sábado, 20 de abril de 2024

ELON MUSK VOLTA A ATACAR O MINISTRO ALEXANDRE DE MORAES

 

História de CdB – Correio do Brasil

O bilionário norte-americano reproduz, em seu perfil na rede social, uma publicação do jornalista norte-americano Michael Shellenberger no caso hoje conhecido como ‘Twitter Files’. A mensagem é mais um caminho percorrido na rota de colisão com Moraes, confrontado sobre bloqueios de contas no âmbito do inquérito que apura a existência das milícias digitais.

Por Redação – de Brasília

Em um novo ataque do empresário Elon Musk, dono do X (ex-Twitter) ao ministro Alexandre de Moraes, nesta sexta-feira, o alvo foi novamente o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Agora, Musk o acusa de interferir nas eleições de 2022.

O ministro Alexandre de Moraes é o relator do caso no STF sobre as notícias falsas distribuídas pela rede X (ex-Twitter)

O ministro Alexandre de Moraes é o relator do caso no STF sobre as notícias falsas distribuídas pela rede X (ex-Twitter)© Fornecido por Correio do Brasil

O bilionário norte-americano reproduz, em seu perfil na rede social, uma publicação do jornalista norte-americano Michael Shellenberger no caso hoje conhecido como ‘Twitter Files’. A mensagem é mais um caminho percorrido na rota de colisão com Moraes, confrontado sobre bloqueios de contas no âmbito do inquérito que apura a existência das milícias digitais, no país.

Após os ataques de Musk, o STF reagiu ao relatório de congressistas do Partido Republicano dos Estados Unidos, sobre o suposto caso de censura nas redes sociais norte-americanas que se instalaram no Brasil. Na véspera, a Comissão de Assuntos Judiciários da Câmara dos Representantes divulgou 90 despachos do STF determinando ao X (ex-Twitter) a remoção de conteúdos de perfis bolsonaristas.

Resposta

Tanto no Brasil quanto nos EUA, as forças de ultradireita se apoiaram no documento divulgado pelo empresário para alegar que a retirada de conteúdo e a suspensão de perfis se deu de maneira arbitrária, violando o processo legal. O STF, porém, destaca que o relatório não trata “das decisões fundamentadas que determinaram a retirada de conteúdos ou perfis, mas sim dos ofícios enviados às plataformas para cumprimento da decisão”.

Na nota da Suprema Corte, fica estabelecida uma comparação de cunho didático. 

“É como se tivessem divulgado o mandado de prisão (e não a decisão que fundamentou a prisão). Ou o ofício para cumprimento do bloqueio de uma conta (e não a decisão que fundamentou o bloqueio)”, pontua a resposta assinada pelo presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso. Ele reafirma, adiante, que “todas as decisões tomadas pelo STF são fundamentadas, como prevê a Constituição”. Além disso, reiteraram que “as partes, as pessoas afetadas, têm acesso à fundamentação”.

Bolsonaristas

Autor dos pronunciamentos, no Congresso norte-americano, o deputado Jim Jordan (Ohio), é o presidente da Comissão de Assuntos Judiciários da Câmara e recebeu o dossiê a partir da rede social de Musk.

Jordan é apontado, no relatório que investigou a tentativa de golpe nos Estados Unidos, em 6 de janeiro de 2021, como “um ator significativo nos esforços do presidente Trump”. Trata-se, portanto, de um legítimo representante da extrema-direita dos EUA e um dos “ídolos” dos bolsonaristas.

É o deputado quem assina o documento, intitulado ‘O ataque à liberdade de expressão no exterior e o silêncio do governo Biden: o caso do Brasil’. O parlamentar aponta, sem as provas necessárias, a existência de “censura” como instrumento para combater o chamado discurso de “ódio”. E diz que, no Brasil, esse tipo de “censura” partiria principalmente do Judiciário.

Jordan afirma, ainda, que Musk tem enfrentado críticas e ataques de governos de todo o mundo, incluindo os Estados Unidos, por supostamente se colocar na luta contra a censura. E cobra medidas do Congresso estadunidense para proteger a liberdade de expressão.

Perfis

O relatório endossado pela comissão do Câmara dos Representantes revela também uma série de crimes praticados pela milícia digital bolsonarista. A retirada dos conteúdos e suspensão dos perfis decorreram de pedidos da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação (AEED) do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). E receberam o aval do ministro Alexandre de Moraes, presidente da corte eleitoral. Outras decisões partiram do próprio STF.

Os documentos revelam, por exemplo, que o blogueiro bolsonarista Allan dos Santos acessou ilegalmente o número de celular do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e tentou telefonar para ele durante uma transmissão ao vivo, pela internet.

O relatório também aborda o caso de uma notícia falsa que as milícias bolsonaristas divulgaram, às vésperas do 8 de Janeiro. As postagens relatavam falsamente a morte de uma idosa nas dependências da Polícia Federal (PF). Para tanto, utilizaram uma foto retirada de um banco de imagens. Como resultado, Moraes determinou o bloqueio do perfil no Twitter da Ordem dos Advogados Conservadores do Brasil (OACB), que disseminou a mentira.

Maracutaia

Outra decisão de Moraes atingiu o influenciador Bruno Aiub, conhecido como Monark. Ele teve os canais em que atuava, nas redes sociais, bloqueados ainda em janeiro de 2023, no âmbito do Inquérito que apura responsabilidades pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. Em textos e vídeos, Monark fez reiterados ataques às urnas eletrônicas e ao ministro Alexandre de Moraes.

“A gente vê o TSE censurando gente, a gente vê o Alexandre de Moraes prendendo pessoas, você vê um monte de coisa acontecendo, e, ao mesmo tempo, eles impedindo a transparência das urnas? Você fica desconfiado, que maracutaia está acontecendo nas urnas ali?”, disse o influenciador, sem apresentar qualquer prova, em seu canal no Rumble, ainda durante as eleições presidenciais passadas.

MINISTRO DO STF ESPERA QUE A REFORMA TRIBUTÁRIA REDUZA A QUANTIDADE DE CONFLITOS EM RELAÇÃO AOS IMPOSTOS

História de EDUARDO CUCOLO – Folha de S. Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes afirmou esperar que a reforma tributária reduza a quantidade de conflitos em relação aos impostos e contribuições sobre o consumo.

O magistrado mostrou concordância com diversos pontos da emenda que alterou a Constituição. Inclusive afastando o entendimento de que a reforma fere o pacto federativo.

Em evento organizado pelo Ciesp (Centro das Indústrias de SP) nesta sexta (19) na capital paulista, ele afirmou que a reforma instaura uma nova forma de federalismo, que exigirá uma maior cooperação entre os entes.

“Desde a promulgação da Constituição de 1988, o Pacto Federativo Brasileiro tem passado por alterações. A mais significativa é a reforma tributária aprovada em 2023, que reescreve o conceito clássico de competência tributária, ao substituir as atribuições mais importantes dos entes subnacionais por um modelo compartilhado, gerido por um comitê gestor”, afirmou o ministro.

Mendes destacou a importância das discussões que devem se iniciar no Congresso sobre a regulamentação da reforma e disse que a finalidade das mudanças é simplificar a apuração, fiscalização, recolhimento dos tributos e o cumprimento das obrigações acessórias. Disse ainda que todo pagamento de tributo gerará créditos, o que evita a ocorrência de resíduos tributários na cadeia produtiva.

“A reforma tributária, indubitavelmente, tem o condão de diminuir a quantidade de conflitos. Assim espero.”

O magistrado destacou como pontos positivos a unificação da base de tributação -mesma carga para bens e serviços-, afirmando que a divisão entre indústria, comércio e serviços para fins de definição da competência tributária instituída há 50 anos não faz sentido diante da evolução da economia digital e das novas tecnologias.

Para ele, o Brasil segue uma tendência global, pois o sistema de tributação do valor agregado é adotado em mais de 170 países.

“Esperamos que a reforma constitucional aprovada traga mais simplificação, segurança jurídica, federalismo de cooperação e crescimento econômico”, afirmou o ministro.

Mendes participou de seminário sobre a reforma realizado pelo Departamento Jurídico do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) e pela Escola Superior da AGU (Advocacia-Geral da União).

No mesmo evento, a deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP), pré-candidata à prefeitura de São Paulo, falou sobre sua participação no grupo de trabalho da reforma, quando sugeriu as emendas que resultaram nos artigos que tratam da questão ambiental, e também sobre o impacto econômico da mudança no sistema tributário.

“As perdas que a gente pode ter no curto prazo, são rapidamente compensadas com os ganhos de médio e longo prazo. Isso é verdade para São Paulo, para o estado como um todo, isso é verdade do Brasil”, afirmou.

“Quando a gente simplifica o sistema, deixa as regras mais claras para todo mundo, isso traz investimento, traz mais segurança, traz mais desenvolvimento econômico.”

 

PEQUISAS APONTAM CRESCIMENTO DO SETOR DE FRANQUIAS

 

Thomas Irigaray – CEO da White Clinic

Pesquisas apontam crescimento do setor de franquias, onde as áreas de saúde, beleza e bem-estar estão em destaque

O ramo de odontologia mostra um crescimento notável. Isso ocorre, porque além da demanda desses serviços, as franquias apresentam uma estrutura padronizada de atendimento, o que gera confiança e atrai pacientes. Segundo a ABF, o franchising brasileiro registrou um aumento de 11,4% no faturamento no terceiro trimestre de 2023. Segundo o levantamento, a receita total passou de R$56,256 bilhões para R$62,676 bilhões, comparado com o mesmo período do ano anterior.

O Brasil é o quinto mercado de franquias do mundo, com um aumento significativo nos últimos dez anos. Em 2023, o crescimento foi de 17,5% e um faturamento de R$55,6 bilhões. Além disso, é também o terceiro país que mais consome procedimentos estéticos no mundo, o que reflete a busca pelo bem-estar e cuidados pessoais, influenciando a expansão de franquias, sendo uma boa oportunidade para empreendedores e grande avanço para consumidores que buscam os serviços.

O modelo de franquias é um investimento seguro para quem busca o primeiro negócio. De acordo com a Associação Brasileira de Franchising (ABF), em 2021, a taxa de mortalidade das franquias foi de 5,5%. Thomas Irigaray é CEO da White Clinic, franquia que oferece serviços da área odontológica, que com apenas 4 anos de mercado obteve um faturamento de 15 milhões de reais.  Seu negócio, já no primeiro mês de inauguração, faturou acima de 100 mil reais, com uma média de 800 mil reais por mês em três unidades. A meta para 2024 é atingir 50 unidades vendidas com  estimativa de faturamento da rede em  20 milhões.

O setor de franquias brasileiras, sobretudo ligados à área de saúde, atrai profissionais que almejam empreender, mas não possuem experiência em como administrar uma empresa. Por isso, Thomas afirma que o melhor caminho para o sucesso é investir tempo em gestão de pessoas e ter um conhecimento avançado sobre marketing e vendas. O empresário também ressalta que é importante montar um planejamento anual com metas claras, que envolve tanto o faturamento, quanto o tempo livre e cuidados com saúde física e mental.

O modelo de franquia para a área da odontologia pode ser interessante também pela quantidade de profissionais atuando no país, já que, de acordo com o Conselho Federal de Odontologia, o Brasil conta com mais de 390 mil cirurgiões-dentistas em atividade, o que mostra a efetividade do modelo que está em ascensão em empregar pessoas e consolidar empresas.

REPELENTES CONTRA A DENGUE RECOMENDADOS PELA ANVISA

 

História de Redação – Catraca Livre

Mosquito da dengue pode picar por cima da roupa? Estudo faz descoberta.

Um estudo feito pela Universidade Federal de Lavras (UFLA), em Minas Gerais, aponta que o mosquito Aedes Aegypti pode picar até mesmo por cima da roupa. A pesquisa indica que o tamanho do aparelho bucal das fêmeas, vetores da doença, facilitam a contaminação sob tecidos.

Com 1,8 milhão de casos, o Brasil se aproxima de viver a maior epidemia de dengue da história. Em meio ao aumento de registros em vários estados, destaca-se a importância do uso de repelente, que se dividem em duas categorias: os aplicados na pele e os destinados ao ambiente. Contudo, é importante entender a eficácia e o modo de usar o repelente adequado ao mosquito.

Segundo informações divulgadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o uso de produtos repelentes de insetos que contenham o ingrediente DEET não é permitido em crianças menores 2 (dois) anos.

Já em crianças de 2 (dois) a 12 (doze) anos de idade, o uso de DEET é permitido desde que a sua concentração não seja superior a 10%, restrita a apenas 3 (três) aplicações diárias, evitando-se o uso prolongado.

Além disso, os especialistas reforçam que os repelentes de insetos devem ser aplicados nas áreas expostas do corpo, conforme a norma vigente de Cosméticos, a RDC 19/2013. Portanto, o produto só deve ser aplicado nas roupas se houver indicação expressa na arte de rotulagem.

A importância dos repelentes contra a dengue: funções e tipos

Os inseticidas são indicados para matar os mosquitos adultos. Encontrados principalmente em spray e aerossol, eles possuem substâncias ativas que matam os mosquitos, além de solubilizantes e conservantes. Enquanto os repelentes, por sua vez, comercializados na forma de espirais, líquidos e pastilhas utilizadas, por exemplo, em aparelhos elétricos, apenas afastam os mosquitos do ambiente. Eles são comercializados na forma de espirais, líquidos e pastilhas utilizadas, por exemplo, em aparelhos elétricos.

Os repelentes em aparelhos elétricos ou espirais não devem ser utilizados em locais com pouca ventilação nem na presença de pessoas asmáticas ou com alergias respiratórias. Podem ser colocados em qualquer ambiente da casa, desde que estejam, no mínimo, a dois metros de distância das pessoas.

Os equipamentos que emitem vibrações, CO2 ou luz, e também plantas e sementes que funcionariam como atrativos para os mosquitos ou equipamentos com outras tecnologias não são considerados saneantes passíveis de regularização junto à Anvisa.

Os inseticidas chamados “naturais”, à base de citronela, andiroba, óleo de cravo, entre outros, não possuem comprovação de eficácia. Ou seja, as velas, os odorizantes de ambientes e incensos que indicam propriedades repelentes de insetos não estão aprovados pela Agência. O óleo de neem, que possui a substância azadiractina, é aprovado pela Anvisa para uso em inseticidas, mas o produto deve estar registrado.

VISÃO MACRO NA GESTÃO EMPRESARIAL É ESSENCIAL PERMITE ENTENDER O MERCADO E SE ADAPTAR ÀS MUDANÇAS

 

Aleksander Avalca –  Sócio e CEO da 4blue

Há quatro anos, a pandemia de COVID-19 abalou o mundo, afetando todos os aspectos da vida, incluindo a economia global. As consequências econômicas ainda são sentidas hoje, com impactos duradouros que podem ser observados até 2050.

Durante a crise, muitas empresas fecharam suas portas, levando ao aumento do desemprego. Em 2021, mais de 1,4 milhões de empresas foram fechadas, um recorde histórico para um único ano. A pandemia paralisou a economia, afetou o comércio global, fechou fronteiras, derrubou bolsas e colocou países em recessão.

A gestão empresarial, que envolve um conjunto de práticas, estratégias, métodos e processos utilizados para administrar e coordenar as operações em empresas, tornou-se crucial durante a pandemia. Infelizmente, muitas empresas falharam em sua gestão, focando excessivamente em vendas e negligenciando a análise financeira.

“No mundo dos negócios existe um antídoto universal contra crises que é a reserva financeira. Toda empresa precisa ter, pelo menos, 4 meses de gastos fixo sem caixa para poder lidar mais tranquilamente com situações de crise. Mas, ao contrário do que a maioria dos empresários pensa, não é vendendo mais que se constrói tal reserva, mas sim tendo uma boa gestão do dinheiro” Renan Kaminski, sócio da 4blue

A falta de gestão financeira adequada durante a crise levou a um ciclo vicioso de competição contínua, com empresas reduzindo cada vez mais os preços na tentativa de superar os concorrentes. Isso resultou em margens de lucro reduzidas e afetou a sustentabilidade financeira das empresas. Grandes empresas, como a Avianca e a Oi, declararam falência devido a dívidas substanciais acumuladas ao longo do tempo.

A estratégia de competição por preços baixos pode ser uma armadilha. Embora possa atrair clientes inicialmente, pode levar a uma guerra de preços prejudicial. Vender a qualquer custo pode colocar em risco a saúde financeira de uma empresa, especialmente se a empresa não tiver uma compreensão clara do custo de produção.

“Sempre ensinamos aos nossos clientes: o preço errado é o atestado de falência da sua empresa. Mesmo que você venda mais, se vender errado, essa conta não vai fechar” Aleksander Avalca, Sócio e CEO da 4blue

Uma visão macro na gestão empresarial é essencial. Ela permite que as empresas entendam o mercado em que estão inseridas e se adaptem estrategicamente às mudanças. Isso é especialmente importante em tempos de crise, quando as condições do mercado podem mudar rapidamente.

A pandemia de COVID-19 teve impactos econômicos significativos, levando ao fechamento de empresas e ao aumento do desemprego. A gestão empresarial eficaz é crucial para a sobrevivência de negócios durante tais crises.

“Nos esportes, se você pegar um atleta profissional ‘ruim’ contra um atleta amador ‘bom’, muito provavelmente o profissional vai vencer. E da mesma forma é nas empresas: os profissionais sempre vão vencer o jogo. Logo, sua gestão precisa ser profissional” Renan Kaminski, sócio da 4blue

A gestão empresarial sólida é essencial para a resiliência durante crises, como a pandemia. As empresas devem fortalecer sua gestão financeira e empresarial, adotando uma visão macro e estratégias abrangentes que vão além do aspecto financeiro. Isso inclui a compreensão do mercado e a adaptação estratégica, garantindo um futuro mais seguro para as empresas.

ESCALANDO NEGÓCIOS DA VALEON

1 – Qual é o seu mercado? Qual é o tamanho dele?

O nosso mercado será atingir os 766 mil habitantes do Vale do Aço e poder divulgar os produtos / serviços para vocês clientes, lojistas, prestadores de serviços e profissionais autônomos e obter dos consumidores e usuários a sua audiência.

A ValeOn atenderá a todos os nichos de mercado da região e especialmente aos pequenos e microempresários da região que não conseguem entrar no comércio eletrônico para usufruir dos benefícios que ele proporciona. Pretendemos cadastrar todas as empresas locais com CNPJ ou não e coloca-las na internet.

2 – Qual problema a sua empresa está tentando resolver? O mercado já expressou a necessidade dessa solução?

A nossa Plataforma de Compras e Vendas que ora disponibilizamos para utilização das Empresas, Prestadores de Serviços e Profissionais Autônomos e para a audiência é um produto inovador sem concorrentes na região e foi projetada para atender às necessidades locais e oferecemos condições de adesão muito mais em conta que qualquer outro meio de comunicação.

Viemos para suprir as demandas da região no que tange a divulgação de produtos/serviços cuja finalidade é a prestação de serviços diferenciados para a conquista cada vez maior de mais clientes e públicos.

O nosso diferencial está focado nas empresas da região ao resolvermos a dor da falta de comunicação entre as empresas e seus clientes. Essa dor é resolvida através de uma tecnologia eficiente que permite que cada empresa / serviços tenha o seu próprio site e possa expor os seus produtos e promoções para os seus clientes / usuários ao utilizar a plataforma da ValeOn.

3 – Quais métodos você usará para o crescimento? O seu mercado está propício para esse tipo de crescimento?

Estratégias para o crescimento da nossa empresa

  1. Investimento na satisfação do cliente. Fidelizar é mais barato do que atrair novos clientes.
  2. Equilíbrio financeiro e rentabilidade. Capital de giro, controle de fluxo de caixa e análises de rentabilidade são termos que devem fazer parte da rotina de uma empresa que tenha o objetivo de crescer.
  3. Desenvolvimento de um planejamento estratégico. Planejar-se estrategicamente é como definir com antecedência um roteiro de viagem ao destino final.
  4. Investimento em marketing. Sem marketing, nem gigantes como a Coca-Cola sobreviveriam em um mercado feroz e competitivo ao extremo.
  5. Recrutamento e gestão de pessoas. Pessoas são sempre o maior patrimônio de uma empresa.

O mercado é um ambiente altamente volátil e competitivo. Para conquistar o sucesso, os gestores precisam estar conectados às demandas de consumo e preparados para respondê-las com eficiência.

Para isso, é essencial que os líderes procurem conhecer (e entender) as preferências do cliente e as tendências em vigor. Em um cenário em que tudo muda o tempo todo, ignorar as movimentações externas é um equívoco geralmente fatal.

Planeje-se, portanto, para reservar um tempo dedicado ao estudo do consumidor e (por que não?) da concorrência. Ao observar as melhores práticas e conhecer quais têm sido os retornos, assim podemos identificar oportunidades para melhorar nossa operação e, assim, desenvolver a bossa empresa.

4 – Quem são seus principais concorrentes e há quanto tempo eles estão no mercado? Quão grandes eles são comparados à sua empresa? Descreva suas marcas.

Nossos concorrentes indiretos costumam ser sites da área, sites de diretório e sites de mídia social. Nós não estamos apenas competindo com outras marcas – estamos competindo com todos os sites que desejam nos desconectar do nosso potencial comprador.

Nosso concorrente maior ainda é a comunicação offline que é formada por meios de comunicação de massa como rádios, propagandas de TV, revistas, outdoors, panfletos e outras mídias impressas e estão no mercado há muito tempo, bem antes da nossa Startup Valeon.

5 – Sua empresa está bem estabelecida? Quais práticas e procedimentos são considerados parte da identidade do setor?

A nossa empresa Startup Valeon é bem estabelecida e concentramos em objetivos financeiros e comerciais de curto prazo, desconsideramos a concorrência recém chegada no mercado até que deixem de ser calouros, e ignoramos as pequenas tendências de mercado até que representem mudanças catastróficas.

“Empresas bem estabelecidas igual à Startp Valeon devemos começar a pensar como disruptores”, diz Paul Earle, professor leitor adjunto de inovação e empreendedorismo na Kellogg School. “Não é uma escolha. Toda a nossa existência está em risco”.

6 – Se você quiser superar seus concorrentes, será necessário escalar o seu negócio?

A escalabilidade é um conceito administrativo usado para identificar as oportunidades de que um negócio aumente o faturamento, sem que precise alavancar seus custos operacionais em igual medida. Ou seja: a arte de fazer mais, com menos!

Então, podemos resumir que um empreendimento escalável é aquele que consegue aumentar sua produtividade, alcance e receita sem aumentar os gastos. Na maioria dos casos, a escalabilidade é atingida por conta de boas redes de relacionamento e decisões gerenciais bem acertadas.

Além disso, vale lembrar que um negócio escalável também passa por uma fase de otimização, que é o conceito focado em enxugar o funcionamento de uma empresa, examinando gastos, cortando desperdícios e eliminando a ociosidade.

Sendo assim, a otimização acaba sendo uma etapa inevitável até a conquista da escalabilidade. Afinal de contas, é disso que se trata esse conceito: atingir o máximo de eficiência, aumentando clientes, vendas, projetos e afins, sem expandir os gastos da operação de maneira expressiva.

Pretendemos escalar o nosso negócio que é o site marketplace da Startup Valeon da seguinte forma:

  • objetivo final em alguma métrica clara, como crescimento percentual em vendas, projetos, clientes e afins;
  • etapas e práticas que serão tomadas ao longo do ano para alcançar a meta;
  • decisões acertadas na contratação de novos colaboradores;
  • gerenciamento de recursos focado em otimização.

sexta-feira, 19 de abril de 2024

CONFLITO ENTRE ISRAEL E IRÃ SAI DAS SOMBRAS

 

História de Jeremy Bowen – Editor de Internacional da BBC News – BBC News Brasil

Israel diz que se defenderá do Irã — mas seus aliados querem evitar uma guerra mais ampla no Médio Oriente

Israel diz que se defenderá do Irã — mas seus aliados querem evitar uma guerra mais ampla no Médio Oriente© Reuters

Os iranianos minimizaram a importância do que aconteceu durante a noite de quinta para sexta-feira (19/4) na cidade de Isfahan, no centro do país.

As autoridades dizem que não houve ataque e os meios de comunicação estatais publicaram fotos satíricas que mostram drones em miniatura.

Já autoridades dos Estados Unidos dizem que houve um ataque ao Irã — e isso levanta várias questões. Será que os militares da linha dura iraniana vão reagir? E Israel tem planos para lançar mais ataques?

Esta poderia ser uma tentativa do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de responder ao ataque sem precedentes de mísseis e drones do Irã no fim de semana passado, sem alienar o presidente dos EUA, Joe Biden (mais do que já o fez).

Biden pediu a Israel que não respondesse ao ataque aéreo do Irã.

O Reino Unido e outros aliados internacionais de Israel também apelaram à moderação por meio dos canais diplomáticos.

Se este ataque ao Irã for a extensão da resposta de Israel, questiona-se se ela será suficiente para satisfazer os generais mais antigos do gabinete de guerra de Netanyahu, que supostamente fizeram a pressão para o país lançar uma resposta.

Na opinião deles, era necessário um ataque amplo para restaurar a capacidade de Israel dissuadir os inimigos.

Os aliados da coligação ultranacionalista de Netanyahu também exigiram uma retaliação feroz. Um deles disse que os israelenses precisavam “ir à loucura”.

Os EUA pressionaram Israel para não tomar qualquer ação que pudesse engatilhar um conflito maior

Os EUA pressionaram Israel para não tomar qualquer ação que pudesse engatilhar um conflito maior© Reuters

A melhor opção para a região, na opinião dos governos ocidentais, é que tanto o Irã quanto Israel ponham um fim às animosidades.

O mais recente surto de hostilidades começou com o ataque de Israel ao complexo diplomático iraniano em Damasco, que matou importantes figuras militares do país.

No entanto, mesmo que o episódio atual seja o fim desta crise, novos precedentes foram abertos.

O Irã atingiu Israel num ataque direto — e Israel por sua vez respondeu com um ataque direto.

Trata-se de uma mudança importante naquilo que é frequentemente descrito na região como as “regras do jogo”, que regem a longa história do conflito entre Irã e Israel.

A prolongada guerra clandestina entre os dois países parece ter finalmente saído das sombras.

DECISÕES SIGILOSAS DE ALEXANDRE DE MORAES REVELADAS POR CONGRESSISTAS DOS EUA

 

História de Gabriel de Sousa – Jornal Estadão

BRASÍLIA – A ala republicana da Comissão de Justiça da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos divulgou nesta quarta-feira, 17, um relatório sobre a suposta “censura do governo brasileiro” ao X (antigo Twitter) e a outras redes sociais, como Facebook Instagram. O documento inclui decisões sigilosas do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que determinou a retirada de perfis das plataformas.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, cujas decisões judiciais foram divulgadas por comitê da Câmara de Representantes dos Estados Unidos Foto: Wilton Junior/Estadão

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, cujas decisões judiciais foram divulgadas por comitê da Câmara de Representantes dos Estados Unidos Foto: Wilton Junior/Estadão© Fornecido por Estadão

Segundo um comunicado de imprensa divulgado pela ala republicana do colegiado americano, o relatório inclui “cópias de 28 decisões em inglês e português exaradas por Moraes e destinadas à X Corp (empresa que gere a rede social)”, outras 23 decisões de Moraes “para as quais a X Corp não possui uma tradução em inglês” e ainda 37 decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que é presidido pelo ministro.

A divulgação das decisões judiciais ocorreu após o bilionário Elon Musk, dono do X, acusar publicamente Moraes de “promover censura” com determinações feitas para a rede social. O ministro incluiu Musk no inquérito das milícias digitais e o empresário prometeu tornar públicas os documentos enviados à plataforma pela justiça brasileira.

O que os deputados americanos divulgaram? E o que eles alegam?

Os deputados divulgaram 88 decisões do STF e do TSE que determinavam a retirada de perfis do X (antigo Twitter), Facebook e Instagram. Muitas dessas ações foram tomadas por Moraes em processos que tramitam sob sigilo na Suprema Corte.

De acordo com os parlamentares, o relatório “expõe a campanha de censura do Brasil e apresenta um estudo de caso surpreendente de como um governo pode justificar a censura em nome do combate ao chamado ‘discurso de ódio’ e à ‘subversão’ da ‘ordem’”.

Quem são esses deputados?

O documento foi assinado pelo presidente da Comissão de Justiça da Câmara dos Representantes dos EUA, Jim Jordan, em nome da ala republicana do colegiado da Câmara dos EUA, que é formada por 24 deputados.

Jim Jordan é um apoiador ferrenho do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump e fundador de um grupo que reúne ultraconservadores da Câmara dos Representantes dos EUA. O Partido Republicano é a legenda em que Trump é filiado e será candidato para a Presidência nas eleições deste ano, fazendo oposição ao presidente Joe Biden, do Partido Democrata.

O que diz o STF sobre os documentos?

De acordo com o STF, os documentos sigilosos vazados são apenas os ofícios enviados às plataformas para o cumprimento das ordens de remoção dos perfis. Segundo a Corte, os arquivos não se tratam da íntegra das decisões devidamente fundamentadas que justificaram a medida.

“Todas as decisões tomadas pelo STF são fundamentadas, como prevê a Constituição, e as partes, as pessoas afetadas, têm acesso à fundamentação”, diz um comunicado divulgado à imprensa pela Secretaria de Comunicação do tribunal.

Quem são as pessoas com perfis suspensos citados nos documentos?

Segundo os deputados, o governo brasileiro estaria “tentando forçar o X e outras empresas de redes sociais a censurar mais de 150 perfis. Entre os donos das contas citadas pelos parlamentares, estão o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o senador Marcos do Val (Podemos-ES) e o blogueiro Paulo Figueiredo, neto do ex-presidente da ditadura militar (1964-1985) João Baptista Figueiredo.

A lista conta com a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG) e Marcel Van Hattem (Novo-RS) e o senador Alan Rick (União-AC). Também estão no relatório o empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan, os blogueiros Allan dos Santos e Oswaldo Eustáquio, oo ex-deputado federal cassado Daniel Silveira (PRD-RJ) e o youtuber Bruno Aiub, mais conhecido como Monark.

Por que esse caso veio à tona?

O relatório do comitê americano surgiu duas semanas após o Elon Musk acusar Moraes de promover “censura” contra a plataforma e defender o impeachment do ministro. O empresário prometeu divulgar as decisões judiciais do STF que foram entregues para a rede social.

“Em breve, o X publicará tudo o que é exigido por Alexandre de Moraes e como essas solicitações violam a legislação brasileira”, disse o bilionário.

Em resposta às acusações de Musk, Moraes incluiu o empresário como investigado no inquérito das milícias digitais por “dolosa instrumentalização” do X. O dono da rede social reagiu, chamando Moraes de “ditador” e afirmando que ele teria o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “na coleira”.

Nesta segunda-feira, 15, Musk voltou a atacar o magistrado, afirmando que ele exige que a sua rede social viole as leis brasileiras. Em uma nota, o X alegou ter sido forçado, por decisões judiciais, a bloquear determinadas contas populares e que não sabe os motivos pelos quais as ordens de bloqueio foram emitidas.

MULHER LEVA CADAVER PARA ASSINATURA DE BANCO

 

História de Fabio Grellet – Jornal Estadão

A Justiça manteve nesta quinta-feira a prisão de Érika de Souza Vieira Nunes, de 43 anos, que na terça-feira conduziu a uma agência bancária, em uma cadeira de rodas, Paulo Roberto Braga, de 68 anos, cuja morte foi confirmada dentro do banco. Érika foi presa em flagrante por dois crimes: furto mediante fraude e vilipêndio a cadáver. Com a decisão, ela permanecerá presa aguardando julgamento.

A audiência de custódia, a que todo preso é submetido para que um juiz avalie se houve alguma irregularidade na prisão, ocorreu na tarde desta quinta-feira na cadeia José Frederico Marques, em Benfica, na zona norte do Rio.

Érika estava acompanhada por sua advogada, Ana Carla de Souza Corrêa, que pediu à Justiça a liberdade provisória de sua cliente e, se esse pedido não fosse atendido, que Érika pudesse passar a cumprir prisão domiciliar, para poder cuidar da filha de 14 anos que é portadora de deficiência, sem diagnóstico conclusivo. Já o Ministério Público (MP-RJ) pediu ao juízo que a prisão em flagrante fosse convertida em preventiva.

Ao juízo foi dito que Érika tem quatro filhos, de 28, 27, 17 e 14 anos, e morava com eles e o tio, agora morto. Para levar o tio ao banco, ela deixou a filha deficiente, Beatriz, aos cuidados do irmão de 27 anos.

Registro de câmera de segurança mostra Érika transportando o tio na terça-feira em direção à agência bancária Foto: Reprodução/Polícia Civil

Registro de câmera de segurança mostra Érika transportando o tio na terça-feira em direção à agência bancária Foto: Reprodução/Polícia Civil© Fornecido por Estadão

A juíza Rachel Assad da Cunha atendeu o MP-RJ e afirmou que, pelo que se percebe nos vídeos, quem queria fazer o empréstimo era Érika, embora o dinheiro não pertencesse a ela. Registrou ainda que a presa parecia mais preocupada com o empréstimo do que com a saúde do tio e que a possibilidade de ter levado o tio já morto ao banco “torna a ação mais repugnante e macabra”.

“O ponto central dos fatos não se resume em buscar o momento exato da morte, informação que sequer o exame de necropsia conseguiu apontar. A questão é definir se o idoso, naquelas condições, mesmo que vivo estivesse, poderia expressar a sua vontade. Se já estava morto, por óbvio, não seria possível. Mas ainda que vivo estivesse, era notório que não tinha condições de expressar vontade alguma, estando em total estado de incapacidade.”

A juíza continua: “Portanto, ainda que se alegue não ter a custodiada percebido a sua morte e não ser possível estabelecer o momento exato em que ela teria ocorrido, certo é que o idoso não respondia a qualquer estímulo, o que pode ser notado nos vídeos. Assim, não era possível ao Sr. Paulo, seja pelo motivo que fosse, assentir com o empréstimo, tudo a indicar que a vontade ali manifestada era exclusiva da custodiada, voltada a obter dinheiro que não lhe pertencia, mantendo, portanto, a ilicitude da conduta, ainda que o idoso estivesse vivo em parte do tempo”.

A magistrada registra que o laudo de necropsia, feito pelo Instituto Médico Legal do Rio, não determina a hora exata em que o idoso morreu, “mas também não afasta a possibilidade de que o idoso já estivesse morto ao ingressar na agência, descrevendo informação do Samu de que o idoso já estava morto há algum tempo”. “A possibilidade de já ter sido levado morto torna a ação mais repugnante e macabra.”

“Assim, ainda que a custodiada não tenha notado o exato momento do óbito, era perceptível a qualquer pessoa que aquele idoso na cadeira de rodas não estava bem. Diversas pessoas que cruzaram com a custodiada e o Sr. Paulo ficaram perplexos com a cena, mas a custodiada teria sido a única pessoa a não perceber? O que salta aos olhos e incrementa a gravidade da ação é que em momento algum a custodiada se preocupa com o estado de saúde de quem afirmava ser cuidadora. Os funcionários do banco é que, notando aquela cena vexatória e cruel, acionaram o socorro.”

Segundo a juíza, “o ânimo da indiciada se voltava exclusivamente a sacar o dinheiro, chegando ao ponto de fazer o sr. Paulo segurar uma caneta para demonstrar que estaria assinando o documento”.

A juíza afirma ainda que, segundo foi informada, o idoso havia recebido alta de internação por pneumonia na véspera de ser levado ao banco. “Caberá à instrução probatória verificar, ainda, se a própria conduta (de levá-lo ao banco) não teria contribuído ou acelerado o evento morte, por submeter o idoso a tanto esforço físico, em momento que evidentemente necessitava de repouso e cuidados”, escreveu.

“A primariedade, por si só, não confere o direito à liberdade, ainda que comprovados residência fixa e atividade laborativa lícita”, continuou a magistrada.

“Indefiro a substituição da prisão preventiva por prisão domiciliar, já que o fato de a custodiada possuir filha com deficiência não pode servir como salvo conduto para a prática de crimes. Acrescente-se que a custodiada se desobrigou dos cuidados com a filha para praticar a conduta criminosa, uma vez que deixou a adolescente aos cuidados do irmão mais velho”, concluiu Rachel.

A reportagem tentou ouvir a advogada de Érika sobre a decisão que converteu em preventiva a prisão em flagrante de sua cliente, mas não obteve contato até a publicação desta matéria. Em oportunidades anteriores, a defesa havia destacado que idoso estaria vivo ao chegar à agência bancária.

PERFIS DIVULGADOS POR DEPUTADOS DOS EUA EM DECISÕES DE MORAES

História de Juliano Galisi – Jornal Estadão

Mais de 150 perfis são citados em relatório divulgado por deputados republicanos da Comissão de Justiça da Câmara dos Representantes dos EUA nesta quarta-feira, 17, sobre suposta “censura” a redes sociais no Brasil. As contas suspensas por determinação da Justiça divulgavam informações falsas sobre urnas eletrônicas e ataques a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

O documento compila 88 despachos do STF e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Vários deles são assinados pelo ministro Alexandre de Moraes, relator de dois inquéritos que apuram a disseminação de informações falsas na internet: o das fake news e o das milícias digitais.

Entre os alvos das determinações para suspensão de contas e remoção de conteúdos, há contas anônimas, sem autoria identificada, além de autoridades e influenciadores ligados ao bolsonarismo, como o senador Marcos do Val (Podemos-ES), a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e os blogueiros Allan dos Santos, Paulo Figueiredo e Monark.

Alexandre de Moraes é relator de inquéritos sigilosos que tiveram peças divulgadas por congressistas dos Estados Unidos Foto: Wilton Junior/Estadão

Alexandre de Moraes é relator de inquéritos sigilosos que tiveram peças divulgadas por congressistas dos Estados Unidos Foto: Wilton Junior/Estadão© Fornecido por Estadão

Os processos tramitam em segredo de Justiça. O relatório, segundo o STF, traz apenas ofícios enviados às plataformas para cumprimento de ordens sobre a remoção de perfis e conteúdos das redes sociais, e não a íntegra das decisões com as fundamentações das medidas.

Marcos do Val

O relatório menciona uma decisão que removeu os perfis do senador Marcos do Val do ar. A restrição das contas ocorreu em 15 de junho de 2023, quando foi realizada uma operação de busca e apreensão em três endereços ligados ao senador. Do Val é investigado pelos crimes de divulgação de documento confidencial, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

Marcos do Val teve contas restritas por determinação do STF Foto: Wilton Junior/Estadão

Marcos do Val teve contas restritas por determinação do STF Foto: Wilton Junior/Estadão© Fornecido por Estadão

O despacho anexado ao relatório é apenas a notificação judicial para que os perfis de Do Val fossem suspensos, não incluindo os elementos que basearam a decisão. Dias antes da operação da PF, o senador publicou em seus perfis nas redes sociais que possuía indícios de prevaricação de integrantes do STF e do Executivo federal durante o 8 de Janeiro, o que incluiria um suposto relatório da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

“Vocês irão ver a prevaricação dos ministros Flávio Dino, Gonçalves Dias, Alexandre de Moraes e do presidente Lula”, afirmou o senador, sem apresentar provas.

Carla Zambelli

A deputada federal Carla Zambelli teve seus perfis nas redes sociais suspensos em novembro de 2022, a pedido do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo a Corte Eleitoral, Zambelli estava atingindo a “integridade e a normalidade do processo eleitoral” por meio de publicações que “incentivavam, com base em falsas acusações de fraude, a recusa dos resultados e intervenção militar”.

O TSE anexou ao pedido capturas de tela de publicações de Zambelli. “Parabéns, caminhoneiros. Permaneçam, não esmoreça”, publicou a deputada em 31 de outubro de 2022, logo após o segundo turno das eleições, em meio a bloqueios ilegais de rodovias pelo País.

Publicação de Carla Zambelli no X (antigo Twitter) que consta em decisão do TSE Foto: Reprodução/TSE

Publicação de Carla Zambelli no X (antigo Twitter) que consta em decisão do TSE Foto: Reprodução/TSE© Fornecido por Estadão

Naquele dia, o ministro Alexandre de Moraes determinou a desobstrução imediata das vias públicas, ato contestado por Zambelli, que chamou a ordem de “ilegal”. “Iluministro Moraes acha que tem o poder de decidir funções do Executivo. Não tem. Ordens ilegais não se cumprem”, afirmou a parlamentar. O TSE solicitou a remoção dessa publicação.

Publicação de Carla Zambelli no X (antigo Twitter) que consta em decisão do TSE Foto: Reprodução/TSE

Publicação de Carla Zambelli no X (antigo Twitter) que consta em decisão do TSE Foto: Reprodução/TSE© Fornecido por Estadão

O TSE baseou o pedido de derrubada dos perfis por meio da resolução que estabeleceu normas para as eleições de 2022, que diz ser “vedada” a divulgação ou compartilhamento de fatos sabidamente inverídicos ou gravemente descontextualizados que atinjam a integridade do processo eleitoral”. A Corte Eleitoral também citou um artigo do Código Penal que proíbe “incitar publicamente a prática de crime”.

Allan dos Santos

O blogueiro Allan dos Santos é investigado por ataques a ministros do STF e contra a democracia, além de disseminação de desinformação.

Blogueiro Allan dos Santos durante depoimento na CPMI das Fake News, no Congresso Foto: Alessandro Dantas/Agência Senado

Blogueiro Allan dos Santos durante depoimento na CPMI das Fake News, no Congresso Foto: Alessandro Dantas/Agência Senado© Fornecido por Estadão

Em julho de 2020, as plataformas Twitter, Facebook e Instagram suspenderam as contas de 16 nomes ligados ao bolsonarismo, entre eles, Allan dos Santos. Na ocasião, a restrição aos perfis foi justificada “para a interrupção dos discursos com conteúdo de ódio, subversão da ordem e incentivo à quebra da normalidade institucional e democrática”. Desde então, Allan dos Santos cria sucessivas contas nas redes sociais para burlar essa determinação judicial.

O blogueiro voltou a ser alvo de decisão do STF em outubro de 2021. O relatório divulgado por congressistas americanos traz em anexo uma despacho de fevereiro de 2022 que mira um perfil associado a Allan dos Santos.

Decisão do TSE, assinada pelo juiz auxiliar da presidência Marco Antonio Martin Vargas, que consta no relatório, diz que o blogueiro teve acesso ao número de celular do ministro do Moraes, em novembro de 2022, e tentou ligar para o magistrado com o objetivo de intimidá-lo durante uma transmissão ao vivo para os seus seguidores nas redes sociais.

Paulo Figueiredo Filho

O relatório divulgado pelos deputados americanos cita uma decisão que restringiu os perfis do blogueiro Paulo Figueiredo, em despacho proferido em janeiro de 2023. De acordo com a Polícia Federal (PF), Paulo fazia parte de um grupo responsável por incitar militares a aderir ao golpe. As acusações contra ele giram em torno de participações que ele fez em programas televisivos e nas redes sociais.

Blogueiro Paulo Figueiredo Filho (à esquerda), investigado pelo STF, é neto do ex-presidente João Figueiredo (à direita), o último chefe do Executivo da ditadura militar Foto: @oficialpfigueiredo via Twitter e Acervo Estadão

Blogueiro Paulo Figueiredo Filho (à esquerda), investigado pelo STF, é neto do ex-presidente João Figueiredo (à direita), o último chefe do Executivo da ditadura militar Foto: @oficialpfigueiredo via Twitter e Acervo Estadão© Fornecido por Estadão

Monark

Em junho de 2023, Alexandre de Moraes determinou a derrubada dos perfis de Monark e proibiu que o influenciador criasse novos perfis nas redes. A decisão foi proferida no âmbito do Inquérito 4.923, que investiga responsabilidades pelo ataque às sedes dos Três Poderes, de 8 de Janeiro de 2023.

Monark defendeu que 'ser anti-judeu' deveria ser um 'direito' Foto: Flow Podcast via YouTube

Monark defendeu que ‘ser anti-judeu’ deveria ser um ‘direito’ Foto: Flow Podcast via YouTube© Fornecido por Estadão

Segundo o relator, Monark divulgou “notícias fraudulentas” sobre a atuação do Supremo e do TSE. Os termos citados para embasar a decisão foram extraídos de uma transmissão ao vivo do influenciador.

“Por que ele (Supremo) está disposto a garantir uma‘não transparência nas eleições? A gente vê o TSE censurando gente, a gente vê o Alexandre de Moraes prendendo pessoas, você vê um monte de coisa acontecendo, e ao mesmo tempo eles impedindo a transparência das urnas?”, disse Monark. “Você fica desconfiado, que maracutaia está acontecendo nas urnas ali? Por quê? Por que o nosso sistema político não quer deixar o povo brasileiro ter mais segurança? Qual é o interesse? Manipular as urnas? Manipular as eleições?”, questionou.

De acordo com Moraes, com essas declarações, Monark incorreu na prática de “discursos com conteúdo de ódio, subversão da ordem e incentivo à quebra da normalidade institucional e democrática”.

Veja outros citados no relatório dos deputados dos EUA

Outras contas são mencionadas no relatório, em determinações para a restrição do perfil ou em ordens para remoção de um conteúdo específico. No documento, são anexadas medidas judiciais que envolvem os seguintes nomes:

  • Alan Rick (União Brasil-AC), senador: citado na introdução do relatório, elaborada pelos autores, como um dos congressistas brasileiros alvos de “censura”;
  • Nikolas Ferreira (PL-MG), deputado federal: citado como autor de publicação com desinformação, ao relacionar Lula ao socialismo e ao comunismo;
  • Gustavo Gayer (PL-GO), deputado federal: citado em representação do TSE que denuncia que o deputado, que tinha as contas restritas, criou um novo perfil no X, descumprindo a medida;
  • Leandro Ruschel, influenciador: citado como autor de publicação com desinformação, ao dizer que Nicolás Maduro, ditador da Venezuela, “declarou amizade e até amor por Lula”;
  • Daniel Silveira (PRD-RJ), ex-deputado federal: teve perfis bloqueados por defender em um vídeo o AI-5, instrumento de repressão mais duro da ditadura militar, e a destituição de ministros do STF
  • Renata J. Barreto, influenciadora: citada como autora de publicação com desinformação, ao dizer que Lula, se eleito em 2022, implantaria ditadura no País;
  • André Valadão, pastor: citado como autor de publicação com desinformação, ao dizer que “Lula se associou com ditadores de todo o mundo”.

Saiba mais sobre o relatório

O relatório com as decisões de Moraes não se trata de um documento oficial do governo americano. Nos Estados Unidos há, como no Brasil, um Congresso bicameral, ou seja, com duas Casas legislativas: um Senado e uma Câmara.

A Comissão de Justiça da Câmara dos Representantes americana é um órgão análogo à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara brasileira. O documento é assinado pelos deputados do colegiado que integram Partido Republicano, e não pelo órgão em si, institucionalmente.

 

FALTA DE LINHA DE TRANSMISSÃO É OBSTÁCULO PARA EXPANSÃO DA ENERGIA LIMPA NOS ESTADOS UNIDOS

 

História de Brad Plumer – Jornal Estadão

Um dos maiores obstáculos à expansão da energia limpa nos Estados Unidos é a falta de linhas de transmissão. A construção de novas linhas de transmissão pode levar uma década ou mais devido a atrasos nas licenças e à oposição local. Mas pode haver uma solução mais rápida e barata, de acordo com dois relatórios divulgados no dia 9 de abril.

Substituir as linhas de energia existentes por cabos feitos com materiais de última geração poderia praticamente dobrar a capacidade da rede elétrica em muitas partes do país, abrindo espaço para muito mais energia eólica e solar.

Essa técnica é amplamente utilizada em outros países. No entanto, muitas empresas de serviços públicos dos EUA demoraram a adotá-la devido à falta de familiaridade com a tecnologia e aos obstáculos regulatórios e burocráticos, segundo os pesquisadores.

“Ficamos bastante surpresos com o grande aumento de capacidade que se pode obter com a recondução”, disse Amol Phadke, cientista sênior da Universidade da Califórnia, em Berkeley, que contribuiu para um dos relatórios divulgados na terça-feira. Trabalhando com a GridLab, uma empresa de consultoria, os pesquisadores de Berkeley analisaram o que aconteceria se a tecnologia fosse amplamente adotada.

A substituição das linhas de energia existentes por cabos fabricados com materiais de última geração poderia praticamente dobrar a capacidade da rede elétrica em muitas partes do país Foto: Jim Wilson/NYT

A substituição das linhas de energia existentes por cabos fabricados com materiais de última geração poderia praticamente dobrar a capacidade da rede elétrica em muitas partes do país Foto: Jim Wilson/NYT© Fornecido por Estadão

“Não é a única coisa que precisamos fazer para atualizar a rede, mas pode ser uma parte importante da solução”, disse Phadke.

Atualmente, a maioria das linhas de energia consiste em núcleos de aço cercados por fios de alumínio, um projeto que existe há um século. Na década de 2000, várias empresas desenvolveram cabos que usavam núcleos menores e mais leves, como fibra de carbono, e que podiam conter mais alumínio. Esses cabos avançados podem transportar até duas vezes mais corrente do que os modelos mais antigos.

A substituição de linhas antigas pode ser feita com relativa rapidez. Em 2011, a AEP, uma empresa de serviços públicos do Texas, precisava urgentemente fornecer mais energia para o Vale do Baixo Rio Grande para atender ao crescente crescimento populacional. Teria levado muito tempo para adquirir terrenos e licenças e para construir torres para uma nova linha de transmissão. Em vez disso, a AEP substituiu 240 milhas de fios em uma linha existente por condutores avançados, o que levou menos de três anos e aumentou a capacidade de carga das linhas em 40%.

Em muitos lugares, a atualização das linhas de energia com condutores avançados poderia praticamente dobrar a capacidade dos corredores de transmissão existentes por menos da metade do custo da construção de novas linhas, segundo os pesquisadores. Se as empresas de serviços públicos começassem a implantar condutores avançados em escala nacional – substituindo milhares de quilômetros de fios – elas poderiam aumentar quatro vezes mais a capacidade de transmissão até 2035 do que o ritmo atual.

A instalação de condutores avançados é uma ideia promissora, mas ainda há dúvidas, inclusive quanto de energia eólica e solar adicional pode ser construída perto das linhas existentes, disse Shinjini Menon, vice-presidente de gerenciamento de ativos e segurança contra incêndios florestais da Southern California Edison, uma das maiores empresas de serviços públicos do país. As empresas de energia provavelmente ainda precisariam construir muitas linhas novas para alcançar áreas mais remotas com vento e sol, disse ela.

“Concordamos que os condutores avançados serão muito, muito úteis”, disse Menon, cuja empresa já embarcou em vários projetos de recondutoramento na Califórnia. “Mas até onde podemos levá-los? O júri ainda não decidiu.

Os especialistas concordam amplamente que a lentidão na construção da rede elétrica é o calcanhar de Aquiles da transição para uma energia mais limpa. O Departamento de Energia estima que a rede de linhas de transmissão do país talvez precise se expandir em dois terços ou mais até 2035 para atender às metas do presidente Biden de abastecer o país com energia limpa.

No entanto, a construção de linhas de transmissão tornou-se um trabalho árduo e pode levar uma década ou mais para que os desenvolvedores instalem uma nova linha em vários condados, recebam permissão de uma colcha de retalhos de diferentes agências e entrem com ações judiciais sobre vistas prejudicadas ou danos aos ecossistemas. No ano passado, os Estados Unidos adicionaram apenas 251 milhas de linhas de transmissão de alta tensão, um número que vem diminuindo há uma década.

Os riscos climáticos são altos. Em 2022, o Congresso aprovou centenas de bilhões de dólares para painéis solares, turbinas eólicas, veículos elétricos e outras tecnologias não poluentes para combater o aquecimento global como parte da Lei de Redução da Inflação. No entanto, se os Estados Unidos não conseguirem aumentar a capacidade de transmissão mais rapidamente, cerca de metade das reduções de emissões esperadas com essa lei pode não se concretizar, descobriram os pesquisadores do Projeto Repeat, liderado por Princeton.

A dificuldade de construir novas linhas levou muitos especialistas em energia e autoridades do setor a explorar maneiras de aproveitar melhor a rede existente. Isso inclui “tecnologias de aprimoramento da rede”, como sensores que permitem que as concessionárias enviem mais energia pelas linhas existentes sem sobrecarregá-las e controles avançados que permitem que os operadores diminuam o congestionamento na rede. Estudos descobriram que essas técnicas podem aumentar a capacidade da rede em 10% a 30% a um baixo custo.

Países como a Bélgica e a Holanda têm implantado amplamente condutores avançados para integrar mais energia eólica e solar, disse Emilia Chojkiewicz, uma das autoras do relatório de Berkeley.

“Conversamos com os planejadores de sistemas de transmissão de lá e todos eles disseram que isso é óbvio”, disse Chojkiewicz. “Muitas vezes é difícil obter novos direitos de passagem para as linhas, e a recondução é muito mais rápida.”

Se o recondutoramento é tão eficaz, por que mais empresas de serviços públicos nos Estados Unidos não o fazem? Essa pergunta foi o foco do segundo relatório divulgado no início do mês pelo GridLab e pela Energy Innovation, uma organização sem fins lucrativos.

Um dos problemas é a natureza fragmentada do sistema de eletricidade dos Estados Unidos, que na verdade são três redes administradas por 3,2 mil empresas de serviços públicos diferentes e uma complexa colcha de retalhos de planejadores e reguladores regionais. Isso significa que as novas tecnologias – que exigem um estudo cuidadoso e o retreinamento dos funcionários – às vezes se espalham mais lentamente do que em países com apenas algumas operadoras de rede.

“Muitas empresas de serviços públicos são avessas ao risco”, disse Dave Bryant, diretor de tecnologia da CTC Global, um dos principais fabricantes de condutores avançados que tem projetos em mais de 60 países.

Há também incentivos incompatíveis, segundo o relatório. Devido à forma como as concessionárias são remuneradas, elas geralmente têm mais incentivos financeiros para construir novas linhas do que para atualizar os equipamentos existentes. Por outro lado, alguns reguladores desconfiam do custo inicial mais alto dos condutores avançados, mesmo que eles se paguem no longo prazo. Muitas concessionárias também têm pouca motivação para cooperar umas com as outras no planejamento de transmissão de longo prazo.

“A maior barreira é que o setor e os órgãos reguladores ainda estão presos a uma mentalidade reativa e de curto prazo”, disse Casey Baker, gerente sênior de programas do GridLab. “Mas agora estamos em uma era em que precisamos que a rede cresça muito rapidamente, e nossos processos existentes não acompanharam essa realidade.”

Isso pode estar começando a mudar em alguns lugares. Em Montana, a Northwestern Energy substituiu recentemente parte de uma linha antiga por condutores avançados para reduzir o risco de incêndios florestais – a nova linha cedeu menos com o calor, diminuindo a probabilidade de entrar em contato com as árvores. Satisfeitos com os resultados, os legisladores de Montana aprovaram um projeto de lei que daria incentivos financeiros às empresas de serviços públicos para instalar condutores avançados. Um projeto de lei na Virgínia exigiria que as concessionárias de serviços públicos considerassem a tecnologia.

Com a demanda de eletricidade começando a aumentar pela primeira vez em duas décadas devido aos novos data centers, fábricas e veículos elétricos, criando gargalos na rede, muitas concessionárias estão superando sua cautela em relação às novas tecnologias.

“Estamos vendo muito mais interesse em tecnologias de aprimoramento da rede, seja por recondutoramento ou outras opções”, disse Pedro Pizarro, presidente e diretor executivo da Edison International, uma empresa de energia da Califórnia, e presidente do Edison Electric Institute, uma organização comercial de serviços públicos. “Há um senso de urgência.”

Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa Política de IA.

ORAÇÃO PROFÉTICA DE UM PASTOR DOS EUA

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