOs e lideranças executivas indicam livros que impactaram suas carreiras

Dia 23 de abril é celebrado o Dia Mundial do Livro e, para marcar a data, CEOs e executivos líderes de grandes empresas no Brasil indicam os livros que marcaram suas carreiras e foram importantes na construção de uma trajetória de sucesso das companhias que lideram e em suas vidas pessoais.

Indicações:

Boa Safra (SOJA3):

Marino Colpo – CEO

Livro indicado: Empresas Feitas para Vencer

Motivo: O livro “Empresas Feitas para Vencer” nos guia de maneira prática a pensar como tornar uma empresa excelente, acima dos padrões, e permanecer desta forma constantemente.  O caminho da construção à ruptura, apresentado pelo autor, desenha passos para tornar a empresa um exemplo fora da curva.

Um dos aspectos mais impactantes do livro foi a identificação de sete características fundamentais que distinguem as empresas “boas” das “excelentes”. Collins nos proporciona um roteiro claro de impulsionamento que foi importante para mim na trajetória de crescimento da Boa Safra, especialmente na criação do IPO e nos anos seguintes.

Outro conceito determinante para o sucesso apresentado por Collings que aplico na Boa Safra é a “liderança de nível 5”, composta por indivíduos humildes, determinados e com foco nos resultados. Essa abordagem inspirou a criação de um modelo de liderança distribuída na Boa Safra, onde o talento e a expertise são valorizados em todos os níveis da organização.

Indico a leitura para todos que desejam elevar seus resultados para além da média e se manterem relevantes em um mercado cada dia mais competitivo

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Farmax

Ronaldo Ribeiro – CEO da Farmax

Livro indicado: Torto Arado, de Itamar Vieira Junior.

Descrição do executivo: o livro é capaz de gerar um impacto na vida

Motivo: “É um livro que, na minha opinião, toda pessoa brasileira deveria ler. Ele traz a história de duas irmãs cujas trajetórias nos possibilitam aprendizados e discussões muito importantes sobre a construção da sociedade brasileira e sua consequente desigualdade. Um livro que nos transporta a séculos atrás e que nos mostra que o presente não é tão diferente assim. Entretanto, o presente, claro, é responsabilidade nossa”.

Livro indicado: Coragem para Liderar, de Brené Brown.

Motivo: O livro é capaz de gerar um impacto no conhecimento sobre gestão

Motivo: Traz a perspectiva de que o ato de liderar não tem a ver com cargo, status ou poder. E, sim, com o reconhecimento do potencial das outras pessoas, o propósito genuíno de construir um futuro melhor e a coragem de fazer isso acontecer. Um belo chamado para os tempos atuais.

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Afya

Virgílio Gibbon – CEO da Afya

Livro indicado: “Outlive: a arte e a ciência de viver mais e melhor”, de Peter Attia

Motivo: O autor, que é médico e cientista, aborda de forma ampla e prática questões sobre saúde física e mental e mergulha em temas como alimentação, atividade física, sono e estresse. O livro traz insights baseados em evidências científicas sobre como alcançar uma vida mais longa e plena, e que tento aplicar diariamente na minha vida. Para mim, saúde é prioridade número um para eu poder me dedicar a minha família e ter uma vida produtiva no trabalho. Como na Afya saúde e bem-estar está no centro da nossa estratégia, sempre recomendo esse livro aos nossos médicos, alunos e colaboradores que desejam desfrutar de uma vida mais saudável e melhor.

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Herbalife

Jordan Rizetto – Vice-presidente de marketing da Herbalife para as Américas Central e do Sul

Indicação: “A Arte da Guerra”, de Sun Tzu.

Descrição do Executivo: o livro é composto por ensinamentos que abordam aspectos diversos da guerra, como planejamento, táticas, terreno, espionagem, liderança, disciplina, etc.

Motivo: “Algumas das lições que mais me marcaram foram: conheça a si mesmo e ao seu inimigo e você nunca temerá o resultado de cem batalhas; a suprema arte da guerra é derrotar o inimigo sem lutar; o melhor general é aquele que vence sem entrar em combate; a invencibilidade está na defesa, a possibilidade de vitória está no ataque; evite o que é forte, ataque o que é fraco; a oportunidade de uma vitória rápida é criada pelo próprio inimigo; a guerra é baseada no engano; se for capaz de confundir o inimigo, ele perderá a cabeça e será derrotado. Estes são apenas alguns exemplos dos ensinamentos que este livro contém e que me ajudaram a desenvolver uma mentalidade estratégica, analítica e pragmática”.

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Pravaler

Carlos Furlan, CEO do Pravaler

Indicação: Sonho grande: Como Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira revolucionaram o capitalismo brasileiro e conquistaram o mundo.

Descrição do executivo: A obra busca inspirar CEOs a repensarem suas estratégias, buscando sempre a excelência, a inovação e o crescimento sustentável dos seus negócios.

Motivo: “O livro tem uma visão valiosa sobre liderança, inovação e estratégia empresarial. Ao ler sobre a trajetória de Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira, fica claro que eles revolucionaram o cenário empresarial e ampliaram suas conquistas para além do Brasil. A abordagem de gestão focada em meritocracia, eficiência e cultura corporativa, são aspectos inspiradores para qualquer CEO. Isso é extremamente importante para impulsionar qualquer crescimento e inovação dentro de uma empresa. Uma das principais lições que posso extrair dessa obra é a importância de ter uma visão ambiciosa e grandiosa para o sucesso nos negócios e que, mesmo diante de desafios e obstáculos, é preciso se reinventar e aproveitar as oportunidades que surgirem ao longo do caminho, sempre com muito conhecimento e resiliência”.

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Localiza&Co

Daniel Linhares, diretor executivo de Gente

Livro Indicado: A mentalidade do fundador: A chave para sua empresa enfrentar as crises e continuar vencendo, autores Chris Zook e James Allen.

Motivo: O livro discute como as empresas podem alcançar e manter o crescimento sustentável. Os autores apontam que aquelas que não conseguiram ter sucesso nos negócios, na maioria das vezes, foi por razões internas e crises previsíveis em todas as fases do negócio. A saída para uma gestão eficiente dos desafios é manter a paixão, o comprometimento e a visão que os fundadores têm quando começam suas empresas. Esse espírito é o que impulsiona o crescimento sustentável.

Essa abordagem sobre como as empresas ganham escala e mantêm a atitude de dono presente em cada uma das dimensões do negócio tem muita sinergia com a cultura da Localiza&Co que vem crescendo e garantindo a mentalidade de fundador em cada um dos seus líderes.

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Will Bank

Felipe Félix – CEO

Kellanova (antiga Kellogg)

Alberto Raich – Vice Presidente e Gerente Geral da Kellanova Brasil

Livro indicado: Execução: A disciplina de fazer as coisas – Larry Bossidy, Ram Charan, Charles Burck

Motivo: Ser um líder não se trata apenas de ter ideias geniais ou visões grandiosas; trata-se de arregaçar as mangas e torná-las uma realidade. Li pela primeira vez por indicação do CEO da Kellogg, quando eu ainda era um jovem gerente, ansioso para deixar minha marca no mundo corporativo e teve um impacto profundo em minha jornada de liderança.

O que me chamou a atenção foi sua mensagem clara sobre a importância de priorizar resultados e enfatizar o processo de execução dentro da organização. São lições atemporais sobre responsabilidade, foco e acompanhamento. Para qualquer líder que busque concretizar suas visões e alcançar resultados tangíveis, este livro é uma leitura indispensável.

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Grupo SADA

Daniela Medioli, vice-presidente executiva do Grupo SADA

Livro indicado: Liderando mudanças: transformando empresas com a força das emoções, John Kotter

Motivo:

Vivemos em um mundo de mudanças constantes, assim como os mercados nos quais atuamos. Para me manter atualizada neste cenário de transformações, cultivo sempre o hábito da leitura e acompanho de perto a obra de diversos autores, um deles é John Kotter, professor da Harvard Business School, conhecido internacionalmente como a maior autoridade sobre mudança, negócios e liderança empresarial. Meu livro favorito é “Liderando mudanças: transformando empresas com a força das emoções”, que indico e costumo presentear a amigos e executivos do Grupo SADA.

O autor salienta que trabalho duro, sentido de urgência, bom planejamento e a construção de bases adequadas são essenciais para aumentar as chances de sucesso em um programa de transformação e resiliência organizacional. Para isso, ele propõe um processo de 8 etapas, com base na comunicação, desenvolvimento de uma visão estratégica, empoderamento e estabelecimento de novos métodos na cultura organizacional. Vale a leitura!

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Randstad Brasil

Fabio Battaglia – CEO da Randstad Brasil

Livro indicado: Organizações Infinitas de Cristiano Kruel, Junior Borneli e Piero Franceschi.

Motivo: Em meio a várias mensagens cruciais para a sobrevivência das empresas a longo prazo, destaco a imprescindível necessidade de capacitar os membros da equipe e investir em seu desenvolvimento para erguer organizações resilientes e flexíveis. Líderes que delegam com maestria, fomentam a autonomia e nutrem o crescimento profissional de seus colaboradores não apenas impulsionam a inovação, mas também promovem a agilidade organizacional. Sou grato por ter sido privilegiado ao longo da minha trajetória profissional por contar com diversos líderes que personificam esses princípios, e me empenho em replicar esse modelo com afinco junto às minhas equipes.

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RD Station

Juliano Tubino (CEO da RD Station)

Livro indicado: “Atravessando o Abismo”, de Geoffrey A. Moore

Motivo: É um livro que trata dos desafios e caminhos necessários para levar a inovação e a disrupção para as massas. Mesmo eu tendo lido no final dos anos 1990, ainda o considero muito relevante e prático nos dias atuais. Ele se conecta com conceitos de segmentação, nicho, mercado massivo e ciclos rápidos de inovação, temas cada vez mais relevantes nos dias de hoje. Além disso, tive o prazer de participar de um workshop com o próprio autor.

Livro indicado: Metamanagement: o Sucesso Além do Sucesso”, de Fredy Kofman

Motivo: Esse livro traz um modelo incrível voltado ao gerenciamento de equipes, de empresas e até de você mesmo, de forma pragmática, científica e racional, mesmo tendo como base conceitos básicos de psicologia aplicada a negócios. Seu conteúdo me trouxe frameworks e modelos mentais que ficaram para o resto da vida.

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Roche Farma Brasil

Lorice Scalise, presidente da Roche Farma Brasil

Livro indicado: Ioga, de Emmanuel Carrère

Motivo: É uma obra que discute questões como meditação, depressão, autoconhecimento, relações humanas e saúde mental. O hábito da leitura sempre esteve presente na minha vida – essencial para aqueles momentos de pausa e alívio da mente. Nos dias de hoje, com a inteligência artificial e a automatização se consolidando de forma tão ágil e significativa, é também uma prática necessária para estimularmos, cada vez mais, o nosso raciocínio crítico. Na Roche, podemos fazer isso de forma coletiva, em nosso clube do livro, ampliando o  olhar sobre diversidade, equidade e inclusão. O primeiro livro eleito pelo clube foi justamente Ioga, de Emmanuel Carrère, uma obra que discute questões como meditação, depressão, autoconhecimento, relações humanas e saúde mental.

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Roche Diagnóstica

Carlos Martins, presidente da Roche Diagnóstica no Brasil

Livro indicado: “Comece pelo porquê: Como grandes líderes inspiram pessoas e equipes a agir”, do Simon Sinek

Motivo: A obra discute a importância de sempre começar pelo porquê, seja das organizações seja de nós mesmos. Esse livro me inspirou muito como líder e como pessoa. Descobri que, nas organizações, a consequência de começar pelo porquê é que teremos parceiros e clientes mais fidelizados, pessoas mais engajadas e mais clareza no nosso caminho. Mas também é essencial descobrir o porquê em cada um de nós. Por que fazemos aquilo que fazemos? Por que trabalhamos em cuidados e produtos inovadores na área da saúde, por exemplo? Por que levantamos todos os dias? Na vida, há muitas conexões nas escolhas que fazemos. É preciso entender o porquê das organizações e o porquê de cada um de nós e, depois, conectá-los. Quanto mais o nosso porquê individual estiver conectado com o porquê das organizações, haverá muito mais alinhamento e propósito para termos êxito no nosso trabalho e na nossa vida.

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BlaBlaCar

Tatiana Mattos, head da BlaBlaCar no Brasil

Livro indicado:

“Sidarta”, de Hermann Hesse. “Uma obra que me convidou a ouvir a minha alma e ser fiel a ela. Uma lição sobre paciência, autoconfiança e busca de sentido.”

“Pense de novo”, de Adam Grant. “Uma aula sobre como exercitar a abertura da mente, sobre a riqueza da dúvida. Imperdível!”

FANS TOKENS DA VALEON

Os Clubes de Futebol no Brasil e no Mundo estão alinhados fora de campo e estão investindo em inovação e no mercado de criptoativos, mais especificamente as Fans Tokens que são moedas digitais chamadas de CHILIZ(CHZ).

A novidade é atribuir um valor de ativo financeiro a um produto com o qual o fã cria relacionamentos e experiências com o Clube de Futebol e que antes era apenas um serviço sem valor de revenda ou de valorização desse ativo. As Fans Tokens ajudam os clubes a melhorar a parte financeira.

Assim como nenhum elemento do marketing faz nada sozinho, não só em clubes, mas em qualquer empresa, as Fans Tokens também precisam ter a imagem trabalhada para chegar ao consumidor de forma clara, oferecendo algo que seja palatável e legível ao torcedor, ou seja, as pessoas precisam entender do que se trata este ativo digital para poder consumi-lo.

Como toda inovação, as Fans tokens ainda estão numa fase inicial e todos nós estamos aprendendo com elas. Não podemos perder de foco é que a tecnologia não pode ser o fim, a tecnologia é simplesmente o meio e é a chave para o engajamento e temos que compreender que a tecnologia pode gerar lucro, construir operações sustentáveis, proteger a integridade da concorrência, desenvolver multiplataformas e muito mais.

Engajar os fãs não é algo exclusivo do esporte. Pelo contrário, todas as marcas querem encantar seus consumidores e engajá-los das mais variadas formas. Descobrir essas formas é uma das muitas atividades de quem trabalha com comportamento do consumidor.

Em marketing, podemos definir o engajamento do cliente como os comportamentos espontâneos, interativos e cocriativos do consumidor, principalmente em trocas não transacionais entre consumidor e empresa para atingir seus objetivos individuais e sociais.

Em outro contexto, porém, podemos pensar no engajamento como um estado de espírito motivacional relacionado à marca e dependente do contexto de um cliente, caracterizado por níveis específicos de atividade cognitiva, emocional e comportamental nas interações da marca. E, nesse aspecto, surge um fator importante: como os consumidores engajados fornecem referências e recomendações para produtos específicos, o engajamento do cliente é um elemento-chave nas estratégias das empresas para o desenvolvimento de soluções, de novos produtos e retenção de clientes. É aqui que surge a ideia da monetização.

A Startup Valeon cria as FANS TOKENS VALEON para premiar uma enorme comunidade de consumidores que utilizam as redes sociais, que são o nosso público-alvo, que são as pessoas que achamos que podem realmente se beneficiar do nosso produto que é a Plataforma Comercial Marketplace Valeon e muitas vezes não possuem o conhecimento básico de como o nosso produto funciona.

As Fans Tokens são para aqueles que não querem apenas ser espectadores, mas para aqueles que desejam ter um papel mais ativo na comunidade das redes sociais.

A tokenização fornece novas maneiras inspiradoras de classificar valor, criando novos ativos ou reinventado os tradicionais, abrindo portas para melhoria de processos totalmente novos, fluxos de receitas e envolvimento dos clientes com novas oportunidades.

Pensando nisso, a Startup Valeon através do seu Site, aposta na possibilidade de trazer o consumidor que pode estar longe ou não conhece a Valeon para perto da gente e ainda ser nosso colaborador participando ativamente do nosso desenvolvimento, gerando transformações e tendo o direito de fornecer conhecimentos específicos para o desenvolvimento do Site.

Valor do Fan Token Valeon = R$ 1,00

Solicitamos a colaboração dos consumidores do Vale do Aço para as oportunidades de influenciarem em algumas decisões do nosso dia-a-dia e quanto maior o peso de suas opiniões, mais Fan Tokens irá ganhar.

1 – Você pode auxiliar no desenvolvimento do nosso Site Valeon verificando alguma possibilidade de melhoria nele.

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terça-feira, 23 de abril de 2024

PARLAMENTO DEFENDE O ENDURECIMENTO ÀS INVASÕES DE TERRA O GOVERNO VAI EM SENTIDO CONTRÁRIO

 

História de Iander Porcella e Victor Ohana – Jornal Estadão

BRASÍLIA – O deputado Dr. Victor Linhalis (Podemos-ES) decidiu deixar o cargo de vice-líder do governo na Câmara após divergências com o Palácio do Planalto sobre um projeto de lei do qual é relator que trata de invasões do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A exoneração do parlamentar do posto foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 22.

“A decisão se deu pela divergência de opiniões em relação à pauta da segurança jurídica no campo, da qual o deputado é relator”, diz nota enviada à reportagem por Linhalis. “Enquanto o parlamentar defende o endurecimento da legislação e a segurança jurídica ao produtor rural quanto às invasões de terra, o direcionamento da liderança do governo vai em sentido contrário”, afirma outro trecho.

Dep. Dr. Victor Linhalis (PODE - ES) deixou a vice-liderança do governo Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados

Dep. Dr. Victor Linhalis (PODE – ES) deixou a vice-liderança do governo Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados© Fornecido por Estadão

Atualmente, o governo Lula tem 19 vice-líderes na Câmara, que são responsáveis por auxiliar na articulação dos projetos de interesse do Planalto. Sem Linhalis, serão 18. O líder do governo na Casa é o deputado José Guimarães (PT-CE).

O texto relatado por Linhalis, que tramita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, permite que proprietários rurais acionem a polícia para retirar invasores das terras sem necessidade de ordem judicial. Um requerimento de urgência para que essa proposta fosse votada diretamente no plenário chegou a entrar na pauta semana passada, mas acabou não sendo analisado.

Segundo relato feito à reportagem, a oposição teria recebido um sinal de acordo para adiar a votação e evitar “temas polêmicos” logo no dia seguinte da aprovação de outro projeto que também era relacionado a invasões de propriedades rurais.

Leia também

Deputados da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) devem insistir na retomada da pauta nesta semana, por conta do “Abril Vermelho”, período em que o MST intensifica as suas ações. Como mostrou o Estadão/Broadcast, ruralistas também têm visto uma oportunidade de avançar com suas bandeiras, diante de uma maior tensão entre o Executivo e o Legislativo.

Os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais) marcaram um jantar nesta segunda-feira, 22, com os vice-líderes do governo na Câmara para tratar da articulação política. O encontro será na casa do deputado Emanuel Pinheiro Neto (MDB-MT), um dos vices. Guimarães foi quem articulou as conversas e também deve participar.

A reunião ocorre após se acirrar o atrito entre Padilha e o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL). Na última quarta-feira, 17, Rui Costa almoçou com o deputado alagoano, em uma tentativa de apaziguar a relação entre ele e o governo. Aliados do alagoano também o têm aconselhado a não escalar o embate.

Parlamentares dizem que a crise tende a arrefecer e que não haverá “ruptura” de nenhum dos lados. O Executivo, na avaliação dos deputados, não tem como romper com Lira porque depende dele para manter a governabilidade. O presidente da Câmara, por sua vez, precisa fazer seu sucessor no comando da Casa, na eleição marcada para fevereiro de 2025, e a avaliação é de que ele não pode ir para o “tudo ou nada”.

O estopim da crise foi a atuação de Padilha para garantir que a Câmara manteria Brazão preso, na votação da semana passada, como de fato ocorreu. Lira avaliou que o articulador político interferiu em assunto interno do Congresso. Um dia depois da votação, o presidente da Casa chamou o ministro de “incompetente” e “desafeto pessoal” e o acusou de espalhar a versão de que a manutenção da prisão teria enfraquecido o próprio Lira.

Na avaliação de aliados de Lira , houve “erros dos dois lados”. Algumas lideranças chegaram a procurar Padilha para se “solidarizar” após o episódio. De acordo com um deputado que preferiu não se identificar, os líderes partidários querem “ficar bem com todo mundo”.

DENÚNCIAS DE TEXTOR NO SENADO COMPROVAM MANIPULAÇÃO DE RESULTADOS NO FUTEBOL

 

História de Jessica Campos – Antenados no Futebol

 Senadores tem reunião secreta com Textor e veem fortes indícios de manipulação: “Chegamos a uma conclusão”

Senadores tem reunião secreta com Textor e veem fortes indícios de manipulação: “Chegamos a uma conclusão”© Vitor_SilvaInvestigação será aberta, CBF deve ser questionada e nova reunião da comissão será na quarta-feira (24)

John Textor é ouvido por CPI do Senado

O dono da SAF do Botafogo John Textor prestou depoimento na CPI da Manipulação de Jogos promovida pelo Senado. O empresário busca provar que houveram irregularidades em resultados de partidas nos últimos anos.

O CEO vem fazendo acusações de corrupção no futebol brasileiro desde a temporada passada e chegou a ser alvo de inquérito do STJD. Nesta segunda-feira (22), os senadores também realizaram uma reunião secreta com o norte americano que durou cerca de duas horas na qual teriam sido entregue provas das supostas manipulações de resultados.

John que já havia citado que cinco jogadores do São Paulo teriam influenciado em resultado que terminou em goleada a favor do Palmeiras, teria revelado nomes aos senadores que integram a CPI. Textor também apresentou os relatórios da Good Game.

CEO é convincente e investigação será aberta

Após a reunião com o empresário, os membros da CPI do Senado entenderam que há fortes indícios de que houve manipulação, mas evitaram tratar o material entregue por John Textor como provas. Segundo Jorge Kajuru (PSB-GO), presidente da CPI, uma investigação será aberta.

“Chegamos a uma conclusão. Tivemos conhecimento de diversos indícios. Não queremos falar em provas. Indícios importantíssimos. Não podemos dizer que participamos de uma conversa sem conteúdo senador. “, disse Kajuru que ainda afirmando que indícios não interessam apenas ao Botafogo:

“Consideramos indícios. Não se tratou apenas de trazer indícios apenas envolvendo o Botafogo. Ele falou de outros jogos, mostrou outras imagens. Temos indícios para investigar independentemente e chegarmos à conclusão de quem nos interessa nas nossas reuniões. Dizer que temos indícios não significa que não poderemos ter provas. É importante deixar isso bem claro”.

Carlos Portinho (PL-RJ) questionou postura da CBF diante do material apresentando por Textor. “Textor é um mensageiro. Há indícios, há elementos técnicos, há conteúdo. Me espanta como é que a CBF, maior responsável pela integridade do futebol no Brasil, não foi a fundo. Como é que o STJD, onde militei como advogado, não foi a fundo. Porque há elementos técnicos, há conteúdo, há razões para investigar. O que o Textor nos trouxe pode não ser prova concreta, mas não tenho dúvida que é fundamental ser investigado para preservação da integridade. Para que os que pensam em manipular, desistam.”, disparou.

Eduardo Girão (Novo-CE) também questionou o fato de CBF não ter buscado investigar o caso. “Os indícios transcenderam a questão do comportamento de jogadores e foram para o VAR, da análise de imagens, supostamente negadas. A gente precisa entender por que isso aconteceu e o que a CBF tomou de providências. Estamos aqui para proteger o futebol brasileiro.”.

CONGRESSO TEM PROJETOS DE DESTRUIÇÃO DA AMAZÔNIA

 

História de JOÃO GABRIEL – Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Enquanto a Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados não realizou nem uma sessão sequer neste ano, projetos de lei que enfraquecem a legislação ambiental ganham força no Congresso Nacional.

Algumas das proposições avançam driblando os plenários da Câmara ou do Senado -a exemplo do caso das “boiadinhas” em 2022, como mostrou a Folha de S.Paulo à época.

Um dos projetos na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado propõe a redução da área de proteção da Amazônia Legal e pode abrir caminho para o desmatamento de 8,5 milhões de hectares, segundo o Observatório do Código Florestal.

O conjunto, de cinco textos, ainda pretende validar a derrubada de uma área que pode chegar a 1,5 vez o tamanho da Alemanha, reduzir a tributação de atividades poluidoras, permitir a construção de barragens em áreas de preservação permanente e transferir terrenos da União (inclusive florestas nacionais) aos estados.

Há a expectativa de que o Senado aprove, neste ano, o projeto de lei que flexibiliza o licenciamento ambiental. Como mostrou a Folha de S.Paulo, a proposta pode impactar 80 mil empreendimentos no país.

“O Legislativo está na contramão do mundo ao impor graves retrocessos para o meio ambiente e o clima em nome de interesses privados e imediatos. Se aprovado esse pacote da destruição, não haverá futuro com bem-estar social e dignidade para a população”, afirma Mauricio Guetta, consultor jurídico do ISA (Instituto Socioambiental).

Enquanto isso, a Comissão de Meio Ambiente da Câmara está paralisada -ela nem chegou a eleger o seu presidente.

“Nós cobramos que se instale a comissão o mais rápido para ter um local onde possamos debater esses projetos, que vão na contramão de tudo aquilo que a sociedade brasileira espera, que o mundo espera, e que vão contra a própria Constituição”, afirma Nilto Tatto (PT-SP), presidente da Frente Parlamentar Ambientalista.

Por acordo entre deputados, a presidência do grupo é do MDB, que até agora não indicou o nome para ocupar o posto.

Uma das mais cotadas é Elcione Barbalho (MDB-PA), mãe de Helder Barbalho (MDB), governador do Pará -estado que, em 2025, receberá a COP30, a conferência do clima da ONU (Organização das Nações Unidas).

Se o grupo ambiental segue estagnado, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, sob presidência de Caroline de Toni (PL-SC), avança propostas antiambientais. Por exemplo, dois projetos que querem restringir a taxa de controle e fiscalização ambiental por atividades potencialmente poluidoras -verba que alimenta o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).

Um deles quer reduzir a base de cálculo dessa taxa e limitar sua cobrança às atividades licenciadas pela União -o que excluiria grande parte da mineração, por exemplo. Ele foi aprovado na última quarta-feira (17), de forma conclusiva, o que significa que vai ao Senado sem precisar passar por votação entre todos os deputados no plenário.

O segundo texto também já foi aprovado na CCJ e isenta a silvicultura -como a monocultura de eucalipto e pinus- do tributo. Ele aguarda votação no plenário.

Covatti Filho (PP-RS), relator de ambos, defende que as mudanças aperfeiçoam a legislação. “A silvicultura deve ser reconhecida como uma atividade que, além de produtiva, é aliada da conservação ambiental”, diz.

“Houve mudanças significativas nas legislações ambiental e tributária do país, o que justifica a necessidade de uma aplicação justa e atualizada [do cálculo da taxa]”, completa.

Suely Araujo, ex-presidente do Ibama e atual coordenadora de políticas públicas do Observatório do Clima, afirma que os projetos estão em desacordo com entendimentos do STF (Supremo Tribunal Federal) e que a silvicultura tem potencial poluidor.

“Essas exclusões de atividades da taxa de controle e fiscalização ambiental sequer se justificam: é em regra uma taxa com valor baixo para o contribuinte. As propostas soam como ataques ao próprio Ibama”, diz.

A CCJ também chegou a pautar um projeto que permitiria a construção de barragens e desvios de rios dentro de áreas de preservação, mesmo em caso de destruição da vegetação nativa, para alimentar o agronegócio. O texto tramita em caráter conclusivo.

“O projeto promove a apropriação privada da água. A água é um bem de domínio público e a sua gestão visa garantir o uso múltiplo a toda coletividade. É um grave atentado que pode levar a desmatamentos em área de preservação permanente e intensificar impactos do clima, criando conflitos por uso da água”, afirma Malu Ribeiro, diretora de políticas públicas da Fundação SOS Mata Atlântica.

Antes, no final de março, a mesma CCJ aprovou um projeto que facilita o desmatamento das áreas de vegetação não florestal -categoria que, segundo a plataforma MapBiomas, representa 50,6 milhões de hectares no Brasil, cerca de 1,5 vez o tamanho do território da Alemanha.

A proposta driblou o plenário da Câmara e foi aprovada de forma conclusiva na comissão.

Na CCJ do Senado, está pautado um projeto que pode reduzir de 80% para 50% a reserva legal na amazônia –como é chamada a área de um imóvel que precisa ser preservada como floresta. Segundo o Observatório do Código Florestal, a mudança ameaça mais de 8,5 milhões de hectares protegidos.

A comissão é presidida por um aliado do governo Lula (PT), Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). Ainda que o governo federal busque ser visto como defensor ambiental, a proposta quase foi votada no último dia 10. Um pedido de vistas de outra aliada do petista, Eliziane Gama (PSD-MA), adiou a deliberação, que pode acontecer nesta quarta (24).

Se aprovado na CCJ, o projeto vai para a Comissão de Meio Ambiente, onde tramita de forma terminativa –que dispensa a passagem pelo plenário.

“Trata-se de um grave retrocesso socioambiental ao flexibilizar os limites da reserva legal e abrir caminho para novos desmatamentos em áreas florestais da Amazônia Legal”, critica uma nota técnica da ONG WWF Brasil, que pede a rejeição do texto.

Sob reserva, parlamentares ligados à pauta ambiental também temem o avanço de outros dois projetos, ambos na Câmara, que podem transferir terras da União para competências de estados do Norte. A mudança pode dificultar a demarcação de terras indígenas e deixar as áreas sujeitas a leis ambientais mais flexíveis.

ENTENDA O PACOTE ANTIAMBIENTAL NO CONGRESSO

**PL 3.334/2023**

– O que é: Reduz a reserva legal (área dos imóveis que deve ser preservada como floresta) para 50%, quando se tratar de estado ou município que tiver mais de 50% de seu território ocupado

– Na prática: Reduz a área de preservação de floresta na amazônia de 80% (como diz a lei hoje) para 50%, o que, segundo ambientalistas, afeta 8,5 milhões de hectares

– Situação: Na pauta na CCJ do Senado; se for aprovado, vai à Comissão de Meio Ambiente, de forma terminativa

– Relator: Marcio Bittar (União-AC)

**PL 364/2019**

– O que é: Considera como “área rural consolidada” (onde é permitida intervenção humana) imóveis rurais com vegetação nativa não florestal

– Na prática: Permite a derrubada dessa vegetação, abundante no cerrado e no pantanal e presente em mais de 50 milhões de hectares no Brasil

– Situação: Aprovado de forma conclusiva na CCJ da Câmara; aguarda para ir ao Senado

– Relator: Lucas Redecker (PSDB-RS)

**PL 1.366/2022**

– O que é: Exclui a silvicultura do rol de atividades potencialmente poluidoras e a isenta de imposto

– Na prática: Permite que monoculturas como eucalipto e pinus não paguem a taxa de controle e fiscalização ambiental, verba que, por exemplo, alimenta o Ibama – Situação: Aguardando votação no plenário da Câmara

– Relator: Covatti Filho (PP-RS)

**PL 10.273/2018**

– O que é: Limita a cobrança da taxa ambiental a atividades licenciadas pela União e muda a seu cálculo, para ter como base apenas a receita das atividades poluidoras, não de toda a empresa em questão, independente de seu tamanho

– Na prática: Reduz o valor da cobrança, por reduzir sua base de cálculo, e exclui do imposto uma série de atividades poluidoras que são licenciadas por estados e municípios, como a mineração

– Situação: Aprovado na CCJ da Câmara, em caráter conclusivo; ainda vai ao Senado

– Relator: Covatti Filho (PP-RS)

**PL 2.168/2021**

– O que é: Considera de utilidade pública obras de infraestrutura de irrigação para o agronegócio

– Na prática: Permite ao setor construi reservatórios em áreas de preservação permanente, mesmo que isso cause destruição da vegetação nativa

– Situação: Na CCJ da Câmara

– Relator: Coronel Fernanda (PL-MT)

EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO NA AMAZÔNIA É FUNDAMENTAL PARA O BRASIL NÃO FICAR SEM PETRÓLEO

História de Karina Trevizan – IstoÉ Dinheiro

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, voltou a defender a exploração da Margem Equatorial (região amazônica) em busca de petróleo. Segundo ele, “essa fronteira é importantíssima para o Brasil, porque nós vamos ficar sem reserva de petróleo antes do período que nós vamos precisar do mesmo”. 

A declaração foi feita nesta segunda-feira, 22, a jornalistas depois da participação no Seminário Brasil Hoje, da Esfera, em São Paulo. Durante o evento, Prates estimou que as reservas de petróleo dos poços já conhecidos são suficientes para suprir a demanda no Brasil por mais mais 12 a 13 anos. “Ou vai para a Margem Equatorial, ou volto a importar petróleo”, disse. 

Mas a exploração na Margem Equatorial segue emperrada por questões de liberação ambiental, ainda sem definição sobre o tema – que já se reflete até em conflitos dentro do próprio governo. Mesmo assim, Prates disse que “não há grandes estresses” ao ser questionado pela IstoÉ Dinheiro sobre as expectativas para os próximos passos.

“Continua no Ibama, há uma discussão com a Funai também. Não há grandes estresses”, declarou. 

“A sonda acabou de perfurar a Bacia Potiguar, deverá vir para o Sudeste, segundo a programação dela, para ficar livre de um novo em outubro”, disse o presidente a jornalistas, acrescentando que, até outubro, então, a ideia é de dialogar com o Ibama “da forma ponderada, civilizada e racional que sempre se teve”. 

Durante o evento, Prates disse que a exploração de petróleo na Margem Equatorial “é uma questão de Estado, já ultrapassou a seara de um mero licenciamento ambiental”. 

Ele também criticou movimentos como o “no more oil”, que defendem o fim de uso de combustíveis fósseis para geração de energia. “É esse movimento que joga tintas em quadros em museus pelo mundo”, disse ele. “Eles dizem: ‘somos jovens, não temos paciência, queremos que na nossa geração já não tenha mais óleo’. Isso é impossível”, afirmou Prates, apontando que a transição energética levará anos.

O post ‘Vamos ficar sem reserva de petróleo’ em 13 anos, diz Prates ao defender exploração na Amazônia apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

 

GOVERNO LULA CAIU NUMA ARMADILHA AO ASSUMIR UMA POSIÇÃO QUE NÃO DEVERIA NO CASO ELON MUSK

byCaio Tomahawk — Política Online Brasil


O comentarista político Helio Beltrão compartilhou uma análise detalhada sobre o caso envolvendo o empresário Elon Musk, o Congresso Americano e o relatório contendo decisões da Justiça Brasileira, especialmente do ministro Alexandre de Moraes.

Beltrão argumenta que o governo Lula caiu em uma armadilha e assumiu uma posição que não deveria.

O governo brasileiro anunciou que irá acionar a embaixada nos EUA para investigar a relevância da comissão do Congresso americano que publicou o relatório com decisões da justiça brasileira. No entanto, Beltrão destaca que se trata de um relatório oficial do Congresso Americano, revelando informações anteriormente sigilosas no Brasil.

Ele ressalta a existência da “Foreign Corrupt Practices Act”, uma importante lei dos EUA que pune severamente empresas americanas envolvidas em corrupção ou conluio ilegal com governos estrangeiros para benefício próprio. Nesse contexto, o governo Lula, ao se envolver nesse assunto, estaria se associando ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Beltrão argumenta que a questão não é a relevância do órgão do Congresso Americano que emitiu o relatório, mas sim o conteúdo divulgado, que expõe os ofícios encaminhados pelo STF para redes sociais, ordenando a remoção de postagens e perfis de pessoas que não cometeram crimes.

Ele destaca a criação da AEED (Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação), que monitora redes sociais e fez acordos com empresas do setor. Desde 2022, mais de 150 congressistas, influenciadores e jornalistas foram censurados, levantando questões sobre a transparência do processo.

O STF afirma que as redes sociais apenas receberam os ofícios, não as decisões fundamentadas. Porém, Beltrão argumenta que sem acesso a essas decisões, as redes sociais seriam impedidas de exercer seu direito constitucional de recorrer.

Ele destaca a necessidade de transparência do STF ao divulgar as decisões referentes aos ofícios, expondo se as plataformas de fato receberam todas as decisões fundamentadas. Caso contrário, surgiriam dúvidas sobre o processo.

Beltrão concorda com Elon Musk ao alegar a ilegalidade das ordens de remoção, caso as redes não tenham recebido as decisões fundamentadas junto com os ofícios.

Ele conclui que ao se recusar a participar de um esquema de censura, Elon Musk provocou o Congresso americano a expor o modus operandi do estado brasileiro e de várias empresas e instituições que supostamente se beneficiam da censura.

Essa análise de Beltrão lança luz sobre as complexidades do caso, destacando a importância da transparência e do respeito aos direitos constitucionais, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos

 

A FACILIDADE DE USAR O PIX AGUÇOU A CRIATIVIDADE DOS GOLPISTAS

 

‌ Bárbara Resende – Advogada do escritório Montalvão & Souza Lima Advocacia de Negócios

Desde que foi instituído, em outubro de 2020, a modalidade de transferência do PIX caiu no gosto popular. Foi uma revolução tamanha que, em pouco tempo, tornou-se o recurso bancário mais utilizado pelos usuários, dada a praticidade do procedimento. Só no ano passado ocorreram quase 42 bilhões de transações – um aumento de 75% em relação à quantidade de 2022. Em cifras, foram R$ 17,2 trilhões movimentados. Os dados são Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a partir de levantamentos divulgados pelo Banco Central e pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Mas a facilidade de usar o PIX também aguçou a criatividade dos golpistas. Somente em 2022, foram 1,7 milhão de tentativas de fraudes aplicadas através do sistema de pagamento instantâneo, segundo a Silverguard, uma fintech de proteção financeira. E um dos esquemas mais recentes envolve a ferramenta Reboleto, um site que criado em 2010 que permite o pagamento de boletos atrasados via internet. A página faz uma alteração no código de barras ou no QR Code, já incluindo juros e multas, para validar o pagamento.

O problema é que uma atualização do Reboleto deu abertura para criminosos editarem o QR Code, direcionando o valor pago pelo usuário à conta de um laranja. “A primeira recomendação, para todos os usuários que vão utilizar o PIX para fazer um pagamento, é identificar o destinatário do valor antes de confirmar a operação”, explica a advogada Bárbara Resende, do escritório Montalvão & Souza Lima Advocacia de Negócios. “O sistema é prático, mas também oferece a segurança de apresentar o nome do beneficiário antes da confirmação. Mas nem sempre o usuário se atenta para isso”, completa. Devido à quantidade de fraudes, o Reboleto chegou a sair do ar.

A advogada explica que, caso o golpe tenha sido concretizado e o depósito feito, o caminho é entrar em contato imediatamente com o banco, para que ele analise e dê início ao procedimento chamado Mecanismo Especial de Devolução (MED). “As instituições bancárias oferecem esse recurso. Ao registrar a fraude junto ao banco, é possível bloquear o valor e, mediante comprovação do golpe, o dinheiro pode ser devolvido em até 96 horas”, orienta a advogada. Uma vantagem do MED, aponta, é que ele emite a comunicação a todos os bancos, e o fraudador – ou o laranja titular da conta – fica registrado no sistema. Isso se converte em informações suficientes para impedir o processamento de outras transações para esse mesmo beneficiário.

Ação judicial

A advogada da Montalvão & Souza Lima alerta que o MED, na teoria, é um auxiliar importante para o usuário prejudicado. Mas nem sempre traz a resposta esperada. “Não podemos omitir o fato de que é comum o banco recusar a devolução, alegando que não houve comprovação da fraude. Para estes casos, o melhor a fazer é buscar um escritório de advocacia especializado e ajuizar contra a instituição bancária”, afirma.

“Temos clientes enfrentando situações semelhantes, e ressaltamos que é muito importante que a pessoa prejudicada tenha o máximo de informações que ajudem a comprovar que foi vítima de um golpe. Seja por conversas via WhatsApp, seja pelos passos que realizou até o valor ir parar na conta do fraudador. E, claro, sempre registrar o boletim de ocorrências, porque isso ajuda a segurança pública a identificar as pessoas envolvidas no golpe”, finaliza.

ESPÍRITO DOMINANTE REPRESENTA UMA FORÇA DOMINADORA QUE MOLDA UM FLUXO IDEOLÓGICO SEM REFLEXÃO

 Mauro Falcão – Escritor brasileiro

No século XVIII, o termo “Zeitgeist” era empregado para descrever o modo de ser coletivo de uma era, refletindo o pensamento em vigor. Ele representava uma força dominadora que moldava um fluxo ideológico sem reflexão, um “Espírito Dominante”. Hoje, presenciamos uma dinâmica semelhante, influenciada pelo “Cientificismo”, uma corrente que exalta a ciência, porém, equivocadamente, se posiciona como árbitro supremo do conhecimento, relegando outras formas de sabedoria ao segundo plano. Este paradigma, embora fundamentado na busca pela verdade objetiva pode, paradoxalmente, obstruir a própria evolução científica.

Esse processo se manifesta de forma evidente na área da saúde. Pesquisas preventivas, apesar de seu potencial para salvar vidas, muitas vezes são marginalizadas em favor de abordagens terapêuticas. O imperativo comercial, discretamente, tende a priorizar a lucratividade sobre o bem-estar, visualizando o indivíduo como consumidor, repelindo intervenções que não geram retorno financeiro imediato.

Essa mentalidade de “remediar” não só perpetua o status quo, para alguns zona de conforto, mas também cria uma espécie de rigidez científica, onde questionar o dogma estabelecido é considerado heresia intelectual. Assim como a Igreja medieval uma vez excomungou os dissidentes, o sistema contemporâneo de saúde muitas vezes exclui aqueles que desafiam a narrativa predominante. O medo do banimento profissional e do cancelamento social sufoca a criatividade e a inovação, criando uma cultura de conformidade intelectual.

Desafiar o “Espírito Dominante” requer coragem e comprometimento com a verdade, mesmo que isso signifique enfrentar a oposição de interesses estabelecidos. É somente através da abertura para novas perspectivas e da disposição para questionar a imutabilidade que podemos verdadeiramente avançar como sociedade. O futuro do conhecimento e da saúde depende da nossa capacidade de resistir à complacência intelectual e abraçar uma visão mais ampla e inclusiva do mundo.

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EMPREENDEDOR INICIANTE TEM EMDO DE INVESTIR O CAPITAL E O TEMPO DO NEGÓCIO VINGAR

 

Luciane Vaz – Empreendedora

A empreendedora diz que é normal o medo de investir o capital e o tempo em um negócio

Se tornar um empreendedor é um desejo de muitos brasileiros. Mas quem está começando no mundo dos negócios precisa ter um bom conhecimento para não cometer erros e perder dinheiro. Pensando nisso, a empresária de sucesso Luciane Vaz deu sete dicas para quem tem esse projeto executá-lo de forma sólida e bem planejada.

De acordo com Luciane, é comum quem está iniciando no empreendedorismo ter um certo receio de investir o seu capital e tempo. No entanto, esse medo é mais do que normal, mas não pode impedir a realização do seu sonho.

“Para diminuir os riscos e se dar bem, o planejamento é indispensável para organizar essa jornada, estruturando bem o negócio e, assim, criando uma empresa sólida”, pontua.

Veja as dicas:

Converse com as outras pessoas sobre sua ideia

Para o empreendedor inexperiente, o primeiro passo é conversar com profissionais de sucesso para que eles possam te ajudar com visões e ideias.

Por mais que não seja no ramo em que você deseja atuar, é benéfico obter a opinião das pessoas e ter um feedback que pode auxiliar na compreensão de alguns detalhes ou até mesmo na sensação de estar mais motivado.

Mas não se deixe influenciar por opiniões negativas, que não querem te ajudar. Um iniciante tem uma jornada longa e não deve se deixar influenciar por pessoas negativas e opiniões improdutivas.

2. Escolha algo de que goste

Acordar sabendo que vai fazer algo por prazer, e não somente por dinheiro, é recompensador. O serviço torna-se gratificante ao final do mês.

Assim sendo, o seu bem-estar é uma recompensa diária. Até mesmo a produtividade é maior. Isso ocorre porque é viável realizar muito mais em pouco tempo. O mercado é repleto de boas ideias de negócios, mas nem todas as opções são para trabalhar com algo que seja adequado ao seu perfil e às suas preferências.

Sendo assim, antes de pensar na empresa, veja algumas das coisas que mais te atraem e que você mais gosta de fazer. Depois, analise como podem se encaixar em um empreendimento próprio, que lhe permita ganhar dinheiro. Isso é um exercício de autoconhecimento para identificar as atividades que você mais gosta e como adaptá-las a um empreendimento.

3. Estude o ramo

No mercado competitivo atual, uma das principais vantagens que as empresas precisam obter para se destacar são informações sobre o cenário do mercado naquele momento.

O estudo tem a função de revelar as tendências do mercado, tais como as preferências do público-alvo e a disponibilidade do produto ou serviço. Os dados e as informações coletadas pelo estudo de mercado dão ao empreendedor a chance de adotar estratégias mais eficientes e aumentar as chances de sucesso do empreendimento.

Ao realizar uma análise de mercado adequada, é possível enxergar o seu empreendimento com base sólida e informações precisas. Dessa forma, você estará mais apto a trilhar o caminho mais adequado em direção ao sucesso.

4. Saiba como funciona o mercado local

Para o empreendedor que está começando, é essencial ter conhecimento dos concorrentes. Dessa forma, é crucial identificar as companhias que atuam em seu mercado, seus produtos, sistema de atendimento, inovações, preços e opinião dos clientes.

Por meio das investigações, é viável identificar novas hipóteses e nichos de mercado que ainda não foram explorados. As ideias geniais podem surgir de demandas específicas de um público-alvo, da criação de inovações tecnológicas ou ainda de procedimentos que agregam mais valor ao produto ou serviço.

Não realizar uma pesquisa adequada do mercado local é uma falta de planejamento que deve ser evitada, pois o seu empreendimento é como uma planta, necessitando de um terreno fértil para prosperar.

Portanto, um mercado local atraente, seja com uma grande quantidade de clientes ou sem concorrentes, é crucial para impulsionar seu empreendimento.

5. Planeje e organize seus recursos financeiros

O planejamento financeiro é uma das etapas mais cruciais para iniciar um empreendimento, especialmente para aqueles que estão começando.

Dessa forma, essa estrutura previne que seu empreendimento sofra prejuízos, auxilia na tomada de decisões e previne que você acabe avançando além do necessário. Dessa forma, avalie quanto tem para investir no empreendimento, lembrando que é comum a companhia demorar a ter resultados.

Dessa forma, deve levar em conta o capital de giro, necessário para pagar as contas, mesmo que as vendas do seu negócio sejam pequenas. Da mesma forma, é crucial ter uma reserva de emergência para situações adversas e também para a saúde financeira tanto de você quanto de sua família.

Caso perceba que não tem recursos suficientes para investir, procure por alternativas de negócio mais acessíveis, que não requerem um estabelecimento comercial ou funcionários.

6. Não desvalorize o seu esforço

Para o empreendedor que está começando, é crucial reconhecer sua empresa, seus produtos e serviços. Remunerar de maneira inadequada vai resultar em perda de dinheiro e também passará a impressão ao cliente de que o seu trabalho é ruim.

Portanto, é viável ser competitivo e manter um preço competitivo, reduzindo despesas e otimizando o planejamento do empreendimento.

 7. Aprenda a administrar

Além de organizar o processo interno do seu empreendimento, o empreendedor também deve se atentar para a gestão ao longo do tempo. É necessário ter familiaridade com administração, gestão de estoque e a parte financeira da organização para tomar as decisões necessárias.

Portanto, invista na aquisição desse conhecimento por meio do estudo, seja lendo livros, participando de cursos online ou seguindo empreendedores de sucesso nas mídias sociais.

Tudo isso ajuda as pessoas que não têm experiência com o empreendedorismo a lidarem bem com os diversos aspectos que envolvem um empreendimento.

Descubra o Marketplace Valeon do Vale do Aço: Um Hub de Empresas, Notícias e Diversão para Empreendedores

Moysés Peruhype Carlech – ChatGPT

O Vale do Aço é uma região próspera e empreendedora, conhecida por sua indústria siderúrgica e seu ambiente de negócios dinâmico. Agora imagine ter um único local onde você pode encontrar todas as informações e recursos necessários para ter sucesso nesse ambiente competitivo. Bem-vindo ao Marketplace Valeon do Vale do Aço – um hub online que engloba empresas, notícias, diversão e empreendedorismo, oferecendo uma plataforma única para empresários e gerando leads valiosos.

Um ecossistema empresarial abrangente:

O Marketplace Valeon do Vale do Aço reúne empresas locais de diversos setores em um só lugar. Com uma interface intuitiva, os usuários podem facilmente encontrar e se conectar com fornecedores, parceiros comerciais e clientes potenciais na região. A plataforma oferece uma ampla gama de categorias de negócios, desde indústrias tradicionais até empresas inovadoras, garantindo que todos os empreendedores encontrem as oportunidades certas para expandir seus negócios.

Notícias e insights atualizados:

Além de ser um diretório empresarial, o Marketplace Valeon do Vale do Aço também oferece um fluxo contínuo de notícias e insights relevantes para os empresários da região. Através de parcerias com veículos de comunicação locais e especialistas em negócios, a plataforma mantém os usuários informados sobre as últimas tendências, oportunidades de mercado, mudanças regulatórias e eventos relevantes. Essas informações valiosas ajudam os empresários a tomar decisões informadas e a se manterem à frente da concorrência.

Diversão e engajamento:

Sabemos que a vida empresarial não é só trabalho. O Marketplace Valeon do Vale do Aço também oferece uma seção de entretenimento e lazer, onde os usuários podem descobrir eventos locais, pontos turísticos, restaurantes e muito mais. Essa abordagem holística permite que os empresários equilibrem o trabalho e a diversão, criando uma comunidade unida e fortalecendo os laços na região.

Foco no empreendedorismo:

O Marketplace Valeon do Vale do Aço é uma plataforma que nutre o espírito empreendedor. Além de fornecer informações e recursos valiosos, também oferece orientação e suporte para os empresários que desejam iniciar seus próprios negócios. Com seções dedicadas a tutoriais, estudos de caso inspiradores e conselhos de especialistas, o marketplace incentiva e capacita os empreendedores a alcançarem seus objetivos.

Geração de leads para os empresários:

Uma das maiores vantagens do Marketplace Valeon do Vale do Aço é a capacidade de gerar leads qualificados para os empresários. Com um público-alvo altamente segmentado, a plataforma oferece a oportunidade de se conectar diretamente com potenciais clientes interessados nos produtos e serviços oferecidos pelas empresas cadastradas. Isso significa que os empresários podem aumentar sua visibilidade, expandir sua base de clientes e impulsionar suas vendas de forma eficiente.

Conclusão:

O Vale do Aço é uma região cheia de oportunidades e empreendedorismo, e o Marketplace Valeon do Vale do Aço se torna um recurso indispensável para os empresários locais. Ao oferecer um ecossistema empresarial abrangente, notícias atualizadas, diversão, suporte ao empreendedorismo e a geração de leads qualificados, o Marketplace Valeon se destaca como uma ferramenta poderosa para impulsionar os negócios na região. Não perca a chance de fazer parte dessa comunidade dinâmica e descubra o poder do Marketplace Valeon do Vale do Aço para o seu sucesso empresarial.

A STARTUP VALEON OFERECE SEUS SERVIÇOS AOS EMPRESÁRIOS DO VALE DO AÇO

Moysés Peruhype Carlech

A Startup Valeon, um site marketplace de Ipatinga-MG, que faz divulgação de todas as empresas da região do Vale do Aço, chama a atenção para as seguintes questões:

• O comércio eletrônico vendeu mais de 260 bilhões em 2021 e superou pela primeira vez os shopping centers, que faturou mais de 175 bilhões.

• Estima-se que mais de 35 bilhões de vendas dos shoppings foram migradas

para o online, um sintoma da inadequação do canal ao crescimento digital.

• Ou seja, não existe mais a possibilidade de se trabalhar apenas no offline.

• É hora de migrar para o digital de maneira inteligente, estratégica e intensiva.

• Investir em sistemas inovadores permitirá que o seu negócio se expanda, seja através de mobilidade, geolocalização, comunicação, vendas, etc.

• Temas importantes para discussão dos Shoppings Centers e do Comércio em Geral:

a) Digitalização dos Lojistas;

b) Apoio aos lojistas;

c) Captura e gestão de dados;

d) Arquitetura de experiências;

e) Contribuição maior da área Mall e mídia;

f) Evolução do tenant mix;

g) Propósito, sustentabilidade, diversidade e inclusão;

h) O impacto do universo digital e das novas tecnologias no setor varejista;

i) Convergência do varejo físico e online;

j) Criação de ambientes flexíveis para atrair clientes mais jovens;

k) Aceleração de colaboração entre +varejistas e shoppings;

l) Incorporação da ideia de pontos de distribuição;

m) Surgimento de um cenário mais favorável ao investimento.

Vantagens competitivas da Startup Valeon:

• Toda Startup quando entra no mercado possui o sonho de se tornar rapidamente reconhecida e desenvolvida no seu ramo de atuação e a Startup Valeon não foge disso, fazem dois anos que estamos batalhando para conquistarmos esse mercado aqui do Vale do Aço.

• Essa ascensão fica mais fácil de ser alcançada quando podemos contar com apoio dos parceiros já consolidados no mercado e que estejam dispostos a investir na execução de nossas ideias e a escolha desses parceiros para nós está na preferência dos empresários aqui do Vale do Aço para os nossos serviços.

• Parcerias nesse sentido têm se tornado cada vez mais comuns, pois são capazes de proporcionar vantagens recíprocas aos envolvidos.

• A Startup Valeon é inovadora e focada em produzir soluções em tecnologia e estamos diariamente à procura do inédito.

• O Site desenvolvido pela Startup Valeon, focou nas necessidades do mercado e na falta de um Marketplace para resolver alguns problemas desse mercado e em especial viemos para ser mais um complemento na divulgação de suas Empresas e durante esses dois anos de nosso funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado com tecnologia, inovação com soluções tecnológicas que facilitam a rotina dessa grande empresa. Temos a missão de surpreender constantemente, antecipar tendências, inovar. Precisamos estar em constante evolução para nos manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso, pensamos em como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à frente.

• Temos a plena certeza que estamos solucionando vários problemas de divulgação de suas empresas e bem como contribuindo com o seu faturamento através da nossa grande audiência e de muitos acessos ao site (https://valedoacoonline.com.br/) que completou ter mais de 100.000 acessos.

Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:

• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;

• Atraímos visualmente mais clientes;

• Somos mais dinâmicos;

• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;

• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;

• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.

• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as suas vendas.

Proposta:

Nós da Startup Valeon, oferecemos para continuar a divulgação de suas Empresas na nossa máquina de vendas, continuando as atividades de divulgação e propaganda com preços bem competitivos, bem menores do que os valores propostos pelos nossos concorrentes offlines.

Pretendemos ainda, fazer uma página no site da Valeon para cada empresa contendo: fotos, endereços, produtos, promoções, endereços, telefone, WhatsApp, etc.

O site da Valeon é uma HOMENAGEM AO VALE DO AÇO e esperamos que seja também uma SURPRESA para os lojistas dessa nossa região do Vale do Aço.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO

TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!

A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

A Startup Valeon um marketplace aqui do Vale do Aço volta a oferecer novamente os seus serviços de prestação de serviços de divulgação de suas empresas no nosso site que é uma Plataforma Comercial, o que aliás, já estamos fazendo há algum tempo, por nossa livre e espontânea vontade, e desejamos que essa parceria com a sua empresa seja oficializada.

A exemplo de outras empresas pelo país, elas estão levando para o ambiente virtual as suas lojas em operações que reúnem as melhores marcas do varejo e um mix de opções.

O objetivo desse projeto é facilitar esse relacionamento com o cliente, facilitando a compra virtual e oferecer mais um canal de compra, que se tornou ainda mais relevante após a pandemia.

Um dos pontos focais dessa nossa proposta é o lojista que pode tirar o máximo de possibilidade de venda por meio da nossa plataforma. A começar pela nossa taxa de remuneração da operação que é muito abaixo do valor praticado pelo mercado.

Vamos agora, enumerar uma série de vantagens competitivas que oferecemos na nossa Plataforma Comercial Valeon:

  • O Site Valeon é bem elaborado, com layout diferenciado e único, tem bom market fit que agrada ao mercado e aos clientes.
  • A Plataforma Valeon tem imagens diferenciadas com separação das lojas por categorias, com a descrição dos produtos e acesso ao site de cada loja, tudo isso numa vitrine virtual que possibilita a comunicação dos clientes com as lojas.
  • Não se trata da digitalização da compra nas lojas e sim trata-se da integração dos ambientes online e offline na jornada da compra.
  • No país, as lojas online, que também contam com lojas físicas, cresceram três vezes mais que as puramente virtuais e com relação às retiradas, estudos demonstram que 67% dos consumidores que compram online preferem retirar o produto em lojas físicas.
  • O número de visitantes do Site da Valeon (https://valedoacoonline.com.br/)  tem crescido exponencialmente, até o momento, temos mais de 240.000 visitantes e o site (https://valeonnoticias.com.br/) também nosso tem mais de 5.800.000 de visitantes.
  • O site Valeon oferece ao consumidor a oportunidade de comprar da sua loja favorita pelo smartphone ou computador, em casa, e ainda poder retirar ou receber o pedido com rapidez.
  • A Plataforma Comercial da Valeon difere dos outros marketplaces por oferecer além da exposição das empresas, seus produtos e promoções, tem outras formas de atrair a atenção dos internautas como: empresas, serviços, turismo, cinemas e diversão no Shopping, ofertas de produtos dos supermercados, revenda de veículos usados, notícias locais do Brasil e do Mundo, diversão de músicas, rádios e Gossip.

                                                                                                                                                                   Nós somos a mudança, não somos ainda uma empresa tradicional. Crescemos tantas vezes ao longo do ano, que mal conseguimos contar. Nossa história ainda é curta, mas sabemos que ela está apenas começando.

Afinal, espera-se tudo de uma startup que costuma triplicar seu crescimento, não é?

Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

segunda-feira, 22 de abril de 2024

AÇO CHINÊS BARATO GERA CRISE NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA LATINO-AMERICANA

 

História de Veronica Smink – BBC News Mundo – BBC News Brasil

As importações de aço chinês barato geraram uma crise na indústria siderúrgica latino-americana, dizem entidades do setor

As importações de aço chinês barato geraram uma crise na indústria siderúrgica latino-americana, dizem entidades do setor© Getty Images

A indústria siderúrgica latino-americana começou o século 21 com a esperança de se tornar o motor do crescimento econômico da região, mas, longe de conseguir isso, sofreu uma longa estagnação que hoje se tornou uma crise.

Representantes do setor culpam as importações de aço da China, que têm preço mais competitivo. Pequim já classificou de “protecionismo” questionamentos judiciais sobre o preço do seu aço.

Um dos objetivos que países como o Brasil, o México, a Argentina, o Chile, a Colômbia, o Equador e o Peru estabeleceram para si em 2000 foi desenvolver o seu setor industrial, para deixar de basear as suas economias na exportação de matérias-primas.

A principal razão é que, por não ter valor acrescentado, o comércio de mercadorias produz empregos menos qualificados e com salários mais baixos do que a indústria de transformação.

A chave para acelerar a industrialização foi a produção de aço, porque essa liga de ferro e carbono é utilizada para fabricar quase tudo, desde edifícios e pontes a veículos, desde eletrodomésticos a produtos eletrônicos e tecnológicos.

No início do século, a região fabricava 6,6% do aço mundial, segundo a Associação Mundial do Aço (WSA, por suas siglas em inglês), e exportava mais de 160 mil toneladas do material para a China (o dobro do que importavam daquele país).

Mas o setor siderúrgico nunca decolou.

Pelo contrário, neste quase um quarto de século, o aço latino-americano foi perdendo relevância.

A produção estagnou: enquanto em 2000 a região produziu 56 milhões de toneladas de aço — número que aumentou para 67,6 milhões em 2011 —, a partir daí o movimento foi de queda: no ano passado a produção foi de 58,3 milhões.

Enquanto isso, o peso do aço latino-americano dentro da produção mundial diminuía sistematicamente. Em 2023, atingiu o seu ponto mais baixo, representando apenas 3,1% do estoque mundial, menos de metade do que representava no início do século.

Segundo especialistas do setor, a crise está se agravando, colocando em risco os quase 1,4 milhão de empregos gerados pela indústria.

“Inundação” de aço

A Associação Latino-Americana do Aço (Alacero), com sede em São Paulo, acusou Pequim de “inundar” a região com o seu aço barato.

A entidade informou que diversas siderúrgicas tiveram que paralisar suas operações nos últimos meses.

A mais recente foi Huachipato, principal produtora de aço do Chile, que anunciou em 20 de março o fechamento por tempo indeterminado de sua planta.

O diretor executivo da Alacero, Alejandro Wagner, disse à BBC News Mundo, o serviço em espanhol da BBC, que embora existam fatores endógenos que dificultaram o desenvolvimento da indústria, o grande problema foi gerado pelo gigante asiático.

“Entre 2000 e 2023, a China aumentou a sua produção de aço em quase 700%.”

“Passou da produção de 15% do aço mundial para a produção de 54%”, disse ele, citando números da Assocaição Mundial do Aço.

A China produz mais aço do que todos os outros países produtores juntos

A China produz mais aço do que todos os outros países produtores juntos© Getty Images

O executivo da Alacero diz que Pequim exporta a um preço abaixo do mercado, impossibilitando a concorrência de outros produtores.

“Dumping”

Poucas regiões sofrem mais com o problema de preço de venda abaixo do valor de custo (conhecido como “dumping” no mundo comercial) do que a América Latina.

Para compreender a dimensão, basta ver como a dinâmica entre a região e o maior país da Ásia mudou no último quarto de século.

Como dissemos, em 2000, a América Latina exportou cerca de 160 mil toneladas de aço para a China e, por sua vez, importou metade disso: cerca de 80 mil toneladas de aço chinês.

Mas nas décadas seguintes a situação inverteu dramaticamente.

Enquanto as exportações para a China caíram 94% até 2023, as importações chinesas de aço aumentaram 8.690%.

Enquanto isso, a venda de matérias-primas latino-americanas à China aumentou quase 1.500%, acrescenta Warner, que alerta para um processo de “reprimarização”.

Hoje chegam à região cerca de 10 milhões de toneladas de aço chinês, provocando “um processo de desindustrialização na região” e levando o setor a uma crise, afirma o dirigente siderúrgico.

O diretor-executivo da Alacero, Alejandro Wagner, alerta que a China está causando a “desindustrialização” na América Latina

O diretor-executivo da Alacero, Alejandro Wagner, alerta que a China está causando a “desindustrialização” na América Latina© Alacero

A vítima mais recente é a Huachipato Steel Company, do Chile, localizada em Talcahuano, na região de Bío Bío.

A empresa, que no primeiro semestre de 2023 registrou prejuízos de US$ 279 milhões, tomou a decisão de paralisar as suas operações por tempo indeterminado depois de considerar “insuficiente” a decisão das autoridades do país de impor uma taxa de 15,3% às importações chinesas de esferas de aço.

Segundo os diretores da Huachipato, empresa que gera cerca de 20 mil empregos diretos e indiretos, esta medida não é suficiente para resolver as distorções que está produzindo o aço chinês, que, segundo seus cálculos, é 40% mais barato que o aço chileno.

A Companhia Siderúrgica Gerdau do Brasil também anunciou há algumas semanas que iria suspender alguns dos seus trabalhadores na fábrica de São José dos Campos, em São Paulo, por cinco meses, a partir de abril, alegando “forte concorrência da China”.

Segundo a Alacero, isso se soma a outras suspensões temporárias que outras empresas brasileiras anunciaram nos últimos seis meses, quando “o nível de importações começou a ser grave”.

“O objetivo das suspensões é evitar o fechamento definitivo, tentar salvar empregos. Queremos evitar que isso aconteça também em países como Argentina e Colômbia”, disse Wagner.

Aço barato

Mas como é possível que trazer aço da China para a América Latina, do outro lado do planeta, seja mais rentável do que produzi-lo localmente?

Ou dito de outra forma: porque é que o aço chinês é tão mais barato que o aço latino-americano?

A principal razão é que o aço chinês é subsidiado pelo Estado e também produzido em excesso.

Segundo Cory Combs, especialista em Energia e Indústria Chinesa e diretor associado do centro de pesquisas Trivium China, Pequim colocou a produção de aço como um elemento central do crescimento econômico do país, depois de passar de uma economia agrária para uma economia industrial.

Foram criadas mais de 2.000 fábricas (embora hoje a maior parte da produção esteja concentrada em sete empresas, lideradas pela Baosteel, uma subsidiária da estatal Baowu). A indústria siderúrgica criou mais de 3 milhões de empregos.

A estatal Baosteel lidera o mercado siderúrgico chinês, com quase 13% da produção

A estatal Baosteel lidera o mercado siderúrgico chinês, com quase 13% da produção© Getty Images

O aço subsidiado foi usado para construir megacidades para pessoas que se deslocavam do campo para os centros urbanos.

“O setor industrial se tornou uma peça-chave da economia e hoje representa cerca de 32% do Produto Interno Bruto da China”, explicou o especialista à BBC News Mundo.

Motorizadas e financiadas pelo Estado, as produções das siderúrgicas chinesas passaram de 128,5 milhões de toneladas em 2000 para pouco mais de 1 bilhão de toneladas em 2023, segundo a entidade mundial do aço.

Mas o setor se tornou um motor tão importante para a economia chinesa que, mesmo quando a procura interna começou a abrandar, as fábricas continuaram produzindo aço subsidiado.

“As famosas cidades fantasmas e os projectos de construção desenfreados são visíveis”, diz Combs, sobre os enormes conjuntos habitacionais vazios em várias partes do país.

“Foi todo um exercício para impulsionar o PIB”, diz.

Exportações subsidiadas

O governo chinês não só subsidiou a produção, como também subsidiou a exportação de aço, o que deu início à “onda” de aço chinês barato que se espalhou pelo mundo.

Uma onda que se acentuou nos últimos tempos devido à redução da procura interna por aço gerada pela crise no setor imobiliário chinês, afirma Combs.

Segundo Wagner, embora Pequim alegue já não subsidiar as exportações de aço, “eles têm tanta escala e tantos excedentes que todo o seu excesso de aço é vendido a um custo quase marginal”.

Mas por que a China continua produzindo mais aço do que necessita ou pode vender a um bom preço? E por que mantêm subsídios para um produto que fabricam em excesso?

Combs destaca que a principal explicação é que o país “não quer perder PIB”.

“Há momentos em que o governo chinês toma medidas muito agressivas para entrar em determinados mercados, mas este não é o caso do aço na América Latina”, diz Combs.

O problema, diz ele, é interno e “gera muita frustração” na China.

Cory Combs, do centro de estudos Trivium China, afirma que a superprodução de aço é um problema para as autoridades chinesas

Cory Combs, do centro de estudos Trivium China, afirma que a superprodução de aço é um problema para as autoridades chinesas© Cory Combs

“Embora muitas siderúrgicas chinesas operem com margens muito baixas (em 2023 reportaram lucros de 1,33%) e 15 dos principais produtores tenham mesmo pedido ao governo para impor cortes de produção, nenhum deles sente que pode dar o primeiro passo individualmente”, explica o especialista.

“E os governos locais, dos quais estas empresas dependem, também não querem ser os primeiros a impor cortes. Querem ficar com a sua fatia do bolo.”

Entretanto, o governo central, que tem o poder de decidir, “tem sido lento para reagir porque é muito dependente da produção industrial”, afirma.

“O governo de Xi Jinping pretende reduzir a sua dependência do setor e está ativamente tentando desenvolver a sua indústria tecnológica, veículos eletrônicos e fontes de energia limpa, mas o problema é que o processo de transição é muito lento”.

Por que isso afeta tanto a América Latina?

As 10 milhões de toneladas de aço chinês que a América Latina importou em 2023 representam uma quantidade alta para uma região que produziu quase 58 milhões de toneladas (é um pouco mais de 17%, para ser mais exato).

No entanto, a América Latina foi apenas um dos destinos para onde foram parar as mais de 90 milhões de toneladas de aço que a China exportou no ano passado.

Por que então parece ser a região mais afetada pela entrada desse aço barato?

A explicação, concordam os especialistas, é que os países latino-americanos estão em condições inferiores quando se trata de se defenderem contra o “dumping” chinês.

Outras nações produtoras de aço, como a Índia, os Estados Unidos e os países da União Europeia, impuseram tarifas (as duas últimas, próximas de 25%) para combater os baixos preços do produto chinês.

Mas, na América Latina, apenas o México tomou uma medida da mesma magnitude.

É o único país da região, salienta Wagner, onde a indústria transformadora não diminuiu, em grande parte graças à sua proximidade com os Estados Unidos.

Em 2023, o presidente mexicano Andrés Manuel López Obrador impôs uma tarifa de 25% ao aço chinês

Em 2023, o presidente mexicano Andrés Manuel López Obrador impôs uma tarifa de 25% ao aço chinês© Getty Images

Por outro lado, os países sul-americanos dependem muito mais da China para o resto do seu comércio, uma realidade que “limita a sua capacidade de impor tarifas”, uma vez que Pequim poderia retaliar e fazer o mesmo com alguns dos produtos que importa da América Latina.

Esta seria a principal razão pela qual o Brasil, principal produtor de aço da região —que, aliás, vende à China o minério de ferro de que necessita como matéria-prima para criar o aço —, impõe taxas de apenas 10-12%, e o Chile propõe uma tarifa próxima de 15%, o que continua deixando o preço do aço chinês abaixo do local.

Outro receio dos países latino-americanos é de que organizações como a Organização Mundial do Comércio (OMC) lhes imponham multas por tarifarem as importações chinesas.

E, longe de equilibrar este desequilíbrio comercial, a OMC decidiu muitas vezes a favor da China em muitas das dezenas de queixas de “dumping que recebeu contra o gigante asiático, que aderiu à organização em 2001.

Combs explica que não se trata de favoritismo, mas sim de uma questão bastante técnica (que está sendo analisada como resolver): a China ainda é considerada uma “economia emergente”, portanto não lhe são impostas as mesmas restrições que a uma “economia de mercado”, e isso inclui medidas contra dumping.

A reação de Pequim

O governo chinês, famoso por seu sigilo, não fez declarações oficiais sobre os planos dos países latino-americanos de tarifar o seu aço, afirma o especialista.

No entanto, após o anúncio do México de impor uma taxa de 25%, em agosto de 2023, um dos meios de comunicação que opera sob a órbita do poderoso Ministério do Comércio Chinês (Mofcom), o China Trade Remedies Information, alertou que “as empresas chinesas que utilizam o México, como mercado de exportação e destino de transferência de investimentos, serão duramente afetadas.”

Entretanto, num outro artigo publicado em março passado no site da Seção Econômica e Comercial da Embaixa da República do Chile, o Mofcom criticou a chamada Comissão Chilena Anti-Distorção, que determina a questão das tarifas sobre as importações.

“A maioria dos membros do comitê determina artificialmente a margem de dumping sem baseá-la em fatos objetivos, politizando o que deveria ser um processo técnico”, criticava a nota.

O texto também alertou que “isso violou gravemente o Acordo de Livre Comércio assinado pelo Chile e não pode fazer com que outros parceiros comerciais respeitem o mesmo tratado”.

Aço verde

Enquanto os governos latino-americanos analisam os prós e os contras da imposição de tarifas — medida fortemente exigida pela Alacero — a resolução desse conflito comercial pode ser determinada por um fator externo, mas que se torna cada vez mais relevante: o meio ambiente.

Em 2020, Xi anunciou durante a Assembleia Geral das Nações Unidas que a China — o país mais poluente do mundo — terá como objetivo atingir o pico das emissões de dióxido de carbono antes de 2030 e procurar a neutralidade de CO2 até 2060.

Segundo Combs, para atingir esse objetivo, Pequim planeja cortar cerca de 8% da sua produção de aço até 2030.

“O aço chinês é produzido a partir do carvão e essa indústria é a mais poluente do país, contribuindo com 15% das emissões de carbono”, destaca.

A China também pretende produzir 20% do seu aço utilizando eletricidade renovável até 2030.

Em 2020, Xi Jinping se comprometeu com os países da ONU a reduzir as emissões de C02 do seu país, o que afetará a produção de aço

Em 2020, Xi Jinping se comprometeu com os países da ONU a reduzir as emissões de C02 do seu país, o que afetará a produção de aço© Getty Images

Wagner também acredita que o meio ambiente será um fator-chave para acabar com o desequilíbrio causado pela siderurgia chinesa, mas por um motivo diferente.

“A grande vantagem do aço latino-americano é que ele é muito mais limpo que o aço chinês”, ressalta.

A produção de cada tonelada de aço chinês emite 45% mais de CO2, segundo dados da Alacero.

Mas a isso devemos somar a poluição gerada no transporte para o outro lado do planeta, que, segundo a organização, é três vezes maior do que a emitida na fabricação.

À medida que o mundo avança em direção à neutralidade carbônica, essa vantagem será sentida, diz Wagner.

O dirigente também está convencido de que a transição para um mundo mais limpo poderá permitir que a indústria siderúrgica latino-americana finalmente decole, revertendo o atual processo de “reprimarização” da economia.

“Eu sou otimista. O aço está intimamente ligado à energia: tudo o que é energia renovável também precisa de aço. Portanto, há uma grande oportunidade para que o aço, e principalmente a energia limpa, seja foco de produção e exportação na América Latina”, declara.

Atualmente a indústria opera com 60% de sua capacidade instalada, o que deixa um potencial de crescimento de 40%, diz entusiasmado.

“Isso poderia deter o processo de desindustrialização que sofremos nos últimos 20 anos, que nos deixou sem empregos de qualidade, gerando pobreza e desigualdade como em poucos lugares do mundo”.

ORAÇÃO PROFÉTICA DE UM PASTOR DOS EUA

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