terça-feira, 16 de abril de 2024

SERGIO MORO QUER APOIO DE BOLSONARO PARA O PL ENCERRAR PROCESSO CONTRA ELE

 

História de CdB – Correio do Brasil

Moro, segundo apurou o colunista do site de notícias brasiliense Metrópoles Igor Gadelha, nesta segunda-feira, procurou Fábio Wajngarten, advogado e assessor de comunicação de Bolsonaro, “para cobrar explicações”. O senador ouviu de volta que o ex-presidente segue atuando para que o PL desista do recurso.

Ex-juiz parcial e incompetente, o hoje senador Sergio Moro (União-PR) reagiu mal à decisão do PL de recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no processo de sua cassação. A apelação contraria uma suposta promessa feita por Jair Bolsonaro de que a sigla não prosseguiria com o processo após encerrado o processo na Justiça Eleitoral do Paraná (TRE-PR).

O ex-juiz parcial e incompetente Sérgio Moro (UB-PR), hoje senador, responde a outro inquérito no STF

O ex-juiz parcial e incompetente Sérgio Moro (UB-PR), hoje senador, responde a outro inquérito no STF© Fornecido por Correio do Brasil

Comentário:

Não concordo com essa pecha de “incompetente” dirigida ao Sergio Moro, aliás, mostrou muita competência ao enfrentar os bandidos que roubaram e roubam do governo, processando, julgando e condenando.

Moro, segundo apurou o colunista do site de notícias brasiliense Metrópoles Igor Gadelha, nesta segunda-feira, procurou Fábio Wajngarten, advogado e assessor de comunicação de Bolsonaro, “para cobrar explicações”. O senador ouviu de volta que o ex-presidente segue atuando para que o PL desista do recurso.

Nos bastidores, porém, Moro tem feito duras críticas a Bolsonaro por não cumprir a palavra, o que teria irritado o ex-presidente. A aliados o senador avaliou que a decisão mostra que Bolsonaro “não tem poder sobre o próprio partido, atualmente presidido por Valdemar Costa Neto”, escreveu o jornalista.

Candidatura

Na semana passada, o TRE-PR absolveu Moro em ação protocolada pelo PL e pelo PT. No processo, os dois partidos pedem a cassação do mandato dele no Senado por suposto abuso de poder econômico nas eleições de 2022.

A alegação é que o ex-juiz da ‘Operação Lava Jato’ teria cometido o abuso por ter usado recursos do Podemos quando era pré-candidato da sigla à Presidência da República para alavancar sua candidatura ao Senado pelo Paraná.

Como é um dos autores da ação contra Moro, o PT também tem a prerrogativa de recorrer ao TSE contra a decisão do TRE. O partido do presidente Lula, inclusive, já anunciou que deverá apresentar o recurso nas próximas semanas.

PRESIDENTE ARGENTINO MILEI QUER MANTER RELAÇÕES BILATERAIS COM O BRASIL

História de RICARDO DELLA COLETTA E MAYARA PAIXÃO – Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF, BUENOS AIRES, ARGENTINA (FOLHAPRESS) – O presidente da Argentina, o ultraliberal Javier Milei, enviou uma nova carta ao presidente Lula (PT) na qual defende a manutenção de uma boa relação bilateral entre os dois países.

A mensagem foi entregue pela chanceler argentina, Diana Mondino, ao seu homólogo brasileiro, Mauro Vieira, que a remeterá a Lula. Mondino fez uma visita oficial a Brasília nesta segunda-feira (15), a primeira desde que assumiu a chefia da diplomacia de Buenos Aires.

Mondino disse à Folha, também nesta segunda, que o objetivo da mensagem de Milei a Lula é destacar que “estamos muito interessados em manter a relação bilateral que temos”.

“Não posso vir sem uma saudação [de Milei]”, completou a chanceler.

O gesto de Milei em defesa de um relacionamento pragmático com Lula ocorre num momento de distanciamento político quase absoluto entre o brasileiro e o argentino. Além de ser aliado de Jair Bolsonaro (PL), Milei viajou na semana passada aos Estados Unidos para se encontrar com o bilionário Elon Musk -atualmente protagonista de uma crise com o Supremo Tribunal Federal (STF).

A agenda de Mondino em Brasília foi planejada para transmitir a mensagem de que as relações entre os dois países são parte de uma política de Estado a ser preservada apesar dos conflitos ideológicos.

Mas a perspectiva concreta de uma reunião bilateral entre os atuais líderes das duas maiores economias da América do Sul -e principais sócios do Mercosul- permanece distante.

No Palácio do Itamaraty, Mondino disse esperar que em algum momento um encontro do tipo possa ocorrer. “Tenhamos em conta que a agenda internacional de ambos é bastante complexa. Mas, sim, em algum momento creio que possa ocorrer”, afirmou.

Mais tarde, questionada pela reportagem sobre o conteúdo da carta de Milei -especificamente sobre um possível de convite para Lula visitar a Argentina-, Mondino respondeu que “não há nada específico”.

Membros do governo brasileiro também disseram, sob condição de anonimato, que não há perspectiva de encontro bilateral no curto prazo.

Há pelo menos dois eventos internacionais neste ano em que Milei e Lula podem se encontrar, ao menos no contexto de cúpula com outros chefes de Estado. A reunião dos líderes do Mercosul, prevista para julho no Paraguai, e o G20, em novembro no Rio de Janeiro.

Antes de ser recebida no Itamaraty, Mondino teve um encontro com o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que acumula as funções de ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.Trabalhe em casa com pesquisas

MetroOpinionTrabalhe em casa com pesquisas

Publicidade

Trata-se da primeira visita oficial de Mondino ao Brasil como chanceler. No final de 2023, ela fez uma rápida passagem por Brasília e foi recebida por Vieira em um fim de semana, ainda na condição de ministra indicada.

Ao lado do chanceler brasileiro, ela afirmou nesta segunda que sua principal mensagem era transmitir a certeza da “centralidade e relevância que o Brasil tem para a Argentina. “Nossa relação se constituiu uma verdadeira política de Estado”, seguiu.

Os dois lados discutiram temas econômicos, como a agenda comercial do Mercosul e possíveis investimentos para o direcionamento do gás das reservas de Vaca Muerta para o mercado brasileiro.

Em sua passagem anterior por Brasília, em novembro, ela já havia sido portadora de outra carta do argentino ao presidente do Brasil, convidando-o para comparecer à posse em Buenos Aires.

Lula não foi à cerimônia de posse, realizada em 10 de dezembro. Como seu representante, enviou Vieira.

Por outro lado, Bolsonaro esteve em Buenos Aires na ocasião e, de acordo com assessores da campanha de Milei, recebeu tratamento de chefe de Estado, mesmo já estando fora da Presidência.

Não é incomum que Lula receba chanceleres de países importantes no Palácio do Planalto. Mas, no caso de Mondino, não houve reunião com o petista. O lado brasileiro planejou a visita desta segunda também para deixar claro que, no momento, não há clima para um relacionamento político de nível mais alto.

Não foi bem-visto pelo governo Lula o encontro entre Milei e Musk na semana passada. Pouco antes, o empresário havia protagonizado uma briga pública com o ministro Alexandre de Moraes, do STF. Acabou criticado pelo próprio presidente, para quem o empresário “nunca produziu um pé de capim” no Brasil.

Numa situação que gerou incômodo para Mondino, ela foi questionada nesta segunda sobre o fato de o governo Milei ter oferecido ao bilionário apoio no conflito com as autoridades brasileiras.

“Os temas internos e posições de cada país são próprios de cada país. O governo argentino jamais vai interferir nos processos democráticos ou judiciais de cada país. Confiamos na Justiça de cada país, nós defendemos a liberdade de expressão de todos”, declarou.

Os atritos entre Lula e Milei são antigos. Durante a corrida eleitoral argentina, Milei chegou a dizer em entrevistas que não se reuniria com Lula como chefe de Estado argumentando que o presidente seria comunista e corrupto e mencionando o tempo em que o brasileiro esteve na prisão.

O PT declarou apoio público ao adversário de Milei, o então “superministro da Economia” Sergio Massa, candidato do peronismo. Lula, em março passado, mencionou nominalmente Milei ao falar sobre o risco da democracia no Brasil e em outros países.

O presidente brasileiro já realizou viagem à Argentina neste seu terceiro mandato, em janeiro de 2023. O país era então governado pelo antecessor de Milei, o peronista Alberto Fernández, um aliado de Lula no contexto regional.

Antes desta visita oficial, também Jair Bolsonaro havia ido à Argentina durante a gestão de Mauricio Macri, poucos meses antes de o então presidente perder nas urnas para Fernández. Macri foi figura central na eleição de Milei, e seu partido, o PRO, ou Proposta Republicana, é o maior aliado do A Liberdade Avança, a sigla governista, no Congresso argentino.

 

INTERESSE EMPRESARIAL DE ELON MUSK NO BRASIL

História de Agência Brasil – Notícias ao Minuto

O empresário têm ao menos dois negócios no país - níquel e satélites - e um interesse: o lítio

O empresário têm ao menos dois negócios no país – níquel e satélites – e um interesse: o lítio© Getty Images

Além de controlar a plataforma X, antigo Twitter, que vende anúncios para propaganda, o multibilionário Elon Musk controla outras empresas, desde fábricas de foguetes até de carros elétricos. No Brasil, o empresário, que mantém uma cruzada contra o governo e o Judiciário brasileiro, têm ao menos dois negócios no país – níquel e satélites – e um interesse: o lítio.

Com um patrimônio líquido no valor de R$ 960 bilhões, segundo a revista Forbes, Musk é considerado a segunda pessoa mais rica do planeta. Entre seus principais interesses está o da mineração que abastece suas indústrias com materiais necessários para produção.

A fabricante de veículos elétricos Tesla, controlada por Musk, fechou contrato “de longo prazo” com a mineradora brasileira Vale, anunciado em maio de 2022, para o fornecimento de níquel a partir das operações da Vale no Canadá. A companhia brasileira também extrai níquel no Pará.

Especialistas ouvidos pela Agência Brasil acreditam que existe interesse de Musk pelo lítio brasileiro. O insumo é chamado de “ouro branco” ou “petróleo do século XXI” e é um dos minerais considerados “críticos” de importância central para transição energética e para as baterias dos carros elétricos. A estimativa é que a procura pelo minério deve se multiplicar nos próximos anos.

O Brasil tem importantes reservas, apesar de não ser local das principais resrvas do planeta. Estima-se que 53% do lítio na América Latina esteja concentrado em países como Chile, Bolívia e Argentina. De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos, o Brasil tem a 15ª maior reserva de lítio, com 800 mil toneladas do minério estimadas. 

Já o Ministério de Minas e Energia sustenta que o Brasil é dono da 7ª maior reserva de lítio do mundo, com 1,23 milhão de toneladas, sendo o 5ª maior produtor mundial. O MME justifica que a diferença se deve ao fato de considera “a parte economicamente lavrável dos recursos medidos”.

“Ao contrário da maioria dos países, o lítio encontrado em Minas Gerais é de alta pureza, facilitando seu uso na fabricação de baterias mais potentes.” 

No Brasil, as principais reservas se concentram na região do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. 

Com esse potencial, as notícias de que a empresa canadense que atua no Brasil, a Sigma Lithium, está em processo de venda para a chinesa BYD, umas das principais concorrentes da Tesla do Musk, está preocupando o multibilionário, segundo avalia Hugo Albuquerque, jurista e editor da Autonomia Literária, editora que publica textos ligados aos movimentos sociais.  

“A BYD está dominando todas as cadeias da produção mais centrais e avança na sua posição global. Antes, lembremos, Musk admitiu ter apoiado o golpe na Bolívia justamente por causa do lítio”, comentou o especialista.

Em julho 2020, em um debate no X sobre a acusação de que os Estados Unidos estariam por trás da destituição do presidente boliviano Evo Morales, ocorrida em 2019, Musk afirmou: “vamos dar golpe em quem quisermos! Lide com isso”. A BYD, inclusive, anunciou que vai operar fábricas de carros elétricos na Bahia. 

O fundador do Observatório da Mineração, o jornalista Maurício Angelo, que investiga a atuação das mineradoras no país desde 2015, avalia que a aquisição da Sigma pelos chineses é um problema para Musk.

“A mineração é um setor restrito, as jazidas são restritas, estão localizadas em países e regiões específicas. Então você não pode escolher onde vai operar, extrair e negociar”, explicou Angelo, acrescentando que “se a BYD adquire a Sigma, para o Musk é um problema, porque você está fortalecendo um concorrente direto no Brasil, no país estratégico como é o Brasil”.

O professor de relações internacionais da Universidade Federal do ABC, Gilberto Maringoni, alerta ainda que existe a preocupação das empresas interessadas no lítio, e dos países onde elas estão sediadas, de que as nações que detêm essas reservas não formem um cartel como a Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep).

Maringoni lembrou que o presidente da Bolívia, Luis Arce, que governa o país que tem uma das maiores reservas de lítio do mundo, manifestou interesse em criar uma Opep do lítio com os demais países latino-americanos donos de grandes reservas.

“[A ideia de Arce] é a formação de um cartel internacional dos produtores de lítio, não só para discutir preço, mas como vai ser feita a exploração das reservas. Porque as empresas chegam com uma proposta extrativista, você cava o buraco e leva o material embora, uma coisa semicolonial. E o que o Arce quer é criar uma indústria do lítio aqui”, comentou Maringoni, que também coordena o Observatório de Política Externa do Brasil (Opeb). 

Em julho de 2022, o governo de Jair Bolsonaro publicou o Decreto 11.120, liberando a exploração de lítio no Brasil ao determinar que a exportação e importação do mineral “não são sujeitas a critérios, restrições, limites ou condicionantes de qualquer natureza, exceto aqueles previstos em lei ou em atos editados pela Câmara de Comércio Exterior – Camex”. 

Outro interesse do empresário no Brasil é em relação a sua empresa aeroespacial SpaceX. Em janeiro de 2022, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou o uso de satélites Starlinks, da SpaceX, no país. 

O professor da federal do ABC, Gilberto Maringoni, destacou que o interesse de Musk com o Starlink é imenso, porque todo o fluxo de informações que circula na Amazônia está sob controle do grupo estrangeiro controlado pelo empresário.

“Todo o fluxo de informações, seja das Forças Armadas, seja da área de saúde pública, seja das delegacias de polícia, de escolas, enfim, toda a conexão é feita através do Musk. Ele detém, então, o poder de apagar a Amazônia e provocar um colapso. Além disso, ele tem contratos também com as Forças Armadas e com algumas áreas da justiça. É muito mais do que a exploração do lítio”, explicou.

Diante dos ataques de Musk ao Judiciário brasileiro, o Ministério Público do Tribunal de Contas da União (MP-TCU) pediu que o Tribunal exija informações do governo federal de quais contratos mantém com a Starlink, incluindo as Forças Armadas.

“Caso haja confirmação da existência desses contratos, deve o TCU determinar a sua imediata extinção, por conta da violação à soberania nacional defendida pelo Sr. Elon Musk”, afirmou o Subprocurador-Geral Lucas Rocha Furtado. A petição assinada no último dia 10 de abril está sob a relatoria do ministro do TCU, Aroldo Cedraz.

Quatro meses após a Starlink receber autorização da Anatel, Musk visitou o Brasil e foi recebido pessoalmente pelo presidente Jair Bolsonaro, além de ter sido condecorado com a medalha da Ordem do Mérito da Defesa pelo Ministério da Defesa. A premiação é dada a personalidades que prestam “relevantes serviços” às Forças Armadas.

A Starlink tem, desde então, avançado no mercado brasileiro, em especial, nos locais de difícil acesso da região amazônica. Em fevereiro de 2023, a Anatel prorrogou os direitos de uso da companhia estadunidense por entender que ela contribui “com o progresso de nossas telecomunicações”. 

Para o analista Hugo Albuquerque, há interesse do empresário na desestabilização do governo brasileiro para facilitar seus negócios no Brasil, já que ele tinha um canal mais direto de negociação com o governo anterior.  

“Ele quer expandir a rede de internet possibilitada pelos satélites da Starlink para prospectar a Amazônia ou vencer disputas no Ministério da Educação. Além disso, ele entende que para conseguir tudo isso, ele precisa trocar o governo aqui”, completou.

Em outubro de 2023, o Ministério da Educação (MEC) informou que alteraria as regras para conectividade das escolas, o que pode, em tese, prejudicar a empresa de Musk.

Os satélites da Starlink ainda têm sido usados por garimpeiros ilegais para se comunicar nas regiões isoladas da Amazônia, segundo informou o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). “O Ibama relata que tem sido comum encontrar antenas da Starlink em garimpos”, informou, em nota.

Antes da operação da companhia, esses garimpeiros tinham dificuldade de se comunicar, de acordo com jornalista do Observatório da Mineração, Maurício Ângelo. “Os garimpeiros ilegais que atuam na Amazônia conseguiram a solução para o problema de conectividade que sempre tiveram via Starlink de 2022 para cá”, comentou.

 

GOVERNADOR DE SÃO PAULO DIZ QUE NÃO VAI PERMITIR INVASÕES DE TERRA EM SÃO PAULO PELO MST

 

História de Julia Camim – Jornal Estadão

O governador de São PauloTarcísio de Freitas (Republicanos), disse que as “invasões de terra” no Estado não serão permitidas. A afirmação se deu após o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realizar ações, já desmobilizadas, nos municípios paulistas de Campinas e Agudos nesta segunda-feira, 15. À CNN, o governador diz que as respostas contra o movimento têm sido “rápidas”.

Em Campinas, 200 famílias invadiram uma área de 200 hectares que, segundo o movimento, está “improdutiva, tomada por pastagem degradada e há anos não cumpre sua função social”. Sob argumento de que as terras “servem apenas à especulação imobiliária”, o movimento justificou a invasão que “visa iniciar o reflorestamento da área e o plantio de alimentos saudáveis”.

Nas redes sociais, o movimento compartilhou a ação da Guarda Civil de Campinas e disse que o órgão “ignora diálogo do MST com a Secretaria Municipal de Habitação”. “Lutar não é crime e estamos na área reivindicando que a terra seja destinada à produção de alimentos”, alega o MST.

O prefeito do município, Dário Saadi (Republicanos), disse em publicação no X (antigo Twitter), que “a lei será aplicada” e que a invasão não será aceita. Criticando o slogan do movimento, “Ocupar para o Brasil alimentar”, Saadi escreveu que “quem alimenta o País não é o MST, é o setor agrícola que tem a agricultura mais desenvolvida do mundo”.

Já em Agudos, o MST afirma, em nota, que a invasão é fruto da Jornada Nacional em Defesa da Reforma Agrária que “reivindica que as terras, que são públicas, sejam destinadas para as famílias acampadas há anos na região e que nelas possam produzir comida para alimentar a população”.

Nas redes sociais, o movimento compartilhou imagens de um helicóptero sobrevoando o acampamento e disse que ação tem a “clara intenção de intimidação às famílias Sem Terra”. Procurada pelo Estadão, a prefeitura de Agudos não comentou sobre a desmobilização.

As ações do “Abril Vermelho”, ato em repúdio ao massacre de Eldorado dos Carajás, no Pará, em 1996, quando 21 trabalhadores rurais ligados ao MST foram assassinados pela Polícia Militar, ocorrem às vésperas do lançamento do Programa Terra para Gente, do governo federal, que busca acelerar o assentamento de famílias no País.

O movimento disse que, ao todo, 21 áreas em dez Estados foram invadidas. Há registros de invasões em Sergipe, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Bahia, Pará, Goiás, Ceará, Rio de Janeiro e no Distrito Federal, além das que ocorreram em São Paulo. Entre os espaços invadidos, estão uma área de pesquisa da Embrapa Semiárido, em Petrolina (PE), e uma segunda área da Codevasf, utilizada pela Embrapa no mesmo município.

Ocupação do MST em Campinas. Foto: Filipe Augusto Peres/MST

Ocupação do MST em Campinas. Foto: Filipe Augusto Peres/MST© Fornecido por Estadão

CONTROVERSIAS DO ACORDO MERCOSUL E UNIÃO EUROPEIA

 

O texto abaixo foi publicado pelo Projeto Comprova. Saiba mais sobre a coalizão. – Jornal Estadão

Conteúdo investigadoPost apresenta imagem do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com informações sobre a negociação entre o Mercosul e a União Europeia, e outra com foto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva acompanhada de notícia sobre um acordo entre Brasil e França. A legenda traz as frases “De fato Lula está desfazendo tudo que @jairbolsonaro fez, inclusive o acordo Mercosul-União Européia. Lula está trocando R$ 58 bilhões/ano por R$ 1,35 bilhão/ano. Seria mais lucrativo para o Brasil trocar espelhos por ouro com seus colonizadores”.

Onde foi publicado: Twitter e Facebook.

Conclusão do Comprova: Em posts nas redes sociais, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL) mistura assuntos diferentes e tira reportagens de contexto para alegar falsamente que o presidente Lula trocou o acordo entre o Mercosul e a União Europeia, ainda não concluído, por uma cooperação com a França. O parlamentar afirma, ainda, que o pai dele, o ex-presidente Jair Bolsonaro, firmou o acordo que estaria sendo desfeito pela atual gestão.

As negociações com o bloco europeu têm sido intermediadas por dois ministérios do governo atual, e não foram anuladas pela cooperação com a França. Foto: Reprodução/Twitter

As negociações com o bloco europeu têm sido intermediadas por dois ministérios do governo atual, e não foram anuladas pela cooperação com a França. Foto: Reprodução/Twitter© Fornecido por Estadão

Para sustentar a alegação, o político usa captura de tela de uma notícia publicada em fevereiro deste ano no site do governo federal com um estudo publicado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). A pesquisa concluiu que, caso o acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia seja concluído, o Brasil seria beneficiado, entre 2024 e 2040, com um crescimento de 0,46% no Produto Interno Bruto (PIB). O texto afirma que as exportações aumentariam continuamente no período até alcançarem um ganho acumulado, e não anual, como afirma o post, de US$ 11,6 bilhões, aproximadamente R$ 58 bilhões.

Eduardo Bolsonaro omite trecho da reportagem que explica que as negociações entre os dois blocos se arrastam há 25 anos, sugerindo que o pai foi responsável por finalizar a negociação, o que o Comprova já demonstrou ser enganoso. Em 2019, quando Jair Bolsonaro era o presidente, o tratado foi anunciado durante a cúpula do G20, em Bruxelas, na Bélgica, mas não está em execução por entraves relacionados a políticas ambientais. Além disso, os países membros do bloco europeu precisam ratificar o acordo internamente para que os termos comecem a valer na prática, e a França tem sido uma das nações opositoras ao modelo atual.

Também é falso que Lula tenha desfeito o acordo, como afirma o deputado. Ao Comprova, o governo brasileiro informou que os ministérios das Relações Exteriores e do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços “trabalham intensamente pela conclusão da negociação”. No início deste mês, o presidente afirmou que o Mercosul não voltou atrás em relação ao assunto e destacou que o Brasil “está pronto” para assinar os documentos. Em janeiro, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) se reuniu com um representante da União Europeia para retomar as conversas.

Ao Comprova, a Comissão Europeia também desmentiu que as negociações tenham sido desfeitas. “As equipes continuam em contato a nível técnico para avançar em questões pendentes. O foco da União Europeia é garantir que o acordo cumpra os objetivos de sustentabilidade do bloco, respeitando simultaneamente as sensibilidades no setor agrícola”, declarou o porta-voz Olof Gill.

O tratado firmado em março deste ano entre a França e o Brasil, citado na segunda reportagem reproduzida por Eduardo Bolsonaro, faz parte do Plano de Ação para a Amazônia, um programa de investimentos em bioeconomia e proteção da floresta, enquanto o acordo de livre-comércio envolve trocas comerciais, importação, exportação e tarifas aduaneiras. “Uma ação não anula outra. São coisas completamente diferentes”, afirmou o governo federal.

Procurado, o deputado federal não respondeu à tentativa de contato do Comprova.

Falso, para o Comprova, é o conteúdo inventado ou que tenha sofrido edições para mudar o seu significado original e divulgado de modo deliberado para espalhar uma falsidade.

Alcance da publicação: O Comprova investiga os conteúdos suspeitos com maior alcance nas redes sociais. Até a publicação deste texto, o post somava 65 mil visualizações e mais de seis mil interações no Twitter. No Facebook, o post recebeu mais de quatro mil curtidas.

Fontes que consultamos: Iniciamos a verificação buscando as notícias publicadas pelo deputado a partir das manchetes. Depois, entramos em contato com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e a Comissão Europeia para esclarecer os fatos.

Por que investigamos: O Comprova monitora conteúdos suspeitos publicados em redes sociais e aplicativos de mensagem sobre políticas públicas, saúde, mudanças climáticas e eleições no âmbito federal e abre investigações para aquelas publicações que obtiveram maior alcance e engajamento. Você também pode sugerir verificações pelo WhatsApp +55 11 97045-4984.

Outras checagens sobre o tema: O Comprova já desmentiu outras publicações envolvendo o acordo Mercosul-União Europeia. Em um deles, um post usou uma notícia de 2019 para parabenizar Bolsonaro pelo tratado, mesmo com as negociações paradas naquele momento. Outros posts sobre acordos internacionais também já foram checados pela iniciativa, que demonstrou, por exemplo, que o governo Lula assinou uma cooperação técnica com a Autoridade Palestina, não com o Hamas.

A SUBIDA E A DESCIDA DA SERRADAS ARARAS NA RODOVIA PRESIDENTE DUTRA NO RJ SERÃO MODIFICADAS E AMPLIADAS

 

Obras no 16km no Rio de Janeiro trazem mais segurança aos clientes e fluidez ao trânsito, reduzindo em até 50% o tempo de percurso no trecho

Serra das Araras: novo traçado vai elevar o patamar de excelência da rodovia, melhorando a condição de conforto, fluidez e segurança viária (Créditos: Divulgação/Grupo CCR)

São Paulo, 15 de abril de 2024 – O Grupo CCR, a maior empresa de infraestrutura de mobilidade do Brasil, deu início às obras de implantação do novo traçado da Serra das Araras, na Via Dutra (BR-116), no Rio de Janeiro, um dos projetos rodoviários mais aguardados do País. O conjunto de intervenções soma o investimento de R$ 1,5 bilhão e vai gerar mais de cinco mil empregos diretos e indiretos a fim de trazer mais segurança viária, fluidez e conforto aos clientes que trafegam no trecho.

As obras serão executadas pela concessionária CCR RioSP e vão readequar o atual traçado da pista de subida (sentido São Paulo), transformando-a na nova pista de descida (sentido Rio de Janeiro). Em paralelo, uma nova pista de subida será construída. As novas vias da Serra das Araras contarão com quatro faixas por sentido, além do acostamento e uma faixa de segurança, garantindo mais segurança viária e conforto aos clientes e trazendo mais fluidez ao trânsito.

O trecho da Serra das Araras, projetado na década de 1940, enfrenta o desafio de se adaptar ao grande volume de tráfego que circula diariamente por ali. Hoje, cerca de 390 mil veículos circulam pelos dois sentidos mensalmente, dos quais 36% deles veículos de carga. Juntos, eles transportam mais da metade do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, o que dá uma dimensão da importância logística das Serra das Araras para o transporte de cargas no País.

“Ao executar essas intervenções, atendemos a um pedido antigo de quem transita pela Via Dutra. O novo traçado vai elevar o patamar de excelência da rodovia para uma outra categoria”, afirma Eduardo Camargo, presidente da CCR Rodovias. “Na prática, estamos melhorando a condição de conforto, fluidez e segurança viária, o que irá contribuir para intensificar o fluxo de veículos entre as duas maiores capitais do País”, completa o executivo.

Os ganhos apontados pelo presidente da CCR Rodovias se explicam pelo aumento no número de pistas. Hoje, são duas faixas para descer a Serra das Araras e outras duas faixas para subir. Depois de concluída, serão oitos faixas – quatro para cada sentido –, além dos acostamentos, um em cada sentido. Isso permitirá aumentar a velocidade de circulação de 40km/h para 80km/h, tanto na descida como na subida da Serra. Isso permitirá reduzir em 25% o tempo de percurso na pista de subida, sentido São Paulo, e em 50% na pista de descida, sentido capital fluminense.

Execução das obras

O investimento de R$ 1,5 bilhão contempla a implantação de 24 viadutos, duas rampas de escape na pista de descida, melhoria em 14 pontos de acesso e a implantação de uma via marginal na pista sul, sentido São Paulo. As obras compreendem um trecho de oito quilômetros por sentido, totalizando 16 quilômetros de extensão, entre o km 225 e o km 233. Neles, serão construídas 93 contenções, oito pontos de ônibus e três passarelas.

As obras devem durar 52 meses e contarão com mais de 30 canteiros simultâneos, o que vai gerar 5 mil empregos diretos e indiretos. A maior parte da mão de obra será absorvida dos municípios de Piraí (RJ) e Paracambi (RJ). A previsão da concessionária é de entregar a nova pista de subida em 2028. Já a pista de descida deverá ser concluída em 2029.

Para implantar a nova estrutura, será necessário o uso de explosivos para detonação de rochas. A intervenção deve durar 29 meses, impactando o tráfego na região, com interdições programadas – em dias e horários específicos – da pista sul, sentido capital paulista. Ao todo, serão 2,5 milhões de metros cúbicos de escavações. Para lidar com uma obra desta magnitude, a CCR vai construir uma Central de Britagem e fará o reaproveitamento dos resíduos gerados na construção.

Rodovia mais sustentável

As obras de ampliação da Serra das Araras incorporam aspectos de sustentabilidade para minimizar o impacto do projeto ao meio ambiente e a sua pegada de carbono. Uma das principais iniciativas nesta frente é o uso de cerca de 13 toneladas de material asfáltico reciclado (RAP) para a pavimentação da rodovia, reduzindo a quantidade de insumos de origem fóssil na composição do asfalto.

O material rochoso oriundo das detonações também é reutilizado pelo projeto. Esse insumo será beneficiado em uma central de britagem, sendo totalmente reaproveitado em camadas de aterro e pavimentos. Dos 2,5 milhões de metros cúbicos (m³) de material de corte gerado nas escavações, 700 mil m³ são do tipo rochoso. Outros 1,8 milhão de m³ consistem em solo e material terroso menos denso, que também serão reaproveitados pela Companhia e destinados em aterros da obra em sua maior parte, ajudando a estabilizar e nivelar trechos de terrenos acidentados da rodovia que serão pavimentados.

Outra iniciativa é a diminuição da supressão de vegetação no local e a proteção de talvegues e cursos d’água com a construção de viadutos. Ao todo, o projeto contempla a construção de 24 viadutos, solução de engenharia que, além de reduzir a remoção de árvores, possibilita a manutenção da conectividade de habitats naturais, facilitando o fluxo de animais para alimentação, reprodução e migração por toda a floresta.

O novo traçado da Serra das Araras irá beneficiar cerca de 20 milhões de pessoas, das regiões da baixada e sul fluminense e região metropolitana do Rio de Janeiro, entre municípios cortados pela rodovia ou sob influência dela. Entre as cidades beneficiadas estão Itatiaia, Seropédica, Queimados, Nova Iguaçu, Mesquita, Belford Roxo, Duque de Caxias, São João do Meriti, Itaguaí e Rio de Janeiro.

Segurança viária

A segurança dos motoristas e pedestres também foi pensada pelo Grupo CCR. O projeto prevê a construção de duas rampas de escapes na pista de descida. As rampas são prolongamentos da rodovia projetados para reduzir, por meio de resistência ao rolamento (areia, cascalho e pedregulhos) e desaceleração gravitacional, a velocidade de veículos em descidas acentuadas. A região ganhará ainda três novas passarelas e uma via marginal próximo à Vila Cruzeiro.

Já sob o aspecto tecnológico, o trecho será 100% iluminado e monitorado por câmeras. Entre elas, as novas câmeras de detecção automática de incidentes, as Dais. Outra inovação é a conectividade, a partir da tecnologia de rede móvel 4G, para que os clientes da CCR RioSP possam acessar o APP CCR Rodovias e acionar os serviços da concessionária sem consumir do pacote de dados.

Benefícios para os municípios e comerciantes

Além de proporcionar mais segurança e agilidade aos usuários, seja no transporte de cargas ou de pessoas, o investimento da concessionária trará benefícios para os municípios lindeiros. A previsão é de que a obra gere cerca de cinco mil empregos diretos e indiretos durante a sua execução.

A maior parte dessa mão de obra será contratada localmente pela concessionária. Para isso, estão realizados encontros com as prefeituras para que elas apoiem na capacitação desses profissionais. As contratações serão feitas via Sine (Sistema Nacional de Empregos) dos municípios lindeiros, fomentando a economia local.

Além dos empregos, o empreendimento vai ampliar a arrecadação dos municípios. São previstos R$ 46 milhões em impostos, entre ISS, PIS e Cofins, durante os quatro anos de obra. A concessionária irá facilitar a atuação dos comerciantes que atuam na Serra das Araras, principalmente os que vendem frutas no local. Será montado um espaço especialmente dedicado a concentrar todos os comerciantes da região.

A COMUNICAÇÃO INTERNA ESTÁ LIGADA AO ENVOLVIMENTO DAS LIDERANÇAS NO PROCESSO

 

Hugo Godinho – CEO da Dialog, HR Tech líder em Comunicação Interna e engajamento no Brasil.

A eficiência da Comunicação Interna em uma organização está intrinsecamente ligada ao envolvimento ativo das lideranças no processo. Sendo uma ferramenta essencial para promover a transparência, alinhar objetivos, repassar valores e fortalecer o senso de pertencimento dos colaboradores, a Comunicação Interna só consegue atingir seu verdadeiro potencial quando conta com o apoio de lideranças atentas e dispostas a se envolver no fluxo da mensagem. 

Isso significa que os líderes devem atuar não apenas como transmissores da informação, mas também como catalisadores do diálogo, ouvindo as contribuições dos colaboradores, transmitindo segurança e agindo como um importante elo entre a equipe e o restante da organização. Quando os líderes se tornam agentes comunicadores, é possível aumentar a credibilidade das mensagens e valorizar, na cultura organizacional, a transparência e a colaboração.

Um líder comunicador não é apenas alguém que sabe se comunicar. Ele é, também, um exemplo a ser seguido pelo restante do time. Além de inspirar comportamentos, posturas e boas práticas, essa liderança é capaz de fortalecer a cultura da empresa e impulsionar a performance individual, influenciando os colaboradores no que diz respeito ao engajamento no ambiente de trabalho.

Quando participa ativamente da construção da Comunicação Interna, essa liderança auxilia a área a desenvolver os projetos necessários e se mostra presente no dia a dia dos liderados. Isso cria um ambiente favorável e propício em termos de desempenho e inovação. Afinal, quando as pessoas se sentem acolhidas, ouvidas e valorizadas no trabalho, elas se sentem mais engajadas e motivadas em suas funções – o que, é claro, contribui muito para a retenção de talentos.

Recentemente, a Aberje e a Ação Integrada divulgaram um relatório que aponta o seguinte: para 64% dos profissionais de Comunicação Interna, engajar lideranças como comunicadores é o principal desafio em 2024. Já é o oitavo ano consecutivo que esse objetivo lidera o ranking. Esse número mostra a urgência de identificar meios para investir no desenvolvimento desses profissionais.

Formar um líder comunicador nunca é fácil, principalmente porque precisamos entender e reconhecer as particularidades e os contextos de cada um. No entanto, se eu pudesse dar três dicas iniciais, diria para a área de Comunicação Interna começar essa jornada de desenvolvimento a partir destes passos:

1. Mostre o potencial estratégico da Comunicação Interna:

Entender que a Comunicação Interna, quando estratégica e bem feita, pode ajudar as empresas a conquistar melhores resultados é a etapa número um dessa mudança de mentalidade e comportamento. Quando um líder compreende que se comunicar bem com a sua equipe é fundamental para que o time performe melhor, o desenvolvimento dessa habilidade comunicacional recebe o estímulo necessário. Além disso, empresas que contam com uma ferramenta de Comunicação Interna eficiente, como a Dialog, têm mais facilidade e recursos para mostrar o potencial estratégico da área.

2. Organize treinamentos e workshops

A comunicação é uma habilidade que pode ser desenvolvida e aprimorada. Por isso, se a sua empresa enfrenta o desafio de engajar as lideranças nesse processo, realize treinamentos específicos sobre o tema para apoiar esse grupo no decorrer do caminho. Ter acesso ao porquê das coisas e ao como fazer é um grande diferencial nesse processo de formação.

3. Ofereça meios para o líder atuar como um comunicador

Seja em empresas que atuam de forma presencial ou naquelas que são estruturadas no modelo remoto, o contato da liderança com o time deve fazer parte da rotina. Nesse sentido, para garantir uma experiência digital contínua e alinhada, contar com um canal de comunicação que traga protagonismo ao líder contribui muito para o despertar de sua voz ativa. Uma plataforma de Comunicação Interna inteligente, como a Dialog, traz insights acionáveis para enriquecer a conexão entre a liderança e o liderado.

É claro que essa transformação de um líder para um agente comunicador não acontece de uma hora para outra. Esse é um processo que precisa ser muito bem estruturado e contar com o apoio de diferentes áreas, como a de Comunicação Interna e a de Recursos Humanos. Porém, apesar de trabalhosa, essa jornada de desenvolvimento é benéfica e necessária para o sucesso do negócio.

A Startup Valeon reinventa o seu negócio

Enquanto a luta por preservar vidas continua à toda, empreendedores e gestores de diferentes áreas buscam formas de reinventar seus negócios para mitigar o impacto econômico da pandemia.

São momentos como este, que nos forçam a parar e repensar os negócios, são oportunidades para revermos o foco das nossas atividades.

Os negócios certamente devem estar atentos ao comportamento das pessoas. São esses comportamentos que ditam novas tendências de consumo e, por consequência, apontam caminhos para que as empresas possam se adaptar. Algumas tendências que já vinham impactando os negócios foram aceleradas, como a presença da tecnologia como forma de vender e se relacionar com clientes, a busca do cliente por comodidade, personalização e canais diferenciados para acessar os produtos e serviços.

Com a queda na movimentação de consumidores e a ascensão do comércio pela internet, a solução para retomar as vendas nos comércios passa pelo digital.

Para ajudar as vendas nos comércios a migrar a operação mais rapidamente para o digital, lançamos a Plataforma Comercial Valeon. Ela é uma plataforma de vendas para centros comerciais que permite conectar diretamente lojistas a consumidores por meio de um marketplace exclusivo para o seu comércio.

Por um valor bastante acessível, é possível ter esse canal de vendas on-line com até mais de 300 lojas virtuais, em que cada uma poderá adicionar quantas ofertas e produtos quiser.

Nossa Plataforma Comercial é dividida basicamente em página principal, páginas cidade e página empresas além de outras informações importantes como: notícias, ofertas, propagandas de supermercados e veículos e conexão com os sites das empresas, um mix de informações bem completo para a nossa região do Vale do Aço.

Destacamos também, que o nosso site: https://valedoacoonline.com.br/ já foi visto até o momento por mais de 250.000 pessoas e o outro site Valeon notícias: https://valeonnoticias.com.br/ também tem sido visto por mais de 5.800.000 de pessoas, valores significativos de audiência para uma iniciativa de apenas três anos. Todos esses sites contêm propagandas e divulgações preferenciais para a sua empresa.

Temos a plena certeza que o site da Startup Valeon, por ser inédito, traz vantagens econômicas para a sua empresa e pode contar com a Startup Valeon que tem uma grande penetração no mercado consumidor da região capaz de alavancar as suas vendas.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

segunda-feira, 15 de abril de 2024

GOVERNO ATUAL DE LULA DEVE ENRIQUECER MAIS OS RICOS DO QUE AJUDAR OS POBRES

 

História de FERNANDO CANZIAN – Folha de S. Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Brasil não repetirá nos próximos anos a forte migração de membros da classe D/E para a C dos dois primeiros mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), entre 2003 e 2010. Naquele período, a expansão da classe média, ou C, foi a principal marca deixada pelo presidente.

Desta vez, será a classe A e em menor grau a B as maiores ganhadoras devido a uma conjuntura de taxas de juro elevadas, baixo dinamismo da economia e espaço limitado no orçamento público para aumentar transferências de renda aos mais pobres.

Segundo projeções da consultoria Tendências, a classe A terá o maior aumento da massa de renda real (acima da inflação) no período 2024-2028: 3,9% ao ano -algo que já ocorreu em 2023. Na outra ponta, a classe D/E evoluirá bem menos, 1,5%, em média.

A massa de renda é composta pela soma do rendimento habitual de todos os trabalhos, de transferências do Bolsa Família e benefícios sociais, da Previdência e de outras fontes de renda, como juros e dividendos.

Serão justamente os ganhos de capital dos mais ricos, empresários ou pessoas que têm dinheiro aplicado, que farão a diferença. Embora haja a expectativa de alguma queda da taxa básica de juro, a Selic, hoje em 10,75% ao ano, ela deve continuar relativamente alta.

O quadro piorou na semana passada, com a perspectiva de que os EUA, por causa de inflação elevada, mantenham seus juros altos por mais tempo -forçando emergentes como o Brasil a ter taxas maiores para atrair investidores que financiem seus déficits.

Hoje, é possível obter 6% ao ano acima da inflação com aplicações financeiras conservadoras no Brasil; e em 2023 as despesas com juros da dívida pública somaram R$ 718,3 bilhões. Como comparação, o Bolsa Família destinou R$ 170 bilhões a 21,1 milhões de domicílios.

No caso da classe D/E, a Tendências não espera, nos próximos anos, índices de correção generosos para o Bolsa Família ou o salário mínimo devido ao espaço fiscal limitado que o governo Lula 3 dispõe.

É o contrário do que ocorreu entre 2003 e 2010, quando o país se beneficiou de três fatores: reformas estruturais no governo FHC (1995-2002), um período de forte crescimento da economia global e o boom nos preços das commodities que o Brasil exporta.

A classe A, que é bastante heterogênea (pois reúne os chamados super-ricos e famílias com rendimentos mensais próximos a R$ 25 mil por mês, pelo critério da Tendências), é a menor no país. Soma apenas 4% dos domicílios -mas abocanha 37,2% da renda. No outro extremo, a classe D/E concentra quase a metade das famílias (49,4%) e se apropria de apenas 22,1% da renda.

Segundo Lucas Assis, analista de macroeconomia da Tendências, os fatores que contribuíram para a migração de milhões de pessoas da classe D/E para C nos anos 2000 levaram a um aumento da formalização do emprego e à aceleração da renda do trabalho -impulsionando a arrecadação federal e gerando um crescimento médio do PIB de 4% por alguns anos.

“Naquele período, o governo tinha espaço no Orçamento para reajustar o Bolsa Família e dar aumentos reais mais fortes para o salário mínimo, o que beneficiou a classe D/E. Desta vez, isso não parece possível. A economia e a renda devem crescer, mas mais lentamente”, afirma.

Neste contexto, segundo Assis, as classe B e C, mais dependentes da renda do trabalho, também terão crescimento da massa de renda abaixo da A.

“Num cenário de crise fiscal, a expectativa é de manutenção do número de beneficiários de programas sociais. Assim, o trabalho passa a ser o principal responsável pelo rendimento. Isso vai, de certa forma, limitar a ascensão das famílias mais pobres para a classe média”, afirma.

Segundo Maurício de Almeida Prado, diretor-executivo da consultoria Plano CDE, de qualquer forma as classes mais baixas foram beneficiadas no início do governo Lula 3 pelo aumento da cobertura do Bolsa Família.

Entre dezembro de 2019 (antes da pandemia) e dezembro de 2023, o total de famílias beneficiárias saltou de 13,2 milhões para 21,1 milhões (+60%). Já o pagamento mensal subiu de R$ 2,1 bilhões para R$ 14,2 bilhões, respectivamente.

“Considerávamos que o Bolsa Família antes atendia toda a classe D/E, ou cerca de 50 milhões de pessoas [nos domicílios cadastrados]. Agora pega parte da classe C, ou aproximadamente mais 30 milhões. A conclusão é que a chamada classe C2, mais vulnerável, entrou para a rede de proteção”, afirma.

A questão, pondera Prado, é que embora a vida dessas pessoas tenha melhorado com a expansão do Bolsa Família, a evolução parou. “O sujeito da classe C não voltou para trás, mas não teve um próximo passo. Para os mais velhos, a vida melhorou depois que saíram da D/E lá atrás. Mas, entre os jovens, há um sentimento de estagnação”, afirma.

Para Sérgio Vale, economista-chefe da MB Associados, o problema agora é que o país não tem conseguido alavancar a renda de forma orgânica. “Há muita dependência do Estado, e ele não vai ter espaço no Orçamento para fazer a renda crescer. A população mais pobre, infelizmente, vai continuar sofrendo.”

Vale menciona, no entanto, que áreas mais dinâmicas e produtivas da economia, como o agronegócio, acabam “espalhando” seus ganhos para o entorno de algumas cidades e regiões, como no Centro-Oeste, beneficiando também os mais pobres.

“Isso mostra que o caminho não é o gasto do setor público, hoje em forte restrição fiscal. Para melhorar a distribuição da renda, é preciso estabilidade econômica que permita ao setor privado crescer mais”, afirma.

ISRAEL EM ALERTA APÓS ATAQUES IRANIANOS

 

História de Raffi Berg* – Da BBC News – BBC News Brasil

Irã lançou centenas de drones aéreos e mísseis contra Israel neste fim de semana, em um ataque de represália que era amplamente esperado.

Foi a primeira vez que o Irã realizou ataques diretos contra o território de Israel.

Os dois inimigos estão envolvidos há anos numa guerra paralela (shadow war). O Irã vinha usando as chamadas forças “por procuração” (proxy) — ou seja, usando terceiros na disputa, evitando assumir um confronto direto.

Os militares israelenses disseram que Israel e outros países interceptaram mais de 300 mísseis de cruzeiro e drones, a maioria fora do espaço aéreo israelense.

Israel disse que muito pouco dano foi causado, mas disse que as pessoas devem permanecer em alerta.

Ao expressar forte condenação pelo ataque, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que “ajudamos Israel a derrubar quase todos” os mísseis e drones.

“O Irã e os seus representantes que operam a partir do Iêmen, Síria e Iraque lançaram um ataque aéreo sem precedentes contra instalações militares em Israel”, disse Biden.

O Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC) do Irã disse que o ataque visava “alvos específicos”.

O Irã havia prometido retaliar um ataque ao seu consulado na Síria, no primeiro dia de abril, que matou sete oficiais do IRGC, incluindo um general. O Irã acusou Israel de realizar esse ataque, mas Israel não o confirmou, nem negou.

Sistema antimíssil de Israel operando na cidade de Ashkelon

Sistema antimíssil de Israel operando na cidade de Ashkelon© Reuters

Após o ataque, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que “juntos venceremos”, mas não está claro qual será a resposta de Israel.

O presidente Biden disse ter reafirmado “o firme compromisso da América com a segurança de Israel”.

O porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF), contra-almirante Daniel Hagari, disse que alguns mísseis iranianos atingiram o interior de Israel, causando pequenos danos a uma base militar, mas sem vítimas.

O serviço de ambulância de Israel disse que uma menina beduína de sete anos foi ferida por estilhaços de destroços na região sul de Arad.

Hagari disse que o ataque em larga escala foi uma “grande escalada” e disse que Israel e seus aliados operaram com força total para defender Israel.

Em um comunicado separado, ele disse que o Irã disparou mais de 300 projéteis contra Israel durante a noite, 99% dos quais foram abatidos. Ele acrescentou que alguns dos lançamentos chegaram do Iraque e do Iêmen.

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse que “muito poucos danos foram causados”, mas alertou que “a campanha ainda não terminou” e disse que Israel deve “permanecer alerta”.

Manifestantes iranianos em Teerã reagem após o ataque iraniano a Israel

Manifestantes iranianos em Teerã reagem após o ataque iraniano a Israel© Reuters

Duas autoridades dos Estados Unidos disseram à CBS, emissora norte-americana parceira da BBC, que as forças americanas derrubaram vários drones, mas não especificaram onde ou como foram interceptados.

O Ministério da Defesa do Reino Unido disse que os jatos de sua força aérea (RAF, na sigla em inglês) foram usados no Iraque e na Síria para interceptar “quaisquer ataques aéreos dentro do alcance das nossas missões existentes”

Sirenes soaram em Israel e fortes explosões foram ouvidas em Jerusalém, com sistemas de defesa aérea derrubando objetos sobre a cidade.

O IRGC do Irã disse ter lançado o ataque “em retaliação contra os repetidos crimes do regime sionista [Israel], incluindo o ataque ao consulado da embaixada iraniana em Damasco”.

O presidente Biden encerrou mais cedo que o previsto uma viagem a Delaware para retornar à Casa Branca enquanto as tensões aumentavam no sábado (13/4).

Depois de falar com Netanyahu, Biden disse que convocaria “meus colegas líderes do G7 para coordenar uma resposta diplomática unida ao ataque descarado do Irã”.

Duas autoridades dos Estados Unidos disseram à CBS, emissora norte-americana parceira da BBC, que as forças americanas derrubaram vários drones, mas não especificaram onde ou como foram interceptados.

O Ministério da Defesa do Reino Unido disse que os jatos de sua força aérea (RAF, na sigla em inglês) foram usados no Iraque e na Síria para interceptar “quaisquer ataques aéreos dentro do alcance das nossas missões existentes”.

Sirenes soaram em Israel e fortes explosões foram ouvidas em Jerusalém, com sistemas de defesa aérea derrubando objetos sobre a cidade.

O IRGC do Irã disse ter lançado o ataque “em retaliação contra os repetidos crimes do regime sionista [Israel], incluindo o ataque ao consulado da embaixada iraniana em Damasco”.

O presidente Biden encerrou mais cedo que o previsto uma viagem a Delaware para retornar à Casa Branca enquanto as tensões aumentavam no sábado (13/4).

Depois de falar com Netanyahu, Biden disse que convocaria “meus colegas líderes do G7 para coordenar uma resposta diplomática unida ao ataque descarado do Irã”.

*Com reportagem adicional de Laurence Peter, Emily Atkinson e Doug Faulkner.

GROCK A IA DO TWITER X ESTÁ EQUIPADA COM HABILIDADE DE INTERPRETAR IMAGENS CHAMADA DE VISÃO COMPUTACIONAL

 

História de PEDRO S. TEIXEIRA – Folha de S. Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Elon Musk anunciou na madrugada deste sábado (13) que Grok, a inteligência artificial de uma de suas empresas, foi equipada com a habilidade de interpretar imagens, a chamada visão computacional. O recurso está disponível em outras IAs generativa como a versão mais avançada do ChatGPT e o Gemini do Google.

A xAI divulgou na sexta-feira (12) detalhes sobre o recurso acrescentado ao Grok 1.5. A IA de Musk foi lançada em novembro e está disponível para testadores e assinantes da versão Premium+ da rede social X.

De acordo com o artigo, Grok, além de descrever imagens, consegue, por exemplo, ler um diagrama representando um raciocínio e transformá-lo em um código de programação para executar as instruções.

Os testes divulgados pela empresa de Musk destacam a capacidade do chatbot de compreender problemas lógicos relacionados ao espaço, superior à dos concorrentes, de acordo com o artigo divulgado, embora também mostrem desvantagem em outros critérios.

“Avançar em uma compreensão multimodal e na geração de habilidades é um passo importante para construir uma inteligência artificial geral [estágio em que a IA se equipara às capacidades humanas]”, disse a empresa no artigo de divulgação.

Vídeo relacionado: Elon Musk vs Supremo Tribunal do Brasil: “Não é censura. As plataformas digitais devem ser responsabilizadas tal como os meios de comunicação social” (CNN Portugal)

Depois do sucesso do ChatGPT, Musk reuniu em junho uma equipe para desenvolver um modelo de IA concorrente. Em novembro, a xAI apresentou uma primeira versão de Grok, um ano após o lançamento do ChatGPT. O bilionário havia participado da fundação da OpenAI, mas saiu após divergências sobre a direção da startup.

Em sua versão 1.5, lançada no mês passado, o chatbot apresenta desempenho inferior a outros concorrentes em desafios linguísticos e de lógica.

O Grok foi desenvolvido para responder a questões mais espinhosas, das quais outras IAs costumam se esquivar para evitar transgressões éticas, de acordo com o site da xAI.

Um estudo da empresa especializada em segurança de IA Adversa, entretanto, considerou o Grok o chatbot mais perigoso do mercado, em uma comparação com ChatGPT, Gemini, Mistral, Claude e Llama da Meta –esse último considerado o mais seguro.

A IA de Musk, por exemplo, deu aos pesquisadores instruções para a fabricação de uma bomba, sem apresentar qualquer resistência. Com jogos de palavras simples, os testadores também conseguiram fazer Grok dar instruções de como realizar ligação direta em automóvel e usar truques psicológicos para seduzir crianças.

Para evitar comportamentos perigosos ou preconceituosos, modelos de linguagem contam com uma IA auxiliar responsável pela fazer a moderação do conteúdo. Esses sistemas, chamados de constituição, decidem se a resposta original pode causar danos e determinam se ela é adequada.

No caso de Grok, esse filtro é menos rigoroso por escolha da xAI.

Outra diferença do Grok é a capacidade de pesquisar em tempo real informações no Twitter, cujas publicações também foram usadas no treinamento do chatbot.

A xAI divulgou no mês passado o código fonte do Grok, no que foi visto pelo mercado de tecnologia como uma provação de Musk à OpenAI. A empresa por trás do ChatGPT não divulga detalhes de como desenvolve seus modelos de inteligência artificial, sob o argumento de que são medidas de segurança para evitar abusos com IA.

Procurada via assessoria de imprensa, a xAI não respondeu à reportagem. O cientista conselheiro de segurança da empresa, o professor de Berkeley Dan Hendrycks tampouco retornou o contato da Folha.

Grok recebeu seu nome em referência a um conceito apresentado no livro de ficção científica “Um estranho em uma terra estranha”, que significa um conhecimento profundo e intuitivo.

Da ficção científica, o chatbot também emula o tom sarcástico do livro “Guia do Mochileiro das Galáxias”. O usuário pode escolher conversar com uma versão mais neutra de Grok, se assim desejar.

ORAÇÃO PROFÉTICA DE UM PASTOR DOS EUA

  Brasil e Mundo ...